Resumo - Caldeiras Aplicado No Conforto Térmico

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 5

CALDEIRA APLICADA NO CONFORTO TÉRMICO

Pedro de Campos Pinheiro, [email protected]


Vinicius Fabian, [email protected]¹
Willian Gabriel Furtado Maia Granemann, [email protected]¹

Resumo – – Este trabalho tem como objetivo demonstrar uma nova forma de reduzir
custos de energia elétrica que está cada vez mais cara devido a pouca produção de
da mesma devido à escassez de água, devido atmosfera estar em constante mudança
e a poluição estar afetando as chuvas. Para tentar minimizar os custos dentro de uma
casa sendo a luz um dos itens mais caros foi utilizado uma caldeira com combustível
pellet para aquecer a mesma e ter água quente para algumas necessidades de sua
casa.

Palavras-chave: Máquinas, Caldeiras, Vapor, Conforto térmico.

INTRODUÇÃO

As primeiras máquinas a vapor surgiram no século 18, para diminuir os


inconvenientes da queima direta do carvão, estimulando o desenvolvimento das
unidades geradoras de vapor. Atualmente o vapor é utilizada em larga escala, tanto
para serviços de aquecimento quanto para serviços de acionamento mecânicos
(Bazzo, 1995).
Além da indústria, outras empresas, utilizam, cada vez mais vapor gerado pelas
caldeiras, como por exemplo: restaurantes, hotéis, hospitais, frigoríficos.
Segundo Lammers et al (2004), caldeira é um trocador de calor que,
trabalhando com pressão superior à pressão atmosférica, produz vapor, a partir da
energia térmica fornecida por uma fonte qualquer. É constituída por diversos
equipamentos integrados, para permitir a obtenção do maior rendimento térmico
possível e maior segurança.
Esta definição abrange todos os tipos de caldeiras, sejam as que vaporizam
água, mercúrio ou outros fluídos e que utilizam qualquer tipo de energia, inclusive a
elétrica. Quase sempre, a fonte produtiva de calor é um combustível especificamente
utilizado com esta finalidade, mas podem ser aproveitados, também, entre outros
calores residuais de processos industriais, escape de motores Diesel ou turbinas a

1 Acadêmico(s) do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe.


gás. Neste caso, o equipamento é chamado "Caldeira de Recuperação". Algumas
vezes, o fluído permanece no estado líquido, apenas com temperatura elevada para
ser aproveitado nos processos de aquecimento (calefação), formando, deste modo, a
linha de caldeiras de água quente.
As caldeiras podem ser agrupadas em dois tipos básicos de acordo com o
posicionamento relativo entre a água e os gases quentes:

CALDEIRAS FLAMOTUBULARES

As caldeiras flamotubulares consistem essencialmente de um corpo cilíndrico


com dois espelhos fixos nos quais os tubos são mandrilhados ou soldados. A água
contida no corpo cilíndrico envolve os tubos enquanto os gases aquecidos circulam
pela parte interna dos tubos.
Nas caldeiras flamotubulares, os gases de combustão circulam no interior de
tubos lisos ou corrugados, os quais encontram-se imersos em água. Neste tipo de
caldeira os gases de combustão passam no interior de tubos cercados de água. A
transferência de calor ocorre em toda a área circunferencial dos tubos, os quais são
montados de forma similar a um trocador de calor com feixe tubular (Bizzo, 2003).
Essas caldeiras podem ser construídas com tubos na posição vertical ou
horizontal. Em uma das extremidades situa-se a fornalha, de modo que os gases
resultantes da combustão passando por dentro dos tubos, cedem calor à água.

CALDEIRAS AQUATUBULARES

Nas caldeiras aquatubulares a água e o vapor circulam pela superfície interna


dos tubos enquanto o fogo e os gases quentes estão presentes na superfície externa,
são utilizadas preferencialmente em grandes complexos Industriais já que necessitam
de água com tratamento muito apurado, são complexas de serem operadas e não
permitem paradas frequentes (Bega, 2003).
METODOLOGIA

