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Tema 4.3

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS

Processamento de dados sísmicos

▪ Correcção dinâmica (NMO) e análise de velocidades


▪ Stack
▪ Migração
▪ Resolução sísmica

Prof. MSC. Gerson Itembo


Selecçao CMP (CMP Gather)

Organização dos dados


Já foi abordado no pré-processamento que os traços sísmicos que contêm
as mesmas informações em subsuperfície são seleccionados e agrupados.
Os traços podem passar da forma ponto de tiro à forma CDP (common
depth Point) ou CMP (common mid Point).

A selecção CMP consiste em agrupar os traços em Famílias CMP, ou


seja, todos os traços correspondentes ao mesmo ponto médio são
integrados num mesmo grupo.

Com base nas informações geométricas de campo, cada traço é


individualmente definido num ponto médio entre a fonte e o receptor. A
associação de traços do mesmo ponto médio é denominada família CMP
ou “CMP gather”.

Prof. MSC. Gerson Itembo


Selecçao CMP (CMP Gather)

Organização dos dados

Prof. MSC. Gerson Itembo


Correcção dinâmica (NMO)

Os tempos de reflexão registados no campo são oblíquos, e aparecem nos


registos segundo uma hipérbole, então há necessidade de se obter o tempo
vertical dos dados. Na entrada deste processo, que se executa de forma
interactiva, se selecciona um certo número de famílias CMP com o objectivo de
determinar a função de velocidades que melhor caracteriza ao meio em
estudo.

A escolha da melhor velocidade é fundamental para a etapa denominada


correcção dinâmica ou correcção NMO (Normal Moveout). A escolha de uma
velocidade baixa em relação com a real pode provocar a sobre correcção a
medida que nos afastamos do offset zero, neste caso os traços sísmicos
apareceram encurvados para cima. As altas velocidades provocam a sub
correcção e pelo tanto os traços apareceram encurvados para baixo. A
velocidade que melhor horizontaliza cada traço é denominada VNMO. O
conjunto de todas estas velocidades para o numero de famílias CMP
seleccionadas e denominada Função de velocidades.

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Análise de velocidades e correcção dinamica (NMO)
Correcção NMO
A correção de Normal Move Out (NMO) é realizada para restaurar o deslocamento sísmico
(fonte e receptor) diferente de zero refletores para um deslocamento de offset zero. A
correção é feita depois que se obtenha o t0 e VNMO para cada refletor durante o processo de
análise de velocidade.

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Correcção dinâmica (NMO)
Correcção NMO

Prof. MSC. Gerson Itembo


Correcção dinâmica (NMO)
Correcção NMO
Princípio da correção NMO. Os reflexos são alinhados usando a velocidade correta,
de modo que os eventos são horizontalmente. Em seguida, todos os traços
separados são empilhados (somados)
Famílias de CDP Famílias de CDP

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Correcção dinâmica (NMO)

O objectivo das Correção NMO é de corrigir o ofeito do offset,


transformando todas as secções de constante offset em secções de
offset zero. NMO recoloca todos os reflectores do mesmo CMP na
mesma horizontal.

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Correcção dinâmica (NMO)
Correcção NMO para reflector horizontal
A curva de tempo de viagem das reflexões para diferentes desvios entre a fonte e
o receptor é calculada usando:

A partir desta fórmula, a correção NMO pode ser derivada e é dada por:

(1) sendo Correcção NMO (2)

O Moveout ∆t é a diferença no tempo de viagem para um receptor a uma distância x


da fonte e o tempo de viagem t0 para distância de deslocamento zero.

A correção NMO depende do deslocamento e da velocidade. A correção NMO


também é chamada de dinâmica correção.
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Correcção dinâmica (NMO)
Correcção NMO (Etapas)
Passo 1: os dados são organizados em grupos comuns de ponto médio (CMPs)
em cada local de ponto médio.

Passo 2: Chegadas coerentes são identificadas e uma busca pela melhor


profundidade e velocidade de ajuste é realizada.
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Correcção dinâmica (NMO)

Passo 3: Staqueamento dos dados


Stack

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Correcção dinâmica (NMO) e análise de velocidades
Correcção NMO
(a) – Dados não corrigidos. (b) - Para obter a horizontalidade dos reflexos, a
velocidade deve ter o valor correto. (c) - Quando o a velocidade é muito baixa, o
reflexo foi corrigido demais; o reflexo se curva para cima (overcorrected). (d) -
Quando o a velocidade é muito alta, o reflexo está corrigido de forma insuficiente;
a curva de reflexão se curva para baixo (undercorrected).

