Historia Do Ma Gran Cursos
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História do Maranhão
Livro Eletrônico
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CÓDIGO:
230711477287
DANIEL VASCONCELLOS
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História
História do Maranhão
Daniel Vasconcellos
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
História do Maranhão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Os Primeiros Habitantes do Maranhão: Formas de Organização Social e
Confronto Interétnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2. O Maranhão Colonial: Conquista e Disputa pelo Território; Relações Sociais e
de Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.1. França Equinocial: Expedição de Daniel de La Touche . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2. Batalha de Guaxenduba. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3. A Invasão Holandesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.4. A Expulsão dos Holandeses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.5. O Estado do Maranhão e Grão-Pará. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.6. A Revolta de Bequimão (1684) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.7. Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3. O Maranhão e o Processo de Independência do Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4. O Maranhão no Império: Movimentos de contestação à Ordem; Economia e
Trabalho; Resistência Escrava; Sociedade e Cultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
4.1. Setembrada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
4.2. Balaiada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.3. República de Pastos Bons. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
5. As Oligarquias no Maranhão. A Economia Maranhense na Primeira República. . . 36
5.1. Oligarquias no Maranhão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
5.2. Economia do Maranhão na Primeira República. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
5.3. A Revolução de 1930 no Maranhão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
6. Política e Economia no Maranhão (1945- 1964). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
6.1 Economia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
6.2. Política. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
6.3. Greve de 1951. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
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APRESENTAÇÃO
Estimado(a) aluno(a), a história do Maranhão, assim como a do restante do Brasil, remonta
a tempos ancestrais, quando diversas comunidades indígenas habitavam a região. Essas
populações indígenas possuíam culturas, idiomas e modos de vida diversos, com algumas
tribos bem estabelecidas na região, enquanto outras eram nômades.
O período de chegada dos europeus à região ocorreu durante o processo de exploração e
colonização do Brasil. Em 1615, os franceses estabeleceram a chamada “França Equinocial”
na região de São Luís. A presença francesa gerou conflitos com os portugueses, que já
estavam estabelecidos no Brasil desde 1500.
Após um conturbado período de lutas e disputas territoriais, os portugueses conseguiram
expulsar os franceses e consolidar seu domínio na região do Maranhão. O território passou
a fazer parte do domínio português e contribuiu para a expansão econômica e territorial
do Brasil colonial.
No século XVIII, o ciclo da exploração da cana-de-açúcar no Maranhão impulsionou
a economia local e atraiu a chegada de mais colonos. A mão de obra escrava, composta
principalmente por africanos, foi amplamente utilizada nas plantações de cana-de-açúcar,
consolidando assim o sistema escravista na região.
Com o declínio do ciclo da cana-de-açúcar, o Maranhão se voltou para a exploração da
pecuária, especialmente com a criação de gado. Posteriormente, com a expansão do ciclo
da borracha no final do século XIX, houve um novo período de crescimento econômico
na região.
A participação do Maranhão na história do Brasil também está ligada a movimentos
políticos significativos. Durante o período da Independência do Brasil, em 1822, o Maranhão
teve uma participação ativa nesse processo, apoiando a causa da independência e se unindo
ao Brasil.
Ao longo do século XX, o estado do Maranhão passou por mudanças econômicas e
sociais significativas. A industrialização, a construção de infraestrutura e a modernização
da agricultura contribuíram para o crescimento econômico do estado.
No entanto, apesar do desenvolvimento, o Maranhão enfrentou desafios como a
desigualdade social, a pobreza e a falta de acesso a serviços básicos para muitos de seus
habitantes.
A história do Maranhão é rica e diversa, marcada por diferentes momentos e influências.
A preservação da cultura indígena e a diversidade étnica continuam sendo importantes
aspectos da identidade desse estado, ao mesmo tempo em que se busca enfrentar os
desafios do presente.
Essa rica história, meu caro(a), é o que estudará ao longo desta aula.
