Ressonancia 03

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Curso de

Ressonncia Magntica





MDULO III











Ateno: O material deste mdulo est disponvel apenas como parmetro de estudos para
este Programa de Educao Continuada. proibida qualquer forma de comercializao do
mesmo. Os crditos do contedo aqui contido so dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.






























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MDULO III

FATORES EXTRNSECOS

Tempo de Repetio (TR):
o intervalo de tempo entre um pulso de 90 (1 excitao) e outro pulso de
90 (2 excitao).
T1 curto- Sinal de Alta Intensidade.
- Lpides, lquidos proticos, sangramento subagudo (metemoglobina).
Outras substncias paramagnticas com interaes prton-eltron, dipolo-
dipolo a baixas concentraes (gadolnio, melanina).
T1 Longo- Sinal de Baixa Intensidade.
- Neoplasias, edema, inflamaes, lquidos, L.C.R.

Tempo de Eco (TE):
o intervalo de tempo entre um pulso de 90 e a leitura do sinal (eco).
T2 Curto- Sinal de Baixa Intensidade.
- Depsito de ferro no fgado, efeito de suscetibilidade magntica
(hemossiderina, desoxiemoglobina, ferretina).
T2 Longo- Sinal de Alta intensidade.
- Neoplasias, edema, inflamaes, gliose, lquidos puros, L.C.R.

OU SEJ A:
* IMAGEM PONDERADA EM T 2- TR LONGO E TE CURTO.
* IMAGEM PONDERADA EM DP- TR LONGO E TE CURTO.
* IMAGEM PONDERADA EM T 1- TR CURTO E TE CURTO.





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FLIP ANGLE (ngulo de excitao):
o ngulo formado pelo desvio da imagem da magnetizao longitudinal
pelo pulso de RF, para o plano de magnetizao transversal. Controla o contraste
nas imagens nas diferentes sequncias de pulso.

- FLIP ANGLE de 90- Mxima amplitude de sinal.
- FLIP ANGLE <90- Menor amplitude de sinal.

Seqncias SPIN-ECO, FAST-SPIN-ECO, IR, FLAIR, STIR- ngulo
90.
Seqncias Gradiente - ECO- ngulo varivel.
- Mais prximo de zero grau- ponderao T 2* (5- 20).
- Mais prximo de 90 - ponderao T1 (30-90).
Contraste da imagem--------ngulo de excitao-------TE (ms)
T1---------------------------------45-110-------------------8-15 ms
T2*------------------------------- 5-20----------------------8-15 ms
TR longo 200 a 400 ms- recuperao do vetor de magnetizao longitudinal.

Formao de Imagens
Como j foi discutido, para ocorrer o fenmeno da ressonncia necessrio
que se faa a utilizao de um pulso de RF com uma energia suficiente para lanar o
VME do hidrognio para o plano transverso (90), visto que ele se encontra com sua
freqncia de precesso em um plano longitudinal (Bo).
Um pulso de RF tambm provoca uma somatria e coloca em fase os
momentos magnticos individuais que constituem o VME e, em conseqncia,
aparece uma magnetizao transversa coerente, cuja precesso no plano transverso
a prpria precesso do hidrognio. De acordo com a freqncia de Larmor para
aquele campo magntico em questo (para 1.5 T, a freqncia de precesso de
63,85 MHz; para 1.0 T, 42,57 MHz e para 0.5 T, 21,28 MHz).




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Com isto, pode-se induzir na bobina receptora, posicionada ao redor do
segmento anatmico que est sendo examinados, uma voltagem ou sinal que tem a
mesma freqncia que a freqncia do hidrognio para aquele determinado tipo de
magneto (0.5, 1.0 ou 1.5 T), independentemente do ponto de origem do sinal oriundo
do paciente.
Contudo, para que o sistema possa localizar espacialmente este sinal,
preciso plot-lo em relao aos trs eixos dos planos ortogonais atravs de uma
codificao que possibilita sua identificao tridimensional aonde quer que ele se
encontre. Esta codificao que permite a localizao de um ponto do paciente em
relao aos eixos das imagens uma tarefa executada pelos gradientes.
Gradientes so definidos como pequenas alteraes do campo magntico
principal gerado por bobinas localizadas ao longo do corpo do magneto (bobina
gradiente). A passagem de uma corrente por uma bobina gradiente induz um campo
magntico gradiente em torno dela, que subtrado da potncia do campo
magntico principal (Bo ou acrescentado a ela.
A magnitude do campo magntico principal alterada linearmente pelas
bobinas gradientes, de modo que se pode quantificar a potncia do campo
magntico e, por conseguinte, a freqncia de precesso dos ncleos ao longo do
eixo do gradiente, permitindo uma codificao espacial.
Os ncleos que se situam em um campo magntico de maior potncia, em
relao ao isocentro, se aceleram. Enquanto os ncleos que se situam em um
campo magntico de menor potncia, em relao ao isocentro, se desaceleram: a
freqncia de precesso aumenta e diminui, respectivamente, devido ao gradiente.
Em conseqncia disso, a posio de um ncleo ao longo de um gradiente pode ser
identificada, graas sua freqncia de precesso para cada ponto determinado.
No corpo do magneto existem trs bobinas gradientes. Estas bobinas so
referidas como bobinas gradientes Z, X e Y, de acordo com o eixo segundo o qual
elas agem ao serem ativadas. O gradiente Z altera linearmente a potncia do campo
magntico ao longo do eixo Z do magneto, que o eixo mais longo e que paralelo
ao eixo longitudinal do corpo do paciente.




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O gradiente Y altera a potncia do campo magntico ao longo do eixo Y do
magneto que representa o eixo vertical, ou seja, aquele que tem uma posio
vertical em relao ao paciente em decbito ventral ou dorsal. O gradiente X altera a
potncia do campo magntico ao longo do eixo X do magneto, ou seja, aquele que
horizontal superfcie corporal. No conjunto, todos os eixos fazem entre si um
ngulo de 90 (planos ortogonais).
O isocentro magntico o ponto central dos eixos dos gradientes, o qual
coincide com os eixos do corpo do magneto. No isocentro magntico a potncia do
campo magntico permanece inalterada, mesmo ao serem ativados os gradientes.
Em resumo, as tarefas principais dos gradientes so: seleo de cortes (localizao
de um corte sagital, axial ou coronal - no plano de exame selecionado), localizao
espacial de um sinal ao longo do eixo longo da anatomia (codificao de freqncia)
e localizao espacial de um sinal ao longo do eixo curto da anatomia (codificao
de fase).
Seleo de Cortes
Um corte correspondente a um determinado plano situado ao longo do eixo
de gradiente; tem todos os seus pontos com uma freqncia de precesso
especfica. Assim sendo, pode-se excitar de forma seletiva os pontos deste corte,
bastando para isso a transmisso de um pulso de RF com uma faixa de freqncia
que coincida com a freqncia de Larmor dos spins dos prtons de hidrognio,
situados exclusivamente naquele plano.
Obtm-se, assim, a ressonncia dos ncleos situados exclusivamente neste
plano. Os ncleos situados em outros cortes ao longo do gradiente no entram em
ressonncia, pois a presena do gradiente modifica a freqncia de precesso dos
mesmos. O plano de exame selecionado pelo examinador determina qual dos trs
gradientes ir executar a seleo dos cortes durante a seqncia de pulsos.
O gradiente Z altera a potncia do campo e a freqncia de precesso ao
longo do eixo Z do magneto. Ele, portanto, seleciona os cortes axiais. O gradiente X
altera a potncia do campo e a freqncia de precesso ao longo do eixo X do
magneto; o responsvel pela seleo dos cortes sagitais.




