Manual Monografias

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Manual para produção de monografias

Como consta no regulamento, é possível que o trabalho de conclusão de curso seja entregue
no formato de monografia.

As monografias constam de capa, folha de rosto, folha de grau (obrigatórios), dedicatória,


agradecimentos, epígrafe (opcionais), além de resumo e sumário (obrigatórios). Esses são
chamados de elementos pré-textuais.

Já os textuais se dividem em introdução, três capítulos e considerações finais.

Depois, há os pós-textuais, que constam das referências, além de anexos.

No total, a monografia deve apresentar mínimo de 40 e máximo de 50 páginas textuais.

Vamos ao conteúdo de cada item:

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

São os que antecedem o texto, compreendendo as partes iniciais da apresentação do

trabalho.

CAPA
É a parte externa do trabalho usada como proteção física. Deve reproduzir os

elementos mais representativos da folha de rosto, tais como:

- o nome da Universidade, do Curso, da Disciplina e da Turma, em letras

maiúsculas, corpo 12, entrelinhamento simples, colocados no topo da página,

centralizados;

- o nome do trabalho, em letras maiúsculas, em negrito, corpo 16, entrelinhamento

simples, centralizado no centro da página;

- o nome do autor do trabalho, em escrita normal (maiúsculas e minúsculas), corpo

12, entrelinhamento simples, centralizado logo abaixo do nome do trabalho;

- o local e a data (cidade, mês e ano), em escrita normal (maiúsculas e minúsculas),

corpo 12, entrelinhamento simples, centralizados no pé da página.

FOLHA DE ROSTO
É a página seguinte à capa, exigida em trabalhos como projetos e monografias.

Representa a página 2 do trabalho. Ela deve apresentar os elementos necessários para a

identificação do trabalho já apresentados na capa e outros adicionais. Deve conter:

- nome do autor do trabalho, em letras maiúsculas, corpo 14, centralizado na parte


superior da página;

- nome do trabalho, em letras maiúsculas, corpo 16, centralizado um pouco acima

do centro da página;

- breve explicação sobre a natureza do trabalho (acadêmico, monografia, projeto e

outros), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), nome da

instituição a que é submetido, localizado à direita um pouco abaixo do centro da

página (a partir da margem, coloque uma entrada de 6 cm), em letras

maiúsculas/minúsculas, corpo 12, entrelinhamento simples, justificado;

- nome do professor orientador, em letras maiúsculas/minúsculas, corpo 12,

alinhado à esquerda, sendo precedido da palavra “orientador”, em maiúscula, corpo

12;

- local e data (cidade, mês e ano), em escrita normal (maiúsculas e minúsculas),

corpo 12, entrelinhamento simples, centralizados no pé da página.

FOLHA DE GRAU
A folha de grau (ou de aprovação) deve aparecer após a folha de rosto e só deverá

ser incluída em trabalhos monográficos. Nela irá constar, após a avaliação, a nota obtida no

trabalho, bem como o nome dos professores membros da banca de avaliação. Deve conter:

- nome do autor, em letras maiúsculas, corpo 12, centralizado na parte superior da

página;

- nome do trabalho, em letras maiúsculas, corpo 12, negrito, localizado logo abaixo

do nome do autor do trabalho;

- a palavra “Grau”, localizada abaixo do nome do trabalho, em letras minúsculas,

corpo 12, seguida de uma linha para o lançamento da nota;

- a palavra “banca examinadora”, localizada abaixo da palavra “grau”, centralizada,

em letras maiúsculas, corpo 12, seguida da relação dos nomes dos componentes da

banca, com espaço para assinatura;

- local e data (cidade, mês e ano), em escrita normal (maiúsculas e minúsculas),

corpo 12, entrelinhamento simples, centralizados no pé da página.


DEDICATÓRIA
Trata-se de conteúdo opcional, em que se dedica a alguém em especial o trabalho

realizado. É uma página de conteúdo pessoal. A dedicatória deve ser colocada à direita da

folha, na parte inferior da página. Ao fim, a numeração em romanos minúsculos,

centralizada.

AGRADECIMENTOS
Opcional e pessoal onde se registram agradecimentos à(s) pessoa(s) e/ou

instituição(ões) que colaborou(raram) de forma relevante para elaboração do trabalho.