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HISTÓRIA DO MARANHÃO
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Alguns dos principais grupos indígenas que habitavam o Maranhão naquela época eram:
• Tupinambá: Os Tupinambás eram uma das etnias indígenas mais numerosas e
distribuídas ao longo da costa do Brasil, incluindo a região do Maranhão. Eles eram
conhecidos por sua habilidade em guerra e por serem grandes canoeiros e pescadores.
• Guajajara: Os Guajajara são um grupo indígena pertencente ao tronco linguístico
Tupi-Guarani. Vivem em aldeias distribuídas principalmente no Maranhão e em
parte do estado do Pará. São conhecidos por suas lutas pela demarcação de terras
e preservação cultural.
• Tembé: Os Tembé também pertencem ao tronco Tupi-Guarani e ocupavam uma área
na região leste do Maranhão, próximo ao Pará, mais especificamente, ocupavam o
litoral centro-oriental do Maranhão até a baia de Turiaçu. Eram tradicionalmente
caçadores e agricultores.
• Tremembé: Os Tremembé habitavam o litoral do Maranhão e do Ceará. Eram conhecidos
por suas atividades pesqueiras e coleta de produtos marinhos.
• Krikati: Os Krikati, falantes da língua Timbira, ocupavam parte do sul do Maranhão
e também outras áreas próximas, no estado do Tocantins.
• Apanyekrá (Gavião): Os Apanyekrá, também conhecidos como Gavião Parkatejê,
habitavam a região do médio Gurupi, no noroeste do Maranhão.
Esses são apenas alguns exemplos dos povos indígenas que viviam na região do Maranhão
na época da chegada dos portugueses. Cada grupo tinha sua própria cultura, tradições e
formas de subsistência, o que contribuía para a rica diversidade cultural da região antes da
colonização europeia. Infelizmente, como mencionado anteriormente, muitos desses povos
indígenas sofreram e continuam enfrentando grandes desafios desde o período da colonização,
incluindo a perda de território, a disseminação de doenças e a marginalização cultural.
Vale ressaltar que no século XVI algumas regiões no nordeste já apresentavam centros
urbanos mais estruturados, como Bahia e Pernambuco, o mesmo não ocorreu com a região
norte onde a demarcação do território ainda estava incipiente, o que atraia e facilitava a
presença de corsários – principalmente holandeses e franceses – praticando o escambo
com os índios. Dentro deste cenário encontrava-se o Maranhão, dividido pelos portugueses
em duas capitanias hereditárias pelo Tratado de Tordesilhas (1534). Apesar do objetivo de
ocupação e colonização pela coroa portuguesa – com várias tentativas fracassadas – foram
os franceses com Daniel de La Touche que fundaram a cidade em 1612.
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O mapa Terra Brasilis, da imagem acima, é de domínio público. Nele, aparecem escritos
alguns nomes de acidentes geográficos da costa maranhense. A partir de 1524, os franceses
começaram a frequentar o litoral do Maranhão. A explicação para o motivo dessa frequência
é que o litoral do Maranhão foi esquecido pelos portugueses. Naquele lugar, os franceses
trocavam com os indígenas produtos da região por objetos que trouxeram da Europa.
Em 1531, Martim Afonso de Sousa chegou ao Brasil. Esse homem foi o comandante da
primeira expedição que começou a colonizar a região. O militar e nobre português exigiu que
Diogo Leite fosse responsável pela exploração do litoral norte. Diogo Leite aproximou-se da
foz do rio Gurupi. Atualmente, o rio Gurupi serve de divisa entre os Estados do Maranhão e
do Pará. A divisa entre os dois atuais estados brasileiros ficou por muito tempo conhecida
como “abra de Diogo Leite”.
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Em 1534, quando Dom João III dividiu a Colônia Portuguesa no Brasil em Capitanias
Hereditárias, os portugueses ainda não chegaram a colonizar o Maranhão. Um ano depois,
o monarca português concedeu a terra a três fidalgos que eram homens de sua confiança.
Foram eles: João de Barros, Fernando Álvares de Andrade e Aires da Cunha. Ambos os
primeiros idealizaram seu plano para a tomada de posse da capitania. Os dois donatários
encarregaram sua execução a Aires da Cunha.