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Finalmente, o gradiente Y altera a potncia e a freqncia de precesso ao
longo do eixo Y do magneto e seleciona os cortes coronais. Uma vez selecionado
um corte, os sinais dele devem ser localizados ao longo de, pelo menos dois eixos
da imagem atravs de um processo conhecido por codificao de freqncia que
est associado ao eixo longo da anatomia. Nas imagens coronais e sagitais o eixo
longo da anatomia situa-se ao longo do eixo Z do magneto.
Neste caso, a codificao de freqncia realizada pelo gradiente Z. Nas
imagens axiais, o eixo longo da anatomia encontra-se ao longo do eixo horizontal do
magneto (eixo X) e, neste caso, o gradiente X que realiza a codificao de
freqncia. Em especial, nos exames de crnio, o eixo longo da anatomia (ntero-
posterior) situa-se ao longo do eixo ntero-posterior do magneto e, assim, o
gradiente Y que deve promover a codificao de freqncia.
Codificao de fase
Quando todos os gradientes so aplicados em um determinado tempo e
ocorre a seleo de um corte, ocorre um desvio de freqncia ao longo de um eixo
do corte e um desvio de fase ao longo de outro eixo. Desta forma, o sistema pode
localizar um sinal individual da imagem.
Esta informao deve ser agora traduzida em termos de imagem, o que
ocorre atravs do armazenamento de informaes no processador do sistema de
computao que dispe do chamado espao K. O espao K o domnio da
freqncia espacial, isto , parte do sistema que armazena informaes sobre a
freqncia de um sinal e de que parte do paciente ele se origina.
O espao K tem uma forma retangular e tem eixos perpendiculares entre si,
que representam o eixo de fase (formado por vrias linhas horizontais) e o eixo de
freqncia (formado por linhas verticais). Todas as vezes que feita uma
codificao de freqncia, ou de fase, so colhidos dados que devem ser
armazenados nas linhas do espao K e estes dados produziro uma imagem do
paciente.




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Na realidade, o espao K funciona como uma fonte de armazenamento de
dados at que uma aquisio completa termine; o que ocorre quando todas as linhas
do espao K esto preenchidas.
Para uma determinada aquisio, o nmero de linhas do espao K que so
preenchidas, determinado pelo nmero de diferentes inclinaes de codificao da
fase que so aplicadas: uma vez preenchidas todas as linhas do espao K
selecionado, a aquisio de dados est completa, aquela parte do exame est
terminada e os dados mantidos no espao K so convertidos em imagens. Esta
converso feita matematicamente por um processo conhecido como Transformada
de Fourier Rpida (TFR). A TFR um processo puramente matemtico, e est alm
dos objetivos deste trabalho.
Matriz
A unidade base de uma imagem digital um pixel. O pixel, portanto,
apresentado em duas dimenses e representa tambm a unidade de superfcie de
um determinado tecido do paciente. O voxel representa um volume unitrio de tecido
do paciente e determinado pela rea unitria de superfcie (pixel) multiplicada pela
espessura do corte. A rea do pixel determinada pelo tamanho do campo de viso
(CDV) e pelo nmero de pixels no campo de viso ou matriz. O campo de viso
relaciona-se extenso da anatomia coberta e ele pode ser quadrado ou retangular.
Desta forma, a rea do pixel pode ser determinada pela frmula seguinte:
rea do pixel=dimenses do CDV/ tamanho da matriz.
O tamanho da matriz determinado por dois nmeros. O primeiro
corresponde ao nmero de amostras de freqncia colhidas e, o segundo, ao
nmero de codificaes de fase efetuadas. Por exemplo, 512x256 indica que foram
colhidas 512 amostras de freqncia durante a leitura e foram feitas 256
codificaes de fase. Uma matriz grosseira aquela formada por um baixo nmero
de pixels no CDV e uma matriz fina representa um nmero elevado de pixels no
CDV.
Conseqentemente, o mesmo raciocnio vlido para o voxel: uma matriz
grosseira formada por um baixo nmero de voxels e, uma fina, por um elevado




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nmero de voxels. Grandes voxels contm mais ncleos de hidrognio e, por
conseguinte, maior nmero de spins para contribuir com um sinal mais forte dos que
os pequenos voxels.
Resumo:
Resoluo espacial- detalhes anatmicos:
Quanto >o pixel >intensidade de sinal <resoluo.
Quanto <o pixel <defasagem intra-voxel >resoluo.
Matriz pequena- diminui resoluo espacial.
Matriz alta- aumenta resoluo espacial.

Campo de viso (FOV- FIELD OF VIEW):

Quanto >FOV >tamanho do pixel <resoluo espacial.
Quanto <FOV <tamanho do pixel >resoluo espacial.
rea do pixel = FOV (mm) / Matriz (pixels).
Ex: FOV 250/ matriz 256 x 256
Pixel- 0,97 mm x 0,97 mm
FOV -250 =100 % S/R Quanto >FOV >S/R.
FOV 125=75 % S/R Quanto <FOV <S/R.


RFOV- FOV RETANGULAR- Aumenta ou diminui o tamanho no sentido na
codificao de fase e freqncia.

Ex: FOV 20 cm / Matriz 192 x 256
RFOV =192 / 256 x 200 mm
RFOV=15 cm
Quanto <RFOV <tempo de aquisio.






















Espessuras de cortes:
Quanto >Espessura >volume do voxel >S/R.
Quanto <Espessura <volume do voxel <S/R.
GAP- (espaamento entre os cortes) 10 % da espessura do corte.
Ex: Corte 10 mm/ GAP 0,1 mm.

NSA OU NEX (Nmero de medidas):

Nmero de leituras de uma parte do espao K.
Espao K- Raw Data da Imagem.
Quanto >o nmero de NSA >Relao S/R >tempo.