Aparece após a dedicatória. A formatação é do tipo padrão, com título

(AGRADECIMENTOS) centralizado, no topo, e o restante do texto justificado.

EPÍGRAFE
Opcional. Nela o autor faz uma citação referente ao seu tema do trabalho. A

formatação é similar a das páginas de dedicatória e agradecimentos. Após a citação, depois

de um parágrafo de quebra, coloca-se o nome do autor da citação, em itálico e alinhado à

direita.

RESUMO
Obrigatória na monografia. O resumo deve ser apresentado com as principais

ideias do trabalho, ou seja, o objeto estudado, a metodologia usada, a sequência lógica do

texto, os resultados e conclusões. Deve conter de 10 a 15 linhas. No topo da página,

centralizado, escreve-se RESUMO, em maiúsculas. Após um espaço de um parágrafo,

apresenta-se o resumo, em texto justificado, em seguida apresentar três palavras-chave.

LISTA
Relação de tabelas, figuras, quadros e/ou anexos (quando houver) utilizadas no

decorrer do trabalho. Funcionam como uma espécie de índices dos mesmos. Localizam-se

logo após o resumo, em páginas próprias, e seus itens devem ser relacionados na ordem que

aparecem no texto. As diversas listas devem ser apresentadas separadamente: abreviaturas,


siglas, símbolos, ilustrações, tabelas e quadros. As ilustrações incluem mapas, gráficos,

desenhos, fotografias, e no texto são chamadas de figuras. Segue a formatação geral, com o

título LISTA, em maiúsculo e negrito.

SUMÁRIO
É a enumeração roteirizada das principais partes do trabalho, funcionando como um

esquema do assunto trabalhado, tendo, para cada tópico, a indicação da página inicial

correspondente. É elemento obrigatório de qualquer trabalho acadêmico, cujas partes são

acompanhadas do(s) número (s) da(s) folha(s). Uma linha pontilhada pode ser usada para

ligar o nome da seção à folha correspondente. Apresenta os títulos dos capítulos ou partes e

cada um dos itens que compõem os diversos capítulos, bem como o número da página

referente a cada um desses tópicos no decorrer do trabalho. A numeração é cumulativa.

Assim, se um capítulo é marcado com o número 1, as suas partes internas serão 1.1, 1.2 e

assim respectivamente. Atenção não numerar a introdução, a conclusão e as referências

bibliográficas.

Em geral, usados três capítulos, cada um deles dividido em 3 tópicos.

O primeiro capítulo é dedicado à contextualização do tema.


Costumamos apresentar o nosso tema e, também, mostrar a
sua relevância, desde que surge até os dias atuais.
O segundo capítulo serve à revisão teórica, quando discutimos
os conceitos e teorias que ancoram a discussão.
E o terceiro capítulo, ao estudo de caso, quando deve ser
analisado um objeto do jornalismo diante da questão
apresentada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: com 30 ou até 40 páginas, se destina à apresentação das
conclusões do trabalho e possíveis desdobramentos (novos estudos que possam vir a ser
desenvolvidos a partir do que foi verificado no seu trabalho).

REFERÊNCIAS: Apresentam em ordem alfabética todas as fontes consultadas na sua pesquisa


– livros, artigos, reportagens e demais documentos consultados (veja abaixo as orientações
sobre como fazer).

FORMATAÇÃO
Com relação à formatação, devemos seguir as normas da ABNT. Para facilitar, algumas
orientações gerais:

- As margens a serem adotadas são 3 cm na superior e a esquerda e 2,5 na inferior e na


da direita.

- O texto deve ser alinhado no formato justificado (à direita e esquerda ao mesmo


tempo).

- A fonte padrão do texto a ser adotada é do tipo cursiva, como a Times New Roman, o
tamanho deve ser corpo 12.

- Títulos e subtítulos podem ser alinhados à esquerda, negritados e utilizar corpo 14


(para títulos de capítulo); 12 (para subtítulos e também para seções dentro do
subtítulo).

- Nas citações se utiliza a fonte corpo 11.

- O entrelinhamento obrigatório é espaço 1,5 para o limite de 40 páginas de partes


textuais (excetuando-se as pré e pós-textuais).

