3 Ricardo - Gp. - Formas Unudumencionais. T. Von Standt
3 Ricardo - Gp. - Formas Unudumencionais. T. Von Standt
3 Ricardo - Gp. - Formas Unudumencionais. T. Von Standt
Universidade Rovuma
Lichinga
2022
Ricardo Patrício Tavares Paulo da Fonseca
Universidade Rovuma
Lichinga
2022
Índice
Teorema (Seydewitz)........................................................................................................................5
5.Conclusão....................................................................................................................................11
6.Bibliografia..................................................................................................................................12
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1. Introdução
O presente trabalho aborda sobre o grande geómetra Stainer com o seu teorema e seu corolário.
O trabalho tem como objectivo de fazer saber o a contribuição dos mentores acima citados as
suas obras na geometria projectiva para o posteriormente aplicarmos nas aulas da mesma cadeira
assim como nas outas áreas.
Teorema (Seydewitz).
Se um triângulo esta inscrito em uma cónica, qualquer recta conjugada a um dos lados
intersecta os outros dois lados em pontos conjugados.
Demonstração: Considere o triângulo P QR. Qualquer recta c conjugada a P Q é polar de algum
ponto C em P Q. Seja S o outro ponto de intersecção da cónica com RC. e c é a união dos pontos
A = P S* QR e B = QS * RP. Estes pontos conjugados são as intersecções de c com o respectivo
triângulo.
Definição:
Uma cónica é o lugar geométrico dos pontos comuns a rectas correspondentes de dois feixes
projectivos, mas não perspectivas (Steiner).
Teorema 1: Sejam x e y duas rectas que unem um ponto variável da cónica a dois pontos fixo
dessa mesma, então x ⊼ y.
Demonstração:
Sejam P e Q fixos numa cónica T e R um ponto variável na mesma. Sejam agora x e y rectas tais
que x = P R e y = QR. As tangentes p = T(P) e q = T(Q) se cruzam em D = T(P Q). Pelo ponto D
tome uma recta c, não incidente a P ou Q. Sejam A = c · x e B = c ·
A recta c, por passar por D = T(P Q) é conjugada ao lado P Q do triângulo P QR, então, pelo
(Teorema de Seydewitz) os pontos A e B são conjugados em T, e por isso A ⊼ B é uma evolução.
Como A = c · x e B = c · y, então x ⊼ A ⊼ B ⊼ y ⇒ x ⊼ y.
Observação:
P= R),
Figura 1
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Teorema 2: Uma
cónica é
determinada quando são dados três de seus pontos e as tangentes de dois deles.
Demonstração:
Sejam P, Q e R pontos de uma cónica T e sejam p = T(P) e q = T(Q) duas tangentes dadas. Se
d = P Q, logo c = T(C) deve passar por D = p · q = T(P Q), portanto T(C) = c = C1D.
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Figura 2
R = x · y é uma cónica que passa por P e Q. Se pdx ⊼ dqy, onde d = P Q, então p e q são
tangentes em P e Q.
Demonstração:
Sejam x e y duas rectas onde P e Q estão, respectivamente, em x e y. Se, por acaso, d = P Q fosse
uma recta invariante, então, pelo teorema dual de x ⌆ y, mas x ⊼ y é uma perspectividade, por
hipótese, logo a recta d não é invariante em x⊼y, ou seja, existem rectas p e q tais que pdx ⊼ dqy.
Pelo teorema 2, só existe uma cómica T passando pelos três pontos P, Q e R = x · y onde p e q
são tangentes à T por P e Q respectivamente. T, pelo teorema 1, determina uma projectividade
x·y para qualquer R = x·y, que leva rectas por P em rectas por Q. Vimos também no teorema 1,
que quando R = P tínhamos y = d e x = p e que quando R = Q tínhamos x = d e y = q, portanto
pdx ⊼ dqy. Como, pelo teorema fundamental, falamos da mesma projectividade x⊼y, T é o lugar
geométrico dos pontos R = x·y.
