11 - Histologia Do Sistema Respiratório

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Histologia do sistema respiratório

• Função do sistema respiratório: troca de gases


(hematose).
• Porção condutora: vai conduzir o ar, promovendo sua
chegada até a porção respiratória. Limpa, filtra e
umedece o ar. Formada por cavidade nasal, faringe,
laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos
propriamente ditos e bronquíolos terminais.
• Porção respiratória: todas as estruturas que
apresentam alvéolos em suas paredes. Locais onde
ocorre as trocas gasosas (hematose). Formada
pulmões, bronquíolos respiratórios, ductos alveolares,
sacos alveolares e alvéolos.
• O ar é captado pela cavidade nasal, mas
eventualmente pode ser captado pela cavidade oral. O
ar, então, vai para a faringe, um tubo comum ao
sistema respiratório e digestório.
• A faringe tem 3 porções: nasofaringe (relacionada a
cavidade nasal), orofaringe (relacionada a cavidade
oral) e laringofaringe (relacionada a laringe).
• Em seguida, o ar vai para a laringe e a traqueia. Depois da traqueia, há uma bifurcação
para formar os brônquios.

• Os brônquios têm uma pequena porção extrapulmonar (fora dos


pulmões), chamados de brônquios primários, e depois entram
no território pulmonar e se ramificam em brônquios secundários
e terciários (brônquios intrapulmonares). Esses brônquios vão se
ramificando em bronquíolos dentro dos pulmões.
• O pulmão direito tem 3 lobos e o pulmão esquerdo tem 2 lobos,
devido ao coração que está mais na região esquerda. Para cada
lobo do pulmão, tem um brônquio principal chegando.
• Bronquíolos propriamente ditos: não têm alvéolos em suas
paredes. Fazem parte da porção condutora.
• Dentro dos pulmões, os bronquíolos propriamente ditos se
ramificam e começam a se abrir alvéolos em suas paredes. Os
bronquíolos que tem alvéolos em sua parede são chamados de
bronquíolos respiratórios (fazem parte da porção respiratória).
• Bronquíolo terminal: a última porção do bronquíolo propriamente dito em que a parede é
contínua, ou seja, não há alvéolos.
• Bronquíolo respiratório: bronquíolo com a parede descontínua: presença de alvéolos.
• Ductos alveolares são canais que têm muitos alvéolos abrindo em suas paredes.
• Os sacos alveolares são as porções terminais do ducto alveolar em que há vários alvéolos
se abrindo em um espaço único.
• As parede dos alvéolos são muito finas e cheias de capilares.
• Nos ductos alveolares têm resto de parede do bronquíolo respiratório e nos sacos
alveolares não tem resquício de parede (local de grande troca).
• Quanto maior a quantidade de alvéolos, maior a troca de gases.

Porção condutora
• Vai possibilitar a entrada e saída de ar: transporte de ar.
• Nessa pagassem, o ar vai sendo limpo, umedecido, pode ser aquecido ou resfriado.
• Essa porção vai ser revestida por uma mucosa. Majoritariamente é a mucosa respiratória.
• Uma mucosa é sempre constituída por 2 tecidos - um epitelial e um conjuntivo (lâmina
própria - parte conjuntiva da mucosa, geralmente tecido conjuntivo frouxo).
• Lâmina própria não é sinônimo de lâmina basal (elemento acelular entre o epitélio e o
conjuntivo). A lâmina própria está abaixo da lâmina basal. Na lâmina própria, há vasos
sanguíneos
• O epitélio respiratório é pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes.
• Abaixo da mucosa, pode ter uma submucosa de tecido conjuntivo, com tecido
cartilaginoso hialina ou elástico (traqueia, brônquios) e músculo liso (traqueia, brônquios,
bronquíolos). Na submucosa, também podem ter glândulas mucosas (produzem muco).
• A elastina e o músculo liso proporcionam flexibilidade e extensibilidade.
Célula caliciforme
• O conjuntivo/lâmina

Ir
própria varia de frouxo
para fibroelástico (maior
teor de fibras elásticas)
Epitélio
• Células caliciforme:
respiratório
produção de muco.