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Intensidade do campo magntico (B0):

Quanto maior potncia do campo (B0) >a freqncia de presso do
spin (W).
Quanto menor a potncia do campo (B0) <a freqncia de precesso
do SPIN ( W ).
W = Y.B Freqncia de LARMOR

Bobinas de recepo:

BOBINAS DE SUPERFICCIE E QUADRATURA Aumentam a
relao sinal/ rudo.
BOBINAS DE CORPO- Diminuem a relao sinal/ rudo.

Homogeneidade do campo magntico:

Aumenta homogeneizao- Aumenta relao sinal/ rudo.
Diminui homogeneizao- Diminui sinal/ rudo.

ARTEFATOS E AS TCNICAS PARA SUA REDUO

Artefatos relacionados ao paciente incluem movimento, deslocamento
qumico e materiais magnticos. O fluxo muitas vezes aumenta os artefatos,
enquanto a angiografia por RM verdadeiramente imagem do fluxo.


Artefatos de movimentos




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Movimentos resultam em fantasmas ou borres nos detalhes em imagens de
RM. Dentre os movimentos, esto includos: movimentao do paciente, movimentos
peridicos cardacos e respiratrios, deglutio, ou fluxo do L.C.R.

Sincronismo cardaco
Em imagem cardaca, a aquisio geralmente sincronizada atravs de um
eletrocardiograma no intervalo RR do ciclo cardaco. Isto elimina de forma efetiva os
borres e problemas inerentes imagem cardaca, embora limite algumas
estratgicas de imagem.

Sincronismo respiratrio
A aquisio com sincronismo respiratrio executada durante a parte do
ciclo em que ocorre o mnimo movimento do trax. uma tcnica eficaz para
minimizar os artefatos deste movimento, mas provoca um substancial aumento no
tempo total do exame, e por isso no muito utilizado.

Reduo de artefato por codificao de fase. ( PEAR Phase
Encoded Artifact Reduction)
A tcnica (PEAR) foi desenvolvida para minimizar os efeitos do artefato da
respirao sem sacrificar o tempo total do exame. usado um dispositivo que
detecta a respirao do paciente, atravs das mudanas nas paredes abdominais ou
do trax, e gera um sinal eletrnico correspondente. Os dados sensveis ao
movimento (regio central do espao K) so coletados na situao de pouco
deslocamento do trax, e os dados menos sensveis ao movimento, durante o
restante do ciclo respiratrio.

Disparo por respirao
De maneira semelhante ao sincronismo cardaco, o disparo por respirao
usa um sinal eletrnico gerado na expirao para iniciar a aquisio de dados.




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Compensao de fluxo
A compensao de fluxo tambm conhecida como gradiente para anular
momento (gradient moment nuling), ou dessensibilizao ao movimento. Ela envolve
o balanceamento da fase para os spins em movimento e para os spins estacionrios,
no instante do eco. A seqncia FLAG (Flow Adjustable Gradients) executa esta
tarefa para compensar velocidade, acelerao constante e pulsao.

Tcnica de saturao de regies (REST- Regional Saturation
Technique)
Com a tcnica REST, os Spins fora do plano de interesse podem ser pr-
saturados por um pulso de RF adicional que precede a seqncia, de maneira que
os spins no tenham magnetizao durante a aquisio. As regies do REST podem
ser paralelas ou perpendiculares ao plano, ou orientao arbitrria. O REST usado
para eliminar artefatos causados por movimento ou por fluxo.
Segurar a respirao e compresso abdominal

Ambas as tcnicas so empregadas nas sequncias de curta durao,
minimizando o esforo do paciente.

Supresso da retroprojetao (FOLD-OVER)

Fold-over, aliasing, Wrap-around so termos em ingls para designar
retroprojeo. Ela ocorre se uma ou mais dimenses dos objetos, do qual est
sendo feita a imagem, so maiores que o campo de viso especificado para imagem
(FOV). As regies fora do campo de viso so erroneamente codificadas e
mostradas na imagem do lado oposto, ao qual ela no pertence. A retroprojeo
pode ser suprimida ou pelo uso de pr-saturao, ou pela sobre amostragem, isto ,
o campo de viso duplicado numa direo, de modo a conter regies maiores, as
quais so ignoradas na reconstruo da imagem final.




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Artefatos de deslocamento qumico (CHEMICAL SHIFT)

As diferentes freqncias de ressonncia do lpides e da gua ocasionam
um tipo de artefato chamado CHEMICAL SHIFT. A diferena entre essas
freqncias de precesso dos lpides e da gua, dependendo do TE escolhido,
produz uma pequena intensidade de sinal.

Agentes paramagnticos

Como j foi comentado anteriormente, nas imagens ponderadas em T1,
tecidos com tempo de relaxamento T1 curto, por exemplo, tecidos adiposos,
aparecem hiperintensos; tecidos com tempo de relaxamento T1 longo, por exemplo,
a gua, aparece hipointenso. Nas imagens ponderadas em T2, tecidos com declnio
T2 curto, no caso tecido adiposo, aparecem hipointensos e tecidos com declnio T2
longo, no caso a gua aparece hiperintenso. Foi mencionado tambm que, pela
presena da gua na maioria das leses e nos tecidos a elas circundantes, as
ponderaes T2 so excelentes para detectar os sinais da presena das leses e
que as ponderaes T1 so timas para a definio anatmica das mesmas.
Como em qualquer mtodo de imagem em medicina, tambm para a RM foi
desenvolvido um meio de contraste que pudesse realar as leses, e no os tecidos
normais, que facilitasse sua localizao, caractersticas e diagnstico diferencial. Os
meios de contraste geralmente utilizados em RM, portanto, afetam seletivamente os
tempos de relaxamento T1 dos diferentes tecidos, embora os tempos de
recuperao T2 possam tambm ser alterados pela introduo de meios de
contraste. Quando o efeito predominante o encurtamento T1, as estruturas ou
tecidos patolgicos com relaxamento T1 reduzido aparecem claras, isto ,
hiperintensas.
O meio de contraste mais usado em RM o gadolneo. A gua no corpo,
como aquela encontrada nos tumores e processos inflamatrios, tem uma rotao
muito mais rpida que a freqncia de Larmor, provocando um relaxamento




