Gestão e Boas Práticas de Laboratório

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Prof. MSc.

Henrique Rocha
Boas Práticas em Laboratório – BPL
❖ Conceitos Gerais
O que são as BPL, como e porque surgiu a
política da qualidade e manual da qualidade.
❖Manual de Gestão do Laboratório
❖ Normas de Utilização do Laboratório

❖ Gestão de laboratório

❖Biossegurança
Boas Práticas em Laboratório – BPL

DEFINIÇÃO

Sistema de qualidade que abrange o processo


organizacional e as condições em que os
estudos são PLANEJADOS, DESENVOLVIDOS,
MONITORADOS, REGISTRADOS, RELATADOS
e ARQUIVADOS.
Boas Práticas em Laboratório – BPL

ESCOPO
Princípios aplicados à testes não clínicos para:
*** Produtos farmacêuticos, cosméticos, rações,
veterinários, aditivos alimentares, agrotóxicos e
produtos químicos industriais.
*** Avaliação de riscos;
*** Estudos confiáveis!!!
Boas Práticas em Laboratório – BPL

HISTÓRICO

Na década de 70, em uma investigação de


laboratórios de toxicologia pelo FDA foram
encontradas irregularidades tais como: pessoas
não treinadas, resultados não confiáveis,
resultados não documentados e até fraude.
Boas Práticas em Laboratório – BPL

➢ Responsáveis sem conhecimentos e pessoal


não treinado;

➢ Protocolos mal elaborados ou não seguidos;

➢ Resultados não escritos, sem rastreabilidade;

➢ Utilização de testes não adequados para


análise de substâncias;
Boas Práticas em Laboratório – BPL

Área ambiental – Pesticidas

EPA (Environmental Protection Agency)


encontrou os mesmos problemas;

Legislação aplicada ao setor;


Boas Práticas em Laboratório – BPL

BRASIL

Na década de 90, o IBAMA solicitou e o


INMETRO passou a fazer a certificação

Normatização: NIT – DICLA - 035


Boas Práticas em Laboratório – BPL

BPL NO MEIO ACADÊMICO

CONFIABILIDADE
ACEITAÇÃO

$$$
Boas Práticas em Laboratório – BPL

ALTOS PADRÕES DE QUALIDADE

Estudos bem planejados e controlados;

Padronização de ações de rotina;

Rastreamento de procedimentos;

REPRODUTIBILIDADE;
Boas Práticas em Laboratório – BPL

ALTOS PADRÕES DE QUALIDADE

Comunidade científica;

OMS sugere a aplicação de BPL para as


pesquisas básicas, pré clínicas e clínicas nas
áreas biomédicas.
Boas Práticas em Laboratório – BPL
BPL NO MEIO ACADÊMICO
Ensino e pesquisa – Padronização de
procedimentos

➢Condução adequada de práticas rotineiras;

➢Condução de experimentos científicos de forma


adequada
➢ Elevação do nível de qualidade
confiabilidade dos estudos desenvolvidos;
Boas Práticas em Laboratório – BPL
BPL NO MEIO ACADÊMICO

Critérios para a monitoração das BPL;

Conceitos como ferramenta para gerência


mais dinâmica e controle mais eficiente das
atividades rotineiras;

 Ambiente com muitas variáveis;

