PIS e COFINS - Instrução Normativa RFB Nº 2.152

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NORMAS

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INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2121, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2022

(Publicado(a) no DOU de 20/12/2022, seção 1, página 46)

Consolida as normas sobre a apuração, a cobrança, a


fiscalização, a arrecadação e a administração da
Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins), da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação.

Consolida as normas sobre a apuração, a cobrança, a


fiscalização, a arrecadação e a administração da
Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação.

(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Histórico de alterações

(Alterado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2125, de 29 de dezembro de 2022)


(Alterado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que


lhe confere o inciso III do art. 350 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
aprovado pela Portaria ME nº 284, de 27 de julho de 2020, resolve:

Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre a apuração, a cobrança, a fiscalização e a


arrecadação das seguintes contribuições sociais:

I - Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do


Patrimônio do Servidor Público (Pasep) (Contribuição para o PIS/Pasep), instituída pelas Leis
Complementares nº 7, de 7 de setembro de 1970, nº 8, de 3 de dezembro de 1970, e nº 26, de 11 de
setembro de 1975;
II - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), instituída pela Lei
Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991; e

III - Contribuição para o PIS/Pasep incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou


Serviços (Contribuição para o PIS/Pasep-Importação) e Cofins devida pelo Importador de Bens
Estrangeiros ou Serviços do Exterior (Cofins-Importação), instituídas pela Lei nº 10.865, de 30 de abril
de 2004.
Art. 2º O Portal Centro Virtual de Atendimento da Secretaria Especial da Receita Federal do
Brasil (e-CAC) referido nesta Instrução Normativa é acessado no site da RFB na internet no endereço <
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br>.
Art. 3º Para efeito do disposto nesta Instrução Normativa, a Tabela de Incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados (Tipi) corresponde àquela aprovada pelo Decreto nº 11.158, de 29 de
julho de 2022.
§ 1º Os códigos originários de leis e decretos que fundamentam a elaboração desta
Instrução Normativa estão atualizados conforme os respectivos códigos correspondentes da Tipi de que
trata o caput.
§ 2º Eventuais alterações futuras da Tipi de que trata o caput que acarretem modificação da
classificação fiscal dos produtos mencionados nesta Instrução Normativa não afetarão as disposições
a eles aplicadas com base na classificação anterior.
Art. 4º Para efeitos desta Instrução Normativa, considera-se industrialização, nos termos
definidos na legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as operações de:

I - transformação;
II - beneficiamento;

III - montagem; e
IV - renovação ou recondicionamento.

Art. 5º As disposições desta Instrução Normativa não se aplicam:

I - ao Regime Especial Tributário do Patrimônio de Afetação de que trata a Lei nº 10.931, de


2 de agosto de 2004; e

II - ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas


Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) de que trata a Lei Complementar nº
123, de 14 de dezembro de 2006, exceto quanto às disposições específicas referentes aos tributos
mencionados no caput tratadas nessa Lei Complementar.

PARTE I
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA COFINS INCIDENTES SOBRE A RECEITA OU O
FATURAMENTO

LIVRO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

TÍTULO I
DO FATO GERADOR
Art. 6º O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins é o auferimento de:

I - receita, para as pessoas jurídicas de que trata o art. 145 (Lei nº 10.637, de 30 de
dezembro de 2002, art. 1º, caput; e Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, art. 1º, caput); ou
II - faturamento, para as pessoas jurídicas a que se referem os arts. 122 e 123 (Lei nº 9.715,
de 25 de novembro de 1998, art. 2º, inciso I; Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, art. 2º; Lei nº
10.637, de 2002, art. 8º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10).
TÍTULO II
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
CAPÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES
Art. 7º São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a
receita ou faturamento as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela
legislação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) (Lei Complementar nº 70, de 1991, art.
1º; Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art. 2º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 4º;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 5º).

§ 1º O disposto no caput alcança as empresas públicas, as sociedades de economia mista


e suas subsidiárias, as sociedades civis de profissões legalmente regulamentadas, e as sociedades
cooperativas (Lei Complementar nº 70, de 1991, art. 1º; e Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, inciso I).

§ 2º São também contribuintes:


I - as empresas comerciais exportadoras, em relação às operações de que trata o § 3º do
art. 10º (Lei nº 9.363, de 13 de dezembro de 1996, art. 2º, § 6º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, § 3º; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, § 3º);
II - as entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência, em
relação às operações efetuadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a
realização do seu ativo e o pagamento do passivo (Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, art. 60); e
III - as sociedades em conta de participação, hipótese em que o sócio ostensivo fica
obrigado a efetuar o pagamento das contribuições incidentes sobre a receita bruta do empreendimento,
vedada a exclusão de valores devidos a sócios participantes (Decreto-Lei nº 2.303, de 21 de novembro
de 1986, art. 7º; e Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, arts. 991 a 996).

Art. 8º Não são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita ou
o faturamento as seguintes entidades (Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art.
13):

I - templos de qualquer culto;


II - partidos políticos;

III - instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei nº


9.532, de 10 de dezembro de 1997;
IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a
que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;

V - sindicatos, federações e confederações;


VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

VIII - fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder
Público;

IX - condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e

X - a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Organizações Estaduais de


Cooperativas previstas no caput e no § 1º do art. 105 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971.

Parágrafo único. As entidades relacionadas no caput são contribuintes da Contribuição para


o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários, na forma disciplinada pelos arts. 300 a 305.
CAPÍTULO II
DOS RESPONSÁVEIS
Seção I
Da Responsabilidade pela Retenção e Recolhimento das Contribuições
Art. 9º São responsáveis pela retenção e recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins:

I - os órgãos da administração pública federal direta, na forma prevista no inciso I do art. 106
(Lei nº 9.430, de 1996, art. 64, caput);

II - as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista


integrantes da administração pública federal, na forma prevista no inciso II do art. 106 (Lei nº 9.430, de
1996, art. 64, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 34, caput);

III - as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do


capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam
obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema Integrado
de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), na forma prevista no inciso III do art. 106 (Lei
nº 10.833, de 2003, art. 34, caput);
IV - os órgãos, autarquias e fundações de estados, Distrito Federal e municípios que vierem
a celebrar convênio, na forma prevista no art. 107 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 33);

V - as pessoas jurídicas de direito privado, relativamente aos pagamentos efetuados a


outras pessoas jurídicas de direito privado, na forma prevista no art. 104 (Lei nº 10.833, de 2003, art.
30, caput); e
VI - as pessoas jurídicas adquirentes de autopeças, na forma prevista no art. 432 (Lei nº
10.485, de 3 de julho de 2002, art. 3º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 21 de novembro
de 2005, art. 42).
Parágrafo único. A retenção prevista no caput não se aplica aos pagamentos pela aquisição
dos produtos farmacêuticos referidos no caput do art. 460 que gerem direito ao crédito presumido de
que trata aquele artigo.
Seção II
Da Empresa Comercial Exportadora

Art. 10. A empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias de outra pessoa
jurídica com o fim específico de exportação para o exterior ficará sujeita ao pagamento, na condição de
responsável, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins que deixaram de ser pagas pela empresa
vendedora em razão do disposto no inciso III do art. 20, na hipótese de, no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias contado da data da emissão da nota fiscal pela vendedora, não comprovar o embarque
das mercadorias para o exterior (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art.
9º, caput).
§ 1º O pagamento deverá ser efetuado acrescido dos juros de mora apurados na forma do
art. 800 e, no caso de lançamento de ofício, da multa de ofício de que tratam os arts. 801 e 802, a
partir da data em que a empresa vendedora deveria ter efetuado o pagamento desses tributos, caso a
venda para a empresa comercial exportadora não houvesse sido realizada com o fim específico de
exportação (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, caput e § 1º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, caput e §
1º).
§ 2º A empresa comercial exportadora não poderá descontar, do montante do pagamento
devido na forma prevista no caput, eventuais créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
apurados pelo fornecedor (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, § 2º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, § 2º).
§ 3º A responsabilidade prevista no caput não afasta a obrigação de pagamento devido pela
empresa comercial exportadora, na condição de contribuinte, da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes sobre as vendas no mercado interno das mercadorias adquiridas e não exportadas
(Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, § 6º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, § 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art.
9º, § 3º).
Art. 11. No cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas de acordo com o
caput do art. 10, a empresa comercial exportadora deverá utilizar as alíquotas que a empresa
vendedora utilizaria caso a venda para a empresa comercial exportadora não houvesse sido realizada
com o fim específico de exportação (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º).

Seção III
Da Cooperativa que Realiza Repasse de Valores a Pessoas Jurídicas Associadas, Decorrente
da Comercialização de Produtos que lhe Foram Entregues

Art. 12. A sociedade cooperativa que realizar repasse de valores a pessoas jurídicas
associadas, decorrente da comercialização de produtos que lhe foram entregues, é responsável pelo
recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins calculadas em relação ao valor da venda
dos produtos por elas entregues para comercialização (Lei nº 9.430, de 1996, art. 66; e Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 16).
§ 1º A sociedade cooperativa continua responsável pelo recolhimento das contribuições
devidas por suas associadas pessoas jurídicas quando entregar a produção destas associadas à
central de cooperativas para revenda (Lei nº 9.430, de 1996, art. 66).
§ 2º O valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins recolhido pelas sociedades
cooperativas relativo às operações descritas no caput deve ser por elas informado às suas associadas,
de maneira individualizada, juntamente com o montante do faturamento atribuído a cada uma delas
pela venda em comum dos produtos entregues, com vistas a atender aos procedimentos contábeis
exigidos pela legislação tributária (Lei nº 9.430, de 1996, art. 66, § 1º).
Seção IV
Dos Consórcios Constituídos nos Termos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976

Art. 13. As empresas integrantes de consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279
da Lei nº 6.404, de 1976, respondem pela Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins, em relação às
operações praticadas pelo consórcio, na proporção de sua participação no empreendimento (Lei nº
12.402, de 2 de maio de 2011, art. 1º, caput).
§ 1º O consórcio que realizar a contratação, em nome próprio, de pessoas jurídicas e
físicas, com ou sem vínculo empregatício, poderá efetuar a retenção de tributos e o cumprimento das
respectivas obrigações acessórias, hipótese em que as empresas consorciadas serão solidariamente
responsáveis (Lei nº 12.402, de 2011, art. 1º, § 1º).

§ 2º Se a retenção de tributos ou o cumprimento das obrigações acessórias relativos ao


consórcio forem realizados por sua empresa líder, aplica-se também a solidariedade de que trata o § 1º
(Lei nº 12.402, de 2011, art. 1º, § 2º).

§ 3º O disposto nos §§ 1º e 2º abrange a multa por atraso no cumprimento das obrigações


acessórias (Lei nº 12.402, de 2011, art. 1º, § 3º).
Seção V
Da Responsabilidade por Substituição nas Vendas de Produtos Sujeitos à Tributação
Concentrada à Pessoa Jurídica Revendedora Estabelecida na ZFM ou em ALC
Art. 14. O produtor, o fabricante ou o importador, nas vendas de produtos sujeitos à
tributação concentrada à pessoa jurídica revendedora estabelecida na ZFM ou em ALC, é o responsável
pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na condição de substituto, nos termos
dos arts. 545 e 551 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §§ 2º e 8º, com redação dada pela Lei nº 11.945,
de 2009, art. 20).
Seção VI
Da Responsabilidade por Substituição nas Vendas de Motocicletas
Art. 15. O fabricante e o importador dos veículos classificados na posição 87.11 da Tipi são
responsáveis, na condição de substitutos, pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins devidas pelos comerciantes varejistas, nos termos dos arts. 494 a 498 (Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 43).

Seção VII
Da Responsabilidade nas Vendas de Cigarros e Cigarrilhas
Art. 16. O fabricante e o importador de cigarros e de cigarrilhas são responsáveis, na
condição de substitutos, pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas
pelos comerciantes atacadistas e varejistas, nos termos dos arts. 501 a 507 (Lei Complementar nº 70,
de 1991, art. 3º; Lei nº 9.532, de 1997, art. 53; Lei nº 9.715, art. 5º; Lei nº 10.865, de 2004, art. 29; e
Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, inciso II; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II).

Art. 17. O estabelecimento industrial de cigarros classificados no código 2402.20.00 da Tipi


e de cigarrilhas responde solidariamente com a empresa comercial exportadora pelo recolhimento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas em decorrência da não efetivação da exportação,
na forma prevista no art. 505 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 35; e Lei nº 12.402, de 2011,
art. 6º, caput e inciso II).

Seção VIII
Das Demais Hipóteses de Responsabilidade

Art. 18. São ainda responsáveis pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins:
I - a pessoa jurídica autorizada a operar em Zona de Processamento de Exportação (ZPE) a
que se refere o art. 622 (Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, art. 6º-A, § 1º, inciso II, incluído pela Lei
nº 11.732, de 30 de junho de 2008, art. 1º);
II - a pessoa jurídica beneficiária do Regime Especial de Tributação para a Plataforma de
Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes) a que se refere o art. 627 (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 8º, §§ 1º e 3º, inciso II, e art. 9º, § 2º, inciso I);
III - a pessoa jurídica beneficiária do Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para
Empresas Exportadoras (Recap), adquirente de bens novos, de que trata o inciso I do caput do art. 643
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 4º, inciso II, c/c art. 14, § 6º, inciso II);
IV - a pessoa jurídica beneficiária do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento
da Infraestrutura (Reidi), adquirente de bens novos ou tomadora de serviços, nas hipóteses previstas no
art. 662 (Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, art. 3º, § 3º, inciso II; e Decreto nº 6.144, de 2007, art.
14, §§ 1º e 2º);

V - a pessoa jurídica que não houver efetuado a exportação para o exterior das mercadorias
acondicionadas com o material de embalagem recebido com suspensão do pagamento das
contribuições, na hipótese prevista no art. 683 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 4º);

VI - a pessoa jurídica que der à acetona destinação diversa daquela prevista no § 1º do art.
450 (Lei nº 11.727, de 27 de junho de 2008, art. 25, § 3º, inciso I);
VII - a pessoa jurídica que não destinar óleo combustível, tipo bunker, classificado nos
códigos 2710.19.21 e 2710.19.22 da Tipi, à navegação de cabotagem ou de apoio portuário e marítimo,
na hipótese prevista no art. 361 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 1º, inciso I);
VIII - a pessoa jurídica fabricante de produtos finais, habilitada ao Regime Especial de
Industrialização de Bens Destinados às Atividades de Exploração, de Desenvolvimento e de Produção
de Petróleo, de Gás Natural e de Outros Hidrocarbonetos Fluidos (Repetro-Industrialização), que, nos
termos da Instrução Normativa RFB nº 1.901, de 17 de julho de 2019 (Lei nº 13.586, de 28 de
dezembro de 2017, art. 6º, caput e § 12; e Decreto nº 9.537, de 24 de outubro de 2018, art. 8º, § 2º):

a) deixar de empregar, no todo ou em parte, as matérias-primas, os produtos intermediários


e os materiais de embalagem na industrialização dos produtos finais a serem fornecidos a pessoa
jurídica habilitada ao Regime Tributário e Aduaneiro Especial de Utilização Econômica de Bens
Destinados às Atividades de Exploração, Desenvolvimento e Produção de Petróleo e de Gás Natural
(Repetro-Sped); ou
b) deixar de destinar os produtos finais resultantes do processo de industrialização no
regime a pessoa jurídica habilitada ao Repetro-Sped;

IX - a pessoa jurídica fabricante intermediário de bens a serem diretamente fornecidos à


pessoa jurídica de que trata o inciso VIII, habilitada ao Repetro-Industrialização, que, nos termos da
Instrução Normativa RFB nº 1.901, de 2019 (Lei nº 13.586, de 2017, art. 6º, § 10):

a) deixar de empregar, no todo ou em parte, os bens adquiridos no mercado interno no


processo produtivo de produtos intermediários destinados à pessoa jurídica habilitada ao Repetro-
Industrialização de que trata o inciso VIII; ou

b) deixar de fornecer o produto intermediário à pessoa jurídica habilitada ao Repetro-


Industrialização de que trata o inciso VIII;

X - a pessoa jurídica habilitada ao Repetro-Sped, que, nos termos da Instrução Normativa


RFB nº 1.781, de 29 de dezembro de 2017, deixar de destinar, no todo ou em parte, os bens adquiridos
no mercado interno das pessoas jurídicas de que trata o inciso VIII às atividades de exploração,
desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos previstas na Lei
nº 9.478, de 6 de agosto de 1997 , na Lei nº 12.276, de 30 de junho de 2010, e na Lei nº 12.351, de 22
de dezembro de 2010 (Lei nº 13.586, de 2017, art. 5º, caput e § 6º; e Decreto nº 9.537, de 2018, art.
8º, § 2º); e
XI - a pessoa jurídica distribuidora que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da
data de aquisição do combustível sem incidência das contribuições, não houver revendido o querosene
de aviação a empresa de transporte aéreo para consumo por aeronave em tráfego internacional, nos
termos do art. 352.

Art. 19. Salvo disposição expressa em contrário, caso a não incidência, a isenção, a
suspensão ou a redução das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins seja
condicionada à destinação do bem ou do serviço, e a este seja dado destino diverso, ficará o
responsável pelo fato sujeito ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e das
penalidades cabíveis, como se a não incidência, a isenção, a suspensão ou a redução das alíquotas
não existisse (Lei nº 11.945, de 2009, art. 22).

TÍTULO III
DA IMUNIDADE E DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 20. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas:

I - de exportação de mercadorias para o exterior (Constituição Federal, art. 149, § 2º, inciso
I; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso II e § 1º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 5º, inciso
I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, inciso I);

II - de serviços prestados a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior,


cujo pagamento represente ingresso de divisas (Constituição Federal, art. 149, § 2º, inciso I; Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso III e § 1º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 5º, inciso II; e Lei
nº 10.833, de 2003, art. 6º, inciso II);
III - de venda a Empresa Comercial Exportadora com o fim específico de exportação (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, incisos VIII e IX e § 1º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 5º, inciso
III; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, inciso III);

IV - de venda de querosene de aviação a distribuidora, efetuada por importador ou produtor,


quando o produto for destinado a consumo por aeronave em tráfego internacional, na forma prevista nos
arts. 349 a 352 (Lei nº 10.560, de 13 de novembro de 2002, art. 3º, com redação dada pela Lei nº
11.787, de 25 de setembro de 2008, art. 3º);

V - de venda de querosene de aviação, quando auferidas por pessoa jurídica não enquadrada
na condição de importadora ou produtora, nos termos do inciso I do art. 349 (Lei nº 10.560, de 2002,
art. 2º, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 22);

VI - de venda de biodiesel, quando auferidas por pessoa jurídica não enquadrada na


condição de importadora ou produtora, nos termos do art. 398 (Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005,
art. 3º);

VII - de venda de materiais e equipamentos e da prestação de serviços decorrentes dessas


operações, efetuadas diretamente a Itaipu Binacional (Decreto nº 72.707, de 1973); e

VIII - correspondente aos créditos presumidos de IPI apurados pelas empresas habilitadas
ao Inovar-Auto de que trata o art. 41 da Lei nº 12.715, de 17 de setembro de 2012 (Lei nº 12.715, de
2012, art. 41, § 7º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º Não se considera como operação de exportação, para fins do disposto nos incisos I e II
do caput, o envio de mercadorias e a prestação de serviços a empresas estabelecidas na Amazônia
Ocidental ou em ALC (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, § 2º, inciso I; e Lei nº 10.833,
de 2003, art. 24).
§ 2º A aplicação do disposto no inciso II do caput independe do efetivo ingresso de divisas,
na hipótese de a pessoa jurídica manter os recursos no exterior na forma prevista no art. 1º da Lei nº
11.371, de 28 de novembro de 2006 (Lei nº 11.371, de 2006, art. 10).
§ 3º Consideram-se adquiridos com o fim específico de exportação, os produtos remetidos
diretamente do estabelecimento industrial para embarque de exportação ou para recintos alfandegados,
por conta e ordem da empresa comercial exportadora (Decreto-Lei nº 1.248, de 29 de novembro de
1972, art. 1º, parágrafo único; e Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 39, § 2º).

§ 4º Os procedimentos inerentes à não incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da


Cofins na hipótese prevista no inciso III do caput estão disciplinados na Instrução Normativa RFB nº
1.152, de 10 de maio de 2011.

§ 5º As hipóteses previstas nos incisos I a III do caput não alcançam as receitas de vendas
efetuadas a estabelecimento industrial, para industrialização de produtos destinados à exportação, ao
amparo do art. 3º da Lei nº 8.402, de 8 de janeiro de 1992 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art.
14, § 2º, inciso III).

§ 6º Aplica-se o disposto nos incisos IV a VI do caput às pessoas jurídicas que realizem


operações de importação ou de industrialização exclusivamente na hipótese de revenda de produtos
adquiridos de outras pessoas jurídicas (Lei nº 10.560, de 2002, art. 2º, com redação dada pela Lei nº
11.787, de 2008, art. 22; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 3º).
Art. 21. Não incidem a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins sobre a totalidade da
receita das entidades beneficentes certificadas na forma prevista na Lei nº 12.101, de 27 de novembro
de 2009, que atendam aos seguintes requisitos (Constituição Federal, art. 195, § 7º; Lei nº 5.172, de
1966, art; 9º, inciso IV, "c", com redação dada pela Lei Complementar nº 104, de 10 de janeiro de
2001, art. 1º, e art. 14; Lei nº 12.101, de 2009, art. 29; e Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)
STF nº 4.480, de 27 de março de 2021):
Art. 21. Não incidem a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins sobre a totalidade da
receita das entidades beneficentes certificadas na forma prevista na Lei Complementar nº 187, de 16
de dezembro de 2021, que cumpram os requisitos a que se refere o art. 187 da Instrução Normativa
RFB nº 2.110, de 17 de outubro de 2022 (Constituição Federal, art. 195, § 7º; e Lei Complementar nº
187, de 2021, art. 3º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

I - não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores


remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão
das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos
constitutivos, exceto no caso de associações assistenciais ou fundações, sem fins lucrativos, cujos
dirigentes poderão ser remunerados, desde que atuem efetivamente na gestão executiva, respeitados
como limites máximos os valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de
atuação, devendo seu valor ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado em
ata, com comunicação ao Ministério Público, no caso das fundações; (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - apliquem suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território


nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais; (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

III - apresentem certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos
relativos aos tributos administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) e
certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
IV - mantenham escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem
como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do
Conselho Federal de Contabilidade; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

V - não distribuam resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu


patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)

VI - cumpram as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária; e


(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VII - apresentem as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas por
auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade quando a receita
bruta anual auferida for superior ao limite fixado pela Lei Complementar nº 123, de 2006. (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. A não incidência de que trata este artigo não se estende à entidade com
personalidade jurídica própria constituída e mantida pela entidade à qual a não incidência foi concedida
(Lei nº 12.101, de 2009, art. 30).

Parágrafo único. A não incidência de que trata o caput é aplicada na forma estabelecida nos
arts. 188 a 190 da Instrução Normativa RFB nº 2.110, de 17 de outubro de 2022 (Lei Complementar nº
187, de 2021, arts. 4º e 38). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

TÍTULO IV
DA ISENÇÃO

Art. 22. São isentas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins as receitas (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, incisos I, IV a VII e § 1º):
I - dos recursos recebidos pelas empresas públicas e sociedades de economia mista, a
título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso I e § 1º);

II - auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação,


modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial
Brasileiro - REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997 (Medida Provisória nº 2.158-35,
de 2001, art. 14, inciso VI e § 1º);

III - decorrentes do fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo


em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento representar ingresso de
divisas (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso IV e § 1º);

IV - auferidas pelo estabelecimento industrial ou equiparado decorrente da venda de produto


nacional à loja franca de que trata a Portaria MF nº 112, de 10 de junho de 2008, com o fim específico
de comercialização (Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, art. 15, §3º);

V - auferidas pelas pessoas jurídicas permissionárias de Lojas Francas decorrente da venda


de mercadoria nacional ou estrangeira a passageiros de viagens internacionais, na saída do país,
somente quando o pagamento da mercadoria represente ingresso de divisas (Constituição Federal, art.
149, § 2º, inciso I; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, caput, inciso II, e § 1º; Lei nº
10.637, de 2002, art. 5º, caput, inciso I; Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, caput, inciso I; e Portaria MF nº
112, de 2008, art. 10, § 4º);
VI - decorrentes do transporte internacional de cargas ou passageiros, quando contratado
por pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no País (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001,
art. 14, caput, inciso V, e § 1º);
VII - decorrentes de frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior pelas
embarcações registradas no REB, de que trata o art. 11 da Lei nº 9.432, de 1997 (Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 14, caput, inciso VI, e § 1º);
VIII - decorrentes de doações em espécie recebidas por instituições financeiras públicas
controladas pela União e destinadas a ações de prevenção, monitoramento e combate ao
desmatamento, inclusive programas de remuneração por serviços ambientais, e de promoção da
conservação e do uso sustentável dos biomas brasileiros, nos termos do art. 743 (Lei nº 11.828, de 20
de novembro de 2008, art. 1º, com redação dada pela Lei nº 12.810, de 2013, art. 14);

IX - decorrentes da venda de energia elétrica pela Itaipu Binacional (Lei nº 10.925, de 23 de


julho de 2004, art. 14); e

X - decorrentes da realização de atividades de ensino superior, proveniente de cursos de


graduação ou cursos sequenciais de formação específica, pelas instituições privadas de ensino
superior, com fins lucrativos ou sem fins lucrativos, que aderirem ao Programa Universidade para Todos
(Prouni), no período de vigência do termo de adesão, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.394,
de 12 de setembro de 2013 (Lei nº 11.096, de 2005, art. 1º, caput, e art. 8º, incisos III e IV, e § 1º).
Parágrafo único. As isenções previstas nos incisos VI e VII não alcançam as receitas
decorrentes de transporte para pontos localizados na Amazônia Ocidental ou em ALC (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, § 2º, inciso I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 24).
Art. 23. São isentas da Cofins as receitas decorrentes das atividades próprias das entidades
relacionadas nos incisos do caput do art. 8º, exceto as receitas das entidades beneficentes de
assistência social (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso X).
§ 1º Consideram-se receitas decorrentes das atividades próprias somente aquelas
provenientes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei, assembleia ou
estatuto, recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter contraprestacional direto, destinadas
ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais.
§ 2º Consideram-se também receitas derivadas das atividades próprias aquelas decorrentes
do exercício da finalidade precípua da entidade, ainda que auferidas em caráter contraprestacional.

TÍTULO V
DA SUSPENSÃO

Art. 24. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


incidentes sobre a receita decorrente:
I - da venda a pessoa jurídica sediada no exterior, com contrato de entrega no território
nacional, de insumos destinados à industrialização, por conta e ordem da encomendante sediada no
exterior, de máquinas e veículos classificados nas posições 87.01 a 87.05 da Tipi (automóveis, vans,
caminhões, pick-up, tratores), nos termos do art. 437 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 38, caput);

II - da venda de produtos agropecuários, nos termos dos arts. 558 a 573 (Lei nº 10.925, de
2004, art. 9º, incisos I a III, e art. 15, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 29 de dezembro de
2004, art. 29; Lei nº 11.727, de 2008, art. 11, caput, com redação dada pela Lei nº 12.844, de 19 de
julho de 2013, art. 29; Lei nº 12.058, de 13 de outubro de 2009, art. 32, caput, com redação dada pela
Lei nº 12.839, de 9 de julho de 2013, art. 5º; Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, art. 54, com
redação dada pela Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, art. 6º; e Lei nº 12.865, de 2013, art. 29);

III - da venda de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem,


efetuada a pessoa jurídica preponderantemente exportadora, nos termos do art. 606 (Lei nº 10.865, de
2004, art. 40, caput, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º);

IV - do frete contratado no mercado interno para o transporte rodoviário dentro do território


nacional de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 6º-A, com redação dada pela Lei nº 11.774, de 2008, art.
3º, e art. 40, § 8º, incluído pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 31):

IV - do frete e de atividades do operador de transporte multimodal, relativas ao frete no


mercado interno contratado pela pessoa jurídica preponderantemente exportadora nos termos do art.
607 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 6º-A, com redação dada pela Lei nº 11.774, de 2008, art. 3º, e
art. 40, § 8º, incluído pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 31); (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

a) matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem adquiridos por


pessoa jurídica preponderantemente exportadora, nos termos do inciso I do art. 607; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

b) produtos destinados à exportação pela pessoa jurídica preponderantemente exportadora,


nos termos do inciso II do art. 607; e (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

c) produtos vendidos por pessoa jurídica preponderantemente exportadora a empresa


comercial exportadora, com fim específico de exportação, nos termos do III do art. 607; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

V - da venda de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem


destinados a pessoa jurídica fabricante de veículos e carros blindados de combate, novos, armados ou
não, e suas partes, produzidos no Brasil, com peso bruto total até 30 (trinta) toneladas, classificados
na posição 8710.00.00 da Tipi, quando destinados a órgãos e entidades da Administração Pública
direta, nos termos do art. 621 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40-A, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008,
art. 27);

VI - da venda no mercado interno de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros


bens, quando adquiridos diretamente pelos beneficiários habilitados no Regime Tributário para Incentivo
à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto) e destinados ao seu ativo imobilizado,
conforme o disposto no art. 626 (Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, art. 14, caput e § 8º,
incluído pela Lei nº 11.774, de 2008, art. 5º);

VII - da venda de bens e serviços efetuada a empresa autorizada a operar em ZPE, conforme
o disposto no art. 622 (Lei nº 11.508, de 2007, art. 6º-A, incluído pela Lei nº 11.732, de 2008, art. 1º);
VIII - da venda de bens novos, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Repes,
para incorporação ao seu ativo imobilizado, conforme o disposto no art. 627 (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 4º, inciso I);
IX - da prestação de serviços, quando tomados por pessoa jurídica beneficiária do Repes,
conforme o disposto no art. 627 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 5º, inciso I);

X - da venda de bens novos, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Recap,
para incorporação ao seu ativo imobilizado, nos termos do art. 628 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14,
inciso I);

XI - da venda de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, quando


adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Reidi para incorporação em obras de infraestrutura
destinadas ao seu ativo imobilizado, conforme o disposto no art. 646 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º,
inciso I);
XII - da venda de materiais de construção, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária
do Reidi, para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao seu ativo
imobilizado, nos termos do art. 646 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, inciso I);

XIII - da prestação de serviços e da locação de máquinas, aparelhos, instrumentos e


equipamentos para aplicação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando
contratados por pessoa jurídica beneficiária do Reidi, nos termos do art. 646 (Lei nº 11.488, de 2007,
art. 4º, inciso I, e § 2º, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 4º);

XIV - da venda sob amparo do Regime de Entrega de Embalagens no Mercado Interno em


Razão da Comercialização com Empresa Sediada no Exterior (Remicex), para entrega em território
nacional, de material de embalagem a ser totalmente utilizado no acondicionamento de mercadoria
destinada à exportação para o exterior, realizada por pessoa jurídica fabricante a empresa sediada no
exterior, nos termos do art. 666 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49);

XV - da venda de óleo combustível tipo bunker classificado nos códigos 271019.21 e


2710.19.22 da Tipi, quando destinados à navegação de cabotagem e de apoio portuário marítimo, nos
termos do art. 353 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, incisos I a III);

XVI - da venda de acetona classificada no código 2914.11.00 da Tipi, destinada à produção


de monoisopropilamina (Mipa), utilizada na elaboração de defensivos agropecuários classificados na
posição 38.08 da Tipi, nos termos do art. 450 (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25);

XVII - da venda de desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de


vidro, de ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de zinco e de estanho,
classificados respectivamente nas posições 39.15, 47.07, 70.01, 72.04, 74.04, 75.03, 76.02, 78.02,
79.02 e 80.02 da Tipi, e demais desperdícios e resíduos metálicos do Capítulo 81 da Tipi, para pessoa
jurídica que apure o IRPJ com base no lucro real (Lei nº 11.196, de 2005, art. 48);
XVIII - da venda de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a
ser exportado por pessoa jurídica habilitada no drawback integrado suspensão, nos termos do caput do
art. 623 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 12, caput);
XIX - da venda de mercadoria para emprego em reparo, criação, cultivo ou atividade
extrativista de produto a ser exportado por pessoa jurídica habilitada no drawback integrado suspensão,
conforme o disposto no art. 623 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 12, § 1º, inciso I);
XX - da venda de mercadoria para emprego em industrialização de produto intermediário por
pessoa jurídica habilitada no drawback integrado suspensão, a ser diretamente fornecida às empresas
industriais-exportadoras para emprego ou consumo na industrialização de produto final destinado à
exportação, conforme o disposto no art. 623 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 12, § 1º, inciso III, incluído
pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 17);
XXI - da venda dos bens de defesa nacional quando a aquisição for efetuada por pessoa
jurídica beneficiária do Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid), conforme o
disposto no art. 687 (Lei nº 12.598, de 22 de março de 2012, art. 9º, inciso I);
XXII - da prestação de serviços de tecnologia industrial básica, projetos, pesquisa,
desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia efetuada por
pessoa jurídica estabelecida no País, destinados a empresas beneficiárias do Retid, conforme o
disposto no art. 687 (Lei nº 12.598, de 2012, art. 10, inciso I);

XXIII - da venda de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para


incorporação no ativo imobilizado e utilização em complexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem
como de materiais para sua construção, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica
beneficiária do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição
Cinematográfica (Recine), conforme o disposto no art. 686 (Lei nº 12.599, de 23 de março de 2012, art.
14, caput, inciso I);

XXIV - da venda de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem para


pessoa jurídica beneficiária do Repetro-Industrialização, nos termos da Instrução Normativa RFB nº
1.901, de 2019, para serem utilizados integralmente no processo de industrialização de produto final a
ser diretamente fornecido a pessoa jurídica habilitada ao Repetro-Sped para ser destinado às atividades
de exploração, de desenvolvimento e de produção de petróleo, de gás natural e de outros
hidrocarbonetos fluidos (Lei nº 13.586, de 2017, art. 6º; e Decreto nº 9.537, de 2018, art. 2º); e

XXIV - da venda de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem para


pessoa jurídica beneficiária do Repetro-Industrialização, nos termos da Instrução Normativa RFB nº
1.901, de 2019, para serem utilizados integralmente no processo de industrialização de produto final a
ser diretamente fornecido a pessoa jurídica habilitada ao Repetro-Sped para ser destinado às atividades
de exploração, de desenvolvimento e de produção de petróleo, de gás natural e de outros
hidrocarbonetos fluidos (Lei nº 13.586, de 2017, art. 6º; e Decreto nº 9.537, de 2018, art. 2º); (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
XXV - da venda de bem a fabricante intermediário habilitado ao Repetro-Industrialização, nos
termos da Instrução Normativa RFB nº 1.901, de 2019, para ser utilizado integralmente no processo de
industrialização de produto intermediário destinado à fabricação do produto final de que trata o inciso
XXIV (Lei nº 13.586, de 2017, art. 6º, § 2º; e Decreto nº 9.537, de 2018, art. 2º, § 3º);

XXVI - da venda de produtos finais, por pessoa jurídica habilitada ao Repetro-


Industrialização, para pessoa beneficiária do Repetro-Sped, nos termos da Instrução Normativa RFB nº
1.781, de 2017, para serem destinados às atividades de exploração, de desenvolvimento e de produção
de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos previstas na Lei nº 9.478, de 6 de
agosto de 1997 , na Lei nº 12.276, de 30 de junho de 2010, e na Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de
2010 (Lei nº 13.586, de 2017, art. 5º; e Decreto nº 9.537, de 2018, art. 8º); e

XXVII - da venda de petróleo no mercado interno para refinarias quando destinado à produção
de combustíveis no País, até 31 de dezembro de 2022, nos termos dos arts 327 a 329 (Lei
Complementar nº 192, de 11 de março de 2022, art. 9º, § 6º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de
23 de junho de 2022, art. 10).

XXVII - da venda de petróleo no mercado interno para refinarias, quando destinado à


produção de combustíveis no País, nos termos dos arts. 327 a 329 (Lei nº 14.592, de 30 de maio de
2023, art. 5º, caput). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

TÍTULO VI
DA BASE DE CÁLCULO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 25. Observado o disposto no art. 26, a base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins é:

I - a totalidade das receitas, independentemente de sua denominação ou classificação


contábil, para as pessoas jurídicas de que trata o art. 145 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, caput e § 2º,
com redação dada pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, art. 54; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º,
caput e § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55); ou
II - o faturamento, para as pessoas jurídicas de que tratam os arts. 122 e 123 (Lei nº 9.718,
de 1998, arts. 2º e 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 52; Lei nº 10.637, de 2002,
art. 8º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10).
§ 1º Para efeito do disposto no inciso I do caput, o total das receitas compreende a receita
bruta de que trata o § 2º e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os respectivos
valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº
6.404, de 1976 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014,
art. 54 e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55).
§ 2º Para efeito do disposto no inciso II do caput o faturamento corresponde à receita bruta,
a qual compreende (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 12, com redação dada pela Lei nº 12.973, de
2014, art. 2º; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014,
art. 52):

I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;

II - o preço da prestação de serviços em geral;


III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e

IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos


incisos I a III.
§ 3º Para efeito do disposto no caput não integram a base de cálculo das contribuições os
valores referentes (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso I; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º,
inciso I; e Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 12, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art.
2º):

I - ao IPI destacado em nota fiscal, nas hipóteses em que as receitas de que tratam o § 1º e
o § 2º sejam auferidas por pessoa jurídica industrial ou equiparada a industrial;
II - ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), quando cobrado
pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
III - a receitas imunes, isentas e não alcançadas pela incidência das contribuições; e

IV - ao valor da contrapartida do benefício fiscal de que trata o art. 11 da Lei nº 13.755, de 10


de dezembro de 2018, reconhecido no resultado operacional (Lei nº 13.755, de 10 de dezembro de
2018, art. 11, § 8º).

CAPÍTULO II
DAS EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO
Seção I
Das Exclusões Gerais
Art. 26. Para fins de determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, a base de
cálculo a que se refere o art. 25, são excluídos os valores referentes a (Decreto-lei nº 1.598, de 1977,
art. 12, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 2º; Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, caput,
com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 42, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 13.043,
de 13 de novembro de 2014, art. 15; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, com redação dada pela Lei nº
12.973, de 2014, art. 16; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de
2014, art. 17; e art. 15, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21; e Acórdão em
Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706):

Art. 26. Para fins de determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e da base
de cálculo a que se refere o art. 25 são excluídos os valores referentes a (Decreto-lei nº 1.598, de
1977, art. 12, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 2º; Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º,
caput, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 42, e § 2º, com redação dada pela Lei nº
13.043, de 13 de novembro de 2014, art. 15; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, com redação dada
pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 16; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, com redação dada pela Lei nº
12.973, de 2014, art. 17; e art. 15, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21; Lei
nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, art. 50-A, incluído pela Lei nº 14.112, de 24 de dezembro de 2020,
art. 2º; e Acórdão em Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706): (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - vendas canceladas;

II - devoluções de vendas, na hipótese do regime de apuração cumulativa de que trata o Livro


II da Parte I;

III - descontos incondicionais concedidos;

IV - reversões de provisões, que não representem ingresso de novas receitas;


V - recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas
receitas;

VI - receita de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº 6.404, de 1976, decorrente
da venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento, imobilizado ou intangível;

VII - receita auferida pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em


relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta
tributária;

VIII - receita decorrente da transferência onerosa a outros contribuintes do ICMS de créditos


de ICMS originados de operações de exportação, conforme o disposto no inciso II do § 1º do art. 25 da
Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996;

IX - receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou melhoramento da


infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso
de contratos de concessão de serviços públicos;

X - resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os


lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido computados como receita;
XI - receita financeira decorrente do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput
do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, referente a receitas excluídas da base de cálculo da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins; e
XI - receita financeira decorrente do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput
do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, referente a receitas excluídas da base de cálculo da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
XII - ICMS destacado no documento fiscal.

XII - ICMS destacado no documento fiscal; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
XIII - receita obtida pelo devedor, derivada de reconhecimento, nas demonstrações
financeiras das sociedades, dos efeitos da renegociação de dívidas no âmbito de processo de
recuperação judicial, estejam as dívidas a ela sujeitas ou não. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. Em relação à exclusão referida no inciso XII, não poderão ser excluídos os
montantes de ICMS destacados em documentos fiscais referentes a receitas de vendas efetuadas com
suspensão, isenção, alíquota zero ou não sujeitas à incidência das contribuições.

Seção II
Das Exclusões Específicas
Subseção I
Das Pessoas Jurídicas Sujeitas ao Regime de Apuração Não Cumulativa

Art. 27. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que trata o art.
26, as pessoas jurídicas referidas no art. 145 poderão excluir da base de cálculo da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins, as receitas relativas (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, incisos IX, X, XII e
XIII; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, incisos VIII, IX, XI e XII):

I - aos ganhos decorrentes de avaliação de ativo e passivo com base no valor justo;

II - a subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos,


concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos e de
doações feitas pelo poder público;

III - ao valor do imposto que deixar de ser pago em razão das isenções e reduções de que
tratam as alíneas "a", "b", "c" e "e" do § 1º do art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977; e

IV - ao prêmio na emissão de debêntures.

Parágrafo único. As subvenções para investimento de que trata o inciso II do caput incluem
as subvenções governamentais previstas no art. 19 da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, e no
art. 21 da Lei nº 11.196, de 2005.

Subseção II
Das Empresas Transportadoras de Carga

Art. 28. Os valores recebidos a título de vale-pedágio pelas empresas transportadoras de


carga podem ser excluídos da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº
10.209, de 2001, art. 2º).

Parágrafo único. Os valores a que se refere o caput devem ser destacados em campo
específico no documento comprobatório do transporte (Lei nº 10.209, de 2001, art. 2º, parágrafo único).
Subseção III
Das Sociedades Cooperativas

Art. 29. As sociedades cooperativas, além do disposto no art. 26, podem excluir da base de
cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, os valores de que tratam os arts. 316 a 322.

Subseção IV
Das Agências de Publicidade e Propaganda
Art. 30. As agências de publicidade e propaganda podem excluir da base de cálculo da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, as importâncias pagas diretamente ou repassadas a
empresas de rádio, televisão, jornais e revistas, referentes aos serviços de propaganda e publicidade
(Lei nº 10.925, de 2004, art. 13, c/c Lei nº 7.450, de 23 de dezembro de 1985, art. 53, parágrafo único).

§ 1º Fica atribuída à pessoa jurídica pagadora e à beneficiária, responsabilidade solidária


pela comprovação da efetiva realização dos serviços (Lei nº 10.925, de 2004, art. 13, c/c Lei nº 7.450,
de 1985, art. 53, parágrafo único).

§ 2º É vedado à agência de publicidade e propaganda submetida ao regime de apuração não


cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, o aproveitamento de créditos em relação às
parcelas excluídas da base de cálculo dessas contribuições (Lei nº 10.925, de 2004, art. 13).

Subseção V
Das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde

Art. 31. As operadoras de planos de assistência à saúde podem excluir da base de cálculo
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins os valores referentes (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 9º,
incluído pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 2º):

I - às corresponsabilidades cedidas;

II - às parcelas das contraprestações pecuniárias destinadas à constituição de provisões


técnicas; e

III - às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos, efetivamente pagos, subtraídas


as importâncias recebidas a título de transferência de responsabilidades.

§ 1º Para efeito de interpretação do caput não são considerados receita bruta das
administradoras de benefícios os valores devidos a outras operadoras de planos de assistência à saúde
(Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 9º-B, incluído pela Lei nº 12.995, de 18 de junho de 2014, art. 21).

§ 2º Entende-se por corresponsabilidade cedida, o valor repassado por uma operadora a


outra relativamente à disponibilização de serviços por esta a beneficiários daquela.
§ 3º O valor de que trata o inciso III do caput corresponde ao montante das indenizações
relativas aos eventos ocorridos e efetivamente pagos, após subtraídas as importâncias recebidas a
título de transferência de responsabilidade.
§ 4º Entende-se por indenizações correspondentes aos eventos ocorridos o total dos custos
assistenciais decorrentes da utilização pelos beneficiários da cobertura oferecida pelos planos de
saúde computados nesse total os custos de beneficiários da própria operadora e os custos de
beneficiários de outra operadora atendidos a título de transferência de responsabilidade assumida (Lei
nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 9º-A, incluído pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013, art. 19).

§ 5º Entende-se por importâncias recebidas a título de transferência de responsabilidade o


valor despendido por uma operadora referente a atendimentos médicos a título de responsabilidade
assumida efetuados em beneficiários de outra operadora de plano de assistência à saúde (Lei nº 9.718,
de 1998, art. 3º, § 9º, inciso III, incluído pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 2º).
§ 6º Para efeito do disposto no inciso III do caput não se considera evento a despesa
correlata despendida por operadora para prestar atendimento eventual a beneficiário de outra operadora
de plano de saúde, sendo vedada a exclusão desses valores nos termos de referido inciso.
§ 7º A receita bruta auferida por operadora decorrente de atendimento eventual prestado a
beneficiário de outra operadora de plano de saúde integra a base de cálculo a que se refere o caput,
vedada a exclusão.
§ 8º O custo de aquisição de bens adquiridos pelas operadoras de planos de saúde para
utilização futura poderá ser excluído da base de cálculo a que se refere o caput somente se os bens
forem efetivamente destinados para uso ou consumo, ainda que a sua aquisição tenha sido realizada
anteriormente mediante pagamento.
Subseção VI
Das Pessoas Jurídicas Contratadas em Parceria Público-Privada

Art. 32. As pessoas jurídicas contratadas por meio de parceria público-privada no âmbito da
Administração Pública poderão excluir da determinação da base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, o valor do aporte de recursos de que trata o § 2º do art. 6º, da Lei nº 11.079, de
30 de dezembro de 2004 (Lei nº 11.079, de 2004, art. 6º, § 3º, incluído pela Lei nº 12.766, de 27 de
dezembro de 2012, art. 1º).

§ 1º A parcela excluída nos termos do caput deve ser computada na determinação da base
de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em cada período de apuração durante o prazo
restante do contrato, considerado a partir do início da prestação dos serviços públicos (Lei nº 11.079,
de 2004, art. 6º, § 6º, incluído pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 71).

§ 2º No caso do § 1º, o valor a ser adicionado em cada período de apuração deve ser
calculado nos termos dos §§ 7º, 8º e 11 do art. 6º da Lei nº 11.079, de 2004 (Lei nº 11.079, de 2004,
art. 6º, §§ 7º, 8º e 11, incluídos pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 71).

§ 3º Aplicam-se às receitas auferidas pelo parceiro privado nos termos do § 1º o regime de


apuração e as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis às suas receitas
decorrentes da prestação dos serviços públicos (Lei nº 11.079, de 2004, art. 6º, § 12, incluídos pela Lei
nº 13.043, de 2014, art. 71).

Subseção VII
Das Pessoas Jurídicas Integrantes da Rede Arrecadadora de Receitas Federais
Art. 33. As pessoas jurídicas que prestam serviços de arrecadação de receitas federais
poderão excluir da base de cálculo da Cofins o valor a elas devido em cada período de apuração como
remuneração por esses serviços dividido por 0,04 (quatro centésimos) (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, §
10, incluído pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).

§ 1º A exclusão efetuada na forma prevista no caput substitui integralmente a remuneração


por meio de pagamento de tarifas (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 10, incluído pela Lei nº 12.844, de
2013, art. 36).

§ 2º Para fins do disposto neste artigo, o valor devido como remuneração dos serviços de
arrecadação de receitas federais é o definido na Portaria MF nº 479 de 29 de dezembro de 2000, com a
redação dada pela Portaria ME nº 13, de 13 de janeiro de 2020 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 12,
incluído pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).

Art. 34. Caso não seja possível fazer a exclusão de que trata o art. 33 da base de cálculo da
Cofins referente ao período em que auferida remuneração, o montante excedente poderá ser excluído
da base de cálculo da Cofins dos períodos subsequentes (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 11, incluído
pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).
Art. 35. A RFB informará, para cada período de apuração, o valor total devido à pessoa
jurídica pelos serviços de arrecadação de receitas federais (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 12, incluído
pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).
§ 1º A pessoa jurídica deverá optar pelo Domicílio Tributário Eletrônico (DTE) para
recebimento das informações dos valores a serem excluídos da base de cálculo da Cofins (Lei nº
9.718, de 1998, art. 3º, § 12, incluído pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).
§ 2º Até o 10º (décimo) dia útil seguinte ao período de apuração, a informação referida no
caput será enviada ao DTE da pessoa jurídica (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 12, incluído pela Lei nº
12.844, de 2013, art. 36).
§ 3º As diferenças eventualmente encontradas no valor a que se refere o caput poderão ser
ajustadas pela RFB em períodos de apuração subsequentes, desde que não extinto o direito da
Fazenda Pública (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 12, incluído pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).

Subseção VIII
Da Alienação de Participações Societárias
Art. 36. A pessoa jurídica poderá excluir da base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da alienação de participação societária o
valor despendido para aquisição dessa participação desde que a receita de alienação não tenha sido
excluída da base de cálculo das mencionadas contribuições na forma prevista no inciso VI do art. 26.
(Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 14, incluído pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 30).

Subseção IX
Dos Contratos com a Administração Pública

Art. 37. Na hipótese de construção por empreitada ou de fornecimento a preço


predeterminado de bens ou serviços à pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade
de economia mista ou suas subsidiárias, a pessoa jurídica contratada pode excluir da base de cálculo
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins do mês do auferimento da receita o valor da parcela
ainda não recebida nos termos do § 1º do art. 768.
Subseção X
Das Demais Hipóteses de Exclusões Específicas
Art. 38. Podem ainda efetuar exclusões da base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins:

I - as pessoas jurídicas fabricantes ou importadoras dos veículos classificados nas posições


87.03 e 87.04 da Tipi, nos termos do art. 421 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2º);

II - as pessoas jurídicas integrantes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica


(CCEE), optantes por regime especial de tributação, nos termos do art. 726 (Lei nº 10.637, de 2002,
art. 47; e Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, art. 5º, § 4º);

III - as pessoas jurídicas geradoras de energia elétrica integrantes da CCEE, optantes por
regime especial de tributação, nos termos do art. 727 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 47, § 5º; e Lei nº
10.848, de 2004, art. 5º, § 4º);

IV - os bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas


econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário,
sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento
mercantil, cooperativas de crédito e associações de poupança e empréstimo, nos termos do art. 733,
observado o disposto no art. 741 (Lei nº 9.701, de 17 de novembro de 1998, art. 1º, inciso III; e Lei nº
9.718, de 1998, art. 3º, §§ 5º e 6º, inciso I);

V - as empresas de seguros privados, nos termos do arts. 736, observado o disposto no art.
741 (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, inciso IV; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, §§ 5º e 6º, inciso II);
VI - as entidades de previdência complementar, fechadas e abertas, nos termos do art. 737,
observado o disposto no art. 741 (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, inciso V; e Lei nº 9.718, de 1998, art.
3º, §§ 5º e 6º, inciso III);
VII - as entidades fechadas de previdência complementar, nos termos do art. 738, observado
o disposto no art. 741 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 32);

VIII - as empresas de capitalização, nos termos do art. 739, observado o disposto no art.
741 (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, inciso VI; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, §§ 5º e 6º, inciso IV);
IX - as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos, nos termos do
art. 740, observado o disposto no art. 741 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 8º);
X - os doadores ou os patrocinadores, em relação às receitas correspondentes a doações e
patrocínios, realizados sob a forma de prestação de serviços ou de fornecimento de material de
consumo para projetos culturais, amparados pela Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991,
computados a preços de mercado para fins de dedução do IRPJ;

XI - as pessoas jurídicas, em relação às receitas reconhecidas como contrapartida do


aumento do ativo, em decorrência da atualização do valor dos estoques de produtos agrícolas, animais
e extrativos, tanto em razão do registro no estoque de crias nascidas no período, como pela avaliação
do estoque a preço de mercado; e

XII - as empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público de transporte


urbano de passageiros, subordinadas ao sistema de compensação tarifária, em relação ao valor
recebido que deva ser repassado a outras empresas do mesmo ramo, por meio de fundo de
compensação criado ou aprovado pelo Poder Público Concedente ou Permissório.
CAPÍTULO III
DAS BASES DE CÁLCULO DIFERENCIADAS

Seção I
Da Importação por Conta e Ordem de Terceiros

Art. 39. Na hipótese de importação por conta e ordem de terceiro, conforme disposto na
Instrução Normativa RFB nº 1.861, de 27 de dezembro de 2018, a receita bruta para efeito de
incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins corresponde ao valor da receita bruta auferida
com (Lei nº 10.637, de 2002, art. 27):
I - os serviços prestados ao adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem, na
hipótese do importador por conta e ordem de terceiro; e

II - a comercialização da mercadoria importada, na hipótese do adquirente de mercadoria


importada por sua conta e ordem.

§ 1º Considera-se importação por conta e ordem de terceiro aquela em que a pessoa


jurídica importadora é contratada para promover, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação
de mercadoria estrangeira, adquirida no exterior por outra pessoa jurídica (Lei nº 10.637, de 2002, art.
27; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 80, inciso I).

§ 2º Considera-se adquirente de mercadoria estrangeira importada por sua conta e ordem, a


pessoa jurídica que realiza transação comercial de compra e venda da mercadoria no exterior, em seu
nome e com recursos próprios, e contrata o importador por conta e ordem referido no § 1º para
promover o despacho aduaneiro de importação (Lei nº 10.637, de 2002, art. 27; e Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 80, inciso I).

§ 3º O objeto principal da relação jurídica de que trata este artigo é a prestação do serviço
de promoção do despacho aduaneiro de importação, realizada pelo importador por conta e ordem de
terceiro a pedido do adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem, em razão de contrato
previamente firmado, que poderá compreender, ainda, outros serviços relacionados com a importação,
como a realização de cotação de preços, a intermediação comercial e o pagamento ao fornecedor
estrangeiro (Lei nº 10.637, de 2002, art. 27; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 80, inciso I).

§ 4º As normas de incidência aplicáveis à receita bruta auferida por importador aplicam-se à


receita auferida por adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem, quando decorrente da
venda de mercadoria importada por conta e ordem de terceiro na forma prevista na Instrução Normativa
RFB nº 1.861, de 2018 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 81).
§ 5º Às receitas da pessoa jurídica importadora serão aplicadas as normas gerais de
incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.
Art. 40. A aplicação do disposto no art. 39 relacionado às importações realizadas por conta
e ordem de terceiro fica sujeita ao cumprimento de requisitos e condições estabelecidos pela Instrução
Normativa RFB nº 1.861, de 2018.
Seção II
Da Compra e Venda de Veículos Automotores Usados

Art. 41. As pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos
constitutivos, a compra e venda de veículos automotores, poderão equiparar como operação de
consignação as operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda, bem como dos
recebidos como parte do preço da venda de veículos novos ou usados, para fins de base de cálculo da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 9.716, de 26 de novembro de 1998, art. 5º).

§ 1º Os veículos usados referidos neste artigo serão objeto de Nota Fiscal de Entrada, e
quando da venda, de Nota Fiscal de Saída, sujeitando-se ao respectivo regime fiscal aplicável às
operações de consignação (Lei nº 9.716, de 1998, art. 5º, parágrafo único).

§ 2º O disposto no caput aplica-se inclusive quando do recebimento de veículos como parte


do pagamento do preço de venda de veículos novos ou usados.
§ 3º Na determinação da base de cálculo das contribuições a que se refere o caput será
computada a diferença entre o valor pelo qual o veículo usado houver sido alienado, constante da nota
fiscal de venda, e o seu custo de aquisição, constante da nota fiscal de entrada.

Seção III
Das Operações de Compra e Venda de Energia Elétrica
Art. 42. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativa à receita
auferida nas operações de compra e venda de energia elétrica no âmbito do regime especial de que
trata o art. 724 será determinada nos termos do art. 725 (Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998; Lei nº
10.637, de 2002, art. 47, § 2º; e Lei nº 10.848, de 2004, art. 4º, § 2º, art. 5º, § 4º, e art. 11).

Seção IV
Das Operações de Câmbio Realizadas por Instituições Autorizadas pelo Banco Central do
Brasil

Art. 43. As receitas auferidas nas operações de câmbio, realizadas por instituições
autorizadas pelo Banco Central do Brasil serão computadas na base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins na forma prevista no art. 732 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 4º).

Seção V
Das Vendas de Máquinas e Veículos
Art. 44. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativa à venda das
máquinas e veículos referidos no art. 422 pelas pessoas jurídicas fabricantes ou importadoras fica
reduzida na forma prevista naquele artigo (Lei nº 10.485, de 2002, art. 1º, § 2º).
Seção VI
Dos Fabricantes e Importadores de Cigarros e Cigarrilhas

Art. 45. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativa à venda de
cigarros e cigarrilhas por fabricantes e importadores, na condição de contribuintes e de substitutos dos
comerciantes varejistas e atacadistas, será determinada nos termos do art. 503 (Lei Complementar nº
70, de 1991, art. 3º; Lei nº 9.715, de 1998, art. 5º, caput; Lei nº 11.196, de 2005, art. 62, com redação
dada pela Lei nº 12.024, de 14 de dezembro de 2009, art. 62; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e
inciso II).
Seção VII
Dos Fabricantes e Importadores de Motocicletas
Art. 46. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativa à venda de
motocicletas por fabricantes e importadores, na condição de substitutos dos comerciantes varejistas,
será determinada nos termos do art. 495 (Medida Provisória nº 2.158-35 de 2001, art. 43).
Seção VIII
Do Arrendamento Mercantil

Art. 47. O valor da contraprestação de arrendamento mercantil deverá ser computado na


base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins pela pessoa jurídica arrendadora, no
caso de operação não sujeita ao tratamento tributário previsto na Lei nº 6.099, de 12 de setembro de
1974, em que haja transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo
(Lei nº 12.973, de 2014, art. 57, caput).

Seção IX
Das Empresas de Fomento Comercial (Factoring)
Art. 48. Nas aquisições de direitos creditórios, resultantes de vendas mercantis a prazo ou
de prestação de serviços efetuadas pelas empresas de fomento comercial (factoring) a que se refere o
art. 147, a receita bruta corresponde à diferença entre o valor de aquisição e o valor de face do título ou
direito creditório adquirido.

CAPÍTULO IV
DEMAIS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À BASE DE CÁLCULO

Seção I
Das Variações Monetárias Ativas
Art. 49. As variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações da pessoa
jurídica, em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou
contratual, devem ser consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, como receitas financeiras (Lei nº 9.718, de 1998, art. 9º).

Parágrafo único. O regime de reconhecimento de receitas decorrentes das variações


monetárias em função da taxa de câmbio a que se refere o caput, bem como sua alteração, deve
observar o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.079, de 3 de novembro de 2010 (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 30).

Seção II
Dos Mercados de Liquidação Futura

Art. 50. Para efeito de determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins, os resultados positivos ou negativos incorridos nas operações realizadas em mercados de
liquidação futura, inclusive os sujeitos a ajustes de posições, devem ser reconhecidos por ocasião da
liquidação do contrato, cessão ou encerramento da posição (Lei nº 11.051, de 2004, art. 32).

§ 1º O resultado positivo ou negativo de que trata este artigo é constituído pela soma
algébrica dos ajustes, no caso das operações a futuro sujeitas a essa especificação, e pelo
rendimento, ganho ou perda, apurado na operação, nos demais casos (Lei nº 11.051, de 2004, art. 32,
§ 1º).
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se, no caso de operações realizadas no mercado de
balcão, somente àquelas registradas nos termos da legislação vigente (Lei nº 11.051, de 2004, art. 32,
§ 2º).
Seção III
Do Fundo de Compensação Tarifária
Art. 51. O valor auferido de fundo de compensação tarifária, criado ou aprovado pelo Poder
Público Concedente ou Permissório, integra a receita das empresas concessionárias ou
permissionárias de serviço público de transporte urbano de passageiros (Lei nº 9.718, de 1998, arts. 2º
e 3º).

Seção IV
Das Administradoras de Benefícios

Art. 52. Para efeito de base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não
são considerados receita bruta das administradoras de benefícios os valores devidos a outras
operadoras de planos de assistência à saúde (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 9º-B, incluído pela Lei nº
12.995, de 2014, art. 21).

Seção V
Do Regime de Caixa

Art. 53. As pessoas jurídicas optantes pelo regime de tributação do IRPJ com base no lucro
presumido, e consequentemente submetidas ao regime de apuração cumulativa da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, poderão adotar o regime de caixa para fins da incidência das referidas
contribuições, desde que adotem o mesmo critério em relação ao IRPJ e à Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL) (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 20).
Art. 54. A pessoa jurídica que tenha adotado o regime de caixa de que trata o art. 53 deverá:

I - emitir documento fiscal idôneo quando da entrega do bem ou direito ou da conclusão do


serviço; e

II - indicar no livro Caixa, em registro individualizado, o documento fiscal a que corresponder


cada recebimento.
§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, a pessoa jurídica que mantiver escrituração contábil
na forma disciplinada pela legislação comercial deverá controlar os recebimentos de suas receitas em
conta específica, na qual em cada lançamento será indicado o documento fiscal a que corresponder o
recebimento.

§ 2º Os valores recebidos antecipadamente por conta de venda de bens ou direitos ou da


prestação de serviços serão computados como receita do mês em que se der o faturamento, a entrega
do bem ou do direito ou a conclusão dos serviços, o que primeiro ocorrer.

§ 3º Na hipótese prevista neste artigo, os valores recebidos a qualquer título do adquirente


do bem ou direito ou do contratante dos serviços serão considerados como recebimento do preço ou
de parte deste até o seu limite.

Art. 55. No caso de contrato de concessão de serviços públicos, a receita decorrente da


construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida
seja ativo financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo
financeiro, integrará a base de cálculo da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins à medida do
efetivo recebimento (Lei nº 12.973, de 2014, art. 56).
Art. 56. A pessoa jurídica patrocinadora de planos de benefícios administrados por entidades
fechadas de previdência complementar poderá reconhecer as receitas originárias dessas entidades na
data de sua realização (Lei nº 11.948, de 16 de junho de 2009, art. 5º).
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, as receitas registradas contabilmente pelo
regime de competência, na forma estabelecida pela Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão
regulador, poderão ser excluídas da base de cálculo da Contribuição Social para o PIS/Pasep e da
Cofins do período de apuração a que competirem e adicionadas à base de cálculo do período em que
ocorrer a realização (Lei nº 11.948, de 2009, art. 5º, parágrafo único).
Seção VI
Dos Contratos de Construção por Empreitada ou de Fornecimento de Bens ou Serviços
Art. 57. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a
receita decorrente de contratos, com prazo de execução superior a 1 (um) ano, de construção por
empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos será
determinada nos termos dos arts. 765 e 766 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 13, com redação dada
pela Lei nº 12.973, de 2014, e Lei nº 10.833, de 2003, arts. 8º, 10 e 15, inciso IV, com redação dada
pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
Seção VII
Da Atividade Imobiliária

Art. 58. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas pelas
pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, relativamente às atividades imobiliárias de que trata o art.
770, será determinada nos termos do art. 775 (Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, art. 30; Lei nº
9.718, de 1998, art. 2º, e art. 3º, caput e § 2º com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 30;
Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, caput e §§ 1º a 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art.
54; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, caput e §§ 1º a 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de
2014, art. 55, e art. 15, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21; e Lei nº 11.051,
de 2004, art. 7º).

TÍTULO VII
DAS ALÍQUOTAS

CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS GERAIS
Art. 59. Salvo disposição em contrário, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes sobre a receita são as previstas:

I - no art. 128, na hipótese de a pessoa jurídica ou a receita sujeitarem-se ao regime de


apuração cumulativa; ou

II - no art. 150, na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se ao regime de apuração não


cumulativa.
CAPÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

Seção I
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis Independentemente do Regime de Apuração

Subseção I
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis sobre a Receita do Produtor ou Importador nas Vendas
de Produtos Sujeitos à Tributação Concentrada

Art. 60. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, incidentes sobre a receita auferida
pelos produtores ou importadores com a venda dos produtos abaixo referidos, devem ser apuradas,
independentemente do regime de apuração cumulativa ou não cumulativa, mediante a aplicação das
alíquotas previstas:

I - no art. 416, na hipótese de venda de máquinas, implementos e veículos classificados nos


códigos 7309.00, 7310.29, 7612.90.12, 8424.82, 84.29, 8430.69.90, 84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36,
84.37, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05, 8706.00 e 8716.20.00 da Tipi (Lei nº 10.485, de 2002, art. 1º,
com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 103);
II - no art. 417, na hipótese de industrialização por encomenda das máquinas e veículos de
que trata o inciso I (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, inciso II e § 2º, com redação dada pela Lei nº
11.196, de 2005, art. 46);

III -no art. 427, na hipótese de venda pelas pessoas jurídicas produtoras e pelos
importadores das autopeças relacionadas nos Anexos I e II (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 36; e Anexos I e II);

IV - no art. 428, na hipótese de industrialização por encomenda das autopeças de que trata
o inciso III (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, inciso III e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 46);

V -no art. 438, na hipótese de venda pelas pessoas jurídicas produtoras e pelos
importadores dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13
(câmaras de ar de borracha) da Tipi (Lei nº 10.485, de 2002, art. 5º, com redação dada pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 36);
VI - no art. 439, na hipótese de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o
inciso V (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, inciso IV, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 46);
VII -no art. 452, na hipótese de venda pelas pessoas jurídicas produtoras e pelos
importadores de produtos farmacêuticos nele relacionados (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, inciso I, "a",
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 34);
VIII - no art. 453, na hipótese de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o
inciso VII (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21);
IX - no art. 481, na hipótese de venda pelas pessoas jurídicas que procedam à
industrialização ou à importação de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, nele
relacionados (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 34); e

IX - no art. 481, na hipótese de venda pelas pessoas jurídicas que procedam à


industrialização ou à importação de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, nele
relacionados (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 34); (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

X - no art. 482, na hipótese de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o
inciso IX (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43).

X - no art. 482, na hipótese de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o
inciso IX (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43);
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

XI - no art. 332-A, na hipótese de venda de gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de


aviação, e de nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de óleo diesel e gasolina, ou
exclusivamente de gasolina (Lei nº 9.718, de 1988, art. 4º, inciso I, com redação dada pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 22; e Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, art. 14, inciso II, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59); (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

XII - no art. 339-A, na hipótese de venda de gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de
aviação, e de nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de óleo diesel e gasolina ou
exclusivamente de gasolina, quando da opção pelo regime especial de que trata o art. 339 (Lei nº
10.336, de 2001, art. 14, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59; Lei nº
10.865, de 2004, art. 23, inciso I e § 5º; e Decreto nº 5.059, de 2004, arts. 1º e 2º, com redação dada
pelo Decreto nº 10.638, de 2021, art. 2º); (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
XIII - no inciso II do art. 332-A, na hipótese de venda de querosene de aviação (Lei nº 10.560,
de 2002, art. 2º); (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
XIV - no inciso II do art. 339-A, na hipótese de venda de querosene de aviação, quando da
opção pelo regime especial de que trata o art. 339 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 23, inciso IV e § 5º; e
Decreto nº 5.059, de 2004, arts. 1º e 2º, com redação dada pelo Decreto nº 10.638, de 2021, art. 2º); e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

XV - no art. 337-B, na hipótese de industrialização por encomenda dos produtos de que trata
o art. 332-A (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, incisos I e V e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196,
de 2005, art. 46). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. Em relação a outras receitas auferidas pela pessoa jurídica, aplicam-se as
correspondentes alíquotas previstas nesta Instrução Normativa, conforme o caso.
Subseção I-A
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis nas Operações de Venda de Álcool
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 60-A. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita auferida
pelos produtores, pela cooperativa de produção ou comercialização de álcool, pela pessoa jurídica
comercializadora de álcool controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool,
diretamente ou por intermédio de cooperativas de produtores, pelos importadores ou pelos
distribuidores de álcool devem ser calculadas nos termos dos arts. 399-A a 404, ou nos termos dos
arts. 406 a 408, na hipótese de opção pelo regime de que trata o art. 405 (Lei nº 9.718, de 1998, art.
5º, com redação dada pela Lei nº 14.367, de 14 de junho de 2022, art. 3º; e Decreto nº 6.573, de 2008,
art. 1º, com redação dada pelo Decreto nº 9.101, de 2017, art. 2º, e art. 2º, inciso II, com redação dada
pelo Decreto nº 9.112, de 28 de julho de 2017). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)

Subseção II
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis nas Operações de Venda de Nafta Petroquímica e de
Outras Matérias-Primas de Centrais Petroquímicas

Art. 61. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita auferida pelos
produtores e importadores com a venda de nafta petroquímica às centrais petroquímicas, e de etano,
propano, butano, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR - hidrocarbonetos leves de refino,
para serem utilizados como insumo na produção de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno,
benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno, devem ser apuradas mediante a aplicação das alíquotas
previstas no art. 369 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 56, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 21 de
junho de 2022, art. 1º).
Subseção III
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis nas Operações de Venda de Produtos Petroquímicos
Básicos à Indústria Química
Art. 62. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita auferida pelos
produtores e importadores com a venda de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno,
tolueno, isopreno e paraxileno para indústrias químicas, para serem utilizados como insumo produtivo,
devem ser apuradas mediante a aplicação das alíquotas previstas no art. 378 (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 56, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 1º).

Seção II
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis no Regime de Apuração Cumulativa

Art. 63. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes no regime de apuração


cumulativa sobre as operações e as receitas de que tratam os arts. 129 a 133 devem ser apuradas
mediante aplicação das alíquotas previstas nos referidos artigos.

Seção III
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis no Regime de Apuração Não Cumulativa

Art. 64. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes no regime de apuração não
cumulativa sobre as operações e as receitas de que tratam os arts. 153 a 156 devem ser apuradas
mediante a aplicação das alíquotas previstas nos referidos artigos.

CAPÍTULO III
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO)
Seção I
Das Hipóteses Gerais de Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)

Subseção I
Do Setor Agropecuário

Art. 65. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento), nos termos do art. 605, as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado
interno dos produtos relacionados naquele artigo (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, incisos III e V, com
redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º; e Lei nº 10.925, de 2004, art. 1º, com redação dada
pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º).
Subseção II
Dos Livros
Art. 66. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de livros,
nos termos do art. 751 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso VI, incluído pela Lei nº 11.033, de 2004,
art. 6º).

Subseção III
Dos Combustíveis para Geração de Energia Elétrica
Art. 67. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de (Lei nº
10.312, de 27 de novembro de 2001, arts. 1º e 2º, com redação dada pela Lei nº 12.431, de 24 de
junho de 2011, art. 50):

I - gás natural canalizado, destinado à geração de energia elétrica pelas usinas integrantes
do Programa Prioritário de Termoeletricidade (PPT), nos termos do art. 389; e
II - carvão mineral destinado à geração de energia elétrica, nos termos do art. 390.

Subseção IV
Do Sistema de Compensação de Energia Elétrica para Microgeração e Minigeração
Distribuída

Art. 68. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a energia elétrica ativa fornecida pela distribuidora à unidade
consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica ativa injetada na rede de
distribuição pela mesma unidade consumidora com os créditos de energia ativa originados na própria
unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade consumidora do
mesmo titular, nos termos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica para microgeração e
minigeração distribuída, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel (Lei
nº 13.169, de 6 de outubro de 2015, art. 8º).
Subseção V
Do Programa Caminho da Escola
Art. 69. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita decorrente da venda, no mercado interno, de (Lei nº
10.865, de 2004, art. 28, incisos VIII e IX, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 6º, e
Decreto nº 6.644, de 18 de novembro de 2008, art. 1º):

I - veículos novos montados sobre chassis, com capacidade para 23 (vinte e três) a 44
(quarenta e quatro) pessoas, classificados nos códigos 8702.10.00 Ex 02, 8702.20.00 Ex 02,
8702.30.00 Ex 02, 8702.40.90 Ex 02 e 8702.90.00 Ex 02 da Tipi, destinados ao transporte escolar para
a educação básica das redes estadual e municipal, que atendam aos dispositivos da Lei nº 9.503, de
23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), quando adquiridos pela União, estados,
municípios e pelo Distrito Federal;

II - embarcações novas, com capacidade para 20 (vinte) a 35 (trinta e cinco) pessoas,


classificadas no código 8901.90.00 da Tipi, destinadas ao transporte escolar para a educação básica
na zona rural das redes estadual e municipal, quando adquiridas pela União, estados, municípios e
pelo Distrito Federal.
§ 1º Os processos de aquisição dos veículos e embarcações com a redução de alíquotas
prevista no caput serão acompanhados pelo Ministério da Educação, por intermédio do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, incisos VIII e IX, com
redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 6º; e Decreto nº 6.644, de 2008, art. 2º).

§ 2º Os fornecedores dos veículos e embarcações vendidos com a redução de alíquotas


prevista no caput deverão respeitar todas as cláusulas editalícias e contratuais, decorrentes dos
processos de aquisição acompanhados pelo FNDE (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, incisos VIII e IX,
com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 6º; e Decreto nº 6.644, de 2008, art. 3º).
§ 3º As especificações técnicas dos veículos e embarcações vendidos com a redução de
alíquotas prevista no caput serão atestadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Inmetro) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, incisos VIII e IX, com redação dada pela
Lei nº 11.727, de 2008, art. 6º; e Decreto nº 6.644, de 2008, art. 4º).

Subseção VI
Das Comissões na Venda de Veículos
Art. 70. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes de intermediação ou entrega dos
veículos novos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da Tipi, auferidas pelos concessionários de
veículos, nos termos do § 2º do art. 424 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2º, § 2º, inciso II, e art. 6º).

Subseção VII
Das Aeronaves e suas Partes e Serviços Relacionados
Art. 71. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de (Lei nº
10.865, de 2004, art. 28, inciso IV, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 26):
I - aeronaves classificadas na posição 88.02 e 88.06.10 da Tipi; e

II - partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas,


anticorrosivos, lubrificantes, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na
manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves
de que trata o inciso I, seus motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos.

Subseção VIII
Da Industrialização por Encomenda de Produtos Utilizados na Área de Saúde

Art. 72. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis à receita da pessoa jurídica executora da encomenda, na hipótese de
industrialização por encomenda dos produtos farmacêuticos de que trata o art. 452, nos termos do
inciso II do caput do art. 453 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, parágrafo único, inciso I, com redação
dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

Subseção IX
Da Industrialização por Encomenda de Produtos de Perfumaria, de Toucador ou de Higiene
Pessoal

Art. 73. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis à receita da pessoa jurídica executora da encomenda, na hipótese de
industrialização por encomenda de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal de que
trata o art. 481, nos termos do inciso II do art. 482 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, parágrafo único,
inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
Subseção X
Das Embarcações e suas Partes e Serviços Relacionados

Art. 74. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda no mercado interno de materiais e equipamentos,
inclusive partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação,
modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas ou pré-registradas no REB (Lei nº
10.865, de 2004, art. 28, inciso X, incluído pela Lei nº 11.774, de 2008, art. 3º).

Subseção XI
Do Material de Emprego Militar

Art. 75. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda no mercado interno de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28,
incisos XI e XII, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 26):

I - veículos e carros blindados de combate, novos, armados ou não, e suas partes,


produzidos no Brasil, com peso bruto total até 30 (trinta) toneladas classificados no código 8710.00.00
da Tipi, destinados ao uso das Forças Armadas ou órgãos de segurança pública brasileiros, quando
adquiridos por órgãos e entidades da Administração Pública direta; e

II - material de defesa, classificado nos códigos 8710.00.00 e 8906.10.00 da Tipi, além de


partes, peças, componentes, ferramentais, insumos, equipamentos e matérias-primas a serem
empregados na sua industrialização, montagem, manutenção, modernização e conversão.

Subseção XII
Dos Equipamentos Destinados aos Portadores de Necessidades Especiais

Art. 76. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda no mercado interno de:
I - cadeiras de rodas e outros veículos para inválidos, mesmo com motor ou outro
mecanismo de propulsão, classificados na posição 87.13 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso
XIV, incluído pela Lei nº 11.774, de 2008, art. 3º);
II - artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 9021.10 da Tipi
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XV, incluído pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 42);

III - artigos e aparelhos de próteses classificados no código 9021.3 da Tipi (Lei nº 10.865, de
2004, art. 28, inciso XVI, incluído pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 42);

IV - almofadas antiescaras classificadas nos Capítulos 39, 40, 63 e 94 da Tipi (Lei nº


10.865, de 2004, art. 28, inciso XVII, incluído pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 42);
V - impressoras, aparelhos de copiar e aparelhos de telecopiar (fax) de caracteres Braille do
classificados no código 8443.32.22 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXII, incluído pela Lei
nº 12.649, de 2012, art. 1º);

VI - máquinas de escrever em Braille classificadas no código 8472.90.99 Ex01 da Tipi (Lei


nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXII, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);

VII - partes e acessórios de cadeiras de rodas ou outros veículos para inválidos classificados
no código 8714.20.00 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXII, incluído pela Lei nº 12.649, de
2012, art. 1º);

VIII - aparelhos para facilitar a audição dos surdos classificados no código 9021.40.00 da
Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXII, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);
IX - oclusores interauriculares classificados no código 9021.90.13 da Tipi (Lei nº 10.865, de
2004, art. 28, inciso XXII, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);

X - partes e acessórios para facilitar a audição dos surdos classificados no código


9021.90.92 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXII, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art.
1º);

Novo segmento
XI - calculadoras equipadas com sintetizador de voz classificadas no código 8470.10.00 Ex
01 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXIII, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);

XII - teclados com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência,
classificados no código 8471.60.52 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXIV, incluído pela
Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);
XIII - indicador ou apontador - mouse - com adaptações específicas para uso por pessoas
com deficiência, classificado no código 8471.60.53 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXV,
incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);
XIV - linhas Braille classificadas no código 8471.60.90 Ex 01 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 28, inciso XXVI, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);

XV - digitalizadores de imagens - scanners - equipados com sintetizador de voz


classificados no código 8471.90.14 Ex 01 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXVII, incluído
pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);

XVI - duplicadores Braille classificados no código 8472.10.00 Ex 01 da Tipi (Lei nº 10.865,


de 2004, art. 28, inciso XXVIII, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);

XVII - acionadores de pressão classificados no código 8471.60.53 Ex 02 da Tipi (Lei nº


10.865, de 2004, art. 28, inciso XXIX, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);
XVIII - lupas eletrônicas do tipo utilizado por pessoas com deficiência visual classificadas no
código 8525.89.19 Ex 01 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXX, incluído pela Lei nº
12.649, de 2012, art. 1º);
XIX - implantes cocleares classificados no código 9021.40.00 da Tipi (Lei nº 10.865, de
2004, art. 28, inciso XXXI, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);

XX - próteses oculares classificadas no código 9021.39.80 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004,


art. 28, inciso XXXII, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);

XXI - programas - softwares - de leitores de tela que convertem texto em voz sintetizada para
auxílio de pessoas com deficiência visual (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXXIII, incluído pela Lei
nº 12.649, de 2012, art. 1º);

XXII - aparelhos contendo programas - softwares - de leitores de tela que convertem texto em
caracteres Braille, para utilização de surdos-cegos (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXXIV,
incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º); e
XXIII - neuroestimuladores para tremor essencial/Parkinson, classificados no código
9021.90.19, e seus acessórios, classificados nos códigos 9018.90.99, 9021.90.91 e 9021.90.99, todos
daTipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXXV, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º).

Subseção XIII
Dos Bens Utilizados nas Unidades Modulares de Saúde
Art. 77. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda no mercado interno de bens
relacionados em ato do Poder Executivo para aplicação nas Unidades Modulares de Saúde de que
trata o Convênio ICMS nº 114, de 11 de dezembro de 2009, quando adquiridos por órgãos da
Administração Pública direta federal, estadual, distrital e municipal (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28,
inciso XVIII, incluído pela Lei nº 12.249, de 2010, art. 79).
Subseção XIV
Dos Serviços de Transporte Ferroviário em Sistema de Trens de Alta Velocidade

Art. 78. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda no mercado interno de serviços de
transporte ferroviário em sistema de Trens de Alta Velocidade (TAV) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28,
inciso XX, incluído pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 51).
Parágrafo único. Considera-se TAV a composição utilizada para a prestação do serviço
público de transporte ferroviário que alcance velocidade igual ou superior a 250km/h (duzentos e
cinquenta quilômetros por hora) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XX, incluído pela Lei nº 12.350,
de 2010, art. 51).

Subseção XV
Dos Programas de Estímulo à Solicitação de Documento Fiscal

Art. 79. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre os valores pagos ou creditados pelos estados, Distrito Federal
e municípios relativos ao ICMS e ao ISS, no âmbito de programas de concessão de crédito voltados ao
estímulo à solicitação de documento fiscal na aquisição de mercadorias e serviços (Lei nº 11.945, de
2009, art. 5º).
Subseção XVI
Da Indústria Cinematográfica e Audiovisual, e de Radiodifusão

Art. 80. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta no mercado interno de projetores para exibição
cinematográfica, classificados no código 9007.20 da Tipi, e suas partes e acessórios, classificados no
código 9007.9 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXI, com redação dada pela Lei nº 12.599,
de 2012, art. 16).

Subseção XVII
Do Padis
Art. 81. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes da venda no mercado interno
realizadas ao amparo do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
Semicondutores (Padis), conforme o disposto no art. 664 (Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, art.
3º, inciso I e § 1º).

Subseção XVIII
Das Operações Envolvendo a ZFM

Art. 82. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas por pessoa jurídica estabelecida fora da
ZFM, decorrentes de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM,
nos termos do art. 526 (Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela
Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, art. 13; Lei nº 10.996, de 15 de novembro de 2004, art. 2º,
caput; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 3 de novembro de 2016).
Art. 83. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de mercadoria de origem
nacional por pessoa jurídicas estabelecidas na ZFM para outras pessoas jurídicas ali estabelecidas,
nos termos do art. 528 (Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874,
de 2019; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).

Subseção XIX
Das Operações Envolvendo as ALC

Art. 84. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo
ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 auferidas por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do art. 527 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, caput e § 3º,
incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 24).
Subseção XX
Do Drawback Integrado Isenção
Art. 85. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes:

I - da venda de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de


produto exportado por pessoa jurídica habilitada no drawback integrado isenção, nos termos do art. 624
(Lei nº 12.350, de 2010, art. 31);

II - da venda de mercadoria equivalente à empregada em reparo, criação, cultivo ou atividade


extrativista de produto exportado por pessoa jurídica habilitada no drawback integrado isenção, nos
termos do art. 624 (Lei nº 12.350, de 2010, art. 31, § 1º, inciso I); e

III - da venda de mercadoria equivalente à empregada para industrialização de produto


intermediário fornecido diretamente à empresa industrial-exportadora de que trata o inciso I e
empregado ou consumido na industrialização de produto final já exportado (Lei nº 12.350, de 2010, art.
31, § 1º, inciso II).
Subseção XXI
Da Revenda de Produtos Sujeitos à Tributação Concentrada

Art. 86. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas por comerciante atacadista ou varejista
decorrentes da revenda no mercado interno de:

I - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e nafta petroquímica destinada à


produção ou formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina, referidas no art. 333,
nos termos do art. 347 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42);

I - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e nafta petroquímica destinada à


produção ou formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina, referidas no art. 332-
A, nos termos do art. 347 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42); (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - óleo diesel e GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de
gás natural, referidos no art. 333, nos termos do art. 347 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art.
42);
II - óleo diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP) classificado no código 2711.19.10 da Tipi,
derivado de petróleo e de gás natural, referidos no art. 333, nos termos do art. 347 (Medida Provisória
nº 2.158-35, de 2001, art. 42); (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

III - máquinas e veículos referidos no art. 416, nos termos do art. 424 (Lei nº 10.485, de
2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 3º);

IV - autopeças relacionadas nos Anexos I e II, nos termos do art. 434 (Lei nº 10.485, de
2002, art. 3º, § 2º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 36; e Anexos I e II);
V - pneus novos de borracha e câmaras de ar de borracha, referidos no art. 438, nos termos
do art. 444 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 5º, parágrafo único);

VI - produtos farmacêuticos referidos no art. 452, nos termos do art. 457 (Lei nº 10.147, de
2000, art. 2º); e

VII - produtos de perfumaria e toucador, referidos no art. 481, nos termos do disposto no art.
487 (Lei nº 10.147, de 2000, art. 2º).
Subseção XXII
Das Vendas de Água, Refrigerantes, suas Preparações Compostas Não Alcoólicas e Cervejas

Art. 87. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda, no mercado interno, de
preparações compostas não alcoólicas, classificadas no código 2106.90.10 Ex 01, da Tipi, destinadas
à elaboração de bebidas pelas pessoas jurídicas industriais, nos termos do art. 492 (Lei nº 10.865, de
2004, art. 28, inciso VII, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 37).

Art. 88. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas da venda de águas minerais naturais, nos termos
do art. 491 (Lei nº 12.715, de 2012, art. 76).

Subseção XXIII
Dos Derivados de Petróleo e do Biodiesel

Art. 89. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente de venda de
derivados de petróleo de que trata o art. 333 efetuadas por pessoas jurídicas produtoras ou
importadoras nos termos de referido artigo (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-
A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 89. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente das vendas de derivados de petróleo, nos
termos do art. 333, efetuadas por pessoas jurídicas produtoras ou importadoras (Lei nº 14.592, de
2023, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 90. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas de derivados de petróleo de que trata
o art. 340 por pessoas jurídicas produtoras ou importadoras optantes pelo regime especial de que trata
o art. 339, nos termos de referido artigo (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput; e art. 9º-A,
incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).

Art. 90. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas de derivados de petróleo, nos termos do art. 340, por
pessoas jurídicas produtoras ou importadoras optantes pelo regime especial de que trata o art. 339 (Lei
nº 14.592, de 2023, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24,
caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 91. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de
biodiesel efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto nos termos do
art. 392 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput).

Art. 91. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente das vendas de biodiesel efetuadas pelas
pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto, nos termos do art. 392 (Lei nº 14.592, de
2023, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 92. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado
interno de biodiesel efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto
optantes pelo regime especial de que trata o art. 393, nos termos do art. 394 (Lei Complementar nº
192, de 2022, art. 9º, caput).
Art. 92. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro cúbico as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as vendas de biodiesel no mercado interno, quando
efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto optantes pelo regime
especial de que trata o art. 393, nos termos do art. 394 (Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º; e Medida
Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Subseção XXIV
Da Venda de Álcool
Art. 93. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta de venda de álcool nos termos do art. 404 (Lei
nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º, e § 21, incluído
pela Lei nº 14.367, de 2022, art. 3º).

Art. 94. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente de venda de álcool
efetuada por pessoas jurídicas produtoras, pela cooperativa de produção ou comercialização de álcool,
pelas importadoras ou pelas distribuidoras nos termos do art. 400 (Lei Complementar nº 194, de 2022,
art. 13). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 95. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro cúbico
de álcool, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas desse
produto por pessoas jurídicas produtoras, pela cooperativa de produção ou comercialização de álcool,
pelas importadoras ou pelas distribuidoras optantes pelo regime especial de que trata o art. 405, nos
termos do art. 406 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, caput; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º,
§ 4º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º, e § 8º a 11, incluídos pela Lei nº 11.727,
de 2008, art. 7º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Subseção XXV
Do Gás Natural Veicular (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

Art. 96. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita na venda de gás natural veicular
nos termos do art. 386 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º-B, incluído pela Lei Complementar
nº 194, de 2022, art. 10). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Subseção XXVI
Dos Produtos de Higiene da Cesta Básica
Art. 97. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda no mercado interno de (Lei nº 10.925, de 2004, art. 1º,
incisos XXVI a XXVIII, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º):
I - sabões de toucador classificados no código 3401.11.90 Ex 01 da Tipi;

II - produtos para higiene bucal ou dentária classificados na posição 33.06 da Tipi; e

III - papel higiênico classificado no código 4818.10.00 da Tipi.