Aires da Cunha veio ao Brasil, no mesmo ano da doação. Durante a viagem, dez veleiros,
900 homens de armas e 130 a cavalo estavam a caminho. Mas a frota afundou nas costas
maranhenses devido a violento temporal e o capitão faleceu, assim como a maior parte dos
integrantes. Os sobreviventes fundaram um núcleo de povoamento denominado Nazaré
e passaram a explorar o terreno através dos acidentes geográficos fluviais. Entretanto, os
indígenas não lhes favoreceram essa ocupação. Do núcleo de povoamento, não restou nada.
Quando essa povoação foi destruída, os portugueses abandonaram-na.
Em 1539, foi a vez de outro fidalgo lusitano denominado Luís de Melo da Silva. Esse
homem também teve seu navio afundado no litoral maranhense. Entretanto, retornou para
Portugal em 1554. João de Barros, em 1555, mandou seus descendentes João e Jerônimo
para a donataria. Naquela época, os franceses já tinham entrado ali. De acordo com narrativa
de Jerônimo dirigida ao monarca português, estiveram na capitania 17 naus de franceses.
Os franceses edificaram, com materiais de construção da época, casas de pedra e faziam
comércio com os indígenas.
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Povoar a terra foi uma tática importante encontrada pela Coroa Portuguesa a fim de
consolidar a presença lusitana no território. Dessa maneira, se evitavam as invasões que
aumentavam cada vez mais diante da ânsia dos povos europeus pela exploração e conquista.
Nesse momento, a França passava por momentos difíceis, com embates entre os
protestantes e católicos. Assim, os protestantes que estavam sendo perseguidos pela Igreja
Católica e a coroa francesa, encontraram na América portuguesa um reduto mais tranquilo.
Quando os franceses aqui chegaram, em 1555, se apossaram da cidade do Rio de Janeiro
e erigiram um forte na Baía de Guanabara, o atual forte Villegagnon.
Estava fundada, assim, a primeira colônia francesa no país: a França Antártica, pelo
francês calvinista Nicolas Durand Villegagnon. No contexto em que os franceses se
apossaram do Rio de Janeiro, esta não passava de uma possessão registrada nos mapas
luso-espanhóis e fundamentado no Tratado de Tordesilhas (1494). A maioria das Capitanias
Hereditárias (1534) haviam fracassado pouco tempo depois de seus estabelecimentos.
O Governo Geral, instaurado nos idos de 1549 não dava conta da administração daquelas
regiões. O norte era tido como verdadeiro sertão (lugar longínquo), onde diferentes nações
europeias e indígenas empreendiam trocas comerciais em larga escala.
Em 1560, os portugueses se prepararam para expulsar os invasores franceses do Rio de
Janeiro, com apoio dos índios Tamoios. No entanto, não saíram vitoriosos, sendo derrotados
durante o governo do terceiro governador geral do Brasil, Mem de Sá, em 1567. Os franceses
somente foram do Rio de Janeiro em 1570, na batalha de Cabo Frio.
Dadas as dificuldades de acesso luso e a facilidade de comércio com os indígenas, os
franceses empreenderam o estabelecimento colonial e a posse dos territórios indígenas
no Maranhão.
A partir da expulsão do Rio de Janeiro, os franceses resolveram ocupar outra parte do
território colonial português. Na época, o rei da França era Henrique IV, a quem La Touche
teria convencido sobre a importância de tomar posse das regiões não ocupadas pelos
portugueses.
La Touche conhecia bem a região pois, em 1604, havia explorado as costas da Guiana com
o navegador Jean Mocquet. Porém, Henrique faleceu deixando como sucessor seu filho Luis
XIII, ainda criança. A viúva de Henrique, Maria de Médici, assumiu a regência e, de religião
católica, impediu a expedição pelas diferenças religiosas com La Touche, que era calvinista.