Epitélio respiratório + lâmina própria


= mucosa respiratória
Tipos de células
• O epitélio respiratório tem vários tipos celulares.
• Células cilíndricas ciliadas: os cílios tem função de varredura do muco. O muco se adere
à partículas do ar que entram no corpo durante a inspiração, filtrando o ar. Os cílios
varrem o muco em direção à faringe. Na faringe, esse muco é deglutido ou espectorado.
• Células caliciformes: produção de muco (glicoproteínas). No epitélio, são as únicas
células que produzem muco. Na mucosa, a lâmina própria possui glândulas que produzem
muco e podem se abrir na superficie epitelial.
• Células em escova: apresentam microvilos curtos na superfície apical e terminações
nervosas aferentes na base das células. Relacionadas a funções sensoriais da cavidade
nasal. Sensorial em relação a coceira, ardência e outras sensações na cavidade nasal (que
não o olfato). Essas células estão tanto na mucosa respiratória quanto na mucosa olfatória.
• Célula basal: tem potencial mitótico, está relacionado a proliferação. Se diferencia em
outros tipos celulares. Ligada à regeneração do epitélio.
• Células granulares ou de grânulos densos: são chamadas genericamente de células
neuroendócrinas do sistema difuso. Não são exclusivas da mucosa respiratória. Essas
células não secretam o produto de seus grânulos para a luz, liberam a secreção para os
vasos (capilares da lâmina própria).
• As células ciliadas, em escova e caliciformes são as únicas que chegam na luz.
• Esse epitélio/mucosa respiratória está presente desde a cavidade nasal até os brônquios.
Cavidade nasal
• O nariz externo é formado por pele fina, osso e cartilagem hialina.
• O septo nasal e as asas do raiz têm cartilagem na parte anterior e osso na parte posterior.
• Teto da cavidade nasal: placa cribiforme do osso etmóide. Presença de forames que
permitem a passagem dos axônios que formarão o nervo olfatório.
• A cavidadade nasal é internamente revestida por mucosa. Dentro da cavidade nasal, há
diferentes áreas de mucosa (mucosa respiratória e mucosa olfatória).
• A mucosa da cavidade nasal é muito vascularizada. Os vasos sanguíneos estão na lâmina
própria (tecido conjuntivo). Esses vasos sanguíneos que estão relacionados ao
aquecimento do ar. Sangramento da cavidade nasal: epistaxe.
• O umedecimento e a filtração do ar estão relacionados ao muco produzido pelas células
caliciformes e glândulas mucosas da lâmina própria. As células ciliadas também participam
do processo de filtração, pois varrem o muco em direção à faringe.
!
Seio paranasal
frontal Cartilagem hialina
Parte óssea:
osso etmóide
Seio
paranasal
esfenóide

• Mucosa olfatória: presente no teto da cavidade nasal.


• Conchas ou cornetos também são preenchidos por mucosa. Favorecem a filtração,
umedecimento e aquecimento do ar.
• Seios paranasais: espaços que se conectam com a cavidade nasal. Têm revestimento de
mucosa respiratória. Espaços preenchidos por ar.

Porções da cavidade nasal


• Vestíbulo: área de transição entre pele fina (epitélio estratificado pavimentoso
queratinizado) e mucosa respiratória. À medida que o epitélio vai entrando dentro da
cavidade nasal, ele vai se tornando não queratinizado.
• Teto da cavidade nasal e parte superior da concha nasal superior são revestidos por
mucosa olfatória.
• O restante da cavidade nasal e os seios paranasais são revestidos por mucosa
respiratória.
• Pelos nas narinas (região do vestíbulo): são chamados de vibrissas - filtração mecânica.
Conchas nasais
média e
inferior:
revestimento

-
de mucosa
- respiratória

[ Vestíbulo: presença de vibrissas


3

Glândulas presentes
na lâmina própria:
podem se abrir na
superfície epitelial
por meio de ductos.
, Também pode ter
vasos sanguíneos
entre o conjuntivo.

• Nas áreas de seios paranasais, o epitélio respiratório tem


menos células caliciformes e há menos glândulas na lâmina
própria. Esses espaços costumam ser preenchidos por ar e, por
isso, não há tanta produção de muco, exceto em inflamações,
quando há hiperplasia de glândulas e células caliciformes.
Cavidade nasal - área olfatória
• Teto da cavidade nasal: mucosa olfatória. Bulbo olfatório
-

