Direito e Legislação Ambiental.
Direito e Legislação Ambiental.
Direito e Legislação Ambiental.
AMBIENTAL
Direito e Legislação Ambiental
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
NOÇÕES BÁSICAS DO DIREITO
1
CF/88 - Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e
do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamento: [ ... ] § único. Todo
o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição.
Direito e Legislação Ambiental
2
Bem de uso comum do povo - Aqui fica expressamente consolidado o caráter “difuso” do
bem ambiental. Encerra-se o conflito existente entre a classificação deste bem como
particular ou público.
Essencial à sadia qualidade de vida - Conforme D‟lsep (2004), esta expressão deve ser
entendida como vida saudável. Levando assim o entendimento que o ambiente
ecologicamente equilibrado seria “... aquela hábil a proporcionar ao homem condições
necessárias para a melhoria contínua da sua qualidade de vida” (D‟LSEP, 2004, p.66).
Além disso, na vida saudável está embutida a dignidade humana traduzida na sua
incolumidade2 físico-psíquico-social-econômico.
Poder Público e a coletividade - O ônus criado por força deste artigo atinge o Poder
Público e a coletividade. Isto corrobora3 a afirmativa de que o bem ambiental não é
público e nem privado, e sim de interesse público (difuso), desta forma ambos
podendo ser responsabilizados pela ausência de sua tutela.
Alguns exemplos de instrumentos passíveis de uso:
Pelo Poder Público - Estudo de Impacto Ambiental, vigilância, desapropriação,
educação ambiental (Lei nº 9.795/99 - Institui a Política Nacional de Educação
Ambiental), entre outros.
Pela Coletividade - Ação Civil Pública, mandado de segurança coletivo,
mandado de injunção, ação popular, entre outros.
2
Livre de perigo; são e salvo; intato; ileso.
3
Reforça
Direito e Legislação Ambiental
3
CONCEITO
CLASSIFICAÇÃO
4
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defende-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações. [ ... ] § 1º para assegurar a efetividade deste direito incumbe ao
Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e promover o manejo ecológico das
espécies e ecossistemas. [ ... ] VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam animais a crueldade.
Direito e Legislação Ambiental
5
Não foi somente a natureza que teve a sua proteção prevista. A noção
ampla de qualidade de vida faz com que o meio urbano e rural (habitável) tenha
reconhecida a sua tutela. São abrangidas por este conceito as edificações (espaço
urbano fechado) e os equipamentos públicos (ruas, praças, espaços livres em geral,
áreas verdes; espaço urbano aberto). A previsão constitucional está implícita no art.
225, e, explicitamente nos arts. 1825, 21, XX6, 5º XXIII7 e no atual Estatuto da Cidade
- Lei nº 10.257/20018.
5
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes
gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o
bem-estar de seus habitantes.
6
Art. 21. Compete à União: [ ... ] XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação,
saneamento básico e transportes urbanos.
7
Art. 5 º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantido-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: [ ... ] XXIII - a propriedade atenderá a sua função social.
8
Art. 2º. A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da
propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes: I - garantia do direito às cidades sustentáveis, entendido
como o direito à terra urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e
futuras gerações; [ ... ]”
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Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura
nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
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§ 1º. O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros
grupos participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos
étnicos nacionais.
10
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira nas quais incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às
manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e científico.
§ 1º O poder público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o
patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de
outras formas de acautelamento e preservação.
§ 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação
governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitarem.
§ 3º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores
culturais.
§ 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
§ 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências
históricas dos antigos quilombos.
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INTRODUÇÃO
DIREITO DIFUSO
É no parágrafo único, inciso II, do art. 81, da Lei nº 8.078/90, que está
definida o conceito do direito coletivo:
“Art. 81 A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das
vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título
coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
[ ... ]
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos
deste Código, os transidividuais de natureza indivisível de que seja
titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a
parte contrária por uma relação jurídica base”.
A transindividualidade e indivisibilidade do objeto são características em
comum com o direito difuso. Contudo, a determinabilidade dos titulares é o traço
característico diferenciador do direito coletivo. Neste caso, os titulares são aquelas
pessoas fazem parte de um grupo categoria ou classe de pessoas. Além disso, existe uma
relação jurídica entre as partes envolvidas.
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9
11
Carlos Ari SUNDFELD, Fundamentos de Direito público. São Paulo: Malheiros, 1992, p. 137-144.
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desenvolvimento sustentável. Ou seja, o ser humano tem o direito de ter uma vida
saudável e produtiva e em harmonia com o ambiente.
12
Sine qua non: Expressão que indica uma cláusula ou condição sem a qual não se fará certa coisa.
Direito e Legislação Ambiental
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atual “patrimônio” ambiental. Ele não pertence somente a esta (nossa) geração,
portanto, não devendo ser deixado à mercê dos interesses individuais tão-somente dos
cidadãos agora presentes. Assim, se conclui que o ambiente é insusceptível de
apropriação (MIRRA, 1996).
políticas públicas, mas como “parte integrante do processo global de desenvolvimento dos
países” (MIRRA, 1996, p. 58). A partir daí, a proteção do ambiente equiparar-se-ia ao
mesmo nível de importância com os valores econômicos e sociais. Assim, é o fruto desse
conceito que se busca na conciliação de diversos valores, como:
criadas pelo homem entre os países. Sendo assim, a degradação de um ambiente num
país pode causar conseqüências que extrapolam o seu limite territorial chegando ter
dimensões transfronteiriças e global (Ex: acidente com material radioativo).