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A seguir etapa é desfazer o efeito hipérbole do afastamento (NMO)

Correcção dinâmica (NMO) e análise de velocidades


Correcção dinâmica (NMO) e análise de velocidades
Correcção NMO (Impacto da atenuação das multiplas )
Refleções primarias CMP gather
Multiplas (NMO
corrected)

Primarias

Multiplos
Análise de velocidades e correcção dinamica (NMO)
Correcção NMO (Exemplo)
Agrupamento de cdp’s depois do NMO e antes do Mute

Método Sísmico

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Correcção dinâmica (NMO) e análise de velocidades
Silenciamento (Mute)

É processo de redução a zero das amplitudes de pequenas secções


dos traços sísmicos com o principal objectivo de eliminar
componentes indesejáveis presentes nos dados sísmicos.

As razões básicas que fundamentam a aplicação do silenciamento


são:
1. O grande conteúdo de energia das primeiras quebras (ondas
directas) e reverberações associadas
2. O fenómeno de distorção de frequência do sinal durante a
correcção NMO.

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Correcção dinâmica (NMO) e análise de velocidades

Famílias de CMP´s Após a aplicação do mute

Famílias de CMP´s corrigidos Prof. MSC. Gerson Itembo


Correcção dinâmica (NMO) - Resumo
CMP gather antes CMP gather depois de NMO

Stack

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Análise de velocidades
Importância das velocidades
▪ Identificação do tipo de litologia
▪ Compensação de amplitude
▪ Correcções estáticas
▪ Estaqueamento dos dados CMP
▪ Migração dos dados

▪ Conversão tempo – profundidade.

Alguns tipos de velocidades


▪ Velocidade média
▪ Velocidade intervalar
▪ Velocidade RMS
▪ Velocidade NMO
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Análise de velocidades
Velocidade média Distâncias percorrida dividida pelo tempo total.

Velocidade intervalar

velocidade entre as camadas.

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Análise de velocidades
S R
Velocidade RMS (Root-Mean-Square
Velocity, Vrms ) : Velocidade média
quadrática, ou V rms = V stack.

Onde Vi = velocidade intervalar da i-esimo intervalo de


tempo ou de profundidade.
ti – tempo duplo através do i-esimo intervalo de tempo ou
de profundidade.

Velocidade de correcção de NMO (Normal moveout): É a velocidade que melhor


horizontalize cada traço sísmico.

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Análise de velocidades

Tipos de análise de velocidades

Existe diferentes maneiras de determiner a velocidade e


todos esses métodos selecionam um conjunto de
família de CMP.

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Análise de velocidades

A análise é baseada no
facto de que a expressão CMP
de “Normal MoveOut”
para o quadrado de t e x
resulta em um evento
linear.

Quando diferentes valores


para x e t são plotados, a
inclinação pode ser usada
para determinar V^2 , a
raiz quadrada retorna a
velocidade adequada.
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Análise de velocidades

Equação de Dix

Dix demonstrou que no caso de n


camadas horizontais, os tempos de
viagem podem ser relacionados ao
caminho real percorrido,
empregando um valor de
velocidade especial conhecido
como raiz quadrada da velocidade
Vrms. No caso geral onde existem n
camadas horizontais e ∆𝒕𝒊 é o
tempo de viagem vertical
unidirecional através do camadas 𝒊.

