PIS e COFINS - Instrução Normativa RFB Nº 2.152
PIS e COFINS - Instrução Normativa RFB Nº 2.152
PIS e COFINS - Instrução Normativa RFB Nº 2.152
Visão Multivigente
Histórico de alterações
I - transformação;
II - beneficiamento;
III - montagem; e
IV - renovação ou recondicionamento.
PARTE I
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA COFINS INCIDENTES SOBRE A RECEITA OU O
FATURAMENTO
LIVRO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
TÍTULO I
DO FATO GERADOR
Art. 6º O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins é o auferimento de:
I - receita, para as pessoas jurídicas de que trata o art. 145 (Lei nº 10.637, de 30 de
dezembro de 2002, art. 1º, caput; e Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, art. 1º, caput); ou
II - faturamento, para as pessoas jurídicas a que se referem os arts. 122 e 123 (Lei nº 9.715,
de 25 de novembro de 1998, art. 2º, inciso I; Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, art. 2º; Lei nº
10.637, de 2002, art. 8º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10).
TÍTULO II
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
CAPÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES
Art. 7º São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a
receita ou faturamento as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela
legislação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) (Lei Complementar nº 70, de 1991, art.
1º; Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art. 2º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 4º;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 5º).
Art. 8º Não são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita ou
o faturamento as seguintes entidades (Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art.
13):
VIII - fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder
Público;
I - os órgãos da administração pública federal direta, na forma prevista no inciso I do art. 106
(Lei nº 9.430, de 1996, art. 64, caput);
Art. 10. A empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias de outra pessoa
jurídica com o fim específico de exportação para o exterior ficará sujeita ao pagamento, na condição de
responsável, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins que deixaram de ser pagas pela empresa
vendedora em razão do disposto no inciso III do art. 20, na hipótese de, no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias contado da data da emissão da nota fiscal pela vendedora, não comprovar o embarque
das mercadorias para o exterior (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art.
9º, caput).
§ 1º O pagamento deverá ser efetuado acrescido dos juros de mora apurados na forma do
art. 800 e, no caso de lançamento de ofício, da multa de ofício de que tratam os arts. 801 e 802, a
partir da data em que a empresa vendedora deveria ter efetuado o pagamento desses tributos, caso a
venda para a empresa comercial exportadora não houvesse sido realizada com o fim específico de
exportação (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, caput e § 1º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, caput e §
1º).
§ 2º A empresa comercial exportadora não poderá descontar, do montante do pagamento
devido na forma prevista no caput, eventuais créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
apurados pelo fornecedor (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, § 2º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, § 2º).
§ 3º A responsabilidade prevista no caput não afasta a obrigação de pagamento devido pela
empresa comercial exportadora, na condição de contribuinte, da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes sobre as vendas no mercado interno das mercadorias adquiridas e não exportadas
(Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, § 6º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, § 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art.
9º, § 3º).
Art. 11. No cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas de acordo com o
caput do art. 10, a empresa comercial exportadora deverá utilizar as alíquotas que a empresa
vendedora utilizaria caso a venda para a empresa comercial exportadora não houvesse sido realizada
com o fim específico de exportação (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º).
Seção III
Da Cooperativa que Realiza Repasse de Valores a Pessoas Jurídicas Associadas, Decorrente
da Comercialização de Produtos que lhe Foram Entregues
Art. 12. A sociedade cooperativa que realizar repasse de valores a pessoas jurídicas
associadas, decorrente da comercialização de produtos que lhe foram entregues, é responsável pelo
recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins calculadas em relação ao valor da venda
dos produtos por elas entregues para comercialização (Lei nº 9.430, de 1996, art. 66; e Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 16).
§ 1º A sociedade cooperativa continua responsável pelo recolhimento das contribuições
devidas por suas associadas pessoas jurídicas quando entregar a produção destas associadas à
central de cooperativas para revenda (Lei nº 9.430, de 1996, art. 66).
§ 2º O valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins recolhido pelas sociedades
cooperativas relativo às operações descritas no caput deve ser por elas informado às suas associadas,
de maneira individualizada, juntamente com o montante do faturamento atribuído a cada uma delas
pela venda em comum dos produtos entregues, com vistas a atender aos procedimentos contábeis
exigidos pela legislação tributária (Lei nº 9.430, de 1996, art. 66, § 1º).
Seção IV
Dos Consórcios Constituídos nos Termos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976
Art. 13. As empresas integrantes de consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279
da Lei nº 6.404, de 1976, respondem pela Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins, em relação às
operações praticadas pelo consórcio, na proporção de sua participação no empreendimento (Lei nº
12.402, de 2 de maio de 2011, art. 1º, caput).
§ 1º O consórcio que realizar a contratação, em nome próprio, de pessoas jurídicas e
físicas, com ou sem vínculo empregatício, poderá efetuar a retenção de tributos e o cumprimento das
respectivas obrigações acessórias, hipótese em que as empresas consorciadas serão solidariamente
responsáveis (Lei nº 12.402, de 2011, art. 1º, § 1º).
Seção VII
Da Responsabilidade nas Vendas de Cigarros e Cigarrilhas
Art. 16. O fabricante e o importador de cigarros e de cigarrilhas são responsáveis, na
condição de substitutos, pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas
pelos comerciantes atacadistas e varejistas, nos termos dos arts. 501 a 507 (Lei Complementar nº 70,
de 1991, art. 3º; Lei nº 9.532, de 1997, art. 53; Lei nº 9.715, art. 5º; Lei nº 10.865, de 2004, art. 29; e
Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, inciso II; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II).
Seção VIII
Das Demais Hipóteses de Responsabilidade
Art. 18. São ainda responsáveis pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins:
I - a pessoa jurídica autorizada a operar em Zona de Processamento de Exportação (ZPE) a
que se refere o art. 622 (Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, art. 6º-A, § 1º, inciso II, incluído pela Lei
nº 11.732, de 30 de junho de 2008, art. 1º);
II - a pessoa jurídica beneficiária do Regime Especial de Tributação para a Plataforma de
Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes) a que se refere o art. 627 (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 8º, §§ 1º e 3º, inciso II, e art. 9º, § 2º, inciso I);
III - a pessoa jurídica beneficiária do Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para
Empresas Exportadoras (Recap), adquirente de bens novos, de que trata o inciso I do caput do art. 643
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 4º, inciso II, c/c art. 14, § 6º, inciso II);
IV - a pessoa jurídica beneficiária do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento
da Infraestrutura (Reidi), adquirente de bens novos ou tomadora de serviços, nas hipóteses previstas no
art. 662 (Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, art. 3º, § 3º, inciso II; e Decreto nº 6.144, de 2007, art.
14, §§ 1º e 2º);
V - a pessoa jurídica que não houver efetuado a exportação para o exterior das mercadorias
acondicionadas com o material de embalagem recebido com suspensão do pagamento das
contribuições, na hipótese prevista no art. 683 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 4º);
VI - a pessoa jurídica que der à acetona destinação diversa daquela prevista no § 1º do art.
450 (Lei nº 11.727, de 27 de junho de 2008, art. 25, § 3º, inciso I);
VII - a pessoa jurídica que não destinar óleo combustível, tipo bunker, classificado nos
códigos 2710.19.21 e 2710.19.22 da Tipi, à navegação de cabotagem ou de apoio portuário e marítimo,
na hipótese prevista no art. 361 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 1º, inciso I);
VIII - a pessoa jurídica fabricante de produtos finais, habilitada ao Regime Especial de
Industrialização de Bens Destinados às Atividades de Exploração, de Desenvolvimento e de Produção
de Petróleo, de Gás Natural e de Outros Hidrocarbonetos Fluidos (Repetro-Industrialização), que, nos
termos da Instrução Normativa RFB nº 1.901, de 17 de julho de 2019 (Lei nº 13.586, de 28 de
dezembro de 2017, art. 6º, caput e § 12; e Decreto nº 9.537, de 24 de outubro de 2018, art. 8º, § 2º):
Art. 19. Salvo disposição expressa em contrário, caso a não incidência, a isenção, a
suspensão ou a redução das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins seja
condicionada à destinação do bem ou do serviço, e a este seja dado destino diverso, ficará o
responsável pelo fato sujeito ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e das
penalidades cabíveis, como se a não incidência, a isenção, a suspensão ou a redução das alíquotas
não existisse (Lei nº 11.945, de 2009, art. 22).
TÍTULO III
DA IMUNIDADE E DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 20. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas:
I - de exportação de mercadorias para o exterior (Constituição Federal, art. 149, § 2º, inciso
I; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso II e § 1º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 5º, inciso
I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, inciso I);
V - de venda de querosene de aviação, quando auferidas por pessoa jurídica não enquadrada
na condição de importadora ou produtora, nos termos do inciso I do art. 349 (Lei nº 10.560, de 2002,
art. 2º, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 22);
VIII - correspondente aos créditos presumidos de IPI apurados pelas empresas habilitadas
ao Inovar-Auto de que trata o art. 41 da Lei nº 12.715, de 17 de setembro de 2012 (Lei nº 12.715, de
2012, art. 41, § 7º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º Não se considera como operação de exportação, para fins do disposto nos incisos I e II
do caput, o envio de mercadorias e a prestação de serviços a empresas estabelecidas na Amazônia
Ocidental ou em ALC (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, § 2º, inciso I; e Lei nº 10.833,
de 2003, art. 24).
§ 2º A aplicação do disposto no inciso II do caput independe do efetivo ingresso de divisas,
na hipótese de a pessoa jurídica manter os recursos no exterior na forma prevista no art. 1º da Lei nº
11.371, de 28 de novembro de 2006 (Lei nº 11.371, de 2006, art. 10).
§ 3º Consideram-se adquiridos com o fim específico de exportação, os produtos remetidos
diretamente do estabelecimento industrial para embarque de exportação ou para recintos alfandegados,
por conta e ordem da empresa comercial exportadora (Decreto-Lei nº 1.248, de 29 de novembro de
1972, art. 1º, parágrafo único; e Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 39, § 2º).
§ 5º As hipóteses previstas nos incisos I a III do caput não alcançam as receitas de vendas
efetuadas a estabelecimento industrial, para industrialização de produtos destinados à exportação, ao
amparo do art. 3º da Lei nº 8.402, de 8 de janeiro de 1992 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art.
14, § 2º, inciso III).
III - apresentem certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos
relativos aos tributos administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) e
certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
IV - mantenham escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem
como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do
Conselho Federal de Contabilidade; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Parágrafo único. A não incidência de que trata este artigo não se estende à entidade com
personalidade jurídica própria constituída e mantida pela entidade à qual a não incidência foi concedida
(Lei nº 12.101, de 2009, art. 30).
Parágrafo único. A não incidência de que trata o caput é aplicada na forma estabelecida nos
arts. 188 a 190 da Instrução Normativa RFB nº 2.110, de 17 de outubro de 2022 (Lei Complementar nº
187, de 2021, arts. 4º e 38). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
TÍTULO IV
DA ISENÇÃO
Art. 22. São isentas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins as receitas (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, incisos I, IV a VII e § 1º):
I - dos recursos recebidos pelas empresas públicas e sociedades de economia mista, a
título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso I e § 1º);
TÍTULO V
DA SUSPENSÃO
II - da venda de produtos agropecuários, nos termos dos arts. 558 a 573 (Lei nº 10.925, de
2004, art. 9º, incisos I a III, e art. 15, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 29 de dezembro de
2004, art. 29; Lei nº 11.727, de 2008, art. 11, caput, com redação dada pela Lei nº 12.844, de 19 de
julho de 2013, art. 29; Lei nº 12.058, de 13 de outubro de 2009, art. 32, caput, com redação dada pela
Lei nº 12.839, de 9 de julho de 2013, art. 5º; Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, art. 54, com
redação dada pela Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, art. 6º; e Lei nº 12.865, de 2013, art. 29);
VII - da venda de bens e serviços efetuada a empresa autorizada a operar em ZPE, conforme
o disposto no art. 622 (Lei nº 11.508, de 2007, art. 6º-A, incluído pela Lei nº 11.732, de 2008, art. 1º);
VIII - da venda de bens novos, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Repes,
para incorporação ao seu ativo imobilizado, conforme o disposto no art. 627 (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 4º, inciso I);
IX - da prestação de serviços, quando tomados por pessoa jurídica beneficiária do Repes,
conforme o disposto no art. 627 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 5º, inciso I);
X - da venda de bens novos, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Recap,
para incorporação ao seu ativo imobilizado, nos termos do art. 628 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14,
inciso I);
XXVII - da venda de petróleo no mercado interno para refinarias quando destinado à produção
de combustíveis no País, até 31 de dezembro de 2022, nos termos dos arts 327 a 329 (Lei
Complementar nº 192, de 11 de março de 2022, art. 9º, § 6º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de
23 de junho de 2022, art. 10).
TÍTULO VI
DA BASE DE CÁLCULO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 25. Observado o disposto no art. 26, a base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins é:
I - ao IPI destacado em nota fiscal, nas hipóteses em que as receitas de que tratam o § 1º e
o § 2º sejam auferidas por pessoa jurídica industrial ou equiparada a industrial;
II - ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), quando cobrado
pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
III - a receitas imunes, isentas e não alcançadas pela incidência das contribuições; e
CAPÍTULO II
DAS EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO
Seção I
Das Exclusões Gerais
Art. 26. Para fins de determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, a base de
cálculo a que se refere o art. 25, são excluídos os valores referentes a (Decreto-lei nº 1.598, de 1977,
art. 12, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 2º; Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, caput,
com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 42, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 13.043,
de 13 de novembro de 2014, art. 15; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, com redação dada pela Lei nº
12.973, de 2014, art. 16; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de
2014, art. 17; e art. 15, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21; e Acórdão em
Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706):
Art. 26. Para fins de determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e da base
de cálculo a que se refere o art. 25 são excluídos os valores referentes a (Decreto-lei nº 1.598, de
1977, art. 12, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 2º; Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º,
caput, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 42, e § 2º, com redação dada pela Lei nº
13.043, de 13 de novembro de 2014, art. 15; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, com redação dada
pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 16; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, com redação dada pela Lei nº
12.973, de 2014, art. 17; e art. 15, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21; Lei
nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, art. 50-A, incluído pela Lei nº 14.112, de 24 de dezembro de 2020,
art. 2º; e Acórdão em Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706): (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - vendas canceladas;
VI - receita de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº 6.404, de 1976, decorrente
da venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento, imobilizado ou intangível;
XII - ICMS destacado no documento fiscal; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
XIII - receita obtida pelo devedor, derivada de reconhecimento, nas demonstrações
financeiras das sociedades, dos efeitos da renegociação de dívidas no âmbito de processo de
recuperação judicial, estejam as dívidas a ela sujeitas ou não. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Em relação à exclusão referida no inciso XII, não poderão ser excluídos os
montantes de ICMS destacados em documentos fiscais referentes a receitas de vendas efetuadas com
suspensão, isenção, alíquota zero ou não sujeitas à incidência das contribuições.
Seção II
Das Exclusões Específicas
Subseção I
Das Pessoas Jurídicas Sujeitas ao Regime de Apuração Não Cumulativa
Art. 27. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que trata o art.
26, as pessoas jurídicas referidas no art. 145 poderão excluir da base de cálculo da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins, as receitas relativas (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, incisos IX, X, XII e
XIII; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, incisos VIII, IX, XI e XII):
I - aos ganhos decorrentes de avaliação de ativo e passivo com base no valor justo;
III - ao valor do imposto que deixar de ser pago em razão das isenções e reduções de que
tratam as alíneas "a", "b", "c" e "e" do § 1º do art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977; e
Parágrafo único. As subvenções para investimento de que trata o inciso II do caput incluem
as subvenções governamentais previstas no art. 19 da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, e no
art. 21 da Lei nº 11.196, de 2005.
Subseção II
Das Empresas Transportadoras de Carga
Parágrafo único. Os valores a que se refere o caput devem ser destacados em campo
específico no documento comprobatório do transporte (Lei nº 10.209, de 2001, art. 2º, parágrafo único).
Subseção III
Das Sociedades Cooperativas
Art. 29. As sociedades cooperativas, além do disposto no art. 26, podem excluir da base de
cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, os valores de que tratam os arts. 316 a 322.
Subseção IV
Das Agências de Publicidade e Propaganda
Art. 30. As agências de publicidade e propaganda podem excluir da base de cálculo da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, as importâncias pagas diretamente ou repassadas a
empresas de rádio, televisão, jornais e revistas, referentes aos serviços de propaganda e publicidade
(Lei nº 10.925, de 2004, art. 13, c/c Lei nº 7.450, de 23 de dezembro de 1985, art. 53, parágrafo único).
Subseção V
Das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde
Art. 31. As operadoras de planos de assistência à saúde podem excluir da base de cálculo
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins os valores referentes (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 9º,
incluído pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 2º):
I - às corresponsabilidades cedidas;
§ 1º Para efeito de interpretação do caput não são considerados receita bruta das
administradoras de benefícios os valores devidos a outras operadoras de planos de assistência à saúde
(Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 9º-B, incluído pela Lei nº 12.995, de 18 de junho de 2014, art. 21).
Art. 32. As pessoas jurídicas contratadas por meio de parceria público-privada no âmbito da
Administração Pública poderão excluir da determinação da base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, o valor do aporte de recursos de que trata o § 2º do art. 6º, da Lei nº 11.079, de
30 de dezembro de 2004 (Lei nº 11.079, de 2004, art. 6º, § 3º, incluído pela Lei nº 12.766, de 27 de
dezembro de 2012, art. 1º).
§ 1º A parcela excluída nos termos do caput deve ser computada na determinação da base
de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em cada período de apuração durante o prazo
restante do contrato, considerado a partir do início da prestação dos serviços públicos (Lei nº 11.079,
de 2004, art. 6º, § 6º, incluído pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 71).
§ 2º No caso do § 1º, o valor a ser adicionado em cada período de apuração deve ser
calculado nos termos dos §§ 7º, 8º e 11 do art. 6º da Lei nº 11.079, de 2004 (Lei nº 11.079, de 2004,
art. 6º, §§ 7º, 8º e 11, incluídos pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 71).
Subseção VII
Das Pessoas Jurídicas Integrantes da Rede Arrecadadora de Receitas Federais
Art. 33. As pessoas jurídicas que prestam serviços de arrecadação de receitas federais
poderão excluir da base de cálculo da Cofins o valor a elas devido em cada período de apuração como
remuneração por esses serviços dividido por 0,04 (quatro centésimos) (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, §
10, incluído pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).
§ 2º Para fins do disposto neste artigo, o valor devido como remuneração dos serviços de
arrecadação de receitas federais é o definido na Portaria MF nº 479 de 29 de dezembro de 2000, com a
redação dada pela Portaria ME nº 13, de 13 de janeiro de 2020 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 12,
incluído pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).
Art. 34. Caso não seja possível fazer a exclusão de que trata o art. 33 da base de cálculo da
Cofins referente ao período em que auferida remuneração, o montante excedente poderá ser excluído
da base de cálculo da Cofins dos períodos subsequentes (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 11, incluído
pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).
Art. 35. A RFB informará, para cada período de apuração, o valor total devido à pessoa
jurídica pelos serviços de arrecadação de receitas federais (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 12, incluído
pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).
§ 1º A pessoa jurídica deverá optar pelo Domicílio Tributário Eletrônico (DTE) para
recebimento das informações dos valores a serem excluídos da base de cálculo da Cofins (Lei nº
9.718, de 1998, art. 3º, § 12, incluído pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).
§ 2º Até o 10º (décimo) dia útil seguinte ao período de apuração, a informação referida no
caput será enviada ao DTE da pessoa jurídica (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 12, incluído pela Lei nº
12.844, de 2013, art. 36).
§ 3º As diferenças eventualmente encontradas no valor a que se refere o caput poderão ser
ajustadas pela RFB em períodos de apuração subsequentes, desde que não extinto o direito da
Fazenda Pública (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 12, incluído pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).
Subseção VIII
Da Alienação de Participações Societárias
Art. 36. A pessoa jurídica poderá excluir da base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da alienação de participação societária o
valor despendido para aquisição dessa participação desde que a receita de alienação não tenha sido
excluída da base de cálculo das mencionadas contribuições na forma prevista no inciso VI do art. 26.
(Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 14, incluído pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 30).
Subseção IX
Dos Contratos com a Administração Pública
III - as pessoas jurídicas geradoras de energia elétrica integrantes da CCEE, optantes por
regime especial de tributação, nos termos do art. 727 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 47, § 5º; e Lei nº
10.848, de 2004, art. 5º, § 4º);
V - as empresas de seguros privados, nos termos do arts. 736, observado o disposto no art.
741 (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, inciso IV; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, §§ 5º e 6º, inciso II);
VI - as entidades de previdência complementar, fechadas e abertas, nos termos do art. 737,
observado o disposto no art. 741 (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, inciso V; e Lei nº 9.718, de 1998, art.
3º, §§ 5º e 6º, inciso III);
VII - as entidades fechadas de previdência complementar, nos termos do art. 738, observado
o disposto no art. 741 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 32);
VIII - as empresas de capitalização, nos termos do art. 739, observado o disposto no art.
741 (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, inciso VI; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, §§ 5º e 6º, inciso IV);
IX - as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos, nos termos do
art. 740, observado o disposto no art. 741 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 8º);
X - os doadores ou os patrocinadores, em relação às receitas correspondentes a doações e
patrocínios, realizados sob a forma de prestação de serviços ou de fornecimento de material de
consumo para projetos culturais, amparados pela Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991,
computados a preços de mercado para fins de dedução do IRPJ;
Seção I
Da Importação por Conta e Ordem de Terceiros
Art. 39. Na hipótese de importação por conta e ordem de terceiro, conforme disposto na
Instrução Normativa RFB nº 1.861, de 27 de dezembro de 2018, a receita bruta para efeito de
incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins corresponde ao valor da receita bruta auferida
com (Lei nº 10.637, de 2002, art. 27):
I - os serviços prestados ao adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem, na
hipótese do importador por conta e ordem de terceiro; e
§ 3º O objeto principal da relação jurídica de que trata este artigo é a prestação do serviço
de promoção do despacho aduaneiro de importação, realizada pelo importador por conta e ordem de
terceiro a pedido do adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem, em razão de contrato
previamente firmado, que poderá compreender, ainda, outros serviços relacionados com a importação,
como a realização de cotação de preços, a intermediação comercial e o pagamento ao fornecedor
estrangeiro (Lei nº 10.637, de 2002, art. 27; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 80, inciso I).
Art. 41. As pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos
constitutivos, a compra e venda de veículos automotores, poderão equiparar como operação de
consignação as operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda, bem como dos
recebidos como parte do preço da venda de veículos novos ou usados, para fins de base de cálculo da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 9.716, de 26 de novembro de 1998, art. 5º).
§ 1º Os veículos usados referidos neste artigo serão objeto de Nota Fiscal de Entrada, e
quando da venda, de Nota Fiscal de Saída, sujeitando-se ao respectivo regime fiscal aplicável às
operações de consignação (Lei nº 9.716, de 1998, art. 5º, parágrafo único).
Seção III
Das Operações de Compra e Venda de Energia Elétrica
Art. 42. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativa à receita
auferida nas operações de compra e venda de energia elétrica no âmbito do regime especial de que
trata o art. 724 será determinada nos termos do art. 725 (Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998; Lei nº
10.637, de 2002, art. 47, § 2º; e Lei nº 10.848, de 2004, art. 4º, § 2º, art. 5º, § 4º, e art. 11).
Seção IV
Das Operações de Câmbio Realizadas por Instituições Autorizadas pelo Banco Central do
Brasil
Art. 43. As receitas auferidas nas operações de câmbio, realizadas por instituições
autorizadas pelo Banco Central do Brasil serão computadas na base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins na forma prevista no art. 732 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 4º).
Seção V
Das Vendas de Máquinas e Veículos
Art. 44. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativa à venda das
máquinas e veículos referidos no art. 422 pelas pessoas jurídicas fabricantes ou importadoras fica
reduzida na forma prevista naquele artigo (Lei nº 10.485, de 2002, art. 1º, § 2º).
Seção VI
Dos Fabricantes e Importadores de Cigarros e Cigarrilhas
Art. 45. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativa à venda de
cigarros e cigarrilhas por fabricantes e importadores, na condição de contribuintes e de substitutos dos
comerciantes varejistas e atacadistas, será determinada nos termos do art. 503 (Lei Complementar nº
70, de 1991, art. 3º; Lei nº 9.715, de 1998, art. 5º, caput; Lei nº 11.196, de 2005, art. 62, com redação
dada pela Lei nº 12.024, de 14 de dezembro de 2009, art. 62; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e
inciso II).
Seção VII
Dos Fabricantes e Importadores de Motocicletas
Art. 46. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativa à venda de
motocicletas por fabricantes e importadores, na condição de substitutos dos comerciantes varejistas,
será determinada nos termos do art. 495 (Medida Provisória nº 2.158-35 de 2001, art. 43).
Seção VIII
Do Arrendamento Mercantil
Seção IX
Das Empresas de Fomento Comercial (Factoring)
Art. 48. Nas aquisições de direitos creditórios, resultantes de vendas mercantis a prazo ou
de prestação de serviços efetuadas pelas empresas de fomento comercial (factoring) a que se refere o
art. 147, a receita bruta corresponde à diferença entre o valor de aquisição e o valor de face do título ou
direito creditório adquirido.
CAPÍTULO IV
DEMAIS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À BASE DE CÁLCULO
Seção I
Das Variações Monetárias Ativas
Art. 49. As variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações da pessoa
jurídica, em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou
contratual, devem ser consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, como receitas financeiras (Lei nº 9.718, de 1998, art. 9º).
Seção II
Dos Mercados de Liquidação Futura
Art. 50. Para efeito de determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins, os resultados positivos ou negativos incorridos nas operações realizadas em mercados de
liquidação futura, inclusive os sujeitos a ajustes de posições, devem ser reconhecidos por ocasião da
liquidação do contrato, cessão ou encerramento da posição (Lei nº 11.051, de 2004, art. 32).
§ 1º O resultado positivo ou negativo de que trata este artigo é constituído pela soma
algébrica dos ajustes, no caso das operações a futuro sujeitas a essa especificação, e pelo
rendimento, ganho ou perda, apurado na operação, nos demais casos (Lei nº 11.051, de 2004, art. 32,
§ 1º).
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se, no caso de operações realizadas no mercado de
balcão, somente àquelas registradas nos termos da legislação vigente (Lei nº 11.051, de 2004, art. 32,
§ 2º).
Seção III
Do Fundo de Compensação Tarifária
Art. 51. O valor auferido de fundo de compensação tarifária, criado ou aprovado pelo Poder
Público Concedente ou Permissório, integra a receita das empresas concessionárias ou
permissionárias de serviço público de transporte urbano de passageiros (Lei nº 9.718, de 1998, arts. 2º
e 3º).
Seção IV
Das Administradoras de Benefícios
Art. 52. Para efeito de base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não
são considerados receita bruta das administradoras de benefícios os valores devidos a outras
operadoras de planos de assistência à saúde (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 9º-B, incluído pela Lei nº
12.995, de 2014, art. 21).
Seção V
Do Regime de Caixa
Art. 53. As pessoas jurídicas optantes pelo regime de tributação do IRPJ com base no lucro
presumido, e consequentemente submetidas ao regime de apuração cumulativa da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, poderão adotar o regime de caixa para fins da incidência das referidas
contribuições, desde que adotem o mesmo critério em relação ao IRPJ e à Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL) (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 20).
Art. 54. A pessoa jurídica que tenha adotado o regime de caixa de que trata o art. 53 deverá:
Art. 58. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas pelas
pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, relativamente às atividades imobiliárias de que trata o art.
770, será determinada nos termos do art. 775 (Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, art. 30; Lei nº
9.718, de 1998, art. 2º, e art. 3º, caput e § 2º com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 30;
Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, caput e §§ 1º a 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art.
54; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, caput e §§ 1º a 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de
2014, art. 55, e art. 15, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21; e Lei nº 11.051,
de 2004, art. 7º).
TÍTULO VII
DAS ALÍQUOTAS
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS GERAIS
Art. 59. Salvo disposição em contrário, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes sobre a receita são as previstas:
Seção I
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis Independentemente do Regime de Apuração
Subseção I
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis sobre a Receita do Produtor ou Importador nas Vendas
de Produtos Sujeitos à Tributação Concentrada
Art. 60. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, incidentes sobre a receita auferida
pelos produtores ou importadores com a venda dos produtos abaixo referidos, devem ser apuradas,
independentemente do regime de apuração cumulativa ou não cumulativa, mediante a aplicação das
alíquotas previstas:
III -no art. 427, na hipótese de venda pelas pessoas jurídicas produtoras e pelos
importadores das autopeças relacionadas nos Anexos I e II (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 36; e Anexos I e II);
IV - no art. 428, na hipótese de industrialização por encomenda das autopeças de que trata
o inciso III (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, inciso III e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 46);
V -no art. 438, na hipótese de venda pelas pessoas jurídicas produtoras e pelos
importadores dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13
(câmaras de ar de borracha) da Tipi (Lei nº 10.485, de 2002, art. 5º, com redação dada pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 36);
VI - no art. 439, na hipótese de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o
inciso V (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, inciso IV, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 46);
VII -no art. 452, na hipótese de venda pelas pessoas jurídicas produtoras e pelos
importadores de produtos farmacêuticos nele relacionados (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, inciso I, "a",
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 34);
VIII - no art. 453, na hipótese de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o
inciso VII (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21);
IX - no art. 481, na hipótese de venda pelas pessoas jurídicas que procedam à
industrialização ou à importação de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, nele
relacionados (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 34); e
X - no art. 482, na hipótese de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o
inciso IX (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43).
X - no art. 482, na hipótese de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o
inciso IX (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43);
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
XII - no art. 339-A, na hipótese de venda de gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de
aviação, e de nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de óleo diesel e gasolina ou
exclusivamente de gasolina, quando da opção pelo regime especial de que trata o art. 339 (Lei nº
10.336, de 2001, art. 14, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59; Lei nº
10.865, de 2004, art. 23, inciso I e § 5º; e Decreto nº 5.059, de 2004, arts. 1º e 2º, com redação dada
pelo Decreto nº 10.638, de 2021, art. 2º); (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
XIII - no inciso II do art. 332-A, na hipótese de venda de querosene de aviação (Lei nº 10.560,
de 2002, art. 2º); (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
XIV - no inciso II do art. 339-A, na hipótese de venda de querosene de aviação, quando da
opção pelo regime especial de que trata o art. 339 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 23, inciso IV e § 5º; e
Decreto nº 5.059, de 2004, arts. 1º e 2º, com redação dada pelo Decreto nº 10.638, de 2021, art. 2º); e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
XV - no art. 337-B, na hipótese de industrialização por encomenda dos produtos de que trata
o art. 332-A (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, incisos I e V e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196,
de 2005, art. 46). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Em relação a outras receitas auferidas pela pessoa jurídica, aplicam-se as
correspondentes alíquotas previstas nesta Instrução Normativa, conforme o caso.
Subseção I-A
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis nas Operações de Venda de Álcool
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 60-A. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita auferida
pelos produtores, pela cooperativa de produção ou comercialização de álcool, pela pessoa jurídica
comercializadora de álcool controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool,
diretamente ou por intermédio de cooperativas de produtores, pelos importadores ou pelos
distribuidores de álcool devem ser calculadas nos termos dos arts. 399-A a 404, ou nos termos dos
arts. 406 a 408, na hipótese de opção pelo regime de que trata o art. 405 (Lei nº 9.718, de 1998, art.
5º, com redação dada pela Lei nº 14.367, de 14 de junho de 2022, art. 3º; e Decreto nº 6.573, de 2008,
art. 1º, com redação dada pelo Decreto nº 9.101, de 2017, art. 2º, e art. 2º, inciso II, com redação dada
pelo Decreto nº 9.112, de 28 de julho de 2017). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
Subseção II
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis nas Operações de Venda de Nafta Petroquímica e de
Outras Matérias-Primas de Centrais Petroquímicas
Art. 61. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita auferida pelos
produtores e importadores com a venda de nafta petroquímica às centrais petroquímicas, e de etano,
propano, butano, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR - hidrocarbonetos leves de refino,
para serem utilizados como insumo na produção de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno,
benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno, devem ser apuradas mediante a aplicação das alíquotas
previstas no art. 369 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 56, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 21 de
junho de 2022, art. 1º).
Subseção III
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis nas Operações de Venda de Produtos Petroquímicos
Básicos à Indústria Química
Art. 62. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita auferida pelos
produtores e importadores com a venda de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno,
tolueno, isopreno e paraxileno para indústrias químicas, para serem utilizados como insumo produtivo,
devem ser apuradas mediante a aplicação das alíquotas previstas no art. 378 (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 56, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 1º).
Seção II
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis no Regime de Apuração Cumulativa
Seção III
Das Alíquotas Diferenciadas Aplicáveis no Regime de Apuração Não Cumulativa
Art. 64. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes no regime de apuração não
cumulativa sobre as operações e as receitas de que tratam os arts. 153 a 156 devem ser apuradas
mediante a aplicação das alíquotas previstas nos referidos artigos.
CAPÍTULO III
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO)
Seção I
Das Hipóteses Gerais de Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)
Subseção I
Do Setor Agropecuário
Art. 65. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento), nos termos do art. 605, as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado
interno dos produtos relacionados naquele artigo (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, incisos III e V, com
redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º; e Lei nº 10.925, de 2004, art. 1º, com redação dada
pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º).
Subseção II
Dos Livros
Art. 66. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de livros,
nos termos do art. 751 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso VI, incluído pela Lei nº 11.033, de 2004,
art. 6º).
Subseção III
Dos Combustíveis para Geração de Energia Elétrica
Art. 67. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de (Lei nº
10.312, de 27 de novembro de 2001, arts. 1º e 2º, com redação dada pela Lei nº 12.431, de 24 de
junho de 2011, art. 50):
I - gás natural canalizado, destinado à geração de energia elétrica pelas usinas integrantes
do Programa Prioritário de Termoeletricidade (PPT), nos termos do art. 389; e
II - carvão mineral destinado à geração de energia elétrica, nos termos do art. 390.
Subseção IV
Do Sistema de Compensação de Energia Elétrica para Microgeração e Minigeração
Distribuída
Art. 68. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a energia elétrica ativa fornecida pela distribuidora à unidade
consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica ativa injetada na rede de
distribuição pela mesma unidade consumidora com os créditos de energia ativa originados na própria
unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade consumidora do
mesmo titular, nos termos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica para microgeração e
minigeração distribuída, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel (Lei
nº 13.169, de 6 de outubro de 2015, art. 8º).
Subseção V
Do Programa Caminho da Escola
Art. 69. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita decorrente da venda, no mercado interno, de (Lei nº
10.865, de 2004, art. 28, incisos VIII e IX, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 6º, e
Decreto nº 6.644, de 18 de novembro de 2008, art. 1º):
I - veículos novos montados sobre chassis, com capacidade para 23 (vinte e três) a 44
(quarenta e quatro) pessoas, classificados nos códigos 8702.10.00 Ex 02, 8702.20.00 Ex 02,
8702.30.00 Ex 02, 8702.40.90 Ex 02 e 8702.90.00 Ex 02 da Tipi, destinados ao transporte escolar para
a educação básica das redes estadual e municipal, que atendam aos dispositivos da Lei nº 9.503, de
23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), quando adquiridos pela União, estados,
municípios e pelo Distrito Federal;
Subseção VI
Das Comissões na Venda de Veículos
Art. 70. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes de intermediação ou entrega dos
veículos novos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da Tipi, auferidas pelos concessionários de
veículos, nos termos do § 2º do art. 424 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2º, § 2º, inciso II, e art. 6º).
Subseção VII
Das Aeronaves e suas Partes e Serviços Relacionados
Art. 71. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de (Lei nº
10.865, de 2004, art. 28, inciso IV, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 26):
I - aeronaves classificadas na posição 88.02 e 88.06.10 da Tipi; e
Subseção VIII
Da Industrialização por Encomenda de Produtos Utilizados na Área de Saúde
Art. 72. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis à receita da pessoa jurídica executora da encomenda, na hipótese de
industrialização por encomenda dos produtos farmacêuticos de que trata o art. 452, nos termos do
inciso II do caput do art. 453 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, parágrafo único, inciso I, com redação
dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
Subseção IX
Da Industrialização por Encomenda de Produtos de Perfumaria, de Toucador ou de Higiene
Pessoal
Art. 73. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis à receita da pessoa jurídica executora da encomenda, na hipótese de
industrialização por encomenda de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal de que
trata o art. 481, nos termos do inciso II do art. 482 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, parágrafo único,
inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
Subseção X
Das Embarcações e suas Partes e Serviços Relacionados
Art. 74. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda no mercado interno de materiais e equipamentos,
inclusive partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação,
modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas ou pré-registradas no REB (Lei nº
10.865, de 2004, art. 28, inciso X, incluído pela Lei nº 11.774, de 2008, art. 3º).
Subseção XI
Do Material de Emprego Militar
Art. 75. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda no mercado interno de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28,
incisos XI e XII, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 26):
Subseção XII
Dos Equipamentos Destinados aos Portadores de Necessidades Especiais
Art. 76. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda no mercado interno de:
I - cadeiras de rodas e outros veículos para inválidos, mesmo com motor ou outro
mecanismo de propulsão, classificados na posição 87.13 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso
XIV, incluído pela Lei nº 11.774, de 2008, art. 3º);
II - artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 9021.10 da Tipi
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XV, incluído pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 42);
III - artigos e aparelhos de próteses classificados no código 9021.3 da Tipi (Lei nº 10.865, de
2004, art. 28, inciso XVI, incluído pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 42);
VII - partes e acessórios de cadeiras de rodas ou outros veículos para inválidos classificados
no código 8714.20.00 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXII, incluído pela Lei nº 12.649, de
2012, art. 1º);
VIII - aparelhos para facilitar a audição dos surdos classificados no código 9021.40.00 da
Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXII, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);
IX - oclusores interauriculares classificados no código 9021.90.13 da Tipi (Lei nº 10.865, de
2004, art. 28, inciso XXII, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);
Novo segmento
XI - calculadoras equipadas com sintetizador de voz classificadas no código 8470.10.00 Ex
01 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXIII, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);
XII - teclados com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência,
classificados no código 8471.60.52 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXIV, incluído pela
Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);
XIII - indicador ou apontador - mouse - com adaptações específicas para uso por pessoas
com deficiência, classificado no código 8471.60.53 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXV,
incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);
XIV - linhas Braille classificadas no código 8471.60.90 Ex 01 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 28, inciso XXVI, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º);
XXI - programas - softwares - de leitores de tela que convertem texto em voz sintetizada para
auxílio de pessoas com deficiência visual (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXXIII, incluído pela Lei
nº 12.649, de 2012, art. 1º);
XXII - aparelhos contendo programas - softwares - de leitores de tela que convertem texto em
caracteres Braille, para utilização de surdos-cegos (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXXIV,
incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º); e
XXIII - neuroestimuladores para tremor essencial/Parkinson, classificados no código
9021.90.19, e seus acessórios, classificados nos códigos 9018.90.99, 9021.90.91 e 9021.90.99, todos
daTipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXXV, incluído pela Lei nº 12.649, de 2012, art. 1º).
Subseção XIII
Dos Bens Utilizados nas Unidades Modulares de Saúde
Art. 77. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda no mercado interno de bens
relacionados em ato do Poder Executivo para aplicação nas Unidades Modulares de Saúde de que
trata o Convênio ICMS nº 114, de 11 de dezembro de 2009, quando adquiridos por órgãos da
Administração Pública direta federal, estadual, distrital e municipal (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28,
inciso XVIII, incluído pela Lei nº 12.249, de 2010, art. 79).
Subseção XIV
Dos Serviços de Transporte Ferroviário em Sistema de Trens de Alta Velocidade
Art. 78. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda no mercado interno de serviços de
transporte ferroviário em sistema de Trens de Alta Velocidade (TAV) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28,
inciso XX, incluído pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 51).
Parágrafo único. Considera-se TAV a composição utilizada para a prestação do serviço
público de transporte ferroviário que alcance velocidade igual ou superior a 250km/h (duzentos e
cinquenta quilômetros por hora) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XX, incluído pela Lei nº 12.350,
de 2010, art. 51).
Subseção XV
Dos Programas de Estímulo à Solicitação de Documento Fiscal
Art. 79. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre os valores pagos ou creditados pelos estados, Distrito Federal
e municípios relativos ao ICMS e ao ISS, no âmbito de programas de concessão de crédito voltados ao
estímulo à solicitação de documento fiscal na aquisição de mercadorias e serviços (Lei nº 11.945, de
2009, art. 5º).
Subseção XVI
Da Indústria Cinematográfica e Audiovisual, e de Radiodifusão
Art. 80. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta no mercado interno de projetores para exibição
cinematográfica, classificados no código 9007.20 da Tipi, e suas partes e acessórios, classificados no
código 9007.9 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso XXI, com redação dada pela Lei nº 12.599,
de 2012, art. 16).
Subseção XVII
Do Padis
Art. 81. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes da venda no mercado interno
realizadas ao amparo do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
Semicondutores (Padis), conforme o disposto no art. 664 (Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, art.
3º, inciso I e § 1º).
Subseção XVIII
Das Operações Envolvendo a ZFM
Art. 82. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas por pessoa jurídica estabelecida fora da
ZFM, decorrentes de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM,
nos termos do art. 526 (Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela
Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, art. 13; Lei nº 10.996, de 15 de novembro de 2004, art. 2º,
caput; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 3 de novembro de 2016).
Art. 83. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de mercadoria de origem
nacional por pessoa jurídicas estabelecidas na ZFM para outras pessoas jurídicas ali estabelecidas,
nos termos do art. 528 (Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874,
de 2019; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).
Subseção XIX
Das Operações Envolvendo as ALC
Art. 84. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo
ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 auferidas por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do art. 527 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, caput e § 3º,
incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 24).
Subseção XX
Do Drawback Integrado Isenção
Art. 85. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes:
Art. 86. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas por comerciante atacadista ou varejista
decorrentes da revenda no mercado interno de:
III - máquinas e veículos referidos no art. 416, nos termos do art. 424 (Lei nº 10.485, de
2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 3º);
IV - autopeças relacionadas nos Anexos I e II, nos termos do art. 434 (Lei nº 10.485, de
2002, art. 3º, § 2º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 36; e Anexos I e II);
V - pneus novos de borracha e câmaras de ar de borracha, referidos no art. 438, nos termos
do art. 444 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 5º, parágrafo único);
VI - produtos farmacêuticos referidos no art. 452, nos termos do art. 457 (Lei nº 10.147, de
2000, art. 2º); e
VII - produtos de perfumaria e toucador, referidos no art. 481, nos termos do disposto no art.
487 (Lei nº 10.147, de 2000, art. 2º).
Subseção XXII
Das Vendas de Água, Refrigerantes, suas Preparações Compostas Não Alcoólicas e Cervejas
Art. 87. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda, no mercado interno, de
preparações compostas não alcoólicas, classificadas no código 2106.90.10 Ex 01, da Tipi, destinadas
à elaboração de bebidas pelas pessoas jurídicas industriais, nos termos do art. 492 (Lei nº 10.865, de
2004, art. 28, inciso VII, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 37).
Art. 88. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas da venda de águas minerais naturais, nos termos
do art. 491 (Lei nº 12.715, de 2012, art. 76).
Subseção XXIII
Dos Derivados de Petróleo e do Biodiesel
Art. 89. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente de venda de
derivados de petróleo de que trata o art. 333 efetuadas por pessoas jurídicas produtoras ou
importadoras nos termos de referido artigo (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-
A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 89. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente das vendas de derivados de petróleo, nos
termos do art. 333, efetuadas por pessoas jurídicas produtoras ou importadoras (Lei nº 14.592, de
2023, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 90. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas de derivados de petróleo de que trata
o art. 340 por pessoas jurídicas produtoras ou importadoras optantes pelo regime especial de que trata
o art. 339, nos termos de referido artigo (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput; e art. 9º-A,
incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 90. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas de derivados de petróleo, nos termos do art. 340, por
pessoas jurídicas produtoras ou importadoras optantes pelo regime especial de que trata o art. 339 (Lei
nº 14.592, de 2023, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24,
caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 91. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de
biodiesel efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto nos termos do
art. 392 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput).
Art. 91. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente das vendas de biodiesel efetuadas pelas
pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto, nos termos do art. 392 (Lei nº 14.592, de
2023, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 92. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado
interno de biodiesel efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto
optantes pelo regime especial de que trata o art. 393, nos termos do art. 394 (Lei Complementar nº
192, de 2022, art. 9º, caput).
Art. 92. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro cúbico as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as vendas de biodiesel no mercado interno, quando
efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto optantes pelo regime
especial de que trata o art. 393, nos termos do art. 394 (Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º; e Medida
Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção XXIV
Da Venda de Álcool
Art. 93. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta de venda de álcool nos termos do art. 404 (Lei
nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º, e § 21, incluído
pela Lei nº 14.367, de 2022, art. 3º).
Art. 94. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente de venda de álcool
efetuada por pessoas jurídicas produtoras, pela cooperativa de produção ou comercialização de álcool,
pelas importadoras ou pelas distribuidoras nos termos do art. 400 (Lei Complementar nº 194, de 2022,
art. 13). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 95. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro cúbico
de álcool, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas desse
produto por pessoas jurídicas produtoras, pela cooperativa de produção ou comercialização de álcool,
pelas importadoras ou pelas distribuidoras optantes pelo regime especial de que trata o art. 405, nos
termos do art. 406 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, caput; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º,
§ 4º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º, e § 8º a 11, incluídos pela Lei nº 11.727,
de 2008, art. 7º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção XXV
Do Gás Natural Veicular (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Art. 96. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita na venda de gás natural veicular
nos termos do art. 386 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º-B, incluído pela Lei Complementar
nº 194, de 2022, art. 10). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Subseção XXVI
Dos Produtos de Higiene da Cesta Básica
Art. 97. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda no mercado interno de (Lei nº 10.925, de 2004, art. 1º,
incisos XXVI a XXVIII, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º):
I - sabões de toucador classificados no código 3401.11.90 Ex 01 da Tipi;
Art. 98. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as indenizações a que se referem o § 2º do art. 8º e os §§ 1º e
2º do art. 15 da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013 (Lei nº 12.783, de 2013, art. 8º, §§ 2º e 4º, e
art. 15, §§ 1º, 2º e 9º, com redação dada pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 26).
Subseção XXVIII
Do Transporte Público Coletivo Municipal
Art. 99. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da prestação de serviços de transporte
público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário. (Lei
nº 12.860, de 11 de setembro de 2013, art. 1º, caput, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014,
art. 81).
Parágrafo único. A redução de alíquotas a que se refere o caput alcança também as receitas
decorrentes da prestação dos serviços nele referidos no território de região metropolitana regularmente
constituída e da prestação dos serviços definidos nos incisos XI a XIII do art. 4º da Lei nº 12.587, de 3
de janeiro de 2012, por qualquer dos meios citados no caput. (Lei nº 12.860, de 2013, art. 1º, parágrafo
único, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 81).
Subseção XXIX
Dos Fundos Garantidores
Art. 100. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas pelos fundos garantidores constituídos
nos termos das Leis nºs 11.079, de 30 de dezembro de 2004, 11.786, de 25 de setembro de 2008,
11.977, de 7 de julho de 2009, 12.087, de 11 de novembro de 2009, e 12.712, de 30 de agosto de 2012,
inclusive no tocante aos ganhos líquidos mensais e aos rendimentos de aplicação financeira de renda
fixa e de renda variável (Lei nº 13.043, de 2014, art. 97, parágrafo único).
Subseção XXX
Das Partes de Aerogeradores
Art. 101. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes da venda de produtos classificados no
Ex 01 do código 8503.00.90 da Tipi, exceto pás eólicas, utilizados exclusiva ou principalmente em
aerogeradores classificados no código 8502.31.00 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, inciso
XXXVII, com redação dada pela Lei nº 13.169, de 2015, art. 15).
Subseção XXXI
Dos Pneumáticos e Câmaras de Ar de Borracha para Bicicletas Industrializados na ZFM
Art. 102. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas de venda dos produtos classificados nos códigos
4011.50.00 e 4013.20.00 auferidas por pessoas jurídicas fabricantes com estabelecimentos
implantados na ZFM nos termos do art. 445 (Lei nº 13.097, de 2015, art. 147).