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ineficiente que demonstrado por longos tempos de relaxamento T1 e T2,
aparecendo nas imagens por RM como reas hipointensas e hiperintensas
respectivamente. Ao colocar-se uma substncia com grau de momento magntico,
como o gadolnio, que uma substncia paramagntica, na presena de prtons da
gua so criadas flutuaes do campo magntico local, que podem reduzir os
tempos de relaxamento T1 do prton da gua.
Este fenmeno provoca uma maior intensidade de sinal destes prtons nas
imagens ponderadas em T1, tornando-os hiperintensos. O gadolneo , portanto, um
meio de contraste T1. Os meios de contraste T2 no so usados rotineiramente no
dia-a-dia dos servios de imagem e fica por conta do leitor melhorar seus
conhecimentos sobre os mesmos, atravs dos livros textos.
O gadolnio um oligoelemento metlico (lantandeo) classificado dentro do
grupo dos metais pesados e com afinidade para se acumular em locais do corpo
humano como membranas, protenas de transporte, enzimas, matriz ssea e rgos
em geral. O gadolneo tem trs eltrons livres, sendo, portanto, um on metlico.
Felizmente, existem substncias na medicina que graas sua afinidade por ons
metlicos, so capazes de se ligar a eles, colaborando na sua distribuio,
circulao e excreo, evitando a deposio do mesmo, por muito tempo, nos
tecidos humanos. Esta a funo dos quelantes (quelados).
Os quelantes se fixam em alguns dos locais disponveis do on metlico,
propiciando esta funo importante. O quelante usado para o gadolneo o DTPA
ou cido dietileno triaminopentactico. Portanto, o resultado o Gd-DTPA
(gadopentetato) que um meio de contraste hidrossolvel bastante seguro para
utilizao clnica, sendo raros seus efeitos colaterais. Os mais comuns so: um
aumento pequeno e transitrio da bilirrubina e do ferro plasmticos, cefalias leves e
transitrias (9,8 % dos casos), nuseas (4,1 % dos casos), vmitos (2,0 %),
hipotenso, irritao gastrintestinal e erupes cutneas em menos de 1 %. At o
presente, foram relatados dois casos de bitos relacionados aos milhes de usurios
do Gd-DTPA em todo o mundo, sendo esta estatstica bastante diferente daquelas
para o uso do contraste iodado utilizado em outros mtodos radiolgicos (1 / 20.000
a 40.000).




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Aproximadamente, 80% do gadolneo utilizado em um exame so
excretados pelos rins em trs horas. Embora no haja contra-indicaes especficas
para o seu uso, deve-se avaliar com critrios muito rgidos a necessidade do seu uso
em pacientes com distrbios hematolgicos. Particularmente nas anemias
hematoltica e falciforme, no caso de gravidez, mes em fase de amamentao,
distrbios respiratrios, particularmente na asma, e histria de alergia anterior ao
contraste.

* ADMINISTRAO: 0,2 ML/ KG Via Endovenosa.

* Resumo do mecanismo de ao: O efeito predominante do gadolnio
reduzir o tempo de relaxamento T1 dos tecidos onde fica acumulado, utilizando-se
seqncias ponderadas em T1, para demonstrar aumento da intensidade de sinal
pela impregnao nos tecidos e leses.
O Gadolnio atinge os tecidos patolgicos atravs da barreira hematolgica
lesada (SNC), processos inflamatrio-infecciosos e traumticos, bem como nos
tumores e na evoluo dos infartos.

Obs.: A foice, plexos corides, dura-mter, hipfise e infundbulo pituitrio
no possuem barreira hemato-enceflica, portanto impregnam-se pelo contraste
normalmente.


SEQNCIAS DE PULSO

1. SPIN-ECO

Utilizam-se um pulso de 90 graus seguido de um pulso de 180 graus para
repolarizar os spins, gerando um eco.






PONDERAO EM T1:
Um pulso de 180 graus gerando um eco.
TR curto e TE curto.



PONDERAO EM DENSIDADE DE PRTONS (DP) E EM T2:

Dois pulsos de 180 graus gerando dois ecos.
Ponderao em densidade de prtons.
TR longo e TE curto (primeiro eco).













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PONDERAO EM T2:

TR longo e TE longo (segundo eco)



PARMETROS:

PONDERAO EM T1
TR curto: 300-600 ms.
TE curto: 10-20 ms.


PONDERAO EM DP/T2
TR longo: mais de 2000 ms.
TE curto: 20 ms(DP).
TE longo: 70 ms (T2).

Vantagens:
-Boa qualidade da imagem.
-T2 muito sensvel patologia.


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Desvantagens:
-Tempo de aquisio relativamente longo.
2. FAST SPIN-CHO

Seqncia FAST SPIN-ECHO diminui o tempo de aquisio das imagens em
relao seqncia SPIN-ECHO convencional.
Para conseguir essa reduo de tempo, so utilizados vrios pulsos de
repolarizao de 180, chamados de trem de ecos.


VANTAGENS:
- Reduo nos tempos de aquisies.
- Matrizes de alta resoluo e maior nmero de NEX.
-Melhor qualidade das imagens.

DESVANTAGENS:
- Gordura hiperintensa nas seqncias T2.
-Borramento das imagens.

3. SEQNCIA TURBO-SPIN-ECO-TREM DE ECO

uma seqncia de pulso, que se inicia com um pulso de inverso de 180.
Este pulso inverte o vetor de magnetizao resultante, promovendo uma
saturao completa.
Um pulso de 90 aplicado logo aps o pulso de inverso de 180,
denominado de TI ou tempo de inverso. A imagem resultante fortemente
ponderada em T1, pois o pulso de 180 consegue uma saturao completa e
promove uma grande diferena de contraste entre gua e gordura.







SEQNCIA INVERSO- RECUPERAO

Ponderada em T1 na seqncia Inverso-Recuperao.

OBS: Para se obter recuperao completa do vetor de magnetizao
resultante, o TR deve ser mais longo do que 2000 ms.




PONDERAO EM T1
* TI mdio: 400 a 800 ms.
*TE curto: 10 a 20 ms.
*TR longo: >2000 ms.

PONDERAO EM T2
* TI longo: >1800 ms.
* TE curto: >50 ms.
* TR longo: >2000 ms.


VANTAGENS:
- Relao sinal/rudo muito boa (TR longo).
- Excelente contraste T1.
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Sequncias turbo


4. STIR (Short TI Inversion- Recovery)

uma seqncia de pulso inverso- recuperao, que utiliza um TI curto,
para que a gordura se recupere completamente na magnetizao transversa.
Quando o pulso de 90 aplicado, o vetor da gordura desviado de 90 para 180,
saturando completamente, eliminando o sinal de gordura.

PONDERAO STIR:
TI curto: 150-170 ms.
TE curto: 10-20 ms (T1) e >50 ms (T2).
TR longo: >2000 ms.
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5.FLAIR

Utiliza um pulso de inverso para saturar o sinal do L.C.R ou lquido livre. Ao
invs de saturar um lipdeo, esta aplicao requer um tempo de inverso longo, por
volta de 2000 ms.


6. SPIR (Spectral Presaturation With Inversion Rcovery)

um mtodo que utiliza a diferena em freqncia de ressonncia entre
gua e gordura. Um pulso de inverso seletivo excita os ncleos ligados a lipdios.
Aps um tempo apropriado entre o pulso de inverso e o incio de uma seqncia de
Spin-Echo, uma imagem de gua pura gerada.



