INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A imaginaçã o tem sido estudada desde a antiguidade por filó sofos como
Aristó teles e Platã o. Aristó teles referia a imaginaçã o como uns conhecimentos que
vêm dos sentidos, das experiências transformadas em imagens (fantasma). Este
autor separava a fantasia em passiva e activa a partir do desejo de realizar algo;
antecipar o desejo antes da acçã o. Deste modo, os sentidos se transformariam em
imagens; proporcionando uma matéria ao intelecto. Já Platã o aludia a imaginaçã o
um grau menor de conhecimento
Para outros autores como Kant este processo era visto como intermediá rio da
relaçã o entre a percepçã o e o conceito, sendo a ligaçã o das acçõ es aos
pensamentos. Este autor também procurou diferenciar a imaginaçã o em: (i)
imaginaçã o reprodutiva, que seria a habilidade de representar objectos em sua
ausência, relacionando/conectando a memó ria à percepçã o; e (ii) imaginaçã o
criativa, que se relaciona à realidade e combina imagens de diversas maneiras.
Esse modelo de distinçã o foi utilizado por outros autores posteriormente
1
A imaginação é uma característica de seres humanos, principalmente, por sermos
seres vivos pensantes. Ou seja, temos consciência, e ela é grande responsá vel por
essa actividade.
Dessa forma, o uso da imaginaçã o é diá rio e continuo. E além disso, ele é também
diferente em cada individuo, vá ria em cada fase da vida e quando bem
administrada pode permitir que tenhamos maior controle sobre vá rios â mbitos
das nossas vidas.
Um exemplo?
Na clínica que trata de questõ es existenciais isto se tornou dramá tico e trá gico,
porque nã o havendo uma á rea pró pria, ela ficou encaixada no â mbito da ciência,
sob a divisã o da Psicologia ou da Medicina – neste caso subdividida como
Psiquiatria. Muitas foram as razõ es histó ricas para este percurso, mas isto nã o
justifica a permanência disto neste início de século 21. O século passado foi palco
de uma profunda reviravolta das bases do pensamento ocidental, com alteraçõ es
definitivas nos padrõ es e fundamentos das ciências.
A clínica existencial nã o tem um campo pró prio de referências que acolha as suas
prá ticas, as suas teorias, os seus métodos, os seus valores, suas tradiçõ es, seus
saberes, suas dú vidas. Um campo pró prio para ela nã o pode ser de natureza
semioló gica, porque as suas questõ es nã o nascem do olhar, mas teria de ser um
campo semâ ntico, porque tratam dos sentidos, produzidos pela escuta, como se
verá à frente
2
Importância da imaginação com a memória
Tipos de imaginação
1.Imaginação efectiva
2.Construtiva ou intelectual
3.Fantasiosa
É uma imaginaçã o criativa, costuma ter vá rios tipos de ideias, como, histó rias,
poemas e peças de teatro. Podem se originar de experiências pessoais como
também pode ser fruto de uma vontade. É ferramenta principal, basicamente, de
escritores, dançarinos, artistas e mú sicos.
3
4.Empatia
Esta é a parte que nos conecta com outras pessoas, pois permite que você sinta ou
imagine o que a outra pessoa está sentindo. Ou seja, é a nossa compaixã o, que faz
com que possamos ver diferentes realidades e perspectivas.
5.Estratégica
6.Emocional
Parte essencial, pois assim podemos reconhecer quando devemos ter cada
sensaçã o. Por exemplo, o medo precisa que se tenha uma reacçã o de temor, assim
como o ó dio tem que remeter a algo repulsivo.
Por isso, essa é uma das partes da imaginaçã o mais poderosas que há , além de se
ter fá cil domínio sobre ela.
7.Sonhos
8.Reconstrução da memória
4
Como trabalhar a sua imaginação em passos
Em primeiro lugar, você precisa desligar a mente do senso crítico e abrir as portas
para a imaginaçã o. Por isso, é importante que você abra espaço para o diá logo,
dessa forma as imagens vã o surgir.
Desligue, também, aquela parte da sua imaginaçã o que diz o que é verdadeiro ou
falso. Liberte-se de julgamentos e do controle sobre seus pensamentos. Por isso,
escolha um lugar mais calmo, silencioso em que você possa ficar tranquilo.
Entã o tenha paciência, pois a capacidade de ficar relaxado nã o vem para todos da
mesma maneira. Varia de pessoa, para pessoa. E lembre-se, nã o minta. Sinta e
deixe-se levar pela imaginaçã o.
Interprete
Primeiro de tudo, é preciso saber que a interpretaçã o pode causar algum tipo de
confusã o. Sempre cometemos o erro de levarmos o significado das coisas para o
lado oculto, na interpretaçã o de imaginaçã o você fará exactamente ao contrá rio.
Procure usar o racional, leve sempre suas imagens para o lado prá tico. E,
sobretudo, lembre-se de abrir mã o de julgamentos, como dito anteriormente.
Procure sempre saber o que elas provocam em você, ignore essa busca pelo
significado.
Lembre-se que o objectivo é trabalhar o seu mundo interno, por isso nã o force
nada. Traga suas imagens para perto de si, reflicta sobre elas. Assim, você
começará a entendê-las ao seu modo e num processo muito íntimo e pessoal.
A imaginaçã o tem uma série de funçõ es psicoló gicas importantes. Por um lado,
a imaginaçã o nos permite projectar-nos no futuro e planejar acçõ es futuras.
Por exemplo, se queremos encontrar um destino de viagem, podemos
5
imaginar como é o lugar que gostaríamos de ir, como chegaríamos lá e quais
coisas precisariam trazer. Dessa forma, podemos antecipar possíveis
problemas ou dificuldades, planejar nossa rota e nos preparar.
Uma das primeiras experiências neste campo foi realizada pelo psicó logo
Norman Triplett em 1898. Neste estudo, Triplett observou que os ciclistas que
competiam em grupo eram mais rá pidos do que os ciclistas que competiam
sozinhos. A partir dessa observaçã o, Triplett propô s que a presença de outros
ciclistas estimulava a imaginaçã o dos competidores, permitindo-lhes imaginar
diferentes cená rios e possibilidades, o que por sua vez aumentava sua
motivaçã o e desempenho. Este estudo foi um dos primeiros a demonstrar a
relaçã o positiva entre imaginaçã o e desempenho esportivo.
6
Um estudo mais recente, conduzido pelo psicó logo Jim Davies em 2018,
investigou como a imaginaçã o afeta a empatia. Davies pediu aos participantes
que imaginassem diferentes cená rios em que outras pessoas sofriam e, em
seguida, classificassem seu nível de empatia por essas pessoas. Ele descobriu
que a imaginaçã o aumentou significativamente o nível de empatia dos
participantes. Este estudo sugere que a imaginaçã o nã o é ú til apenas para nos
projectar no futuro ou reviver experiências passadas, mas também pode nos
ajudar a nos conectar emocionalmente com os outros.
Outro experimento é o chamado “Efeito Tetras”, realizado pela psicó loga cognitiva
Emily Holmes. Neste estudo, os participantes jogaram a um jogo de videograma
chamado Tetras antes de imaginar diferentes maneiras de realizar tarefas
quotidianas, como fazer uma lista de compras. Os resultados mostraram que os
participantes que jogaram Tetras antes de imaginar as tarefas foram capazes de
encontrar soluçõ es mais eficazes e criativas do que os participantes que nã o
jogaram o jogo
7
Conclusão
8
Referência bibliográfica