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U.11.

A intervenção do Estado
na Economia

Teste nº1

O presente teste avaliará as seguintes competências (Aprendizagens Essenciais):

 Caracterizar a estrutura do setor público em Portugal (Setor Público


Administrativo e Setor Público Empresarial);

 Justificar a intervenção do Estado na atividade económica (promover a


eficiência, a estabilidade e a equidade);

 Explicitar os instrumentos de intervenção do Estado na esfera económica e


social (planeamento e políticas económicas e sociais);

 Apresentar o conceito de Orçamento do Estado;

 Distinguir receitas públicas de despesas públicas (correntes e de capital) e


apresentar exemplos de receitas e de despesas públicas;

 Calcular e classificar os saldos orçamentais (corrente, de capital, global e


primário) e explicitar a evolução desses saldos, em Portugal, em percentagem
do PIB;

 Explicar a importância do Orçamento do Estado como instrumento de


intervenção económica e social;

 Dar exemplos de políticas económicas do Estado (políticas fiscal, orçamental,


monetária e de preços), identificando os seus objetivos e instrumentos;

 Dar exemplos de políticas sociais do Estado (combate ao desemprego e de


redistribuição dos rendimentos), identificando algumas das suas medidas.
COTAÇÕES

I
Questão
1.1. 1.2. 2. 3. 4.1. 4.2.
Cotação 10 10 10 10 10 10
I II
Questão
5. 6. 7. 8. 1. 2.1.
Cotação 10 10 10 10 25 25
II
Questão TOTAL
2.2. 3. 4.
Cotação 20 20 10 200

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SOLUÇÕES – U.11 “A Intervenção do Estado na Economia” – 14 Dias

GRUPO I

1.1. (D)

1.2. (D)

2. (A)

3. (A)

4.1. (C)

4.2. (C)

5. (C)

6. (B)

7. (D)

8. (C)

GRUPO II

1.
Tópicos de resposta
Explicação da razão pela qual a forte subida dos encargos com os juros da dívida pública
poderá limitar a ação do Estado na promoção da equidade, referindo que:
•• o agravamento das despesas públicas, resultante do aumento dos encargos com a dívida
pública, obrigou o Estado a reduzir o valor de outras despesas públicas;
•• o Estado, ao reduzir o valor dos subsídios de desemprego, contribuiu para a diminuição do
rendimento (disponível) das famílias (de menores rendimentos), agravando a desigualdade
na distribuição/repartição do rendimento (e comprometendo a promoção da equidade).
2.1.
As receitas públicas, em Portugal, aumentaram 4,2% em termos nominais, entre janeiro e
setembro de 2019. Este aumento deu-se graças ao contributo positivo das componentes
“Contribuições Sociais”, que aumentaram 6,1%, e “Vendas e Outras Receitas Correntes”,
que aumentaram 9,5%. As “Receitas de Capital” diminuíram 18,1%, o que limitou o
crescimento das receitas totais, no entanto, a “Receita Fiscal” também limitou um maior
crescimento da “Receita Total”, por ter crescido apenas 2,4%.
Por outro lado, a diminuição das despesas com Consumo Intermédio (de 0,4%), Outras
Despesas de Capita (3,1%) e Juros (6,1%) limitou o crescimento de 2,8% verificado nas
despesas totais. Este aumento deve-se à evolução positiva das “Despesas com Pessoa”
(4,1%), “Prestações Sociais” (3,7%), Subsídios (18,3%), Outra despesa corrente (8,4%) e
FBCF (5,8%).

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Como a receita pública total aumentou a um ritmo maior que as despesas públicas, podemos
afirmar que se verificou uma diminuição do défice ou um aumento do superavit do saldo
orçamental, isto é, que este verificou um aumento.

2.2.
Receitas janeiro 2019 = [Receitas set.2019/ 1,042] = [66515/1,042] ≈ 63834,0 M€
Despesas janeiro 2019 = [Despesas set.2019/ 1,028] = [64925/1,028] ≈ 63156,6 M€
Saldo Orçamental jan2019 = Receitas jan2019 – Despesas jan2019
= 63834,0 – 63156,6 = 677,4 M€
Saldo Orçamental set2019 = Receitas set2019 – Despesas set2019
=66515-64925 = 1590 M€
Taxa de Variação Saldo Orçamental=[(S.O.set2019 – S.O.jan2019)/ S.O.jan2019]x100
Taxa de Variação = [(1590-677,4)/677,4]*100 = 134,7%

3.
O IVA é considerado um imposto regressivo porque, cobrando a mesma taxa de imposto
para toda a gente, vai penalizar as famílias com menos rendimento. Isto acontece porque a
taxa única que estes impostos praticam tem um maior peso no rendimento total das famílias
com menores rendimentos do que no rendimento das famílias com maiores rendimentos. Em
suma, o IVA pode ser considerado um imposto regressivo porque “prejudica os mais pobres
e beneficia os mais ricos”.
A aplicação de impostos progressivos é uma das medidas implementadas durante a
aplicação de uma política de redistribuição dos rendimentos. Por outras palavras, ao fazer
com que as famílias com maior rendimento paguem uma maior parcela de imposto, os
impostos progressivos fazem com que as assimetrias na distribuição dos rendimentos sejam
corrigidas.

4.
Reduzir a idade de reforma
Promover as qualificações profissionais dos trabalhadores.

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