Depois de algumas barganhas na corte, tendo angariado fundos com o almirante
François de Rossilly, Senhor Almers (líder católico), e o senhor de Sancy, Nicolau de Herley,
La Touche partiu de Cancale, em Março de 1612, com uma caravela e duas naus: “Saint-
Anne”, “Régente” e “Charlote”, tripuladas por 500 homens, entre eles frades capuchinhos,
viajando por cinco meses completos, enfrentando os dissabores do mal tempo. Chegou,
em setembro do mesmo ano, à “Montanha dos Canibais”, um ponto elevado na Ilha Grande,
domínio dos Tupinambás.
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Com o patrocínio da Coroa Francesa, Daniel de La Touche e Charles des Vaux fundaram a
França Equinocial, em março de 1612, cuja capital recebeu o no de São Luís, em homenagem
ao rei e ao santo patrono da França.
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São Luís: única cidade brasileira fundada por franceses, no dia 8 de setembro de 1612. Os
franceses chegaram ao Maranhão no dia 26 de julho e aportaram numa ilha denominada
pelos índios de Upaon-mirim, que, na língua indígena, quer dizer “ilha pequena”. A ilha de
Upaon-mirim não era o ponto final da jornada, lugar desabitado e localizado a cerca de
doze léguas da Ilha Grande ou Upaon-Açu, como os aborígines chamavam a atual ilha de
São Luís. O senhor Daniel de La Touche enviou uma expedição à ilha Grande sob o comando
do senhor Des Vaux, para averiguar como seriam recebidos pelos nativos. A recepção foi
acolhedora, pois, como vimos, já havia contatos anteriores com os nativos. A expedição
teria partido para a Ilha Grande, onde foi festivamente recebido, não só pelos nativos,
mas também por alguns náufragos franceses que viviam na ilha, entre os quais o capitão
Gérard e o compatriota Du Manoir, responsável pela recepção grandiosa aos seus patrícios.
Quando a expedição chegou a Upaon-Açu realizaram a celebração da primeira missa, em
12 de agosto de 1612. Em seguida, fizeram a busca de um local para a construção do forte
de “São Luís”. No dia 8 de setembro de 1612 era fundada a cidade de São Luís, uma ilha
e também capital do Maranhão.
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Em 1637 a, W.I.C. (Cia. Das Índias Ocidentais) enviou Maurício de Nassau para administrar
os negócios na Nova Holanda (Pernambuco).
Nassau governou percebendo que teria que atuar de forma pacífica com os senhores de
engenho. Ao invés de pressioná-los, proibiu a agiotagem praticada por agentes holandeses
e conseguiu empréstimos para os senhores de engenho. Como “mimo” ainda concedeu
a liberdade religiosa dos católicos. Ocorre que os Holandeses eram calvinistas (religião
cristã protestante) e costumavam impor seu credo em suas colônias. Ainda promoveu obras
de urbanização no Recife.
Era um humanista, influenciado pelo Renascimento Cultural e, por isso, estimulou as
ciências e as artes. Construiu um observatório astronômico, criou o jardim botânico. Trouxe
grandes mestres da pintura flamenga como Albert Eckout e Frans Post. Convidou diversos
artistas e cientistas para um grande projeto que ele mesmo definiu como “exploração
profunda e universal da terra”.
Entretanto, esses gastos com a colônia provocaram desavenças com a W.I.C. A Cia. Das
Índias Ocidentais era uma empresa que visava o lucro maximizado. Foi para isso que Nassau
foi chamado a governar. Por isso, em maio de 1644 Maurício de Nassau retorna a Holanda.
Os holandeses seriam expulsos de Pernambuco em 1654, quando ocorrera a Insurreição
Pernambucana (1645-1654)
Em 1641, aportou em São Luís uma esquadra holandesa formada por 18 embarcações,
com mais de mil militares, sob o comando do almirante Jan Cornelizoon Lichtardt e pelo
coronel Koin Handerson.
O principal objetivo dos holandeses seria a expansão da indústria açucareira na região.
Antes da invasão em São Luís, os holandeses já haviam invadido grande parte do nordeste
brasileiro e tomado outras cidades como Salvador, Recife e Olinda.