No entanto nunca podemos esquecer que temos um fortíssimo princípio que “duplica” todos os
resultados que provamos.
Teorema 4: Sejam X e Y pontos que variam em duas rectas p e q (X em p e Y em q) de modo
que X ⊼ Y, mas não através de uma perspectividade. Então, a envoltório da recta XY é uma
cónica T onde p e q são tangentes. Se a projectividade levar P DX em DQY onde D = p · q, então
P e Q serão pontos de T.
Demonstração:
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Teorema 5: Quaisquer cinco rectas, sendo três a três não concorrentes, determinam uma única
cónica onde todas essas são tangentes.
Demonstração: Sejam p e q rectas fixas e X1, X2 e X3 pontos em p. Tome em q os pontos Y1, Y2 e
Y3 de modo que X1X2X3 ⊼ Y1Y2Y3, mas não através de uma perspectividade. Veja que essa
projectividade já está determinada pelo teorema fundamental (se por acaso for uma
perspectividade troque Y3 por Y4 diferente dos demais de modo que isso não aconteça mais).
Assim, se X é um ponto de p, podemos achar um único Y em q de modo a termos X1X2X3X ⊼
Y1Y2Y3Y . A envoltório da recta XY , segundo o teorema 4, determina uma cómica T. E como
evitamos a perspectividade, nenhuma recta XY (com X variando em p) passa por p · q e dadas
três posições de XY , elas não são concorrentes. Portanto T foi determinada pelas cinco recta p,
q, X1Y1, X2Y2 e X3Y3.
Teorema 6: Se os vértices de um triângulo variável estão em três rectas fixas e não concorrentes
onde dois dos lados do triângulo passam por pontos A e B fixos e não colineares com p · q, então
a envoltório do terceiro lado variável deste triângulo é uma cónica.
Demonstração:
Figura 3
E dualmente tem se :
Teorema 7: Quaisquer cinco pontos, sendo três a três não colineares, determinam uma única
cónica por estes.
Demonstração:
Esse teorema, assim como sua demonstração, é a dualização do teorema 5. Embora o próximo
teorema seja dual do teorema 6, ele foi descoberto independentemente em 1733 por Willian
Braikenridge e Colin Maclaurin.
Teorema 8: Se os lados de um triângulo variável passam por três pontos fixos não colineares P,
Q e R de modo que dois destes vértices estão em duas rectas a e b fixas e não concorrentes com P
Q, então o lugar geométrico do terceiro ponto é uma cónica.
Demonstração:
Figura 4
5.Conclusão
Actualmente no campo de estudo dos teoremas e demonstrações de mestres da geometria
projectiva, em partícula o Jacob Steiner foi possível perceber os seus intuitos na contribuição desta
cadeira:
E o Steiner nos seus teoremas e definições chega-se dizer: Se um triangulo esta inscrito em uma
cónica, qualquer recta conjugada a um dos lados intersecta os outros dois lados em pontos
conjugados. Seguindo na sua demonstração: Considera-se o triângulo P QR. Qualquer recta c
conjugada a P Q é polar de algum ponto C em P Q. Seja S o outro ponto de intersecção da cónica
com RC. e c é a união dos pontos A = P S* QR e B = QS * RP. Estes pontos conjugados são as
intersecções de c com o respectivo triângulo.
Uma cónica é o lugar geométrico dos pontos comuns a rectas correspondentes de dois feixes
projectivos, mas não perspectivas.
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6.Bibliografia
AUFFINGER Antonio Carlos Theodoro & VALENTIM Fábio Júlio da Silva. Introdução
a geometria projectiva. Universidade Federal do Espírito Santo. 2013, pdf
GEORGE A. Jennings. Modern geometry with applications, Universit text, Springer-
Verlag, New York, 1994. MR 127826. Tradução dos autores no google.
JUNCA. Danubia. Complexo linear e tetraédrico de rectas. Dissertação de Mestrado.
Universidade Federal de Minas Gerais. 2007