Subseção XXVII
Da Indenização Correspondente à Parcela dos Investimentos Vinculados a Bens Reversíveis

Art. 98. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as indenizações a que se referem o § 2º do art. 8º e os §§ 1º e
2º do art. 15 da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013 (Lei nº 12.783, de 2013, art. 8º, §§ 2º e 4º, e
art. 15, §§ 1º, 2º e 9º, com redação dada pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 26).
Subseção XXVIII
Do Transporte Público Coletivo Municipal

Art. 99. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da prestação de serviços de transporte
público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário. (Lei
nº 12.860, de 11 de setembro de 2013, art. 1º, caput, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014,
art. 81).

Parágrafo único. A redução de alíquotas a que se refere o caput alcança também as receitas
decorrentes da prestação dos serviços nele referidos no território de região metropolitana regularmente
constituída e da prestação dos serviços definidos nos incisos XI a XIII do art. 4º da Lei nº 12.587, de 3
de janeiro de 2012, por qualquer dos meios citados no caput. (Lei nº 12.860, de 2013, art. 1º, parágrafo
único, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 81).

Subseção XXIX
Dos Fundos Garantidores
Art. 100. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas pelos fundos garantidores constituídos
nos termos das Leis nºs 11.079, de 30 de dezembro de 2004, 11.786, de 25 de setembro de 2008,
11.977, de 7 de julho de 2009, 12.087, de 11 de novembro de 2009, e 12.712, de 30 de agosto de 2012,
inclusive no tocante aos ganhos líquidos mensais e aos rendimentos de aplicação financeira de renda
fixa e de renda variável (Lei nº 13.043, de 2014, art. 97, parágrafo único).
Subseção XXX
Das Partes de Aerogeradores

Art. 101. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes da venda de produtos classificados no
Ex 01 do código 8503.00.90 da Tipi, exceto pás eólicas, utilizados exclusiva ou principalmente em
aerogeradores classificados no código 8502.31.00 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso
XXXVII, com redação dada pela Lei nº 13.169, de 2015, art. 15).

Subseção XXXI
Dos Pneumáticos e Câmaras de Ar de Borracha para Bicicletas Industrializados na ZFM
Art. 102. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas de venda dos produtos classificados nos códigos
4011.50.00 e 4013.20.00 auferidas por pessoas jurídicas fabricantes com estabelecimentos
implantados na ZFM nos termos do art. 445 (Lei nº 13.097, de 2015, art. 147).
Subseção XXXII
Do Retid

Art. 103. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes das seguintes operações no mercado
interno realizadas ao amparo do Retid, conforme o disposto no art. 687:

I - venda dos bens efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Retid à União, para uso
privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo (Lei nº 12.598, de 2012, art. 9º-
A, inciso I, incluído pela Lei nº 12.794, de 2013, art. 12); e

II - prestação de serviços de tecnologia industrial básica, projetos, pesquisa,


desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia efetuada por
pessoa jurídica beneficiária do Retid destinada à União, para uso privativo das Forças Armadas, exceto
para uso pessoal e administrativo (Lei nº 12.598, de 2012, art. 9º-A, inciso II, incluído pela Lei nº
12.794, de 2013, art. 12).

Novo segmento

Subseção XXXIII
Do Perse

Art. 104. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes das atividades exercidas pelo setor de
eventos no âmbito do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), conforme o
disposto no art. 723 (Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021, art. 4º).
Art. 104. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente das atividades exercidas pelo setor de
eventos no âmbito do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), conforme o
disposto no art. 723 (Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021, art. 4º, com redação dada pela Lei nº
14.592, de 2023, art. 1º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Subseção XXXIV
Do Transporte Aéreo Regular de Passageiros
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 104-A. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da atividade de transporte aéreo regular de
passageiros (Lei nº 14.592, de 2023, art. 2º, caput). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º O disposto no art. 172 não se aplica aos créditos vinculados às receitas decorrentes da
atividade de que trata este artigo (Lei nº 14.592, de 2023, art. 2º, § 1º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 2º A redução de alíquotas de que trata o caput aplica-se aos fatos geradores que
ocorrerem até 31 de dezembro de 2026 (Lei nº 14.592, de 2023, art. 2º, § 2º). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção II
Das Hipóteses de Alíquota de 0% (zero por cento) Aplicáveis no Regime de Apuração Não
Cumulativa

Art. 105. Exclusivamente no regime de apuração não cumulativa, ficam reduzidas a 0%


(zero por cento), as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as
receitas de que tratam os arts. 157 e 158 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 3º, com redação dada pela
Lei nº 11.488, de 2007, art. 17; Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 3º, com redação dada pela Lei nº
11.196, de 2005, art. 43; Decreto nº 6.426, de 7 de abril de 2008; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 27, §
2º).

TÍTULO VIII
DAS HIPÓTESES DE RETENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES

CAPÍTULO I
DOS PAGAMENTOS REALIZADOS POR ÓRGÃOS OU ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 106. São responsáveis pela retenção e recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins referentes aos pagamentos decorrentes da aquisição de bens ou da prestação de serviços
(Lei nº 9.430, de 1996, art. 64, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 34, caput):
I - os órgãos da Administração Pública federal direta;

II - as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista


integrantes da Administração Pública federal; e
III - as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam
obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Siafi.
§ 1º O valor retido na forma prevista neste artigo constitui antecipação das contribuições
devidas pela pessoa jurídica fornecedora de bens ou pela prestadora dos serviços (Lei nº 9.430, de
1996, art. 64, §§ 3º e 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 36).

§ 2º A retenção das contribuições referidas no caput será efetuada de acordo com o


disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012.
Art. 107. A RFB fica autorizada a celebrar convênios com os estados, Distrito Federal e
municípios para estabelecer a responsabilidade pelas retenções de que trata o art. 106, nos
pagamentos efetuados por órgãos, autarquias e fundações desses entes às pessoas jurídicas de
direito privado, pelo fornecimento de bens ou pela prestação de serviços em geral (Lei nº 10.833, de
2003, art. 33).

Parágrafo único. A retenção da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins referidas no


caput, conjuntamente com a CSLL, será efetuada de acordo com o disposto na Instrução Normativa
SRF nº 475, de 6 de dezembro de 2004.

CAPÍTULO II
DOS PAGAMENTOS REALIZADOS PELAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO

Art. 108. As pessoas jurídicas de direito privado são responsáveis pela retenção e pelo
recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativos aos pagamentos efetuados a
outras pessoas jurídicas de direito privado pela prestação de serviços de limpeza, conservação,
manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão de obra, pela prestação de
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de
contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais (Lei nº 10.833, de
2003, art. 30, caput).

Parágrafo único. A retenção das contribuições referidas no caput será efetuada de acordo
com o disposto na Instrução Normativa SRF nº 459, de 17 de outubro de 2004.

CAPÍTULO III
DOS PAGAMENTOS NA AQUISIÇÃO DE AUTOPEÇAS
Art. 109. As pessoas jurídicas adquirentes de autopeças são responsáveis pela retenção e
pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na forma prevista no art. 432 (Lei nº
10.485, de 2002, art. 3º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42).

CAPÍTULO IV
DA RESTITUIÇÃO OU COMPENSAÇÃO DOS VALORES RETIDOS

Art. 110. A pessoa jurídica poderá utilizar os valores retidos na fonte a título da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, quando não for possível sua dedução dos valores a pagar das
respectivas contribuições no mês de apuração, para (Lei nº 11.727, de 2008, art. 5º, caput):

I - dedução da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas em períodos de apuração


subsequentes;
II - compensação com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB, nos
termos da Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 6 de dezembro de 2021; e

III - restituição em dinheiro, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021.
§ 1º A impossibilidade da dedução prevista no caput estará configurada quando o montante
retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês (Lei nº 11.727, de
2008, art. 5º, § 1º).
§ 2º Para efeito da determinação do excesso de que trata o § 1º, considera-se contribuição
a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados naquele
mês (Lei nº 11.727, de 2008, art. 5º, § 2º).
§ 3º A restituição poderá ser requerida à RFB a partir do mês subsequente àquele em que
ficar caracterizada a impossibilidade da dedução prevista no caput, nos termos da Instrução Normativa
RFB nº 2.055, de 2021 (Decreto nº 6.662, de 25 de novembro de 2008, art.1º, § 3º).

Art. 111. Os valores a serem restituídos ou compensados, de que trata o art. 110, serão
acrescidos de juros equivalentes à Taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
(Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da
retenção e de juros de 1% (um por cento) no mês em que houver (Lei nº 9.250, de 1995, art. 39, § 4º; e
Decreto nº 6.662, de 2008, art. 3º):
I - o pagamento da restituição; ou

II - a entrega da declaração de compensação.

Art. 112. A autoridade da RFB competente para decidir sobre a restituição ou compensação
de que trata este Capítulo poderá condicionar o reconhecimento do direito creditório à apresentação de
documentos comprobatórios do referido direito, inclusive arquivos magnéticos, bem como determinar a
realização de diligência fiscal nos estabelecimentos do sujeito passivo, a fim de que seja verificada,
mediante exame de sua escrituração contábil e fiscal, a exatidão das informações prestadas (Decreto
nº 6.662, de 2008, art. 4º).

TÍTULO IX
DA APURAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

CAPÍTULO I
DO PERÍODO DE APURAÇÃO
Art. 113. O período de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins é mensal (Lei
Complementar nº 70, de 1991, art. 2º; Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º).
CAPÍTULO II
DO PRAZO GERAL PARA PAGAMENTO

Art. 114. O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deve ser efetuado até
o 25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 10, com redação dada
pela Lei nº 11.933, de 28 de abril de 2009, art. 2º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 11, com redação dada
pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 3º; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 18, inciso II, incluído
pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º):

I - ao de ocorrência do fato gerador; ou

II - ao da venda dos produtos ou mercadorias pelo responsável tributário nas hipóteses


previstas nos arts. 14 a 18.

Parágrafo único. Se o dia do vencimento a que se refere o caput não for dia útil, o
pagamento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Lei nº 10.637, de 2002, art.
10, parágrafo único, com redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 2º; Lei nº 10.833, de 2003, art.
11, parágrafo único, com redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 3º; e Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 18, parágrafo único, incluído pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).
CAPÍTULO III
DOS PRAZOS DIFERENCIADOS DE PAGAMENTO

Seção I
Do Prazo para Pagamento pelas Instituições Financeiras referidas no § 1º do art. 22 da Lei nº
8.212, de 1991

Art. 115. O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deve ser efetuado até
o 20º (vigésimo) dia do mês subsequente ao de ocorrência do fato gerador pelas pessoas jurídicas
referidas nos incisos I a VI do art. 123 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 18, inciso I,
incluído pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).

Parágrafo único. Se o dia do vencimento a que se refere o caput não for dia útil, o
pagamento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 18, parágrafo único, incluído pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).

Seção II
Do Diferimento das Contribuições pela Contratada por Pessoa Jurídica de Direito Público,
Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista ou suas Subsidiárias

Art. 116. A pessoa jurídica contratada por pessoa jurídica de direito público, empresa
pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, no caso de construção por empreitada ou
de fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços, pode diferir o pagamento da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins até a data do recebimento do preço, na forma prevista no art. 768 (Lei nº
9.718, de 1998, art. 7º, caput).
Seção III
Da Importação de Cigarros e Cigarrilhas

Art. 117. No caso de importação de cigarros e cigarrilhas, o pagamento da Contribuição para


o PIS/Pasep e da Cofins devidas pelo importador na condição de contribuinte, e de responsável por
substituição pelos comerciantes atacadistas e varejistas, incidentes sobre a receita, deve ser efetuado
na data do registro da Declaração de Importação (DI) ou da Declaração Única de Importação (Duimp)
no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), nos termos do art. 508 (Lei nº 9.532, de 1997,
arts. 53 e 54; Lei nº 10.865, de 2004, art. 29; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II).

Seção IV
Da Empresa Comercial Exportadora

Art. 118. A empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias de outra
pessoa jurídica, com o fim específico de exportação para o exterior, na hipótese de que trata o inciso III
do art. 20, e que não comprovar o seu embarque para o exterior no prazo de 180 (cento e oitenta) dias,
contado da data da emissão da nota fiscal pela vendedora, ficará sujeita ao pagamento da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, na condição de responsável, nos termos do art. 10 (Lei nº 10.637, de
2002, art. 7º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, caput).
Parágrafo único. Considera-se vencido o prazo para o pagamento previsto no caput, para
efeito do cálculo de juros de mora de que trata o art. 800, na data em que a empresa vendedora deveria
efetuar o pagamento se a venda fosse realizada para o mercado interno (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º,
§ 1º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, § 1º).

CAPÍTULO IV
DA CENTRALIZAÇÃO DOS RECOLHIMENTOS
Art. 119. Serão efetuados de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa
jurídica a apuração e o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 9.779, de
1999, art. 15, caput e inciso III).
CAPÍTULO V
DO TRATAMENTO DA ANTECIPAÇÃO

Art. 120. A pessoa jurídica poderá deduzir, do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins a pagar, a importância referente às contribuições efetivamente retidas na fonte, na forma prevista
nos arts. 106 a 109, até o mês imediatamente anterior ao do vencimento.

CAPÍTULO VI
DO PAGAMENTO NAS SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO

Art. 121. O sócio ostensivo da sociedade em conta de participação (SCP) deve efetuar o
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta do
empreendimento, não sendo permitida a exclusão de valores devidos a sócios ocultos.

Parágrafo único. O pagamento a que se refere o caput deve ser efetuado juntamente com
suas próprias contribuições.

LIVRO II
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS DO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
TÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES

CAPÍTULO I
DAS PESSOAS JURÍDICAS SUJEITAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA

Art. 122. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de


apuração cumulativa as pessoas jurídicas de que trata o art. 7º tributadas pelo IRPJ com base no lucro
presumido ou arbitrado (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso II; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10,
inciso II).

Art. 123. São também contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no


regime de apuração cumulativa as seguintes pessoas jurídicas (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, §§ 6º, 8º
e 9º; Lei nº 12.715, de 2012, art. 70; Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, art. 22, § 1º; Lei nº 10.637,
de 2002, art. 8º, inciso I; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, incisos I e VI, e art. 15, inciso V, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43; e Lei nº 12.350, de 2010, art. 16):

I - bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas


econômicas e as agências de fomento referidas no art. 1º da Medida Provisória nº 2.192-70, de 24 de
agosto de 2001;

I - de que trata o art. 728; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
II - sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário
e as sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários; (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

III - empresas de arrendamento mercantil; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº


2152, de 14 de julho de 2023)

IV - cooperativas de crédito; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14


de julho de 2023)
V - empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros
privados e de crédito; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

VI - entidades de previdência complementar privada, abertas e fechadas, sendo irrelevante a


forma de sua constituição; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

VII - associações de poupança e empréstimo; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa


RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

VIII - pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos: (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
a) imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

b) financeiros, nos termos da regulamentação do Conselho Monetário Nacional; ou


(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

c) agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional; (Revogado(a) pelo(a) Instrução


Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

IX - operadoras de planos de assistência à saúde;

X - empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores,


referidas na Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983; e

X - que prestam serviços de segurança, vigilância e transporte de valores de que trata a Lei
nº 7.102, de 20 de junho de 1983; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

XI - sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária e as de consumo.

Parágrafo único. O disposto no inciso II do caput não inclui as sociedades corretoras de


seguros.

Parágrafo único. Para efeitos deste artigo, os serviços referidos no inciso X do caput
abrangem (Lei nº 7.102, de 1983, art. 10, caput, incisos I e II, e § 2º, incluídos pela Lei nº 8.863, de 28
de março de 1994, arts. 1º e 2º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

I - a vigilância patrimonial de instituições financeiras, de estabelecimentos comerciais,


industriais e de prestação de serviços, de entidades sem fins lucrativos, de órgãos e empresas
públicas e de outros estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas
físicas e de suas residências; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

II - o transporte de valores ou a garantia do transporte de qualquer outro tipo de carga.


(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DAS PESSOAS JURÍDICAS QUE AUFIRAM RECEITAS SUJEITAS AO REGIME DE APURAÇÃO
CUMULATIVA
Art. 124. As pessoas jurídicas que aufiram quaisquer das receitas listadas nos incisos I a
XXIII do art. 126 são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de apuração
cumulativa em relação a essas receitas (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, incisos VII, VIII e XI; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 10, incisos VII a XXVI, com redação dada pela Lei nº 11.434, de 28 de dezembro
de 2006; e art. 15, inciso V, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43).
CAPÍTULO III
DAS ENTIDADES IMUNES A IMPOSTOS

Art. 125. São contribuintes da Cofins incidente sobre as receitas que não sejam decorrentes
de atividades próprias, no regime de apuração cumulativa (Constituição Federal, art. 150, inciso VI e §§
2º, 3º e 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso IV):

I - as seguintes pessoas jurídicas imunes a impostos:


a) templos de qualquer culto;

b) partidos políticos;

c) entidades sindicais dos trabalhadores, suas federações e confederações; e


d) instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, a que se refere o
art. 12 da Lei nº 9.532, de 1997; e

II - fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público.


Parágrafo único. Nos termos do art. 8º, as pessoas jurídicas mencionadas neste artigo não
são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita ou o faturamento (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13).

TÍTULO II
DA BASE DE CÁLCULO NO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
CAPÍTULO I
DAS RECEITAS SUBMETIDAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA

Art. 126. Integram a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no


regime de apuração cumulativa as receitas (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso III, e art. 8º,
incisos VII a XIII, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 31; e Lei nº 10.833, de 2003, art.
1º, § 3º, inciso III, art. 10, incisos VII a XXX, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, arts. 32 e
79; e art. 15, inciso V, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43):

I - referentes ao contribuinte substituto, decorrentes de operações com produtos para os


quais se tenha adotado a substituição tributária da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins;
II - decorrentes da venda de veículos usados, adquiridos para revenda, quando auferidas por
pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e
venda de veículos automotores;
III - decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações;

IV - decorrentes de venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das empresas


jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
V - submetidas ao regime especial de tributação de que trata o art. 724 quando auferidas
por pessoas jurídicas integrantes da CCEE, instituída pela Lei nº 10.848, de 2004, sucessora do
Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE, instituído pela Lei nº 10.433, de 24 de abril de 2002;
VI - relativas a contratos firmados antes de 31 de outubro de 2003:

a) com prazo de duração superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios


de bens móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
b) com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a
preço predeterminado, de bens ou serviços; e
c) de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou
serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia
mista ou suas subsidiárias; bem como os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas
apresentadas, em processo licitatório, até aquela data;

VII - decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário,


ferroviário e aquaviário de passageiros, inclusive as receitas de que trata o art. 51;
VIII - decorrentes de prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, efetuado
por empresas regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação de serviço de
transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo;
IX - decorrentes de serviços:

a) prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de


fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas; e
b) de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue;

X - decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e médio


e educação superior;
XI - decorrentes de vendas de mercadoria nacional ou estrangeira a passageiros de viagens
internacionais, efetuadas por lojas francas instaladas na zona primária de portos ou aeroportos na
forma prevista no art. 15 do Decreto-Lei nº 1.455, de 1976;

XII - auferidas por pessoas jurídicas, decorrentes da edição de periódicos e de informações


neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos de telefonia;
XIII - decorrentes de prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas no
Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB);

XIV - decorrentes de prestação de serviços das empresas de call center, telemarketing,


telecobrança e de teleatendimento em geral;

XV - decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras


de construção civil;
XVI - relativas às atividades de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de
terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda, quando decorrentes de
contratos de longo prazo firmados antes de 31 de outubro de 2003;
XVII - auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de
organização de feiras e eventos, conforme dispõe a Portaria Interministerial nº 33, de 3 de março de
2005, dos Ministérios da Fazenda e do Turismo;
XVIII - decorrentes da prestação de serviços postais e telegráficos pela Empresa Brasileira
de Correios e Telégrafos;

XIX - decorrentes de prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de


rodovias, incluídas as receitas complementares, alternativas ou acessórias;

XX - decorrentes da prestação de serviços das agências de viagem e de viagens e turismo;

XXI - auferidas por empresas de serviços de informática, decorrentes das atividades de


desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de análise,
programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou
atualização de software, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas;
XXII - decorrentes de operações de comercialização de pedra britada, de areia para
construção civil e de areia de brita;
XXIII - decorrentes da alienação de participações societárias; e

XXIV - auferidas pelas pessoas jurídicas de que tratam os arts. 122 a 125.

§ 1º As disposições do inciso XXI do caput não alcançam as receitas decorrentes da


comercialização, licenciamento ou cessão de direito de uso de software importado (Lei nº 10.833, de
2003, art. 10, § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 25).

§ 2º Para efeitos do § 1º, considera-se software importado aquele produzido por pessoa
jurídica cuja sede não está localizada no País.

§ 3º Em relação aos incisos VI e XVI do caput, na hipótese de pactuada, a qualquer título, a


prorrogação do contrato, as receitas auferidas depois de vencido o prazo contratual vigente em 31 de
outubro de 2003 sujeitam-se à incidência não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
(Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, incisos XI e XXVI; e art. 15, inciso V).

§ 4º Na hipótese prevista nos incisos VI e XVI do caput, consideram-se com prazo superior
a 1 (um) ano, os contratos com prazo indeterminado cuja vigência tenha se prolongado por mais de 1
(um) ano, contado da data em que foram firmados (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, incisos XI e XXVI; e
art. 15, inciso V).
CAPÍTULO II
DA OPÇÃO PELO CRITÉRIO DE REGIME DE CAIXA
Art. 127. As pessoas jurídicas optantes pelo regime de tributação do IRPJ com base no
lucro presumido, e consequentemente submetidas ao regime de apuração cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, poderão adotar o regime de caixa para fins da incidência das referidas
contribuições, desde que adotem o mesmo critério em relação ao IRPJ e à CSLL (Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 20).

TÍTULO III
DAS ALÍQUOTAS NO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA

CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS GERAIS NO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
Art. 128. Ressalvadas as disposições específicas, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas no regime de apuração cumulativa serão calculadas mediante aplicação das alíquotas
de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento), respectivamente (Lei nº
9.715, de 1998, art. 8º, inciso I; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º).

CAPÍTULO II
DAS PESSOAS JURÍDICAS SUJEITAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA COM ALÍQUOTAS
DIFERENCIADAS

Seção I
Das Pessoas Jurídicas Autorizadas a Funcionar pelo Banco Central do Brasil, pela
Superintendência de Seguros Privados ou pela Secretaria Especial de Previdência e
Trabalho

Art. 129. As pessoas jurídicas relacionadas no art. 728 serão tributadas pela Contribuição
para o PIS/Pasep e pela Cofins mediante aplicação das alíquotas previstas no art. 742 (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 1º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso I; Lei nº 10.684, de 30 de
maio de 2003, art. 18; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso I; e Lei nº 12.715, de 2012, art. 70).
Seção II
Das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde
Art. 130. As operadoras de planos de assistência à saúde, mesmo constituídas sob a forma
de cooperativas médicas, serão tributadas pela Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins mediante
aplicação das alíquotas de, respectivamente, 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 4%
(quatro por cento) (Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º-A, incluído pela Lei nº 12.873, de 2013, art. 19; Lei nº
10.637, de 2002, art. 8º, inciso I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso I).
CAPÍTULO III
DAS RECEITAS SUJEITAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA COM ALÍQUOTAS
DIFERENCIADAS
Seção I
Da Substituição Tributária na Venda de Produtos com Tributação Concentrada para Consumo
ou Industrialização na ZFM e nas ALC
Art. 131. O produtor, fabricante ou importador dos produtos sujeitos à tributação
concentrada destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM e nas ALC, estabelecidos fora
dessas localidades, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC, calculadas nos
termos dos arts. 543 e 549 respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº
10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º, e § 8º, incluído pela Lei
nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.554, de 2020).

Art. 131. O produtor, fabricante ou importador dos produtos sujeitos à tributação


concentrada destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM e nas ALC, estabelecidos fora
dessas localidades, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC, calculadas nos
termos dos arts. 543 e 549 respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº
10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º, e § 8º, incluído pela Lei
nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção II
Da Revenda de Produtos com Tributação Concentrada na ZFM e nas ALC
Art. 132. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC que adquirir, de produtor,
fabricante ou importador estabelecidos fora da dessas localidades, produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda dos
referidos produtos, calculadas nos termos dos arts. 543 e 549 respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002,
art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §
1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22, e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009,
art. 20; e ADI STF nº 4.554, de 2020).

Art. 132. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC que adquirir, de produtor,
fabricante ou importador estabelecidos fora da dessas localidades, produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda dos
referidos produtos, calculadas nos termos dos arts. 543 e 549 respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002,
art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §
1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22, e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009,
art. 20; e ADI STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Seção III
Das Receitas Decorrentes da Alienação de Participação Societária

Art. 133. As receitas decorrentes da alienação de participações societárias estão sujeitas à


alíquota de 4% (quatro por cento) para a Cofins e de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento)
para a Contribuição para o PIS/Pasep (Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998,
art. 8º-B, incluído pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 30; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, XIII, incluído pela
Lei nº 13.043, art. 31; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XXX, incluído pela Lei nº 13.043, art. 32).

TÍTULO IV
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS DO IPI DECORRENTES DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E
DA COFINS

CAPÍTULO I
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS NA EXPORTAÇÃO
Seção I
Das Pessoas Jurídicas e Das Receitas que Fazem Jus ao Crédito Presumido do IPI

Art. 134. A pessoa jurídica produtora e exportadora de mercadorias nacionais para o exterior
faz jus a crédito presumido do IPI como ressarcimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre as respectivas aquisições, no mercado interno, de matérias-primas, produtos
intermediários e material de embalagem, para utilização no processo produtivo (Lei nº 9.363, de 1996,
art. 1º).

§ 1º O crédito presumido previsto no caput será calculado na forma prevista no art. 135.

§ 2º Alternativamente ao disposto no caput, a pessoa jurídica produtora e exportadora de


mercadorias nacionais para o exterior pode calcular o valor do crédito presumido de que trata este
artigo com base no art. 137 (Lei nº 10.276, de 10 de setembro de 2001, art. 1º).
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se inclusive nos casos de venda a empresa comercial
exportadora com o fim específico de exportação para o exterior (Lei nº 9.363, de 1996, art. 1º,
parágrafo único; e Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 5º).
§ 4º A apuração do crédito presumido de que trata este artigo deve ser efetuada de forma
centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica (Lei nº 9.779, de 1999, art. 15, inciso II; e
Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 5º).
§ 5º Não faz jus ao crédito presumido do IPI de que trata este artigo a pessoa jurídica a que
se refere o caput, em relação às receitas sujeitas à incidência não cumulativa da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.833, de 2003, art. 14).
§ 6º Na hipótese de a pessoa jurídica auferir, concomitantemente, receitas sujeitas à
incidência não-cumulativa e cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, faz jus ao
crédito presumido do IPI apenas em relação às receitas sujeitas à incidência cumulativa dessas
contribuições (Lei nº 10.833, de 2003, art. 14).

§ 7º Para efeito do disposto no § 6º, aplica-se o disposto no § 2º do art. 244.

Seção II
Da Apuração do Crédito Presumido de IPI

Subseção I
Do Crédito Presumido do IPI na Exportação
Art. 135. O crédito presumido do IPI, previsto no art. 134, será calculado mediante aplicação
do percentual de 5,37% (cinco inteiros e trinta e sete centésimos por cento) sobre a base de cálculo
apurada nos termos do parágrafo único (Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, § 1º).
Parágrafo único. A base de cálculo do crédito presumido previsto no caput deve ser apurada
mediante a aplicação, sobre o valor total das aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e
material de embalagem, do percentual correspondente à relação entre a receita de exportação e a
receita operacional bruta do produtor exportador (Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, caput).
Art. 136. O disposto nesta Subseção é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos
pela Instrução Normativa SRF nº 419, de 10 de maio de 2004 (Lei nº 9.363, de 1996, art. 6º).
Subseção II
Da Apuração Alternativa do Crédito Presumido do IPI na Exportação

Art. 137. O crédito presumido de IPI a que se refere o § 2º do art. 134 será apurado
mediante a aplicação, sobre a base de cálculo referida no § 1º, do fator F a ser determinado nos
termos dos §§ 2º e 3º (Lei nº 10.276, de 10 de setembro de 2001, art. 1º, § 2º).

§ 1º A base de cálculo do crédito presumido a que se refere o caput corresponde ao


somatório dos seguintes custos, sobre os quais incidiram a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
(Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 1º):

I - de aquisição de insumos correspondentes a matérias-primas, produtos intermediários,


materiais de embalagem, bem como energia elétrica e combustíveis, adquiridos no mercado interno e
utilizados no processo produtivo; e

II - correspondentes ao valor da prestação de serviços de industrialização por encomenda,


na hipótese em que o encomendante seja o contribuinte do IPI, na forma prevista na legislação deste
imposto.

§ 2º O fator F será determinado mediante aplicação da seguinte fórmula (Lei nº 10.276, de


2001, art. 1º, § 3º; e Anexo):

Rx
F = 0,0365 ×
(Rt - C)

sendo:
F Fator

Rx receita de exportação

Rt receita operacional bruta

C custo apurado na forma prevista no § 1º

§ 3º Na determinação do fator F (Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 3º):

I - o valor dos custos dos previstos no § 1º deve ser apropriado até o limite de 80% (oitenta
por cento) da receita operacional bruta; e

II - o quociente [Rx/Rt-C] deve ser limitado a 5 (cinco), quando resultar superior.

Art. 138. O disposto nesta Subseção é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos
pela Instrução Normativa SRF nº 420, de 10 de maio de 2004 (Lei nº 9.363, de 1996, art. 6º; e Lei nº
10.276, de 2001, art. 1º, §§ 4º e 5º).

Seção III
Da Utilização do Crédito Presumido de IPI

Art. 139. Em caso de o produtor exportador ficar impossibilitado de utilizar crédito


presumido de IPI de que trata este Título em dedução do IPI devido nas operações de venda no
mercado interno, far-se-á o ressarcimento (Lei nº 9.363, de 1996, art. 4º; e Lei nº 10.276, de 2001, art.
1º, § 5º).

§ 1º Na hipótese de crédito presumido apurado na forma prevista no § 4º do art. 134, o


ressarcimento será efetuado ao estabelecimento matriz da pessoa jurídica (Lei nº 9.363, de 1996, art.
4º; parágrafo único; e Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 5º).
§ 2º O disposto neste artigo é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela
Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021 (Lei nº 9.363, de 1996, art. 6º; e Lei nº 10.276, de 2001,
art. 1º, § 5º).

Seção IV
Do Estorno
Art. 140. O produtor exportador deverá estornar o valor correspondente a eventual restituição
ao fornecedor de importâncias recolhidas em pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, inclusive o valor correspondente à compensação mediante crédito (Lei nº 9.363, de 1996, art.
5º; e Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 5º).

Seção V
Dos Produtos Não Exportados
Art. 141. A empresa comercial exportadora a que se refere o § 3º do art. 134, que no prazo
de 180 (cento e oitenta) dias contado da data da emissão da nota fiscal de venda pela empresa
produtora, não realizar a exportação dos produtos para o exterior, fica obrigada ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativamente aos produtos adquiridos e não exportados, e
do valor correspondente ao do crédito presumido atribuído à empresa produtora vendedora (Lei nº
9.363, de 1996, art. 2º, § 4º; e Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 5º).
§ 1º O valor correspondente ao crédito presumido do IPI, a ser pago pela empresa comercial
exportadora, será determinado mediante a aplicação do percentual de 5,37% (cinco inteiros e trinta e
sete centésimos por cento) sobre 60% (sessenta por cento) do preço de aquisição dos produtos
adquiridos e não exportados (Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, § 5º).

§ 2º Na hipótese da opção de que trata o § 2º do art. 134, o valor a ser pago,


correspondente ao crédito presumido do IPI, será determinado mediante a aplicação do fator (F)
fornecido pelo estabelecimento matriz da empresa produtora, determinado nos termos do § 2º do art.
137 sobre 60% (sessenta por cento) do preço de aquisição dos produtos industrializados não
exportados (Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, §§ 2º e 5º).

§ 3º O pagamento dos valores referidos nos §§ 1º e 2º deverá ser efetuado até o 10º
(décimo) dia subsequente ao do vencimento do prazo estabelecido para a efetivação da exportação,
acrescidos de multa de mora de que trata o art. 800 calculados a partir do primeiro dia do mês
subsequente ao da emissão da nota fiscal de venda dos produtos para a empresa comercial
exportadora (Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, § 7º; e Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 5º).
§ 4º Na hipótese de que trata este artigo, considera-se vencido o prazo para pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, na data em que a pessoa jurídica vendedora deveria efetuar
o pagamento se a venda fosse realizada para o mercado interno (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, § 1º, e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, § 1º).

§ 5º No pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, a empresa comercial


exportadora não poderá descontar do montante devido qualquer valor a título de crédito decorrente da
aquisição das mercadorias e dos serviços objetos da incidência (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, § 2º, e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, § 2º).

Art. 142. Quando a empresa comercial exportadora a que se refere o § 3º do art. 134
revender, no mercado interno, antes do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de
emissão da nota fiscal de venda pela empresa produtora, os produtos adquiridos para exportação, o
recolhimento dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins referidos no art. 141 deverá ser
efetuado até o 10º (décimo) dia subsequente ao da data da revenda, com os acréscimos moratórios de
que trata o § 3º do art. 141 (Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, §§4º, 6º 7º; e Lei nº 9.532, de 1997, art. 39,
§ 3º, "a").
Art. 143. O disposto neste Capítulo é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos
pela Instrução Normativa SRF nº 419, de 2004, e pela Instrução Normativa SRF nº 420, de 2004,
conforme o caso (Lei nº 9.363, de 1996, art. 6º; e Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, §§ 4º e 5º).

CAPÍTULO II
DO CRÉDITO PRESUMIDO DOS FABRICANTES DE VEÍCULOS, DE SUAS PARTES E PEÇAS,
INSTALADOS NAS REGIÕES NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE

Art. 144. As empresas referidas no § 1º do art. 1º da Lei nº 9.440, de 1997, habilitadas nos
termos do art. 12 de referida Lei, farão jus a crédito presumido do IPI, como ressarcimento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação às vendas ocorridas entre 1º de janeiro de 2021
e 31 de dezembro de 2025, desde que apresentem projetos que contemplem novos investimentos e
pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos ou de novos modelos de produtos já existentes, os
quais podem contemplar os produtos constantes dos projetos de que trata o § 1º do art. 11-B que
estejam em produção e que atendam aos prazos dispostos no §2º do art. 11-B de referida lei.(Lei nº
9.440, de 1997, art. 11-C, caput, incluído pela Lei nº 13.755, de 10 de dezembro de 2018, art. 30;
Decreto nº 10.457, de 13 de agosto de 2020, art. 2º, caput e § 1º; e Portaria Sepec/ME nº 19.793, de
24 de agosto de 2020, art. 3º).

§ 1º O crédito presumido de que trata este artigo será equivalente ao resultado da aplicação
das alíquotas previstas no art. 416 sobre o valor das vendas no mercado interno, em cada mês, dos
produtos constantes dos projetos a que se refere o caput, multiplicado por (Lei nº 9.440, de 1997, art.
11-C, § 2º, incluído pela Lei nº 13.755, de 2018, art. 30; Decreto nº 10.457, de 2020, art. 2º, § 2º; e
Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020, art. 8º, caput):

I - 1,25 (um inteiro e vinte e cinco centésimos), até o 12º (décimo segundo) mês de fruição
do benefício;

II - 1,0 (um inteiro), do 13º (décimo terceiro) ao 48º (quadragésimo oitavo) mês de fruição do
benefício;
III - 0,75 (setenta e cinco centésimos), do 49º (quadragésimo nono) ao 60º (sexagésimo)
mês de fruição do benefício.

§ 2º Para cada produto relacionado no projeto aprovado, deverá ser emitido certificado
específico, no qual constará o prazo para utilização do benefício e o fator multiplicador a ser aplicado
(Lei nº 9.440, de 1997, art. 13; e Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020, art. 6º).

§ 3º A fruição do benefício ocorrerá mediante a apresentação do certificado específico


mencionado no parágrafo anterior (Lei nº 9.440, de 1997, art. 13; Portaria Sepec/ME nº 19.793, de
2020, art. 6º, parágrafo único).

§ 4º A solicitação de emissão de certificado específico deverá ser encaminhada à


Subsecretaria da Indústria da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e
Inovação da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da
Economia nos termos do art. 7º da Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020 (Lei nº 9.440, de 1997, art.
13; Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020, art. 7º).

§ 4º A solicitação de emissão de certificado específico deverá ser encaminhada ao


Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nos termos do art. 7º da Portaria
Sepec/ME nº 19.793, de 2020 (Lei nº 9.440, de 1997, art. 13; e Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020,
art. 7º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 5º As empresas referidas no caput, para fazerem jus ao crédito presumido do IPI de que
trata este Capítulo, deverão atender às exigências contidas no Decreto nº 10.457, de 2020, e na
Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020 (Lei nº 9.440, de 1997, art. 13).
§ 5º As empresas referidas no caput, para fazerem jus ao crédito presumido do IPI de que
trata este Capítulo, deverão atender às exigências contidas no Decreto nº 10.457, de 2020, e na
Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020 (Lei nº 9.440, de 1997, art. 13). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

LIVRO III
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS DO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA

TÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES SUJEITOS AO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Art. 145. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração não cumulativa as pessoas jurídicas e equiparadas de que trata o art. 7º quando não
enquadradas em nenhuma das hipóteses de que tratam os arts. 122, 123 e 125 (Lei nº 10.637, de
2002, arts. 1º a 6º; e Lei nº 10.833, de 2003, arts. 1º a 8º).

Art. 146. São também contribuintes da Cofins incidente sobre as receitas que não sejam
decorrentes de atividades próprias, no regime de apuração não cumulativa (Lei nº 10.833, de 2003, art.
1º, caput, c/c o art. 10, inciso IV; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso X):

I - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a que


se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;
II - sindicatos, federações e confederações, com exceção das entidades sindicais dos
trabalhadores;
III - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

IV - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

V - fundações de direito privado; e


VI - OCB e as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no § 1º e no caput do art.
105 da Lei nº 5.764, de 1971.

§ 1º O disposto no caput não se aplica às entidades beneficentes certificadas de que trata o


art. 21.

§ 2º As pessoas jurídicas mencionadas no art. 8º não são contribuintes da Contribuição


para o PIS/Pasep incidente sobre a receita (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13).
Art. 147. Em decorrência da obrigatoriedade de apuração do IRPJ com base no lucro real,
as pessoas jurídicas que exploram as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a
pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring) são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no
regime de apuração não cumulativa (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14, inciso VI; Lei nº 10.637, de 2002,
art. 1º, caput, e art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, caput, e art. 5º).

TÍTULO II
DA BASE DE CÁLCULO NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Art. 148. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração não cumulativa é aquela referida no inciso I do art. 25, exceto quanto às receitas listadas nos
incisos do art. 126 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso III, e art. 8º, incisos VII a XIII, com
redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 31; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, inciso III, art.
10, incisos VII a XXX, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, arts. 32 e 79; e art. 15, inciso V,
com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43).
Art. 149. Nos termos do art. 765, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas
pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração não cumulativa dessas contribuições, quando
incidentes sobre a receita decorrente de contratos com prazo de execução superior a 1 (um) ano de
construção por empreitada ou de fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços a serem
produzidos, será calculada sobre a receita apurada de acordo com os critérios de reconhecimento
adotados pela legislação do IRPJ previstos para a espécie de operação (Lei nº 10.833, de 2003, art. 8º,
e art. 15, inciso IV, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

Parágrafo único. O desconto dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


vinculados às receitas decorrentes dos contratos referidos no caput somente pode ocorrer conforme o
disposto no art. 767 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 8º, parágrafo único, e art. 15, inciso IV, com redação
dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
TÍTULO III
DAS ALÍQUOTAS NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA

CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS GERAIS NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA

Seção I
Das Alíquotas Gerais
Art. 150. Ressalvadas as disposições específicas, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas no regime de apuração não cumulativa serão calculadas mediante aplicação das
alíquotas de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis
décimos por cento), respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 2º, caput).
Seção II
Da Substituição Tributária na Venda de Produtos com Tributação Concentrada para Consumo
ou Industrialização na ZFM e nas ALC
Art. 151. O produtor, fabricante ou importador dos produtos sujeitos à tributação
concentrada destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM e nas ALC, estabelecidos fora
dessas localidades, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC, calculadas
mediante a aplicação das alíquotas previstas nos arts. 543 e 549, respectivamente (Lei nº 10.637, de
2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; Lei nº 11.196, de 2005, art.
65, § 2º, e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.554, de 2020).

Art. 151. O produtor, fabricante ou importador dos produtos sujeitos à tributação


concentrada destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM e nas ALC, estabelecidos fora
dessas localidades, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC, calculadas
mediante a aplicação das alíquotas previstas nos arts. 543 e 549, respectivamente (Lei nº 10.637, de
2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; Lei nº 11.196, de 2005, art.
65, § 2º, e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.254, de 2020). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção III
Da Revenda de Produtos com Tributação Concentrada na ZFM e nas ALC

Art. 152. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC que adquirir, de produtor,
fabricante ou importador estabelecidos fora dessas localidades, produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda dos
referidos produtos, calculadas mediante a aplicação das alíquotas previstas nos arts. 543 e 549
respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso
VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22,
e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.554, de 2020).
Art. 152. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC que adquirir, de produtor,
fabricante ou importador estabelecidos fora dessas localidades, produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda dos
referidos produtos, calculadas mediante a aplicação das alíquotas previstas nos arts. 543 e 549
respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso
VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22,
e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA

Seção I
Das Alíquotas Aplicáveis a Operações com Produtos Fabricados na ZFM e nas ALC
Art. 153. A pessoa jurídica industrial estabelecida na ZFM que apure o IRPJ com base no
lucro real deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita auferida
em decorrência da venda de produção própria, consoante projeto aprovado pelo Conselho de
Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), mediante a aplicação das
alíquotas constantes no art. 533 e no § 1º do art. 529 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 4º, incluído
pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 5º, incluído pela Lei nº 10.996,
de 2004, art. 4º).

Art. 154. A pessoa jurídica industrial estabelecida nas ALC a que se refere o inciso II do art.
509 e que apure o IRPJ com base no lucro real deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins incidentes sobre a receita auferida em decorrência da venda de produção própria, mediante a
aplicação das alíquotas constantes no art. 535 e no § 1º do art. 530 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, §§
4º e 5º, incluídos respectivamente, pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º, e pela Lei nº 11.945, de 2009,
art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, §§ 5º e 6º, incluídos respectivamente, pela Lei nº 10.996, de
2004, art. 4º; e pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 17).
Seção II
Das Alíquotas Aplicáveis a Operações com Papel Imune

Art. 155. Para determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no regime de


apuração não cumulativa, incidentes sobre a receita decorrente da venda de papel imune a impostos de
que trata a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, quando destinado à impressão
de periódicos, serão aplicadas as alíquotas previstas no art. 753 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 2º,
com a redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 2º, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à receita da venda de papel imune a
impostos de que trata a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal destinado à
impressão de jornais.

Seção III
Das Alíquotas Aplicáveis a Receitas Financeiras

Art. 156. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre as receitas


financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge, devem ser apuradas
mediante a aplicação das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata o art.
789, nos termos daquele artigo (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº
12.973, de 2014, art. 54; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de
2014, art. 55; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 27, § 2º; e Decreto nº 8.426, de 1º de abril de 2015, art. 1º,
caput).
Art. 156. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre receitas financeiras,
inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge, devem ser apuradas em
conformidade com o disposto no art. 789 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 1º, com redação dada pela
Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº
12.973, de 2014, art. 55; Lei nº 10.865, de 2004, art. 27, § 2º; Decreto nº 8.426, de 1º de abril de 2015,
art. 1º, caput; e Decreto nº 11.374, de 1º de janeiro de 2023, art. 3º, inciso I). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO III
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO) NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO
CUMULATIVA

Art. 157. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, somente no regime de apuração não cumulativa, incidentes sobre a receita
decorrente da venda no mercado interno, de produtos (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 3º, com
redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 17; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 3º, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43; e Decreto nº 6.426, de 2008, art. 1º):
I - químicos, referidos no Anexo III (Decreto nº 6.426, de 2008, Anexo I), nos termos do
inciso I do art. 448;
II - químicos intermediários de síntese, referidos no Anexo IV (Decreto nº 6.426, de 2008,
Anexo II), nos termos do inciso II do art. 448; e

III - utilizados na área de saúde referidos no Anexo V (Decreto nº 6.426, de 2008, Anexo III,
com redação dada pelo Decreto nº 10.933, de 11 de janeiro de 2022, Anexo), nos termos do art. 458.

Art. 158. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas financeiras de que trata o § 2º do art. 789 (Lei nº
10.865, de 2004, art. 27, § 2º).

TÍTULO IV
DOS CRÉDITOS NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Art. 159. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apuradas no regime de
apuração não cumulativa, a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados na forma prevista
neste Título (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 13, com redação dada pela Lei nº 12.859, de 10 de
setembro de 2013, art. 4º; Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, § 1º, inciso II; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º,
caput e § 12, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54, e art. 11, § 3º; Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, caput e §§ 15, 17 e 19, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55, art. 4º, §
1º, art. 12, §§ 4º e 5º, art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26, e art.
16; Lei nº 10.865, de 2004, arts. 15 e 17, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º; Lei nº
10.925, de 2004, arts. 8º, 9º-A e 15; Lei nº 11.196, de 2005, art. 57, com redação dada pela Lei nº
14.183, de 2021, art. 4º, e art. 57-A, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º; Lei nº 11.727, de
2008, art. 24; Lei nº 12.058, de 2009, arts. 33 e 34, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art.
5º; Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, caput, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 34, e art.
56, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 6º; Lei nº 12.599, de 2012, art. 5º, caput, e art.
6º, caput; Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, caput; Lei nº 12.973, de 2014, art. 57, parágrafo único; e Lei
nº 12.995, de 2014, art. 13, § 3º).
Art. 160. Não darão direito a créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins os
valores (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I, "a" e "b", e § 2º, com redação dada pela Lei nº
11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso I, "a" e "b", e § 2º, com redação
dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º):
I - de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins; e
II - das aquisições para revenda:

a) de bens sujeitos à substituição tributária da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a


que se referem os arts. 15 e 16;
b) de bens sujeitos à tributação concentrada a que se refere o art. 60; e

c) de álcool por distribuidores, e comerciantes varejistas e transportadores-revendedores-


retalhistas; e
III - de mão de obra pagos a pessoa física.

§ 1º A vedação de que trata o inciso I do caput não é aplicável em relação a bens e serviços
que foram vendidos ao seu adquirente com isenção da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e
posteriormente revendidos ou utilizados como insumo na elaboração de produtos vendidos em
operações cuja receita de venda esteja sujeita ao pagamento das referidas contribuições (Lei nº
10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

§ 2º As vedações de que trata o caput aplicam-se ainda que o bem ou serviço adquirido
corresponda a alguma das hipóteses descritas nas Seções I e II do Capítulo I.
§ 3º Excetuam-se da vedação a que se refere a alínea "b" do inciso II do caput, as
aquisições pelas pessoas jurídicas produtoras ou fabricantes de produtos sujeitos à tributação
concentrada realizadas de outra pessoa juridica importadora, produtora ou fabricante desses produtos,
nos termos do art. 198 (Lei nº 11.727, de 2008, art. 24, § 2º; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 13, com
redação dada pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 4º, e § 20, incluído pela Lei º 14.292, de 2022, art. 2º).
Art. 161. O crédito da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na forma prevista neste
Título não aproveitado em determinado mês pode ser utilizado nos meses subsequentes (Lei nº 10.637,
de 2002, art. 3º, § 4º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 4º; Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 2º; Lei nº
12.058, de 2009, arts. 33 e 34, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º; Lei nº 12.350,
de 2010, art. 55, § 2º, e art. 56, § 2º; Lei nº 12.599, de 2012, art. 5º, § 2º, e art. 6º, § 3º; e Lei nº
12.865, de 2013, art. 31, § 5º).
Art. 162. Salvo disposição em contrário, os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins na forma prevista neste Título somente podem ser utilizados no desconto das contribuições
devidas.
Art. 163. O direito de utilizar os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na
forma prevista neste Título prescreve em 5 (cinco) anos contados do primeiro dia do mês subsequente
àquele em que ocorrida a aquisição, a devolução ou o dispêndio que permite a apuração de crédito
(Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, art. 1º).

Art. 164. O aproveitamento de crédito da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na


forma prevista neste Título deve ser efetuado sem atualização monetária ou incidência de juros sobre
os respectivos valores (Lei nº 10.833, de 2003, art. 13 e art. 15, inciso VI, incluído pela Lei nº 10.865,
de 2004, art. 21).

Art. 165. As pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração não cumulativa da


Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deverão apurar e registrar, de forma segregada, os créditos
de que trata este Título, discriminando-os em função de sua natureza, origem e vinculação, e seu saldo
deve ser controlado durante todo o período de sua utilização (Lei nº 12.058, de 2009, art. 35).
Parágrafo único. As regras de rateio previstas nos §§ 2º e 5º do art. 244 aplicam-se, no que
couber, ao caput (Lei nº 12.058, de 2009, art. 35, parágrafo único).
Art. 166. O valor dos créditos apurados na forma prevista neste Título não constitui receita
da pessoa jurídica, servindo somente para desconto do valor apurado da contribuição (Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 10, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26; Lei nº
13.043, de 2014, art. 22, § 6º; e Decreto nº 8.415, de 2015, art. 2º, § 5º).

CAPÍTULO I
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DE CUSTOS, DESPESAS OU ENCARGOS INCORRIDOS NO
MERCADO INTERNO

Art. 167. O direito ao crédito de que trata este Capítulo aplica-se exclusivamente em relação
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 3º):

I - aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País; e

II - aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica domiciliada no


País.

Art. 168. Considera-se aquisição, para fins da apuração do crédito previsto neste Capítulo, a
versão de bens e direitos nele referidos, em decorrência de fusão, incorporação e cisão de pessoa
jurídica domiciliada no País (Lei nº 10.865, de 2004, art. 30).

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente nas hipóteses em que seria
admitido o desconto do crédito pela pessoa jurídica fusionada, incorporada ou cindida (Lei nº 10.865,
de 2004, art. 30, § 1º).

Seção I
Dos Créditos Básicos

Art. 169. Os créditos de que trata esta Seção serão determinados mediante a aplicação,
sobre a sua base de cálculo, dos percentuais de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 1º, com redação
dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 1º, e art. 15, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26):

I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para os créditos da
Contribuição para o PIS/Pasep; e

II - 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para os créditos da Cofins.

Art. 170. As parcelas do valor de aquisição dos itens não sujeitas ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não geram direito a crédito, tais como (Lei nº 10.637, de
2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21; e Acórdão em
Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706): (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - o ICMS a que se refere o inciso II do § 3º do art. 25; (Revogado(a) pelo(a) Instrução


Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - o IPI incidente na venda do bem pelo fornecedor; e (Revogado(a) pelo(a) Instrução


Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
III - o valor do seguro e do frete suportados pelo comprador não sujeitos ao pagamento das
contribuições. (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 171. No cálculo do crédito de que trata esta Seção, poderão ser incluídos:
Art. 171. Para efeito de cálculo dos créditos de que trata esta Seção, integram o valor de
aquisição: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - as parcelas redutoras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do
caput do art. 184 da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 17; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 25); e

I - as parcelas redutoras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do
caput do art. 184 da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 17; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 25); e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - o ICMS incidente na venda pelo fornecedor, ressalvado aquele referido no inciso I do art.
170 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º,caput, com redação dada pela pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; e
Parecer SEI nº 14.483/2021/ME, de 28 de setembro de 2021, item 60, alínea "c").
II - o valor do seguro e do frete relativos ao produto adquirido, quando suportados pelo
comprador. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. Não geram direito a crédito: (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - o ICMS incidente na venda pelo fornecedor (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso III,
incluído pela Lei nº 14.592, de 2023, art. 6º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso III, incluído
pela Lei nº 14.592, de 2023, art. 7º); (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

II - o ICMS a que se refere o inciso II do § 3º do art. 25 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º,
inciso II, incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II,
incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21); e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)

III - o IPI incidente na venda pelo fornecedor. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 172. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota de 0% (zero por cento) ou
não incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não impedem a manutenção pelo
vendedor dos créditos de que trata o art. 169 vinculados a essas operações, desde que regularmente
apurados (Lei nº 11.033, de 2004, art. 17).

Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Bens para Revenda
Art. 173. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins no regime de apuração não cumulativa, os valores das aquisições efetuadas no
mês de bens para revenda (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I, "a" e "b", com redação dada
pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso I, com redação dada
pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).

Parágrafo único. Deverão ser estornados os créditos relativos aos bens adquiridos para
revenda que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro, ou
ainda, empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação (Lei nº 10.833, de 2003,
art. 3º, § 13, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação
dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).

Art. 174. Para efeito de cálculo dos créditos decorrentes da aquisição de bens para revenda,
integram o valor de aquisição, o valor do seguro e do frete pagos na aquisição quando suportados pelo
comprador (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.787, de
2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.787,
art. 5º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção II
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Insumos
Art. 175. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores das aquisições efetuadas no
mês de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004,
art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 21):
I - bens e serviços utilizados como insumo na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda; e

II - bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços.


§ 1º Incluem-se entre os bens referidos no caput, os combustíveis e lubrificantes, mesmo
aqueles consumidos na produção de vapor e em geradores da energia elétrica utilizados nas atividades
de produção ou fabricação de bens ou de prestação de serviços (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso
II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

§ 2º Não se incluem entre os combustíveis e lubrificantes de que trata o § 1º aqueles


utilizados em atividades da pessoa jurídica que não sejam a produção ou fabricação de bens ou a
prestação de serviços.

§ 3º Excetua-se do disposto no inciso II do caput, o pagamento de que trata o inciso I do


art. 421, devido ao concessionário pelo fabricante ou importador em razão da intermediação ou entrega
dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da Tipi (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

§ 4º Deverão ser estornados, os créditos relativos aos bens utilizados como insumo na
prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda e que
tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro, ou ainda
empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º,
§ 13, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela
Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).

Art. 176. Para efeito do disposto nesta Subseção, consideram-se insumos, os bens ou
serviços considerados essenciais ou relevantes para o processo de produção ou fabricação de bens
destinados à venda ou de prestação de serviços (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso II, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

§ 1º Consideram-se insumos, inclusive:

I - bens ou serviços necessários à elaboração de insumo em qualquer etapa anterior de


produção de bem destinado à venda ou na prestação de serviço a terceiros (insumo do insumo);

II - bens ou serviços que, mesmo utilizados após a finalização do processo de produção, de


fabricação ou de prestação de serviços, tenham sua utilização decorrente de imposição legal;
III - combustíveis e lubrificantes consumidos em máquinas, equipamentos ou veículos
responsáveis por qualquer etapa do processo de produção ou fabricação de bens ou de prestação de
serviços;
IV - bens ou serviços aplicados no desenvolvimento interno de ativos imobilizados sujeitos à
exaustão e utilizados no processo de produção, de fabricação ou de prestação de serviços;

V - bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que resulte em:
a) insumo utilizado no processo de produção ou fabricação de bens destinados à venda ou
de prestação de serviços; ou
b) bem destinado à venda ou em serviço prestado a terceiros;

VI - embalagens de apresentação utilizadas nos bens destinados à venda;


VII - bens de reposição e serviços utilizados na manutenção de bens do ativo imobilizado
utilizados em qualquer etapa do processo de produção de bens destinados à venda ou de prestação de
serviços cuja utilização implique aumento de vida útil do bem do ativo imobilizado de até um ano;
VIII - serviços de transporte de insumos e de produtos em elaboração realizados em ou
entre estabelecimentos da pessoa jurídica;

IX - equipamentos de proteção individual (EPI);


X - moldes ou modelos utilizados para dar forma desejada ao produto produzido, desde que
não contabilizados no ativo imobilizado;

XI - materiais e serviços de limpeza, desinfecção e dedetização de ativos utilizados em


qualquer etapa da produção de bens ou da prestação de serviços;

XII - contratação de pessoa jurídica fornecedora de mão de obra para atuar diretamente nas
atividades de produção de bens destinados à venda ou de prestação de serviços;
XIII - testes de qualidade aplicados sobre matéria-prima, produto intermediário e produto em
elaboração e sobre produto acabado, desde que anteriormente à comercialização do produto;

XIV - a subcontratação de serviços para a realização de parcela da prestação de serviços;


XV - frete e seguro no território nacional quando da aquisição de bens para serem utilizados
como insumos na produção de bem destinado à venda ou na prestação de serviço a terceiros;
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

XVI - frete e seguro no território nacional quando da importação de bens para serem
utilizados como insumos na produção de bem destinado à venda ou na prestação de serviço a
terceiros;

XVII - frete e seguro no território nacional quando da importação de máquinas, equipamentos


e outros bens incorporados ao ativo imobilizado utilizados na produção de bem destinado à venda ou
na prestação de serviço a terceiros;

XVIII - frete e seguro relacionado à aquisição de bens considerados insumos que foram
vendidos ao seu adquirente com suspensão, alíquota 0% (zero por cento) ou não incidência;
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

XIX - frete e seguro relacionado à aquisição de máquinas, equipamentos e outros bens


incorporados ao ativo imobilizado de que trata o inciso I do caput do art. 179 quando a receita de venda
de tais bens forem beneficiadas com suspensão, alíquota 0% (zero por cento) ou não incidência;
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

XX - parcela custeada pelo empregador relativa ao vale-transporte pago para a mão de obra
empregada no processo de produção ou de prestação de serviços; e

XXI - dispêndios com contratação de pessoa jurídica para transporte da mão de obra
empregada no processo de produção de bens ou de prestação de serviços.
§ 2º Não são considerados insumos, entre outros:

I - bens incluídos no ativo imobilizado;

II - embalagens utilizadas no transporte de produto acabado;


III - bens e serviços utilizados na pesquisa e prospecção de minas, jazidas e poços de
recursos minerais e energéticos que não cheguem a produzir bens destinados à venda ou insumos
para a produção de tais bens;
IV - bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que não
chegue a ser concluído ou que seja concluído e explorado em áreas diversas da produção ou
fabricação de bens e da prestação de serviços;

V - serviços de transporte de produtos acabados realizados em ou entre estabelecimentos


da pessoa jurídica;
VI - despesas destinadas a viabilizar a atividade da mão de obra empregada no processo de
produção ou fabricação de bens ou de prestação de serviços, tais como alimentação, vestimenta,
transporte, cursos, plano de saúde e seguro de vida;
VII - dispêndios com inspeções regulares de bens incorporados ao ativo imobilizado;

VIII - dispêndios com veículos, inclusive combustíveis e lubrificantes, utilizados no setor


administrativo, vendas, transporte de funcionários, entrega de mercadorias a clientes, cobrança, etc.;
IX - dispêndios com auditoria e certificação por entidades especializadas;

X - testes de qualidade não associados ao processo produtivo, como os testes na entrega


de mercadorias, no serviço de atendimento ao consumidor, etc.;
XI - bens e serviços utilizados, aplicados ou consumidos em operações comerciais; e

XII - bens e serviços utilizados, aplicados ou consumidos nas atividades administrativas,


contábeis e jurídicas da pessoa jurídica.
§ 3º O valor do dispêndio a que se refere o inciso XXI do § 1º será determinado por meio da
proporcionalização entre o número de trabalhadores empregados na produção ou na prestação de
serviços e o número total de trabalhadores transportados, em relação ao total dispendido com o
transporte.

§ 4º Para efeito do disposto nesta Subseção, considera-se bem, não só produtos e


mercadorias, mas também os intangíveis.

Art. 177. Também se consideram insumos, os bens ou os serviços especificamente


exigidos por norma legal ou infralegal para viabilizar as atividades de produção de bens ou de prestação
de serviços por parte da mão de obra empregada nessas atividades.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica nas hipóteses em que a exigência dos
bens ou dos serviços decorrem de celebração de acordos ou convenções coletivas de trabalho.
Art. 178. A vedação de que trata o inciso I do art. 160 não se aplica aos produtos a que se
refere o art. 60 utilizados como insumos na produção ou na fabricação de bens ou na prestação de
serviços, desde que em alguma etapa anterior à aquisição desses produtos tenha havido o pagamento
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à sua venda.

Subseção III
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Bens e Direitos do Ativo Imobilizado e Intangível
Art. 179. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores dos encargos de
depreciação ou amortização incorridos no mês relativos a (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput,
incisos VI, VII e XI, § 1º, inciso III, e § 3º, inciso I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, incisos VI,
VII e XI, § 1º, inciso III, e § 3º, inciso I e art. 15, inciso II):

I - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos ou


fabricados para:

a) utilização na produção de bens destinados à venda;

b) utilização na prestação de serviços; ou


c) locação a terceiros;

II - edificações e benfeitorias adquiridas ou construídas em imóveis próprios ou de terceiros


utilizados nas atividades da empresa; e

III - bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens
destinados a venda ou na prestação de serviços.
Art. 180. Para fins do disposto nos incisos I e II do art. 179, fica vedado o desconto de
créditos calculados em relação a (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 13, com redação dada pela Lei nº
11.196, de 2005, art. 45, e §§ 18 a 20, incluídos pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 21, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43, e §§ 26 a 28, incluídos pela
Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; Lei nº 10.865, de 2004, art. 31, § 2º; e Lei nº 12.973, de 2014, art. 49,
caput, incisos IV e V):
I - aquisição de bens usados;

II - encargos associados a empréstimos registrados como custo na forma prevista na alínea


"b" do § 1º do art. 17 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977;
III - custos estimados de desmontagem e remoção do imobilizado e de restauração do local
em que estiver situado;

IV - bem objeto de arrendamento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária; e


V - contratos não tipificados como arrendamento mercantil que contenham elementos
contabilizados como arrendamento mercantil por força de normas contábeis e da legislação comercial;
e

VI - valores de que tratam o incisos I e III do caput do art. 160.

Art. 181. No cálculo dos créditos a que se referem os incisos I e II do art. 179, não serão
computados (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 20, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 28, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; e Lei nº 10.865, de 2004,
art. 31, § 2º):
I - os ganhos e perdas decorrentes de avaliação do ativo com base no valor justo; e

II - os valores decorrentes da reavaliação de bens do ativo imobilizado.

Art. 182. Para efeito de cálculo dos créditos decorrentes da aquisição dos bens de que trata
o inciso I do art. 179, integram o valor de aquisição, o valor do seguro e do frete pagos na aquisição
quando suportados pelo comprador (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso VI, com redação dada
pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 45; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso VI, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)

Art. 183. Os encargos de depreciação a que se refere o art. 179 devem ser determinados
mediante a aplicação da taxa de depreciação fixada pela RFB em função do prazo de vida útil do bem,
nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017 (Lei nº 4.506, de 30 de
novembro de 1964, art. 57, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 40).
Parágrafo único. Fica vedada a utilização dos créditos sobre encargos de depreciação
acelerada incentivada apurados na forma prevista no art. 324 do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro
de 2018, Regulamento do Imposto de Renda (RIR de 2018).
Art. 184. Opcionalmente ao disposto no art. 183, a pessoa jurídica poderá calcular o crédito
de que trata o inciso I do caput do art. 179 relativo à aquisição de máquinas e equipamentos
destinados ao ativo imobilizado no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicação, a cada mês, dos
percentuais referidos no art. 169 sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor
de aquisição do bem (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 14, incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21,
e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
§ 1º Na data da opção a que se refere o caput, em relação aos bens nele referidos
parcialmente depreciados, os percentuais de que trata o art. 169 devem ser aplicados sobre a parcela
correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do seu valor residual.
§ 2º Considera-se efetuada a opção de que trata o caput, de forma irretratável, com o
recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apuradas na forma nele prescrita.

Art. 185. No caso da aquisição de máquinas e equipamentos novos destinados à produção


de bens e à prestação de serviços, a pessoa jurídica poderá optar pela apropriação dos créditos a que
se referem as alíneas "a" e "b" do inciso I do caput do art. 179, de forma imediata no seu valor total (Lei
nº 11.774, de 2008, art. 1º, caput e § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.546, de 2011, art. 4º).
Parágrafo único. Os créditos a que se refere o caput serão determinados mediante a
aplicação dos percentuais referidos no art. 169 sobre o custo de aquisição do bem (Lei nº 11.774, de
2008, art. 1º, § 1º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 12.546, de 2011, art. 4º).
Art. 186. No caso de aquisição de embalagens de vidro retornáveis classificadas no código
7010.90.21 da Tipi destinadas ao ativo imobilizado, a pessoa jurídica poderá optar por calcular o crédito
previsto no art. 179 no prazo de 12 (doze) meses à razão de 1/12 (um doze avos) (Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 16, com a redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015, art. 37, e art. 15, inciso II, com a
redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
§ 1º É vedada a utilização de créditos de encargos de depreciação relativos à aquisição de
vasilhames usados.

§ 2º O crédito a que se refere o caput deve ser calculado mediante a aplicação, a cada mês,
dos percentuais referidos no art. 169 sobre 1/12 (um doze avos) do valor da aquisição prevista no caput
(Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 16, com a redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015, art. 37, e art.
15, inciso II, com a redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
§ 3º No cálculo de que trata este artigo não podem ser computados os valores decorrentes
de eventual reavaliação de vasilhames.

§ 4º Em relação aos vasilhames parcialmente depreciados na data da opção prevista no


caput, as alíquotas devem ser aplicadas sobre a parcela correspondente a 1/12 do seu valor residual.

§ 5º Considera-se efetivada a opção prevista no caput, de forma irretratável, no ato do


recolhimento das contribuições apuradas na forma nele prescrita.
Art. 187. As pessoas jurídicas poderão optar pelo desconto, no prazo de 24 (vinte e quatro)
meses, dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata o inciso II do caput do
art. 179, na hipótese de edificações incorporadas ao ativo imobilizado, adquiridas ou construídas para
utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços (Lei nº 11.488, de
2007, art. 6º, caput).

§ 1º Os créditos a que se refere o caput serão apurados mediante a aplicação, a cada mês,
dos percentuais referidos no art. 169, sobre o valor correspondente a 1/24 (um vinte e quatro avos) do
custo de aquisição ou de construção da edificação (Lei nº 11.488, de 2007, art. 6º, § 1º).

§ 2º Para efeito do disposto no § 1º, no custo de aquisição ou construção da edificação não


se inclui o valor (Lei nº 11.488, de 2007, art. 6º, § 2º):

I - de terrenos;

II - de mão de obra paga a pessoa física; e


III - da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições previstas
no caput em decorrência de imunidade, não incidência, suspensão ou alíquota de 0% (zero por cento)
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

§ 3º Para efeito do disposto no inciso I do § 2º, o valor das edificações deve estar destacado
do valor do custo de aquisição do terreno, admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial (Lei nº
11.488, de 2007, art. 6º, § 3º).

§ 4º Para efeito do disposto nos incisos II e III do § 2º, os valores dos custos com mão de
obra e com aquisições de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições deverão ser
contabilizados em subcontas distintas (Lei nº 11.488, de 2007, art. 6º, § 4º).

§ 5º O disposto neste artigo aplica-se somente aos créditos decorrentes de gastos


efetuados na aquisição de edificações novas ou na construção de edificações (Lei nº 11.488, de 2007,
art. 6º, § 5º).

§ 6º O direito ao desconto de crédito na forma prevista no caput será aplicado a partir da


data da conclusão da obra (Lei nº 11.488, de 2007, art. 6º, § 6º).

§ 7º Na data da opção a que se refere o caput, em relação aos bens nele referidos,
parcialmente depreciados, os percentuais de que trata o § 1º devem ser aplicados sobre a parcela
correspondente a 1/24 (um vinte e quatro avos) do seu valor residual.

§ 8º Considera-se efetuada a opção a que se refere o caput, de forma irretratável, com o


recolhimento das contribuições apuradas na forma nele prescrita.
Art. 188. Na hipótese de a pessoa jurídica não adotar o mesmo critério de apuração de
créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins para todos os bens do seu ativo imobilizado,
deverá manter registros contábeis ou planilhas em separado para cada critério.

Parágrafo único. O critério adotado para a apuração de créditos em relação a bens do ativo
imobilizado deve ser o mesmo para a Contribuição para o PIS/Pasep e para a Cofins.
Art. 189. Na execução de contratos de concessão de serviços públicos, os créditos gerados
pelos serviços de construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura
quando a receita correspondente tiver contrapartida em ativo intangível representativo de direito de
exploração, ou em ativo financeiro, somente poderão ser aproveitados, no caso do ativo intangível, à
medida que este for amortizado, e no caso do ativo financeiro, na proporção de seu recebimento,
excetuado para ambos os casos, o crédito previsto no inciso I do art. 179 (Lei nº 10.637, de 2002, art.
3º, § 21, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 29, incluído
pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55).

Parágrafo único. O disposto no inciso III do art. 179 não se aplica ao ativo intangível referido
no caput (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 22, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 30, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55).

Subseção IV
Dos Créditos do Arrendador Mercantil

Art. 190. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins das pessoas jurídicas de que trata o art. 47, no regime de apuração não
cumulativa, os valores do custo de aquisição ou de construção dos bens arrendados proporcionalmente
ao valor de cada contraprestação durante o período de vigência do contrato (Lei nº 12.973, de 2014, art.
57, parágrafo único).
Subseção V
Das Demais Hipóteses de Créditos Básicos

Art. 191. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores dos custos e despesas
incorridos no mês relativos a:
I - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumida nos
estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso IX, com redação
dada pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 17, e § 1º, inciso II; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput,
inciso III, com redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 18, § 1º, inciso II, e art. 15, inciso II, com
redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26);
II - aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos à pessoa jurídica, utilizados nas
atividades da empresa (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso IV, e § 1º, inciso II, com redação
dada pela Lei nº 10.684, de 2003, art. 25; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso IV, § 1º, inciso
II, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26);

III - operações de arrendamento mercantil pagas a pessoa jurídica, exceto quando esta for
optante pelo Simples Nacional (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso V, com redação dada pela
Lei nº 10.865, de 2004, art. 37, e § 1º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.684, de 2003, art. 25;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso V, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art.
21, § 1º, inciso II, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26);
IV - armazenagem de mercadorias (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso IX, § 1º,
inciso II, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26);

V - frete na operação de venda de bens ou serviços, nos casos dos arts. 173 e 175, quando
o ônus for suportado pelo vendedor (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso IX, § 1º, inciso II, e
art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26); e
VI - vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos
aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza,
conservação e manutenção (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso X, incluído pela Lei nº 11.898,
de 8 de janeiro de 2009, art. 24; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso X, incluído pela Lei nº
11.898, de 2009, art. 25).

Parágrafo único. É vedado o crédito relativo a aluguel e contraprestação de arrendamento


mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica (Lei nº 10.865, de 2004, art.
31, § 3º).

Art. 192. Compõem a base de cálculo dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, os valores dos bens recebidos em devolução no mês, cuja receita de venda tenha integrado a
base de cálculo submetida ao regime de apuração não cumulativa do próprio mês ou de mês anterior
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso VIII; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso VIII).
§ 1º No caso de devolução de vendas efetuadas em períodos anteriores, o crédito calculado
mediante aplicação da alíquota incidente na venda será apropriado no mês do recebimento da
devolução (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 18, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 15;
e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).

§ 2º Os bens recebidos em devolução, tributados antes da mudança para o regime de


apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, são considerados como
integrantes do estoque de abertura de que tratam os arts. 185 e 186, hipótese em que os créditos
serão apurados e descontados a partir da data da devolução, na forma disposta naqueles artigos (Lei
nº 10.637, de 2002, art. 11, § 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 5º).
§ 3º Não compõe a base de cálculo de que trata o caput, o valor do ICMS excluído na forma
do inciso XII do art. 26 quando da venda dos bens recebidos em devolução.

Seção II
Dos Créditos Diferenciados

Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Produtos Fabricados na ZFM e nas ALC
Art. 193. A pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM sujeita ao regime de apuração não
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar créditos relativos à
aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica industrial estabelecida na ZFM, consoante
projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa, nos termos do art. 534 (Lei nº 10.637,
de 2002, art. 3º, § 12, com redação dada pela Lei nº 11.307, de 19 de maio de 2006, art. 3º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 17, com redação dada pela Lei nº 12.507, de 11 de outubro de 2011, art. 2º).

Art. 194. A pessoa jurídica estabelecida fora das ALC a que se refere o inciso II do art. 509
sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá
descontar créditos relativos à aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica industrial
estabelecida em referidas ALC nos termos do art. 536 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 15, incluído
pela Lei nº 11.945, 2009, art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 23, incluído pela Lei nº 11.945,
2009, art. 17).

Subseção II
Dos Créditos Decorrentes de Custos da Atividade Imobiliária
Art. 195. A pessoa jurídica que adquirir imóvel para venda ou promover empreendimento de
desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio
destinado à venda, na hipótese de venda de unidade imobiliária não concluída, poderá optar pela
utilização do crédito apurado na forma prevista no art. 781, em relação ao custo orçado de que trata a
legislação do IRPJ (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 1º, e art. 16).
Art. 196. A pessoa jurídica referida no art. 195 que, antes da data de início da sujeição ao
regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, tenha incorrido em
custos com unidade imobiliária construída ou em construção poderá calcular crédito presumido,
naquela data, na forma prevista no art. 785 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 4º).

Subseção III
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Papel Imune a Impostos
Art. 197. Na hipótese de aquisição para revenda de papel imune a impostos de que trata a
alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, quando destinado à impressão de
periódicos, os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins serão determinados conforme
dispõe o art. 756 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 15, incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21, e
art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).

Subseção IV
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Produtos Sujeitos à Tributação Concentrada

Art. 198. A pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, produtora ou fabricante dos produtos sujeitos à tributação concentrada
de que trata o art. 60, pode descontar créditos relativos à aquisição desses produtos de outra pessoa
jurídica importadora, produtora ou fabricante, para revenda no mercado interno ou para exportação (Lei
nº 11.727, de 2008, art. 24).
Parágrafo único. Os créditos de que trata este artigo correspondem aos valores da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidos pelo vendedor em decorrência da operação (Lei nº
11.727, de 2008, art. 24, § 1º).
Seção III
Das Vedações à Apuração e à Utilização de Créditos Específicos

Art. 199. É vedado às agências de publicidade e propaganda, o aproveitamento do crédito


em relação às parcelas excluídas da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
referentes a importâncias pagas diretamente ou repassadas a empresas de rádio, televisão, jornais e
revistas a que se refere o art. 30 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 13).
Art. 200. No caso de construção por empreitada ou de fornecimento a preço predeterminado
de bens ou serviços, contratados por pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de
economia mista ou suas subsidiárias, a pessoa jurídica que realizar o diferimento previsto no art. 768
poderá descontar o crédito somente na proporção das receitas efetivamente reconhecidas, conforme o
disposto no art. 769 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 7º e art. 15, inciso IV, com redação dada pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 21).

Art. 201. Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins vinculados a receitas


decorrentes de contratos com prazo de execução superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada
ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos, poderão ser
utilizados somente na forma prevista no art. 767 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 8º, parágrafo único, e art.
15, inciso IV, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
Art. 202. Não dá direito a créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, o
pagamento de que trata o art. 421 devido ao concessionário pelo fabricante ou importador, em razão da
intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 (veículos para transporte de
passageiros) e 87.04 (veículos para transporte de mercadorias) da Tipi (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º,
caput, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art.
3º, caput, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
Art. 203. A pessoa jurídica que adquirir imóvel para venda ou promover empreendimento de
desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio
destinado a venda somente poderá utilizar créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
referentes aos custos vinculados à unidade construída ou em construção (Lei nº 10.833, de 2003, art.
4º, caput e § 3º, e art. 16):
I - a partir da efetivação da venda, nos termos do art. 779; e

II - à medida do recebimento da receita, nos termos do § 3º do art. 781, ainda que tenha
efetuado a opção pela utilização de créditos calculados com base no custo orçado de que trata a
legislação do IRPJ.

Seção IV
Dos Créditos Presumidos
Subseção I
Dos Créditos Presumidos Decorrentes de Estoque de Abertura

Art. 204. A pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou optante pelo Simples
Nacional que passar a ser tributada com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se ao regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, terá direito a desconto de
créditos presumidos calculados sobre o estoque de abertura dos bens de que tratam os arts. 173 e
175 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, § 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 5º).

§ 1º O disposto no caput aplica-se somente quanto ao estoque (Lei nº 10.637, de 2002, art.
11, § 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 5º):
I - existente na data da mudança do regime de tributação adotado para fins de cálculo do
IRPJ; e

II - de bens adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País.


§ 2º Os bens recebidos em devolução, tributados antes da mudança do regime de tributação
a que se refere o caput, serão considerados como integrantes do estoque de abertura referido no
caput, hipótese em que o crédito deve ser utilizado na forma prevista no § 3º do art. 205 a partir da data
da devolução (Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 6º, e art. 16, parágrafo único).

§ 3º O direito ao crédito presumido previsto no caput aplica-se também aos estoques de


produtos acabados e em elaboração (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, § 4º, com redação dada pela Lei
nº 10.684, de 2003, art. 25; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 3º).

Art. 205. O montante do crédito presumido relativo ao estoque de abertura de que trata o art.
204 é igual ao resultado da aplicação do percentual de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento)
em relação à Contribuição para o PIS/Pasep, e de 3% (três por cento) em relação à Cofins, sobre o
valor do estoque (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, § 1º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 1º).
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a pessoa jurídica deverá realizar o inventário e valorar
o estoque na data em que adotar o regime de tributação com base no lucro real com base nos critérios
adotados para fins de cálculo do IRPJ, e efetuar os lançamentos contábeis correspondentes.
§ 2º Os valores do ICMS e do IPI não integram o valor do estoque a ser utilizado como base
de cálculo do crédito a que se refere o caput (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, § 1º; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 12, § 1º).
§ 3º O crédito calculado nos termos deste artigo deve ser utilizado em 12 (doze) parcelas
mensais iguais e sucessivas a partir do mês em que a pessoa jurídica ingressar no regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11,
§ 2º, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 2º).

Subseção II

Dos Créditos Presumidos Decorrentes da Aquisição de Produtos Agropecuários


Art. 206. Na determinação do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a pagar no
regime de apuração não cumulativa, a pessoa jurídica, inclusive cooperativa, que produz mercadorias
de origem animal ou vegetal, pode descontar créditos presumidos apurados nos termos dos arts. 574 a
588 e 592 (Lei nº 10.925, de 2004, arts. 8º e 15; Lei nº 12.058, de 2009, art. 33, com redação dada
pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º, art. 34, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º; Lei
nº 12.350, de 2010, art. 55, caput, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 34, art. 56, com
redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 6º; e Lei nº 12.599, de 2012, art. 5º, caput, e art. 6º,
caput).
Subseção III
Dos Créditos Presumidos da Cadeia Do Café relacionados aos Produtos Destinados à
Exportação
Art. 207. Na determinação do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a pagar no
regime de apuração não cumulativa, a pessoa jurídica pode descontar crédito presumido em relação à
receita de exportação dos produtos a que se refere o art. 589, nos termos dos arts. 589 e 590 (Lei nº
12.599, de 2012, art. 5º).

Subseção IV
Dos Créditos Presumidos da Cadeia da Soja
Art. 208. Na determinação do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a pagar no
regime de apuração não cumulativa, a pessoa jurídica pode descontar crédito presumido calculado
sobre a receita decorrente da venda no mercado interno ou da exportação dos produtos a que se refere
o art. 595, nos termos dos arts. 595 e 596 (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31).

Subseção V
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Programa Mais Leite Saudável
Art. 209. A pessoa jurídica, inclusive cooperativa, regularmente habilitada provisória ou
definitivamente nos termos dos arts. 702 a 707 no Programa Mais Leite Saudável poderá descontar
créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição de leite in
natura utilizado como insumo, nos termos do art. 690 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9ª-A, incluído pela
Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 4º).
Subseção VI
Dos Créditos Presumidos Decorrentes de Subcontratação de Pessoas Físicas Transportadoras
Autônomas

Subseção VI
Dos Créditos Presumidos Decorrentes de Contratação de Pessoas Físicas
Transportadoras Autônomas
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 210. A empresa de serviço de transporte rodoviário de carga submetida ao regime de


apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá apurar créditos
presumidos relativos ao valor dos pagamentos efetuados pelos serviços de transporte de carga
subcontratados prestados por pessoa física transportador autônomo (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, §
19, inciso I, incluído pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei
nº 11.051, de 2004, art. 26).

Art. 210. A pessoa jurídica submetida ao regime de apuração não cumulativa da


Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins que contrate serviços de transporte de carga prestado por
pessoa física, transportador autônomo, poderá apurar créditos presumidos em relação ao valor dos
pagamentos efetuados por esses serviços (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 19, inciso I, com redação
dada pela Lei nº 14.440, de 2022, art. 18, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de
2004, art. 26). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Para a determinação do valor dos créditos presumidos relativos aos
pagamentos a que se refere o caput, aplicam-se os percentuais de (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, §
20, incluído pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 26):

§ 1º Para a determinação do valor dos créditos presumidos relativos aos pagamentos a que
se refere o caput, aplicam-se os percentuais de ( Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 20, incluído pela Lei
nº 11.051, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26):
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - 1,2375% (um inteiro e dois mil trezentos e setenta e cinco décimos de milésimo por
cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e

II - 5,7% (cinco inteiros e sete décimos por cento) para a Cofins.

§ 2º O disposto no caput aplica-se, inclusive, no caso de os serviços de transporte não


configurarem as hipóteses de créditos de que tratam o art. 175 e o inciso V do art. 191, ressalvado o
disposto no § 3º. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 3º O disposto no caput não se aplica ao frete que configure a parcela do valor de aquisição
de bens de que trata o inciso II do art. 171, cujo crédito será descontado na forma nele prevista.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Subseção VII
Dos Créditos Decorrentes de Subcontratação de Pessoas Jurídicas Transportadoras Optantes
pelo Simples Nacional

Subseção VII
Dos Créditos Decorrentes de Contratação de Pessoas Jurídicas Transportadoras
Optantes pelo Simples Nacional
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 211. A empresa de serviço de transporte rodoviário de carga submetida ao regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá apurar créditos relativos
ao valor dos pagamentos efetuados pelos serviços de transporte de carga subcontratados prestados
por pessoa jurídica transportadora optante pelo Simples Nacional (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 19,
inciso II, incluído pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 26).

Art. 211. A pessoa jurídica submetida ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins que contrate serviços de transporte de carga prestados por pessoa
jurídica transportadora, optante pelo Simples Nacional, apurará créditos em relação ao valor dos
pagamentos efetuados por esse serviço, mediante a aplicação dos percentuais de (Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022, art. 18, e art. 15, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - 1,2375% (um inteiro e dois mil trezentos e setenta e cinco décimos de milésimo por
cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)

II - 5,7% (cinco inteiros e sete décimos por cento) para a Cofins. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. Para a determinação do valor dos créditos relativos aos pagamentos a que
se refere o caput, aplicam-se os percentuais de (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 20, incluído pela Lei
nº 11.051, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26):
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 1,2375% (um inteiro e dois mil trezentos e setenta e cinco décimos de milésimo por
cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
II - 5,7% (cinco inteiros e sete décimos por cento) para a Cofins. (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º O disposto no caput aplica-se, inclusive, no caso de os serviços de transporte não


configurarem as hipóteses de créditos de que tratam o art. 175 e o inciso V do caput do art. 191,
ressalvado o disposto no § 2º. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
§ 2º O disposto no caput não se aplica ao frete que configure a parcela do valor de aquisição
de bens de que trata o inciso II do art. 171, cujo crédito será descontado na forma nele prevista.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 3º No caso de créditos apurados na forma do caput, não se aplica o desconto de créditos
com os percentuais referidos no art. 169, ainda que os serviços de transporte de carga correspondam
às hipóteses de crédito previstas no art. 175 e no inciso V do art. 191 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, §
19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022, art. 18, e art. 15, inciso II, com redação
dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Subseção VIII
Dos Créditos Decorrentes da Utilização de Selos de Controle e de Equipamentos Contadores
de Produção
Art. 212. As pessoas jurídicas obrigadas pela RFB à utilização do selo de controle de que
trata o art. 46 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964; e dos equipamentos contadores de
produção de que tratam os arts. 27 a 30 da Lei nº 11.488, de 2007, e o art. 35 da Lei nº 13.097, de
2015, poderão descontar da Contribuição para o PIS/Pasep ou da Cofins devidas em cada período de
apuração, crédito presumido correspondente à taxa de que trata o art. 13 da Lei nº 12.995, de 2014,
efetivamente paga no mesmo período (Lei nº 12.995, de 2014, art. 13, § 3º).
Subseção IX
Dos Créditos Presumidos Decorrentes da Venda de Produtos Farmacêuticos
Art. 213. O crédito presumido apurado na forma prevista no art. 460 será descontado do
montante devido a título de Contribuição para o PIS/Pasep e de Cofins no período em que a pessoa
jurídica estiver submetida ao regime especial (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, com redação dada pela
Lei nº 10.548, de 2002, art. 1º).

Subseção X
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Aquisição no
Mercado Interno e na Importação de Óleo Diesel, GLP e Querosene de Aviação

Subseção X
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na
Aquisição no Mercado Interno e na Importação de Óleo Diesel e GLP
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 214. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica que adquirir os produtos de que
tratam os incisos II a IV do art. 333 para utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará
jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no
mercado interno ou importação de tais produtos em cada período de apuração, nos termos do art. 345
(Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 3º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art.
10).
Art. 214. A pessoa jurídica que adquirir os produtos de que tratam os incisos II e III do caput
do art. 333 para utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos
presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno
ou importação dos referidos produtos em cada período de apuração, nos termos dos arts. 345 a 346-A
(Lei nº 14.592, art. 4º, § 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
Subseção XI
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Aquisição no
Mercado Interno e na Importação de Álcool (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 215. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica que adquirir o álcool para utilização
como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos presumidos da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação de tal produto em
cada período de apuração, nos termos do art. 410 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, § 3º).
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção XII
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Desconto Patrocinado na Aquisição de
Veículos Automotores
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 215-A. A pessoa jurídica montadora pode descontar créditos presumidos em relação ao
desconto patrocinado concedido na venda de veículos classificados nas posições 87.02, 87.03 e 87.04
da Tipi, nos termos do art. 426-D. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

CAPÍTULO II
DOS CRÉDITOS CALCULADOS EM DECORRÊNCIA DO PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O
PIS/PASEP-IMPORTAÇÃO E DA COFINS-IMPORTAÇÃO
Art. 216. O disposto neste Capítulo alcança somente as pessoas jurídicas sujeitas ao
regime de apuração não cumulativa (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, caput; e Lei nº 11.116, de 2005,
art. 8º, caput).