Os holandeses investiram contra São Luís e amedrontaram os moradores, o que fez
a cidade ficar deserta. Foi feito prisioneiro o governador da cidade, o fidalgo português
Bento Maciel Parente, e também foi hasteada a bandeira holandesa. A cidade toda foi
saqueada, igrejas e cerca de cinco mil arrobas de açúcar foram roubados. Isso tudo resultou
numa paralisação da economia maranhense. A produção da capitania era baseada na
comercialização de tabaco, cravo, algodão, aguardente, açúcar, sal, azeite, couro, farinha
de mandioca, baunilha entre outros produtos.
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Em 1637, uma expedição comandada por Pedro Teixeira partiu de Belém até chegar a
Quito, no Equador. Ao voltar, tomou posse, em nome de Portugal, de todas as terras na
margem esquerda do Rio Napo até o Oceano Atlântico, ou seja, quase toda a Amazônia.
Nas décadas seguintes, foram explorados os principais afluentes do Amazonas devido
à procura das chamadas “drogas do sertão”, como a canela, a baunilha, o cravo, o urucu e
o cacau. Sertanistas, religiosos, tropas de resgate, tropas de guerra, contratadas para
vencer a resistência dos índios ou escravizá-los, subiam e desciam rios, montando feitorias,
explorando a floresta, pescando, num esforço que resultaria mais tarde em uma ocupação
efetiva da região. Na segunda metade do século XVII é criada a Companhia Geral do Comércio
do Grão-Pará e Maranhão, para fomento da região, com a introdução de escravos negros.
A união com o Maranhão é desfeita em 1774, ao mesmo tempo em que a região sofria
com uma estagnação da economia local. À época da independência, o Grão-Pará é uma das
regiões onde há conflito armado contra o domínio português.
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Como vimos, o Estado do Grão Pará e Maranhão foi criado à época da Dinastia Filipina,
em 1621, compreendendo os atuais territórios do Maranhão, Ceará, Piauí, Pará e Amazonas.
Essa região subordinava-se, desse modo, diretamente à Coroa Portuguesa. Entre as suas
atividades econômicas destacavam-se a lavoura de cana e a produção de açúcar, o cultivo
de tabaco, a pecuária (para exportação de couros) e a coleta de cacau. A maior parte da
população vivia em condições de extrema pobreza, sobrevivendo da coleta, da pesca e
praticando uma agricultura de subsistência.
Rebeliões Nativistas: são rebeliões entre colonos ou em defesa do interesse das elites
coloniais.
• Revolta dos Beckman de 1684;
• A Guerra dos Emboabas de 1708 e 1709;
• A Revolta de Felipe dos Santos de 1720;
• A Guerra dos Mascates. 1710 e 1711.
Rebeliões Separatistas: visam a independência em relação a Portugal.
• Inconfidência Mineira 1789;
• Conjuração Baiana 1798;
• Insurreição Pernambucana de 1817. (A Insurreição Pernambucana 1645-1654 é a
que expulsou os holandeses.)
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Desde meados do século XVII, o Estado do Maranhão enfrentava séria crise econômica,
pois desde a expulsão dos Holandeses da Região Nordeste do Brasil, a empresa açucareira
regional não tinha condições de arcar com os altos custos de importação de escravos africanos.
Neste contexto, teve importância a ação do padre Antônio Vieira (1608-1697) que, na
década de 1650, como Superior das Missões Jesuíticas no Estado do Maranhão, implantou as
bases da ação missionária na região: pregação, batismo e educação, nos moldes da cultura
portuguesa e das regras estabelecidas pelo Concílio de Trento (1545-1563).
Posteriormente, pela lei de 1º de abril de 1680 a Coroa determinava a abolição da
escravidão indígena, sem qualquer exceção, delimitando, mais adiante, as respectivas áreas
de atuação das diversas ordens religiosas.