- As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do
texto por um espaço em branco e por um filete de 1/3 da linha, a partir da margem
esquerda

- O espacejamento das citações longas, das notas de rodapé, das referências


bibliográficas e dos resumos (em vernáculo ou língua estrangeira) deve ser com
espaço simples.

- Com exceção da capa, todas as páginas devem ser numeradas.

- Nas páginas pré-textuais (no caso exclusivo de monografia), deve-se utilizar os


números romanos minúsculos, centralizados na parte inferior da página. Nas páginas
textuais e pós-textuais, a numeração é feita com números arábicos, no canto inferior
direito da página.

Para quem vai fazer monografia, Dicas de diagramação:


A maneira mais prática de compor esta divisão de páginas da monografia é
dividir em 2 arquivos diferentes do programa de texto do computador
(geralmente o WORD) as páginas pré-textuais (da capa ao resumo – 87 páginas)
das textuais e pós-textuais. No arquivo das pré-textuais reserve uma página para
cada item da seqüência: CAPA/ FOLHA DE ROSTO/ FOLHA DE GRAU/
DEDICATÓRIA/ AGRADECIMENTOS/ EPÍGRAFE/ RESUMO. No item INSERIR
(do WORD) há o ícone “NÚMERO DE PÁGINAS”. Não marque a opção
“MOSTRAR NÚMERO NA PRIMEIRA PÁGINA” e escolha no ícone FORMATAR
o estilo i, ii, iii, iv, que a FOLHA DE ROSTO em diante já será numerada desta forma.
O mesmo procedimento se aplica ao arquivo das textuais. Mas reserve a primeira
página para o SUMÁRIO, já que este não deve conter nenhuma numeração. Ele
corresponde à página 8 da seqüência. A introdução começará, portanto, na página 9
(nove).

Referências (ou “Fontes”)

O autor deverá listar as referências ou fontes utilizadas para a elaboração do projeto de


pesquisa. Em um item separado, o autor deverá listar as principais referências
bibliográficas a serem utilizadas na realização da pesquisa. A apresentação das
referências bibliográficas deverá estar de acordo com as normas da ABNT,
organizadas neste manual.

Na Referência são listados os livros, textos, documentos, artigos, sites, enfim, todos as
fontes textuais consultadas para a produção do texto do trabalho científico. Tais itens
devem ser colocados em ordem alfabética pelo sobrenome do autor. Sugerimos
também uma divisão entre a bibliografia de livros propriamente ditos e outras fontes,
como periódicos e sites, entre outras. Existem regras para a apresentação de todas
essas fontes, como detalharemos a seguir.

LIVROS

Quando citamos um livro devemos disponibilizar as seguintes informações sobre ele:


nome completo do autor, título, local de edição, nome da editora e data da edição
(alguns autores defendem também a inclusão do número da edição). Essas
informações devem ser colocadas na ordem explicitada abaixo:

Último sobrenome do autor, totalmente em letras maiúsculas, seguido de vírgula.


Nome e outros sobrenomes do autor, com a primeira letra maiúscula, seguido de
ponto. Esses nomes podem ser abreviados para a primeira letra seguida de ponto.

Título e subtítulo do livro (quando houver), com as primeiras letras das palavras mais
relevantes em maiúscula, sublinhado ou marcado por itálico (após escolhido o estilo,
este deverá ser adotado como padrão naquele documento), seguido de ponto.

Local, editora e ano – separados por vírgula (alguns autores defendem a separação
entre local e editora por dois pontos) - e encerrados com ponto. Local e Editora devem
ter a primeira letra em maiúscula. Pode-se suprimir ou abreviar a palavra editora.

E por fim, o número da página que foi retirado o texto citado.

Veja dois exemplos:

(Exemplo 1) BAUMAN, Zygmunt. Globalização. As Conseqüências


Humanas. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1999. p. 15.

(Exemplo 2) BOSI, E. Cultura de Massa e Cultura Popular. Leituras de


Operárias. Petrópolis: Editora Vozes, 2000. 10ª edição. p. 56.