Subseção XXXII
Do Retid
Art. 103. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes das seguintes operações no mercado
interno realizadas ao amparo do Retid, conforme o disposto no art. 687:
I - venda dos bens efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Retid à União, para uso
privativo das Forças Armadas, exceto para uso pessoal e administrativo (Lei nº 12.598, de 2012, art. 9º-
A, inciso I, incluído pela Lei nº 12.794, de 2013, art. 12); e
Novo segmento
Subseção XXXIII
Do Perse
Art. 104. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes das atividades exercidas pelo setor de
eventos no âmbito do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), conforme o
disposto no art. 723 (Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021, art. 4º).
Art. 104. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente das atividades exercidas pelo setor de
eventos no âmbito do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), conforme o
disposto no art. 723 (Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021, art. 4º, com redação dada pela Lei nº
14.592, de 2023, art. 1º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Subseção XXXIV
Do Transporte Aéreo Regular de Passageiros
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 104-A. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da atividade de transporte aéreo regular de
passageiros (Lei nº 14.592, de 2023, art. 2º, caput). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º O disposto no art. 172 não se aplica aos créditos vinculados às receitas decorrentes da
atividade de que trata este artigo (Lei nº 14.592, de 2023, art. 2º, § 1º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 2º A redução de alíquotas de que trata o caput aplica-se aos fatos geradores que
ocorrerem até 31 de dezembro de 2026 (Lei nº 14.592, de 2023, art. 2º, § 2º). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção II
Das Hipóteses de Alíquota de 0% (zero por cento) Aplicáveis no Regime de Apuração Não
Cumulativa
TÍTULO VIII
DAS HIPÓTESES DE RETENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES
CAPÍTULO I
DOS PAGAMENTOS REALIZADOS POR ÓRGÃOS OU ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 106. São responsáveis pela retenção e recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins referentes aos pagamentos decorrentes da aquisição de bens ou da prestação de serviços
(Lei nº 9.430, de 1996, art. 64, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 34, caput):
I - os órgãos da Administração Pública federal direta;
CAPÍTULO II
DOS PAGAMENTOS REALIZADOS PELAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO
Art. 108. As pessoas jurídicas de direito privado são responsáveis pela retenção e pelo
recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativos aos pagamentos efetuados a
outras pessoas jurídicas de direito privado pela prestação de serviços de limpeza, conservação,
manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão de obra, pela prestação de
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de
contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais (Lei nº 10.833, de
2003, art. 30, caput).
Parágrafo único. A retenção das contribuições referidas no caput será efetuada de acordo
com o disposto na Instrução Normativa SRF nº 459, de 17 de outubro de 2004.
CAPÍTULO III
DOS PAGAMENTOS NA AQUISIÇÃO DE AUTOPEÇAS
Art. 109. As pessoas jurídicas adquirentes de autopeças são responsáveis pela retenção e
pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na forma prevista no art. 432 (Lei nº
10.485, de 2002, art. 3º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42).
CAPÍTULO IV
DA RESTITUIÇÃO OU COMPENSAÇÃO DOS VALORES RETIDOS
Art. 110. A pessoa jurídica poderá utilizar os valores retidos na fonte a título da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, quando não for possível sua dedução dos valores a pagar das
respectivas contribuições no mês de apuração, para (Lei nº 11.727, de 2008, art. 5º, caput):
III - restituição em dinheiro, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021.
§ 1º A impossibilidade da dedução prevista no caput estará configurada quando o montante
retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês (Lei nº 11.727, de
2008, art. 5º, § 1º).
§ 2º Para efeito da determinação do excesso de que trata o § 1º, considera-se contribuição
a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados naquele
mês (Lei nº 11.727, de 2008, art. 5º, § 2º).
§ 3º A restituição poderá ser requerida à RFB a partir do mês subsequente àquele em que
ficar caracterizada a impossibilidade da dedução prevista no caput, nos termos da Instrução Normativa
RFB nº 2.055, de 2021 (Decreto nº 6.662, de 25 de novembro de 2008, art.1º, § 3º).
Art. 111. Os valores a serem restituídos ou compensados, de que trata o art. 110, serão
acrescidos de juros equivalentes à Taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
(Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da
retenção e de juros de 1% (um por cento) no mês em que houver (Lei nº 9.250, de 1995, art. 39, § 4º; e
Decreto nº 6.662, de 2008, art. 3º):
I - o pagamento da restituição; ou
Art. 112. A autoridade da RFB competente para decidir sobre a restituição ou compensação
de que trata este Capítulo poderá condicionar o reconhecimento do direito creditório à apresentação de
documentos comprobatórios do referido direito, inclusive arquivos magnéticos, bem como determinar a
realização de diligência fiscal nos estabelecimentos do sujeito passivo, a fim de que seja verificada,
mediante exame de sua escrituração contábil e fiscal, a exatidão das informações prestadas (Decreto
nº 6.662, de 2008, art. 4º).
TÍTULO IX
DA APURAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
CAPÍTULO I
DO PERÍODO DE APURAÇÃO
Art. 113. O período de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins é mensal (Lei
Complementar nº 70, de 1991, art. 2º; Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º).
CAPÍTULO II
DO PRAZO GERAL PARA PAGAMENTO
Art. 114. O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deve ser efetuado até
o 25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 10, com redação dada
pela Lei nº 11.933, de 28 de abril de 2009, art. 2º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 11, com redação dada
pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 3º; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 18, inciso II, incluído
pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º):
Parágrafo único. Se o dia do vencimento a que se refere o caput não for dia útil, o
pagamento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Lei nº 10.637, de 2002, art.
10, parágrafo único, com redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 2º; Lei nº 10.833, de 2003, art.
11, parágrafo único, com redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 3º; e Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 18, parágrafo único, incluído pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).
CAPÍTULO III
DOS PRAZOS DIFERENCIADOS DE PAGAMENTO
Seção I
Do Prazo para Pagamento pelas Instituições Financeiras referidas no § 1º do art. 22 da Lei nº
8.212, de 1991
Art. 115. O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deve ser efetuado até
o 20º (vigésimo) dia do mês subsequente ao de ocorrência do fato gerador pelas pessoas jurídicas
referidas nos incisos I a VI do art. 123 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 18, inciso I,
incluído pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).
Parágrafo único. Se o dia do vencimento a que se refere o caput não for dia útil, o
pagamento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 18, parágrafo único, incluído pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).
Seção II
Do Diferimento das Contribuições pela Contratada por Pessoa Jurídica de Direito Público,
Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista ou suas Subsidiárias
Art. 116. A pessoa jurídica contratada por pessoa jurídica de direito público, empresa
pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, no caso de construção por empreitada ou
de fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços, pode diferir o pagamento da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins até a data do recebimento do preço, na forma prevista no art. 768 (Lei nº
9.718, de 1998, art. 7º, caput).
Seção III
Da Importação de Cigarros e Cigarrilhas
Seção IV
Da Empresa Comercial Exportadora
Art. 118. A empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias de outra
pessoa jurídica, com o fim específico de exportação para o exterior, na hipótese de que trata o inciso III
do art. 20, e que não comprovar o seu embarque para o exterior no prazo de 180 (cento e oitenta) dias,
contado da data da emissão da nota fiscal pela vendedora, ficará sujeita ao pagamento da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, na condição de responsável, nos termos do art. 10 (Lei nº 10.637, de
2002, art. 7º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, caput).
Parágrafo único. Considera-se vencido o prazo para o pagamento previsto no caput, para
efeito do cálculo de juros de mora de que trata o art. 800, na data em que a empresa vendedora deveria
efetuar o pagamento se a venda fosse realizada para o mercado interno (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º,
§ 1º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, § 1º).
CAPÍTULO IV
DA CENTRALIZAÇÃO DOS RECOLHIMENTOS
Art. 119. Serão efetuados de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa
jurídica a apuração e o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 9.779, de
1999, art. 15, caput e inciso III).
CAPÍTULO V
DO TRATAMENTO DA ANTECIPAÇÃO
Art. 120. A pessoa jurídica poderá deduzir, do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins a pagar, a importância referente às contribuições efetivamente retidas na fonte, na forma prevista
nos arts. 106 a 109, até o mês imediatamente anterior ao do vencimento.
CAPÍTULO VI
DO PAGAMENTO NAS SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
Art. 121. O sócio ostensivo da sociedade em conta de participação (SCP) deve efetuar o
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta do
empreendimento, não sendo permitida a exclusão de valores devidos a sócios ocultos.
Parágrafo único. O pagamento a que se refere o caput deve ser efetuado juntamente com
suas próprias contribuições.
LIVRO II
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS DO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
TÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES
CAPÍTULO I
DAS PESSOAS JURÍDICAS SUJEITAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
I - de que trata o art. 728; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
II - sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário
e as sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários; (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VIII - pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos: (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
a) imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
X - que prestam serviços de segurança, vigilância e transporte de valores de que trata a Lei
nº 7.102, de 20 de junho de 1983; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Parágrafo único. Para efeitos deste artigo, os serviços referidos no inciso X do caput
abrangem (Lei nº 7.102, de 1983, art. 10, caput, incisos I e II, e § 2º, incluídos pela Lei nº 8.863, de 28
de março de 1994, arts. 1º e 2º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Art. 125. São contribuintes da Cofins incidente sobre as receitas que não sejam decorrentes
de atividades próprias, no regime de apuração cumulativa (Constituição Federal, art. 150, inciso VI e §§
2º, 3º e 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso IV):
b) partidos políticos;
TÍTULO II
DA BASE DE CÁLCULO NO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
CAPÍTULO I
DAS RECEITAS SUBMETIDAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
XXIV - auferidas pelas pessoas jurídicas de que tratam os arts. 122 a 125.
§ 2º Para efeitos do § 1º, considera-se software importado aquele produzido por pessoa
jurídica cuja sede não está localizada no País.
§ 4º Na hipótese prevista nos incisos VI e XVI do caput, consideram-se com prazo superior
a 1 (um) ano, os contratos com prazo indeterminado cuja vigência tenha se prolongado por mais de 1
(um) ano, contado da data em que foram firmados (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, incisos XI e XXVI; e
art. 15, inciso V).
CAPÍTULO II
DA OPÇÃO PELO CRITÉRIO DE REGIME DE CAIXA
Art. 127. As pessoas jurídicas optantes pelo regime de tributação do IRPJ com base no
lucro presumido, e consequentemente submetidas ao regime de apuração cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, poderão adotar o regime de caixa para fins da incidência das referidas
contribuições, desde que adotem o mesmo critério em relação ao IRPJ e à CSLL (Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 20).
TÍTULO III
DAS ALÍQUOTAS NO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS GERAIS NO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
Art. 128. Ressalvadas as disposições específicas, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas no regime de apuração cumulativa serão calculadas mediante aplicação das alíquotas
de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento), respectivamente (Lei nº
9.715, de 1998, art. 8º, inciso I; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º).
CAPÍTULO II
DAS PESSOAS JURÍDICAS SUJEITAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA COM ALÍQUOTAS
DIFERENCIADAS
Seção I
Das Pessoas Jurídicas Autorizadas a Funcionar pelo Banco Central do Brasil, pela
Superintendência de Seguros Privados ou pela Secretaria Especial de Previdência e
Trabalho
Art. 129. As pessoas jurídicas relacionadas no art. 728 serão tributadas pela Contribuição
para o PIS/Pasep e pela Cofins mediante aplicação das alíquotas previstas no art. 742 (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 1º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso I; Lei nº 10.684, de 30 de
maio de 2003, art. 18; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso I; e Lei nº 12.715, de 2012, art. 70).
Seção II
Das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde
Art. 130. As operadoras de planos de assistência à saúde, mesmo constituídas sob a forma
de cooperativas médicas, serão tributadas pela Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins mediante
aplicação das alíquotas de, respectivamente, 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 4%
(quatro por cento) (Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º-A, incluído pela Lei nº 12.873, de 2013, art. 19; Lei nº
10.637, de 2002, art. 8º, inciso I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso I).
CAPÍTULO III
DAS RECEITAS SUJEITAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA COM ALÍQUOTAS
DIFERENCIADAS
Seção I
Da Substituição Tributária na Venda de Produtos com Tributação Concentrada para Consumo
ou Industrialização na ZFM e nas ALC
Art. 131. O produtor, fabricante ou importador dos produtos sujeitos à tributação
concentrada destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM e nas ALC, estabelecidos fora
dessas localidades, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC, calculadas nos
termos dos arts. 543 e 549 respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº
10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º, e § 8º, incluído pela Lei
nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.554, de 2020).
Seção II
Da Revenda de Produtos com Tributação Concentrada na ZFM e nas ALC
Art. 132. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC que adquirir, de produtor,
fabricante ou importador estabelecidos fora da dessas localidades, produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda dos
referidos produtos, calculadas nos termos dos arts. 543 e 549 respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002,
art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §
1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22, e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009,
art. 20; e ADI STF nº 4.554, de 2020).
Art. 132. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC que adquirir, de produtor,
fabricante ou importador estabelecidos fora da dessas localidades, produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda dos
referidos produtos, calculadas nos termos dos arts. 543 e 549 respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002,
art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §
1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22, e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009,
art. 20; e ADI STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Seção III
Das Receitas Decorrentes da Alienação de Participação Societária
TÍTULO IV
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS DO IPI DECORRENTES DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E
DA COFINS
CAPÍTULO I
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS NA EXPORTAÇÃO
Seção I
Das Pessoas Jurídicas e Das Receitas que Fazem Jus ao Crédito Presumido do IPI
Art. 134. A pessoa jurídica produtora e exportadora de mercadorias nacionais para o exterior
faz jus a crédito presumido do IPI como ressarcimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre as respectivas aquisições, no mercado interno, de matérias-primas, produtos
intermediários e material de embalagem, para utilização no processo produtivo (Lei nº 9.363, de 1996,
art. 1º).
§ 1º O crédito presumido previsto no caput será calculado na forma prevista no art. 135.
Seção II
Da Apuração do Crédito Presumido de IPI
Subseção I
Do Crédito Presumido do IPI na Exportação
Art. 135. O crédito presumido do IPI, previsto no art. 134, será calculado mediante aplicação
do percentual de 5,37% (cinco inteiros e trinta e sete centésimos por cento) sobre a base de cálculo
apurada nos termos do parágrafo único (Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, § 1º).
Parágrafo único. A base de cálculo do crédito presumido previsto no caput deve ser apurada
mediante a aplicação, sobre o valor total das aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e
material de embalagem, do percentual correspondente à relação entre a receita de exportação e a
receita operacional bruta do produtor exportador (Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, caput).
Art. 136. O disposto nesta Subseção é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos
pela Instrução Normativa SRF nº 419, de 10 de maio de 2004 (Lei nº 9.363, de 1996, art. 6º).
Subseção II
Da Apuração Alternativa do Crédito Presumido do IPI na Exportação
Art. 137. O crédito presumido de IPI a que se refere o § 2º do art. 134 será apurado
mediante a aplicação, sobre a base de cálculo referida no § 1º, do fator F a ser determinado nos
termos dos §§ 2º e 3º (Lei nº 10.276, de 10 de setembro de 2001, art. 1º, § 2º).
Rx
F = 0,0365 ×
(Rt - C)
sendo:
F Fator
Rx receita de exportação
I - o valor dos custos dos previstos no § 1º deve ser apropriado até o limite de 80% (oitenta
por cento) da receita operacional bruta; e
Art. 138. O disposto nesta Subseção é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos
pela Instrução Normativa SRF nº 420, de 10 de maio de 2004 (Lei nº 9.363, de 1996, art. 6º; e Lei nº
10.276, de 2001, art. 1º, §§ 4º e 5º).
Seção III
Da Utilização do Crédito Presumido de IPI
Seção IV
Do Estorno
Art. 140. O produtor exportador deverá estornar o valor correspondente a eventual restituição
ao fornecedor de importâncias recolhidas em pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, inclusive o valor correspondente à compensação mediante crédito (Lei nº 9.363, de 1996, art.
5º; e Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 5º).
Seção V
Dos Produtos Não Exportados
Art. 141. A empresa comercial exportadora a que se refere o § 3º do art. 134, que no prazo
de 180 (cento e oitenta) dias contado da data da emissão da nota fiscal de venda pela empresa
produtora, não realizar a exportação dos produtos para o exterior, fica obrigada ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativamente aos produtos adquiridos e não exportados, e
do valor correspondente ao do crédito presumido atribuído à empresa produtora vendedora (Lei nº
9.363, de 1996, art. 2º, § 4º; e Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 5º).
§ 1º O valor correspondente ao crédito presumido do IPI, a ser pago pela empresa comercial
exportadora, será determinado mediante a aplicação do percentual de 5,37% (cinco inteiros e trinta e
sete centésimos por cento) sobre 60% (sessenta por cento) do preço de aquisição dos produtos
adquiridos e não exportados (Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, § 5º).
§ 3º O pagamento dos valores referidos nos §§ 1º e 2º deverá ser efetuado até o 10º
(décimo) dia subsequente ao do vencimento do prazo estabelecido para a efetivação da exportação,
acrescidos de multa de mora de que trata o art. 800 calculados a partir do primeiro dia do mês
subsequente ao da emissão da nota fiscal de venda dos produtos para a empresa comercial
exportadora (Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, § 7º; e Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, § 5º).
§ 4º Na hipótese de que trata este artigo, considera-se vencido o prazo para pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, na data em que a pessoa jurídica vendedora deveria efetuar
o pagamento se a venda fosse realizada para o mercado interno (Lei nº 10.637, de 2002, art. 7º, § 1º, e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 9º, § 1º).
Art. 142. Quando a empresa comercial exportadora a que se refere o § 3º do art. 134
revender, no mercado interno, antes do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de
emissão da nota fiscal de venda pela empresa produtora, os produtos adquiridos para exportação, o
recolhimento dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins referidos no art. 141 deverá ser
efetuado até o 10º (décimo) dia subsequente ao da data da revenda, com os acréscimos moratórios de
que trata o § 3º do art. 141 (Lei nº 9.363, de 1996, art. 2º, §§4º, 6º 7º; e Lei nº 9.532, de 1997, art. 39,
§ 3º, "a").
Art. 143. O disposto neste Capítulo é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos
pela Instrução Normativa SRF nº 419, de 2004, e pela Instrução Normativa SRF nº 420, de 2004,
conforme o caso (Lei nº 9.363, de 1996, art. 6º; e Lei nº 10.276, de 2001, art. 1º, §§ 4º e 5º).
CAPÍTULO II
DO CRÉDITO PRESUMIDO DOS FABRICANTES DE VEÍCULOS, DE SUAS PARTES E PEÇAS,
INSTALADOS NAS REGIÕES NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE
Art. 144. As empresas referidas no § 1º do art. 1º da Lei nº 9.440, de 1997, habilitadas nos
termos do art. 12 de referida Lei, farão jus a crédito presumido do IPI, como ressarcimento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação às vendas ocorridas entre 1º de janeiro de 2021
e 31 de dezembro de 2025, desde que apresentem projetos que contemplem novos investimentos e
pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos ou de novos modelos de produtos já existentes, os
quais podem contemplar os produtos constantes dos projetos de que trata o § 1º do art. 11-B que
estejam em produção e que atendam aos prazos dispostos no §2º do art. 11-B de referida lei.(Lei nº
9.440, de 1997, art. 11-C, caput, incluído pela Lei nº 13.755, de 10 de dezembro de 2018, art. 30;
Decreto nº 10.457, de 13 de agosto de 2020, art. 2º, caput e § 1º; e Portaria Sepec/ME nº 19.793, de
24 de agosto de 2020, art. 3º).
§ 1º O crédito presumido de que trata este artigo será equivalente ao resultado da aplicação
das alíquotas previstas no art. 416 sobre o valor das vendas no mercado interno, em cada mês, dos
produtos constantes dos projetos a que se refere o caput, multiplicado por (Lei nº 9.440, de 1997, art.
11-C, § 2º, incluído pela Lei nº 13.755, de 2018, art. 30; Decreto nº 10.457, de 2020, art. 2º, § 2º; e
Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020, art. 8º, caput):
I - 1,25 (um inteiro e vinte e cinco centésimos), até o 12º (décimo segundo) mês de fruição
do benefício;
II - 1,0 (um inteiro), do 13º (décimo terceiro) ao 48º (quadragésimo oitavo) mês de fruição do
benefício;
III - 0,75 (setenta e cinco centésimos), do 49º (quadragésimo nono) ao 60º (sexagésimo)
mês de fruição do benefício.
§ 2º Para cada produto relacionado no projeto aprovado, deverá ser emitido certificado
específico, no qual constará o prazo para utilização do benefício e o fator multiplicador a ser aplicado
(Lei nº 9.440, de 1997, art. 13; e Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020, art. 6º).
§ 5º As empresas referidas no caput, para fazerem jus ao crédito presumido do IPI de que
trata este Capítulo, deverão atender às exigências contidas no Decreto nº 10.457, de 2020, e na
Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020 (Lei nº 9.440, de 1997, art. 13).
§ 5º As empresas referidas no caput, para fazerem jus ao crédito presumido do IPI de que
trata este Capítulo, deverão atender às exigências contidas no Decreto nº 10.457, de 2020, e na
Portaria Sepec/ME nº 19.793, de 2020 (Lei nº 9.440, de 1997, art. 13). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
LIVRO III
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS DO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
TÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES SUJEITOS AO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Art. 145. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração não cumulativa as pessoas jurídicas e equiparadas de que trata o art. 7º quando não
enquadradas em nenhuma das hipóteses de que tratam os arts. 122, 123 e 125 (Lei nº 10.637, de
2002, arts. 1º a 6º; e Lei nº 10.833, de 2003, arts. 1º a 8º).
Art. 146. São também contribuintes da Cofins incidente sobre as receitas que não sejam
decorrentes de atividades próprias, no regime de apuração não cumulativa (Lei nº 10.833, de 2003, art.
1º, caput, c/c o art. 10, inciso IV; e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso X):
TÍTULO II
DA BASE DE CÁLCULO NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Art. 148. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração não cumulativa é aquela referida no inciso I do art. 25, exceto quanto às receitas listadas nos
incisos do art. 126 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso III, e art. 8º, incisos VII a XIII, com
redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 31; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, inciso III, art.
10, incisos VII a XXX, com redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014, arts. 32 e 79; e art. 15, inciso V,
com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43).
Art. 149. Nos termos do art. 765, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas
pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração não cumulativa dessas contribuições, quando
incidentes sobre a receita decorrente de contratos com prazo de execução superior a 1 (um) ano de
construção por empreitada ou de fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços a serem
produzidos, será calculada sobre a receita apurada de acordo com os critérios de reconhecimento
adotados pela legislação do IRPJ previstos para a espécie de operação (Lei nº 10.833, de 2003, art. 8º,
e art. 15, inciso IV, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS GERAIS NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Seção I
Das Alíquotas Gerais
Art. 150. Ressalvadas as disposições específicas, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas no regime de apuração não cumulativa serão calculadas mediante aplicação das
alíquotas de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis
décimos por cento), respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 2º, caput).
Seção II
Da Substituição Tributária na Venda de Produtos com Tributação Concentrada para Consumo
ou Industrialização na ZFM e nas ALC
Art. 151. O produtor, fabricante ou importador dos produtos sujeitos à tributação
concentrada destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM e nas ALC, estabelecidos fora
dessas localidades, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC, calculadas
mediante a aplicação das alíquotas previstas nos arts. 543 e 549, respectivamente (Lei nº 10.637, de
2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; Lei nº 11.196, de 2005, art.
65, § 2º, e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.554, de 2020).
Art. 152. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC que adquirir, de produtor,
fabricante ou importador estabelecidos fora dessas localidades, produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda dos
referidos produtos, calculadas mediante a aplicação das alíquotas previstas nos arts. 543 e 549
respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso
VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22,
e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.554, de 2020).
Art. 152. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM e nas ALC que adquirir, de produtor,
fabricante ou importador estabelecidos fora dessas localidades, produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda dos
referidos produtos, calculadas mediante a aplicação das alíquotas previstas nos arts. 543 e 549
respectivamente (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso
VII, "b"; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22,
e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Seção I
Das Alíquotas Aplicáveis a Operações com Produtos Fabricados na ZFM e nas ALC
Art. 153. A pessoa jurídica industrial estabelecida na ZFM que apure o IRPJ com base no
lucro real deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita auferida
em decorrência da venda de produção própria, consoante projeto aprovado pelo Conselho de
Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), mediante a aplicação das
alíquotas constantes no art. 533 e no § 1º do art. 529 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 4º, incluído
pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 5º, incluído pela Lei nº 10.996,
de 2004, art. 4º).
Art. 154. A pessoa jurídica industrial estabelecida nas ALC a que se refere o inciso II do art.
509 e que apure o IRPJ com base no lucro real deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins incidentes sobre a receita auferida em decorrência da venda de produção própria, mediante a
aplicação das alíquotas constantes no art. 535 e no § 1º do art. 530 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, §§
4º e 5º, incluídos respectivamente, pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º, e pela Lei nº 11.945, de 2009,
art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, §§ 5º e 6º, incluídos respectivamente, pela Lei nº 10.996, de
2004, art. 4º; e pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 17).
Seção II
Das Alíquotas Aplicáveis a Operações com Papel Imune
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à receita da venda de papel imune a
impostos de que trata a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal destinado à
impressão de jornais.
Seção III
Das Alíquotas Aplicáveis a Receitas Financeiras
CAPÍTULO III
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO) NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO
CUMULATIVA
Art. 157. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, somente no regime de apuração não cumulativa, incidentes sobre a receita
decorrente da venda no mercado interno, de produtos (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 3º, com
redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 17; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 3º, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43; e Decreto nº 6.426, de 2008, art. 1º):
I - químicos, referidos no Anexo III (Decreto nº 6.426, de 2008, Anexo I), nos termos do
inciso I do art. 448;
II - químicos intermediários de síntese, referidos no Anexo IV (Decreto nº 6.426, de 2008,
Anexo II), nos termos do inciso II do art. 448; e
III - utilizados na área de saúde referidos no Anexo V (Decreto nº 6.426, de 2008, Anexo III,
com redação dada pelo Decreto nº 10.933, de 11 de janeiro de 2022, Anexo), nos termos do art. 458.
Art. 158. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas financeiras de que trata o § 2º do art. 789 (Lei nº
10.865, de 2004, art. 27, § 2º).
TÍTULO IV
DOS CRÉDITOS NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Art. 159. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apuradas no regime de
apuração não cumulativa, a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados na forma prevista
neste Título (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 13, com redação dada pela Lei nº 12.859, de 10 de
setembro de 2013, art. 4º; Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, § 1º, inciso II; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º,
caput e § 12, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54, e art. 11, § 3º; Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, caput e §§ 15, 17 e 19, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55, art. 4º, §
1º, art. 12, §§ 4º e 5º, art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26, e art.
16; Lei nº 10.865, de 2004, arts. 15 e 17, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º; Lei nº
10.925, de 2004, arts. 8º, 9º-A e 15; Lei nº 11.196, de 2005, art. 57, com redação dada pela Lei nº
14.183, de 2021, art. 4º, e art. 57-A, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º; Lei nº 11.727, de
2008, art. 24; Lei nº 12.058, de 2009, arts. 33 e 34, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art.
5º; Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, caput, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 34, e art.
56, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 6º; Lei nº 12.599, de 2012, art. 5º, caput, e art.
6º, caput; Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, caput; Lei nº 12.973, de 2014, art. 57, parágrafo único; e Lei
nº 12.995, de 2014, art. 13, § 3º).
Art. 160. Não darão direito a créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins os
valores (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I, "a" e "b", e § 2º, com redação dada pela Lei nº
11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso I, "a" e "b", e § 2º, com redação
dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º):
I - de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins; e
II - das aquisições para revenda:
§ 1º A vedação de que trata o inciso I do caput não é aplicável em relação a bens e serviços
que foram vendidos ao seu adquirente com isenção da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e
posteriormente revendidos ou utilizados como insumo na elaboração de produtos vendidos em
operações cuja receita de venda esteja sujeita ao pagamento das referidas contribuições (Lei nº
10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
§ 2º As vedações de que trata o caput aplicam-se ainda que o bem ou serviço adquirido
corresponda a alguma das hipóteses descritas nas Seções I e II do Capítulo I.
§ 3º Excetuam-se da vedação a que se refere a alínea "b" do inciso II do caput, as
aquisições pelas pessoas jurídicas produtoras ou fabricantes de produtos sujeitos à tributação
concentrada realizadas de outra pessoa juridica importadora, produtora ou fabricante desses produtos,
nos termos do art. 198 (Lei nº 11.727, de 2008, art. 24, § 2º; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 13, com
redação dada pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 4º, e § 20, incluído pela Lei º 14.292, de 2022, art. 2º).
Art. 161. O crédito da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na forma prevista neste
Título não aproveitado em determinado mês pode ser utilizado nos meses subsequentes (Lei nº 10.637,
de 2002, art. 3º, § 4º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 4º; Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 2º; Lei nº
12.058, de 2009, arts. 33 e 34, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º; Lei nº 12.350,
de 2010, art. 55, § 2º, e art. 56, § 2º; Lei nº 12.599, de 2012, art. 5º, § 2º, e art. 6º, § 3º; e Lei nº
12.865, de 2013, art. 31, § 5º).
Art. 162. Salvo disposição em contrário, os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins na forma prevista neste Título somente podem ser utilizados no desconto das contribuições
devidas.
Art. 163. O direito de utilizar os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na
forma prevista neste Título prescreve em 5 (cinco) anos contados do primeiro dia do mês subsequente
àquele em que ocorrida a aquisição, a devolução ou o dispêndio que permite a apuração de crédito
(Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, art. 1º).
CAPÍTULO I
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DE CUSTOS, DESPESAS OU ENCARGOS INCORRIDOS NO
MERCADO INTERNO
Art. 167. O direito ao crédito de que trata este Capítulo aplica-se exclusivamente em relação
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 3º):
Art. 168. Considera-se aquisição, para fins da apuração do crédito previsto neste Capítulo, a
versão de bens e direitos nele referidos, em decorrência de fusão, incorporação e cisão de pessoa
jurídica domiciliada no País (Lei nº 10.865, de 2004, art. 30).
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente nas hipóteses em que seria
admitido o desconto do crédito pela pessoa jurídica fusionada, incorporada ou cindida (Lei nº 10.865,
de 2004, art. 30, § 1º).
Seção I
Dos Créditos Básicos
Art. 169. Os créditos de que trata esta Seção serão determinados mediante a aplicação,
sobre a sua base de cálculo, dos percentuais de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 1º, com redação
dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 1º, e art. 15, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26):
I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para os créditos da
Contribuição para o PIS/Pasep; e
II - 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para os créditos da Cofins.
Art. 170. As parcelas do valor de aquisição dos itens não sujeitas ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não geram direito a crédito, tais como (Lei nº 10.637, de
2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21; e Acórdão em
Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706): (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 171. No cálculo do crédito de que trata esta Seção, poderão ser incluídos:
Art. 171. Para efeito de cálculo dos créditos de que trata esta Seção, integram o valor de
aquisição: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - as parcelas redutoras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do
caput do art. 184 da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 17; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 25); e
I - as parcelas redutoras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do
caput do art. 184 da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 17; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 25); e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - o ICMS incidente na venda pelo fornecedor, ressalvado aquele referido no inciso I do art.
170 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º,caput, com redação dada pela pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; e
Parecer SEI nº 14.483/2021/ME, de 28 de setembro de 2021, item 60, alínea "c").
II - o valor do seguro e do frete relativos ao produto adquirido, quando suportados pelo
comprador. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Não geram direito a crédito: (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - o ICMS incidente na venda pelo fornecedor (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso III,
incluído pela Lei nº 14.592, de 2023, art. 6º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso III, incluído
pela Lei nº 14.592, de 2023, art. 7º); (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
II - o ICMS a que se refere o inciso II do § 3º do art. 25 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º,
inciso II, incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II,
incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21); e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
III - o IPI incidente na venda pelo fornecedor. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 172. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota de 0% (zero por cento) ou
não incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não impedem a manutenção pelo
vendedor dos créditos de que trata o art. 169 vinculados a essas operações, desde que regularmente
apurados (Lei nº 11.033, de 2004, art. 17).
Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Bens para Revenda
Art. 173. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins no regime de apuração não cumulativa, os valores das aquisições efetuadas no
mês de bens para revenda (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I, "a" e "b", com redação dada
pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso I, com redação dada
pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).
Parágrafo único. Deverão ser estornados os créditos relativos aos bens adquiridos para
revenda que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro, ou
ainda, empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação (Lei nº 10.833, de 2003,
art. 3º, § 13, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação
dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
Art. 174. Para efeito de cálculo dos créditos decorrentes da aquisição de bens para revenda,
integram o valor de aquisição, o valor do seguro e do frete pagos na aquisição quando suportados pelo
comprador (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.787, de
2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.787,
art. 5º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção II
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Insumos
Art. 175. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores das aquisições efetuadas no
mês de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004,
art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 21):
I - bens e serviços utilizados como insumo na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda; e
§ 4º Deverão ser estornados, os créditos relativos aos bens utilizados como insumo na
prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda e que
tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro, ou ainda
empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º,
§ 13, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela
Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
Art. 176. Para efeito do disposto nesta Subseção, consideram-se insumos, os bens ou
serviços considerados essenciais ou relevantes para o processo de produção ou fabricação de bens
destinados à venda ou de prestação de serviços (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso II, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
V - bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que resulte em:
a) insumo utilizado no processo de produção ou fabricação de bens destinados à venda ou
de prestação de serviços; ou
b) bem destinado à venda ou em serviço prestado a terceiros;
XII - contratação de pessoa jurídica fornecedora de mão de obra para atuar diretamente nas
atividades de produção de bens destinados à venda ou de prestação de serviços;
XIII - testes de qualidade aplicados sobre matéria-prima, produto intermediário e produto em
elaboração e sobre produto acabado, desde que anteriormente à comercialização do produto;
XVI - frete e seguro no território nacional quando da importação de bens para serem
utilizados como insumos na produção de bem destinado à venda ou na prestação de serviço a
terceiros;
XVIII - frete e seguro relacionado à aquisição de bens considerados insumos que foram
vendidos ao seu adquirente com suspensão, alíquota 0% (zero por cento) ou não incidência;
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
XX - parcela custeada pelo empregador relativa ao vale-transporte pago para a mão de obra
empregada no processo de produção ou de prestação de serviços; e
XXI - dispêndios com contratação de pessoa jurídica para transporte da mão de obra
empregada no processo de produção de bens ou de prestação de serviços.
§ 2º Não são considerados insumos, entre outros:
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica nas hipóteses em que a exigência dos
bens ou dos serviços decorrem de celebração de acordos ou convenções coletivas de trabalho.
Art. 178. A vedação de que trata o inciso I do art. 160 não se aplica aos produtos a que se
refere o art. 60 utilizados como insumos na produção ou na fabricação de bens ou na prestação de
serviços, desde que em alguma etapa anterior à aquisição desses produtos tenha havido o pagamento
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à sua venda.
Subseção III
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Bens e Direitos do Ativo Imobilizado e Intangível
Art. 179. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores dos encargos de
depreciação ou amortização incorridos no mês relativos a (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput,
incisos VI, VII e XI, § 1º, inciso III, e § 3º, inciso I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, incisos VI,
VII e XI, § 1º, inciso III, e § 3º, inciso I e art. 15, inciso II):
III - bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens
destinados a venda ou na prestação de serviços.
Art. 180. Para fins do disposto nos incisos I e II do art. 179, fica vedado o desconto de
créditos calculados em relação a (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 13, com redação dada pela Lei nº
11.196, de 2005, art. 45, e §§ 18 a 20, incluídos pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 21, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43, e §§ 26 a 28, incluídos pela
Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; Lei nº 10.865, de 2004, art. 31, § 2º; e Lei nº 12.973, de 2014, art. 49,
caput, incisos IV e V):
I - aquisição de bens usados;
Art. 181. No cálculo dos créditos a que se referem os incisos I e II do art. 179, não serão
computados (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 20, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 28, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; e Lei nº 10.865, de 2004,
art. 31, § 2º):
I - os ganhos e perdas decorrentes de avaliação do ativo com base no valor justo; e
Art. 182. Para efeito de cálculo dos créditos decorrentes da aquisição dos bens de que trata
o inciso I do art. 179, integram o valor de aquisição, o valor do seguro e do frete pagos na aquisição
quando suportados pelo comprador (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso VI, com redação dada
pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 45; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso VI, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
Art. 183. Os encargos de depreciação a que se refere o art. 179 devem ser determinados
mediante a aplicação da taxa de depreciação fixada pela RFB em função do prazo de vida útil do bem,
nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017 (Lei nº 4.506, de 30 de
novembro de 1964, art. 57, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 40).
Parágrafo único. Fica vedada a utilização dos créditos sobre encargos de depreciação
acelerada incentivada apurados na forma prevista no art. 324 do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro
de 2018, Regulamento do Imposto de Renda (RIR de 2018).
Art. 184. Opcionalmente ao disposto no art. 183, a pessoa jurídica poderá calcular o crédito
de que trata o inciso I do caput do art. 179 relativo à aquisição de máquinas e equipamentos
destinados ao ativo imobilizado no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicação, a cada mês, dos
percentuais referidos no art. 169 sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor
de aquisição do bem (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 14, incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21,
e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
§ 1º Na data da opção a que se refere o caput, em relação aos bens nele referidos
parcialmente depreciados, os percentuais de que trata o art. 169 devem ser aplicados sobre a parcela
correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do seu valor residual.
§ 2º Considera-se efetuada a opção de que trata o caput, de forma irretratável, com o
recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apuradas na forma nele prescrita.
§ 2º O crédito a que se refere o caput deve ser calculado mediante a aplicação, a cada mês,
dos percentuais referidos no art. 169 sobre 1/12 (um doze avos) do valor da aquisição prevista no caput
(Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 16, com a redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015, art. 37, e art.
15, inciso II, com a redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
§ 3º No cálculo de que trata este artigo não podem ser computados os valores decorrentes
de eventual reavaliação de vasilhames.
§ 1º Os créditos a que se refere o caput serão apurados mediante a aplicação, a cada mês,
dos percentuais referidos no art. 169, sobre o valor correspondente a 1/24 (um vinte e quatro avos) do
custo de aquisição ou de construção da edificação (Lei nº 11.488, de 2007, art. 6º, § 1º).
I - de terrenos;
§ 3º Para efeito do disposto no inciso I do § 2º, o valor das edificações deve estar destacado
do valor do custo de aquisição do terreno, admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial (Lei nº
11.488, de 2007, art. 6º, § 3º).
§ 4º Para efeito do disposto nos incisos II e III do § 2º, os valores dos custos com mão de
obra e com aquisições de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições deverão ser
contabilizados em subcontas distintas (Lei nº 11.488, de 2007, art. 6º, § 4º).
§ 7º Na data da opção a que se refere o caput, em relação aos bens nele referidos,
parcialmente depreciados, os percentuais de que trata o § 1º devem ser aplicados sobre a parcela
correspondente a 1/24 (um vinte e quatro avos) do seu valor residual.
Parágrafo único. O critério adotado para a apuração de créditos em relação a bens do ativo
imobilizado deve ser o mesmo para a Contribuição para o PIS/Pasep e para a Cofins.
Art. 189. Na execução de contratos de concessão de serviços públicos, os créditos gerados
pelos serviços de construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura
quando a receita correspondente tiver contrapartida em ativo intangível representativo de direito de
exploração, ou em ativo financeiro, somente poderão ser aproveitados, no caso do ativo intangível, à
medida que este for amortizado, e no caso do ativo financeiro, na proporção de seu recebimento,
excetuado para ambos os casos, o crédito previsto no inciso I do art. 179 (Lei nº 10.637, de 2002, art.
3º, § 21, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 29, incluído
pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55).
Parágrafo único. O disposto no inciso III do art. 179 não se aplica ao ativo intangível referido
no caput (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 22, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 30, incluído pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55).
Subseção IV
Dos Créditos do Arrendador Mercantil
Art. 190. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins das pessoas jurídicas de que trata o art. 47, no regime de apuração não
cumulativa, os valores do custo de aquisição ou de construção dos bens arrendados proporcionalmente
ao valor de cada contraprestação durante o período de vigência do contrato (Lei nº 12.973, de 2014, art.
57, parágrafo único).
Subseção V
Das Demais Hipóteses de Créditos Básicos
Art. 191. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores dos custos e despesas
incorridos no mês relativos a:
I - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumida nos
estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso IX, com redação
dada pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 17, e § 1º, inciso II; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput,
inciso III, com redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 18, § 1º, inciso II, e art. 15, inciso II, com
redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26);
II - aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos à pessoa jurídica, utilizados nas
atividades da empresa (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso IV, e § 1º, inciso II, com redação
dada pela Lei nº 10.684, de 2003, art. 25; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso IV, § 1º, inciso
II, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26);
III - operações de arrendamento mercantil pagas a pessoa jurídica, exceto quando esta for
optante pelo Simples Nacional (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso V, com redação dada pela
Lei nº 10.865, de 2004, art. 37, e § 1º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.684, de 2003, art. 25;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso V, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art.
21, § 1º, inciso II, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26);
IV - armazenagem de mercadorias (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso IX, § 1º,
inciso II, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26);
V - frete na operação de venda de bens ou serviços, nos casos dos arts. 173 e 175, quando
o ônus for suportado pelo vendedor (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso IX, § 1º, inciso II, e
art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26); e
VI - vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos
aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza,
conservação e manutenção (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso X, incluído pela Lei nº 11.898,
de 8 de janeiro de 2009, art. 24; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso X, incluído pela Lei nº
11.898, de 2009, art. 25).
Art. 192. Compõem a base de cálculo dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, os valores dos bens recebidos em devolução no mês, cuja receita de venda tenha integrado a
base de cálculo submetida ao regime de apuração não cumulativa do próprio mês ou de mês anterior
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso VIII; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso VIII).
§ 1º No caso de devolução de vendas efetuadas em períodos anteriores, o crédito calculado
mediante aplicação da alíquota incidente na venda será apropriado no mês do recebimento da
devolução (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 18, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 15;
e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
Seção II
Dos Créditos Diferenciados
Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Produtos Fabricados na ZFM e nas ALC
Art. 193. A pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM sujeita ao regime de apuração não
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar créditos relativos à
aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica industrial estabelecida na ZFM, consoante
projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa, nos termos do art. 534 (Lei nº 10.637,
de 2002, art. 3º, § 12, com redação dada pela Lei nº 11.307, de 19 de maio de 2006, art. 3º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 17, com redação dada pela Lei nº 12.507, de 11 de outubro de 2011, art. 2º).
Art. 194. A pessoa jurídica estabelecida fora das ALC a que se refere o inciso II do art. 509
sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá
descontar créditos relativos à aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica industrial
estabelecida em referidas ALC nos termos do art. 536 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 15, incluído
pela Lei nº 11.945, 2009, art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 23, incluído pela Lei nº 11.945,
2009, art. 17).
Subseção II
Dos Créditos Decorrentes de Custos da Atividade Imobiliária
Art. 195. A pessoa jurídica que adquirir imóvel para venda ou promover empreendimento de
desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio
destinado à venda, na hipótese de venda de unidade imobiliária não concluída, poderá optar pela
utilização do crédito apurado na forma prevista no art. 781, em relação ao custo orçado de que trata a
legislação do IRPJ (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 1º, e art. 16).
Art. 196. A pessoa jurídica referida no art. 195 que, antes da data de início da sujeição ao
regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, tenha incorrido em
custos com unidade imobiliária construída ou em construção poderá calcular crédito presumido,
naquela data, na forma prevista no art. 785 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 4º).
Subseção III
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Papel Imune a Impostos
Art. 197. Na hipótese de aquisição para revenda de papel imune a impostos de que trata a
alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, quando destinado à impressão de
periódicos, os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins serão determinados conforme
dispõe o art. 756 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 15, incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21, e
art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
Subseção IV
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Produtos Sujeitos à Tributação Concentrada
Art. 198. A pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, produtora ou fabricante dos produtos sujeitos à tributação concentrada
de que trata o art. 60, pode descontar créditos relativos à aquisição desses produtos de outra pessoa
jurídica importadora, produtora ou fabricante, para revenda no mercado interno ou para exportação (Lei
nº 11.727, de 2008, art. 24).
Parágrafo único. Os créditos de que trata este artigo correspondem aos valores da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidos pelo vendedor em decorrência da operação (Lei nº
11.727, de 2008, art. 24, § 1º).
Seção III
Das Vedações à Apuração e à Utilização de Créditos Específicos
II - à medida do recebimento da receita, nos termos do § 3º do art. 781, ainda que tenha
efetuado a opção pela utilização de créditos calculados com base no custo orçado de que trata a
legislação do IRPJ.
Seção IV
Dos Créditos Presumidos
Subseção I
Dos Créditos Presumidos Decorrentes de Estoque de Abertura
Art. 204. A pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou optante pelo Simples
Nacional que passar a ser tributada com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se ao regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, terá direito a desconto de
créditos presumidos calculados sobre o estoque de abertura dos bens de que tratam os arts. 173 e
175 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, § 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 5º).
§ 1º O disposto no caput aplica-se somente quanto ao estoque (Lei nº 10.637, de 2002, art.
11, § 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 5º):
I - existente na data da mudança do regime de tributação adotado para fins de cálculo do
IRPJ; e
Art. 205. O montante do crédito presumido relativo ao estoque de abertura de que trata o art.
204 é igual ao resultado da aplicação do percentual de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento)
em relação à Contribuição para o PIS/Pasep, e de 3% (três por cento) em relação à Cofins, sobre o
valor do estoque (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, § 1º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 1º).
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a pessoa jurídica deverá realizar o inventário e valorar
o estoque na data em que adotar o regime de tributação com base no lucro real com base nos critérios
adotados para fins de cálculo do IRPJ, e efetuar os lançamentos contábeis correspondentes.
§ 2º Os valores do ICMS e do IPI não integram o valor do estoque a ser utilizado como base
de cálculo do crédito a que se refere o caput (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, § 1º; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 12, § 1º).
§ 3º O crédito calculado nos termos deste artigo deve ser utilizado em 12 (doze) parcelas
mensais iguais e sucessivas a partir do mês em que a pessoa jurídica ingressar no regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11,
§ 2º, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 2º).
Subseção II
Subseção IV
Dos Créditos Presumidos da Cadeia da Soja
Art. 208. Na determinação do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a pagar no
regime de apuração não cumulativa, a pessoa jurídica pode descontar crédito presumido calculado
sobre a receita decorrente da venda no mercado interno ou da exportação dos produtos a que se refere
o art. 595, nos termos dos arts. 595 e 596 (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31).
Subseção V
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Programa Mais Leite Saudável
Art. 209. A pessoa jurídica, inclusive cooperativa, regularmente habilitada provisória ou
definitivamente nos termos dos arts. 702 a 707 no Programa Mais Leite Saudável poderá descontar
créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição de leite in
natura utilizado como insumo, nos termos do art. 690 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9ª-A, incluído pela
Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 4º).
Subseção VI
Dos Créditos Presumidos Decorrentes de Subcontratação de Pessoas Físicas Transportadoras
Autônomas
Subseção VI
Dos Créditos Presumidos Decorrentes de Contratação de Pessoas Físicas
Transportadoras Autônomas
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º Para a determinação do valor dos créditos presumidos relativos aos pagamentos a que
se refere o caput, aplicam-se os percentuais de ( Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 20, incluído pela Lei
nº 11.051, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26):
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 1,2375% (um inteiro e dois mil trezentos e setenta e cinco décimos de milésimo por
cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e
§ 3º O disposto no caput não se aplica ao frete que configure a parcela do valor de aquisição
de bens de que trata o inciso II do art. 171, cujo crédito será descontado na forma nele prevista.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção VII
Dos Créditos Decorrentes de Subcontratação de Pessoas Jurídicas Transportadoras Optantes
pelo Simples Nacional
Subseção VII
Dos Créditos Decorrentes de Contratação de Pessoas Jurídicas Transportadoras
Optantes pelo Simples Nacional
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 211. A empresa de serviço de transporte rodoviário de carga submetida ao regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá apurar créditos relativos
ao valor dos pagamentos efetuados pelos serviços de transporte de carga subcontratados prestados
por pessoa jurídica transportadora optante pelo Simples Nacional (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 19,
inciso II, incluído pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 26).