Para contornar a questão de mão-de-obra, os senhores de engenho locais organizaram
tropas para invadir os aldeamentos organizados pelos Jesuítas e capturar indígenas como
escravos. Estes indígenas, evangelizados, constituíam a mão-de-obra utilizada pelos
religiosos na atividade de coleta das chamadas drogas do sertão. Diante das agressões, a
Companhia de Jesus recorreu à Coroa, que interveio e proibiu a escravização do indígena,
uma vez que esta não trazia lucros para a Metrópole.
Para solucionar esta questão, a Coroa instituiu a Companhia do Comércio do Maranhão
(1682), em moldes semelhantes ao da Companhia Geral do Comércio do Brasil (1649). Pelo
Regimento, a nova Companhia deteria o estanco (monopólio) de todo o comércio do Maranhão
por um período de vinte anos, com a obrigação de introduzir dez mil escravos africanos (à
razão de quinhentas peças por ano), comercializando-os a prazo, a preços tabelados.
Além do fornecimento destes escravos, deveria fornecer tecidos manufaturados e outros
gêneros europeus necessários à população local, como por exemplo o bacalhau, os vinhos, e a
farinha de trigo. Em contrapartida, deveria enviar anualmente a Lisboa pelo menos um navio do
Maranhão e outro do Grão-Pará, com produtos locais. O cacau, a baunilha, o pau-cravo e o tabaco,
produzidos na região, seriam vendidos exclusivamente à Companhia, por preços tabelados.
Para obtenção da farinha de mandioca necessária à alimentação dos africanos escravizados,
era permitido à Companhia recorrer à mão-de-obra indígena, remunerando-a de acordo
com a legislação em vigor. Graças à intercessão do Governador Francisco de Sá de Meneses,
apenas os jesuítas e franciscanos ficaram livres do monopólio exercido pela Companhia.
Sem conseguir cumprir adequadamente os compromissos, a operação da Companhia
agravou a crise econômica e fez crescer o descontentamento na região:
• os comerciantes locais sentiam-se prejudicados pelo monopólio da Companhia;
• os grandes proprietários rurais entendiam que os preços oferecidos pelos seus produtos
eram insuficientes;
• os apresadores de indígenas, contrariados em seus interesses, reclamavam da aplicação
das leis que proibiam a escravidão dos nativos;
• a população em geral, protestava contra a irregularidade do abastecimento dos
gêneros e os elevados preços dos produtos.
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Viradeira é uma designação que se dá ao período que se iniciou a 13 de março de 1777 com
a nomeação por D. Maria I de novos Secretários de Estado, em substituição do marquês de
Pombal. Neste período, deu-se uma progressiva quebra do controle estatal sobre muitas
das áreas econômicas, com a extinção de alguns dos monopólios mercantis estabelecidos
por Pombal, e permitiu-se uma retoma da influência da Igreja e da alta nobreza sobre o
Estado. Muitos dos presos políticos foram libertados e muitos nobres foram reabilitados,
incluindo alguns a título póstumo.
No que se refere à Universidade de Coimbra, muitos professores e alunos foram expulsos
sob diversas acusações ligadas à heresia, como enciclopedismo, naturalismo e deísmo.
Francisco de Melo Franco, um dos expulsos, escreveu O reino da estupidez em represália.
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A batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas
no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com
armas de guerra, e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200
brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto
116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.
Os brasileiros perderam a batalha, mas fizeram a tropa mudar de percurso e evitaram
que o exército português fosse até a capital, onde, por não haver exército de prontidão,
seria muito fácil tomar o comando de tudo. Ali os portugueses perderam a esperança de ter
uma colônia na América, sendo afastados definitivamente das terras brasileiras. A Batalha
do Jenipapo assegurou a unidade territorial do Brasil.
Embate, que foi crucial para o processo de emancipação do Brasil, é lembrado até hoje
como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao medo de perder a
vida. Em 1973 foi criado um monumento na cidade de Campo Maior para homenagear as
pessoas que se sacrificaram na Batalha do Jenipapo, que completou 100 anos em 2023.