Obs.: Quando as referências completas de um texto a ser citado não estiverem


disponíveis, deve-se indicar com o termo “mimeo” a ausência dessas referências.
Exemplo:

STORCH, S. “Raios de sol na aurora de um novo pensar”, cópia mimeo.

CARNEIRO, Marisia, MONNERAT, Rosane. Patrick Charaudeau: Modos


de Organização do Discurso. Cópia mimeo., 2000. Material cedido no
curso “Introdução à Pragmática: questões conexas” –UFRJ, 1o semestre
de 2001.

Além disso, deve-se usar as expressões S/L (sem local), S/E (sem editora) e S/D (sem
data) para indicar a ausência dessas referências. Exemplo:

BOSI, E. Cultura de Massa e Cultura Popular. Leituras de Operárias. S/D,


S/E., 2000.

Algumas variações:

Dois autores - Os nomes dos autores, obedecendo às mesmas regras acima, devem ser
separados por ponto e vírgula (alguns autores defendem a separação através da
conjunção “e”). Exemplo:
BARRETO, Alcyrus V. P.; HONORATO, Cezar T. Manual de
Sobrevivência na Selva Acadêmica. Rio de Janeiro, Ed. Objeto Direto,
1999.

Três autores - Os nomes dos autores, obedecendo às mesmas regras acima, devem ser
separados por ponto e vírgula (alguns autores defendem a separação através da
conjunção “e”). Exemplo:

BRUYNE, P. de; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. de. Dinâmica da


Pesquisa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro, Francisco Alves Editora,
1991.

HOHFELDT, A.; MARTINO L.C.; FRANÇA, V. V. (org.). Teorias da


Comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2002.

Mais de três autores - Deve-se usar a expressão latina et al. (que significa “e
outros”), em itálico, logo após o nome do autor principal (em geral, o que encabeça a
lista dos autores). Exemplo:

AMORIM, Paulo Henrique et al. Lições de Jornalismo 1. Rio de Janeiro,


Faculdade da Cidade, 1998.

Obs.: Muitas vezes, quando o livro é produzido por vários autores, um deles
desempenha o papel de editor, organizador ou coordenador. Nesses casos, a referência
deve ser feita como exemplificado abaixo.

FALCÃO, Angela (org.). Publicidade ao Vivo. Depoimentos. Rio de


Janeiro, Ed. Francisco Alves, 1991.

HOHFELDT, A.; MARTINO L.C.; FRANÇA, V. V.(org.). Teorias da


Comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2002.

CAPÍTULO DE LIVROS

Do mesmo autor

Exemplo: CASÉ, Rafael. “Tempos de ouro do rádio”. In: Programa Casé. O


Rádio começou aqui. Rio de Janeiro, Ed. Mauad, 1995.

De outro autor

Exemplo: VERÓN, Eliseo. “Semiosis of mediatization”. In: MENDES,


Cândido (coord.), LARRETA, Enrique Rodrigues (ed.). Media and Social
Perception. Rio de Janeiro, Unesco/ISSC/Educam, 1999.

DISSERTAÇÕES E TESES

Para citar monografias, dissertações e teses utiliza-se da mesma lógica para livros,
com pequena diferença:

Exemplo: ENNE, Ana Lucia S. “Lugar, meu amigo, é minha Baixada”:


memória, história e identidade social na Baixada Fluminense. Tese de
Doutorado em Antropologia Social. Rio de Janeiro, Programa de Pós-
Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro
– PPGAS/MN/UFRJ, 2002.

ARTIGOS DE REVISTAS

Revistas científicas

Exemplo: RODRIGUES, Adriano Duarte. “Discurso e Sociabilidade”. In:


Revista Contracampo. Revista do Mestrado em Comunicação. Niterói,
Universidade Federal Fluminense, v.4, janeiro de 2000, pp. 5-22.

Revistas de circulação

Quando houver autor, segue-se o mesmo modelo acima. Quando não, cita-se
somente o título do texto. Veja os exemplos:

(Exemplo 1) MAINARDI, Diogo. “No país do carnaval”. In: Revista Veja.


São Paulo, ed. Abril, ano 36, nº 10, edição 1783, 12/03/2003, p.111.

(Exemplo 2) “Ficou caro demais”. In: Revista Veja. São Paulo, ed. Abril,
ano 36, nº 10, edição 1783, 12/03/2003, p. 87.