Art. 211. A pessoa jurídica submetida ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins que contrate serviços de transporte de carga prestados por pessoa
jurídica transportadora, optante pelo Simples Nacional, apurará créditos em relação ao valor dos
pagamentos efetuados por esse serviço, mediante a aplicação dos percentuais de (Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, § 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022, art. 18, e art. 15, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 1,2375% (um inteiro e dois mil trezentos e setenta e cinco décimos de milésimo por
cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
II - 5,7% (cinco inteiros e sete décimos por cento) para a Cofins. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Para a determinação do valor dos créditos relativos aos pagamentos a que
se refere o caput, aplicam-se os percentuais de (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 20, incluído pela Lei
nº 11.051, de 2004, art. 21, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26):
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 1,2375% (um inteiro e dois mil trezentos e setenta e cinco décimos de milésimo por
cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
II - 5,7% (cinco inteiros e sete décimos por cento) para a Cofins. (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção X
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Aquisição no
Mercado Interno e na Importação de Óleo Diesel, GLP e Querosene de Aviação
Subseção X
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na
Aquisição no Mercado Interno e na Importação de Óleo Diesel e GLP
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 214. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica que adquirir os produtos de que
tratam os incisos II a IV do art. 333 para utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará
jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no
mercado interno ou importação de tais produtos em cada período de apuração, nos termos do art. 345
(Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 3º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art.
10).
Art. 214. A pessoa jurídica que adquirir os produtos de que tratam os incisos II e III do caput
do art. 333 para utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos
presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno
ou importação dos referidos produtos em cada período de apuração, nos termos dos arts. 345 a 346-A
(Lei nº 14.592, art. 4º, § 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
Subseção XI
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Aquisição no
Mercado Interno e na Importação de Álcool (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 215. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica que adquirir o álcool para utilização
como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos presumidos da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação de tal produto em
cada período de apuração, nos termos do art. 410 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, § 3º).
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção XII
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Desconto Patrocinado na Aquisição de
Veículos Automotores
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 215-A. A pessoa jurídica montadora pode descontar créditos presumidos em relação ao
desconto patrocinado concedido na venda de veículos classificados nas posições 87.02, 87.03 e 87.04
da Tipi, nos termos do art. 426-D. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
CAPÍTULO II
DOS CRÉDITOS CALCULADOS EM DECORRÊNCIA DO PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O
PIS/PASEP-IMPORTAÇÃO E DA COFINS-IMPORTAÇÃO
Art. 216. O disposto neste Capítulo alcança somente as pessoas jurídicas sujeitas ao
regime de apuração não cumulativa (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, caput; e Lei nº 11.116, de 2005,
art. 8º, caput).
Art. 217. O direito ao crédito de que trata este Capítulo aplica-se em relação à Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação efetivamente pagas na importação de bens e
serviços (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 1º).
Seção I
Dos Créditos Básicos
Art. 219. Os créditos de que trata esta Seção serão determinados mediante a aplicação dos
percentuais de que trata o art. 274 sobre o valor que serviu de base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na forma prevista nos arts. 272 e 273, acrescido do IPI
vinculado à importação quando integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 3º,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).
Art. 220. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota de 0% (zero por cento) ou
não incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não impedem a manutenção pelo
vendedor dos créditos de que trata o art. 219 vinculados a essas operações, desde que regularmente
apurados (Lei nº 11.033, de 2004, art. 17).
Subseção I
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Bens para
Revenda
Art. 221. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins devidas, no regime de apuração não cumulativa, os valores das importações
sujeitas ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação efetuadas
no mês de bens para revenda (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, inciso I).
Parágrafo único. Na apuração dos créditos decorrentes do pagamento das contribuições na
importação de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º):
Art. 223. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores das importações sujeitas ao
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, efetuadas no mês,
de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, inciso II):
I - bens e serviços utilizados como insumo na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda; ou
II - bens e serviço, utilizados como insumos na prestação de serviços.
I - os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do caput do art.
184 da Lei nº 6.404, de 1976, poderão ser considerados como parte integrante do custo ou valor de
aquisição; e
II - não serão computados os ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base
no valor justo.
Art. 226. Alternativamente, a pessoa jurídica poderá optar pela apropriação dos créditos a
que se referem os incisos I e II do caput do art. 225, relativo à importação de máquinas e equipamentos
novos destinados à produção de bens e à prestação de serviços, em uma única parcela e de forma
imediata (Lei nº 11.774, de 2008, art. 1º, com redação dada pela Lei nº 12.546, de 2011, art. 4º).
Parágrafo único. Os créditos a que se refere o caput serão calculados na forma estabelecida
pelo art. 219 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 1º, § 1º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 12.546, de
2011, art. 4º).
Art. 227. Opcionalmente, a pessoa jurídica poderá optar pela apropriação dos créditos de
que trata o art. 225, relativo à importação de vasilhames classificados no código 7010.90.21 da Tipi,
destinados ao envasamento de refrigerantes ou cervejas classificados nos códigos 22.02 e 22.03 da
Tipi e ao ativo imobilizado, no prazo de 12 (doze) meses (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 6º, com
redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015, art. 38).
§ 2º O crédito a que se refere o caput deve ser calculado mediante a aplicação, a cada mês,
dos percentuais referidos no inciso I do art. 274 sobre 1/12 (um doze avos) do valor de aquisição dos
vasilhames a que se refere o caput (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 16, com redação dada pela Lei nº
13.097, de 2015, art. 37, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
§ 3º No cálculo de que trata este artigo não podem ser computados os valores decorrentes
de eventual reavaliação de vasilhames (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 16, com redação dada pela Lei
nº 13.097, de 2015, art. 37, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 26).
Art. 228. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores dos custos e despesas,
incorridos no mês, decorrentes das importações sujeitas ao pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, relativos a (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, incisos III e
IV):
Art. 229. Não darão direito a crédito da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, as
importações de bens ou serviços (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, §§ 1º e 5º, e art. 16):
I - sujeitos à substituição tributária da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que se
referem os arts. 15 e 16;
II - cuja receita de venda esteja sujeita ao regime de apuração cumulativa a que se refere o
art. 126; e
Seção II
Dos Créditos Diferenciados
Subseção I
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Produtos
sujeitos à Tributação Concentrada no Mercado Interno
Art. 230. O direito ao desconto dos créditos a que se refere esta Subseção aplica-se
somente (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 1º, e art. 17, § 8º, incluído pela Lei nº 11.051, de 2004, art.
28):
I - se a pessoa jurídica importadora estiver submetida ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas nas vendas ao
mercado interno; e
II - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação
efetivamente pagas na importação.
Art. 231. Os créditos decorrentes do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação a serem descontados do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas no mercado interno serão determinados na forma
prevista (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º, e art. 17, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015,
art. 1º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 8º):
I - no art. 423, no caso de importação para revenda de máquinas e veículos referidos no art.
416;
II - no art. 433, no caso de importação de autopeças para revenda ou para utilização como
insumo na produção de autopeças relacionadas nos Anexos I e II (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2002,
Anexos I e II);
III - no art. 443, no caso de importação para revenda dos produtos classificados nas
posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi;
IV - no art. 456, no caso de importação para revenda de produtos farmacêuticos referidos no
art. 401; e
Subseção IV
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes na Importação de
Produtos Petroquímicos Básicos
Seção I
Do Crédito
Art. 235. A pessoa jurídica que exportar o bem a que se refere o caput do art. 240 poderá
apurar crédito mediante a aplicação do percentual de 0,1% (um décimo por cento) sobre a receita
auferida com a exportação desses bens para o exterior (Lei nº 13.043, de 2014, art. 22; e Decreto nº
8.415, de 27 de fevereiro de 2015, art. 2º, § 7º, inciso IV, com redação dada pelo Decreto nº 9.393, de
2018, art. 1º).
§ 1º Considera-se também exportação a venda a Empresa Comercial Exportadora com o fim
específico de exportação para o exterior (Lei nº 13.043, de 2014, art. 22, § 3º; e Decreto nº 8.415, de
2015, art. 2º, § 1º).
§ 2º Na hipótese de a exportação realizar-se por meio de Empresa Comercial Exportadora,
o direito ao crédito estará condicionado à informação no Registro de Exportação da pessoa jurídica que
vendeu à Empresa Comercial Exportadora, o produto exportado (Lei nº 13.043, de 2014, art. 29; e
Decreto nº 8.415, de 2015, art. 2º, § 2º).
§ 3º A fruição dos benefícios previstos nos arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.440, de 14 de março
de 1997, e no art. 1º da Lei nº 9.826, de 23 de agosto de 1999, não impede a apuração do crédito de
que trata o caput (Lei nº 13.043, de 2014, art. 27).
§ 4º Para fins de cálculo do crédito a que se refere o caput, o percentual a ser aplicado será
o vigente na data de saída da nota fiscal de venda para o exterior, no caso de exportação direta, ou
para a empresa comercial exportadora, no caso de exportação via empresa comercial exportadora (Lei
nº 13.043, de 2014, art. 22, § 4º; e Decreto nº 8.415, de 2015, art. 2º, § 9º).
Art. 236. Para efeito do disposto no caput do art. 235, entende-se como receita de
exportação (Lei nº 13.043, de 2014, art. 22, § 4º; e Decreto nº 8.415, de 2015, art. 2º, § 3º):
I - o valor do bem no local de embarque, no caso de exportação direta; ou
I - 17,84% (dezessete inteiros e oitenta e quatro centésimos por cento) serão devolvidos a
título da Contribuição para o PIS/Pasep; e
II - 82,16% (oitenta e dois inteiros e dezesseis centésimos por cento) serão devolvidos a
título da Cofins.
Seção II
Dos Bens Contemplados
Art. 240. A apuração de crédito nos termos do Reintegra será permitida na exportação de
bem que cumulativamente (Lei nº 13.043, de 2014, art. 23, caput; e Decreto nº 8.415, de 2015, art. 5º e
Anexo):
III - tenha custo total de insumos importados não superior ao limite percentual do preço de
exportação estabelecido no Anexo VI (Lei nº 13.043, de 2014, art. 23, caput, inciso III; e Decreto nº
8.415, de 2015, art. 5º, caput, inciso III, e Anexo).
II - beneficiamento;
III - montagem; e
IV - renovação ou recondicionamento.
§ 2º Para efeito do disposto no inciso III do caput (Lei nº 13.043, de 2014, art. 23, § 2º):
I - os insumos originários dos demais países integrantes do Mercado Comum do Sul
(Mercosul) que cumprirem os requisitos do Regime de Origem do Mercosul serão considerados
nacionais;
II - o custo do insumo importado corresponderá a seu valor aduaneiro adicionado dos
montantes pagos do Imposto de Importação e do Adicional sobre Frete para Renovação da Marinha
Mercante (AFRMM), se houver;
III - no caso de insumo importado adquirido de empresa importadora, o custo do insumo
corresponderá ao custo final de aquisição do produto colocado no armazém do fabricante exportador; e
Seção III
Da Utilização do Crédito
Art. 241. O crédito referido no art. 235, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº
2.055, de 2021, somente poderá ser objeto de (Lei nº 13.043, de 2014, art. 24):
Seção IV
Da Empresa Comercial Exportadora
Art. 242. A empresa comercial exportadora fica obrigada ao recolhimento de valor
correspondente ao crédito atribuído à empresa produtora vendedora se (Lei nº 13.043, de 2014, art. 25,
caput):
I - revender no mercado interno, os produtos adquiridos para exportação; ou
II - no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da emissão da nota fiscal de
venda pela empresa produtora, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior.
Parágrafo único. O recolhimento do valor referido no caput deverá ser efetuado (Lei nº
13.043, de 2014, art. 25, parágrafo único):
I - acrescido de juros de mora apurados na forma do art. 800 e de multa de ofício de que
tratam os arts. 801 e 802;
II - a título da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nas proporções definidas no art.
239; e
III - até o décimo dia subsequente:
CAPÍTULO IV
DAS PESSOAS JURÍDICAS PARCIALMENTE SUBMETIDAS À NÃO CUMULATIVIDADE
Art. 244. Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação a apenas parte de suas receitas, o crédito
deve ser calculado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e encargos vinculados a essas
receitas (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 7º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 7º; e Lei nº 10.865, de
2004, art. 15, § 5º).
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, a pessoa jurídica deve registrar, a cada mês,
destacadamente para a modalidade de incidência referida no caput e para aquelas submetidas ao
regime de incidência cumulativa dessa contribuição, as parcelas:
I - dos custos, das despesas e dos encargos de que tratam os arts. 175, 179 e 191,
observado o disposto no art. 167; e
II - do custo de aquisição dos bens e serviços de que trata o art. 175 adquiridos de pessoas
físicas, nos termos do disposto nos arts. 574 a 592.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, o valor a ser registrado deve ser determinado, a
critério da pessoa jurídica, pelo método de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 8º, incisos I e II; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, § 8º, incisos I e II):
I - apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade
de custos integrada e coordenada com a escrituração; ou
TÍTULO V
DA COMPENSAÇÃO E DO RESSARCIMENTO DOS CRÉDITOS NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO
CUMULATIVA
CAPÍTULO I
DOS CRÉDITOS VINCULADOS ÀS RECEITAS DE EXPORTAÇÃO
Art. 245. Na hipótese prevista nos incisos I a III do art. 20, a pessoa jurídica vendedora
poderá utilizar o crédito apurado na forma prevista nos arts. 169 a 192, 193, 197, 210 e 211 para fins de
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 5º, § 1º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, § 1º):
CAPÍTULO II
DOS CRÉDITOS VINCULADOS ÀS VENDAS EFETUADAS COM SUSPENSÃO, ISENÇÃO,
ALÍQUOTA 0% (ZERO POR CENTO) OU NÃO INCIDÊNCIA
II - pedido de ressarcimento.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se somente aos créditos apurados em relação
a custos, despesas e encargos vinculados às vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0%
(zero por cento) ou não incidência, observado o disposto nos §§ 2º a 5º do art. 244 (Lei nº 11.116, de
2005, art. 16; Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, § 3º, e art. 15, inciso III, incluído pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 21).
CAPÍTULO III
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DAS AQUISIÇÕES DE NAFTA PETROQUÍMICA E DE OUTRAS
MATÉRIAS-PRIMAS DE CENTRAIS PETROQUÍMICAS
Art. 248. O saldo de créditos, apurados na forma prevista no art. 371 em relação à aquisição
dos produtos de que trata o art. 369, que não puder ser utilizado como desconto do valor da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas até o final do trimestre-calendário, poderá,
observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 11.196, de
2005, art. 57-A, § 2º, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º):
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até
31 de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).
CAPÍTULO IV
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DAS AQUISIÇÕES DE PRODUTOS PETROQUÍMICOS BÁSICOS
PELA INDÚSTRIA QUÍMICA
Art. 249. O saldo de créditos, apurados na forma prevista no art. 379 em relação à aquisição
dos produtos petroquímicos básicos de que trata o art. 378, que não puder ser utilizado como desconto
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas até o final do trimestre-calendário, poderá,
observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 11.196, de
2005, art. 57-A, § 2º, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º):
II - ressarcimento.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até
31 de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).
CAPÍTULO V
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS DECORRENTES DA AQUISIÇÃO DE PRODUTOS
AGROPECUÁRIOS
CAPÍTULO VI
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS DECORRENTES DO DESCONTO PATROCINADO NA VENDA DE
VEÍCULOS (INCLUÍDO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO DE
2023)
Art. 250-A. O saldo de créditos presumidos apurados na forma prevista no art. 426-D que
não puder ser utilizado como desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas
decorrente das demais operações no mercado interno até o final do trimestre-calendário, poderá,
observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Medida Provisória
nº 1.175, de 2023, art. 15, § 5º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
PARTE II
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA COFINS INCIDENTES NA IMPORTAÇÃO
LIVRO I
DO FATO GERADOR
TÍTULO I
DA IMPORTAÇÃO DE BENS
TÍTULO II
DA IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS
I - executados no País; ou
II - executados no exterior, cujo resultado se verifique no País.
TÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES
TÍTULO III
DA OBRIGAÇÃO DE RECOLHIMENTO NA HIPÓTESE DE DESVIO DE DESTINAÇÃO
Art. 258. Salvo disposição expressa em contrário, caso a não incidência, a isenção, a
suspensão ou a redução das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação seja condicionada à destinação do bem ou do serviço, e a este seja dado destino diverso,
ficará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação e das penalidades cabíveis, como se a não incidência, a isenção, a suspensão ou a
redução das alíquotas não existisse (Lei nº 11.945, de 2009, art. 22).
LIVRO III
DA NÃO INCIDÊNCIA
III - bens estrangeiros que tenham sido objeto de pena de perdimento, exceto nas hipóteses
em que não sejam localizados, tenham sido consumidos ou revendidos;
VIII - bens avariados ou que se revelem imprestáveis para os fins a que se destinavam,
desde que destruídos sob controle aduaneiro, antes de despachados para consumo, sem ônus para a
Fazenda Nacional;
Parágrafo único. As isenções de que trata este artigo serão concedidas somente se
satisfeitos os requisitos e condições exigidos para o reconhecimento de isenção do IPI (Lei nº 10.865,
de 2004, art. 9º, § 1º).
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos bens transferidos ou cedidos (Lei nº
10.865, de 2004, art. 10, parágrafo único):
I - a pessoa ou a entidade que goze de igual tratamento tributário, mediante prévia decisão
da autoridade administrativa da RFB;
III - a entidades beneficentes, reconhecidas como de utilidade pública, para serem vendidos
em feiras, bazares e eventos semelhantes, desde que recebidos em doação de representações
diplomáticas estrangeiras sediadas no País.
Art. 264. Desde que mantidas as finalidades que motivaram a concessão e mediante prévia
decisão da autoridade administrativa da RFB, poderá ser transferida a propriedade ou cedido o uso dos
bens antes de decorrido o prazo de 3 (três) anos a que se refere o inciso II do parágrafo único do art.
263, contado da data do registro da correspondente DI ou da Duimp (Lei nº 10.865, de 2004, art. 12).
TÍTULO II
DAS HIPÓTESES DE ISENÇÃO OBJETIVA
Parágrafo único. As isenções de que tratam os incisos I a VII do caput serão concedidas
somente se satisfeitos os requisitos e condições exigidos para o reconhecimento de isenção do IPI
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 9º, § 1º).
LIVRO V
DAS HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE AS
IMPORTAÇÕES
TÍTULO I
DOS REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS
TÍTULO II
DAS HIPÓTESES ESPECÍFICAS DE SUSPENSÃO DAS CONTRIBUIÇÕES NAS IMPORTAÇÕES
REALIZADAS NA ZFM
CAPÍTULO I
DA IMPORTAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS E MATERIAIS DE
EMBALAGEM POR PESSOAS JURÍDICAS LOCALIZADAS NA ZFM, ASSIM COMO DE BENS A
SEREM EMPREGADOS NA SUA ELABORAÇÃO
CAPÍTULO II
DA IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS, INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS POR
PESSOAS JURÍDICAS LOCALIZADAS NA ZFM
III - máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, quando importados pelos
beneficiários habilitados no Reporto e destinados ao seu ativo imobilizado, conforme o disposto no art.
626 (Lei nº 11.033, de 2004, art. 14, com redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012, art. 39);
IV - bens novos, quando importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária do Repes
para incorporação ao seu ativo imobilizado, conforme o disposto no art. 627 (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 4º, inciso II);
VIII - serviços destinados a obras de infraestrutura para incorporação ao ativo imobilizado por
pessoa jurídica beneficiária do Reidi, nos termos dos arts. 646 a 663 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 4º,
inciso II);
IX - óleo combustível, tipo bunker, MF (Marine Fuel), classificado no código 2710.19.22, óleo
combustível, tipo bunker, MGO (Marine Gas Oil), classificado no código 2710.19.21, e óleo
combustível, tipo bunker, ODM (Óleo Diesel Marítimo), classificado no código 2710.19.21 da Tipi, nos
termos do art. 363 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, incisos I a III);
X - acetona, classificada no código 2914.11.00 da Tipi, nos termos do art. 451 (Lei nº
11.727, de 2008, art. 25);
XII - mercadoria para emprego em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto
a ser exportado por pessoa jurídica habilitada ao drawback integrado suspensão, conforme o disposto
no art. 623 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 12, § 1º, inciso I);
XIII - mercadoria para emprego em industrialização de produto intermediário por pessoa
jurídica habilitada no drawback integrado suspensão, a ser diretamente fornecida a pessoa jurídica de
que trata o inciso XII para emprego ou consumo na industrialização de produto final destinado à
exportação, conforme o disposto no art. 623 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 12, § 1º, inciso III, incluído
pela Lei nº 12.058, de 2009, art. 17);
XIV - bens de defesa nacional, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica
beneficiária do Retid, conforme o disposto no art. 687 (Lei nº 12.598, de 2012, art. 9º, inciso II); e
XVIII - bens por pessoa jurídica habilitada ao Repetro-Sped, nos termos da Instrução
Normativa RFB nº 1.781, de 2017, destinados às atividades de exploração, de desenvolvimento e de
produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos previstas na Lei nº 9.478, de 6
de agosto de 1997 , na Lei nº 12.276, de 30 de junho de 2010, e na Lei nº 12.351, de 22 de dezembro
de 2010 (Lei nº 13.586, de 2017, art. 5º); e
LIVRO VI
DA BASE DE CÁLCULO
TÍTULO I
DA IMPORTAÇÃO DE BENS
Art. 272. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação, na hipótese prevista no art. 251, é o valor aduaneiro (Lei nº 10.865, de 2004, art. 7º, caput,
inciso I, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 26).
TÍTULO II
DA IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS
LIVRO VII
DAS ALÍQUOTAS
TÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS GERAIS
a) 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação; e
b) 9,65% (nove inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento) para a Cofins-Importação;
e
VI - no art. 415, no caso de importação para revenda de álcool (Lei nº 10.865, de 2004, art.
8º, § 19, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS APLICÁVEIS NA IMPORTAÇÃO DE PAPEL IMUNE
Art. 276. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidentes na
importação de papel imune a impostos de que trata a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da
Constituição Federal, por empresa estabelecida no País como representante de fábrica estrangeira de
papel, quando destinado à impressão de periódicos, serão calculadas com base nas alíquotas
estabelecidas no art. 753 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 10, com redação dada pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 1º; e Decreto nº 5.171, de 6 de agosto de 2004, art. 1º, § 1º).
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à importação de papel imune a impostos
de que trata a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal destinado à impressão de
jornais.
CAPÍTULO III
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS APLICÁVEIS NA IMPORTAÇÃO DE NAFTA PETROQUÍMICA E
DE OUTRAS MATÉRIAS-PRIMAS DE CENTRAIS PETROQUÍMICAS
Art. 277. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidentes na
importação de nafta petroquímica e de condensado, destinados a centrais petroquímicas, e de etano,
propano e butano, destinados à produção de eteno e propeno, serão calculadas com base nas
alíquotas estabelecidas no art. 376 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 15, com redação dada pela Lei nº
14.374, de 2022, art. 2º).
CAPÍTULO IV
DAS ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS APLICÁVEIS NA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS
PETROQUÍMICOS BÁSICOS PELA INDÚSTRIA QUÍMICA
Art. 278. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidentes na
importação de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno,
quando efetuada por indústrias químicas, serão calculadas com base nas alíquotas estabelecidas no
art. 383 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 15, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 2º).
CAPÍTULO V
DO ADICIONAL DA ALÍQUOTA DA COFINS-IMPORTAÇÃO
Art. 279. Até 31 de dezembro de 2023, as alíquotas da Cofins-Importação aplicáveis na
importação dos bens classificados nos seguintes códigos da Tipi são acrescidas de um ponto
percentual (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 31 de
dezembro de 2021, art. 3º):
II - 64.01 a 64.06;
VIII - 5004.00.00, 5005.00.00, 5006.00.00, 50.07, 5104.00.00, 51.05, 51.06, 51.07, 51.08,
51.09, 5110.00.00, 51.11, 51.12, 5113.00, 5203.00.00, 52.04, 52.05, 52.06, 52.07, 52.08, 52.09, 52.10,
52.11, 52.12, 53.06, 53.07, 53.08, 53.09, 53.10, 5311.00.00, no capítulo 54, exceto os códigos
5402.46.00, 5402.47.10; 5402.47.20, 5402.47.10; 5402.47.20, 5402.47.90 e 5402.33.10, e nos
capítulos 55 a 60.
Parágrafo único. O acréscimo a que se refere o caput aplica-se inclusive aos bens que
cumulativamente (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021,
art. 3º; e RE STF nº 1.178.310/PR, de 2020):
I - estão relacionados no caput; e
CAPÍTULO I
DO SETOR AGROPECUÁRIO
Art. 280. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação dos produtos relacionados no
art. 605 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, incisos X e XI; e Lei nº 10.925, de 2004, art. 1º, com
redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º).
CAPÍTULO II
DOS LIVROS E PAPÉIS
Art. 281. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de livros, conforme
disposto no art. 751 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso XII, com redação dada pela Lei nº
11.033, de 2004, art. 6º).
CAPÍTULO III
DO GÁS NATURAL PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Art. 282. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de gás natural destinado
ao consumo em unidades termelétricas integrantes do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT),
conforme disposto no art. 389 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso IX).
CAPÍTULO IV
DO GÁS NATURAL LIQUEFEITO (GNL)
Art. 283. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de Gás Natural Liquefeito
(GNL) nos termos do art. 385 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso XVI, incluído pela Lei nº
11.727, de 2008, art. 26).
CAPÍTULO V
DAS PREPARAÇÕES COMPOSTAS NÃO ALCOÓLICAS
Art. 284. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de preparações
compostas não alcoólicas, classificadas no código 2106.90.10 Ex 01 da Tipi, destinadas à elaboração
de bebidas pelas pessoas jurídicas industriais, nos termos do art. 490 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º,
§ 12, inciso XIII, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 37).
CAPÍTULO VI
DAS AERONAVES E SUAS PARTES E SERVIÇOS RELACIONADOS
Art. 285. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 12, incisos VI, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º, e inciso VII, com
redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 26):
CAPÍTULO VII
DO MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
Art. 286. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 12, incisos XIV e XV, incluídos pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 26):
CAPÍTULO VIII
DAS EMBARCAÇÕES E SUAS PARTES E SERVIÇOS RELACIONADOS
Art. 287. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 12, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.774, de 2008, art. 3º; e inciso II):
Art. 288. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 12, incisos V e XXIII, com redação dada pela Lei nº 12.599, de 2012, art. 16):
§ 1º A redução das alíquotas a 0% (zero por cento) de que trata o inciso I do caput aplica-se
somente às mercadorias sem similar nacional (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 13, inciso II; e Decreto
nº 5.171, de 2004, art. 4º, § 2º, inciso I).
CAPÍTULO X
DOS ALUGUÉIS E CONTRAPRESTAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS, EMBARCAÇÕES E AERONAVES
Art. 289. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre o valor pago, creditado, entregue,
empregado ou remetido à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, referente a
aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de máquinas e equipamentos, embarcações e
aeronaves utilizados na atividade da empresa (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 14, incluído pela Lei nº
10.925, de 2004, art. 6º).
§ 1º O disposto no caput não se aplica aos valores pagos, creditados, entregues,
empregados ou remetidos, por fonte situada no País, à pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no exterior, em decorrência da prestação de serviços de frete, afretamento, arrendamento
ou aluguel de embarcações marítimas ou fluviais destinadas ao transporte de pessoas para fins
turísticos (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 17, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 3º).
Art. 290. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, incidentes nas operações de importação de produtos
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 11, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 44; e Decreto
nº 6.426, de 7 de abril de 2008, arts. 1º e 2º):
I - químicos e farmacêuticos, conforme o disposto no inciso I do art. 449;
I - cadeiras de rodas e outros veículos para inválidos, mesmo com motor ou outro
mecanismo de propulsão, classificados na posição 87.13 da Tipi;
II - artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 90.21.10 da Tipi;
VIII - aparelhos para facilitar a audição dos surdos classificados no código 9021.40.00 da
Tipi;
XII - teclados com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência,
classificados no código 8471.60.52 da Tipi;
XIII - indicador ou apontador - mouse - com adaptações específicas para uso por pessoas
com deficiência, classificado no código 8471.60.53 da Tipi;
XVIII - lupas eletrônicas do tipo utilizado por pessoas com deficiência visual classificadas no
código 8525.89.19 Ex 01 da Tipi;
XIX - implantes cocleares classificados no código 9021.40.00 da Tipi;
XXI - programas - softwares - de leitores de tela que convertem texto em voz sintetizada para
auxílio de pessoas com deficiência visual;
XXII - aparelhos contendo programas - softwares - de leitores de tela que convertem texto em
caracteres Braille, para utilização de surdos-cegos; e
XXIII - neuroestimuladores para tremor essencial/Parkinson, classificados no código
9021.90.19, e seus acessórios, classificados nos códigos 9018.90.99, 9021.90.91 e 9021.90.99, todos
da Tipi.
CAPÍTULO XIII
DO PADIS
Art. 292. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre as operações de importação realizadas
ao amparo do Padis, nos termos do art. 664 (Lei nº 11.484, de 2007, art. 3º, caput, inciso II, e § 1º,
com redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010, art. 20).
CAPÍTULO XIV
DO DRAWBACK INTEGRADO ISENÇÃO
Art. 293. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a importação:
Art. 294. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a importação de (Lei nº 10.925, de
2004, art. 1º, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º):
CAPÍTULO XVI
DAS PARTES DE AEROGERADORES
Art. 295. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de produtos classificados no
Ex 01 do código 8503.00.90 da Tipi, exceto as pás eólicas, utilizados exclusiva ou principalmente em
aerogeradores classificados no código 8502.31.00 da Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso
XL, com redação dada pela Lei nº 13.169, de 2015, art. 15).
Parágrafo único. A alíquota da Cofins-Importação a que se refere o inciso I do caput fica
acrescida de um ponto percentual nos termos do art. 279, na hipótese de importação de bens que
cumulativamente preencham os requisitos dos incisos do parágrafo único do art. 279 (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 21, com redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021, art. 3º; e RE STF nº 1.178.310/PR,
de 2020).
CAPÍTULO XVII
DOS DERIVADOS DE PETRÓLEO E DO BIODIESEL
Art. 296. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de
derivados de petróleo de que trata o art. 362, nos termos de referido artigo (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, parágrafo único).
Art. 296. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de derivados de petróleo de
que trata o art. 362, nos termos de referido artigo (Lei nº 14.592, art. 4º; e Medida Provisória nº 1.175,
de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 297. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de
biodiesel nos termos do art. 394 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, parágrafo único).
Art. 297. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de biodiesel, conforme
disposto no art. 399 (Lei nº 14.592, art. 4º, inciso II; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23,
caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
CAPÍTULO XVIII
DO ÁLCOOL (REVOGADO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO
DE 2023)
Art. 298. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de
álcool, nos termos do art. 415 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, Lei nº 10.865, de 2004, art.
8º, § 19, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO XIX
DO GÁS NATURAL VEICULAR (REVOGADO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152,
DE 14 DE JULHO DE 2023)
Art. 299. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a importação de
gás natural veicular nos termos do art. 386 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º-B, incluído pela
Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
PARTE III
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP INCIDENTE SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS
LIVRO I
DO FATO GERADOR
Art. 300. A Contribuição para o PIS/Pasep de que trata esta Parte tem como fato gerador a
constituição da obrigação de pagar salários (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, caput).
LIVRO II
DOS CONTRIBUINTES
Art. 301. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de
salários (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, incisos I a X):
I - templos de qualquer culto;
II - partidos políticos;
III - instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei nº
9.532, de 1997;
IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a
que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;
VIII - fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder
Público;
§ 2º Não incide a Contribuição para o PIS/Pasep sobre a folha de salários das entidades
beneficentes de assistência social certificadas nos termos da Lei Complementar nº 187, de 2021,
desde que cumpridos os requisitos referidos no art. 21 (Constituição Federal, art. 195, § 7º; e Lei
Complementar nº 187, de 2022, arts. 3º, 4º e 38). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
LIVRO III
DA ISENÇÃO
Art. 302. São isentos da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários
de que trata o art. 301, a Academia Brasileira de Letras, a Associação Brasileira de Imprensa e o
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13-A, incluído
pela Lei nº 13.353, de 2016, art. 4º).
LIVRO IV
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 303. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de
salários mensal das entidades relacionadas no art. 301 corresponde ao total das remunerações pagas
ou creditadas a empregados nos termos do inciso I do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, excluídos os
valores de que trata o § 9º do art. 28 dessa Lei (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, caput;
Decreto nº 4.524, de 17 de dezembro de 2002, art. 50).
LIVRO V
DA ALÍQUOTA
Art. 304. A Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários será calculada
sobre a base de cálculo de que trata o art. 303 mediante aplicação da alíquota de 1% (um por cento)
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, caput).
LIVRO VI
DA APURAÇÃO E DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 305. O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários
deverá ser efetuado até o 25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao de ocorrência do fato
gerador (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 18, inciso II, com redação dada pela Lei nº
11.933, de 2009, art. 1º).
Parágrafo único. Se o dia do vencimento a que se refere o caput não for dia útil, o
pagamento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 18, parágrafo único, com redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).
PARTE IV
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP INCIDENTE SOBRE RECEITAS GOVERNAMENTAIS
Art. 306. As disposições desta Parte se referem às obrigações próprias das pessoas
jurídicas de direito público interno, não excluindo as obrigações pelas retenções de que trata o art. 106.
LIVRO I
DO FATO GERADOR
Art. 307. A Contribuição para o PIS/Pasep de que trata esta Parte tem como fato gerador
(Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, inciso III):
I - a arrecadação mensal de receitas correntes; e
LIVRO II
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
TÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES
Art. 308. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep as pessoas jurídicas de direito
público interno (Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, inciso III).
Parágrafo único. As pessoas jurídicas de direito público interno são obrigadas a contribuir
independentemente de ato de adesão ao Programa de Integração Social (PIS) ou ao Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) (Decreto nº 4.524, de 2002, art. 67, parágrafo
único).
Art. 309. Consideram-se pessoas jurídicas de direito público interno, para efeito do disposto
no art. 308 (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil, art. 41, com redação dada pela Lei nº
11.107, de 6 de abril de 2005, art. 16):
I - a União;
II - os estados, o Distrito Federal e os territórios;
III - os municípios;
LIVRO III
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 311. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep de que trata o art. 307 é o
montante mensal (Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, inciso III):
I - incluem:
a) quaisquer receitas tributárias, ainda que arrecadadas, no todo ou em parte, por outra
entidade da Administração Pública;
II - não incluem:
a) as transferências constitucionais ou legais efetuadas a outras pessoas jurídicas de direito
público interno, inclusive as transferências a fundos contábeis, estabelecidos pela Constituição ou por
lei, que distribuem a outros entes os recursos a eles aportados; e
b) as transferências, efetuadas pela União a suas autarquias, de recursos classificados
como receita do Tesouro Nacional nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.
LIVRO IV
DA ALÍQUOTA
Art. 312. A Contribuição para o PIS/Pasep será calculada mediante a aplicação da alíquota
de 1% (um por cento) sobre a base de cálculo definida no art. 311 (Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso
III).
LIVRO V
DA APURAÇÃO E DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 313. O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre as receitas
governamentais deverá ser efetuado até o 25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao de
ocorrência do fato gerador (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 18, inciso II, com redação dada
pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).
Parágrafo único. Se o dia do vencimento a que se refere o caput não for dia útil, o
pagamento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 18, parágrafo único, com redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009, art. 1º).
PARTE V
DA TRIBUTAÇÃO DIFERENCIADA SOBRE A RECEITA E A IMPORTAÇÃO
Art. 314. A receita auferida na venda no mercado interno e a importação, nas hipóteses
mencionadas nos arts. 315 a 789 serão tributadas pela Contribuição para o PIS/Pasep, pela Cofins,
pela Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e pela Cofins-Importação, na forma estabelecida nesta
Parte.
Parágrafo único. Aplicam-se as disposições das Partes I e II que não forem contrárias ao
estabelecido nesta Parte.
LIVRO I
DA TRIBUTAÇÃO DE SOCIEDADES COOPERATIVAS
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 315. As sociedades cooperativas de consumo, que tenham por objeto a compra e
fornecimento de bens aos consumidores, sujeitam-se às mesmas normas de incidência da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis às demais pessoas jurídicas, não se lhes
aplicando as disposições deste Livro (Lei nº 9.532, de 1997, art. 69).
TÍTULO II
DAS EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO
CAPÍTULO I
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS EM GERAL
Art. 316. As sociedades cooperativas em geral, além do disposto no art. 26, podem excluir
da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins os valores das sobras apuradas na
Demonstração do Resultado do Exercício, destinados à constituição do Fundo de Reserva e do Fundo
de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), previstos no art. 28 da Lei nº 5.764, de 1971,
ressalvado o disposto no inciso VI do caput do art. 317 (Lei nº 10.676, de 2003, art. 1º, § 2º).
Art. 316. As sociedades cooperativas em geral, além do disposto nos arts. 26 e 27, podem
excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 15, incisos I, II e IV; e Lei nº 10.676, de 2003, art. 1º, § 2º): (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º A exclusão a que se refere o caput poderá ser efetivada a partir do mês de sua
formação, hipótese em que o excesso poderá ser aproveitado nos meses subsequentes.
§ 1º A exclusão a que se refere o inciso IV do caput poderá ser efetivada a partir do mês de
sua formação, hipótese em que o excesso poderá ser aproveitado nos meses subsequentes. (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 2º Fica vedada a exclusão da base de cálculo das contribuições a que se refere o caput
dos valores destinados à formação de outros fundos, inclusive rotativos, ainda que com fins
específicos.
§ 2º Fica vedada a exclusão da base de cálculo das contribuições a que se refere o inciso
IV do caput dos valores destinados à formação de outros fundos, inclusive rotativos, ainda que com fins
específicos. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 4º A sociedade cooperativa, nos meses em que fizer de qualquer das exclusões previstas
no caput, contribuirá concomitantemente para a Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha
de salários de que trata a Parte III (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15, § 2º, inciso I; e Lei
nº 10.676, de 2003, art. 1º, caput). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
CAPÍTULO II
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA
Art. 317. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que tratam os
arts. 26 e 27, as sociedades cooperativas de produção agropecuária poderão excluir da base de
cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 5.764, de 1971, art. 79, parágrafo único;
Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15; Lei nº 10.676, de 2003, art. 1º, caput e § 1º; e Lei nº
10.684, de 2003, art. 17):
§ 4º Para fins do disposto nos incisos I a IV e VII do caput, não são excluídos da base de
cálculo os valores vinculados a receitas de vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero
ou não sujeitas à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 15).
I - à venda de bens;
II - à prestação de serviços; ou
III - à venda de bens e à prestação de serviços.
§ 8º A exclusão das sobras de que trata o inciso VI do caput poderá ser efetivada a partir do
mês de sua formação, hipótese em que o excesso deve ser aproveitado nos meses subsequentes.
§ 9º As sobras líquidas da destinação para constituição dos Fundos referidos no inciso VI
do caput serão computadas somente na receita bruta da atividade rural do cooperado quando a este
creditadas, distribuídas ou capitalizadas pela sociedade cooperativa de produção agropecuárias (Lei nº
10.676, de 2003, art. 1º, § 1º).
Art. 318. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica, de que trata o
art. 26, e da especificada para as sociedades cooperativas no art. 316, as sociedades cooperativas de
eletrificação rural poderão excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15, inciso II, e Lei nº 10.684, de 2003, art. 17):
I - os valores dos serviços prestados por estas cooperativas a seus associados, observado o
disposto no § 3º; e
II - a receita referente aos bens vendidos aos associados, vinculados às atividades destes.
§ 1º Considera-se sociedade cooperativa de eletrificação rural aquela que realiza a
transmissão, manutenção, distribuição e comercialização de energia elétrica de produção própria ou
adquirida de concessionárias, com o objetivo de atender à demanda de seus associados, pessoas
físicas ou jurídicas.
§ 3º Quando o valor dos serviços prestados for repassado a prazo, a cooperativa poderá
excluir da receita bruta mensal o valor correspondente ao pagamento a ser efetuado pelo associado em
cada período de apuração.
a) à venda de bens;
b) à prestação de serviços; ou
c) à venda de bens e à prestação de serviços; e
CAPÍTULO IV
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Art. 319. Sem prejuízo da exclusão especificada para as sociedades cooperativas no art.
316 e das exclusões específicas aplicáveis às entidades financeiras de que trata o art. 733, as
sociedades cooperativas de crédito poderão excluir da base de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins os valores dos ingressos decorrentes de ato cooperativo (Lei nº 11.051, de
2004, art. 30, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46).
§ 1º Para efeito do disposto no caput, entende-se como ato cooperativo:
CAPÍTULO V
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS
Art. 320. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que trata o
art. 26, e da especificada para as sociedades cooperativas no art. 316, as sociedades cooperativas de
transporte rodoviário de cargas poderão excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins (Lei nº 11.051, de 2004, art. 30, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46, c/c
Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 15):
I - os ingressos decorrentes de ato cooperativo;
CAPÍTULO VI
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE MÉDICOS
Art. 321. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que trata o
art. 26, e da especificada para as sociedades cooperativas no art. 316, as sociedades cooperativas de
médicos que operem plano de assistência à saúde poderão excluir da base de cálculo da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins os valores previstos no art. 31 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 9º,
incluído pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 2º).
CAPÍTULO VII
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE RADIOTÁXI E DE SERVIÇOS
Art. 322. Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que trata o
art. 26, e da especificada para as sociedades cooperativas no art. 316, as sociedades cooperativas de
radiotáxi e aquelas cujos cooperados se dediquem a serviços relacionados a atividades culturais, de
música, de cinema, de letras, de artes cênicas (teatro, dança, circo) e de artes plásticas, poderão
excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 11.051, de 2004, art.
30-A, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 113):
I - os valores repassados aos associados pessoas físicas decorrentes de serviços por eles
prestados em nome da cooperativa;
II - as receitas de vendas de bens, mercadorias e serviços a associados, quando adquiridos
de pessoas físicas não associadas; e
Parágrafo único. Nos meses em que fizerem a exclusão prevista no caput, as sociedades
cooperativas contribuirão, concomitantemente, para a Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a
folha de salários de que trata a Parte III (Lei nº 11.051, de 2004, art. 30-A, parágrafo único, incluído pela
Lei nº 12.649, de 2012, art. 10).
TÍTULO III
DOS CRÉDITOS DO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
CAPÍTULO I
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DA AQUISIÇÃO E PAGAMENTOS NO MERCADO INTERNO
Art. 323. As sociedades cooperativas de produção agropecuária e de consumo sujeitas ao
regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins podem descontar, do
valor das contribuições incidentes sobre sua receita bruta, os créditos calculados em relação a:
I - bens para revenda, adquiridos de não associados, exceto os relacionados no inciso II do
art. 160;
II - aquisições efetuadas no mês, de não associados, de bens e serviços utilizados como
insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda,
inclusive combustíveis e lubrificantes, nos termos do art. 176;
III - despesas e custos incorridos no mês, relativos a:
IV - bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês
ou de mês anterior e tributada no regime de apuração não cumulativa.
Parágrafo único. Os créditos de que trata o caput serão apurados na forma e desde que
cumpridos os requisitos estabelecidos no Capítulo I do Título IV do Livro III da Parte I.
CAPÍTULO II
DOS CRÉDITOS CALCULADOS EM DECORRÊNCIA DO PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O
PIS/PASEP-IMPORTAÇÃO E DA COFINS-IMPORTAÇÃO
Art. 324. As sociedades cooperativas de produção agropecuária e de consumo sujeitas ao
regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins podem descontar, na
forma prevista no art. 219, créditos calculados em relação às importações sujeitas ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, nas hipóteses de que tratam os
arts. 221, 223, 225 e 228 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, com redação dada pela Lei nº 11.727, de
2008).
CAPÍTULO III
DO LIMITE AO DESCONTO DE CRÉDITOS PRESUMIDOS
Art. 325. O direito ao crédito presumido de que trata o art. 574, calculado sobre o valor dos
bens referidos no art. 175, recebidos de cooperado, fica limitado para as operações de mercado
interno, em cada período de apuração, ao valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas
em relação à receita bruta decorrente da venda de bens e de produtos deles derivados, após efetuadas
as exclusões previstas no art. 317 (Lei nº 11.051, de 2004, art. 9º).
TÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE NA VENDA A PESSOAS JURÍDICAS ASSOCIADAS
§ 5º Os valores retidos nos termos do art. 106 poderão ser considerados para fins de
compensação com os montantes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas nos termos do
caput.
LIVRO II
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS, E OUTROS COMBUSTÍVEIS
TÍTULO I
DO PETRÓLEO
CAPÍTULO I
DA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO RELATIVO À VENDA NO MERCADO INTERNO PARA
REFINARIAS
Art. 327. Até 31 de dezembro de 2022, nas operações com petróleo destinado à produção
de combustíveis no País, ficam suspensos os pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes nas vendas de petróleo no mercado interno para refinarias (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, § 6º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 327. Até 31 de dezembro de 2023, nas operações com petróleo destinado à produção
de combustíveis no País, ficam suspensos os pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes nas vendas de petróleo no mercado interno para refinarias (Lei nº 14.592, de 2023,
art. 5º, caput). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 2º Nas Notas Fiscais relativas às operações de que trata o caput, deve ser consignada a
observação "Venda com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins nos termos do art.
5º da Lei nº 14.592, de 2023" (Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, § 3º). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 327-A. O disposto no art. 327 aplica-se também aos seguintes produtos (Lei nº 14.592,
de 2023, art. 5º, § 1º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 329. A refinaria que não destinar o petróleo do modo informado na declaração referida no
§ 1º do art. 327, conforme o caso, deverá, nos termos do art. 19, recolher as contribuições não pagas
pelo vendedor de petróleo no mercado interno, na condição de responsável tributário (Lei Complementar
nº 192, de 2022, art. 9º, § 9º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 329. A refinaria que não destinar do modo informado na declaração de que trata o § 1º
do art. 327 o petróleo e os produtos referidos no art. 327-A deverá, nos termos do art. 19, recolher na
condição de responsável a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não pagas pelo vendedor dos
produtos no mercado interno (Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, § 3º). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO NA IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO POR REFINARIAS
Art. 330. Até 31 de dezembro de 2022, nas operações com petróleo destinado à produção
de combustíveis no País, ficam suspensos os pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação incidentes nas importações de petróleo efetuadas por refinarias,
inclusive por conta e ordem (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 6º, incluído pela Lei
Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 330. Até 31 de dezembro de 2023, nas operações com petróleo destinado à produção
de combustíveis no País, ficam suspensos os pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de petróleo efetuada por refinarias,
inclusive por conta e ordem (Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, caput). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, a refinaria importadora de petróleo
estrangeiro, inclusive por conta e ordem, deverá declarar o percentual do petróleo importado que será
destinado à produção efetiva de combustíveis, em adição da DI ou item da Duimp, exclusivos para este
fim, com a informação, na descrição da mercadoria, de que se trata de importação de petróleo
destinado à produção de combustíveis (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 9º, incluído pela
Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 330-A. O disposto no art. 330 aplica-se também aos produtos de que trata o art. 327-A
(Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, § 1º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Art. 331. As suspensões de que trata o art. 330 convertem-se em alíquota de 0% (zero por
cento) após a destinação do petróleo para a produção efetiva de combustíveis (Lei Complementar nº
192, de 2022, art. 9º, § 8º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 331. As suspensões de que tratam os arts. 330 e 330-A convertem-se em alíquota de
0% (zero por cento) após a destinação dos produtos para a produção efetiva de combustíveis (Lei nº
14.592, de 2023, art. 5º, § 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
Art. 332. A refinaria que não destinar o petróleo do modo informado na declaração referida no
parágrafo único do art. 330, conforme o caso, deverá, nos termos do art. 258, recolher a Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação não pagas na importação de petróleo, na condição
de contribuinte, inclusive quando se tratar de importação por conta e ordem (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, § 9º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 332. A refinaria que não destinar do modo informado na declaração referida no parágrafo
único do art. 330 o petróleo e os produtos referidos no art. 330-A deverá, nos termos do art. 258,
recolher na condição de contribuinte a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-
Importação não pagas na importação dos produtos, inclusive quando se tratar de importação por conta
e ordem (Lei nº 14.592, de 2023, art. 5º, § 3º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 332-A. Ressalvado o disposto no art. 335, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidentes sobre a receita decorrente das vendas efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou
importadoras dos seguintes derivados de petróleo serão calculadas, respectivamente, com base nas
alíquotas de (Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 18; e
Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59; e Lei nº 10.560,
de 2002, art. 2º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 5,08% (cinco inteiros e oito centésimos por cento) e 23,44% (vinte e três inteiros e
quarenta e quatro centésimos por cento) incidentes sobre a receita decorrente da venda de gasolinas e
suas correntes, exceto gasolina de aviação, e de nafta petroquímica destinada à produção ou
formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 5% (cinco por cento) e 23,2% (vinte e três inteiros e dois décimos por cento) incidentes
sobre a receita decorrente da venda de querosene de aviação. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Para efeitos do caput, consideram-se correntes de gasolina os
hidrocarbonetos líquidos derivados de petróleo e os hidrocarbonetos líquidos derivados de gás natural
que, mediante mistura mecânica, forem destinados à produção exclusivamente de gasolina ou de
gasolina e óleo diesel, de conformidade com as normas estabelecidas pela Agência Nacional do
Petróleo (ANP) (Lei nº 10.336, de 2001, art. 3º, § 1º, e art. 14, inciso II, incluído pela Lei nº 11.196, art.
59). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
TÍTULO II
DOS COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO
CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A RECEITA DOS PRODUTORES E IMPORTADORES DE DERIVADOS DE
PETRÓLEO
Seção I
Das Alíquotas Reduzidas a Zero das Contribuições Incidentes sobre a Receita dos Produtores
e Importadores de Derivados de Petróleo
Seção I
Das Alíquotas Concentradas das Contribuições Incidentes sobre a Receita dos Produtores e
Importadores de Derivados de Petróleo (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção I
Das Vendas de Gasolina, Óleo Diesel, GLP e Querosene de Aviação
Subseção I
Das Vendas de Gasolinas e de Querosene de Aviação
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção I-A
Das Vendas de Óleo Diesel e GLP (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Art. 333. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente das vendas dos
seguintes derivados de petróleo efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desses
produtos (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput; e art. 9º-A, incluído pela Lei Complementar
nº 194, de 23 de junho de 2022, art. 10):
Art. 333. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda dos seguintes derivados de
petróleo, efetuada pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desses produtos (Lei nº 14.592,
de 2023, art. 3º, caput, inciso III): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
III - gás liquefeito de petróleo (GLP) classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de
petróleo e de gás natural; e
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural; e
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
IV - querosene de aviação. (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
I - seu inciso II, até 4 de setembro de 2023; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - seu inciso III, até 31 de dezembro de 2023. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 334. Para efeito da redução de alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
nos termos dos incisos I e II do caput do art. 333, a pessoa jurídica adquirente de nafta petroquímica
destinada à produção ou à formulação de óleo diesel ou de gasolina deverá apresentar previamente à
pessoa jurídica fornecedora de nafta petroquímica, declaração de destinação na forma prevista no
Anexo VIII.
Art. 334. Para fins da redução de alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
nos termos do inciso I do caput do art. 332-A e do inciso II do caput do art. 333-A, a pessoa jurídica
adquirente de nafta petroquímica destinada à produção ou à formulação de óleo diesel ou de gasolina
deverá apresentar previamente, à pessoa jurídica fornecedora de nafta petroquímica, declaração de
destinação na forma prevista no Anexo VIII. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
Subseção II
Das Vendas de Derivados de Petróleo para a ZFM e para as ALC
Art. 335. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos referidos no art. 333 destinados ao
consumo ou à industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador estabelecido
fora da ZFM, nos termos do inciso II do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação
dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei
nº 13.137, de 2015, art. 22).
Art. 335. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes na venda dos produtos referidos nos arts. 332-A e 333 destinados ao
consumo ou à industrialização na ZFM, efetuada por produtor, fabricante ou importador estabelecido
fora da ZFM, nos termos dos incisos I e III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada
pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Art. 336. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda por pessoa jurídica estabelecida
na ZFM que adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora dessa localidade, os
produtos sujeitos à tributação concentrada de que trata o art. 335 para consumo ou industrialização na
ZFM, nos termos do art. 544 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A, incluído
pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, com redação
dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).
Art. 336. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda por pessoa jurídica estabelecida na ZFM que tenha
adquirido de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora dessa localidade, para consumo ou
industrialização na ZFM, os produtos sujeitos à tributação concentrada de que trata (Lei nº 11.196, de
2005, art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22; e Lei nº 14.592, art. 3º; e
Medida Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I): (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - o inciso II do art. 333, até 4 de setembro de 2023; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - o inciso III do art. 333, até 31 de dezembro de 2023. (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 336-A. Na hipótese de que trata o art. 335, o produtor, o fabricante ou o importador ali
referido dos produtos de que trata o art. 332-A, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de
substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica revendedora
estabelecida na ZFM na forma prevista no art. 545 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º). (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 337. As disposições do art. 335 aplicam-se também às vendas destinadas ao consumo
ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica estabelecida
fora dessas áreas, nos termos do inciso I do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº 11.196, de 2005, art.
65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
I - do art. 335, nos termos do inciso I do § 3º do art. 527, do art. 549 e do art. 551; e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - dos arts. 336 e 336-A. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Seção II
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Combustíveis
Derivados de Petróleo (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
2º Os créditos a que se refere o caput serão calculados mediante a aplicação das alíquotas
ad rem estabelecidas no art. 339-A (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, §§ 2º e 5º). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º A pessoa jurídica encomendante de que trata o inciso I do caput, optante pelo regime
especial de que trata o art. 339, será tributada com as alíquotas de que trata o art. 339-A (Lei nº
11.051, de 2004, art. 10, § 1º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 38; e Decreto nº
5.059, de 2004, arts. 1º e 2º, com redação dada pelo Decreto nº 10.638, de 2021, art. 2º). (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção III
Da Industrialização por Encomenda de Derivados de Petróleo
Seção II
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de
Combustíveis Derivados de Petróleo
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 338. Até 31 de dezembro de 2022, no caso de industrialização por encomenda dos
produtos de que trata o art. 333, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes
sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art.
9º-A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, incisos I
e V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46):
Art. 338. No caso de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o art. 333,
as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita auferida pela
pessoa jurídica (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, caput, incisos I e V, e § 2º; e Lei nº 14.592, de 2023,
art. 3º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - encomendante, ficam reduzidas a 0% (zero por cento); e
II - executora da encomenda, são de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por
cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente.
§ 1º Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos referidos no caput por
pessoa jurídica encomendante optante pelo regime especial de que trata o art. 339 (Lei Complementar
nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e
Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, incisos I e V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art.
46).
§ 1º Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins incidentes na venda dos produtos referidos no caput por pessoa jurídica encomendante
optante pelo regime especial de que trata o art. 339 (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, caput, incisos I e
V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46; e Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se ao produto de que trata (Lei nº 11.051, de 2004, art.
10, caput, incisos I e V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46; Lei nº 14.592,
de 2023, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso
I): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - o inciso II do caput do art. 333, até 4 de setembro de 2023; e (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - o inciso III do caput do art. 333 até 31 de dezembro de 2023. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção IV
Do Regime Especial de Apuração e Pagamento das Contribuições Incidentes sobre a Receita
dos Produtores e Importadores de Combustíveis
Subseção I
Das Pessoas Jurídicas Optantes pelo Regime Especial de Alíquotas Ad Rem
Art. 339. Podem optar por regime especial de apuração e pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins mediante aplicação de alíquotas ad rem, as pessoas jurídicas (Lei nº 9.718, de
1998, art. 5º, §§ 4º a 7º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º, e § 20, incluído pela
Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º; Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196,
de 2005, art. 59; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 23, com redação dada pela Lei nº 11.051, art. 28; Lei nº
11.116, de 2005, art. 4º):
Art. 340. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos seguintes derivados de
petróleo efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desses produtos optantes pelo
regime especial de que trata o art. 339 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A,
incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59):
Art. 340. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos seguintes derivados de petróleo, efetuadas pelas
pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desses produtos optantes pelo regime especial de que
trata o art. 339 (Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59;
e Lei nº 14.592, art. 3º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
I - gasolina e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de
óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de gasolina; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - óleo diesel e suas correntes, e nafta petroquímica destinada à produção ou formulação
exclusivamente de óleo diesel;
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural; e
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural, por
tonelada. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
IV - querosene de aviação. (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se ao produto de que trata (Lei nº 11.051, de
2004, art. 10, incisos I e V, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46; Lei nº
14.592, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I):
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - o inciso II do caput até 4 de setembro de 2023; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 341. Para efeito da redução das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
de que tratam os incisos I e II do caput do art. 340, a pessoa jurídica adquirente de nafta petroquímica
destinada à produção ou à formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de óleo diesel
deverá apresentar previamente à pessoa jurídica fornecedora de nafta petroquímica declaração de
destinação na forma prevista no Anexo VIII.
Art. 341. Para efeito da redução das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
de que tratam o art. 339-A e o inciso II do caput do art. 340, a pessoa jurídica adquirente de nafta
petroquímica destinada à produção ou à formulação de óleo diesel e gasolina ou exclusivamente de
óleo diesel deverá apresentar previamente à pessoa jurídica fornecedora de nafta petroquímica
declaração de destinação na forma prevista no Anexo VIII. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção III
Da Opção pelo Regime Especial de Alíquotas Ad Rem
Art. 342. A opção pelo regime especial de que trata o art. 339 deve ser requerido no Portal e-
CAC (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 5º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7°; Lei nº
10.865, de 2004, art. 23, § 1º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, § 1º):
Art. 342. A opção pelo regime especial de que trata o art. 339 deve ser requerida no Portal e-
CAC (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 5º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, e art. 7°; Lei
nº 10.865, de 2004, art. 23, § 1º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, § 1º). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 343. A opção pelo regime especial de que trata o art. 339 produzirá efeitos a partir (Lei
nº 9.718, de 1998, art. 5º, §§ 5º, e 12, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º; Lei nº
10.865, de 2004, art. 23, § 1º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, §§ 1º e 4º):
Subseção IV
Da Desistência da Opção pelo Regime Especial de Alíquotas Ad Rem
Art. 344. A desistência da opção pelo regime especial de que trata o art. 339 produzirá
efeitos a partir do dia 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, quando efetuada até o último dia útil
do mês de (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 7º, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º; Lei nº
10.865, de 2004, art. 23, § 4º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, § 5º):
I - outubro, no caso das pessoas jurídicas referidas nos incisos I ou IV do art. 339; ou
II - novembro, no caso das pessoas jurídicas referidas nos incisos II ou III do art. 339.
§ 1º O interessado deverá solicitar a desistência da opção a que se refere o caput por meio
do Portal e-CAC (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 7º, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º; Lei nº
10.865, de 2004, art. 23, § 4º;e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, § 5º).
§ 2º A desistência da opção, quando efetivada após o prazo previsto no caput, somente
produzirá efeitos a partir do dia 1º de janeiro do ano seguinte ao ano-calendário subsequente ao da
opção (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 7º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7°; Lei
nº 10.865, de 2004, art. 23, § 4º; e Lei nº 11.116, de 2005, art. 4º, § 5º).
Subseção V
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Aquisição no
Mercado Interno e na Importação de Óleo Diesel, GLP e Querosene de Aviação
Art. 345. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica que adquirir os produtos de que
tratam os incisos II a IV do art. 333 para utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará
jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no
mercado interno ou à importação de tais produtos em cada período de apuração (Lei Complementar nº
192, de 2022, art. 9º, § 3º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 345. A pessoa jurídica que adquirir os produtos de que tratam os incisos II e III do caput
do art. 333 para utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos
presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno
ou à importação de tais produtos em cada período de apuração (Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, § 2º)."
(NR) (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 346. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o caput deste artigo em relação a cada metro cúbico ou tonelada de produto adquirido no
mercado interno ou importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação dos percentuais
das alíquotas no art. 150 sobre o preço de aquisição dos combustíveis (Lei Complementar nº 192, de
2022, art. 9º, § 4º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 346. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o art. 345 em relação a cada metro cúbico ou tonelada de produto adquirido no mercado
interno ou importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação dos percentuais das
alíquotas referidas no art. 150 sobre o preço de aquisição dos combustíveis (Lei nº 14.592, de 2023,
art. 4º, § 4º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Os créditos presumidos de que trata este artigo (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, § 5º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10):
Parágrafo único. Os créditos presumidos de que trata este artigo (Lei nº 14.592, de 2023,
art. 4º, § 5º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 346-A. O disposto nos arts. 345 e 346 aplica-se ao produto de que trata (Lei nº 14.592,
art. 4º, §§2º e 4º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso
I): (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - o inciso III do caput do art. 333 até 31 de dezembro de 2023. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DO REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL À REVENDA DE COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE
PETRÓLEO
Seção I
Das Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)
Art. 347. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de gasolinas, exceto gasolina de
aviação, de óleo diesel e de GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de
gás natural, auferida por distribuidores e comerciantes varejistas (Medida Provisória nº 2.158-35, de
2001, art. 42, inciso I).
Seção II
Da Vedação à Apuração de Créditos
Art. 348. A pessoa jurídica revendedora dos produtos referidos no art. 333, mesmo que
submetida ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não
pode apurar créditos relativos à aquisição dos referidos produtos (Lei Complementar nº 192, de 2022,
art. 9º, § 2º, com redação dada pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; Lei nº 10.637, de
2002, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).
Art. 348. A pessoa jurídica revendedora dos produtos referidos nos arts. 332-A e 333,
mesmo que submetida ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, não pode apurar créditos relativos à sua aquisição dos referidos produtos (Lei nº 10.637, de
2002, art. 3º, inciso I, alínea "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, alínea "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º; Lei
nº 14.592, de 2023, art. 4º, § 1º, inciso I; e Medida Provisória nº 1.163, de 2023, art. 2º, § 2º, inciso I).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção III
Da Não Incidência
Art. 349. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas
decorrentes da venda de querosene de aviação quando (Lei nº 10.560, de 2002, art. 2º, com redação
dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 22, e art. 3º, com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art.
3º):
Art. 350. Para fins do disposto no inciso II do caput do art. 349, a pessoa jurídica
distribuidora deverá informar ao produtor ou importador a quantidade de querosene de aviação a ser
destinada ao consumo de aeronave em transporte aéreo internacional (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, §
1º, com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 3º).
Art. 351. Nas notas fiscais emitidas pelo produtor ou importador, relativas às vendas sem
incidência das contribuições de que trata o art. 349, deverá constar a expressão "Venda a empresa
distribuidora sem incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com a especificação do
dispositivo legal correspondente (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, § 2º, com redação dada pela Lei nº
11.787, de 2008, art. 3º).
Parágrafo único. Nas notas fiscais emitidas pela pessoa jurídica distribuidora relativas às
vendas de querosene de aviação para abastecimento de aeronave em tráfego internacional, deverá
constar a expressão "Venda a empresa aérea para abastecimento de aeronave em tráfego
internacional, sem incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com a especificação do
dispositivo legal correspondente (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, § 5º, com redação dada pela Lei nº
11.787, de 2008, art. 3º).
Art. 352. A pessoa jurídica distribuidora que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado
da data de aquisição do combustível sem incidência da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação, não houver revendido o querosene de aviação a empresa de transporte aéreo para
consumo por aeronave em tráfego internacional fica obrigada ao recolhimento das contribuições não
pagas acrescido de juros de mora apurados na forma do art. 800 (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, § 3º,
com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 3º).
§ 1º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no caput, caberá
lançamento de ofício, com aplicação de juros de mora apurados na forma do art. 800, e das multas de
ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, § 4º, com redação dada pela
Lei nº 11.787, de 2008, art. 3º).
§ 2º Nas hipóteses de que tratam o caput e o § 1º, a empresa de transporte aéreo será
responsável solidária com a pessoa jurídica distribuidora do querosene de aviação pelo pagamento das
contribuições devidas e respectivos acréscimos legais (Lei nº 10.560, de 2002, art. 3º, § 6º, com
redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 3º).
Seção IV
Da Suspensão do Pagamento Relativo à Venda de Combustíveis Destinados à Navegação de
Cabotagem e de Apoio Marítimo
Art. 353. Nas operações com óleo combustível do tipo bunker, quando destinado à
navegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo, ficam suspensos os pagamentos da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita de vendas desse produto no
mercado interno (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
§ 1º O disposto no caput aplica-se aos seguintes óleos combustíveis do tipo bunker (Lei nº
11.774, de 2008, art. 2º, caput):
I - MF (Marine Fuel), classificado no código 2710.19.22 da Tipi;
Art. 354. Para a fruição da suspensão disciplinada nesta Seção, a pessoa jurídica referida
no inciso II do caput do art. 355, ao adquirir os produtos referidos no § 1º do art. 353 no mercado
interno, deverá apresentar à pessoa jurídica vendedora, previamente à operação, declaração de
destinação conforme modelo constante do Anexo IX (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
§ 1º A pessoa jurídica vendedora de um ou mais produtos relacionados no § 1º do art. 353
com suspensão dos pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deverá fazer constar
no campo observações da nota fiscal de venda a expressão "Venda de óleo combustível bunker
efetuada com suspensão dos pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com
menção expressa ao art. 2º da Lei nº 11.774, de 17 de setembro 2008, e indicação do número do ADE
do adquirente, emitido na forma do art. 358 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 3º).
§ 2º A pessoa jurídica habilitada ao regime de que trata esta Seção deverá manter controle
informatizado de entrada, estoque e saída ou consumo e registro de inventário dos produtos de que
trata o § 1º do art. 353, importados ou adquiridos no mercado interno com e sem a suspensão do
pagamento dos tributos a que se refere o caput do art. 353 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
Subseção I
Da Habilitação e da Fruição
Art. 355. A habilitação ao regime de suspensão de que trata esta Seção pode ser requerida
por (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput):
Parágrafo único. A habilitação deve ser requerida no Portal e-CAC, acompanhado de (Lei nº
11.774, de 2008, art. 2º, caput):
I - registro de Armador expedido pelo Tribunal Marítimo, de acordo com o que dispõe o art.
15 da Lei nº 7.652, de 3 de fevereiro de 1988, no caso da pessoa jurídica referida no inciso I do caput;
ou
II - autorização para o exercício da atividade de distribuição de combustíveis líquidos e
autorização de operação pela ANP para os produtos relacionados no § 1º do art. 353, no caso da
pessoa jurídica referida no inciso II do caput.
Art. 356. A habilitação e a fruição do regime de que trata esta Seção, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput):
I - à adesão ao DTE;
Art. 357. A habilitação prevista no art. 355 será concedida ou indeferida em até 30 (trinta)
dias contados da conclusão da instrução do processo, salvo prorrogação por igual período
expressamente motivada (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
Art. 358. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva produzirá efeitos a partir
da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz,
aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente (Lei nº 11.774, de 2008, art.
2º, caput).
Subseção II
Do Cancelamento da Habilitação
Art. 359. O cancelamento da habilitação de que trata o art. 355 ocorrerá (Lei nº 11.774, de
2008, art. 2º, caput):
I - a pedido;
Art. 360. A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
benefícios de que trata esta Seção a partir da data de produção de efeitos do cancelamento declarada
no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se
a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
Subseção III
Do Descumprimento
Art. 361. A pessoa jurídica habilitada ao regime de suspensão de que trata esta Seção que
não destinar os produtos adquiridos no mercado interno com a suspensão do pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata o art. 353 do modo informado na declaração
referida no art. 354, deverá recolher as contribuições não pagas pelo vendedor dos produtos no
mercado interno, na condição de responsável tributário (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 1º).
§ 1º O recolhimento das contribuições não pagas deverá ser acrescido de juros de mora
apurados na forma do art. 800 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 1º).
CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO
Seção I
Das Alíquotas Aplicáveis na Importação de Derivados de Petróleo
Art. 362. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes nas importações dos
seguintes derivados de petróleo (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, parágrafo único, art. 10; e
Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 59):
Art. 362. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes nas importações dos seguintes derivados de
petróleo (Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, caput, incisos I e III): (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural, por
tonelada. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
IV - querosene de aviação. (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se ao produto de que trata (Lei nº 14.592,
art. 4º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I):
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção I
Do Regime de Suspensão
Art. 363. Nas operações com óleo combustível do tipo bunker, quando destinado à
navegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo, ficam suspensos os pagamentos da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidente nas importações desse
produto (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
§ 1º O disposto no caput aplica-se aos óleos combustíveis do tipo bunker de que trata o §
1º do art. 353 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
§ 2º Os produtos relacionados no § 1º somente podem ser importados com suspensão dos
pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação por pessoa jurídica
previamente habilitada pela RFB (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
§ 3º Para fins de demonstração do cumprimento da destinação estabelecida no caput, além
de se aplicar o disposto no inciso II do § 3º e no § 4º do art. 353, a pessoa jurídica referida no inciso II
do caput do art. 355 deverá controlar as quantidades dos produtos a ela vendidos com suspensão
mediante a escrituração mensal do Bloco H da EFD ICMS IPI (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
Subseção II
Da Habilitação e da Fruição
Art. 364. A habilitação ao regime de suspensão de que trata esta Seção pode ser requerida,
nos termos dos arts. 355 a 358 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
Art. 365. Para a fruição da suspensão disciplinada nesta Seção, a pessoa jurídica referida
nos incisos I ou II do caput do art. art. 355, ao importar os produtos referidos no § 1º do art. 363,
inclusive por conta e ordem, deverá (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput):
a) declarar o percentual do produto importado que será destinado à navegação de
cabotagem e de apoio portuário e marítimo, em adição da DI ou item da Duimp, exclusivos para esse
fim; e
b) informar, na descrição da mercadoria, que se trata de importação efetuada com
suspensão dos pagamentos da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação de
óleo combustível bunker destinado à navegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo, com
menção expressa ao art. 2º da Lei nº 11.774, de 17 de setembro 2008, e ao número do ADE a que se
refere o art. 7º.
Parágrafo único. A pessoa jurídica habilitada ao regime de que trata esta Seção deverá
manter controle informatizado de entrada, estoque e saída ou consumo e registro de inventário dos
produtos de que trata o no § 1º do art. 363, nos termos do art. 354 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º,
caput).
Subseção III
Do Cancelamento da Habilitação
Art. 366. O cancelamento da habilitação de que trata o art. 364 ocorrerá na forma prevista
nos arts. 359 e 360 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, caput).
Subseção IV
Do Descumprimento
Art. 367. A pessoa jurídica habilitada ao regime de suspensão de que trata esta Seção que
não destinar os produtos importados com a suspensão do pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação de que trata o caput do art. 363 do modo informado na
declaração referida no art. 354, deverá recolher as contribuições não pagas na importação dos
produtos, na condição de contribuinte, inclusive quando se tratar de importação por conta e ordem. (Lei
nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 1º).
§ 1º O recolhimento das contribuições não pagas deverá ser acrescido de juros de mora
apurados na forma do art. 800 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 1º).
§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma estabelecida no caput e no §
1º, caberá lançamento de ofício, com aplicação dos juros de mora apurados na forma do art. 800, e da
multa de ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.774, de 2008, art. 2º, § 2º).
§ 3º Os valores pagos a título de acréscimos legais e de penalidade a que se referem o
caput e os §§ 1º e 2º não geram, para a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, beneficiária do regime de suspensão de exigência de
que trata esta Seção, direito ao desconto de créditos (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
TÍTULO III
DA NAFTA PETROQUÍMICA E DAS OUTRAS MATÉRIAS-PRIMAS DE CENTRAIS PETROQUÍMICAS
CAPÍTULO I
DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE NAFTA
PETROQUÍMICA E DE OUTRAS MATÉRIAS-PRIMAS DE CENTRAIS PETROQUÍMICAS
Art. 368. O disposto neste Capítulo não se aplica às receitas de venda de nafta
petroquímica destinada à produção ou à formulação de óleo diesel e gasolina, exclusivamente de óleo
diesel ou exclusivamente de gasolina, que serão tributadas na forma disposta nos arts. 333 e 334 ou
nos arts. 340 e 341, conforme o caso (Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 18; e Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 59).
Art. 368. O disposto neste Capítulo não se aplica às receitas de venda de nafta
petroquímica destinada à produção ou à formulação de óleo diesel e gasolina, exclusivamente de óleo
diesel ou exclusivamente de gasolina, que serão tributadas na forma disposta nos arts. 332-A e 333 ou
nos arts. 339-A e 340, conforme o caso (Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 18; Lei nº 10.336, de 2001, art. 14, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 59; Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput,
inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Seção I
Das Alíquotas
Art. 369. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devida pelas pessoas jurídicas
produtoras ou importadoras dos seguintes produtos, incidentes sobre a receita decorrente das vendas
a centrais petroquímicas, serão calculadas com base nas alíquotas de que trata o art. 370 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 56, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 21 de junho de 2022, art. 1º):
I - nafta petroquímica; e
II - 1,39% (um inteiro e trinta e nove centésimos por cento) e 6,4% (seis inteiros e quatro
décimos por cento), para os fatos geradores ocorridos no ano de 2023; e (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
III - 1,52% (um inteiro e cinquenta e dois centésimos por cento) e 7% (sete por cento), para
os fatos geradores ocorridos no ano de 2024.
III - 1,52% (um inteiro e cinquenta e dois centésimos por cento) e 7% (sete por cento), para
os fatos geradores ocorridos entre os anos de 2024 a 2027. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção II
Dos Créditos
Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Nafta Petroquímica e de Outras Matérias-Primas de
Centrais Petroquímicas
Art. 372. As centrais petroquímicas que apurarem créditos na forma prevista no art. 371
deverão, nos termos de regulamento, firmar termo no qual se comprometerão a (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 57-C , incluído pela Lei nº 14.183, de 2022):
Art. 372. As centrais petroquímicas que apurarem créditos na forma prevista no art. 371
deverão, nos termos de regulamento, firmar termo no qual se comprometerão a (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 57-C, incluído pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 1º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, de que trata o capítulo V do
título II da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943;
II - apresentar todas as licenças, autorizações, certidões e demais atos administrativos dos
órgãos competentes que atestem a conformidade à legislação ambiental, inclusive, quando for o caso,
o estudo de impacto hídrico, o programa de monitoramento da qualidade da água e do ar, o plano
logístico de transporte e o estudo geológico da região;
§ 3º Enquanto não for editado o regulamento a que se refere o caput, os créditos das
contribuições de que trata o art. 371 serão apurados com os percentuais correspondentes às alíquotas
constantes dos arts. 369 e 376 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57-C, § 4º, incluído pela Lei nº 14.374, de
2022, art. 1º).
Subseção II
Da Utilização dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Nafta Petroquímica e de Outras
Matérias-Primas de Centrais Petroquímicas
Art. 373. O saldo de créditos apurados na forma prevista no art. 371 que não puder ser
utilizado como desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas até o final do
trimestre-calendário, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, poderá ser
utilizado nos termos do art. 248 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57-A, § 2º, incluído pela Lei nº 12.859, de
2013, art. 6º).
Subseção III
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes na Importação de Nafta
Petroquímica e de Outras Matérias-Primas de Centrais Petroquímicas
Art. 374. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas no regime de
apuração não cumulativa, as centrais petroquímicas poderão descontar créditos decorrentes do
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação na importação dos
produtos referidos no art. 376, calculados mediante a aplicação dos percentuais de 1,65% (um inteiro e
sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento),
respectivamente, sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições incidentes na
importação, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 3º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º; e Lei nº
11.196, de 2005, art. 57, caput, e art. 57-A, caput, incluído pela Lei nº 12.859, de 2013, art. 6º).
§ 1º Na hipótese de a central petroquímica revender os produtos importados na forma
prevista no art. 376, o crédito de que trata o caput será calculado mediante a aplicação dos
percentuais de que trata o art. 377 para o respectivo período de apuração (Lei nº 11.196, de 2005, art.
57, § 1º, com redação dada pela Lei nº 14.183, de 2021, art. 4º).
Seção Única
Das Alíquotas
Art. 376. Para fins de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação, devem ser aplicadas as alíquotas de que trata o art. 377 incidentes na importação de (Lei
nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 15, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 2º):
I - nafta petroquímica e condensado, destinados a centrais petroquímicas; e
Art. 377. Na importação dos produtos de que trata o art. 376, as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação serão de, respectivamente (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 15, , incisos V a VIII, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 2º):
Art. 377. Na importação dos produtos de que trata o art. 376, as alíquotas da Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação serão de, respectivamente (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 15, incisos VII a IX, com redação dada pela Lei nº 14.374, de 2022, art. 2º): (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis
décimos por cento), para os fatos geradores ocorridos até dezembro de 2022; (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 1,3% (um inteiro e trinta e nove centésimos por cento) e 6,4% (seis inteiros e quatro
décimos por cento), para os fatos geradores ocorridos no ano de 2023; e
III - 1,52% (um inteiro e cinquenta e dois centésimos por cento) e 7% (sete por cento, para
os fatos geradores ocorridos no ano de 2024.
III - 1,52% (um inteiro e cinquenta e dois centésimos por cento) e 7% (sete por cento, para
os fatos geradores ocorridos nos anos de 2024 a 2027. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
TÍTULO IV
DOS PRODUTOS PETROQUÍMICOS BÁSICOS
CAPÍTULO I
DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE
PRODUTOS PETROQUÍMICOS BÁSICOS À INDÚSTRIA QUÍMICA
Seção I
Das Alíquotas
Art. 378. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
produtoras ou importadoras de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno,
isopreno e paraxileno, incidentes sobre a receita decorrente das vendas desses produtos a indústrias
químicas, para serem utilizados como insumo produtivo, serão calculadas com base nas alíquotas de
que trata o art. 377 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 56, caput, e parágrafo único, inciso II, com redação
dada pela Lei nº 14.374, de 2022).
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até
31 de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).
Seção II
Dos Créditos
Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Produtos Petroquímicos Básicos
Art. 379. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas no regime de
apuração não cumulativa, as indústrias químicas poderão descontar créditos em relação às aquisições
de que trata o art. 378, calculados mediante a aplicação dos percentuais de 1,65% (um inteiro e
sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 57, com redação dada pela Lei nº 14.183, de 2021, art. 4º, e art. 57-A, incluído pela Lei nº
12.859, de 2013, art. 6º).
Art. 380. As indústrias químicas que apurarem créditos na forma prevista no art. 379
deverão, nos termos de regulamento, firmar termo no qual se comprometerão a cumprir as
determinações a que se refere o art. 372 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57-C, incluído pela Lei nº 14.374,
de 2022).
Subseção II
Da Utilização dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Produtos Petroquímicos Básicos
Art. 381. O saldo de créditos apurados na forma prevista no art. 379, que não puder ser
utilizado como desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas até o final do
trimestre-calendário, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, poderá ser
utilizado nos termos do art. 249 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 57-A, § 2º, incluído pela Lei nº 12.859, de
2013, art. 6º).
Subseção III
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes na Importação de
Produtos Petroquímicos Básicos
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se somente para fatos geradores ocorridos até
31 de dezembro de 2024 (Lei nº 14.183, de 2021, art. 9º).
TÍTULO V
DO GÁS NATURAL
CAPÍTULO I
DO GÁS NATURAL DA BOLÍVIA
Seção Única
Da Tributação na Importação
CAPÍTULO II
DO GÁS NATURAL LIQUEFEITO (GNL)
Seção Única
Da Tributação na Importação
Art. 385. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de Gás Natural Liquefeito
(GNL) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso XVI, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 26).
CAPÍTULO III
DO GÁS NATURAL VEICULAR (REVOGADO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152,
DE 14 DE JULHO DE 2023)
Seção I
Da Tributação sobre a Receita de Venda (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 386. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita na venda de gás natural
veicular classificado nos códigos 2711.11.00 ou 2711.21.00 da Tipi (Lei Complementar nº 192, de 2022,
art. 9º-B, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10). (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção II
Da Tributação na Importação (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Art. 387. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a importação de
gás natural veicular classificado nos códigos 2711.11.00 ou 2711.21.00 da Tipi (Lei Complementar nº
192, de 2022, art. 9º-B, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10). (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO IV
DO GÁS NATURAL UTILIZADO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Seção I
Da Tributação sobre a Receita de Venda
Art. 388. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de gás natural canalizado
destinado à produção de energia elétrica pelas usinas integrantes do PPT (Lei nº 10.312, de 2001, art.
1º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011, art. 50).
§ 5º Para efeito da redução de alíquotas a que se refere o caput, a pessoa jurídica que
efetuar vendas de gás natural canalizado destinadas a usinas termelétricas deverá (Lei nº 12.431, de
2011, art. 51):
I - manter registro dos atos de inclusão, exclusão e suspensão dessas usinas no PPT; e
II - estar em situação regular em relação a impostos e contribuições administrados pela
RFB.
Seção II
Da Tributação na Importação
Art. 389. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas operações de importação de gás natural destinado
ao consumo em unidades termelétricas integrantes do PPT (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12,
inciso IX).
TÍTULO VI
DO CARVÃO UTILIZADO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
CAPÍTULO ÚNICO
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A RECEITA DE VENDAS
Art. 390. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de carvão mineral destinado à
geração de energia elétrica (Lei nº 10.312, de 2001, art. 2º).
TÍTULO IV
DO BIODIESEL
TÍTULO VII
DO BIODIESEL (REDAÇÃO DADA PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE
JULHO DE 2023)
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 391. As atividades de importação ou produção de biodiesel deverão ser exercidas,
exclusivamente, por pessoas jurídicas que atendam aos requisitos previstos nos arts. 1º e 2º da Lei nº
11.116, de 2005.
§ 1º São vedadas a comercialização e a importação do biodiesel sem a concessão do
Registro Especial de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.053, de 12 de julho de 2010 (Lei nº
11.116, de 2005, art. 1º, § 1º).
§ 2º Será aplicada multa correspondente ao valor comercial da mercadoria na hipótese de
pessoa jurídica que (Lei nº 11.116, de 2005, art. 10):
CAPÍTULO II
DA TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE BIODIESEL
Seção I
Das Alíquotas Concentradas das Contribuições Incidentes sobre a Receita dos Produtores e
Importadores de Biodiesel
Art. 392. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de
biodiesel efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto (Lei
Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, caput).
Art. 392. Até 4 de setembro 2023, ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de biodiesel,
efetuada pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse produto (Lei nº 14.592, de 2023,
art. 3º, inciso II; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso
I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção II
Do Regime Especial de Apuração e Pagamento das Contribuições Incidentes sobre a Receita
dos Produtores e Importadores de Biodiesel
Art. 393. O importador ou produtor de biodiesel poderá optar, nos termos dos arts. 342 a
344, por regime especial de apuração e pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei
nº 11.116, de 2005, art. 4º).
Parágrafo único. Na hipótese de a sociedade cooperativa optar pelo regime de que trata o
caput, estão vedadas as exclusões de que trata o art. 317 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art.
15).
Subseção I
Das Alíquotas Reduzidas Aplicáveis ao Regime Especial de Alíquotas Ad Rem
Subseção Única
Das Alíquotas Reduzidas Aplicáveis ao Regime Especial de Alíquotas Ad Rem
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 394. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda no
mercado interno de biodiesel efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse
produto optantes pelo regime especial de que trata o art. 393 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art.
9º, caput).
Art. 394. Até 4 de setembro de 2023, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda no
mercado interno de biodiesel, efetuada pelas pessoas jurídicas produtoras ou importadoras desse
produto optantes pelo regime especial de que trata o art. 393 (Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, inciso II;
e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção III
Dos Créditos Presumidos do Biodiesel Derivado da Soja
Art. 395. A pessoa jurídica industrial, sujeita ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, poderá descontar das referidas contribuições, devidas em
cada período de apuração, crédito presumido calculado sobre a receita decorrente da venda no
mercado interno ou da exportação de biodiesel classificado no código 3826.00.00 da Tipi, nos termos
do art. 595 (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, caput e §7º).
Seção IV
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Aquisição no
Mercado Interno e na Importação de Biodiesel
Art. 396. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica que adquirir o biodiesel para
utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos presumidos da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação
de tal produto em cada período de apuração (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 3º, incluído
pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10).
Art. 396. Até 4 de setembro de 2023, a pessoa jurídica que adquirir o biodiesel para
utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos presumidos da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação
do referido produto em cada período de apuração (Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, § 2º, inciso I; e
Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à aquisição de biodiesel destinado à
adição ao diesel (Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, § 3º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 397. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o art. 396 em relação a cada metro cúbico de produto adquirido no mercado interno ou
importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação dos percentuais correspondentes às
alíquotas de referidas contribuições estabelecidas no art. 150, sobre o valor de aquisição dos
combustíveis (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, § 4º, incluído pela Lei Complementar nº 194,
de 2022, art. 10).
Art. 397. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o art. 396 em relação a cada metro cúbico de biodiesel adquirido no mercado interno ou
importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação dos percentuais correspondentes às
alíquotas das referidas contribuições estabelecidas no art. 150 sobre o valor de aquisição do biodiesel
(Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, § 4º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
Parágrafo único. Os créditos presumidos de que trata este artigo (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, § 5º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10):
Parágrafo único. Os créditos presumidos de que trata o caput (Lei nº 14.592, de 2023, art.
4º, § 5º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO III
DA NÃO INCIDÊNCIA SOBRE A REVENDA DE BIODIESEL
Art. 398. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas
decorrentes da venda de biodiesel quando auferidas por pessoa jurídica não enquadrada na condição
de importadora ou produtora (Lei nº 11.116, de 2005, art. 3º).
CAPÍTULO IV
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE BIODIESEL
Art. 399. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de
biodiesel, independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de apuração referido
no art. 393 (Lei Complementar nº 192, de 2022, art. 9º, parágrafo único).
Art. 399. Até 4 de setembro de 2023, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes
na importação de biodiesel, independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de
apuração referido no art. 393 (Lei nº 14.592, de 2023, art. 4º, caput, inciso II; e Medida Provisória nº
1.175, de 2023, art. 23, caput, inciso II, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 399-A. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita
decorrente da venda de álcool pelos produtores ou pelos importadores, exceto nas hipóteses de que
tratam os arts. 401 e 402, serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º,
caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º): (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 6,9% (seis inteiros e nove décimos por cento) para a Cofins. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 17,25% (dezessete inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) para a Cofins.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
TÍTULO V
DO ÁLCOOL
TÍTULO VIII
DO ÁLCOOL (REDAÇÃO DADA PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO
DE 2023)
CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE ÁLCOOL
Seção I
Da Apuração das Contribuições Incidentes sobre a Receita Decorrente da Venda de Álcool
Subseção I
Das Vendas Realizadas por Produtor, Importador ou Distribuidor
Subseção I
Das Vendas Realizadas por Produtor ou Importador
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção I-A
Das Vendas Realizadas por Distribuidor (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
Art. 400. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente das vendas de
álcool efetuadas pelos produtores, pela cooperativa de produção ou comercialização de álcool, pelos
importadores ou pelos distribuidores desse produto (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, caput).
(Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à pessoa jurídica comercializadora
de álcool controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por
intermédio de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº
14.292, de 2022, art. 2º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Subseção II
Das Vendas Diretas Realizadas a Revendedor Varejista e a Transportador-Revendedor-
Retalhista
Art. 401. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de álcool
efetuada diretamente pelo produtor ou pelo importador desse produto para pessoas jurídicas
comerciantes varejistas ou para o transportador-revendedor-retalhista (Lei Complementar nº 194, de
2022, art. 13, caput; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-A, inciso I, e § 21, incluído pela Lei nº
14.367, de 2022, art. 3º).
Art. 401. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente
da venda de álcool efetuada diretamente pelo produtor ou pelo importador desse produto para pessoas
jurídicas comerciantes varejistas ou para o transportador-revendedor-retalhista serão calculadas com
base nas alíquotas de (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-A, inciso I, e § 20-A, incluído pela Medida
Provisória nº 1.100, de 2022, art. 3º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
I - 5,25% (cinco inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 24,15% (vinte e quatro inteiros e quinze décimos por cento) para a Cofins. (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. A redução de alíquotas de que trata o caput aplica-se inclusive nas
seguintes hipóteses (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, §§ 4º-B e 21, incluído pela Lei nº 14.367, de 2022,
art. 3º):
Parágrafo único. As alíquotas de que trata o caput aplicam-se inclusive nas seguintes
hipóteses (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, §§ 4º-B, 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º, e 21,
incluído pela Lei nº 14.367, de 2022, art. 3º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
I - de o importador exercer também a função de distribuidor;
III - de as vendas serem efetuadas pelas demais pessoas jurídicas não enquadradas como
produtor, importador, distribuidor ou varejista.
Art. 402. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a venda de álcool efetuada diretamente para
pessoas jurídicas comerciantes varejistas ou para o transportador-revendedor-retalhista pela
cooperativa de produção ou comercialização desse produto não optante pelo regime especial de que
trata o art. 405 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, caput; Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-
D, inciso I, e § 21, incluídos pela Lei nº 14.367, de 2022, art. 3º).
Art. 402. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente
da venda de álcool efetuada diretamente para pessoas jurídicas comerciantes varejistas ou para o
transportador-revendedor-retalhista pela cooperativa de produção ou comercialização desse produto não
optante pelo regime especial de que trata o art. 405 serão resultantes da somatória de duas parcelas,
calculadas mediante a aplicação das alíquotas (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-D, inciso I, e § 21,
incluídos pela Lei nº 14.367, de 2022, art. 3º; e Medida Provisória nº 1.163, de 2023, art. 4º, caput,
inciso II): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - de que trata o art. 399-A, respectivamente, sobre a receita auferida na venda de álcool; e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à venda efetuada por pessoa
jurídica comercializadora de álcool não optante pelo regime especial de que trata o art. 405 e
controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio
de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022,
art. 2º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção III
Das Vendas de Gasolina pelo Distribuidor em Relação ao Álcool Anidro Adicionado
Art. 403. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita de venda do álcool anidro
adicionado à gasolina, na hipótese de venda de gasolina por distribuidor (Lei Complementar nº 194, de
2022, art. 13, caput; Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-C, inciso I, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022,
art. 2º).
Art. 403. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre o álcool anidro
adicionado à gasolina, na hipótese de venda de gasolina por distribuidor, serão calculadas pela
aplicação das alíquotas de que trata o art. 399-A sobre a receita da venda da gasolina multiplicada pelo
percentual de álcool anidro adicionado (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-C, inciso I, incluído pela Lei
nº 14.292, de 2022, art. 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Subseção IV
Das Demais Hipóteses de Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)
Art. 404. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta de venda de álcool quando auferida (Lei nº
9.718, de 1998, art. 5º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º, § 21, incluído pela
Lei nº 14.367, de 2022, art. 3º):
Parágrafo único. A redução a 0% (zero por cento) das alíquotas previstas no inciso II do
caput não se aplica às operações em que ocorra liquidação física do contrato (Lei nº 9.718, de 1998,
art. 5º, § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º).
Seção II
Do Regime Especial de Alíquotas Ad Rem
Subseção I
Da Apuração nas Vendas de Álcool Realizada por Produtor, Importador ou Distribuidor
Subseção I
Da Apuração nas Vendas de Álcool Realizada por Produtor ou Importador
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 406. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na hipótese de vendas
de álcool efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras, pela cooperativa de produção ou
comercialização de álcool, pelas importadoras ou pelas distribuidoras optantes pelo regime especial de
que trata o art. 405 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, caput; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º,
§ 4º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 7º, e § 8º a 11, incluídos pela Lei nº 11.727,
de 2008, art. 7º).
Art. 407. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na hipótese de vendas
de álcool efetuadas diretamente pelo produtor, pela cooperativa de produção ou comercialização de
álcool e pelo importador desse produto optantes pelo regime especial de que trata o art. 405 para
pessoas jurídicas comerciantes varejistas ou para o transportador-revendedor-retalhista (Lei
Complementar nº 194, de 2022, art. 13; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-A, inciso II, e § 4º-D,
inciso II, com redação dada pela Medida Provisória nº 1.100, de 2022, art. 3º, § 20, incluído pela Lei nº
14.292, de 2022, art. 2º, e § 21 , incluído pela Lei nº 14.637, de 2022, art. 3º).
Art. 407. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes na hipótese de vendas de
álcool efetuada diretamente pelo produtor ou pelo importador desse produto, optantes pelo regime
especial de que trata o art. 405, para pessoas jurídicas comerciantes varejistas ou para o
transportador-revendedor-retalhista serão calculadas com base nas alíquotas de R$ 43,19 (quarenta e
três reais e dezenove centavos) e de R$ 198,62 (cento e noventa e oito reais e sessenta e dois
centavos) por metro cúbico de álcool, respectivamente (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-A, inciso II,
e § 20, incluídos pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º, e § 21, incluído pela Lei nº 14.637, de 2022, art.
3º; e Decreto nº 6.573, de 2008, art. 1º e art. 2º, com redação dada pelo Decreto nº 9.101, de 2017,
art. 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º O disposto no caput aplica-se também à pessoa jurídica comercializadora de álcool
controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por intermédio
de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022,
art. 2º).
III - de as vendas serem efetuadas pelas demais pessoas jurídicas não enquadradas como
produtor, importador, distribuidor ou varejista.
Subseção III
Das Vendas de Gasolina pelo Distribuidor em Relação ao Álcool Anidro Adicionado
Art. 408. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre o álcool anidro
adicionado à gasolina, na hipótese de venda de gasolina por distribuidor optante pelo regime especial
de que trata o art. 405 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, §
4º-C, inciso II, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art. 2º).
Art. 408. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre o álcool anidro
adicionado à gasolina, na hipótese de venda de gasolina por distribuidor optante pelo regime especial
de que trata o art. 405, serão calculadas pela aplicação das alíquotas de que trata o art. 406 sobre a
quantidade de metros cúbicos de gasolina vendida, multiplicada pelo percentual de álcool anidro
adicionado (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 4º-C, inciso II, incluído pela Lei nº 14.292, de 2022, art.
2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção III
Dos Créditos
Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Álcool por Distribuidor
Subseção I
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Álcool por Produtor ou Importador
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção I-A
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Álcool por Distribuidor (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 409. Não gera direito a crédito, no regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, a aquisição de álcool por distribuidor, por pessoas jurídicas
comerciantes varejistas ou por transportador-revendedor-retalhista nas hipóteses de que tratam os arts.
401 e 407 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso I, "b", com
redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação
dada pela Lei nº 11.787, de 2008).
Art. 409. Não gera direito a crédito no regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins a aquisição de álcool por distribuidor, por pessoa jurídica comerciante
varejista ou por transportador-revendedor-retalhista (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I,
alínea "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º,
caput, inciso I, alínea "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção II
Dos Créditos Presumidos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Aquisição no
Mercado Interno e na Importação de Álcool (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 410. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica que utilizar o álcool como insumo,
nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação de tal produto em cada período de
apuração (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, § 3º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 411. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o art. 410 em relação a cada metro cúbico de álcool adquirido no mercado interno ou
importado corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação dos percentuais correspondentes às
alíquotas das referidas contribuições estabelecidas no art. 150, sobre o valor de aquisição desse
produto em cada período de aquisição (Lei Complementar nº 194, de 2022, art.13, § 4º). (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Os créditos presumidos de que trata este artigo (Lei Complementar nº 192,
de 2022, art. 9º, § 5º, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10): (Revogado(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção III
Dos Créditos Decorrentes da Aquisição de Álcool para Adição à Gasolina (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção IV
Da Produção do Álcool por Encomenda
Subseção IV
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes na Importação de
Álcool (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 412. Até 31 de dezembro de 2022, no caso de produção por encomenda de álcool, as
alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita auferida pela pessoa
jurídica (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, caput; e Lei nº 11.727, de 2008, art. 12):
Art. 412. No caso de produção por encomenda de álcool, a Contribuição para o PIS/Pasep e
a Cofins incidirão sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei nº 11.727, de 2008, art. 12):
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - executora da encomenda, são de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por
cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente.
II - executora da encomenda, à alíquotas de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco
centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente. (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Para efeitos deste artigo, aplicam-se os conceitos de industrialização por
encomenda da legislação do IPI.
§ 2º A pessoa jurídica encomendante de que trata o inciso I do caput, optante pelo regime
especial de que trata o art. 339, será tributada com base nas alíquotas de que trata o art. 406 (Lei nº
11.051, de 2004, art. 10, § 1º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 38). (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção V
Das Vendas de Álcool para a ZFM e para as ALC
Art. 413. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes na venda de álcool destinado ao consumo ou à industrialização na
ZFM, efetuada por produtor, importador ou distribuidor estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso II
do § 3º do art. 526 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, caput, com redação dada pela Lei nº 11.727, de
2008, art. 9º).
Art. 413. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes na venda de álcool destinado ao consumo ou à industrialização na
ZFM, efetuada por produtor, importador ou distribuidor estabelecido fora da ZFM, nos termos dos
incisos II e II-A do § 3º do art. 526 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, caput, com redação dada pela Lei nº
11.727, de 2008, art. 9º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Art. 414. As disposições do art. 413 aplicam-se também às vendas de álcool destinado ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso II do § 3º do art. 527 (Lei nº 11.196, de 2005, art.
64, § 6º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 414. As disposições do art. 413 aplicam-se também às vendas de álcool destinado ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos dos incisos II e II-A do § 3º do art. 527 (Lei nº 11.196, de
2005, art. 64, § 6º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20) (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE ÁLCOOL
Art. 415. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de
álcool, independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de apuração e
pagamento referido no art. 405 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, Lei nº 10.865, de 2004, art.
8º, § 19, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).