Art. 217. O direito ao crédito de que trata este Capítulo aplica-se em relação à Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação efetivamente pagas na importação de bens e
serviços (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 1º).

Art. 218. O valor da Cofins-Importação pago em decorrência do adicional de alíquota de que


trata o art. 279 não gera direito ao desconto do crédito de que trata este Capítulo (Lei nº 10.865, de
2004, art. 15, § 1º-A, e art. 17, § 2º-A, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º; e Recurso
Extraordinário (RE) STF nº 1.178.310/PR, de 16 de setembro de 2020).

Seção I
Dos Créditos Básicos

Art. 219. Os créditos de que trata esta Seção serão determinados mediante a aplicação dos
percentuais de que trata o art. 274 sobre o valor que serviu de base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na forma prevista nos arts. 272 e 273, acrescido do IPI
vinculado à importação quando integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 3º,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).
Art. 220. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota de 0% (zero por cento) ou
não incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não impedem a manutenção pelo
vendedor dos créditos de que trata o art. 219 vinculados a essas operações, desde que regularmente
apurados (Lei nº 11.033, de 2004, art. 17).

Subseção I
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Bens para
Revenda

Art. 221. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins devidas, no regime de apuração não cumulativa, os valores das importações
sujeitas ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação efetuadas
no mês de bens para revenda (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, inciso I).
Parágrafo único. Na apuração dos créditos decorrentes do pagamento das contribuições na
importação de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º):

I - produtos sujeitos à tributação concentrada das contribuições incidentes sobre as vendas


no mercado interno, as pessoas jurídicas importadoras devem observar o disposto no art. 231; e

II - papel imune a impostos destinado à revenda, as pessoas jurídicas importadoras devem


observar o disposto no art. 757.
Art. 222. Não darão direito à apuração dos créditos de que trata o art. 221, os valores das
importações de mercadorias e produtos para revenda sujeitos à substituição tributária da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.865, de 2004, art. 16).
Subseção II
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Insumos

Art. 223. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores das importações sujeitas ao
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, efetuadas no mês,
de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, inciso II):
I - bens e serviços utilizados como insumo na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda; ou
II - bens e serviço, utilizados como insumos na prestação de serviços.

§ 1º Aplica-se a esta Subseção, o conceito de insumos estabelecido no art. 176.


§ 2º O disposto nos incisos I e II do caput alcança os direitos autorais pagos pela indústria
fonográfica desde que esses direitos tenham se sujeitado ao pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 6º).
Art. 224. Não darão direito à apuração dos créditos de que trata o art. 223, os valores das
importações de produtos utilizados como insumo na produção de bens ou na prestação de serviços
sujeitos ao regime de apuração cumulativa (Lei nº 10.865, de 2004, art. 16).
Subseção III
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Bens do Ativo
Imobilizado
Art. 225. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores dos encargos de
depreciação, incorridos no mês, relativos a máquinas, equipamentos e outros bens importados, desde
que incorporados ao ativo imobilizado para (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, inciso V, com redação dada
pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 44, e § 4º):

I - utilização na produção de bens destinados à venda;


II - utilização na prestação de serviços; ou

III - locação a terceiros.


§ 1º Os encargos de depreciação a que se refere o caput devem ser determinados mediante
a aplicação da taxa de depreciação fixada pela Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 2017, em função
do prazo de vida útil do bem (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57).
§ 2º O disposto no caput não se aplica no caso de bem objeto de arrendamento mercantil,
na pessoa jurídica arrendatária (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 14, incluído pela Lei nº 12.973, de
2014, art. 53).
§ 3º Para fins de cálculo do crédito a que se refere o caput (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15,
§ 13, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014,art. 53):

I - os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do caput do art.
184 da Lei nº 6.404, de 1976, poderão ser considerados como parte integrante do custo ou valor de
aquisição; e

II - não serão computados os ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base
no valor justo.

§ 4º Opcionalmente, a pessoa jurídica poderá descontar o crédito a que se refere o caput,


relativo à importação de máquinas e equipamentos destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 4
(quatro) anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas referidas no art. 274 sobre o valor
correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de aquisição do bem (Lei nº 10.865. de 2004,
art. 15, § 7º).
§ 5º Considera-se efetuada a opção de que trata o § 4º, de forma irretratável, com o
recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apuradas na forma nele prescrita.

§ 6º O critério adotado para a apuração de créditos em relação a bens do ativo imobilizado


deve ser o mesmo para a Contribuição para o PIS/Pasep e para a Cofins.

Art. 226. Alternativamente, a pessoa jurídica poderá optar pela apropriação dos créditos a
que se referem os incisos I e II do caput do art. 225, relativo à importação de máquinas e equipamentos
novos destinados à produção de bens e à prestação de serviços, em uma única parcela e de forma
imediata (Lei nº 11.774, de 2008, art. 1º, com redação dada pela Lei nº 12.546, de 2011, art. 4º).
Parágrafo único. Os créditos a que se refere o caput serão calculados na forma estabelecida
pelo art. 219 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 1º, § 1º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 12.546, de
2011, art. 4º).
Art. 227. Opcionalmente, a pessoa jurídica poderá optar pela apropriação dos créditos de
que trata o art. 225, relativo à importação de vasilhames classificados no código 7010.90.21 da Tipi,
destinados ao envasamento de refrigerantes ou cervejas classificados nos códigos 22.02 e 22.03 da
Tipi e ao ativo imobilizado, no prazo de 12 (doze) meses (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 6º, com
redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015, art. 38).

§ 1º É vedada a utilização de créditos de encargos de depreciação relativos a aquisição de


vasilhames usados (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 16, com redação dada pela Lei nº 13.097, de
2015, art. 37, e art. 15, inciso II, com a redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).

§ 2º O crédito a que se refere o caput deve ser calculado mediante a aplicação, a cada mês,
dos percentuais referidos no inciso I do art. 274 sobre 1/12 (um doze avos) do valor de aquisição dos
vasilhames a que se refere o caput (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 16, com redação dada pela Lei nº
13.097, de 2015, art. 37, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
§ 3º No cálculo de que trata este artigo não podem ser computados os valores decorrentes
de eventual reavaliação de vasilhames (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 16, com redação dada pela Lei
nº 13.097, de 2015, art. 37, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).

§ 4º Em relação aos vasilhames parcialmente depreciados na data da opção prevista no


caput, as alíquotas devem ser aplicadas sobre a parcela correspondente a 1/12 do seu valor residual
(Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 16, com redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015, art. 37, e art. 15,
inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).

§ 5º Considera-se efetivada a opção prevista no caput, de forma irretratável, no ato do


recolhimento das contribuições apuradas na forma neles prescritas (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, §
16, com redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015, art. 37, e art. 15, inciso II, com redação dada pela
Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
Subseção IV
Das Demais Hipóteses de Crédito

Art. 228. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores dos custos e despesas,
incorridos no mês, decorrentes das importações sujeitas ao pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, relativos a (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, incisos III e
IV):

I - energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica;

II - aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, embarcações e aeronaves, utilizados na


atividade da empresa; e

III - contraprestação de operações de arrendamento mercantil de prédios, máquinas e


equipamentos, embarcações e aeronaves, utilizados na atividade da empresa.
Subseção V
Das Vedações à Apuração do Crédito

Art. 229. Não darão direito a crédito da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, as
importações de bens ou serviços (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, §§ 1º e 5º, e art. 16):
I - sujeitos à substituição tributária da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que se
referem os arts. 15 e 16;
II - cuja receita de venda esteja sujeita ao regime de apuração cumulativa a que se refere o
art. 126; e

III - não sujeitos ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação.

Seção II
Dos Créditos Diferenciados
Subseção I
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Produtos
sujeitos à Tributação Concentrada no Mercado Interno
Art. 230. O direito ao desconto dos créditos a que se refere esta Subseção aplica-se
somente (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 1º, e art. 17, § 8º, incluído pela Lei nº 11.051, de 2004, art.
28):
I - se a pessoa jurídica importadora estiver submetida ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas nas vendas ao
mercado interno; e
II - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação
efetivamente pagas na importação.
Art. 231. Os créditos decorrentes do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação a serem descontados do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas no mercado interno serão determinados na forma
prevista (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º, e art. 17, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015,
art. 1º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 8º):

I - no art. 423, no caso de importação para revenda de máquinas e veículos referidos no art.
416;

II - no art. 433, no caso de importação de autopeças para revenda ou para utilização como
insumo na produção de autopeças relacionadas nos Anexos I e II (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2002,
Anexos I e II);

III - no art. 443, no caso de importação para revenda dos produtos classificados nas
posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi;
IV - no art. 456, no caso de importação para revenda de produtos farmacêuticos referidos no
art. 401; e

IV - no art. 456, no caso de importação para revenda de produtos farmacêuticos referidos no


art. 478; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

V - no art. 486, no caso de importação para revenda de produtos de perfumaria, de toucador


ou de higiene pessoal referidos no art. 481.
V - no art. 486, no caso de importação para revenda de produtos de perfumaria, de toucador
ou de higiene pessoal referidos no art. 481; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
VI - no art. 337-A, no caso de importação para revenda, ainda que ocorra fase intermediária
de mistura, de gasolinas e suas correntes, exceto de aviação, de nafta petroquímica destinada à
produção ou formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina, e de querosene de
aviação; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VII - no art. 408-A, no caso de importação para revenda de álcool. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção II
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Papel Imune a
Impostos
Art. 232. Os créditos decorrentes do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação a serem descontados do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes da venda, no mercado interno, de papel imune a
impostos para impressão de periódicos, por empresa estabelecida no País como representante de
fábrica estrangeira do papel, serão determinados na forma prevista no art. 757 (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 15, § 8º, inciso IV, e art. 17, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28).
Subseção III
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes na Importação de Nafta
Petroquímica e de Outras Matérias-Primas de Centrais Petroquímicas
Art. 233. Os créditos a serem descontados do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes sobre as receitas auferidas no mercado interno, decorrentes do pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação na importação de nafta
petroquímica, condensado, etano, propano e butano, destinados à produção de eteno e propeno,
quando efetuada por centrais petroquímicas, serão determinados na forma prevista no art. 374 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 57, com redação dada pela Lei nº 14.183, de 2021, art. 4º, e art. 57-A, incluído
pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º).

Subseção IV
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes na Importação de
Produtos Petroquímicos Básicos

Art. 234. Os créditos a serem descontados do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da


Cofins incidentes sobre as receitas auferidas no mercado interno decorrentes do pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação na importação de eteno, propeno,
buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno quando efetuada pelas
indústrias químicas para serem utilizados como insumo produtivo serão determinados na forma prevista
no art. 382 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57, com redação dada pela Lei nº 14.183, de 2021, art. 4º, e
art. 57-A, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º).
CAPÍTULO III
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DO REINTEGRA

Seção I
Do Crédito

Art. 235. A pessoa jurídica que exportar o bem a que se refere o caput do art. 240 poderá
apurar crédito mediante a aplicação do percentual de 0,1% (um décimo por cento) sobre a receita
auferida com a exportação desses bens para o exterior (Lei nº 13.043, de 2014, art. 22; e Decreto nº
8.415, de 27 de fevereiro de 2015, art. 2º, § 7º, inciso IV, com redação dada pelo Decreto nº 9.393, de
2018, art. 1º).
§ 1º Considera-se também exportação a venda a Empresa Comercial Exportadora com o fim
específico de exportação para o exterior (Lei nº 13.043, de 2014, art. 22, § 3º; e Decreto nº 8.415, de
2015, art. 2º, § 1º).
§ 2º Na hipótese de a exportação realizar-se por meio de Empresa Comercial Exportadora,
o direito ao crédito estará condicionado à informação no Registro de Exportação da pessoa jurídica que
vendeu à Empresa Comercial Exportadora, o produto exportado (Lei nº 13.043, de 2014, art. 29; e
Decreto nº 8.415, de 2015, art. 2º, § 2º).
§ 3º A fruição dos benefícios previstos nos arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.440, de 14 de março
de 1997, e no art. 1º da Lei nº 9.826, de 23 de agosto de 1999, não impede a apuração do crédito de
que trata o caput (Lei nº 13.043, de 2014, art. 27).
§ 4º Para fins de cálculo do crédito a que se refere o caput, o percentual a ser aplicado será
o vigente na data de saída da nota fiscal de venda para o exterior, no caso de exportação direta, ou
para a empresa comercial exportadora, no caso de exportação via empresa comercial exportadora (Lei
nº 13.043, de 2014, art. 22, § 4º; e Decreto nº 8.415, de 2015, art. 2º, § 9º).

Art. 236. Para efeito do disposto no caput do art. 235, entende-se como receita de
exportação (Lei nº 13.043, de 2014, art. 22, § 4º; e Decreto nº 8.415, de 2015, art. 2º, § 3º):
I - o valor do bem no local de embarque, no caso de exportação direta; ou

II - o valor da nota fiscal de venda para Empresa Comercial Exportadora, no caso de


exportação via Empresa Comercial Exportadora.
Art. 237. Para efeito do disposto no art. 235, na hipótese de exportação efetuada por
cooperativa ou por encomendante, admite-se que os bens sejam produzidos pelo cooperado ou pelo
encomendado, respectivamente (Lei nº 13.043, de 2014, art. 22, § 7º; e Decreto nº 8.415, de 2015, art.
2º, § 6º).

§ 1º Na hipótese de industrialização por encomenda, somente a pessoa jurídica


encomendante poderá fruir do Reintegra (Lei nº 13.043, de 2014, art. 28).

§ 2º Na hipótese de exportação efetuada por cooperativa, o crédito do Reintegra caberá à


cooperativa, sendo vedada a sua apropriação pelo associado (Decreto nº 8.415, de 2015, art. 4º).
Art. 238. Para efeitos do Reintegra, as operações de venda de mercadorias de origem
nacional para a ZFM para consumo, industrialização, ou para reexportação para o estrangeiro
consideram-se exportação para o exterior (Parecer SEInº 10.174/2022/ME).
Art. 239. Do crédito de que trata o art. 235 (Lei nº 13.043, de 2014, art. 22, § 5º; e Decreto
nº 8.415, de 2015, art. 2º, § 4º):

I - 17,84% (dezessete inteiros e oitenta e quatro centésimos por cento) serão devolvidos a
título da Contribuição para o PIS/Pasep; e

II - 82,16% (oitenta e dois inteiros e dezesseis centésimos por cento) serão devolvidos a
título da Cofins.
Seção II
Dos Bens Contemplados

Art. 240. A apuração de crédito nos termos do Reintegra será permitida na exportação de
bem que cumulativamente (Lei nº 13.043, de 2014, art. 23, caput; e Decreto nº 8.415, de 2015, art. 5º e
Anexo):

I - tenha sido industrializado no País;


II - esteja classificado em código da Tipi relacionado no Anexo VI (Lei nº 13.043, de 2014,
art. 23, caput, inciso II; e Decreto nº 8.415, de 2015, art. 5º, caput, inciso II, e Anexo); e

III - tenha custo total de insumos importados não superior ao limite percentual do preço de
exportação estabelecido no Anexo VI (Lei nº 13.043, de 2014, art. 23, caput, inciso III; e Decreto nº
8.415, de 2015, art. 5º, caput, inciso III, e Anexo).

§ 1º Para efeito do disposto no inciso I do caput, considera-se industrialização, nos termos


da legislação do IPI, as operações de (Lei nº 13.043, de 2014, art. 23, § 1º):
I - transformação;

II - beneficiamento;
III - montagem; e

IV - renovação ou recondicionamento.

§ 2º Para efeito do disposto no inciso III do caput (Lei nº 13.043, de 2014, art. 23, § 2º):
I - os insumos originários dos demais países integrantes do Mercado Comum do Sul
(Mercosul) que cumprirem os requisitos do Regime de Origem do Mercosul serão considerados
nacionais;
II - o custo do insumo importado corresponderá a seu valor aduaneiro adicionado dos
montantes pagos do Imposto de Importação e do Adicional sobre Frete para Renovação da Marinha
Mercante (AFRMM), se houver;
III - no caso de insumo importado adquirido de empresa importadora, o custo do insumo
corresponderá ao custo final de aquisição do produto colocado no armazém do fabricante exportador; e

IV - o preço de exportação será o preço do bem no local de embarque, ou, na hipótese de


venda a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação para o exterior, será o
valor da nota fiscal de venda.

Seção III
Da Utilização do Crédito

Art. 241. O crédito referido no art. 235, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº
2.055, de 2021, somente poderá ser objeto de (Lei nº 13.043, de 2014, art. 24):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos


administrados pela RFB; ou
II - pedido de ressarcimento.

§ 1º Ao declarar a compensação ou requerer o ressarcimento do crédito, a pessoa jurídica


deverá declarar que o custo total de insumos importados não ultrapassou o limite de que trata o inciso
III do caput do art. 240 (Lei nº 13.043, de 2014, art. 23, III; e Decreto nº 8.415, de 2015, art. 6º, § 1º).

§ 2º A declaração de compensação ou o pedido de ressarcimento somente poderá ser


efetuado depois do encerramento do trimestre-calendário em que houver ocorrido a exportação e a
averbação do embarque (Lei nº 13.043, de 2014, art. 29; e Decreto nº 8.415, de 2015, art. 6º, § 2º).

Seção IV
Da Empresa Comercial Exportadora
Art. 242. A empresa comercial exportadora fica obrigada ao recolhimento de valor
correspondente ao crédito atribuído à empresa produtora vendedora se (Lei nº 13.043, de 2014, art. 25,
caput):
I - revender no mercado interno, os produtos adquiridos para exportação; ou

II - no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da emissão da nota fiscal de
venda pela empresa produtora, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior.
Parágrafo único. O recolhimento do valor referido no caput deverá ser efetuado (Lei nº
13.043, de 2014, art. 25, parágrafo único):

I - acrescido de juros de mora apurados na forma do art. 800 e de multa de ofício de que
tratam os arts. 801 e 802;
II - a título da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nas proporções definidas no art.
239; e
III - até o décimo dia subsequente:

a) ao da revenda no mercado interno; ou

b) ao do vencimento do prazo de que trata do inciso II do caput.


Art. 243. O Reintegra não se aplica à empresa comercial exportadora (Lei nº 13.043, de
2014, art. 26).

CAPÍTULO IV
DAS PESSOAS JURÍDICAS PARCIALMENTE SUBMETIDAS À NÃO CUMULATIVIDADE

Art. 244. Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação a apenas parte de suas receitas, o crédito
deve ser calculado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e encargos vinculados a essas
receitas (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 7º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 7º; e Lei nº 10.865, de
2004, art. 15, § 5º).
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, a pessoa jurídica deve registrar, a cada mês,
destacadamente para a modalidade de incidência referida no caput e para aquelas submetidas ao
regime de incidência cumulativa dessa contribuição, as parcelas:
I - dos custos, das despesas e dos encargos de que tratam os arts. 175, 179 e 191,
observado o disposto no art. 167; e
II - do custo de aquisição dos bens e serviços de que trata o art. 175 adquiridos de pessoas
físicas, nos termos do disposto nos arts. 574 a 592.

§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, o valor a ser registrado deve ser determinado, a
critério da pessoa jurídica, pelo método de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 8º, incisos I e II; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 8º, incisos I e II):

I - apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade
de custos integrada e coordenada com a escrituração; ou

II - rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns, a relação


percentual existente entre a receita bruta sujeita ao regime de apuração não cumulativa e a receita
bruta total, auferidas em cada mês.

§ 3º Para apuração do crédito decorrente de encargos comuns, na hipótese prevista no


inciso I do § 2º, devem ser aplicados sobre o valor de aquisição de insumos, dos custos e das
despesas referentes ao mês de apuração, critérios de apropriação por rateio que confiram adequada
distribuição entre os encargos vinculados às receitas submetidas ao regime de apuração não
cumulativa e os encargos vinculados às receitas submetidas ao regime de apuração cumulativa.
§ 4º Para apuração do crédito decorrente de encargos comuns, na hipótese prevista no
inciso II do § 2º, a receita bruta total objeto do rateio proporcional corresponderá à soma das receitas
de que trata o § 2º do art. 25, com os seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente
de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º,
§ 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, e art. 3º, § 8º, inciso II; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, e art. 3º, § 8º, inciso II).
§ 5º O método eleito pela pessoa jurídica referido no § 2º deve ser aplicado
consistentemente por todo o ano-calendário e igualmente adotado para a Contribuição para o
PIS/Pasep e para a Cofins (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 9º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 9º).
§ 6º As disposições deste artigo aplicam-se independentemente de os créditos serem
decorrentes de operações relativas ao mercado interno ou do pagamento das contribuições incidentes
na importação (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 5º).

§ 7º O disposto neste artigo aplica-se à apuração dos créditos vinculados às receitas de


exportação e às receitas sujeitas a suspensão, isenção, alíquota de 0% (zero por cento) ou não
incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 8º; Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 8º, e art. 6º, § 3º; e Lei nº 11.033, de 2004, art. 17).

TÍTULO V
DA COMPENSAÇÃO E DO RESSARCIMENTO DOS CRÉDITOS NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO
CUMULATIVA

CAPÍTULO I
DOS CRÉDITOS VINCULADOS ÀS RECEITAS DE EXPORTAÇÃO

Art. 245. Na hipótese prevista nos incisos I a III do art. 20, a pessoa jurídica vendedora
poderá utilizar o crédito apurado na forma prevista nos arts. 169 a 192, 193, 197, 210 e 211 para fins de
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 5º, § 1º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, § 1º):

I - desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas decorrente das


demais operações no mercado interno; ou
II - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos
administrados pela RFB, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021.
§ 1º A pessoa jurídica que até o final de cada trimestre-calendário não conseguir utilizar o
crédito por qualquer das formas previstas no caput, poderá solicitar o seu ressarcimento, observado o
disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 5º, § 2º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 6º, § 2º).

§ 2º O disposto no caput e no § 1º aplica-se somente aos créditos apurados em relação a


custos, despesas e encargos vinculados à receita de exportação, nos termos do disposto nos §§ 2º a
5º do art. 244 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, § 3º, e art. 15, inciso III, incluído pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 21).

§ 3º O direito de utilizar o crédito na forma prevista no § 1º não beneficia a empresa


comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim previsto no inciso III do art. 20,
ficando vedada, nesta hipótese, a apuração de créditos vinculados à receita de exportação (Lei nº
10.833, de 2003, art. 6º, § 4º, e art. 15, inciso III, incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
§ 4º Aplica-se aos créditos de que trata o caput, o procedimento especial de ressarcimento
de créditos de Contribuição para o PIS/Pasep, de Cofins e de IPI, disciplinado pela Instrução Normativa
RFB nº 1.060, de 3 de agosto de 2010.
Art. 246. Na hipótese prevista nos incisos I a III do art. 20, a pessoa jurídica vendedora
poderá utilizar o crédito apurado na forma prevista nos arts. 219 a 228 para fins de desconto do valor da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas decorrente das demais operações no mercado
interno (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15).

§ 1º O saldo de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado na forma


prevista no caput acumulado ao final de cada trimestre-calendário poderá, observado o disposto na
Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 11.116, de 2005, art. 16):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos relativos a tributos


administrados pela RFB; ou
II - pedido de ressarcimento.
§ 2º O disposto no caput e no § 1º aplica-se somente aos créditos apurados em relação a
importações vinculadas à receita de exportação, nos termos do disposto nos §§ 2º a 5º do art. 244 (Lei
nº 10.833, de 2003, art. 6º, § 3º, e art. 15, inciso III, incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

CAPÍTULO II
DOS CRÉDITOS VINCULADOS ÀS VENDAS EFETUADAS COM SUSPENSÃO, ISENÇÃO,
ALÍQUOTA 0% (ZERO POR CENTO) OU NÃO INCIDÊNCIA

Art. 247. O saldo de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado na


forma prevista nos arts. 169 a 192, 193, 197, 210 e 211 e nos arts. 219 a 228 acumulado ao final de
cada trimestre-calendário em razão do disposto nos arts. 172 e 220 poderá, observado o disposto na
Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 11.116, de 2005, art. 16):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos relativos a tributos


administrados pela RFB; ou

II - pedido de ressarcimento.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se somente aos créditos apurados em relação
a custos, despesas e encargos vinculados às vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0%
(zero por cento) ou não incidência, observado o disposto nos §§ 2º a 5º do art. 244 (Lei nº 11.116, de
2005, art. 16; Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, § 3º, e art. 15, inciso III, incluído pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 21).

CAPÍTULO III
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DAS AQUISIÇÕES DE NAFTA PETROQUÍMICA E DE OUTRAS
MATÉRIAS-PRIMAS DE CENTRAIS PETROQUÍMICAS

Art. 248. O saldo de créditos, apurados na forma prevista no art. 371 em relação à aquisição
dos produtos de que trata o art. 369, que não puder ser utilizado como desconto do valor da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas até o final do trimestre-calendário, poderá,
observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 11.196, de
2005, art. 57-A, § 2º, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos


administrados pela RFB; ou
II - ressarcimento.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até
31 de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).
CAPÍTULO IV
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DAS AQUISIÇÕES DE PRODUTOS PETROQUÍMICOS BÁSICOS
PELA INDÚSTRIA QUÍMICA
Art. 249. O saldo de créditos, apurados na forma prevista no art. 379 em relação à aquisição
dos produtos petroquímicos básicos de que trata o art. 378, que não puder ser utilizado como desconto
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas até o final do trimestre-calendário, poderá,
observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 11.196, de
2005, art. 57-A, § 2º, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos


administrados pela RFB; ou

II - ressarcimento.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até
31 de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).
CAPÍTULO V
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS DECORRENTES DA AQUISIÇÃO DE PRODUTOS
AGROPECUÁRIOS

Art. 250. O saldo de créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de


que tratam os arts. 580, 583, 586, 589, 592 e 595 e 691 poderá ser compensado ou ressarcido nos
termos referidos naqueles artigos.

CAPÍTULO VI
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS DECORRENTES DO DESCONTO PATROCINADO NA VENDA DE
VEÍCULOS (INCLUÍDO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO DE
2023)

Art. 250-A. O saldo de créditos presumidos apurados na forma prevista no art. 426-D que
não puder ser utilizado como desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas
decorrente das demais operações no mercado interno até o final do trimestre-calendário, poderá,
observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Medida Provisória
nº 1.175, de 2023, art. 15, § 5º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos


administrados pela RFB; ou (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
II - ressarcimento. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

PARTE II
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA COFINS INCIDENTES NA IMPORTAÇÃO

LIVRO I
DO FATO GERADOR
TÍTULO I
DA IMPORTAÇÃO DE BENS

Art. 251. O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação incidentes sobre a importação de bens é a entrada de bens estrangeiros no território
nacional (Lei nº 10.865, de 2004, art. 3º, caput, inciso I).

§ 1º Consideram-se estrangeiros para efeito de ocorrência do fato gerador (Lei nº 10.865, de


2004, art. 1º, § 2º):

I - os bens nacionais ou nacionalizados exportados que retornem ao País, salvo se:

a) enviados em consignação e não vendidos no prazo autorizado;


b) devolvidos por motivo de defeito técnico para reparo ou para substituição;

c) por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador;

d) por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou


e) por outros fatores alheios à vontade do exportador; e

II - os equipamentos, as máquinas, os veículos, os aparelhos e os instrumentos, bem como


as partes, as peças, os acessórios e os componentes de fabricação nacional adquiridos no mercado
interno pelas empresas nacionais de engenharia e exportados para a execução de obras contratadas
no exterior, na hipótese de retornarem ao País.
§ 2º Para efeito do disposto no caput, consideram-se entrados no território nacional os bens
que constem como tendo sido importados e cujo extravio venha a ser apurado pela administração
aduaneira (Lei nº 10.865, de 2004, art. 3º, § 1º).

§ 3º O disposto no § 2º não se aplica (Lei nº 10.865, de 2004, art. 3º, § 2º):

I - às malas e às remessas postais internacionais; e


II - à mercadoria importada a granel que, por sua natureza ou condições de manuseio na
descarga, esteja sujeita a quebra ou a decréscimo, desde que o extravio não seja superior a 1% (um
por cento).
§ 4º Na hipótese de ocorrer quebra ou decréscimo em percentual superior ao fixado no
inciso II do § 3º, serão exigidas as contribuições somente em relação ao que exceder a 1% (um por
cento) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 3º, § 3º).
Art. 252. Para efeito de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação, na hipótese de que trata o art. 251, considera-se ocorrido o fato gerador (Lei nº 10.865, de
2004, art. 4º, caput):
I - na data do registro da DI ou da Duimp de bens submetidos a despacho para consumo;

II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário quando se tratar de bens


constantes de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria for
apurado pela autoridade aduaneira; ou

III - na data do vencimento do prazo de permanência dos bens em recinto alfandegado, se


iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento, na situação prevista
pelo art. 18 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999.

Parágrafo único. O disposto no inciso I aplica-se inclusive no caso de despacho para


consumo de bens importados sob regime suspensivo de tributação do Imposto de Importação (Lei nº
10.865, de 2004, art. 4º, parágrafo único).

Art. 253. Na impossibilidade de identificação da mercadoria importada, em razão de seu


extravio ou consumo, e de descrição genérica nos documentos comerciais e de transporte disponíveis,
será aplicado o disposto no art. 67 da Lei nº 10.833, de 2003, para fins de determinação dos tributos e
dos direitos incidentes na importação, dentre os quais a Contribuição para PIS/Pasep-Importação e a
Cofins-Importação (Lei nº 10.833, de 2003, art. 67, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, art.
56).

TÍTULO II
DA IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS

Art. 254. O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação incidentes sobre a importação de serviços é o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego
ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço
prestado (Lei nº 10.865, de 2004, art. 3º, caput, inciso II).

Parágrafo único. Os serviços a que se refere o caput são os provenientes do exterior


prestados por pessoa física ou pessoa jurídica residente ou domiciliada no exterior nas seguintes
hipóteses (Lei nº 10.865, de 2004, art. 1º, § 1º):

I - executados no País; ou
II - executados no exterior, cujo resultado se verifique no País.

Art. 255. Para efeito de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação, na hipótese de que trata o art. 254, considera-se ocorrido o fato gerador na data do
pagamento, do crédito, da entrega, do emprego ou da remessa de valores (Lei nº 10.865, de 2004, art.
4º, caput, inciso IV).
LIVRO II
DA SUJEIÇÃO PASSIVA

TÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES

Art. 256. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação (Lei nº 10.865, de 2004, art. 5º):
I - o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de
bens estrangeiros no território nacional;

II - a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no


exterior; e

III - o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja residente ou


domiciliado no exterior.
Parágrafo único. Equiparam-se ao importador o destinatário de remessa postal internacional
indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entrepostada (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 5º, parágrafo único).
TÍTULO II
DOS RESPONSÁVEIS
Art. 257. São responsáveis solidários (Lei nº 10.865, de 2004, art. 6º):

I - o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e


ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora;
II - o transportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob controle
aduaneiro, inclusive em percurso interno;

III - o representante no País do transportador estrangeiro;


IV - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob
controle aduaneiro; e

V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a


realização do transporte multimodal.

TÍTULO III
DA OBRIGAÇÃO DE RECOLHIMENTO NA HIPÓTESE DE DESVIO DE DESTINAÇÃO
Art. 258. Salvo disposição expressa em contrário, caso a não incidência, a isenção, a
suspensão ou a redução das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação seja condicionada à destinação do bem ou do serviço, e a este seja dado destino diverso,
ficará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação e das penalidades cabíveis, como se a não incidência, a isenção, a suspensão ou a
redução das alíquotas não existisse (Lei nº 11.945, de 2009, art. 22).
LIVRO III
DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 259. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação não incidem


sobre (Lei nº 10.865, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010, art. 19):

I - bens estrangeiros que, corretamente descritos nos documentos de transporte, chegarem


ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição e que forem redestinados ou devolvidos para o
exterior;

II - bens estrangeiros idênticos, em igual quantidade e valor, e que se destinem à reposição


de outros anteriormente importados que se tenham revelado, depois do desembaraço aduaneiro,
defeituosos ou imprestáveis para o fim a que se destinavam, nos termos de regulamentação do
Ministério da Economia;
II - bens estrangeiros idênticos, em igual quantidade e valor, e que se destinem à reposição
de outros anteriormente importados que se tenham revelado, depois do desembaraço aduaneiro,
defeituosos ou imprestáveis para o fim a que se destinavam, nos termos de regulamentação do
Ministério da Fazenda; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

III - bens estrangeiros que tenham sido objeto de pena de perdimento, exceto nas hipóteses
em que não sejam localizados, tenham sido consumidos ou revendidos;

IV - bens estrangeiros devolvidos para o exterior antes do registro da DI ou da Duimp, nos


termos de regulamentação do Ministério da Economia;
IV - bens estrangeiros devolvidos para o exterior antes do registro da DI ou da Duimp, nos
termos de regulamentação do Ministério da Fazenda; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
V - pescado capturado fora das águas territoriais do País por empresa localizada no seu
território, desde que satisfeitas as exigências que regulam a atividade pesqueira;
VI - bens aos quais tenha sido aplicado o regime de exportação temporária;

VII - bens em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruídos;

VIII - bens avariados ou que se revelem imprestáveis para os fins a que se destinavam,
desde que destruídos sob controle aduaneiro, antes de despachados para consumo, sem ônus para a
Fazenda Nacional;

IX - o custo do transporte internacional e de outros serviços que tiverem sido computados no


valor aduaneiro que serviu de base de cálculo da contribuição; e

X - o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido à pessoa física ou jurídica a


título de remuneração de serviços vinculados aos processos de avaliação da conformidade, metrologia,
normalização, inspeção sanitária e fitossanitária, homologação, registros e outros procedimentos
exigidos pelo país importador sob o resguardo dos acordos sobre medidas sanitárias e fitossanitárias
(SPS) e sobre barreiras técnicas ao comércio (TBT), ambos do âmbito da Organização Mundial do
Comércio (OMC).

Parágrafo único. O disposto no inciso X não se aplica à remuneração de serviços prestados


por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada em país ou dependência com tributação
favorecida ou beneficiada por regime fiscal privilegiado de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430,
de 1996 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 2º, parágrafo único, incluído pela Lei nº 12.249, de 2010, art. 19).

Art. 260. Não incide a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação


sobre as importações realizadas pelas entidades beneficentes de assistência social certificadas na
forma prevista na Lei nº 12.101, de 2009, e que atendam aos requisitos previstos no art. 21 (Lei nº
10.865, de 2004, art. 2º, inciso VII).
Art. 260. Não incidem a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação
sobre as importações realizadas pelas entidades beneficentes de assistência social certificadas nos
termos da Lei Complementar nº 187, de 16 de dezembro de 2021, na forma prevista no art. 21 desta
Instrução Normativa (Constituição Federal, art. 195, § 5º; Lei Complementar nº 187, de 2021, arts. 3º,
4º e 38; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 2º, inciso VII). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
LIVRO IV
DAS ISENÇÕES
TÍTULO I
DAS HIPÓTESES DE ISENÇÃO SUBJETIVA

Art. 261. São isentas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação


as importações realizadas (Lei nº 10.865, de 2004, art. 9º, caput, inciso I):

I - pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios;

II - pelas autarquias dos entes do inciso I;


III - pelas fundações instituídas e mantidas pelo poder público;

IV - pelas Missões Diplomáticas e Repartições Consulares de caráter permanente e pelos


respectivos integrantes; e
V - pelas representações de organismos internacionais de caráter permanente, inclusive os
de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, e pelos respectivos integrantes.

Parágrafo único. As isenções de que trata este artigo serão concedidas somente se
satisfeitos os requisitos e condições exigidos para o reconhecimento de isenção do IPI (Lei nº 10.865,
de 2004, art. 9º, § 1º).

Art. 262. São isentos da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação,


desde que atendidos os termos, os limites e as condições estabelecidos nos arts. 183 a 186 do
Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, os bens importados por desportistas que tenham sido
utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática
desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento (Lei nº 11.488, de 2007, art. 38,
parágrafo único).
Art. 263. Quando a isenção for vinculada à qualidade do importador, a transferência de
propriedade ou a cessão de uso dos bens, a qualquer título, obriga ao prévio pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação (Lei nº 10.865, de 2004, art. 10,
caput).

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos bens transferidos ou cedidos (Lei nº
10.865, de 2004, art. 10, parágrafo único):
I - a pessoa ou a entidade que goze de igual tratamento tributário, mediante prévia decisão
da autoridade administrativa da RFB;

II - depois do decurso do prazo de 3 (três) anos, contado da data do registro da DI ou da


Duimp; e

III - a entidades beneficentes, reconhecidas como de utilidade pública, para serem vendidos
em feiras, bazares e eventos semelhantes, desde que recebidos em doação de representações
diplomáticas estrangeiras sediadas no País.

Art. 264. Desde que mantidas as finalidades que motivaram a concessão e mediante prévia
decisão da autoridade administrativa da RFB, poderá ser transferida a propriedade ou cedido o uso dos
bens antes de decorrido o prazo de 3 (três) anos a que se refere o inciso II do parágrafo único do art.
263, contado da data do registro da correspondente DI ou da Duimp (Lei nº 10.865, de 2004, art. 12).

TÍTULO II
DAS HIPÓTESES DE ISENÇÃO OBJETIVA

Art. 265. Ficam isentas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação as importações de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 9º, inciso II; e Decreto nº 681, de 11 de
novembro de 1992):
I - amostras e remessas postais internacionais sem valor comercial;

II - remessas postais e encomendas aéreas internacionais destinadas a pessoa física;


III - bagagem de viajantes procedentes do exterior e bens importados a que se apliquem os
regimes de tributação simplificada ou especial;

IV - bens adquiridos em loja franca no País;


V - bens trazidos do exterior, no comércio característico das cidades situadas nas fronteiras
terrestres, destinados à subsistência da unidade familiar de residentes nas cidades fronteiriças
brasileiras;
VI - objetos de arte, classificados nas posições 97.01, 97.02, 97.03 e 97.06 da Tipi,
recebidos em doação por museus instituídos e mantidos pelo poder público ou por outras entidades
culturais reconhecidas como de utilidade pública;
VII - máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, e suas partes e peças de
reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários importados por instituições
científicas e tecnológicas e por cientistas e pesquisadores, conforme o disposto na Lei nº 8.010, de 29
de março de 1990;

VIII - bens importados sob o regime aduaneiro especial de drawback na modalidade de


isenção; e
IX - gás natural da Bolívia, nos termos do art. 384.

Parágrafo único. As isenções de que tratam os incisos I a VII do caput serão concedidas
somente se satisfeitos os requisitos e condições exigidos para o reconhecimento de isenção do IPI
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 9º, § 1º).

Art. 266. São ainda isentas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação, desde que atendidos os termos, os limites e as condições estabelecidos nos arts. 183 a
186 do Decreto nº 6.759, de 2009, as importações de (Lei nº 11.488, de 2007, art. 38, caput):

I - troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos


comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para
serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País;

II - bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial; e


III - material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a
serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial.

Art. 267. A isenção da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação,


quando vinculada à destinação dos bens, ficará condicionada à comprovação posterior do seu efetivo
emprego nas finalidades que motivaram a concessão (Lei nº 10.865, de 2004, art. 11).

LIVRO V
DAS HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE AS
IMPORTAÇÕES

TÍTULO I
DOS REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS

Art. 268. A suspensão do pagamento do Imposto de Importação ou do IPI vinculado à


importação, em decorrêcia da aplicação de regimes aduaneiros especiais, implica a suspensão
também do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação (Lei nº
10.865, de 2004, art. 14, caput).
Parágrafo único. As normas relativas aos regimes aduaneiros especiais aplicam-se, no que
couber, à Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação (Lei nº 10.865, de 2004, art.
14, caput).

TÍTULO II
DAS HIPÓTESES ESPECÍFICAS DE SUSPENSÃO DAS CONTRIBUIÇÕES NAS IMPORTAÇÕES
REALIZADAS NA ZFM

CAPÍTULO I
DA IMPORTAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS E MATERIAIS DE
EMBALAGEM POR PESSOAS JURÍDICAS LOCALIZADAS NA ZFM, ASSIM COMO DE BENS A
SEREM EMPREGADOS NA SUA ELABORAÇÃO

Art. 269. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da


Cofins-Importação incidentes sobre as importações efetuadas por estabelecimento industrial instalado
na ZFM de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, assim como de bens
a serem empregados na sua elaboração, nos termos do art. 510 (Lei nº 10.865, de 2004, arts. 14, § 1º,
e 14-A, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º).

CAPÍTULO II
DA IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS, INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS POR
PESSOAS JURÍDICAS LOCALIZADAS NA ZFM

Art. 270. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da


Cofins-Importação incidentes nas importações efetuadas por estabelecimento industrial instalado na
ZFM de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, nos termos do art. 525 (Lei nº 11.196, de
2005, art. 50).
TÍTULO III
DAS DEMAIS HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE AS
IMPORTAÇÕES
Art. 271. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação incidentes na importação de:

I - matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem importados por


pessoa jurídica preponderantemente exportadora, nos termos do art. 606 (Lei nº 10.865, de 2004, art.
40, caput, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º, e § 6º, com redação dada pela Lei nº
11.482, de 2007, art. 17);
II - bens e serviços por empresa autorizada a operar em ZPE, conforme o disposto no art.
622 (Lei nº 11.508, de 2007, art. 6º-A, com redação dada pela Lei nº 11.732, de 2008, art. 1º);

III - máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, quando importados pelos
beneficiários habilitados no Reporto e destinados ao seu ativo imobilizado, conforme o disposto no art.
626 (Lei nº 11.033, de 2004, art. 14, com redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012, art. 39);

IV - bens novos, quando importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária do Repes
para incorporação ao seu ativo imobilizado, conforme o disposto no art. 627 (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 4º, inciso II);

V - serviços, quando importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária do Repes,


conforme o disposto no art. 627 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 5º, inciso II);

VI - máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, quando importados


diretamente por pessoa jurídica beneficiária do Recap para incorporação ao seu ativo imobilizado, nos
termos dos arts. 628 a 645 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, inciso II);
VII - máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, e de materiais de
construção, para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado
por pessoa jurídica beneficiária do Reidi, nos termos dos arts. 646 a 663 (Lei nº 11.488, de 2007, art.
3º, inciso II);

VIII - serviços destinados a obras de infraestrutura para incorporação ao ativo imobilizado por
pessoa jurídica beneficiária do Reidi, nos termos dos arts. 646 a 663 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 4º,
inciso II);

IX - óleo combustível, tipo bunker, MF (Marine Fuel), classificado no código 2710.19.22, óleo
combustível, tipo bunker, MGO (Marine Gas Oil), classificado no código 2710.19.21, e óleo
combustível, tipo bunker, ODM (Óleo Diesel Marítimo), classificado no código 2710.19.21 da Tipi, nos
termos do art. 363 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, incisos I a III);
X - acetona, classificada no código 2914.11.00 da Tipi, nos termos do art. 451 (Lei nº
11.727, de 2008, art. 25);

XI - mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado


por pessoa jurídica habilitada ao drawback integrado suspensão, conforme o disposto no art. 623 (Lei
nº 11.945, de 2009, art. 12, caput);

XII - mercadoria para emprego em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto
a ser exportado por pessoa jurídica habilitada ao drawback integrado suspensão, conforme o disposto
no art. 623 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 12, § 1º, inciso I);
XIII - mercadoria para emprego em industrialização de produto intermediário por pessoa
jurídica habilitada no drawback integrado suspensão, a ser diretamente fornecida a pessoa jurídica de
que trata o inciso XII para emprego ou consumo na industrialização de produto final destinado à
exportação, conforme o disposto no art. 623 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 12, § 1º, inciso III, incluído
pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 17);

XIV - bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica
beneficiária do Retid, conforme o disposto no art. 687 (Lei nº 12.598, de 2012, art. 9º, inciso II); e

XV - serviços de tecnologia industrial básica, projetos, pesquisa, desenvolvimento e inovação


tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia efetuada por pessoa jurídica
estabelecida no País, destinados a empresas beneficiárias do Retid, conforme o disposto no art. 687
(Lei nº 12.598, de 2012, art. 10, inciso II);

XVI - matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, por pessoa


jurídica habilitada ao Repetro-Industrialização, para serem utilizados integralmente no processo de
industrialização de produto final destinado às atividades de exploração, de desenvolvimento e de
produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluídos, nos termos da Instrução
Normativa RFB nº 1.901, de 2019 (Lei nº 13.586, de 2017, art. 6º; e Decreto nº 9.537, de 2018, art. 2º);

XVII - bens por fabricante intermediário habilitado ao Repetro-Industrialização, para serem


utilizados integralmente no processo de industrialização de produto intermediário destinado à
fabricação do produto final de que trata o inciso XVI, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.901,
de 2019 (Lei nº 13.586, de 2017, art. 6º, § 2º; e Decreto nº 9.537, de 2018, art. 2º, § 3º);

XVIII - bens por pessoa jurídica habilitada ao Repetro-Sped, nos termos da Instrução
Normativa RFB nº 1.781, de 2017, destinados às atividades de exploração, de desenvolvimento e de
produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos previstas na Lei nº 9.478, de 6
de agosto de 1997 , na Lei nº 12.276, de 30 de junho de 2010, e na Lei nº 12.351, de 22 de dezembro
de 2010 (Lei nº 13.586, de 2017, art. 5º); e

XIX - de petróleo destinado à produção de combustíveis no País, efetuada por refinarias,


inclusive por conta e ordem, nos termos do art. 330 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, §§ 6º a
9º, incluídos pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).

XIX - de petróleo destinado à produção de combustíveis no País, efetuada por refinarias,


inclusive por conta e ordem, nos termos do art. 330 (Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, caput). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

LIVRO VI
DA BASE DE CÁLCULO

TÍTULO I
DA IMPORTAÇÃO DE BENS
Art. 272. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação, na hipótese prevista no art. 251, é o valor aduaneiro (Lei nº 10.865, de 2004, art. 7º, caput,
inciso I, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 26).
TÍTULO II
DA IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS

Art. 273. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação incidentes sobre a importação de serviços, nos termos do art. 254, será o valor pago,
creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior antes da retenção do IRPJ, acrescido do
valor das próprias contribuições (Lei nº 10.865, de 2004, art. 7º, caput, inciso II; Parecer SEI nº 4.891,
de 2022; e Despacho nº 378/PGFN-ME, de 22 de agosto de 2022).

§ 1º A base de cálculo das contribuições incidentes sobre prêmios de resseguro cedidos ao


exterior é de 8% (oito por cento) do valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido (Lei nº
10.865, de 2004, art. 7º, § 1º).

§ 2º O disposto no § 1º aplica-se aos prêmios de seguros não enquadrados no disposto no


inciso IX do art. 259 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 7º, § 2º).

LIVRO VII
DAS ALÍQUOTAS
TÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS GERAIS

Art. 274. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação serão


calculadas mediante aplicação das alíquotas sobre as bases de cálculo de que trata (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, caput, incisos I e II, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 19 de junho de 2015, art.
1º):
I - o art. 272, de:

a) 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação; e
b) 9,65% (nove inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento) para a Cofins-Importação;
e

II - o art. 273, de:


a) 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação; e

b) 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) para a Cofins-Importação.


TÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS APLICÁVEIS NA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS SUJEITOS À
TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA

Art. 275. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidentes


sobre a importação dos produtos abaixo referidos devem ser apuradas mediante a aplicação das
alíquotas previstas:

I - no art. 426, na hipótese de importação de máquinas e veículos referidos naquele artigo


(Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º);
II - no art. 436, na hipótese de importação de autopeças relacionadas nos Anexos I e II (Lei
nº 10.485, de 2002, Anexos I e II; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 9º-A, incluído pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 1º);
III - no art. 447, na hipótese de importação de produtos classificados nas posições 40.11
(pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º,
§ 5º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º); e
III - no art. 447, na hipótese de importação de produtos classificados nas posições 40.11
(pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º,
§ 5º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º); (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

IV - no art. 489, na hipótese de importação de produtos de perfumaria, de toucador ou de


higiene pessoal referidos naquele artigo (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 2º, com redação dada pela
Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).

IV - no art. 489, na hipótese de importação de produtos de perfumaria, de toucador ou de


higiene pessoal referidos naquele artigo (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, 2º, com redação dada pela Lei
nº 13.137, de 2015, art. 1º); (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
V - no art. 361-A, na hipótese de importação de querosene de aviação, de gasolinas e suas
correntes, exceto gasolina de aviação, e de nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de
óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 8º, e art. 23); e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

VI - no art. 415, no caso de importação para revenda de álcool (Lei nº 10.865, de 2004, art.
8º, § 19, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS APLICÁVEIS NA IMPORTAÇÃO DE PAPEL IMUNE
Art. 276. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidentes na
importação de papel imune a impostos de que trata a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da
Constituição Federal, por empresa estabelecida no País como representante de fábrica estrangeira de
papel, quando destinado à impressão de periódicos, serão calculadas com base nas alíquotas
estabelecidas no art. 753 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 10, com redação dada pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 1º; e Decreto nº 5.171, de 6 de agosto de 2004, art. 1º, § 1º).
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à importação de papel imune a impostos
de que trata a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal destinado à impressão de
jornais.
CAPÍTULO III
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS APLICÁVEIS NA IMPORTAÇÃO DE NAFTA PETROQUÍMICA E
DE OUTRAS MATÉRIAS-PRIMAS DE CENTRAIS PETROQUÍMICAS
Art. 277. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidentes na
importação de nafta petroquímica e de condensado, destinados a centrais petroquímicas, e de etano,
propano e butano, destinados à produção de eteno e propeno, serão calculadas com base nas
alíquotas estabelecidas no art. 376 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 15, com redação dada pela Lei nº
14.374, de 2022, art. 2º).
CAPÍTULO IV
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS APLICÁVEIS NA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS
PETROQUÍMICOS BÁSICOS PELA INDÚSTRIA QUÍMICA
Art. 278. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidentes na
importação de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno,
quando efetuada por indústrias químicas, serão calculadas com base nas alíquotas estabelecidas no
art. 383 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 15, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 2º).

CAPÍTULO V
DO ADICIONAL DA ALÍQUOTA DA COFINS-IMPORTAÇÃO
Art. 279. Até 31 de dezembro de 2023, as alíquotas da Cofins-Importação aplicáveis na
importação dos bens classificados nos seguintes códigos da Tipi são acrescidas de um ponto
percentual (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 31 de
dezembro de 2021, art. 3º):

I - 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00, 6505.00, 6812.91.00, 8804.00.00, capítulos


61 a 63;

II - 64.01 a 64.06;

III - 41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14;


IV - 8308.10.00, 8308.20.00, 96.06 e 96.07;

V - 87.02, exceto 8702.40.10, e 87.07;

VI - 7308.20.00, 7309.00.10, 7309.00.90, 7310.29.90, 7311.00.00, 7315.12.10, 7316.00.00,


84.02, 84.03, 84.04, 84.05, 84.06, 84.07, 84.08, 84.09 (exceto o código 8409.10.00), 84.10. 84.11,
84.12, 84.13, 8414.10.00, 8414.30.19, 8414.30.91, 8414.30.99, 8414.40.10, 8414.40.20, 8414.40.90,
8414.59.90, 8414.80.11, 8414.80.12, 8414.80.13, 8414.80.19, 8414.80.22, 8414.80.29, 8414.80.31,
8414.80.32, 8414.80.33, 8414.80.38, 8414.80.39, 8414.90.31, 8414.90.33, 8414.90.34, 8414.90.39,
84.16, 84.17, 84.19, 84.20, 8421.11.10, 8421.11.90, 8421.19.10, 8421.19.90, 8421.21.00, 8421.22.00,
8421.23.00, 8421.29.20, 8421.29.30, 8421.29.90, 8421.91.91, 8421.91.99, 8421.99.10, 8421.99.91,
8421.99.99, 84.22 (exceto o código 8422.11.00), 84.23 (exceto o código 8423.10.00), 84.24 (exceto os
códigos 8424.10.00, 8424.20.00, 8424.89.10, 8424.90.10 e 8424.90.90), 84.25, 84.26, 84.27, 84.28,
84.29, 84.30, 84.31, 84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36, 84.37, 84.38, 84.39, 84.40, 84.41, 84.42,
8443.11.10, 8443.11.90, 8443.12.00, 8443.13.10, 8443.13.21, 8443.13.29, 8443.13.90, 8443.14.00,
8443.15.00, 8443.16.00, 8443.17.10, 8443.17.90, 8443.19.10, 8443.19.90, 8443.39.10, 8443.39.21,
8443.39.28, 8443.39.29, 8443.39.30, 8443.39.90, 84.44, 84.45, 84.46, 84.47, 84.48, 84.49, 8450.11.00,
8450.19.00, 8450.20.90, 8450.90.90, 84.51 (exceto código 8451.21.00), 84.52 (exceto os códigos
8452.10.00, 8452.90.20 e 8452.90.8), 84.53, 84.54, 84.55, 84.56, 84.57, 84.58, 84.59, 84.60, 84.61,
84.62, 84.63, 84.64, 84.65, 84.66, 8467.11.10, 8467.11.90, 8467.19.00, 8467.29.91, 8468.20.00,
8468.80.10, 8468.80.90, 84.74, 84.75, 84.77, 8478.10.10, 8478.10.90, 84.79, 8480.20.00, 8480.30.00,
8480.4, 8480.50.00, 8480.60.00, 8480.7, 8481.10.00, 8481.30.00, 8481.40.00, 8481.80.11, 8481.80.19,
8481.80.21, 8481.80.29, 8481.80.39, 8481.80.92, 8481.80.93, 8481.80.94, 8481.80.95, 8481.80.96,
8481.80.97, 8481.80.99, 84.83, 84.84, 84.85, 84.86, 84.87, 8501.33.10, 8501.33.20, 8501.34.11,
8501.34.19, 8501.34.20, 8501.51.10, 8501.51.20. 8501.51.90, 8501.52.10, 8501.52.20, 8501.52.90,
8501.53.10, 8501.53.20, 8501.53.30, 8501.53.90, 8501.61.00, 8501.62.00, 8501.63.00, 8501.64.00,
8501.80.00, 85.02, 8503.00.10, 8503.00.90, 8504.21.00, 8504.22.00, 8504.23.00, 8504.33.00,
8504.34.00, 8504.40.30, 8504.40.40, 8504.40.50, 8504.40.90, 8504.90.30, 8504.90.40, 8505.90.90,
8508.60.00, 8514.11.00, 8514.19.00, 8514.20.11, 8514.20.19, 8514.20.20, 8514.31.00, 8514.32.00,
8514.39.00, 8514.40.00, 8515.11.00, 8515.19.00, 8515.21.00, 8515.29.00, 8515.31.10, 8515.31.90,
8515.39.00, 8515.80.10, 8515.80.90, 8543.30.10, 8543.30.90, 8601.10.00, 8602.10.00, 8604.00.90,
8701.10.00, 8701.30.00, 8701.94.10, 8701.95.10, 8701.91.00, 98701.92.00, 8701.93.00, 8701.94.90,
8701.95.90, 8705.10.10, 8705.10.90, 8705.20.00, 8705.30.00, 8705.40.00, 8705.90.10, 8705.90.90,
8716.20.00, 9017.30.10, 9017.30.20, 9017.30.90, 9024.10.10, 9024.10.20, 9024.10.90, 9024.80.11,
9024.80.19, 9024.80.21, 9024.80.29, 9024.80.90, 9024.90.00, 9025.19.10, 9025.19.90, 9025.80.00,
9025.90.10, 9025.90.90, 9026.10.19, 9026.10.21, 9026.10.29, 9026.20.10, 9026.20.90, 9026.80.00,
9026.90.10, 9026.90.20, 9026.90.90, 9027.10.00, 9027.20.11, 9027.20.12, 9027.20.19, 9027.20.21,
9027.20.29, 9027.30.11, 9027.30.19, 9027.30.20, 9027.50.10, 9027.50.20, 9027.50.30, 9027.50.40,
9027.50.50, 9027.50.90, 9027.89.11, 9027.89.12, 9027.89.13, 9027.89.14, 9027.81.00, 9027.89.20,
9027.89.91, 9027.89.99, 9027.90.10, 9027.90.91, 9027.90.93, 9027.90.99, 9031.10.00, 9031.20.10,
9031.20.90, 9031.41.00, 9031.49.10, 9031.49.20, 9031.49.90, 9031.80.11, 9031.80.12, 9031.80.20,
9031.80.30, 9031.80.40, 9031.80.50, 9031.80.60, 9031.80.91, 9031.80.99, 9031.90.10, 9031.90.90,
9032.10.10, 9032.10.90, 9032.20.00, 9032.81.00, 9032.89.11, 9032.89.29, 9032.89.8, 9032.89.90,
9032.90.10, 9032.90.99, 9033.00.00, 9506.91.00;
VII - 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09, 0210.1, 0210.99.11; 0210.99.19; 0210.99.20,
0210.99.30, 0210.99.40, 0210.99.11, 0210.99.19, 0210.99.20, 0210.99.30, 0210.99.40, 0210.99.90,
1601.00.00, 1602.3, 1602.4, 03.03, 03.04, 03.02, exceto 03.02.90.00; e

VIII - 5004.00.00, 5005.00.00, 5006.00.00, 50.07, 5104.00.00, 51.05, 51.06, 51.07, 51.08,
51.09, 5110.00.00, 51.11, 51.12, 5113.00, 5203.00.00, 52.04, 52.05, 52.06, 52.07, 52.08, 52.09, 52.10,
52.11, 52.12, 53.06, 53.07, 53.08, 53.09, 53.10, 5311.00.00, no capítulo 54, exceto os códigos
5402.46.00, 5402.47.10; 5402.47.20, 5402.47.10; 5402.47.20, 5402.47.90 e 5402.33.10, e nos
capítulos 55 a 60.
Parágrafo único. O acréscimo a que se refere o caput aplica-se inclusive aos bens que
cumulativamente (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021,
art. 3º; e RE STF nº 1.178.310/PR, de 2020):
I - estão relacionados no caput; e

II - estão sujeitos às aliquotas reduzidas a 0% (zero por cento) da Cofins-Importação nos


termos dos arts. 280, 285 a 288, 290, 291 e 295.
TÍTULO III
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO)

CAPÍTULO I
DO SETOR AGROPECUÁRIO

Art. 280. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação dos produtos relacionados no
art. 605 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, incisos X e XI; e Lei nº 10.925, de 2004, art. 1º, com
redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º).

Parágrafo único. A alíquota da Cofins-Importação a que se refere o caput fica acrescida de


um ponto percentual nos termos do art. 279, na hipótese de importação de produtos que
cumulativamente preencham os requisitos dos incisos do parágrafo único do art. 279 (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021, art. 3º; e RE STF nº 1.178.310/PR,
de 2020).

CAPÍTULO II
DOS LIVROS E PAPÉIS
Art. 281. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de livros, conforme
disposto no art. 751 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso XII, com redação dada pela Lei nº
11.033, de 2004, art. 6º).

CAPÍTULO III
DO GÁS NATURAL PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Art. 282. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de gás natural destinado
ao consumo em unidades termelétricas integrantes do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT),
conforme disposto no art. 389 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso IX).

CAPÍTULO IV
DO GÁS NATURAL LIQUEFEITO (GNL)

Art. 283. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de Gás Natural Liquefeito
(GNL) nos termos do art. 385 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso XVI, incluído pela Lei nº
11.727, de 2008, art. 26).

CAPÍTULO V
DAS PREPARAÇÕES COMPOSTAS NÃO ALCOÓLICAS

Art. 284. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de preparações
compostas não alcoólicas, classificadas no código 2106.90.10 Ex 01 da Tipi, destinadas à elaboração
de bebidas pelas pessoas jurídicas industriais, nos termos do art. 490 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º,
§ 12, inciso XIII, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 37).

CAPÍTULO VI
DAS AERONAVES E SUAS PARTES E SERVIÇOS RELACIONADOS
Art. 285. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 12, incisos VI, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º, e inciso VII, com
redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 26):

I - aeronaves, classificadas na posição 88.02 e 88.06.10 da Tipi; e

II - partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, lubrificantes,


tintas, anticorrosivos, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na manutenção,
reparo, revisão, conservação, modernização, conversão e industrialização das aeronaves de que trata o
inciso I, de seus motores, suas partes, peças, componentes, ferramentais e equipamentos.
§ 1º O disposto nos incisos do caput será aplicável somente ao importador que fizer prova
da posse ou propriedade da aeronave (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 13, inciso II; e Decreto nº
5.171, de 2004, art. 4º, § 3º, incluído pelo Decreto nº 5.268, de 9 de novembro de 2004, art. 2º).
§ 2º Na hipótese prevista no § 1º, caso a importação seja promovida (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 13, inciso II; e Decreto nº 5.171, de 2004, art. 4º, § 4º, com redação dada pelo Decreto
nº 5.268, de 2004, art. 2º):
I - por oficina especializada em reparo, revisão ou manutenção de aeronaves, esta deverá:

a) apresentar contrato de prestação de serviços, indicando o proprietário ou possuidor da


aeronave; e
b) estar homologada pelo órgão competente do Ministério da Defesa; e
II - por empresa montadora, para operação de montagem, esta deverá apresentar:

a) o certificado de homologação e o projeto de construção aprovado; ou


b) documentos de efeito equivalente, na forma prevista na legislação específica.

§ 3º A alíquota da Cofins-Importação a que se refere o inciso II do caput fica acrescida de


um ponto percentual nos termos do art. 279, na hipótese de importação de bens que cumulativamente
preencham os requisitos dos incisos do parágrafo único do art. 279 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, §
21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021, art. 3º; e RE STF nº 1.178.310/PR, de 2020).

CAPÍTULO VII
DO MATERIAL DE EMPREGO MILITAR

Art. 286. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 12, incisos XIV e XV, incluídos pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 26):

I - material de emprego militar classificado nas posições 8710.00.00 e 8906.10.00 da Tipi; e

II - partes, peças, componentes, ferramentais, insumos, equipamentos e matérias-primas a


serem empregados na industrialização, manutenção, modernização e conversão do material de
emprego militar de que trata o inciso I.

Parágrafo único. A alíquota da Cofins-Importação a que se refere o inciso II do caput fica


acrescida de um ponto percentual nos termos do art. 279, na hipótese de importação de bens que
cumulativamente preencham os requisitos dos incisos do parágrafo único do art. 279 (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021, art. 3º; e RE STF nº 1.178.310/PR,
de 2020).

CAPÍTULO VIII
DAS EMBARCAÇÕES E SUAS PARTES E SERVIÇOS RELACIONADOS

Art. 287. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 12, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.774, de 2008, art. 3º; e inciso II):

I - materiais e equipamentos, inclusive partes, peças e componentes, destinados ao


emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas
ou pré-registradas no REB; e

II - embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de


navegação para subsidiária integral no exterior, que retornem ao País como propriedade da mesma
empresa nacional de origem, quando a embarcação for registrada no REB.

Parágrafo único. A alíquota da Cofins-Importação a que se refere o inciso I do caput fica


acrescida de um ponto percentual nos termos do art. 279, na hipótese de importação de bens que
cumulativamente preencham os requisitos dos incisos do parágrafo único do art. 279 (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021, art. 3º; e RE STF nº 1.178.310/PR,
de 2020).
CAPÍTULO IX
DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA E AUDIOVISUAL, E DE RADIODIFUSÃO

Art. 288. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 12, incisos V e XXIII, com redação dada pela Lei nº 12.599, de 2012, art. 16):

I - máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, suas partes e peças de reposição, e


películas cinematográficas virgens, destinados à indústria cinematográfica e audiovisual, e de
radiodifusão; e

II - projetores para exibição cinematográfica, classificados no código 9007.2 da Tipi, e suas


partes e acessórios, classificados no código 9007.9 da Tipi.

§ 1º A redução das alíquotas a 0% (zero por cento) de que trata o inciso I do caput aplica-se
somente às mercadorias sem similar nacional (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 13, inciso II; e Decreto
nº 5.171, de 2004, art. 4º, § 2º, inciso I).

§ 2º A alíquota da Cofins-Importação a que se refere o inciso I do caput fica acrescida de um


ponto percentual nos termos do art. 279, na hipótese de importação de bens que cumulativamente
preencham os requisitos dos incisos do parágrafo único do art. 279 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, §
21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021, art. 3º; e RE STF nº 1.178.310/PR, de 2020).

CAPÍTULO X
DOS ALUGUÉIS E CONTRAPRESTAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS, EMBARCAÇÕES E AERONAVES

Art. 289. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre o valor pago, creditado, entregue,
empregado ou remetido à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, referente a
aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de máquinas e equipamentos, embarcações e
aeronaves utilizados na atividade da empresa (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 14, incluído pela Lei nº
10.925, de 2004, art. 6º).
§ 1º O disposto no caput não se aplica aos valores pagos, creditados, entregues,
empregados ou remetidos, por fonte situada no País, à pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no exterior, em decorrência da prestação de serviços de frete, afretamento, arrendamento
ou aluguel de embarcações marítimas ou fluviais destinadas ao transporte de pessoas para fins
turísticos (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 17, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 3º).

§ 2º O disposto no § 1º será aplicado também à hipótese de contratação ou utilização da


embarcação em atividade mista de transporte de cargas e de pessoas para fins turísticos,
independentemente da preponderância da atividade (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 18, com redação
dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 3º).
CAPÍTULO XI
DOS PRODUTOS QUÍMICOS E PRODUTOS UTILIZADOS NA ÁREA DE SAÚDE

Art. 290. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, incidentes nas operações de importação de produtos
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 11, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 44; e Decreto
nº 6.426, de 7 de abril de 2008, arts. 1º e 2º):
I - químicos e farmacêuticos, conforme o disposto no inciso I do art. 449;

II - químicos intermediários de síntese, conforme o disposto no inciso II do art. 449;

III - farmacêuticos, referidos no art. 479; e


IV - destinados ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos,
campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou
de análises clínicas, conforme disposto no art. 480.
Parágrafo único. A alíquota da Cofins-Importação a que se refere o inciso I do caput fica
acrescida de um ponto percentual nos termos do art. 279, na hipótese de importação de bens que
cumulativamente preencham os requisitos dos incisos do parágrafo único do art. 279 (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021, art. 3º; e RE STF nº 1.178.310/PR,
de 2020).
CAPÍTULO XII
DOS EQUIPAMENTOS DESTINADOS AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Art. 291. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 8º, § 12, incisos XVIII a XXI, incluídos pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 42; incisos XXIV a XXXVIII,
com redação dada pela Lei nº 12.995, de 18 de junho de 2014, art. 3º):

I - cadeiras de rodas e outros veículos para inválidos, mesmo com motor ou outro
mecanismo de propulsão, classificados na posição 87.13 da Tipi;
II - artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 90.21.10 da Tipi;

III - artigos e aparelhos de próteses classificados no código 90.21.3 da Tipi;

IV - almofadas antiescaras classificadas nos Capítulos 39, 40, 63 e 94 da Tipi;


V - impressoras, aparelhos de copiar e aparelhos de telecopiar (fax) de caracteres Braille
classificados no código 8443.32.22 da Tipi;

VI - máquinas de escrever em Braille classificadas no código 8472.90.99 Ex01 da Tipi;


VII - partes e acessórios de cadeiras de rodas ou outros veículos para inválidos classificados
no código 8714.20.00 da Tipi;

VIII - aparelhos para facilitar a audição dos surdos classificados no código 9021.40.00 da
Tipi;

IX - oclusores interauriculares classificados no código 9021.90.13 da Tipi;


X - partes e acessórios para facilitar a audição dos surdos classificados no código
9021.90.92 da Tipi;

XI - calculadoras equipadas com sintetizador de voz classificadas no código 8470.10.00 Ex


01 da Tipi;

XII - teclados com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência,
classificados no código 8471.60.52 da Tipi;
XIII - indicador ou apontador - mouse - com adaptações específicas para uso por pessoas
com deficiência, classificado no código 8471.60.53 da Tipi;

XIV - linhas Braille classificadas no código 8471.60.90 Ex 01 da Tipi;


XV - digitalizadores de imagens - scanners - equipados com sintetizador de voz
classificados no código 8471.90.14 Ex 01 da Tipi;

XVI - duplicadores Braille classificados no código 8472.10.00 Ex 01 da Tipi;


XVII - acionadores de pressão classificados no código 8471.60.53 Ex 02 da Tipi;

XVIII - lupas eletrônicas do tipo utilizado por pessoas com deficiência visual classificadas no
código 8525.89.19 Ex 01 da Tipi;
XIX - implantes cocleares classificados no código 9021.40.00 da Tipi;

XX - oculares classificadas no código 9021.39.80 da Tipi;

XXI - programas - softwares - de leitores de tela que convertem texto em voz sintetizada para
auxílio de pessoas com deficiência visual;

XXII - aparelhos contendo programas - softwares - de leitores de tela que convertem texto em
caracteres Braille, para utilização de surdos-cegos; e
XXIII - neuroestimuladores para tremor essencial/Parkinson, classificados no código
9021.90.19, e seus acessórios, classificados nos códigos 9018.90.99, 9021.90.91 e 9021.90.99, todos
da Tipi.

CAPÍTULO XIII
DO PADIS
Art. 292. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre as operações de importação realizadas
ao amparo do Padis, nos termos do art. 664 (Lei nº 11.484, de 2007, art. 3º, caput, inciso II, e § 1º,
com redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010, art. 20).

CAPÍTULO XIV
DO DRAWBACK INTEGRADO ISENÇÃO
Art. 293. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a importação:

I - de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto


exportado por pessoa jurídica habilitada no drawback integrado isenção, nos termos do art. 624 (Lei nº
12.350, de 2010, art. 31);

II - de mercadoria equivalente à empregada em reparo, criação, cultivo ou atividade


extrativista de produto exportado por pessoa jurídica habilitada no drawback integrado isenção, nos
termos do art. 624 (Lei nº 12.350, de 2010, art. 31, § 1º, inciso I); e
III - de mercadoria equivalente à empregada em industrialização de produto intermediário por
pessoa jurídica habilitada no drawback integrado isenção, diretamente fornecida à pessoa jurídica de
que trata o inciso I (Lei nº 12.350, de 2010, art. 31, § 1º, inciso II).
CAPÍTULO XV
DOS PRODUTOS DE HIGIENE DA CESTA BÁSICA

Art. 294. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a importação de (Lei nº 10.925, de
2004, art. 1º, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º):

I - sabões de toucador classificados no código 3401.11.90 Ex 01 da Tipi;


II - produtos para higiene bucal ou dentária classificados na posição 33.06 da Tipi; e

III - papel higiênico classificado no código 4818.10.00 da Tipi.

CAPÍTULO XVI
DAS PARTES DE AEROGERADORES

Art. 295. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de produtos classificados no
Ex 01 do código 8503.00.90 da Tipi, exceto as pás eólicas, utilizados exclusiva ou principalmente em
aerogeradores classificados no código 8502.31.00 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso
XL, com redação dada pela Lei nº 13.169, de 2015, art. 15).
Parágrafo único. A alíquota da Cofins-Importação a que se refere o inciso I do caput fica
acrescida de um ponto percentual nos termos do art. 279, na hipótese de importação de bens que
cumulativamente preencham os requisitos dos incisos do parágrafo único do art. 279 (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021, art. 3º; e RE STF nº 1.178.310/PR,
de 2020).

CAPÍTULO XVII
DOS DERIVADOS DE PETRÓLEO E DO BIODIESEL
Art. 296. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de
derivados de petróleo de que trata o art. 362, nos termos de referido artigo (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, parágrafo único).

Art. 296. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de derivados de petróleo de
que trata o art. 362, nos termos de referido artigo (Lei nº 14.592, art. 4º; e Medida Provisória nº 1.175,
de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 297. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de
biodiesel nos termos do art. 394 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, parágrafo único).

Art. 297. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de biodiesel, conforme
disposto no art. 399 (Lei nº 14.592, art. 4º, inciso II; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23,
caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
CAPÍTULO XVIII
DO ÁLCOOL (REVOGADO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO
DE 2023)

Art. 298. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de
álcool, nos termos do art. 415 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, Lei nº 10.865, de 2004, art.
8º, § 19, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO XIX
DO GÁS NATURAL VEICULAR (REVOGADO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152,
DE 14 DE JULHO DE 2023)
Art. 299. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a importação de
gás natural veicular nos termos do art. 386 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º-B, incluído pela
Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)

PARTE III
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP INCIDENTE SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS

LIVRO I
DO FATO GERADOR
Art. 300. A Contribuição para o PIS/Pasep de que trata esta Parte tem como fato gerador a
constituição da obrigação de pagar salários (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, caput).

LIVRO II
DOS CONTRIBUINTES

Art. 301. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de
salários (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, incisos I a X):
I - templos de qualquer culto;

II - partidos políticos;
III - instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei nº
9.532, de 1997;
IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a
que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;

V - sindicatos, federações e confederações;


VI - serviços sociais autônomos criados ou autorizados por lei;

VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

VIII - fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder
Público;

IX - condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e

X - a OCB e as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no § 1º e no caput do art.


105 da Lei nº 5.764, de 1971.

§ 1º As sociedades cooperativas, nos meses em que fizerem uso de quaisquer das


exclusões previstas nos arts. 316 a 322, além da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a
receita, deverão também efetuar o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha
de salários (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15, § 2º, inciso I; Lei nº 10.676, de 22 de maio
de 2003, art. 1º; e Lei nº 11.051, de 2004, arts. 30 e 30-A, com redação dada pela Lei nº 12.649, de
2012, art. 10).

§ 2º As entidades beneficentes certificadas na forma prevista na Lei nº 12.101, de 2009, e


que atendam aos requisitos previstos no art. 21 não sofrem incidência da contribuição a que se refere o
caput (Constituição Federal, art. 195, § 7º).

§ 2º Não incide a Contribuição para o PIS/Pasep sobre a folha de salários das entidades
beneficentes de assistência social certificadas nos termos da Lei Complementar nº 187, de 2021,
desde que cumpridos os requisitos referidos no art. 21 (Constituição Federal, art. 195, § 7º; e Lei
Complementar nº 187, de 2022, arts. 3º, 4º e 38). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

LIVRO III
DA ISENÇÃO
Art. 302. São isentos da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários
de que trata o art. 301, a Academia Brasileira de Letras, a Associação Brasileira de Imprensa e o
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13-A, incluído
pela Lei nº 13.353, de 2016, art. 4º).

LIVRO IV
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 303. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de
salários mensal das entidades relacionadas no art. 301 corresponde ao total das remunerações pagas
ou creditadas a empregados nos termos do inciso I do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, excluídos os
valores de que trata o § 9º do art. 28 dessa Lei (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, caput;
Decreto nº 4.524, de 17 de dezembro de 2002, art. 50).

LIVRO V
DA ALÍQUOTA

Art. 304. A Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários será calculada
sobre a base de cálculo de que trata o art. 303 mediante aplicação da alíquota de 1% (um por cento)
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, caput).
LIVRO VI
DA APURAÇÃO E DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 305. O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários
deverá ser efetuado até o 25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao de ocorrência do fato
gerador (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 18, inciso II, com redação dada pela Lei nº
11.933, de 2009, art. 1º).

Parágrafo único. Se o dia do vencimento a que se refere o caput não for dia útil, o
pagamento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 18, parágrafo único, com redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).

PARTE IV
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP INCIDENTE SOBRE RECEITAS GOVERNAMENTAIS
Art. 306. As disposições desta Parte se referem às obrigações próprias das pessoas
jurídicas de direito público interno, não excluindo as obrigações pelas retenções de que trata o art. 106.

LIVRO I
DO FATO GERADOR

Art. 307. A Contribuição para o PIS/Pasep de que trata esta Parte tem como fato gerador
(Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, inciso III):
I - a arrecadação mensal de receitas correntes; e

II - o recebimento mensal de recursos, a título de transferências correntes e de capital,


oriundos de outras pessoas jurídicas de direito público interno.

LIVRO II
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
TÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES

Art. 308. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep as pessoas jurídicas de direito
público interno (Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, inciso III).

Parágrafo único. As pessoas jurídicas de direito público interno são obrigadas a contribuir
independentemente de ato de adesão ao Programa de Integração Social (PIS) ou ao Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) (Decreto nº 4.524, de 2002, art. 67, parágrafo
único).

Art. 309. Consideram-se pessoas jurídicas de direito público interno, para efeito do disposto
no art. 308 (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil, art. 41, com redação dada pela Lei nº
11.107, de 6 de abril de 2005, art. 16):

I - a União;
II - os estados, o Distrito Federal e os territórios;

III - os municípios;

IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; e


V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

Parágrafo único. Nos termos do § 1º do art. 7º, as empresas públicas, as sociedades de


economia mista e suas subsidiárias são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre a receita na forma estabelecida na Parte I, não se lhes aplicando as disposições
desta Parte IV (Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, inciso I).
TÍTULO II
DOS RESPONSÁVEIS
Art. 310. A Secretaria do Tesouro Nacional da Secretaria Especial da Fazenda do Ministério
da Economia efetuará a retenção da Contribuição para o PIS/Pasep devida sobre o valor das
transferências de que trata o inciso II do art. 307 (Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, § 6º, incluído pela
Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 19).

Art. 310. A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda efetuará a retenção da


Contribuição para o PIS/Pasep devida sobre o valor das transferências de que trata o inciso II do caput
do art. 307 (Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, § 6º, incluído pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001,
art. 19). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. O valor da retenção a que se refere o caput constitui antecipação da


contribuição devida nos termos da Parte IV.

LIVRO III
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 311. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep de que trata o art. 307 é o
montante mensal (Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, inciso III):

I - das receitas correntes, no caso a que se refere o inciso I do art. 307;


II - das transferências correntes e de capital, ambas recebidas de outras pessoas jurídicas
de direito público interno, no caso a que se refere o inciso II do art. 307;
§ 1º As receitas correntes de que trata o inciso I do caput (Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, §§
3º e 7º, com redação dada pela Lei nº 12.810, de 15 de maio de 2013, art. 13, e art. 7º):

I - incluem:
a) quaisquer receitas tributárias, ainda que arrecadadas, no todo ou em parte, por outra
entidade da Administração Pública;

b) as transferências efetuadas por estados, municípios e Distrito Federal a suas autarquias;


e

c) as transferências efetuadas a outras pessoas jurídicas de direito público interno,


decorrentes de convênio, contrato de repasse ou instrumento congênere com objeto definido, inclusive
as transferências a consórcios públicos de Direito Público e as transferências intergovernamentais
voluntárias;

II - não incluem:
a) as transferências constitucionais ou legais efetuadas a outras pessoas jurídicas de direito
público interno, inclusive as transferências a fundos contábeis, estabelecidos pela Constituição ou por
lei, que distribuem a outros entes os recursos a eles aportados; e
b) as transferências, efetuadas pela União a suas autarquias, de recursos classificados
como receita do Tesouro Nacional nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.

§ 2º As transferências de que trata o inciso II do caput, recebidas de outra pessoa jurídica


de direito público interno (Lei nº 9.715, de 1998, art. 7º):

I - incluem as transferências constitucionais e legais, inclusive as transferências a fundos


contábeis, estabelecidos pela Constituição ou por lei, que distribuem a outros entes os recursos a eles
aportados; e

II - não incluem as transferências decorrentes de convênio, contrato de repasse ou


instrumento congênere com objeto definido, inclusive as transferências recebidas por consórcios
públicos de Direito Público e as transferências intergovernamentais voluntárias recebidas.

§ 3º Na determinação da base de cálculo a que se refere o caput devem as autarquias (Lei


nº 9.715, de 1998, art. 2º, § 3º):

I - federais, não incluir as transferências, efetuadas pela União, de recursos classificados


como receitas do Tesouro Nacional nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União; e
II - estaduais, municipais ou distritais, incluir as transferências de recursos efetuadas por
estados, municípios e Distrito Federal.

LIVRO IV
DA ALÍQUOTA

Art. 312. A Contribuição para o PIS/Pasep será calculada mediante a aplicação da alíquota
de 1% (um por cento) sobre a base de cálculo definida no art. 311 (Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso
III).

LIVRO V
DA APURAÇÃO E DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 313. O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre as receitas
governamentais deverá ser efetuado até o 25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao de
ocorrência do fato gerador (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 18, inciso II, com redação dada
pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).

Parágrafo único. Se o dia do vencimento a que se refere o caput não for dia útil, o
pagamento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 18, parágrafo único, com redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).

PARTE V
DA TRIBUTAÇÃO DIFERENCIADA SOBRE A RECEITA E A IMPORTAÇÃO

Art. 314. A receita auferida na venda no mercado interno e a importação, nas hipóteses
mencionadas nos arts. 315 a 789 serão tributadas pela Contribuição para o PIS/Pasep, pela Cofins,
pela Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e pela Cofins-Importação, na forma estabelecida nesta
Parte.

Parágrafo único. Aplicam-se as disposições das Partes I e II que não forem contrárias ao
estabelecido nesta Parte.

LIVRO I
DA TRIBUTAÇÃO DE SOCIEDADES COOPERATIVAS
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 315. As sociedades cooperativas de consumo, que tenham por objeto a compra e
fornecimento de bens aos consumidores, sujeitam-se às mesmas normas de incidência da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis às demais pessoas jurídicas, não se lhes
aplicando as disposições deste Livro (Lei nº 9.532, de 1997, art. 69).
TÍTULO II
DAS EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO

CAPÍTULO I
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS EM GERAL

Art. 316. As sociedades cooperativas em geral, além do disposto no art. 26, podem excluir
da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins os valores das sobras apuradas na
Demonstração do Resultado do Exercício, destinados à constituição do Fundo de Reserva e do Fundo
de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), previstos no art. 28 da Lei nº 5.764, de 1971,
ressalvado o disposto no inciso VI do caput do art. 317 (Lei nº 10.676, de 2003, art. 1º, § 2º).
Art. 316. As sociedades cooperativas em geral, além do disposto nos arts. 26 e 27, podem
excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 15, incisos I, II e IV; e Lei nº 10.676, de 2003, art. 1º, § 2º): (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - os valores repassados aos associados, decorrentes da comercialização de produto por


eles entregue à cooperativa; (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

II - as receitas de venda de bens e mercadorias a associados; (Incluído(a) pelo(a) Instrução


Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
III - as receitas decorrentes do beneficiamento, armazenamento e industrialização de
produção do associado; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
IV - os valores das sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício,
destinados à constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e
Social (Fates), previstos no art. 28 da Lei nº 5.764, de 1971, ressalvado o disposto no inciso VI do
caput do art. 317. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º A exclusão a que se refere o caput poderá ser efetivada a partir do mês de sua
formação, hipótese em que o excesso poderá ser aproveitado nos meses subsequentes.

§ 1º A exclusão a que se refere o inciso IV do caput poderá ser efetivada a partir do mês de
sua formação, hipótese em que o excesso poderá ser aproveitado nos meses subsequentes. (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 2º Fica vedada a exclusão da base de cálculo das contribuições a que se refere o caput
dos valores destinados à formação de outros fundos, inclusive rotativos, ainda que com fins
específicos.

§ 2º Fica vedada a exclusão da base de cálculo das contribuições a que se refere o inciso
IV do caput dos valores destinados à formação de outros fundos, inclusive rotativos, ainda que com fins
específicos. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 3º As sociedades cooperativas de consumo, que tenham por objeto a compra e


fornecimento de bens aos consumidores, podem efetuar somente as exclusões gerais a que se
referem os arts. 26 e 27, não se lhes aplicando a exclusão prevista no caput (Lei nº 9.532, de 1997,
art. 69).

§ 3º As sociedades cooperativas de consumo que tenham por objeto a compra e


fornecimento de bens aos consumidores podem efetuar somente as exclusões gerais a que se referem
os arts. 26 e 27, não se lhes aplicando as demais exclusões previstas no caput (Lei nº 9.532, de 1997,
art. 69). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 4º A sociedade cooperativa, nos meses em que fizer uso da exclusão prevista no caput,
contribuirá, concomitantemente, para a Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de
salários de que trata a Parte III (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15, § 2º, inciso I, c/c Lei
nº 10.676, de 2003, art. 1º, caput).

§ 4º A sociedade cooperativa, nos meses em que fizer de qualquer das exclusões previstas
no caput, contribuirá concomitantemente para a Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha
de salários de que trata a Parte III (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15, § 2º, inciso I; e Lei
nº 10.676, de 2003, art. 1º, caput). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
CAPÍTULO II
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA
Art. 317. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que tratam os
arts. 26 e 27, as sociedades cooperativas de produção agropecuária poderão excluir da base de
cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 5.764, de 1971, art. 79, parágrafo único;
Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15; Lei nº 10.676, de 2003, art. 1º, caput e § 1º; e Lei nº
10.684, de 2003, art. 17):

I - os valores repassados aos associados, decorrentes da comercialização de produto por


eles entregue à cooperativa;

II - as receitas de venda de bens e mercadorias a associados;

III - as receitas decorrentes da prestação, aos associados, de serviços especializados,


aplicáveis na atividade rural, relativos a assistência técnica, extensão rural, formação profissional e
assemelhadas;

IV - as receitas decorrentes do beneficiamento, armazenamento e industrialização de


produção do associado;

V - as receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos rurais contraídos perante


instituições financeiras, até o limite dos encargos a estas devidos;
VI - as sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício; e

VII - os custos agregados ao produto agropecuário dos associados, quando da


comercialização pelas sociedades cooperativas de produção agropecuária.

§ 1º Para fins do disposto no inciso I do caput:

I - na comercialização de produtos agropecuários realizada a prazo, a cooperativa poderá


excluir da receita bruta mensal o valor correspondente a cada repasse a ser efetuado ao associado; e

II - os adiantamentos efetuados aos associados, relativos à produção entregue, somente


poderão ser excluídos quando da comercialização dos referidos produtos.
§ 2º A mera entrega de produção à cooperativa para fins de beneficiamento,
armazenamento, industrialização ou comercialização, sem o correspondente repasse, não configura
receita do associado.
§ 3º Para fins do disposto no inciso II do caput, a exclusão alcançará somente as receitas
decorrentes da venda de bens e mercadorias vinculados diretamente à atividade econômica
desenvolvida pelo associado e que seja objeto da cooperativa (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001,
art. 15, § 1º).

§ 4º Para fins do disposto nos incisos I a IV e VII do caput, não são excluídos da base de
cálculo os valores vinculados a receitas de vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero
ou não sujeitas à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 15).

§ 5º As exclusões previstas nos incisos II a IV do caput ocorrerão no mês da emissão pela


cooperativa da nota fiscal correspondente:

I - à venda de bens;

II - à prestação de serviços; ou
III - à venda de bens e à prestação de serviços.

§ 6º As sociedades cooperativas, nos meses em que fizerem uso de quaisquer das


exclusões previstas nos incisos I a VII do caput, contribuirão, concomitantemente, para a Contribuição
para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários de que trata a Parte III (Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 15, § 2º, inciso I, c/c Lei nº 10.676, de 2003, art. 1º, caput e § 1º).
§ 7º As operações referidas nos incisos I a V do caput serão contabilizadas
destacadamente pela cooperativa, e comprovadas mediante documentação hábil e idônea, com a
identificação do associado, do valor da operação, da espécie do serviço, bem ou mercadoria e
quantidades vendidas (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15, § 2º, inciso II).

§ 8º A exclusão das sobras de que trata o inciso VI do caput poderá ser efetivada a partir do
mês de sua formação, hipótese em que o excesso deve ser aproveitado nos meses subsequentes.
§ 9º As sobras líquidas da destinação para constituição dos Fundos referidos no inciso VI
do caput serão computadas somente na receita bruta da atividade rural do cooperado quando a este
creditadas, distribuídas ou capitalizadas pela sociedade cooperativa de produção agropecuárias (Lei nº
10.676, de 2003, art. 1º, § 1º).