É dessa característica específica do problema ambiental que surge o
princípio da cooperação internacional. Entre os ideais deste princípio estão:
- o dever de informação a outros Estados sobre conseqüências
transfronteiriças de situação crítica de alguma atividade interna;
- o dever de informação e consulta sobre projeto que possam causar
conseqüências aos Estados vizinhos;
- o dever de assistência e auxílio em caso de degradações importantes e
catástrofes ecológicas;
- o dever de impedir a transferência de empresas que exercem
atividades altamente degradadoras do ambiente para outros países.
animais (perdizes, lebres e coelhos) com instrumentos capazes de causar-lhes a morte com
dor e sofrimento; coibia-se a comercialização de colméias sem a preservação da vida das
abelhas e ainda mantinha tipificando o crime de corte de árvores de frutos, agora punindo
o infrator com o degrado para o Brasil quando a árvore abatida tivesse valor superior a
“trinta cruzeiros”.
Em 1580, com a Espanha invadindo Portugal, o Brasil passa para o
domínio Espanhol sob o reinado de Felipe II. Governando Portugal sob o nome de
Felipe I, ele ordena que fosse feito outra compilação das leis lusitanas. Com sua morte
em 1603 seu filho, com o mesmo nome de seu pai (Felipe I), edita a lei denominada
Ordenações Filipinas que gera efeitos no seu reino e nas colônias portuguesas.
Neste instrumento legal, avançado para a época, já se podia encontrar
o conceito de poluição. Além disso, vedava que qualquer pessoa jogasse material que
pudesse matar os peixes e sua criação ou sujar as águas de rios e lagoas. A tipificação
quanto ao corte de árvores de fruto é reiterada e acrescida de uma pena de degrado,
agora em definitivo, para o Brasil. Ou seja, sem volta. Esta mesma pena também era
aplicada às pessoas que “por malícia” matassem animais. Além disso, as Ordenações
Filipinas proibiam a pesca com determinados instrumentos e em certos locais e épocas
estipuladas.
Esta legislação antiga, complexa e esparsa ressentia de uma aplicação
prática necessitando de uma atualização que fora recomendada pela Constituição do
Império de 1824, no seu artigo nº 179, inciso nº 18. Porém, somente em 1º de janeiro
de 1916 foi promulgado o Código Civil Brasileiro, que entrou em vigor em 1º de
janeiro de 1917, e constituiu-se no primeiro diploma legal genuinamente brasileiro
com preocupação ecológica mais destacada. No Código foram introduzidas várias
normas de cunho ambiental destinadas à proteção de direitos privados na composição
de conflitos de vizinhança.
Nas décadas seguintes à promulgação do Código Civil começaram
surgir a legislação tutelar do ambiente no Brasil. Em seus conteúdos já se começavam
evidenciar regras específicas atinentes a fatores ambientais como:
- Decreto 16.300, de 31.12.1923 (Regulamento de Saúde Pública);
15
Deuteronômio - capítulo XX : 19
Direito e Legislação Ambiental
19
16
Rapidez
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21
5.2. OBJETIVOS
17
Status quo: signfifica o estado em que se achava anteriormente certa questão.
Direito e Legislação Ambiental
24
5.4. INSTRUMENTOS
ÓRGÃO SUPERIOR
18
Sistema: Disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que funcionam com
Direito e Legislação Ambiental
28
Competência do CONAMA
estrutura organizada.
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29
ÓRGÃO CENTRAL
ÓRGÃO EXECUTOR
ÓRGÃOS SECCIONAIS
ÓRGÃOS LOCAIS
19
A ANAMA - Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente - vem atuando crescentemente neste
sentido, principalmente após a edição da Resolução Conama 237/97 e da Lei 9.605/98, que abriram novos
espaços para inserção do Município na gestão do ambiente.
Direito e Legislação Ambiental
31
INTRODUÇÃO
Definições
20
São recursos ambientais: “a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar
territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna, e a flora”. (Lei nº 6.938/81, art. 3º, V)
Direito e Legislação Ambiental
32
Responsabilidade Objetiva
Relação de Causalidade
21
A culpa consiste na reprovabilidade da conduta ilícita de quem tem capacidade genérica de entender e querer e
podia, nas circunstâncias em que o fato ocorreu, conhecer a sua ilicitude, sendo-lhe exigível comportamento que se
ajuste ao direito (FRAGOSO, 1995, p.196).
22
Existem outras espécies de teorias que orientam a responsabilização civil na reparação do dano ambiental,
quais sejam: a Teoria do Risco Proveito e a Teoria do Risco Criado.
Direito e Legislação Ambiental
33
Tipicidade23
23
“Diz-se que há tipicidade quando o fato se ajusta ao tipo, ou seja, quando corresponde às características
objetivas e subjetivas do modelo legal, abstratamente formulado pelo legislador”. (FRAGOSO, 1995, p. 155) 24
Tipo: descrição da conduta humana feita pela lei e correspondente ao crime.
25
Tipo penal é a norma incriminadora.
26
Conforme Milaré (2000, p.352): “Os crimes de perigo podem ser: crimes de perigo concreto e crimes de
perigo abstrato. “Nos crimes de perigo concreto, a existência do perigo deve ser averiguada caso a caso,
enquanto nos crimes de perigo abstrato, prescinde-se dessa verificação, pois o mesmo é deduzido dos próprios
termos em que a conduta é definida” (Ivette Senise Ferreira, Tutela penal do patrimônio cultural, cit., p.98)
Direito e Legislação Ambiental
36
Elemento Subjetivo
27
Modalidades da culpa: imprudência, imperícia e negligência. Imprudência: é o comportamento positivo, sendo a
forma ativa de culpa. É o agir sem as cautelas necessárias onde faltam os poderes inibitórios. Ex: dirigir em
excesso de velocidade e atravessar o sinal vermelho; Imperícia: consiste na incapacidade, na falta de
conhecimento ou de habilitação para o exercício de determinado mister. Pode provir da falta de prática ou da
ausência de conhecimentos técnicos de arte, ofício ou profissão. Ex: uma parteira que realiza parto e causa dano;
Negligência: é o comportamento menos caracterizado pela inação, pela inércia, pela passividade. O agente não usa os
poderes de atividade. Ex: dirigir veículo com freios danificados ou pneus carecas.