#Horários; #Projetos; #Pessoas


Boas Práticas em Laboratório – BPL
BPL NO MEIO ACADÊMICO

ATIVIDADE DE CONTROLE
Escreva como faz;
Faça como esta escrito;
Registre como foi feito.
Normas de Utilização do Laboratório
Segurança em Laboratório
Equipamento de Proteção Coletiva
(EPC)
• Trata-se de todo dispositivo ou sistema de
âmbito coletivo, destinado à preservação da
integridade física e da saúde dos
trabalhadores, assim como a de terceiros.
– Exemplos: Extintores de incêndio, sinalização de
segurança, proteção de partes móveis de
máquinas e equipamentos, capelas químicas, etc.
Equipamento de Proteção Coletiva
(EPC)
• Capelas e Sistemas Exaustores
– Destinam-se a manter uma atmosfera saudável;
– Devem sempre estar disponíveis e funcionando
adequadamente;
– Mantenha o local sempre limpo e livre, não use
para estocar reagentes;
– Mantenha as janelas com o mínimo de abertura
possível;
– Nunca desligue a capela imediatamente após o
uso;
Equipamento de Proteção Coletiva
(EPC)
• Chuveiros e Lava-Olhos
– Devem ser usados em caso de respingo de
reagente sobre o corpo ou rosto;
– Devem ser examinados periodicamente e seu
acesso nunca deve ser bloqueado.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• Considera-se EPI todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• Qual EPI utilizar e o que ele deve conter?
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos olhos e face
– Óculos;
– Protetor facial.
• Riscos contra impactos de partículas volantes, luminosidade
intensa, origem térmica, radiação ultravioleta e
infravermelha;
• Não devem distorcer imagens ou limitar o campo visual;
• Devem ser resistentes aos produtos que serão manuseados;
• Devem ser confortáveis e de fácil limpeza e conservação;
• Para a conservação, devem estar sempre limpos, não
utilizando materiais abrasivos ou solventes orgânicos, sendo
sempre guardados de forma a prevenir avarias.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos olhos e face
– Os problemas com uso de lentes de contato no
laboratório:
• Partículas podem ficar retidas sob as lentes de contato;
• Podem descolorir ou tornar-se turvas em contato com
alguns vapores químicos;
• Lentes gelatinosas podem secar em ambientes com pouca
umidade;
• Alguns vapores e gases podem ser absorvidos nas lentes e
causar irritação;
• Algumas lentes de contato impedem a oxigenação dos olhos;
• Lentes de contato podem ser sensíveis à temperatura.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção respiratória
– Respirador purificador de ar não motorizado;
– Respirador purificador de ar motorizado;
– Respirador de adução de ar tipo linha de ar
comprimido.
• Devem ser usados em casos especiais:
– Em acidentes, nas operações de limpeza e salvamento;
– Em operações de limpeza de almoxarifados de produtos
químicos;
– Em procedimentos onde não seja possível a utilização de sistemas
exaustores;
– Quando as medidas de proteção coletiva não são viáveis, não
atingem níveis aceitáveis de contaminação, estão em
manutenção, estão em estudo ou sendo implantadas.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção respiratória
– Respirador purificador de ar não motorizado:
• peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira
com filtros para material particulado tipo P1 para
proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
e ou P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos;
e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos;
• peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira
com filtros químicos e ou combinados para proteção
das vias respiratórias contra gases e vapores e ou
material particulado.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção do tronco
– Vestimentas
• Riscos contra origem térmica, mecânica, química,
radioativa, meteorológica e contra umidade
proveniente de operações com uso de água.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção do tronco
– Vestimentas
• Avental: recomendado para manuseio de substâncias
químicas.
– Material:
» Algodão grosso, queima mais devagar, reage com ácidos e
bases;
– Modelo:
» Mangas compridas com fechamento;
» Comprimento até os joelhos e fechamento frontal;
» Deve ser usado sempre fechado.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção do tronco
– Vestimentas
• Avental: recomendado para Laboratórios biológicos
– Avental descartável: não protege contra substâncias
químicas; são altamente inflamáveis; devem ser usados uma
única vez.
• Os aventais devem ser despidos quando sair do
laboratório.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos membros superiores
– Luvas;
– Manga;
• Riscos contra agentes abrasivos e escoriantes, cortantes e
perfurantes, choques elétricos, agentes térmicos, biológicos,
químicos, vibrações, umidade e radiação ionizante.
– Braçadeira;
– Dedeira;
• Riscos contra agentes abrasivos e escoriantes, cortantes e
perfurantes
– Creme protetor;
• Riscos contra agentes químicos.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos membros superiores
– Luvas
• A eficiência de luvas é determinada através de 3
parâmetros:
– Mudança de características físicas da luva;
– Permeação;
– Degradação/ Tempo de resistência.