Com base nos estudos e pesquisas em materiais, analisamos que o tipo de


caldeira/aquecedor a ser utilizado em uma residência a fim de melhorar conforto
térmico e reduzir o custo de energia elétrica seria do tipo aquatubular, a qual água
passa por dentro dos tubos, não chegando a gerar vapor apenas aquecendo a água,
a fim de reduzir o alto custo com o combustível para alimentar a caldeira/aquecedor
pode ser utilizado pellets, tem alto por calorifico, menor teor de cinzas. Visto que em
residências o aquecimento de água por resistência elétrica tem um alto valor.
Pellets de madeira podem ser vistos como um importante fator de aquecimento
combustível para o século 21. São pelotas pequenas, padronizado, cilíndrico, peças
de madeira sificadas com teor de umidade abaixo de 10%, que pode ser transportado
eco-nomicamente, queimado completamente e adequado a um processo de
alimentação automatizado. Alta densidade, o volume de armazenamento é
significativo significativamente reduzido em comparação com lenha ou lascas de
madeira. Hoje, em todo o mundo, existem mais de 600 usinas de pelotização em
operação (BAUER,1995).
A atual matriz energética mundial baseia-se fundamentalmente na utilização de
combustíveis fósseis, mas por questões ambientais (efeito estufa e as emissões de
CO2) e econômicas (preço do barril), o petróleo vem sendo substituído por outras
formas de energia como os pellets de madeira que possuem grande potencial para
suprir as necessidades atuais de energia com menor impacto ambiental.
O desenvolvimento da produção de pellets no Brasil é promissor devido ao
crescente consumo mundial de pellets. Contudo, há poucos estudos sobre peletização
no país. Em alguns estudos com objetivo avaliar as propriedades da matéria-prima e
de pellets produzidos com diferentes biomassas brasileiras. Foram utilizadas
biomassas florestais (madeira, casca e ponteira de eucalipto e madeira de Pinus) e
agrícolas (resíduos de algodoeiro, bagaço de cana-de-açúcar, capim-elefante e palha
de arroz (DEUTSCHES INSTITUT FÜR NORMUNG, 2011A).
Dentre as biomassas florestais, os pellets de madeira de Pinus destacaram-se
em relação aos demais, devido ao maior poder calorífico útil e menor teor de cinzas.
Dentre as biomassas agrícolas, o bagaço apresentou as propriedades mais favoráveis
para a produção de pellets.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Mediante ao grande histórico de acidentes nas empresas, em sua maioria


derivam de caldeiras, vasos de pressão e tubulações, estes equipamentos
comumente usados em quase todos os ramos dentro da indústria são de alto risco,
trazendo riscos aos colaboradores, que em muitos casos nem trabalham diretamente
nestes equipamentos, como por exemplo uma caldeira de 10T(toneladas) que pode
alcançar um raio de explosão de até de até dois quarteirões, para diminuir estes
riscos, foi elaborado uma proposta de adequação publicadas pelo MTE, que auxilia a
diminuição dos riscos, também ajudando a reduzir o prejuízo nas empresas com
processos e queda do quadro de funcionários, resultando em uma melhoria na
capacidade produtiva.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos estudos e pesquisas, diversas formas de geração de energia


estão presentes no nosso dia a dia, vivemos em um mundo onde a capacidade
energética e os suprimentos para geração de energia podem ser esgotáveis, dessa
forma é de suma importância criar formas e técnicas que diminuam o consumo de
energia em habitações. Foram apresentadas algumas soluções para benefício de
conforto térmico com eficiência energética, que tornam projetos mais eficientes e
sustentáveis.
REFERÊNCIAS

BAUER, Luiz A. Falcão. Materiais de construção. Volumes 1 e 2. São Paulo: LTC,


1995.

Bazzo, E. Geração de Vapor, Editora da UFSC, Florianópolis, 1995.

Bega, E. A., Instrumentação Aplicada ao Controle de Caldeiras, 3º edição,


Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2003.

Bizzo, W. A., Geração, Distribuição e Utilização de Vapor, Apostila de Curso,


Faculdade de Engenharia Mecânica, Unicamp, 2003.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Caldeiras e Vasos de Pressão. Portaria GM n.º


3.214, de 08 de junho de 1978 - NR 13.

CAMPOS, Márcia Aparecida de. Estudo das instalações e operação de caldeira e


vasos de pressão de uma instituição hospitalar, sob análise da nr 13. 2011.

DEUTSCHES INSTITUT FÜR NORMUNG, D. I. N. DIN EN 14588: Terminology,


definitions and descriptions. Berlim: CEN, 2011a. 43 p.

Lammers, H. B., Lammers, T. G., Woodruff, E. B., Steam Plant Operation, 8°


edição, MCGRAW-HILL, 2004.

STOLLMEIER, Vilson Bernardo; OLIVEIRA, Ivan de. Operadores de caldeira à


lenha e a exposição ao calor. Campinas, 2017. Disponível em
https://www.researchgate.net/publication/322258520_Operadores_de_caldeira_a_le
nha_e_a_exposicao_ao_calor. Acesso em: 30 mai. 2021.

Você também pode gostar