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Imaginação é a faculdade cognitiva que permite criar imagens mentis que podem serapoiadas
em qualquer um dos sentidos. Este processo criativo pode intervir tanto em fantasias como na
criatividade artística e intelectual. O termo é derivado do latim imaginatio, que por sua vez
substitui o grego phantasía.
Em sua obra De Anima, Aristóteles nos traz uma primeira reflexão teórica sobre o conceito de
imaginação (phantasía) que se refere apenas ao processo mental através do qual concebemos
uma imagem (phantasma).
De forma simplificada, pode-se dizer que o conceito de imaginação consiste no processo mental
de representação das coisas que não são imediatamente presentes aos sentidos. A imaginação é
uma forma de representação do que sentimos não existir no nosso mundo próximo.
Tipos de imaginação
Por isso, essa é uma das partes da imaginação mais poderosas que iremos ter fácil domínio
sobre ela.
De acordo com Saraiva, a imaginação espontânea e imaginação criativa podem assumir duas
formas: espontânea e activa.
Imaginação espontânea- está ligada ao relaxamento das funções mentais superiores
tais como: atenção, reflexão, vontade e tem como característica o automatismo. Esta
subdivide-se em dois: sonho e desvaneio.
Sonho: conjunto de imagens que desfilam durante o sono, e com uma actividade do
cérebro reduzida
Desvaneio: estado intermédio entre o sonho e o estado de vigília
Imaginação activa- caracteriza-se pelo uso de um grau mais elevado das funções de
reflexão, síntese e selecção. E subdivide-se em criação artística e invenção científica.
Invenção científica- apresenta-se geralmente sob a forma de invenção científica de
uma hipótese ou ideia científica. E o cientista tem de imaginar a verdade supo- la,
digamos inventa-la antes de a descobrir.
Criação artística-
Aristóteles, em seu livro “De Anima”, estabelece que o homem é um animal dotado de algumas
faculdades, consideradas por ele como especiais, sendo elas a imaginação e o intelecto. Dito de
outro modo, para o filósofo grego, a base de todo o conhecimento humano provém da
sensibilidade, já que o intelecto precisaria, portanto, de tal elemento, para se actualizar e se
tornar inteligível. Sendo assim, a abstracção se daria por meio da percepção sensível, ou seja, os
elementos fornecidos pelos sentidos (visão, tacto, audição, paladar e olfacto) seriam o substrato
do qual a inteligência se utilizaria para efeito de constituição de um saber, ligado à materialidade
e às coisas do mundo. No dizer do filósofo: “O fato de pensar depende do sujeito que pode
exercer este acto; o acto de sentir, por outro lado, não depende dele: sendo para isso necessário
que o sensível lhe seja concedido”.
Segundo Hume, a memória não faz associação de ideias, apenas as repete de acordo com a sua a
capacidade de lembrar, sem dissociá-las para depois associa-las, o que seria um funcionamento
característico da imaginação. Portanto, qual seria o papel da imaginação na memória?
Uma resposta dada por Waxman, segundo o qual, Hume atribui aea imaginação, e não aea
memória, o poder de avivar as ideias. Sendo então, a vividez da memória derivada da
imaginação.
Importância da imaginação
Perturbações
Alucinações -
Delírio das imagens
Esquizofrenia
Ilusões
Mitomania