• Material: nenhum material protege contra todos os


riscos.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos membros superiores
– Luvas
• Conservação:
– Devem ser inspecionadas antes e depois do uso quanto a
sinais de deterioração, pequenos orifícios, descoloração,
ressecamento, etc.
– Luvas descartáveis não devem ser limpas ou reutilizadas
– As luvas não descartáveis devem ser lavadas, inclusive do lado
avesso, secas e guardadas longe do local onde são
manipulados produtos químicos
– Lavar as mãos sempre que retirar as luvas
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos membros inferiores
– Calçado
– Meia
– Perneira
– Calça

• Riscos contra impactos e quedas, agentes abrasivos e


escoriantes, cortantes e perfurantes, choques elétricos,
agentes térmicos, químicos e umidade.
Recomendações em laboratório
• Use calçados fechados, de couro ou similar;
• Não use roupas de tecido sintético e que exponha demais
seu corpo;
– Ex: Saias, bermudas, camisetas regata, etc.
• Evite o uso de pulseiras, anéis, colares, brincos, etc.
• Procure sempre manter os cabelos presos e secos ao
desenvolver uma atividade;
• Não coloque materiais de laboratório em roupas ou gavetas
de uso pessoal, e não leve as mãos a boca ou aos olhos,
quando estiver manuseando produtos químicos;
• Lave cuidadosamente as mãos antes de qualquer refeição;
Recomendações em laboratório
• Não se alimente no laboratório, nem coloque
alimentos nas bancadas, armários e geladeiras do
laboratório;
• Não debruce em bancadas ou apoie os cotovelos;
• Mantenhas as bancadas sempre limpas e livres de
materiais estranhos ao trabalho;
• Limpe imediatamente todo e qualquer
derramamento de produtos e reagentes. Proteja-
se, se necessário, para fazer a limpeza, usando
materiais e recursos adequados;
GESTÃO DO LABORATÓRIO
GESTÃO DO LABORATÓRIO

5S e BPL
Organização e gestão do laboratório
-Instalações;
-Equipamentos;
- Métodos;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

INSTALAÇÕES

LOCAIS ADAPTADOS;
Má utilização de espaços;
Disposição incorreta e mobiliário inadequado;
Falta de equipamentos de proteção;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

INSTALAÇÕES
BPL:

INFRAESTRUTURA ;
CONDIÇÕES AMBIENTAIS;
EPI/EPC;
ACESSO CONTROLADO;
SEGURANÇA;

COMPLICADO!
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS

ADEQUADOS À FUNÇÃO;
CALIBRAÇÃO;
MANUTENÇÃO ROTINEIRA;
REGISTRO DE USO;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS - adequação
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS - adequação
GESTÃO DO LABORATÓRIO
EQUIPAMENTOS - calibração
ATÉ 1995

AFERIR: Ato de comparar o resultado obtido em


uma medida realizada utilizando um padrão de
referencia com o resultado efetivamente medido
pelo equipamento.

CALIBRAR: Corrigir eventuais desvios entre o


valor esperado para uma determinada medida
(padrão) e a medida realizada.
GESTÃO DO LABORATÓRIO
EQUIPAMENTOS - calibração

1996 EM DIANTE segundo o VIM - INMETRO

AFERIR: CAIU EM DESUSO;

CALIBRAR: Comparação com um padrão;

AJUSTE: Correção dos desvios;

VERIFICAÇÃO: Processo de comparação


periódica – sem a formalidade da calibração.
GESTÃO DO LABORATÓRIO
EQUIPAMENTOS - controle
GESTÃO DO LABORATÓRIO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:
São documentos que dão instruções para
atividades de natureza repetitiva e rotineira de uma
maneira bem detalhada.