ARTIGOS DE JORNAIS

Seguem as mesmas regras para revistas.

DICIONÁRIOS

Utiliza-se a mesma lógica do livro, mas geralmente não tem autoria:


Exemplo: DICIONÁRIO DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FUNDAÇÃO GETÚLIO
VARGAS). Coordenação geral: Antônio G. da Miranda Neto et al. Rio de
Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1987, 1422p.

Mas também pode ser referenciado desta forma:

(Exemplo 1) DUBOIS, Jean. et al. Dicionário de Lingüística, São Paulo:


Cultrix, 1973.

(Exemplo 2) OUTHWAITE, W.; BOTTOMORE, T. Dicionário do


pensamento social do século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.

MEIO ELETRÔNICO
Quando a fonte for o site de forma geral, cita-se o nome do site (quando houver), o
endereço eletrônico completo e a data da consulta. Exemplo:

Globo on-line. Disponível em: http://www.oglobo.com.br, 23/03/2002.


(data e hora do acesso por parte do aluno).

Quando a fonte for um determinado link dentro do site, deve ser indicado, após o
endereço do site, sua localização. Exemplo:

DIRETRIZES CURRICULARES DO MEC – COMUNICAÇÃO SOCIAL.


Disponível em:
http://www.mec.gov.br/Sesu/diretriz.shtm#diretrizes.Consultado em março
de 2004.

Quando a fonte for um artigo ou livro consultado na Internet, a citação obedecerá aos
mesmos princípios acima citados. Exemplo:

(Exemplo 1) GARCIA, Maurício e NEVES, Maristela. “Normas para a


elaboração de teses, dissertação e monografias”. In:
http://www.mgar.vet.br/normas – consulta em 23/03/2003.

(Exemplo 2) MARTINO, Luiz C. Interdisciplinaridade e objeto de estudo


da Comunicação (8 p.). Artigo publicado como paper digital para o XXI
Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Recife – PE).
Intercom, 1998. Disponível em: www.intercom.org.br/papers/indexbp.html.
Consultado em maio de 2004.

(Exemplo 3) FERREIRA, Maria Cristina Leandro. As interfaces da Análise


de Discurso no Quadro das Ciências Humanas. Disponível em:
http://www.discurso.ufrgs.br, publicado em 10/05/2004.

Há também casos de artigos impressos que têm sua versão on-line, tratam-se
geralmente de revistas científicas:

BEIVIDAS, Waldir. O lugar de uma teoria do discurso na psicanálise (ou:


um recado de Lacan). Cadernos de Semiótica, vol.2, n.2, 2004. Versão
on-line disponível em: http://www.fclar.unesp.br/grupos/casa-home.html.

OUTRAS FONTES

Fitas, CDs, Cdroms e outras fontes devem ser citadas da mesma forma explicada
anteriormente – autor, título e dados de referência.

Obs.: Existem ainda variações a respeito das citações, que não podem ser incluídas
nesta apostila por já caracterizarem um trabalho mais exaustivo que ultrapassa os
objetivos de um manual básico de normas técnicas. De qualquer forma, quando houver
dúvidas, consulte um dos livros sugeridos na Bibliografia ou mesmo outros títulos de
Metodologia que tragam uma parte voltada para a normatização dos trabalhos
científicos.

OBS.: na numeração da monografia, totalizando o mínimo de 40 e o máximo de 50


páginas exigidas, incluem os elementos pré-textuais e os textuais (até as referências
bibliográficas), portanto, não constam nesta numeração os elementos pós-textuais.

Citação é a menção, no texto, de uma informação colhida de outra fonte, como


esclarecimento ao assunto em discussão, ou reforço à ideia do autor. Deste modo, são
textos transcritos (de forma direta ou não) ou informações retiradas de outras
publicações, para as quais sempre devem ser indicados os créditos. As citações são
divididas em quatro tipos: citação direta, citação indireta, citação mista, citação de
citação, cf a ABNT.