§ 9º As sobras, depois de retirados os valores destinados à constituição dos Fundos


referidos no inciso IV do caput do art. 316, serão computadas somente na receita bruta da atividade
rural do cooperado no momento em que creditadas, distribuídas ou capitalizadas pela sociedade
cooperativa de produção agropecuária (Lei nº 10.676, de 2003, art. 1º, § 1º). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 10. Considera-se custo agregado ao produto agropecuário a que se refere o inciso VII do
caput, os dispêndios pagos ou incorridos com matéria-prima, mão de obra, encargos sociais, locação,
manutenção, depreciação e demais bens aplicados na produção, beneficiamento ou acondicionamento
e os decorrentes de operações de parcerias e integração entre a cooperativa e o associado, inclusive
os relativos à comercialização ou armazenamento do produto entregue pelo cooperado.
§ 10. Consideram-se custo agregado ao produto agropecuário a que se refere o inciso VII do
caput os dispêndios pagos ou incorridos com matéria-prima, mão de obra, encargos sociais, locação,
manutenção, depreciação e demais bens aplicados na produção, beneficiamento ou acondicionamento
e os decorrentes de operações de parcerias e integração entre a cooperativa e o associado, inclusive
os relativos à comercialização ou armazenamento do produto entregue pelo cooperado. (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 11. São vedadas as exclusões de que trata o caput quando a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins devidas pela sociedade cooperativa forem determinadas pela aplicação de
alíquotas ad rem (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15).
CAPÍTULO III
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE ELETRIFICAÇÃO RURAL

Art. 318. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica, de que trata o
art. 26, e da especificada para as sociedades cooperativas no art. 316, as sociedades cooperativas de
eletrificação rural poderão excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15, inciso II, e Lei nº 10.684, de 2003, art. 17):
I - os valores dos serviços prestados por estas cooperativas a seus associados, observado o
disposto no § 3º; e

II - a receita referente aos bens vendidos aos associados, vinculados às atividades destes.
§ 1º Considera-se sociedade cooperativa de eletrificação rural aquela que realiza a
transmissão, manutenção, distribuição e comercialização de energia elétrica de produção própria ou
adquirida de concessionárias, com o objetivo de atender à demanda de seus associados, pessoas
físicas ou jurídicas.

§ 2º Os valores dos serviços prestados pelas cooperativas de eletrificação rural abrangem os


gastos de geração, transmissão, manutenção e distribuição de energia elétrica, quando repassados
aos associados.

§ 3º Quando o valor dos serviços prestados for repassado a prazo, a cooperativa poderá
excluir da receita bruta mensal o valor correspondente ao pagamento a ser efetuado pelo associado em
cada período de apuração.

§ 4º As exclusões previstas no caput:


I - ocorrerão no mês da emissão pela cooperativa da nota fiscal correspondente:

a) à venda de bens;

b) à prestação de serviços; ou
c) à venda de bens e à prestação de serviços; e

II - serão contabilizadas destacadamente e as operações que as originaram serão


comprovadas, mediante documentação hábil e idônea, discriminando a identificação do associado, do
valor, da espécie e da quantidade dos bens ou dos serviços vendidos.

§ 5º Nos meses em que fizerem as exclusões previstas no caput, as sociedades


cooperativas contribuirão, concomitantemente, para a Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a
folha de salários de que trata a Parte III (Medida Provisória nº 5.158-35, de 2001, art. 15, § 2º, inciso I).

§ 6º As sociedades cooperativas de eletrificação rural que realizarem, com o fim de atender


aos interesses de seus associados, cumulativamente, atividades idênticas às cooperativas de
produção agropecuária e de consumo deverão contabilizar as operações delas decorrentes
separadamente, a fim de permitir, na apuração da base de cálculo, a utilização das exclusões
específicas e o aproveitamento dos créditos do regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins.

CAPÍTULO IV
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE CRÉDITO

Art. 319. Sem prejuízo da exclusão especificada para as sociedades cooperativas no art.
316 e das exclusões específicas aplicáveis às entidades financeiras de que trata o art. 733, as
sociedades cooperativas de crédito poderão excluir da base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins os valores dos ingressos decorrentes de ato cooperativo (Lei nº 11.051, de
2004, art. 30, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46).
§ 1º Para efeito do disposto no caput, entende-se como ato cooperativo:

I - juros e encargos recebidos diretamente dos associados;

II - receitas da prestação de serviços realizados aos associados e deles recebidas


diretamente;

III - receitas financeiras recebidas de aplicações efetuadas em confederação, federação e


cooperativa singular de que seja associada;
IV - valores arrecadados com a venda de bens móveis e imóveis recebidos de associados
para pagamento de empréstimo contraído junto à cooperativa, até o valor do montante do principal e
encargos da dívida; e
V - valores recebidos de órgãos públicos ou de seguradoras para a liquidação parcial ou
total de empréstimos contraídos por associados, em decorrência de perda de produção agropecuária,
no caso de cooperativas de crédito rural.
§ 2º Às sociedades cooperativas a que se refere o caput, aplicam-se, no que couber, as
exclusões de que trata o art. 317 (Lei nº 11.051, de 2004, art. 30, com redação dada pela Lei nº
11.196, de 2005, art. 46).
§ 3º Nos meses em que fizerem as exclusões previstas no caput ou no § 2º, as sociedades
cooperativas contribuirão, concomitantemente, para a Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a
folha de salários de que trata a Parte III (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15, § 2º, inciso I,
c/c Lei nº 11.051, de 2004, art. 30, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46).

§ 4º As sociedades cooperativas de crédito submetidas ao regime de liquidação


extrajudicial, em relação às operações praticadas no período de realização do ativo e de pagamento do
passivo, sujeitam-se às disposições deste Livro.

CAPÍTULO V
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Art. 320. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que trata o
art. 26, e da especificada para as sociedades cooperativas no art. 316, as sociedades cooperativas de
transporte rodoviário de cargas poderão excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins (Lei nº 11.051, de 2004, art. 30, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46, c/c
Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15):
I - os ingressos decorrentes de ato cooperativo;

II - as receitas de venda de bens a associados, vinculados às atividades destes;

III - as receitas decorrentes da prestação, aos associados, de serviços especializados


aplicáveis na atividade de transporte rodoviário de cargas, relativos a assistência técnica, formação
profissional e assemelhadas; e
IV - as receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos contraídos perante
instituições financeiras, para a aquisição de bens vinculados à atividade de transporte rodoviário de
cargas, até o limite dos encargos devidos às instituições financeiras;
§ 1º Para efeito do disposto no inciso I do caput, entende-se como ingresso decorrente de
ato cooperativo a parcela da receita repassada ao associado, quando decorrente de serviços de
transporte rodoviário de cargas por este prestado à cooperativa.
§ 2º Nos meses em que fizerem a exclusão prevista no caput, as sociedades cooperativas
contribuirão, concomitantemente, para a Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de
salários de que trata a Parte III (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15, § 2º, inciso I, c/c Lei
nº 11.051, de 2004, art. 30, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46).

CAPÍTULO VI
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE MÉDICOS
Art. 321. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que trata o
art. 26, e da especificada para as sociedades cooperativas no art. 316, as sociedades cooperativas de
médicos que operem plano de assistência à saúde poderão excluir da base de cálculo da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins os valores previstos no art. 31 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 9º,
incluído pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 2º).

CAPÍTULO VII
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE RADIOTÁXI E DE SERVIÇOS

Art. 322. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que trata o
art. 26, e da especificada para as sociedades cooperativas no art. 316, as sociedades cooperativas de
radiotáxi e aquelas cujos cooperados se dediquem a serviços relacionados a atividades culturais, de
música, de cinema, de letras, de artes cênicas (teatro, dança, circo) e de artes plásticas, poderão
excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 11.051, de 2004, art.
30-A, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 113):
I - os valores repassados aos associados pessoas físicas decorrentes de serviços por eles
prestados em nome da cooperativa;
II - as receitas de vendas de bens, mercadorias e serviços a associados, quando adquiridos
de pessoas físicas não associadas; e

III - as receitas financeiras decorrentes de repasses de empréstimos a associados,


contraídos de instituições financeiras, até o limite dos encargos a estas devidos.

Parágrafo único. Nos meses em que fizerem a exclusão prevista no caput, as sociedades
cooperativas contribuirão, concomitantemente, para a Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a
folha de salários de que trata a Parte III (Lei nº 11.051, de 2004, art. 30-A, parágrafo único, incluído pela
Lei nº 12.649, de 2012, art. 10).

TÍTULO III
DOS CRÉDITOS DO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA

CAPÍTULO I
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DA AQUISIÇÃO E PAGAMENTOS NO MERCADO INTERNO
Art. 323. As sociedades cooperativas de produção agropecuária e de consumo sujeitas ao
regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins podem descontar, do
valor das contribuições incidentes sobre sua receita bruta, os créditos calculados em relação a:
I - bens para revenda, adquiridos de não associados, exceto os relacionados no inciso II do
art. 160;
II - aquisições efetuadas no mês, de não associados, de bens e serviços utilizados como
insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda,
inclusive combustíveis e lubrificantes, nos termos do art. 176;
III - despesas e custos incorridos no mês, relativos a:

a) energia elétrica ou térmica consumida nos estabelecimentos da sociedade cooperativa;

b) aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos à pessoa jurídica, utilizados nas


atividades da sociedade cooperativa;

c) contraprestações de operações de arrendamento mercantil pagas ou creditadas a pessoa


jurídica, exceto quando esta for optante pelo Simples Nacional; e
d) armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda quando o ônus for suportado
pelo vendedor; e

IV - bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês
ou de mês anterior e tributada no regime de apuração não cumulativa.

Parágrafo único. Os créditos de que trata o caput serão apurados na forma e desde que
cumpridos os requisitos estabelecidos no Capítulo I do Título IV do Livro III da Parte I.
CAPÍTULO II
DOS CRÉDITOS CALCULADOS EM DECORRÊNCIA DO PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O
PIS/PASEP-IMPORTAÇÃO E DA COFINS-IMPORTAÇÃO
Art. 324. As sociedades cooperativas de produção agropecuária e de consumo sujeitas ao
regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins podem descontar, na
forma prevista no art. 219, créditos calculados em relação às importações sujeitas ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, nas hipóteses de que tratam os
arts. 221, 223, 225 e 228 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, com redação dada pela Lei nº 11.727, de
2008).
CAPÍTULO III
DO LIMITE AO DESCONTO DE CRÉDITOS PRESUMIDOS
Art. 325. O direito ao crédito presumido de que trata o art. 574, calculado sobre o valor dos
bens referidos no art. 175, recebidos de cooperado, fica limitado para as operações de mercado
interno, em cada período de apuração, ao valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas
em relação à receita bruta decorrente da venda de bens e de produtos deles derivados, após efetuadas
as exclusões previstas no art. 317 (Lei nº 11.051, de 2004, art. 9º).

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica no caso de recebimento, por


cooperativa, de leite in natura de cooperado, nos termos do inciso IV do § 1º do art. 574 (Lei nº 11.051,
de 2004, art. 9º, § 2º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 5º).

TÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE NA VENDA A PESSOAS JURÍDICAS ASSOCIADAS

Art. 326. As sociedades cooperativas, na hipótese de realizarem vendas de produtos


entregues para comercialização por suas associadas pessoas jurídicas, são responsáveis pelo
recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins por elas devidas em relação às receitas
decorrentes das vendas desses produtos (Lei nº 9.430, de 1996. art. 66).

§ 1º O disposto no caput aplica-se também na hipótese das cooperativas entregarem a


produção de suas associadas, para revenda, à central de cooperativas.

§ 2º A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas sociedades cooperativas na


hipótese a que se refere o caput devem ser apuradas no regime de apuração cumulativa ou não
cumulativa, de acordo com as disposições legais aplicáveis a que estariam sujeitas as respectivas
operações de comercialização caso fossem praticadas diretamente por suas associadas.
§ 3º O valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deve ser informado pela
cooperativa individualizadamente às suas associadas juntamente com o montante do faturamento
atribuído a cada uma delas pela venda em comum dos produtos entregues, com vistas a atender os
procedimentos contábeis exigidos pela legislação tributária.

§ 4º A pessoa jurídica cooperada sujeita ao regime de apuração não cumulativa deve


informar mensalmente à sociedade cooperativa, os valores dos créditos apropriados nos termos dos
arts. 323 e 324 e dos créditos presumidos de que trata o Título II do Livro XI, para que estes sejam
descontados dos débitos apurados de acordo com o caput.

§ 5º Os valores retidos nos termos do art. 106 poderão ser considerados para fins de
compensação com os montantes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas nos termos do
caput.

§ 6º As sociedades cooperativas devem manter os informes de crédito de que trata o § 4º, e


as suas associadas, por sua vez, devem manter os documentos comprobatórios da regularidade dos
créditos informados, para a apresentação à fiscalização quando solicitados.

LIVRO II
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS, E OUTROS COMBUSTÍVEIS

TÍTULO I
DO PETRÓLEO
CAPÍTULO I
DA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO RELATIVO À VENDA NO MERCADO INTERNO PARA
REFINARIAS
Art. 327. Até 31 de dezembro de 2022, nas operações com petróleo destinado à produção
de combustíveis no País, ficam suspensos os pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes nas vendas de petróleo no mercado interno para refinarias (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, § 6º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 327. Até 31 de dezembro de 2023, nas operações com petróleo destinado à produção
de combustíveis no País, ficam suspensos os pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes nas vendas de petróleo no mercado interno para refinarias (Lei nº 14.592, de 2023,
art. 5º, caput). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º Para fins do disposto no caput, a refinaria adquirente de petróleo no mercado interno


deverá apresentar previamente à pessoa jurídica vendedora declaração de destinação conforme previsto
no Anexo VII (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 9º, incluído pela Lei Complementar nº 194,
de 2022, art. 10).

§ 1º Para fins do disposto no caput, a refinaria adquirente de petróleo no mercado interno


deverá apresentar previamente à pessoa jurídica vendedora declaração de que trata o Anexo VII (Lei nº
14.592, de 2023, art. 5º, § 3º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
§ 2º Nas Notas Fiscais relativas às operações de que trata o caput, deve ser consignada a
observação "Venda com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins nos termos do § 6º
do art. 9º da Lei Complementar nº 192, de 2022" (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 9º,
incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).

§ 2º Nas Notas Fiscais relativas às operações de que trata o caput, deve ser consignada a
observação "Venda com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins nos termos do art.
5º da Lei nº 14.592, de 2023" (Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, § 3º). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 327-A. O disposto no art. 327 aplica-se também aos seguintes produtos (Lei nº 14.592,
de 2023, art. 5º, § 1º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - naftas classificadas no código 2710.12.49 da Tipi; (Incluído(a) pelo(a) Instrução


Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - outras misturas (aromáticos) classificadas no código 2707.99.90 da Tipi; (Incluído(a)


pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
III - óleo de petróleo parcialmente refinado classificado no código 2710.19.99 da Tipi;
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

IV - outros óleos brutos de petróleo ou minerais (condensados) classificados no código


2709.00.10 da Tipi; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

V - composto orgânico N-Metilanilina classificado no código 2921.42.90 da Tipi. (Incluído(a)


pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 328. As suspensões de que trata o art. 327 convertem-se em alíquota de 0% (zero por
cento) após a destinação do petróleo para a produção efetiva de combustíveis (Lei Complementar nº
192, de 2022, art. 9º, § 8º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 328. As suspensões de que tratam os arts. 327 e 327-A convertem-se em alíquota de
0% (zero por cento) após a destinação dos produtos para a produção efetiva de combustíveis (Lei nº
14.592, de 2023, art. 5º, § 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

Art. 329. A refinaria que não destinar o petróleo do modo informado na declaração referida no
§ 1º do art. 327, conforme o caso, deverá, nos termos do art. 19, recolher as contribuições não pagas
pelo vendedor de petróleo no mercado interno, na condição de responsável tributário (Lei Complementar
nº 192, de 2022, art. 9º, § 9º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 329. A refinaria que não destinar do modo informado na declaração de que trata o § 1º
do art. 327 o petróleo e os produtos referidos no art. 327-A deverá, nos termos do art. 19, recolher na
condição de responsável a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não pagas pelo vendedor dos
produtos no mercado interno (Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, § 3º). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO NA IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO POR REFINARIAS

Art. 330. Até 31 de dezembro de 2022, nas operações com petróleo destinado à produção
de combustíveis no País, ficam suspensos os pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação incidentes nas importações de petróleo efetuadas por refinarias,
inclusive por conta e ordem (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 6º, incluído pela Lei
Complementar nº 194, de 2022, art. 10).

Art. 330. Até 31 de dezembro de 2023, nas operações com petróleo destinado à produção
de combustíveis no País, ficam suspensos os pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de petróleo efetuada por refinarias,
inclusive por conta e ordem (Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, caput). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, a refinaria importadora de petróleo
estrangeiro, inclusive por conta e ordem, deverá declarar o percentual do petróleo importado que será
destinado à produção efetiva de combustíveis, em adição da DI ou item da Duimp, exclusivos para este
fim, com a informação, na descrição da mercadoria, de que se trata de importação de petróleo
destinado à produção de combustíveis (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 9º, incluído pela
Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).

Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, a refinaria importadora de petróleo


estrangeiro, inclusive por conta e ordem, deverá declarar o percentual do petróleo importado que será
destinado à produção efetiva de combustíveis em adição da DI ou item da Duimp, exclusivos para este
fim, com a informação, na descrição da mercadoria, de que se trata de importação de petróleo
destinado à produção de combustíveis (Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, § 3º). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 330-A. O disposto no art. 330 aplica-se também aos produtos de que trata o art. 327-A
(Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, § 1º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

Art. 331. As suspensões de que trata o art. 330 convertem-se em alíquota de 0% (zero por
cento) após a destinação do petróleo para a produção efetiva de combustíveis (Lei Complementar nº
192, de 2022, art. 9º, § 8º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).

Art. 331. As suspensões de que tratam os arts. 330 e 330-A convertem-se em alíquota de
0% (zero por cento) após a destinação dos produtos para a produção efetiva de combustíveis (Lei nº
14.592, de 2023, art. 5º, § 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

Art. 332. A refinaria que não destinar o petróleo do modo informado na declaração referida no
parágrafo único do art. 330, conforme o caso, deverá, nos termos do art. 258, recolher a Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação não pagas na importação de petróleo, na condição
de contribuinte, inclusive quando se tratar de importação por conta e ordem (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, § 9º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).

Art. 332. A refinaria que não destinar do modo informado na declaração referida no parágrafo
único do art. 330 o petróleo e os produtos referidos no art. 330-A deverá, nos termos do art. 258,
recolher na condição de contribuinte a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-
Importação não pagas na importação dos produtos, inclusive quando se tratar de importação por conta
e ordem (Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, § 3º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 332-A. Ressalvado o disposto no art. 335, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidentes sobre a receita decorrente das vendas efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou
importadoras dos seguintes derivados de petróleo serão calculadas, respectivamente, com base nas
alíquotas de (Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 18; e
Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59; e Lei nº 10.560,
de 2002, art. 2º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - 5,08% (cinco inteiros e oito centésimos por cento) e 23,44% (vinte e três inteiros e
quarenta e quatro centésimos por cento) incidentes sobre a receita decorrente da venda de gasolinas e
suas correntes, exceto gasolina de aviação, e de nafta petroquímica destinada à produção ou
formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 5% (cinco por cento) e 23,2% (vinte e três inteiros e dois décimos por cento) incidentes
sobre a receita decorrente da venda de querosene de aviação. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Para efeitos do caput, consideram-se correntes de gasolina os
hidrocarbonetos líquidos derivados de petróleo e os hidrocarbonetos líquidos derivados de gás natural
que, mediante mistura mecânica, forem destinados à produção exclusivamente de gasolina ou de
gasolina e óleo diesel, de conformidade com as normas estabelecidas pela Agência Nacional do
Petróleo (ANP) (Lei nº 10.336, de 2001, art. 3º, § 1º, e art. 14, inciso II, incluído pela Lei nº 11.196, art.
59). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

TÍTULO II
DOS COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO
CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A RECEITA DOS PRODUTORES E IMPORTADORES DE DERIVADOS DE
PETRÓLEO
Seção I
Das Alíquotas Reduzidas a Zero das Contribuições Incidentes sobre a Receita dos Produtores
e Importadores de Derivados de Petróleo
Seção I
Das Alíquotas Concentradas das Contribuições Incidentes sobre a Receita dos Produtores e
Importadores de Derivados de Petróleo (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

Subseção I
Das Vendas de Gasolina, Óleo Diesel, GLP e Querosene de Aviação
Subseção I
Das Vendas de Gasolinas e de Querosene de Aviação
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção I-A
Das Vendas de Óleo Diesel e GLP (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Art. 333. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente das vendas dos
seguintes derivados de petróleo efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desses
produtos (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput; e art. 9º-A, incluído pela Lei Complementar
nº 194, de 23 de junho de 2022, art. 10):
Art. 333. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda dos seguintes derivados de
petróleo, efetuada pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desses produtos (Lei nº 14.592,
de 2023, art. 3º, caput, inciso III): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

I - gasolina e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de


óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação


exclusivamente de óleo diesel;

II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação


exclusivamente de óleo diesel; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

III - gás liquefeito de petróleo (GLP) classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de
petróleo e de gás natural; e
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural; e
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
IV - querosene de aviação. (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

§ 1º Para efeitos do inciso I do caput, consideram-se correntes de gasolina, os


hidrocarbonetos líquidos derivados de petróleo e os hidrocarbonetos líquidos derivados de gás natural
que, mediante mistura mecânica, forem destinados à produção exclusivamente de gasolina ou de
gasolina e óleo diesel, de conformidade com as normas estabelecidas pela Agência Nacional do
Petróleo (ANP) (Lei nº 10.336, de 2001, art. 3º, § 1º, e art. 14, inciso II, incluído pela Lei nº 11.196, art.
59). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 2º Para efeitos do inciso II do caput, consideram-se correntes de óleo diesel os


hidrocarbonetos líquidos derivados de petróleo e os hidrocarbonetos líquidos derivados de gás natural
que, mediante mistura mecânica, forem destinados à produção exclusivamente de óleo diesel, de
conformidade com as normas estabelecidas pela ANP (Lei nº 10.336, de 2001, art. 3º, § 1º, e art. 14,
inciso I, incluído pela Lei nº 11.196, art. 59).

§ 2º Para fins do disposto no inciso II do caput, consideram-se correntes de óleo diesel, os


hidrocarbonetos líquidos derivados de petróleo e os hidrocarbonetos líquidos derivados de gás natural
que, mediante mistura mecânica, forem destinados à produção exclusivamente de óleo diesel, de
conformidade com as normas estabelecidas pela ANP (Lei nº 10.336, de 2001, art. 3º, § 1º, e art. 14,
inciso I, incluído pela Lei nº 11.196, art. 59). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)

§ 3º O disposto no caput aplica-se em relação ao produto de que trata (Lei nº 14.592, de


2023, art. 3º, caput, inciso III; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24,
caput, inciso I): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - seu inciso II, até 4 de setembro de 2023; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - seu inciso III, até 31 de dezembro de 2023. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 334. Para efeito da redução de alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
nos termos dos incisos I e II do caput do art. 333, a pessoa jurídica adquirente de nafta petroquímica
destinada à produção ou à formulação de óleo diesel ou de gasolina deverá apresentar previamente à
pessoa jurídica fornecedora de nafta petroquímica, declaração de destinação na forma prevista no
Anexo VIII.
Art. 334. Para fins da redução de alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
nos termos do inciso I do caput do art. 332-A e do inciso II do caput do art. 333-A, a pessoa jurídica
adquirente de nafta petroquímica destinada à produção ou à formulação de óleo diesel ou de gasolina
deverá apresentar previamente, à pessoa jurídica fornecedora de nafta petroquímica, declaração de
destinação na forma prevista no Anexo VIII. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
Subseção II
Das Vendas de Derivados de Petróleo para a ZFM e para as ALC

Art. 335. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos referidos no art. 333 destinados ao
consumo ou à industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador estabelecido
fora da ZFM, nos termos do inciso II do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação
dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei
nº 13.137, de 2015, art. 22).
Art. 335. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes na venda dos produtos referidos nos arts. 332-A e 333 destinados ao
consumo ou à industrialização na ZFM, efetuada por produtor, fabricante ou importador estabelecido
fora da ZFM, nos termos dos incisos I e III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada
pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

Art. 336. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda por pessoa jurídica estabelecida
na ZFM que adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora dessa localidade, os
produtos sujeitos à tributação concentrada de que trata o art. 335 para consumo ou industrialização na
ZFM, nos termos do art. 544 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A, incluído
pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, com redação
dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).

Art. 336. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda por pessoa jurídica estabelecida na ZFM que tenha
adquirido de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora dessa localidade, para consumo ou
industrialização na ZFM, os produtos sujeitos à tributação concentrada de que trata (Lei nº 11.196, de
2005, art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22; e Lei nº 14.592, art. 3º; e
Medida Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I): (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - o inciso II do art. 333, até 4 de setembro de 2023; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - o inciso III do art. 333, até 31 de dezembro de 2023. (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 336-A. Na hipótese de que trata o art. 335, o produtor, o fabricante ou o importador ali
referido dos produtos de que trata o art. 332-A, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de
substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica revendedora
estabelecida na ZFM na forma prevista no art. 545 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º). (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 337. As disposições do art. 335 aplicam-se também às vendas destinadas ao consumo
ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica estabelecida
fora dessas áreas, nos termos do inciso I do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº 11.196, de 2005, art.
65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).

Art. 337. Aplicam-se também às vendas destinadas ao consumo ou à industrialização nas


ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica estabelecida fora dessas áreas, as
disposições (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20):
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - do art. 335, nos termos do inciso I do § 3º do art. 527, do art. 549 e do art. 551; e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - dos arts. 336 e 336-A. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Seção II
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Combustíveis
Derivados de Petróleo (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

Art. 337-A. As pessoas jurídicas importadoras de querosene de aviação, de gasolinas e


suas correntes, exceto gasolina de aviação, e de nafta petroquímica destinada à produção ou
formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina poderão descontar créditos, para
fins da determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação à importação desses
produtos, quando destinados à venda no mercado interno, ainda que ocorra fase intermediária de
mistura (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º, e art. 17, inciso II). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º O direito ao desconto dos créditos a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 1º, e art. 17, § 8º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
I - à pessoa jurídica importadora submetida ao regime de apuração não cumulativa das
referidas contribuições incidentes sobre as receitas auferidas nas vendas ao mercado interno; e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - em relação às contribuições efetivamente pagas na importação. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

2º Os créditos a que se refere o caput serão calculados mediante a aplicação das alíquotas
ad rem estabelecidas no art. 339-A (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, §§ 2º e 5º). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 337-B. No caso de industrialização por encomenda de querosene de aviação, de


gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e de nafta petroquímica destinada à produção
ou formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina, a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins incidirão sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei nº 11.051, de 2004, art.
10, caput, incisos I e V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46): (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - encomendante, às alíquotas previstas no caput do art. 332-A; e (Incluído(a) pelo(a)


Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - executora da encomenda, às alíquotas de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco


centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente. (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º A pessoa jurídica encomendante de que trata o inciso I do caput, optante pelo regime
especial de que trata o art. 339, será tributada com as alíquotas de que trata o art. 339-A (Lei nº
11.051, de 2004, art. 10, § 1º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 38; e Decreto nº
5.059, de 2004, arts. 1º e 2º, com redação dada pelo Decreto nº 10.638, de 2021, art. 2º). (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, aplicam-se os conceitos de industrialização por


encomenda previstos na legislação do IPI (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, § 3º, com redação dada pela
Lei nº 11.196, de 2005, art. 46). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

Seção III
Da Industrialização por Encomenda de Derivados de Petróleo

Seção II
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de
Combustíveis Derivados de Petróleo
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 338. Até 31 de dezembro de 2022, no caso de industrialização por encomenda dos
produtos de que trata o art. 333, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes
sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art.
9º-A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, incisos I
e V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46):

Art. 338. No caso de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o art. 333,
as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita auferida pela
pessoa jurídica (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, caput, incisos I e V, e § 2º; e Lei nº 14.592, de 2023,
art. 3º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - encomendante, ficam reduzidas a 0% (zero por cento); e

II - executora da encomenda, são de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por
cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente.
§ 1º Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos referidos no caput por
pessoa jurídica encomendante optante pelo regime especial de que trata o art. 339 (Lei Complementar
nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e
Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, incisos I e V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art.
46).
§ 1º Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins incidentes na venda dos produtos referidos no caput por pessoa jurídica encomendante
optante pelo regime especial de que trata o art. 339 (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, caput, incisos I e
V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46; e Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, aplicam-se os conceitos de industrialização por


encomenda previstos na legislação do IPI (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, § 3º, com redação dada pela
Lei nº 11.196, de 2005, art. 46).

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se ao produto de que trata (Lei nº 11.051, de 2004, art.
10, caput, incisos I e V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46; Lei nº 14.592,
de 2023, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso
I): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - o inciso II do caput do art. 333, até 4 de setembro de 2023; e (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - o inciso III do caput do art. 333 até 31 de dezembro de 2023. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção IV
Do Regime Especial de Apuração e Pagamento das Contribuições Incidentes sobre a Receita
dos Produtores e Importadores de Combustíveis

Subseção I
Das Pessoas Jurídicas Optantes pelo Regime Especial de Alíquotas Ad Rem

Art. 339. Podem optar por regime especial de apuração e pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins mediante aplicação de alíquotas ad rem, as pessoas jurídicas (Lei nº 9.718, de
1998, art. 5º, §§ 4º a 7º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º, e § 20, incluído pela
Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º; Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196,
de 2005, art. 59; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 23, com redação dada pela Lei nº 11.051, art. 28; Lei nº
11.116, de 2005, art. 4º):

I - importadoras, fabricantes e encomendantes de gasolina e suas correntes, exceto


gasolina de aviação, de óleo diesel e suas correntes, de GLP classificado no código 2711.19.10 da
Tipi, derivado de petróleo e de gás natural, e de querosene de aviação;

II - produtoras, cooperativas de produção ou comercialização de álcool, pessoas jurídicas


comercializadoras de álcool controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool,
diretamente ou por intermédio de cooperativas de produtores, importadoras e distribuidoras de álcool, e
encomendantes desses produtos;
III - importadoras e fabricantes de biodiesel; e

IV - produtoras ou importadoras de nafta petroquímica destinada à produção ou formulação


de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina, e de nafta petroquímica destinada à produção
ou formulação exclusivamente de óleo diesel.

Art. 339-A. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas


vendas por pessoas jurídicas optantes pelo regime especial de que trata o art. 339 são fixadas
respectivamente em (Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005,
art. 59; Lei nº 10.865, de 2004, art. 23, caput, incisos I e IV; e Decreto nº 5.059, de 2004, arts. 1º e 2º,
com redação dada pelo Decreto nº 10.638, de 2021, art. 2º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - R$ 141,10 (cento e quarenta e um reais e dez centavos) e R$ 651,40 (seiscentos e


cinquenta e um reais e quarenta centavos) por metro cúbico de gasolinas e suas correntes, exceto
gasolina de aviação, e de nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de óleo diesel e
gasolina ou exclusivamente de gasolina; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
II - R$ 12,69 (doze reais e sessenta e nove centavos) e R$ 58,51 (cinquenta e oito reais e
cinquenta e um centavos) por metro cúbico de querosene de aviação. (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção II
Das Alíquotas Aplicáveis no Regime Especial de Alíquotas Ad Rem

Art. 340. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos seguintes derivados de
petróleo efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desses produtos optantes pelo
regime especial de que trata o art. 339 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A,
incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59):
Art. 340. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos seguintes derivados de petróleo, efetuadas pelas
pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desses produtos optantes pelo regime especial de que
trata o art. 339 (Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59;
e Lei nº 14.592, art. 3º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
I - gasolina e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de
óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação
exclusivamente de óleo diesel;

II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação


exclusivamente de óleo diesel, por metro cúbico; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural; e
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural, por
tonelada. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
IV - querosene de aviação. (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se ao produto de que trata (Lei nº 11.051, de
2004, art. 10, incisos I e V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46; Lei nº
14.592, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I):
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - o inciso II do caput até 4 de setembro de 2023; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - o inciso III do caput até 31 de dezembro de 2023. (Incluído(a) pelo(a) Instrução


Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 341. Para efeito da redução das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
de que tratam os incisos I e II do caput do art. 340, a pessoa jurídica adquirente de nafta petroquímica
destinada à produção ou à formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de óleo diesel
deverá apresentar previamente à pessoa jurídica fornecedora de nafta petroquímica declaração de
destinação na forma prevista no Anexo VIII.
Art. 341. Para efeito da redução das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
de que tratam o art. 339-A e o inciso II do caput do art. 340, a pessoa jurídica adquirente de nafta
petroquímica destinada à produção ou à formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de
óleo diesel deverá apresentar previamente à pessoa jurídica fornecedora de nafta petroquímica
declaração de destinação na forma prevista no Anexo VIII. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção III
Da Opção pelo Regime Especial de Alíquotas Ad Rem

Art. 342. A opção pelo regime especial de que trata o art. 339 deve ser requerido no Portal e-
CAC (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 5º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7°; Lei nº
10.865, de 2004, art. 23, § 1º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, § 1º):
Art. 342. A opção pelo regime especial de que trata o art. 339 deve ser requerida no Portal e-
CAC (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 5º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, e art. 7°; Lei
nº 10.865, de 2004, art. 23, § 1º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, § 1º). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 343. A opção pelo regime especial de que trata o art. 339 produzirá efeitos a partir (Lei
nº 9.718, de 1998, art. 5º, §§ 5º, e 12, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º; Lei nº
10.865, de 2004, art. 23, § 1º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, §§ 1º e 4º):

I - de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, quando efetuada até o último dia útil do


mês de novembro;

II - de 1º de janeiro do ano seguinte ao ano-calendário subsequente, quando efetuada no


mês de dezembro; e
III - do 1º (primeiro) dia do mês de opção, quando efetuada por pessoa jurídica que iniciar
suas atividades no ano-calendário em curso.

§ 1º A opção prevista no caput é irretratável durante o ano-calendário em que estiver


produzindo seus efeitos (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 5º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de
2008, art. 7º; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 23, § 1º).

§ 2º A opção será automaticamente prorrogada para o ano-calendário subsequente, salvo


em caso de desistência na forma prevista no art. 344 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 5º, com redação
dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 23, § 1º).
§ 3º Para efeito do disposto no inciso III do caput, considera-se início de atividade a data de
começo de operações das pessoas jurídicas referidas nos incisos do art. 339 (Lei nº 9.718, de 1998,
art. 5º, § 5º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7°; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 23, §
1º).

Subseção IV
Da Desistência da Opção pelo Regime Especial de Alíquotas Ad Rem
Art. 344. A desistência da opção pelo regime especial de que trata o art. 339 produzirá
efeitos a partir do dia 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, quando efetuada até o último dia útil
do mês de (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 7º, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º; Lei nº
10.865, de 2004, art. 23, § 4º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, § 5º):

I - outubro, no caso das pessoas jurídicas referidas nos incisos I ou IV do art. 339; ou

II - novembro, no caso das pessoas jurídicas referidas nos incisos II ou III do art. 339.
§ 1º O interessado deverá solicitar a desistência da opção a que se refere o caput por meio
do Portal e-CAC (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 7º, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º; Lei nº
10.865, de 2004, art. 23, § 4º;e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, § 5º).
§ 2º A desistência da opção, quando efetivada após o prazo previsto no caput, somente
produzirá efeitos a partir do dia 1º de janeiro do ano seguinte ao ano-calendário subsequente ao da
opção (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 7º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7°; Lei
nº 10.865, de 2004, art. 23, § 4º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, § 5º).

Subseção V
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Aquisição no
Mercado Interno e na Importação de Óleo Diesel, GLP e Querosene de Aviação

Art. 345. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica que adquirir os produtos de que
tratam os incisos II a IV do art. 333 para utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará
jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no
mercado interno ou à importação de tais produtos em cada período de apuração (Lei Complementar nº
192, de 2022, art. 9º, § 3º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 345. A pessoa jurídica que adquirir os produtos de que tratam os incisos II e III do caput
do art. 333 para utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos
presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno
ou à importação de tais produtos em cada período de apuração (Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, § 2º)."
(NR) (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 346. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o caput deste artigo em relação a cada metro cúbico ou tonelada de produto adquirido no
mercado interno ou importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação dos percentuais
das alíquotas no art. 150 sobre o preço de aquisição dos combustíveis (Lei Complementar nº 192, de
2022, art. 9º, § 4º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).

Art. 346. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o art. 345 em relação a cada metro cúbico ou tonelada de produto adquirido no mercado
interno ou importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação dos percentuais das
alíquotas referidas no art. 150 sobre o preço de aquisição dos combustíveis (Lei nº 14.592, de 2023,
art. 4º, § 4º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Os créditos presumidos de que trata este artigo (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, § 5º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10):
Parágrafo único. Os créditos presumidos de que trata este artigo (Lei nº 14.592, de 2023,
art. 4º, § 5º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - sujeitar-se-ão às hipóteses de:


a) vinculação mediante os critérios de apropriação ou rateio de que trata o § 2º do art. 244; e

b) estorno de que tratam o parágrafo único do art. 173 e o § 4º do art. 175; e

II - somente poderão ser utilizados para desconto de débitos da Contribuição para o


PIS/Pasep e da Cofins, exceto se vinculados a receitas de exportação ou na hipótese prevista no art.
247.

Art. 346-A. O disposto nos arts. 345 e 346 aplica-se ao produto de que trata (Lei nº 14.592,
art. 4º, §§2º e 4º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso
I): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - o inciso II do caput do art. 333, até 4 de setembro de 2023; e (Incluído(a) pelo(a)


Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - o inciso III do caput do art. 333 até 31 de dezembro de 2023. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DO REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL À REVENDA DE COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE
PETRÓLEO
Seção I
Das Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)

Art. 347. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de gasolinas, exceto gasolina de
aviação, de óleo diesel e de GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de
gás natural, auferida por distribuidores e comerciantes varejistas (Medida Provisória nº 2.158-35, de
2001, art. 42, inciso I).
Seção II
Da Vedação à Apuração de Créditos
Art. 348. A pessoa jurídica revendedora dos produtos referidos no art. 333, mesmo que
submetida ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não
pode apurar créditos relativos à aquisição dos referidos produtos (Lei Complementar nº 192, de 2022,
art. 9º, § 2º, com redação dada pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; Lei nº 10.637, de
2002, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).
Art. 348. A pessoa jurídica revendedora dos produtos referidos nos arts. 332-A e 333,
mesmo que submetida ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, não pode apurar créditos relativos à sua aquisição dos referidos produtos (Lei nº 10.637, de
2002, art. 3º, inciso I, alínea "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, alínea "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º; Lei
nº 14.592, de 2023, art. 4º, § 1º, inciso I; e Medida Provisória nº 1.163, de 2023, art. 2º, § 2º, inciso I).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção III
Da Não Incidência
Art. 349. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas
decorrentes da venda de querosene de aviação quando (Lei nº 10.560, de 2002, art. 2º, com redação
dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 22, e art. 3º, com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art.
3º):

I - auferidas por pessoa jurídica não enquadrada na condição de importadora ou produtora;


ou

II - auferidas pelo produtor ou importador na venda de querosene de aviação à pessoa


jurídica distribuidora, quando o produto for destinado ao consumo por aeronave em tráfego
internacional.

Art. 350. Para fins do disposto no inciso II do caput do art. 349, a pessoa jurídica
distribuidora deverá informar ao produtor ou importador a quantidade de querosene de aviação a ser
destinada ao consumo de aeronave em transporte aéreo internacional (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, §
1º, com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 3º).

Art. 351. Nas notas fiscais emitidas pelo produtor ou importador, relativas às vendas sem
incidência das contribuições de que trata o art. 349, deverá constar a expressão "Venda a empresa
distribuidora sem incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com a especificação do
dispositivo legal correspondente (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, § 2º, com redação dada pela Lei nº
11.787, de 2008, art. 3º).

Parágrafo único. Nas notas fiscais emitidas pela pessoa jurídica distribuidora relativas às
vendas de querosene de aviação para abastecimento de aeronave em tráfego internacional, deverá
constar a expressão "Venda a empresa aérea para abastecimento de aeronave em tráfego
internacional, sem incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com a especificação do
dispositivo legal correspondente (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, § 5º, com redação dada pela Lei nº
11.787, de 2008, art. 3º).

Art. 352. A pessoa jurídica distribuidora que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado
da data de aquisição do combustível sem incidência da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação, não houver revendido o querosene de aviação a empresa de transporte aéreo para
consumo por aeronave em tráfego internacional fica obrigada ao recolhimento das contribuições não
pagas acrescido de juros de mora apurados na forma do art. 800 (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, § 3º,
com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 3º).
§ 1º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no caput, caberá
lançamento de ofício, com aplicação de juros de mora apurados na forma do art. 800, e das multas de
ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, § 4º, com redação dada pela
Lei nº 11.787, de 2008, art. 3º).

§ 2º Nas hipóteses de que tratam o caput e o § 1º, a empresa de transporte aéreo será
responsável solidária com a pessoa jurídica distribuidora do querosene de aviação pelo pagamento das
contribuições devidas e respectivos acréscimos legais (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, § 6º, com
redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 3º).
Seção IV
Da Suspensão do Pagamento Relativo à Venda de Combustíveis Destinados à Navegação de
Cabotagem e de Apoio Marítimo
Art. 353. Nas operações com óleo combustível do tipo bunker, quando destinado à
navegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo, ficam suspensos os pagamentos da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita de vendas desse produto no
mercado interno (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).

§ 1º O disposto no caput aplica-se aos seguintes óleos combustíveis do tipo bunker (Lei nº
11.774, de 2008, art. 2º, caput):
I - MF (Marine Fuel), classificado no código 2710.19.22 da Tipi;

II - MGO (Marine Gas Oil), classificado no código 2710.19.21 da Tipi; e


III - ODM (Óleo Diesel Marítimo), classificado no código 2710.19.21 da Tipi.

§ 2º Os produtos relacionados no § 1º somente podem ser vendidos com suspensão dos


pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins para pessoa jurídica previamente habilitada
pela RFB (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).

§ 3º Para fins de demonstração do cumprimento da destinação estabelecida no caput (Lei


nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput):
I - a pessoa jurídica referida no inciso II do caput do do art. 355 deverá controlar as
quantidades dos produtos a ela vendidos com suspensão mediante a escrituração mensal do Bloco H
da Escrituração Fiscal Digital - EFD-ICMS IPI; e
II - admite-se a dedução de perdas inevitáveis até o limite de percentual máximo de
tolerância calculado com base em coeficientes técnicos devidamente justificados.

§ 4º Caso a pessoa jurídica tenha indicado coeficientes técnicos de estimativas de perda


perante a RFB ou a ANP, estes serão considerados para fins do disposto no inciso II do § 3º (Lei nº
11.774, de 2008, art. 2º, caput).

Art. 354. Para a fruição da suspensão disciplinada nesta Seção, a pessoa jurídica referida
no inciso II do caput do art. 355, ao adquirir os produtos referidos no § 1º do art. 353 no mercado
interno, deverá apresentar à pessoa jurídica vendedora, previamente à operação, declaração de
destinação conforme modelo constante do Anexo IX (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
§ 1º A pessoa jurídica vendedora de um ou mais produtos relacionados no § 1º do art. 353
com suspensão dos pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deverá fazer constar
no campo observações da nota fiscal de venda a expressão "Venda de óleo combustível bunker
efetuada com suspensão dos pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com
menção expressa ao art. 2º da Lei nº 11.774, de 17 de setembro 2008, e indicação do número do ADE
do adquirente, emitido na forma do art. 358 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 3º).
§ 2º A pessoa jurídica habilitada ao regime de que trata esta Seção deverá manter controle
informatizado de entrada, estoque e saída ou consumo e registro de inventário dos produtos de que
trata o § 1º do art. 353, importados ou adquiridos no mercado interno com e sem a suspensão do
pagamento dos tributos a que se refere o caput do art. 353 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
Subseção I
Da Habilitação e da Fruição

Art. 355. A habilitação ao regime de suspensão de que trata esta Seção pode ser requerida
por (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput):

I - pessoa jurídica que exerça atividades de navegação de cabotagem, apoio portuário ou


marítimo, conforme definidas nos incisos VII a IX do art. 2º da Lei nº 9.432, de 1997; ou
II - pessoa jurídica distribuidora de um ou mais produtos relacionados no § 1º do art. 353.

Parágrafo único. A habilitação deve ser requerida no Portal e-CAC, acompanhado de (Lei nº
11.774, de 2008, art. 2º, caput):
I - registro de Armador expedido pelo Tribunal Marítimo, de acordo com o que dispõe o art.
15 da Lei nº 7.652, de 3 de fevereiro de 1988, no caso da pessoa jurídica referida no inciso I do caput;
ou
II - autorização para o exercício da atividade de distribuição de combustíveis líquidos e
autorização de operação pela ANP para os produtos relacionados no § 1º do art. 353, no caso da
pessoa jurídica referida no inciso II do caput.
Art. 356. A habilitação e a fruição do regime de que trata esta Seção, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput):
I - à adesão ao DTE;

II - à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para acobertar as operações com os


produtos referidos no § 1º do art. 353, nos termos da legislação específica;
III - à adimplência na entrega da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o
PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária da Receita (EFD-Contribuições), nos termos da
legislação específica;
IV - à regularidade cadastral, conforme Instrução Normativa RFB nº 1.863, de 27 de
dezembro de 2018; e

V - ao cumprimento das normas relacionadas aos impedimentos legais à concessão e à


manutenção de benefícios fiscais, em especial:

a) regularidade fiscal quanto a tributos e contribuições federais, em conformidade com o


disposto no § 3º do art. 195 da Constituição Federal e no art. 60 da Lei nº 9.069, de 29 de junho de
1995;

b) a inexistência de sentenças condenatórias de ações de improbidade administrativa, em


conformidade com o disposto nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992;
c) a inexistência de créditos não quitados de órgãos e entidades federais, em conformidade
com o disposto no inciso II do art. 6º da Lei nº 10.522, de 2002;

d) a inexistência de sanções penais e administrativas derivadas de conduta e atividades


lesivas ao meio ambiente, em conformidade com o disposto no art. 10 da Lei nº 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998;

e) a inexistência de débitos com o FGTS, em conformidade com o disposto no art. 27 da Lei


nº 8.036, de 11 de maio de 1990; e

f) a inexistência de registros ativos no Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP),


derivados da prática de atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, em conformidade
com o inciso IV do art. 19 da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013.

Art. 357. A habilitação prevista no art. 355 será concedida ou indeferida em até 30 (trinta)
dias contados da conclusão da instrução do processo, salvo prorrogação por igual período
expressamente motivada (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).

§ 1º A habilitação seguirá os procedimentos estabelecidos pela Portaria RFB nº 114, de 27


de janeiro de 2022 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 2º Ultrapassado o prazo estabelecido no caput sem manifestação da RFB, o requerente


será habilitado provisoriamente (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput). (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 3º Caso no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de efeitos da habilitação


provisória não ocorra manifestação expressa da RFB, essa habilitação se tornará definitiva (Lei nº
11.774, de 2008, art. 2º, caput). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
§ 4º No caso de indeferimento da habilitação no prazo referido no § 3º, ficará sem efeito a
habilitação provisória desde a data de sua concessão (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 5º A habilitação concedida em conformidade com o disposto neste artigo terá vigência a
partir de 3 de julho de 2023. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2125, de 29 de dezembro
de 2022) (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 358. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva produzirá efeitos a partir
da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz,
aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente (Lei nº 11.774, de 2008, art.
2º, caput).

Subseção II
Do Cancelamento da Habilitação

Art. 359. O cancelamento da habilitação de que trata o art. 355 ocorrerá (Lei nº 11.774, de
2008, art. 2º, caput):
I - a pedido;

II - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica habilitada não satisfazia ou deixou de


satisfazer, ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao regime; ou
III - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica habilitada não destinou os produtos
referidos nos incisos do § 1º do art. 353 à navegação de cabotagem ou de apoio portuário e marítimo,
conforme estabelecido no art. 2º da Lei nº 9.432, de 1997, e não recolheu espontaneamente, nos
termos do caput e do § 1º do art. 361, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não pagas em
função da suspensão.

§ 1º No caso do inciso I do caput, o interessado deverá solicitar o cancelamento da


habilitação por meio do Portal e-CAC. (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).

§ 2º O cancelamento da habilitação seguirá os procedimentos estabelecidos na Portaria


RFB nº 114, de 2022, garantido o efeito suspensivo no caso da interposição de recurso (Lei nº 11.774,
de 2008, art. 2º, caput).

Art. 360. A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
benefícios de que trata esta Seção a partir da data de produção de efeitos do cancelamento declarada
no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se
a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
Subseção III
Do Descumprimento
Art. 361. A pessoa jurídica habilitada ao regime de suspensão de que trata esta Seção que
não destinar os produtos adquiridos no mercado interno com a suspensão do pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata o art. 353 do modo informado na declaração
referida no art. 354, deverá recolher as contribuições não pagas pelo vendedor dos produtos no
mercado interno, na condição de responsável tributário (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 1º).

§ 1º O recolhimento das contribuições não pagas deverá ser acrescido de juros de mora
apurados na forma do art. 800 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 1º).

§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no caput e no § 1º,


caberá lançamento de ofício, com aplicação de juros de mora apurados na forma do art. 800, e da
multa de ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 2º).

§ 3º Os valores pagos a título de acréscimos legais e de penalidade de que tratam o caput e


os §§ 1º e 2º não geram, para a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, beneficiária da suspensão de pagamentos de que trata
esta Seção, direito ao desconto de créditos (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

Art. 361-A. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidentes na


importação de querosene de aviação, de gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e de
nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de
gasolina são apuradas mediante a aplicação das alíquotas ad rem estabelecidas no art. 339-A,
independentemente de opção pelo regime especial de apuração e pagamento ali referido (Lei nº 10.865,
de 2004, art. 8º, § 8º, e art. 23; e Medida Provisória nº 1.163, de 2023, art. 3º, § 1º). (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. A obrigatoriedade da utilização de alíquotas por peso ou volume na
importação dos produtos de que trata este artigo não implica, para o importador, a obrigatoriedade de
utilização do regime especial de apuração e pagamento das contribuições de que trata o art. 339 nas
operações de revenda desses produtos no mercado interno (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 8º).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO

Seção I
Das Alíquotas Aplicáveis na Importação de Derivados de Petróleo
Art. 362. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes nas importações dos
seguintes derivados de petróleo (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, parágrafo único, art. 10; e
Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59):

Art. 362. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes nas importações dos seguintes derivados de
petróleo (Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, caput, incisos I e III): (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - gasolina e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de


óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação
exclusivamente de óleo diesel;
II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação
exclusivamente de óleo diesel, por metro cúbico; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural; e

III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural, por
tonelada. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
IV - querosene de aviação. (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se ao produto de que trata (Lei nº 14.592,
art. 4º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I):
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - o inciso II do caput até 4 de setembro de 2023; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa


RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - o inciso III do caput até 31 de dezembro de 2023. (Incluído(a) pelo(a) Instrução


Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção II
Da Suspensão do Pagamento na Importação dos Combustíveis Destinados à Navegação de
Cabotagem e de Apoio Marítimo

Subseção I
Do Regime de Suspensão
Art. 363. Nas operações com óleo combustível do tipo bunker, quando destinado à
navegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo, ficam suspensos os pagamentos da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidente nas importações desse
produto (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).

§ 1º O disposto no caput aplica-se aos óleos combustíveis do tipo bunker de que trata o §
1º do art. 353 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
§ 2º Os produtos relacionados no § 1º somente podem ser importados com suspensão dos
pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação por pessoa jurídica
previamente habilitada pela RFB (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
§ 3º Para fins de demonstração do cumprimento da destinação estabelecida no caput, além
de se aplicar o disposto no inciso II do § 3º e no § 4º do art. 353, a pessoa jurídica referida no inciso II
do caput do art. 355 deverá controlar as quantidades dos produtos a ela vendidos com suspensão
mediante a escrituração mensal do Bloco H da EFD ICMS IPI (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).

§ 4º O disposto neste artigo aplica-se às operações de importação realizadas por conta e


ordem (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
§ 5º Na hipótese do § 4º, a pessoa jurídica contratada para efetuar a importação por conta e
ordem deverá informar no campo de descrição da mercadoria da DI ou da Duimp o número do ADE que
concedeu a habilitação para o adquirente final do produto importado, emitido conforme disposto no art.
358 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).

Subseção II
Da Habilitação e da Fruição
Art. 364. A habilitação ao regime de suspensão de que trata esta Seção pode ser requerida,
nos termos dos arts. 355 a 358 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
Art. 365. Para a fruição da suspensão disciplinada nesta Seção, a pessoa jurídica referida
nos incisos I ou II do caput do art. art. 355, ao importar os produtos referidos no § 1º do art. 363,
inclusive por conta e ordem, deverá (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput):
a) declarar o percentual do produto importado que será destinado à navegação de
cabotagem e de apoio portuário e marítimo, em adição da DI ou item da Duimp, exclusivos para esse
fim; e
b) informar, na descrição da mercadoria, que se trata de importação efetuada com
suspensão dos pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação de
óleo combustível bunker destinado à navegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo, com
menção expressa ao art. 2º da Lei nº 11.774, de 17 de setembro 2008, e ao número do ADE a que se
refere o art. 7º.

Parágrafo único. A pessoa jurídica habilitada ao regime de que trata esta Seção deverá
manter controle informatizado de entrada, estoque e saída ou consumo e registro de inventário dos
produtos de que trata o no § 1º do art. 363, nos termos do art. 354 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º,
caput).
Subseção III
Do Cancelamento da Habilitação
Art. 366. O cancelamento da habilitação de que trata o art. 364 ocorrerá na forma prevista
nos arts. 359 e 360 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).

Subseção IV
Do Descumprimento

Art. 367. A pessoa jurídica habilitada ao regime de suspensão de que trata esta Seção que
não destinar os produtos importados com a suspensão do pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação de que trata o caput do art. 363 do modo informado na
declaração referida no art. 354, deverá recolher as contribuições não pagas na importação dos
produtos, na condição de contribuinte, inclusive quando se tratar de importação por conta e ordem. (Lei
nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 1º).

§ 1º O recolhimento das contribuições não pagas deverá ser acrescido de juros de mora
apurados na forma do art. 800 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 1º).
§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma estabelecida no caput e no §
1º, caberá lançamento de ofício, com aplicação dos juros de mora apurados na forma do art. 800, e da
multa de ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 2º).
§ 3º Os valores pagos a título de acréscimos legais e de penalidade a que se referem o
caput e os §§ 1º e 2º não geram, para a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, beneficiária do regime de suspensão de exigência de
que trata esta Seção, direito ao desconto de créditos (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
TÍTULO III
DA NAFTA PETROQUÍMICA E DAS OUTRAS MATÉRIAS-PRIMAS DE CENTRAIS PETROQUÍMICAS

CAPÍTULO I
DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE NAFTA
PETROQUÍMICA E DE OUTRAS MATÉRIAS-PRIMAS DE CENTRAIS PETROQUÍMICAS
Art. 368. O disposto neste Capítulo não se aplica às receitas de venda de nafta
petroquímica destinada à produção ou à formulação de óleo diesel e gasolina, exclusivamente de óleo
diesel ou exclusivamente de gasolina, que serão tributadas na forma disposta nos arts. 333 e 334 ou
nos arts. 340 e 341, conforme o caso (Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 18; e Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 59).

Art. 368. O disposto neste Capítulo não se aplica às receitas de venda de nafta
petroquímica destinada à produção ou à formulação de óleo diesel e gasolina, exclusivamente de óleo
diesel ou exclusivamente de gasolina, que serão tributadas na forma disposta nos arts. 332-A e 333 ou
nos arts. 339-A e 340, conforme o caso (Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 18; Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 59; Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput,
inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Seção I
Das Alíquotas

Art. 369. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devida pelas pessoas jurídicas
produtoras ou importadoras dos seguintes produtos, incidentes sobre a receita decorrente das vendas
a centrais petroquímicas, serão calculadas com base nas alíquotas de que trata o art. 370 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 56, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 21 de junho de 2022, art. 1º):

I - nafta petroquímica; e

II - etano, propano, butano, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR -


hidrocarbonetos leves de refino para serem utilizados como insumo na produção de eteno, propeno,
buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno.

Art. 370. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a


receita das vendas dos produtos de que trata o art. 369 serão de, respectivamente (Lei nº 11.196, de
2005, art. 56, incisos V a VIII, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 21 de junho de 2022, art. 1º):

Art. 370. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a


receita da venda dos produtos de que trata o art. 369 serão de, respectivamente (Lei nº 11.196, de
2005, art. 56, caput, incisos VII a IX, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 21 de junho de 2022,
art. 1º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis
décimos por cento), para os fatos geradores ocorridos até dezembro de 2022; (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 1,39% (um inteiro e trinta e nove centésimos por cento) e 6,4% (seis inteiros e quatro
décimos por cento), para os fatos geradores ocorridos no ano de 2023; e

II - 1,39% (um inteiro e trinta e nove centésimos por cento) e 6,4% (seis inteiros e quatro
décimos por cento), para os fatos geradores ocorridos no ano de 2023; e (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

III - 1,52% (um inteiro e cinquenta e dois centésimos por cento) e 7% (sete por cento), para
os fatos geradores ocorridos no ano de 2024.

III - 1,52% (um inteiro e cinquenta e dois centésimos por cento) e 7% (sete por cento), para
os fatos geradores ocorridos entre os anos de 2024 a 2027. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2025, as


alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita das vendas dos
produtos de que trata o caput serão as de que trata o art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput, e Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).
Parágrafo único. Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2028, as
alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita das vendas dos
produtos de que trata o caput serão as de que trata o art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput, e Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º) (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção II
Dos Créditos

Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Nafta Petroquímica e de Outras Matérias-Primas de
Centrais Petroquímicas

Art. 371. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas no regime de


apuração não cumulativa, as centrais petroquímicas poderão descontar créditos em relação às
aquisições de que trata o art. 369, calculados mediante a aplicação dos percentuais de 1,65% (um
inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e de 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento),
respectivamente (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57, caput, e art. 57-A, incluído pela Lei nº 12.859, de
2013, art. 6º).

§ 1º Na hipótese de a central petroquímica revender os produtos adquiridos na forma prevista


no art. 369, o crédito de que trata o caput será calculado mediante a aplicação dos percentuais de que
trata o art. 370 para o respectivo período de apuração (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57, §1º, com
redação dada pela Lei nº 14.183, de 2021, art. 4º).
§ 2º O disposto no caput e no § 1º aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até 31
de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).

Art. 372. As centrais petroquímicas que apurarem créditos na forma prevista no art. 371
deverão, nos termos de regulamento, firmar termo no qual se comprometerão a (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 57-C , incluído pela Lei nº 14.183, de 2022):

Art. 372. As centrais petroquímicas que apurarem créditos na forma prevista no art. 371
deverão, nos termos de regulamento, firmar termo no qual se comprometerão a (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 57-C, incluído pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 1º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, de que trata o capítulo V do
título II da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943;
II - apresentar todas as licenças, autorizações, certidões e demais atos administrativos dos
órgãos competentes que atestem a conformidade à legislação ambiental, inclusive, quando for o caso,
o estudo de impacto hídrico, o programa de monitoramento da qualidade da água e do ar, o plano
logístico de transporte e o estudo geológico da região;

III - cumprir as medidas de compensação ambiental determinadas administrativamente ou


judicialmente ou constantes de termo de compromisso ou de ajuste de conduta firmado;
IV - manter a regularidade em relação a débitos tributários e previdenciários;

V - adquirir e a retirar de circulação certificados relativos a Reduções Verificadas de


Emissões (RVE) de Gases de Efeito Estufa (GEE) em quantidade compatível com os indicadores de
referência aplicáveis ao impacto ambiental gerado pelas emissões de carbono decorrentes de suas
atividades, conforme regulamento; e
VI - manter em seus quadros funcionais quantitativo de empregados igual ou superior ao
verificado em 1º de janeiro de 2022.
§ 1º Caso a central petroquímica descumpra o disposto neste artigo, deverá apurar os
créditos das contribuições de que tratam o art. 371 por percentuais correspondentes às alíquotas
constantes nos arts. 369 e 376 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57-C, § 1º, incluído pela Lei nº 14.374, de
2022, art. 1º).

§ 2º O disposto no § 1º aplica-se aos créditos calculados a partir da data do termo de


compromisso de que trata o caput deste artigo, devendo a central petroquímica recolher o valor das
contribuições que deixaram de ser pagas acrescido dos juros de mora apurados na forma do art. 800
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 57-C, § 2º, incluído pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 1º).

§ 3º Enquanto não for editado o regulamento a que se refere o caput, os créditos das
contribuições de que trata o art. 371 serão apurados com os percentuais correspondentes às alíquotas
constantes dos arts. 369 e 376 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57-C, § 4º, incluído pela Lei nº 14.374, de
2022, art. 1º).
Subseção II
Da Utilização dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Nafta Petroquímica e de Outras
Matérias-Primas de Centrais Petroquímicas
Art. 373. O saldo de créditos apurados na forma prevista no art. 371 que não puder ser
utilizado como desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas até o final do
trimestre-calendário, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, poderá ser
utilizado nos termos do art. 248 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57-A, § 2º, incluído pela Lei nº 12.859, de
2013, art. 6º).
Subseção III
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes na Importação de Nafta
Petroquímica e de Outras Matérias-Primas de Centrais Petroquímicas
Art. 374. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas no regime de
apuração não cumulativa, as centrais petroquímicas poderão descontar créditos decorrentes do
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação na importação dos
produtos referidos no art. 376, calculados mediante a aplicação dos percentuais de 1,65% (um inteiro e
sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento),
respectivamente, sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições incidentes na
importação, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 3º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º; e Lei nº
11.196, de 2005, art. 57, caput, e art. 57-A, caput, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º).
§ 1º Na hipótese de a central petroquímica revender os produtos importados na forma
prevista no art. 376, o crédito de que trata o caput será calculado mediante a aplicação dos
percentuais de que trata o art. 377 para o respectivo período de apuração (Lei nº 11.196, de 2005, art.
57, § 1º, com redação dada pela Lei nº 14.183, de 2021, art. 4º).

§ 2º O disposto no caput e no § 1º aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até 31


de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).
CAPÍTULO II
DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A IMPORTAÇÃO DE NAFTA PETROQUÍMICA E DE
OUTRAS MATÉRIAS-PRIMAS DE CENTRAIS PETROQUÍMICAS
Art. 375. O disposto neste Capítulo não se aplica às importações de nafta petroquímica
destinada à produção ou à formulação de óleo diesel e gasolina, exclusivamente de óleo diesel ou
exclusivamente de gasolina, que estão sujeitas ao disposto no art. 362 (Lei nº 10.336, de 2001, art. 14,
com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 8º, e art.
23).
Art. 375. O disposto neste Capítulo não se aplica às importações de nafta petroquímica
destinada à produção ou à formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de óleo diesel ou
exclusivamente de gasolina, que estão sujeitas ao disposto nos arts. 361-A e 362, conforme o caso
(Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59; Lei nº 10.865,
de 2004, art. 8º, § 8º, e art. 23; Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023,
art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

Seção Única
Das Alíquotas
Art. 376. Para fins de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação, devem ser aplicadas as alíquotas de que trata o art. 377 incidentes na importação de (Lei
nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 15, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 2º):
I - nafta petroquímica e condensado, destinados a centrais petroquímicas; e

II - etano, propano e butano, destinados à produção de eteno e propeno.

Art. 377. Na importação dos produtos de que trata o art. 376, as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação serão de, respectivamente (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 15, , incisos V a VIII, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 2º):
Art. 377. Na importação dos produtos de que trata o art. 376, as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação serão de, respectivamente (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 15, incisos VII a IX, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 2º): (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis
décimos por cento), para os fatos geradores ocorridos até dezembro de 2022; (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - 1,3% (um inteiro e trinta e nove centésimos por cento) e 6,4% (seis inteiros e quatro
décimos por cento), para os fatos geradores ocorridos no ano de 2023; e
III - 1,52% (um inteiro e cinquenta e dois centésimos por cento) e 7% (sete por cento, para
os fatos geradores ocorridos no ano de 2024.

III - 1,52% (um inteiro e cinquenta e dois centésimos por cento) e 7% (sete por cento, para
os fatos geradores ocorridos nos anos de 2024 a 2027. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2025, as


alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na
importação dos produtos de que trata o caput serão as de que trata o inciso I do art. 274 (Lei nº
10.865, de 2004, art. 8º, caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, e Lei nº
14.183, de 2021, art. 9º).

Parágrafo único. Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2028, as


alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na
importação dos produtos de que trata o caput serão as de que trata o inciso I do art. 274 (Lei nº
10.865, de 2004, art. 8º, caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, e Lei nº
14.183, de 2021, art. 9º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

TÍTULO IV
DOS PRODUTOS PETROQUÍMICOS BÁSICOS
CAPÍTULO I
DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE
PRODUTOS PETROQUÍMICOS BÁSICOS À INDÚSTRIA QUÍMICA

Seção I
Das Alíquotas
Art. 378. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
produtoras ou importadoras de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno,
isopreno e paraxileno, incidentes sobre a receita decorrente das vendas desses produtos a indústrias
químicas, para serem utilizados como insumo produtivo, serão calculadas com base nas alíquotas de
que trata o art. 377 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 56, caput, e parágrafo único, inciso II, com redação
dada pela Lei nº 14.374, de 2022).
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até
31 de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).

Seção II
Dos Créditos

Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Produtos Petroquímicos Básicos
Art. 379. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas no regime de
apuração não cumulativa, as indústrias químicas poderão descontar créditos em relação às aquisições
de que trata o art. 378, calculados mediante a aplicação dos percentuais de 1,65% (um inteiro e
sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 57, com redação dada pela Lei nº 14.183, de 2021, art. 4º, e art. 57-A, incluído pela Lei nº
12.859, de 2013, art. 6º).

§ 1º Na hipótese de a indústria química revender os produtos adquiridos na forma prevista no


art. 378, o crédito de que trata o caput será calculado mediante a aplicação dos percentuais de que
trata o art. 377 para o respectivo período de apuração (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57, § 1º, com
redação dada pela Lei nº 14.183, de 2021, art. 4º, e art. 57-A, caput, incluído pela Lei nº 12.859, de
2013).
§ 2º O disposto no caput e no § 1º aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até 31
de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).

Art. 380. As indústrias químicas que apurarem créditos na forma prevista no art. 379
deverão, nos termos de regulamento, firmar termo no qual se comprometerão a cumprir as
determinações a que se refere o art. 372 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57-C, incluído pela Lei nº 14.374,
de 2022).
Subseção II
Da Utilização dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Produtos Petroquímicos Básicos

Art. 381. O saldo de créditos apurados na forma prevista no art. 379, que não puder ser
utilizado como desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas até o final do
trimestre-calendário, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, poderá ser
utilizado nos termos do art. 249 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57-A, § 2º, incluído pela Lei nº 12.859, de
2013, art. 6º).

Subseção III
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes na Importação de
Produtos Petroquímicos Básicos

Art. 382. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas no regime de


apuração não cumulativa, as indústrias químicas poderão descontar créditos decorrentes do
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação na importação dos
produtos referidos no art. 383, calculados mediante a aplicação dos percentuais de 1,65% (um inteiro e
sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) sobre o valor
que serviu de base de cálculo das contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI
vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 3º,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 57, com redação
dada pela Lei nº 14.183, de 2021, art. 4º, e art. 57-A, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º).

§ 1º Na hipótese de a indústria química revender os produtos importados na forma prevista


no art. 383, o crédito de que trata o caput será calculado mediante a aplicação dos percentuais de que
trata o art. 377 para o respectivo período de apuração (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57, § 1º, com
redação dada pela Lei nº 14.183, de 2021, art. 4º, e art. 57-A, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art.
6º).

§ 2º O disposto no caput e no § 1º aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até 31


de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).
CAPÍTULO II
DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS PETROQUÍMICOS
BÁSICOS
Seção Única
Das Alíquotas
Art. 383. Para fins de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação, na importação de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno,
isopreno e paraxileno, quando efetuada por indústrias químicas, devem ser aplicadas as alíquotas de
que trata o art. 377 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 15, com redação dada pela Lei nº 14.374, de
2022, art. 2º).

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até
31 de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).

TÍTULO V
DO GÁS NATURAL
CAPÍTULO I
DO GÁS NATURAL DA BOLÍVIA

Seção Única
Da Tributação na Importação

Art. 384. Fica isenta da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação a


importação de gás natural da Bolívia, nos termos do art. 3 do Anexo ao Decreto nº 681, de 11 de
novembro de 1992, que dispõe sobre a execução do Acordo de Alcance Parcial sobre a Promoção de
Comércio entre Brasil e Bolívia, de 17 de agosto de 1992 (Decreto nº 681, de 1992, e Anexo, art. 3)

CAPÍTULO II
DO GÁS NATURAL LIQUEFEITO (GNL)

Seção Única
Da Tributação na Importação
Art. 385. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de Gás Natural Liquefeito
(GNL) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso XVI, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 26).
CAPÍTULO III
DO GÁS NATURAL VEICULAR (REVOGADO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152,
DE 14 DE JULHO DE 2023)
Seção I
Da Tributação sobre a Receita de Venda (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 386. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita na venda de gás natural
veicular classificado nos códigos 2711.11.00 ou 2711.21.00 da Tipi (Lei Complementar nº 192, de 2022,
art. 9º-B, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10). (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção II
Da Tributação na Importação (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Art. 387. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a importação de
gás natural veicular classificado nos códigos 2711.11.00 ou 2711.21.00 da Tipi (Lei Complementar nº
192, de 2022, art. 9º-B, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10). (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO IV
DO GÁS NATURAL UTILIZADO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Seção I
Da Tributação sobre a Receita de Venda

Art. 388. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de gás natural canalizado
destinado à produção de energia elétrica pelas usinas integrantes do PPT (Lei nº 10.312, de 2001, art.
1º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011, art. 50).

§ 1º A receita de que trata o caput refere-se à cadeia de suprimentos do gás e abrange o


contrato de compra e venda entre a supridora do gás e a companhia distribuidora de gás estadual, bem
como o contrato de compra e venda entre a companhia distribuidora de gás estadual e a usina (Lei nº
10.312, de 2001, art. 1º, § 2º, incluído pela Lei nº 12.431, de 2011, art. 50).
§ 2º Nos contratos que incluem compromisso firme de recebimento e entrega de gás, nos
termos das cláusulas take or pay e ship or pay, a alíquota de 0% (zero por cento) incidirá sobre a
parcela referente ao gás efetivamente entregue à usina termelétrica integrante do PPT, bem como
sobre as parcelas do preço que não estiverem associadas à entrega do produto, nos termos das
cláusulas take or pay e ship or pay (Lei nº 10.312, de 2001, art. 1º, § 3º, incluído pela Lei nº 12.431, de
2011, art. 50).
§ 3º Entende-se por cláusula take or pay a disposição contratual segundo a qual a pessoa
jurídica vendedora compromete-se a fornecer, e o comprador compromete-se a adquirir, uma quantidade
determinada de gás natural canalizado, sendo este obrigado a pagar pela quantidade de gás que se
compromete a adquirir, mesmo que não a utilize (Lei nº 10.312, de 2001, art. 1º, § 4º, incluído pela Lei
nº 12.431, de 2011, art. 50).

§ 4º Entende-se por cláusula ship or pay a remuneração pela capacidade de transporte do


gás, expressa em um percentual do volume contratado (Lei nº 10.312, de 2001, art. 1º, § 5º, incluído
pela Lei nº 12.431, de 2011, art. 50).

§ 5º Para efeito da redução de alíquotas a que se refere o caput, a pessoa jurídica que
efetuar vendas de gás natural canalizado destinadas a usinas termelétricas deverá (Lei nº 12.431, de
2011, art. 51):

I - manter registro dos atos de inclusão, exclusão e suspensão dessas usinas no PPT; e
II - estar em situação regular em relação a impostos e contribuições administrados pela
RFB.
Seção II
Da Tributação na Importação

Art. 389. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de gás natural destinado
ao consumo em unidades termelétricas integrantes do PPT (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12,
inciso IX).
TÍTULO VI
DO CARVÃO UTILIZADO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

CAPÍTULO ÚNICO
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A RECEITA DE VENDAS

Art. 390. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de carvão mineral destinado à
geração de energia elétrica (Lei nº 10.312, de 2001, art. 2º).

TÍTULO IV
DO BIODIESEL
TÍTULO VII
DO BIODIESEL (REDAÇÃO DADA PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE
JULHO DE 2023)

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 391. As atividades de importação ou produção de biodiesel deverão ser exercidas,
exclusivamente, por pessoas jurídicas que atendam aos requisitos previstos nos arts. 1º e 2º da Lei nº
11.116, de 2005.
§ 1º São vedadas a comercialização e a importação do biodiesel sem a concessão do
Registro Especial de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.053, de 12 de julho de 2010 (Lei nº
11.116, de 2005, art. 1º, § 1º).
§ 2º Será aplicada multa correspondente ao valor comercial da mercadoria na hipótese de
pessoa jurídica que (Lei nº 11.116, de 2005, art. 10):

I - fabricar ou importar biodiesel sem o registro de que trata o § 1º; e


II - adquirir biodiesel nas condições do inciso I.

CAPÍTULO II
DA TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE BIODIESEL
Seção I
Das Alíquotas Concentradas das Contribuições Incidentes sobre a Receita dos Produtores e
Importadores de Biodiesel
Art. 392. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de
biodiesel efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto (Lei
Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput).

Art. 392. Até 4 de setembro 2023, ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de biodiesel,
efetuada pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto (Lei nº 14.592, de 2023,
art. 3º, inciso II; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso
I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção II
Do Regime Especial de Apuração e Pagamento das Contribuições Incidentes sobre a Receita
dos Produtores e Importadores de Biodiesel
Art. 393. O importador ou produtor de biodiesel poderá optar, nos termos dos arts. 342 a
344, por regime especial de apuração e pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei
nº 11.116, de 2005, art. 4º).
Parágrafo único. Na hipótese de a sociedade cooperativa optar pelo regime de que trata o
caput, estão vedadas as exclusões de que trata o art. 317 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art.
15).
Subseção I
Das Alíquotas Reduzidas Aplicáveis ao Regime Especial de Alíquotas Ad Rem

Subseção Única
Das Alíquotas Reduzidas Aplicáveis ao Regime Especial de Alíquotas Ad Rem
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 394. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda no
mercado interno de biodiesel efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse
produto optantes pelo regime especial de que trata o art. 393 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art.
9º, caput).

Art. 394. Até 4 de setembro de 2023, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda no
mercado interno de biodiesel, efetuada pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse
produto optantes pelo regime especial de que trata o art. 393 (Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, inciso II;
e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção III
Dos Créditos Presumidos do Biodiesel Derivado da Soja

Art. 395. A pessoa jurídica industrial, sujeita ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, poderá descontar das referidas contribuições, devidas em
cada período de apuração, crédito presumido calculado sobre a receita decorrente da venda no
mercado interno ou da exportação de biodiesel classificado no código 3826.00.00 da Tipi, nos termos
do art. 595 (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, caput e §7º).
Seção IV
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Aquisição no
Mercado Interno e na Importação de Biodiesel
Art. 396. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica que adquirir o biodiesel para
utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos presumidos da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação
de tal produto em cada período de apuração (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 3º, incluído
pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).

Art. 396. Até 4 de setembro de 2023, a pessoa jurídica que adquirir o biodiesel para
utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos presumidos da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação
do referido produto em cada período de apuração (Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, § 2º, inciso I; e
Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à aquisição de biodiesel destinado à
adição ao diesel (Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, § 3º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 397. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o art. 396 em relação a cada metro cúbico de produto adquirido no mercado interno ou
importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação dos percentuais correspondentes às
alíquotas de referidas contribuições estabelecidas no art. 150, sobre o valor de aquisição dos
combustíveis (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 4º, incluído pela Lei Complementar nº 194,
de 2022, art. 10).
Art. 397. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o art. 396 em relação a cada metro cúbico de biodiesel adquirido no mercado interno ou
importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação dos percentuais correspondentes às
alíquotas das referidas contribuições estabelecidas no art. 150 sobre o valor de aquisição do biodiesel
(Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, § 4º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Parágrafo único. Os créditos presumidos de que trata este artigo (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, § 5º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10):
Parágrafo único. Os créditos presumidos de que trata o caput (Lei nº 14.592, de 2023, art.
4º, § 5º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - sujeitar-se-ão às hipóteses de:


a) vinculação mediante os critérios de apropriação ou rateio de que trata o § 2º do art. 244; e

b) estorno de que tratam o parágrafo único do art. 173 e o § 4º do art. 175; e

II - somente poderão ser utilizados para desconto de débitos da Contribuição para o


PIS/Pasep e da Cofins, exceto se vinculados a receitas de exportação ou na hipótese prevista no art.
247.

CAPÍTULO III
DA NÃO INCIDÊNCIA SOBRE A REVENDA DE BIODIESEL

Art. 398. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas
decorrentes da venda de biodiesel quando auferidas por pessoa jurídica não enquadrada na condição
de importadora ou produtora (Lei nº 11.116, de 2005, art. 3º).

CAPÍTULO IV
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE BIODIESEL
Art. 399. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de
biodiesel, independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de apuração referido
no art. 393 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, parágrafo único).

Art. 399. Até 4 de setembro de 2023, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes
na importação de biodiesel, independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de
apuração referido no art. 393 (Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, caput, inciso II; e Medida Provisória nº
1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso II, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 399-A. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita
decorrente da venda de álcool pelos produtores ou pelos importadores, exceto nas hipóteses de que
tratam os arts. 401 e 402, serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º,
caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - 6,9% (seis inteiros e nove décimos por cento) para a Cofins. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à cooperativa de produção ou


comercialização de álcool e à pessoa jurídica comercializadora de álcool controlada por produtores de
álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio de cooperativas de
produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 399-B. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita
decorrente da venda de álcool devidas pelos distribuidores, exceto nas hipóteses de que trata o art.
401, serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, inciso II, com redação
dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
I - 3,75% (três inteiros e setenta e cinco centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - 17,25% (dezessete inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) para a Cofins.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

TÍTULO V
DO ÁLCOOL
TÍTULO VIII
DO ÁLCOOL (REDAÇÃO DADA PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO
DE 2023)
CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE ÁLCOOL

Seção I
Da Apuração das Contribuições Incidentes sobre a Receita Decorrente da Venda de Álcool

Subseção I
Das Vendas Realizadas por Produtor, Importador ou Distribuidor
Subseção I
Das Vendas Realizadas por Produtor ou Importador
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção I-A
Das Vendas Realizadas por Distribuidor (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
Art. 400. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente das vendas de
álcool efetuadas pelos produtores, pela cooperativa de produção ou comercialização de álcool, pelos
importadores ou pelos distribuidores desse produto (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, caput).
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à pessoa jurídica comercializadora
de álcool controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por
intermédio de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº
14.292, de 2022, art. 2º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Subseção II
Das Vendas Diretas Realizadas a Revendedor Varejista e a Transportador-Revendedor-
Retalhista
Art. 401. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de álcool
efetuada diretamente pelo produtor ou pelo importador desse produto para pessoas jurídicas
comerciantes varejistas ou para o transportador-revendedor-retalhista (Lei Complementar nº 194, de
2022, art. 13, caput; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-A, inciso I, e § 21, incluído pela Lei nº
14.367, de 2022, art. 3º).
Art. 401. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente
da venda de álcool efetuada diretamente pelo produtor ou pelo importador desse produto para pessoas
jurídicas comerciantes varejistas ou para o transportador-revendedor-retalhista serão calculadas com
base nas alíquotas de (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-A, inciso I, e § 20-A, incluído pela Medida
Provisória nº 1.100, de 2022, art. 3º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

I - 5,25% (cinco inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 24,15% (vinte e quatro inteiros e quinze décimos por cento) para a Cofins. (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. A redução de alíquotas de que trata o caput aplica-se inclusive nas
seguintes hipóteses (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, §§ 4º-B e 21, incluído pela Lei nº 14.367, de 2022,
art. 3º):

Parágrafo único. As alíquotas de que trata o caput aplicam-se inclusive nas seguintes
hipóteses (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, §§ 4º-B, 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º, e 21,
incluído pela Lei nº 14.367, de 2022, art. 3º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
I - de o importador exercer também a função de distribuidor;

II - de as vendas serem efetuadas pelo revendedor varejista de combustíveis ou pelo


transportador-revendedor-retalhista, quando estes efetuarem a importação; e
II - de as vendas serem efetuadas pelo revendedor varejista de combustíveis ou pelo
transportador-revendedor-retalhista, quando estes efetuarem a importação; (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II-A - de as vendas serem efetuadas por pessoa jurídica comercializadora de álcool
controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio
de cooperativas de produtores; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

III - de as vendas serem efetuadas pelas demais pessoas jurídicas não enquadradas como
produtor, importador, distribuidor ou varejista.
Art. 402. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a venda de álcool efetuada diretamente para
pessoas jurídicas comerciantes varejistas ou para o transportador-revendedor-retalhista pela
cooperativa de produção ou comercialização desse produto não optante pelo regime especial de que
trata o art. 405 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, caput; Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-
D, inciso I, e § 21, incluídos pela Lei nº 14.367, de 2022, art. 3º).

Art. 402. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente
da venda de álcool efetuada diretamente para pessoas jurídicas comerciantes varejistas ou para o
transportador-revendedor-retalhista pela cooperativa de produção ou comercialização desse produto não
optante pelo regime especial de que trata o art. 405 serão resultantes da somatória de duas parcelas,
calculadas mediante a aplicação das alíquotas (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-D, inciso I, e § 21,
incluídos pela Lei nº 14.367, de 2022, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.163, de 2023, art. 4º, caput,
inciso II): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - de que trata o art. 399-A, respectivamente, sobre a receita auferida na venda de álcool; e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - de R$ 19,81 (dezenove reais e oitenta e um centavos) e de R$ 91,10 (noventa e um reais


e dez centavos), respectivamente, por metro cúbico de álcool. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à venda efetuada por pessoa
jurídica comercializadora de álcool não optante pelo regime especial de que trata o art. 405 e
controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio
de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022,
art. 2º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Subseção III
Das Vendas de Gasolina pelo Distribuidor em Relação ao Álcool Anidro Adicionado
Art. 403. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita de venda do álcool anidro
adicionado à gasolina, na hipótese de venda de gasolina por distribuidor (Lei Complementar nº 194, de
2022, art. 13, caput; Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-C, inciso I, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022,
art. 2º).

Art. 403. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre o álcool anidro
adicionado à gasolina, na hipótese de venda de gasolina por distribuidor, serão calculadas pela
aplicação das alíquotas de que trata o art. 399-A sobre a receita da venda da gasolina multiplicada pelo
percentual de álcool anidro adicionado (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-C, inciso I, incluído pela Lei
nº 14.292, de 2022, art. 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

Subseção IV
Das Demais Hipóteses de Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)

Art. 404. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta de venda de álcool quando auferida (Lei nº
9.718, de 1998, art. 5º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º, § 21, incluído pela
Lei nº 14.367, de 2022, art. 3º):

I - por comerciante varejista ou por transportador-revendedor-retalhista; ou


I - por comerciante varejista ou por transportador-revendedor-retalhista, exceto na hipótese
de que trata o inciso II do parágrafo único do art. 401; ou (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - nas operações realizadas em bolsa de mercadorias e futuros.

Parágrafo único. A redução a 0% (zero por cento) das alíquotas previstas no inciso II do
caput não se aplica às operações em que ocorra liquidação física do contrato (Lei nº 9.718, de 1998,
art. 5º, § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º).

Seção II
Do Regime Especial de Alíquotas Ad Rem

Art. 405. O produtor, o importador, a cooperativa de produção ou comercialização de álcool,


e o distribuidor de álcool de que trata o art. 400 poderão optar por regime especial de apuração e
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos termos dos arts. 342 a 344 (Lei nº
9.718, de 1998, art. 5º, §§ 4º e 5º a 7º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º, e § 20,
incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º).
Art. 405. O produtor, o importador, a cooperativa de produção ou comercialização de álcool,
e o distribuidor de álcool de que tratam os arts. 399-A e 399-B poderão optar por regime especial de
apuração e pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos termos dos arts. 342 a 344
(Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, §§ 4º e 5º a 7º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º, e
§ 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º O disposto no caput aplica-se também à pessoa jurídica comercializadora de álcool
controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio
de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022,
art. 2º).

§ 2º Na hipótese de a sociedade cooperativa ou da pessoa jurídica de que trata o § 1º optar


pelo regime de que trata o caput, estão vedadas as exclusões de que trata o art. 317 (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15).

Subseção I
Da Apuração nas Vendas de Álcool Realizada por Produtor, Importador ou Distribuidor

Subseção I
Da Apuração nas Vendas de Álcool Realizada por Produtor ou Importador
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 406. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na hipótese de vendas
de álcool efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras, pela cooperativa de produção ou
comercialização de álcool, pelas importadoras ou pelas distribuidoras optantes pelo regime especial de
que trata o art. 405 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, caput; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º,
§ 4º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º, e § 8º a 11, incluídos pela Lei nº 11.727,
de 2008, art. 7º).

Art. 406. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na hipótese


de vendas de álcool efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras optantes pelo
regime especial de que trata o art. 405 são fixadas respectivamente em R$ 23,38 (vinte e três reais e
trinta e oito centavos) e R$ 107,52 (cento e sete reais e cinquenta e dois centavos) por metro cúbico de
álcool, exceto na hipótese de que trata o art. 407 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º, inciso I, com
redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º, e § 8º a 11, incluídos pela Lei nº 11.727, de 2008,
art. 7º, e § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º; e Decreto nº 6.573, de 2008, art. 1º e art.
2º, inciso I, com redação dada pelo Decreto nº 9.101, de 2017, art. 2º). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à pessoa jurídica comercializadora


de álcool controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por
intermédio de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº
14.292, de 2022, art. 2º).
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à cooperativa de produção ou
comercialização de álcool e à pessoa jurídica comercializadora de álcool controlada por produtores de
álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio de cooperativas de
produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção I-A
Da Apuração nas Vendas de Álcool Realizada por Distribuidor (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 406-A. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na
hipótese de vendas de álcool efetuadas pelas pessoas jurídicas distribuidoras optantes pelo regime
especial de que trata o art. 405, observado o disposto no parágrafo único do art. 406, são fixadas
respectivamente em R$ 19,81 (dezenove reais e oitenta e um centavos) e R$ 91,10 (noventa e um reais
e dez centavos) por metro cúbico de álcool, exceto nas hipóteses de que trata o art. 407 (Lei nº 9.718,
de 1998, art. 5º, § 4º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º, e Decreto nº
6.573, de 2008, art. 1º, com redação dada pelo Decreto nº 9.101, de 2017, art. 2º), e art. 2º, inciso II,
com redação dada pelo Decreto nº 9.112, de 28 de julho de 2017). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção II
Da Apuração nas Vendas Diretas de Álcool a Revendedor Varejista e a Transportador-
Revendedor-Retalhista

Art. 407. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na hipótese de vendas
de álcool efetuadas diretamente pelo produtor, pela cooperativa de produção ou comercialização de
álcool e pelo importador desse produto optantes pelo regime especial de que trata o art. 405 para
pessoas jurídicas comerciantes varejistas ou para o transportador-revendedor-retalhista (Lei
Complementar nº 194, de 2022, art. 13; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-A, inciso II, e § 4º-D,
inciso II, com redação dada pela Medida Provisória nº 1.100, de 2022, art. 3º, § 20, incluído pela Lei nº
14.292, de 2022, art. 2º, e § 21 , incluído pela Lei nº 14.637, de 2022, art. 3º).
Art. 407. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes na hipótese de vendas de
álcool efetuada diretamente pelo produtor ou pelo importador desse produto, optantes pelo regime
especial de que trata o art. 405, para pessoas jurídicas comerciantes varejistas ou para o
transportador-revendedor-retalhista serão calculadas com base nas alíquotas de R$ 43,19 (quarenta e
três reais e dezenove centavos) e de R$ 198,62 (cento e noventa e oito reais e sessenta e dois
centavos) por metro cúbico de álcool, respectivamente (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-A, inciso II,
e § 20, incluídos pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º, e § 21, incluído pela Lei nº 14.637, de 2022, art.
3º; e Decreto nº 6.573, de 2008, art. 1º e art. 2º, com redação dada pelo Decreto nº 9.101, de 2017,
art. 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º O disposto no caput aplica-se também à pessoa jurídica comercializadora de álcool
controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio
de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022,
art. 2º).