28
Exs: arts. 38, 40, 41, 49, 54 ,56, 62, 67 e 68.
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37
Sujeito Ativo
O sujeito ativo nos crimes ambientais pode ser qualquer pessoa física
ou jurídica.
Abrangência da responsabilidade
Sujeito Passivo
8. LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CONCEITUAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DO LICENCIAMENTO
O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
29
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado ...”
Direito e Legislação Ambiental
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Nestes casos, entende-se que não cabe ao Poder Publico indicar este ou
aquele equipamento antipoluidor.
30
“Art. 170. A ordem econômica [ ... ] tem por fim assegurar a todos existência digna [ ... ] observados os
seguintes princípios:”
31
“Art. 170. [ ... ] VI - defesa do meio ambiente
32
Art. 10, § 1º, da Lei nº 6938/81.
33
Art. 10, § 1º, da Lei nº 6938/81.
Direito e Legislação Ambiental
49
34
Art. 1º - vetado.
35
Art. 5º - vetado.
Direito e Legislação Ambiental
52
Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: I -
e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime
especial de uso;
h) em domingos ou feriados;
i) à noite;
p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por
incentivos fiscais;
Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo
com o disposto no art. 3º, são:
I - multa;
II - restritivas de direitos;
Artigo Abrangido: 25
Neste capítulo estão previstos os procedimentos adotados para o
encaminhamento do produto apreendido e os instrumentos utilizados na infração
administrativa e/ou penal.
Artigos abrangidos: 26 ao 28
O que vale destacar neste capítulo é o art. 26. Nele está previsto que
uma vez ocorrendo uma infração penal prevista na Lei nº 9.605/98, a ação penal
deverá ter iniciativa do Ministério Público.
Direito e Legislação Ambiental
54
Artigos abrangidos: 29 ao 37
Nesta seção o legislador buscou proteger a fauna como um bem
ambiental o qual é necessário para a vida digna do homem. Note-se que hoje a carne que
comemos é de um animal que levou anos para ser domesticado, mas no passado ele era
selvagem. Não se pode esquecer também a importância da fauna na cadeia alimentar
da natureza.
O destaca-se o art. 33:
Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de
espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais
brasileiras:
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em
danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da
flora:
§ 1º Se o crime é culposo:
2º Se o crime:
II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das
áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de
uma comunidade;
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias
oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:
§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o
exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou
irreversível.
Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização,
permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área pesquisada ou
explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão ou determinação do órgão
competente.
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar,
armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à
Direito e Legislação Ambiental
56
saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos
seus regulamentos:
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem abandona os produtos ou substâncias referidos no caput, ou os
utiliza em desacordo com as normas de segurança.
Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território
nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização
dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:
Artigos abrangidos: 62 ao 65
Nesta seção a proteção ambiental visa os ambientes artificial e
cultural.
Art. 66. Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar
informações ou dados técnico-científicos em procedimentos de autorização ou de licenciamento
ambiental:
Art. 67. Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com as
normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato autorizativo do
Poder Público:
Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano de detenção, sem prejuízo da
multa.
Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo, de cumprir obrigação de
relevante interesse ambiental:
Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano, sem prejuízo da multa.
Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais:
Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras
jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo
administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio
Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das
Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.
Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes
prazos máximos:
I - vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da
data da ciência da autuação;
II - trinta dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua
lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;
III - vinte dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema
Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha,
de acordo com o tipo de autuação;
Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no
art. 6º:
I - advertência;
II - multa simples;
X - (VETADO)
XI - restritiva de direitos.
§ 2º A advertência será aplicada pela inobservância das disposições desta Lei e da legislação em
vigor, ou de preceitos regulamentares, sem prejuízo das demais sanções previstas neste artigo.
§ 3º A multa simples será aplicada sempre que o agente, por negligência ou dolo:
I - advertido por irregularidades que tenham sido praticadas, deixar de saná-las, no prazo assinalado por
órgão competente do SISNAMA ou pela Capitania dos Portos, do Ministério da Marinha;
§ 5º A multa diária será aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no tempo.
§ 7º As sanções indicadas nos incisos VI a IX do caput serão aplicadas quando o produto, a obra, a
atividade ou o estabelecimento não estiverem obedecendo às prescrições legais ou regulamentares.
V - proibição de contratar com a Administração Pública, pelo período de até três anos.
Art. 75. O valor da multa de que trata este Capítulo (Das infrações administrativas - [incluiu-se]) será
fixado no regulamento desta Lei e corrigido periodicamente, com base nos índices estabelecidos na
legislação pertinente, sendo o mínimo de R$ 50,00 (cinqüenta reais) e o máximo de R$ 50.000.000,00
(cinqüenta milhões de reais).
INTRODUÇÃO
PERÍCIA AMBIENTAL
PERÍCIA JUDICIAL
ADMISSIBILIDADE DA PERÍCIA
da matéria para a qual foi designada a perícia; ocorrência de força maior; a perícia ser
relacionada com assunto em que já interveio de alguma forma como interessado. Por
outro lado, o perito pode ser recusado por impedimento ou suspeição (arts. 134 e 135,
ambos do CPC). Aceitando a recusa da nomeação ou a impugnação, o juiz nomeará
novo perito.
Na hipótese em que o perito for substituído porque, sem motivo
legítimo, deixou de cumprir o encargo no prazo fixado, o juiz comunicará a ocorrência
à corporação profissional respectiva e poderá impor-lhe multa, que será fixada levando
em consideração o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso do
processo.