Seqncia SPIR

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7. SEQUNCIA ECO DE GRADIENTE OU FAST FILD ECHO (FFE)

Ao invs de aplicar um pulso de 180 para refocalizar o spin eco, utiliza-se o
decaimento livre de induo (efeito T2) para detectar o sinal, atravs da aplicao do
gradiente, chamados gradientes de reverso, refocalizando os spins, e gerando um
eco.
Como no h um pulso de 180 para repolarizao dos spins, o TR e TE
podem ser reduzidos ao mnimo, porque FLIP ANGLE diferentes de 90 podem ser
usados.
Portanto, as seqncias de pulso gradiente - eco possuem tempos de
aquisio mais curtos em relao s seqncias spin-eco.
A desvantagem nas seqncias gradiente - eco, que no h compensao
para heterogeneidade do campo magntico, gerando na maioria das vezes, artefatos
de suscetibilidade magntica.
As seqncias de pulso GE j foram anteriormente discutidas, mas
importante lembrar que as seqncias gradiente eco usam ngulos de inclinao
variveis, de modo que se pode usar um TR bem curto e o tempo de exame pode
ser reduzido, podendo-se us-las em exames em apnia, do trax ou abdmen, bem
como imagens dinmicas contrastadas e imagens angiogrficas.

CONTRASTE DA IMAGEM NGULO DE EXICITAO TE (ms)
T1 Grande (45-90) Curto (8-15)
T2 Pequeno (5-20) Longo (30-60)
DP pequeno (5-15) Curto (8-15)
TR Longo 200 a 400- Recuperao do vetor de magnetizao longitudinal.









8. ECO-PLANAR

uma tcnica que proporciona codificao espacial completa do sinal aps
uma nica excitao, promovendo a coleo de ecos de gradientes com codificao
de fases diferentes.




9. GRASE (GRADIENTE AND SPIN-ECHO)

uma seqncia de pulso que combina as tcnicas de TSE e EPI.
Uma imagem em GRASE consiste de vrios (fator turbo) echo de spin e
(fator EPI) de ecos de gradiente.

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RESUMINHO:

ANGIOGRAFIA POR RM


ARM tem como grande vantagem no ser invasiva (sem catter), no utilizar
radiao nem contraste iodado, alm de evitar os riscos de ocorrer hemorragias e/ou
infeces.
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O sinal da ARM pode ser brilhante (vasos brancos) pelas tcnicas
GRADIENTE ECO ou escuro FLOW-VOID, pela tcnica SE (SPIN-ECO).
Esta intensidade de sinal do fluxo sangneo proveniente dos ncleos dos
tomos (H) previamente excitados pelos pulsos de radiofreqncia.

REALCE RELACIONADO AO FLUXO (FLOW RELATED ENHACEMENT)

o aumento da intensidade do sinal do fluxo sangneo, devido entrada
de fluxo no primeiro corte no saturado (magnetizao completa), com tecido
estacionrio adjacente parcialmente saturado.
Devido alta velocidade do fluxo sangneo nos vasos, a turbulncia em
determinados locais (KINKING), e a defasagem intra-voxel, onde os prtons no se
movem com a mesma velocidade, atravs de um gradiente de campo magntico
(fora de fase), ocorre uma diminuio na intensidade do sinal (FLOW-VOID).

FATORES QUE INFLUENCIAM O FLUXO

Plano de corte.
TR/TE.
Nmero de ecos.
Espessura de cortes.
Seqncia de pulso.
Potncia do campo magntico.

ARM POR TEMPO DE VO- TOF

Tcnica gradiente eco, onde o sangue circulante que entra no corte
examinado apresenta-se completamente magnetizado, com sinal mais intenso que o
tecido estacionrio.
Para se obter uma maior saturao de fundo ( BACK GROUND), utiliza-se
curto TR e ngulo de Bscula (refocalizao dos spins).




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Esta tcnica utiliza o sinal proveniente dos SPINS MVEIS no interior dos
vasos em relao aos SPINS estacionrios dos tecidos adjacentes, que sofrem
mltiplos pulsos de RF e tornam-se parcialmente saturados.
O estudo arterial ou venoso determinado atravs da tcnica de pr-
saturao.

TCNICA DE INFLUXO (INFLOW)

Diferena de saturao entre o tecido estacionrio e o fluxo sangneo.

TOF 2D

Adquirido atravs de uma srie de cortes dentro de um volume. As
estruturas vasculares so projetadas dentro de um plano desejado (AXIAL,
CORONAL OU SAGITAL), utilizando a tcnica de projeo de mxima intensidade.
Quando o plano de corte for perpendicular ao vaso, maior o realce do vaso
sangneo. Se a orientao do plano de corte for paralela ao vaso, menor o realce,
onde mltiplos pulsos RF saturam os spins mveis no interior do vaso.

APLICAES CLNICAS

Estudo dos vasos cervicais (Bifurcao/ S. Vertebro-Basilar).
Estudos venosos do crtex cerebral.
Trombose venosa cerebral. Estudo das veias plvicas e de membros
inferiores.

VANTAGENS:

Sensibilidade a fluxo lento.
Tempo de aquisio curto (5 a 8 minutos).
Efeitos mnimos de saturao para velocidades normais de fluxo.




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DESVANTAGENS:

Insensibilidade ao fluxo no plano da imagem.
Necessita de gradientes mais potentes para obter cortes finos.
Superestima as estenoses.
Realce relacionado ao fluxo por substncia com T1 curto
metahemoglobina.

TOF 3D

Os cortes do plano de imagem so adquiridos com um nico volume ou uma
srie de grupos de cortes em OVERLAPPING (MOTSA).
As estruturas vasculares so projetadas no plano (AXIAL, CORONAL OU
SAGITAL) atravs da projeo mxima intensidade.
Esta tcnica oferece uma relao Sinal/Rudo, podendo se obter cortes
muito finos, fazendo com que no ocorra defasagem intra-voxel.

MOTSA- Multi Slice Overlaping Thin Slab Acquisition)

APLICAO CLNICAS:

- Doena oclusivas carotdeas.
- Avaliao de aneurismas e MAV.
- Demonstrao das anomalias do desenvolvimento venoso (com
contraste).

VANTANGENS:

- Alta resoluo espacial.
-Sensibilidade a fluxo rpido.




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-Tempo de exame relativamente curto.
-TE curto.
-Boa relao sinal/rudo.

DESVANTAGENS:

- Relativa insensibilidade a fluxo lento.
- Baixa saturao da substncia com T1 curto ( Hematoma).

TRANSFERNCIA DE MAGNETIZAO- MT

Melhora a saturao do fundo de imagem, fazendo com que a fase de
magnetizao transversa seja independente da velocidade do fluxo, pelo uso de
gradientes de compensao de velocidade, melhorando a visualizao vascular
distal, diminuindo o sinal dos tecidos moles, peri-vasculares, ricos em gua ligada.
Suprime 50% do tecido estacionrio e 15% do fluxo.
No altera o sinal do LCR e gordura, mas pode causar uma perda de
sinal em regies com fluxos turbulentos. (TE curto para compensar a perda de sinal).