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Análise de velocidades

A equação de Dix afirma que:

A partir desta equação podemos obter a velocidade das camadas


e a suas respectivas espessura da seja:

Onde,

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Análise de velocidades

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Exercício de Análise de Velocidade e Correção NMO
Distância Reflexão 1 Reflexão 2 Reflexão 3 Reflexão 4 Reflexão 5
Geofone (m) (ms) (ms) (ms) (ms) (ms)
source 0 Tempo Duplo de Reflexão
1.00 3.00 3.11 18.05 34.54 48.04 80.50 0 10 20 30 40 50 60 70 80
2.00 6.00 3.42 18.21 34.64 48.17 80.51 0
3.00 9.00 3.94 18.48 34.82 48.37 80.52
4.00 12.00 4.65 18.85 35.07 48.66 80.55 10
5.00 15.00 5.53 19.32 35.39 49.03 80.59
6.00 18.00 6.56 19.89 35.77 49.48 80.65 20
7.00 21.00 7.73 20.55 36.23 50.00 80.73
8.00 24.00 9.01 21.30 36.75 50.60 80.83 30
9.00 27.00 10.40 22.14 37.33 51.26 80.96
10.00 30.00 11.88 23.06 37.98 52.00 81.11
40
11.00 33.00 13.43 24.05 38.69 52.80 81.29
12.00 36.00 15.04 25.12 39.45 53.67 81.51
50
13.00 39.00 16.72 26.26 40.28 54.59 81.75
14.00 42.00 18.44 27.46 41.16 55.57 82.03
60
15.00 45.00 20.20 28.71 42.09 56.60 82.35
16.00 48.00 22.00 30.03 43.07 57.69 82.69
17.00 51.00 23.84 31.39 44.10 58.82 83.08 70
18.00 54.00 25.70 32.80 45.18 60.00 83.50
19.00 57.00 27.58 34.26 46.31 61.22 83.95 80
20.00 60.00 29.49 35.75 47.48 62.48 84.44
21.00 63.00 31.41 37.29 48.69 63.78 84.96 90
22.00 66.00 33.36 38.85 49.93 65.12 85.52
23.00 69.00 35.31 40.46 51.22 66.48 86.11 100
24.00 72.00 37.29 42.09 52.54 67.88 86.74
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Análise de velocidades e correcção dinâmica (NMO)
Aplicação 1

Para um levantamento sísmico foi utilizado um dispositivo do tipo


End-On, composto por 10 canais espaçados de 10m com um offset
mínimo de de 50m e através da sísmica de refracção foi possível
identificar um reflector horizontal a uma profundidade de 20m e
uma velocidades acima do reflector de 910 m/s. Determine os
valores necessários para a correcção de NMO nos canais 3, 4 e 5.

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS

▪ Correcções estáticas residuais

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Correcções estáticas residuais

Na etapa de correcções estáticas são aplicadas correcções aos dados


sísmicos para minimizar o efeito provocado pela ZBV (em terra) que
devido à sua velocidade muito baixa, provoca um atraso à propagação
das ondas sísmicas. Correções topográficas e estática de refração
resolvem esse problema apenas para uma determinada parte do traço.

Após estas correcções, podem entretanto persistir alguns efeito de


estática nas reflexões, resultando em hipérboles não perfeitas ou
permanecem pequenas mudanças entre os traços. Para corrigir essas
pequenas mudanças, a correção estática resídual é aplicada.

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Correcções estáticas residuais

A necessidade de correções estáticas residuais


Mesmo após a aplicação de correção estática primária e outras correções de tempo,
os traços de um CMP ainda podem sofrer desalinhamento devido a correções
imperfeitas.

As correções estáticas residuais usam métodos estatísticos ou reiterativos, para melhorar as


correções aplicadas anteriormente.
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Correcções estáticas residuais

Causas de erros de correção estática


Existem vários erros potenciais no processamento que as correções estáticas
residuais podem ajudar a resolver. Erros na correção estática primária
causados ​por:

▪ Contaminação de ruído dos dados usados ​para calcular a correção estática


primária.
▪ Interpolação incorreta entre pontos de control, devido a mudanças rápidas
e não reconhecidas nas velocidades e espessuras.

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Correcções estáticas residuais

Causas de erros de correção estática


▪ Erros na correção de NMO estimativa de velocidade.

▪ Erros devido a não contabilização das camadas geológicas


inclinadas
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Correcções estáticas residuais

Medição da Correcções estáticas residuais através da cross-


correlação, o método usual para medir o deslocamento estático residual entre
dois traços.

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Correcções estáticas residuais

Aplicação de correções estáticas residuais deve remover


erros de tempo em eventos de reflexão.

Em um CMP - melhora a resposta da amplitude do traço.