§ 1º O disposto no caput aplica-se também às vendas de álcool efetuadas diretamente pela


cooperativa de produção ou comercialização e pela pessoa jurídica comercializadora de álcool
controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio
de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-D, inciso II, incluído pela Lei nº
14.367, de 2022, art. 3º, e § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 2º A redução das alíquotas de que trata o caput aplica-se inclusive nas seguintes
hipóteses (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-B, com a redação dada pela Medida Provisória nº 1.100,
de 2022, art. 3º):

I - de o importador exercer também a função de distribuidor;

II - de as vendas serem efetuadas pelas pessoas jurídicas comerciantes varejistas, quando


elas efetuarem a importação; e

III - de as vendas serem efetuadas pelas demais pessoas jurídicas não enquadradas como
produtor, importador, distribuidor ou varejista.
Subseção III
Das Vendas de Gasolina pelo Distribuidor em Relação ao Álcool Anidro Adicionado

Art. 408. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre o álcool anidro
adicionado à gasolina, na hipótese de venda de gasolina por distribuidor optante pelo regime especial
de que trata o art. 405 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, §
4º-C, inciso II, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º).

Art. 408. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre o álcool anidro
adicionado à gasolina, na hipótese de venda de gasolina por distribuidor optante pelo regime especial
de que trata o art. 405, serão calculadas pela aplicação das alíquotas de que trata o art. 406 sobre a
quantidade de metros cúbicos de gasolina vendida, multiplicada pelo percentual de álcool anidro
adicionado (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-C, inciso II, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art.
2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 408-A. O produtor e o importador de álcool sujeitos ao regime de apuração não


cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins podem descontar créditos relativos à
aquisição do produto para revenda de outro produtor ou de outro importador (Lei nº 9.718, de 1998, art.
5º, § 13, com redação dada pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 4º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º Os créditos de que trata o caput correspondem aos valores da Contribuição para o


PIS/Pasep e da Cofins devidos pelo vendedor em decorrência da operação (Lei nº 9.718, de 1998, art.
5º, § 14, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se também à cooperativa de produção ou


comercialização de álcool e à pessoa jurídica comercializadora de álcool controlada por produtores de
álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio de cooperativas de
produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º)
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção III
Dos Créditos
Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Álcool por Distribuidor

Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Álcool por Produtor ou Importador
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Subseção I-A
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Álcool por Distribuidor (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 409. Não gera direito a crédito, no regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, a aquisição de álcool por distribuidor, por pessoas jurídicas
comerciantes varejistas ou por transportador-revendedor-retalhista nas hipóteses de que tratam os arts.
401 e 407 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso I, "b", com
redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação
dada pela Lei nº 11.787, de 2008).

Art. 409. Não gera direito a crédito no regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins a aquisição de álcool por distribuidor, por pessoa jurídica comerciante
varejista ou por transportador-revendedor-retalhista (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I,
alínea "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º,
caput, inciso I, alínea "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Subseção II
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Aquisição no
Mercado Interno e na Importação de Álcool (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 410. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica que utilizar o álcool como insumo,
nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação de tal produto em cada período de
apuração (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, § 3º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 411. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o art. 410 em relação a cada metro cúbico de álcool adquirido no mercado interno ou
importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação dos percentuais correspondentes às
alíquotas das referidas contribuições estabelecidas no art. 150, sobre o valor de aquisição desse
produto em cada período de aquisição (Lei Complementar nº 194, de 2022, art.13, § 4º). (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. Os créditos presumidos de que trata este artigo (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, § 5º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10): (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - sujeitar-se-ão às hipóteses de: (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,


de 14 de julho de 2023)

a) vinculação mediante os critérios de apropriação ou rateio de que trata o § 2º do art. 244; e


(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
b) estorno de que tratam o parágrafo único do art. 173 e o § 4º do art. 175; e (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - somente poderão ser utilizados para desconto de débitos da Contribuição para o


PIS/Pasep e da Cofins, exceto se vinculados a receitas de exportação ou na hipótese prevista no art.
247. (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Subseção III
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Álcool para Adição à Gasolina (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 411-A. O distribuidor de gasolina sujeito ao regime de apuração não cumulativa da


Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar créditos relativos à aquisição, no mercado
interno, de álcool anidro para adição à gasolina (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 13-A, incluído pela Lei
nº 14.292, de 2022, art. 2º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Parágrafo único. Os créditos de que trata este artigo correspondem aos valores da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins que incidiram sobre a operação de aquisição (Lei nº 9.718,
de 1998, art. 5º, § 14-A, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 411-B. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas no regime de


apuração não cumulativa, as pessoas jurídicas importadoras poderão descontar créditos decorrentes
do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, calculados
mediante a aplicação dos percentuais de que trata o art. 415 sobre o valor que serviu de base de
cálculo das contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI vinculado à importação,
quando integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 19; art. 15, § 3º e § 8º,
inciso V, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 16; e art. 17, caput, inciso V, incluído pela
Lei nº 11.727, de 2008, art. 16, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção IV
Da Produção do Álcool por Encomenda
Subseção IV
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes na Importação de
Álcool (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 412. Até 31 de dezembro de 2022, no caso de produção por encomenda de álcool, as
alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita auferida pela pessoa
jurídica (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, caput; e Lei nº 11.727, de 2008, art. 12):

Art. 412. No caso de produção por encomenda de álcool, a Contribuição para o PIS/Pasep e
a Cofins incidirão sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei nº 11.727, de 2008, art. 12):
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - encomendante, ficam reduzidas a 0 (zero); e

I - encomendante, às alíquotas previstas no caput do art. 399-A; e (Redação dada pelo(a)


Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - executora da encomenda, são de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por
cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente.
II - executora da encomenda, à alíquotas de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco
centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente. (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Para efeitos deste artigo, aplicam-se os conceitos de industrialização por
encomenda da legislação do IPI.

§ 1º Para efeitos deste artigo, aplicam-se os conceitos de industrialização por encomenda


da legislação do IPI (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 46). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 2º A pessoa jurídica encomendante de que trata o inciso I do caput, optante pelo regime
especial de que trata o art. 339, será tributada com base nas alíquotas de que trata o art. 406 (Lei nº
11.051, de 2004, art. 10, § 1º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 38). (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção V
Das Vendas de Álcool para a ZFM e para as ALC
Art. 413. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes na venda de álcool destinado ao consumo ou à industrialização na
ZFM, efetuada por produtor, importador ou distribuidor estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso II
do § 3º do art. 526 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, caput, com redação dada pela Lei nº 11.727, de
2008, art. 9º).
Art. 413. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes na venda de álcool destinado ao consumo ou à industrialização na
ZFM, efetuada por produtor, importador ou distribuidor estabelecido fora da ZFM, nos termos dos
incisos II e II-A do § 3º do art. 526 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, caput, com redação dada pela Lei nº
11.727, de 2008, art. 9º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Art. 414. As disposições do art. 413 aplicam-se também às vendas de álcool destinado ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso II do § 3º do art. 527 (Lei nº 11.196, de 2005, art.
64, § 6º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).

Art. 414. As disposições do art. 413 aplicam-se também às vendas de álcool destinado ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos dos incisos II e II-A do § 3º do art. 527 (Lei nº 11.196, de
2005, art. 64, § 6º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20) (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO II
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE ÁLCOOL
Art. 415. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de
álcool, independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de apuração e
pagamento referido no art. 405 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, Lei nº 10.865, de 2004, art.
8º, § 19, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).

Art. 415. A importação de álcool fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação com as alíquotas de, respectivamente, 2,1% (dois inteiros e um
décimo por cento) e 9,65% (nove inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento),
independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de apuração e pagamento
referido no art. 405 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 19, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 1º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

LIVRO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE MÁQUINAS, IMPLEMENTOS E VEÍCULOS

TÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA SOBRE A RECEITA DOS FABRICANTES E IMPORTADORES DE
MÁQUINAS, IMPLEMENTOS E VEÍCULOS

CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS CONCENTRADAS DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A RECEITA DOS
FABRICANTES E IMPORTADORES DE MÁQUINAS, IMPLEMENTOS E VEÍCULOS

Art. 416. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
fabricantes e pelos importadores de máquinas, implementos e veículos classificados nos códigos
7309.00, 7310.29, 7612.90.12, 8424.82, 84.29, 8430.69.90, 84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36, 84.37,
87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05, 8706.00 e 8716.20.00 da Tipi, incidentes sobre a receita decorrente
da venda desses produtos, serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 10.485, de 2002, art.
1º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 103):
I - 2% (dois por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e

II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) para a Cofins.


§ 1º O disposto no caput, relativamente aos produtos classificados no Capítulo 84 da Tipi,
aplica-se aos produtos autopropulsados ou não (Lei nº 10.485, de 2002, art. 1º, § 1 com redação dada
pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 103).
§ 2º O disposto no caput e no § 1º aplica-se inclusive às empresas comerciais atacadistas
equiparadas a estabelecimento industrial de que trata o § 5º do art. 17 da Medida Provisória nº 2.189-
49, de 23 de agosto de 2001 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 1º, § 3º).
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica a produtos usados (Lei nº 10.485, de 2002, art.
6º).

CAPÍTULO II
DA INDUSTRIALIZAÇÃO DE MÁQUINAS E VEÍCULOS POR ENCOMENDA

Art. 417. No caso de industrialização por encomenda das máquinas e veículos classificados
nos códigos 84.29, 8432.41.00, 8432.42.00, 84.32.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5,
87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 8706.00, da TIPI, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidirão sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, inciso II e § 2º,
com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46):
I - encomendante, às alíquotas previstas no art. 416; e

II - executora da encomenda, às alíquotas de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco


centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, aplicam-se os conceitos de


industrialização por encomenda previstos na legislação do IPI (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, § 3º,
com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46).

CAPÍTULO III
DAS VENDAS DE MÁQUINAS E VEÍCULOS PARA A ZFM E PARA AS ALC
Art. 418. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de máquinas e veículos referidos
no art. 416, destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso II do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de
2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).
Art. 418. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de máquinas e veículos referidos
no art. 416, destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de
2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 419. Na hipótese de que trata o art. 418, o produtor, fabricante ou importador ali referido
fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas pela pessoa jurídica revendedora estabelecida na ZFM, na forma prevista no art. 545 (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º).

Art. 420. As disposições dos arts. 418 e 419 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso II do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 420. As disposições dos arts. 418 e 419 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO IV
DA BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A RECEITA DOS
FABRICANTES E IMPORTADORES DE MÁQUINAS, IMPLEMENTOS E VEÍCULOS

Seção I
Da Exclusão da Base de Cálculo

Art. 421. As pessoas jurídicas fabricantes ou importadoras dos veículos classificados nas
posições 87.03 (veículos para transporte de pessoas) e 87.04 (veículos para transporte de mercadorias)
da Tipi, na apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, podem excluir
da receita decorrente da venda direta desses produtos ao consumidor final, por conta e ordem dos
concessionários de que trata a Lei nº 6.729, de 28 de novembro de 1979, os valores (Lei nº 10.485, de
2002, art. 2º, caput):

I - repassados aos concessionários de que trata a Lei nº 6.729, de 1979, pela intermediação
ou entrega do veículo; e

II - do ICMS incidente sobre os valores de que trata o inciso I, nos termos estabelecidos nos
respectivos contratos de concessão.
§ 1º Na hipótese de venda dos produtos da posição 87.04 relacionados nos incisos I e II do
art. 422, a exclusão prevista no caput alcança apenas a parcela remanescente da base de cálculo
após efetuadas as reduções previstas nos referidos incisos (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2º, § 1º).
§ 2º Não serão objeto da exclusão prevista neste artigo as bases de cálculo reduzidas de
que tratam os incisos I e II do art. 422 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2º, § 1º).

§ 3º A soma dos valores referidos nos incisos I e II do caput não poderá exceder a 9% (nove
por cento) do valor total da operação (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2º, § 2º, inciso I).

§ 4º As pessoas jurídicas fabricantes e importadoras referidas no caput sujeitas ao regime


de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não têm direito a crédito em
decorrência do pagamento dos valores de que trata este artigo, devidos ao concessionário pelo
fabricante ou importador, em razão da intermediação ou entrega dos veículos classificados nas
posições 87.03 e 87.04 da Tipi (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II, com redação dada pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II, com redação dada pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 21).

Seção II
Da Redução da Base de Cálculo

Art. 422. Para efeito da determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins devidas pelas pessoas jurídicas fabricantes ou importadoras das máquinas, implementos e
veículos, a parcela referente às receitas auferidas com a venda desses produtos fica reduzida (Lei nº
10.485, de 2002, art. 1º, § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 103):

I - em 30,2% (trinta inteiros e dois décimos por cento), no caso da venda de caminhões
chassi com carga útil igual ou superior a 1.800 kg (um mil e oitocentos quilogramas) e caminhão
monobloco com carga útil igual ou superior a 1.500 kg (um mil e quinhentos quilogramas),
classificados na posição 87.04 da Tipi; e
II - em 48,1% (quarenta e oito inteiros e um décimo por cento), no caso de venda de
produtos classificados nos códigos 73.09, 7310.29.20, 7612.90.12, 8424.4, 8424.82, 84.29,
8430.69.90, 84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36, 84.37, 87.01, 8702.10.00 Ex 02, 8702.20.00 Ex 02,
8702.30.00 Ex 02, 8702.40.90 Ex 02, 8702.90.00 Ex 02, 8704.10, 87.05, 8716.20.00 e 8706.00.10 Ex
01 (somente os destinados aos produtos classificados nos Ex 02 dos códigos 8702.10.00, 8702.20.00,
8702.30.00, 8702.40.90 e 8702.90.00), todos da Tipi.

§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, à empresa comercial atacadista adquirente


dos produtos resultantes da industrialização por encomenda, equiparada a industrial na forma prevista
no § 5º do art. 17 da Medida Provisória nº 2.189-49, de 2001 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 1º, § 3º, e
Medida Provisória nº 2.189-49, de 2001, art. 17, § 5º).

§ 2º Para fins do disposto no inciso I do caput, considera-se:


I - caminhão chassi, como o veículo de capacidade de carga útil igual ou superior a 1.800 kg
(um mil e oitocentos quilogramas), classificado na posição 87.04 da Tipi, provido de chassi com motor
e de cabina justaposta ao compartimento de carga;
II - caminhão monobloco, como o veículo de capacidade de carga útil igual ou superior a
1.500 kg (um mil e quinhentos quilogramas), classificado na posição 87.04 da Tipi, com cabina e
compartimento de carga inseparáveis, constituindo um corpo único, tal como projetado e concebido; e
III - carga útil, como o peso da carga máxima prevista para o veículo, considerado o peso do
condutor, do passageiro e do reservatório de combustível cheio.
Seção III
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Máquinas e
Veículos
Art. 423. As pessoas jurídicas importadoras das máquinas e veículos classificados nos
códigos 84.29, 8432.41.00, 8432.42.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01,
87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 8706.00, todos da Tipi, poderão descontar créditos, para fins da
determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação à importação desses
produtos, quando destinados à venda no mercado interno (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 3º, art. 15,
inciso I e § 8º, inciso I, e art. 17, caput, inciso I).
§ 1º O direito ao desconto dos créditos a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 1º, e art. 17, § 8º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28):

I - a pessoa jurídica importadora submetida ao regime de apuração não cumulativa da


Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins; e

II - em relação às contribuições efetivamente pagas na importação.

§ 2º Os créditos a que se refere o caput serão calculados mediante a aplicação de


percentuais equivalentes às alíquotas estabelecidas no art. 426 sobre o valor que serviu de base de
cálculo das contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI vinculado à importação,
quando integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 3º, e art. 17, § 2º, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).

TÍTULO II
DO REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL À REVENDA DE MÁQUINAS E VEÍCULOS
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO)

Art. 424. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita auferida por comerciante atacadista ou varejista com a venda das máquinas e veículos referidos
no art. 416 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.925, de
2004, art. 3º).
§ 1º O disposto no caput não se aplica às empresas comerciais atacadistas adquirentes de
produtos resultantes da industrialização por encomenda equiparadas a estabelecimento industrial de
que trata o § 5º do art. 17 da Medida Provisória nº 2.189-49, de 2001 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, §
2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 3º).

§ 2º Os valores referidos no art. 421, excluídos da base de cálculo da Contribuição para o


PIS/Pasep e da Cofins devidas pelas pessoas jurídicas fabricantes ou importadoras, repassados aos
concessionários pela intermediação ou entrega do veículo, também serão tributados, para fins da
incidência dessas contribuições, à alíquota de 0% (zero por cento) pelos referidos concessionários (Lei
nº 10.485, de 2002, art. 2º, § 2º, inciso II).
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica a produtos usados (Lei nº 10.485, de 2002, art.
6º).

CAPÍTULO II
DA VEDAÇÃO À APURAÇÃO DE CRÉDITOS

Art. 425. Ressalvado o disposto no art. 198, a pessoa jurídica revendedora das máquinas e
veículos referidos no art. 416, mesmo que submetida ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não pode apurar créditos relativos à aquisição dos referidos
produtos (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008,
art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008,
art. 5º).

TÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS E VEÍCULOS

Art. 426. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação,


no caso de importação de máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.41.00,
8432.42.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e
8706.00 da Tipi, são de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 1º):
I - 2,62% (dois inteiros e sessenta e dois centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação; e

II - 12,57% (doze inteiros e cinquenta e sete centésimos por cento) para a Cofins-
Importação.

Parágrafo único. O disposto neste artigo, relativamente aos produtos classificados no


Capítulo 84 da Tipi, aplica-se exclusivamente aos produtos autopropulsados (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 8º, § 4º).

TÍTULO IV
DO DESCONTO PATROCINADO NA VENDA DE VEÍCULOS SUSTENTÁVEIS (INCLUÍDO(A)
PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO DE 2023)

Art. 426-A. Será concedido desconto patrocinado na aquisição, por pessoas físicas e
jurídicas residentes ou domiciliadas no País, de veículos sustentáveis relacionados pelo MDIC, nos
termos da Medida Provisória nº 1.175, de 2023 (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 1º, caput e §
1º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO I
DA OPERACIONALIZAÇÃO DO PROCESSAMENTO DO DESCONTO PATROCINADO AO
CONSUMIDOR
(INCLUÍDO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO DE 2023)
Art. 426-B. Na operação de venda ao consumidor e aos distribuidores de que trata o inciso II
do caput do art. 2º da Lei nº 6.729, de 28 de novembro de 1979, o desconto patrocinado de que trata o
art. 426-A deverá ser registrado de forma destacada como desconto incondicional na nota fiscal relativa
à operação (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 8º, caput). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Na nota fiscal de que trata o caput deverá constar a expressão "Venda com
desconto patrocinado em razão da Medida Provisória nº 1.175, de 5 de junho de 2023" (Medida
Provisória nº 1.175, de 2023, art. 8º, § 1º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

Art. 426-C. Após a realização da operação de venda ao consumidor com o desconto


patrocinado de que trata o art. 426-A, a concessionária poderá solicitar ressarcimento do valor
correspondente à montadora (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 9º). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO II
APURAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO POR MONTADORAS
(INCLUÍDO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO DE 2023)

Art. 426-D. A pessoa jurídica montadora poderá apurar crédito presumido da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins em relação ao desconto patrocinado de que trata o art. 426-A, desde que
cumpridos os requisitos de que trata o art. 15 da Medida Provisória nº 1.175, de 2023 (Medida
Provisória nº 1.175, de 2023, art. 15, caput). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)

§ 1º O crédito presumido de que trata este artigo será calculado sobre o valor do desconto
patrocinado destacado na nota fiscal emitida pela montadora como desconto incondicional conforme os
seguintes percentuais (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 15, § 1º): (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 17,84% (dezessete inteiros e oitenta e quatro centésimos por cento) do valor do desconto
patrocinado a título de Contribuição para o PIS/Pasep; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 82,16% (oitenta e dois inteiros e dezesseis centésimos por cento) do valor do desconto
patrocinado a título de Cofins. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
§ 2º O disposto no § 1º aplica-se exclusivamente ao desconto patrocinado concedido em
conformidade com o disposto na Medida Provisória nº 1.175, de 2023, e não haverá direito a crédito
presumido em relação a parcelas excedentes ao valor permitido para o desconto patrocinado e a
descontos diversos deste (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 15, § 2º). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 3º O crédito presumido de que trata este artigo não está sujeito à incidência da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art.15º, § 3º, inciso I).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 426-E. A pessoa jurídica montadora poderá utilizar o crédito apurado na forma do art.
426-D para fins de desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas decorrente
das demais operações no mercado interno (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 15, § 4º).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 426-F. O saldo de créditos presumidos que não puder ser utilizado na forma prevista no
art. 426-E até o final do trimestre-calendário poderá, observado o disposto na Instrução Normativa RFB
nº 2.055, de 2021, ser utilizado na forma prevista no art. 250-A (Medida Provisória nº 1.175, de 2023,
art. 15, § 5º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 426-G. Além do desconto patrocinado de que trata o art. 426-A, a montadora poderá
estabelecer desconto adicional especificado no ato da venda, que não será contabilizado para
apuração de crédito presumido de que trata o art. 426-D (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 17).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

LIVRO IV
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE AUTOPEÇAS, PNEUS E CÂMARAS DE AR
TÍTULO I
DAS AUTOPEÇAS

CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA SOBRE A RECEITA DOS PRODUTORES E IMPORTADORES DE
AUTOPEÇAS

Seção I
Das Alíquotas Concentradas das Contribuições Incidentes sobre a Receita dos Produtores e
Importadores de Autopeças

Art. 427. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
fabricantes e pelos importadores das autopeças relacionadas nos Anexos I e II, incidentes sobre a
receita decorrente da venda desses produtos, serão calculadas, respectivamente, com base nas
seguintes alíquotas de (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, caput, com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 36; e Anexos I e II):

Art. 427. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
fabricantes e pelos importadores das autopeças relacionadas nos Anexos I e II, incidentes sobre a
receita decorrente da venda desses produtos, serão calculadas, respectivamente, com base nas
seguintes alíquotas (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, caput, com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 36; e Anexos I e II): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis
décimos por cento), nas vendas para fabricantes:

I - de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e de 7,6% (sete inteiros e
seis décimos por cento), nas vendas para fabricantes: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)

a) de máquinas, implementos e veículos relacionados no art. 416; ou

b) de autopeças constantes dos Anexos I e II, quando destinadas à fabricação de produtos


neles relacionados;

II - 2,3% (dois inteiros e três décimos por cento) e 10,8% (dez inteiros e oito décimos por
cento), nas vendas para comerciantes atacadistas ou varejistas ou para consumidores.
II - de 2,3% (dois inteiros e três décimos por cento) e de 10,8% (dez inteiros e oito décimos
por cento), nas vendas para comerciantes atacadistas ou varejistas de autopeças ou para
consumidores; ou (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
III - referidas nos arts. 128 ou 150, conforme o caso, nas vendas para destinatário não
mencionado nos incisos I ou II. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
§ 1º O disposto no inciso I do caput aplica-se ainda que a pessoa jurídica fabricante adquira
as autopeças por meio de estabelecimento que não execute atividades industriais.
§ 2º Na hipótese de a pessoa jurídica fabricante das máquinas, implementos e veículos
relacionados no art. 416 revender autopeças constantes dos Anexos I e II, serão aplicadas sobre a
receita auferida, as alíquotas previstas no inciso II do caput (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 6º, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 36; e Anexos I e II).

§ 3º O disposto neste artigo não se aplica a produtos usados (Lei nº 10.485, de 2002, art.
6º).

§ 4º Aplica-se o disposto no inciso III do caput aos produtos relacionados nos Anexos I e II
que não são partes ou componentes das máquinas, dos veículos e dos implementos referidos no art.
416. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção II
Da Industrialização de Autopeças por Encomenda
Art. 428. No caso de industrialização por encomenda das autopeças relacionadas nos
Anexos I e II, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidirão sobre a receita auferida pela pessoa
jurídica (Lei nº 10.485, de 2002, Anexos I e II; e Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, inciso III e § 2º, com
redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46):

I - encomendante, às alíquotas previstas:

a) no inciso I do caput do art. 427, na venda para as pessoas jurídicas fabricantes nele
relacionadas; ou

b) no inciso II do caput do art. 427, na venda para as pessoas jurídicas comerciantes nele
relacionadas; e

II - executora da encomenda, às alíquotas de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco


centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente.
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, aplicam-se os conceitos de
industrialização por encomenda previstos na legislação do IPI (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10º, § 3º,
com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46).
Seção III
Das Vendas de Autopeças para a ZFM e para as ALC

Art. 429. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda das autopeças relacionadas nos
Anexos I e II, destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuada por produtor, fabricante
ou importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso II do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.485, de
2002, Anexos I e II; Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).

Art. 429. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda das autopeças relacionadas nos
Anexos I e II, destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuada por produtor, fabricante
ou importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.485, de
2002, Anexos I e II; Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 430. Na hipótese de que trata o art. 429, o produtor, fabricante ou importador ali referido
fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas pela pessoa jurídica revendedora estabelecida na ZFM, na forma prevista no art. 545 (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º).
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica na venda para montadoras de veículos
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 6º).
Art. 431. As disposições dos arts. 429 e 430 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso II do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).

Art. 431. As disposições dos arts. 429 e 430 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção IV
Da Responsabilidade pela Retenção sobre Pagamentos Relativos a Aquisições de Autopeças

Art. 432. São responsáveis pela retenção e pelo recolhimento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins decorrentes das aquisições das autopeças constantes nos Anexos I e II, exceto
pneumáticos, as pessoas jurídicas fabricantes (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 3º, com redação dada
pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42; e Anexos I e II):
I - de peças, componentes ou conjuntos destinados às máquinas, implementos e veículos
relacionados no art. 416; e
II - de máquinas, implementos e veículos relacionados no art. 416.

§ 1º O valor retido na forma prevista neste artigo constitui antecipação das contribuições
devidas pela pessoa jurídica fornecedora (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 4º, com redação dada pela
Lei nº 11.196, de 2005, art. 42).

§ 2º A retenção de que trata este artigo (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 7º, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42):
I - não se aplica aos pagamentos efetuados:

a) a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional de que trata o art. 12 da Lei
Complementar nº 123, de 2006; e
b) a comerciante atacadista ou varejista; e

II - alcança também os pagamentos efetuados por serviço de industrialização, no caso de


industrialização por encomenda.
§ 3º O valor a ser retido na fonte na forma prevista neste artigo será determinado mediante a
aplicação do percentual de 0,1% (um décimo por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep e de
0,5% (cinco décimos por cento) para a Cofins sobre o valor das autopeças adquiridas (Lei nº 10.485,
de 2002, art. 3º, § 4º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42).

§ 4º Para fins do disposto no inciso I do § 2º, a pessoa jurídica optante pelo Simples
Nacional e o comerciante atacadista ou varejista devem apresentar à pessoa jurídica fabricante dos
produtos de que tratam os incisos I ou II do caput, declaração na forma prevista nos Anexos X ou XI,
conforme o caso, em duas vias, assinadas pelo seu representante legal (Lei nº 10.485, de 2002, art.
3º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42).
§ 5º O valor retido na quinzena deve ser recolhido até o último dia útil da quinzena
subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 5º, com
redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42).
§ 6º O IPI incidente sobre as autopeças, devido ou sujeito ao regime de suspensão, não
compõe a base de cálculo da retenção.
§ 7º Até o dia 5 do mês subsequente ao dos pagamentos, a pessoa jurídica que efetuar as
retenções de que trata este artigo deve fornecer à pessoa jurídica beneficiária, comprovante dessas
retenções, conforme modelo do Anexo XII.
§ 8º Opcionalmente ao comprovante mensal de que trata o § 7º, as informações previstas no
Anexo XII podem ser disponibilizadas por meio da internet à pessoa jurídica beneficiária dos
pagamentos.
§ 9º Anualmente, a pessoa jurídica que efetuar a retenção de que trata este artigo deve
apresentar Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), nela discriminando, mês a mês, o
somatório dos valores pagos e o total retido, por pessoa jurídica e por código de recolhimento.
§ 10. A pessoa jurídica beneficiária dos pagamentos pode deduzir do valor da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins a pagar, os valores retidos nos termos deste artigo.

§ 11. A dedução de que trata o § 10 pode ser efetuada em relação às contribuições


decorrentes de fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.

Seção V
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Autopeças
Art. 433. As pessoas jurídicas importadoras das autopeças relacionadas nos Anexos I e II
poderão descontar créditos, para fins da determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins,
em relação à importação desses produtos, quando destinados à venda no mercado interno ou à
utilização como insumo na produção das autopeças relacionadas nos referidos anexos (Lei nº 10.485,
de 2002, Anexos I e II; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º e art. 17, inciso III).
§ 1º O direito ao desconto dos créditos a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 1º e art. 17, § 8º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28):

I - se a pessoa jurídica importadora estiver submetida ao regime de apuração não cumulativa


da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins; e

II - em relação às contribuições efetivamente pagas na importação.

§ 2º Os créditos a que se refere o caput serão calculados mediante a aplicação de


percentuais equivalentes às alíquotas estabelecidas no art. 436 sobre o valor que serviu de base de
cálculo das contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI vinculado à importação,
quando integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 2º, com redação dada pela
Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).

§ 3º O disposto neste artigo não se aplica no caso de importação efetuada por fabricantes
das máquinas, implementos ou veículos relacionados no art. 416 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 7º,
com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28).

§ 4º No caso de importação de autopeças relacionadas nos Anexos I e II efetuada pelos


fabricantes a que se refere o art. 416, os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em
relação à importação desses produtos serão calculados mediante a aplicação dos percentuais
referidos no art. 274 (Lei nº 10.485, de 2002, Anexos I e II; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 3º, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).
CAPÍTULO II
DO REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL À REVENDA DE AUTOPEÇAS

Seção I
Das Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)
Art. 434. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita auferida por comerciante atacadista ou varejista com a venda das autopeças relacionadas nos
Anexos I e II (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 36; e Anexos I e II).
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a produtos usados (Lei nº 10.485, de
2002, art. 6º).

Seção II
Da Vedação à Apuração de Créditos

Art. 435. Ressalvado o disposto no art. 198, a pessoa jurídica revendedora das autopeças
relacionadas nos Anexos I e II, mesmo que submetida ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não pode apurar créditos relativos à aquisição dos referidos
produtos (Lei nº 10.485, de 2002, Anexos I e II; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso I, "b", com
redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, "b", com
redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).

CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE AUTOPEÇAS
Art. 436. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidentes na
importação das autopeças relacionadas nos Anexos I e II serão calculadas, respectivamente, com
base nas seguintes alíquotas (Lei nº 10.485, de 2002, Anexos I e II; Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º,
caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º, e § 9º-A, incluído pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 1º):
I - 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento) e 9,65% (nove inteiros e sessenta e cinco
centésimos por cento) nas importações realizadas por fabricantes de máquinas, implementos e
veículos relacionados no art. 416; e
II - 3,12% (três inteiros e doze centésimos por cento), e 14,37% (quatorze inteiros e trinta e
sete centésimos por cento) nas importações realizadas por comerciante atacadistas ou varejistas ou
por consumidores.
II - 3,12% (três inteiros e doze centésimos por cento), e 14,37% (quatorze inteiros e trinta e
sete centésimos por cento) nas importações realizadas por comerciantes atacadistas ou varejistas, por
consumidores ou por fabricantes das autopeças relacionadas nos Anexos I e II. (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. O disposto no inciso I do caput aplica-se ainda que a pessoa jurídica
fabricante importe as autopeças por meio de estabelecimento que não execute atividades industriais.
§ 1º O disposto no inciso I do caput aplica-se ainda que a pessoa jurídica fabricante importe
as autopeças por meio de estabelecimento que não execute atividades industriais. (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 2º Aplicam-se as alíquotas referidas no inciso II do caput às importações das autopeças
relacionadas nos Anexos I e II, realizadas por quaisquer outras pessoas jurídicas não citadas no caput.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO IV
DA VENDA DE INSUMOS DESTINADOS À INDUSTRIALIZAÇÃO DE MÁQUINAS E VEÍCULOS

Art. 437. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no


caso de venda a pessoa jurídica sediada no exterior, com contrato de entrega no território nacional, de
insumos destinados à industrialização, por conta e ordem da encomendante sediada no exterior, de
máquinas e veículos classificados nas posições 87.01 a 87.05 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 38).
§ 1º Consideram-se insumos, para fins do disposto neste artigo, os chassis, as carroçarias,
as peças, as partes, os componentes e os acessórios (Lei nº 10.865, de 2004, art. 38, § 1º).
§ 2º Na hipótese de os produtos resultantes da industrialização por encomenda serem
destinados (Lei nº 10.865, de 2004, art. 38, § 2º):

I - ao exterior, resolve-se a suspensão das referidas contribuições; ou


II - ao mercado interno, serão remetidos obrigatoriamente a empresa comercial atacadista,
controlada, direta ou indiretamente, pela pessoa jurídica encomendante domiciliada no exterior, por
conta e ordem desta, com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.
§ 3º A utilização do benefício da suspensão de que trata este artigo dependerá de
habilitação prévia a regime aduaneiro especial perante a RFB, nos termos do art. 11 da Instrução
Normativa SRF nº 17, de 16 de fevereiro de 2000 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 38, § 3º).
TÍTULO II
DOS PNEUS E CÂMARAS DE AR

CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA SOBRE A RECEITA DOS PRODUTORES E IMPORTADORES DE
PNEUS E CÂMARAS DE AR

Seção I
Das Alíquotas Concentradas das Contribuições Incidentes sobre a Receita dos Produtores e
Importadores de Pneus e Câmaras de ar
Art. 438. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
produtoras e pelos importadores dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de
borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi, incidentes sobre a receita decorrente da venda
desses produtos, serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 10.485, de 2002, art. 5º, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 36):

I - 2% (dois por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e


II - 9,5% (nove inteiros e cinco décimos por cento), para a Cofins.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a produtos usados (Lei nº 10.485, de
2002, art. 6º).
Seção II
Da Industrialização de Pneus e Câmaras de ar por Encomenda

Art. 439. No caso de industrialização por encomenda dos produtos classificados nas
posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi, a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins incidirão sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei nº 11.051, de
2004, art. 10, inciso IV, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46):
I - encomendante, às alíquotas previstas no art. 438; e

II - executora da encomenda, às alíquotas de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco


centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente.
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, aplicam-se os conceitos de
industrialização por encomenda previstos na legislação do IPI (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10º, § 3º,
com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46).
Seção III
Das Vendas de Pneus e Câmaras de ar para a ZFM e para as ALC
Art. 440. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus
novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi, destinados ao consumo ou à
industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM,
nos termos do inciso II do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei
nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 22).

Art. 440. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus
novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi, destinados ao consumo ou à
industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM,
nos termos do inciso III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei
nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 22). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 441. Na hipótese de que trata o art. 440, o produtor, fabricante ou importador ali referido
fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas pela pessoa jurídica revendedora estabelecida na ZFM, na forma prevista no art. 545 (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º).

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica na venda para montadoras de veículos
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 6º).

Art. 442. As disposições dos arts. 440 e 441 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas áreas, nos termos do inciso II do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).

Art. 442. As disposições dos arts. 440 e 441 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção IV
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Pneus e
Câmaras de Ar

Art. 443. As pessoas jurídicas importadoras dos produtos classificados nas posições 40.11
(pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi poderão descontar créditos,
para fins da determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação à importação
desses produtos, quando destinados à venda no mercado interno (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º
e art. 17, inciso I).
§ 1º O direito ao desconto dos créditos a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 1º, e art. 17, § 8º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28):

I - se a pessoa jurídica importadora estiver submetida ao regime de apuração não cumulativa


da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins; e

II - em relação às contribuições efetivamente pagas na importação.

§ 2º Os créditos a que se refere o caput serão calculados mediante a aplicação de


percentuais equivalentes às alíquotas estabelecidas no art. 447, sobre o valor que serviu de base de
cálculo das contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI vinculado à importação,
quando integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 2º, com redação dada pela
Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).
CAPÍTULO II
DO REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL À REVENDA DE PNEUS E CÂMARAS DE AR

Seção I
Das Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)

Art. 444. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita de venda dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13
(câmaras de ar de borracha) da Tipi, auferida por comerciantes atacadistas e varejistas (Lei nº 10.485,
de 2002, art. 5º, parágrafo único).
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a produtos usados (Lei nº 10.485, de
2002, art. 6º).

Art. 445. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita de venda dos produtos classificados nos códigos 4011.50.00 e 4013.20.00 da Tipi (Lei nº
13.097, de 2015, art. 147).
Parágrafo único. A redução a que se refere o caput aplica-se às receitas de venda realizadas
por pessoas jurídicas fabricantes que utilizarem no processo de industrialização, em estabelecimentos
implantados na ZFM, de acordo com o processo produtivo básico fixado em legislação específica,
borracha natural produzida por extrativismo não madeireiro na Região Norte (Lei nº 13.097, de 2015,
art. 147, parágrafo único).
Seção II
Da Vedação à Apuração de Créditos

Art. 446. Ressalvado o disposto no art. 198, a pessoa jurídica revendedora dos produtos
classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da
Tipi, mesmo que submetida ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins, não pode apurar créditos relativos à aquisição dos referidos produtos (Lei nº 10.637, de
2002, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).

CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE PNEUS E CÂMARAS DE AR

Art. 447. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação


incidentes na importação de produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e
40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi são de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 5º, com redação
dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º):

I - 2,68% (dois inteiros e sessenta e oito centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação; e

II - 12,35% (doze inteiros e trinta e cinco centésimos por cento) para a Cofins-Importação.

LIVRO V
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS E PRODUTOS UTILIZADOS NA ÁREA DE SAÚDE

TÍTULO I
DOS PRODUTOS QUÍMICOS
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO) NAS VENDAS NO MERCADO INTERNO
Art. 448. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de (Lei nº
10.637, de 2002, art. 2º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 17; e Lei nº 10.833,
de 2003, art. 2º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43; e Decreto nº 6.426, de
2008, art. 1º, incisos I e II):
I - produtos químicos, classificados no Capítulo 29 da Tipi, relacionados no Anexo III
(Decreto nº 6.426, de 2008, Anexo I); e

II - produtos químicos intermediários de síntese, classificados no Capítulo 29 da Tipi e


relacionados no Anexo IV (Decreto nº 6.426, de 2008, Anexo II), no caso de serem vendidos para
pessoa jurídica industrial para utilização na fabricação dos produtos relacionados no Anexo III (Decreto
nº 6.426, de 2008, Anexo I).
Parágrafo único. A redução a 0% (zero por cento) das alíquotas prevista no caput é aplicável
apenas na hipótese de a pessoa jurídica estar submetida ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 10).

CAPÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO) NA IMPORTAÇÃO
Art. 449. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a importação de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 11, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 44; e Decreto nº 6.426, de 2008,
art. 1º, incisos I e II, e Anexo I):

I - produtos químicos, classificados no Capítulo 29 da Tipi, relacionados no Anexo III; e


II - produtos químicos intermediários de síntese, classificados no Capítulo 29 da Tipi e
relacionados no Anexo IV, no caso de serem importados por pessoa jurídica industrial para serem
utilizados na fabricação dos produtos relacionados no Anexo III (Decreto nº 6.426, de 2008, Anexo I).
Parágrafo único. A redução a 0% (zero por cento) das alíquotas prevista no caput é aplicável
independentemente do regime de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que a
pessoa jurídica estiver submetida (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 11, com redação dada pela Lei nº
11.196, de 2005, art. 44).

TÍTULO II
DA ACETONA
CAPÍTULO I
DA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO NA VENDA NO MERCADO INTERNO

Art. 450. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos
regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a receita bruta de venda no
mercado interno de acetona classificada no código 2914.11.00 da Tipi, destinada exclusivamente à
produção de Mipa utilizada na elaboração de defensivos agropecuários classificados na posição 38.08
da Tipi (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25, caput e § 1º).

§ 1º A pessoa jurídica que der à acetona destinação diversa daquela prevista no caput fica
obrigada ao recolhimento das contribuições não pagas, acrescidas de juros de que trata o art. 800,
contados da data da aquisição no mercado interno, na condição de responsável (Lei nº 11.727, de
2008, art. 25, § 3º).

§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no § 1º, caberá


lançamento de ofício, com aplicação de juros de que trata o art. 800, e de multa de ofício de que tratam
os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25, § 4º).
§ 3º Nas hipóteses de que tratam os §§ 1º e 2º, a pessoa jurídica produtora de defensivos
agropecuários será responsável solidária com a pessoa jurídica fabricante da Mipa pelo pagamento das
contribuições devidas e respectivos acréscimos legais (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25, § 5º).

CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO NA IMPORTAÇÃO
Art. 451. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação incidentes sobre a importação de acetona classificada no código 2914.11.00 da Tipi
destinada exclusivamente à produção de Mipa utilizada na elaboração de defensivos agropecuários
classificados na posição 38.08 da Tipi (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25, caput e § 1º).

§ 1º A suspensão prevista no caput aplica-se apenas quando a acetona for importada


diretamente pela pessoa jurídica fabricante de Mipa (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25, § 2º).
§ 2º A pessoa jurídica que der à acetona destinação diversa daquela prevista no caput fica
obrigada ao recolhimento das contribuições não pagas acrescidas de juros de mora apurados na forma
do art. 800 (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25, § 3º).
§ 3º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no § 2º, caberá
lançamento de ofício, com aplicação de juros de mora apurados na forma do art. 800, e de multa de
ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25, § 4º).
§ 4º Nas hipóteses de que tratam os §§ 2º e 3º, a pessoa jurídica produtora de defensivos
agropecuários será responsável solidária com a pessoa jurídica fabricante de Mipa pelo pagamento das
contribuições devidas e respectivos acréscimos legais (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25, § 5º).

TÍTULO III
DOS PRODUTOS UTILIZADOS NA ÁREA DA SAÚDE
CAPÍTULO ÚNICO
DOS PRODUTOS FARMACÊUTICOS

Seção I
Da Tributação Concentrada Sobre a Receita dos Produtores e Importadores de Produtos
Farmacêuticos

Subseção I
Das Alíquotas Concentradas

Art. 452. Ressalvado o disposto no art. 458, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidentes sobre a receita decorrente das vendas efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras e pelos
importadores de produtos farmacêuticos classificados na Tipi nas posições 30.01; 30.03, exceto no
código 3003.90.56; 30.04, exceto no código 3004.90.46; nos códigos 3002.11.00, 3002.12.1,
3002.12.2, 3002.12.3, 3002.13.00, 3002.14.00, 3002.15, 3002.41.1, 3002.41.2, 3002.49.10, 3002.49.92,
3002.49.99, 3002.59.00, 3002.90.00, 3005.10.10, 3006.30.1, 3006.30.2 e 3006.60.00, 3822.11.00 e
3822.19.40 serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, inciso I, "a",
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 34):
I - 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e

II - 9,9% (nove inteiros e nove décimos por cento) para a Cofins.

§ 1º Aplica-se o disposto no caput independentemente do regime de apuração, cumulativa


ou não cumulativa, a quer estiver sujeita a pessoa jurídica (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 10).

§ 2º Para fins do disposto nesta Subseção, aplica-se o conceito de industrialização


estabelecido na legislação do IPI (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, § 1º).
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se inclusive na hipótese de receita auferida por pessoas
jurídicas produtoras ou importadoras decorrente da venda dos produtos referidos no caput a outra
pessoa jurídica importadora, produtora ou fabricante desses produtos, para revenda no mercado interno
ou para exportação (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, inciso I, "a", com redação dada pela Lei nº 10.865,
de 2004, art. 34).
Subseção II
Da Industrialização de Produtos Farmacêuticos por Encomenda

Art. 453. No caso de industrialização por encomenda dos produtos farmacêuticos de que
trata o art. 452, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidirão sobre a receita auferida pela
pessoa jurídica (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, caput e parágrafo único, inciso I, com redação dada
pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21):
I - encomendante, às alíquotas previstas no art. 452; e

II - executora da encomenda, à alíquota de 0% (zero por cento).

Subseção III
Das Vendas de Produtos Farmacêuticos para a ZFM e para as ALC

Art. 454. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos farmacêuticos referidos no art. 452,
destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador
estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso II do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).

Art. 454. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos farmacêuticos referidos no art. 452,
destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador
estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 455. As disposições do art. 454 aplicam-se também às vendas destinadas ao consumo
ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica estabelecida
fora dessas Áreas, nos termos do inciso II do § 3º do art. 527 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, e
§ 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).

Art. 455. As disposições do art. 454 aplicam-se também às vendas destinadas ao consumo
ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica estabelecida
fora dessas Áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, e
§ 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção IV
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Produtos
Farmacêuticos
Art. 456. As pessoas jurídicas importadoras dos produtos farmacêuticos referidos no art.
478 poderão descontar créditos, para fins da determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, em relação à importação desses produtos, quando destinados à venda no mercado interno (Lei
nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º, inciso I, e art. 17, inciso I).

§ 1º O direito ao desconto dos créditos a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 1º, e art. 17, § 8º, incluído pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28):
I - se a pessoa jurídica importadora estiver submetida ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins;
II - em relação às contribuições efetivamente pagas na importação; e

III - se a importação dos produtos referidos no caput não tiver sido realizada com redução a
0% (zero por cento) das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação.

§ 2º Os créditos a que se refere o caput serão calculados mediante a aplicação de


percentuais equivalentes às alíquotas estabelecidas nos incisos do art. 478 e sobre o valor que serviu
de base de cálculo das contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI vinculado à
importação, quando integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 2º, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).
Seção II
Do Regime Tributário Aplicável à Revenda de Produtos Farmacêuticos

Subseção I
Das Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)

Art. 457. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita decorrente da venda dos produtos farmacêuticos referidos no art. 452, pelas pessoas jurídicas
não enquadradas na condição de industrial ou de importador (Lei nº 10.147, de 2000, art. 2º).
Art. 458. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda de produtos classificados nas
posições 30.02, 30.06, exceto 3006.93.00, 3822.11.00, 3822.13.00, 3822.19.40, 39.26, 40.15 e 90.18
da Tipi, relacionados no Anexo V, destinados ao uso em hospitais, clínicas, e consultórios médicos e
odontológicos, campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica,
citológica ou de análises clínicas (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 3º, com redação dada pela Lei nº
11.488, de 2007, art. 17; Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 43; e Decreto nº 6.426, de 2008, art. 1º, inciso III, e Anexo III, com redação dada pelo
Decreto nº 10.933, de 2022, Anexo).
Parágrafo único. A redução a 0% (zero por cento) das alíquotas prevista no caput é aplicável
apenas na hipótese de a pessoa jurídica estar submetida ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 10).

Subseção II
Da Vedação à Apuração de Créditos
Art. 459. Ressalvado o disposto no art. 198, a pessoa jurídica revendedora dos produtos
farmacêuticos referidos no art. 452 e a pessoa jurídica adquirente de produtos farmacêuticos na forma
prevista nos arts. 458, 479 e 480, mesmo que submetida ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não podem apurar créditos em relação à aquisição ou à
importação dos referidos produtos (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela
Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela
Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).

Seção III
Do Regime Especial de Medicamentos
Subseção I
Do Crédito Presumido
Art. 460. Será concedido regime especial de utilização de crédito presumido da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins às pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação
de medicamentos destinados à venda no mercado interno, tributados na forma prevista no art. 452,
sujeitos à prescrição médica e identificados por tarja vermelha ou preta, e que, visando a assegurar a
repercussão nos preços da redução da carga tributária em razão do disposto neste artigo (Lei nº
10.147, de 2000, art. 3º, com redação dada pela Lei nº 10.548, de 2002, art. 1º):

I - tenham firmado com a União, compromisso de ajustamento de conduta, nos termos do §


6º do art. 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985; ou
II - cumpram a sistemática estabelecida pela Câmara de Regulação do Mercado de
Medicamentos (CMED) para utilização do crédito presumido na forma determinada pela Lei nº 10.742,
de 6 de outubro de 2003.
§ 1º O crédito presumido de que trata este artigo será determinado mediante a aplicação
dos percentuais correspondentes às alíquotas estabelecidas no art. 452 sobre a receita decorrente da
venda de medicamentos no mercado interno, que sejam (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, com redação
dada pela Lei nº 10.548, de 2002, art. 1º; e Decreto nº 3.803, de 2001, art. 1º, e Anexo, Categorias I a
III):

I - classificados na Tipi, nas posições 30.03, exceto no código 3003.90.56; e 30.04, exceto
no código 3004.90.46; e nos códigos 3001.20.90, 3001.90.10, 3001.90.90, 3002.11.00, 3002.12.1;
3002.12.2, 3002.12.3, 3002.13.00, 3002.14.00, 3002.15, 3002.41.1, 3002.41.2, 3002.49.10, 3002.49.92,
3002.49.99, 3002.59.00, 3002.90.00, 3005.10.10, 3006.30.1, 3006.30.2, 3006.60.00, 3822.11.00 e
3822.19.40; e

II - formulados:
a) como monodrogas, com uma e somente uma das substâncias listadas no Anexo XIII;

b) como associações, nas combinações de substâncias listadas no Anexo XIV; ou

c) como monodrogas ou como associações destinadas à nutrição parenteral, reposição


hidroeletrolítica parenteral, expansores do plasma, hemodiálise e diálise peritoneal, das substâncias
listadas no Anexo XV.

§ 2º Para efeito de cálculo do crédito presumido de que trata este artigo, o ICMS destacado
no documento fiscal da venda de medicamentos de comercialização deve ser excluído da receita
referida no § 1º (Acórdão em Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706).

§ 3º No caso de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o art. 401, o
crédito presumido, quando for o caso, será atribuído à pessoa jurídica encomendante (Lei nº 10.833, de
2003, art. 25, parágrafo único, inciso II).

§ 3º No caso de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o § 1º, o crédito
presumido, quando for o caso, será atribuído à pessoa jurídica encomendante (Lei nº 10.833, de 2003,
art. 25, parágrafo único, inciso II). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Art. 461. O crédito presumido de que trata o art. 460 será descontado do montante devido a
título da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no período em que a pessoa jurídica estiver
submetida ao regime especial (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, § 1º, inciso II).
Parágrafo único. É vedada a compensação e o ressarcimento do crédito presumido de que
trata o art. 460 (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, § 3º).

Art. 462. O crédito presumido de que trata o art. 460 será concedido somente na hipótese
em que o compromisso de ajustamento de conduta ou a sistemática estabelecida pela Câmara de
Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), de que tratam respectivamente os incisos I e II do
art. 460, inclua todos os produtos constantes nos Anexos XIII, XIV e XV industrializados ou importados
pela pessoa jurídica (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, § 2º, com redação dada pela Lei nº 10.548, de
2002, art. 1º; e Decreto 3.803, de 2001, Anexo, Categorias I a III).

Art. 463. Caberá à CMED a monitoração dos preços praticados pelas pessoas jurídicas
habilitadas ao regime especial de que trata o art. 460 (Lei nº 10.742, de 2003, art. 6º, inciso XII; e
Decreto nº 3.803, de 2002, art. 8º).

Subseção II
Da Habilitação
Art. 464. A concessão do regime especial de que trata o art. 460 depende de habilitação
perante a CMED e a RFB (Lei nº 10.147, de 2000, art. 5º).

§ 1º O pedido de habilitação será encaminhado à CMED que, na hipótese de deferimento, o


encaminhará à RFB (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º).

§ 2º O regime especial de crédito presumido poderá ser utilizado a partir da data da


protocolização do requerimento na CMED (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º, e Decreto nº 3.803, de 2001,
art. 3º).

§ 3º No caso de indeferimento do requerimento, serão devidas a Contribuição para o


PIS/Pasep e a Cofins que deixaram de ser pagas desde o início da utilização do regime, com
acréscimos de juros de mora apurados na forma do art. 800 e de multa de ofício de que tratam os arts.
801 e 802 (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2002, art. 3º, § 2º).
Art. 465. Para fins de habilitação, a pessoa jurídica interessada apresentará à CMED
requerimento do qual constem (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, com redação dada pela Lei nº 10.548,
de 2002, art. 1º; Lei nº 10.742, de 2003; e Lei nº 9.069, de 1995, art. 60):
I - todas as informações exigidas em Resolução expedida pela mencionada Câmara;

II - a opção pelo enquadramento em uma das seguintes hipóteses:

a) adequação às condições estabelecidas pela CMED para utilização do crédito presumido;


ou

b) adesão ao Compromisso de Ajustamento de Conduta a ser firmado junto à CMED; e

III - em anexo, certidão negativa ou positiva com efeitos negativos dos tributos federais.
Parágrafo único. A CMED, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, verificará a conformidade das
informações prestadas com as condições previstas para a fruição do crédito presumido e encaminhará
à RFB, o requerimento da empresa, acompanhado da relação dos medicamentos por ela fabricados ou
importados, com a respectiva classificação na Tipi (Lei nº 10.742, de 2003, art. 7º, § 2º, Decreto nº
3.803, de 2002, art. 2º, § 2º; e Resolução CMED nº 6, de 2001, art. 4º, § 2º).

Art. 466. Recebida a documentação da CMED pela RFB, a habilitação e a fruição do regime
de que trata esta Seção, não afastadas outras disposições previstas em lei, está condicionada ao
cumprimento das exigências de que tratam os incisos do art. 356 (Lei nº 10.147, de 2000, art. 5º; e
Decreto nº 3.803, de 2002, art. 2º, § 3º).
Art. 467. A habilitação prevista no art. 466 será analisada, e concedida ou indeferida nos
moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 10.147, de 2000, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2002, art. 2º, § 3º
a 6º).
Art. 468. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva reconhecendo o direito
da requerente à utilização do crédito presumido será emitido para o número do CNPJ do
estabelecimento matriz, aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente, será
publicada no DOU, e produzirá efeitos a partir da data de sua publicação (Lei nº 10.147, de 2000, art.
5º, e Decreto nº 3.803, de 2002, art. 2º, § 3º).
Art. 469. A CMED informará à RFB, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, contado da
data da ocorrência ou da constatação do fato, conforme o caso (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e
Decreto nº 3.803, de 2001, art. 4º):

I - toda e qualquer alteração ocorrida na relação de medicamentos a que se refere o


parágrafo único do art. 465;
II - quaisquer outras informações que lhe forem prestadas pelas pessoas jurídicas
habilitadas ao regime especial, de interesse da RFB; e

III - qualquer descumprimento das condições exigidas para utilização do crédito presumido,
no âmbito de suas atribuições.

Art. 470. A RFB, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, deverá comunicar à CMED o
indeferimento da habilitação ou o cancelamento do regime especial (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e
Decreto nº 3.803, de 2001, art. 5º).

Art. 471. A CMED, na hipótese de a requerente optar pelo enquadramento no disposto na


alínea "b" do inciso II do art. 465, incluirá cláusulas obrigatórias visando a assegurar a efetiva
repercussão da redução da carga tributária nos preços e a manutenção dos preços dos medicamentos
por períodos de, no mínimo, 12 (doze) meses (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de
2001, art. 6º).
Subseção III
Do Saldo Credor Apurado pelas Pessoas Jurídicas Sujeitas ao Regime Especial de
Medicamentos

Art. 472. O saldo de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pelas
pessoas jurídicas de que trata o art. 452, em relação a custos, despesas e encargos vinculados à
produção e à comercialização dos produtos referidos em referido artigo, na forma prevista nos arts. 159
a 166, acumulado ao final de cada trimestre do ano-calendário, poderá, observado o disposto na
Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, § 4º, incluído
pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 78):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e


contribuições administrados pela RFB; ou
II - pedido de ressarcimento.

Subseção IV
Do Cancelamento da Habilitação
Art. 473. O cancelamento da habilitação ao regime especial de que trata esta Seção
ocorrerá (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2001, art. 9º):

I - a pedido; ou
II - de ofício, na hipótese em que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer, ou
não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao regime.

§ 1º No caso do inciso I do caput, o interessado deverá solicitar o cancelamento da


habilitação por meio do Portal e-CAC (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2001, art.
9º).

§ 2º O cancelamento da habilitação seguirá os procedimentos estabelecidos na Portaria


RFB nº 114, de 2022, garantido o efeito suspensivo no caso da interposição de recurso (Lei nº 10.147,
de 2001, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2001, art. 9º).

Art. 474. A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
créditos presumidos de que trata esta Seção a partir da data de produção de efeitos do cancelamento
declarada no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz,
aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e Decreto
nº 3.803, de 2001, art. 9º)

Subseção V
Do Descumprimento
Art. 475. No caso de cancelamento de ofício da habilitação definitiva no regime especial de
que trata esta Seção, nos termos do inciso II do caput do art. 473, a pessoa jurídica (Lei nº 10.147, de
2001, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2001, art. 9º):
I - caso tenha utilizado os créditos presumidos apurados na vigência das habilitações
provisória e definitiva na forma prevista no art. 461 para desconto da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins devidas, para compensação com outros tributos ou para ressarcimento, deverá recolher, no
prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência do cancelamento a que se refere o caput, o valor utilizado
indevidamente a partir da data de produção de efeitos do ADE de cancelamento referido no art. 474,
acrescido dos juros de mora apurados na forma do art. 800;
II - caso não tenha utilizado os créditos presumidos apurados indevidamente de que trata o
do inciso I, deverá estorná-los do saldo acumulado.

§ 1º A falta de recolhimento do valor utilizado indevidamente para fins de desconto da


Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas no prazo estabelecido no inciso I do caput acarreta
o lançamento de ofício do crédito tributário, acrescido dos juros apurados na forma do art. 800 e da
multa de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2001,
art. 9º).

§ 2º Os pedidos de ressarcimento deferidos e as declarações de compensação


homologadas serão objeto de revisão de ofício pela RFB (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e Decreto nº
3.803, de 2001, art. 9º).

§ 3º O disposto no inciso I do caput e no § 2ºnão afasta a aplicação da multa isolada de que


tratam os §§ 17 e 18 do art. 74 da Lei nº 9.430, de 1996, além de outras penalidades cabíveis (Lei nº
10.147, de 2001, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2001, art. 9º).

Seção IV
Das Obrigações Acessórias

Art. 476. As pessoas jurídicas que realizarem a industrialização e a importação dos


produtos de que trata o art. 452 deverão emitir notas fiscais distintas para (Lei nº 10.147, de 2001, art.
5º):

I - as vendas dos produtos sujeitos às alíquotas previstas no art. 452 que geram direito ao
regime especial de utilização do crédito presumido referido no art. 460;
II - as vendas dos produtos sujeitos às alíquotas previstas no art. 452 que não geram direito
ao regime especial de utilização do crédito presumido; e

III - as demais vendas.


Parágrafo único. Nas notas fiscais emitidas na forma prevista no inciso I, a pessoa jurídica
que tiver optado pelo regime especial de crédito presumido de que trata o art. 460 fará constar a
seguinte informação: "CRÉDITO PRESUMIDO - LEI Nº 10.147, DE 2000" (Lei nº 10.147, de 2001, art.
5º).

Art. 477. As pessoas jurídicas que realizam vendas sujeitas à incidência da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins com alíquota de 0% (zero por cento), na forma prevista no art. 457,
devem informar esta condição na documentação fiscal e totalizar, em separado, tais operações na
EFD-Contribuições (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º).
§ 1º As pessoas jurídicas de que trata este artigo devem ainda emitir notas fiscais distintas
para (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º):
I - a venda dos produtos sujeitos à alíquota de 0% (zero por cento) prevista no art. 457; e

II - as demais vendas.

§ 2º O disposto no § 1º não se aplica ao comerciante varejista (Lei nº 10.147, de 2001, art.


5º).

Seção V
Da Tributação sobre a Importação de Produtos Farmacêuticos
Art. 478. Ressalvado o disposto nos arts. 479 e 480, as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, no caso de importação de produtos farmacêuticos
classificados na Tipi nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código
3004.90.46, nos códigos 3002.11.00, 3002.12.1, 3002.12.2, 3002.12.3, 3002.13.00, 3002.14.00,
3002.15, 3002.41.1, 3002.41.2, 3002.49.10, 3002.49.92, 3002.49.99, 3002.59.00, 3002.90.00,
3005.10.10, 3006.30.1, 3006.30.2, 3006.60.00, 3822.11.00 e 3822.19.40, são de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015):

I - 2,76% (dois inteiros e setenta e seis centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação; e
II - 13,03% (treze inteiros e três centésimos por cento) para a Cofins-Importação.

Art. 479. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de produtos farmacêuticos
classificados na Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 11, inciso I; Decreto nº 6.426, de 2008, art. 2º; e
Ato Declaratório Interpretativo nº 7, de 27 de dezembro de 2018):
I - na posição 30.01;

II - nos códigos 3002.11.00, 3002.12.1, 3002.12.2, 3002.12.3, 3002.13.00, 3002.14.00,


3002.15, 3002.41.1, 3002.41.2, 3002.49.10, 3002.49.92, 3002.49.99, 3002.59.00, 3002.90.00,
3822.11.00 e 3822.19.40;

II - nos códigos 3002.12.1, 3002.12.2, 3002.12.3, 3002.13.00, 3002.14.00, 3002.15,


3002.41.1, 3002.41.2, 3002.49.10, 3002.49.92, 3002.49.99, 3002.59.00, 3002.90.00, 3822.11.00,
3822.12.00, 3822.19.40 e 3822.19.90; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

III - na posição 30.03, exceto no código 3003.90.56;


IV - na posição 30.04, exceto no código 3004.90.46;

V - no código 3005.10.10; e

VI - nos códigos 3006.30.1; 3006.30.2 e 3006.60.00.


Art. 480. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de produtos classificados nas
posições 30.02, 30.06, 3822.13.00, 3822.19.30, 39.26, 40.15 e 90.18 da Tipi, relacionados no Anexo V,
destinados ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, campanhas de
saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises
clínicas (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 11, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005,
art. 44; Decreto nº 6.426, de 2008, art. 1º, inciso III, e Anexo III, com redação dada pelo Anexo do
Decreto nº 10.933, de 2022).

LIVRO VI
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE PRODUTOS DE PERFUMARIA, DE TOUCADOR E DE HIGIENE PESSOAL
TÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE PRODUTOS
DE PERFUMARIA, DE TOUCADOR E DE HIGIENE PESSOAL

CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS CONCENTRADAS
Art. 481. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente
das vendas efetuadas pelas pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação de
produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal classificados nas posições 33.03 a 33.07,
exceto na posição 33.06, e nos códigos 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01, 3401.20.10 e
9603.21.00, da Tipi, serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º,
inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 3º):
I - 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e

II - 10,3% (dez inteiros e três décimos por cento) para a Cofins.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste Título, aplica-se o conceito de industrialização
estabelecido na legislação do IPI (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, § 1º).

CAPÍTULO II
DA INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA
Art. 482. No caso de industrialização por encomenda dos produtos de perfumaria, de
toucador e de higiene pessoal de que trata o art. 481, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidirão sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, caput e parágrafo
único, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21):

I - encomendante, às alíquotas previstas no art. 481; e


II - executora da encomenda, à alíquota de 0% (zero por cento).

CAPÍTULO III
DAS VENDAS PARA A ZFM E PARA AS ALC
Art. 483. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos de perfumaria, de
toucador e de higiene pessoal referidos no art. 481, destinados ao consumo ou à industrialização na
ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso II
do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).
Art. 483. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos de perfumaria, de
toucador e de higiene pessoal referidos no art. 481, destinados ao consumo ou à industrialização na
ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso
III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015,
art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 484. Na hipótese de que trata o art. 483, o produtor, fabricante ou importador ali referido
fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas pela pessoa jurídica revendedora estabelecida na ZFM, na forma prevista no art. 545 (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º).

Art. 485. As disposições dos arts. 483 e 484 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 485. As disposições dos arts. 483 e 484 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO IV
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE PERFUMARIA, DE
TOUCADOR OU DE HIGIENE PESSOAL

Art. 486. As pessoas jurídicas importadoras dos produtos referidos no art. 489 poderão
descontar créditos, para fins da determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em
relação à importação desses produtos, quando destinados à venda no mercado interno (Lei nº 10.865,
de 2004, art. 15, § 8º, e art. 17, inciso I).
§ 1º O direito ao desconto dos créditos a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 1º e art. 17, § 8º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28):

I - se a pessoa jurídica importadora estiver submetida ao regime de apuração não cumulativa


da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins; e

II - em relação às contribuições efetivamente pagas na importação.


§ 2º Os créditos a que se refere o caput serão calculados mediante a aplicação de
percentuais equivalentes às alíquotas estabelecidas no art. 489 sobre o valor que serviu de base de
cálculo das contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI vinculado à importação,
quando integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 2º, com redação dada pela
Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).

TÍTULO II
DO REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL À REVENDA DE PRODUTOS DE PERFUMARIA, DE
TOUCADOR E DE HIGIENE PESSOAL

CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO)

Art. 487. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos referidos no art.
481 pelas pessoas jurídicas não enquadradas na condição de industrial ou de importador (Lei nº
10.147, de 2000, art. 2º).

CAPÍTULO II
DA VEDAÇÃO À APURAÇÃO DE CRÉDITOS

Art. 488. Ressalvado o disposto no art. 198, a pessoa jurídica revendedora dos produtos
referidos no art. 481, mesmo que sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, não pode apurar créditos em relação à aquisição desses produtos (Lei nº
10.637, de 2002, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).
TÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE PERFUMARIA, DE TOUCADOR E DE
HIGIENE PESSOAL
Art. 489. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação
incidentes na importação de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal classificados
nas posições 3303.00 a 33.07, exceto na posição 33.06; e nos códigos 3401.11.90, exceto 3401.11.90
Ex 01; 3401.20.10; e 9603.21.00, da Tipi, são de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 2º, com redação
dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º):
I - 3,52% (três inteiros e cinquenta e dois centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação; e

II - 16,48% (dezesseis inteiros e quarenta e oito centésimos por cento) para a Cofins-
Importação.

LIVRO VII
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE ÁGUAS, REFRIGERANTES E RESPECTIVAS PREPARAÇÕES
COMPOSTAS E CERVEJAS

TÍTULO I
DOS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO APLICÁVEIS NO MERCADO INTERNO E NA IMPORTAÇÃO
Art. 490. A Contribuição para o PIS/Pasep, a Cofins, a Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e a Cofins-Importação incidentes na importação ou sobre a receita decorrente das vendas
efetuadas pelas pessoas jurídicas que procedam a importação, industrialização ou comercialização
dos produtos classificados nos seguintes códigos da Tipi serão exigidas nos termos do Decreto nº
8.442, de 29 de abril de 2015 (Lei nº 13.097, de 2015, art. 14, caput):

I - 2106.90.10 Ex 02;
II - 22.01, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 2201.10.00;

III - 22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 2202.99.00; e


IV - 22.03.

Parágrafo único. O disposto no caput, em relação às posições 22.01 e 22.02 da Tipi,


alcança exclusivamente água e refrigerantes, refrescos, cerveja sem álcool, repositores
hidroeletrolíticos, bebidas energéticas e compostos líquidos prontos para o consumo que contenham
como ingrediente principal inositol, glucoronolactona, taurina ou cafeína (Lei nº 13.097, de 2015, art.
14, parágrafo único).
TÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO)

CAPÍTULO I
DA VENDA DE ÁGUAS MINERAIS NATURAIS

Art. 491. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de águas minerais naturais
classificadas no código 2201.10.00 Ex 01 e Ex 02 da Tipi (Lei nº 12.715, de 2012, art. 76).

CAPÍTULO II
DA VENDA E DA IMPORTAÇÃO DE PREPARAÇÕES COMPOSTAS
Art. 492. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, e da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação
incidentes, respectivamente, sobre a receita de venda no mercado interno e na importação de
preparações compostas não alcoólicas, classificadas no código 2106.90.10 Ex 01 da Tipi, destinadas
à elaboração de bebidas pelas pessoas jurídicas industriais dos produtos referidos no art. 490 (Lei nº
10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso XIII, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 37; e art. 28, inciso
VII, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 37).

LIVRO VIII
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE MOTOCICLETAS
TÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS FABRICANTES E IMPORTADORES DE MOTOCICLETAS
CAPÍTULO I
DA CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE

Art. 493. Os fabricantes e os importadores dos veículos classificados na posição 87.11 da


Tipi devem apurar a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, inclusive nas operações efetuadas ao
amparo do Convênio ICMS nº 51, de 15 de setembro de 2000, na condição de contribuintes, no regime
de apuração cumulativa, mediante a aplicação sobre a receita de venda dos referidos veículos, das
alíquotas previstas no art. 128 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, caput Lei nº 9.715, de
1998, art. 8º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; e Lei
nº 10.833, de 2003, e art. 10, inciso VII, "b").
Parágrafo único. Os valores das contribuições relativas à substituição tributária de que
tratam os arts. 494 a 497 não integram a receita do fabricante ou do importador para efeito da
determinação das contribuições de que trata o caput (Decreto nº 4.524, de 2002, art. 48, § 2º).
CAPÍTULO II
DA CONDIÇÃO DE SUBSTITUTO

Art. 494. Os fabricantes e os importadores dos veículos classificados na posição 87.11 da


Tipi são responsáveis, na condição de substitutos, pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins devidas pelos comerciantes varejistas, nos termos do art. 495 a 497, inclusive nas
operações efetuadas ao amparo do Convênio ICMS nº 51, de 2000 (Medida Provisória nº 2.158-35, de
2001, art. 43, caput).

§ 1º A substituição prevista neste artigo (Constituição Federal, art. 150, § 7º; Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, caput; e Decreto nº 4.524, de 2002, art. 5º, §§ 1º e 2º):

I - não exime o fabricante ou importador da obrigação do pagamento das contribuições na


condição de contribuinte; e
II - não se aplica às vendas efetuadas a:

a) comerciante atacadista, hipótese em que as contribuições são devidas em cada uma das
sucessivas operações de venda do produto; e
b) consumidor final.

§ 2º As receitas das vendas efetuadas nas hipóteses previstas no inciso II do § 1º podem


estar sujeitas ao regime de apuração cumulativa ou não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins conforme o disposto no art. 145 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, caput; Lei
nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b").

Seção I
Da Base de Cálculo

Art. 495. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins referente à


substituição tributária prevista no art. 494 corresponde ao preço de venda do fabricante ou importador
de veículos (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, § 1º, renumerado pela Lei nº 10.637, de
2002, art. 64; e Decreto nº 4.524, de 2002, art. 48, caput).

§ 1º Considera-se preço de venda o valor do produto acrescido do IPI incidente na operação.


§ 2º Na determinação da base de cálculo, o fabricante ou importador poderá excluir o valor
referente ao cancelamento de vendas ou devolução de produtos que tenham sido objeto da substituição
tributária de que trata o art. 494 (Decreto nº 4.524, de 2002, art. 48, § 3º)
Seção II
Das Alíquotas
Art. 496. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins referentes à
substituição tributária prevista no art. 494, a serem aplicadas sobre a base de cálculo de que trata o
art. 495, são as referidas no art. 128 (Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art.
8º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b").

Seção III
Da Não Ocorrência do Fato Gerador Futuro Referente à Substituição
Art. 497. Na hipótese da substituição prevista no art. 494, é assegurada ao comerciante
varejista, a restituição dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins recolhidos por
substituição pelo fabricante, produtor ou importador, quando comprovada a não ocorrência do fato
gerador futuro referente à substituição (Constituição Federal, art. 150, § 7º, incluído pela Emenda
Constitucional nº 3, de 17 de março de 1993).

Seção IV
Da Obrigação Acessória

Art. 498. Os valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins recolhidas no regime de


substituição pelos fabricantes e importadores de veículos, na forma prevista no art. 494, devem ser
informados, juntamente com as respectivas bases de cálculo, na correspondente nota fiscal de venda
(Decreto nº 4.524, de 2002, art. 88).
TÍTULO II
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS VAREJISTAS DE MOTOCICLETAS

Art. 499. Não integram a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins dos
comerciantes varejistas de veículos classificados na posição 87.11 da Tipi por comerciantes varejistas,
em decorrência da substituição tributária a que estão sujeitos na forma prevista nos arts. 494 (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, caput; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso III, e art. 64;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, inciso III).

Art. 500. A receita de venda de peças, acessórios e serviços incorporados aos veículos
classificados na posição 87.11 da Tipi auferida pelos comerciantes varejistas deve ser tributada pela
Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins na forma da legislação aplicável (Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 43, caput).

LIVRO IX
DA TRIBUTAÇÃO DE CIGARROS E CIGARRILHAS

TÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS PRODUTORES DE CIGARROS E CIGARRILHAS
CAPÍTULO I
DA RESPONSABILIDADE

Art. 501. Os fabricantes e os importadores de cigarros e cigarrilhas são responsáveis, na


condição de contribuintes substitutos, pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
devidas pelos comerciantes varejistas e atacadistas, nos termos do art. 503 (Lei Complementar nº 70,
de 1991, art. 3º; Lei nº 9.532, de 1997, art. 53; Lei nº 9.715, de 1998, art. 5º, caput; Lei nº 10.865, de
2004, art. 29; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II).

CAPÍTULO II
DO REGIME DE APURAÇÃO
Art. 502. As receitas decorrentes das operações de venda de cigarros e cigarrilhas pelo
substituto tributário são excluídas do regime de apuração não cumulativa, sujeitando-se,
consequentemente, ao regime de apuração cumulativa (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b";
Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º).
CAPÍTULO III
DA BASE DE CÁLCULO

Art. 503. Para fins de apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins no regime de apuração cumulativa, devidas pelos fabricantes e importadores de cigarros e
cigarrilhas na condição de contribuintes e de substitutos dos comerciantes varejistas e atacadistas,
aplica-se ao preço de venda do produto no varejo multiplicado pela quantidade total de produtos
vendidos, os seguintes coeficientes multiplicadores (Lei Complementar nº 70, de 1991, art. 3º; Lei nº
9.715, de 1998, art. 5º, caput; Lei nº 10.865, de 2004, art. 29; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 62, com
redação dada pela Lei nº 12.024, de 2009, art. 5º; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II):
I - 3,42 (três inteiros e quarenta e dois centésimos) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e

II - 2,9169 (dois inteiros e nove mil, cento e sessenta e nove décimos de milésimo) para a
Cofins.
CAPÍTULO IV
DAS ALÍQUOTAS

Art. 504. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a serem aplicadas


sobre a base de cálculo de que trata o art. 503 são as referidas no art. 128 (Lei nº 9.715, de 1998, art.
8º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833,
de 2003, art. 10º, inciso VII, "b"; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II; e Lei nº 12.402, de
2011, art. 6º, caput e inciso II).

CAPÍTULO V
DAS VENDAS A EMPRESA COMERCIAL EXPORTADORA

Art. 505. No caso de venda a empresa comercial exportadora, com o fim específico de
exportação, o estabelecimento industrial de produtos referidos no art. 501 responde solidariamente
com a empresa comercial exportadora pelo pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e
respectivos acréscimos legais devidos em decorrência da não efetivação da exportação (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 35; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II; e Lei nº
12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II).

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também aos produtos destinados a uso ou
consumo de bordo em embarcações ou aeronaves em tráfego internacional, inclusive por meio de
ship's chandler (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 35, parágrafo único; e Lei nº 12.402, de
2011, art. 6º, caput e inciso II).

CAPÍTULO VI
DA NÃO OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR FUTURO REFERENTE À SUBSTITUIÇÃO

Art. 506. Na hipótese da substituição prevista no art. 501, é assegurada ao contribuinte


substituído, comerciante atacadista ou varejista, a restituição dos valores da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins recolhidos pelo fabricante, produtor ou importador de cigarros e cigarrilhas,
quando comprovada a não ocorrência do fato gerador futuro referente à substituição (Constituição
Federal, art. 150, § 7º, incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).
§ 1º Os valores de que trata o caput são obtidos pela diferença entre os valores recolhidos
pelo fabricante, produtor ou importador de cigarros e cigarrilhas na condição de contribuinte e de
substituto dos comerciantes varejistas e atacadistas na forma dos arts. 503 e 504 e os valores
(Constituição Federal, art. 150, § 7º, incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993):

I - devidos pelo fabricante, produtor ou importador na forma dos arts. 6º, inciso II, e 128, no
caso de não ocorrência dos fatos geradores referentes ao comerciante atacadista e ao comerciante
varejista; e

II - devidos pelo fabricante, produtor ou importador e pelo comerciante atacadista na forma


dos arts. 6º, inciso II, e 128, no caso de não ocorrência do fato gerador referente somente ao
comerciante varejista.

§ 2º Os valores de restituição de que trata o § 1º serão devidos:


I - ao comerciante atacadista, no caso do inciso I do § 1º; e

II - ao comerciante varejista, no caso do inciso II do § 1º.

TÍTULO II
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS VAREJISTAS E ATACADISTAS DE CIGARROS E CIGARRILHAS

Art. 507. Não integram a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins dos
comerciantes varejistas e atacadistas de cigarros e cigarrilhas, em decorrência da substituição a que
estão sujeitos na forma prevista no art. 501, os valores das vendas desse produto (Lei Complementar
nº 70, de 1991, art. 3º; Lei nº 9.532, de 1997, art. 53; Lei nº 9.715, de 1998, art. 5º, caput; Lei nº
10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso III; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, inciso III; Lei nº 10.865, de
2004, art. 29; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II).

TÍTULO III
DA IMPORTAÇÃO DE CIGARROS E CIGARRILHAS
Art. 508. No caso de importação de cigarros e cigarrilhas, o pagamento da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins devidas pelo importador na condição de contribuinte e de responsável por
substituição pelos comerciantes atacadistas e varejistas incidentes sobre a receita deve ser efetuado
na data do registro da DI ou da DUIMP no Siscomex (Lei nº 9.532, de 1997, arts. 53 e 54; Lei nº
10.865, de 2004, art. 29; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II).
Parágrafo único. O disposto no caput não exime a pessoa jurídica importadora da obrigação
pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação devidas em
razão do disposto no art. 251.
LIVRO X
DA ZFM E DAS ALC

Art. 509. O presente Livro alcança as pessoas jurídicas estabelecidas:


I - na Zona Franca de Manaus (ZFM) de que trata o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de
1967; e

II - nas ALC:
a) do município de Tabatinga, no Estado do Amazonas, instituída pela Lei nº 7.965, de 22 de
dezembro de 1989;

b) do município de Guajará-Mirim, no Estado de Rondônia, instituída pela Lei nº 8.210, de 19


de julho de 1991;

c) nos municípios de Boa Vista e Bonfim, no Estado de Roraima, instituída pela Lei nº
8.256, de 25 de novembro de 1991;
d) nos municípios de Macapá e Santana, no Estado do Amapá, instituída pelo art. 11 da Lei
nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991; e

e) nos municípios de Brasiléia, de Epitaciolância e Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre,


instituída pela Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994.

TÍTULO I
DAS IMPORTAÇÕES REALIZADAS NA ZFM
CAPÍTULO I
DA IMPORTAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS E MATERIAIS DE
EMBALAGEM POR PESSOAS JURÍDICAS LOCALIZADAS NA ZFM

Seção I
Da Suspensão
Art. 510. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação incidentes sobre as importações efetuadas por estabelecimento industrial instalado
na ZFM de:
I - matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem para emprego em
processo de industrialização por estabelecimentos industriais ali instalados, conforme projetos
aprovados pelo Conselho de Administração da Suframa (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14-A, com redação
dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º); e

II - bens a serem empregados na elaboração das matérias-primas, produtos intermediários e


materiais de embalagem a que se refere o inciso I (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 1º).
§ 1º Os bens admitidos no regime suspensivo de que trata o inciso II do caput deverão ser
integralmente utilizados no processo produtivo das mercadorias a serem vendidas para emprego em
processo de industrialização na ZFM, conforme ali disciplinado (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
§ 2º A suspensão prevista no inciso I do caput será convertida em alíquota de 0% (zero por
cento) quando as matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem importados
forem empregados em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na
ZFM, consoante projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Suframa (Lei nº 11.051, de
2004, art. 8º, inciso II).
§ 3º A suspensão de que trata o inciso II do caput será convertida em alíquota de 0% (zero
por cento) quando os bens importados forem empregados na elaboração de matérias-primas, produtos
intermediários e materiais de embalagem destinados a emprego em processo de industrialização por
estabelecimentos instalados na ZFM, consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da
Suframa (Lei nº 11.051, de 2004, art. 8º, inciso I).

§ 4º O disposto neste artigo aplica-se às operações de importação realizadas por conta e


ordem (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).

§ 5º Na hipótese do § 4º, a pessoa jurídica contratada para efetuar a importação por conta e
ordem deverá informar no campo de descrição da mercadoria da DI ou da Duimp, o número do ADE que
concedeu a habilitação para o adquirente final do produto importado, emitido conforme disposto no art.
516 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).

Seção II
Da Habilitação

Subseção I
Dos Requisitos e Condições para a Habilitação
Art. 511. A suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação de que trata inciso II do caput do art. 510 será concedida somente à empresa
previamente habilitada pela RFB (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Parágrafo único. A habilitação poderá ser cancelada a qualquer tempo, nos casos de
descumprimento das normas estabelecidas para o regime (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).

Art. 512. Poderá habilitar-se a operar o regime a empresa importadora e fabricante de


matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem destinados a emprego em
processo de industrialização por estabelecimentos instalados na ZFM, consoante projeto aprovado pelo
Conselho de Administração da Suframa, de que trata o art. 5º-A da Lei nº 10.637, de 2002 (Lei nº
10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Subseção II
Dos Procedimentos para a Habilitação

Art. 513. A habilitação ao regime será requerida por meio do Portal e-CAC, acompanhado de
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º):

I - declaração, sob as penas da lei, que a sua atividade enquadra-se na hipótese prevista no
§ 1º do art. 14 da Lei nº 10.865, de 2004;
II - relação dos produtos ou família de produtos por ela industrializados;

III - indicação dos coeficientes técnicos das relações insumo-produto, com as respectivas
estimativas de perda ou quebra, se for o caso, para cada produto ou família de produtos referidos no
inciso II; e

IV - descrição do processo de industrialização e correspondente ciclo de produção.

§ 1º As informações referidas nos incisos II a IV do caput deverão ser individualizadas para


cada estabelecimento que a requerente pretenda incluir na habilitação (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14,
§ 2º).

§ 2º A empresa importadora e fabricante deverá manter, para cada estabelecimento, plano


de contas e respectivo modelo de lançamentos contábeis ajustados ao registro e controle por tipo de
operação de entrada e saída de mercadorias e dos correspondentes estoques, incluídas as
mercadorias não submetidas ao regime (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).

Art. 514. A habilitação e a fruição do regime de que trata este Capítulo, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os
incisos do art. 356 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).

Art. 515. A habilitação prevista no art. 511 será analisada, e concedida ou indeferida nos
moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Art. 516. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva produzirá efeitos a partir
da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, que
deverá indicar os estabelecimentos da empresa requerente (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Subseção III
Do Cancelamento da Habilitação

Art. 517. O cancelamento da habilitação do beneficiário ocorrerá (Lei nº 10.865, de 2004,


art. 14, § 2º):

I - a pedido;

II - de ofício, na hipótese em que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer, ou


não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação no regime; ou

III - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica habilitada não destinou os seguintes
produtos referidos no (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º):
a) inciso I do caput do art. 510 ao processo de industrialização consoante projetos
aprovados pelo Conselho de Administração da Suframa e não recolheu espontaneamente, nos termos
do caput e do § 1º do art. 521, as contribuições não pagas em função da suspensão; ou
b) inciso II do caput do art. 510 integralmente à elaboração de matérias-primas, produtos
intermediários e materiais de embalagem destinados a emprego em processo de industrialização por
estabelecimentos instalados na ZFM, consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da
Suframa, e não recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 521, as
contribuições não pagas em função da suspensão.
§ 1º No caso do inciso I do caput, o interessado deverá solicitar o cancelamento da
habilitação por meio do Portal e-CAC (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).

§ 2º O cancelamento da habilitação seguirá os procedimentos estabelecidos na Portaria


RFB nº 114, de 2022, garantido o efeito suspensivo no caso da interposição de recurso. (Lei nº 10.865,
de 2004, art. 14, § 2º).

§ 3º O cancelamento da habilitação implica (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º):


I - a vedação de admissão de mercadorias no regime; e

II - a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação com


os acréscimos legais devidos, calculados a partir da data da admissão das mercadorias no regime,
relativamente ao estoque de mercadorias que não forem destinadas na forma prevista no art. 523, no
prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da publicação do ato de cancelamento.

§ 4º A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
benefícios de que trata esta Seção a partir da data de produção de efeitos do cancelamento declarada
no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, indicando os
estabelecimentos da pessoa jurídica alcançados (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Subseção IV
Da Aplicação do Regime
Art. 518. Para a fruição da suspensão disciplinada nesta Seção, a pessoa jurídica referida
nos incisos I ou II do caput do art. 510, ao importar os produtos ali referidos, inclusive por conta e
ordem, deverá informar, em adição da DI ou item da Duimp, exclusivos para esse fim, na descrição da
mercadoria, que se trata de importação efetuada com suspensão dos pagamentos da Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, com menção expressa ao § 1º do art. 14 da Lei
nº 10.865, de 2004, e ao número do ADE a que se refere o art. 516 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, §
2º).

Art. 519. A admissão no regime terá por base a declaração de admissão na ZFM formulada
pelo importador no Siscomex (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Subseção V
Da Extinção do Regime

Art. 520. A aplicação do regime se extingue com a adoção, pelo beneficiário, de uma das
seguintes providências (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º):

I - exportação:

a) de produto no qual a mercadoria estrangeira, admitida no regime, tenha sido incorporada;


ou

b) da mercadoria no estado em que foi importada;

II - reexportação da mercadoria estrangeira admitida no regime;


III - venda, após incorporação a outro produto, para empresa com projeto aprovado pelo
Conselho de Administração da Suframa;

IV - transferência da mercadoria admitida no regime, em qualquer caso;


V - destruição;

VI - internação para outros pontos do território nacional, no estado em que foi admitida no
regime ou após incorporação a outro produto, obedecido ao disposto na legislação específica;
VII - venda, no estado em que foi admitida no regime ou após incorporação a outro produto,
para empresa sem projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa; ou
VIII - venda, no estado em que foi admitida no regime, para empresa com projeto aprovado
pelo Conselho de Administração da Suframa.