CONTRASTE DE FASE-PC

Utiliza o desvio de fase, que ocorre no sinal de RM, devido ao movimento do
sangue nos vasos. O sinal proporcional velocidade induzida na mudana de
fase. Portanto, pode-se alcanar total supresso do tecido estacionrio (se houver
velocidade, no h sinal).
O controle da sensibilidade velocidade da imagem possvel,
selecionando fluxos rpidos ou lentos sobre uma rea de interesse.
A seleo de fluxo possvel atravs da utilizao de gradientes de
codificao de fluxo (FLOW SENSITIVE GRADIENTS), durante a aquisio de uma
imagem de fase. Assim possvel correlacionar a fase do sinal com a velocidade de
movimentao dos spins, atravs de uma imagem chamada de mapa de velocidade




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de fase, na qual esta mapeada para representar as diferenas de velocidade nos
spins em movimento, na regio de interesse.

ARTERIAL= +/- 50-100 cm/s.
VENOSO= +/- 10-15 cm/s.
MAV= +/- 20-30 cm/s.

Os spins estticos de uma regio selecionada, quando sujeitas a um
gradiente reverso, geram uma fase nula, enquanto os spins em movimento, quando
submetidos aplicao de um gradiente reverso, geram uma fase no nula. A
subtrao da imagem de referncia por aquela sensvel velocidade dentro do
plano de imagem.

VANTAGENS:

Codificao de mltiplas velocidades, permitindo selecionar fluxos
lentos e rpidos.
Excelente supresso do fundo da imagem (saturao do tecido
estacionrio).
Intensidade de sinal relacionada velocidade do fluxo.

DESVANTANGENS:

Tempo de eco longo.
Efeitos de turbulncia.
Tempo de exame longo.
Sensibilidade a movimentos.
Artefatos e distoro (susceptibilidade).

ARM por contraste de fase aplica-se tanto aquisio bidimensional, quanto
tridimensional. A 2D usada como imagem exploratria rpida, com espessura de




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plano grosso, para um exame 3D mais demorado. A 3D utilizada para planos finos,
contguos ou sobrepostos, reduzindo a defasagem intra-voxel, permitindo a
observao de vasos em qualquer direo, com completa supresso do fundo da
imagem.

APLICAES CLNICAS:

Aneurismas cerebrais.
MAV.
Trombose venosa.
Estenoses vasculares.
Disseco vascular.

ANGIO-RM 3D COM GADOLNIO:

Utiliza a tcnica GRADIENTE ECO dinmico 3D pelo mtodo de influxo.

O aumento do sinal ocorre devido ao agente paramagntico e diminuio da
perda de sinal associado saturao e defasagem intra-voxel.

TEMPO DE CIRCULAO (TIMMING):

Clculo feito para determinar quanto tempo o gadolnio (agente
paramagntico) leva para atingir sua mxima concentrao (intensidade de sinal) em
uma determinada regio de interesse. Injeta-se +/- 2 a 3 ml de gadolnio.

DELAY- TEMPO DE ESPERA:

o tempo de espera entre a injeo de gadolnio e o incio da aquisio
volumtrica 3D.
Para calcularmos, utilizamos a seguinte regra:




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DELAY= TEMPO DE CIRCULAO DURAO DO SCAN (CORTES)
DIVIDIDO POR 2.

EX: Angio RM cartidas
TC=11,6 seg.
Scan=16 seg.
Delay=11,6 16/2
D=11,6 -8
D=3,6

VALORES DE REFERNCIA PARA ANGIORESSONNCIA 3D COM GADOLNIO

Obteno de imagens no plano sagital ou coronal.
TR<7ms/ TE<2,5.
FLIP ANGLE (ngulo de Bscula) 45-60
FOV: 18 A 45 Cm.
Matriz 512x 256.
Gadolneo: 20-30 ml.
Timming: 2-3ml.
ntima: 18-20mm.

TCNICAS ESPECIAIS

1. COLANGIOPANCREATOGRAFIA POR RM (COLANGIORESSONNCIA)

A colangioressonncia foi inicialmente descrita por Wallner em 1991 que,
atravs do sinal hiperintenso do fluido estacionrio nas imagens ponderadas em T2,
conseguiu delinear as vias biliares sem a necessidade de administrao do
contraste.




um mtodo no invasivo, de elevada acurcia, permitindo a avaliao
multiplanar da anatomia do trato biliar e pancretico, sem os riscos inerentes das
complicaes observadas em algumas entidades clnicas, quando se utiliza a
colangiopancreatografia endoscpica retrgrada (CPER).
Dados recentemente publicados estabelecem a elevada sensibilidade da
colangioressonncia, com aproximadamente 95% para dilatao e estenoses dos
ductos biliares e pancreticos e 72 a 95% para coledocolitase. A sensibilidade da
colangioressonncia para deteco de clculos no ducto biliar comum mais
elevada (95%) do que o ultra-som e a tomografia computadorizada (60-90%).
Outra indicao da colangioressonncia, que supera a
colangiopancreatografia endoscpica retrgrada, a demonstrao satisfatria das
estenoses ductais ps-operatrias ou complicaes ps-operatrias de qualquer
natureza, onde a CPER impossvel de ser realizada. Outro detalhe a favor da
colangioressonncia o seu baixo preo em relao CPER.