Independentemente de termo de compromisso no exercício do seu
trabalho o perito sempre deverá atuar com zelo e estar atento com o prazo de entrega
do resultado. Mas, se por dolo ou culpa o perito prestar informações inverídicas, este
responderá pelos prejuízos causados à parte, ficará inabilitado pelo prazo de 2 (dois)
anos para novas perícias e ainda incorrerá em sanção que a lei penal estabelecer.
Neste ponto ainda cabe ressaltar a importância do perito em fazer uma
análise minuciosa dos autos, principalmente no tocante aos quesitos. Considerando a
natureza, complexidade e extensão da perícia, o perito estimará seus honorários e os
postulará em petição própria, onde fará também sua identificação profissional. Este será
a sua primeira intervenção nos autos. Conforme orientação de Almeida, Panno e Oliveira
(2003) vale destacar: “Se, por ventura, houver necessidade do concurso de serviços de
terceiros como, por exemplo, nas questões de terra, onde se utiliza o levantamento
topográfico, estes deverão ser orçados e apresentados independentemente
dos honorários do perito” (p.34).
Dentro do prazo de 5 (cinco) dias contados do despacho de nomeação
do perito, a partes indicarão seus assistentes técnicos e formularão quesitos. Os
assistentes técnicos são pessoas de confiança das partes e não estão sujeitos a
impedimento e suspeição. Ao contrário do que se entende na maioria das vezes, o
assistente técnico não é um fiscal do perito. O técnico assemelha-se ao perito atuando
junto com este na busca da verdade. Isto se confirma pela leitura do art. 429, do CPC,
onde para o desempenho de sua função, faculta ao perito e assistentes técnicos
Direito e Legislação Ambiental
64
QUESITOS
LAUDO
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Prazo contado tanto para o autor como para o réu.
Direito e Legislação Ambiental
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DOS PERITOS
Toma conhecimento:
- da nomeação do juiz;
- do tipo de ação proposta;
- da vara em curso do processo;
- do escrevente;
- do nome das partes;
- do número do processo.
Procedimento técnico:
- retira os autos para a realização da perícia;
- comunica os assistentes técnicos do dia e hora da vistoria ao
objeto da lide;
- vistoria o local - descreve, fotografa, etc.;
- elabora minuta do laudo pericial;
- envia a minuta do laudo aos assistentes técnicos;
- elabora o laudo pericial;
- recolhe o Imposto de renda e ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica).
Requer:
- Juntada do laudo pericial aos autos;
- Levantamento dos honorários depositados.
Esclarecimentos:
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Art. 19. Salvo as disposições concernentes à justiça gratuita, cabe às partes prover as despesas dos
atos que realizam ou requerem no processo, antecipando-lhes o pagamento desde o início até
sentença final; e bem ainda, na execução, até a plena satisfação do direito declarado pela sentença. § 1º
O pagamento de que trata este artigo será feito por ocasião de cada ato processual.
§ 2º Compete ao autor adiantar as despesas relativas a atos, cuja realização o juiz determinar de
ofício ou a requerimento do Ministério Público.
Art. 33. Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito
será paga pela parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as
partes ou determinado de ofício pelo juiz.
Parágrafo único. O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do
perito deposite em juízo o valor correspondente a essa remuneração. O numerário, recolhido em
depósito bancário à ordem do juízo e com correção monetária, será entregue ao perito após a
apresentação do laudo, facultada a sua liberação parcial, quando necessária
Art. 130. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à
instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
Art. 138. Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição (arts. 134 37 e 13538, do
CPC):
[...]
37
Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:
I - de que for parte;
II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério
Público, ou prestou depoimento como testemunha;
III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;
IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu,
consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;
V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o
terceiro grau;
VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
Parágrafo único. No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o
patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz. 38Art.
135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:
I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na
colateral até o terceiro grau;
III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;
IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da
causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Direito e Legislação Ambiental
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III - ao perito;
Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será
assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.
Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a lei, empregando toda a
sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo (vide arts. 138, III, 423
CPC.
Parágrafo único. A escusa será apresentada, dentro de cinco (5) dias, contados da intimação ou do
impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 423).
Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos
que causar à parte, ficará inabilitado, por dois (2) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na
sanção que a lei penal estabelecer.
Art. 422. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido, independentemente do
termo de compromisso. Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a
impedimentos ou suspeição.
Art. 423. O perito pode escusar-se (art. 146), ou ser recusado por impedimento ou suspeição (art.
138, III); ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a impugnação, o juiz nomeará novo perito.
Art. 425. Poderão as partes apresentar, durante a diligência, quesitos suplementares. Da juntada dos
quesitos aos autos dará o escrivão ciência à parte contrária.
Art. 427. O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação,
apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que
considerar suficientes.
Art. 428. Quando a prova tiver de realizar-se por carta, poderá proceder-se à nomeação de perito e
indicação de assistentes técnicos no juízo, ao qual se requisitar a perícia.
Art. 429. Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de
todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que
Direito e Legislação Ambiental
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estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas,
desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.
Art. 431-A. As partes terão ciência da data e local designados pelo juiz ou indicados pelo perito para ter
início a produção da prova.
Art. 431-B. Tratando-se de perícia complexa, que abranja mais de uma área de conhecimento
especializado, o juiz poderá nomear mais de um perito e a parte indicar mais de um assistente
técnico.
Art. 432. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz
conceder-lhe-á, por uma única vez, prorrogação, segundo o seu prudente arbítrio.
Art. 433. O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos vinte (20)
dias antes da audiência de instrução e julgamento.
Parágrafo único. Os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres no prazo comum de dez dias
após a apresentação do laudo, independentemente de intimação.
Art. 434. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a falsidade de documento, ou for de
natureza médico-legal, o perito será escolhido, de preferência, entre os técnicos dos
estabelecimentos oficiais especializados. O juiz autorizará a remessa dos autos, bem como do
material sujeito a exame, ao estabelecimento, perante cujo diretor o perito prestará o compromisso.