Art. 415. A importação de álcool fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação com as alíquotas de, respectivamente, 2,1% (dois inteiros e um
décimo por cento) e 9,65% (nove inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento),
independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de apuração e pagamento
referido no art. 405 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 19, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 1º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
LIVRO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE MÁQUINAS, IMPLEMENTOS E VEÍCULOS
TÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA SOBRE A RECEITA DOS FABRICANTES E IMPORTADORES DE
MÁQUINAS, IMPLEMENTOS E VEÍCULOS
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS CONCENTRADAS DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A RECEITA DOS
FABRICANTES E IMPORTADORES DE MÁQUINAS, IMPLEMENTOS E VEÍCULOS
Art. 416. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
fabricantes e pelos importadores de máquinas, implementos e veículos classificados nos códigos
7309.00, 7310.29, 7612.90.12, 8424.82, 84.29, 8430.69.90, 84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36, 84.37,
87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05, 8706.00 e 8716.20.00 da Tipi, incidentes sobre a receita decorrente
da venda desses produtos, serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 10.485, de 2002, art.
1º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 103):
I - 2% (dois por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e
CAPÍTULO II
DA INDUSTRIALIZAÇÃO DE MÁQUINAS E VEÍCULOS POR ENCOMENDA
Art. 417. No caso de industrialização por encomenda das máquinas e veículos classificados
nos códigos 84.29, 8432.41.00, 8432.42.00, 84.32.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5,
87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 8706.00, da TIPI, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidirão sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, inciso II e § 2º,
com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46):
I - encomendante, às alíquotas previstas no art. 416; e
CAPÍTULO III
DAS VENDAS DE MÁQUINAS E VEÍCULOS PARA A ZFM E PARA AS ALC
Art. 418. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de máquinas e veículos referidos
no art. 416, destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso II do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de
2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).
Art. 418. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de máquinas e veículos referidos
no art. 416, destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de
2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 419. Na hipótese de que trata o art. 418, o produtor, fabricante ou importador ali referido
fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas pela pessoa jurídica revendedora estabelecida na ZFM, na forma prevista no art. 545 (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º).
Art. 420. As disposições dos arts. 418 e 419 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso II do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 420. As disposições dos arts. 418 e 419 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO IV
DA BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A RECEITA DOS
FABRICANTES E IMPORTADORES DE MÁQUINAS, IMPLEMENTOS E VEÍCULOS
Seção I
Da Exclusão da Base de Cálculo
Art. 421. As pessoas jurídicas fabricantes ou importadoras dos veículos classificados nas
posições 87.03 (veículos para transporte de pessoas) e 87.04 (veículos para transporte de mercadorias)
da Tipi, na apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, podem excluir
da receita decorrente da venda direta desses produtos ao consumidor final, por conta e ordem dos
concessionários de que trata a Lei nº 6.729, de 28 de novembro de 1979, os valores (Lei nº 10.485, de
2002, art. 2º, caput):
I - repassados aos concessionários de que trata a Lei nº 6.729, de 1979, pela intermediação
ou entrega do veículo; e
II - do ICMS incidente sobre os valores de que trata o inciso I, nos termos estabelecidos nos
respectivos contratos de concessão.
§ 1º Na hipótese de venda dos produtos da posição 87.04 relacionados nos incisos I e II do
art. 422, a exclusão prevista no caput alcança apenas a parcela remanescente da base de cálculo
após efetuadas as reduções previstas nos referidos incisos (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2º, § 1º).
§ 2º Não serão objeto da exclusão prevista neste artigo as bases de cálculo reduzidas de
que tratam os incisos I e II do art. 422 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2º, § 1º).
§ 3º A soma dos valores referidos nos incisos I e II do caput não poderá exceder a 9% (nove
por cento) do valor total da operação (Lei nº 10.485, de 2002, art. 2º, § 2º, inciso I).
Seção II
Da Redução da Base de Cálculo
Art. 422. Para efeito da determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins devidas pelas pessoas jurídicas fabricantes ou importadoras das máquinas, implementos e
veículos, a parcela referente às receitas auferidas com a venda desses produtos fica reduzida (Lei nº
10.485, de 2002, art. 1º, § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 103):
I - em 30,2% (trinta inteiros e dois décimos por cento), no caso da venda de caminhões
chassi com carga útil igual ou superior a 1.800 kg (um mil e oitocentos quilogramas) e caminhão
monobloco com carga útil igual ou superior a 1.500 kg (um mil e quinhentos quilogramas),
classificados na posição 87.04 da Tipi; e
II - em 48,1% (quarenta e oito inteiros e um décimo por cento), no caso de venda de
produtos classificados nos códigos 73.09, 7310.29.20, 7612.90.12, 8424.4, 8424.82, 84.29,
8430.69.90, 84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36, 84.37, 87.01, 8702.10.00 Ex 02, 8702.20.00 Ex 02,
8702.30.00 Ex 02, 8702.40.90 Ex 02, 8702.90.00 Ex 02, 8704.10, 87.05, 8716.20.00 e 8706.00.10 Ex
01 (somente os destinados aos produtos classificados nos Ex 02 dos códigos 8702.10.00, 8702.20.00,
8702.30.00, 8702.40.90 e 8702.90.00), todos da Tipi.
TÍTULO II
DO REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL À REVENDA DE MÁQUINAS E VEÍCULOS
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO)
Art. 424. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita auferida por comerciante atacadista ou varejista com a venda das máquinas e veículos referidos
no art. 416 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.925, de
2004, art. 3º).
§ 1º O disposto no caput não se aplica às empresas comerciais atacadistas adquirentes de
produtos resultantes da industrialização por encomenda equiparadas a estabelecimento industrial de
que trata o § 5º do art. 17 da Medida Provisória nº 2.189-49, de 2001 (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, §
2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 3º).
CAPÍTULO II
DA VEDAÇÃO À APURAÇÃO DE CRÉDITOS
Art. 425. Ressalvado o disposto no art. 198, a pessoa jurídica revendedora das máquinas e
veículos referidos no art. 416, mesmo que submetida ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não pode apurar créditos relativos à aquisição dos referidos
produtos (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008,
art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008,
art. 5º).
TÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS E VEÍCULOS
II - 12,57% (doze inteiros e cinquenta e sete centésimos por cento) para a Cofins-
Importação.
TÍTULO IV
DO DESCONTO PATROCINADO NA VENDA DE VEÍCULOS SUSTENTÁVEIS (INCLUÍDO(A)
PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO DE 2023)
Art. 426-A. Será concedido desconto patrocinado na aquisição, por pessoas físicas e
jurídicas residentes ou domiciliadas no País, de veículos sustentáveis relacionados pelo MDIC, nos
termos da Medida Provisória nº 1.175, de 2023 (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 1º, caput e §
1º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO I
DA OPERACIONALIZAÇÃO DO PROCESSAMENTO DO DESCONTO PATROCINADO AO
CONSUMIDOR
(INCLUÍDO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO DE 2023)
Art. 426-B. Na operação de venda ao consumidor e aos distribuidores de que trata o inciso II
do caput do art. 2º da Lei nº 6.729, de 28 de novembro de 1979, o desconto patrocinado de que trata o
art. 426-A deverá ser registrado de forma destacada como desconto incondicional na nota fiscal relativa
à operação (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 8º, caput). (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Na nota fiscal de que trata o caput deverá constar a expressão "Venda com
desconto patrocinado em razão da Medida Provisória nº 1.175, de 5 de junho de 2023" (Medida
Provisória nº 1.175, de 2023, art. 8º, § 1º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
CAPÍTULO II
APURAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO POR MONTADORAS
(INCLUÍDO(A) PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2152, DE 14 DE JULHO DE 2023)
Art. 426-D. A pessoa jurídica montadora poderá apurar crédito presumido da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins em relação ao desconto patrocinado de que trata o art. 426-A, desde que
cumpridos os requisitos de que trata o art. 15 da Medida Provisória nº 1.175, de 2023 (Medida
Provisória nº 1.175, de 2023, art. 15, caput). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
§ 1º O crédito presumido de que trata este artigo será calculado sobre o valor do desconto
patrocinado destacado na nota fiscal emitida pela montadora como desconto incondicional conforme os
seguintes percentuais (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 15, § 1º): (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - 17,84% (dezessete inteiros e oitenta e quatro centésimos por cento) do valor do desconto
patrocinado a título de Contribuição para o PIS/Pasep; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 82,16% (oitenta e dois inteiros e dezesseis centésimos por cento) do valor do desconto
patrocinado a título de Cofins. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
§ 2º O disposto no § 1º aplica-se exclusivamente ao desconto patrocinado concedido em
conformidade com o disposto na Medida Provisória nº 1.175, de 2023, e não haverá direito a crédito
presumido em relação a parcelas excedentes ao valor permitido para o desconto patrocinado e a
descontos diversos deste (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 15, § 2º). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 3º O crédito presumido de que trata este artigo não está sujeito à incidência da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art.15º, § 3º, inciso I).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 426-E. A pessoa jurídica montadora poderá utilizar o crédito apurado na forma do art.
426-D para fins de desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas decorrente
das demais operações no mercado interno (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 15, § 4º).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 426-F. O saldo de créditos presumidos que não puder ser utilizado na forma prevista no
art. 426-E até o final do trimestre-calendário poderá, observado o disposto na Instrução Normativa RFB
nº 2.055, de 2021, ser utilizado na forma prevista no art. 250-A (Medida Provisória nº 1.175, de 2023,
art. 15, § 5º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 426-G. Além do desconto patrocinado de que trata o art. 426-A, a montadora poderá
estabelecer desconto adicional especificado no ato da venda, que não será contabilizado para
apuração de crédito presumido de que trata o art. 426-D (Medida Provisória nº 1.175, de 2023, art. 17).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
LIVRO IV
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE AUTOPEÇAS, PNEUS E CÂMARAS DE AR
TÍTULO I
DAS AUTOPEÇAS
CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA SOBRE A RECEITA DOS PRODUTORES E IMPORTADORES DE
AUTOPEÇAS
Seção I
Das Alíquotas Concentradas das Contribuições Incidentes sobre a Receita dos Produtores e
Importadores de Autopeças
Art. 427. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
fabricantes e pelos importadores das autopeças relacionadas nos Anexos I e II, incidentes sobre a
receita decorrente da venda desses produtos, serão calculadas, respectivamente, com base nas
seguintes alíquotas de (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, caput, com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 36; e Anexos I e II):
Art. 427. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
fabricantes e pelos importadores das autopeças relacionadas nos Anexos I e II, incidentes sobre a
receita decorrente da venda desses produtos, serão calculadas, respectivamente, com base nas
seguintes alíquotas (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, caput, com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 36; e Anexos I e II): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis
décimos por cento), nas vendas para fabricantes:
I - de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e de 7,6% (sete inteiros e
seis décimos por cento), nas vendas para fabricantes: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - 2,3% (dois inteiros e três décimos por cento) e 10,8% (dez inteiros e oito décimos por
cento), nas vendas para comerciantes atacadistas ou varejistas ou para consumidores.
II - de 2,3% (dois inteiros e três décimos por cento) e de 10,8% (dez inteiros e oito décimos
por cento), nas vendas para comerciantes atacadistas ou varejistas de autopeças ou para
consumidores; ou (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
III - referidas nos arts. 128 ou 150, conforme o caso, nas vendas para destinatário não
mencionado nos incisos I ou II. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
§ 1º O disposto no inciso I do caput aplica-se ainda que a pessoa jurídica fabricante adquira
as autopeças por meio de estabelecimento que não execute atividades industriais.
§ 2º Na hipótese de a pessoa jurídica fabricante das máquinas, implementos e veículos
relacionados no art. 416 revender autopeças constantes dos Anexos I e II, serão aplicadas sobre a
receita auferida, as alíquotas previstas no inciso II do caput (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 6º, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 36; e Anexos I e II).
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica a produtos usados (Lei nº 10.485, de 2002, art.
6º).
§ 4º Aplica-se o disposto no inciso III do caput aos produtos relacionados nos Anexos I e II
que não são partes ou componentes das máquinas, dos veículos e dos implementos referidos no art.
416. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção II
Da Industrialização de Autopeças por Encomenda
Art. 428. No caso de industrialização por encomenda das autopeças relacionadas nos
Anexos I e II, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidirão sobre a receita auferida pela pessoa
jurídica (Lei nº 10.485, de 2002, Anexos I e II; e Lei nº 11.051, de 2004, art. 10, inciso III e § 2º, com
redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46):
a) no inciso I do caput do art. 427, na venda para as pessoas jurídicas fabricantes nele
relacionadas; ou
b) no inciso II do caput do art. 427, na venda para as pessoas jurídicas comerciantes nele
relacionadas; e
Art. 429. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda das autopeças relacionadas nos
Anexos I e II, destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuada por produtor, fabricante
ou importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso II do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.485, de
2002, Anexos I e II; Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).
Art. 429. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda das autopeças relacionadas nos
Anexos I e II, destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuada por produtor, fabricante
ou importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.485, de
2002, Anexos I e II; Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 430. Na hipótese de que trata o art. 429, o produtor, fabricante ou importador ali referido
fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas pela pessoa jurídica revendedora estabelecida na ZFM, na forma prevista no art. 545 (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º).
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica na venda para montadoras de veículos
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 6º).
Art. 431. As disposições dos arts. 429 e 430 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso II do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 431. As disposições dos arts. 429 e 430 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção IV
Da Responsabilidade pela Retenção sobre Pagamentos Relativos a Aquisições de Autopeças
Art. 432. São responsáveis pela retenção e pelo recolhimento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins decorrentes das aquisições das autopeças constantes nos Anexos I e II, exceto
pneumáticos, as pessoas jurídicas fabricantes (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 3º, com redação dada
pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42; e Anexos I e II):
I - de peças, componentes ou conjuntos destinados às máquinas, implementos e veículos
relacionados no art. 416; e
II - de máquinas, implementos e veículos relacionados no art. 416.
§ 1º O valor retido na forma prevista neste artigo constitui antecipação das contribuições
devidas pela pessoa jurídica fornecedora (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 4º, com redação dada pela
Lei nº 11.196, de 2005, art. 42).
§ 2º A retenção de que trata este artigo (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 7º, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42):
I - não se aplica aos pagamentos efetuados:
a) a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional de que trata o art. 12 da Lei
Complementar nº 123, de 2006; e
b) a comerciante atacadista ou varejista; e
§ 4º Para fins do disposto no inciso I do § 2º, a pessoa jurídica optante pelo Simples
Nacional e o comerciante atacadista ou varejista devem apresentar à pessoa jurídica fabricante dos
produtos de que tratam os incisos I ou II do caput, declaração na forma prevista nos Anexos X ou XI,
conforme o caso, em duas vias, assinadas pelo seu representante legal (Lei nº 10.485, de 2002, art.
3º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42).
§ 5º O valor retido na quinzena deve ser recolhido até o último dia útil da quinzena
subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 5º, com
redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 42).
§ 6º O IPI incidente sobre as autopeças, devido ou sujeito ao regime de suspensão, não
compõe a base de cálculo da retenção.
§ 7º Até o dia 5 do mês subsequente ao dos pagamentos, a pessoa jurídica que efetuar as
retenções de que trata este artigo deve fornecer à pessoa jurídica beneficiária, comprovante dessas
retenções, conforme modelo do Anexo XII.
§ 8º Opcionalmente ao comprovante mensal de que trata o § 7º, as informações previstas no
Anexo XII podem ser disponibilizadas por meio da internet à pessoa jurídica beneficiária dos
pagamentos.
§ 9º Anualmente, a pessoa jurídica que efetuar a retenção de que trata este artigo deve
apresentar Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), nela discriminando, mês a mês, o
somatório dos valores pagos e o total retido, por pessoa jurídica e por código de recolhimento.
§ 10. A pessoa jurídica beneficiária dos pagamentos pode deduzir do valor da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins a pagar, os valores retidos nos termos deste artigo.
Seção V
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Autopeças
Art. 433. As pessoas jurídicas importadoras das autopeças relacionadas nos Anexos I e II
poderão descontar créditos, para fins da determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins,
em relação à importação desses produtos, quando destinados à venda no mercado interno ou à
utilização como insumo na produção das autopeças relacionadas nos referidos anexos (Lei nº 10.485,
de 2002, Anexos I e II; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º e art. 17, inciso III).
§ 1º O direito ao desconto dos créditos a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 1º e art. 17, § 8º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28):
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica no caso de importação efetuada por fabricantes
das máquinas, implementos ou veículos relacionados no art. 416 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 7º,
com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28).
Seção I
Das Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)
Art. 434. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita auferida por comerciante atacadista ou varejista com a venda das autopeças relacionadas nos
Anexos I e II (Lei nº 10.485, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004, art. 36; e Anexos I e II).
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a produtos usados (Lei nº 10.485, de
2002, art. 6º).
Seção II
Da Vedação à Apuração de Créditos
Art. 435. Ressalvado o disposto no art. 198, a pessoa jurídica revendedora das autopeças
relacionadas nos Anexos I e II, mesmo que submetida ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não pode apurar créditos relativos à aquisição dos referidos
produtos (Lei nº 10.485, de 2002, Anexos I e II; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso I, "b", com
redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, "b", com
redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).
CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE AUTOPEÇAS
Art. 436. A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidentes na
importação das autopeças relacionadas nos Anexos I e II serão calculadas, respectivamente, com
base nas seguintes alíquotas (Lei nº 10.485, de 2002, Anexos I e II; Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º,
caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º, e § 9º-A, incluído pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 1º):
I - 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento) e 9,65% (nove inteiros e sessenta e cinco
centésimos por cento) nas importações realizadas por fabricantes de máquinas, implementos e
veículos relacionados no art. 416; e
II - 3,12% (três inteiros e doze centésimos por cento), e 14,37% (quatorze inteiros e trinta e
sete centésimos por cento) nas importações realizadas por comerciante atacadistas ou varejistas ou
por consumidores.
II - 3,12% (três inteiros e doze centésimos por cento), e 14,37% (quatorze inteiros e trinta e
sete centésimos por cento) nas importações realizadas por comerciantes atacadistas ou varejistas, por
consumidores ou por fabricantes das autopeças relacionadas nos Anexos I e II. (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. O disposto no inciso I do caput aplica-se ainda que a pessoa jurídica
fabricante importe as autopeças por meio de estabelecimento que não execute atividades industriais.
§ 1º O disposto no inciso I do caput aplica-se ainda que a pessoa jurídica fabricante importe
as autopeças por meio de estabelecimento que não execute atividades industriais. (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 2º Aplicam-se as alíquotas referidas no inciso II do caput às importações das autopeças
relacionadas nos Anexos I e II, realizadas por quaisquer outras pessoas jurídicas não citadas no caput.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO IV
DA VENDA DE INSUMOS DESTINADOS À INDUSTRIALIZAÇÃO DE MÁQUINAS E VEÍCULOS
CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA SOBRE A RECEITA DOS PRODUTORES E IMPORTADORES DE
PNEUS E CÂMARAS DE AR
Seção I
Das Alíquotas Concentradas das Contribuições Incidentes sobre a Receita dos Produtores e
Importadores de Pneus e Câmaras de ar
Art. 438. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
produtoras e pelos importadores dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de
borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi, incidentes sobre a receita decorrente da venda
desses produtos, serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 10.485, de 2002, art. 5º, com
redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 36):
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a produtos usados (Lei nº 10.485, de
2002, art. 6º).
Seção II
Da Industrialização de Pneus e Câmaras de ar por Encomenda
Art. 439. No caso de industrialização por encomenda dos produtos classificados nas
posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi, a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins incidirão sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei nº 11.051, de
2004, art. 10, inciso IV, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 46):
I - encomendante, às alíquotas previstas no art. 438; e
Art. 440. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus
novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi, destinados ao consumo ou à
industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM,
nos termos do inciso III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei
nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 22). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 441. Na hipótese de que trata o art. 440, o produtor, fabricante ou importador ali referido
fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas pela pessoa jurídica revendedora estabelecida na ZFM, na forma prevista no art. 545 (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º).
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica na venda para montadoras de veículos
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 6º).
Art. 442. As disposições dos arts. 440 e 441 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas áreas, nos termos do inciso II do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 442. As disposições dos arts. 440 e 441 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção IV
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Pneus e
Câmaras de Ar
Art. 443. As pessoas jurídicas importadoras dos produtos classificados nas posições 40.11
(pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da Tipi poderão descontar créditos,
para fins da determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em relação à importação
desses produtos, quando destinados à venda no mercado interno (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º
e art. 17, inciso I).
§ 1º O direito ao desconto dos créditos a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 1º, e art. 17, § 8º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28):
Seção I
Das Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)
Art. 444. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita de venda dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13
(câmaras de ar de borracha) da Tipi, auferida por comerciantes atacadistas e varejistas (Lei nº 10.485,
de 2002, art. 5º, parágrafo único).
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a produtos usados (Lei nº 10.485, de
2002, art. 6º).
Art. 445. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita de venda dos produtos classificados nos códigos 4011.50.00 e 4013.20.00 da Tipi (Lei nº
13.097, de 2015, art. 147).
Parágrafo único. A redução a que se refere o caput aplica-se às receitas de venda realizadas
por pessoas jurídicas fabricantes que utilizarem no processo de industrialização, em estabelecimentos
implantados na ZFM, de acordo com o processo produtivo básico fixado em legislação específica,
borracha natural produzida por extrativismo não madeireiro na Região Norte (Lei nº 13.097, de 2015,
art. 147, parágrafo único).
Seção II
Da Vedação à Apuração de Créditos
Art. 446. Ressalvado o disposto no art. 198, a pessoa jurídica revendedora dos produtos
classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da
Tipi, mesmo que submetida ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins, não pode apurar créditos relativos à aquisição dos referidos produtos (Lei nº 10.637, de
2002, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).
CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE PNEUS E CÂMARAS DE AR
I - 2,68% (dois inteiros e sessenta e oito centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação; e
II - 12,35% (doze inteiros e trinta e cinco centésimos por cento) para a Cofins-Importação.
LIVRO V
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS E PRODUTOS UTILIZADOS NA ÁREA DE SAÚDE
TÍTULO I
DOS PRODUTOS QUÍMICOS
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO) NAS VENDAS NO MERCADO INTERNO
Art. 448. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de (Lei nº
10.637, de 2002, art. 2º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 17; e Lei nº 10.833,
de 2003, art. 2º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43; e Decreto nº 6.426, de
2008, art. 1º, incisos I e II):
I - produtos químicos, classificados no Capítulo 29 da Tipi, relacionados no Anexo III
(Decreto nº 6.426, de 2008, Anexo I); e
CAPÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO) NA IMPORTAÇÃO
Art. 449. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a importação de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 11, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 44; e Decreto nº 6.426, de 2008,
art. 1º, incisos I e II, e Anexo I):
TÍTULO II
DA ACETONA
CAPÍTULO I
DA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO NA VENDA NO MERCADO INTERNO
Art. 450. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos
regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a receita bruta de venda no
mercado interno de acetona classificada no código 2914.11.00 da Tipi, destinada exclusivamente à
produção de Mipa utilizada na elaboração de defensivos agropecuários classificados na posição 38.08
da Tipi (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25, caput e § 1º).
§ 1º A pessoa jurídica que der à acetona destinação diversa daquela prevista no caput fica
obrigada ao recolhimento das contribuições não pagas, acrescidas de juros de que trata o art. 800,
contados da data da aquisição no mercado interno, na condição de responsável (Lei nº 11.727, de
2008, art. 25, § 3º).
CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO NA IMPORTAÇÃO
Art. 451. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação incidentes sobre a importação de acetona classificada no código 2914.11.00 da Tipi
destinada exclusivamente à produção de Mipa utilizada na elaboração de defensivos agropecuários
classificados na posição 38.08 da Tipi (Lei nº 11.727, de 2008, art. 25, caput e § 1º).
TÍTULO III
DOS PRODUTOS UTILIZADOS NA ÁREA DA SAÚDE
CAPÍTULO ÚNICO
DOS PRODUTOS FARMACÊUTICOS
Seção I
Da Tributação Concentrada Sobre a Receita dos Produtores e Importadores de Produtos
Farmacêuticos
Subseção I
Das Alíquotas Concentradas
Art. 452. Ressalvado o disposto no art. 458, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidentes sobre a receita decorrente das vendas efetuadas pelas pessoas jurídicas produtoras e pelos
importadores de produtos farmacêuticos classificados na Tipi nas posições 30.01; 30.03, exceto no
código 3003.90.56; 30.04, exceto no código 3004.90.46; nos códigos 3002.11.00, 3002.12.1,
3002.12.2, 3002.12.3, 3002.13.00, 3002.14.00, 3002.15, 3002.41.1, 3002.41.2, 3002.49.10, 3002.49.92,
3002.49.99, 3002.59.00, 3002.90.00, 3005.10.10, 3006.30.1, 3006.30.2 e 3006.60.00, 3822.11.00 e
3822.19.40 serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, inciso I, "a",
com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 34):
I - 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e
Art. 453. No caso de industrialização por encomenda dos produtos farmacêuticos de que
trata o art. 452, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidirão sobre a receita auferida pela
pessoa jurídica (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, caput e parágrafo único, inciso I, com redação dada
pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21):
I - encomendante, às alíquotas previstas no art. 452; e
Subseção III
Das Vendas de Produtos Farmacêuticos para a ZFM e para as ALC
Art. 454. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos farmacêuticos referidos no art. 452,
destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador
estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso II do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).
Art. 454. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes nas vendas dos produtos farmacêuticos referidos no art. 452,
destinados ao consumo ou à industrialização na ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador
estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 455. As disposições do art. 454 aplicam-se também às vendas destinadas ao consumo
ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica estabelecida
fora dessas Áreas, nos termos do inciso II do § 3º do art. 527 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, e
§ 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 455. As disposições do art. 454 aplicam-se também às vendas destinadas ao consumo
ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica estabelecida
fora dessas Áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, e
§ 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Subseção IV
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições na Importação de Produtos
Farmacêuticos
Art. 456. As pessoas jurídicas importadoras dos produtos farmacêuticos referidos no art.
478 poderão descontar créditos, para fins da determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, em relação à importação desses produtos, quando destinados à venda no mercado interno (Lei
nº 10.865, de 2004, art. 15, § 8º, inciso I, e art. 17, inciso I).
§ 1º O direito ao desconto dos créditos a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 1º, e art. 17, § 8º, incluído pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28):
I - se a pessoa jurídica importadora estiver submetida ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins;
II - em relação às contribuições efetivamente pagas na importação; e
III - se a importação dos produtos referidos no caput não tiver sido realizada com redução a
0% (zero por cento) das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação.
Subseção I
Das Alíquotas Reduzidas a 0% (zero por cento)
Art. 457. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita decorrente da venda dos produtos farmacêuticos referidos no art. 452, pelas pessoas jurídicas
não enquadradas na condição de industrial ou de importador (Lei nº 10.147, de 2000, art. 2º).
Art. 458. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda de produtos classificados nas
posições 30.02, 30.06, exceto 3006.93.00, 3822.11.00, 3822.13.00, 3822.19.40, 39.26, 40.15 e 90.18
da Tipi, relacionados no Anexo V, destinados ao uso em hospitais, clínicas, e consultórios médicos e
odontológicos, campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica,
citológica ou de análises clínicas (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 3º, com redação dada pela Lei nº
11.488, de 2007, art. 17; Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 43; e Decreto nº 6.426, de 2008, art. 1º, inciso III, e Anexo III, com redação dada pelo
Decreto nº 10.933, de 2022, Anexo).
Parágrafo único. A redução a 0% (zero por cento) das alíquotas prevista no caput é aplicável
apenas na hipótese de a pessoa jurídica estar submetida ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 10).
Subseção II
Da Vedação à Apuração de Créditos
Art. 459. Ressalvado o disposto no art. 198, a pessoa jurídica revendedora dos produtos
farmacêuticos referidos no art. 452 e a pessoa jurídica adquirente de produtos farmacêuticos na forma
prevista nos arts. 458, 479 e 480, mesmo que submetida ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, não podem apurar créditos em relação à aquisição ou à
importação dos referidos produtos (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela
Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela
Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).
Seção III
Do Regime Especial de Medicamentos
Subseção I
Do Crédito Presumido
Art. 460. Será concedido regime especial de utilização de crédito presumido da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins às pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação
de medicamentos destinados à venda no mercado interno, tributados na forma prevista no art. 452,
sujeitos à prescrição médica e identificados por tarja vermelha ou preta, e que, visando a assegurar a
repercussão nos preços da redução da carga tributária em razão do disposto neste artigo (Lei nº
10.147, de 2000, art. 3º, com redação dada pela Lei nº 10.548, de 2002, art. 1º):
I - classificados na Tipi, nas posições 30.03, exceto no código 3003.90.56; e 30.04, exceto
no código 3004.90.46; e nos códigos 3001.20.90, 3001.90.10, 3001.90.90, 3002.11.00, 3002.12.1;
3002.12.2, 3002.12.3, 3002.13.00, 3002.14.00, 3002.15, 3002.41.1, 3002.41.2, 3002.49.10, 3002.49.92,
3002.49.99, 3002.59.00, 3002.90.00, 3005.10.10, 3006.30.1, 3006.30.2, 3006.60.00, 3822.11.00 e
3822.19.40; e
II - formulados:
a) como monodrogas, com uma e somente uma das substâncias listadas no Anexo XIII;
§ 2º Para efeito de cálculo do crédito presumido de que trata este artigo, o ICMS destacado
no documento fiscal da venda de medicamentos de comercialização deve ser excluído da receita
referida no § 1º (Acórdão em Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706).
§ 3º No caso de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o art. 401, o
crédito presumido, quando for o caso, será atribuído à pessoa jurídica encomendante (Lei nº 10.833, de
2003, art. 25, parágrafo único, inciso II).
§ 3º No caso de industrialização por encomenda dos produtos de que trata o § 1º, o crédito
presumido, quando for o caso, será atribuído à pessoa jurídica encomendante (Lei nº 10.833, de 2003,
art. 25, parágrafo único, inciso II). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Art. 461. O crédito presumido de que trata o art. 460 será descontado do montante devido a
título da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no período em que a pessoa jurídica estiver
submetida ao regime especial (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, § 1º, inciso II).
Parágrafo único. É vedada a compensação e o ressarcimento do crédito presumido de que
trata o art. 460 (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, § 3º).
Art. 462. O crédito presumido de que trata o art. 460 será concedido somente na hipótese
em que o compromisso de ajustamento de conduta ou a sistemática estabelecida pela Câmara de
Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), de que tratam respectivamente os incisos I e II do
art. 460, inclua todos os produtos constantes nos Anexos XIII, XIV e XV industrializados ou importados
pela pessoa jurídica (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, § 2º, com redação dada pela Lei nº 10.548, de
2002, art. 1º; e Decreto 3.803, de 2001, Anexo, Categorias I a III).
Art. 463. Caberá à CMED a monitoração dos preços praticados pelas pessoas jurídicas
habilitadas ao regime especial de que trata o art. 460 (Lei nº 10.742, de 2003, art. 6º, inciso XII; e
Decreto nº 3.803, de 2002, art. 8º).
Subseção II
Da Habilitação
Art. 464. A concessão do regime especial de que trata o art. 460 depende de habilitação
perante a CMED e a RFB (Lei nº 10.147, de 2000, art. 5º).
III - em anexo, certidão negativa ou positiva com efeitos negativos dos tributos federais.
Parágrafo único. A CMED, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, verificará a conformidade das
informações prestadas com as condições previstas para a fruição do crédito presumido e encaminhará
à RFB, o requerimento da empresa, acompanhado da relação dos medicamentos por ela fabricados ou
importados, com a respectiva classificação na Tipi (Lei nº 10.742, de 2003, art. 7º, § 2º, Decreto nº
3.803, de 2002, art. 2º, § 2º; e Resolução CMED nº 6, de 2001, art. 4º, § 2º).
Art. 466. Recebida a documentação da CMED pela RFB, a habilitação e a fruição do regime
de que trata esta Seção, não afastadas outras disposições previstas em lei, está condicionada ao
cumprimento das exigências de que tratam os incisos do art. 356 (Lei nº 10.147, de 2000, art. 5º; e
Decreto nº 3.803, de 2002, art. 2º, § 3º).
Art. 467. A habilitação prevista no art. 466 será analisada, e concedida ou indeferida nos
moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 10.147, de 2000, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2002, art. 2º, § 3º
a 6º).
Art. 468. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva reconhecendo o direito
da requerente à utilização do crédito presumido será emitido para o número do CNPJ do
estabelecimento matriz, aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente, será
publicada no DOU, e produzirá efeitos a partir da data de sua publicação (Lei nº 10.147, de 2000, art.
5º, e Decreto nº 3.803, de 2002, art. 2º, § 3º).
Art. 469. A CMED informará à RFB, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, contado da
data da ocorrência ou da constatação do fato, conforme o caso (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e
Decreto nº 3.803, de 2001, art. 4º):
III - qualquer descumprimento das condições exigidas para utilização do crédito presumido,
no âmbito de suas atribuições.
Art. 470. A RFB, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, deverá comunicar à CMED o
indeferimento da habilitação ou o cancelamento do regime especial (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e
Decreto nº 3.803, de 2001, art. 5º).
Art. 472. O saldo de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pelas
pessoas jurídicas de que trata o art. 452, em relação a custos, despesas e encargos vinculados à
produção e à comercialização dos produtos referidos em referido artigo, na forma prevista nos arts. 159
a 166, acumulado ao final de cada trimestre do ano-calendário, poderá, observado o disposto na
Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 10.147, de 2000, art. 3º, § 4º, incluído
pela Lei nº 13.043, de 2014, art. 78):
Subseção IV
Do Cancelamento da Habilitação
Art. 473. O cancelamento da habilitação ao regime especial de que trata esta Seção
ocorrerá (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2001, art. 9º):
I - a pedido; ou
II - de ofício, na hipótese em que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer, ou
não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao regime.
Art. 474. A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
créditos presumidos de que trata esta Seção a partir da data de produção de efeitos do cancelamento
declarada no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz,
aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º; e Decreto
nº 3.803, de 2001, art. 9º)
Subseção V
Do Descumprimento
Art. 475. No caso de cancelamento de ofício da habilitação definitiva no regime especial de
que trata esta Seção, nos termos do inciso II do caput do art. 473, a pessoa jurídica (Lei nº 10.147, de
2001, art. 5º; e Decreto nº 3.803, de 2001, art. 9º):
I - caso tenha utilizado os créditos presumidos apurados na vigência das habilitações
provisória e definitiva na forma prevista no art. 461 para desconto da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins devidas, para compensação com outros tributos ou para ressarcimento, deverá recolher, no
prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência do cancelamento a que se refere o caput, o valor utilizado
indevidamente a partir da data de produção de efeitos do ADE de cancelamento referido no art. 474,
acrescido dos juros de mora apurados na forma do art. 800;
II - caso não tenha utilizado os créditos presumidos apurados indevidamente de que trata o
do inciso I, deverá estorná-los do saldo acumulado.
Seção IV
Das Obrigações Acessórias
I - as vendas dos produtos sujeitos às alíquotas previstas no art. 452 que geram direito ao
regime especial de utilização do crédito presumido referido no art. 460;
II - as vendas dos produtos sujeitos às alíquotas previstas no art. 452 que não geram direito
ao regime especial de utilização do crédito presumido; e
Art. 477. As pessoas jurídicas que realizam vendas sujeitas à incidência da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins com alíquota de 0% (zero por cento), na forma prevista no art. 457,
devem informar esta condição na documentação fiscal e totalizar, em separado, tais operações na
EFD-Contribuições (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º).
§ 1º As pessoas jurídicas de que trata este artigo devem ainda emitir notas fiscais distintas
para (Lei nº 10.147, de 2001, art. 5º):
I - a venda dos produtos sujeitos à alíquota de 0% (zero por cento) prevista no art. 457; e
II - as demais vendas.
Seção V
Da Tributação sobre a Importação de Produtos Farmacêuticos
Art. 478. Ressalvado o disposto nos arts. 479 e 480, as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, no caso de importação de produtos farmacêuticos
classificados na Tipi nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código
3004.90.46, nos códigos 3002.11.00, 3002.12.1, 3002.12.2, 3002.12.3, 3002.13.00, 3002.14.00,
3002.15, 3002.41.1, 3002.41.2, 3002.49.10, 3002.49.92, 3002.49.99, 3002.59.00, 3002.90.00,
3005.10.10, 3006.30.1, 3006.30.2, 3006.60.00, 3822.11.00 e 3822.19.40, são de (Lei nº 10.865, de
2004, art. 8º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015):
I - 2,76% (dois inteiros e setenta e seis centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação; e
II - 13,03% (treze inteiros e três centésimos por cento) para a Cofins-Importação.
Art. 479. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de produtos farmacêuticos
classificados na Tipi (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 11, inciso I; Decreto nº 6.426, de 2008, art. 2º; e
Ato Declaratório Interpretativo nº 7, de 27 de dezembro de 2018):
I - na posição 30.01;
V - no código 3005.10.10; e
LIVRO VI
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE PRODUTOS DE PERFUMARIA, DE TOUCADOR E DE HIGIENE PESSOAL
TÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE PRODUTOS
DE PERFUMARIA, DE TOUCADOR E DE HIGIENE PESSOAL
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS CONCENTRADAS
Art. 481. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente
das vendas efetuadas pelas pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação de
produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal classificados nas posições 33.03 a 33.07,
exceto na posição 33.06, e nos códigos 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01, 3401.20.10 e
9603.21.00, da Tipi, serão calculadas com base nas alíquotas de (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º,
inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 3º):
I - 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e
Parágrafo único. Para fins do disposto neste Título, aplica-se o conceito de industrialização
estabelecido na legislação do IPI (Lei nº 10.147, de 2000, art. 1º, § 1º).
CAPÍTULO II
DA INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA
Art. 482. No caso de industrialização por encomenda dos produtos de perfumaria, de
toucador e de higiene pessoal de que trata o art. 481, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidirão sobre a receita auferida pela pessoa jurídica (Lei nº 10.833, de 2003, art. 25, caput e parágrafo
único, inciso I, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21):
CAPÍTULO III
DAS VENDAS PARA A ZFM E PARA AS ALC
Art. 483. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos de perfumaria, de
toucador e de higiene pessoal referidos no art. 481, destinados ao consumo ou à industrialização na
ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso II
do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).
Art. 483. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos de perfumaria, de
toucador e de higiene pessoal referidos no art. 481, destinados ao consumo ou à industrialização na
ZFM, efetuadas por produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM, nos termos do inciso
III do § 3º do art. 526 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015,
art. 21; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 484. Na hipótese de que trata o art. 483, o produtor, fabricante ou importador ali referido
fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas pela pessoa jurídica revendedora estabelecida na ZFM, na forma prevista no art. 545 (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 65, § 2º).
Art. 485. As disposições dos arts. 483 e 484 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 485. As disposições dos arts. 483 e 484 aplicam-se também às vendas destinadas ao
consumo ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica
estabelecida fora dessas Áreas, nos termos do inciso III do § 3º do art. 527 e do art. 551 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO IV
DOS CRÉDITOS DECORRENTES DA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE PERFUMARIA, DE
TOUCADOR OU DE HIGIENE PESSOAL
Art. 486. As pessoas jurídicas importadoras dos produtos referidos no art. 489 poderão
descontar créditos, para fins da determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em
relação à importação desses produtos, quando destinados à venda no mercado interno (Lei nº 10.865,
de 2004, art. 15, § 8º, e art. 17, inciso I).
§ 1º O direito ao desconto dos créditos a que se refere o caput aplica-se somente (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, § 1º e art. 17, § 8º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28):
TÍTULO II
DO REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL À REVENDA DE PRODUTOS DE PERFUMARIA, DE
TOUCADOR E DE HIGIENE PESSOAL
CAPÍTULO I
DAS ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO)
Art. 487. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos referidos no art.
481 pelas pessoas jurídicas não enquadradas na condição de industrial ou de importador (Lei nº
10.147, de 2000, art. 2º).
CAPÍTULO II
DA VEDAÇÃO À APURAÇÃO DE CRÉDITOS
Art. 488. Ressalvado o disposto no art. 198, a pessoa jurídica revendedora dos produtos
referidos no art. 481, mesmo que sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, não pode apurar créditos em relação à aquisição desses produtos (Lei nº
10.637, de 2002, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 3º, inciso I, "b", com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º).
TÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE PERFUMARIA, DE TOUCADOR E DE
HIGIENE PESSOAL
Art. 489. As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação
incidentes na importação de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal classificados
nas posições 3303.00 a 33.07, exceto na posição 33.06; e nos códigos 3401.11.90, exceto 3401.11.90
Ex 01; 3401.20.10; e 9603.21.00, da Tipi, são de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 2º, com redação
dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º):
I - 3,52% (três inteiros e cinquenta e dois centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação; e
II - 16,48% (dezesseis inteiros e quarenta e oito centésimos por cento) para a Cofins-
Importação.
LIVRO VII
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE ÁGUAS, REFRIGERANTES E RESPECTIVAS PREPARAÇÕES
COMPOSTAS E CERVEJAS
TÍTULO I
DOS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO APLICÁVEIS NO MERCADO INTERNO E NA IMPORTAÇÃO
Art. 490. A Contribuição para o PIS/Pasep, a Cofins, a Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e a Cofins-Importação incidentes na importação ou sobre a receita decorrente das vendas
efetuadas pelas pessoas jurídicas que procedam a importação, industrialização ou comercialização
dos produtos classificados nos seguintes códigos da Tipi serão exigidas nos termos do Decreto nº
8.442, de 29 de abril de 2015 (Lei nº 13.097, de 2015, art. 14, caput):
I - 2106.90.10 Ex 02;
II - 22.01, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 2201.10.00;
CAPÍTULO I
DA VENDA DE ÁGUAS MINERAIS NATURAIS
Art. 491. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de águas minerais naturais
classificadas no código 2201.10.00 Ex 01 e Ex 02 da Tipi (Lei nº 12.715, de 2012, art. 76).
CAPÍTULO II
DA VENDA E DA IMPORTAÇÃO DE PREPARAÇÕES COMPOSTAS
Art. 492. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, e da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação
incidentes, respectivamente, sobre a receita de venda no mercado interno e na importação de
preparações compostas não alcoólicas, classificadas no código 2106.90.10 Ex 01 da Tipi, destinadas
à elaboração de bebidas pelas pessoas jurídicas industriais dos produtos referidos no art. 490 (Lei nº
10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso XIII, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 37; e art. 28, inciso
VII, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 37).
LIVRO VIII
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE MOTOCICLETAS
TÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS FABRICANTES E IMPORTADORES DE MOTOCICLETAS
CAPÍTULO I
DA CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE
§ 1º A substituição prevista neste artigo (Constituição Federal, art. 150, § 7º; Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, caput; e Decreto nº 4.524, de 2002, art. 5º, §§ 1º e 2º):
a) comerciante atacadista, hipótese em que as contribuições são devidas em cada uma das
sucessivas operações de venda do produto; e
b) consumidor final.
Seção I
Da Base de Cálculo
Seção III
Da Não Ocorrência do Fato Gerador Futuro Referente à Substituição
Art. 497. Na hipótese da substituição prevista no art. 494, é assegurada ao comerciante
varejista, a restituição dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins recolhidos por
substituição pelo fabricante, produtor ou importador, quando comprovada a não ocorrência do fato
gerador futuro referente à substituição (Constituição Federal, art. 150, § 7º, incluído pela Emenda
Constitucional nº 3, de 17 de março de 1993).
Seção IV
Da Obrigação Acessória
Art. 499. Não integram a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins dos
comerciantes varejistas de veículos classificados na posição 87.11 da Tipi por comerciantes varejistas,
em decorrência da substituição tributária a que estão sujeitos na forma prevista nos arts. 494 (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, caput; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso III, e art. 64;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, inciso III).
Art. 500. A receita de venda de peças, acessórios e serviços incorporados aos veículos
classificados na posição 87.11 da Tipi auferida pelos comerciantes varejistas deve ser tributada pela
Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins na forma da legislação aplicável (Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 43, caput).
LIVRO IX
DA TRIBUTAÇÃO DE CIGARROS E CIGARRILHAS
TÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS PRODUTORES DE CIGARROS E CIGARRILHAS
CAPÍTULO I
DA RESPONSABILIDADE
CAPÍTULO II
DO REGIME DE APURAÇÃO
Art. 502. As receitas decorrentes das operações de venda de cigarros e cigarrilhas pelo
substituto tributário são excluídas do regime de apuração não cumulativa, sujeitando-se,
consequentemente, ao regime de apuração cumulativa (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b";
Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b"; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º).
CAPÍTULO III
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 503. Para fins de apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins no regime de apuração cumulativa, devidas pelos fabricantes e importadores de cigarros e
cigarrilhas na condição de contribuintes e de substitutos dos comerciantes varejistas e atacadistas,
aplica-se ao preço de venda do produto no varejo multiplicado pela quantidade total de produtos
vendidos, os seguintes coeficientes multiplicadores (Lei Complementar nº 70, de 1991, art. 3º; Lei nº
9.715, de 1998, art. 5º, caput; Lei nº 10.865, de 2004, art. 29; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 62, com
redação dada pela Lei nº 12.024, de 2009, art. 5º; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II):
I - 3,42 (três inteiros e quarenta e dois centésimos) para a Contribuição para o PIS/Pasep; e
II - 2,9169 (dois inteiros e nove mil, cento e sessenta e nove décimos de milésimo) para a
Cofins.
CAPÍTULO IV
DAS ALÍQUOTAS
CAPÍTULO V
DAS VENDAS A EMPRESA COMERCIAL EXPORTADORA
Art. 505. No caso de venda a empresa comercial exportadora, com o fim específico de
exportação, o estabelecimento industrial de produtos referidos no art. 501 responde solidariamente
com a empresa comercial exportadora pelo pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e
respectivos acréscimos legais devidos em decorrência da não efetivação da exportação (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 35; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II; e Lei nº
12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II).
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também aos produtos destinados a uso ou
consumo de bordo em embarcações ou aeronaves em tráfego internacional, inclusive por meio de
ship's chandler (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 35, parágrafo único; e Lei nº 12.402, de
2011, art. 6º, caput e inciso II).
CAPÍTULO VI
DA NÃO OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR FUTURO REFERENTE À SUBSTITUIÇÃO
I - devidos pelo fabricante, produtor ou importador na forma dos arts. 6º, inciso II, e 128, no
caso de não ocorrência dos fatos geradores referentes ao comerciante atacadista e ao comerciante
varejista; e
TÍTULO II
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE OS VAREJISTAS E ATACADISTAS DE CIGARROS E CIGARRILHAS
Art. 507. Não integram a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins dos
comerciantes varejistas e atacadistas de cigarros e cigarrilhas, em decorrência da substituição a que
estão sujeitos na forma prevista no art. 501, os valores das vendas desse produto (Lei Complementar
nº 70, de 1991, art. 3º; Lei nº 9.532, de 1997, art. 53; Lei nº 9.715, de 1998, art. 5º, caput; Lei nº
10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso III; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, inciso III; Lei nº 10.865, de
2004, art. 29; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II).
TÍTULO III
DA IMPORTAÇÃO DE CIGARROS E CIGARRILHAS
Art. 508. No caso de importação de cigarros e cigarrilhas, o pagamento da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins devidas pelo importador na condição de contribuinte e de responsável por
substituição pelos comerciantes atacadistas e varejistas incidentes sobre a receita deve ser efetuado
na data do registro da DI ou da DUIMP no Siscomex (Lei nº 9.532, de 1997, arts. 53 e 54; Lei nº
10.865, de 2004, art. 29; e Lei nº 12.402, de 2011, art. 6º, caput e inciso II).
Parágrafo único. O disposto no caput não exime a pessoa jurídica importadora da obrigação
pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação devidas em
razão do disposto no art. 251.
LIVRO X
DA ZFM E DAS ALC
II - nas ALC:
a) do município de Tabatinga, no Estado do Amazonas, instituída pela Lei nº 7.965, de 22 de
dezembro de 1989;
c) nos municípios de Boa Vista e Bonfim, no Estado de Roraima, instituída pela Lei nº
8.256, de 25 de novembro de 1991;
d) nos municípios de Macapá e Santana, no Estado do Amapá, instituída pelo art. 11 da Lei
nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991; e
TÍTULO I
DAS IMPORTAÇÕES REALIZADAS NA ZFM
CAPÍTULO I
DA IMPORTAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS E MATERIAIS DE
EMBALAGEM POR PESSOAS JURÍDICAS LOCALIZADAS NA ZFM
Seção I
Da Suspensão
Art. 510. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação incidentes sobre as importações efetuadas por estabelecimento industrial instalado
na ZFM de:
I - matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem para emprego em
processo de industrialização por estabelecimentos industriais ali instalados, conforme projetos
aprovados pelo Conselho de Administração da Suframa (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14-A, com redação
dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º); e
§ 5º Na hipótese do § 4º, a pessoa jurídica contratada para efetuar a importação por conta e
ordem deverá informar no campo de descrição da mercadoria da DI ou da Duimp, o número do ADE que
concedeu a habilitação para o adquirente final do produto importado, emitido conforme disposto no art.