!
Placa cribiforme
Epitélio olfatório
• Epitélio olfatório: epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado. Não tem células
caliciformes. O epitélio olfatório também é chamado de neuroepitélio.
• Células olfatórias: são neurônios bipolares. Os cílios desses neurônios ficam virados para
a luz e os axônios atravessam a lâmina própria para formarem os nervos olfatórios.
• Células basais: estão relacionadas à mitose e regeneração. Podem dar origem aos
neurônios olfatórios ou às celulas de sustentação.
• Células de sustentação: são análogas às células da Glia. Dão suporte às células olfatórias.
• Células em escova: possuem microvilos curtos e terminações nervosas. Relacionadas às
sensações gerais.
• Os axônios que formam o nervo olfatório (axônios das células olfatórias) contactam células
do bulbo olfatório.
• No terminal dendrítico dos neurônios olfatórios, há uma dilatação (vesícula olfatória) de
onde saem vários cílios. Uma célula olfatória tem vários cílios olfatórios. Esses cílios não
são iguais aos cílios da mucosa respiratória.

• Os cílios da mucosa
olfatória são mais
longos e ao invés de
terem 9 pares de
microtúbulos
periféricos e 1 par
central, eles têm 9
microtúbulos simples
periféricos e 1
microtúbulo simples
central.
• Esses cílios não têm motilidade. Aumentam a superfície receptora das moléculas
odorantes (atuam como dendritos). Os receptores das moléculas odorantes estão na
membrana plasmática dos cílios olfatórios.

Lâmina própria olfatória


• Composta de tecido conjuntivo. O conjuntivo é mais denso, pois a mucosa olfatória está
aderida ao osso etmóide.
• Há presença de glândulas, chamadas de glândulas de Bowman: são glândulas serosas,
produzem enzimas e/ou proteínas, substâncias mais fluidas/aquosas. Essa glândulas têm
papel importante na movimentação de partículas odorantes, que são partículas levadas
para os neurônios olfatórios para a percepção de diferentes odores. A secreção dessas
glândulas dissolve substâncias para permitir a percepção pelas células olfatórias.
• A lâmina própria também tem vasos sanguíneos e nervos.

Vasos
sanguíneos
presentes na

11
lâmina própria

Mucosa
olfatória
• BC: célula basal Lâmina
• OC: célula olfatória própria
• SC: célula de suporte
• A proteína produzida
pelas glândulas de
Bowman é chamada de
proteína ligadora de
odorante (OBP). Ela
que compõe o fluido
que banha os cílios
olfatórios. Essa
proteína se liga a
moléculas odorantes e
faz o contato dessas
moléculas com os cílios
olfatórios.

1: Epitélio olfatório
2: Glândula de Bowman
Faringe
• Primeiro canal que entra em contato com a cavidade nasal (nasofaringe). Também entra em
contato com a cavidade oral (orofaringe). Comum aos sistemas digestório e respiratório.
• Função: condução de ar ou alimento.
• Mucosa da nasofaringe: mucosa respiratória.
• Região da orofaringe é revestida pelo mesmo epitélio da cavidade oral: epitélio
estratificado pavimentoso, queratinizado em algumas áreas.
• Laringofaringe: tem mucosa respiratória.
• Confluência entre cavidade nasal e oral: presença de tonsilas. Regiões de tecido linfóide
associado a mucosa organizado formando um anel: Anel de Valdaier. O tecido linfóide é
importante pois as cavidades oral e nasal são porta de entrada de microrganismos. As
tonsilas palatinas são chamadas de amígdalas. As tonsilas faríngeas são chamadas de
adenóides.

• Epiglote: é formada por uma cartilagem e está


localizada na porção inicial da laringe, e prolonga-se em
direção à faringe. A movimentação da epiglote veda ou
não as vias respiratórias. Durante a alimentação, a
epiglote fecha a laringe e impede que o alimento caia
na traqueia e siga pelas vias respiratórias (bronco
aspiração). Como a entrada da traqueia está tampada, o
alimento segue pelo esôfago.

Laringe
• Revestimento de mucosa respiratória e um esqueleto constituído por cartilagens.
• Algumas cartilagens são pares e outras são impares. Algumas são só elásticas ou hialina
e algumas são mistas. EX: cartilagem cricróide, tireóide.
• Funções: produção de som (fonação) e separação do aparelho respiratório e digestório.
• Mucosa pregueada: 2 pares de pregas.
Pregas vestibulares: 1º par de pregas. Cordas vocais falsas.
Pregas vocais: 2º par de pregas. Cordas vocais verdadeiras.
• Na face língual da epiglote, há um
revestimento de mucosa oral (epitélio
estratificado pavimentoso não
queratinizado). Na face faríngea da
epiglote, há um revestimento de
mucosa respiratória (epitélio
pseudoestratificado cilíndrico ciliado
com células caliciformes.
• Existe nas áreas de mucosa respiratória,
tecido linfóide associado à mucosa.
• Esses tecidos linfóides podem surgir e
desaparecer e têm a ver com a entrada
e destruição de um antígeno.

