Filo Chordata 1

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Aula 08: Filo Chordata

Disciplina: Biologia Aquática


Professora: Mirela Assunção
Filo Chordata

Os cordados (Chordata, do latim chorda, corda)

Uma Corda dorsal, em outras palavras, é uma haste bastante rígida de cartilagem
que se estende ao longo interior do corpo.

Entre os sub-grupo de vertebrados cordados a corda dorsal se desenvolve na


Vértebra. Em espécies totalmente aquáticas isso ajuda o animal a nadar
flexionando a cauda.
Classificação do filo chordata:
O filo Chordata subdivide-se em dois grupos:

Protocordados: Subfilo urochordatos e cephalochordatos

•Urochordata, apresenta o notocórdio na cauda e somente na fase larval;

• Nos Cephalochordata, ela se estende por todo o corpo, persistindo até a fase
adulta. Ambos são considerados animais invertebrados.

Eucordados:
• Os Vertebrata caracterizam-se pela presença de vértebras e pelo
desenvolvimento do crânio.

A classificação destes dois subfilos está baseada na posição da notocorda no corpo


do animal.
Protocordados:

Pequenos animais marinhos que não possuem coluna vertebral e nem


caixa craniana, cuja única estrutura de sustentação é a notocorda, que podem
não existir em fase adulta.

Ex.:

Ascídia anfioxo
Protocordados:
Urochordata
(Tunicados)
Protocordados:
Urochordata
(Anfioxo)
(Cyclostomata) Peixe bruxa ou feiticera e lampréia:

Peixe bruxa Lampréia


lampréia
Filo chordata
Classe Chondricthyes
O nome Chondrychthyes (do grego chondros, cartilagem, e ichthyos, peixe) reflete a
característica distintiva mais marcante desses animais: o esqueleto formado por tecido
cartilaginoso, e não por tecido ósseo. São os tubarões, as quimeras e as raias.

A quimera (Chimaera monstruosa) é um peixe


primitivo parente das arraias e tubarões, pois faz
parte do mesmo grupo que eles - os seláquios
(peixes de esqueleto cartilaginoso).
Parece ser um peixe tranqüilo, porém, o raio da primeira nadadeira dorsal (ver no detalhe)
inocula um veneno poderoso no agressor.
A espécie vive em águas cuja profundidade atinge os 2.000 metros. Nas trevas abissais em
que habita alimenta-se principalmente de invertebrados, dentre eles: moluscos, vermes,
ouriços e estrelas-do-mar, os quais captura revolvendo o fundo arenoso do mar. Contudo,
esfaimada, não despreza peixes e bichos encontrados mortos.
Raias
Estrutura do tubarão
Dentição do tubarão
Nos tubarões, a boca é guarnecida por fileiras de dentes pontiagudos, de estrutura
semelhante à das esca­mas placóides. Os dentes implantam-se na derme, so­bre a estrutura
cartilaginosa do arco maxilar e da man­díbula, e são substituídos continuamente. Embora a
maioria dos condrictes seja carnívora, pelo menos uma espécie, popularmente conhecida
como tubarão-baleia, alimenta-se de plâncton.

A boca ocupa posição ventral; os olhos não são recobertos por pálpebras; há cinco (ou mais)
fendas branquiais. Podem ser encontrados alguns depósitos de sais de cálcio no esqueleto
cartilaginoso.
Sistema digestivo do tubarão
O intestino dos tubarões é curto, mas a área disponível para a absorção de nutrientes é
ampliada pela presença de uma prega helicoidal no seu interior, a válvula espiral.

Os condríctes não possuem estruturas de flutuação, como a bexiga natatória. Como são
mais densos que a água, nadam constantemente para não afundarem. O fígado é muito
rico em óleo, o que auxilia a manter a densidade corporal não muito superior à da água.
Reprodução dos peixes cartilaginosos
Os tubarões e raias têm os sexos
separados, gônadas tipicamente pares, em que os
ductos abrem na cloaca e a fecundação é interna. Os
clásperes, barbatanas ventrais modificadas, são
introduzidos na cloaca da fêmea e o esperma escorre
pelo canal formado pelas duas estruturas unidas.

Clásperes
O desenvolvimento é direto, não existindo nunca estados larvares. Os filhotes nascem com os
dentes funcionais e são capazes de caçar de imediato.

Podendo ser:
•ovíparos (ovos são libertados envoltos em cápsulas semi-rigídas);
• vivíparos (jovens desenvolvem-se dentro de uma estrutura semelhante a uma placenta, o
que lhes permite ser alimentados diretamente pelo corpo da mãe) ou
•ovovivíparos (retêm os ovos no interior da fêmea, nascendo filhotes completamente
formados, cauda primeiro), produzem ovos são muito ricos em vitelo.

Saco de ovos de um tubarão esqualus, popularmente conhecido como "Bolsa de Sereia“.


Reprodução dos tubarões
Alguns tubarões

Squalus- bagre
Tigre
Cabeça chata

Lixa
Rapousa Tubarão baleia

Porco

Martelo leopardo
Tubarões baleia
Classe Osteictheys (peixes ósseos)
Tipos de nadadeiras

As barbatanas ou nadadeiras são estruturas externas que


muitos animais aquáticos possuem para auxiliar na natação e
equilíbrio. O termo mais correto utilizado é nadadeira,
podendo um peixe por exemplo apresentar, um par de
nadadeiras peitorais, um par de nadadeiras pélvicas, uma
nadadeira anal, nadadeiras dorsais e a nadadeira caudal.

Os tipos de nadadeiras de diferentes formatos e tamanhos.


No caso da nadeira caudal, podem ser visto quatro tipos
bem definidos: Heterocerca, Protocerca, Dificerca e
Homocerca.

O tipo de cauda heretocerca vão ser encontradas nos


peixes cartilaginosos (Chondrichthyes). Já os outros dois
tipos poderão ser encontradas nos
peixes ósseos (Osteichthyes).
Respiração dos peixes ósseos

A boca desses peixes é anterior, e as câmaras branquiais são cobertas por


placas ósseas móveis, os opérculos.

Graças aos movimentos sincronizados de abertura e fechamento da boca e dos


opérculos, o peixe estabelece um contínuo fluxo de água, entrando pela boca e saindo
pela abertura lateral do opérculo. Isso garante a renovação da água em contato com as
estruturas respiratórias branquiais, com a chegada de oxigênio e a eliminação do gás
carbônico.
Tipos de escamas

A- Escamas placóides: ocorre nos peixes cartilaginosos e apresenta


estrutura similar à dos dentes; são placas pequenas em geral rômbicas;

B- Escamas ganóides: são maiores; tem geralmente, forma rômbica ou


arredondada; a superfície expostas é coberta por uma camada de
esmalte (ganoína);

C- Escamas ciclóides: são delgadas, elásticas e de forma variável;

D-Escamas ctenóides: diferem em relação às ciclóides, apenas na


ocorrência de denticulação na parte posterior.
Escamas

A pele cobre todo o corpo e contém inúmeras glândulas mucosas, cuja secreção
facilita o deslizar através da água e protege contra infecções, e está coberta de no tronco e
cauda. As escamas podem ser de várias formas, mas são sempre de origem dérmica. Algumas
espécies não apresentem escamas ou estas podem estar revestidas de esmalte.

As escamas são finas, arredondadas e implantadas em fileiras longitudinais e


diagonais, imbricadas como as telhas de um telhado. As extremidades livres das escamas
estão cobertas por uma fina camada de pele que protege de parasitas e doenças. Em algumas
espécies, esta camada de pele ajuda a manter a humidade quando o animal está emerso.

Artesanatos com escamas

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