São procedimentos escritos sobre a forma de


conduzir as rotinas laboratoriais ou atividades não
especificadas ou detalhadas no plano de estudo,
metodologias e manuais.
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS - POP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

Exemplo: POP LAS Ilha Solteira


GESTÃO DO LABORATÓRIO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

Coordena as disciplinas /
pesquisas realizadas no
DOCENTE laboratório.

Responsável por todas as


TECNICO atividades realizadas no
laboratório.
GESTÃO DO LABORATÓRIO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

Reduz o tempo de treinamento para o uso de


determinado equipamento;

Elimina o tempo de otimização dos procedimentos


mais críticos;

Mantém a uniformidade das medidas;

Mantém a continuidade em caso de ausência do


profissional do laboratório;

Libera tempo para tratar de problemas não


resolvidos.
GESTÃO DO LABORATÓRIO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

TODOS DEVEM SEGUIR O PROCEDIMENTO DA MESMA


FORMA;

Desenvolver os POPs para procedimentos de rotina é útil,


inclusive para introduzir os estudantes nas atividades de
desenvolvimento e otimização de protocolos.

No ambiente acadêmico, cada pesquisador é responsável por


garantirqueolaboratóriofuncionedentrodas
conformidades, servindo de exemplo;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

• Divulgados;
• Acessíveis;
• Verificados e aprovados;
• Atualizados;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

POP de recebimento, identificação, rotulagem,


manuseio,amostragem earmazenamentode
substâncias;
POP de operação de equipamentos;

POP de manutenção, verificação, calibração de


equipamentos;
GESTÃO DO LABORATÓRIO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

POP de operação, manutenção e segurança de


softwares.

POP de controle de registros: código dos estudos,


dados coletados, elaboração de relatórios, indexação
dos dados, registros computadorizados;
Normas de higiene, saúde e segurança;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL

BPL – Garantia da qualidade;


5S – Gerenciamento da qualidade;

Ferramenta simples e poderosa para a gestão da


qualidade.

Reestruturação do Japão após a segunda guerra


mundial.
GESTÃO DO LABORATÓRIO
ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL – 5S

OS CINCO SENSOS
SUCESSO = EMPENHO

O PROGRAMA 5S NÃO SE ENCERRA COM A


IMPLANTAÇÃO;

NOVA CULTURA INCORPORADA ÀS ATIVIDADES


ROTINEIRAS;
OS CINCO SENSOS - BENEFÍCIOS

• Otimização dos espaços;


• Maior conforto e comodidade;
• Economia de tempo e esforço;
• Reaproveitamento de materiais;
• Melhoria geral do ambiente de trabalho;
• Redução de acidentes e prevenção de quebras;
• Melhoria nos controles e na organização de
documentos;
RESUMO: Fases da implantação
SENSOS PREPARAÇÃO IMPLANTAÇÃO MANUTENÇÃO
Prover o que for
Identificar o que é necessárioparaa
necessárioparaa execução das tarefas
UTILIZAÇÃO execução das tarefas e descartar aquilo
e porque precisamos queforjulgado
daquilo. desnecessário ou em
excesso.
Guardar,
Consolidar os ganhos
acondicionar e
Definir onde e como obtidos NA FASE DE
sinalizar, em
disporositens IMPLANTAÇÃOde
ORDENAÇÃO concordância com as
necessários para a forma a garantir que
definições da fase
execução das tarefas. os avanços e ganhos
anterior.
serão mantidos.
Identificar as fontes
de sujeira, identificar Padronizar as ações
Eliminar as fontes de
LIMPEZA as causas, limpar e de bloqueio que se
sujeira.
planejar a eliminação mostraram eficazes
das fontes de sujeira. na eliminação das
Identificar os fatores causas.
higiênicos de risco Eliminar os riscos do
noslocaisde ambiente de trabalho Promover ações de
ASSEIO trabalho e planejar bloqueio contra
ouatenuarseus
ações para eliminá- efeitos. reincidência.
los.
Identificarasnão
conformidades com
ospadrõesde
educação, Atenuar ou eliminar
AUTODISCIPLINA comprometimento e as não
autodisciplina e criar conformidades.
oportunidadespara
melhorá-los.
GESTÃO DO LABORATÓRIO