Parágrafo único. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade da letra e firma, o perito poderá
requisitar, para efeito de comparação, documentos existentes em repartições públicas; na falta
destes, poderá requerer ao juiz que a pessoa, a quem se atribuir a autoria do documento, lance em
folha de papel, por cópia, ou sob ditado, dizeres diferentes, para fins de comparação.
Art. 435. A parte, que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererá ao juiz que
mande intimá-lo a comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas, sob forma de
quesitos (vide art. 452).
Parágrafo único. O perito e o assistente técnico só estarão obrigados a prestar os esclarecimentos a
que se refere este artigo, quando intimados cinco (5) dias antes da audiência.
Art. 436. O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros
elementos ou fatos provados nos autos.
Art. 437. O juiz poderá determinar, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia,
quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida (vide parágrafo único do art. 439).
Art. 438. A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre que recaiu a primeira e destina-se a
corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu.
Art. 439. A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira (vide art. 437).
Parágrafo único. A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar livremente o
valor de uma e outra.
Art. 440. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo,
inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato, que interesse à decisão da causa.
Art. 441. Ao realizar a inspeção direta, o juiz poderá ser assistido de um ou mais peritos.
Art. 442. O juiz irá ao local, onde se encontre a pessoa ou coisa, quando:
I - julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos fatos que deva observar;
Il - a coisa não puder ser apresentada em juízo, sem consideráveis despesas ou graves dificuldades; III -
determinar a reconstituição dos fatos.
Direito e Legislação Ambiental
71
Parágrafo único. As partes têm sempre direito a assistir à inspeção, prestando esclarecimentos e
fazendo observações que reputem de interesse para a causa.
Art. 443. Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo
quanto for útil à decisão da causa.
Parágrafo único. O auto poderá ser instruído com desenho, gráfico ou fotografia.
Direito e Legislação Ambiental
72
ATENÇÃO: antes da aplicação dos dispositivos legais verificar se estas já não foram
totalmente ou parcialmente revogadas e/ou alteradas, e se não existe novas normas
sobre o assunto em questão.
FEDERAL
1. Decreto-lei nº 1.413/1975 Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente provocada por
atividades industriais.
2. Lei nº 6.938, de 31.08.1981 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
3. Constituição Federal - 1988 Art. 225 e outros.
4. Decreto Federal no 99.274/1990 Regulamenta a Lei nº 6.902/81, e a Lei nº 6.938/81, que dispõe
respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de
Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e dá
outras providências
5. Lei nº 9.605/1998 Lei dos crimes ambientais.
6. Decreto nº 3.179/1999 Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências. Altera
7. Lei nº 10.165/2000 a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação
e aplicação, e dá outras providências.
8. Resolução Conama nº Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização
306/2002 de auditorias ambientais.
ESTADUAL
1. Lei no. 7.109/1979 Institui o Sistema de Proteção do Meio Ambiente
2. Constituição do Estado Art. 146, 207 e outros.
do Paraná, de 5 de outubro
1989
3. Lei nº 10.182, de 14 de Dispõe sobre aplicação de selo-símbolo para reciclagem de materiais e
dezembro de 1992 produtos, conforme especifica.
4. Lei nº 13.039/2001 Dispõe que é de responsabilidade das indústrias farmacêuticas e das
empresas de distribuição de medicamentos, dar destinação adequada a
medicamentos com prazos de validade vencidos.
5. Resolução SEMA nº 27/2003 Estabelece requisitos e condições técnicas para a implantação de
cemitérios destinados ao sepultamento, no que tange à proteção e à
preservação do ambiente, em particular do solo e das águas subterrâneas.
39
Não necessariamente todos.
40
Aulas ministradas no curso de especialização em meio ambiente com ênfase em química ambiental.
Direito e Legislação Ambiental
73
FEDERAL
1. Resolução Conama nº 2/1985 Dispõe sobre licenciamento de atividades potencialmente poluidoras,
pelos órgãos estaduais competentes.
2. Resolução Conama nº 5/1985 Dispõe sobre o licenciamento das atividades de transporte, estocagem e
uso do pentaclorofenol e pentaclorofenato de sódio.
3. Resolução Conama nº 1/1986 Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de
impacto ambiental.
4. Resolução Conama nº 6/1986 Dispõe sobre a aprovação de modelos para publicação de pedidos de
licenciamento.
5. Resolução Conama nº 11/1986 Dispõe sobre alterações na Resolução nº 1/86.
6. Resolução Conama nº 24/1986 Dispõe sobre apresentação de licenciamento de projetos de hidrelétricas
pela ELETROBRÁS.
7. Resolução Conama nº 6/1987 Dispõe sobre o licenciamento ambiental de obras do setor de geração de
energia elétrica.
8. Resolução Conama nº 9/1987 Dispõe sobre a realização de Audiências Públicas no processo de
licenciamento ambiental.
9. Resolução Conama nº 05/1988 Dispõe sobre o licenciamento de obras de saneamento
10. Decreto nº 97.507/1989 Dispõe sobre licenciamento de atividade mineral, o uso do mercúrio
metálico e do cianeto em áreas de extração de ouro, e dá outras
providências.
11. Resolução Conama nº 9/1990 Dispõe sobre normas específicas para o licenciamento ambiental de
extração mineral, classes I, III a IX.
12. Resolução Conama nº 10/1990 Dispõe sobre normas específicas para o licenciamento ambiental de
extração mineral, classe II.
13. Resolução Conama nº 11/1990 Dispõe sobre a revisão e elaboração de planos de manejo e licenciamento
ambiental na Mata Atlântica.