• Presença de
cartilagem
elástica ↓
-Cartilagem
elástica

Epitélio respiratório - região das


pregas vestibulares
• A prega vestibular tem mucosa respiratória e a prega vocal
tem mucosa oral (epitélio estratificado pavimentoso)
• A lâmina própria da faringe, exceto nas pregas vocais, contém
glândulas seromucosas.
• Abaixo do epitélio estratificado pavimentoso (pregas vocais)
há um ligamento vocal: tecido conjuntivo mais fibroso, grande
concentração de fibras colágenas.
• Próximo às pregas vocais, há a musculatura vocal (músculo
estriado esquelético).
• Abaixo da prega vocal, a mucosa volta a ser respiratória.
• Área que inclui epiglote e 1º par de pregas: supraglote
• Área do 2º par de pregas (cordas vocais verdadeiras):
chamada de glote.
• Abaixo das cordas vocais verdadeiras: chamado de subglote.
• Cigarro eletrônico estraga a mucosa respiratória: filtração do
Músculo
ar fica prejudicada - muco não é varrido da região.

f
esquelético

M
Cartilagem Músculo liso
Epitélio
estratificado
pavimentoso não
Epitélio
respiratório
Região das pregas vocais:
Epitélio estratificado
pavimentoso

queratinizado
Traqueia
• Internamente tem revestimento de mucosa respiratória.
• Tubo com função de condução que tem na sua parede anéis de
cartilagem hialina.
• Os anéis da traqueia não são completamente fechados. São abertos na
região posterior.
• Abaixo da mucosa tem um área chamada de submucosa, formada por
tecido conjuntivo.
• Entre a mucosa e a submucosa há concentração de fibras elásticas.
• Presença de glândulas tanto na mucosa quanto na submucosa. Essas
glândulas de abrem na superfície epitelial.
• Músculo traqueal: músculo liso
• Os anéis de cartilagem estão na submucosa ou entre a submucosa e a
adventícia. Nunca estão na adventícia (conjuntivo que une estruturas e
órgãos adjacentes).
-

1: Mucosa respiratória
2: Submucosa
E
I
Glândulas na
submucosa
3: Cartilagem hialina
4: Tunica adventícia
5: Músculo liso: presente na parte posterior da traqueia,
na região onde os arcos cartilaginosos são abertos.
Brônquios primários
• Última peça cartilaginosa da traqueia: carina. De
onde surge dois brônquios principais/ primários
(direito e esquerdo). Esses brônquios são extra
pulmonares.
• Os brônquios primeiros tem a mesma
organização histológica que a traqueia: mucosa,
submucosa, adventícia e anel cartilaginoso (entre
submucosa e adventícia).
• Tem calibre menor que a traqueia.
• O brônquio primário direito é mais verticalizado
que o esquerdo: favorece a passagem de
substancias estranhas.
• Pulmão direito tem 3 lobos e o esquerdo tem 2
lobos. O pulmão direito é maior pois o coração
está levemente deslocado para a esquerda.
• Ilo: local nos pulmões de entrada dos brônquios
primários, veias e artérias pulmonares.

Brônquios secundários
• A partir dos brônquios primários, surgirão brônquios secundários, também chamados de
brônquios lobares.
• Os brônquios secundários já estão dentro dos pulmões: são intrapulmonares.
• Cada um vai para um lobo do pulmão: no pulmão direito há 3 brônquios secundários e no
pulmão esquerdo há 2 brônquios secundários.
• A partir dos brônquios secundários, há ramificações que darão origem aos brônquios
terciários.
• Os brônquios, mesmo aqueles dentro dos pulmões, fazem parte da porção condutora do
sistema respiratorio.