Art. 521. Nas hipóteses de extinção referidas nos incisos IV a VIII do art. 520, a pessoa
jurídica habilitada ao regime de suspensão de que trata esta Seção deverá recolher a Contribuição para
o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação não pagas na importação dos produtos, na condição de
contribuinte, inclusive quando se tratar de importação por conta e ordem (Lei nº 10.865, de 2004, art.
14, § 2º).

§ 1º O recolhimento das contribuições não pagas deverá ser acrescido de juros de mora
apurados na forma do art. 800 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no caput e no § 1º,
caberá lançamento de ofício, com aplicação dos juros de mora apurados na forma do art. 800 e da
multa de ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
§ 3º Os valores pagos a título de acréscimos legais e de penalidades de que tratam os §§ 1º
e 2º não geram, para a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, beneficiária da suspensão de pagamentos de que trata esta Seção,
direito ao desconto de créditos (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).

Art. 522. A aplicação do regime deverá ser extinta no prazo de um ano, contado da data do
respectivo desembaraço aduaneiro, o qual pode ser prorrogado uma única vez, por igual período (Lei nº
10.865, de 2004, art. 14, § 2º).

Subseção VI
Da Apuração e do Recolhimento

Art. 523. Findo o prazo estabelecido para a vigência do regime, a Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação com exigibilidade suspensa, correspondentes ao estoque
de mercadoria no estado em que foi admitida no regime ou após incorporação a outro produto, deverão
ser recolhidas acrescidas de juros de mora apurados na forma do art. 800 (Lei nº 10.865, de 2004, art.
14, § 2º).
§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, para efeito de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação devidas, as mercadorias constantes do estoque serão
relacionadas às declarações de admissão no regime, com base no critério contábil "primeiro que entra
primeiro que sai" (PEPS) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se também no caso de cancelamento da habilitação,


observado o cumprimento do prazo estabelecido no inciso II do § 3º do art. 517 (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 14, § 2º).

Art. 524. A taxa de câmbio e a alíquota da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da


Cofins-Importação serão as vigentes na data de admissão das mercadorias no regime, que constituirá
o termo inicial para o cálculo dos acréscimos legais (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).

CAPÍTULO II
DA IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS, INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS POR
ESTABELECIMENTOS LOCALIZADOS NA ZFM

Art. 525. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da


Cofins-Importação incidentes sobre as importações efetuadas por estabelecimento industrial instalado
na ZFM de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos para incorporação ao ativo
imobilizado da pessoa jurídica importadora (Lei nº 11.196, de 2005, art. 50).
§ 1º A suspensão prevista no caput aplica-se somente nos casos em que a pessoa jurídica
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 50, caput e § 4º, e Decreto nº 5.691, de 3 de fevereiro de 2006, art. 1º,
parágrafo único, e Anexo):

I - importar máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados no


Anexo XVI; e
II - utilizar os bens de que trata o inciso I na produção de bens a serem empregados na
elaboração de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem destinados ao
emprego em processo de industrialização por pessoa jurídica que esteja instalada na ZFM e que tenha
projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa.

§ 2º A suspensão prevista no caput converte-se em alíquota de 0% (zero por cento) depois


de decorridos 18 (dezoito) meses da incorporação do bem ao ativo imobilizado da pessoa jurídica
importadora (Lei nº 11.196, de 2005, art. 50, § 1º).

§ 3º A pessoa jurídica importadora que não incorporar o bem ao seu ativo imobilizado ou
revender o bem antes do prazo de que trata o § 2º recolherá a Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e a Cofins-Importação acrescidas dos juros de mora apurados na forma do art. 800 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 50, § 2º).

§ 4º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no § 3º, caberá


lançamento de ofício das contribuições, acrescidas dos juros de mora apurados na forma do art. 800 e
da multa de ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 50, § 3º).
TÍTULO II
DAS AQUISIÇÕES NO MERCADO NACIONAL DESTINADAS AO CONSUMO OU À
INDUSTRIALIZAÇÃO NA ZFM E NAS ALC
Art. 526. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo
ou à industrialização na ZFM, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM (Lei nº 10.522, de 2002,
art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, art. 13; Lei nº
10.996, de 2004, art. 2º, caput; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer da Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 3 de novembro de 2016).
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, entendem-se como vendas de mercadorias
destinadas ao consumo na ZFM as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as venham
utilizar diretamente ou comercializar por atacado ou a varejo (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 1º).
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, entendem-se como vendas de mercadorias
destinadas ao consumo na ZFM as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as venham
utilizar diretamente ou comercializar por atacado ou a varejo dentro da ZFM (Lei nº 10.996, de 2004,
art. 2º, § 1º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º-A. A revenda de mercadoria adquirida com a redução de alíquotas referida no caput para
pessoas jurídicas estabelecidas fora da ZFM caracteriza desvio de finalidade, independentemente do
prazo decorrido entre a aquisição e o desvio da destinação, e impõe ao responsável pelo desvio o
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins que deixaram de ser pagas, acrescidas dos
juros de mora apurados na forma do art. 800, e, se for o caso, da multa de ofício de que tratam os arts.
801 e 802 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 22). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)

§ 1º-B. Não configura desvio de destinação de que trata o § 1º-A a saída do bem para fora
da ZFM para fins de manutenção. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica às cervejas classificadas na posição 22.03 da
Tipi de que trata o art. 490 (Decreto-lei nº 340, de 22 de dezembro de 1967, art. 1º, com redação dada
pelo Decreto-lei nº 355, de 6 de agosto de 1968, art. 1º; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com
redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019, art. 13; Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 6º, incluído pela Lei
nº 13.137, de 2015, art. 21; Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 22; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - às cervejas classificadas na posição 22.03 da Tipi de que trata o art. 490 (Decreto-lei nº
340, de 22 de dezembro de 1967, art. 1º, com redação dada pelo Decreto-lei nº 355, de 6 de agosto de
1968, art. 1º; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, caput, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de
2019, art. 13; Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 6º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22; Despacho MF de 13
de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016); e (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - a operações cujo adquirente seja pessoa física (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, §§ 1º e
3º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 24). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)

§ 3º Aplica-se o disposto no caput inclusive às vendas efetuadas por (Lei nº 11.196, de


2005, arts. 64 e 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22):

I - produtor, fabricante ou importador de:

a) gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e nafta petroquímica destinada à


produção ou formulação de óleo diesel e gasolina, ou exclusivamente de gasolina; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

b) óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação


exclusivamente de óleo diesel;

b) óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação


exclusivamente de óleo diesel; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

c) GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural; e

c) GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural.


(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

d) querosene de aviação; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de


julho de 2023)
II - produtor, cooperativa de produção ou comercialização de álcool, importador ou
distribuidor estabelecido fora da ZFM de álcool destinado ao consumo ou à industrialização na ZFM; e

II - produtor, importador ou distribuidor, estabelecido fora da ZFM, de álcool destinado ao


consumo ou à industrialização na ZFM; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)

III - produtor, fabricante ou importador, estabelecido fora da ZFM, dos produtos sujeitos à
tributação concentrada relacionados no art. 60, quando destinados ao consumo ou à industrialização
na ZFM.

III - produtor, fabricante ou importador, estabelecido fora da ZFM, dos produtos sujeitos à
tributação concentrada relacionados no art. 543, quando destinados ao consumo ou à industrialização
na ZFM. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 4º O disposto no inciso II do § 3º aplica-se também à pessoa jurídica comercializadora de
álcool controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por
intermédio de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº
14.292, de 2022, art. 2º).

§ 4º O disposto no inciso II do § 3º aplica-se também à cooperativa de produção ou


comercialização de álcool e à pessoa jurídica comercializadora de álcool controlada por produtores de
álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio de cooperativas de
produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 5º Na hipótese de que trata o inciso III do 3º, aplicam-se as disposições do art. 543.

§ 5º Na hipótese de que trata o inciso III do 3º, aplicam-se as disposições dos arts. 543 e
545. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 6º Na hipótese de que trata o inciso II do § 3º, aplicam-se as disposições dos arts. 539 e
539-A (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 527. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo
ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica estabelecida
fora das ALC (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, caput e § 3º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art.
24).
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, entendem-se como vendas de mercadorias
destinadas ao consumo nas ALC as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as venham
utilizar diretamente ou comercializar por atacado ou a varejo (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 1º).
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, entendem-se como vendas de mercadorias
destinadas ao consumo nas ALC as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as venham
utilizar diretamente ou comercializar por atacado ou a varejo dentro das ALC (Lei nº 10.996, de 2004,
art. 2º, § 1º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º-A. A revenda de mercadoria adquirida com redução de alíquotas referida no caput para
pessoas jurídicas estabelecidas fora das ALC caracteriza desvio de finalidade, independentemente do
prazo decorrido entre a aquisição e o desvio da destinação, e impõe ao responsável pelo desvio o
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins que deixaram de ser pagas, acrescidas dos
juros de mora apurados na forma do art. 800, e, se for o caso, da multa de ofício de que tratam os arts.
801 e 802 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 22). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)

§ 1º-B. Não configura desvio de destinação de que trata o § 1º-A a saída do bem para fora
da ALC para fins de manutenção. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica:


I - às vendas de mercadorias que tenham como destinatárias pessoas jurídicas atacadistas
e varejistas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, estabelecidas nas ALC referidas no caput (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei
nº 12.350, de 2010, art. 59); e

I - às vendas de mercadorias que tenham como destinatárias pessoas jurídicas atacadistas


e varejistas, ainda que de outros produtos, estabelecidas nas ALC e sujeitas ao regime de apuração
não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 4º,
incluído pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 59); (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
II - às águas, aos refrigerantes e suas respectivas preparações compostas, e às cervejas de
que trata o art. 490 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, §§ 3º e 6º, incluídos pela Lei nº 11.945, de 2009,
art. 24, e pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela
Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).

II - às águas, aos refrigerantes e suas respectivas preparações compostas, e às cervejas de


que trata o art. 490 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, §§ 3º e 6º, incluídos pela Lei nº 11.945, de 2009,
art. 24, e pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela
Lei nº 13.137, de 2015, art. 22); e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

III - a operações cujo adquirente seja pessoa física (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, §§ 1º e
3º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 24). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)

§ 3º O disposto no caput aplica-se inclusive às vendas efetuadas por (Lei nº 11.196, de


2005, art. 64, caput e § 6º, e art. 65, caput e § 8º, com redação dada pela Lei nº 11.945, de 2009, art.
20):

I - produtor, fabricante ou importador de:

a) gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e nafta petroquímica destinada à


produção ou formulação de óleo diesel e gasolina, ou exclusivamente de gasolina; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
b) óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação
exclusivamente de óleo diesel;

b) óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação


exclusivamente de óleo diesel; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

c) GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural; e


c) GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural.
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

d) querosene de aviação; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de


julho de 2023)

II - produtor, cooperativa de produção ou comercialização de álcool, importador ou


distribuidor estabelecido fora da ZFM de álcool destinado ao consumo ou à industrialização na ZFM; e
II - produtor, importador ou distribuidor estabelecido fora das ALC de álcool destinado ao
consumo ou à industrialização nas ALC; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
III - produtor, fabricante ou importador estabelecido fora das ALC dos produtos sujeitos à
tributação concentrada relacionados no art. 60, quando destinados ao consumo ou à industrialização
nas ALC.
III - produtor, fabricante ou importador estabelecido fora das ALC dos produtos sujeitos à
tributação concentrada relacionados no art. 543, quando destinados ao consumo ou à industrialização
nas ALC. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 4º O disposto no inciso II do § 3º aplica-se também à pessoa jurídica comercializadora de
álcool controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por
intermédio de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº
14.292, de 2022, art. 2º).
§ 4º O disposto no inciso II do § 3º aplica-se também à cooperativa de produção ou
comercialização de álcool e à pessoa jurídica comercializadora de álcool controlada por produtores de
álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio de cooperativas de
produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 5º Na hipótese de que trata o inciso III do § 3º, aplicam-se as disposições do art. 549.

§ 5º Na hipótese de que trata o inciso III do § 3º, aplicam-se as disposições dos arts. 549 e
551. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 6º Na hipótese de que trata o inciso II do § 3º, aplicam-se as disposições dos arts. 541 e
542. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

TÍTULO III
DAS VENDAS INTERNAS NA ZFM

Art. 528. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de mercadoria de origem
nacional, por pessoa jurídicas estabelecidas na ZFM para outras pessoas jurídicas ali estabelecidas
(Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019; Despacho MF
de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).
Parágrafo Único. O disposto neste artigo não se aplica nas hipóteses de (Decreto-lei nº 288,
de 1967, art. 37; Decreto-lei nº 340, de 1967, art. 1º, com redação dada pelo Decreto-lei nº 355, de
1968, art. 1º; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019,
art. 13; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016; e Parecer
SEI nº 3.501/2022/ME):
I - venda de mercadoria que não tenha origem nacional;

II - receita decorrente de serviços prestados a pessoas jurídicas sediadas na ZFM; e

III - venda dos seguintes produtos:


a) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos de petróleo;

b) armas e munições do Capítulo 93 da Tipi;

c) perfumes do Capítulo 33 da Tipi;


d) tabaco do Capítulo 24 da Tipi;

e) bebidas alcoólicas das posições 22.03, 22.04 (exceto mosto de uva parcialmente
fermentado, ou com a fermentação abafada sem utilização de álcool) a 22.06 e 22.08 (exceto Ex 01, e
aguardente em geral, de qualquer modo obtida, simples, de graduação alcoólica até 54o) da Tipi; e

f) veículos de passageiros pesando até 1.500 kg (um mil e quinhentos quilogramas) da


posição 87.03 da Tipi.
Art. 529. Nas hipóteses do parágrafo único do art. 528, a pessoa jurídica estabelecida na
ZFM deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente da
venda ou da prestação de serviços para pessoa física ou outra pessoa jurídica ali estabelecida
mediante a aplicação das alíquotas (Decreto-lei nº 288, de 1967, art. 37; Decreto-lei nº 340, de 1967,
art. 1º, com redação dada pelo Decreto-lei nº 355, de 1968, art. 1º; Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso
I; Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº
13.874, de 2019, art. 13; Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput, e art. 8º, inciso II; Lei nº 10.833, de
2003, art. 2º, caput, e art. 10, inciso II; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer
PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016):
I - de que trata o art. 128, no caso de receitas sujeitas ao regime de apuração cumulativa;
ou
II - de que trata o art. 150, no caso de receitas sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa.

§ 1º Na hipótese de venda de produção própria consoante projeto aprovado pelo Conselho de


Administração da Suframa, a pessoa jurídica industrial vendedora estabelecida na ZFM, sujeita ao
regime de apuração não cumulativa, deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
mediante a aplicação das alíquotas de (Decreto-lei nº 288, de 1967, art. 37; Decreto-lei nº 340, de
1967, art. 1º, com redação dada pelo Decreto-lei nº 355, de 1968, art. 1º; Lei nº 10.522, de 2002, art.
19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019, art. 13; Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, §
4º, inciso I, "a", e inciso II, "d", incluídas pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; Lei nº 10.833, de 2003,
art. 2º, § 5º, inciso I, "a", e inciso II, "d", incluídas pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 4º ; Despacho MF
de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016):

I - de 1,3% (um inteiro e três décimos por cento) e 6% (seis por cento), respectivamente,
caso a venda seja para órgão público federal, estadual ou municipal estabelecido na ZFM; e

II - de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento),


respectivamente, caso a venda seja para demais pessoas jurídicas estabelecidas na ZFM.
§ 2º O disposto no caput e no § 1º não se aplica para a receita decorrente das vendas dos
seguintes produtos referidos no inciso III do parágrafo único do art. 528 (Decreto-lei nº 288, de 1967,
art. 37; Decreto-lei nº 340, de 1967, art. 1º, com redação dada pelo Decreto-lei nº 355, de 1968, art. 1º;
Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019, art. 13;
Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016):
I - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina da aviação, referidos na alínea "a" do inciso
III do parágrafo único do art. 528;

I - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina da aviação referidas na alínea "a" do inciso III
do parágrafo único do art. 528; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

II - óleo diesel e suas correntes; GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de
petróleo e de gás natural; e querosene de aviação, referidos na alínea "a" do inciso III do parágrafo
único do art. 528;

II - óleo diesel e suas correntes; e GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado
de petróleo e de gás natural, referidos na alínea "a" do inciso III do parágrafo único do art. 528;
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

III - perfumes referidos na alínea "c" do inciso III do parágrafo único do art. 528;
IV - cervejas da posição 22.03 da Tipi, referidas na alínea "e" do inciso III do parágrafo único
do art. 528; e

IV - cervejas da posição 22.03 da Tipi, referidas na alínea "e" do inciso III do parágrafo único
do art. 528; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

V - veículos referidos na alínea "f" do inciso III do parágrafo único do art. 528.

V - veículos referidos na alínea "f" do inciso III do parágrafo único do art. 528; e (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

VI - querosene de aviação referido na alínea "a" do inciso III do parágrafo único do art. 528.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 3º A venda dos produtos referidos nos incisos III e V do § 2º será tributada de forma
concentrada nos termos dos arts. 60 e 86, conforme o caso (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 1º,
incisos I, II, III, VI e X, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 2º, § 1º, incisos I, II, III, VI e X, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 5º).

§ 3º A venda dos produtos referidos nos incisos I, III, V e VI do § 2º será tributada de forma
concentrada nos termos dos arts. 60 e 86, conforme o caso (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 1º,
incisos I, II, III e X, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art.
2º, § 1º, incisos I, II, III e X, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 5º). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 4º Até 31 de dezembro de 2022, a venda dos produtos referidos nos incisos I e II do § 2º


está sujeita a alíquotas reduzidas a 0 (zero) da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins nos termos
dos arts. 333, 340 e 86, conforme o caso (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-
A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001,
art. 42).
§ 4º A venda dos produtos referidos no inciso II do § 2º está sujeita a alíquotas reduzidas a 0
(zero) da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos termos dos arts. 86, 333 e 340, conforme o
caso (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42; Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, caput, incisos I e
III; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 5º O disposto no § 3º não se aplica à revenda por pessoa jurídica adquirente estabelecida
na ZFM dos produtos referidos nos incisos III e V do § 2º adquiridos de produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora da ZFM, que será tributada na forma dos arts. 543, 545, 546, 547 e 548
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, incisos I a III; e ADI STF nº 4.554, de 24 de agosto de 2020).

§ 5º O disposto no § 3º não se aplica à revenda por pessoa jurídica adquirente estabelecida


na ZFM dos produtos referidos nos incisos I, III, V e VI do § 2º adquiridos de produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora da ZFM, que será tributada na forma dos arts. 543, 545, 546, 547 e 548
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, incisos I a III; e ADI STF nº 4.254, de 24 de agosto de 2020).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 6º Os produtos referidos no inciso IV do § 2º serão tributados na forma do art. 490 (Lei nº
10.996, de 2004, art. 2º, § 6º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 13.097, de 2015,
art. 14, caput).
TÍTULO IV
DAS VENDAS INTERNAS NAS ALC

Art. 530. A pessoa jurídica estabelecida nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 deve
calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de
bens ou da prestação de serviços para pessoa física ou outra pessoa jurídica ali estabelecida mediante
a aplicação das alíquotas:
I - de que trata o art. 128, no caso de receitas sujeitas ao regime de apuração cumulativa
(Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º; Lei nº10.637, de 2002, art. 8º,
inciso II; e Lei nº10.833, de 2003, art. 10, inciso II); e
II - de que trata o art. 150, no caso de receitas sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa (Lei nº10.637, de 2002, art. 2º, caput § 4º, inciso I, "a", incluída pela Lei nº10.996, de 2004,
art. 3º; Lei nº10.833, de 2003, art. 2º, caput § 5º,inciso I, "a", incluída pela Lei nº10.996, de 2004, art.
4º; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).

II - de que trata o art. 150, no caso de receitas sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa (Lei nº10.637, de 2002, art. 2º, caput, e § 4º, inciso I, "a", incluída pela Lei nº10.996, de
2004, art. 3º; Lei nº10.833, de 2003, art. 2º, caput, e § 5º,inciso I, "a", incluída pela Lei nº10.996, de
2004, art. 4º; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º Na hipótese de venda de produção própria por pessoa jurídica industrial estabelecida


nas ALC e sujeita ao regime de apuração não cumulativa, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidentes serão calculadas mediante a aplicação das alíquotas (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 4º,
inciso I, "a", e inciso II, "d", incluídas pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; e Lei nº10.833, de 2003, art.
2º, § 5º, inciso I, "a", e inciso II, "d", e § 6º, incluídas pela Lei nº10.996, de 2004, art. 4º):
I - de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento),
respectivamente, caso a venda seja para órgão público federal, estadual ou municipal estabelecido nas
ALC; e
II - de 1,3% (um inteiro e três décimos por cento) e 6% (seis por cento), respectivamente,
caso a venda seja para demais pessoas jurídicas estabelecidas nas ALC.

§ 2º O disposto no caput e no § 1º não se aplica às receitas decorrentes da venda de (Lei nº


10.637, de 2002, art. 2º, §§ 1º e 1ºA, com redação dada pela Lei nº 13.079, de 2015; Lei nº 10.833, de
2003, art. 2º, §§ 1º e 1ºA, com redação dada pela Lei nº 13.079, de 2015; e Lei nº 13.097, de 2015, art.
14, caput):
I - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e nafta petroquímica destinada à
produção ou formulação de óleo diesel e gasolina, ou exclusivamente de gasolina; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação


exclusivamente de óleo diesel;
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural;

IV - querosene de aviação; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14


de julho de 2023)
V - álcool;

V - álcool, que será tributado na forma dos arts. 399-A a 408, conforme o caso; (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VI - produtos sujeitos à tributação concentrada referidos no art. 60, que serão tributados na
forma de referido artigo e do art. 86;

VII - produtos de que trata o art. 490, que serão tributados na forma daquele artigo;
VIII - papel imune a impostos destinado à impressão de periódicos referido no art. 753, que
será tributado na forma daquele artigo; e

IX - produtos cuja receita de venda é tributada à alíquota zero.


§ 3º Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda dos produtos referidos nos incisos I a IV do §
2º conforme o disposto nos arts. 333, 340 e 86 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e
art. 9º-A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Medida Provisória nº 2.158-35, de
2001, art. 42).

§ 3º Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


incidentes na venda dos produtos referidos no inciso II do § 2º, conforme o disposto nos arts. 86, 333 e
340 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42; Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, caput, inciso III; e
Medida Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 4º Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda do produto referido no inciso V do § 2º,
conforme os arts. 400 a 433, ressalvado o disposto no inciso II do art. 412 (Lei Complementar nº 194,
de 2022, art. 13). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 5º O disposto no inciso VI do § 2º não se aplica aos produtos utilizados na área de saúde


referidos o art. 458, nas hipóteses de que trata aquele artigo.

§ 5º O disposto no inciso VI do § 2º não se aplica aos produtos utilizados na área de saúde


referidos no art. 458, nas hipóteses de que trata aquele artigo. (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 6º O disposto neste artigo não se aplica à revenda por pessoa jurídica adquirente
estabelecida nas ALC dos produtos referidos no inciso VI do § 2º adquiridos de produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora das ALC, que será tributada na forma dos arts. 549, e 551 a 554 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, §§ 1º e 8º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015).

§ 6º O disposto neste artigo não se aplica à revenda por pessoa jurídica adquirente
estabelecida nas ALC dos produtos referidos nos incisos I e VI do § 2º adquiridos de produtor,
fabricante ou importador estabelecido fora das ALC, que será tributada na forma dos arts. 549 e 551 a
554 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §§ 1º e 8º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015; e ADI
STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
TÍTULO V
DAS VENDAS OU PRESTAÇÕES AO MERCADO NACIONAL REALIZADAS POR EMPRESAS
ESTABELECIDAS NA ZFM E NAS ALC
CAPÍTULO I
DAS VENDAS SUBMETIDAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA

Art. 531. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM ou nas ALC deve calcular a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins sobre suas receitas sujeitas ao regime de apuração cumulativa
decorrentes das vendas ou da prestação de serviços para fora da ZFM ou ALC, mediante a aplicação
das alíquotas de que trata o art. 128 (Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art.
8º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso II; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso II).

§ 1º As alíquotas referidas no caput não se aplicam às receitas decorrentes da venda de (Lei


nº 11.196, de 2005, art. 64, § 1º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º, e art. 65, § 1º,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22; e Lei nº 13.097, de 2015, art. 14, caput):

I - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e nafta petroquímica destinada à


produção ou formulação de óleo diesel e gasolina, ou exclusivamente de gasolina; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação


exclusivamente de óleo diesel;
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural;

IV - querosene de aviação; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14


de julho de 2023)
V - álcool;

V - álcool, que será tributado na forma dos arts. 399-A a 408, conforme o caso; (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VI - produtos sujeitos à tributação concentrada referidos no art. 60, que serão tributados na
forma de referido artigo e do art. 86;
VII - produtos de que trata o art. 490, que serão tributados na forma daquele artigo; e

VIII - produtos cuja receita de venda é tributada à alíquota zero.


§ 2º Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda dos produtos referidos nos incisos I a IV do §
1º conforme o disposto nos arts. 333, 340 e 86 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º caput, e art.
9º-A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 23 de junho de 2022, art. 10; e Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 42).

§ 2º Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


incidentes na venda dos produtos referidos nos incisos II e III do § 1º, conforme o disposto nos arts. 86,
333 e 340 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42; e Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, caput,
inciso III; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 3º Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição


para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda do produto referido no inciso V do § 1º
conforme os arts. 400 a 433, ressalvado o disposto no inciso II do art. 412 (Lei Complementar nº 194,
de 2022, art. 13). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 4º O disposto no inciso VI do § 1º não se aplica aos produtos utilizados na área de saúde


referidos o art. 458, nas hipóteses de que trata aquele artigo.

CAPÍTULO II
DAS VENDAS SUBMETIDAS AO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA

Art. 532. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM ou nas ALC deve calcular a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins sobre suas receitas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa
decorrentes das vendas ou da prestação de serviços para fora da ZFM ou das ALC, respectivamente,
mediante a aplicação das alíquotas de que trata o art. art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput).
Art. 532. Observado o disposto nos arts. 533 e 535, a pessoa jurídica estabelecida na ZFM
ou nas ALC deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins sobre suas receitas sujeitas ao
regime de apuração não cumulativa decorrentes das vendas ou da prestação de serviços para fora da
ZFM ou das ALC, respectivamente, mediante a aplicação das alíquotas de que trata o art. 150 (Lei nº
10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º O disposto no caput não se aplica às hipóteses de que tratam:

I - os arts. 60 a 62;

II - os arts. 155 e 156;


III - os arts. 533 e 535; e

IV - os arts. 65 a 103, e 157 e 158, que têm suas alíquotas reduzidas a 0% (zero por cento)
nos termos daqueles artigos.
§ 2º Nas hipóteses a que se refere os incisos do § 1º, as receitas de venda de bens ou de
prestação de serviços ali tratados serão tributadas pela Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins
nos termos dos artigos referidos naqueles incisos.
§ 2º Nas hipóteses a que se referem os incisos do § 1º, as operações de venda de bens ou
de prestação de serviços ali tratadas serão tributadas pela Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins
nos termos dos artigos referidos naqueles incisos. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 533. A pessoa jurídica industrial estabelecida na ZFM, submetida ao regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, deve calcular a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de produção própria,
consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa, mediante a aplicação das
alíquotas de (Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019,
art. 13; Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 2º, § 5º, incluído pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 4º):

I - 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento), respectivamente,
no caso de venda efetuada à pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM, que apure a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins no regime de apuração não cumulativa;

II - 1,3% (um inteiro e três décimos por cento) e 6% (seis por cento), respectivamente, no
caso de venda efetuada a:

a) pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM, que apure o IRPJ com base no lucro
presumido;
b) pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM, que apure o IRPJ com base no lucro real e que
tenha sua receita parcialmente excluída do regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins;
c) pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM e que seja optante pelo Simples Nacional; ou

d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e municipal, exceto na hipótese de


referido órgão estar localizado na ZFM, aplicando-se neste caso, o disposto no art. 528; e

III - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis
décimos por cento), respectivamente, no caso de venda efetuada a pessoa física.
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, o termo "fora da ZFM" refere-se à localização do
estabelecimento da pessoa jurídica destinatária da mercadoria (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 4º,
incluído pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 5º, incluído pela Lei nº
10.996, de 2004, art. 4º).

§ 2º Não se aplicam as disposições deste artigo na hipótese de a pessoa jurídica situada na


ZFM apenas transferir os produtos para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica localizada
fora da ZFM (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 2º, § 5º, incluído pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 4º).

§ 3º As alíquotas referidas no caput não se aplicam às receitas decorrentes da venda de (Lei


nº 10.637, de 2002, art. 2º, §§ 1º a 4º, com redação dada pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 2º, §§ 1º a 5º, com redação dada pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 4º; e Lei nº
13.097, de 2015, art. 14, caput):
I - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e nafta petroquímica destinada à
produção ou formulação de óleo diesel e gasolina, ou exclusivamente de gasolina; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação
exclusivamente de óleo diesel;

III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural;
IV - querosene de aviação; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

V - álcool;
V - álcool, que será tributado na forma dos arts. 399-A a 408, conforme o caso; (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VI - produtos sujeitos à tributação concentrada referidos no art. 60, que serão tributados na
forma de referido artigo e do art. 86;

VII - produtos de que trata o art. 490, que serão tributados na forma daquele artigo;
VIII - papel imune a impostos destinado à impressão de periódicos referido no art. 753, que
será tributado na forma daquele artigo; e

IX - produtos cuja receita de venda é tributada à alíquota 0 (zero).


§ 4º Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda dos produtos referidos nos incisos I a IV do §
3º nos termos dos arts. 333, 340 e 86 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A,
incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art.
42).

§ 4º Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


incidentes na venda dos produtos referidos nos incisos II e III do § 3º, nos termos dos arts. 86, 333 e
340 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42; Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, inciso III; e Medida
Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 5º Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição


para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda do produto referido no inciso V do § 3º
conforme os arts. 400 a 433, ressalvado o disposto no inciso II do art. 412 (Lei Complementar nº 194,
de 2022, art. 13). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 6º O disposto no inciso VI do § 3º não se aplica aos produtos utilizados na área de saúde
referidos o art. 458, nas hipóteses de que trata aquele artigo.

§ 6º O disposto no inciso VI do § 3º não se aplica aos produtos utilizados na área de saúde


referidos no art. 458, nas hipóteses de que trata aquele artigo. (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 534. A pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM de que trata o caput do art. 533 sujeita
ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar
créditos relativos à aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica industrial estabelecida na
ZFM, consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa, mediante a aplicação
dos percentuais de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 12, com redação dada pela Lei nº 11.307, de 19
de maio de 2006, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 17, com redação dada pela Lei nº 12.507,
de 11 de outubro de 2011, art. 2º):
I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep, e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) para a Cofins, caso a aquisição seja feita
pela pessoa jurídica de que trata a alínea "b" do inciso II do caput do art. 533; e
II - 1% (um por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep, e 4,6% (quatro inteiros e seis
décimos por cento) para a Cofins, caso a aquisição seja feita por pessoa jurídica diferente da descrita
no inciso I.
§ 1º O disposto no caput não alcança a aquisição (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 12, com
redação dada pela Lei nº 11.307, de 2006, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 17, com redação
dada pela Lei nº 12.507, de 2011, art. 2º):
I - de papel imune destinado à revenda, que terá o crédito apurado de acordo com o disposto
no art. 756; e
II - dos produtos sujeitos à tributação concentrada referidos no art. 60, que somente
permitem a apuração de créditos caso sejam utilizados como insumos, mediante a aplicação dos
percentuais referidos no art. 169.

II - dos produtos sujeitos à tributação concentrada referidos nos arts. 60 e 60-A, que
somente permitem a apuração de créditos caso sejam utilizados como insumos, mediante a aplicação
dos percentuais referidos no art. 169. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

§ 2º Na hipótese de aquisição dos produtos a que se referem os incisos I a V e IX do § 3º do


art. 533, a pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM de que trata o caput não poderá aproveitar os
créditos calculados nos termos deste artigo (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 2º, inciso I,
incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
§ 2º Na hipótese de aquisição dos produtos a que se referem os incisos II, III e IX do § 3º do
art. 533, a pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM de que trata o caput não poderá aproveitar os
créditos calculados nos termos deste artigo (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com
redação dada pela Medida Provisória nº 1.159, de 2023, art. 1º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º,
com redação dada pela Medida Provisória nº 1.159, de 2023, art. 2º; Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, §
1º, inciso I; e Medida Provisória nº 1.163, de 2023, art. 2º, § 2º, inciso I) (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se também na hipótese de aquisição de mercadoria


produzida por pessoa jurídica estabelecida nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 (Lei nº
10.637, de 2002, art. 3º, § 15, incluído pela Lei nº 11.945, 2009, art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art.
3º, § 23, incluído pela Lei nº 11.945, 2009, art. 17).
§ 4º Ressalvado o disposto no § 1º, na hipótese de aquisição de mercadoria revendida por
pessoa jurídica comercial estabelecida nas ALC referidas no § 3º, o crédito será determinado mediante
a aplicação das alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento)
para a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, §
16, incluído pela Lei nº 11.945, 2009, art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 24, incluído pela Lei nº
11.945, de 2009, art. 17).
Art. 535. A pessoa jurídica industrial estabelecida nas ALC a que se refere o inciso II do art.
509, submetida ao regime de apuração não cumulativa, deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep
e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de produção própria mediante a aplicação
das alíquotas de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, §§ 4º e 5º, com redação dada pela Lei nº 11.945, de
2009, art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, §§ 5º e 6º, com redação dada pela Lei nº 11.945, de
2009, art. 17):
I - 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento), respectivamente,
no caso de venda efetuada à pessoa jurídica estabelecida fora das ALC, que apure a Contribuição para
o PIS/Pasep e a Cofins no regime de apuração não cumulativa;
II - 1,3% (um inteiro e três décimos por cento) e 6% (seis por cento), respectivamente, no
caso de venda efetuada a:

a) pessoa jurídica estabelecida fora das ALC, que apure o IRPJ com base no lucro
presumido;

b) pessoa jurídica estabelecida fora das ALC, que apure o IRPJ com base no lucro real e
que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins;

c) pessoa jurídica estabelecida fora das ALC e que seja optante pelo Simples Nacional; ou

d) órgãos da Administração Pública federal, estadual, distrital e municipal; e


III - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis
décimos por cento), respectivamente, no caso de venda efetuada a pessoa física.
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, o termo "fora das ALC" refere-se à localização do
estabelecimento da pessoa jurídica destinatária da mercadoria (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, §§ 4º e
5º, incluídos respectivamente, pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; e pela Lei nº 11.945, de 2009, art.
16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, §§ 5º e 6º, incluídos respectivamente, pela Lei nº 10.996, de 2004,
art. 4º; e pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 17).

§ 2º Não se aplicam as disposições deste artigo na hipótese de a pessoa jurídica situada


nas ALC apenas transferir os produtos para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica
localizada fora das ALC (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, §§ 4º e 5º, incluídos respectivamente, pela Lei
nº 10.996, de 2004, art. 3º; e pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, §§
5º e 6º, incluídos respectivamente, pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 4º; e pela Lei nº 11.945, de 2009,
art. 17).

§ 3º As alíquotas referidas no caput não se aplicam na hipótese de venda de (Lei nº 10.637,


de 2002, art. 2º, §§ 1º a 5º, com redação dada pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 16; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 2º, §§ 1º a 6º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 17; e Lei nº 13.097, de 2015, art. 14,
caput):
I - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e nafta petroquímica destinada à
produção ou formulação de óleo diesel e gasolina, ou exclusivamente de gasolina; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação


exclusivamente de óleo diesel;
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural;

IV - querosene de aviação; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14


de julho de 2023)
V - álcool;

V - álcool, que será tributado na forma dos arts. 399-A a 408, conforme o caso; (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VI - produtos sujeitos à tributação concentrada referido no art. 60, que serão tributados na
forma de referido artigo e do art. 86;

VII - produtos de que trata o art. 490, que serão tributados na forma daquele artigo;
VIII - papel imune a impostos destinado à impressão de periódicos, referido no art. 753; que
será tributado na forma daquele artigo; e

IX - produtos cuja receita de venda é tributada à alíquota 0 (zero).


§ 4º Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda dos produtos referidos nos incisos I a IV do §
3º conforme os arts. 333, 340 e 86 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A,
incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art.
42).

§ 4º Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


incidentes na venda dos produtos referidos nos incisos II e III do § 3º, conforme os arts. 86, 333 e 340
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42; Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, inciso III; e Medida
Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 5º Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda do produto referido no inciso V do § 3º
conforme os arts. 400 a 433, ressalvado o disposto no inciso II do art. 412 (Lei Complementar nº 194,
de 2022, art. 13). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 6º O disposto no inciso VI do § 3º não se aplica aos produtos utilizados na área de saúde


referidos no art. 458, nas hipóteses de que trata aquele artigo.

Art. 536. Na hipótese prevista no caput do art. 535, a pessoa jurídica estabelecida fora das
ALC a que se refere o inciso II do art. 509 sujeita ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar créditos relativos à aquisição de
mercadoria produzida por pessoa jurídica industrial estabelecida em referidas ALC, mediante a
aplicação dos percentuais de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 15, incluído pela Lei nº 11.945, 2009,
art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 23, incluído pela Lei nº 11.945, 2009, art. 17):

I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep, e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) para a Cofins, caso a aquisição seja feita
pela pessoa jurídica de que trata a alínea "b" do inciso II do art. 533; e

II - 1% (um por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep, e 4,6% (quatro inteiros e seis
décimos por cento) para a Cofins, caso a aquisição seja feita por pessoa jurídica diferente da descrita
no inciso I.

§ 1º O disposto no caput não alcança a aquisição (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 12, com
redação dada pela Lei nº 11.307, de 2006, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 17, com redação
dada pela Lei nº 12.507, de 2011, art. 2º):

I - de papel imune destinado à revenda, que terá o crédito apurado de acordo com o disposto
no art. 756; e

II - dos produtos sujeitos à tributação concentrada referidos no art. 60, que somente
permitem a apuração de créditos caso sejam utilizados como insumos, mediante a aplicação dos
percentuais referidos no art. 169.

II - dos produtos sujeitos à tributação concentrada referidos nos arts. 60 e 60-A, que
somente permitem a apuração de créditos caso sejam utilizados como insumos, mediante a aplicação
dos percentuais referidos no art. 169. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

§ 2º Na hipótese de aquisição dos produtos a que se referem os incisos I a V e IX do § 3º do


art. 533, a pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM de que trata o caput não poderá aproveitar os
créditos calculados nos termos deste artigo (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 2º, inciso I,
incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
§ 2º Na hipótese de aquisição dos produtos a que se referem os incisos II, III e IX do § 3º do
art. 535, a pessoa jurídica estabelecida fora das ALC de que trata o caput não poderá aproveitar os
créditos calculados nos termos deste artigo (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com
redação dada pela Medida Provisória nº 1.159, de 2023, art. 1º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º,
com redação dada pela Medida Provisória nº 1.159, de 2023, art. 2º; Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, §
1º, inciso I; e Medida Provisória nº 1.163, de 2023, art. 2º, § 2º, inciso I). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 3º Ressalvado o disposto no caput, na hipótese de aquisição de mercadoria revendida por


pessoa jurídica comercial estabelecida nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, o crédito será
determinado mediante a aplicação das alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e
3% (três por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, respectivamente (Lei nº 10.637,
de 2002, art. 3º, § 16, incluído pela Lei nº 11.945, 2009, art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 24,
incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 17).
Art. 537. Para efeito da incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na forma
prevista nos arts. 533 e 535, a pessoa jurídica adquirente, localizada fora da ZFM e das ALC a que se
refere o inciso II do art. 509, deverá preencher e fornecer à pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas
ALC a Declaração:

I - do Anexo XVII, no caso de vendas sujeitas à incidência das contribuições com as


alíquotas de que trata o inciso I do art. 533 ou o inciso I do art. 535;
II - do Anexo XVIII, no caso de vendas sujeitas à incidência das contribuições com as
alíquotas de que trata o inciso II do art. 533 ou o inciso II do art. 535, destinadas às pessoas jurídicas
referidas nas alíneas "a" e "b" de referidos incisos; ou
III - do Anexo XIX, no caso de vendas sujeitas à incidência das contribuições com as
alíquotas de que trata o inciso II do art. 533 ou o inciso II do art. 535, destinadas à pessoa jurídica
referida na alínea "c" de referidos incisos.
Parágrafo único. A pessoa jurídica industrial estabelecida na ZFM ou nas ALC deverá manter
a Declaração de que trata este artigo em boa guarda e à disposição da RFB pelo prazo de 10 (dez)
anos, contado da data de ocorrência do fato gerador.
Art. 538. Não se aplicam as disposições dos arts. 533 e 535, na hipótese de a pessoa
jurídica situada na ZFM ou nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 apenas transferir os produtos
para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica localizada fora da ZFM e das ALC.

TÍTULO VI
DA REVENDA DE ÁLCOOL NA ZFM E NAS ALC
CAPÍTULO I
DA REVENDA NA ZFM

Art. 539. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda do álcool
destinado ao consumo ou à industrialização na ZFM, por pessoa jurídica ali estabelecida que o adquiriu
de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM (Lei Complementar nº 194, de 2022, art.
13; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 64,§§2º e 3º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º).

Art. 539. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM que adquirir, de produtor, distribuidor ou
importador estabelecido fora da ZFM, álcool, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins na revenda do referido produto para consumo ou industrialização na ZFM, calculadas
mediante a aplicação das alíquotas de que trata o art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; Lei nº
10.833, de 2003, art. 2º, caput; e ADI STF nº 4.254, de 24 de agosto de 2020). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 539-A. O produtor ou importador de álcool referido no art. 539, estabelecido fora da
ZFM, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida na ZFM (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, §2º, com
redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins serão apuradas mediante a aplicação das alíquotas previstas no art. 539 sobre a receita
decorrente da venda de álcool auferida pelo produtor, distribuidor ou importador (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 64, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º; e ADI STF nº 4.254, de 2020).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 539-B. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM que utilizar como insumo, álcool
adquirido com substituição tributária na forma prevista no art. 539-A, poderá abater da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre sua receita o valor dessas contribuições recolhidas pelo
substituto tributário (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, § 4º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de
2008, art. 9º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 539-C. Na hipótese da substituição prevista no art. 539-A, é assegurada ao adquirente
estabelecido na ZFM a restituição dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins recolhidos
pelo produtor ou importador estabelecido fora da ZFM, quando comprovada a não ocorrência do fato
gerador futuro referente à substituição (Constituição Federal, art. 150, § 7º, incluído pela Emenda
Constitucional nº 3, de 1993). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Art. 540. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica domiciliada na ZFM que adquirir o
álcool para utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos presumidos da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação
de tal produto em cada período de apuração, nos termos do art. 410 (Lei Complementar nº 194, de
2022, art. 13, § 3º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO II
DA REVENDA NAS ALC

Art. 541. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda do álcool
destinado ao consumo ou industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa
jurídica ali estabelecida que o adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ALC
(Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, §§ 2º e 3º, com redação
dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º, e § 6º, com redação dada pela Lei nº 11.945, de 2009, art.
20).
Art. 541. A pessoa jurídica estabelecida nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 que
adquirir de produtor, distribuidor ou importador estabelecido fora das ALC, álcool, fica sujeita à
incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda do referido produto para consumo
ou industrialização nas ALC, calculadas mediante a aplicação das alíquotas de que trata o art. 150 (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 64, § 1º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º, e § 6º, incluído
pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à venda de álcool para pessoas jurídicas
atacadistas e varejistas, ainda que de outros produtos, sujeitas ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, a qual é tributada na forma dos arts. 406 a 407 (Lei nº
10.996, de 2004, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 59). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 542. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica domiciliada nas ALC a que se
refere o inciso II do art. 509 que adquirir o álcool para utilização como insumo, nos termos dos arts.
175 a 178, fará jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à
aquisição no mercado interno ou à importação de tal produto em cada período de apuração, nos termos
do art. 410 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, § 3º).

Art. 542. O produtor, o distribuidor ou o importador de álcool referido no art. 541,


estabelecido fora das ALC, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida nas ALC (Lei nº 11.196, de
2005, art. 64, § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º, e § 6º, incluído pela Lei nº
11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins serão
apuradas mediante a aplicação das alíquotas previstas no art. 541 sobre a receita de venda de álcool
auferida pelo produtor, distribuidor ou importador (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, § 3º, com redação
dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º, e § 6º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI
STF nº 4.254, de 2020). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 2º O disposto no caput não se aplica à venda de álcool para pessoas jurídicas atacadistas
e varejistas, ainda que de outros produtos, sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, a qual é tributada na forma dos arts. 406 a 407 (Lei nº
10.996, de 2004, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 59). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 542-A. A pessoa jurídica estabelecida nas ALC que utilizar como insumo, álcool
adquirido com substituição tributária, na forma prevista nos arts. 541 e 542, poderá abater da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre sua receita o valor dessas contribuições
recolhidas pelo substituto tributário (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, § 4º, com redação dada pela Lei nº
11.727, de 2008, art. 9º, e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 542-B. Na hipótese da substituição prevista no art. 542, é assegurada ao adquirente


estabelecido nas ALC a restituição dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
recolhidos pelo produtor ou importador estabelecido fora das ALC, quando comprovada a não
ocorrência do fato gerador futuro referente à substituição (Constituição Federal, art. 150, § 7º, incluído
pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
TÍTULO VII
DA REVENDA DE PRODUTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA NA ZFM E NAS ALC

CAPÍTULO I
DA REVENDA NA ZFM

Art. 543. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM que adquirir de produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora dessas localidades, os seguintes produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, mediante a
aplicação das alíquotas de que trata o art. 150 sobre a receita de sua revenda para consumo ou
industrialização na ZFM (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput;
e ADI STF nº 4.554, de 24 de agosto de 2020):

Art. 543. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM que adquirir de produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora dessas localidades, os seguintes produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins sobre a receita da
sua revenda para consumo ou à industrialização na ZFM nos termos do art. 545 (Lei nº 10.637, de
2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput; Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 4º, inciso
III; e ADI STF nº 4.254, de 24 de agosto de 2020): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

I - máquinas e veículos relacionados no art. 416;


II - pneus novos de borracha e de câmaras-de-ar relacionados no art. 438;

III - autopeças de que trata o art. 427 relacionadas nos Anexos I e II; ou

III - autopeças de que trata o art. 427 relacionadas nos Anexos I e II; (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

IV - produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal relacionados no art. 481.


IV - produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal relacionados no art. 484;
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
V - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, de que trata o art. 339-A; e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

VI - querosene de aviação de que trata o art. 340-A. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 544. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda dos produtos referidos no art. 333,
destinados ao consumo ou industrialização na ZFM, por pessoa jurídica ali estabelecida que os
adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM (Lei Complementar nº 192, de
2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 1º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).

Art. 544. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro cúbico ou por tonelada, conforme
o caso, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda dos produtos
referidos no art. 333, destinados ao consumo ou industrialização na ZFM, por pessoa jurídica ali
estabelecida que os adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM, nos
termos do art. 336 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 22; Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, incisos I e III; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023,
caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 545. O produtor, fabricante ou importador dos produtos de que trata o art. 543,
estabelecido fora da ZFM, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida na ZFM (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 65, § 2º).

§ 1º O disposto no caput não se aplica na venda dos produtos referidos nos incisos II e III do
caput do art. 543 para montadoras de veículos (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 6º).

§ 2º Para efeito do disposto no caput, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins serão


apuradas mediante a aplicação das alíquotas previstas no art. 543 sobre a receita de venda do
produtor, fabricante ou importador, para os produtos ali relacionados (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §
1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22; e § 4º, com redação dada pela Lei nº
11.727, de 2008, art. 39; e ADI STF nº 4.554, de 2020).
§ 2º Para efeito do disposto no caput, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins serão
apuradas mediante a aplicação das alíquotas previstas no art. 150 sobre a receita de venda do
produtor, fabricante ou importador, para os produtos relacionados no art. 543 (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22; e § 4º, com redação dada pela Lei
nº 11.727, de 2008, art. 39; e ADI STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 546. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da revenda para consumo ou
industrialização na ZFM dos produtos farmacêuticos relacionados no art. 452, auferida por pessoa
jurídica que os adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM (Lei nº 10.147,
de 2000, art. 2º; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 22, e § 1º, inciso II).
Art. 547. A pessoa jurídica domiciliada na ZFM que utilizar como insumo ou incorporar ao
seu ativo permanente produtos adquiridos com substituição tributária, na forma prevista no art. 545,
poderá abater da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre sua receita o valor
dessas contribuições recolhidas pelo substituto tributário (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 5º).
Art. 548. Na hipótese da substituição prevista no art. 545 é assegurada ao adquirente
estabelecido na ZFM a restituição dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins recolhidos
pelo fabricante, produtor ou importador estabelecido fora da ZFM, quando comprovada a não ocorrência
do fato gerador futuro referente à substituição (Constituição Federal, art. 150, § 7º, incluído pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993).
CAPÍTULO II
DA REVENDA NAS ALC

Art. 549. A pessoa jurídica domiciliada nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 que
adquirir, de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora dessas localidades, os produtos
referidos no art. 543 fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda
dos referidos produtos para consumo ou industrialização nas ALC, mediante a aplicação das alíquotas
de que trata o art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput;
Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.554,
de 2020).
Art. 549. A pessoa jurídica domiciliada nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 que
adquirir, de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora dessas localidades, os produtos
referidos no art. 543 fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda
dos referidos produtos para consumo ou industrialização nas ALC, nos termos do art. 551 (Lei nº
10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput; Lei nº 11.196, de 2005, art. 65,
§ 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às vendas para pessoas jurídicas
atacadistas e varejistas, ainda que de outros produtos, estabelecidas nas ALC e sujeitas ao regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, as quais são tributadas na
forma disposta nos arts. 60 e 86 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº 12.350, de
2010, art. 59). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 550. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda dos produtos referidos no art. 326,
destinados ao consumo ou industrialização nas ALC, por pessoa jurídica ali estabelecida que os
adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora das ALC (Lei Complementar nº 192, de
2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22, e 8º, incluído
pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).

Art. 550. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro cúbico ou por tonelada, conforme
o caso, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda dos produtos
referidos no art. 333, destinados ao consumo ou industrialização nas ALC, por pessoa jurídica ali
estabelecida que os adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora das ALC, nos
termos do art. 337 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 22, e 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, incisos
I e III; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 551. O produtor, fabricante ou importador dos produtos de que trata o art. 543,
estabelecido fora das ALC, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida nas ALC (Lei nº 11.196, de
2005, art. 65, §§ 2º e 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).

§ 1º O disposto no caput não se aplica na venda dos produtos referidos nos incisos II e III do
art. 543 para montadoras de veículos (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §§ 6º e 8º, incluído pela Lei nº
11.945, de 2009, art. 20).
§ 1º O disposto no caput não se aplica: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
I - na venda dos produtos referidos nos incisos II e III do caput do art. 543 para montadoras
de veículos (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §§ 6º e 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20); e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - na venda dos produtos referidos nos incisos do caput do art. 543 para pessoas jurídicas
atacadistas e varejistas, ainda que de outros produtos, sujeitas ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº
12.350, de 2010, art. 59). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

§ 2º Para efeito do disposto no caput, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins serão


apuradas mediante a aplicação das alíquotas previstas no art. 543 incidentes sobre a venda do
produtor, fabricante ou importador, para os produtos ali relacionados (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §
1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22;§ 4º e 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de
2009, art. 20; e ADI STF nº 4.554, de 2020).

§ 2º Para efeito do disposto no caput, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins serão


apuradas mediante a aplicação das alíquotas previstas no art. 150 sobre a receita de venda do
produtor, fabricante ou importador, para os produtos relacionados no art. 543 (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22;§ 4º e 8º, incluído pela Lei nº
11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 552. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da revenda dos produtos farmacêuticos
relacionados no art. 452 para consumo ou industrialização nas ALC, auferida por pessoa jurídica que
os adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora das ALC (Lei nº 10.147, de 2000, art.
2º; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22, e §
1º, inciso II, e § 8º).

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às vendas dos produtos referidos no art.
452 para pessoas jurídicas atacadistas e varejistas, ainda que de outros produtos, estabelecidas nas
ALC e sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
(Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 59). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 553. A pessoa jurídica estabelecida nas ALC que utilizar como insumo ou incorporar ao
seu ativo permanente produtos adquiridos com substituição tributária, na forma prevista no art. 551,
poderá abater da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre sua receita o valor
dessas contribuições recolhidas pelo substituto tributário (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 5º e § 8º,
incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 554. Na hipótese da substituição prevista no art. 551, é assegurada ao adquirente
estabelecido nas ALC a restituição dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
recolhidos pelo fabricante, produtor ou importador estabelecido fora das ALC, quando comprovada a
não ocorrência do fato gerador futuro referente à substituição (Constituição Federal, art. 150, § 7º,
incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).

TÍTULO VIII
DOS FABRICANTES DE MOTOCICLETAS

CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA NA CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE
Art. 555. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas por fabricante ou importador estabelecido
na ZFM decorrentes da venda dos veículos classificados na posição 87.11 da Tipi, na condição de
contribuinte (Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019,
art. 13; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).
§ 1º O disposto no caput não se aplica na hipótese de a venda ser efetuada (Lei nº 10.522,
de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019, art. 13; Despacho MF de 13
de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016):
I - a pessoa física; e

II - a pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM.

§ 2º Nas hipóteses do § 1º, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins serão apuradas pelo
fabricante ou importador estabelecido na ZFM de que trata o caput, na condição de contribuinte, na
forma do art. 493 (Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º; Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, caput; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b").

CAPÍTULO II
DA INCIDÊNCIA NA CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE SUBSTITUTO
Art. 556. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM, fabricante ou importadora dos veículos
classificados na posição 87.11 da Tipi, deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidentes sobre a receita decorrente da venda desses veículos a comerciante varejista, na condição de
substituto, na forma do art. 494 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, caput).

LIVRO XI
DO SETOR AGROPECUÁRIO

Art. 557. Para efeito do disposto neste Livro, entendem-se por (Lei nº 8.023, de 12 de abril
de 1990, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 9.250, de 1995, art. 17):
I - atividade agropecuária:

a) a agricultura;

b) a pecuária;
c) a extração e a exploração vegetal e animal;

d) a exploração da apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura


e outras culturas animais; e
e) a transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas a
composição e as características do produto in natura, feita pelo próprio agricultor ou criador, com
equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente
matéria-prima produzida na área rural explorada, tais como a pasteurização e o acondicionamento do
leite, assim como o mel e o suco de laranja, acondicionados em embalagem de apresentação; e

II - cooperativa de produção agropecuária, a sociedade cooperativa que exerça a atividade de


comercialização da produção de seus associados, a qual pode realizar também o beneficiamento
dessa produção; e

III - atividade agroindustrial, a atividade econômica de produção das mercadorias


relacionadas nos arts. 560 e 561.

Parágrafo único. Não se considera atividade agropecuária a mera intermediação de animais


e de produtos agrícolas (Lei nº 8.023, de 1990, art. 2º, parágrafo único).
TÍTULO I
DAS HIPÓTESES A QUE SE APLICA A SUSPENSÃO
Art. 558. Observado o disposto no art. 563, fica suspenso o pagamento da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita auferida por cerealistas na venda de produtos in
natura de origem vegetal classificados na Tipi nos códigos (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º, inciso I,
com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 33; Lei nº 12.599, de 2012, art. 7º, parágrafo
único):

I - 10.01 a 10.08 (cereais), exceto os códigos 1006.20 e 1006.30; e


II - 1801.00.00 (cacau).

Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, entende-se por cerealista, a pessoa
jurídica que exerça cumulativamente as atividades de limpeza, padronização, armazenagem e
comercialização dos produtos in natura de origem vegetal relacionados nos incisos I e II do caput (Lei
nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 1º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 33).

Art. 559. Observado o disposto no art. 563, fica suspenso o pagamento da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de leite in natura, quando
efetuada por pessoa jurídica que exerça cumulativamente as atividades de transporte, resfriamento e
venda a granel do referido produto (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º, inciso II).
Art. 560. Observado o disposto no art. 563, fica suspenso o pagamento da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita auferida por pessoa jurídica que exerça atividade
agropecuária ou por cooperativa de produção agropecuária na operação de venda de produtos
agropecuários a serem utilizados por pessoa jurídica que exerça atividade agroindustrial como insumo
na fabricação dos produtos destinados à alimentação humana ou animal classificados na Tipi (Lei nº
10.925, de 2004, art. 8º, caput, e art. 9º, inciso III, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art.
29; Lei nº 12.058, de 2009, art. 37; Lei nº 12.350, de 2010, arts. 54, inciso II, e 57, com redação dada
pela Lei nº 12.431, de 2011, art. 13; Lei nº 12.599, de 2012, art. 7º, parágrafo único; Lei nº 12.839, de
2013, art. 2º, e Lei nº 12.865, de 2013, art. 30):

I - no Capítulo 2 (carnes), exceto os códigos 02.01, 02.02, 02.03, 02.04, 0206.10.00,


0206.21, 0206.29, 0206.30.00, 0206.4, 0206.80.00, 02.07 e 0210.1;
II - no Capítulo 3 (pescados), exceto os códigos 03.02, 03.03, 03.04 e os produtos vivos
desse Capítulo;

III - no Capítulo 4 (leite, laticínios, ovos, mel), exceto o código 0405.10.00;


IV - nos códigos 0504.00 (miúdos), 0701.90.00, 0702.00.00, 0706.10.00, 07.08, 0709.9,
07.10, 07.12 a 07.14 (produtos hortícolas, plantas e tubérculos), exceto os códigos 0713.33.19,
0713.33.29 e 0713.33.99;
V - no Capítulo 8 (frutas);

VI - no Capítulo 9, exceto a posição 09.01 (café);

VII - nos Capítulos 10 a 12 (cereais, farinhas, grãos, sementes, frutos), exceto os códigos
12.01, 1208.10.00;

VIII - no Capítulo 15 (gorduras e óleos animais ou vegetais), exceto os códigos 1502.10.1,


15.07 a 15.14, e 1517.10.00;
IX - no Capítulo 16 (preparações de carnes e pescados);

X - nos códigos 1701.13.00, 1701.14.00, 1702.90.00, 1801.00.00, 18.03, 1804.00.00,


1805.00.00, 20.09 e 2209.00.00 (açúcares, cacau, suco de frutas, vinagres); e
XI - no Capítulo 23 (resíduos alimentares, alimentos preparados para animais), exceto as
tortas e outros resíduos sólidos classificados no código 2304.00 da Tipi e as preparações do tipo
utilizadas na alimentação de animais classificadas na posição 23.09 da Tipi.

Art. 561. Observado o disposto no art. 563, fica suspenso o pagamento da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de produtos in natura de
origem vegetal destinados à elaboração de mercadorias classificadas no código 22.04 (vinho) da Tipi,
quando efetuada por pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária ou por cooperativa de produção
agropecuária (Lei nº 10.925, de 2004, art. 15, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art.
29).

Art. 562. As pessoas jurídicas agroindustriais referidas nos arts. 560 e 561 deverão manter
controle de estoques diferenciados em relação às importações e às aquisições no mercado interno,
discriminando os bens que serão utilizados como insumo na industrialização de produtos destinados à
exportação ou vendidos a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação, e os
bens que serão utilizados como insumos na industrialização de produtos destinados ao mercado
interno (Lei nº 12.058, de 2009, art. 35).

Art. 563. A suspensão de que tratam os arts. 558 a 561 aplica-se somente na hipótese de o
adquirente, cumulativamente (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 1º, e art. 9º, incisos I a III, e § 1º):
I - apurar o IRPJ com base no lucro real; e

II - utilizar o produto vendido para ele com suspensão como insumo na fabricação dos
produtos de que tratam os arts. 560 e 561.

§ 1º Verificadas as condições previstas neste artigo e nos arts. 558 a 561, conforme o caso,
a aplicação da suspensão prevista nesses artigos é obrigatória (Lei nº 10.925, de 2004, arts. 8º, 9º e
15).

§ 2º Nas notas fiscais relativas às vendas efetuadas com suspensão, deve constar a
expressão "Venda efetuada com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com
especificação do dispositivo legal correspondente (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º, § 2º, e art. 15, § 3º,
com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 29).

§ 3º Fica vedada a suspensão prevista no caput quando a aquisição for destinada à revenda
(Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º, § 2º, e art. 15, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art.
29).

§ 4º No caso de algum produto utilizado como insumo à produção nos termos dos arts. 558
a 561 também ser objeto de redução a 0% (zero por cento) das alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nas vendas efetuadas à pessoa jurídica de que trata o caput prevalecerá o
regime de suspensão.
Art. 564. É vedado às pessoas jurídicas, inclusive às cooperativas, submetidas ao regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/'Pasep e da Cofins, o aproveitamento de créditos
vinculados às receitas das vendas efetuadas com suspensão de que tratam os arts. 558 a 561 (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º, § 2º, e art. 15, § 4º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 29).

Art. 565. Para fins de aplicação da suspensão de que tratam os arts. 558 a 561, a
Declaração do Anexo XX deve ser exigida pelas pessoas jurídicas vendedoras ali relacionadas, e
fornecida pelas pessoas jurídicas adquirentes, nos casos em que o adquirente não apura o IRPJ com
base no lucro real (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º, § 2º, e art. 15, § 3º, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 29).
Art. 566. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre a receita decorrente da venda de cana-de-açúcar, classificada na posição 12.12 (cana-
de-açúcar) da Tipi (Lei nº 11.727, de 2008, art. 11, com redação dada pela Lei nº 12.844, de 2013, art.
29).
§ 1º É vedado à pessoa jurídica vendedora de cana-de-açúcar o aproveitamento de créditos
vinculados à receita de venda efetuada com suspensão na forma prevista no caput (Lei nº 11.727, de
2008, art. 11, § 1º).
§ 2º Não se aplicam as disposições deste artigo no caso de venda de cana-de-açúcar para
pessoa jurídica que apure as contribuições no regime de apuração cumulativa (Lei nº 11.727, de 2008,
art. 11, § 2º).
Art. 567. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre a receita decorrente da venda, no mercado interno, de animais vivos classificados nas
posições 01.02 e 01.04 da Tipi, efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, para pessoas
jurídicas que produzam mercadorias classificada nas posições 02.01, 02.02, 02.04, 0206.10.00,
0206.21, 0206.29, 0206.80.00, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.10.1 da Tipi (Lei nº 12.058,
de 2009, art. 32, caput, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º).
§ 1º Nas hipóteses especificadas no caput, é obrigatória a suspensão.

§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo também à receita bruta da venda no mercado interno
dos bens referidos no caput quando estes tiverem sido importados (Lei nº 12.058, de 2009, art. 32,
parágrafo único, inciso II).

§ 3º A suspensão de que trata este artigo não alcança a receita bruta auferida nas vendas a
varejo (Lei nº 12.058, de 2009, art. 32, parágrafo único, inciso I, com redação dada pela Lei nº 12.431,
de 2012, art. 53).

§ 4º É vedada a suspensão de que trata este artigo quando a aquisição for destinada à
revenda (Lei nº 12.058, de 2009, art. 32, caput, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5 º,
e parágrafo único, inciso II).

§ 5º A suspensão de que trata este artigo prevalece sobre as suspensões de que tratam o
art. 59 da Lei nº 10.833, de 2003, o art. 606, e o art. 623 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 59, § 2º; Lei nº
10.865, de 2004, art. 40, § 4º, inciso I; Lei nº 11.945, de 2009, art. 12, § 3º; e Lei nº 12.058, de 2009,
art. 32, parágrafo único, inciso II).
§ 6º Nas notas fiscais relativas às vendas efetuadas com a suspensão prevista no caput,
deve constar a expressão "Venda efetuada com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins" com especificação do dispositivo legal correspondente (Lei nº 12.058, de 2009, art. 32,
parágrafo único).

Art. 568. Fica vedado às pessoas jurídicas de que trata o art. 567, inclusive às sociedades
cooperativas, que vendam no mercado interno animais vivos classificados nas posições 01.02 e 01.04
da Tipi, submetidas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, o aproveitamento de créditos vinculados às receitas das vendas efetuadas com a suspensão
nos termos daquele artigo (Lei nº 12.058, de 2009, arts. 33, § 4º, inciso II, e 34, § 1º).
Parágrafo único. A pessoa jurídica vendedora a que se refere o caput deve estornar os
créditos referentes à incidência não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins quando
decorrentes da aquisição dos insumos vinculados aos produtos agropecuários vendidos com
suspensão da exigência das contribuições (Lei nº 12.058, de 2009, art. 33, § 4º, inciso II).

Art. 569. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


incidentes sobre a receita decorrente da venda, no mercado interno, de (Lei nº 12.350, de 2010, art. 54,
com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 6º):

I - insumos de origem vegetal classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto os dos
códigos 1006.20 e 1006.30, e na posição 23.06 da Tipi, quando efetuada por pessoa jurídica, inclusive
cooperativa, para:

a) pessoas jurídicas que produzam mercadorias classificadas nos códigos 02.03,


0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1, todos da Tipi;

b) pessoas jurídicas que produzam preparações dos tipos utilizados na alimentação de


animais vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05, classificadas no código 2309.90 da Tipi; e
c) pessoas físicas;

II - preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados nas


posições 01.03 e 01.05, classificadas no código 2309.90 da Tipi; e
III - animais vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05 da Tipi, quando a venda for
efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, para pessoas jurídicas que produzam mercadorias
classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da Tipi.
§ 1º A suspensão de que trata este artigo não alcança a receita bruta auferida nas vendas a
varejo (Lei nº 12.350, de 2010, art. 54, parágrafo único, inciso I).

§ 2º A ressalva prevista no § 1º não se aplica à venda a pessoas físicas produtoras dos


produtos classificados nas posições 01.03 e 01.05 da Tipi, por esta não se enquadrar na definição de
venda a varejo (Lei nº 12.350, de 2010, art. 54, parágrafo único, inciso I).

§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo também à receita bruta decorrente da venda, no


mercado interno, dos bens referidos nos incisos do caput, quando estes tiverem sido importados (Lei
nº 12.350, de 2010, art. 54, parágrafo único, inciso II).
§ 4º No caso dos incisos I e II do caput, é vedada a suspensão quando a aquisição for
destinada à revenda (Lei nº 12.350, de 2010, art. 54, incisos I e II).

§ 5º A suspensão de que trata este artigo prevalece sobre as suspensões de que tratam os
arts. 606 e 623 (Lei nº 12.350, de 2010, art. 54, parágrafo único, inciso II).

§ 6º Nas notas fiscais relativas às vendas efetuadas com suspensão, deve constar a
expressão "Venda efetuada com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com
especificação do dispositivo legal correspondente (Lei nº 12.350, de 2010, art. 54, parágrafo único,
inciso II).

Art. 570. As pessoas físicas e jurídicas adquirentes a que se referem as alíneas do inciso I
do caput do art. 569 serão responsáveis pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins não recolhidas em razão da suspensão do pagamento previsto no caput daquele artigo em
relação à parcela das aquisições beneficiadas com a citada suspensão utilizada na elaboração de
produtos diversos daqueles discriminados nas alíneas do inciso I do caput do art. 569 (Lei nº 11.945,
de 2009, art. 22).

Art. 571. A pessoa jurídica vendedora dos produtos a que se referem os incisos I a III do
caput do art. 569 deverá estornar os créditos referentes à incidência não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins decorrentes da aquisição de bens utilizados na elaboração de produtos
vendidos com suspensão da exigência das contribuições na forma prevista nos referidos incisos do
caput daquele artigo, exceto no caso de venda dos produtos classificados na posição 23.06 da Tipi (Lei
nº 12.350, de 2010, art. 55, § 5º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011, art. 12).

Art. 572. As pessoas físicas e jurídicas a que se referem as alíneas do inciso I do caput do
art. 569 deverão manter controle contábil mensal do estoque de produtos adquiridos ao amparo da
suspensão prevista naquele inciso (Lei nº 12.350, de 2010, art. 54, parágrafo único, inciso II).

Parágrafo único. O controle contábil referido no caput deverá discriminar, mensalmente, a


parcela dos produtos adquiridos ao amparo da suspensão de que trata o inciso I do caput do art. 569
efetivamente utilizada na elaboração dos produtos discriminados nas alíneas daquele inciso.
Art. 573. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins sobre
as receitas decorrentes da venda de soja classificada na posição 12.01 e dos produtos classificados
nos códigos 1208.10.00 e 2304.00 da Tipi (Lei nº 12.865, de 2013, art. 29).

TÍTULO II
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS
CAPÍTULO I
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS RELATIVOS À CADEIA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM
GERAL
Seção I
Do Direito ao Crédito Presumido

Art. 574. As pessoas jurídicas que exerçam atividade agroindustrial, inclusive as sociedades
cooperativas, sujeitas ao regime de apuração não cumulativa, poderão descontar da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins devidas em cada período de apuração, créditos presumidos calculados sobre
o valor de aquisição dos produtos agropecuários utilizados como insumos na fabricação dos produtos
relacionados nos arts. 560 e 561 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, com redação dada pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 4º, e art. 15, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 29; Lei nº 12.058, de
2009, art. 37; Lei nº 12.350, de 2010, art. 57; e Lei nº 12.599, de 2012, art. 7º).
§ 1º O desconto do crédito presumido de que trata o caput aplica-se somente nas
aquisições ou recebimentos de produtos agropecuários efetuados de (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º,
caput e § 1º; com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 33, e art. 15, com redação dada pela
Lei nº 11.051, de 2004, art. 29):

I - pessoa física residente no País;


II - cooperado pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no País;

III - cerealista que exerça cumulativamente as atividades de limpar, padronizar, armazenar e


comercializar os produtos in natura de origem vegetal classificados nos códigos 10.01 a 10.08, exceto
os dos códigos 1006.20 e 1006.30, e 1801.00.00, todos da Tipi;

IV - pessoa jurídica que exerça cumulativamente as atividades de transporte, resfriamento e


venda a granel de leite in natura; e
V - pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária e cooperativa de produção
agropecuária.

§ 2º Para fins de desconto do crédito presumido de que trata o caput, as aquisições de


produtos agropecuários de pessoa jurídica domiciliada no País deverão ser feitas com suspensão do
pagamento das contribuições, nos termos dos arts. 558 a 561 (Lei nº 10.925, de 2004, arts. 8º e 15).

§ 3º As aquisições previstas no caput não dão direito à apuração de créditos na forma


prevista no inciso I do art. 175 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela
Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela
Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo também em relação às mercadorias relacionadas no
caput quando, produzidas pela própria pessoa jurídica ou sociedade cooperativa, forem por ela
utilizadas como insumo na produção de outras mercadorias (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º, e art. 15, com redação dada pela Lei nº 11.051, de
2004).

§ 5º O direito ao crédito presumido de que trata o caput aplica-se somente aos bens
adquiridos ou recebidos, no mesmo período de apuração, de pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no País (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º , § 2º, e art. 15, § 1º).
Seção II
Da Apuração do Crédito Presumido
Art. 575. O montante do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o art. 574 será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de aquisição dos produtos
agropecuários utilizados como insumos, dos seguintes percentuais (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º, e art. 15, com redação dada pela Lei nº 11.051,
de 2004; Lei nº 12.058, de 2009, art. 37; Lei nº 12.350, de 2010, art. 57; Lei nº 12.599, de 2012, art. 6º;
e Lei nº 12.839, de 2013, art. 2º):
I - 0,99% (noventa e nove centésimos por cento) e 4,56% (quatro inteiros e cinquenta e seis
centésimos por cento), respectivamente, em relação (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 3º, inciso I, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; Lei nº 12.058, de 2009, art. 37; Lei nº 12.350, de
2010, art. 57; e Lei nº 12.839, de 2013, art. 2º):

a) aos produtos de origem animal classificados no Capítulo 2, exceto os códigos 02.01,


02.02, 02.03, 02.04, 0206.10.00, 0206.21, 0206.29, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da Tipi;
b) aos produtos de origem animal classificados no Capítulos 3, exceto as posições 03.02,
03.03, 03.04, da Tipi, e os produtos vivos desse Capítulo, e no Capítulo 4, exceto o código 0405.10.00,
da Tipi, e o leite in natura;
c) aos produtos de origem animal classificados nos códigos 15.01 a 15.06 e 1516.10,
exceto o código 1502.10.1, todos da Tipi;
d) às misturas ou preparações de gorduras ou de óleos animais dos códigos 15.17 e 15.18,
exceto o código 1517.10.00, da Tipi; e

e) aos produtos de origem animal classificados no Capítulo 16;


II - 0,5775% (cinco mil e setecentos e setenta e cinco décimos de milésimo por cento) e
2,66% (dois inteiros e sessenta e seis centésimos por cento), respectivamente, em relação aos
demais insumos para produção dos produtos a que se refere o art. 574, exceto leite in natura (Lei nº
10.925, de 2004, art. 8º, § 3º, inciso III, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º, e art.
15, § 2º; e Lei nº 12.350, de 2010, art. 57); e

III - 0,33% (trinta e três centésimos por cento) e 1,52% (um inteiro e cinquenta e dois
centésimos por cento), respectivamente, para o leite in natura, adquirido por pessoa jurídica, inclusive
cooperativa, não habilitada no Programa Mais Leite Saudável (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 3º,
inciso V, incluída pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º).
§ 1º Para efeito de interpretação do inciso I do caput, o direito ao crédito nos percentuais ali
previstos abrange todos os insumos utilizados nos produtos nele referidos (Lei nº 10.925, de 2004, art.
8º , § 10, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 33).
§ 2º Para efeito do cálculo do crédito presumido a que se refere o caput, o custo de
aquisição, por espécie de bem, não poderá ser superior ao valor de mercado (Lei nº 10.925, de 2004,
arts. 8º, § 5º; e 15, § 5º).
§ 3º Para fins do cálculo do crédito presumido de que trata o caput, o valor das aquisições
será o constante do documento fiscal, observado o disposto no § 4º (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, §
5º, e art. 15, § 5º).
§ 4º No caso de sociedade cooperativa que exerça atividade agroindustrial, o valor do crédito
presumido relativo a produtos agropecuários recebidos de cooperados, exceto o leite in natura,
utilizados como insumos, limita-se ao saldo a pagar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
devidas em relação à receita bruta decorrentes da venda dos produtos deles derivados, após efetuadas
as exclusões previstas no art. 317 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 5º, e art. 15, § 5º; e Lei nº 11.051,
de 2004, art. 9º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 5º).
§ 5º O limite do crédito presumido de que trata o § 4º deve ser calculado (Lei nº 11.051, de
2004, art. 9º, caput):
I - apenas para as operações efetuadas no mercado interno; e

II - para cada período de apuração.

Art. 576. É vedado às pessoas jurídicas de que tratam os incisos III a V do § 1º do art. 574
o aproveitamento (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 4º, e art. 15, § 4º, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 29):

I - do crédito presumido de que trata o art. 574; e


II - do crédito em relação às receitas de vendas efetuadas com a suspensão do pagamento
de que tratam os arts. 558 a 560.

Seção III
Da Utilização do Crédito Presumido (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)

Art. 576-A. Os saldos de créditos presumidos existentes no final de cada trimestre-


calendário, apurados na forma prevista no art. 575, relativamente aos insumos para produção dos
produtos classificados no código 11.01 da Tipi poderão, observado o disposto na Instrução Normativa
RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 11, incluído pela Lei nº 14.421,
de 20 de julho de 2022, art. 7º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos
administrados pela RFB; ou (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
II - pedido de ressarcimento. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

Art. 576-B. O saldo acumulado dos créditos presumidos de que trata o art. 576-A, existente
em 21 de julho de 2022, poderá ser compensado nos termos do inciso I do caput do art. 576-A (Lei nº
10.925, de 2004, art. 8º, § 11, incluído pela Lei nº 14.421, de 2022, art. 7º). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS RELATIVOS À CADEIA DE PRODUÇÃO BOVINA, OVINA E
CAPRINA
SEÇÃO I
DOS PRODUTOS DESTINADOS À EXPORTAÇÃO

Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido

Art. 577. As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa, poderão descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período
de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor dos bens classificados nas posições 01.02 e
01.04 da Tipi, utilizados como insumos na fabricação de mercadorias classificadas nos códigos 02.01,
02.02, 02.04, 0206.10.00, 0206.21, 0206.29, 0206.80.00, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e
1502.10.1 da Tipi, destinados à exportação ou vendidos à empresa comercial exportadora com o fim
específico de exportação (Lei nº 12.058, de 2009, art. 33, com redação dada pela Lei nº 12.839, de
2013, art. 5º).
§ 1º O desconto do crédito presumido de que trata o caput aplica-se somente nas
aquisições ou recebimentos de produtos agropecuários efetuados de (Lei nº 12.058, de 2009, art. 33,
com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º):

I - pessoa física;
II - cooperado pessoa física; e

III - pessoa jurídica que exercer atividade agropecuária ou de cooperativa de produção


agropecuária.
§ 2º As aquisições a que se refere o caput não dão direito à apuração dos créditos de que
tratam os arts. 175 e 176 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 21).

§ 3º É vedado à pessoa jurídica de que trata o inciso III do § 1º o aproveitamento (Lei nº


12.058, de 2009, art. 33, § 4º):
I - do crédito presumido de que trata o caput; e

II - de crédito em relação às receitas de vendas efetuadas com a suspensão do pagamento


de que trata o art. 567, nos termos do art. 568.
Art. 578. A aquisição dos bens de que trata o art. 577, por ser efetuada de pessoa física ou
com suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não gera direito ao
desconto de créditos calculados na forma prevista nos arts. 169 a 179, 186, 191 e 192 (Lei nº 10.637,
de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II).

Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido

Art. 579. O montante do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de


que trata o art. 577 será determinado mediante a aplicação dos percentuais de, respectivamente,
0,825% (oitocentos e vinte e cinco milésimos por cento) e 3,8% (três inteiros e oito décimos por cento)
sobre o valor das aquisições dos bens classificados nas posições 01.02 e 01.04 da Tipi, utilizados
como insumos na fabricação das mercadorias mencionadas naquele artigo, destinadas à exportação
ou vendidas à empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação (Lei nº 12.058, de
2009, art. 33, § 3º).

Subseção III
Da Utilização do Crédito Presumido

Art. 580. Os saldos de créditos presumidos existentes no final de cada trimestre-calendário


apurado s na forma prevista no art. 579 poderão, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº
2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 12.058, de 2009, art. 33, § 6º):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos


administrados pela RFB; ou
II - pedido de ressarcimento.

§ 1º O disposto neste artigo aplica-se somente à parcela dos créditos presumidos


determinada com base no resultado da aplicação, sobre o valor de aquisição dos bens classificados na
posição 01.02 e 01.04 da Tipi, da relação percentual existente entre a receita de exportação e a receita
bruta total, auferidas em cada mês (Lei nº 12.058, de 2009, art. 33, § 7º, com redação dada pela Lei nº
12.839, de 2013, art. 5º).
§ 2º A receita de exportação e a receita bruta total de que trata o § 1º correspondem apenas
às receitas decorrentes da venda dos produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02, 02.04,
0206.10.00, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.10.1 da Tipi (Lei nº 12.058,
de 2009, art. 33, § 7º, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º).
Seção II
Dos Produtos Adquiridos para Industrialização
Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido

Art. 581. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real, sujeita ao regime de apuração
não cumulativa, poderá descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada
período de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor de aquisição dos produtos destinados à
industrialização cuja comercialização seja fomentada com as alíquotas de 0% (zero por cento) de que
tratam as alíneas "a" e "c" do inciso XIX do art. 605 (Lei nº 12.058, de 2009, art. 34, com redação dada
pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º).

§ 1º O direito ao crédito presumido do adquirente somente se aplica aos produtos a que se


refere o caput vendidos para ele com alíquota de 0% (zero por cento) das contribuições, no mesmo
período de apuração, fornecidos por pessoa jurídica residente ou domiciliada no País (Lei nº 12.058, de
2009, art. 34, § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º).
§ 2º As aquisições previstas no caput não dão direito à apuração de créditos na forma
prevista nos arts. 175 e 176 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei
nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei
nº 10.865, de 2004, art. 21).

§ 3º É vedada a apuração do crédito previsto no caput nas aquisições realizadas por pessoa
jurídica que industrialize bens e produtos classificados nas posições 01.02, 01.04, 02.01, 02.02 e
02.04 da Tipi, ou que revenda os produtos referidos no caput (Lei nº 12.058, de 2009, art. 34, § 1º, com
redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º).
§ 4º O disposto no caput não se aplica no caso de o produto adquirido ser utilizado na
industrialização de produto cuja receita de venda seja beneficiada com suspensão, alíquota de 0%
(zero por cento), isenção ou não incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, exceto na
hipótese de exportação (Lei nº 12.058, de 2009, art. 34, § 4º, incluído pela Lei nº 12.839, de 2013, art.
5º).

Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido

Art. 582. O montante do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de


que trata o art. 581 será determinado mediante a aplicação dos percentuais de, respectivamente,
0,66% (sessenta e seis centésimos por cento) e 3,04% (três inteiros e quatro centésimos por cento)
sobre o valor de aquisição dos produtos ali referidos, a serem utilizados como insumos na
industrialização (Lei nº 12.058, de 2009, art. 34, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art.
5º).

Subseção III
Da Utilização do Crédito Presumido
Art. 583. Os saldos de créditos presumidos existentes no final de cada trimestre-calendário
apurados na forma prevista no art. 582 poderão, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº
2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 12.058, de 2009, art. 34, § 3º, incluído pela Lei nº 12.350, de
2010, art. 50):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos


administrados pela RFB; ou
II - pedido de ressarcimento.

CAPÍTULO III
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS RELATIVOS À CADEIA DE PRODUÇÃO SUÍNA E AVÍCOLA
Seção I
Dos Produtos Destinados à Exportação
Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido

Art. 584. As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa, podem descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período
de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor de aquisição dos bens utilizados como
insumos na produção dos produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e
0210.1 da Tipi, destinados à exportação ou vendidos à empresa comercial exportadora com o fim
específico de exportação (Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, caput, com redação dada pela Lei nº 12.865,
de 2013, art. 34).
§ 1º O disposto no caput aplica-se aos seguintes bens utilizados como insumo (Lei nº
12.350, de 2010, art. 55, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 34):

I - bens classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto códigos 1006.20 e 1006.30, e na
posição 23.06 da Tipi, adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física;

II - preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados nas


posições 01.03 e 01.05, classificadas no código 2309.90 da Tipi, adquiridas de pessoas físicas ou
jurídicas, ou recebidas de cooperados pessoas físicas; e

III - bens classificados nas posições 01.03 e 01.05 da Tipi, adquiridas de pessoas físicas ou
jurídicas, ou recebidas de cooperados pessoas físicas.

§ 2º Nas operações de aquisição dos insumos de que trata o § 1º, é vedado às pessoas
jurídicas vendedoras desses insumos, a apropriação (Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, § 5º, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011, art. 12):

I - do crédito presumido a que se refere o caput; e

II - de crédito em relação às receitas de vendas efetuadas às pessoas jurídicas a que se


refere o caput, com suspensão de pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, exceto
em relação às receitas auferidas com vendas dos produtos classificados nas posições 23.04 e 23.06
da Tipi.
§ 3º O direito ao crédito presumido a que se refere o caput aplica-se somente aos bens
adquiridos ou recebidos, de pessoa física, no mesmo período de apuração, ou adquiridos de pessoa
jurídica residente ou domiciliada no País, com suspensão de pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 12.350, de 2010, arts. 54 e 55, caput).

§ 4º As pessoas jurídicas referidas no caput deverão manter controle da produção dos bens
classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da Tipi que discrimine a parcela
da produção vendida para o exterior e a parcela vendida para o mercado interno nacional (Lei nº 12.350,
de 2010, art. 55, § 10).

§ 5º As aquisições previstas no caput não dão direito à apuração dos créditos de que tratam
os arts. 175 e 176 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865,
de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865,
de 2004, art. 21).
Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido

Art. 585. O montante dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da


Cofins de que trata o art. 584 será determinado mediante aplicação, respectivamente, dos percentuais
de 0,495% (quatrocentos e noventa e cinco milésimos por cento) e 2,28% (dois inteiros e vinte e oito
centésimos por cento) sobre o valor (Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, caput):
I - de aquisição dos bens relacionados nos incisos do caput do art. 584 utilizados como
insumos na produção dos produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e
0210.1 da Tipi, destinados à exportação ou vendidos a empresa comercial exportadora com o fim
específico de exportação, no caso de determinação de crédito pelo método de apropriação direta; ou

II - resultante da aplicação da relação percentual existente entre a receita de exportação e a


receita bruta total, auferidas em cada mês pela pessoa jurídica com a venda dos produtos classificados
nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da Tipi, sobre o valor das aquisições dos bens
relacionados nos incisos do caput do art. 584 utilizados como insumos na produção dos produtos
mencionados, no caso de determinação de crédito pelo método de rateio proporcional.
Subseção III
Da Utilização do Crédito Presumido

Art. 586. Os saldos de créditos presumidos existentes no final de cada trimestre-calendário


apurados na forma prevista no art. 585 poderão, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº
2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, § 7º):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos


administrados pela RFB; ou

II - pedido de ressarcimento.
§ 2º O disposto no caput aplica-se somente à parcela dos créditos presumidos determinada
com base no resultado da aplicação, sobre o valor de aquisição dos bens relacionados nos incisos do
§ 1º do art. 584, da relação percentual existente entre a receita de exportação e a receita bruta total,
auferidas em cada mês (Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, § 8º).

§ 3º A receita de exportação e a receita bruta total de que trata o § 2º correspondem apenas


àquelas decorrentes da venda dos produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4,
02.07 e 0210.1 da Tipi (Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, § 8º).

Seção II
Produtos Adquiridos para Industrialização
Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido

Art. 587. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real, sujeita ao regime de apuração
não cumulativa, que adquirir, para industrialização, produtos cuja comercialização seja fomentada com
as alíquotas de 0% (zero por cento) das contribuições previstas na alínea "b" do inciso XIX do art. 605
poderá descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período de
apuração, crédito presumido calculado sobre o valor de aquisição desses produtos (Lei nº 12.350, de
2010, art. 56, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 6º).

§ 1º O direito ao crédito presumido a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº


12.350, de 2010, art. 56, § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 6º):

I - às aquisições de pessoas jurídicas residentes ou domiciliadas no País, sujeitas à


alíquota de 0% (zero por cento) das contribuições; e
II - em relação aos bens adquiridos ou recebidos no mesmo período de apuração.

§ 2º As aquisições previstas no caput não dão direito à apuração de créditos na forma


prevista nos arts. 175 e 176 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei
nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei
nº 10.865, de 2004, art. 21).
§ 3º É vedada a apuração do crédito presumido a que se refere o caput nas aquisições
realizadas por pessoa jurídica que industrializa os produtos classificados nas posições 01.03 e 01.05
da Tipi ou que revende os produtos referidos no caput (Lei nº 12.350, de 2010, art. 56, § 1º, com
redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 6º).