14. Resolução Conama nº 13/1990 Estabelece licenciamento obrigatório para atividades que possam afetar a
biota de unidades de conservação.
15. Resolução Conama nº 4/1993 Dispõe sobre a obrigatoriedade de licenciamento ambiental para as
atividades, obras, planos e projetos a serem instalados nas áreas de
restinga
16. Resolução Conama nº 15/1993 Autoriza o IBAMA a retomar o processo de licenciamento para instalação
e operação do poço 3-PIA-23-Al da Petrobrás, na APA de Piaçabuçu -
Alagoas.
17. Resolução Conama nº 16/1993 Dispõe sobre a obrigatoriedade de licenciamento ambiental para as
especificações, fabricação, comercialização e distribuição de novos
combustíveis, e dá outras providências.
18. Resolução Conama nº 1/1994 Define vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro, inicial,
médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os
procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação nativa em
São Paulo.
19. Resolução Conama nº 2/1994 Define formações vegetais primárias e estágios sucessionais de vegetação
secundária, com finalidade de orientar os procedimentos de licenciamento
de exploração da vegetação nativa no Paraná.
20. Resolução Conama nº 3/1994 Constitui Comissão Interdisciplinar para elaborar parecer conclusivo
sobre normas específicas para o licenciamento de atividades relacionadas
à exploração e lavra de jazidas de combustíveis líquidos e gás natural.
21. Resolução Conama nº 4/1994 Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os
procedimentos de licenciamento de atividades florestais em Santa
Catarina.
22. Resolução Conama nº 5/1994 Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os
procedimentos de licenciamento de atividades florestais na Bahia. Cria
23. Resolução Conama nº 11/1994 Grupo de Trabalho para analisar a avaliação e revisão do Sistema de
Licenciamento Ambiental, realizadas pela ABEMA.
Direito e Legislação Ambiental
74
24. Resolução Conama nº 23/1994 Institui procedimentos específicos para o licenciamento de atividades
relacionadas à exploração e lavra de jazidas de combustíveis líquidos e
gás natural.
25. Resolução Conama nº 25/1994 Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os
procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Ceará.
26. Resolução Conama nº 26/1994 Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os
procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Piauí.
27. Resolução Conama nº 28/1994 Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os
procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Alagoas.
28. Resolução Conama nº 30/1994 Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os
procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Mato Grosso
do Sul.
29. Resolução Conama nº 31/1994 Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os
procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Pernambuco.
30. Resolução Conama nº 32/1994 Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os
procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Rio Grande
do Norte.
31. Resolução Conama nº 34/1994 Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fi m de orientar os
procedimentos de licenciamento de atividades florestais no Sergipe.
32. Resolução Conama nº 10/1996 Regulamenta o licenciamento ambiental em praias onde ocorre a desova de
tartarugas marinhas.
33. Resolução Conama nº Dispõe sobre a revisão e complementação dos
237/1997 procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento
ambiental.
34. Resolução Conama nº Determina o Manejo florestal sustentável, Licenciamento Ambiental e
248/1999 Controle e Monitoramento dos empreendimentos de base florestal, na
Mata Atlântica no Sul da Bahia.
35. Resolução Conama nº Dispõe sobre a responsabilidade dos órgãos estaduais e municipais de
256/1999 meio ambiente na inspeção de emissões de poluentes e ruídos, como
exigência para o licenciamento de veículos automotores nos municípios
abrangidos pelo Plano de Controle da Poluição por Veículos em Uso -
PCPV.
36. Resolução Conama nº Licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer para
264/1999 atividades de co-processamento de resíduos.
37. Resolução Conama nº Estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental de postos de
273/2000 combustíveis e serviços e dispõe sobre a prevenção e controle da
poluição.
38. Resolução Conama nº Prorroga o prazo da Resolução no 273/00 sobre postos de combustíveis e
276/2001 serviços por mais 90 dias.
39. Resolução Conama nº Estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental simplificado de
279/2001 empreendimentos elétricos com pequeno potencial de impacto ambiental.
40. Resolução Conama nº Dispõe sobre modelos de publicação de pedidos de licenciamento.
281/2001
41. Resolução Conama nº Dispõe sobre o licenciamento de empreendimentos de irrigação.
284/2001
42. Resolução Conama nº Dispõe sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos nas regiões
286/2001 endêmicas de malária.
43. Resolução Conama nº Estabelece diretrizes para o Licenciamento Ambiental de Projetos de
289/2001 Assentamentos de Reforma Agrária.
44. Resolução Conama nº Estabelece critérios e procedimentos para o Licenciamento Ambiental de
308/2002 sistemas de disposição final dos resíduos urbanos gerados em municípios
de pequeno porte.
Direito e Legislação Ambiental
75
45. Resolução Conama nº Dispõe sobre Licenciamento Ambiental, Estudo de Impacto Ambiental e
305/2002 Relatório de Impacto no Meio Ambiente de atividades e
empreendimentos com Organismos Geneticamente Modificados e seus
derivados.
46. Resolução Conama nº Dispõe sobre o licenciamento ambiental dos empreendimentos de
312/2002 carcinicultura na zona costeira.
47. Resolução Conama nº Prorroga o prazo estabelecido no art. 15 da Resolução CONAMA nº 289, de
318/2002 25 de outubro de 2001, que estabelece diretrizes para o Licenciamento
Ambiental de Projetos de Assentamentos de Reforma Agrária.
48. Resolução Conama nº Dá nova redação a dispositivos da Resolução no 273/00, que estabelece
319/2002 diretrizes para o licenciamento ambiental de postos de combustíveis e
serviços e dispõe sobre a prevenção e controle da poluição.
49. Resolução Conama nº Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de
334/2003 estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de
agrotóxicos.