Citação direta

A citação direta – também chamada de textual – é a transcrição literal de textos


escritos por outros autores, ou parte deles. Deve ser reproduzida entre aspas e
destacada dentro do corpo do texto, acompanhada de informações sobre a fonte:
entre parênteses, colocar-se o sobrenome do autor em maiúscula, a data da
publicação, dois pontos, e a página de onde foi retirada a citação (não se esqueça:
PLÁGIO É ILEGAL).

As citações curtas (menos de três linhas) devem vir dentro do próprio parágrafo em
que for citada, acompanhando o texto. Exemplo: A música acalma o espírito, “pois não
há nada mais sublime do que o que nos fala diretamente à alma” (colocar aqui o n. da
nota de rodapé).

As citações longas (mais de três linhas) devem ser recuadas na formatação do texto,
colocando-se em parágrafo seguinte, com recuo de 4 a 4,5 cm, entrelinhamento
simples (1 ponto) e corpo 11. Exemplos:

(Exemplo 1)

O músico cantava sem parar, querendo chamar a atenção da platéia. No entanto, a turba,
em desalinho, não se aquietava. De repente, lembrei-me de que a música acalma o espírito,

“(...) pois não há nada mais sublime do que o que nos fala
diretamente à alma, seja por meio de uma canção, de um verso
torto ou do olhar de quem amamos. Saber atingir nosso âmago
é exercício de contemplação e estudo, ao qual poucos estão
destinados a conseguir sucesso. Tristes dos que vivem na
superfície.” (Colocar aqui o n. da nota de rodapé).

(Exemplo 2) Sobre a função da música, ANTUNES comenta:

“(...) pois não há nada mais sublime do que o que nos fala
diretamente à alma, seja por meio de uma canção, de um verso
torto ou do olhar de quem amamos. Saber atingir nosso âmago
é exercício de contemplação e estudo, ao qual poucos estão
destinados a conseguir sucesso. Tristes dos que vivem na
superfície.” (Colocar aqui o n. da nota de rodapé).

Obs.: Quando a citação for extraída de um texto muito longo, o qual deseja-se cortar,
isso deve ser feito utilizando parênteses e reticências entre os trechos. Exemplo: O
rádio, como meio de comunicação de massa, deve ser “ágil e eficiente (...) e ainda
atingir setores específicos da população” (colocar aqui o n. da nota de rodapé). As
reticências com parênteses também são usadas quando se quer citar um trecho que não
inicia com letra maiúscula, marcando o início de uma frase. Portanto há diferença
quando nos dois casos abaixo:
Na visão de CARDOSO:

“As novas tecnologias de comunicação - as redes telemáticas, a


telefonia móvel, as televisões a cabo - caracterizam-se sobretudo
por permitir conexões online e interativas, ou seja, imediatas no
tempo e, numa situação onde os comunicantes estão
compartilhando o mesmo meio. Essas interações se dão mediadas
pelas interfaces dos próprios meios: a tela e o teclado do
computador, o controle remoto da TV, o áudio dos telefones
móveis.” (Colocar aqui o n. da nota de rodapé)

Na visão de CARDOSO, as novas tecnologias da comunicação:

“(...) caracterizam-se, sobretudo, por permitir conexões online e


interativas, ou seja, imediatas no tempo e, numa situação onde os
comunicantes estão compartilhando o mesmo meio. Essas
interações se dão mediadas pelas interfaces dos próprios meios: a
tela e o teclado do computador, o controle remoto da TV, o áudio
dos telefones móveis.” (Colocar aqui o n. da nota de rodapé).

Obs: Para alternar o uso de autores vários, tanto as citações diretas como indiretas,
usa-se a nomenclatura em latim abreviada op.cit. (que deve ser usada em nota de
rodapé quando a obra citada anteriormente também for referenciada desta forma) que
quer dizer opus citatum, ou “já citada”. Vejamos o exemplo de texto corrido abaixo:

É para dar credibilidade à informação que o jornalista se retira


dos fatos e narra em terceira pessoa, por exemplo. E é a
credibilidade do jornalista que liga o profissional ao público. Sem
ela não há razão para praticá-lo. E é essa credibilidade que pode
ser rompida e é rompida quando o público descobre o
falseamento ou a omissão de informações. (Colocar aqui o n. da nota
de rodapé)

Cada vez mais, os estudiosos em Comunicação concordam que o texto noticioso é


opinativo e que a divisão entre opinião e informação é meramente ilustrativa.
SCHARLAU VIEIRA analisa o conceito de opinião e, através dele, conclui que o
Jornalismo não pode ser considerado uma forma de conhecimento. (Colocar aqui o n. da
nota de rodapé)

Já MEDITSCH não coloca o Jornalismo como ciência, mas


afirma que é sim um importante instrumento de construção do
conhecimento. O Jornalismo é uma forma de conhecimento
“pelo que tem de particular”. (Colocar aqui o n. da nota de
rodapé(...)