§ 4º O disposto no caput não se aplica no caso de o produto adquirido ser utilizado na


industrialização de produto cuja receita de venda seja beneficiada com suspensão, alíquota de 0%
(zero por cento), isenção ou não incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, exceto na
hipótese de exportação (Lei nº 12.350, de 2010, art. 56, § 3º, incluído pela Lei nº 12.839, de 2013, art.
6º).

Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido
Art. 588. O montante dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins de que trata o art. 587 será determinado mediante aplicação, respectivamente, dos percentuais
de 0,198% (cento e noventa e oito milésimos por cento) e 0,912% (novecentos e doze milésimos por
cento) sobre o valor de aquisição dos produtos ali previstos, a serem utilizados como insumos em
industrialização (Lei nº 12.350, de 2010, art. 56, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art.
6º).
CAPÍTULO IV
DOS CRÉDITOS RELATIVOS À CADEIA DO CAFÉ
Seção I
Dos Produtos Destinados à Exportação

Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido

Art. 589. A pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar das referidas contribuições devidas em cada período
de apuração, crédito presumido em relação à receita de exportação dos produtos classificados no
código 0901.1 da Tipi (Lei nº 12.599, de 2012, art. 5º, caput).

§ 1º Para fins do disposto neste artigo, considera-se exportação a venda direta ao exterior
ou à empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação (Lei nº 12.599, de 2012, art.
5º, § 4º).

§ 2º O disposto no caput não se aplica a (Lei nº 12.599, de 2012, art. 5º, § 5º):
I - empresa comercial exportadora;

II - operações que consistam em mera revenda dos bens a serem exportados; e

III - bens que tenham sido importados.


§ 3º Para fins do disposto neste artigo, considera-se mera revenda aquela em que o produto
é revendido sem passar por processo que lhe imponha alteração física, como descascamento,
moagem, mistura (blend), entre outros.
Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido

Art. 590. O montante do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a


que se refere o caput será determinado mediante aplicação, respectivamente, dos percentuais 0,165%
(cento e sessenta e cinco milésimos por cento) e 0,76% (setenta e seis centésimos por cento) sobre a
receita de exportação dos produtos classificados no código 0901.1 da Tipi (Lei nº 12.599, de 2012, art.
5º, § 1º).
Subseção III
Da Utilização do Crédito Presumido
Art. 591. Os saldos de créditos presumidos existentes no final de cada trimestre-calendário
apurados na forma prevista no art. 590 poderão, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº
2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 12.599, de 2012, art. 5º, § 3º):
I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos
administrados pela RFB; ou

II - pedido de ressarcimento.
Seção II
Dos Produtos Adquiridos para Industrialização

Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido

Art. 592. A pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar das referidas contribuições, devidas em cada período
de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor de aquisição dos produtos classificados no
código 0901.1 da Tipi utilizados na elaboração dos produtos classificados nos códigos 0901.2 e 2101.1
da Tipi destinados à exportação (Lei nº 12.599, de 2012, art. 6º, caput, com redação dada pela Lei nº
12.839, de 2013, art. 7º).

§ 1º Para efeito do disposto no caput, consideram-se também receitas de exportação as


decorrentes de vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação (Lei nº
12.599, de 2012, art. 6º, § 6º, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 7º).

§ 2º O disposto no caput:
I - não se aplica a empresa comercial exportadora (Lei nº 12.599, de 2012, art. 6º, § 7º,
incluído pela Lei nº 12.839,de 2013, art. 7º); e

II - aplica-se somente aos produtos adquiridos de pessoa física ou jurídica residente ou


domiciliada no País (Lei nº 12.599, de 2012, art. 6º, § 1º).

Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido
Art. 593. O montante do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a
que se refere o caput será determinado mediante aplicação, respectivamente, dos percentuais 1,32%
(um inteiro e trinta e dois centésimos por cento) e 6,08% (seis inteiros e oito centésimos por cento)
sobre o valor de aquisição dos produtos classificados no código 0901.1 da Tipi, utilizados na
elaboração dos produtos classificados nos códigos 0901.2 e 2101.1 da Tipi (Lei nº 12.599, de 2012,
art. 6º, § 2º).
Subseção III
Da Utilização do Crédito Presumido

Art. 594. Os saldos de créditos presumidos existentes no final de cada trimestre-calendário


apurados na forma prevista no art. 593 poderão, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº
2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 12.599, de 2012, art. 6º, § 4º):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos


administrados pela RFB; ou

II - pedido de ressarcimento.

CAPÍTULO V
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS RELATIVOS À CADEIA DA SOJA
Seção I
Do Direito ao Crédito Presumido
Art. 595. A pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar das referidas contribuições devidas em cada período
de apuração, crédito presumido calculado sobre a receita decorrente da venda no mercado interno ou
da exportação dos produtos classificados nos códigos 1208.10.00, 15.07, 1517.10.00, 2304.00,
2309.10.00 e 3826.00.00 e de lecitina de soja classificada no código 2923.20.00, todos da Tipi (Lei nº
12.865, de 2013, art. 31, caput).
§ 1º O crédito presumido a que se refere o caput poderá ser aproveitado inclusive na
hipótese de a receita decorrente da venda dos referidos produtos estar desonerada da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, § 1º).
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se exclusivamente à pessoa jurídica que industrializa os
produtos citados no caput, não sendo aplicável a (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, § 7º):

I - operações que consistam em mera revenda de bens; e


II - empresa comercial exportadora.

§ 3º Para fins do disposto neste artigo, considera-se exportação a venda direta ao exterior
ou a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação (Lei nº 12.865, de 2013, art.
31, § 8º).

Seção II
Da Apuração do Crédito Presumido

Art. 596. O montante do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a


que se refere o art. 595 será determinado mediante aplicação sobre a receita referida naquele artigo, de
percentual das alíquotas estabelecidas no art. 150 correspondente a (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, §
2º):

I - 27% (vinte e sete por cento), no caso de comercialização de óleo de soja classificado no
código 15.07 da Tipi;

II - 27% (vinte e sete por cento), no caso de comercialização de produtos classificados nos
códigos 1208.10.00 e 2304.00 da Tipi;
III - 10% (dez por cento), no caso de comercialização de margarina classificada no código
1517.10.00 da Tipi;

IV - 5% (cinco por cento), no caso de comercialização de rações classificadas no código


2309.10.00 da Tipi;

V - 45% (quarenta e cinco por cento), no caso de comercialização de biodiesel classificado


no código 3826.00.00 da Tipi; ou
VI - 13% (treze por cento), no caso de comercialização de lecitina de soja classificada no
código 2923.20.00 da Tipi.

§ 1º Para efeito de cálculo do crédito presumido de que trata este artigo, o ICMS destacado
no documento fiscal de comercialização deve ser excluído da receita referida no caput do art. 595
(Acórdão em Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706).

§ 2º A pessoa jurídica deverá subtrair do montante do crédito presumido da Contribuição


para o PIS/Pasep e da Cofins que apurar na forma prevista no caput, respectivamente, o montante
correspondente (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, § 3º):

I - à aplicação do percentual de alíquotas previsto no inciso I do caput sobre o valor de


aquisição de óleo de soja classificado no código 15.07 da Tipi utilizado como insumo na produção de:
a) óleo de soja classificado no código 1507.90.1 da Tipi;

b) margarina classificada no código 1517.10.00 da Tipi;


c) biodiesel classificado no código 3826.00.00 da Tipi; ou

d) lecitina de soja classificada no código 2923.20.00 da Tipi; ou

II - à aplicação do percentual de alíquotas previsto no inciso II do caput sobre o valor de


aquisição dos produtos classificados nos códigos 1208.10.00 e 2304.00 da Tipi utilizados como
insumo na produção de rações classificadas nos códigos 2309.10.00 da Tipi.

§ 3º O disposto no § 2º somente se aplica em caso de insumos adquiridos de pessoa


jurídica (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, § 4º).

Seção III
Da Utilização do Crédito Presumido
Art. 597. Os saldos de créditos presumidos existentes no final de cada trimestre-calendário
apurados na forma prevista no art. 596 poderão, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº
2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, § 6º):
I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos
administrados pela RFB; ou

II - pedido de ressarcimento.
Art. 598. Os créditos presumidos de que trata o art. 595 e poderão ser ressarcidos em
conformidade com o procedimento especial estabelecido no art. 599 (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32).
Parágrafo único. O procedimento especial de ressarcimento a que se refere o caput
somente será aplicável aos créditos presumidos apurados pela pessoa jurídica em relação a operação
de comercialização acobertada por nota fiscal referente exclusivamente a produtos cuja venda no
mercado interno ou exportação seja contemplada com o crédito presumido de que trata o art. 595 (Lei
nº 12.865, de 2013, art. 32, parágrafo único).

Seção IV
Do Procedimento Especial de Ressarcimento

Art. 599. Somente os créditos de que trata o art. 595 que, após o final de cada trimestre do
ano-calendário, não tenham sido utilizados para desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins devidas, decorrentes das demais operações no mercado interno, ou que não tenham sido
compensados com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela
RFB, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, estão sujeitos ao
procedimento especial de ressarcimento de que trata esta Seção (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e
Portaria MF nº 348, de 26 de agosto de 2014, art. 1º, § 1º).

Parágrafo Único. As disposições desta Seção não alcançam pedido de ressarcimento


efetuado por pessoa jurídica com processo judicial ou com processo administrativo fiscal de
determinação e exigência de crédito cuja decisão definitiva, judicial ou administrativa possa alterar o
valor a ser ressarcido (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 1º, § 2º).
Art. 600. A RFB, no prazo de até 60 (sessenta) dias, contado da data do pedido de
ressarcimento dos créditos de que trata o art. 595, efetuará o pagamento antecipado de 70% (setenta
por cento) do valor pleiteado por pessoa jurídica que atenda, cumulativamente, às seguintes condições
(Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 2º, caput):

I - cumpra os requisitos de regularidade fiscal para o fornecimento de certidão negativa ou de


certidão positiva, com efeitos de negativa, de débitos relativos aos tributos administrados pela RFB e à
Dívida Ativa da União administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
II - não tenha sido submetida ao regime especial de fiscalização de que trata o art. 33 da Lei
nº 9.430, de 1996, nos 36 (trinta e seis) meses anteriores à apresentação do pedido;
III - esteja obrigada a Escrituração Fiscal Digital - Contribuições (EFD - Contribuições) e a
Escrituração Contábil Digital (ECD);

IV - esteja inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), em 31 de dezembro do


ano anterior ao pedido, há mais de 24 (vinte e quatro) meses;

V - possua patrimônio líquido igual ou superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais),


apurado no balanço patrimonial informado na ECD apresentada à RFB no ano anterior ao do pedido de
ressarcimento;

VI - tenha auferido receita igual ou superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais),


informada na ECD apresentada à RFB no ano anterior ao do pedido de ressarcimento; e
VII - o somatório dos pedidos de ressarcimento dos créditos de que trata o art. 595,
protocolados no ano-calendário, não ultrapasse 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido informado
na ECD apresentada à RFB no ano-calendário anterior ao do pedido de ressarcimento.
§ 1º As condições estabelecidas no caput serão avaliadas para cada pedido de
ressarcimento, independentemente das verificações realizadas em relação a pedidos anteriores (Lei nº
12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 6º).
§ 2º Caso a pessoa jurídica não atenda às condições estabelecidas no caput, não caberá
revisão para aplicação do procedimento especial de ressarcimento de que trata esta Seção (Lei nº
12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 6º).

§ 3º Para efeito de aplicação do procedimento especial de ressarcimento de que trata esta


Seção, a RFB deverá observar o cronograma de liberação de recursos definido pela Secretaria do
Tesouro Nacional da Secretaria Especial da Fazenda do Ministério da Economia (Lei nº 12.865, de
2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 26 de 2014, art. 2º, § 1º).

§ 3º Para fins de aplicação do procedimento especial de ressarcimento de que trata esta


Seção, a RFB deverá observar o cronograma de liberação de recursos definido pela Secretaria do
Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de
2014, art. 2º, § 1º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 4º A retificação do pedido de ressarcimento apresentada depois do efetivo pagamento do
ressarcimento na forma prevista neste artigo somente produzirá efeitos depois de sua análise pela
autoridade competente (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 2º, § 2º).
§ 5º Para fins do pagamento a que se refere o caput, deve ser descontado do valor a ser
antecipado o montante utilizado em declarações de compensação apresentadas até a data do efetivo
ressarcimento, no que superar 30% (trinta por cento) do valor do crédito de Contribuição para o
PIS/Pasep e de Cofins de que trata o art. 595, pedido pela pessoa jurídica (Lei nº 12.865, de 2013, art.
32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 2º, § 3º).

§ 6º Para o pagamento da antecipação a que se refere o caput, considera-se atendida a


condição prevista no inciso I do caput com a Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos
Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou com a Certidão Positiva com Efeitos de
Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND) emitida
em até 60 (sessenta) dias antes da data do pagamento (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF
nº 348, de 2014, art. 2º, § 4º, incluído pela Portaria MF nº 392, de 4 de outubro de 2016).

§ 7º A análise dos requisitos para a antecipação a que se refere o caput será feita a partir de
solicitação do interessado (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 6º).
Art. 601. A RFB, antes de proceder ao pagamento do saldo remanescente do
ressarcimento, apurado conforme o disposto no art. 602, adotará os procedimentos para compensação
em procedimento de ofício, previstos nos arts. 92 a 97 da Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021
(Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 4º).

Art. 602. Para efeito do pagamento do restante do valor solicitado no pedido de


ressarcimento, a autoridade competente deverá verificar a procedência da totalidade do crédito
solicitado no período (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 3º, caput).

§ 1º Na homologação das declarações de compensação efetuadas com a utilização dos


créditos que não foram objeto de ressarcimento nos termos desta Seção, atender-se-á ao disposto no
caput, observada a legislação de regência (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32 caput; e Portaria MF nº 348,
de 2014, art. 3º, § 1º).
§ 2º Constatada irregularidade nos créditos de que trata o art. 595 solicitados no pedido de
ressarcimento, devem ser adotados os seguintes procedimentos (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e
Portaria MF nº 348, de 2014, art. 3º, § 2º):
I - no caso de as irregularidades afetarem menos de 30% (trinta por cento) do valor do
ressarcimento solicitado, deverá ser efetuado o pagamento dos créditos reconhecidos, subtraído o valor
do pagamento efetuado na forma prevista no art. 600 e das compensações efetuadas, sem prejuízo da
aplicação da multa isolada de que trata o § 17 do art. 74 da Lei nº 9.430, de 1996, calculada sobre o
valor dos créditos objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido, e de outras penalidades
cabíveis; ou

II - no caso de as irregularidades superarem 30% (trinta por cento) do valor do ressarcimento


solicitado, deverá ser exigido o valor indevidamente ressarcido, sem prejuízo da aplicação da multa
isolada de que trata o § 17 do art. 74 da Lei nº 9.430, de 1996, calculada sobre o valor do débito objeto
de declaração de compensação não homologada, e de outras penalidades cabíveis.

§ 3º Na ocorrência das irregularidades previstas no § 2º, a RFB deverá excluir a pessoa


jurídica do procedimento estabelecido nesta Seção quando o valor das irregularidades ultrapassarem
40% (quarenta por cento) do ressarcimento pleiteado no período (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e
Portaria MF nº 348, de 2014, art. 3º, § 3º).
§ 4º Os valores de ressarcimento indevidamente antecipados que não forem recolhidos
conforme disposto no inciso II do § 2º serão remetidos à PGFN que procederá a inscrição em Dívida
Ativa da União e cobrança judicial (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32).
Art. 603. O disposto nesta Seção aplica-se aos pedidos relativos aos créditos apurados a
partir de 10 de outubro de 2013, ressalvados aqueles cujos períodos de apuração estejam incluídos em
procedimento fiscal para identificação e apuração de créditos de ressarcimento (Lei nº 12.865, de
2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 5º).

Art. 604. Aplica-se subsidiariamente ao procedimento especial para ressarcimento de que


trata esta Seção o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, e nos demais dispositivos
da legislação tributária que disciplinam a matéria (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348,
de 2014, art. 6º).

TÍTULO III
DOS PRODUTOS COM ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO)

Art. 605. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita decorrente da venda no mercado interno, e as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12,
incisos X e XI, e art. 28, incisos III e V, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º; e Lei nº
10.925, de 2004, art. 1º, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º):
I - adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31, exceto os produtos de uso
veterinário, da Tipi e suas matérias-primas;

II - defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da Tipi e suas matérias-primas;


III - sementes e mudas destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o disposto
na Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e de produtos de natureza biológica utilizados em sua
produção;
IV - corretivo de solo de origem mineral classificado no Capítulo 25 da Tipi;

V - produtos classificados nos códigos 0713.33.19, 0713.33.29, 0713.33.99, 1006.20,


1006.30 e 1106.20.00, todos da Tipi;
VI - inoculantes agrícolas produzidos a partir de bactérias fixadoras de nitrogênio,
classificados nos códigos 3002.49.99, 3002.59.00, 3002.90.00 da Tipi;

VII - produtos classificados no código 3002.42 da Tipi;


VIII - farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em flocos, de milho, classificados,
respectivamente, nos códigos 1102.20, 1103.13.00 e 1104.19.00, todos da Tipi;

IX - pintos de 1 (um) dia classificados no código 0105.11 da Tipi;


X - leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma de ultrapasteurizado, leite em pó,
integral, semidesnatado ou desnatado, leite fermentado, bebidas e compostos lácteos e fórmulas
infantis, assim definidas conforme previsão legal específica, destinados ao consumo humano ou
utilizados na industrialização de produtos que se destinam ao consumo humano;

XI - queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone,
queijo parmesão; queijo fresco não maturado e queijo do reino;

XII - soro de leite fluido a ser empregado na industrialização de produtos destinados ao


consumo humano;
XIII - farinha de trigo classificada no código 1101.00.10 da Tipi;

XIV - trigo classificado na posição 10.01 da Tipi;

XV - pré-misturas próprias para fabricação de pão comum e pão comum classificados,


respectivamente, nos códigos 1901.20.00 Ex 01 e 1905.90.90 Ex 01 da Tipi;

XVI - produtos hortícolas e frutas, classificados nos Capítulos 7 e 8, e ovos, classificados na


posição 04.07, todos da Tipi;
XVII - sêmens e embriões da posição 05.11 da Tipi;

XVIII - massas alimentícias classificadas na posição 19.02 da Tipi.

XIX - carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal
classificados nos seguintes códigos da Tipi:

a) 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.2, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.10.1;

b) 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09 e 0210.1 e carne de frango classificada nos
códigos 0210.99.00; e

c) 02.04 e miudezas comestíveis de ovinos e caprinos classificadas no código 0206.80.00;

XX - peixes e outros produtos classificados nos seguintes códigos da Tipi:


a) 03.02, exceto 0302.91.00; e
b) 03.03 e 03.04;

XXI - café classificado nos códigos 09.01 e 2101.1 da Tipi;


XXII - açúcar classificado nos códigos 1701.14.00 e 1701.99.00 da Tipi;

XXIII - óleo de soja classificado na posição 15.07 da Tipi e outros óleos vegetais
classificados nas posições 15.08 a 15.14 da Tipi;
XXIV - manteiga classificada no código 0405.10.00 da Tipi; e

XXV - margarina classificada no código 1517.10.00 da Tipi.

§ 1º A redução de alíquotas prevista no caput não se aplica à receita decorrente da venda de


produtos classificados no Capítulo 31 da Tipi destinados ao uso veterinário (Lei nº 10.925, de 2004, art.
1º, § 2º, incluído pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 1º).

§ 2º A redução a 0% (zero por cento) das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da


Cofins, em relação às matérias-primas de que tratam os incisos I e II do caput, aplica-se somente nos
casos em que a pessoa jurídica adquirente seja fabricante dos produtos neles relacionados (Lei nº
10.925, de 2004, art. 1º, § 2º, incluído pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 1º; e Decreto nº 5.630, de 22 de
dezembro de 2005, art. 1º, § 2º).

§ 3º Aplica-se a redução de alíquotas prevista no caput também à receita bruta decorrente


das saídas do estabelecimento industrial, na industrialização por conta e ordem de terceiros dos bens
e produtos classificados nas posições 01.03, 01.05, 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da Tipi
(Lei nº 10.925, de 2004, art. 1º, § 4º, incluído pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º).
LIVRO XII
DOS INCENTIVOS SETORIAIS E À EXPORTAÇÃO

TÍTULO I
DA PESSOA JURÍDICA PREPONDERANTEMENTE EXPORTADORA

CAPÍTULO I
DA SUSPENSÃO
Art. 606. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre a receita decorrente da venda de matérias-primas, produtos intermediários e materiais
de embalagem efetuadas a pessoa jurídica preponderantemente exportadora, e da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, quando os referidos bens forem importados por pessoa
jurídica preponderantemente exportadora (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, caput, com redação dada
pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º e § 6º, incluído pela Lei nº 11.482, de 2007, art. 17).
§ 1º Para fins do disposto no caput, considera-se pessoa jurídica preponderantemente
exportadora aquela cuja receita decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário
imediatamente anterior ao da aquisição, houver sido igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) de
sua receita total de venda de bens e serviços no mesmo período, depois de excluídos os tributos
incidentes sobre a venda (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.715,
de 2012, art. 60).
§ 2º A pessoa jurídica em início de atividade ou que não tenha atingido no ano anterior o
percentual de receita de exportação previsto no § 1º poderá se habilitar ao regime se firmar o
compromisso de auferir, no período de 3 (três) anos-calendário, receita decorrente de exportação para o
exterior igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) de sua receita total de venda de bens e serviços
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 13, § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012, e art. 14, § 9º).

§ 3º Os percentuais de receita de exportação de que tratam os §§ 1º e 2º devem ser


apurados:
I - considerando-se a receita bruta de todos os estabelecimentos da pessoa jurídica; e

II - após excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda.


§ 4º Nas notas fiscais relativas à venda a que se refere o caput, deverá constar a expressão
"Saída com suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins" com a
especificação do dispositivo legal correspondente e do número do ADE a que se refere o art. 613 (Lei
nº 10.865, de 2004, art. 40, § 2º).

§ 5º A suspensão a que se refere o caput não impede a manutenção e a utilização dos


créditos pelo respectivo vendedor das matérias-primas, produtos intermediários e materiais de
embalagem, caso ele esteja submetido ao regime de apuração não cumulativa das contribuições (Lei
nº 10.865, de 2004, art. 40, § 3º).

§ 6º Para fins do disposto neste artigo, as empresas adquirentes devem (Lei nº 10.865, de
2004, art. 40, § 4º):

I - atender aos termos e às condições estabelecidos neste Título; e

II - declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei, que atende a todos os
requisitos estabelecidos, e indicar o número do ADE por meio do qual lhe foi concedido o direito.

§ 7º O disposto neste artigo aplica-se às operações de importação realizadas por conta e


ordem.
§ 8º Na hipótese do § 7º, a pessoa jurídica contratada para efetuar a importação por conta e
ordem deverá informar no campo de descrição da mercadoria da DI ou da Duimp, o número do ADE que
concedeu a habilitação para o adquirente final do produto importado, emitido conforme disposto no art.
613.

Art. 607. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


incidentes sobre as receitas de frete e sobre as receitas auferidas pelo operador multimodal relativas
ao frete contratado pela pessoa jurídica preponderantemente exportadora no mercado interno para o
transporte dentro do território nacional de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, §§ 6º-A e 8º, incluído pela Lei
nº 11.488, de 2007, art. 31):

I - matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem adquiridos na forma


prevista no art. 606;
II - produtos destinados à exportação pela pessoa jurídica preponderantemente exportadora;
e

III - produtos vendidos por pessoa jurídica preponderantemente exportadora a empresa


comercial exportadora, com fim específico de exportação.

§ 1º Para fins do disposto no inciso II do caput, o frete deverá referir-se ao transporte dos
produtos até o ponto de saída do território nacional (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 7º, incluído pela
Lei nº 11.488, de 2007, art. 31).

§ 2º Para fins do disposto nos incisos II e III do caput, deverá constar da nota fiscal a
indicação de que o produto transportado destina-se à exportação ou à formação de lote com a
finalidade de exportação, condição a ser comprovada mediante o Registro de Exportação (Lei nº
10.865, de 2004, art. 40, § 9º, incluído pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 31).

CAPÍTULO II
DA HABILITAÇÃO E DA FRUIÇÃO

Art. 608. Somente a pessoa jurídica habilitada previamente pela RFB ao regime de que trata
este Título pode realizar, com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins ou da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, §
4º):
I - as aquisições ou as importações de matérias-primas, produtos intermediários e materiais
de embalagem nos termos do art. 606; e

II - a contratação de frete nos termos do art. 607.


Art. 609. É vedada a habilitação de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional ou que
apure o IRPJ com base no lucro presumido ao regime de que trata este Título (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 40, § 4º).
Art. 610. A habilitação ao regime de que trata este Título deve ser requerida no Portal e-
CAC, acompanhado de declaração, sob as penas da lei, de que atende às condições de que tratam os
§§ 1º e 2º do art. 606, instruída com documentos que a comprovem (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, §
4º).

Art. 611. A habilitação e a fruição do regime de que trata este Título, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os
incisos do art. 356 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).

Art. 611. A habilitação ao regime de que trata este Título e sua fruição ficam condicionadas
ao cumprimento das exigências a que se referem os incisos I, III, IV e V do art. 356, não afastadas
outras disposições previstas em lei (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 612. A habilitação prevista no art. 610 será analisada, e concedida ou indeferida nos
moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).

Art. 613. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva produzirá efeitos a partir
da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz,
aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente (Lei nº 10.865, de 2004, art.
40, § 4º).
CAPÍTULO III
DO CANCELAMENTO DA HABILITAÇÃO

Art. 614. O cancelamento da habilitação ocorrerá (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º,
inciso I):

I - a pedido;

II - de ofício, na hipótese em que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer, ou


não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao regime; ou

III - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica que, após adquirir no mercado interno ou
importar matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem com o benefício da
suspensão de que trata este Título:

a) deu-lhes destinação diversa da exportação ou da venda à pessoa jurídica comercial


exportadora, e não recolheu espontaneamente, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 617, as contribuições
de que trata o caput do art. 606 não pagas em função da suspensão; ou

b) deu destinação diversa da exportação ou da venda à pessoa jurídica comercial


exportadora ao produto ao qual as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de
embalagem adquiridos no regime tenham sido incorporados, e não recolheu espontaneamente, nos
termos dos §§ 1º e 2º do art. 617, as contribuições de que trata o caput do art. 606 não pagas em
função da suspensão.
Parágrafo único. No caso do inciso I do caput, o interessado deverá solicitar o cancelamento
da habilitação por meio do Portal e-CAC (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º, inciso I).
Art. 615. O cancelamento da habilitação seguirá os procedimentos estabelecidos na
Portaria RFB nº 114, de 2022, garantido o efeito suspensivo no caso da interposição de recurso (Lei nº
10.865, de 2004, art. 40, § 4º, inciso I).

Art. 616. A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
benefícios de que trata este Título a partir da data de produção de efeitos do cancelamento declarada
no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se
a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º, inciso I).

CAPÍTULO IV
DA EXTINÇÃO DO REGIME PARA AS MERCADORIAS

Art. 617. A aplicação do regime, em relação às matérias-primas, aos produtos


intermediários e aos materiais de embalagem adquiridos ou importados com a suspensão da
exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação nos termos do art. 606, extingue-se com qualquer das seguintes
ocorrências (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º):
I - exportação para o exterior ou venda à pessoa jurídica comercial exportadora:

a) de produto ao qual as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de


embalagem adquiridos no regime tenham sido incorporados; ou
b) das matérias-primas, dos produtos intermediários e dos materiais de embalagem no
estado em que foram adquiridos;
II - venda no mercado interno das matérias-primas, dos produtos intermediários e dos
materiais de embalagem;

III - furto, roubo, inutilização, deterioração, destruição em sinistro ou incorporação a produto


que tenha tido um desses fins; ou

IV - venda no mercado interno de produto ao qual tenham sido incorporados as matérias-


primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem.
§ 1º Nas hipóteses de extinção referidas nos incisos II, III e IV do caput do art. 617, a
pessoa jurídica habilitada ao regime de suspensão de que trata este Título deverá recolher as
contribuições não pagas (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º):
I - pelo vendedor dos produtos no mercado interno, na condição de responsável tributário;

II - pelo operador multimodal a que se refere o art. 607, na condição de responsável


tributário; ou
III - na importação dos produtos, na condição de contribuinte, inclusive quando se tratar de
importação por conta e ordem.

§ 2º O recolhimento das contribuições não pagas de que trata o caput deverá ser acrescido
de juros de mora apurados na forma do art. 800 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).

§ 3º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no caput e no § 2º,


caberá lançamento de ofício, com aplicação dos juros de mora apurados na forma do art. 800 e da
multa de ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).

§ 4º Os valores pagos a título de acréscimos legais e de penalidades de que tratam os §§ 2º


e 3º não geram, para a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, beneficiária da suspensão de pagamentos de que trata este Título,
direito ao desconto de créditos (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).

Art. 618. No caso de não ser extinta a aplicação do regime de suspensão da exigibilidade
da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, e da
Cofins-Importação nos termos dos incisos I a III do caput do art. 617, após decorrido 1 (um) ano
contado da data de aquisição ou da importação das matérias-primas, dos produtos intermediários e
dos materiais de embalagem, a pessoa jurídica beneficiária do regime deve efetuar o pagamento das
correspondentes contribuições acrescidas de juros de mora apurados na forma do art. 800 e multa de
ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 619. A pessoa jurídica habilitada ao regime de suspensão da Contribuição para o


PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, da Cofins-Importação de que
tratam os arts. 606 e 607 deve manter plano de contas e respectivo modelo de lançamentos contábeis
ajustados ao registro e controle (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º):
I - dos estoques existentes na data da habilitação ao regime;

II - das aquisições e dos estoques das matérias-primas, dos produtos intermediários e dos
materiais de embalagem, incluídos aqueles não submetidos ao regime; e
III - das vendas efetuadas no mercado interno e das exportações para o exterior.

Parágrafo único. O controle do estoque deve ser efetuado (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, §
4º):
I - com base no critério contábil "primeiro que entra primeiro que sai" (PEPS); e

II - com a discriminação de quais matérias-primas, produtos intermediários e materiais de


embalagem foram adquiridos com o benefício do regime e quais não o foram.

Art. 620. A pessoa jurídica habilitada ao regime nos termos deste Título pode, a seu critério,
realizar aquisições ou importações de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de
embalagem ou contratar fretes no mercado interno para o transporte rodoviário no território nacional fora
do regime, não se aplicando, neste caso, a suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins,
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação ou da Cofins-Importação de que tratam os arts. 606 e
607 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).

TÍTULO II
DOS INCENTIVOS À PRODUÇÃO DE VEÍCULOS E CARROS BLINDADOS DE COMBATE
Art. 621. As hipóteses de suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep, da
Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação de que tratam os arts.
606 e 607 aplicam-se também à venda ou à importação de matérias-primas, produtos intermediários e
materiais de embalagem destinados a pessoa jurídica fabricante dos produtos referidos no inciso I do
art. 75, quando destinados a órgãos e entidades da administração pública direta (Lei nº 10.865, de
2004, art. 40-A, caput e § 3º, incluídos pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 27).
§ 1º A pessoa jurídica que, após adquirir matérias-primas, produtos intermediários e
materiais de embalagem com o benefício da suspensão de que trata este artigo, lhes der destinação
diversa de venda a órgãos e entidades da administração pública direta fica obrigada a recolher as
contribuições não pagas acrescidas de juros de mora apurados na forma do art. 800 e de multa de
ofício de que tratam os arts. 801 e 802, conforme o caso (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40-A, § 1º,
incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 27).
§ 2º No caso dos produtos referidos no inciso I do art. 75, constará da nota fiscal, a
indicação de que o produto transportado destina-se à venda a órgãos e entidades da administração
pública direta (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40-A, § 2º, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 27).
§ 3º Aplicam-se ainda ao disposto neste artigo o disposto nos §§ 5º e 6º do art. 606 (Lei nº
10.865, de 2004, art. 40-A, § 3º, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 27).
TÍTULO III
DAS ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO
Art. 622. As importações ou as aquisições no mercado interno de bens e serviços por
empresa autorizada a operar em Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) são efetuadas nos
termos e nas condições estabelecidos pela Instrução Normativa RFB nº 952, de 2 de julho de 2009 (Lei
nº 11.508, de 2007, com redação dada pela Lei nº 14.184, de 14 de julho de 2021; e Decreto nº 6.814,
de 6 de abril de 2009, com redação dada pelo Decreto nº 9.995, de 29 de agosto de 2019).

TÍTULO IV
DO DRAWBACK INTEGRADO

CAPÍTULO I
DO DRAWBACK INTEGRADO SUSPENSÃO
Art. 623. A aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de
mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado poderá ser
efetuada nos termos e nas condições estabelecidos na Portaria Conjunta Secint/RFB nº 76, de 9 de
setembro de 2022 (Lei nº 11.945, de 2009, arts. 12 a 14).

CAPÍTULO II
DO DRAWBACK INTEGRADO ISENÇÃO
Art. 624. A aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de
mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado poderá
ser efetuada nos termos e nas condições estabelecidos Portaria Conjunta Secint/RFB nº 76, de 2022
(Lei nº 12.350, de 2010, art. 31 e 33).

CAPÍTULO III
DA FUNGIBILIDADE NO DRAWBACK

Art. 625. Para efeito de adimplemento do compromisso de exportação nos regimes de


drawback integrado suspensão e isenção, as mercadorias destinadas à industrialização para
exportação, importadas ou adquiridas no mercado interno, podem ser substituídas por outras
mercadorias equivalentes, importadas ou adquiridas no mercado interno, nos termos e nas condições
estabelecidos na Portaria Conjunta Secint/RFB nº 76, de 2022 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 17, com
redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 32).

TÍTULO V
DO REPORTO
Art. 626. O Reporto é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Instrução
Normativa RFB nº 1.370, de 28 de junho de 2013 (Lei nº 11.033, de 2004, arts. 13 a 16, com redação
dada pela Lei nº 14.301, de 2022, art. 23; e Decreto nº 6.582, de 26 de setembro de 2008).
TÍTULO VI
DO REPES

Art. 627. O Repes é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Instrução
Normativa SRF nº 630, de 15 de março de 2006 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 1º a 11; Decreto nº 5.712,
de 2 de março de 2006; e Decreto nº 5.713, de 2 de março de 2006).

TÍTULO VII
DO RECAP

CAPÍTULO I
DOS BENEFÍCIOS DO RECAP
Art. 628. O Recap suspende a exigência (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, caput, incisos I e
II; e Decreto nº 5.649, de 29 de dezembro de 2005, art. 1º, parágrafo único):
I - da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da
venda de bens de capital novos, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária desse regime para
incorporação ao seu ativo imobilizado; e

II - da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre


bens de capital novos importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária desse regime para
incorporação ao seu ativo imobilizado.

§ 1º O disposto no caput, relativamente ao estaleiro naval de que trata o inciso III do art.
630, aplica-se somente quando os bens adquiridos ou importados com o benefício da suspensão forem
destinados às atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de
embarcações pré-registradas ou registradas no REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 1997 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 13, § 3º, inciso II; e Decreto nº 5.649, de 29 de dezembro de 2005, art. 14).
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às operações de importação realizadas por conta e
ordem.

§ 3º Na hipótese do § 2º, a pessoa jurídica contratada para efetuar a importação por conta e
ordem deverá informar no campo de descrição da mercadoria da DI ou da Duimp, o número do ADE que
concedeu a habilitação para o adquirente final do produto importado, emitido conforme disposto no art.
637.
CAPÍTULO II
DA HABILITAÇÃO AO RECAP
Seção I
Da Obrigatoriedade da Habilitação

Art. 629. Para a fruição do Recap é necessário que a pessoa jurídica seja previamente
habilitada pela RFB (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 29 de
dezembro de 2005, art. 2º).

Seção II
Das Pessoas Jurídicas que Podem Requerer a Habilitação

Art. 630. A habilitação ao Recap de que trata o art. 629 pode ser requerida somente por (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 13, caput e § 3º, com redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012, art. 61; e
Decreto nº 5.649, de 2005, art. 3º, caput):

I - pessoa jurídica preponderantemente exportadora de que trata o art. 631;

II - pessoa jurídica que assumir o compromisso de exportação de que trata o art. 632; ou
III - estaleiro naval brasileiro, na forma prevista no art. 633.

Parágrafo único. Não poderá se habilitar ao Recap a pessoa jurídica (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 13, § 3º, inciso I, e art. 15; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 3º, parágrafo único):
I - que tenha suas receitas, no todo ou em parte, submetidas ao regime de apuração
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins;

II - optante pelo Simples Nacional; ou


III - que esteja irregular em relação aos tributos administrados pela RFB.

Art. 631. Considera-se preponderantemente exportadora, para efeito de habilitação ao


Recap, a pessoa jurídica cuja receita bruta decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário
imediatamente anterior ao do requerimento de adesão ao regime, tenha sido igual ou superior a 50%
(cinquenta por cento) de sua receita bruta total de venda de bens e serviços no período, e que assuma
o compromisso de manter esse percentual de exportação durante o período de 2 (dois) anos-calendário
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 13, com redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012, art. 61).
Art. 632. A pessoa jurídica em início de atividade ou que não tenha atingido, no ano
imediatamente anterior ao do requerimento de adesão ao regime, o percentual de receita de exportação
exigido no art. 631 poderá se habilitar ao Recap desde que assuma compromisso de auferir, durante o
período de 3 (três) anos-calendário, receita bruta decorrente de exportação para o exterior de, no
mínimo, 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta total de venda de bens e serviços (Lei nº
11.196, de 2005, art. 13, § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012, art. 61).

Art. 633. O estaleiro naval brasileiro pode habilitar-se ao Recap independentemente de


auferir a receita bruta decorrente de exportação a que se refere o art. 631 ou de firmar compromisso de
exportação para o exterior durante o período de 3 (três) anos-calendário, na forma estabelecida pelo
art. 632 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 13, § 3º, inciso II).

Seção III
Dos Procedimentos para a Habilitação

Art. 634. A habilitação ao Recap deve ser requerida por meio do Portal e-CAC acompanhado
do Termo de Compromisso de que tratam os Anexos XXI ou XXII, conforme o caso (Lei nº 11.196, de
2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 6º).

§ 1º A pessoa jurídica preponderantemente exportadora de que trata o art. 631 deverá instruir
o requerimento com documentos comprobatórios desta condição (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12,
parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 14).

§ 2º Não se aplica ao estaleiro naval brasileiro de que trata o art. 633, a exigência do Termo
de Compromisso a que se refere o caput (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº
5.649, de 2005, art. 14).

Art. 635. A habilitação e a fruição do regime de que trata este Título, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os
incisos do art. 356 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art.
14).
Art. 635. A habilitação ao regime de que trata este Título e sua fruição ficam condicionadas
ao cumprimento das exigências a que se referem os incisos I, III, IV e V do art. 356, não afastadas
outras disposições previstas em lei (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº
5.649, de 2005, art. 14). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

Art. 636. A habilitação prevista no art. 629 será analisada, e concedida ou indeferida nos
moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de
2005, art. 14).

Art. 637. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva produzirá efeitos a partir
da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz,
aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente (Lei nº 11.196, de 2005, art.
12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 14).
Seção IV
Da Apuração do Percentual de Exportação

Art. 638. O percentual de exportação referido na Seção II será apurado considerando-se a


média obtida, a partir do ano-calendário subsequente ao início de utilização dos bens adquiridos no
âmbito do Recap, durante o período de (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 2º, e Decreto nº 5.649, de
2005, art. 7º):
I - 2 (dois) anos-calendário, no caso a que se refere o art. 631; ou

II - 3 (três) anos-calendário, no caso a que se refere o art. 632.


§ 1º Para efeito do cálculo do percentual a que se refere o caput, na apuração do valor da
receita bruta total de venda de bens e serviços (Lei nº 11.196, de 2005, art. 13, § 1º, e Decreto nº
5.649, de 2005, art. 7º, § 1º):

I - devem ser consideradas as receitas brutas de todos os estabelecimentos da pessoa


jurídica; e
II - deve-se excluir o valor dos impostos e contribuições incidentes sobre a venda.

§ 2º O prazo de início de utilização a que se refere o caput não poderá ser superior a 3 (três)
anos, contados da data da aquisição ou da importação do bem (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12,
parágrafo único; e art. 14, § 3º; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 7º, § 2º).

CAPÍTULO III
DO CANCELAMENTO DA HABILITAÇÃO AO RECAP
Art. 639. O cancelamento da habilitação ao Recap ocorrerá (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12,
parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 8º):

I - a pedido; ou
II - de ofício, na hipótese em que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer, ou
não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao regime.

III - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica habilitada:


a) não incorporou o bem adquirido ao seu ativo imobilizado, e não recolheu
espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 643, as contribuições de que trata o caput do
art. 628 não pagas em função da suspensão;

b) revendeu o bem adquirido antes da conversão da alíquota a 0% (zero por cento), na forma
prevista no art. 642, e não recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 643, as
contribuições de que trata o caput do art. 628 não pagas em função da suspensão.

c) não cumpriu o compromisso de exportação de que tratam os arts. 631 ou 632, na forma
do art. 638, e não recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 643, as
contribuições de que trata o caput do art. 628 não pagas em função da suspensão.

§ 1º No caso do inciso I do caput, o interessado deverá solicitar o cancelamento da


habilitação por meio do Portal e-CAC (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº
5.649, de 2005, art. 14).

§ 2º O cancelamento da habilitação seguirá os procedimentos estabelecidos na Portaria


RFB nº 114, de 2022, garantido o efeito suspensivo no caso da interposição de recurso (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 14).

§ 3º O disposto no inciso III do caput aplica-se também nas hipóteses em que o estaleiro
naval de que trata o inciso III do art. 630 não destinou os bens adquiridos ou importados com o
benefício da suspensão às atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo
de embarcações pré-registradas ou registradas no REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 1997, e não
recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 643, as contribuições de que trata o
caput do art. 628 não pagas em função da suspensão (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único;
e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 14).

Art. 640. A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
benefícios de que trata este Título a partir da data de produção de efeitos do cancelamento declarada
no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se
a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e
Decreto nº 5.649, de 2005, art. 8º, parágrafo único).
CAPÍTULO IV
DA APLICAÇÃO DO RECAP
Art. 641. A suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação a que se refere o art. 628 aplica-se
no caso de aquisição no mercado interno ou de importação (Lei nº 11.196, de 2005, art. 13, § 3º, inciso
II, e art. 16; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 9º):

I - por estaleiro naval de que trata o inciso III do caput do art. 630, de máquinas, aparelhos,
instrumentos e equipamentos novos relacionados no Anexo XXIII(Decreto nº 5.788, de 25 de maio de
2006, Anexo); e

II - pelas demais pessoas jurídicas a que sefere o art. 630, de máquinas, aparelhos,
instrumentos e equipamentos novos relacionados no Anexo XXIV (Decreto nº 5.789, de 26 de maio de
2006, Anexo, com redação dada pelo Decreto nº 6.581, de 26 de setembro de 2008).

§ 1º No caso de aquisição de bens no mercado interno com o benefício do Recap, a pessoa


jurídica vendedora deve fazer constar na nota fiscal de venda a expressão "Venda efetuada com
suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com especificação do
dispositivo legal correspondente, e indicação do número do ato que concedeu a habilitação ao
adquirente (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 7º; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 9º, § 1º).
§ 2º O prazo para fruição do beneficio de suspensão do pagamento das contribuições na
forma prevista no caput extingue-se depois de decorridos 3 (três) anos contados da data da habilitação
ao Recap (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 1º)., e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 9º, § 2º).

Seção I
Da Conversão da Suspensão em Alíquota de 0% (zero por cento)
Art. 642. A suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins sob o
amparo do Recap converte-se em alíquota de 0% (zero por cento) depois de (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 14, § 8º; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 10):
I - cumprido o compromisso de exportação de que trata o art. 631, na forma prevista no
inciso I do caput do art. 638;

II - cumprido o compromisso de exportação de que trata o art. 632, na forma prevista no


inciso II do caput do art. 638; ou

III - transcorrido o prazo de 18 (dezoito) meses, contado da data da aquisição ou


importação, em relação aos estaleiros navais brasileiros.
Seção II
Do Descumprimento

Art. 643. A pessoa jurídica habilitada ao Recap que não destinar os produtos importados ou
adquiridos no mercado interno com a suspensão do pagamento de tributos de que trata o art. 628,
inclusive nas hipóteses referidas nas alíneas "a" e "b" do inciso III do caput e no § 3º do art. 639,
conforme o caso, deverá recolher as contribuições não pagas (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 4º; e
Decreto nº 5.649, de 2005, art. 12, § 1º):

I - pelo vendedor dos produtos no mercado interno, na condição de responsável tributário; ou

II - na importação dos produtos, na condição de contribuinte, inclusive quando se tratar de


importação por conta e ordem.

§ 1º O recolhimento das contribuições não pagas deverá ser acrescido de juros de mora
apurados na forma do art. 800.
§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no caput e no § 1º,
caberá lançamento de ofício, com aplicação de juros de mora apurados na forma do art. 800 e da multa
de ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 5º; e Decreto nº 5.649, de
2005, art. 12).

Art. 644. Na hipótese prevista na alínea "c" do inciso III do caput do art. 639, não serão
exigidas a Contribuição para o PIS/Pasep, a Cofins, a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a
Cofins-Importação não pagas em decorrência da suspensão de que trata o art. 628 (Lei nº 11.196, de
2005, art. 14, § 6º; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 12, § 2º).
§ 1º A pessoa jurídica deverá recolher juros de mora apurados na forma do art. 800 sobre o
valor das contribuições não pagas (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, caput e § 6º; e Decreto nº 5.649, de
2005, art. 12, caput).
§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no § 1º, caberá
lançamento de multa de que tratam os arts. 801 e 802 aplicada sobre o valor das contribuições não
recolhidas, proporcionalmente à diferença entre o percentual mínimo de exportação estabelecido e o
efetivamente alcançado (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 10; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 12, §
3º).

Art. 645. Os valores pagos a título de acréscimos legais e de penalidades de que tratam os
§§ 1º e 2º do art. 643 e os §§ 1º e 2º do art. 644 não geram, para a pessoa jurídica sujeita ao regime
de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, beneficiária da suspensão
de pagamentos de que trata este Título, direito ao desconto de créditos. (Lei nº 11.196, de 2005, art.
12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 12, § 4º).

TÍTULO VIII
DO REIDI

CAPÍTULO I
DOS BENEFÍCIOS DO REIDI
Art. 646. O Reidi suspende a exigência (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, caput, incisos I e II,
art. 4º, incisos I e II, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 4º):

I - da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente:


a) da venda de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, quando
adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime para utilização ou incorporação em obras de
infraestrutura destinadas ao seu ativo imobilizado;
b) da venda de materiais de construção, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao
regime para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao seu ativo imobilizado;

c) da prestação de serviços por pessoa jurídica estabelecida no País à pessoa jurídica


habilitada ao regime, quando aplicados em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado; e

d) da locação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, quando contratados


por pessoa jurídica habilitada ao regime para utilização em obras de infraestrutura destinadas ao seu
ativo imobilizado (Lei nº 11.488, de 2007, art. 4º, § 2º, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 4º); e

II - da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre:

a) a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, quando


importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime para utilização ou incorporação em
obras de infraestrutura destinadas ao seu ativo imobilizado;

b) a importação de materiais de construção, quando importados diretamente por pessoa


jurídica habilitada ao regime para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao
seu ativo imobilizado; e
c) o pagamento de serviços importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao
regime, quando aplicados em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado.
§ 1º O disposto no inciso II do caput aplica-se às operações de importação realizadas por
conta e ordem (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).

§ 2º Na hipótese do § 1º, a pessoa jurídica contratada para efetuar a importação por conta e
ordem deverá informar no campo de descrição da mercadoria da DI ou da Duimp, o número do ADE que
concedeu a habilitação para o adquirente final do produto importado, emitido conforme disposto no art.
655 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).
Art. 647. Os benefícios previstos no art. 646 aplicam-se também na hipótese de, em
conformidade com as normas contábeis aplicáveis, as receitas das pessoas jurídicas titulares de
contratos de concessão de serviços públicos reconhecidas durante a execução das obras de
infraestrutura elegíveis ao Reidi terem como contrapartida ativo intangível representativo de direito de
exploração ou ativo financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber caixa ou
outro ativo financeiro, estendendo-se inclusive aos projetos em andamento já habilitados perante a RFB
(Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 4º, e art. 4º, § 3º, incluídos pela Lei nº 13.043, de 2014, de 2008, art.
72).

CAPÍTULO II
DA HABILITAÇÃO AO REIDI

Seção I
Da Obrigatoriedade da Habilitação

Art. 648. Somente a pessoa jurídica previamente habilitada pela RFB poderá realizar
aquisições e importações de bens e serviços ao amparo do Reidi (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º,
parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 3 de julho de 2007, art. 4º, caput).

§ 1º Poderá usufruir do benefício a que se refere o caput também a pessoa jurídica


coabilitada (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 4º,
parágrafo único).

§ 2º No caso de consórcio em que todas as pessoas jurídicas integrantes habilitarem-se ou


coabilitarem-se ao Reidi, admite-se a realização de aquisições e importações de bens e serviços por
meio da empresa líder do consórcio, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14
de outubro de 2011 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único).

Seção II
Das Pessoas Jurídicas que Podem Requerer a Habilitação

Art. 649. A habilitação de que trata o art. 648 poderá ser requerida somente por pessoa
jurídica de direito privado titular de projeto para implantação de obras de infraestrutura nos setores de
(Lei nº 11.488, de 2007, art. 2º; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 5º, caput, com redação dada pelo
Decreto nº 7.367, de 2010, art. 1º):

I - transportes, alcançando exclusivamente:


a) rodovias e hidrovias;

b) portos organizados e instalações portuárias de uso privativo;

c) trens urbanos e ferrovias, inclusive locomotivas e vagões; e


d) sistemas aeroportuários e sistemas de proteção ao vôo instalados em aeródromos
públicos;

II - energia, alcançando exclusivamente:


a) geração, cogeração, transmissão e distribuição de energia elétrica; e
b) produção e processamento de gás natural em qualquer estado físico;

III - saneamento básico, abrangendo exclusivamente abastecimento de água potável e


esgotamento sanitário;

IV - irrigação; ou

V - dutovias.
§ 1º Considera-se titular a pessoa jurídica que executar o projeto, incorporando a obra de
infraestrutura ao seu ativo imobilizado (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº
6.144, de 2007, art. 5º, § 1º).
§ 2º A pessoa jurídica que aufira receitas decorrentes da execução por empreitada de obras
de construção civil, contratada pela pessoa jurídica habilitada ao Reidi, poderá requerer coabilitação ao
regime (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 5º, § 2º, com
redação dada pelo Decreto nº 7.367, de 2010).

§ 3º Observado o disposto no § 4º, a pessoa jurídica a ser coabilitada deverá (Lei nº 11.488,
de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 5º, § 3º):
I - comprovar o atendimento de todos os requisitos necessários para a habilitação ao Reidi;
e

II - cumprir as demais exigências estabelecidas para a fruição do regime.


§ 4º Para a obtenção da coabilitação, fica dispensada a comprovação da titularidade de
projeto a que se refere o caput (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de
2007, art. 5º, § 4º).

§ 5º Não poderá habilitar-se ou coabilitar-se ao Reidi a pessoa jurídica optante pelo Simples
Nacional de que trata a Lei Complementar n º 123, de 2006 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 2º, §§ 1º e 2º;
e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º, § 6º).

Seção III
Da Análise dos Projetos
Art. 650. O Ministério responsável pelo setor favorecido deverá definir em portaria, os
projetos que se enquadram nas disposições do art. 649 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo
único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º).
§ 1º Para efeito do disposto no caput, exclusivamente nos casos de projetos com contratos
regulados pelo poder público (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de
2007, art. 6º, § 1º, com redação dada pelo Decreto nº 6.416, de 2008, art. 1º):
I - os Ministérios deverão analisar se os custos do projeto foram estimados levando-se em
conta a suspensão prevista no art. 646, inclusive para cálculo de preços, tarifas, taxas ou receitas
permitidas, sendo inadmissíveis projetos em que não tenha sido considerado o impacto da aplicação
do Reidi; e

II - os projetos que tenham contratos anteriores a 22 de janeiro de 2007, data da publicação


da Medida Provisória nº 351, de 22 de janeiro de 2007, fixando preços, tarifas, taxas ou receitas
permitidas, somente poderão ser contemplados no Reidi na hipótese de ser celebrado aditivo contratual
incorporando o impacto positivo da aplicação desse regime.

§ 2º O disposto no inciso II do § 1º não implica direito à aplicação do regime no período


anterior à habilitação ou coabilitação da pessoa jurídica vinculada ao projeto (Lei nº 11.488, de 2007,
art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º, § 2º).

§ 3º Os projetos a que se refere o caput serão considerados aprovados mediante a


publicação no DOU da portaria do Ministério responsável pelo setor favorecido (Lei nº 11.488, de 2007,
art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º, § 3º,).

§ 4º Na portaria a que se refere o § 3º, deverá constar (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º,
parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º, § 4º):

I - o nome empresarial e o número de inscrição no CNPJ da pessoa jurídica titular do projeto


aprovado, que poderá requerer habilitação ao Reidi; e
II - descrição do projeto, com a especificação do setor em que se enquadra, conforme
definido no caput do art. 649.

§ 5º Os autos do processo de análise do projeto ficarão arquivados e disponíveis no


Ministério responsável, para consulta e fiscalização dos órgãos de controle (Lei nº 11.488, de 2007, art.
1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º, § 5º).

§ 6º Os aditivos contratuais de que trata o § 3º do art. 660 deverão considerar o impacto


positivo da aplicação do Reidi (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de
2007, art. 6º, § 9º, incluído pelo Decreto nº 7.367, de 2010, art. 1º):

I - para fins de cálculo de preços, tarifas, taxas ou receitas permitidos, nos casos de
projetos com contratos regulados pelo Poder Público, hipótese em que o Ministério responsável deverá
verificar se os custos do projeto foram devidamente reduzidos em decorrência do aditivo celebrado; e

II - para fins de redução do preço contratado, nos demais casos, observados os termos e
condições estabelecidos pela RFB.

§ 7º O descumprimento do disposto no § 6º acarretará o cancelamento da habilitação ou


coabilitação, nos termos do inciso II do art. 656 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e
Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º, § 10).

§ 8º Não se aplica o disposto no inciso I do § 1º e no inciso I do § 6º no caso de


contratação de empreendimentos de geração ou transmissão de energia elétrica, quando precedida de
licitação na modalidade leilão (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de
2007, art. 6º, § 7º, incluído pelo Decreto nº 7.367, de 2010, art. 1º).
§ 9º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, na hipótese de obras de infraestrutura de
competência dos estados, municípios ou do Distrito Federal (Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º, § 11,
incluído pelo Decreto nº 7.367, de 2010, art. 1º).
Seção IV
Do Requerimento de Habilitação e Coabilitação

Art. 651. A habilitação e a coabilitação ao Reidi devem ser requeridas à RFB por meio do
Portal e-CAC acompanhados de cópia da portaria de que trata o art. 650 (Lei nº 11.488, de 2007, art.
1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 7º).

Parágrafo único. Além da documentação relacionada no caput, a pessoa jurídica a ser


coabilitada deverá apresentar contrato com a pessoa jurídica habilitada ao Reidi, cujo objeto seja
exclusivamente a execução de obras de construção civil referentes ao projeto aprovado pela portaria
mencionada no caput (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art.
7º, § 1º, com redação dada pelo Decreto nº 7.367, de 2010, art. 1º).

Art. 652. A habilitação, a coabilitação e a fruição do regime de que trata este Título, não
afastadas outras disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de
que tratam os incisos do art. 356 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144,
de 2007, art. 16).

Art. 652. A habilitação, a coabilitação e a fruição do regime de que trata este Título está
condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os incisos I, III, IV e V do art. 356, não
afastadas outras disposições previstas em lei (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e
Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Art. 653. A pessoa jurídica deverá solicitar habilitação ou coabilitação ao Reidi
separadamente para cada projeto a que estiver vinculada, nos termos do art. 651 (Lei nº 11.488, de
2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 8º).
Art. 654. A habilitação e a coabilitação previstas no art. 648 será analisada, e concedida ou
indeferida nos moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto
nº 6.144, de 2007, art. 16).
Art. 655. O ADE de concessão da habilitação ou da coabilitação provisória ou definitiva
produzirá efeitos a partir da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do
estabelecimento matriz, aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente (Lei
nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).

§ 1º Constará do ADE a que se refere o caput, o nome empresarial da pessoa jurídica


habilitada ou coabilitada, o número de sua inscrição no CNPJ, o número de sua matrícula no Cadastro
Específico do INSS (CEI), quando obrigatória, o nome do projeto, o número da portaria de aprovação do
projeto, o setor de infraestrutura favorecido e o prazo estimado para execução da obra (Lei nº 11.488,
de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).
§ 2º Caso a pessoa jurídica requerente participe de consórcio, tal fato deverá ser assinalado
no ADE de habilitação ou de coabilitação, com a indicação do CNPJ do consórcio e sua designação,
se houver (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).

CAPÍTULO III
DO CANCELAMENTO DA HABILITAÇÃO AO REIDI
Art. 656. O cancelamento da habilitação ou coabilitação ao Reidi ocorrerá (Lei nº 11.488, de
2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 10, caput):

I - a pedido;
II - de ofício, sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer,
ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ou coabilitação ao regime; ou

III - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica habilitada não utilizou ou não incorporou
em obras de infraestrutura destinadas ao seu ativo imobilizado, os produtos e os serviços referidos no
art. 646, e não recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 662, as contribuições
de que trata o caput do art. 646 não pagas em função da suspensão.
§ 1º O interessado deverá solicitar o cancelamento da habilitação ou da coabilitação a que
se refere o inciso I do caput por meio do Portal e-CAC (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único;
e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 10, § 1º).
§ 2º O cancelamento da habilitação seguirá os procedimentos estabelecidos na Portaria
RFB nº 114, de 2022, garantido o efeito suspensivo no caso da interposição de recurso.

Art. 657. Concluída a participação da pessoa jurídica no projeto, deverá ser solicitado, no
prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que adimplido o objeto do contrato, o cancelamento da
respectiva habilitação ou coabilitação ao Reidi, nos termos do inciso I do art. 656 (Lei nº 11.488, de
2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 9º, com redação dada pelo Decreto nº
7.367, de 2010, art. 1º).

Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput sujeita a pessoa jurídica à multa


de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração de atraso, nos termos do inciso I do art.
57 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, sem prejuízo das demais sanções cabíveis (Lei nº
11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 9º, parágrafo único).
Art. 658. O cancelamento da habilitação ao Reidi implica o cancelamento automático das
coabilitações a ela vinculadas (Decreto nº 6.144, de 2007, art. 10, § 3º).
§ 1º A pessoa jurídica que tiver a habilitação ou coabilitação ao Reidi cancelada não poderá
realizar aquisições e importações ao amparo do Reidi de bens e serviços destinados ao projeto
correspondente à habilitação ou à coabilitação cancelada (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo
único, e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 10, § 4º, com redação dada pelo Decreto nº 6.416, de 28 de
março de 2008, art. 1º).

§ 2º A pessoa jurídica que tiver a habilitação ou a coabilitação cancelada não poderá mais
utilizar-se dos benefícios de que trata este Título a partir da data de produção de efeitos do
cancelamento declarada no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do
estabelecimento matriz, aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica. (Lei nº 11.488,
de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).

§ 3º O disposto neste artigo não prejudica as demais habilitações ou coabilitações em vigor


para a pessoa jurídica, concedidas anteriormente à publicação do ADE de cancelamento (Lei nº
11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).

CAPÍTULO IV
DA APLICAÇÃO DO REIDI
Art. 659. Nos casos de suspensão de que trata o inciso I do art. 646, a pessoa jurídica
vendedora ou prestadora de serviços deve fazer constar na nota fiscal o número da portaria que aprovou
o projeto, o número do ADE que concedeu a habilitação ou a coabilitação ao Reidi à pessoa jurídica
adquirente e, conforme o caso, a expressão (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 1º; e Decreto nº 6.144,
de 2007, art. 11):
I - "Venda de bens efetuada com suspensão do pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins" com a especificação do dispositivo legal correspondente;

II - "Prestação de serviços efetuada com suspensão do pagamento da Contribuição para o


PIS/Pasep e da Cofins", com a especificação do dispositivo legal correspondente; ou

III - "Locação de bens efetuada com suspensão do pagamento da Contribuição para o


PIS/Pasep e da Cofins", com a especificação do dispositivo legal correspondente.
Seção I
Do Prazo para Aplicação do Reidi

Art. 660. A suspensão de que trata o art. 646 pode ser usufruída nas aquisições e
importações de bens e serviços vinculadas ao projeto aprovado, realizadas no período de 5 (cinco)
anos, contado da data da habilitação ao Reidi da pessoa jurídica titular do projeto de infraestrutura nos
termos do § 3º do art. 650 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 5º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.249,
de 2010, art. 21; e Decreto nº 6.144, de 3 de julho de 2007, art. 3º, caput, incluído pelo Decreto nº
7.367, de 25 de novembro de 2010, art. 1º).

§ 1º Para efeito do disposto no caput, considera-se adquirido no mercado interno ou


importado, o bem ou o serviço de que trata o art. 646 na data da contratação do negócio,
independentemente da data do recebimento do bem ou da prestação do serviço (Lei nº 11.488, de
2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 3º, § 2º, incluído pelo Decreto nº 7.367,
de 2010, art. 1º).

§ 2º O disposto no § 1º aplica-se também à locação de bens no mercado interno (Lei nº


11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 3º, § 3º, incluído pelo
Decreto nº 7.367, de 2010, art. 1º).

§ 3º Considera-se data da contratação do negócio, a data de assinatura do contrato ou dos


aditivos contratuais (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art.
3º, § 4º, incluído pelo Decreto nº 7.367, de 2010, art. 1º).

Seção II
Da Conversão da Suspensão em Alíquota de 0% (Zero por Cento)

Art. 661. A suspensão de que trata o art. 646 converte-se em alíquota de 0% (zero por
cento) após a incorporação ou utilização, na obra de infraestrutura, dos serviços ou dos bens
adquiridos, importados ou locados ao amparo do Reidi (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 2º e art. 4º, §
1º; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 14, caput).

Seção III
Do Descumprimento

Art. 662. A pessoa jurídica habilitada ao regime de suspensão de que trata este Título, na
hipótese de que trata o inciso III do caput do art. 656, deverá recolher as contribuições não pagas (Lei
nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 3º; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 14, § 1º):

I - pelo vendedor ou pelo locador dos produtos no mercado interno, na condição de


responsável tributário;
II - pelo prestador de serviços a que se refere a alínea "c" do inciso II do art. 646, , na
condição de responsável tributário;

III - na importação dos produtos, na condição de contribuinte, inclusive quando se tratar de


importação por conta e ordem; ou

IV - na importação de serviços a que se refere a alínea "c" do inciso II do art. 646, na


condição de contribuinte.

§ 1º O recolhimento das contribuições não pagas deverá ser acrescido de juros de mora
apurados na forma do art. 800 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 3º; e Decreto nº 6.144, de 2007, art.
14, § 1º).

§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no caput e no § 1º,


caberá lançamento de ofício, com aplicação de juros de mora apurados na forma do art. 800, e de
multa de ofício apurada na forma dos arts. 801 e 802 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 3º; e Decreto nº
6.144, de 2007, art. 14, § 1º).

§ 3º Os valores pagos a título de acréscimos legais e de penalidades de que tratam os §§ 1º


e 2º não geram, para a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, beneficiária da suspensão de pagamentos de que trata este Título,
direito ao desconto de créditos (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de
2007, art. 14, § 2º).

Seção IV
Das Disposições Gerais
Art. 663. A pessoa jurídica habilitada ou coabilitada ao Reidi pode, a seu critério, optar por
realizar aquisições e importações fora do regime, sem as suspensões de que trata o art. art. 646 (Lei
nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).
TÍTULO IX
DO PADIS

Art. 664. O Padis é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pelo Decreto nº
10.615, de 29 de janeiro de 2021, e pela Instrução Normativa RFB nº 1.976, de 18 de setembro de 2020
(Lei nº 11.484, de 2007, arts. 1º a 11).

Art. 664. O Padis é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos (Lei nº 11.484, de
2007, arts. 1º a 11; e Decreto nº 10.615, de 29 de janeiro de 2021, com a redação dada pelo Decreto nº
11.456, de 28 de março de 2023, art. 1º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
I - pelo Decreto nº 10.615, de 2021, com a redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 11.456,
de 2023; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - pela Instrução Normativa RFB nº 1.976, de 18 de setembro de 2020. (Incluído(a) pelo(a)


Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

TÍTULO X
DA VENDA A EMPRESA NO EXTERIOR PARA ENTREGA EM TERRITÓRIO NACIONAL DE
MATERIAL DE EMBALAGEM A SER TOTALMENTE UTILIZADO NO ACONDICIONAMENTO DE
MERCADORIA DESTINADA À EXPORTAÇÃO PARA O EXTERIOR

CAPÍTULO I
DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REMICEX

Art. 665. O Remicex, instituído nos termos do art. 49 da Lei nº 11.196, de 2005, que trata da
suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita
auferida por fabricante na venda de material de embalagem a empresa sediada no exterior para entrega
em território nacional, será aplicado segundo o disposto neste Título.

CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES NO REMICEX

Art. 666. O Remicex suspende a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


incidentes sobre a receita auferida por pessoa jurídica habilitada ao Remicex (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 49; e Decreto nº 6.127, de 18 de junho de 2007, art. 1º):

I - perfil entregador, na venda a empresa sediada no exterior para entrega em território


nacional de material de embalagem a ser totalmente utilizado por pessoa jurídica habilitada ao
Remicex; e

II - perfil embalador, no acondicionamento de mercadoria destinada à exportação para o


exterior (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49; e Decreto nº 6.127, de 18 de junho de 2007, art. 1º).

Parágrafo único. A suspensão a que se refere o caput converte-se em alíquota de 0% (zero


por cento) após a exportação efetiva da mercadoria acondicionada por pessoa jurídica habilitada ao
Remicex, perfil embalador (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 1º,
parágrafo único).

CAPÍTULO III
DA HABILITAÇÃO AO REMICEX

Seção I
Da Obrigatoriedade de Habilitação
Art. 667. Somente a pessoa jurídica previamente habilitada pela RFB é beneficiária do
Remicex (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).

Seção II
Das Pessoas Jurídicas que Podem Requerer a Habilitação

Art. 668. A habilitação ao Remicex somente será permitida às seguintes pessoas jurídicas
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º):
I - fabricante de embalagens; e

II - exportador.

Parágrafo único. As pessoas jurídicas mencionadas no caput serão habilitadas no Remicex,


respectivamente, nos perfis de:
I - entregador, no caso de fabricante de embalagens; e

II - embalador, no caso de exportador.


Seção III
Do Requerimento da Habilitação

Art. 669. A habilitação ao Remicex, nos perfis referidos no parágrafo único do art. 668, deve
ser requerida por meio do Portal e-CAC (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de
2007, art. 6º).

Art. 670. A habilitação e a fruição do regime de que trata este Título, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os
incisos do art. 356 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).

Art. 670. A habilitação ao regime de que trata este Título e sua fruição ficam condicionadas
ao cumprimento das exigências a que se referem os incisos I, III, IV e V do art. 356, não afastadas
outras disposições previstas em lei ( Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007,
art. 6º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 671. A habilitação prevista no art. 667 será analisada, e concedida ou indeferida nos
moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art.
6º).
Art. 672. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva produzirá efeitos a partir
da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, com
indicação do perfil do habilitado, aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica
requerente (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).

CAPÍTULO IV
DO CANCELAMENTO DA HABILITAÇÃO AO REMICEX

Art. 673. O cancelamento da habilitação ao Remicex ocorrerá (Lei nº 11.196, de 2005, art.
49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º):
I - a pedido;

II - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica habilitada não satisfazia ou deixou de


satisfazer, ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao regime; ou
III - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica habilitada no Remicex, perfil embalador,
que houver recebido de pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil entregador, embalagens com
suspensão de que trata o art. 666:
a) não realizou a exportação para o exterior das mercadorias acondicionadas com o material
de embalagem recebido, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que se realizou a
operação de venda desse material pela pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil entregador, e não
recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 683, as contribuições de que trata o
caput do art. 666 não pagas em função da suspensão; ou

b) por qualquer forma, revendeu no mercado interno as embalagens recebidas sob o amparo
do Remicex e não recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. art. 683, as
contribuições de que trata o caput do art. 666 não pagas em função da suspensão.

§ 1º No caso do inciso I do caput, o interessado deverá solicitar o cancelamento da


habilitação por meio do Portal e-CAC (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de
2007, art. 6º).

§ 2º O cancelamento da habilitação seguirá os procedimentos estabelecidos na Portaria


RFB nº 114, de 2022, garantido o efeito suspensivo no caso da interposição de recurso (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).

Art. 674. A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
benefícios de que trata este Título a partir da data de produção de efeitos do cancelamento declarada
no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se
a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº
6.127, de 2007, art. 6º).

CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Art. 675. Aplicam-se ao Remicex, no que couber, as sanções de advertência, suspensão e
cancelamento de registro previstas nos incisos I, II e III do art. 76 da Lei nº 10.833, de 2003 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).
CAPÍTULO VI
DA APLICAÇÃO DO REMICEX

Art. 676. Nas notas fiscais de simples remessa, emitidas pela pessoa jurídica habilitada ao
Remicex, perfil entregador, e destinadas a acompanhar as embalagens até o estabelecimento da
pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil embalador, deverá constar a expressão "Venda com
suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com menção expressa ao
art. 49 da Lei nº 11.196, de 2005 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 2º ; e Decreto nº 6.127, de 2007,
art. 3º).
Parágrafo único. Também deverá constar da nota fiscal a que se refere o caput os números
dos ADE relativos aos perfis entregador e embalador e o número da nota fiscal de venda que instruiu a
Declaração Única de Exportação (DUE) elaborada pelo entregador quando da exportação das
embalagens para a empresa no exterior (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de
2007, art. 6º).

Art. 677. A pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil entregador, deverá (Lei nº 11.196, de
2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º):

I - manter registro de estoques que discrimine as saídas de embalagens, registrando se elas


saíram para o mercado interno, diretamente para exportação ou foram entregues à pessoa jurídica
habilitada ao Remicex, perfil embalador, segregando, neste último caso, por pessoas jurídicas;

II - no caso de embalagens exportadas ao abrigo do Remicex, manter registro do número da


DUE das embalagens exportadas; e
III - manter, em seus arquivos, demonstrativo de todas as vendas efetuadas a pessoa jurídica
habilitada ao Remicex, perfil embalador, ao abrigo do referido regime, que deverá conter:

a) data de emissão e número das notas fiscais, de venda e de simples remessa;


b) identificação da empresa do exterior destinatária da venda, nota fiscal de venda e demais
documentos comprobatórios da exportação; e

c) demonstrativo das quantidades e tipos de embalagens, incluindo as vendidas para


empresa no exterior, e as efetivamente entregues.

Art. 678. A pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil embalador, deverá (Lei nº 11.196, de
2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º):
I - manter, em seus arquivos, demonstrativo de todas as exportações efetuadas ao abrigo do
Remicex, que deverá conter:

a) data de emissão e número da nota fiscal de venda que instruiu cada uma das DUE
efetuadas;
b) identificação da empresa adquirente no exterior, destinatária da exportação; e

c) os documentos relacionados a cada uma das Declarações Únicas de Exportação


efetuadas;

II - informar a concretização da exportação à pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil


entregador, para poder evidenciar a conversão do regime de suspensão em alíquota de 0% (zero por
cento); e

III - manter registro de estoques, segregado por pessoas jurídicas habilitadas ao Remicex,
perfil entregador, que discrimine os ingressos e as saídas de embalagens, no qual se discrimine:
a) os tipos e as quantidades das embalagens recebidas e utilizadas nas exportações
efetuadas ao abrigo do Remicex;

b) as embalagens adquiridas, não beneficiadas pelo regime e destinadas ao


acondicionamento de produtos a serem revendidos no mercado interno;

c) as embalagens adquiridas e destinadas ao acondicionamento de produtos a serem


exportados, mas que não são de propriedade de pessoa jurídica sediada no exterior; e
d) as embalagens recebidas que são de propriedade de pessoa jurídica sediada no exterior
e destinadas ao acondicionamento de produtos a serem exportados.

§ 1º O furto, roubo, dano ou perda de embalagens acobertadas pelo Remicex deverá ser
comunicada pela pessoa jurídica habilitada no perfil entregador, para fins de exclusão do regime de
suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, e consequente recolhimento das
contribuições e seus acréscimos legais (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de
2007, art. 6º).

§ 2º O registro de que trata o inciso III do caput deverá ser individualizado por tipo de
embalagem e por fornecedor (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).

§ 3º O controle de baixa dos tributos suspensos será efetuado de acordo com o critério
contábil "primeiro que entra, primeiro que sai" (PEPS), referido à ordem cronológica de registro das
notas fiscais de embalagens recebidas e as pertinentes declarações de exportação de produtos
acondicionados por essas embalagens (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de
2007, art. 6º).
Art. 679. O descumprimento das obrigações acessórias estabelecidas nos arts. 676, 677 e
678 implicará o não reconhecimento da suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins referida no art. 666 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 5º,
caput).

Parágrafo único. Ocorrida a hipótese prevista no caput, aplica-se o disposto nos §§ 1º e 2º


do art. 683 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 5º, parágrafo único).
Art. 680. O despacho aduaneiro de exportação de embalagens vendidas com a utilização do
Remicex será processado com base em DUE registrada no Siscomex, instruída com a nota fiscal de
venda dessas embalagens a empresa sediada no exterior (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e
Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).

§ 1º Deverão ser informados no campo "Informações Complementares" da DUE, o número


da nota fiscal que amparou a remessa ao exportador dos produtos a serem acondicionados com o
material de embalagem, além da Razão Social e do número no CNPJ (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, §
3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).

§ 2º Fica dispensada a realização da verificação física, na hipótese de seleção da


declaração a que se refere o caput, para canal de conferência (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e
Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).
§ 3º A averbação da saída definitiva do País dar-se-á automaticamente, pelo Siscomex, com
o desembaraço para exportação realizado à vista da declaração e dos demais documentos
apresentados pelo exportador (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art.
6º).

Art. 681. O despacho aduaneiro das mercadorias acondicionadas com o material de


embalagem recebido com os benefícios previstos no Remicex será processado mediante registro, pelo
embalador, de DUE no Siscomex (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007,
art. 6º).
§ 1º O despacho aduaneiro previsto no caput poderá ser promovido por qualquer
estabelecimento da pessoa jurídica habilitada ao Remicex no perfil embalador (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 49, § 3º 4º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).
§ 2º Deverão constar do campo "Informações Complementares" da DUE (Lei nº 11.196, de
2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º):

I - para cada tipo de embalagem, a quantidade total de material empregada:


a) com a utilização do regime; e

b) por unidade de medida estatística da mercadoria a ser exportada; e

II - os números das notas fiscais que ampararam o recebimento do material de embalagem


utilizado no acondicionamento das mercadorias a exportar.

Art. 682. A Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana) poderá estabelecer


procedimentos complementares para os despachos de que tratam os arts. 680 e 681 (Lei nº 11.196, de
2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).

CAPÍTULO VII
DO DESCUMPRIMENTO

Art. 683. A pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil embalador, nas hipóteses de que
trata o inciso III do caput do art. 673, deverá recolher as contribuições não pagas pelo vendedor dos
produtos, na condição de responsável tributário (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, §§ 3º e 4º; e Decreto
nº 6.127, de 2007, arts. 2º e 6º).

§ 1º O pagamento a que se refere o caput deve ser efetuado acrescido dos juros de mora
apurados na forma do art. 800 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 4º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art.
2º).

§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento de que tratam o caput e o § 1º, caberá
lançamento de ofício com aplicação dos juros mora apurados na forma do art. 800 e da multa de que
tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 5º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 2º, §
1º).
§ 3º Nas hipóteses de que tratam a alínea "a" do inciso III do caput do art. 673 e os §§ 1º e
2º, a pessoa jurídica fabricante do material de embalagem será responsável solidária com a pessoa
jurídica destinatária desses produtos pelo pagamento das contribuições devidas e respectivos
acréscimos legais (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 6º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 2º, § 2º).

§ 4º O valor pago a título de acréscimos legais e de penalidade de que tratam os §§ 1º e 2º


não gera, para a pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil embalador, direito ao desconto dos
créditos de que tratam os arts. 169 e 219, no caso de ser tributada pelo regime de apuração não-
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e
Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).
Art. 684. O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na condição de
responsável conforme previsto no art. 683, não importa em presunção de pagamento das contribuições
devidas pela pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil embalador, na condição de contribuinte, em
razão de venda no mercado interno de mercadorias acondicionadas com embalagens adquiridas no
âmbito do Remicex (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).

CAPÍTULO VIII
DA CONVERSÃO EM ALÍQUOTA DE 0% (ZERO POR CENTO)
Art. 685. A suspensão de que trata o art. 666 converte-se em alíquota de 0% (zero por
cento) após a exportação da mercadoria acondicionada (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 1º; e Decreto
nº 6.127, de 2007, art. 1º, parágrafo único).
TÍTULO XI
DO RECINE

Art. 686. O Recine é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Instrução
Normativa RFB nº 1.446, de 17 de fevereiro de 2014 (Lei nº 12.599, de 2012, arts. 12 a 15; e Decreto nº
7.729, de 25 de maio de 2012).

TÍTULO XII
DO RETID

Art. 687. O Retid é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Instrução
Normativa RFB nº 1.454, de 25 de fevereiro de 2014 (Lei nº 12.598, de 21 de março de 2012, arts. 7º a
11; e Decreto nº 8.122, de 16 de outubro de 2013).

TÍTULO XIII
DO REPETRO-INDUSTRIALIZAÇÃO

Art. 688. O Repetro-Industrialização é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos


pela Instrução Normativa RFB nº 1.901, de 17 de julho de 2019 (Lei nº 13.586, de 2017, art. 6º; e
Decreto nº 9.537, de 24 de outubro de 2018).

TÍTULO XIV
DO REPETRO-SPED
Art. 689. O Repetro-Sped é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela
Instrução Normativa RFB nº 1.781, de 29 de dezembro de 2017 (Lei nº 13.586, de 2017, art. 5º; e
Decreto nº 9.537, de 2018, art. 8º).
TÍTULO XV
DOS BENEFÍCIOS REFERENTES AO PROGRAMA MAIS LEITE SAUDÁVEL

CAPÍTULO I
DA APURAÇÃO DE CRÉDITOS PRESUMIDOS DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA
COFINS EM RELAÇÃO À AQUISIÇÃO DE LEITE IN NATURA

Art. 690. A pessoa jurídica, inclusive cooperativa, regularmente habilitada provisória ou


definitivamente nos termos dos arts. 702 a 707 no Programa Mais Leite Saudável poderá descontar
créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição de leite in
natura utilizado como insumo, conforme disposto no art. 175, na produção de produtos destinados à
alimentação humana ou animal classificados nos códigos da Tipi mencionados no art. 560 (Lei nº
10.925, de 2004, art. 8º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de
2015, art. 7º).
§ 1º O leite in natura a que se refere o caput deve ser (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, caput
e § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 33):

I - adquirido de pessoa física ou recebido de cooperado pessoa física;


II - adquirido de pessoa jurídica que produza leite in natura;
III - adquirido de pessoa jurídica que exerça cumulativamente as atividades de transporte,
resfriamento e venda a granel de leite in natura; ou
IV - adquirido de cooperativa de produção agropecuária.

§ 2º Para fins de desconto do crédito presumido de que trata o caput, as aquisições a que
se referem os incisos II a IV do § 1º deverão ser feitas com suspensão do pagamento das
contribuições, nos termos dos arts. 559 e 560 (Lei nº 10.925, de 2004, arts. 8º e 9º).

§ 3º Os créditos presumidos de que trata o caput serão apurados mediante aplicação sobre
o valor de aquisição, dos percentuais de 0,825% (oitocentos e vinte e cinco milésimos por cento) e
3,8% (três inteiros e oito décimos por cento), respectivamente, da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 3º, inciso IV, incluída pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e
Decreto nº 8.533, de 2015, art. 4º, parágrafo único).
CAPÍTULO II
DA UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS PRESUMIDOS DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA
COFINS EM RELAÇÃO À AQUISIÇÃO DE LEITE IN NATURA
Art. 691. Os saldos de créditos presumidos apurados na forma prevista no art. 690
existentes no final de cada trimestre-calendário poderão, observado o disposto na Instrução Normativa
RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, caput, incluído pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 6º):

I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos


administrados pela RFB; ou

II - pedido de ressarcimento.

CAPÍTULO III
DOS REQUISITOS PARA HABILITAÇÃO NO PROGRAMA MAIS LEITE SAUDÁVEL

Art. 692. São requisitos para habilitação no Programa Mais Leite Saudável e para fruição de
seus benefícios (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, §§ 3º e 8º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 7º):

I - a aprovação de projeto elegível ao Programa Mais Leite Saudável pelo Ministério da


Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
I - a aprovação de projeto elegível ao Programa Mais Leite Saudável pelo Ministério da
Agricultura e Pecuária; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
II - a realização, pela pessoa jurídica interessada, de investimentos no projeto aprovado no
âmbito do Programa Mais Leite Saudável, na forma prevista nos arts. 697 e 698;

III - a regular execução do projeto aprovado no âmbito do Programa Mais Leite Saudável, nos
termos estabelecidos pela pessoa jurídica interessada e aprovados pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento;

III - a regular execução do projeto aprovado no âmbito do Programa Mais Leite Saudável, nos
termos estabelecidos pela pessoa jurídica interessada e aprovados pelo Ministério da Agricultura e
Pecuária; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

IV - o cumprimento das obrigações acessórias estabelecidas pelo Ministério da Agricultura,


Pecuária e Abastecimento ou pela RFB para viabilizar a fiscalização da regularidade da execução do
projeto aprovado no âmbito do Programa; e

IV - o cumprimento das obrigações acessórias estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e


Pecuária ou pela RFB para viabilizar a fiscalização da regularidade da execução do projeto aprovado no
âmbito do Programa; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
V - a regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos tributos administrados pela RFB.

CAPÍTULO IV
DOS PROJETOS ELEGÍVEIS AO PROGRAMA MAIS LEITE SAUDÁVEL
Art. 693. Podem ser aprovados no âmbito do Programa Mais Leite Saudável projetos de
realização de investimentos destinados a auxiliar produtores rurais de leite no desenvolvimento da
qualidade e da produtividade de sua atividade que atendam aos requisitos estabelecidos neste Título
(Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533,
de 2015, art. 8º).

Art. 694. Os projetos deverão ter duração máxima de 36 (trinta e seis) meses (Lei nº 10.925,
de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art.
9º).

Art. 695. Serão aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento somente
os projetos apresentados por pessoa jurídica regularmente registrada como produtora de produtos de
origem animal, conforme o disposto na Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950 (Lei nº 10.925, de
2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 10).
Art. 695. Serão aprovados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária somente os projetos
apresentados por pessoa jurídica regularmente registrada como produtora de produtos de origem
animal, conforme o disposto na Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950 (Lei nº 10.925, de 2004, art.
9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 10). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 696. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicará ato com a relação
de projetos aprovados no âmbito do Programa Mais Leite Saudável, que apresentará, no mínimo, as
seguintes informações (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 11):

Art. 696. O Ministério da Agricultura e Pecuária publicará ato com a relação de projetos
aprovados no âmbito do Programa Mais Leite Saudável, que apresentará, no mínimo, as seguintes
informações (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e
Decreto nº 8.533, de 2015, art. 11): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
I - o nome empresarial e o número de inscrição no CNPJ do titular do projeto aprovado; e

II - a descrição do projeto.

Parágrafo único. Os autos do processo de análise do projeto ficarão arquivados e disponíveis


no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para consulta e fiscalização dos órgãos de
controle (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto
nº 8.533, de 2015, art. 11, parágrafo único).
Parágrafo único. Os autos do processo de análise do projeto ficarão arquivados e disponíveis
no Ministério da Agricultura e Pecuária, para consulta e fiscalização dos órgãos de controle (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de
2015, art. 11, parágrafo único). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)

CAPÍTULO V
DO PROJETO DE INVESTIMENTOS

Art. 697. A pessoa jurídica deverá investir, no projeto aprovado nos termos do art. 693, valor
correspondente a no mínimo 5% (cinco por cento) do somatório dos valores dos créditos presumidos
de que trata o art. 691 efetivamente compensados com outros tributos ou ressarcidos em dinheiro no
mesmo ano-calendário (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 3º, inciso II, e § 8º, incluídos pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 12).

Art. 698. Para cálculo do montante a ser investido nos termos do art. 630, deverá ser
considerado o valor total de créditos presumidos (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 3º, inciso II, e §
8º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 13).

I - cuja compensação com outros tributos foi declarada à RFB no ano-calendário; ou

II - cujo ressarcimento foi efetuado pela RFB no ano-calendário.


Parágrafo único. Eventual glosa de valores pela RFB, quando da homologação da
declaração de compensação, não alterará o montante a ser investido nos termos do art. 697 (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 3º, inciso II, e § 8º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e
Decreto nº 8.533, de 2015, art. 13, parágrafo único).

Art. 699. Os investimentos nos projetos de que trata o art. 697 (Lei nº 10.925, de 2004, art.
9º-A, §§ 4º e 8º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 14):
I - poderão ser realizados, total ou parcialmente, individual ou coletivamente, por meio de
aporte de recursos em instituições que se dediquem a auxiliar os produtores de leite em sua atividade,
sem prejuízo da responsabilidade da pessoa jurídica interessada pela efetiva execução do projeto
aprovado no âmbito do Programa Mais Leite Saudável;

II - poderão ser realizados mediante o desenvolvimento, individual ou coletivamente, de


atividades destinadas a auxiliar produtores rurais de leite no desenvolvimento da qualidade e da
produtividade de sua atividade; e

III - não poderão abranger valores despendidos pela pessoa jurídica para cumprir requisito à
fruição de qualquer outro benefício ou incentivo fiscal.

Art. 700. Para fins do disposto no art. 699, consideram-se atividades destinadas a auxiliar
produtores rurais de leite no desenvolvimento da qualidade e da produtividade de sua atividade (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, §§ 4º e 8º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533,
de 2015, art. 15):

I - o fornecimento de assistência técnica voltada prioritariamente para gestão da


propriedade, implementação de boas práticas agropecuárias e capacitação de produtores rurais;

II - a criação ou desenvolvimento de atividades que promovam o melhoramento genético dos


rebanhos leiteiros; e
III - o desenvolvimento de programas específicos para promoção da educação sanitária na
pecuária.

Art. 701. A pessoa jurídica que, em determinado ano-calendário, não alcançar o valor de
investimento necessário nos termos do art. 697 poderá, em complementação, investir no projeto
aprovado o valor residual até o dia 30 de junho do ano-calendário subsequente (Lei nº 10.925, de 2004,
art. 9º-A, § 5º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 16).
Parágrafo único. Os valores investidos na forma prevista no caput não serão computados no
valor do investimento de que trata o art. 697 apurado no ano-calendário em que foram investidos (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 6º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de
2015, art. 16, parágrafo único).