516 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Seção II
Da Habilitação
Subseção I
Dos Requisitos e Condições para a Habilitação
Art. 511. A suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação de que trata inciso II do caput do art. 510 será concedida somente à empresa
previamente habilitada pela RFB (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Parágrafo único. A habilitação poderá ser cancelada a qualquer tempo, nos casos de
descumprimento das normas estabelecidas para o regime (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Art. 513. A habilitação ao regime será requerida por meio do Portal e-CAC, acompanhado de
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º):
I - declaração, sob as penas da lei, que a sua atividade enquadra-se na hipótese prevista no
§ 1º do art. 14 da Lei nº 10.865, de 2004;
II - relação dos produtos ou família de produtos por ela industrializados;
III - indicação dos coeficientes técnicos das relações insumo-produto, com as respectivas
estimativas de perda ou quebra, se for o caso, para cada produto ou família de produtos referidos no
inciso II; e
Art. 514. A habilitação e a fruição do regime de que trata este Capítulo, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os
incisos do art. 356 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Art. 515. A habilitação prevista no art. 511 será analisada, e concedida ou indeferida nos
moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Art. 516. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva produzirá efeitos a partir
da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, que
deverá indicar os estabelecimentos da empresa requerente (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Subseção III
Do Cancelamento da Habilitação
I - a pedido;
III - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica habilitada não destinou os seguintes
produtos referidos no (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º):
a) inciso I do caput do art. 510 ao processo de industrialização consoante projetos
aprovados pelo Conselho de Administração da Suframa e não recolheu espontaneamente, nos termos
do caput e do § 1º do art. 521, as contribuições não pagas em função da suspensão; ou
b) inciso II do caput do art. 510 integralmente à elaboração de matérias-primas, produtos
intermediários e materiais de embalagem destinados a emprego em processo de industrialização por
estabelecimentos instalados na ZFM, consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da
Suframa, e não recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 521, as
contribuições não pagas em função da suspensão.
§ 1º No caso do inciso I do caput, o interessado deverá solicitar o cancelamento da
habilitação por meio do Portal e-CAC (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
§ 4º A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
benefícios de que trata esta Seção a partir da data de produção de efeitos do cancelamento declarada
no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, indicando os
estabelecimentos da pessoa jurídica alcançados (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Subseção IV
Da Aplicação do Regime
Art. 518. Para a fruição da suspensão disciplinada nesta Seção, a pessoa jurídica referida
nos incisos I ou II do caput do art. 510, ao importar os produtos ali referidos, inclusive por conta e
ordem, deverá informar, em adição da DI ou item da Duimp, exclusivos para esse fim, na descrição da
mercadoria, que se trata de importação efetuada com suspensão dos pagamentos da Contribuição
para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, com menção expressa ao § 1º do art. 14 da Lei
nº 10.865, de 2004, e ao número do ADE a que se refere o art. 516 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, §
2º).
Art. 519. A admissão no regime terá por base a declaração de admissão na ZFM formulada
pelo importador no Siscomex (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Subseção V
Da Extinção do Regime
Art. 520. A aplicação do regime se extingue com a adoção, pelo beneficiário, de uma das
seguintes providências (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º):
I - exportação:
VI - internação para outros pontos do território nacional, no estado em que foi admitida no
regime ou após incorporação a outro produto, obedecido ao disposto na legislação específica;
VII - venda, no estado em que foi admitida no regime ou após incorporação a outro produto,
para empresa sem projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa; ou
VIII - venda, no estado em que foi admitida no regime, para empresa com projeto aprovado
pelo Conselho de Administração da Suframa.
Art. 521. Nas hipóteses de extinção referidas nos incisos IV a VIII do art. 520, a pessoa
jurídica habilitada ao regime de suspensão de que trata esta Seção deverá recolher a Contribuição para
o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação não pagas na importação dos produtos, na condição de
contribuinte, inclusive quando se tratar de importação por conta e ordem (Lei nº 10.865, de 2004, art.
14, § 2º).
§ 1º O recolhimento das contribuições não pagas deverá ser acrescido de juros de mora
apurados na forma do art. 800 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no caput e no § 1º,
caberá lançamento de ofício, com aplicação dos juros de mora apurados na forma do art. 800 e da
multa de ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
§ 3º Os valores pagos a título de acréscimos legais e de penalidades de que tratam os §§ 1º
e 2º não geram, para a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, beneficiária da suspensão de pagamentos de que trata esta Seção,
direito ao desconto de créditos (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Art. 522. A aplicação do regime deverá ser extinta no prazo de um ano, contado da data do
respectivo desembaraço aduaneiro, o qual pode ser prorrogado uma única vez, por igual período (Lei nº
10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
Subseção VI
Da Apuração e do Recolhimento
Art. 523. Findo o prazo estabelecido para a vigência do regime, a Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação com exigibilidade suspensa, correspondentes ao estoque
de mercadoria no estado em que foi admitida no regime ou após incorporação a outro produto, deverão
ser recolhidas acrescidas de juros de mora apurados na forma do art. 800 (Lei nº 10.865, de 2004, art.
14, § 2º).
§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, para efeito de cálculo da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação devidas, as mercadorias constantes do estoque serão
relacionadas às declarações de admissão no regime, com base no critério contábil "primeiro que entra
primeiro que sai" (PEPS) (Lei nº 10.865, de 2004, art. 14, § 2º).
CAPÍTULO II
DA IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS, INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS POR
ESTABELECIMENTOS LOCALIZADOS NA ZFM
§ 3º A pessoa jurídica importadora que não incorporar o bem ao seu ativo imobilizado ou
revender o bem antes do prazo de que trata o § 2º recolherá a Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e a Cofins-Importação acrescidas dos juros de mora apurados na forma do art. 800 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 50, § 2º).
§ 1º-A. A revenda de mercadoria adquirida com a redução de alíquotas referida no caput para
pessoas jurídicas estabelecidas fora da ZFM caracteriza desvio de finalidade, independentemente do
prazo decorrido entre a aquisição e o desvio da destinação, e impõe ao responsável pelo desvio o
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins que deixaram de ser pagas, acrescidas dos
juros de mora apurados na forma do art. 800, e, se for o caso, da multa de ofício de que tratam os arts.
801 e 802 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 22). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
§ 1º-B. Não configura desvio de destinação de que trata o § 1º-A a saída do bem para fora
da ZFM para fins de manutenção. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica às cervejas classificadas na posição 22.03 da
Tipi de que trata o art. 490 (Decreto-lei nº 340, de 22 de dezembro de 1967, art. 1º, com redação dada
pelo Decreto-lei nº 355, de 6 de agosto de 1968, art. 1º; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com
redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019, art. 13; Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 6º, incluído pela Lei
nº 13.137, de 2015, art. 21; Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 22; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - às cervejas classificadas na posição 22.03 da Tipi de que trata o art. 490 (Decreto-lei nº
340, de 22 de dezembro de 1967, art. 1º, com redação dada pelo Decreto-lei nº 355, de 6 de agosto de
1968, art. 1º; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, caput, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de
2019, art. 13; Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 6º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 21; Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22; Despacho MF de 13
de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016); e (Incluído(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - a operações cujo adquirente seja pessoa física (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, §§ 1º e
3º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 24). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
III - produtor, fabricante ou importador, estabelecido fora da ZFM, dos produtos sujeitos à
tributação concentrada relacionados no art. 60, quando destinados ao consumo ou à industrialização
na ZFM.
III - produtor, fabricante ou importador, estabelecido fora da ZFM, dos produtos sujeitos à
tributação concentrada relacionados no art. 543, quando destinados ao consumo ou à industrialização
na ZFM. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 4º O disposto no inciso II do § 3º aplica-se também à pessoa jurídica comercializadora de
álcool controlada por produtores de álcool ou interligada a produtores de álcool, diretamente ou por
intermédio de cooperativas de produtores (Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º, § 20, incluído pela Lei nº
14.292, de 2022, art. 2º).
§ 5º Na hipótese de que trata o inciso III do 3º, aplicam-se as disposições do art. 543.
§ 5º Na hipótese de que trata o inciso III do 3º, aplicam-se as disposições dos arts. 543 e
545. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 6º Na hipótese de que trata o inciso II do § 3º, aplicam-se as disposições dos arts. 539 e
539-A (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 527. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo
ou à industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa jurídica estabelecida
fora das ALC (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, caput e § 3º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art.
24).
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, entendem-se como vendas de mercadorias
destinadas ao consumo nas ALC as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as venham
utilizar diretamente ou comercializar por atacado ou a varejo (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 1º).
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, entendem-se como vendas de mercadorias
destinadas ao consumo nas ALC as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as venham
utilizar diretamente ou comercializar por atacado ou a varejo dentro das ALC (Lei nº 10.996, de 2004,
art. 2º, § 1º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º-A. A revenda de mercadoria adquirida com redução de alíquotas referida no caput para
pessoas jurídicas estabelecidas fora das ALC caracteriza desvio de finalidade, independentemente do
prazo decorrido entre a aquisição e o desvio da destinação, e impõe ao responsável pelo desvio o
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins que deixaram de ser pagas, acrescidas dos
juros de mora apurados na forma do art. 800, e, se for o caso, da multa de ofício de que tratam os arts.
801 e 802 (Lei nº 11.945, de 2009, art. 22). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
§ 1º-B. Não configura desvio de destinação de que trata o § 1º-A a saída do bem para fora
da ALC para fins de manutenção. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
III - a operações cujo adquirente seja pessoa física (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, §§ 1º e
3º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 24). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152,
de 14 de julho de 2023)
§ 5º Na hipótese de que trata o inciso III do § 3º, aplicam-se as disposições dos arts. 549 e
551. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 6º Na hipótese de que trata o inciso II do § 3º, aplicam-se as disposições dos arts. 541 e
542. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
TÍTULO III
DAS VENDAS INTERNAS NA ZFM
Art. 528. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de mercadoria de origem
nacional, por pessoa jurídicas estabelecidas na ZFM para outras pessoas jurídicas ali estabelecidas
(Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019; Despacho MF
de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).
Parágrafo Único. O disposto neste artigo não se aplica nas hipóteses de (Decreto-lei nº 288,
de 1967, art. 37; Decreto-lei nº 340, de 1967, art. 1º, com redação dada pelo Decreto-lei nº 355, de
1968, art. 1º; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019,
art. 13; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016; e Parecer
SEI nº 3.501/2022/ME):
I - venda de mercadoria que não tenha origem nacional;
e) bebidas alcoólicas das posições 22.03, 22.04 (exceto mosto de uva parcialmente
fermentado, ou com a fermentação abafada sem utilização de álcool) a 22.06 e 22.08 (exceto Ex 01, e
aguardente em geral, de qualquer modo obtida, simples, de graduação alcoólica até 54o) da Tipi; e
I - de 1,3% (um inteiro e três décimos por cento) e 6% (seis por cento), respectivamente,
caso a venda seja para órgão público federal, estadual ou municipal estabelecido na ZFM; e
I - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina da aviação referidas na alínea "a" do inciso III
do parágrafo único do art. 528; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
II - óleo diesel e suas correntes; GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de
petróleo e de gás natural; e querosene de aviação, referidos na alínea "a" do inciso III do parágrafo
único do art. 528;
II - óleo diesel e suas correntes; e GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado
de petróleo e de gás natural, referidos na alínea "a" do inciso III do parágrafo único do art. 528;
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
III - perfumes referidos na alínea "c" do inciso III do parágrafo único do art. 528;
IV - cervejas da posição 22.03 da Tipi, referidas na alínea "e" do inciso III do parágrafo único
do art. 528; e
IV - cervejas da posição 22.03 da Tipi, referidas na alínea "e" do inciso III do parágrafo único
do art. 528; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
V - veículos referidos na alínea "f" do inciso III do parágrafo único do art. 528.
V - veículos referidos na alínea "f" do inciso III do parágrafo único do art. 528; e (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VI - querosene de aviação referido na alínea "a" do inciso III do parágrafo único do art. 528.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 3º A venda dos produtos referidos nos incisos III e V do § 2º será tributada de forma
concentrada nos termos dos arts. 60 e 86, conforme o caso (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 1º,
incisos I, II, III, VI e X, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 2º, § 1º, incisos I, II, III, VI e X, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 5º).
§ 3º A venda dos produtos referidos nos incisos I, III, V e VI do § 2º será tributada de forma
concentrada nos termos dos arts. 60 e 86, conforme o caso (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 1º,
incisos I, II, III e X, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art.
2º, § 1º, incisos I, II, III e X, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 5º). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 530. A pessoa jurídica estabelecida nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 deve
calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de
bens ou da prestação de serviços para pessoa física ou outra pessoa jurídica ali estabelecida mediante
a aplicação das alíquotas:
I - de que trata o art. 128, no caso de receitas sujeitas ao regime de apuração cumulativa
(Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º; Lei nº10.637, de 2002, art. 8º,
inciso II; e Lei nº10.833, de 2003, art. 10, inciso II); e
II - de que trata o art. 150, no caso de receitas sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa (Lei nº10.637, de 2002, art. 2º, caput § 4º, inciso I, "a", incluída pela Lei nº10.996, de 2004,
art. 3º; Lei nº10.833, de 2003, art. 2º, caput § 5º,inciso I, "a", incluída pela Lei nº10.996, de 2004, art.
4º; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).
II - de que trata o art. 150, no caso de receitas sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa (Lei nº10.637, de 2002, art. 2º, caput, e § 4º, inciso I, "a", incluída pela Lei nº10.996, de
2004, art. 3º; Lei nº10.833, de 2003, art. 2º, caput, e § 5º,inciso I, "a", incluída pela Lei nº10.996, de
2004, art. 4º; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
V - álcool, que será tributado na forma dos arts. 399-A a 408, conforme o caso; (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VI - produtos sujeitos à tributação concentrada referidos no art. 60, que serão tributados na
forma de referido artigo e do art. 86;
VII - produtos de que trata o art. 490, que serão tributados na forma daquele artigo;
VIII - papel imune a impostos destinado à impressão de periódicos referido no art. 753, que
será tributado na forma daquele artigo; e
§ 6º O disposto neste artigo não se aplica à revenda por pessoa jurídica adquirente
estabelecida nas ALC dos produtos referidos no inciso VI do § 2º adquiridos de produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora das ALC, que será tributada na forma dos arts. 549, e 551 a 554 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, §§ 1º e 8º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015).
§ 6º O disposto neste artigo não se aplica à revenda por pessoa jurídica adquirente
estabelecida nas ALC dos produtos referidos nos incisos I e VI do § 2º adquiridos de produtor,
fabricante ou importador estabelecido fora das ALC, que será tributada na forma dos arts. 549 e 551 a
554 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §§ 1º e 8º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015; e ADI
STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
TÍTULO V
DAS VENDAS OU PRESTAÇÕES AO MERCADO NACIONAL REALIZADAS POR EMPRESAS
ESTABELECIDAS NA ZFM E NAS ALC
CAPÍTULO I
DAS VENDAS SUBMETIDAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
Art. 531. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM ou nas ALC deve calcular a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins sobre suas receitas sujeitas ao regime de apuração cumulativa
decorrentes das vendas ou da prestação de serviços para fora da ZFM ou ALC, mediante a aplicação
das alíquotas de que trata o art. 128 (Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art.
8º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso II; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso II).
V - álcool, que será tributado na forma dos arts. 399-A a 408, conforme o caso; (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VI - produtos sujeitos à tributação concentrada referidos no art. 60, que serão tributados na
forma de referido artigo e do art. 86;
VII - produtos de que trata o art. 490, que serão tributados na forma daquele artigo; e
CAPÍTULO II
DAS VENDAS SUBMETIDAS AO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Art. 532. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM ou nas ALC deve calcular a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins sobre suas receitas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa
decorrentes das vendas ou da prestação de serviços para fora da ZFM ou das ALC, respectivamente,
mediante a aplicação das alíquotas de que trata o art. art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput).
Art. 532. Observado o disposto nos arts. 533 e 535, a pessoa jurídica estabelecida na ZFM
ou nas ALC deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins sobre suas receitas sujeitas ao
regime de apuração não cumulativa decorrentes das vendas ou da prestação de serviços para fora da
ZFM ou das ALC, respectivamente, mediante a aplicação das alíquotas de que trata o art. 150 (Lei nº
10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º O disposto no caput não se aplica às hipóteses de que tratam:
I - os arts. 60 a 62;
IV - os arts. 65 a 103, e 157 e 158, que têm suas alíquotas reduzidas a 0% (zero por cento)
nos termos daqueles artigos.
§ 2º Nas hipóteses a que se refere os incisos do § 1º, as receitas de venda de bens ou de
prestação de serviços ali tratados serão tributadas pela Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins
nos termos dos artigos referidos naqueles incisos.
§ 2º Nas hipóteses a que se referem os incisos do § 1º, as operações de venda de bens ou
de prestação de serviços ali tratadas serão tributadas pela Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins
nos termos dos artigos referidos naqueles incisos. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 533. A pessoa jurídica industrial estabelecida na ZFM, submetida ao regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, deve calcular a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de produção própria,
consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa, mediante a aplicação das
alíquotas de (Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019,
art. 13; Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 2º, § 5º, incluído pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 4º):
I - 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento), respectivamente,
no caso de venda efetuada à pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM, que apure a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins no regime de apuração não cumulativa;
II - 1,3% (um inteiro e três décimos por cento) e 6% (seis por cento), respectivamente, no
caso de venda efetuada a:
a) pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM, que apure o IRPJ com base no lucro
presumido;
b) pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM, que apure o IRPJ com base no lucro real e que
tenha sua receita parcialmente excluída do regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins;
c) pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM e que seja optante pelo Simples Nacional; ou
III - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis
décimos por cento), respectivamente, no caso de venda efetuada a pessoa física.
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, o termo "fora da ZFM" refere-se à localização do
estabelecimento da pessoa jurídica destinatária da mercadoria (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 4º,
incluído pela Lei nº 10.996, de 2004, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 5º, incluído pela Lei nº
10.996, de 2004, art. 4º).
III - GLP classificado no código 2711.19.10 da Tipi, derivado de petróleo e de gás natural;
IV - querosene de aviação; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
V - álcool;
V - álcool, que será tributado na forma dos arts. 399-A a 408, conforme o caso; (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VI - produtos sujeitos à tributação concentrada referidos no art. 60, que serão tributados na
forma de referido artigo e do art. 86;
VII - produtos de que trata o art. 490, que serão tributados na forma daquele artigo;
VIII - papel imune a impostos destinado à impressão de periódicos referido no art. 753, que
será tributado na forma daquele artigo; e
Art. 534. A pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM de que trata o caput do art. 533 sujeita
ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar
créditos relativos à aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica industrial estabelecida na
ZFM, consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa, mediante a aplicação
dos percentuais de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 12, com redação dada pela Lei nº 11.307, de 19
de maio de 2006, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 17, com redação dada pela Lei nº 12.507,
de 11 de outubro de 2011, art. 2º):
I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep, e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) para a Cofins, caso a aquisição seja feita
pela pessoa jurídica de que trata a alínea "b" do inciso II do caput do art. 533; e
II - 1% (um por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep, e 4,6% (quatro inteiros e seis
décimos por cento) para a Cofins, caso a aquisição seja feita por pessoa jurídica diferente da descrita
no inciso I.
§ 1º O disposto no caput não alcança a aquisição (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 12, com
redação dada pela Lei nº 11.307, de 2006, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 17, com redação
dada pela Lei nº 12.507, de 2011, art. 2º):
I - de papel imune destinado à revenda, que terá o crédito apurado de acordo com o disposto
no art. 756; e
II - dos produtos sujeitos à tributação concentrada referidos no art. 60, que somente
permitem a apuração de créditos caso sejam utilizados como insumos, mediante a aplicação dos
percentuais referidos no art. 169.
II - dos produtos sujeitos à tributação concentrada referidos nos arts. 60 e 60-A, que
somente permitem a apuração de créditos caso sejam utilizados como insumos, mediante a aplicação
dos percentuais referidos no art. 169. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
a) pessoa jurídica estabelecida fora das ALC, que apure o IRPJ com base no lucro
presumido;
b) pessoa jurídica estabelecida fora das ALC, que apure o IRPJ com base no lucro real e
que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins;
c) pessoa jurídica estabelecida fora das ALC e que seja optante pelo Simples Nacional; ou
V - álcool, que será tributado na forma dos arts. 399-A a 408, conforme o caso; (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VI - produtos sujeitos à tributação concentrada referido no art. 60, que serão tributados na
forma de referido artigo e do art. 86;
VII - produtos de que trata o art. 490, que serão tributados na forma daquele artigo;
VIII - papel imune a impostos destinado à impressão de periódicos, referido no art. 753; que
será tributado na forma daquele artigo; e
Art. 536. Na hipótese prevista no caput do art. 535, a pessoa jurídica estabelecida fora das
ALC a que se refere o inciso II do art. 509 sujeita ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar créditos relativos à aquisição de
mercadoria produzida por pessoa jurídica industrial estabelecida em referidas ALC, mediante a
aplicação dos percentuais de (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 15, incluído pela Lei nº 11.945, 2009,
art. 16; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 23, incluído pela Lei nº 11.945, 2009, art. 17):
I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para a Contribuição para o
PIS/Pasep, e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) para a Cofins, caso a aquisição seja feita
pela pessoa jurídica de que trata a alínea "b" do inciso II do art. 533; e
II - 1% (um por cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep, e 4,6% (quatro inteiros e seis
décimos por cento) para a Cofins, caso a aquisição seja feita por pessoa jurídica diferente da descrita
no inciso I.
§ 1º O disposto no caput não alcança a aquisição (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 12, com
redação dada pela Lei nº 11.307, de 2006, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 17, com redação
dada pela Lei nº 12.507, de 2011, art. 2º):
I - de papel imune destinado à revenda, que terá o crédito apurado de acordo com o disposto
no art. 756; e
II - dos produtos sujeitos à tributação concentrada referidos no art. 60, que somente
permitem a apuração de créditos caso sejam utilizados como insumos, mediante a aplicação dos
percentuais referidos no art. 169.
II - dos produtos sujeitos à tributação concentrada referidos nos arts. 60 e 60-A, que
somente permitem a apuração de créditos caso sejam utilizados como insumos, mediante a aplicação
dos percentuais referidos no art. 169. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)
TÍTULO VI
DA REVENDA DE ÁLCOOL NA ZFM E NAS ALC
CAPÍTULO I
DA REVENDA NA ZFM
Art. 539. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda do álcool
destinado ao consumo ou à industrialização na ZFM, por pessoa jurídica ali estabelecida que o adquiriu
de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM (Lei Complementar nº 194, de 2022, art.
13; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 64,§§2º e 3º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º).
Art. 539. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM que adquirir, de produtor, distribuidor ou
importador estabelecido fora da ZFM, álcool, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins na revenda do referido produto para consumo ou industrialização na ZFM, calculadas
mediante a aplicação das alíquotas de que trata o art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; Lei nº
10.833, de 2003, art. 2º, caput; e ADI STF nº 4.254, de 24 de agosto de 2020). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 539-A. O produtor ou importador de álcool referido no art. 539, estabelecido fora da
ZFM, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida na ZFM (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, §2º, com
redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins serão apuradas mediante a aplicação das alíquotas previstas no art. 539 sobre a receita
decorrente da venda de álcool auferida pelo produtor, distribuidor ou importador (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 64, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º; e ADI STF nº 4.254, de 2020).
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 539-B. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM que utilizar como insumo, álcool
adquirido com substituição tributária na forma prevista no art. 539-A, poderá abater da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre sua receita o valor dessas contribuições recolhidas pelo
substituto tributário (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, § 4º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de
2008, art. 9º). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 539-C. Na hipótese da substituição prevista no art. 539-A, é assegurada ao adquirente
estabelecido na ZFM a restituição dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins recolhidos
pelo produtor ou importador estabelecido fora da ZFM, quando comprovada a não ocorrência do fato
gerador futuro referente à substituição (Constituição Federal, art. 150, § 7º, incluído pela Emenda
Constitucional nº 3, de 1993). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Art. 540. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica domiciliada na ZFM que adquirir o
álcool para utilização como insumo, nos termos dos arts. 175 a 178, fará jus a créditos presumidos da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação
de tal produto em cada período de apuração, nos termos do art. 410 (Lei Complementar nº 194, de
2022, art. 13, § 3º). (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DA REVENDA NAS ALC
Art. 541. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro
cúbico, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda do álcool
destinado ao consumo ou industrialização nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509, por pessoa
jurídica ali estabelecida que o adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ALC
(Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, §§ 2º e 3º, com redação
dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º, e § 6º, com redação dada pela Lei nº 11.945, de 2009, art.
20).
Art. 541. A pessoa jurídica estabelecida nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 que
adquirir de produtor, distribuidor ou importador estabelecido fora das ALC, álcool, fica sujeita à
incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda do referido produto para consumo
ou industrialização nas ALC, calculadas mediante a aplicação das alíquotas de que trata o art. 150 (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 64, § 1º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 9º, e § 6º, incluído
pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à venda de álcool para pessoas jurídicas
atacadistas e varejistas, ainda que de outros produtos, sujeitas ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, a qual é tributada na forma dos arts. 406 a 407 (Lei nº
10.996, de 2004, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 59). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 542. Até 31 de dezembro de 2022, a pessoa jurídica domiciliada nas ALC a que se
refere o inciso II do art. 509 que adquirir o álcool para utilização como insumo, nos termos dos arts.
175 a 178, fará jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à
aquisição no mercado interno ou à importação de tal produto em cada período de apuração, nos termos
do art. 410 (Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 13, § 3º).
Art. 542-A. A pessoa jurídica estabelecida nas ALC que utilizar como insumo, álcool
adquirido com substituição tributária, na forma prevista nos arts. 541 e 542, poderá abater da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre sua receita o valor dessas contribuições
recolhidas pelo substituto tributário (Lei nº 11.196, de 2005, art. 64, § 4º, com redação dada pela Lei nº
11.727, de 2008, art. 9º, e § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO I
DA REVENDA NA ZFM
Art. 543. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM que adquirir de produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora dessas localidades, os seguintes produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, mediante a
aplicação das alíquotas de que trata o art. 150 sobre a receita de sua revenda para consumo ou
industrialização na ZFM (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput;
e ADI STF nº 4.554, de 24 de agosto de 2020):
Art. 543. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM que adquirir de produtor, fabricante ou
importador estabelecido fora dessas localidades, os seguintes produtos sujeitos à tributação
concentrada, fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins sobre a receita da
sua revenda para consumo ou à industrialização na ZFM nos termos do art. 545 (Lei nº 10.637, de
2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput; Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 4º, inciso
III; e ADI STF nº 4.254, de 24 de agosto de 2020): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
III - autopeças de que trata o art. 427 relacionadas nos Anexos I e II; ou
III - autopeças de que trata o art. 427 relacionadas nos Anexos I e II; (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VI - querosene de aviação de que trata o art. 340-A. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 544. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda dos produtos referidos no art. 333,
destinados ao consumo ou industrialização na ZFM, por pessoa jurídica ali estabelecida que os
adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM (Lei Complementar nº 192, de
2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 1º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22).
Art. 544. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro cúbico ou por tonelada, conforme
o caso, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda dos produtos
referidos no art. 333, destinados ao consumo ou industrialização na ZFM, por pessoa jurídica ali
estabelecida que os adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora da ZFM, nos
termos do art. 336 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 22; Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, incisos I e III; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023,
caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 545. O produtor, fabricante ou importador dos produtos de que trata o art. 543,
estabelecido fora da ZFM, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida na ZFM (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 65, § 2º).
§ 1º O disposto no caput não se aplica na venda dos produtos referidos nos incisos II e III do
caput do art. 543 para montadoras de veículos (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 6º).
Art. 549. A pessoa jurídica domiciliada nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 que
adquirir, de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora dessas localidades, os produtos
referidos no art. 543 fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda
dos referidos produtos para consumo ou industrialização nas ALC, mediante a aplicação das alíquotas
de que trata o art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput;
Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.554,
de 2020).
Art. 549. A pessoa jurídica domiciliada nas ALC a que se refere o inciso II do art. 509 que
adquirir, de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora dessas localidades, os produtos
referidos no art. 543 fica sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na revenda
dos referidos produtos para consumo ou industrialização nas ALC, nos termos do art. 551 (Lei nº
10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput; Lei nº 11.196, de 2005, art. 65,
§ 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; e ADI STF nº 4.254, de 2020). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às vendas para pessoas jurídicas
atacadistas e varejistas, ainda que de outros produtos, estabelecidas nas ALC e sujeitas ao regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, as quais são tributadas na
forma disposta nos arts. 60 e 86 (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº 12.350, de
2010, art. 59). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 550. Até 31 de dezembro de 2022, ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real), as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda dos produtos referidos no art. 326,
destinados ao consumo ou industrialização nas ALC, por pessoa jurídica ali estabelecida que os
adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora das ALC (Lei Complementar nº 192, de
2022, art. 9º, caput, e art. 9º-A, incluído pela Lei Complementar nº 194, de 2022, art. 10; e Lei nº
11.196, de 2005, art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22, e 8º, incluído
pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 550. Ficam reduzidas a R$ 0,00 (zero real) por metro cúbico ou por tonelada, conforme
o caso, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na revenda dos produtos
referidos no art. 333, destinados ao consumo ou industrialização nas ALC, por pessoa jurídica ali
estabelecida que os adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora das ALC, nos
termos do art. 337 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 1º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de
2015, art. 22, e 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20; Lei nº 14.592, de 2023, art. 3º, incisos
I e III; e Medida Provisória nº 1.175, de 2023, caput, art. 23, inciso I, e art. 24, caput, inciso I).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 551. O produtor, fabricante ou importador dos produtos de que trata o art. 543,
estabelecido fora das ALC, fica obrigado a cobrar e recolher, na condição de substituto, a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pela pessoa jurídica estabelecida nas ALC (Lei nº 11.196, de
2005, art. 65, §§ 2º e 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
§ 1º O disposto no caput não se aplica na venda dos produtos referidos nos incisos II e III do
art. 543 para montadoras de veículos (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §§ 6º e 8º, incluído pela Lei nº
11.945, de 2009, art. 20).
§ 1º O disposto no caput não se aplica: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
I - na venda dos produtos referidos nos incisos II e III do caput do art. 543 para montadoras
de veículos (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, §§ 6º e 8º, incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20); e
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - na venda dos produtos referidos nos incisos do caput do art. 543 para pessoas jurídicas
atacadistas e varejistas, ainda que de outros produtos, sujeitas ao regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº
12.350, de 2010, art. 59). (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Art. 552. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento), as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da revenda dos produtos farmacêuticos
relacionados no art. 452 para consumo ou industrialização nas ALC, auferida por pessoa jurídica que
os adquiriu de produtor, fabricante ou importador estabelecido fora das ALC (Lei nº 10.147, de 2000, art.
2º; e Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, caput, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 22, e §
1º, inciso II, e § 8º).
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às vendas dos produtos referidos no art.
452 para pessoas jurídicas atacadistas e varejistas, ainda que de outros produtos, estabelecidas nas
ALC e sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
(Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, § 4º, incluído pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 59). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 553. A pessoa jurídica estabelecida nas ALC que utilizar como insumo ou incorporar ao
seu ativo permanente produtos adquiridos com substituição tributária, na forma prevista no art. 551,
poderá abater da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre sua receita o valor
dessas contribuições recolhidas pelo substituto tributário (Lei nº 11.196, de 2005, art. 65, § 5º e § 8º,
incluído pela Lei nº 11.945, de 2009, art. 20).
Art. 554. Na hipótese da substituição prevista no art. 551, é assegurada ao adquirente
estabelecido nas ALC a restituição dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
recolhidos pelo fabricante, produtor ou importador estabelecido fora das ALC, quando comprovada a
não ocorrência do fato gerador futuro referente à substituição (Constituição Federal, art. 150, § 7º,
incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).
TÍTULO VIII
DOS FABRICANTES DE MOTOCICLETAS
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA NA CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE
Art. 555. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas por fabricante ou importador estabelecido
na ZFM decorrentes da venda dos veículos classificados na posição 87.11 da Tipi, na condição de
contribuinte (Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019,
art. 13; Despacho MF de 13 de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016).
§ 1º O disposto no caput não se aplica na hipótese de a venda ser efetuada (Lei nº 10.522,
de 2002, art. 19, inciso II, com redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019, art. 13; Despacho MF de 13
de novembro de 2017; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 1.743, de 2016):
I - a pessoa física; e
§ 2º Nas hipóteses do § 1º, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins serão apuradas pelo
fabricante ou importador estabelecido na ZFM de que trata o caput, na condição de contribuinte, na
forma do art. 493 (Lei nº 9.715, de 1998, art. 8º, inciso I; Lei nº 9.718, de 1998, art. 8º; Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, caput; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso VII, "b"; e Lei nº
10.833, de 2003, art. 10, inciso VII, "b").
CAPÍTULO II
DA INCIDÊNCIA NA CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE SUBSTITUTO
Art. 556. A pessoa jurídica estabelecida na ZFM, fabricante ou importadora dos veículos
classificados na posição 87.11 da Tipi, deve calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
incidentes sobre a receita decorrente da venda desses veículos a comerciante varejista, na condição de
substituto, na forma do art. 494 (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 43, caput).
LIVRO XI
DO SETOR AGROPECUÁRIO
Art. 557. Para efeito do disposto neste Livro, entendem-se por (Lei nº 8.023, de 12 de abril
de 1990, art. 2º, com redação dada pela Lei nº 9.250, de 1995, art. 17):
I - atividade agropecuária:
a) a agricultura;
b) a pecuária;
c) a extração e a exploração vegetal e animal;
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, entende-se por cerealista, a pessoa
jurídica que exerça cumulativamente as atividades de limpeza, padronização, armazenagem e
comercialização dos produtos in natura de origem vegetal relacionados nos incisos I e II do caput (Lei
nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 1º, inciso I, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 33).
Art. 559. Observado o disposto no art. 563, fica suspenso o pagamento da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de leite in natura, quando
efetuada por pessoa jurídica que exerça cumulativamente as atividades de transporte, resfriamento e
venda a granel do referido produto (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º, inciso II).
Art. 560. Observado o disposto no art. 563, fica suspenso o pagamento da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita auferida por pessoa jurídica que exerça atividade
agropecuária ou por cooperativa de produção agropecuária na operação de venda de produtos
agropecuários a serem utilizados por pessoa jurídica que exerça atividade agroindustrial como insumo
na fabricação dos produtos destinados à alimentação humana ou animal classificados na Tipi (Lei nº
10.925, de 2004, art. 8º, caput, e art. 9º, inciso III, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art.
29; Lei nº 12.058, de 2009, art. 37; Lei nº 12.350, de 2010, arts. 54, inciso II, e 57, com redação dada
pela Lei nº 12.431, de 2011, art. 13; Lei nº 12.599, de 2012, art. 7º, parágrafo único; Lei nº 12.839, de
2013, art. 2º, e Lei nº 12.865, de 2013, art. 30):
VII - nos Capítulos 10 a 12 (cereais, farinhas, grãos, sementes, frutos), exceto os códigos
12.01, 1208.10.00;
Art. 561. Observado o disposto no art. 563, fica suspenso o pagamento da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de produtos in natura de
origem vegetal destinados à elaboração de mercadorias classificadas no código 22.04 (vinho) da Tipi,
quando efetuada por pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária ou por cooperativa de produção
agropecuária (Lei nº 10.925, de 2004, art. 15, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art.
29).
Art. 562. As pessoas jurídicas agroindustriais referidas nos arts. 560 e 561 deverão manter
controle de estoques diferenciados em relação às importações e às aquisições no mercado interno,
discriminando os bens que serão utilizados como insumo na industrialização de produtos destinados à
exportação ou vendidos a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação, e os
bens que serão utilizados como insumos na industrialização de produtos destinados ao mercado
interno (Lei nº 12.058, de 2009, art. 35).
Art. 563. A suspensão de que tratam os arts. 558 a 561 aplica-se somente na hipótese de o
adquirente, cumulativamente (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 1º, e art. 9º, incisos I a III, e § 1º):
I - apurar o IRPJ com base no lucro real; e
II - utilizar o produto vendido para ele com suspensão como insumo na fabricação dos
produtos de que tratam os arts. 560 e 561.
§ 1º Verificadas as condições previstas neste artigo e nos arts. 558 a 561, conforme o caso,
a aplicação da suspensão prevista nesses artigos é obrigatória (Lei nº 10.925, de 2004, arts. 8º, 9º e
15).
§ 2º Nas notas fiscais relativas às vendas efetuadas com suspensão, deve constar a
expressão "Venda efetuada com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com
especificação do dispositivo legal correspondente (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º, § 2º, e art. 15, § 3º,
com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 29).
§ 3º Fica vedada a suspensão prevista no caput quando a aquisição for destinada à revenda
(Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º, § 2º, e art. 15, § 3º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art.
29).
§ 4º No caso de algum produto utilizado como insumo à produção nos termos dos arts. 558
a 561 também ser objeto de redução a 0% (zero por cento) das alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nas vendas efetuadas à pessoa jurídica de que trata o caput prevalecerá o
regime de suspensão.
Art. 564. É vedado às pessoas jurídicas, inclusive às cooperativas, submetidas ao regime de
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/'Pasep e da Cofins, o aproveitamento de créditos
vinculados às receitas das vendas efetuadas com suspensão de que tratam os arts. 558 a 561 (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º, § 2º, e art. 15, § 4º, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 29).
Art. 565. Para fins de aplicação da suspensão de que tratam os arts. 558 a 561, a
Declaração do Anexo XX deve ser exigida pelas pessoas jurídicas vendedoras ali relacionadas, e
fornecida pelas pessoas jurídicas adquirentes, nos casos em que o adquirente não apura o IRPJ com
base no lucro real (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º, § 2º, e art. 15, § 3º, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 29).
Art. 566. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre a receita decorrente da venda de cana-de-açúcar, classificada na posição 12.12 (cana-
de-açúcar) da Tipi (Lei nº 11.727, de 2008, art. 11, com redação dada pela Lei nº 12.844, de 2013, art.
29).
§ 1º É vedado à pessoa jurídica vendedora de cana-de-açúcar o aproveitamento de créditos
vinculados à receita de venda efetuada com suspensão na forma prevista no caput (Lei nº 11.727, de
2008, art. 11, § 1º).
§ 2º Não se aplicam as disposições deste artigo no caso de venda de cana-de-açúcar para
pessoa jurídica que apure as contribuições no regime de apuração cumulativa (Lei nº 11.727, de 2008,
art. 11, § 2º).
Art. 567. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre a receita decorrente da venda, no mercado interno, de animais vivos classificados nas
posições 01.02 e 01.04 da Tipi, efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, para pessoas
jurídicas que produzam mercadorias classificada nas posições 02.01, 02.02, 02.04, 0206.10.00,
0206.21, 0206.29, 0206.80.00, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.10.1 da Tipi (Lei nº 12.058,
de 2009, art. 32, caput, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º).
§ 1º Nas hipóteses especificadas no caput, é obrigatória a suspensão.
§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo também à receita bruta da venda no mercado interno
dos bens referidos no caput quando estes tiverem sido importados (Lei nº 12.058, de 2009, art. 32,
parágrafo único, inciso II).
§ 3º A suspensão de que trata este artigo não alcança a receita bruta auferida nas vendas a
varejo (Lei nº 12.058, de 2009, art. 32, parágrafo único, inciso I, com redação dada pela Lei nº 12.431,
de 2012, art. 53).
§ 4º É vedada a suspensão de que trata este artigo quando a aquisição for destinada à
revenda (Lei nº 12.058, de 2009, art. 32, caput, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5 º,
e parágrafo único, inciso II).
§ 5º A suspensão de que trata este artigo prevalece sobre as suspensões de que tratam o
art. 59 da Lei nº 10.833, de 2003, o art. 606, e o art. 623 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 59, § 2º; Lei nº
10.865, de 2004, art. 40, § 4º, inciso I; Lei nº 11.945, de 2009, art. 12, § 3º; e Lei nº 12.058, de 2009,
art. 32, parágrafo único, inciso II).
§ 6º Nas notas fiscais relativas às vendas efetuadas com a suspensão prevista no caput,
deve constar a expressão "Venda efetuada com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins" com especificação do dispositivo legal correspondente (Lei nº 12.058, de 2009, art. 32,
parágrafo único).
Art. 568. Fica vedado às pessoas jurídicas de que trata o art. 567, inclusive às sociedades
cooperativas, que vendam no mercado interno animais vivos classificados nas posições 01.02 e 01.04
da Tipi, submetidas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, o aproveitamento de créditos vinculados às receitas das vendas efetuadas com a suspensão
nos termos daquele artigo (Lei nº 12.058, de 2009, arts. 33, § 4º, inciso II, e 34, § 1º).
Parágrafo único. A pessoa jurídica vendedora a que se refere o caput deve estornar os
créditos referentes à incidência não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins quando
decorrentes da aquisição dos insumos vinculados aos produtos agropecuários vendidos com
suspensão da exigência das contribuições (Lei nº 12.058, de 2009, art. 33, § 4º, inciso II).
I - insumos de origem vegetal classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto os dos
códigos 1006.20 e 1006.30, e na posição 23.06 da Tipi, quando efetuada por pessoa jurídica, inclusive
cooperativa, para:
§ 5º A suspensão de que trata este artigo prevalece sobre as suspensões de que tratam os
arts. 606 e 623 (Lei nº 12.350, de 2010, art. 54, parágrafo único, inciso II).
§ 6º Nas notas fiscais relativas às vendas efetuadas com suspensão, deve constar a
expressão "Venda efetuada com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com
especificação do dispositivo legal correspondente (Lei nº 12.350, de 2010, art. 54, parágrafo único,
inciso II).
Art. 570. As pessoas físicas e jurídicas adquirentes a que se referem as alíneas do inciso I
do caput do art. 569 serão responsáveis pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins não recolhidas em razão da suspensão do pagamento previsto no caput daquele artigo em
relação à parcela das aquisições beneficiadas com a citada suspensão utilizada na elaboração de
produtos diversos daqueles discriminados nas alíneas do inciso I do caput do art. 569 (Lei nº 11.945,
de 2009, art. 22).
Art. 571. A pessoa jurídica vendedora dos produtos a que se referem os incisos I a III do
caput do art. 569 deverá estornar os créditos referentes à incidência não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins decorrentes da aquisição de bens utilizados na elaboração de produtos
vendidos com suspensão da exigência das contribuições na forma prevista nos referidos incisos do
caput daquele artigo, exceto no caso de venda dos produtos classificados na posição 23.06 da Tipi (Lei
nº 12.350, de 2010, art. 55, § 5º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011, art. 12).
Art. 572. As pessoas físicas e jurídicas a que se referem as alíneas do inciso I do caput do
art. 569 deverão manter controle contábil mensal do estoque de produtos adquiridos ao amparo da
suspensão prevista naquele inciso (Lei nº 12.350, de 2010, art. 54, parágrafo único, inciso II).
TÍTULO II
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS
CAPÍTULO I
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS RELATIVOS À CADEIA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM
GERAL
Seção I
Do Direito ao Crédito Presumido
Art. 574. As pessoas jurídicas que exerçam atividade agroindustrial, inclusive as sociedades
cooperativas, sujeitas ao regime de apuração não cumulativa, poderão descontar da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins devidas em cada período de apuração, créditos presumidos calculados sobre
o valor de aquisição dos produtos agropecuários utilizados como insumos na fabricação dos produtos
relacionados nos arts. 560 e 561 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, com redação dada pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 4º, e art. 15, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 29; Lei nº 12.058, de
2009, art. 37; Lei nº 12.350, de 2010, art. 57; e Lei nº 12.599, de 2012, art. 7º).
§ 1º O desconto do crédito presumido de que trata o caput aplica-se somente nas
aquisições ou recebimentos de produtos agropecuários efetuados de (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º,
caput e § 1º; com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 33, e art. 15, com redação dada pela
Lei nº 11.051, de 2004, art. 29):
§ 5º O direito ao crédito presumido de que trata o caput aplica-se somente aos bens
adquiridos ou recebidos, no mesmo período de apuração, de pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no País (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º , § 2º, e art. 15, § 1º).
Seção II
Da Apuração do Crédito Presumido
Art. 575. O montante do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de
que trata o art. 574 será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de aquisição dos produtos
agropecuários utilizados como insumos, dos seguintes percentuais (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º,
com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º, e art. 15, com redação dada pela Lei nº 11.051,
de 2004; Lei nº 12.058, de 2009, art. 37; Lei nº 12.350, de 2010, art. 57; Lei nº 12.599, de 2012, art. 6º;
e Lei nº 12.839, de 2013, art. 2º):
I - 0,99% (noventa e nove centésimos por cento) e 4,56% (quatro inteiros e cinquenta e seis
centésimos por cento), respectivamente, em relação (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 3º, inciso I, com
redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; Lei nº 12.058, de 2009, art. 37; Lei nº 12.350, de
2010, art. 57; e Lei nº 12.839, de 2013, art. 2º):
III - 0,33% (trinta e três centésimos por cento) e 1,52% (um inteiro e cinquenta e dois
centésimos por cento), respectivamente, para o leite in natura, adquirido por pessoa jurídica, inclusive
cooperativa, não habilitada no Programa Mais Leite Saudável (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 3º,
inciso V, incluída pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º).
§ 1º Para efeito de interpretação do inciso I do caput, o direito ao crédito nos percentuais ali
previstos abrange todos os insumos utilizados nos produtos nele referidos (Lei nº 10.925, de 2004, art.
8º , § 10, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 33).
§ 2º Para efeito do cálculo do crédito presumido a que se refere o caput, o custo de
aquisição, por espécie de bem, não poderá ser superior ao valor de mercado (Lei nº 10.925, de 2004,
arts. 8º, § 5º; e 15, § 5º).
§ 3º Para fins do cálculo do crédito presumido de que trata o caput, o valor das aquisições
será o constante do documento fiscal, observado o disposto no § 4º (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, §
5º, e art. 15, § 5º).
§ 4º No caso de sociedade cooperativa que exerça atividade agroindustrial, o valor do crédito
presumido relativo a produtos agropecuários recebidos de cooperados, exceto o leite in natura,
utilizados como insumos, limita-se ao saldo a pagar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
devidas em relação à receita bruta decorrentes da venda dos produtos deles derivados, após efetuadas
as exclusões previstas no art. 317 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 5º, e art. 15, § 5º; e Lei nº 11.051,
de 2004, art. 9º, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 5º).
§ 5º O limite do crédito presumido de que trata o § 4º deve ser calculado (Lei nº 11.051, de
2004, art. 9º, caput):
I - apenas para as operações efetuadas no mercado interno; e
Art. 576. É vedado às pessoas jurídicas de que tratam os incisos III a V do § 1º do art. 574
o aproveitamento (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 4º, e art. 15, § 4º, com redação dada pela Lei nº
11.051, de 2004, art. 29):
Seção III
Da Utilização do Crédito Presumido (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
Art. 576-B. O saldo acumulado dos créditos presumidos de que trata o art. 576-A, existente
em 21 de julho de 2022, poderá ser compensado nos termos do inciso I do caput do art. 576-A (Lei nº
10.925, de 2004, art. 8º, § 11, incluído pela Lei nº 14.421, de 2022, art. 7º). (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO II
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS RELATIVOS À CADEIA DE PRODUÇÃO BOVINA, OVINA E
CAPRINA
SEÇÃO I
DOS PRODUTOS DESTINADOS À EXPORTAÇÃO
Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido
Art. 577. As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa, poderão descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período
de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor dos bens classificados nas posições 01.02 e
01.04 da Tipi, utilizados como insumos na fabricação de mercadorias classificadas nos códigos 02.01,
02.02, 02.04, 0206.10.00, 0206.21, 0206.29, 0206.80.00, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e
1502.10.1 da Tipi, destinados à exportação ou vendidos à empresa comercial exportadora com o fim
específico de exportação (Lei nº 12.058, de 2009, art. 33, com redação dada pela Lei nº 12.839, de
2013, art. 5º).
§ 1º O desconto do crédito presumido de que trata o caput aplica-se somente nas
aquisições ou recebimentos de produtos agropecuários efetuados de (Lei nº 12.058, de 2009, art. 33,
com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º):
I - pessoa física;
II - cooperado pessoa física; e
Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido
Subseção III
Da Utilização do Crédito Presumido
Art. 581. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real, sujeita ao regime de apuração
não cumulativa, poderá descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada
período de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor de aquisição dos produtos destinados à
industrialização cuja comercialização seja fomentada com as alíquotas de 0% (zero por cento) de que
tratam as alíneas "a" e "c" do inciso XIX do art. 605 (Lei nº 12.058, de 2009, art. 34, com redação dada
pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º).