Devido ao curto espaço de tempo dispensado à produção do texto


noticioso, SCHARLAU VIEIRA (Colocar aqui o n. da nota de rodapé, indicando
Op. Cit.) descreve que os jornalistas, de acordo com o seu estudo, são mal
preparados para realizar este tipo de análise.

Citação da Citação
Quando a citação for de um autor já citado por outro autor, existem duas alternativas
para fazer a remissão corretamente:
No próprio texto, citar o sobrenome do auto do documento não consultado, seguido
por expressões como “citado por”, “conforme”, “segundo”, e o sobrenome do autor do
texto consultado. Exemplo: ANTUNES, citado por CASTRO (colocar aqui o n. da
nota de rodapé), discute o conceito de indústria cultural, criticando as posições dos
apocalípticos.
Ou utilizar a nomenclatura em latim apud (sempre italicada), que quer dizer
referenciado por, junto a. Exemplo: ANTUNES (fazer nota de rodapé constando apud,
ou seja ANTUNES apud CASTRO), discute o conceito de indústria cultural,
criticando as posições dos apocalípticos.

Obs: Em ambos os casos se a citação for direta, deve-se acrescentar o número da


página. Ex.: ANTUNES (fazer a nota de rodapé constando o apud). Outro exemplo:
Na teoria hipodérmica (anos 30), a primeira a tratar da questão dos efeitos da mídia,
evidencia-se a massa como objeto atomizado, passivo, em que “cada elemento do
público é pessoal e diretamente atingido pela mensagem,” (fazer a nota de rodapé
constando o apud). Outro exemplo, em citações extensas:
ÁVILA (fazer a nota de rodapé constando o apud ) explica o que vem a ser o termo:

“A Deontologia é a ciência que estabelece normas diretoras da


atividade profissional sob o signo da retidão moral ou da
honestidade. O último inciso tem importância capital, porque é
exatamente o bem a fazer ou o mal a evitar no exercício da
profissão, ou seja, a dimensão ética da profissão, que é o objeto
da Deontologia profissional”.

Citação de arquivos eletrônicos

A escolha de artigos eletrônicos para servir como base de referência deve atender aos
seguintes critérios:

1) Utilizar, de preferência, artigos ou papers on-line, salvos em PDF ou WORD, que


já estejam paginados, com datas de publicação demarcadas. Neste caso, seguem as
regras habituais para citação direta e indireta. Veja exemplo abaixo:

GOUVEIA complementa a este respeito:


“(...) neste sentido, o significado é produzido não por vontade de um
sujeito unitário, não por determinação do sistema lingüístico ou por
relações sócio-econômicas, mas por intermédio de sistemas de
poder/conhecimento que são impostos pelas instituições sociais, que
organizam textos e que criam as condições de possibilidade para
diferentes atos lingüísticos”. (Colocar aqui o n. da nota de rodapé).

Na nota de rodapé e na ref. bibliográfica: GOUVEIA, Carlos A. M. “Análise Crítica do


Discurso: enquadramento histórico”, 2005, 18 p. Disponível em:
www.leffa.pro.br/textos/anal_critica_discurso.pdf. Data e hora do acesso por parte do aluno.

- Caso não haja paginação citar somente de forma indireta:

Segundo FERREIRA (Colocar aqui o n. da nota de rodapé) , o estruturalismo foi capaz de contagiar
várias ciências, tendo como representantes máximos, a partir dos anos 60: Lèvi-Strauss
(antropologia), Roland Barthes (semiologia), Michel Foucault (fiolosofia), Louis Althusser
(sociologia) e Jacques Lacan (psicanálise).