2. RM FUNCIONAL: ATIVAO CEREBRAL, PERFUSO E DIFUSO

Imagens funcionais cerebrais (IFC) obtidas atravs dos novos equipamentos
de RM vo alm das informaes morfolgicas. Exemplos de IFC so estudos da
ativao cortical cerebral, difuso e perfuso que utilizam uma seqncia de pulso
chamada EPI (Echo Planar Imaging). O estudo da ativao cortical permite a
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avaliao das diferentes reas funcionais do crebro, tais como regio hipocampal,
lobo temporal, crtex, motora e sensitiva, reas da linguagem, funes cognitivas,
etc.
Os sinais originrios destas reas so obtidos atravs de tarefas ou
estmulos impostos ao paciente de acordo com a funo examinada. Desta forma,
pode-se obter um mapeamento das reas cerebrais normais e anormais, quando
associadas a uma determinada patologia atravs de estmulos motores, visuais ou
auditivos. Com isso obtm-se informaes mais detalhadas dos processos
patolgicos e sua rea de abrangncia, podendo-se preservar reas nobres nos atos
cirrgicos diretos ou nos tratamentos intervencionistas intravasculares.
O fenmeno da perfurao engloba a fase do transporte vascular dentro da
rede capilar, que se distribui em cada tecido seguido da difuso de nutrientes
atravs da parede capilar e da membrana celular e da para dentro das clulas
nervosas. Entretanto, o termo perfuso freqentemente usado para indicar
somente a fase de transporte vascular e neste contexto que o estudo da perfuso
por RM foi desenvolvido. Os principais parmetros obtidos na perfuso por RM o
volume sangneo regional cerebral, expresso em ml/g, e o fluxo sangneo regional
cerebral, expresso em ml/g/s. Nos tecidos vivos as molculas de gua so
abundantes.
Estas molculas do origem aos sinais da RM, pois so ricas em hidrognio
e em escala microscpica; muitas delas co-existem em movimentos incoerentes
atravs de velocidades e direes diferentes. Este movimento ao acaso provoca o
choque de uma molcula com a outra e conhecido como movimento browniano.
Atravs destes movimentos e em associao com as propriedades especficas da
membrana celular, ocorre o fenmeno da difuso da gua atravs da mesma. As
imagens ponderadas especificamente para os estudos de difuso baseiam-se na
variao do coeficiente de difuso da gua atravs das membranas das clulas
cerebrais atingidas por qualquer patologia.
Entre outras, a melhor aplicao das imagens ponderadas para o estudo da
perfuso e difuso so os acidentes vasculares cerebrais, pois estas tcnicas podem
mostrar a presena de infartos hiper-agudos, bem como alteraes de volume e




fluxo sangneos cerebrais. Com isso, abre-se uma poderosa janela diagnstica
para a investigao clnica dos acidentes vasculares cerebrais agudos e em
conseqncia, a aplicao dos vrios mtodos teraputicos modernos, cujo objetivo
principal a reduo da morbidade e mortalidade dos pacientes.


Difuso


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Perfuso


3. ANGIORESSONNCIA


Permite avaliao de qualquer segmento vascular corporal (crebro,
pescoo, trax, abdmen e membros) de forma rpida e com extraordinria
resoluo espacial, tornando este mtodo absolutamente confivel nos aparelhos de
1.5T. Quando se avalia os vasos cerebrais ou do pescoo, apenas em algumas
circunstncias especiais se utiliza o contraste paramagntico (Gadolnio)
endovenoso; as imagens vasculares so obtidas atravs de seqncias especiais
que so melhores quanto melhor a qualidade do aparelho.
Contudo, recentemente foi desenvolvida uma "bomba injetora" do contraste
paramagntico para o ambiente prprio da sala de ressonncia magntica. Com esta
nova tecnologia, conseguem-se atravs dos aparelhos de 1.5T excelentes imagens
da aorta torcica e abdominal, artrias pulmonares, artrias renais, mesentricas,
sistema portal e artrias perifricas.
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Esta nova tecnologia no invasiva, que utiliza o contraste endovenoso sem a
necessidade de cateterizao arterial, tem sido aceita e incorporada na prtica
clnica de vrios centros mdicos do mundo. Principalmente pela raridade de
reaes anafilticas ao contraste (Gadolnio) e ausncia de nefrotoxidade em
exames que permitem a obteno de imagens tridimensionais de excelente
resoluo espacial, semelhantes quelas obtidas com a angiografia convencional e
em tempo extremamente rpido.


Angioressonncia de artrias cerebrais.

Angiorressonncia da aorta torcica e abdominal, artrias pulmonares, artrias renais,
mesentricas.
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Angiorressonncia de membros inferiores.


4. RESSONNCIA MAGNTICA DO CORAO

Nos ltimos vinte anos, as tcnicas no invasivas de imagens do corao
alcanaram seu auge atravs da ecocardiografia. Na grande maioria das vezes, era
a ecocardiografia o nico exame que podia fornecer dados sobre a morfologia e
funo cardacas.
A Ressonncia Magntica (RM) foi introduzida no meio mdico em 1985;
porm, somente nos ltimos dois ou trs anos que sua utilizao na Cardiologia
teve um extraordinrio avano, estabelecendo-se como mtodo no invasivo de
superior qualidade. A Ressonncia Magntica oferece imagens cardacas com
detalhes de anatomia e funo de uma forma totalmente segura, sem qualquer risco
para os pacientes (a nica contra-indicao o marca-passo cardaco) e sem
submet-los aos inconvenientes das tcnicas invasivas de cateterismo. E esta
atuao da RM na Cardiologia ser bem maior no futuro prximo, graas aos novos
pacotes de softwares que introduzem tcnicas de imagens ultra-rpidas, que anulam
os artefatos de movimento.
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A RM essencialmente uma tcnica de imagem tridimensional, da porque
ela capaz de avaliar o volume cardaco, sua superfcie, as cmaras cardacas
(trios e ventrculos), fornecendo informaes no s de sua estrutura como tambm
de sua contratilidade e do fluxo sangneo dentro destas cmaras. Estas
informaes so teis para avaliar e quantificar a funo dos ventrculos, a
severidade das leses das vlvulas cardacas e o grau de reserva do fluxo
coronariano.
Alm disso, com as seqncias ultra-rpidas, pode-se hoje obter
informaes sobre a difuso do meio de contraste utilizado em RM (Gadolinium-
DTPA) atravs do miocrdio, mtodo que auxilia a avaliao da perfuso miocrdica
regional e volume sangneo. A mais recente aplicao das seqncias ultra-rpidas
de exame diz respeito aos grandes vasos (artrias e veias) que entram e saem do
corao e as artrias que nutrem o corao (as coronrias).
Como tudo que se relaciona ao corao dinmico, as imagens obtidas pelo
computador so enviadas aos mdicos que solicitam o exame atravs de fitas de
vdeo. Desta forma, eles podem examinar a anatomia e a funo cardaca com
preciso extraordinria de detalhes, no apenas atravs dos trs planos ortogonais
(axiais, sagitais e coronais) classicamente registrados nos filmes de raios-X. Mas
tambm atravs das fitas de vdeo que propiciam a anlise dinmica tridimensional
da anatomia e funes normais do corao, bem como de todas as doenas
diagnosticadas.