Brônquios terciários
• Também chamados de brônquios segmentares.
• Tem calibre menor que os brônquios secundários.
• Os brônquios secundários e terciários não tem anéis de cartilagem, e sim pedaços,
chamados de peças de cartilagem hialina.
• À medida que os brônquios vão se ramificando, menor é a peça de cartilagem e menor é a
quantidade de glândulas na mucosa e submucosa. A altura do epitélio também vai
diminuindo.
• Com as ramificações, as estruturas vão se tornando mais simples.
Histologia dos brônquios
• Epitélio respiratório.
• Apenas os brônquios primários têm anel de cartilagem. Os secundário e terciários tem
pecas de cartilagem.
• Nos brônquios intrapulmoanres, o músculo circunda completamente o brônquio. O
músculo fica entre a mucosa e a submucosa. Nos brônquios primários, o músculo é igual
na traqueia, o músculo só une as pontas do anel, não circunda completamente a estrutura.
• Broncoconstrição: contração da musculatura lisa.
• Presença de tecido linfóide associado à mucosa: pode estar na mucosa ou submucosa. No
trato respiratório, é chamado de BALT.
• Os brônquios estão relacionados com a condução e filtração do ar.

- Músculo liso
circundando

Brônquio secundário: várias peças de cartilagem.


Bronquíolos
• A partir dos brônquios surgirá estruturas
denominadas de bronquíolos.
• Os bronquíolos não têm cartilagem em suas
paredes.
• Têm calibre muito menor que os brônquios.
• A partir deles, não há mais epitélio respiratório
(vai até os brônquios).
• Podem ter epitélio cilíndrico simples ou epitélio
cúbico simples. Quanto mais perto dos sacos
alveolares, mais baixo é o epilético do bronquíolo.
• Nos bronquíolos há células cilíndricas ciliadas,
células cilíndricas sem cílios e células de clara.
• Os primeiros ramos bronquiolares (bronquíolos
primários/propriamente ditos) também fazem
parte da porção condutora.

• Bronquíolos terminais: são a última parte da porção condutora. A partir deles começa a
porção respiratória.
• Bronquíolos respiratórios: têm alvéolos em sua parede. A partir deles, os ductos e os
sacos alveolares terão muito mais alvéolos em suas paredes.

• A partir do bronquíolo terminal até a


porção final das vias respiratórias é
chamado de lóbulo.
• A partir do bronquíolo respiratório até
o final, é chamado de ácino.
Histologia dos bronquíolos
• Epitelio dos bronquiolos: epitélio cilíndrico a cúbico simples.
• Nos bronquíolos, não há mais um epitélio respiratório.
• Lâmina própria com tecido conjunto fibroelástico.
• Entre a mucosa e submucosa, há músculo liso circundado a luz da
estrutura.
• Não tem mais cartilagem em suas parede e nem glândulas na
mucosa e submucosa.
• A ausência da cartilagem faz com que a constrição da musculatura
oclua totalmente a luz. Nas pessoas com a asma, a constrição
ocorre principalmente na região bronquiolar.
• A luz e a espessura da parede dos bronquíolos são menores.

Bronquíolo propriamente dito:


• Epitélio simples cilíndrico. Epitélio mais alto.
• Eventualmente, pode apresentar células caliciformes.
• À medida, que o bronquíolo vai se ramificando, o epitélio deixa de ser cilíndrico e passa
a ser cúbico.
• Algumas células podem ou não ter cílios.

·
Célula
caliciforme

Bronquíolo
propriamente dito

Bronquíolo primário/ propriamente dito.


j
Artéria: epitélio
-
simples
pavimentoso
(endotélio)
Células de Clara:
• Uma das células do epitélio bronqueolar: estão principalmente nos bronquíolos terminais.
• Produzem material semelhante ao surfactante: reduzem a tensão superficial dos
bronquíolos. Evita o colabamento da parede.
• No REL, há enzimas que estão relacionadas a degradação de substâncias tóxicas.
• Essas células sofrem mitose e fazem o reestabelecimento do epitélio bronqueolar (reparo
do epitélio), podem se diferenciar em células de revestimento e outras células de Clara.
• Possuem grânulos lamelares na superfície apical, por eles que libera a substancia parecida
com o surfactante.

Bronquíolo terminal: epitélio simples cúbico.