Conceito de 5S aplicado aos laboratórios abrangendo:

- Instalações;
- Procedimentos Operacionais;
- Registros no laboratório;
- Organização laboratorial
- Controle de amostras para análise;
- Controle de estoque;
- Transporte e descarte de reagentes;
GESTÃO DO LABORATÓRIO
Controle de amostras para análise
*** Alguns laboratórios costumam fornecer a etiqueta
para entrega de amostras para análise.

*** Requisição de análises.

Registro dos ensaios realizados

Data Amostra Responsável Análise Observações

Nome do arquivo e outros cuidados!


GESTÃO DO LABORATÓRIO

Controle de estoque

Registro com fácil acesso!

Planilhas no excel.
BIOSSEGURANÇA

- ASPECTOS GERAIS;
- PROCEDIMENTOS DE DESCARTE;
BIOSSEGURANÇA

Conjunto de açõesvoltadaspara
PREVENÇÃO, MINIMIZAÇÃO ou ELIMINAÇÃO
de riscos inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços.

Visando a preservação da saúde do homem,


dos animais, do meio ambiente e da qualidade
dos resultados dos trabalhos desenvolvidos.
BIOSSEGURANÇA

RDC – 222/2018:

Norma Regulamentadora de Segurança e


Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de
Saúde.
BIOSSEGURANÇA

Consideram-se agentes de risco


biológico todo Microorganismo que ao
invadirem o organismo humano causam algum
tipo de patologia (tuberculose, AIDS,
hepatites, tétano, micoses, etc...).
BIOSSEGURANÇA

Vírus, bactérias, fungos, protozoários e


parasitas. Veiculados através de amostras de
sangue, urina, secreções, poeira, alimentos e
instrumentos de laboratório.
BIOSSEGURANÇA
Classes de risco:

A (A1-A5) – Possível presença de agentes


biológicos que podem apresentar risco de
infecção;

B – Resíduos contendo substâncias químicas


que podem apresentar risco à saúde pública
ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, toxicidade,
corrosividade e reatividade.
BIOSSEGURANÇA

Classes de risco:

C – Materiais que contenham radionuclídeos;

D – Resíduos que não apresentem risco


biológico, químico ou radiológico à saúde ou
ao meio ambiente, podendo ser equiparados
aos resíduos domiciliares.

E - Materiais perfurocortantes ou escarificantes.


BIOSSEGURANÇA

Definem-se como geradores de RSS


todos os serviços relacionados com o
atendimento à saúde humana ou animal,
inclusive os serviços de assistência domiciliar
e de trabalhos de campo;
BIOSSEGURANÇA

Osriscosbiológicosenvolvem
patogenicidade, transmissibilidade, resistência
a processos de esterilização e virulência.

NB1 – Classe 1: Risco individual e comunitário


escasso;

NB2 – Classe 2: Risco individual moderado e


comunitário limitado.
BIOSSEGURANÇA

BPL – Medidas!

Administrativas – POPs;

Técnicas – Programas de Prevenção de


Acidentes;

Educacionais – Treinamentos;

Médicas – Programas de saúde ocupacional


BIOSSEGURANÇA

BPL – Medidas Preventivas

Vacinação em dia (Hepatite B);

Utilização de EPIs: luva, avental, máscara,


gorro, protetor ocular;

Lavar as mãos;

NÃO reencapar agulhas!