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Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados aos seus respectivos autores




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5. ESPECTROSCOPIA

Desde a sua descoberta, h 50 anos, a espectroscopia por ressonncia
magntica tornou-se um mtodo extraordinrio para examinar tomos e molculas.
Seu uso nos laboratrios de fsica e qumica, portanto, tinha como finalidade
principal a anlise das interaes moleculares e a identificao de compostos
qumicos. No campo clnico, a Ressonncia Magntica acabou se convertendo num
mtodo diagnstico por imagem.
Contudo, o mais importante dos objetivos da espectroscopia, isto , a
capacidade de desenvolver a identificao qumica das substncias, era de difcil
soluo no processo de imagem por ressonncia magntica. Nos anos mais
recentes, com a melhoria do hardware e software dos aparelhos modernos, pode-se
finalmente obter espectroscopia dos tecidos vivos. A espectroscopia por ressonncia
magntica in vivo combina os mtodos de imagem tradicionais da RM com a
capacidade de anlise qumica dos tecidos, tornando-se um mtodo no invasivo
para o estudo de processos bioqumicos cerebrais, hepticos e musculares.
As principais aplicaes clnicas da espectroscopia cerebral so: acidentes
vasculares cerebrais, tumores, demncias, asfixia neonatal, epilepsia, infeces pelo
HIV, doenas dos ncleos da base, esclerose mltipla. No caso dos tumores
cerebrais, vrios autores tm descrito curvas especficas dos metablitos
(mioinositol, creatina, colina, N-acetil-aspartato e outros) para determinados tipos de
tumores.
Assim, pode-se obter atravs das curvas dos metablitos obtidos pela
espectroscopia dos tumores cerebrais a definio de malignidade ou benignidade.
Entre os tumores malignos pode-se ainda ter uma noo aproximada de sua
composio qumica, o que facilita na identificao de seu grau histolgico e
conseqentemente o tipo de tumor. Alm disso, uma das melhores utilizaes da
espectroscopia por ressonncia magntica cerebral a diferenciao entre recidiva
tumoral e radionecrose, coisa que s era possvel atravs do PET (Tomografia por




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Emisso de Prtons), mtodo extremamente caro e que no existe no Brasil, mas
somente nas grandes universidades americanas e europias.

6. URORESSONNCIA

Tambm atravs da tcnica do Single-Shot Fast Spin Echo, a mesma
utilizada para a colangiopancreatografia e aortagrafia, podem-se obter excelentes
imagens do trato urinrio. Desta forma, o nvel de uma obstruo ureteral, por
exemplo, facilmente detectado com seqncias bastante rpidas atravs de
imagens tridimensionais de excelente resoluo espacial.

7. MAMOGRAFIA POR RM

O uso de uma nova bobina para mamas, que possibilita aquisio
simultnea de imagens de ambas as mamas, imagens estas de alta resoluo e
grande homogeneidade, foi um dos grandes avanos da RM. A paciente
examinada em decbito ventral, sem dor, desconforto ou presso sobre as mamas.
Desde a introduo da Ressonncia Magntica (RM) para avaliao das patologias
mamrias em 1986, este mtodo tem recebido ateno e aceitao crescentes.
Equipamentos de ltima gerao com bobinas especialmente
confeccionadas para a regio mamria tm proporcionado avaliao tridimensional
das mamas, com elevada resoluo espacial e temporal, possibilitando
caracterizao morfolgica das leses e estudo dinmico ps-contraste. Comparada
a outros mtodos, a RM oferece novas informaes que, combinadas mamografia
convencional, tem elevado o ndice de deteco de leses malignas da mama. O
uso do contraste na avaliao das mamas por ressonncia magntica
imprescindvel, explorando o princpio da angiognese necessria ao crescimento
tumoral.
A ressonncia magntica das mamas sem a administrao do contraste est
indicada apenas na avaliao da integridade dos implantes de silicone, sendo para
esta ltima indicao, aceito como o melhor mtodo disponvel atualmente. Muitos




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Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados aos seus respectivos autores
estudos tm demonstrado que a RM pode contribuir com informaes morfolgicas
similares mamografia convencional nas leses neoplsicas malignas invasivas,
sem a limitao da sobreposio dos tecidos e, principalmente, permite estudo
dinmico ps-contraste das leses. Isto define tendncias do padro de realce que
pode estabelecer a probabilidade de malignidade de uma determinada leso.
A mamografia por RM tem se revelado como um mtodo de elevada
acurcia dependendo, porm, de uma pr-seleo adequada das pacientes. ,
portanto, um mtodo complementar mamografia convencional, no podendo ser
considerada mtodo de "screening", especialmente pela limitao da RM na
identificao das leses precoces, que se manifestam por microcalcificaes que
so facilmente detectadas pela mamografia convencional. Por outro lado, em
pacientes com fatores de risco para malignidade mamria, a RM pode, como
nenhum outro mtodo, detectar leses iniciais que no se manifestem por
microcalcificaes, portanto inaparentes mamografia convencional.
Cerca de 99% das neoplasias invasivas da mama exibem algum realce ps-
contraste, enquanto que 30% dos carcinomas in-situ apresentam realce atpico e 10
a 20% podem demonstrar mnimo ou nenhum realce, limitando a sensibilidade e
especificidade do mtodo na avaliao das neoplasias iniciais.
Portanto, as novas informaes obtidas com a ressonncia podem ser de
valor inestimvel predominantemente no diagnstico das neoplasias invasivas e
ainda nas situaes em que a mamografia tem papel limitado, ou seja: extensas
alteraes cicatriciais ps-cirrgicas com ou sem radioterapia; excluso e deteco
precoce de neoplasia maligna aps implantes de silicone; mama densa em
pacientes com elevado risco para neoplasia de mama; caso-problema - resultados
contraditrios por outros mtodos; pr-operatrio na deteco de multifocalidade,
multicentricidade e avaliao da mama contralateral; acompanhamento da resposta
tumoral quimioterapia; avaliao da integridade dos implantes de silicone.
Contudo, existem situaes em que a ressonncia pode no contribuir
significativamente: deteco de microcalcificaes; avaliao de displasias, doenas
inflamatrias e secretrias; pacientes assintomticas sem fatores de risco para
neoplasia maligna mamria. Como j foi mencionado, as microcalcificaes so




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Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados aos seus respectivos autores
mais bem detectadas pela mamografia convencional e nos casos das displasias
mamrias, doenas inflamatrias e secretrias as alteraes identificadas pela RM
so inespecficas, sobrepondo-se muitas vezes quelas do parnquima mamrio
normal sob influncia hormonal.
Em torno de 30% das pacientes jovens, assintomticas e sem fatores de
risco para malignidade, a ressonncia magntica pode detectar inmeras alteraes
benignas como adenose ou fibroadenoma, inaparentes por outros mtodos de
imagem. Isto pode causar dvida diagnstica, levando a paciente a se submeter a
bipsias desnecessrias e a um excessivo nmero de estudos adicionais o que, sem
sombra de dvida, compromete a credibilidade do mtodo.

8. OUTROS AVANOS

Outros avanos da ressonncia magntica atravs dos aparelhos de 1.5T
dizem respeito anlise do fluxo liqurico, estudo das articulaes tmporo-
mandibulares com bobina dupla, permitindo a avaliao das duas ATMs
simultaneamente e a aplicao de bobinas do tipo "synergy" para a coluna. Estas
bobinas permitem imagens amplas da coluna como um todo, evitando em alguns
casos a necessidade de exames individuais da coluna cervical, torcica e lombar,
particularmente nas crianas e indivduos adultos de pequeno porte.










-------------FIM DO MDULO III-------------

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