§ 3º É vedada a apuração do crédito previsto no caput nas aquisições realizadas por pessoa
jurídica que industrialize bens e produtos classificados nas posições 01.02, 01.04, 02.01, 02.02 e
02.04 da Tipi, ou que revenda os produtos referidos no caput (Lei nº 12.058, de 2009, art. 34, § 1º, com
redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 5º).
§ 4º O disposto no caput não se aplica no caso de o produto adquirido ser utilizado na
industrialização de produto cuja receita de venda seja beneficiada com suspensão, alíquota de 0%
(zero por cento), isenção ou não incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, exceto na
hipótese de exportação (Lei nº 12.058, de 2009, art. 34, § 4º, incluído pela Lei nº 12.839, de 2013, art.
5º).
Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido
Subseção III
Da Utilização do Crédito Presumido
Art. 583. Os saldos de créditos presumidos existentes no final de cada trimestre-calendário
apurados na forma prevista no art. 582 poderão, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº
2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 12.058, de 2009, art. 34, § 3º, incluído pela Lei nº 12.350, de
2010, art. 50):
CAPÍTULO III
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS RELATIVOS À CADEIA DE PRODUÇÃO SUÍNA E AVÍCOLA
Seção I
Dos Produtos Destinados à Exportação
Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido
Art. 584. As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa, podem descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período
de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor de aquisição dos bens utilizados como
insumos na produção dos produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e
0210.1 da Tipi, destinados à exportação ou vendidos à empresa comercial exportadora com o fim
específico de exportação (Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, caput, com redação dada pela Lei nº 12.865,
de 2013, art. 34).
§ 1º O disposto no caput aplica-se aos seguintes bens utilizados como insumo (Lei nº
12.350, de 2010, art. 55, com redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013, art. 34):
I - bens classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto códigos 1006.20 e 1006.30, e na
posição 23.06 da Tipi, adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física;
III - bens classificados nas posições 01.03 e 01.05 da Tipi, adquiridas de pessoas físicas ou
jurídicas, ou recebidas de cooperados pessoas físicas.
§ 2º Nas operações de aquisição dos insumos de que trata o § 1º, é vedado às pessoas
jurídicas vendedoras desses insumos, a apropriação (Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, § 5º, inciso II,
com redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011, art. 12):
§ 4º As pessoas jurídicas referidas no caput deverão manter controle da produção dos bens
classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da Tipi que discrimine a parcela
da produção vendida para o exterior e a parcela vendida para o mercado interno nacional (Lei nº 12.350,
de 2010, art. 55, § 10).
§ 5º As aquisições previstas no caput não dão direito à apuração dos créditos de que tratam
os arts. 175 e 176 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865,
de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865,
de 2004, art. 21).
Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido
II - pedido de ressarcimento.
§ 2º O disposto no caput aplica-se somente à parcela dos créditos presumidos determinada
com base no resultado da aplicação, sobre o valor de aquisição dos bens relacionados nos incisos do
§ 1º do art. 584, da relação percentual existente entre a receita de exportação e a receita bruta total,
auferidas em cada mês (Lei nº 12.350, de 2010, art. 55, § 8º).
Seção II
Produtos Adquiridos para Industrialização
Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido
Art. 587. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real, sujeita ao regime de apuração
não cumulativa, que adquirir, para industrialização, produtos cuja comercialização seja fomentada com
as alíquotas de 0% (zero por cento) das contribuições previstas na alínea "b" do inciso XIX do art. 605
poderá descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período de
apuração, crédito presumido calculado sobre o valor de aquisição desses produtos (Lei nº 12.350, de
2010, art. 56, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 6º).
Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido
Art. 588. O montante dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins de que trata o art. 587 será determinado mediante aplicação, respectivamente, dos percentuais
de 0,198% (cento e noventa e oito milésimos por cento) e 0,912% (novecentos e doze milésimos por
cento) sobre o valor de aquisição dos produtos ali previstos, a serem utilizados como insumos em
industrialização (Lei nº 12.350, de 2010, art. 56, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art.
6º).
CAPÍTULO IV
DOS CRÉDITOS RELATIVOS À CADEIA DO CAFÉ
Seção I
Dos Produtos Destinados à Exportação
Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido
Art. 589. A pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar das referidas contribuições devidas em cada período
de apuração, crédito presumido em relação à receita de exportação dos produtos classificados no
código 0901.1 da Tipi (Lei nº 12.599, de 2012, art. 5º, caput).
§ 1º Para fins do disposto neste artigo, considera-se exportação a venda direta ao exterior
ou à empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação (Lei nº 12.599, de 2012, art.
5º, § 4º).
§ 2º O disposto no caput não se aplica a (Lei nº 12.599, de 2012, art. 5º, § 5º):
I - empresa comercial exportadora;
II - pedido de ressarcimento.
Seção II
Dos Produtos Adquiridos para Industrialização
Subseção I
Do Direito ao Crédito Presumido
Art. 592. A pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar das referidas contribuições, devidas em cada período
de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor de aquisição dos produtos classificados no
código 0901.1 da Tipi utilizados na elaboração dos produtos classificados nos códigos 0901.2 e 2101.1
da Tipi destinados à exportação (Lei nº 12.599, de 2012, art. 6º, caput, com redação dada pela Lei nº
12.839, de 2013, art. 7º).
§ 2º O disposto no caput:
I - não se aplica a empresa comercial exportadora (Lei nº 12.599, de 2012, art. 6º, § 7º,
incluído pela Lei nº 12.839,de 2013, art. 7º); e
Subseção II
Da Apuração do Crédito Presumido
Art. 593. O montante do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a
que se refere o caput será determinado mediante aplicação, respectivamente, dos percentuais 1,32%
(um inteiro e trinta e dois centésimos por cento) e 6,08% (seis inteiros e oito centésimos por cento)
sobre o valor de aquisição dos produtos classificados no código 0901.1 da Tipi, utilizados na
elaboração dos produtos classificados nos códigos 0901.2 e 2101.1 da Tipi (Lei nº 12.599, de 2012,
art. 6º, § 2º).
Subseção III
Da Utilização do Crédito Presumido
II - pedido de ressarcimento.
CAPÍTULO V
DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS RELATIVOS À CADEIA DA SOJA
Seção I
Do Direito ao Crédito Presumido
Art. 595. A pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar das referidas contribuições devidas em cada período
de apuração, crédito presumido calculado sobre a receita decorrente da venda no mercado interno ou
da exportação dos produtos classificados nos códigos 1208.10.00, 15.07, 1517.10.00, 2304.00,
2309.10.00 e 3826.00.00 e de lecitina de soja classificada no código 2923.20.00, todos da Tipi (Lei nº
12.865, de 2013, art. 31, caput).
§ 1º O crédito presumido a que se refere o caput poderá ser aproveitado inclusive na
hipótese de a receita decorrente da venda dos referidos produtos estar desonerada da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, § 1º).
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se exclusivamente à pessoa jurídica que industrializa os
produtos citados no caput, não sendo aplicável a (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, § 7º):
§ 3º Para fins do disposto neste artigo, considera-se exportação a venda direta ao exterior
ou a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação (Lei nº 12.865, de 2013, art.
31, § 8º).
Seção II
Da Apuração do Crédito Presumido
I - 27% (vinte e sete por cento), no caso de comercialização de óleo de soja classificado no
código 15.07 da Tipi;
II - 27% (vinte e sete por cento), no caso de comercialização de produtos classificados nos
códigos 1208.10.00 e 2304.00 da Tipi;
III - 10% (dez por cento), no caso de comercialização de margarina classificada no código
1517.10.00 da Tipi;
§ 1º Para efeito de cálculo do crédito presumido de que trata este artigo, o ICMS destacado
no documento fiscal de comercialização deve ser excluído da receita referida no caput do art. 595
(Acórdão em Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706).
Seção III
Da Utilização do Crédito Presumido
Art. 597. Os saldos de créditos presumidos existentes no final de cada trimestre-calendário
apurados na forma prevista no art. 596 poderão, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº
2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 12.865, de 2013, art. 31, § 6º):
I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos
administrados pela RFB; ou
II - pedido de ressarcimento.
Art. 598. Os créditos presumidos de que trata o art. 595 e poderão ser ressarcidos em
conformidade com o procedimento especial estabelecido no art. 599 (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32).
Parágrafo único. O procedimento especial de ressarcimento a que se refere o caput
somente será aplicável aos créditos presumidos apurados pela pessoa jurídica em relação a operação
de comercialização acobertada por nota fiscal referente exclusivamente a produtos cuja venda no
mercado interno ou exportação seja contemplada com o crédito presumido de que trata o art. 595 (Lei
nº 12.865, de 2013, art. 32, parágrafo único).
Seção IV
Do Procedimento Especial de Ressarcimento
Art. 599. Somente os créditos de que trata o art. 595 que, após o final de cada trimestre do
ano-calendário, não tenham sido utilizados para desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins devidas, decorrentes das demais operações no mercado interno, ou que não tenham sido
compensados com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela
RFB, observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021, estão sujeitos ao
procedimento especial de ressarcimento de que trata esta Seção (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e
Portaria MF nº 348, de 26 de agosto de 2014, art. 1º, § 1º).
§ 7º A análise dos requisitos para a antecipação a que se refere o caput será feita a partir de
solicitação do interessado (Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 6º).
Art. 601. A RFB, antes de proceder ao pagamento do saldo remanescente do
ressarcimento, apurado conforme o disposto no art. 602, adotará os procedimentos para compensação
em procedimento de ofício, previstos nos arts. 92 a 97 da Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021
(Lei nº 12.865, de 2013, art. 32; e Portaria MF nº 348, de 2014, art. 4º).
TÍTULO III
DOS PRODUTOS COM ALÍQUOTAS REDUZIDAS A 0% (ZERO POR CENTO)
Art. 605. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração cumulativa e não cumulativa, incidentes sobre a
receita decorrente da venda no mercado interno, e as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12,
incisos X e XI, e art. 28, incisos III e V, com redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º; e Lei nº
10.925, de 2004, art. 1º, com redação dada pela Lei nº 12.839, de 2013, art. 1º):
I - adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31, exceto os produtos de uso
veterinário, da Tipi e suas matérias-primas;
XI - queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone,
queijo parmesão; queijo fresco não maturado e queijo do reino;
XIX - carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal
classificados nos seguintes códigos da Tipi:
b) 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09 e 0210.1 e carne de frango classificada nos
códigos 0210.99.00; e
XXIII - óleo de soja classificado na posição 15.07 da Tipi e outros óleos vegetais
classificados nas posições 15.08 a 15.14 da Tipi;
XXIV - manteiga classificada no código 0405.10.00 da Tipi; e
TÍTULO I
DA PESSOA JURÍDICA PREPONDERANTEMENTE EXPORTADORA
CAPÍTULO I
DA SUSPENSÃO
Art. 606. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre a receita decorrente da venda de matérias-primas, produtos intermediários e materiais
de embalagem efetuadas a pessoa jurídica preponderantemente exportadora, e da Contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, quando os referidos bens forem importados por pessoa
jurídica preponderantemente exportadora (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, caput, com redação dada
pela Lei nº 10.925, de 2004, art. 6º e § 6º, incluído pela Lei nº 11.482, de 2007, art. 17).
§ 1º Para fins do disposto no caput, considera-se pessoa jurídica preponderantemente
exportadora aquela cuja receita decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário
imediatamente anterior ao da aquisição, houver sido igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) de
sua receita total de venda de bens e serviços no mesmo período, depois de excluídos os tributos
incidentes sobre a venda (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.715,
de 2012, art. 60).
§ 2º A pessoa jurídica em início de atividade ou que não tenha atingido no ano anterior o
percentual de receita de exportação previsto no § 1º poderá se habilitar ao regime se firmar o
compromisso de auferir, no período de 3 (três) anos-calendário, receita decorrente de exportação para o
exterior igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) de sua receita total de venda de bens e serviços
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 13, § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012, e art. 14, § 9º).
§ 6º Para fins do disposto neste artigo, as empresas adquirentes devem (Lei nº 10.865, de
2004, art. 40, § 4º):
II - declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei, que atende a todos os
requisitos estabelecidos, e indicar o número do ADE por meio do qual lhe foi concedido o direito.
§ 1º Para fins do disposto no inciso II do caput, o frete deverá referir-se ao transporte dos
produtos até o ponto de saída do território nacional (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 7º, incluído pela
Lei nº 11.488, de 2007, art. 31).
§ 2º Para fins do disposto nos incisos II e III do caput, deverá constar da nota fiscal a
indicação de que o produto transportado destina-se à exportação ou à formação de lote com a
finalidade de exportação, condição a ser comprovada mediante o Registro de Exportação (Lei nº
10.865, de 2004, art. 40, § 9º, incluído pela Lei nº 11.488, de 2007, art. 31).
CAPÍTULO II
DA HABILITAÇÃO E DA FRUIÇÃO
Art. 608. Somente a pessoa jurídica habilitada previamente pela RFB ao regime de que trata
este Título pode realizar, com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins ou da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, §
4º):
I - as aquisições ou as importações de matérias-primas, produtos intermediários e materiais
de embalagem nos termos do art. 606; e
Art. 611. A habilitação e a fruição do regime de que trata este Título, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os
incisos do art. 356 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).
Art. 611. A habilitação ao regime de que trata este Título e sua fruição ficam condicionadas
ao cumprimento das exigências a que se referem os incisos I, III, IV e V do art. 356, não afastadas
outras disposições previstas em lei (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 612. A habilitação prevista no art. 610 será analisada, e concedida ou indeferida nos
moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).
Art. 613. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva produzirá efeitos a partir
da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz,
aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente (Lei nº 10.865, de 2004, art.
40, § 4º).
CAPÍTULO III
DO CANCELAMENTO DA HABILITAÇÃO
Art. 614. O cancelamento da habilitação ocorrerá (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º,
inciso I):
I - a pedido;
III - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica que, após adquirir no mercado interno ou
importar matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem com o benefício da
suspensão de que trata este Título:
Art. 616. A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
benefícios de que trata este Título a partir da data de produção de efeitos do cancelamento declarada
no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se
a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º, inciso I).
CAPÍTULO IV
DA EXTINÇÃO DO REGIME PARA AS MERCADORIAS
§ 2º O recolhimento das contribuições não pagas de que trata o caput deverá ser acrescido
de juros de mora apurados na forma do art. 800 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).
Art. 618. No caso de não ser extinta a aplicação do regime de suspensão da exigibilidade
da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, e da
Cofins-Importação nos termos dos incisos I a III do caput do art. 617, após decorrido 1 (um) ano
contado da data de aquisição ou da importação das matérias-primas, dos produtos intermediários e
dos materiais de embalagem, a pessoa jurídica beneficiária do regime deve efetuar o pagamento das
correspondentes contribuições acrescidas de juros de mora apurados na forma do art. 800 e multa de
ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
II - das aquisições e dos estoques das matérias-primas, dos produtos intermediários e dos
materiais de embalagem, incluídos aqueles não submetidos ao regime; e
III - das vendas efetuadas no mercado interno e das exportações para o exterior.
Parágrafo único. O controle do estoque deve ser efetuado (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, §
4º):
I - com base no critério contábil "primeiro que entra primeiro que sai" (PEPS); e
Art. 620. A pessoa jurídica habilitada ao regime nos termos deste Título pode, a seu critério,
realizar aquisições ou importações de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de
embalagem ou contratar fretes no mercado interno para o transporte rodoviário no território nacional fora
do regime, não se aplicando, neste caso, a suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins,
da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação ou da Cofins-Importação de que tratam os arts. 606 e
607 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, § 4º).
TÍTULO II
DOS INCENTIVOS À PRODUÇÃO DE VEÍCULOS E CARROS BLINDADOS DE COMBATE
Art. 621. As hipóteses de suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep, da
Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação de que tratam os arts.
606 e 607 aplicam-se também à venda ou à importação de matérias-primas, produtos intermediários e
materiais de embalagem destinados a pessoa jurídica fabricante dos produtos referidos no inciso I do
art. 75, quando destinados a órgãos e entidades da administração pública direta (Lei nº 10.865, de
2004, art. 40-A, caput e § 3º, incluídos pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 27).
§ 1º A pessoa jurídica que, após adquirir matérias-primas, produtos intermediários e
materiais de embalagem com o benefício da suspensão de que trata este artigo, lhes der destinação
diversa de venda a órgãos e entidades da administração pública direta fica obrigada a recolher as
contribuições não pagas acrescidas de juros de mora apurados na forma do art. 800 e de multa de
ofício de que tratam os arts. 801 e 802, conforme o caso (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40-A, § 1º,
incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 27).
§ 2º No caso dos produtos referidos no inciso I do art. 75, constará da nota fiscal, a
indicação de que o produto transportado destina-se à venda a órgãos e entidades da administração
pública direta (Lei nº 10.865, de 2004, art. 40-A, § 2º, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 27).
§ 3º Aplicam-se ainda ao disposto neste artigo o disposto nos §§ 5º e 6º do art. 606 (Lei nº
10.865, de 2004, art. 40-A, § 3º, incluído pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 27).
TÍTULO III
DAS ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO
Art. 622. As importações ou as aquisições no mercado interno de bens e serviços por
empresa autorizada a operar em Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) são efetuadas nos
termos e nas condições estabelecidos pela Instrução Normativa RFB nº 952, de 2 de julho de 2009 (Lei
nº 11.508, de 2007, com redação dada pela Lei nº 14.184, de 14 de julho de 2021; e Decreto nº 6.814,
de 6 de abril de 2009, com redação dada pelo Decreto nº 9.995, de 29 de agosto de 2019).
TÍTULO IV
DO DRAWBACK INTEGRADO
CAPÍTULO I
DO DRAWBACK INTEGRADO SUSPENSÃO
Art. 623. A aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de
mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado poderá ser
efetuada nos termos e nas condições estabelecidos na Portaria Conjunta Secint/RFB nº 76, de 9 de
setembro de 2022 (Lei nº 11.945, de 2009, arts. 12 a 14).
CAPÍTULO II
DO DRAWBACK INTEGRADO ISENÇÃO
Art. 624. A aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de
mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado poderá
ser efetuada nos termos e nas condições estabelecidos Portaria Conjunta Secint/RFB nº 76, de 2022
(Lei nº 12.350, de 2010, art. 31 e 33).
CAPÍTULO III
DA FUNGIBILIDADE NO DRAWBACK
TÍTULO V
DO REPORTO
Art. 626. O Reporto é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Instrução
Normativa RFB nº 1.370, de 28 de junho de 2013 (Lei nº 11.033, de 2004, arts. 13 a 16, com redação
dada pela Lei nº 14.301, de 2022, art. 23; e Decreto nº 6.582, de 26 de setembro de 2008).
TÍTULO VI
DO REPES
Art. 627. O Repes é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Instrução
Normativa SRF nº 630, de 15 de março de 2006 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 1º a 11; Decreto nº 5.712,
de 2 de março de 2006; e Decreto nº 5.713, de 2 de março de 2006).
TÍTULO VII
DO RECAP
CAPÍTULO I
DOS BENEFÍCIOS DO RECAP
Art. 628. O Recap suspende a exigência (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, caput, incisos I e
II; e Decreto nº 5.649, de 29 de dezembro de 2005, art. 1º, parágrafo único):
I - da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da
venda de bens de capital novos, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária desse regime para
incorporação ao seu ativo imobilizado; e
§ 1º O disposto no caput, relativamente ao estaleiro naval de que trata o inciso III do art.
630, aplica-se somente quando os bens adquiridos ou importados com o benefício da suspensão forem
destinados às atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de
embarcações pré-registradas ou registradas no REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 1997 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 13, § 3º, inciso II; e Decreto nº 5.649, de 29 de dezembro de 2005, art. 14).
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às operações de importação realizadas por conta e
ordem.
§ 3º Na hipótese do § 2º, a pessoa jurídica contratada para efetuar a importação por conta e
ordem deverá informar no campo de descrição da mercadoria da DI ou da Duimp, o número do ADE que
concedeu a habilitação para o adquirente final do produto importado, emitido conforme disposto no art.
637.
CAPÍTULO II
DA HABILITAÇÃO AO RECAP
Seção I
Da Obrigatoriedade da Habilitação
Art. 629. Para a fruição do Recap é necessário que a pessoa jurídica seja previamente
habilitada pela RFB (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 29 de
dezembro de 2005, art. 2º).
Seção II
Das Pessoas Jurídicas que Podem Requerer a Habilitação
Art. 630. A habilitação ao Recap de que trata o art. 629 pode ser requerida somente por (Lei
nº 11.196, de 2005, art. 13, caput e § 3º, com redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012, art. 61; e
Decreto nº 5.649, de 2005, art. 3º, caput):
II - pessoa jurídica que assumir o compromisso de exportação de que trata o art. 632; ou
III - estaleiro naval brasileiro, na forma prevista no art. 633.
Parágrafo único. Não poderá se habilitar ao Recap a pessoa jurídica (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 13, § 3º, inciso I, e art. 15; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 3º, parágrafo único):
I - que tenha suas receitas, no todo ou em parte, submetidas ao regime de apuração
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins;
Seção III
Dos Procedimentos para a Habilitação
Art. 634. A habilitação ao Recap deve ser requerida por meio do Portal e-CAC acompanhado
do Termo de Compromisso de que tratam os Anexos XXI ou XXII, conforme o caso (Lei nº 11.196, de
2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 6º).
§ 1º A pessoa jurídica preponderantemente exportadora de que trata o art. 631 deverá instruir
o requerimento com documentos comprobatórios desta condição (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12,
parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 14).
§ 2º Não se aplica ao estaleiro naval brasileiro de que trata o art. 633, a exigência do Termo
de Compromisso a que se refere o caput (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº
5.649, de 2005, art. 14).
Art. 635. A habilitação e a fruição do regime de que trata este Título, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os
incisos do art. 356 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art.
14).
Art. 635. A habilitação ao regime de que trata este Título e sua fruição ficam condicionadas
ao cumprimento das exigências a que se referem os incisos I, III, IV e V do art. 356, não afastadas
outras disposições previstas em lei (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº
5.649, de 2005, art. 14). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
Art. 636. A habilitação prevista no art. 629 será analisada, e concedida ou indeferida nos
moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de
2005, art. 14).
Art. 637. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva produzirá efeitos a partir
da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz,
aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente (Lei nº 11.196, de 2005, art.
12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 14).
Seção IV
Da Apuração do Percentual de Exportação
§ 2º O prazo de início de utilização a que se refere o caput não poderá ser superior a 3 (três)
anos, contados da data da aquisição ou da importação do bem (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12,
parágrafo único; e art. 14, § 3º; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 7º, § 2º).
CAPÍTULO III
DO CANCELAMENTO DA HABILITAÇÃO AO RECAP
Art. 639. O cancelamento da habilitação ao Recap ocorrerá (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12,
parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 8º):
I - a pedido; ou
II - de ofício, na hipótese em que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer, ou
não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao regime.
b) revendeu o bem adquirido antes da conversão da alíquota a 0% (zero por cento), na forma
prevista no art. 642, e não recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 643, as
contribuições de que trata o caput do art. 628 não pagas em função da suspensão.
c) não cumpriu o compromisso de exportação de que tratam os arts. 631 ou 632, na forma
do art. 638, e não recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 643, as
contribuições de que trata o caput do art. 628 não pagas em função da suspensão.
§ 3º O disposto no inciso III do caput aplica-se também nas hipóteses em que o estaleiro
naval de que trata o inciso III do art. 630 não destinou os bens adquiridos ou importados com o
benefício da suspensão às atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo
de embarcações pré-registradas ou registradas no REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 1997, e não
recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 643, as contribuições de que trata o
caput do art. 628 não pagas em função da suspensão (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único;
e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 14).
Art. 640. A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
benefícios de que trata este Título a partir da data de produção de efeitos do cancelamento declarada
no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se
a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 11.196, de 2005, art. 12, parágrafo único; e
Decreto nº 5.649, de 2005, art. 8º, parágrafo único).
CAPÍTULO IV
DA APLICAÇÃO DO RECAP
Art. 641. A suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação a que se refere o art. 628 aplica-se
no caso de aquisição no mercado interno ou de importação (Lei nº 11.196, de 2005, art. 13, § 3º, inciso
II, e art. 16; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 9º):
I - por estaleiro naval de que trata o inciso III do caput do art. 630, de máquinas, aparelhos,
instrumentos e equipamentos novos relacionados no Anexo XXIII(Decreto nº 5.788, de 25 de maio de
2006, Anexo); e
II - pelas demais pessoas jurídicas a que sefere o art. 630, de máquinas, aparelhos,
instrumentos e equipamentos novos relacionados no Anexo XXIV (Decreto nº 5.789, de 26 de maio de
2006, Anexo, com redação dada pelo Decreto nº 6.581, de 26 de setembro de 2008).
Seção I
Da Conversão da Suspensão em Alíquota de 0% (zero por cento)
Art. 642. A suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins sob o
amparo do Recap converte-se em alíquota de 0% (zero por cento) depois de (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 14, § 8º; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 10):
I - cumprido o compromisso de exportação de que trata o art. 631, na forma prevista no
inciso I do caput do art. 638;
Art. 643. A pessoa jurídica habilitada ao Recap que não destinar os produtos importados ou
adquiridos no mercado interno com a suspensão do pagamento de tributos de que trata o art. 628,
inclusive nas hipóteses referidas nas alíneas "a" e "b" do inciso III do caput e no § 3º do art. 639,
conforme o caso, deverá recolher as contribuições não pagas (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 4º; e
Decreto nº 5.649, de 2005, art. 12, § 1º):
§ 1º O recolhimento das contribuições não pagas deverá ser acrescido de juros de mora
apurados na forma do art. 800.
§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no caput e no § 1º,
caberá lançamento de ofício, com aplicação de juros de mora apurados na forma do art. 800 e da multa
de ofício de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 5º; e Decreto nº 5.649, de
2005, art. 12).
Art. 644. Na hipótese prevista na alínea "c" do inciso III do caput do art. 639, não serão
exigidas a Contribuição para o PIS/Pasep, a Cofins, a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a
Cofins-Importação não pagas em decorrência da suspensão de que trata o art. 628 (Lei nº 11.196, de
2005, art. 14, § 6º; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 12, § 2º).
§ 1º A pessoa jurídica deverá recolher juros de mora apurados na forma do art. 800 sobre o
valor das contribuições não pagas (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, caput e § 6º; e Decreto nº 5.649, de
2005, art. 12, caput).
§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma prevista no § 1º, caberá
lançamento de multa de que tratam os arts. 801 e 802 aplicada sobre o valor das contribuições não
recolhidas, proporcionalmente à diferença entre o percentual mínimo de exportação estabelecido e o
efetivamente alcançado (Lei nº 11.196, de 2005, art. 14, § 10; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 12, §
3º).
Art. 645. Os valores pagos a título de acréscimos legais e de penalidades de que tratam os
§§ 1º e 2º do art. 643 e os §§ 1º e 2º do art. 644 não geram, para a pessoa jurídica sujeita ao regime
de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, beneficiária da suspensão
de pagamentos de que trata este Título, direito ao desconto de créditos. (Lei nº 11.196, de 2005, art.
12, parágrafo único; e Decreto nº 5.649, de 2005, art. 12, § 4º).
TÍTULO VIII
DO REIDI
CAPÍTULO I
DOS BENEFÍCIOS DO REIDI
Art. 646. O Reidi suspende a exigência (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, caput, incisos I e II,
art. 4º, incisos I e II, e § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 4º):
§ 2º Na hipótese do § 1º, a pessoa jurídica contratada para efetuar a importação por conta e
ordem deverá informar no campo de descrição da mercadoria da DI ou da Duimp, o número do ADE que
concedeu a habilitação para o adquirente final do produto importado, emitido conforme disposto no art.
655 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).
Art. 647. Os benefícios previstos no art. 646 aplicam-se também na hipótese de, em
conformidade com as normas contábeis aplicáveis, as receitas das pessoas jurídicas titulares de
contratos de concessão de serviços públicos reconhecidas durante a execução das obras de
infraestrutura elegíveis ao Reidi terem como contrapartida ativo intangível representativo de direito de
exploração ou ativo financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber caixa ou
outro ativo financeiro, estendendo-se inclusive aos projetos em andamento já habilitados perante a RFB
(Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 4º, e art. 4º, § 3º, incluídos pela Lei nº 13.043, de 2014, de 2008, art.
72).
CAPÍTULO II
DA HABILITAÇÃO AO REIDI
Seção I
Da Obrigatoriedade da Habilitação
Art. 648. Somente a pessoa jurídica previamente habilitada pela RFB poderá realizar
aquisições e importações de bens e serviços ao amparo do Reidi (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º,
parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 3 de julho de 2007, art. 4º, caput).
Seção II
Das Pessoas Jurídicas que Podem Requerer a Habilitação
Art. 649. A habilitação de que trata o art. 648 poderá ser requerida somente por pessoa
jurídica de direito privado titular de projeto para implantação de obras de infraestrutura nos setores de
(Lei nº 11.488, de 2007, art. 2º; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 5º, caput, com redação dada pelo
Decreto nº 7.367, de 2010, art. 1º):
IV - irrigação; ou
V - dutovias.
§ 1º Considera-se titular a pessoa jurídica que executar o projeto, incorporando a obra de
infraestrutura ao seu ativo imobilizado (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº
6.144, de 2007, art. 5º, § 1º).
§ 2º A pessoa jurídica que aufira receitas decorrentes da execução por empreitada de obras
de construção civil, contratada pela pessoa jurídica habilitada ao Reidi, poderá requerer coabilitação ao
regime (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 5º, § 2º, com
redação dada pelo Decreto nº 7.367, de 2010).
§ 3º Observado o disposto no § 4º, a pessoa jurídica a ser coabilitada deverá (Lei nº 11.488,
de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 5º, § 3º):
I - comprovar o atendimento de todos os requisitos necessários para a habilitação ao Reidi;
e
§ 5º Não poderá habilitar-se ou coabilitar-se ao Reidi a pessoa jurídica optante pelo Simples
Nacional de que trata a Lei Complementar n º 123, de 2006 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 2º, §§ 1º e 2º;
e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º, § 6º).
Seção III
Da Análise dos Projetos
Art. 650. O Ministério responsável pelo setor favorecido deverá definir em portaria, os
projetos que se enquadram nas disposições do art. 649 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo
único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º).
§ 1º Para efeito do disposto no caput, exclusivamente nos casos de projetos com contratos
regulados pelo poder público (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de
2007, art. 6º, § 1º, com redação dada pelo Decreto nº 6.416, de 2008, art. 1º):
I - os Ministérios deverão analisar se os custos do projeto foram estimados levando-se em
conta a suspensão prevista no art. 646, inclusive para cálculo de preços, tarifas, taxas ou receitas
permitidas, sendo inadmissíveis projetos em que não tenha sido considerado o impacto da aplicação
do Reidi; e
§ 4º Na portaria a que se refere o § 3º, deverá constar (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º,
parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 6º, § 4º):
I - para fins de cálculo de preços, tarifas, taxas ou receitas permitidos, nos casos de
projetos com contratos regulados pelo Poder Público, hipótese em que o Ministério responsável deverá
verificar se os custos do projeto foram devidamente reduzidos em decorrência do aditivo celebrado; e
II - para fins de redução do preço contratado, nos demais casos, observados os termos e
condições estabelecidos pela RFB.
Art. 651. A habilitação e a coabilitação ao Reidi devem ser requeridas à RFB por meio do
Portal e-CAC acompanhados de cópia da portaria de que trata o art. 650 (Lei nº 11.488, de 2007, art.
1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 7º).
Art. 652. A habilitação, a coabilitação e a fruição do regime de que trata este Título, não
afastadas outras disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de
que tratam os incisos do art. 356 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144,
de 2007, art. 16).
Art. 652. A habilitação, a coabilitação e a fruição do regime de que trata este Título está
condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os incisos I, III, IV e V do art. 356, não
afastadas outras disposições previstas em lei (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e
Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
Art. 653. A pessoa jurídica deverá solicitar habilitação ou coabilitação ao Reidi
separadamente para cada projeto a que estiver vinculada, nos termos do art. 651 (Lei nº 11.488, de
2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 8º).
Art. 654. A habilitação e a coabilitação previstas no art. 648 será analisada, e concedida ou
indeferida nos moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto
nº 6.144, de 2007, art. 16).
Art. 655. O ADE de concessão da habilitação ou da coabilitação provisória ou definitiva
produzirá efeitos a partir da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do
estabelecimento matriz, aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente (Lei
nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).
CAPÍTULO III
DO CANCELAMENTO DA HABILITAÇÃO AO REIDI
Art. 656. O cancelamento da habilitação ou coabilitação ao Reidi ocorrerá (Lei nº 11.488, de
2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 10, caput):
I - a pedido;
II - de ofício, sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer,
ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ou coabilitação ao regime; ou
III - de ofício, na hipótese em que a pessoa jurídica habilitada não utilizou ou não incorporou
em obras de infraestrutura destinadas ao seu ativo imobilizado, os produtos e os serviços referidos no
art. 646, e não recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. 662, as contribuições
de que trata o caput do art. 646 não pagas em função da suspensão.
§ 1º O interessado deverá solicitar o cancelamento da habilitação ou da coabilitação a que
se refere o inciso I do caput por meio do Portal e-CAC (Lei nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único;
e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 10, § 1º).
§ 2º O cancelamento da habilitação seguirá os procedimentos estabelecidos na Portaria
RFB nº 114, de 2022, garantido o efeito suspensivo no caso da interposição de recurso.
Art. 657. Concluída a participação da pessoa jurídica no projeto, deverá ser solicitado, no
prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que adimplido o objeto do contrato, o cancelamento da
respectiva habilitação ou coabilitação ao Reidi, nos termos do inciso I do art. 656 (Lei nº 11.488, de
2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 9º, com redação dada pelo Decreto nº
7.367, de 2010, art. 1º).
§ 2º A pessoa jurídica que tiver a habilitação ou a coabilitação cancelada não poderá mais
utilizar-se dos benefícios de que trata este Título a partir da data de produção de efeitos do
cancelamento declarada no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do
estabelecimento matriz, aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica. (Lei nº 11.488,
de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).
CAPÍTULO IV
DA APLICAÇÃO DO REIDI
Art. 659. Nos casos de suspensão de que trata o inciso I do art. 646, a pessoa jurídica
vendedora ou prestadora de serviços deve fazer constar na nota fiscal o número da portaria que aprovou
o projeto, o número do ADE que concedeu a habilitação ou a coabilitação ao Reidi à pessoa jurídica
adquirente e, conforme o caso, a expressão (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 1º; e Decreto nº 6.144,
de 2007, art. 11):
I - "Venda de bens efetuada com suspensão do pagamento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins" com a especificação do dispositivo legal correspondente;
Art. 660. A suspensão de que trata o art. 646 pode ser usufruída nas aquisições e
importações de bens e serviços vinculadas ao projeto aprovado, realizadas no período de 5 (cinco)
anos, contado da data da habilitação ao Reidi da pessoa jurídica titular do projeto de infraestrutura nos
termos do § 3º do art. 650 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 5º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.249,
de 2010, art. 21; e Decreto nº 6.144, de 3 de julho de 2007, art. 3º, caput, incluído pelo Decreto nº
7.367, de 25 de novembro de 2010, art. 1º).
Seção II
Da Conversão da Suspensão em Alíquota de 0% (Zero por Cento)
Art. 661. A suspensão de que trata o art. 646 converte-se em alíquota de 0% (zero por
cento) após a incorporação ou utilização, na obra de infraestrutura, dos serviços ou dos bens
adquiridos, importados ou locados ao amparo do Reidi (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 2º e art. 4º, §
1º; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 14, caput).
Seção III
Do Descumprimento
Art. 662. A pessoa jurídica habilitada ao regime de suspensão de que trata este Título, na
hipótese de que trata o inciso III do caput do art. 656, deverá recolher as contribuições não pagas (Lei
nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 3º; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 14, § 1º):
§ 1º O recolhimento das contribuições não pagas deverá ser acrescido de juros de mora
apurados na forma do art. 800 (Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º, § 3º; e Decreto nº 6.144, de 2007, art.
14, § 1º).
Seção IV
Das Disposições Gerais
Art. 663. A pessoa jurídica habilitada ou coabilitada ao Reidi pode, a seu critério, optar por
realizar aquisições e importações fora do regime, sem as suspensões de que trata o art. art. 646 (Lei
nº 11.488, de 2007, art. 1º, parágrafo único; e Decreto nº 6.144, de 2007, art. 16).
TÍTULO IX
DO PADIS
Art. 664. O Padis é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pelo Decreto nº
10.615, de 29 de janeiro de 2021, e pela Instrução Normativa RFB nº 1.976, de 18 de setembro de 2020
(Lei nº 11.484, de 2007, arts. 1º a 11).
Art. 664. O Padis é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos (Lei nº 11.484, de
2007, arts. 1º a 11; e Decreto nº 10.615, de 29 de janeiro de 2021, com a redação dada pelo Decreto nº
11.456, de 28 de março de 2023, art. 1º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de
14 de julho de 2023)
I - pelo Decreto nº 10.615, de 2021, com a redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 11.456,
de 2023; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
TÍTULO X
DA VENDA A EMPRESA NO EXTERIOR PARA ENTREGA EM TERRITÓRIO NACIONAL DE
MATERIAL DE EMBALAGEM A SER TOTALMENTE UTILIZADO NO ACONDICIONAMENTO DE
MERCADORIA DESTINADA À EXPORTAÇÃO PARA O EXTERIOR
CAPÍTULO I
DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REMICEX
Art. 665. O Remicex, instituído nos termos do art. 49 da Lei nº 11.196, de 2005, que trata da
suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita
auferida por fabricante na venda de material de embalagem a empresa sediada no exterior para entrega
em território nacional, será aplicado segundo o disposto neste Título.
CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES NO REMICEX
CAPÍTULO III
DA HABILITAÇÃO AO REMICEX
Seção I
Da Obrigatoriedade de Habilitação
Art. 667. Somente a pessoa jurídica previamente habilitada pela RFB é beneficiária do
Remicex (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).
Seção II
Das Pessoas Jurídicas que Podem Requerer a Habilitação
Art. 668. A habilitação ao Remicex somente será permitida às seguintes pessoas jurídicas
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º):
I - fabricante de embalagens; e
II - exportador.
Art. 669. A habilitação ao Remicex, nos perfis referidos no parágrafo único do art. 668, deve
ser requerida por meio do Portal e-CAC (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de
2007, art. 6º).
Art. 670. A habilitação e a fruição do regime de que trata este Título, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os
incisos do art. 356 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).
Art. 670. A habilitação ao regime de que trata este Título e sua fruição ficam condicionadas
ao cumprimento das exigências a que se referem os incisos I, III, IV e V do art. 356, não afastadas
outras disposições previstas em lei ( Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007,
art. 6º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 671. A habilitação prevista no art. 667 será analisada, e concedida ou indeferida nos
moldes do exigido no art. 357 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art.
6º).
Art. 672. O ADE de concessão da habilitação provisória ou definitiva produzirá efeitos a partir
da data de sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, com
indicação do perfil do habilitado, aplicando-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica
requerente (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).
CAPÍTULO IV
DO CANCELAMENTO DA HABILITAÇÃO AO REMICEX
Art. 673. O cancelamento da habilitação ao Remicex ocorrerá (Lei nº 11.196, de 2005, art.
49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º):
I - a pedido;
b) por qualquer forma, revendeu no mercado interno as embalagens recebidas sob o amparo
do Remicex e não recolheu espontaneamente, nos termos do caput e do § 1º do art. art. 683, as
contribuições de que trata o caput do art. 666 não pagas em função da suspensão.
Art. 674. A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá mais utilizar-se dos
benefícios de que trata este Título a partir da data de produção de efeitos do cancelamento declarada
no respectivo ADE, que será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se
a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº
6.127, de 2007, art. 6º).
CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Art. 675. Aplicam-se ao Remicex, no que couber, as sanções de advertência, suspensão e
cancelamento de registro previstas nos incisos I, II e III do art. 76 da Lei nº 10.833, de 2003 (Lei nº
11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).
CAPÍTULO VI
DA APLICAÇÃO DO REMICEX
Art. 676. Nas notas fiscais de simples remessa, emitidas pela pessoa jurídica habilitada ao
Remicex, perfil entregador, e destinadas a acompanhar as embalagens até o estabelecimento da
pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil embalador, deverá constar a expressão "Venda com
suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com menção expressa ao
art. 49 da Lei nº 11.196, de 2005 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 2º ; e Decreto nº 6.127, de 2007,
art. 3º).
Parágrafo único. Também deverá constar da nota fiscal a que se refere o caput os números
dos ADE relativos aos perfis entregador e embalador e o número da nota fiscal de venda que instruiu a
Declaração Única de Exportação (DUE) elaborada pelo entregador quando da exportação das
embalagens para a empresa no exterior (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de
2007, art. 6º).
Art. 677. A pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil entregador, deverá (Lei nº 11.196, de
2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º):
Art. 678. A pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil embalador, deverá (Lei nº 11.196, de
2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º):
I - manter, em seus arquivos, demonstrativo de todas as exportações efetuadas ao abrigo do
Remicex, que deverá conter:
a) data de emissão e número da nota fiscal de venda que instruiu cada uma das DUE
efetuadas;
b) identificação da empresa adquirente no exterior, destinatária da exportação; e
III - manter registro de estoques, segregado por pessoas jurídicas habilitadas ao Remicex,
perfil entregador, que discrimine os ingressos e as saídas de embalagens, no qual se discrimine:
a) os tipos e as quantidades das embalagens recebidas e utilizadas nas exportações
efetuadas ao abrigo do Remicex;
§ 1º O furto, roubo, dano ou perda de embalagens acobertadas pelo Remicex deverá ser
comunicada pela pessoa jurídica habilitada no perfil entregador, para fins de exclusão do regime de
suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, e consequente recolhimento das
contribuições e seus acréscimos legais (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de
2007, art. 6º).
§ 2º O registro de que trata o inciso III do caput deverá ser individualizado por tipo de
embalagem e por fornecedor (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 6º).
§ 3º O controle de baixa dos tributos suspensos será efetuado de acordo com o critério
contábil "primeiro que entra, primeiro que sai" (PEPS), referido à ordem cronológica de registro das
notas fiscais de embalagens recebidas e as pertinentes declarações de exportação de produtos
acondicionados por essas embalagens (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de
2007, art. 6º).
Art. 679. O descumprimento das obrigações acessórias estabelecidas nos arts. 676, 677 e
678 implicará o não reconhecimento da suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins referida no art. 666 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 3º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 5º,
caput).
CAPÍTULO VII
DO DESCUMPRIMENTO
Art. 683. A pessoa jurídica habilitada ao Remicex, perfil embalador, nas hipóteses de que
trata o inciso III do caput do art. 673, deverá recolher as contribuições não pagas pelo vendedor dos
produtos, na condição de responsável tributário (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, §§ 3º e 4º; e Decreto
nº 6.127, de 2007, arts. 2º e 6º).
§ 1º O pagamento a que se refere o caput deve ser efetuado acrescido dos juros de mora
apurados na forma do art. 800 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 4º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art.
2º).
§ 2º Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento de que tratam o caput e o § 1º, caberá
lançamento de ofício com aplicação dos juros mora apurados na forma do art. 800 e da multa de que
tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 5º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 2º, §
1º).
§ 3º Nas hipóteses de que tratam a alínea "a" do inciso III do caput do art. 673 e os §§ 1º e
2º, a pessoa jurídica fabricante do material de embalagem será responsável solidária com a pessoa
jurídica destinatária desses produtos pelo pagamento das contribuições devidas e respectivos
acréscimos legais (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 6º; e Decreto nº 6.127, de 2007, art. 2º, § 2º).
CAPÍTULO VIII
DA CONVERSÃO EM ALÍQUOTA DE 0% (ZERO POR CENTO)
Art. 685. A suspensão de que trata o art. 666 converte-se em alíquota de 0% (zero por
cento) após a exportação da mercadoria acondicionada (Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, § 1º; e Decreto
nº 6.127, de 2007, art. 1º, parágrafo único).
TÍTULO XI
DO RECINE
Art. 686. O Recine é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Instrução
Normativa RFB nº 1.446, de 17 de fevereiro de 2014 (Lei nº 12.599, de 2012, arts. 12 a 15; e Decreto nº
7.729, de 25 de maio de 2012).
TÍTULO XII
DO RETID
Art. 687. O Retid é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Instrução
Normativa RFB nº 1.454, de 25 de fevereiro de 2014 (Lei nº 12.598, de 21 de março de 2012, arts. 7º a
11; e Decreto nº 8.122, de 16 de outubro de 2013).
TÍTULO XIII
DO REPETRO-INDUSTRIALIZAÇÃO
TÍTULO XIV
DO REPETRO-SPED
Art. 689. O Repetro-Sped é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela
Instrução Normativa RFB nº 1.781, de 29 de dezembro de 2017 (Lei nº 13.586, de 2017, art. 5º; e
Decreto nº 9.537, de 2018, art. 8º).
TÍTULO XV
DOS BENEFÍCIOS REFERENTES AO PROGRAMA MAIS LEITE SAUDÁVEL
CAPÍTULO I
DA APURAÇÃO DE CRÉDITOS PRESUMIDOS DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA
COFINS EM RELAÇÃO À AQUISIÇÃO DE LEITE IN NATURA
§ 2º Para fins de desconto do crédito presumido de que trata o caput, as aquisições a que
se referem os incisos II a IV do § 1º deverão ser feitas com suspensão do pagamento das
contribuições, nos termos dos arts. 559 e 560 (Lei nº 10.925, de 2004, arts. 8º e 9º).
§ 3º Os créditos presumidos de que trata o caput serão apurados mediante aplicação sobre
o valor de aquisição, dos percentuais de 0,825% (oitocentos e vinte e cinco milésimos por cento) e
3,8% (três inteiros e oito décimos por cento), respectivamente, da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins (Lei nº 10.925, de 2004, art. 8º, § 3º, inciso IV, incluída pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e
Decreto nº 8.533, de 2015, art. 4º, parágrafo único).
CAPÍTULO II
DA UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS PRESUMIDOS DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA
COFINS EM RELAÇÃO À AQUISIÇÃO DE LEITE IN NATURA
Art. 691. Os saldos de créditos presumidos apurados na forma prevista no art. 690
existentes no final de cada trimestre-calendário poderão, observado o disposto na Instrução Normativa
RFB nº 2.055, de 2021, ser objeto de (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, caput, incluído pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 6º):
II - pedido de ressarcimento.
CAPÍTULO III
DOS REQUISITOS PARA HABILITAÇÃO NO PROGRAMA MAIS LEITE SAUDÁVEL
Art. 692. São requisitos para habilitação no Programa Mais Leite Saudável e para fruição de
seus benefícios (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, §§ 3º e 8º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 7º):
III - a regular execução do projeto aprovado no âmbito do Programa Mais Leite Saudável, nos
termos estabelecidos pela pessoa jurídica interessada e aprovados pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento;
III - a regular execução do projeto aprovado no âmbito do Programa Mais Leite Saudável, nos
termos estabelecidos pela pessoa jurídica interessada e aprovados pelo Ministério da Agricultura e
Pecuária; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
CAPÍTULO IV
DOS PROJETOS ELEGÍVEIS AO PROGRAMA MAIS LEITE SAUDÁVEL
Art. 693. Podem ser aprovados no âmbito do Programa Mais Leite Saudável projetos de
realização de investimentos destinados a auxiliar produtores rurais de leite no desenvolvimento da
qualidade e da produtividade de sua atividade que atendam aos requisitos estabelecidos neste Título
(Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533,
de 2015, art. 8º).
Art. 694. Os projetos deverão ter duração máxima de 36 (trinta e seis) meses (Lei nº 10.925,
de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art.
9º).
Art. 695. Serão aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento somente
os projetos apresentados por pessoa jurídica regularmente registrada como produtora de produtos de
origem animal, conforme o disposto na Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950 (Lei nº 10.925, de
2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 10).
Art. 695. Serão aprovados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária somente os projetos
apresentados por pessoa jurídica regularmente registrada como produtora de produtos de origem
animal, conforme o disposto na Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950 (Lei nº 10.925, de 2004, art.
9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 10). (Redação
dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 696. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicará ato com a relação
de projetos aprovados no âmbito do Programa Mais Leite Saudável, que apresentará, no mínimo, as
seguintes informações (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 11):
Art. 696. O Ministério da Agricultura e Pecuária publicará ato com a relação de projetos
aprovados no âmbito do Programa Mais Leite Saudável, que apresentará, no mínimo, as seguintes
informações (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e
Decreto nº 8.533, de 2015, art. 11): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
I - o nome empresarial e o número de inscrição no CNPJ do titular do projeto aprovado; e
II - a descrição do projeto.