BIOSSEGURANÇA

BPL – INSTALAÇÕES:

– Fácil limpeza e descontaminação;

– Bancadas descontaminação diária;

– Refeitório/copa afastados dos locais de


risco;
BIOSSEGURANÇA

Sinalização
dos
ambientes e
restrição de
acesso;
BIOSSEGURANÇA

BPL - outros
procedimentos

– Conhecer os
símbolos;
BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta pessoal

– Evitar trabalhar sozinho;

– Prestar atenção ao trabalho;

– Não utilizar adornos pessoais e cosméticos;

– Não levar as mãos à boca, nariz, olhos...

– Unhas curtas, bem cuidadas – sem esmalte;


BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta pessoal

– Não atender telefone, abrir portas utilizando


luvas;

– Não lavar ou desinfetar luvas para a


reutilização;

– Não manter sobre a bancada cadernos,


livros, ou outros que não façam parte da
tarefa;
BIOSSEGURANÇA

BPL – Conduta Pessoal

– Descontaminação por autoclavação ou por


desinfecção química, todo o material com
contaminação biológica;

– Descontamine todo equipamento antes de


qualquer serviço de manutenção;
BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta Pessoal

– Descontaminar a superfície de trabalho


sempre que houver contaminação com
material infectante e no final do dia; ou de
acordo com as rotinas estabelecidas no
manual de limpeza e desinfecção;

– Descontaminar todo material líquido ou


sólido antes de reusar ou descartar;
BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta Pessoal

– Use cabine de segurança biológica para


manusear material infeccioso ou materiais que
necessitem de proteção contra contaminação;

– Qualquer pessoa com corte recente, com


lesão na pele ou com ferida aberta (mesmo
uma extração de dente), devem abster-se de
trabalhar com patógenos humanos;
BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta Pessoal

– Utilize dispositivos de contenção


ou minimize as atividades produtoras
de aerossóis;

Uma partícula de pólen mede em torno de 20


micra, em média, as bactérias medem de 0,5 a
3,0 micra e os vírus de 0,001 a 0,005 micra.
BIOSSEGURANÇA

BPL – Conduta Pessoal

– Conheça as regras para o trabalho com


agente patogênico;

– Ser treinado e aprender as precauções e


procedimentos de biossegurança;

– Seguir as regras de biossegurança;


BIOSSEGURANÇA

BPL – Conduta Pessoal

– Acesso limitado (não receber visitas);

– Crianças não são permitidas;

– Lavar as mãos após a remoção das luvas,


do avental e antes de sair do laboratório;
BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta Pessoal

– Não retirar canetas ou qualquer outro


instrumento do laboratório sem descontaminar
antes;

– Retirar o jaleco ou avental antes de


sair do laboratório;
BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta Pessoal

– Qualquer acidente com exposição a material

infectante deve ser imediatamente comunicado à


chefia do laboratório, registrado em formulário
específico e encaminhado para acompanhamento
junto a Comissão de Biossegurança da
Instituição, para as medidas cabíveis.
BIOSSEGURANÇA
RESÍDUOS
Segregação: Separação em categorias
diferentes (A(A1 – A5) – E)

Acondicionamento: Destinados à incineração


(A1, A2, A3 e A5) utilização de saco branco
leitoso com símbolo internacional.
BIOSSEGURANÇA

RESÍDUOS

Acondicionamento:
Perfurocortantes (E /
A4) recipiente
próprio.
BIOSSEGURANÇA

RESÍDUOS
Manuseio: Pessoal treinado e utilizando EPIs
adequados;

Coleta e transporte interno: Diariamente para


evitar acúmulos;
BIOSSEGURANÇA

RESÍDUOS

Armazenamento: Quando não podem ser


tratados no estabelecimento gerador devem
ser enviados para tratamento ou destinação
final.
Interno e externo seguem regras específicas.

Transporte: Rota específica e planejada.


BIOSSEGURANÇA

RESÍDUOS
Pré-tratamento: Pode ser realizado no próprio
local ou enviado para terceiros;
- Autoclave;
- Desinfecção química;

Destinação final:
Incineração largamente
empregada.

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