CAPÍTULO VI
DA HABILITAÇÃO NO PROGRAMA MAIS LEITE SAUDÁVEL
Seção I
Da Habilitação Provisória
Art. 702. A pessoa jurídica poderá requerer ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento habilitação provisória no Programa Mais Leite Saudável (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-
A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 17).

Art. 702. A pessoa jurídica poderá requerer ao Ministério da Agricultura e Pecuária


habilitação provisória no Programa Mais Leite Saudável (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído
pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 17). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. O requerimento da habilitação a que se refere o caput poderá ser


apresentado a qualquer unidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Lei nº 10.925,
de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art.
17, parágrafo único).
Parágrafo único. O requerimento da habilitação a que se refere o caput poderá ser
apresentado a qualquer unidade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-
A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 17, parágrafo
único). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 703. São requisitos para a habilitação provisória da pessoa jurídica no Programa Mais
Leite Saudável (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, §§ 8º e 9º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, arts. 18 e 34):

I - a apresentação do projeto de investimentos a que se refere o inciso I do caput do art.


692; e

II - o cumprimento das exigências de que tratam os incisos do art. 356.

II - o cumprimento das exigências a que se referem os incisos I, III, IV e V do art. 356.


(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 704. A habilitação provisória da pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável
ocorrerá automaticamente com a apresentação do requerimento ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, observados os requisitos de que trata o art. 703 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, §
8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 19).

Art. 704. A habilitação provisória da pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável
ocorrerá automaticamente com a apresentação do requerimento ao Ministério da Agricultura e
Pecuária, observados os requisitos de que trata o art. 703 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º,
incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 19). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Art. 705. Verificada qualquer irregularidade relativa aos requisitos de que trata o art. 703, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento notificará a pessoa jurídica interessada para
adequação no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da ciência da notificação, sob pena de
indeferimento do projeto ou do requerimento de habilitação provisória (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A,
§ 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 20).
Art. 705. Verificada qualquer irregularidade relativa aos requisitos de que trata o art. 703, o
Ministério da Agricultura e Pecuária notificará a pessoa jurídica interessada para adequação no prazo
de 30 (trinta) dias, contado da data da ciência da notificação, sob pena de indeferimento do projeto ou
do requerimento de habilitação provisória (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 20). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção II
Da Aprovação do Projeto de Investimentos
Art. 706. O projeto de investimentos a que se refere o inciso I do caput do art. 692,
apresentado quando do requerimento de habilitação provisória, será apreciado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento no prazo máximo de 30 (trinta) dias (Lei nº 10.925, de 2004, art.
9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 21).

Art. 706. O projeto de investimentos a que se refere o inciso I do caput do art. 692,
apresentado quando do requerimento de habilitação provisória, será apreciado pelo Ministério da
Agricultura e Pecuária no prazo máximo de 30 (trinta) dias (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º,
incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 21). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 1º A aprovação do projeto a que se refere o caput será formalizada por meio da publicação
de ato no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na internet e no DOU (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de
2015, art. 21, § 1º).

§ 1º A aprovação do projeto a que se refere o caput será formalizada por meio da publicação
de ato no site do Ministério da Agricultura e Pecuária na Internet e no DOU (Lei nº 10.925, de 2004, art.
9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 21, § 1º).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 2º O indeferimento do projeto a que se refere o caput será comunicado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento à RFB e produzirá os mesmos efeitos do indeferimento da
habilitação definitiva da pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável, conforme disposto no art.
713 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº
8.533, de 2015, art. 21, § 2º).
§ 2º O indeferimento do projeto a que se refere o caput será comunicado pelo Ministério da
Agricultura e Pecuária à RFB e produzirá os mesmos efeitos do indeferimento da habilitação definitiva
da pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável, conforme disposto no art. 713 (Lei nº 10.925, de
2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 21,
§ 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Seção III
Da Habilitação Definitiva

Art. 707. A habilitação definitiva da pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável deverá
ser requerida pela pessoa jurídica à RFB no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de publicação do
ato de aprovação do projeto de investimentos a que se refere o inciso I do caput do art. 692 (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de
2015, art. 22).
Parágrafo único. A habilitação definitiva de que trata o caput deve ser requerida no Portal e-
CAC (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº
8.533, de 2015, art. 34):
Art. 708. A habilitação e a fruição do regime de que trata este Título, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os
incisos do art. 356 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º;
e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 34).

Art. 708. A habilitação ao regime de que trata este Título e sua fruição ficam condicionadas
ao cumprimento das exigências a que se referem os incisos I, III, IV e V do art. 356, não afastadas
outras disposições previstas em lei (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 34). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 709. A não apresentação do requerimento a que se refere o parágrafo único do art. 707
no prazo previsto no caput produzirá os mesmos efeitos do indeferimento da habilitação definitiva da
pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável, conforme disposto no art. 713 (Lei nº 10.925, de
2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 22,
parágrafo único).
Art. 710. A habilitação definitiva seguirá os procedimentos estabelecidos pela Portaria RFB
nº 114, de 2022. (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º;
Decreto nº 8.533, de 2015, art. 34).
Art. 711. O ADE de concessão da habilitação definitiva produzirá efeitos a partir da data de
sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se a
todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º,
incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 23).

Seção IV
Dos Efeitos do Deferimento e do Indeferimento do Requerimento de Habilitação Definitiva
Art. 712. No caso de deferimento do requerimento de habilitação definitiva da pessoa jurídica
no Programa Mais Leite Saudável, cessará a vigência da habilitação provisória e serão convalidados
seus efeitos (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 10, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e
Decreto nº 8.533, de 2015, art. 24).

Art. 713. Na hipótese de indeferimento do requerimento de habilitação definitiva da pessoa


jurídica no Programa Mais Leite Saudável, a habilitação provisória perderá seus efeitos retroativamente
à data de sua concessão (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 11, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015,
art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 25).
Art. 714. No caso de indeferimento da habilitação definitiva no Programa Mais Leite
Saudável, a pessoa jurídica deverá (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 25):
I - apurar, na forma prevista no inciso III do caput do art. 575, os créditos presumidos
relativos às operações ocorridas na vigência da habilitação provisória, observado o disposto nos incisos
II e III do caput deste artigo;
II - caso tenha utilizado os créditos presumidos apurados na vigência da habilitação
provisória na forma prevista no § 3º do art. 690 para desconto da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins devidas, para compensação com outros tributos ou para ressarcimento, recolher, no prazo de 30
(trinta) dias, contado da ciência do indeferimento a que se refere o caput, o valor utilizado
indevidamente, acrescido dos juros de mora apurados na forma do art. 800; e

III - caso não tenha utilizado os créditos presumidos apurados na vigência da habilitação
provisória na forma prevista no § 3º do art. 690 para os fins citados no inciso II, estornar o montante de
créditos presumidos apurados indevidamente do saldo acumulado.

§ 1º Para efeito do disposto nos incisos II e III do caput, o valor de créditos presumidos
apurados indevidamente corresponde à diferença entre os valores dos créditos presumidos apurados na
forma prevista no § 3º do art. 690 e no inciso III do caput do art. 575 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A,
§ 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º).
§ 2º A falta de recolhimento do valor utilizado indevidamente para fins de desconto da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas no prazo estabelecido no inciso II do caput,
acarreta o lançamento de ofício do crédito tributário, acrescido dos juros apurados na forma do art. 800
e da multa de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 4º).
§ 3º Os pedidos de ressarcimento deferidos e as declarações de compensação
homologadas serão objeto de revisão de ofício pela RFB (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º,
incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º).

§ 4º O disposto no inciso II do caput e no § 3º não afasta a aplicação da multa isolada de


que tratam os §§ 17 e 18 do art. 74 da Lei nº 9.430, de 1996, além de outras penalidades cabíveis (Lei
nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º).

Art. 715. A desistência do requerimento de habilitação definitiva no Programa Mais Leite


Saudável por parte da pessoa jurídica interessada, antes da decisão de deferimento ou indeferimento,
produzirá os mesmos efeitos do indeferimento da habilitação definitiva da pessoa jurídica no Programa,
conforme disposto no art. 713 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 26).
Seção V
Do Cancelamento da Habilitação de Pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável

Art. 716. O cancelamento da habilitação no Programa Mais Leite Saudável ocorrerá (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 7º, inciso I, e § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto
nº 8.533, de 2015, art. 27)

I - a pedido da pessoa jurídica habilitada; ou


II - de ofício, sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer,
ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao Programa e para fruição de seus
benefícios.

§ 1º O pedido de cancelamento da habilitação a que se refere o inciso I do caput deverá ser


solicitado por meio do Portal e-CAC (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 4º).

§ 2º O cancelamento da habilitação seguirá os procedimentos estabelecidos na Portaria


RFB nº 114, de 2022, garantido o efeito suspensivo no caso da interposição de recurso (Lei nº 10.925,
de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art.
34).

§ 3º O cancelamento da habilitação, a pedido ou de ofício, será formalizado por meio de


ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se a todos os
estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 28).
Art. 717. No caso de cancelamento de ofício da habilitação definitiva no Programa Mais
Leite Saudável nos termos do inciso II do caput do art. 716, a pessoa jurídica (Lei nº 10.925, de 2004,
art. 9º-A, §§ 7º e 8º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 27,
parágrafo único):

I - deverá apurar, na forma prevista no inciso III do caput do art. 575, os créditos presumidos
relativos às operações ocorridas na vigência das habilitações provisória e definitiva, observado o
disposto nos incisos II e III deste caput;

II - caso tenha utilizado os créditos presumidos apurados na vigência das habilitações


provisória e definitiva na forma prevista no § 3º do art. 690 para desconto da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins devidas, para compensação com outros tributos ou para ressarcimento, deverá
recolher, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência do cancelamento a que se refere o caput, o
valor utilizado indevidamente, acrescido dos juros de mora apurados na forma do art. 800;
III - caso não tenha utilizado, para os fins citados no inciso II, os créditos presumidos
apurados na vigência das habilitações provisória e definitiva na forma prevista no § 3º do art. 690,
deverá estornar o montante de créditos presumidos apurados indevidamente do saldo acumulado; e
IV - não poderá ser habilitada, provisória ou definitivamente, novamente no prazo de 2 (dois)
anos, contado da data de publicação do ato de que trata o § 3º do art. 716.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, aplica-se o disposto nos §§ 1º a 4º do art. 714.

Art. 718. A pessoa jurídica terá sua habilitação definitiva no Programa Mais Leite Saudável
cancelada automaticamente na data de protocolização do relatório de conclusão do projeto de que
trata o inciso II do caput do art. 720, independentemente da publicação de ato pela RFB (Lei nº 10.925,
de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art.
29).
CAPÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS PROJETOS APROVADOS NO PROGRAMA MAIS LEITE
SAUDÁVEL
Art. 719. A execução dos projetos aprovados no Programa Mais Leite Saudável será
acompanhada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-
A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 30).
Art. 719. A execução dos projetos aprovados no Programa Mais Leite Saudável será
acompanhada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído
pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 30). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. Compete à RFB encaminhar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e


Abastecimento as informações solicitadas para fins do disposto neste artigo, observada a legislação
relativa ao sigilo fiscal (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 34).
Parágrafo único. Compete à RFB encaminhar ao Ministério da Agricultura e Pecuária as
informações solicitadas para fins do disposto neste artigo, observada a legislação relativa ao sigilo
fiscal (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº
8.533, de 2015, art. 34). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

Art. 720. A pessoa jurídica beneficiária do Programa Mais Leite Saudável deverá (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de
2015, art. 31):

I - encaminhar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento relatório anual de


execução do projeto aprovado no Programa Mais Leite Saudável;

I - encaminhar ao Ministério da Agricultura e Pecuária relatório anual de execução do projeto


aprovado no Programa Mais Leite Saudável; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)

II - encaminhar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ao final da execução


do projeto aprovado no Programa Mais Leite Saudável, relatório de conclusão do projeto;
II - encaminhar ao Ministério da Agricultura e Pecuária, ao final da execução do projeto
aprovado no Programa Mais Leite Saudável, relatório de conclusão do projeto; (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
III - manter registros auditáveis que evidenciem a execução das metas estabelecidas no
projeto aprovado no Programa Mais Leite Saudável; e

IV - arquivar toda documentação referente a cada ano de execução do projeto aprovado no


Programa Mais Leite Saudável pelo período de 5 (cinco) anos, contado da data de protocolização do
relatório de conclusão do projeto de que trata o inciso II.
Art. 721. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento comunicará à RFB as
ocorrências e irregularidades verificadas na execução dos projetos aprovados no Programa Mais Leite
Saudável consideradas relevantes, especialmente aquelas de que tratam o § 2º do art. 706 e o caput
do art. 717 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e
Decreto nº 8.533, de 2015, art. 32).
Art. 721. O Ministério da Agricultura e Pecuária comunicará à RFB as ocorrências e
irregularidades verificadas na execução dos projetos aprovados no Programa Mais Leite Saudável
consideradas relevantes, especialmente aquelas de que tratam o § 2º do art. 706 e o caput do art. 717
(Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533,
de 2015, art. 32). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

CAPÍTULO VIII
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 722. Para fins de verificação do cumprimento das obrigações tributárias, a pessoa
jurídica beneficiária do Programa Mais Leite Saudável deverá (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º,
incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 34):

I - manter registros auditáveis que evidenciem a execução das metas estabelecidas no


projeto aprovado ao Programa; e
II - arquivar toda a documentação referente a cada ano de execução do projeto aprovado ao
Programa Mais Leite Saudável pelo período de 5 (cinco) anos, contado da data de protocolização do
relatório de conclusão do projeto de que trata o inciso II do caput do art. 720.

TÍTULO XVI
DO PERSE
Art. 723. O Perse é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Lei nº 14.148,
de 2021.

Art. 723. O Perse é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Instrução
Normativa RFB nº 2.114, de 31 de outubro de 2022, e pela Portaria ME nº 11.266, de 29 de dezembro
de 2022 (Lei nº 14.148, de 2021, art. 4º, com redação dada pela Lei nº 14.592, de 2023, art. 1º).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
LIVRO XIII
DA CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Art. 724. A pessoa jurídica integrante da CCEE, instituída pela Lei nº 10.848, de 2004,
sucessora do MAE, instituído pela Lei nº 10.433, de 2002, poderá optar por regime especial de
tributação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativamente às operações do mercado de
curto prazo (Lei nº 10.637, de 2002, art. 47; e Lei nº 10.848, de 2004, art. 4º, caput, e art. 5º, caput e §
4º).

§ 1º A contabilização e a liquidação no mercado de curto prazo serão realizadas no máximo


em base mensal (Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, art, 57, § 6º, com redação dada pelo
Decreto nº 9.143, de 22 de agosto de 2017, art. 2º).

§ 2º A opção pelo regime especial referido no caput (Lei nº 10.637, de 2002, art. 47, § 1º; e
Lei nº 10.848, de 2004, art. 5º, § 4º):
I - será formalizada por meio de Termo de Opção dirigido à RFB, conforme modelo constante
do Anexo XXV; e

II - produzirá efeitos em relação aos fatos geradores ocorridos a partir do mês subsequente
ao do exercício da opção.
§ 3º O Termo de Opção será apresentado à RFB por meio do Portal e-CAC, disponível no
site da RFB na internet referido no caput do art. 342.
§ 4º À vista do Termo de Opção de que trata o inciso I do § 2º, o Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil expedirá ADE reconhecendo a opção pelo regime especial de que trata este artigo.

§ 5º Aplicam-se ao regime especial de que trata este artigo as normas referentes ao regime
de apuração cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins de que trata o Livro II da Parte I
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 47, § 6º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso X, e art. 15, inciso V, com
redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43; e Lei nº 10.848, de 2004, art. 5º, § 4º).
§ 6º As receitas de agente da CCEE comercializador de energia elétrica não incluídas no
regime especial de que trata este artigo deverão ser tributadas no regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.637, de 2002, art. 47, § 6º; Lei nº 10.833, de
2003, art. 10, inciso X, e art. 15, inciso V, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43).

Art. 725. Para fins do regime especial de que trata o art. 724, considera-se receita auferida
nas operações de compra e venda de energia elétrica realizadas na forma prevista no Decreto nº 5.177,
de 12 de agosto de 2004, que regulamenta o disposto no § 2º do art. 4º da Lei nº 10.848, de 2004, para
efeito de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, os resultados positivos apurados
mensalmente pela pessoa jurídica optante (Lei nº 9.648, de 1998, art. 14; Lei nº 10.637, de 2002, art.
47, § 2º; e Lei nº 10.848, de 2004, art. 4º, § 2º, art. 5º, § 4º e art. 11).

§ 1º Os resultados positivos a que se refere o caput correspondem aos valores a receber,


mensalmente, decorrentes:

I - no caso da pessoa jurídica geradora:

a) de geração líquida de energia elétrica; e


b) de ajuste mensal de excedente financeiro; ou

II - de excedentes de energia adquirida por meio de contratos bilaterais, no caso da pessoa


jurídica comercializadora.
§ 2º Para efeito do disposto na alínea "a" do inciso I do § 1º, geração líquida de energia
elétrica corresponde à quantidade de energia alocada, segundo os controles do CCEE, à pessoa
jurídica geradora, que não tenha sido objeto de venda sob contratos.
Art. 726. Na determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, a pessoa jurídica optante de que trata o art. 724 poderá excluir os valores devidos,
correspondentes a ajustes de contabilizações encerradas de operações de compra e venda de energia
elétrica, realizadas no âmbito da CCEE, quando decorrentes de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 47, § 3º; e
Lei nº 10.848, de 2004, art. 4º, § 5º, e art. 5º, § 4º):

I - decisão proferida em processo de solução de conflitos, no âmbito da CCEE, da Agência


Nacional de Energia Elétrica - ANEEL ou em processo de arbitragem, na forma prevista no § 5º do art.
4º da Lei nº 10.848, de 2004;

II - resolução da ANEEL; ou
III - decisão proferida no âmbito do Poder Judiciário, transitada em julgado.

Parágrafo único. A exclusão prevista no caput será permitida somente na hipótese em que o
ajuste de contabilização caracterize anulação de receita sujeita a incidência da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.848, de 2004, art. 5º, § 4º).

Art. 727. As geradoras de energia elétrica, optantes pelo regime especial de tributação de
que trata o art. 724, poderão excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
o valor da receita auferida com a venda compulsória de energia elétrica por meio do Mecanismo de
Realocação de Energia de que trata o inciso II do § 5º do art. 1º da Lei nº 10.848, de 2004 (Lei nº
10.637, de 2002, art. 47, § 5º; e Lei nº 10.848, de 2004, art. 1º, caput, inciso VIII e § 5º, inciso II, art.
5º, § 4º e art. 11).

LIVRO XIV
DAS PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL,
PELA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS OU PELA SECRETARIA ESPECIAL DE
PREVIDÊNCIA E TRABALHO

LIVRO XIV
DAS PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL,
PELA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS OU PELO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL, E DAS SECURITIZADORAS (REDAÇÃO DADA PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº
2152, DE 14 DE JULHO DE 2023)

Art. 728. Os bancos comerciais, os bancos de investimentos, os bancos de


desenvolvimento, as caixas econômicas, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as
sociedades de crédito imobiliário, as sociedades corretoras, as sociedades distribuidoras de títulos e
valores mobiliários, as empresas de arrendamento mercantil, as cooperativas de crédito, as
associações de poupança e empréstimo, as empresas de seguros privados e de capitalização, os
agentes autônomos de seguros privados e de crédito, as entidades de previdência complementar e as
agências de fomento referidas no art. 1º da Medida Provisória nº 2.192-70, de 24 de agosto de 2001,
serão tributados pela Contribuição para o PIS/Pasep e para a Cofins na forma prevista neste Livro.

Art. 728. Serão tributados pela Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins na forma
prevista neste Livro, as seguintes pessoas jurídicas: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas


econômicas e as agências de fomento referidas no art. 1º da Medida Provisória nº 2.192-70, de 24 de
agosto de 2001; (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário


e as sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários; (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

III - empresas de arrendamento mercantil; (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº


2152, de 14 de julho de 2023)
IV - cooperativas de crédito; (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

V - empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros


privados e de crédito; (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

VI - entidades de previdência complementar privada, abertas e fechadas, sendo irrelevante a


forma de sua constituição; (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

VII - associações de poupança e empréstimo; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa


RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VIII - que tenham por objeto a securitização de créditos. (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

Parágrafo único. O disposto no inciso II do caput não inclui as sociedades corretoras de


seguros. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

TÍTULO I
BASE DE CÁLCULO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 729. Observado o disposto nos incisos IV a VI e X do art. 26, no art. 36, e nos arts. 730
a 740, a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
relacionadas no art. 728 é o faturamento a que se refere o § 2º do art. 25 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 2º
e art. 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 52; e Lei nº 12.715, de 2012, art. 70).

Art. 730. A receita decorrente da avaliação de títulos e valores mobiliários, instrumentos


financeiros derivativos e itens objeto de hedge, registrada pelas instituições financeiras e demais
entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou pela Superintendência de Seguros
Privados (Susep) e sociedades autorizadas a operar em seguros ou resseguros, em decorrência da
valoração a preço de mercado no que exceder ao rendimento produzido até a referida data, somente
será computada na base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins quando da alienação
dos respectivos ativos (Lei nº 10.637, de 2002, art. 35, caput).

Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, considera-se alienação qualquer forma de
transmissão da propriedade, bem como a liquidação, o resgate e a cessão dos referidos títulos e
valores mobiliários, instrumentos financeiros derivativos e itens objeto de hedge (Lei nº 10.637, de
2002, art. 35, § 2º).
Art. 731. Para efeito de determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins, as instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil devem computar como receitas incorridas nas operações realizadas em mercados de
liquidação futura (Lei nº 11.196, de 2005, art. 110, caput; e Decreto nº 5.730, de 20 de março de 2006,
art. 1º):
I - a diferença, apurada no último dia útil de cada mês, entre as variações das taxas, dos
preços ou dos índices contratados (diferença de curvas), sendo o saldo apurado por ocasião da
liquidação do contrato, inclusive por intermédio da cessão ou do encerramento antecipado da posição,
nos casos de:

a) swap e termo; e

b) futuro e outros derivativos com ajustes financeiros diários ou periódicos de posições cujos
ativos subjacentes aos contratos sejam taxas de juro spot ou instrumentos de renda fixa para os quais
seja possível a apuração do critério previsto neste inciso;

II - o resultado da soma algébrica dos ajustes apurados mensalmente, em relação aos


mercados referidos na alínea "b" do inciso I, cujos ativos subjacentes aos contratos sejam
mercadorias, moedas, ativos de renda variável, taxas de juro a termo ou qualquer outro ativo ou variável
econômica para os quais não seja possível adotar o critério previsto no referido inciso; e
III - o resultado apurado na liquidação do contrato, inclusive por intermédio da cessão ou do
encerramento antecipado da posição, no caso de opções e demais derivativos.

§ 1º O cálculo e a divulgação dos valores de que trata a alínea "b" do inciso I do caput
compete à Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), sediada na cidade de São Paulo, nos termos do
Decreto nº 5.730, de 20 de março de 2006 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 110, § 1º; e Decreto nº 5.730,
de 2006, art. 2º).
§ 2º No caso de operações de hedge realizadas em mercados de liquidação futura em
bolsas no exterior, as receitas a que se refere o caput serão apropriadas pelo resultado (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 110, § 3º; e Decreto nº 5.730, de 2006, art. 4º):
I - da soma algébrica dos ajustes apurados mensalmente, no caso de contratos sujeitos a
ajustes de posições; e

II - auferido na liquidação do contrato, em relação aos demais derivativos.


§ 3º É vedado o reconhecimento de despesas ou de perdas apuradas em operações
realizadas em mercados fora de bolsa no exterior, para efeito de determinação da base de cálculo da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 11.196, de 2005, art. 110, § 4º; e Decreto nº 5.730,
de 2006, art. 5º).

Art. 732. As receitas auferidas nas operações de câmbio que tenham por objeto moeda
estrangeira em espécie, realizadas por instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil, serão
computadas na base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins pelo valor positivo
resultante da diferença entre o preço da venda e o preço da compra da moeda estrangeira. (Lei nº
9.718, de 1998, art. 3º, § 4º).

Parágrafo único. A diferença a que se refere o caput, quando negativa, não poderá ser
utilizada para a exclusão da base de cálculo das contribuições ali referidas (Lei nº 9.718, de 1998, art.
3º, § 4º).

CAPÍTULO II
DAS EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO
Seção I
Das Exclusões Específicas de Instituições Financeiras

Art. 733. Os bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento,


as caixas econômicas, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de
crédito imobiliário, as sociedades corretoras, as sociedades distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, as empresas de arrendamento mercantil, as cooperativas de crédito, as associações de
poupança e empréstimo e as agências de fomento referidas no art. 1º da Medida Provisória nº 2.192-
70, de 2001, podem excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, os
valores (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, inciso III; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 5º e § 6º, inciso I,
incluído pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 2º; e Lei nº 12.715, de 2012, art. 70

I - das despesas incorridas nas operações de intermediação financeira;


II - dos encargos com obrigações por refinanciamentos, empréstimos e repasses de
recursos de órgãos e instituições oficiais ou de direito privado;

III - das despesas de câmbio, observado o disposto no art. 741;


IV - das despesas de arrendamento mercantil, restritas a empresas e instituições
arrendadoras;

V - das despesas de operações especiais por conta e ordem do Tesouro Nacional;


VI - do deságio na colocação de títulos;

VII - das perdas com títulos de renda fixa e variável, exceto com ações;

VIII - das perdas com ativos financeiros e mercadorias, em operações de hedge;


IX - das despesas de captação em operações realizadas no mercado interfinanceiro,
inclusive com títulos públicos; e

X - da remuneração e dos encargos, ainda que contabilizados no patrimônio líquido,


referentes a instrumentos de capital ou de dívida subordinada, emitidos pela pessoa jurídica, exceto na
forma de ações.

§ 1º A vedação ao reconhecimento de perdas de que trata o inciso VII aplica-se às


operações com ações realizadas nos mercados à vista e de derivativos (futuro, opção, termo, swap e
outros) que não sejam de hedge.

§ 2º Na hipótese de estorno por qualquer razão, em contrapartida à conta de patrimônio


líquido a que se refere o inciso X do caput, os valores anteriormente excluídos deverão ser adicionados
nas respectivas bases de cálculo.

§ 3º O disposto no inciso X do caput não se aplica aos instrumentos previstos no art. 15 da


Lei nº 6.404, de 1976.

Art. 734. As pessoas jurídicas que prestam serviços de arrecadação de receitas federais
poderão realizar a exclusão da base de cálculo da Cofins de que trata o art. 33 (Lei nº 9.718, de 1998,
art. 3º, §§ 10 a 12, inluídos pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).

Art. 735. As cooperativas de crédito observarão também o disposto no art. 319.

Seção III
Das Exclusões Específicas das Empresas de Seguros Privados

Art. 736. As empresas de seguros privados podem excluir da base de cálculo da


Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, os valores (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, inciso IV; e Lei nº
9.718, de 1998, art. 3º, §§ 5º e 6º, inciso II, com redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-35, de
2001, art. 2º):

I - do cosseguro e resseguro cedidos;


II - referentes a cancelamentos e restituições de prêmios que houverem sido computados
como receitas;

III - da parcela dos prêmios destinada à constituição de provisões ou reservas técnicas; e


IV - referentes às indenizações correspondentes aos sinistros ocorridos, efetivamente
pagos, depois de subtraídas as importâncias recebidas a título de cosseguros e resseguros, salvados
e outros ressarcimentos.

Parágrafo único. A exclusão de que trata o inciso IV do caput aplica-se somente às


indenizações referentes a seguros de ramos elementares e a seguros de vida sem cláusula de
cobertura por sobrevivência.

Seção IV
Das Exclusões Específicas de Entidades de Previdência Complementar
Art. 737. As entidades de previdência complementar, fechadas e abertas, podem excluir da
base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, os valores (Lei nº 9.701, de 1998, art.
1º, inciso V; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 5º e § 6º, inciso III, incluído pela Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 2º):

I - das parcelas das contribuições destinadas à constituição de provisões ou reservas


técnicas; e
II - dos rendimentos auferidos nas aplicações de recursos financeiros destinados ao
pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgates.

Parágrafo único. A exclusão prevista no inciso II do caput (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, §
7º):

I - restringe-se aos rendimentos de aplicações financeiras proporcionados pelos ativos


garantidores das provisões técnicas, limitados esses ativos ao montante das referidas provisões; e
II - aplica-se também aos rendimentos dos ativos financeiros garantidores das provisões
técnicas de empresas de seguros privados destinadas exclusivamente a planos de benefícios de
caráter previdenciário e a seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência.
Art. 738. Além das exclusões referidas no art. 737, as entidades fechadas de previdência
complementar podem excluir os valores referentes a (Lei nº 10.637, de 2002, art. 32):
I - rendimentos relativos a receitas de aluguel, destinados ao pagamento de benefícios de
aposentadoria, pensão, pecúlio e resgates;
II - receita decorrente da venda de bens imóveis, destinada ao pagamento de benefícios de
aposentadoria, pensão, pecúlio e resgates; e

III - o resultado positivo, auferido na reavaliação da carteira de investimentos imobiliários


referida nos incisos I e II.

Parágrafo único. As entidades fechadas de previdência complementar registradas na


Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), na forma prevista no art. 19 da Lei nº 9.656, de 3 de
junho de 1998, que operam planos de assistência à saúde de acordo com as condições estabelecidas
no art. 76 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, podem realizar as exclusões previstas
no art. 31 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 9º; e Lei nº 10.637, de 2002, art. 66).
Seção V
Das Exclusões Específicas das Empresas de Capitalização

Art. 739. As empresas de capitalização podem excluir da base de cálculo da Contribuição


para o PIS/Pasep e da Cofins os valores (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, inciso VI; e Lei nº 9.718, de
1998, art. 3º, § 5º e § 6º, inciso IV, incluído pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 2º):

I - das parcelas dos prêmios destinadas à constituição de provisões ou reservas técnicas; e


II - dos rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas ao pagamento de
resgate de títulos.
Parágrafo único. A exclusão prevista no inciso II restringe-se aos rendimentos de aplicações
financeiras proporcionados pelos ativos garantidores das provisões técnicas, limitados esses ativos ao
montante das referidas provisões (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 7º).
Seção VI
Das Exclusões Específicas das Pessoas Jurídicas que Tenham por Objeto a Securitização de
Créditos
Art. 740. O valor das despesas incorridas na captação de recursos pode ser excluído da
base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins referida no art. 729 pelas pessoas
jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 8º, incluído
pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 2º):

Art. 740. O valor das despesas incorridas na captação de recursos pode ser excluído da
base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins referida no art. 729 pelas pessoas
jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 8º, com
redação dada pela Lei nº 14.430, de 3 de agosto de 2022, art. 35). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 1997; (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - financeiros, observada a regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional; ou


(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

III - agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional. (Revogado(a) pelo(a)


Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO III
DAS RESTRIÇÕES DAS EXCLUSÕES ESPECÍFICAS

Art. 741. As exclusões facultadas às pessoas jurídicas referidas nos arts. 733 a 740
restringem-se a operações autorizadas por órgão governamental, desde que realizadas dentro dos
limites operacionais previstos na legislação pertinente, vedada a exclusão de qualquer despesa
administrativa (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 3º, e § 3º).

TÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS
Art. 742. As pessoas jurídicas relacionadas no art. 728 devem apurar a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins mediante a aplicação das alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por
cento) e de 4% (quatro por cento), respectivamente (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 1º; Lei
nº 10.684, de 2003, art. 18; e Lei nº 12.715, de 2012, art. 70).

TÍTULO III
DA ISENÇÃO
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DOAÇÕES RECEBIDAS E DESTINADAS À AÇÕES DE CARÁTER AMBIENTAL

Art. 743. São isentas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins as doações em espécie
recebidas por instituições financeiras públicas controladas pela União e destinadas a ações de
prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, inclusive programas de remuneração por
serviços ambientais, e de promoção da conservação e do uso sustentável dos biomas brasileiros (Lei
nº 11.828, de 2008, art. 1º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.810, de 2013, art. 14).

§ 1º As doações a que se refere o caput poderão ser destinadas também ao


desenvolvimento de ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção
da conservação e do uso sustentável de outros biomas brasileiros e em outros países tropicais (Lei nº
11.828, de 2008, art. 1º, § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.810, de 2013, art. 14).
§ 2º As despesas vinculadas às doações a que se refere o caput não poderão ser excluídas
da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Decreto nº 6.565, de 2008, art. 1º, §
4º).
Art. 744. As aplicações das doações referidas no art. 743 deverão atender a pelo menos
uma das seguintes linhas de ação (Decreto nº 6.565, de 15 de setembro de 2008, art. 1º, § 3º):

I - gestão de florestas públicas e áreas protegidas;


II - controle, monitoramento e fiscalização ambiental;

III - manejo florestal sustentável;

IV - atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da floresta;


V - zoneamento ecológico desenvolvido a partir do uso sustentável da floresta;

VI - conservação e uso sustentável da biodiversidade; ou

VII - recuperação de áreas desmatadas.


Art. 745. Para efeito do disposto no art. 743, a instituição financeira pública controlada pela
União deverá (Lei nº 11.828, de 2008, art. 2º):

I - manter registro que identifique o doador; e


II - segregar contabilmente, em contas específicas, os elementos que compõem as entradas
de recursos, bem como os custos e as despesas relacionados ao recebimento e à destinação dos
recursos; e
III - atender às demais disposições da regulamentação específica.

Art. 746. As instituições financeiras públicas controladas pela União farão captação de
doações e emitirão diplomas em que reconhecerão a contribuição dos doadores às florestas brasileiras
(Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º).

§ 1º Os diplomas emitidos deverão conter as seguintes informações:


I - nome do doador;

II - valor doado;

III - data da contribuição;


IV - valor equivalente em toneladas de carbono; e

V - ano da redução das emissões.

§ 2º Os diplomas serão nominais, intransferíveis e não gerarão direitos ou créditos de


qualquer natureza (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º, § 2º).

§ 3º Os diplomas emitidos poderão ser consultados na internet (Lei nº 11.828, de 2008, art.
1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º, § 3º).
§ 4º Para efeito da emissão do diploma a que se refere o caput, o Ministério do Meio
Ambiente definirá, anualmente, os limites de captação de recursos (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º; e
Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º, § 3º).
§ 4º Para fins de emissão do diploma a que se refere o caput, o Ministério do Meio
Ambiente e Mudança do Clima definirá, anualmente, os limites de captação de recursos (Lei nº 11.828,
de 2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º, § 3º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

§ 5º O Ministério do Meio Ambiente disciplinará a metodologia de cálculo do limite de


captação de que trata o § 4º, levando em conta os seguintes critérios (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º; e
Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º, § 5º):

§ 5º O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima disciplinará a metodologia de


cálculo do limite de captação de que trata o § 4º, levando em conta os seguintes critérios (Lei nº
11.828, de 2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º, § 5º): (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - redução efetiva de emissões de carbono oriundas de desmatamento, atestada pelo
Comitê Técnico a que se refere o art. 747; e

II - valor equivalente de contribuição, por tonelada reduzida de emissões de carbono oriundas


de desmatamento, expresso em reais.

Art. 747. Para efeito do disposto no art. 743, a instituição financeira pública controlada pela
União, captadora das doações contará com um Comitê Técnico com a atribuição de atestar as
emissões de carbono oriundas de desmatamento calculadas pelo Ministério do Meio Ambiente, o qual
deverá avaliar (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 5º):

Art. 747. Para fins do disposto no art. 743, a instituição financeira pública controlada pela
União, captadora das doações, contará com um Comitê Técnico com a atribuição de atestar as
emissões de carbono oriundas de desmatamento calculadas pelo Ministério do Meio Ambiente e
Mudança do Clima, o qual deverá avaliar (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008,
art. 5º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - a metodologia de cálculo da área de desmatamento; e

II - a quantidade de carbono por hectare utilizada no cálculo das emissões.


Parágrafo único. O Comitê Técnico reunir-se-á uma vez por ano e será formado por 6 (seis)
especialistas, de ilibada reputação e notório saber técnico-científico, designados pelo Ministro de
Estado do Meio Ambiente, após consulta ao Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, para mandato
de 3 (três) anos, prorrogável uma vez por igual período (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º e Decreto nº
6.565, de 2008, art. 5º, parágrafo único).
Parágrafo único. O Comitê Técnico reunir-se-á uma vez por ano e será formado por 6 (seis)
especialistas, de ilibada reputação e notório saber técnico-científico, designados pelo Ministro de
Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima, após consulta ao Fórum Brasileiro de Mudanças
Climáticas, para mandato de 3 (três) anos, prorrogável uma vez por igual período (Lei nº 11.828, de
2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 5º, parágrafo único). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 748. As instituições financeiras públicas controladas pela União, para efeito do disposto
no art. 743, contarão também com um Comitê Orientador composto por representantes (Lei nº 11.828,
de 2008, art. 1º e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 6º):
I - do Governo Federal, inclusive da instituição financeira controlada pela União recebedora
das doações;

II - de Governos estaduais; e
III - da sociedade civil.

§ 1º A Secretaria-Executiva do Comitê Orientador será exercida pela instituição financeira


pública controlada pela União captadora das doações de que trata o art. 743 (Lei nº 11.828, de 2008,
art. 1º e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 6º, § 1º).

§ 2º O Comitê Orientador terá as seguintes atribuições (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º; e
Decreto nº 6.565, de 2008, art. 6º, § 2º).

I - zelar pela fidelidade das iniciativas dos recursos e suas destinações;

II - aprovar as diretrizes e os critérios de aplicação dos recursos; e


III - aprovar as informações semestrais e o relatório anual das doações e das aplicações dos
recursos.

Art. 749. A participação no Comitê Técnico e no Comitê Orientador será considerada serviço
de relevante interesse público e não ensejará remuneração de qualquer natureza (Lei nº 11.828, de
2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 7º).

Art. 750. A instituição financeira pública controlada pela União captadora das doações de
que trata o art. 743 (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 8º):

I - apresentará ao Comitê Orientador, para sua aprovação, as informações semestrais sobre


a aplicação dos recursos e relatório anual das doações e das aplicações dos recursos, de que trata o
§ 2º do art. 748; e

II - contratará anualmente serviços de auditoria externa para verificar a correta aplicação dos
recursos.
LIVRO XV
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LIVRO E O PAPEL

TÍTULO I
DO LIVRO

Art. 751. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes
sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno e na importação de livros, conforme
definido no art. 2º da Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12,
inciso XII, e art. 28, inciso VI, com redação dada pela Lei nº 11.033, de 2004, art. 6º).
TÍTULO II
DO PAPEL IMUNE
CAPÍTULO I
DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE PAPEL
IMUNE
Seção I
Das Alíquotas

Subseção I
Das Alíquotas no Regime de Apuração Cumulativa

Art. 752. Na determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no regime de


apuração cumulativa, incidentes sobre a receita decorrente da venda de papel imune a impostos a que
se refere a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, aplicam-se, respectivamente, as
alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e de 3% (três por cento) (Lei nº 9.715, de
1998, art. 8º, inciso I; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º).
Subseção II
Das Alíquotas no Regime de Apuração Não Cumulativa

Art. 753. Na determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no regime de


apuração não cumulativa, incidentes sobre a receita decorrente da venda de papel imune a impostos a
que se refere a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, quando destinado à
impressão de periódicos, aplicam-se, respectivamente, as alíquotas de 0,8% (oito décimos por cento)
e de 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento) (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 2º, com redação
dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 2º, com redação dada
pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à receita da venda de papel imune a
impostos a que se refere a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal destinado à
impressão de jornais.

Art. 754. Nas demais hipóteses de venda de papel imune não enquadradas no disposto no
art. 753, por pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa, aplicam-se as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins previstas no art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput).

Seção II
Dos Créditos

Art. 755. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas no regime de


apuração não cumulativa, a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados na forma desta
Seção (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º; e Lei nº 10.865, de 2004, arts.
15 e 17).

Subseção I
Dos Créditos na Aquisição de Papel Imune no Mercado Interno

Art. 756. Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na hipótese de


aquisição para revenda de papel imune a impostos a que se refere a alínea "d" do inciso VI do art. 150
da Constituição Federal, quando destinado à impressão de periódicos, serão determinados com base
nos percentuais de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 2º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 15, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 26):

I - 0,8% (oito décimos por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e


II - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento) para a Cofins.

§ 1º Nas demais hipóteses de aquisição de papel imune destinado à impressão de


periódicos não enquadradas no caput, aplicam-se, na determinação do crédito, os percentuais
previstos no art. 169 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008,
art. 36, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).

§ 2º O disposto no caput não se aplica às aquisições de papel imune a impostos a que se


refere a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal destinado à impressão de jornais.
Subseção II
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes na Importação de
Papel Imune Destinado à Impressão de Periódicos
Art. 757. As pessoas jurídicas referidas no inciso II do § 1º do art. 759, importadoras de
papel imune a impostos a que se refere a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal,
destinado à impressão de periódicos, podem descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
devidas, créditos decorrentes do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação incidentes na importação de referido papel, quando este for destinado à revenda (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 8º, inciso IV; e art. 17, inciso I, com redação dada pelo art. 28 da Lei nº
11.051, de 2004).

§ 1º O crédito de que trata o caput será apurado mediante a aplicação dos percentuais
equivalentes às alíquotas previstas no art. 759 sobre o valor que serviu de base de cálculo das
contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando
integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 2º, com redação dada pelo art. 1º
da Lei nº 13.137, de 2015).

§ 2º O direito ao desconto dos créditos de que trata o caput aplica-se somente se a pessoa
jurídica importadora estiver sujeita ao regime de apuração não cumulativa das referidas contribuições
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 8º, incluído pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28).

§ 3º O disposto no caput não se aplica à importação de papel imune a impostos a que se


refere a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal destinado à impressão de jornais.
§ 4º Nas demais hipóteses de importação para a revenda de papel imune destinado à
impressão de periódicos não enquadradas no caput, aplicam-se, na determinação dos créditos, os
percentuais equivalentes às alíquotas previstas no inciso I do art. 274 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, §
3º).

§ 5º O desconto de créditos de que trata o caput não se aplica às importações de papel


imune não destinado à revenda (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º, inciso IV, e art. 17, inciso I, com
redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28).

Subseção III
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes nas Demais Hipóteses
de Importação de Papel Imune

Art. 758. As pessoas jurídicas importadoras de papel imune a impostos a que se refere a
alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, podem descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins devidas, créditos decorrentes do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de referido papel (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 15, § 3º).
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às importações de papel imune a impostos de
que trata a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, destinado à impressão de
periódicos de que trata o art. 759.
§ 2º Aplicam-se, na determinação dos créditos de que trata o caput, os percentuais
equivalentes às alíquotas previstas no inciso I do art. 274 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 3º).
CAPÍTULO II
DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A IMPORTAÇÃO DE PAPEL IMUNE

Art. 759. Para fins de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação incidentes na importação de papel imune a impostos de que trata a alínea "d" do inciso VI
do art. 150 da Constituição Federal, quando destinado à impressão de periódicos, devem ser aplicadas
as alíquotas de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 10, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015,
art. 1º):

I - 0,8% (oito décimos por cento), para a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação; e

II - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), para a Cofins-Importação.


§ 1º O disposto no caput aplica-se somente às importações realizadas por (Lei nº 10.865,
de 2004, art. 8º, § 13, inciso I; e Decreto nº 5.171, de 6 de agosto de 2004, art. 1º, § 1º):

I - pessoa física ou jurídica que explore a atividade da indústria de publicações periódicas; e


II - empresa estabelecida no País como representante de fábrica estrangeira do papel, para
venda exclusivamente às pessoas referidas no inciso I.

§ 2º O disposto no caput não se aplica à importação de papel imune a impostos a que se


refere a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal destinado à impressão de jornais.

§ 3º As alíquotas a que se refere o caput não abrangem o papel utilizado na impressão de


publicação que contenha, exclusivamente, matéria de propaganda comercial (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 8º, § 13, inciso I; e Decreto nº 5.171, de 2004, art. 1º, § 2º).

§ 4º O papel importado a que se refere o caput (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 13, inciso
I; e Decreto nº 5.171, de 2004, art. 1º, § 3º):

I - poderá ser utilizado em folhetos ou outros impressos de propaganda que constituam


suplemento ou encarte do periódico, desde que em quantidade não excedente à tiragem da publicação
que acompanham, e a ela vinculados pela impressão de seu título, data e número de edição; e

II - não poderá ser utilizado em catálogos, listas de preços, publicações semelhantes, e


jornais e revistas de propaganda.
Art. 760. Nas demais importações de papel imune que não se enquadrarem na hipótese do
art. 759, serão aplicadas as alíquotas previstas no inciso I do art. 274 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º,
caput).
Art. 761. Somente poderá importar papel imune ou adquiri-lo das empresas referidas no
inciso II do § 1º do art. 759 a empresa que mantenha o Registro Especial de Controle de Papel Imune
(Regpi), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.817, de 20 de julho de 2018 (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 13, inciso I; e Decreto nº 5.171, de 2004, art. 2º).

LIVRO XVI
DOS CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO POR EMPREITADA OU DE FORNECIMENTO, A PREÇO
PREDETERMINADO, DE BENS OU SERVIÇOS

TÍTULO I
DOS CONTRATOS ANTERIORES A 31 DE OUTUBRO DE 2003
Art. 762. Permanecem sujeitas ao regime de apuração cumulativa da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, na forma prevista no art. 126, as receitas relativas a contratos firmados
anteriormente a 31 de outubro de 2003 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XI, "b" e "c"; e art. 15,
inciso V):
I - com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a
preço predeterminado, de bens ou serviços; ou
II - de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou
serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia
mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas
apresentadas, em processo licitatório, até aquela data (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10).

Art. 763. Para efeito do disposto no art. 762, preço predeterminado é aquele fixado em
moeda nacional como remuneração pela totalidade do objeto do contrato (Lei nº 10.833, de 2003, art.
10, inciso XI, "b" e "c"; e art. 15, inciso V).

§ 1º Considera-se também preço predeterminado aquele fixado em moeda nacional por


unidade de produto ou por período de execução (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XI, "b" e "c"; e
art. 15, inciso V).

§ 2º Ressalvado o disposto no § 3º, o caráter predeterminado do preço subsiste somente


até a implementação, após a data mencionada no caput do art. 762, da primeira alteração de preços
decorrente da aplicação (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XI, "b" e "c"; e art. 15, inciso V):

I - de cláusula contratual de reajuste, periódico ou não; ou

II - de regra de ajuste para manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, nos


termos dos arts. 57, 58 e 65 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

§ 3º O reajuste de preços, efetivado após 31 de outubro de 2003, em percentual não


superior àquele correspondente ao acréscimo dos custos de produção ou à variação de índice que
reflita a variação ponderada dos custos dos insumos utilizados, nos termos do inciso II do § 1º do art.
27 da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995, não descaracteriza o preço predeterminado (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 109).

Art. 764. Os custos, despesas e encargos vinculados às receitas dos contratos que
permanecerem no regime de apuração cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins nos
termos do art. 762 não geram direito a desconto de crédito no regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pase e da Cofins (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XI, "b" e "c"; e art. 15,
inciso V).
Parágrafo único. Na hipótese de vinculação parcial, o crédito a descontar relativo à
incidência não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins será determinado, a critério da
pessoa jurídica, nos termos do art. 244 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 7º; Lei nº 10.833, de 2003,
art. 3º, § 7º; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 5º).

TÍTULO II
DOS CONTRATOS COM PRAZO DE EXECUÇÃO SUPERIOR A 1 (UM) ANO
Art. 765. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes na hipótese de contratos,
com prazo de execução superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a
preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos, serão calculadas sobre a receita
apurada de acordo com os critérios de reconhecimento adotados pela legislação do IRPJ, previstos
para a espécie de operação (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 13, com redação dada pela Lei nº 12.973,
de 2014, Lei nº 10.833, de 2003, art. 8º, 10 e art. 15, inciso IV, com redação dada pela Lei nº 10.865,
de 2004, art. 21).

Art. 766. Na hipótese prevista no art. 765, a pessoa jurídica contratada deve computar na
base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em cada período de apuração, parte do
preço total da empreitada, ou dos bens ou serviços a serem fornecidos, determinada mediante
aplicação sobre esse preço total, da percentagem do contrato ou da produção executada no período de
apuração.
Parágrafo único. A percentagem do contrato ou da produção executada durante o período de
apuração poderá ser determinada (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 10, § 1º):
I - com base na relação entre os custos incorridos no período de apuração e o custo total
estimado da execução da empreitada ou da produção; ou

II - com base em laudo técnico de profissional habilitado, segundo a natureza da empreitada


ou dos bens ou serviços, que certifique a percentagem executada em função do progresso físico da
empreitada ou produção.

Art. 767. Na hipótese prevista no art. 765, os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins ali referidas poderão ser utilizados somente na proporção das receitas reconhecidas nos
termos do art. 766 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 8º, parágrafo único).

TÍTULO III
DOS CONTRATOS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Art. 768. Na hipótese de construção por empreitada ou de fornecimento a preço


predeterminado de bens ou serviços, contratados por pessoa jurídica de direito público, empresa
pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, o pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins poderá ser diferido pelo contratado até a data do recebimento do preço (Lei nº
9.718, de 1998, art. 7º, caput).
§ 1º Para fins do disposto no caput, a pessoa jurídica contratada pode excluir da base de
cálculo das contribuições do mês do auferimento da receita, o valor da parcela ainda não recebida,
para adicioná-la à base de cálculo do mês do seu efetivo recebimento.

§ 2º O diferimento previsto no caput poderá ser aplicado também ao subempreiteiro ou


subcontratado, na hipótese de subcontratação parcial ou total da empreitada ou do fornecimento (Lei nº
9.718, de 1998, art. 7º, parágrafo único).

Art. 769. Na hipótese prevista no art. 768, os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins poderão ser utilizados somente na proporção das receitas reconhecidas nos termos do art.
766 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 8º, parágrafo único).

LIVRO XVII
DA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA
Art. 770. As disposições deste Livro referem-se ao regime de tributação da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins específico sobre as atividades imobiliárias, assim entendidas aquelas
relativas a desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de
prédios destinados à venda e aquisição de imóveis para venda.

TÍTULO I
DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Art. 771. As pessoas jurídicas ou a elas equiparadas pela legislação do IRPJ, que
adquirirem imóveis para venda ou promoverem empreendimento de desmembramento ou loteamento de
terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio destinado à venda, sujeitas ao regime de
apuração não cumulativa, apurarão a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, conforme o disposto
neste Livro.

TÍTULO II
DO FATO GERADOR

Art. 772. O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, na hipótese de que
trata este Livro, é o auferimento de receita, independentemente de sua denominação ou classificação
contábil, nos termos do inciso I do art. 6º (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, caput; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 1º, caput).
Art. 773. Permanecem tributadas no regime de apuração cumulativa, ainda que a pessoa
jurídica esteja sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, as receitas relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003, com prazo
superior a 1 (um) ano, de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda nos termos do inciso XVI do art. 126
(Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XXVI, e art. 15, inciso V).

Art. 774. Os custos, despesas e encargos vinculados às receitas dos contratos que
permanecerem no regime de apuração cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins nos
termos do art. 773 não geram direito a desconto de crédito na apuração das contribuições no regime
de apuração não cumulativa (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XXVI, e art. 15, inciso V).

Parágrafo único. Na hipótese de vinculação parcial, o crédito a descontar relativo à


incidência não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins será determinado, a critério da
pessoa jurídica, nos termos do art. 244 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 7º; Lei nº 10.833, de 2003,
art. 3º, § 7º; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 5º).
TÍTULO III
DA BASE DE CÁLCULO NA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA

Art. 775. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, na hipótese de


que trata este Livro, é a totalidade das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica,
independentemente de sua denominação ou classificação contábil, compreendendo a receita bruta da
venda de unidades imobiliárias e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica (Lei nº
10.637, de 2002, art. 1º, caput e § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014,
art. 54; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, caput e § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014,
art. 55).

§ 1º A receita bruta de venda de unidades imobiliárias corresponde ao valor efetivamente


recebido pelas vendas, de acordo com o regime de reconhecimento de receitas previsto para o caso
pela legislação do IRPJ (Lei nº 8.981, de 1995, art. 30; e Lei nº 11.051, de 2004, art. 7º).

§ 2º A receita bruta de que trata o § 1º inclui o valor dos juros e das variações monetárias,
em função da taxa de câmbio ou de índice ou coeficiente aplicáveis por disposição legal ou contratual,
que decorram da venda de unidades imobiliárias (Lei nº 9.718, de 1998, art. 2º, e art. 3º, caput; Lei nº
10.637, de 2002, art. 1º, caput e §§ 1º e 2º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, caput e §§ 1º e 2º).

§ 3º A atualização monetária, nas vendas contratadas com cláusula de atualização


monetária do saldo credor do preço, integra a base de cálculo das contribuições à medida do efetivo
recebimento (Lei nº 9.718, de 1998, art. 2º, e art. 3º, caput; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, caput e §§
1º e 2º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, caput e §§ 1º e 2º).
§ 4º Aplicam-se à apuração da base de cálculo a que se refere o caput as hipóteses de
exclusão referidas nos arts. 26 e 27 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 2º, com redação dada pela Lei nº
13.043, de 13 de novembro de 2014, art. 30; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, com redação dada
pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, com redação dada pela Lei
nº 12.973, de 2014, art. 55; e art. 15, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

TÍTULO IV
DAS ALÍQUOTAS NA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA

Art. 776. Para determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas, serão
aplicadas, sobre a base de cálculo de que trata o art. 775, as alíquotas de que trata o art. 150 (Lei nº
10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput).

TÍTULO V
DOS CRÉDITOS NA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA
Art. 777. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas no regime de
apuração não cumulativa, a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados na forma prevista
neste Título (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, arts. 3º, 4º e 16).

Art. 778. O crédito sobre os custos incorridos e o crédito presumido sobre os custos
orçados de que tratam, respectivamente, os Capítulos I e II deverão ser utilizados na proporção da
receita auferida com a venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento (Lei nº 10.833, de 2003,
art. 4º, § 3º e art. 16).

CAPÍTULO I
CRÉDITOS RELATIVOS AOS CUSTOS INCORRIDOS

Art. 779. A pessoa jurídica que exercer atividade imobiliária de que trata o art. 770, pode
utilizar o crédito referente aos custos vinculados à unidade construída ou em construção a ser
descontado na forma disposta nos arts. 169 a 191, somente a partir da efetivação da venda (Lei nº
10.833, de 2003, arts. 4º e 16).

§ 1º Considera-se efetivada ou realizada a venda de unidade imobiliária quando contratada a


operação de compra e venda, ainda que mediante instrumento de promessa, carta de reserva com
princípio de pagamento ou qualquer outro documento representativo de compromisso, ou quando
implementada a condição suspensiva a que estiver sujeita essa venda.
§ 2º Considera-se unidade imobiliária:

I - o terreno adquirido para venda, com ou sem construção;


II - cada lote oriundo de desmembramento de terreno;

III - cada terreno decorrente de loteamento;

IV - cada unidade distinta resultante de incorporação imobiliária; e


V - o prédio construído para venda como unidade isolada ou autônoma.

§ 3º As despesas operacionais e não operacionais, incluídas as despesas com vendas, as


despesas financeiras, e as despesas administrativas, não integram o custo dos imóveis vendidos.
§ 4º O crédito a ser descontado na forma prevista no caput deve ser utilizado na proporção
da receita auferida na venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento, nos termos do art. 778
(Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 3º e art. 16).
§ 5º O crédito a que se refere o caput será calculado mediante a aplicação dos percentuais
previstos no art. 169 sobre os custos e despesas incorridos no mês e sobre os bens devolvidos no mês
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 1º, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art.
26).

Art. 780. A pessoa jurídica a que se refere o caput pode descontar créditos, calculados em
relação aos custos de bens e serviços vinculados às demais receitas auferidas.

§ 1º O direito ao crédito de que trata o caput aplica-se em relação aos bens e serviços
adquiridos e aos custos e despesas incorridos a partir do mês em que se iniciar a sujeição da pessoa
jurídica ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

§ 2º Os valores correspondentes à mão de obra paga a pessoa física, aos encargos


trabalhistas, sociais e previdenciários e aos bens e serviços adquiridos de pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no exterior não dão direito ao crédito de que trata o caput (Lei nº 10.637, de
2002, art. 3º, §§ 2º, inciso I, e 3º, incisos I e II, com redação à Lei nº 10.865, de 2004; e Lei nº 10.833,
de 2003, art. 3º, §§ 2º, inciso I, e 3º, incisos I e II, com redação à Lei nº 10.865, de 2004).
CAPÍTULO II
CRÉDITO PRESUMIDO CALCULADO COM BASE NO CUSTO ORÇADO
Art. 781. Na hipótese de venda de unidade imobiliária não concluída, a pessoa jurídica
vendedora pode optar pela utilização de crédito presumido calculado com base no custo orçado de que
trata a legislação do IRPJ, observado, no que couber, o disposto na Instrução Normativa SRF nº 84, de
20 de dezembro de 1979. (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 1º; e art. 16).

§ 1º O crédito presumido a que se refere o caput será calculado com base no valor do custo
orçado para conclusão da obra ou do melhoramento, que deve ser ajustado (Lei nº 10.833, de 2003,
art. 4º, § 2º, e art. 16):

I - pela adição dos custos contratados até a data da efetivação da venda da unidade
imobiliária ou até a data prevista no art. 784, e
II - pela exclusão dos valores a serem pagos a pessoa física, encargos trabalhistas, sociais
e previdenciários, e dos bens e serviços adquiridos de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada
no exterior.
§ 2º Para efeito do disposto no caput e no § 1º, considera-se custo orçado aquele baseado
nos custos usuais para cada tipo de empreendimento imobiliário, a preços correntes de mercado na
data em que a pessoa jurídica optar por ele, e corresponde à diferença entre o custo total previsto e os
custos pagos, incorridos ou contratados até a mencionada data.

§ 3º O crédito a ser descontado na forma prevista no § 1º deve ser utilizado na proporção da


receita auferida na venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento na forma disposta no art.
778 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 3º e art. 16).

§ 4º A opção a que se refere o caput deve ser feita:


I - para cada empreendimento, separadamente, e produzirá efeitos para todas as unidades
desse empreendimento, observado o disposto no inciso III deste parágrafo;

II - até a data em que se efetivar a venda de unidade isolada ou da primeira unidade de


empreendimento que compreenda duas ou mais unidades distintas, ou ainda na data prevista no art.
784; e

III - para todas as unidades do empreendimento que restarem para vender ou que tenham
receitas a receber na data de mudança do regime de apuração cumulativa para não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

§ 5º Os custos pagos, incorridos, contratados e orçados referentes a empreendimento que


compreenda duas ou mais unidades devem ser apropriados a cada uma delas, na data da efetivação de
suas vendas ou na data prevista no art. 784, mediante rateio baseado em critério usual no tipo de
empreendimento imobiliário.
§ 6º É facultado à pessoa jurídica a que se refere o caput apurar e reconhecer a receita e o
custo de venda e os créditos por empreendimento, mediante seu registro consolidado.

§ 7º Para efeito do disposto neste Título, entende-se por empreendimento o conjunto de


unidades objeto de um mesmo projeto, cuja execução física seja realizada como um todo, a um só
tempo.

Art. 782. O crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata
este Capítulo deve ser calculado mediante a aplicação dos percentuais de que trata o art. 169 sobre o
valor do custo orçado para conclusão da obra ou melhoramento, ajustado pela adição e exclusões
constantes no § 1º do art. 781 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 2º e art. 16).
§ 1º Para efeito do disposto nos §§ 1º e 3º do art. 781 , caso ocorra modificação do valor do
custo orçado antes do término da obra ou do melhoramento, nas hipóteses previstas na legislação do
IRPJ, o novo valor orçado deve ser considerado, a partir do mês da modificação, no cálculo dos
créditos presumidos (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 4º e art. 16).
§ 2º Na hipótese prevista no § 1º, caso o valor seja modificado para mais, a diferença do
custo orçado correspondente à parte do preço de venda já recebida da unidade imobiliária pode ser
computada como custo adicional do período em que se verificar a modificação do custo orçado, sem
direito a qualquer atualização monetária ou juros.

§ 3º Para efeito da modificação do custo orçado de que trata o § 1º, admitem-se apenas as
alterações que se relacionem com a quantidade ou a qualidade dos materiais, bens, obras ou serviços,
ou com a natureza dos encargos ou despesas estipulados no orçamento.

Art. 783. A pessoa jurídica que utilizar o crédito presumido de que trata o caput deve
determinar, na data da conclusão da obra ou melhoramento, a diferença entre o custo orçado e o
efetivamente realizado, apurados na forma estabelecida na legislação do IRPJ, com os ajustes
previstos no § 1º do art. 781, observado que, se o custo realizado for (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, §
5º e art. 16):
I - inferior ao custo orçado em mais de 15% (quinze por cento), será considerada como
postergada a contribuição incidente sobre a diferença;

II - inferior ao custo orçado em até 15% (quinze por cento), a contribuição incidente sobre a
diferença será devida a partir da data da conclusão, sem acréscimos legais; ou

III - superior ao custo orçado, a pessoa jurídica terá direito ao crédito correspondente à
diferença, no período de apuração em que ocorrer a conclusão, sem acréscimos legais.

§ 2º Na ocorrência de alteração do valor do custo orçado durante a execução da obra, para


fins da verificação do disposto no caput, a diferença entre o custo realizado e o orçado deverá ser
apurada ao término da obra, cujo valor deverá ser calculado para cada mês em que a receita de venda
da unidade imobiliária for reconhecida, observado o procedimento estabelecido pelos incisos I a IV do §
6º deste artigo.
§ 3º No período de apuração em que ocorrer a conclusão da obra ou melhoramento, a
diferença de custo a que se refere o caput deverá ser:

I - adicionada do crédito a ser descontado da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


devidas, no caso do inciso III do caput; ou

II - subtraído crédito a ser descontado da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


devidas, nos casos dos inciso I e II do caput.
§ 4º Na hipótese do inciso I do caput, deverão ser recolhidos juros de mora apurados na
forma do art. 800, incidentes sobre a contribuição considerada postergada (Lei nº 10.833, de 2003, art.
4º, § 6º e art. 16).
§ 5º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento de que tratam o inciso I do caput e o §
7º, caberá lançamento de ofício, com aplicação dos juros mora de que trata o art. 800, e da multa de
que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 5º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art.
2º, § 1º).

§ 6º Para fins do disposto nos §§ 2º e 3º, as diferenças entre o custo orçado e o realizado
serão apuradas, extracontabilmente, ao término da obra, mediante a aplicação, a todos os períodos de
apuração em que houver ocorrido reconhecimento de receita de venda da unidade imobiliária, sob o
regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, do seguinte
procedimento:
I - será calculado o custo que deveria ter sido utilizado em cada mês, tendo por base o
custo realizado e as receitas recebidas da unidade imobiliária em cada período;
II - do valor do custo orçado efetivamente utilizado em cada mês será subtraído o custo
apurado conforme o inciso I, encontrando-se no resultado de cada subtração, quando positivo, os
valores a serem subtraídos dos custos a apropriar no período da conclusão da obra;

III - para o cálculo dos juros de mora e, quando for o caso, da multa de ofício, da
contribuição considerada postergada, considerar-se-á a contribuição incidente sobre valores positivos
apurados conforme o inciso II, e o vencimento da obrigação relativa a cada período;

IV - os eventuais resultados negativos encontrados na operação, efetuada em cada mês


conforme o inciso II, serão subtraídos do valor do custo orçado efetivamente utilizado no período
subsequente, a ser considerado no cálculo da diferença de custo deste último período;

V - o excesso de custo realizado, referente às diferenças negativas previstas no inciso IV,


não poderá ser computado totalmente no período da conclusão do imóvel vendido enquanto houver
prestações a receber, referentes à venda, e deve ser distribuído a partir do período da conclusão da
obra, para fins de cálculo de créditos a descontar, na proporção das receitas realizadas, referentes à
venda da unidade imobiliária;
VI - caso ocorra a conclusão da obra enquanto houver prestações da venda da unidade
imobiliária a receber, e tendo havido insuficiência de custo realizado, os créditos nos períodos
subsequentes em que houver reconhecimento destas receitas deverão ser calculados com base no
custo realizado, sem prejuízo do ajuste feito ao término da obra conforme o caput, 2º, 3º e 6º, incisos I
a III; e
VII - Os créditos referentes a unidades imobiliárias recebidas em devolução, calculados com
observância do disposto neste artigo, serão estornados na data do desfazimento do negócio.

Art. 784. Se a venda de unidade imobiliária não concluída ocorrer antes de iniciada a
apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de apuração não cumulativa, os
valores recebidos anteriormente a este momento serão tributados no regime de apuração cumulativa,
enquanto os valores recebidos posteriormente serão tributados no regime de apuração não cumulativa
(Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 7º, art. 12, § 4º e art. 16).

Parágrafo único. Na apuração da receita no regime de apuração não cumulativa, o custo


orçado poderá ser calculado na data de início dessa apuração, para efeito do disposto nos §§ 1º e 3º
do art. 781, observado, quanto aos custos incorridos até essa data, o disposto no art. 785 (Lei nº
10.833, de 2003, art. 4º, § 7º e art. 16).

CAPÍTULO III
CRÉDITOS RELATIVOS A CUSTOS INCORRIDOS ANTES DO INÍCIO DA VIGÊNCIA DO REGIME DE
APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA

Art. 785. A pessoa jurídica referida no art. 779 que, sujeita ao regime de apuração
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, passar a sujeitar-se ao regime de apuração
não cumulativa dessas contribuições, e que, até a data da mudança do regime tenha incorrido em
custos com unidade imobiliária construída ou em construção, vendida ou não, pode calcular crédito
presumido, naquela data, nos seguintes termos (Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 4º e art. 16):

I - mediante a aplicação dos percentuais de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por


cento), em relação à Contribuição para o PIS/Pasep, e de 3% (três por cento), em relação à Cofins,
sobre o valor dos bens e dos serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, adquiridos de pessoas
jurídicas domiciliadas no País, utilizados como insumo na construção da unidade imobiliária até o
último dia do período anterior ao da mudança do regime;
II - mediante a aplicação dos percentuais referidos no art. 219 sobre os bens e serviços
importados, efetivamente sujeitos ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação nos termos dos arts. 251 a 255, utilizados como insumos na construção da unidade
imobiliária até o último dia do período anterior ao da mudança do regime de incidência; e
III - o valor dos créditos presumidos apurados nos termos dos incisos I e II fica limitado à
relação percentual entre o saldo credor do preço no último dia do período anterior ao da mudança do
regime e o preço de venda da unidade, e deve ser utilizado na proporção da receita recebida da unidade
em relação ao referido saldo credor do preço, à medida do recebimento, nos termos do art. 778.

CAPÍTULO IV
CRÉDITOS RELATIVOS A UNIDADES IMOBILIÁRIAS RECEBIDAS EM DEVOLUÇÃO
Art. 786. Os créditos referentes a unidades imobiliárias recebidas em devolução devem ser
estornados na data do desfazimento do negócio (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 9º, e art. 16).

CAPÍTULO V
CRÉDITOS RELATIVOS A IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

Art. 787. A pessoa jurídica que exercer a atividade imobiliária de que trata o art. 770 poderá
descontar créditos de que trata o art. 219 em relação às importações sujeitas ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas seguintes hipóteses (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, incisos I a V, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 37):

I - bens e serviços utilizados como insumo nos termos do art. 223;


II - aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de prédios, máquinas e
equipamentos, embarcações e aeronaves, utilizados na atividade da empresa, de que tratam os incisos
II e III do art. 228; e

III - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos


para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços, nos termos do
art. 225.

§ 1º Os créditos a que se refere o caput serão apurados na forma disposta no art. 219 (Lei
nº 10.865, de 2004, art. 15,§ 3º, com redação dada pela Lei nº 13.137, 2015).
§ 2º Na hipótese prevista no inciso III do caput, o crédito será determinado mediante a
aplicação dos percentuais referidos no art. 274 sobre o valor da depreciação ou amortização apurado a
cada mês (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 4º).
§ 3º Alternativamente, a pessoa jurídica a que se refere o caput pode descontar o crédito de
que trata o § 2º no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicação, a cada mês, dos percentuais
referidos no art. 274 sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de
aquisição do bem (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 7º).

LIVRO XVIII
DAS RECEITAS FINANCEIRAS
TÍTULO I
DO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA

Art. 788. As pessoas jurídicas de que tratam os arts. 122 e 123 devem apurar a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de
operações realizadas para fins de hedge, mediante a aplicação das alíquotas do regime de apuração
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins referidas no art. 128 (Lei nº 9.718, de 1998,
arts. 2º e 3º).

§ 1º O disposto no caput aplica-se somente se a receita financeira decorrer da atividade ou


objeto principal da pessoa jurídica constituir-se em receita oriunda do exercício das atividades
empresariais (Lei nº 9.718, de 1998, arts. 2º e 3º; e Decreto-lei nº 1.598, de 1977, art. 12, inciso IV,
incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 2º).
§ 2º O disposto no caput não se aplica às pessoas jurídicas de que trata o art. 728, as
quais deverão apurar a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre receitas financeiras
nos termos dispostos no Livro XX da Parte V.

TÍTULO II
DO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Art. 789. As pessoas jurídicas de que tratam os arts. 145 e 146 devem apurar a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de
operações realizadas para fins de hedge, mediante a aplicação das alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins de, respectivamente, 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 4%
(quatro por cento) (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014,
art. 54; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; Lei
nº 10.865, de 2004, art. 27, § 2º; e Decreto nº 8.426, de 2015, art. 1º, caput).

Art. 789. As pessoas jurídicas de que tratam os arts. 145 e 146 devem apurar a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de
operações realizadas para fins de hedge, mediante a aplicação das alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins de, respectivamente, 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 4%
(quatro por cento) (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014,
art. 54; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; Lei
nº 10.865, de 2004, art. 27, § 2º; Decreto nº 8.426, de 2015, art. 1º, caput; e Decreto nº 11.374, de 1º
de janeiro de 2023, art. 3º, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

§ 1º Estão sujeitas às alíquotas básicas do regime de apuração não cumulativa das


contribuições previstas no art. 150 as receitas financeiras decorrentes de (Lei nº 10.865, de 2004, art.
27, § 2º; e Decreto nº 8.426, de 2015, art. 1º, § 2º):

I - ajuste a valor presente, nos termos do inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de
1976; e

II - juros sobre capital próprio.

§ 2º Estão sujeitas à alíquota de 0% (zero por cento) as receitas financeiras decorrentes de


(Lei nº 10.865, de 2004, art. 27, § 2º; e Decreto nº 8.426, de 2015, art. 1º, §§ 3º e 4º, incluídos pelo
Decreto nº 8.451, de 19 de maio de 2015, art. 2º):

I - variações monetárias em função da taxa de câmbio de:


a) operações de exportação de bens e serviços para o exterior; e

b) obrigações contraídas pela pessoa jurídica, inclusive empréstimos e financiamentos; e

II - operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e de


futuros ou no mercado de balcão organizado, destinadas exclusivamente à proteção contra riscos
inerentes às oscilações de preço ou de taxas quando, cumulativamente, o objeto do contrato
negociado (Lei nº 10.865, de 2004, art. 27, § 2º):
a) estiver relacionado com as atividades operacionais da pessoa jurídica; e

b) destinar-se à proteção de direitos ou obrigações da pessoa jurídica.

PARTE VI
DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

LIVRO I
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
TÍTULO I
DA ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A RECEITA (EFD-
CONTRIBUIÇÕES)

Art. 790. As pessoas jurídicas de direito privado deverão apresentar a EFD-Contribuições na


forma, prazo e condições estabelecidos pela Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de
2012 (Lei nº 9.779, de 1999, art. 16).

TÍTULO II
DA GUARDA DOS COMPROVANTES DA ESCRITURAÇÃO
Art. 791. A pessoa jurídica deverá manter em boa guarda, à disposição da RFB, os
comprovantes de sua escrituração relativos a fatos que repercutam na apuração da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, até que se opere a decadência do direito de a Fazenda Pública constituir os
respectivos créditos tributários (Lei nº 5.172, de 1966, art. 195, parágrafo único).

TÍTULO III
DO SISTEMA ESCRITURAL POR PROCESSAMENTO DE DADOS
Art. 792. As pessoas jurídicas que utilizarem sistemas de processamento de dados para
registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de
natureza contábil ou fiscal ficam obrigadas a manter à disposição da RFB os respectivos arquivos
digitais e sistemas pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária (Lei nº 8.218, de 29 de
agosto de 1991, art. 11, caput e § 1º, com redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001,
art. 72; e Lei nº 9.430, de 1996, art. 38).

§ 1º Ficam dispensadas do cumprimento da obrigação de que trata este artigo as empresas


optantes pelo Simples Nacional (Lei nº 8.218, de 1991, art. 11, § 2º, com redação dada pela Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 72).

§ 2º As obrigações acessórias em meios digitais, dentre as quais a manutenção à


disposição da RFB dos arquivos digitais e sistemas a que se refere o caput, deverão ser apresentadas
no âmbito do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) nos termos do Decreto nº 6.022, de 22 de
janeiro de 2007, e dos atos normativos da RFB disponibilizados no Portal do Sped na internet no
endereço (Lei nº 8.218, de 1991, art. 11, § 3º, com redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-35,
de 2001, art. 72).

Art. 793. O sujeito passivo usuário de sistema de processamento de dados deverá manter
documentação técnica completa e atualizada do sistema, suficiente para possibilitar a sua auditoria,
facultada a manutenção em meio magnético, sem prejuízo da sua emissão gráfica, quando solicitada
(Lei nº 9.430, de 1996, art. 38).

LIVRO II
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

TÍTULO ÚNICO
DAS PENALIDADES E ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 794. As multas e penas disciplinares de que trata este Livro serão aplicadas pelas
autoridades competentes da RFB aos infratores das disposições desta Instrução Normativa, sem
prejuízo das sanções previstas nas leis criminais violadas (Decreto-Lei nº 5.844, de 23 de setembro de
1943, arts. 142 e 151; e Lei nº 3.470, de 1958, art. 34).
Art. 795. Fica sujeito à multa, cujo valor mínimo será de R$ 80,79 (oitenta reais e setenta e
nove centavos) e o valor máximo de R$ 242,51 (duzentos e quarenta e dois reais e cinquenta e um
centavos), a pessoa jurídica que cometer qualquer infração prevista nesta Instrução Normativa para a
qual não haja penalidade específica (Decreto-Lei nº 401, de 30 de dezembro de 1968, art. 22; Lei nº
8.383, de 30 de dezembro de 1991, art. 3º, inciso I; e Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, art.
30).

Art. 796. À Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins aplicam-se, subsidiariamente e no que


couber, as penalidades e demais acréscimos previstos na legislação do IRPJ (Lei Complementar nº 70,
de 1991, art. 10, parágrafo único; e Lei nº 9.715, de 1998, art. 9º).

CAPÍTULO II
DA OMISSÃO E DO ARBITRAMENTO DE RECEITAS
Art. 797. Verificada a omissão de receita ou a necessidade de seu arbitramento, a
autoridade tributária determinará o valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e dos
acréscimos a serem lançados, em conformidade com a legislação do IRPJ (Lei nº 8.212, de 1991, art.
33, caput e §§ 3º, com redação dada pela Lei nº 11.941, de de 27 de maio de 2009, e 6º; Lei
Complementar nº 70, de 1991, art. 10, parágrafo único; Lei nº 9.715, de 1998, arts. 9º e 11; e Lei nº
9.249, de 1995, art. 24).
§ 1º O valor da receita omitida será considerado na determinação da base de cálculo para o
lançamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 9.249, de 1995, art. 24, § 2º, com
redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 29).
§ 2º Para fins de determinação do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, na
hipótese de a pessoa jurídica auferir receitas sujeitas a alíquotas diversas, caso não seja possível
identificar a alíquota aplicável à receita omitida, será aplicada a alíquota mais elevada entre aquelas
previstas para as receitas auferidas pela pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 24, § 4º, incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 29).
§ 3º Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se ao recolhimento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins calculadas por unidade de medida de produto, caso não seja possível identificar
qual o produto vendido ou a quantidade a que se refere a receita omitida, as contribuições serão
determinadas com base nas alíquotas ad valorem mais elevadas entre aquelas previstas para as
receitas auferidas pela pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 24, § 5º, incluído pela Lei nº 11.941,
de 2009, art. 29).
§ 4º Na determinação das alíquotas mais elevadas, serão consideradas (Lei nº 9.249, de
1995, art. 24, § 6º, incluído pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 29):

I - para efeito do disposto nos §§ 2º e 3º, as alíquotas aplicáveis às receitas auferidas pela
pessoa jurídica no ano-calendário em que ocorreu a omissão; e

II - para efeito do disposto no § 3º, as alíquotas ad valorem correspondentes àquelas fixadas


por unidade de medida do produto e as alíquotas aplicáveis às demais receitas auferidas pela pessoa
jurídica.

CAPÍTULO III
DO PAGAMENTO OU RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO
Seção I
Da Multa de Mora

Art. 798. Os débitos não pagos nos prazos previstos na legislação específica serão
acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) por dia de
atraso (Lei nº 9.430, de 1996, art. 61).

§ 1º A multa de que trata este artigo será calculada a partir do 1º (primeiro) dia subsequente
ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo até o dia em que ocorrer o seu
pagamento (Lei nº 9.430, de 1996, art. 61, § 1º).
§ 2º O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a 20% (vinte por cento) (Lei nº 9.430,
de 1996, art. 61, § 2º).
§ 3º A multa de mora prevista neste artigo não será aplicada quando o valor do tributo já
tenha servido de base para a aplicação da multa decorrente de lançamento de ofício.

Seção II
Dos Débitos com Exigibilidade Suspensa por Medida Judicial

Art. 799. A concessão de medida liminar ou de tutela provisória em ação judicial cujo objeto
tenha conferido suspensão da exigibilidade de tributo interrompe a incidência da multa de mora, desde
a concessão da medida judicial, até 30 (trinta) dias após a data da publicação da decisão judicial que
considerar devido o tributo (Lei nº 9.430, de 1996, art. 63, § 2º).

Seção III
Dos Juros de Mora

Art. 800. Os créditos tributários da União não pagos até a data do vencimento serão
acrescidos de juros de mora equivalentes à variação da taxa Selic para títulos federais, acumulada
mensalmente, a partir do 1º (primeiro) dia do mês subsequente ao do vencimento do prazo até o mês
anterior ao do pagamento (Lei nº 8.981, de 1995, art. 84, inciso I, e § 1º; Lei nº 9.065, de 20 de junho
de 1995, art. 13; e Lei nº 9.430, de 1996, art. 61, § 3º).
Parágrafo único. No mês em que o débito for pago, os juros de mora serão de 1% (um por
cento) (Lei nº 8.981, de 1995, art. 84, § 2º; e Lei nº 9.430, de 1996, art. 61, § 3º).
CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES APLICÁVEIS EM LANÇAMENTO DE OFÍCIO

Seção I
Das Multas de Lançamento de Ofício

Art. 801. Na hipótese de lançamento de ofício decorrente de falta de pagamento ou


recolhimento, de falta de declaração e de declaração inexata, será aplicada multa de 75% (setenta e
cinco por cento) sobre a totalidade ou a diferença da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins que
deixaram de ser recolhidas (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, inciso I, com redação dada pela Lei nº
11.488, de 2007, art. 14).
Parágrafo único. O percentual da multa prevista no caput será duplicado nos casos previstos
nos arts. 71, 72 e 73 da Lei nº 4.502, de 1964, independentemente de outras penalidades
administrativas ou criminais cabíveis (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, § 1º, com redação dada pela Lei nº
11.488, de 2007, art. 14).

Seção II
Do Agravamento de Penalidade
Art. 802. As multas a que se referem o caput e parágrafo único do art. 801 passarão a ser,
respectivamente, de 112,5% (cento e doze inteiros e cinco décimos por cento) e de 225% (duzentos e
vinte e cinco por cento), nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de
intimação para (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007, art.
14):

I - prestar esclarecimentos;
II - apresentar os arquivos ou sistemas de que trata o art. 792; ou

III - apresentar a documentação técnica de que trata o art. 793.

Seção III
Dos Débitos Com Exigibilidade Suspensa
Art. 803. Não caberá lançamento de multa de ofício na constituição do crédito tributário
destinada a prevenir a decadência cuja exigibilidade houver sido suspensa na forma prevista no inciso
IV e V do art. 151 da Lei nº 5.172, de 1966 (Lei nº 9.430, de 1996, art. 63, com redação dada pela
Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001).

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se, exclusivamente, aos casos em que a


suspensão da exigibilidade do débito tenha ocorrido antes do início de qualquer procedimento de ofício
a ele relativo (Lei nº 9.430, de 1996, art. 63, § 1º).

Seção IV
Da Redução da Penalidade

Art. 804. Ao sujeito passivo que, notificado, efetuar o pagamento, a compensação ou o


parcelamento dos débitos será concedida redução da multa de lançamento de ofício nos seguintes
percentuais (Lei nº 8.218, de 1991, art. 6º, com redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 28):

I - 50% (cinquenta por cento), se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de


30 (trinta) dias, contado da data em que o sujeito passivo foi notificado do lançamento (Lei nº 8.218, de
1991, art. 6º, inciso I, incluído pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 28);

II - 40% (quarenta por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30


(trinta) dias, contado da data em que foi notificado do lançamento (Lei nº 8.218, de 1991, art. 6º, inciso
II, incluído pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 28);

III - 30% (trinta por cento), se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 30
(trinta) dias, contado da data em que o sujeito passivo foi notificado da decisão administrativa de
primeira instância (Lei nº 8.218, de 1991, art. 6º, inciso III, incluído pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 28);
e
IV - 20% (vinte por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30
(trinta) dias, contado da data em que foi notificado da decisão administrativa de primeira instância (Lei
nº 8.218, de 1991, art. 6º, inciso IV, incluído pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 28).
Parágrafo único. No caso de provimento a recurso de ofício interposto por autoridade
julgadora de primeira instância, aplica-se a redução prevista no inciso III do caput para o caso de
pagamento ou compensação, e no inciso IV do caput para o caso de parcelamento (Lei nº 8.218, de
1991, art. 6º, § 1º, incluído pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 28).

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES DECORRENTES DE INFRAÇÕES ÀS DISPOSIÇÕES DE APRESENTAÇÃO DE
ARQUIVOS DIGITAIS E SISTEMAS

Art. 805. A inobservância do disposto no art. 792 acarretará a imposição das seguintes
penalidades (Lei nº 8.218, de 1991, art. 12, com redação dada pela Lei nº 13.670, 30 de maio de 2018,
art. 4º):

I - multa equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor da receita bruta da pessoa jurídica no
período a que se refere a escrituração aos que não atenderem aos requisitos para a apresentação dos
registros e respectivos arquivos;

II - multa equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o valor da operação correspondente,


limitada a 1% (um por cento) do valor da receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a
escrituração, aos que omitirem ou prestarem incorretamente as informações referentes aos registros e
respectivos arquivos; e

III - multa equivalente a 0,02% (dois centésimos por cento) por dia de atraso, calculada
sobre a receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, limitada a 1% (um
por cento) desta, aos que não cumprirem o prazo estabelecido para apresentação dos registros e
respectivos arquivos.
Parágrafo único. Para as pessoas jurídicas que utilizarem o Sped, as multas de que tratam
o caput serão reduzidas (Lei nº 8.218, de 1991, art. 12, parágrafo único, incluído pela Lei nº 13.670, de
2018, art. 4º):

I - à metade, quando a obrigação for cumprida após o prazo, mas antes de qualquer
procedimento de ofício; e
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se a obrigação for cumprida no prazo fixado em
intimação.

LIVRO III
DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DA PRESCRIÇÃO

Art. 806. A ação para a cobrança de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
prescreve no prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da sua constituição definitiva (Lei nº 5.172, de
1966, art. 174; e Súmula Vinculante nº 8, de 2008, do Supremo Tribunal Federal).

CAPÍTULO II
DA DECADÊNCIA

Art. 807. O direito de constituir o crédito tributário referente à Contribuição para o PIS/Pasep
e à Cofins extingue-se após decorrido o prazo de 5 (cinco) anos, contado (Lei nº 5.172, de 1966, art.
150, § 4º, e art. 173):

I - da data da ocorrência do fato gerador, quando o sujeito passivo antecipar o pagamento da


contribuição, exceto se tiver ocorrido dolo, fraude ou simulação;

II - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento da contribuição


poderia ter sido efetuado; ou
III - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.

Parágrafo único. Nas hipóteses previstas nos incisos I e II do caput, o direito extingue-se
definitivamente com o decurso do prazo neles previstos, contado da data em que tenha sido iniciada a
constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória
indispensável ao lançamento.
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 808. As atividades de fiscalização da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição


para o PIS/Pasep-Importação, da Cofins e da Cofins-Importação serão presididas e executadas pela
autoridade administrativa competente (Lei nº 5.172, de 1966, arts. 142, 194 e 196; e Lei nº 4.502, de
1964, art. 93).
Parágrafo único. A autoridade administrativa a que se refere o caput é o Auditor-Fiscal da
Receita Federal do Brasil (Lei nº 5.172, de 1966, arts. 142, 194 e 196; Lei nº 4.502, de 1964, art. 93;
Lei nº 10.593, de 2002, art. 6º; e Lei nº 11.457, de 2007, art. 9º).
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

Art. 809. O processo administrativo de determinação e exigência da Contribuição para o


PIS/Pasep e da Cofins, bem como o de consulta sobre a aplicação da respectiva legislação, serão
regidos pelas normas do processo administrativo de determinação e exigência dos créditos tributários
da União (Lei Complementar nº 70, de 1991, art. 10, parágrafo único; e Lei nº 9.715, de 1998, art. 11).
TÍTULO II
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 810. Ficam revogadas:

I - a Instrução Normativa RFB nº 955, de 9 de julho de 2009;

II - a Instrução Normativa RFB nº 1.267, de 27 de abril de 2012;

III - a Instrução Normativa RFB nº 1.911, de 11 de outubro de 2019;

IV - a Instrução Normativa RFB nº 2.092, de 6 de julho de 2022; e

V - a Instrução Normativa RFB nº 2.109, de 4 de outubro de 2022.

Art. 811. Esta Instrução Normativa será publicada no Diário Oficial da União e entrará em
vigor na data de sua publicação.

JULIO CESAR VIEIRA GOMES

ANEXO I

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ANEXO II

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ANEXO III

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ANEXO IV

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ANEXO V

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ANEXO VI

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ANEXO VII

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ANEXO VIII

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ANEXO IX

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ANEXO X

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ANEXO XI

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ANEXO XII

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ANEXO XIII

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ANEXO XIV

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ANEXO XV

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ANEXO XVI

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ANEXO XVII

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ANEXO XVIII

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ANEXO XIX

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ANEXO XX

ANEXO XX.pdf

ANEXO XXI

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ANEXO XXII

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ANEXO XXIII

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ANEXO XXIV

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ANEXO XXV

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*Este texto não substitui o publicado oficialmente.

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