CAPÍTULO V
DO PROJETO DE INVESTIMENTOS
Art. 697. A pessoa jurídica deverá investir, no projeto aprovado nos termos do art. 693, valor
correspondente a no mínimo 5% (cinco por cento) do somatório dos valores dos créditos presumidos
de que trata o art. 691 efetivamente compensados com outros tributos ou ressarcidos em dinheiro no
mesmo ano-calendário (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 3º, inciso II, e § 8º, incluídos pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 12).
Art. 698. Para cálculo do montante a ser investido nos termos do art. 630, deverá ser
considerado o valor total de créditos presumidos (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 3º, inciso II, e §
8º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 13).
Art. 699. Os investimentos nos projetos de que trata o art. 697 (Lei nº 10.925, de 2004, art.
9º-A, §§ 4º e 8º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 14):
I - poderão ser realizados, total ou parcialmente, individual ou coletivamente, por meio de
aporte de recursos em instituições que se dediquem a auxiliar os produtores de leite em sua atividade,
sem prejuízo da responsabilidade da pessoa jurídica interessada pela efetiva execução do projeto
aprovado no âmbito do Programa Mais Leite Saudável;
III - não poderão abranger valores despendidos pela pessoa jurídica para cumprir requisito à
fruição de qualquer outro benefício ou incentivo fiscal.
Art. 700. Para fins do disposto no art. 699, consideram-se atividades destinadas a auxiliar
produtores rurais de leite no desenvolvimento da qualidade e da produtividade de sua atividade (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, §§ 4º e 8º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533,
de 2015, art. 15):
Art. 701. A pessoa jurídica que, em determinado ano-calendário, não alcançar o valor de
investimento necessário nos termos do art. 697 poderá, em complementação, investir no projeto
aprovado o valor residual até o dia 30 de junho do ano-calendário subsequente (Lei nº 10.925, de 2004,
art. 9º-A, § 5º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 16).
Parágrafo único. Os valores investidos na forma prevista no caput não serão computados no
valor do investimento de que trata o art. 697 apurado no ano-calendário em que foram investidos (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 6º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de
2015, art. 16, parágrafo único).
CAPÍTULO VI
DA HABILITAÇÃO NO PROGRAMA MAIS LEITE SAUDÁVEL
Seção I
Da Habilitação Provisória
Art. 702. A pessoa jurídica poderá requerer ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento habilitação provisória no Programa Mais Leite Saudável (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-
A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 17).
Art. 703. São requisitos para a habilitação provisória da pessoa jurídica no Programa Mais
Leite Saudável (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, §§ 8º e 9º, incluídos pela Lei nº 13.137, de 2015, art.
4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, arts. 18 e 34):
Art. 704. A habilitação provisória da pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável
ocorrerá automaticamente com a apresentação do requerimento ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, observados os requisitos de que trata o art. 703 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, §
8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 19).
Art. 704. A habilitação provisória da pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável
ocorrerá automaticamente com a apresentação do requerimento ao Ministério da Agricultura e
Pecuária, observados os requisitos de que trata o art. 703 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º,
incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 19). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 705. Verificada qualquer irregularidade relativa aos requisitos de que trata o art. 703, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento notificará a pessoa jurídica interessada para
adequação no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da ciência da notificação, sob pena de
indeferimento do projeto ou do requerimento de habilitação provisória (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A,
§ 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 20).
Art. 705. Verificada qualquer irregularidade relativa aos requisitos de que trata o art. 703, o
Ministério da Agricultura e Pecuária notificará a pessoa jurídica interessada para adequação no prazo
de 30 (trinta) dias, contado da data da ciência da notificação, sob pena de indeferimento do projeto ou
do requerimento de habilitação provisória (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 20). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção II
Da Aprovação do Projeto de Investimentos
Art. 706. O projeto de investimentos a que se refere o inciso I do caput do art. 692,
apresentado quando do requerimento de habilitação provisória, será apreciado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento no prazo máximo de 30 (trinta) dias (Lei nº 10.925, de 2004, art.
9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 21).
Art. 706. O projeto de investimentos a que se refere o inciso I do caput do art. 692,
apresentado quando do requerimento de habilitação provisória, será apreciado pelo Ministério da
Agricultura e Pecuária no prazo máximo de 30 (trinta) dias (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º,
incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 21). (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 1º A aprovação do projeto a que se refere o caput será formalizada por meio da publicação
de ato no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na internet e no DOU (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de
2015, art. 21, § 1º).
§ 1º A aprovação do projeto a que se refere o caput será formalizada por meio da publicação
de ato no site do Ministério da Agricultura e Pecuária na Internet e no DOU (Lei nº 10.925, de 2004, art.
9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 21, § 1º).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
§ 2º O indeferimento do projeto a que se refere o caput será comunicado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento à RFB e produzirá os mesmos efeitos do indeferimento da
habilitação definitiva da pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável, conforme disposto no art.
713 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº
8.533, de 2015, art. 21, § 2º).
§ 2º O indeferimento do projeto a que se refere o caput será comunicado pelo Ministério da
Agricultura e Pecuária à RFB e produzirá os mesmos efeitos do indeferimento da habilitação definitiva
da pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável, conforme disposto no art. 713 (Lei nº 10.925, de
2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 21,
§ 2º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Seção III
Da Habilitação Definitiva
Art. 707. A habilitação definitiva da pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável deverá
ser requerida pela pessoa jurídica à RFB no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de publicação do
ato de aprovação do projeto de investimentos a que se refere o inciso I do caput do art. 692 (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de
2015, art. 22).
Parágrafo único. A habilitação definitiva de que trata o caput deve ser requerida no Portal e-
CAC (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº
8.533, de 2015, art. 34):
Art. 708. A habilitação e a fruição do regime de que trata este Título, não afastadas outras
disposições previstas em lei, está condicionada ao cumprimento das exigências de que tratam os
incisos do art. 356 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º;
e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 34).
Art. 708. A habilitação ao regime de que trata este Título e sua fruição ficam condicionadas
ao cumprimento das exigências a que se referem os incisos I, III, IV e V do art. 356, não afastadas
outras disposições previstas em lei (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137,
de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 34). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 709. A não apresentação do requerimento a que se refere o parágrafo único do art. 707
no prazo previsto no caput produzirá os mesmos efeitos do indeferimento da habilitação definitiva da
pessoa jurídica no Programa Mais Leite Saudável, conforme disposto no art. 713 (Lei nº 10.925, de
2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 22,
parágrafo único).
Art. 710. A habilitação definitiva seguirá os procedimentos estabelecidos pela Portaria RFB
nº 114, de 2022. (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º;
Decreto nº 8.533, de 2015, art. 34).
Art. 711. O ADE de concessão da habilitação definitiva produzirá efeitos a partir da data de
sua publicação e será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz, aplicando-se a
todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º,
incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 23).
Seção IV
Dos Efeitos do Deferimento e do Indeferimento do Requerimento de Habilitação Definitiva
Art. 712. No caso de deferimento do requerimento de habilitação definitiva da pessoa jurídica
no Programa Mais Leite Saudável, cessará a vigência da habilitação provisória e serão convalidados
seus efeitos (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 10, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e
Decreto nº 8.533, de 2015, art. 24).
III - caso não tenha utilizado os créditos presumidos apurados na vigência da habilitação
provisória na forma prevista no § 3º do art. 690 para os fins citados no inciso II, estornar o montante de
créditos presumidos apurados indevidamente do saldo acumulado.
§ 1º Para efeito do disposto nos incisos II e III do caput, o valor de créditos presumidos
apurados indevidamente corresponde à diferença entre os valores dos créditos presumidos apurados na
forma prevista no § 3º do art. 690 e no inciso III do caput do art. 575 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A,
§ 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º).
§ 2º A falta de recolhimento do valor utilizado indevidamente para fins de desconto da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas no prazo estabelecido no inciso II do caput,
acarreta o lançamento de ofício do crédito tributário, acrescido dos juros apurados na forma do art. 800
e da multa de que tratam os arts. 801 e 802 (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº
13.137, de 2015, art. 4º).
§ 3º Os pedidos de ressarcimento deferidos e as declarações de compensação
homologadas serão objeto de revisão de ofício pela RFB (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º,
incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º).
Art. 716. O cancelamento da habilitação no Programa Mais Leite Saudável ocorrerá (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 7º, inciso I, e § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto
nº 8.533, de 2015, art. 27)
I - deverá apurar, na forma prevista no inciso III do caput do art. 575, os créditos presumidos
relativos às operações ocorridas na vigência das habilitações provisória e definitiva, observado o
disposto nos incisos II e III deste caput;
Art. 718. A pessoa jurídica terá sua habilitação definitiva no Programa Mais Leite Saudável
cancelada automaticamente na data de protocolização do relatório de conclusão do projeto de que
trata o inciso II do caput do art. 720, independentemente da publicação de ato pela RFB (Lei nº 10.925,
de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art.
29).
CAPÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS PROJETOS APROVADOS NO PROGRAMA MAIS LEITE
SAUDÁVEL
Art. 719. A execução dos projetos aprovados no Programa Mais Leite Saudável será
acompanhada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-
A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 30).
Art. 719. A execução dos projetos aprovados no Programa Mais Leite Saudável será
acompanhada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído
pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 30). (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 720. A pessoa jurídica beneficiária do Programa Mais Leite Saudável deverá (Lei nº
10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º, incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de
2015, art. 31):
CAPÍTULO VIII
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Art. 722. Para fins de verificação do cumprimento das obrigações tributárias, a pessoa
jurídica beneficiária do Programa Mais Leite Saudável deverá (Lei nº 10.925, de 2004, art. 9º-A, § 8º,
incluído pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 4º; e Decreto nº 8.533, de 2015, art. 34):
TÍTULO XVI
DO PERSE
Art. 723. O Perse é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Lei nº 14.148,
de 2021.
Art. 723. O Perse é aplicado nos termos e nas condições estabelecidos pela Instrução
Normativa RFB nº 2.114, de 31 de outubro de 2022, e pela Portaria ME nº 11.266, de 29 de dezembro
de 2022 (Lei nº 14.148, de 2021, art. 4º, com redação dada pela Lei nº 14.592, de 2023, art. 1º).
(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
LIVRO XIII
DA CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Art. 724. A pessoa jurídica integrante da CCEE, instituída pela Lei nº 10.848, de 2004,
sucessora do MAE, instituído pela Lei nº 10.433, de 2002, poderá optar por regime especial de
tributação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins relativamente às operações do mercado de
curto prazo (Lei nº 10.637, de 2002, art. 47; e Lei nº 10.848, de 2004, art. 4º, caput, e art. 5º, caput e §
4º).
§ 2º A opção pelo regime especial referido no caput (Lei nº 10.637, de 2002, art. 47, § 1º; e
Lei nº 10.848, de 2004, art. 5º, § 4º):
I - será formalizada por meio de Termo de Opção dirigido à RFB, conforme modelo constante
do Anexo XXV; e
II - produzirá efeitos em relação aos fatos geradores ocorridos a partir do mês subsequente
ao do exercício da opção.
§ 3º O Termo de Opção será apresentado à RFB por meio do Portal e-CAC, disponível no
site da RFB na internet referido no caput do art. 342.
§ 4º À vista do Termo de Opção de que trata o inciso I do § 2º, o Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil expedirá ADE reconhecendo a opção pelo regime especial de que trata este artigo.
§ 5º Aplicam-se ao regime especial de que trata este artigo as normas referentes ao regime
de apuração cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins de que trata o Livro II da Parte I
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 47, § 6º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso X, e art. 15, inciso V, com
redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43; e Lei nº 10.848, de 2004, art. 5º, § 4º).
§ 6º As receitas de agente da CCEE comercializador de energia elétrica não incluídas no
regime especial de que trata este artigo deverão ser tributadas no regime de apuração não cumulativa
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.637, de 2002, art. 47, § 6º; Lei nº 10.833, de
2003, art. 10, inciso X, e art. 15, inciso V, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43).
Art. 725. Para fins do regime especial de que trata o art. 724, considera-se receita auferida
nas operações de compra e venda de energia elétrica realizadas na forma prevista no Decreto nº 5.177,
de 12 de agosto de 2004, que regulamenta o disposto no § 2º do art. 4º da Lei nº 10.848, de 2004, para
efeito de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, os resultados positivos apurados
mensalmente pela pessoa jurídica optante (Lei nº 9.648, de 1998, art. 14; Lei nº 10.637, de 2002, art.
47, § 2º; e Lei nº 10.848, de 2004, art. 4º, § 2º, art. 5º, § 4º e art. 11).
II - resolução da ANEEL; ou
III - decisão proferida no âmbito do Poder Judiciário, transitada em julgado.
Parágrafo único. A exclusão prevista no caput será permitida somente na hipótese em que o
ajuste de contabilização caracterize anulação de receita sujeita a incidência da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.848, de 2004, art. 5º, § 4º).
Art. 727. As geradoras de energia elétrica, optantes pelo regime especial de tributação de
que trata o art. 724, poderão excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
o valor da receita auferida com a venda compulsória de energia elétrica por meio do Mecanismo de
Realocação de Energia de que trata o inciso II do § 5º do art. 1º da Lei nº 10.848, de 2004 (Lei nº
10.637, de 2002, art. 47, § 5º; e Lei nº 10.848, de 2004, art. 1º, caput, inciso VIII e § 5º, inciso II, art.
5º, § 4º e art. 11).
LIVRO XIV
DAS PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL,
PELA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS OU PELA SECRETARIA ESPECIAL DE
PREVIDÊNCIA E TRABALHO
LIVRO XIV
DAS PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL,
PELA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS OU PELO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL, E DAS SECURITIZADORAS (REDAÇÃO DADA PELO(A) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº
2152, DE 14 DE JULHO DE 2023)
Art. 728. Serão tributados pela Contribuição para o PIS/Pasep e pela Cofins na forma
prevista neste Livro, as seguintes pessoas jurídicas: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
TÍTULO I
BASE DE CÁLCULO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 729. Observado o disposto nos incisos IV a VI e X do art. 26, no art. 36, e nos arts. 730
a 740, a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas pelas pessoas jurídicas
relacionadas no art. 728 é o faturamento a que se refere o § 2º do art. 25 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 2º
e art. 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 52; e Lei nº 12.715, de 2012, art. 70).
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, considera-se alienação qualquer forma de
transmissão da propriedade, bem como a liquidação, o resgate e a cessão dos referidos títulos e
valores mobiliários, instrumentos financeiros derivativos e itens objeto de hedge (Lei nº 10.637, de
2002, art. 35, § 2º).
Art. 731. Para efeito de determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins, as instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil devem computar como receitas incorridas nas operações realizadas em mercados de
liquidação futura (Lei nº 11.196, de 2005, art. 110, caput; e Decreto nº 5.730, de 20 de março de 2006,
art. 1º):
I - a diferença, apurada no último dia útil de cada mês, entre as variações das taxas, dos
preços ou dos índices contratados (diferença de curvas), sendo o saldo apurado por ocasião da
liquidação do contrato, inclusive por intermédio da cessão ou do encerramento antecipado da posição,
nos casos de:
a) swap e termo; e
b) futuro e outros derivativos com ajustes financeiros diários ou periódicos de posições cujos
ativos subjacentes aos contratos sejam taxas de juro spot ou instrumentos de renda fixa para os quais
seja possível a apuração do critério previsto neste inciso;
§ 1º O cálculo e a divulgação dos valores de que trata a alínea "b" do inciso I do caput
compete à Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), sediada na cidade de São Paulo, nos termos do
Decreto nº 5.730, de 20 de março de 2006 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 110, § 1º; e Decreto nº 5.730,
de 2006, art. 2º).
§ 2º No caso de operações de hedge realizadas em mercados de liquidação futura em
bolsas no exterior, as receitas a que se refere o caput serão apropriadas pelo resultado (Lei nº 11.196,
de 2005, art. 110, § 3º; e Decreto nº 5.730, de 2006, art. 4º):
I - da soma algébrica dos ajustes apurados mensalmente, no caso de contratos sujeitos a
ajustes de posições; e
Art. 732. As receitas auferidas nas operações de câmbio que tenham por objeto moeda
estrangeira em espécie, realizadas por instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil, serão
computadas na base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins pelo valor positivo
resultante da diferença entre o preço da venda e o preço da compra da moeda estrangeira. (Lei nº
9.718, de 1998, art. 3º, § 4º).
Parágrafo único. A diferença a que se refere o caput, quando negativa, não poderá ser
utilizada para a exclusão da base de cálculo das contribuições ali referidas (Lei nº 9.718, de 1998, art.
3º, § 4º).
CAPÍTULO II
DAS EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO
Seção I
Das Exclusões Específicas de Instituições Financeiras
VII - das perdas com títulos de renda fixa e variável, exceto com ações;
Art. 734. As pessoas jurídicas que prestam serviços de arrecadação de receitas federais
poderão realizar a exclusão da base de cálculo da Cofins de que trata o art. 33 (Lei nº 9.718, de 1998,
art. 3º, §§ 10 a 12, inluídos pela Lei nº 12.844, de 2013, art. 36).
Seção III
Das Exclusões Específicas das Empresas de Seguros Privados
Seção IV
Das Exclusões Específicas de Entidades de Previdência Complementar
Art. 737. As entidades de previdência complementar, fechadas e abertas, podem excluir da
base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, os valores (Lei nº 9.701, de 1998, art.
1º, inciso V; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 5º e § 6º, inciso III, incluído pela Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 2º):
Parágrafo único. A exclusão prevista no inciso II do caput (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, §
7º):
Art. 740. O valor das despesas incorridas na captação de recursos pode ser excluído da
base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins referida no art. 729 pelas pessoas
jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 8º, com
redação dada pela Lei nº 14.430, de 3 de agosto de 2022, art. 35). (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
I - imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 1997; (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 741. As exclusões facultadas às pessoas jurídicas referidas nos arts. 733 a 740
restringem-se a operações autorizadas por órgão governamental, desde que realizadas dentro dos
limites operacionais previstos na legislação pertinente, vedada a exclusão de qualquer despesa
administrativa (Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 3º, e § 3º).
TÍTULO II
DAS ALÍQUOTAS
Art. 742. As pessoas jurídicas relacionadas no art. 728 devem apurar a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins mediante a aplicação das alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por
cento) e de 4% (quatro por cento), respectivamente (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 1º; Lei
nº 10.684, de 2003, art. 18; e Lei nº 12.715, de 2012, art. 70).
TÍTULO III
DA ISENÇÃO
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DOAÇÕES RECEBIDAS E DESTINADAS À AÇÕES DE CARÁTER AMBIENTAL
Art. 743. São isentas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins as doações em espécie
recebidas por instituições financeiras públicas controladas pela União e destinadas a ações de
prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, inclusive programas de remuneração por
serviços ambientais, e de promoção da conservação e do uso sustentável dos biomas brasileiros (Lei
nº 11.828, de 2008, art. 1º, caput, com redação dada pela Lei nº 12.810, de 2013, art. 14).
Art. 746. As instituições financeiras públicas controladas pela União farão captação de
doações e emitirão diplomas em que reconhecerão a contribuição dos doadores às florestas brasileiras
(Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º).
II - valor doado;
§ 3º Os diplomas emitidos poderão ser consultados na internet (Lei nº 11.828, de 2008, art.
1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º, § 3º).
§ 4º Para efeito da emissão do diploma a que se refere o caput, o Ministério do Meio
Ambiente definirá, anualmente, os limites de captação de recursos (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º; e
Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º, § 3º).
§ 4º Para fins de emissão do diploma a que se refere o caput, o Ministério do Meio
Ambiente e Mudança do Clima definirá, anualmente, os limites de captação de recursos (Lei nº 11.828,
de 2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 4º, § 3º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Art. 747. Para efeito do disposto no art. 743, a instituição financeira pública controlada pela
União, captadora das doações contará com um Comitê Técnico com a atribuição de atestar as
emissões de carbono oriundas de desmatamento calculadas pelo Ministério do Meio Ambiente, o qual
deverá avaliar (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 5º):
Art. 747. Para fins do disposto no art. 743, a instituição financeira pública controlada pela
União, captadora das doações, contará com um Comitê Técnico com a atribuição de atestar as
emissões de carbono oriundas de desmatamento calculadas pelo Ministério do Meio Ambiente e
Mudança do Clima, o qual deverá avaliar (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008,
art. 5º): (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - de Governos estaduais; e
III - da sociedade civil.
§ 2º O Comitê Orientador terá as seguintes atribuições (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º; e
Decreto nº 6.565, de 2008, art. 6º, § 2º).
Art. 749. A participação no Comitê Técnico e no Comitê Orientador será considerada serviço
de relevante interesse público e não ensejará remuneração de qualquer natureza (Lei nº 11.828, de
2008, art. 1º; e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 7º).
Art. 750. A instituição financeira pública controlada pela União captadora das doações de
que trata o art. 743 (Lei nº 11.828, de 2008, art. 1º e Decreto nº 6.565, de 2008, art. 8º):
II - contratará anualmente serviços de auditoria externa para verificar a correta aplicação dos
recursos.
LIVRO XV
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LIVRO E O PAPEL
TÍTULO I
DO LIVRO
Art. 751. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes
sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno e na importação de livros, conforme
definido no art. 2º da Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12,
inciso XII, e art. 28, inciso VI, com redação dada pela Lei nº 11.033, de 2004, art. 6º).
TÍTULO II
DO PAPEL IMUNE
CAPÍTULO I
DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A RECEITA DECORRENTE DA VENDA DE PAPEL
IMUNE
Seção I
Das Alíquotas
Subseção I
Das Alíquotas no Regime de Apuração Cumulativa
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à receita da venda de papel imune a
impostos a que se refere a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal destinado à
impressão de jornais.
Art. 754. Nas demais hipóteses de venda de papel imune não enquadradas no disposto no
art. 753, por pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa, aplicam-se as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins previstas no art. 150 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, caput;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput).
Seção II
Dos Créditos
Subseção I
Dos Créditos na Aquisição de Papel Imune no Mercado Interno
§ 1º O crédito de que trata o caput será apurado mediante a aplicação dos percentuais
equivalentes às alíquotas previstas no art. 759 sobre o valor que serviu de base de cálculo das
contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando
integrante do custo de aquisição (Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 2º, com redação dada pelo art. 1º
da Lei nº 13.137, de 2015).
§ 2º O direito ao desconto dos créditos de que trata o caput aplica-se somente se a pessoa
jurídica importadora estiver sujeita ao regime de apuração não cumulativa das referidas contribuições
(Lei nº 10.865, de 2004, art. 17, § 8º, incluído pela Lei nº 11.051, de 2004, art. 28).
Subseção III
Dos Créditos Decorrentes do Pagamento das Contribuições Incidentes nas Demais Hipóteses
de Importação de Papel Imune
Art. 758. As pessoas jurídicas importadoras de papel imune a impostos a que se refere a
alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, podem descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins devidas, créditos decorrentes do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação incidentes na importação de referido papel (Lei nº 10.865, de 2004,
art. 15, § 3º).
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às importações de papel imune a impostos de
que trata a alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, destinado à impressão de
periódicos de que trata o art. 759.
§ 2º Aplicam-se, na determinação dos créditos de que trata o caput, os percentuais
equivalentes às alíquotas previstas no inciso I do art. 274 (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 3º).
CAPÍTULO II
DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A IMPORTAÇÃO DE PAPEL IMUNE
§ 4º O papel importado a que se refere o caput (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 13, inciso
I; e Decreto nº 5.171, de 2004, art. 1º, § 3º):
LIVRO XVI
DOS CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO POR EMPREITADA OU DE FORNECIMENTO, A PREÇO
PREDETERMINADO, DE BENS OU SERVIÇOS
TÍTULO I
DOS CONTRATOS ANTERIORES A 31 DE OUTUBRO DE 2003
Art. 762. Permanecem sujeitas ao regime de apuração cumulativa da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, na forma prevista no art. 126, as receitas relativas a contratos firmados
anteriormente a 31 de outubro de 2003 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XI, "b" e "c"; e art. 15,
inciso V):
I - com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a
preço predeterminado, de bens ou serviços; ou
II - de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou
serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia
mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas
apresentadas, em processo licitatório, até aquela data (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10).
Art. 763. Para efeito do disposto no art. 762, preço predeterminado é aquele fixado em
moeda nacional como remuneração pela totalidade do objeto do contrato (Lei nº 10.833, de 2003, art.
10, inciso XI, "b" e "c"; e art. 15, inciso V).
Art. 764. Os custos, despesas e encargos vinculados às receitas dos contratos que
permanecerem no regime de apuração cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins nos
termos do art. 762 não geram direito a desconto de crédito no regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pase e da Cofins (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XI, "b" e "c"; e art. 15,
inciso V).
Parágrafo único. Na hipótese de vinculação parcial, o crédito a descontar relativo à
incidência não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins será determinado, a critério da
pessoa jurídica, nos termos do art. 244 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 7º; Lei nº 10.833, de 2003,
art. 3º, § 7º; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 5º).
TÍTULO II
DOS CONTRATOS COM PRAZO DE EXECUÇÃO SUPERIOR A 1 (UM) ANO
Art. 765. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes na hipótese de contratos,
com prazo de execução superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a
preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos, serão calculadas sobre a receita
apurada de acordo com os critérios de reconhecimento adotados pela legislação do IRPJ, previstos
para a espécie de operação (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 13, com redação dada pela Lei nº 12.973,
de 2014, Lei nº 10.833, de 2003, art. 8º, 10 e art. 15, inciso IV, com redação dada pela Lei nº 10.865,
de 2004, art. 21).
Art. 766. Na hipótese prevista no art. 765, a pessoa jurídica contratada deve computar na
base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, em cada período de apuração, parte do
preço total da empreitada, ou dos bens ou serviços a serem fornecidos, determinada mediante
aplicação sobre esse preço total, da percentagem do contrato ou da produção executada no período de
apuração.
Parágrafo único. A percentagem do contrato ou da produção executada durante o período de
apuração poderá ser determinada (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 10, § 1º):
I - com base na relação entre os custos incorridos no período de apuração e o custo total
estimado da execução da empreitada ou da produção; ou
Art. 767. Na hipótese prevista no art. 765, os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins ali referidas poderão ser utilizados somente na proporção das receitas reconhecidas nos
termos do art. 766 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 8º, parágrafo único).
TÍTULO III
DOS CONTRATOS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 769. Na hipótese prevista no art. 768, os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins poderão ser utilizados somente na proporção das receitas reconhecidas nos termos do art.
766 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 8º, parágrafo único).
LIVRO XVII
DA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA
Art. 770. As disposições deste Livro referem-se ao regime de tributação da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins específico sobre as atividades imobiliárias, assim entendidas aquelas
relativas a desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de
prédios destinados à venda e aquisição de imóveis para venda.
TÍTULO I
DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Art. 771. As pessoas jurídicas ou a elas equiparadas pela legislação do IRPJ, que
adquirirem imóveis para venda ou promoverem empreendimento de desmembramento ou loteamento de
terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio destinado à venda, sujeitas ao regime de
apuração não cumulativa, apurarão a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, conforme o disposto
neste Livro.
TÍTULO II
DO FATO GERADOR
Art. 772. O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, na hipótese de que
trata este Livro, é o auferimento de receita, independentemente de sua denominação ou classificação
contábil, nos termos do inciso I do art. 6º (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, caput; e Lei nº 10.833, de
2003, art. 1º, caput).
Art. 773. Permanecem tributadas no regime de apuração cumulativa, ainda que a pessoa
jurídica esteja sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, as receitas relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003, com prazo
superior a 1 (um) ano, de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda nos termos do inciso XVI do art. 126
(Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XXVI, e art. 15, inciso V).
Art. 774. Os custos, despesas e encargos vinculados às receitas dos contratos que
permanecerem no regime de apuração cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins nos
termos do art. 773 não geram direito a desconto de crédito na apuração das contribuições no regime
de apuração não cumulativa (Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso XXVI, e art. 15, inciso V).
§ 2º A receita bruta de que trata o § 1º inclui o valor dos juros e das variações monetárias,
em função da taxa de câmbio ou de índice ou coeficiente aplicáveis por disposição legal ou contratual,
que decorram da venda de unidades imobiliárias (Lei nº 9.718, de 1998, art. 2º, e art. 3º, caput; Lei nº
10.637, de 2002, art. 1º, caput e §§ 1º e 2º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, caput e §§ 1º e 2º).
TÍTULO IV
DAS ALÍQUOTAS NA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA
Art. 776. Para determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas, serão
aplicadas, sobre a base de cálculo de que trata o art. 775, as alíquotas de que trata o art. 150 (Lei nº
10.637, de 2002, art. 2º, caput; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, caput).
TÍTULO V
DOS CRÉDITOS NA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA
Art. 777. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas no regime de
apuração não cumulativa, a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados na forma prevista
neste Título (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º; e Lei nº 10.833, de 2003, arts. 3º, 4º e 16).
Art. 778. O crédito sobre os custos incorridos e o crédito presumido sobre os custos
orçados de que tratam, respectivamente, os Capítulos I e II deverão ser utilizados na proporção da
receita auferida com a venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento (Lei nº 10.833, de 2003,
art. 4º, § 3º e art. 16).
CAPÍTULO I
CRÉDITOS RELATIVOS AOS CUSTOS INCORRIDOS
Art. 779. A pessoa jurídica que exercer atividade imobiliária de que trata o art. 770, pode
utilizar o crédito referente aos custos vinculados à unidade construída ou em construção a ser
descontado na forma disposta nos arts. 169 a 191, somente a partir da efetivação da venda (Lei nº
10.833, de 2003, arts. 4º e 16).
Art. 780. A pessoa jurídica a que se refere o caput pode descontar créditos, calculados em
relação aos custos de bens e serviços vinculados às demais receitas auferidas.
§ 1º O direito ao crédito de que trata o caput aplica-se em relação aos bens e serviços
adquiridos e aos custos e despesas incorridos a partir do mês em que se iniciar a sujeição da pessoa
jurídica ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.
§ 1º O crédito presumido a que se refere o caput será calculado com base no valor do custo
orçado para conclusão da obra ou do melhoramento, que deve ser ajustado (Lei nº 10.833, de 2003,
art. 4º, § 2º, e art. 16):
I - pela adição dos custos contratados até a data da efetivação da venda da unidade
imobiliária ou até a data prevista no art. 784, e
II - pela exclusão dos valores a serem pagos a pessoa física, encargos trabalhistas, sociais
e previdenciários, e dos bens e serviços adquiridos de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada
no exterior.
§ 2º Para efeito do disposto no caput e no § 1º, considera-se custo orçado aquele baseado
nos custos usuais para cada tipo de empreendimento imobiliário, a preços correntes de mercado na
data em que a pessoa jurídica optar por ele, e corresponde à diferença entre o custo total previsto e os
custos pagos, incorridos ou contratados até a mencionada data.
III - para todas as unidades do empreendimento que restarem para vender ou que tenham
receitas a receber na data de mudança do regime de apuração cumulativa para não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.
Art. 782. O crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata
este Capítulo deve ser calculado mediante a aplicação dos percentuais de que trata o art. 169 sobre o
valor do custo orçado para conclusão da obra ou melhoramento, ajustado pela adição e exclusões
constantes no § 1º do art. 781 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 2º e art. 16).
§ 1º Para efeito do disposto nos §§ 1º e 3º do art. 781 , caso ocorra modificação do valor do
custo orçado antes do término da obra ou do melhoramento, nas hipóteses previstas na legislação do
IRPJ, o novo valor orçado deve ser considerado, a partir do mês da modificação, no cálculo dos
créditos presumidos (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 4º e art. 16).
§ 2º Na hipótese prevista no § 1º, caso o valor seja modificado para mais, a diferença do
custo orçado correspondente à parte do preço de venda já recebida da unidade imobiliária pode ser
computada como custo adicional do período em que se verificar a modificação do custo orçado, sem
direito a qualquer atualização monetária ou juros.
§ 3º Para efeito da modificação do custo orçado de que trata o § 1º, admitem-se apenas as
alterações que se relacionem com a quantidade ou a qualidade dos materiais, bens, obras ou serviços,
ou com a natureza dos encargos ou despesas estipulados no orçamento.
Art. 783. A pessoa jurídica que utilizar o crédito presumido de que trata o caput deve
determinar, na data da conclusão da obra ou melhoramento, a diferença entre o custo orçado e o
efetivamente realizado, apurados na forma estabelecida na legislação do IRPJ, com os ajustes
previstos no § 1º do art. 781, observado que, se o custo realizado for (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, §
5º e art. 16):
I - inferior ao custo orçado em mais de 15% (quinze por cento), será considerada como
postergada a contribuição incidente sobre a diferença;
II - inferior ao custo orçado em até 15% (quinze por cento), a contribuição incidente sobre a
diferença será devida a partir da data da conclusão, sem acréscimos legais; ou
III - superior ao custo orçado, a pessoa jurídica terá direito ao crédito correspondente à
diferença, no período de apuração em que ocorrer a conclusão, sem acréscimos legais.
§ 6º Para fins do disposto nos §§ 2º e 3º, as diferenças entre o custo orçado e o realizado
serão apuradas, extracontabilmente, ao término da obra, mediante a aplicação, a todos os períodos de
apuração em que houver ocorrido reconhecimento de receita de venda da unidade imobiliária, sob o
regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, do seguinte
procedimento:
I - será calculado o custo que deveria ter sido utilizado em cada mês, tendo por base o
custo realizado e as receitas recebidas da unidade imobiliária em cada período;
II - do valor do custo orçado efetivamente utilizado em cada mês será subtraído o custo
apurado conforme o inciso I, encontrando-se no resultado de cada subtração, quando positivo, os
valores a serem subtraídos dos custos a apropriar no período da conclusão da obra;
III - para o cálculo dos juros de mora e, quando for o caso, da multa de ofício, da
contribuição considerada postergada, considerar-se-á a contribuição incidente sobre valores positivos
apurados conforme o inciso II, e o vencimento da obrigação relativa a cada período;
Art. 784. Se a venda de unidade imobiliária não concluída ocorrer antes de iniciada a
apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de apuração não cumulativa, os
valores recebidos anteriormente a este momento serão tributados no regime de apuração cumulativa,
enquanto os valores recebidos posteriormente serão tributados no regime de apuração não cumulativa
(Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 7º, art. 12, § 4º e art. 16).
CAPÍTULO III
CRÉDITOS RELATIVOS A CUSTOS INCORRIDOS ANTES DO INÍCIO DA VIGÊNCIA DO REGIME DE
APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Art. 785. A pessoa jurídica referida no art. 779 que, sujeita ao regime de apuração
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, passar a sujeitar-se ao regime de apuração
não cumulativa dessas contribuições, e que, até a data da mudança do regime tenha incorrido em
custos com unidade imobiliária construída ou em construção, vendida ou não, pode calcular crédito
presumido, naquela data, nos seguintes termos (Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 4º e art. 16):
CAPÍTULO IV
CRÉDITOS RELATIVOS A UNIDADES IMOBILIÁRIAS RECEBIDAS EM DEVOLUÇÃO
Art. 786. Os créditos referentes a unidades imobiliárias recebidas em devolução devem ser
estornados na data do desfazimento do negócio (Lei nº 10.833, de 2003, art. 4º, § 9º, e art. 16).
CAPÍTULO V
CRÉDITOS RELATIVOS A IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
Art. 787. A pessoa jurídica que exercer a atividade imobiliária de que trata o art. 770 poderá
descontar créditos de que trata o art. 219 em relação às importações sujeitas ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação nas seguintes hipóteses (Lei nº
10.865, de 2004, art. 15, incisos I a V, com redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008, art. 37):
§ 1º Os créditos a que se refere o caput serão apurados na forma disposta no art. 219 (Lei
nº 10.865, de 2004, art. 15,§ 3º, com redação dada pela Lei nº 13.137, 2015).
§ 2º Na hipótese prevista no inciso III do caput, o crédito será determinado mediante a
aplicação dos percentuais referidos no art. 274 sobre o valor da depreciação ou amortização apurado a
cada mês (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 4º).
§ 3º Alternativamente, a pessoa jurídica a que se refere o caput pode descontar o crédito de
que trata o § 2º no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicação, a cada mês, dos percentuais
referidos no art. 274 sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de
aquisição do bem (Lei nº 10.865, de 2004, art. 15, § 7º).
LIVRO XVIII
DAS RECEITAS FINANCEIRAS
TÍTULO I
DO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA
Art. 788. As pessoas jurídicas de que tratam os arts. 122 e 123 devem apurar a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de
operações realizadas para fins de hedge, mediante a aplicação das alíquotas do regime de apuração
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins referidas no art. 128 (Lei nº 9.718, de 1998,
arts. 2º e 3º).
TÍTULO II
DO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA
Art. 789. As pessoas jurídicas de que tratam os arts. 145 e 146 devem apurar a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de
operações realizadas para fins de hedge, mediante a aplicação das alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins de, respectivamente, 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 4%
(quatro por cento) (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014,
art. 54; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; Lei
nº 10.865, de 2004, art. 27, § 2º; e Decreto nº 8.426, de 2015, art. 1º, caput).
Art. 789. As pessoas jurídicas de que tratam os arts. 145 e 146 devem apurar a Contribuição
para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de
operações realizadas para fins de hedge, mediante a aplicação das alíquotas da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins de, respectivamente, 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 4%
(quatro por cento) (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014,
art. 54; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 1º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; Lei
nº 10.865, de 2004, art. 27, § 2º; Decreto nº 8.426, de 2015, art. 1º, caput; e Decreto nº 11.374, de 1º
de janeiro de 2023, art. 3º, inciso I). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
I - ajuste a valor presente, nos termos do inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de
1976; e
PARTE VI
DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
LIVRO I
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
TÍTULO I
DA ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL DAS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A RECEITA (EFD-
CONTRIBUIÇÕES)
TÍTULO II
DA GUARDA DOS COMPROVANTES DA ESCRITURAÇÃO
Art. 791. A pessoa jurídica deverá manter em boa guarda, à disposição da RFB, os
comprovantes de sua escrituração relativos a fatos que repercutam na apuração da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, até que se opere a decadência do direito de a Fazenda Pública constituir os
respectivos créditos tributários (Lei nº 5.172, de 1966, art. 195, parágrafo único).
TÍTULO III
DO SISTEMA ESCRITURAL POR PROCESSAMENTO DE DADOS
Art. 792. As pessoas jurídicas que utilizarem sistemas de processamento de dados para
registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de
natureza contábil ou fiscal ficam obrigadas a manter à disposição da RFB os respectivos arquivos
digitais e sistemas pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária (Lei nº 8.218, de 29 de
agosto de 1991, art. 11, caput e § 1º, com redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001,
art. 72; e Lei nº 9.430, de 1996, art. 38).
Art. 793. O sujeito passivo usuário de sistema de processamento de dados deverá manter
documentação técnica completa e atualizada do sistema, suficiente para possibilitar a sua auditoria,
facultada a manutenção em meio magnético, sem prejuízo da sua emissão gráfica, quando solicitada
(Lei nº 9.430, de 1996, art. 38).
LIVRO II
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
TÍTULO ÚNICO
DAS PENALIDADES E ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 794. As multas e penas disciplinares de que trata este Livro serão aplicadas pelas
autoridades competentes da RFB aos infratores das disposições desta Instrução Normativa, sem
prejuízo das sanções previstas nas leis criminais violadas (Decreto-Lei nº 5.844, de 23 de setembro de
1943, arts. 142 e 151; e Lei nº 3.470, de 1958, art. 34).
Art. 795. Fica sujeito à multa, cujo valor mínimo será de R$ 80,79 (oitenta reais e setenta e
nove centavos) e o valor máximo de R$ 242,51 (duzentos e quarenta e dois reais e cinquenta e um
centavos), a pessoa jurídica que cometer qualquer infração prevista nesta Instrução Normativa para a
qual não haja penalidade específica (Decreto-Lei nº 401, de 30 de dezembro de 1968, art. 22; Lei nº
8.383, de 30 de dezembro de 1991, art. 3º, inciso I; e Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, art.
30).
CAPÍTULO II
DA OMISSÃO E DO ARBITRAMENTO DE RECEITAS
Art. 797. Verificada a omissão de receita ou a necessidade de seu arbitramento, a
autoridade tributária determinará o valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e dos
acréscimos a serem lançados, em conformidade com a legislação do IRPJ (Lei nº 8.212, de 1991, art.
33, caput e §§ 3º, com redação dada pela Lei nº 11.941, de de 27 de maio de 2009, e 6º; Lei
Complementar nº 70, de 1991, art. 10, parágrafo único; Lei nº 9.715, de 1998, arts. 9º e 11; e Lei nº
9.249, de 1995, art. 24).
§ 1º O valor da receita omitida será considerado na determinação da base de cálculo para o
lançamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº 9.249, de 1995, art. 24, § 2º, com
redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 29).
§ 2º Para fins de determinação do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, na
hipótese de a pessoa jurídica auferir receitas sujeitas a alíquotas diversas, caso não seja possível
identificar a alíquota aplicável à receita omitida, será aplicada a alíquota mais elevada entre aquelas
previstas para as receitas auferidas pela pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 24, § 4º, incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 29).
§ 3º Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se ao recolhimento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins calculadas por unidade de medida de produto, caso não seja possível identificar
qual o produto vendido ou a quantidade a que se refere a receita omitida, as contribuições serão
determinadas com base nas alíquotas ad valorem mais elevadas entre aquelas previstas para as
receitas auferidas pela pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 24, § 5º, incluído pela Lei nº 11.941,
de 2009, art. 29).
§ 4º Na determinação das alíquotas mais elevadas, serão consideradas (Lei nº 9.249, de
1995, art. 24, § 6º, incluído pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 29):
I - para efeito do disposto nos §§ 2º e 3º, as alíquotas aplicáveis às receitas auferidas pela
pessoa jurídica no ano-calendário em que ocorreu a omissão; e
CAPÍTULO III
DO PAGAMENTO OU RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO
Seção I
Da Multa de Mora
Art. 798. Os débitos não pagos nos prazos previstos na legislação específica serão
acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) por dia de
atraso (Lei nº 9.430, de 1996, art. 61).
§ 1º A multa de que trata este artigo será calculada a partir do 1º (primeiro) dia subsequente
ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo até o dia em que ocorrer o seu
pagamento (Lei nº 9.430, de 1996, art. 61, § 1º).
§ 2º O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a 20% (vinte por cento) (Lei nº 9.430,
de 1996, art. 61, § 2º).
§ 3º A multa de mora prevista neste artigo não será aplicada quando o valor do tributo já
tenha servido de base para a aplicação da multa decorrente de lançamento de ofício.
Seção II
Dos Débitos com Exigibilidade Suspensa por Medida Judicial
Art. 799. A concessão de medida liminar ou de tutela provisória em ação judicial cujo objeto
tenha conferido suspensão da exigibilidade de tributo interrompe a incidência da multa de mora, desde
a concessão da medida judicial, até 30 (trinta) dias após a data da publicação da decisão judicial que
considerar devido o tributo (Lei nº 9.430, de 1996, art. 63, § 2º).
Seção III
Dos Juros de Mora
Art. 800. Os créditos tributários da União não pagos até a data do vencimento serão
acrescidos de juros de mora equivalentes à variação da taxa Selic para títulos federais, acumulada
mensalmente, a partir do 1º (primeiro) dia do mês subsequente ao do vencimento do prazo até o mês
anterior ao do pagamento (Lei nº 8.981, de 1995, art. 84, inciso I, e § 1º; Lei nº 9.065, de 20 de junho
de 1995, art. 13; e Lei nº 9.430, de 1996, art. 61, § 3º).
Parágrafo único. No mês em que o débito for pago, os juros de mora serão de 1% (um por
cento) (Lei nº 8.981, de 1995, art. 84, § 2º; e Lei nº 9.430, de 1996, art. 61, § 3º).
CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES APLICÁVEIS EM LANÇAMENTO DE OFÍCIO
Seção I
Das Multas de Lançamento de Ofício
Seção II
Do Agravamento de Penalidade
Art. 802. As multas a que se referem o caput e parágrafo único do art. 801 passarão a ser,
respectivamente, de 112,5% (cento e doze inteiros e cinco décimos por cento) e de 225% (duzentos e
vinte e cinco por cento), nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de
intimação para (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, § 2º, com redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007, art.
14):
I - prestar esclarecimentos;
II - apresentar os arquivos ou sistemas de que trata o art. 792; ou
Seção III
Dos Débitos Com Exigibilidade Suspensa
Art. 803. Não caberá lançamento de multa de ofício na constituição do crédito tributário
destinada a prevenir a decadência cuja exigibilidade houver sido suspensa na forma prevista no inciso
IV e V do art. 151 da Lei nº 5.172, de 1966 (Lei nº 9.430, de 1996, art. 63, com redação dada pela
Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001).
Seção IV
Da Redução da Penalidade
III - 30% (trinta por cento), se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 30
(trinta) dias, contado da data em que o sujeito passivo foi notificado da decisão administrativa de
primeira instância (Lei nº 8.218, de 1991, art. 6º, inciso III, incluído pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 28);
e
IV - 20% (vinte por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30
(trinta) dias, contado da data em que foi notificado da decisão administrativa de primeira instância (Lei
nº 8.218, de 1991, art. 6º, inciso IV, incluído pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 28).
Parágrafo único. No caso de provimento a recurso de ofício interposto por autoridade
julgadora de primeira instância, aplica-se a redução prevista no inciso III do caput para o caso de
pagamento ou compensação, e no inciso IV do caput para o caso de parcelamento (Lei nº 8.218, de
1991, art. 6º, § 1º, incluído pela Lei nº 11.941, de 2009, art. 28).
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES DECORRENTES DE INFRAÇÕES ÀS DISPOSIÇÕES DE APRESENTAÇÃO DE
ARQUIVOS DIGITAIS E SISTEMAS
Art. 805. A inobservância do disposto no art. 792 acarretará a imposição das seguintes
penalidades (Lei nº 8.218, de 1991, art. 12, com redação dada pela Lei nº 13.670, 30 de maio de 2018,
art. 4º):
I - multa equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor da receita bruta da pessoa jurídica no
período a que se refere a escrituração aos que não atenderem aos requisitos para a apresentação dos
registros e respectivos arquivos;
III - multa equivalente a 0,02% (dois centésimos por cento) por dia de atraso, calculada
sobre a receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, limitada a 1% (um
por cento) desta, aos que não cumprirem o prazo estabelecido para apresentação dos registros e
respectivos arquivos.
Parágrafo único. Para as pessoas jurídicas que utilizarem o Sped, as multas de que tratam
o caput serão reduzidas (Lei nº 8.218, de 1991, art. 12, parágrafo único, incluído pela Lei nº 13.670, de
2018, art. 4º):
I - à metade, quando a obrigação for cumprida após o prazo, mas antes de qualquer
procedimento de ofício; e
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se a obrigação for cumprida no prazo fixado em
intimação.
LIVRO III
DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DA PRESCRIÇÃO
Art. 806. A ação para a cobrança de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
prescreve no prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da sua constituição definitiva (Lei nº 5.172, de
1966, art. 174; e Súmula Vinculante nº 8, de 2008, do Supremo Tribunal Federal).
CAPÍTULO II
DA DECADÊNCIA
Art. 807. O direito de constituir o crédito tributário referente à Contribuição para o PIS/Pasep
e à Cofins extingue-se após decorrido o prazo de 5 (cinco) anos, contado (Lei nº 5.172, de 1966, art.
150, § 4º, e art. 173):
Parágrafo único. Nas hipóteses previstas nos incisos I e II do caput, o direito extingue-se
definitivamente com o decurso do prazo neles previstos, contado da data em que tenha sido iniciada a
constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória
indispensável ao lançamento.
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 811. Esta Instrução Normativa será publicada no Diário Oficial da União e entrará em
vigor na data de sua publicação.
ANEXO I
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ANEXO II
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ANEXO III
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ANEXO IV
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ANEXO V
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ANEXO VI
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ANEXO VII
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ANEXO VIII
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ANEXO IX
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ANEXO X
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ANEXO XI
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ANEXO XII
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ANEXO XIII
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ANEXO XIV
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ANEXO XV
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ANEXO XVI
ANEXO XVI.pdf
ANEXO XVII
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ANEXO XVIII
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ANEXO XIX
ANEXO XIX.pdf
ANEXO XX
ANEXO XX.pdf
ANEXO XXI
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ANEXO XXII
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ANEXO XXIII
ANEXO XXIII.pdf
ANEXO XXIV
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ANEXO XXV
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