• Presença de células de Clara.
• A maioria das célula não tem cílios.
• Não há mais celulas caliciformes. Presença de células de Clara.
• Uma a duas camadas de células musculares lisas.
• Estrutura mais simples e com menor calibre. Menor diâmetro da luz.
• Porção final dos bronquíolos propriamente ditos.
• Fibras elásticas na camada adventícia.
Porção respiratória
• Bronquíolos respiratórios —> ductos alveolares —> sacos alveolares —> alvéolos.
• As fibras elásticas vão desde os brônquios até as paredes dos alvéolos.
• A musculatura lisa vai diminuindo. Há um pouco no bronquíolo respiratório e ducto
alveolar. Nos sacos alveolares e nos alvéolos não há mais músculo liso.
• Há muitos vasos linfáticos nos pulmões, mas eles não estão presentes no território
alveolar. Estão mais presentes na porção condutora.
• Coxins: elementos típicos da parede do ducto alveolar. Em cada coxin há algumas células
epiteliais cúbicas e fibras elásticas. São resquícios da parede integra dos bronquiolos.
Cada vez mais se abrem alvéolos na parede dos ductos.
Alvéolos
• Porções que começam a surgir nos brônquios respiratórios.
• Unidade funcional do sistema respiratório
• Estruturas com a parede muito fina.
• Entre os alvéolos, há o septo interventricular. Aumentam a
superficie de troca. Esse septo é destruído no enfisema
pulmonar.
• Gradativamente, vão se tornando mais numerosos nos
ductos e sacos alveolares.
• O saco alveolar é uma confluência de alvéolos.

Epitélio alveolar
• O epitélio alveolar conta com 2 tipos de células: célula pavimentosa (pneumócito tipo
1) e pneumócitos tipo 2. É um epitélio simples: tem apenas uma camada de células.
• Pneumócitos tipo 1: células pavimentosas. Células de revestimento alveolar.
Apresentam desmossomos e zônula de oclusão que impedem a passagem de líquido do
espaco tecidual para o interior dos alvéolos. Células relacionadas com a difusão dos
gases.
• Pneumóticos tipo 2: produzem surfactantes. Células mais globosa (são cúbicas), com
presença de grânulos lamelares (armazenam substâncias que vão compor os
surfactantes). Surfactante é um líquido (combinação de fosfolipideos e glicoproteínas)
que reduz de forma significativa a tensão superficial dentro do alvéolo pulmonar,
prevenindo o colapso durante a expiração. O surfactante fica por toda a superficie
alveolar. Células também relacionadas a regeneração. Diminuição da toxicidade a partir
de enzimas produzidas por elas.
• Nos septos interaolveolaes, há capilares contínuos (sem fenestras, células unidas por de
oclusão, lâmina e membrana basal são contínuas), fibras elásticas, macrófagos.
• Nos septos, podem ser encontrados poros alveolares. Nessas áreas, as membranas dos
pneumócitos tipo 1 (células de revestimento) estão fusionadas. Esses poros servem para
que tenha rotas alternativas para o fluxo de ar, caso o bronquíolo seja obstruído
(bronquioconstrição).
• As células
endoteliais não
compõe as
paredes dos
alvéolos, elas
compõem as
paredes dos
capilares dessa
região.

• Macrófagos alveolares: também chamados de células de poeira. Podem ficar no septo


interalveolar ou podem ultrapassar o epitélio alveolar e ficar na luz do alvéolo. Podem até
passar entre os alvéolos pelo poro alveolar. Células encontradas em vários locais. Limpam
a superficie alveolar (fagocitam partículas de poeira), são transportados para a faringe,
onde são deglutidos.
• Hematose: ocorre entre o
capilar e o epitélio alveolar.
Os gases passam por
difusão. O oxigênio vai em
direção ao sangue e o gás
carbônico vai para a luz
alveolar.
• A célula do epitélio
alveolar relacionada a
difusão dos gases é o
pneumócito tipo 1.

• Barreira hematoaérea/ membrana


- alveolar: região de proximidade do
Membrana
capilar com o pneumócito 1. Fusão
hematoaérea
entre a lâmina basal do epitélio
alveolar com a lâmina basal do
epitélio capilar. Parte mais delgada
do septo interalveolar A difusão de
gases é mais rápida nessa área.
• Os pulmões são envoltos por uma membrana serosa, a pleura. Serosa é composta por
mesotélio + tecido conjuntivo.
• Na area do ilo, a pleura é rebatida. Vai haver 2 folhetos: 1 mais interno (colado na parede
mais interna), chamado de pleura visceral, e um folheto mais externo, chamado de pleura
parietal.
• Entre as duas pleuras, há a cavidade pleural. Normalmente há apenas ar nessa região.
• A pleura visceral tem mais quantidade de fibras de elásticas na parte conjuntiva do que a
pleural parietal.
• Na pleura, pode haver tantos vasos sanguíneos e vasos linfáticos

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