Empilhamento (stacking) e stack
Uma vez aplicada as correcções necessárias os dados podem ser empilhados
‘stacked’. Os traços foram agrupados na ordem dos ‘cdp’, foram corrigidos
estática e dinamicamente e o silenciamento ‘mute’ foi aplicado.

Traço
empilhados

Empilhamento : É o processo da soma horizontal de todos os traços da


mesma família (CMP gather), resultando num único traço empilhado para
cada ponto em subsuperficie. Com isto reforça-se o sinal sísmico atenuando-
se os ruídos e distorções.
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Empilhamento (stacking) e stack

Exemplo

Empilhar sem Empilhar com correções


correções estáticas resídual estática residual

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Empilhamento (stacking) e stack
O stack também é um processo de compressão, o volume de dados é reduzido
para ponto médio vs tempo com “offset” (distância) zero. Faz-se a correcção NMO
e somam-se as familias CMP ao longo do eixo horizontal, resultando numa secção
stack.

Stack = secção sísmica = seismic section


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Migração
A migração e um processo que tem por base a equacao da onda, e
aplica-se aos dados sísmicos com objectivo de corrigir eventuas
Distorções de registos de reflexões; relacionando então os eventos (
refletores) nas suas verdadeiras posições espaciais.

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Migração

Migração é uma ferramenta usada no processamento sísmico para dar


precisão as camadas em subsuperfície. Ela envolve o
reposicionamento geométrico do sinal de retorno para amostrar um
evento (fronteira entre camadas ou quqlquer estrutura) no ponto
que está sendo estudado pelas ondas sísmicas e não no ponto que
está sendo lido. Foi usada pela 1ª vez nos anos 20 e até hoje ela
sofreu muitas variações.

A migração sísmica é a combinação de uma série de processos


aplicados aos dados. Na indústria petrolífera a migração fornece aos
geofísicos e geólogos uma imagem da subsuperfície terrestre para que
se possa decidir sobre locações prospectivas de armadilhas com
hidrocarbonetos.
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Migração

a) Secção sísmica estaqueada sem migração. b) Secção sísmica com migração.

O stack dar-nós a primeira imagem da subsuperfície. No


entanto, para uma geometria complexa e refletores
Porque Migrar inclinados, esta imagem não se assemelha com a
os dados? realidade. Por exemplo, os dados empilhados ainda pode
conter hipérboles de difração. O processo que corrige
esses efeitos é chamado Migração.
Migração
Tipos de migrações

Post- time
Stack migration
Pre- depth

4 combinações possiveis:

▪ Post-stack Time Migration (migração em


tempo depois do estaqueamento)
▪ Post-stack Depth Migration (migração em
profundidade depois do estaqueamento)
▪ Pre-stack Time Migration (migração em
tempo antes do estaqueamento)
▪ Pre-stack Depth Migration (migração em
profundidade antes do estaqueamento)

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Migração

Tipos de migrações

1. Migração Pre-Stack: aplicada aos dados sísmicos antes


do estaqueamento em caso de camadas com perfis de
velocidades complicadas e estruturas geológicas
complexas. É mais cara.

1. Migração Post-Stack: aplicada aos dados sísmicos depois


do estaqueamento. Apresenta bons resultados quando
temos reflectores com pequenas inclinações e não necessita
de muito tempo de processamento.

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Traço de offset zero para reflector horizontal
Secção de offset zero (fonte e receptor
Secção de não offset zero coincidem)

Traço de offset zero plotado em tempo Conjunto de traços mostrando a posição do refector

Se a Terra é homogênea e os estratos são horizontais, os relfectores estão na sua


verdadeira posição
Traço de offset zero para reflector inclinado
Dip effect
Correcção NMO para um refector inclinado

O tempo duplo do trajecto t está associado


do raio de offset não zero SDG desde a
fonte S ao ponto de reflexão D até ao
receptor G, o tempo duplo em zero offset
t0 está associada com o trajecto de
incidência normal MD’ no ponto médio M,
e α é o ângulo entre a normal até ao
reflector inclinado e a direcção da linha de
registo.

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Traço de offset zero para reflector inclinado
Correcção NMO para um refector inclinado

A velocidade de moveout será então :

Para a geometria apresentada na figura anterior notar que : sen(α) = cos(Ф)


Onde Ф é o ângulo de inclinação do reflector, logo a tempo duplo (t) para um
reflector inclinado é :

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Migração
Reflector inclinado

Superfície

T1
Camada 1
T2
V1
V2 T3

Reflector depois da migração


Posição do reflector na
seção sismica.