Na nota de rodapé e na ref. bibliográfica: FERREIRA, Maria Cristina Leandro. As


interfaces da Análise de Discurso no Quadro das Ciências Humanas. Disponível em:
http://www.discurso.ufrgs.br, publicado em 10/05/2004.

- Utilizar sites confiáveis no recolhimento de dados (evitar Wikipedia, blogs, fotologs


e site caseiros) e procurar os institucionais ou as empresas de mídia oficiais. Veja
exemplo abaixo:

De acordo com dados do INEP (Instituto Nacional de Pesquisa e Educação) e da SESU


(Secretaria de Ensino Superior)*, no Brasil são reconhecidas pelo MEC e estão em pleno
funcionamento para oferecem formação superior em Comunicação Social 559 espaços de
ensino (entre universidades, faculdades e centros universitários públicos e particulares).

Em Nota de Rodapé*: Dados retirados do site do MEC e do INEP, respectivamente:


http://www.educacaosuperior.inep.gov.br/funcional/lista_cursos.asp e http://www.inep.gov.br/
superior/censosuperior, consultado em junho de 2005.

Observação Geral: Não é recomendável reproduzir o endereço de um site no interior


do texto, por questões de economia textual e fluência. Se houver necessidade de citar
algum endereço eletrônico, recomenda-se sempre a utilização em nota de rodapé
acompanhada da data de consulta.
O uso das notas de rodapé

As notas de rodapé são complementações informativas que servem como recursos


modalizadores fundamentais no trabalho monográfico. Aparecem usualmente ao pé da
página com a finalidade de esclarecer ou complementar um trecho enumerado em
formato sobrescrito, sendo indicadas por números arábicos, em ordem sequencial (ou
seja se no capítulo I a última nota de rodapé foi de n. 25, no capítulo II, a primeira nota deverá ser

a de n.26). São escritas em corpo menor (11), entrelinhamento simples.

Podem ser de quatro tipos: (1) explicativas (nas quais são apresentadas informações
que completem ou esclareçam o que foi dito no texto propriamente dito); (2) de
tradução (quando alguma obra for citada no interior do texto e tiver sido traduzida, ou
mais comumente em livros, são explanações extras do tradutor da obra lida) (3)
referenciais (são indicados, por questões de economia textual, para referenciar obras
citadas sequencialmente – utilizam-se aqui os termos em latim) e (4) remissivas
(solicitam o leitor a se remeter a alguma outra parte do trabalho ou a outras obras
constantes ou não na bibliografia e que abordem o assunto em destaque).

Quando a referência a um autor for reincidente, ela obedecerá a outras regras,


utilizando-se, para isso, termos normativos de origem latina (todos devem ser grafados
em itálico). Pode-se utilizar as nomenclaturas em latim IDEM E IBIDEM para
referenciá-las. Neste caso, usa-se:

1) Idem - na citação imediatamente seguinte, em que o autor citado seja o mesmo, mas
o título for diferente. Pode ser abreviado para “id”. Exemplo:

SODRÉ , Muniz. O Monopólio da Fala. Petrópolis, Vozes, 1984, p. 57.

Idem. O Social Irradiado. São Paulo, Cortez Editora, 1992, p. 96.

2) Ibidem - na citação imediatamente seguinte, em que o autor citado e o título sejam


os mesmos. Abrevia-se para “ibid”. Exemplo:

SODRÉ, Muniz. O Monopólio da Fala. Petrópolis, Vozes, 1984, p. 57.

Idem, Ibidem. p.100.

ATENÇÃO: Ambos (idem e ibidem) são usados apenas na mesma página.


Obs: Apud e op.cit. devem ser citados em nota de rodapé quando é necessária a
utilização destes recursos seqüencialmente em nota. O Apud, quando o autor escolhido
foi citado por outro autor. Por exemplo: PAIVA, R. apud Sodré, M. No caso do Op.
Cit., quando o autor já foi citado antes. Por exemplo: BARBERO, M. Op. Cit. p. 72.

WERTHEIN, Jorge: A sociedade da informação e seus desafios. Ci.Inf.,Brasília,


v.29, n2, p.71-77, maio/ago.2000.Disponível em
<www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf>Acesso em: 9 Out. 2018.

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