50. Resolução Conama nº Dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios.
335/2003
51. Resolução Conama nº Dispõe sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos ferroviários de
349/2004 pequeno potencial de impacto ambiental e a regularização dos
empreendimentos em operação.
52. Resolução Conama nº Dispõe sobre o licenciamento ambiental específico das atividades de
350/2004 aquisição de dados sísmicos marítimos e em zonas de transição.
53. Resolução Conama nº Prorroga o prazo estabelecido no art. 15 da Resolução CONAMA nº 289, de
356/2004 25 de outubro de 2001, que estabelece diretrizes para o Licenciamento
Ambiental de Projetos de Assentamentos de Reforma Agrária.
54. Resolução Conama nº Altera dispositivos da Resolução nº 335, de 3 de abril de 2003, que dispõe
368/2006 sobre o licenciamento ambiental de cemitérios.
ESTADUAL
1. Resolução Sema nº 8/1994 2. Dispõe sobre o licenciamento ambiental.
Instrução Normativa IAP/diram Diretrizes para licenciamento ambiental de atividades poluidoras, degradantes e ou
nº 100.002/1998 modificadoras do meio ambiente.
3. Instrução Normativa Para o licenciamento de empreendimentos de saneamento, de drenagem, de
IAP/Diram - nº 105.003 e 005 tratamento e disposição final de resíduos urbanos e hospitalares. Dispõe
4. Resolução Sema nº 31/1998 sobre o licenciamento ambiental, autorização ambiental,
autorização florestal e anuência prévia para desmembramento e
parcelamento de gleba rural.
Direito e Legislação Ambiental
76
FEDERAL
1. Decreto nº 24.643/1934 Código das águas.
2. Decreto-lei nº 852/1938 Modifica o código das águas.
3. Decreto no 50.877/1961 Dispõe sobre lançamento de resíduos tóxicos ou oleosos nas águas
interiores ou litorâneas do País
4. Lei nº 5.318/1967 Política Nacional do Saneamento
5. Portaria Sema nº 3/1975 Estabelece níveis de mercúrio em águas marinhas e em mananciais de
abastecimento público.
6. Lei nº 6.360/1976 Vigilância Sanitária
7. Portaria GM/Minter nº 13 de Estabelece a classificação dos cursos d‟água interiores.
15.01.76
8. Decreto nº 79.367/1977 Dispõe sobre normas e o padrão de potabilidade de água e dá outras
providências.
9. Resolução Conama nº 3/1984 Dispõe sobre a reformulação da Portaria/GM/Minter nº 13, de 15 de
janeiro de 1976.
10. Lei nº 7.365/1985 Dispõe sobre a fabricação de detergentes não biodegradáveis
11. Lei nº 8.080/1990 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências.
12. Portaria nº 36, do Ministério Aprova normas e o padrão de potabilidade de água destinada ao consumo
da Saúde 19/01/1990 humano.
13. Lei nº 9.433/1997 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional
de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art.
21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março
de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de
1989.
14. Decreto nº 2.612/1998 Regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, e dá outras
providências.
15. Decreto nº 3.179, de 21 de Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e
setembro de 1999 atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências
(regulamenta a Lei de Crimes Ambientais).
16. Lei nº 9.966/2000 Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada
por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em
águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.
17. Lei nº 9.984/2000 Dispõe sobre a criação da Agência nacional de Águas - ANA, entidade
federal de implementação da Política Nacional de Recursos hídricos e de
coordenação do Sistema Nacional de Águas - ANA, e dá outras
providências.
18. Decreto nº 3.692/2000 Dispõe sobre a instalação, aprova a estrutura regimental e o quadro
demonstrativo dos cargos comissionados e dos cargos comissionados
técnicos da Agência Nacional de Águas - ANA, e dá outras providências.
19. Resolução Conama nº Regulamenta o uso de dispersantes químicos em derrames de óleo no
269/2000 mar.
20. Resolução Conama nº Estabelece critérios para a balneabilidade em águas brasileiras.
274/2000
21. Resolução Conama nº Dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para
293/2001 incidentes de poluição por óleo originados em portos organizados,
instalações portuárias ou terminais, dutos, plataformas, bem como suas
respectivas instalações de apoio, e orienta a sua elaboração
22. Decreto nº 4.136/2002 Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras
de prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento
de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição
nacional, prevista na Lei no 9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras
providências.
23. Resolução Conama nº Dispõe sobre o registro de produtos destinados à remediação e dá outras
314/2002 providências.
Direito e Legislação Ambiental
77
24. Decreto nº 4.871/2003 Dispõe sobre a instituição dos Planos de Áreas para o combate à poluição
por óleo em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.
25. Decreto nº 4.895/2003 Dispõe sobre a autorização de uso de espaços físicos de corpos d‟água de
domínio da União para fins de aqüicultura, e dá outras providências.
26. Lei nº 10.881/2004 Dispõe sobre os contratos de gestão entre a Agência Nacional de Águas e
entidades delegatárias das funções de Agências de Águas relativas à
gestão de recursos hídricos de domínio da União e dá outras providências.
27. Decreto nº 5.440/2005 Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da
água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos
para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água
para consumo humano.
28. Resolução Conama nº Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais
357/2005 para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências.
29. Resolução Conama nº Dispõe sobre a regulamentação do teor de fósforo em detergentes em pó
359/2005 para uso em todo o território nacional e dá outras providências
30. Resolução Conama nº Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação fi nal de óleo lubrifi
362/2005 cante usado ou contaminado.
31. Resolução Conama nº Prorroga o prazo para complementação das condições e padrões de
370/2006 lançamento de efluentes, previsto no art. 44 da Resolução n o 357, de 17
de março de 2005
ESTADUAL
1. Lei nº 6.513/1973 Dispõe sobre a proteção dos recursos hídricos contra agentes poluidores.
2. Decreto nº 5.316/1974 Regulamenta a Lei Estadual nº 6.513/73.
3. Lei nº 8.935/1989 Dispõe sobre requisitos mínimos para as águas provenientes de bacias
mananciais destinadas ao abastecimento público e adota outras
providências.