Camada 2

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0 A B
Migração θ
x

Compara-se a secção geológica na fig.1 que está em C


profundidade, com a secção sísmica em offset zero da
fig.2 que está em tempo. A verdadeira posição em D
subsuperfície do reflector CD está sobreposta sobre a
secção de tempo paraMécomparação.
todo SísmicoClaramente a
verdadeira posição geológica do reflector CD não é a
mesma que a posição do O processamento
evento de reflexão C´D´. A z
partir desta simples construção geométrica, nota-se que Secção geológica
Figura 1
a reflexão na secção em tempo C´D´ deve ser migrada
para a sua verdadeira posição em subsuperfície CD na
0 A B
secção em profundidade. Podemos fazer as seguintesx 0 A B
θ φ
observações:
a) O ângulo de inclinaçãoC do reflector na secção C C’
geológica é maior do que na secção em tempo,
logo a migração inclina os reflectores,
D D
b) O comprimento do reflector como é visto na E D’’
secção geológica, é menor do que na secção em
D’
tempo; assim a migração encurta os reflectores,
z
c) A migração desloca os reflectores para a direcção Secção em tempo
Secção geológica Figura 2
de inclinação para cima.
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Método de migração do tipo Kirchhoff.
Migração de Kirchhoff é o método mais popular e flexível.
Entrando com um único traço, Kirchhoff não precisa de nenhuma
reorganização dos dados como acontece com os outros métodos. No
entanto é extremamente flexível para vários tipos de geometria de
aquisição.

Figura 3
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Método de Migração do tipo Kirchhoff.

Ponto difrator

Figura 4:

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Método de Migração do tipo Kirchhoff.

A migração Kirchhoff usa o Princípio de Princípio de Migração de Kirchhoff


Huygens para um ponto de difração. Uma
reflexão constitui a inferência de
numerosas alinhados pontos de difração. A
migração é conseguida desenhando
círculos através da energia abaixo dos
pontos CMP na seção sísmica e migrando
ao longo desses círculos até a posição
mais alta (“apex”) da curva de difracção.
O mergulho local é tangente à curva de
difracção usada para migrar o ponto da
imagem. A energia sísmica é colocado no
vértice da correspondente hipérbole. A
curvatura da hipérbole correspondente e
determinada pela Velocidade RMS.
Executando este procedimento para todos
os pontos em uma seção, resultará em um
imagem final migrada devido a
interferência destrutiva (modificada após
Veeken 2007).
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Migração

a) Secção sísmica estaqueada sem


migração.

b) Secção sísmica com migração.


Métodos de Migração

Migração em tempo vcs migração pre-stack em profundidade

A migração em tempo tem menos resolução e também não trata com eficiência a etapa de
migração. A velocidade modelo para a migração em profundidade é mais preciso e a energia
é melhor focada. A imagem de profundidade é mais trabalhosa e leva mais tempo de
computação Prof. MSC. Gerson Itembo
Resolução sísmica
Resolução sísmica vertical

A resolução sísmica vertical é a abiliade de separar duas fissuras


geológicas que estão juntas ou proximas. Esta resolução é medida em
comprimento de onda (λ=V/F) na pronfundidade em questão, que
depende, da frequência e velocidade. A separação sísmica vertical
(separação = λ/4 ). Para camadas muito finas a visibilidade sísmica é
(visibiliade sísmica = λ/25). A resolução sísmica vertical média para
indústria petrolífera é cerca de 10m em águas rasas e 100m para águas
profundas.

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Resolução sísmica
Resolução sísmica vertical

Sísmica rasa

Frequência típica = 50 Hz.


Se a velocidade for de 2500 m/s,
qual será a resolução?

Sísmica profunda

Frequência típica = 35 Hz.


Se a velocidade for de 3000 m/s,
qual será a resolução?

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Resolução sísmica

Resolução sísmica horizontal

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Conversão tempo - profundidade

Profundidade

A Velocidade média pode ser obtida através dos dados de poços,


calculados na análise de velocidades ou simplesmente
escolhidas.

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END

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