4. Lei nº 12.726/1999 Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos, cria o Sistema Estadual
de Gerenciamento de Recursos Hídricos e dá outras providências.
5. Decreto nº 2.314/2000 Regulamenta o Conselho Estadual de Recursos Hídricos.
6. Decreto nº 2.315/2000 Regulamenta o processo de instituição de Comitês de Bacias
Hidrográficas.
7. Decreto nº 2.316/2000 Regulamenta a participação de Organizações Civis de Recursos Hídricos no
Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Atribuições da
8. Decreto nº 2.317/2000 SEMA e da SUDERHSA.
9. Decreto nº 4.646/2001 Outorga de direitos de uso de recursos hídricos.
10. Decreto nº 4.647/2001 Fundo Estadual de Recursos Hídricos
11. Decreto nº 5.361/2002 Instrumento da Cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos.
12. Decreto nº 1.651/2003 Atribui a SUDERHSA a função de Agência de Bacia Hidrográfica.
Direito e Legislação Ambiental
78
FEDERAL
1. Portaria nº 53, de 01.03.1979 Trata de resíduos sólidos.
- Ministério do Interior
2. Resolução Conama nº 1- Estabelece normas gerais relativas ao transporte de produtos perigosos
A/1986
3. Resolução Conama nº 7/1987 Estabelece normas para regulamentação do uso do amianto (asbesto)
4. Resolução Conama nº 9/1988 Dispõe sobre a alteração da Resolução nº 7/87 que dispõe sobre a
regulamentação do uso de amianto/asbesto no Brasil
5. Resolução Conama nº 2/1991 Dispõe sobre as cargas deterioradas, contaminadas ou fora das especificações.
6. Resolução Conama nº 06/1991 Desobriga a incineração ou qualquer outro processo de queima dos
resíduos sólidos dos estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos.
7. Resolução Conama nº 5/1993 Define os procedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos
sólidos, provenientes de serviços de saúde, portos e aeroportos
8. Resolução Conama nº 19/1996 Dispõe sobre advertência nas peças que contenham amianto.
9. Resolução Conama nº 23/1996 Dispõe sobre as definições e o tratamento a ser dado aos resíduos
perigosos, conforme as normas adotadas pela Convenção da Basiléia
sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos
e seu Depósito.
10. Resolução Conama nº Modifica o anexo 10 da resolução Conama nº 23 de 12/12/96.
235/1998
11. Resolução Conama nº Dispõe sobre a importação de desperdícios e resíduos de acumuladores
228/1997 elétricos de chumbo.
12. Resolução Conama nº Estabelece a obrigatoriedade de procedimentos de reutilização,
257/1999 reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada para
pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio,
mercúrio e seus compostos
13. Resolução Conama nº Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos
307/2002 da construção civil.
14. Resolução Conama nº Licenciamento Ambiental de sistemas de disposição final dos resíduos
308/2002 sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte.
15. Resolução Conama nº Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas
316/2002 de tratamento térmico de resíduos.
16. Resolução Conama nº Dispõe sobre o inventário nacional de resíduos sólidos industriais.
313/2002
17. Resolução Conama nº Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas
316/2002 de tratamento térmico de resíduos.
18. Resolução Conama nº Estabelece as diretrizes gerais e os procedimentos mínimos para a
344/2004 avaliação do material a ser dragado em águas jurisdicionais brasileiras, e
dá outras providências.
19. Resolução Conama nº Altera a Resolução Conama nº 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o
348/2004 amianto na classe de resíduos perigosos.
20. Resolução da Diretoria Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de
Colegiada (RDC) - Anvisa nº serviços de saúde.
3006/2004
21. Resolução Conama nº Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo
362/2005 lubrificante usado ou contaminado.
22. Resolução Conama nº Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços
385/2005 de saúde e dá outras providências.
ESTADUAL
1. Lei nº 10.435, de 3 de agosto Dispõe que os adesivos químicos de contato à base de borracha sintética e
de 1993 natural e solventes aromáticos somente poderão ser comercializados, no Estado do
Paraná, após aditivados com agente repulsivo e adota outras providências.
2. Lei nº 12.493, de 22 de janeiro Estabelece princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à geração,
de 1999 acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e
Direito e Legislação Ambiental
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ESTADUAL
1. Lei nº 7827, de 29 de dezembro Dispõe que a distribuição e comercialização no território do Estado do
de 1983 Paraná, de produtos agrotóxicos e outros biocidas, ficam condicionados ao
prévio cadastramento perante a Secretaria de Agricultura e Secretaria do
Interior e adota outras providências.
Direito e Legislação Ambiental
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALMEIDA, Josimar Ribeiro de; PANNO, Márcia e OLIVEIRA, Simone Gomes de.
Perícia Ambiental. 1. reimp. Rio de Janeiro: Thex Ed., 2003.
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Janeiro: Lumen Juris, 2004. 1160 p.
ARAÚJO, Lilian Alves de. Perícia Ambiental em Ações Civis Públicas, In: CUNHA,
Sandra Baptista da, GUERRA, Antonio José Teixeira (organizadores). Avaliação e
perícia ambiental. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2004.
FRAGOSO, Cláudio Heleno. Lições de direito penal: parte geral. Rio de Janeiro:
Forense, 1995.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 12. ed. rev. atual. e
ampl. São Paulo: Malheiros, 2006.
MILARÉ, Édis e COSTA Jr., Paulo José da. Direito Penal Ambiental: Comentários à Lei
9.605/98. Campinas: Millenium, 2002.
REALE, Miguel. Lições preliminares de Direito. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
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2002.