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c) a capitulação de São Luís se deu pelo cerco do exército libertador, comandado por Lorde
Cochrane; os independentes tomaram São Luís e obrigaram a capitulação da junta de governo.
d) o engajamento à independência ocorreu devido à forte ligação do Maranhão com a corte
do Rio de Janeiro; o processo de independência foi sangrento, com embates entre as tropas
nativas e as de Portugal.
e) a adesão à independência foi tardia, devido aos vínculos políticos e comerciais com
Portugal; a luta armada foi promovida pelo exército libertador, composto por fazendeiros,
por livres pobres e por escravos.
A Adesão do Maranhão ocorreu somente em 1823, isso porque leites locais tinham interesse
na manutenção das elações com Portugal, o que gerou um conflito entre o exército libertador
e os contrários à adesão do Maranhão.
Letra e.
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4.1. SETEMBRADA
Em 1831, na capital da província do Maranhão, a Setembrada reuniu tropa e povo para
demandar uma lista de exigências perante o governo provincial. Os poucos trabalhos que
abordam esse movimento regencial se concentram nas ações dos líderes, no caráter liberal
e na dimensão local.
A Setembrada foi um levante popular que resultou na deposição do presidente da
província do Maranhão, Bernardo de Sousa Franco, nomeado pelo imperador Dom Pedro I.
Sousa Franco era visto como um representante dos interesses da elite agrária e comerciante
local, e suas políticas impopulares geraram um descontentamento generalizado entre as
classes mais baixas da população.
As causas da Setembrada estavam relacionadas a várias questões, como a insatisfação
com as políticas de Sousa Franco, a pressão por maior autonomia regional e o desejo de
participação popular no governo provincial.
Em 7 de setembro de 1831, a população de São Luís, capital do Maranhão, organizou
uma manifestação que resultou em confrontos violentos com as forças leais ao presidente
Sousa Franco. A revolta se alastrou pelas ruas da cidade e os rebeldes conseguiram tomar
o controle do governo provincial.
Com o levante popular, Bernardo de Sousa Franco foi deposto e substituído por um
governo provisório, que incluía membros da classe média e também representantes populares.
Essa mudança de governo foi apoiada por um grupo chamado “Junta Governativa Provisória”.
No entanto, o movimento não durou muito tempo. Em 14 de novembro do mesmo
ano, Dom Pedro I abdicou do trono brasileiro, encerrando o período do Primeiro Reinado.
A abdicação do imperador levou à instabilidade política no Brasil, com disputas pelo poder
em diferentes províncias, incluindo o Maranhão.
Após a abdicação de Dom Pedro I, o Maranhão acabou sendo reconhecido como leal
ao governo regencial que foi instaurado no país até a maioridade do herdeiro do trono,
Dom Pedro II. Apesar de efêmera, a Setembrada representou uma demonstração de força
popular e a busca por maior participação política nas decisões governamentais na província
do Maranhão durante o período imperial.
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4.2. BALAIADA
A Balaiada foi uma luta popular que ocorreu na província do Maranhão durante os anos
de 1838 e 1841. A revolta surgiu como um levante social por melhores condições de vida
e contou com a participação de vaqueiros, escravos e outros desfavorecidos. O nome
dessa luta popular provém do apelido de uma de seus líderes, Manoel Balaio. Balaios eram
cestos de bambu fabricados na região.
Para ampliar sua influência junto à política e à sociedade, os conservadores tentam
através de uma medida, ampliar os poderes dos prefeitos. Essa medida impopular fez com
que a insatisfação social crescesse consideravelmente, alimentando a revolta conhecida
como Balaiada.
A origem da revolta remete à confrontação entre duas facções, os Cabanos (de linha
conservadora) e os chamados “bem-te-vis” (de linha liberal). Eram esses dois partidos
que representavam os interesses políticos da elite do Maranhão.
Até 1837, o governo foi chefiado pelos liberais, mantendo seu domínio social na
região. No entanto, diante da ascensão de Araújo de Lima ao governo da província e dos
conservadores ao governo central, no Rio de Janeiro, os cabanos do Maranhão afastaram
os bem-te-vis e ocuparam o poder.
Essa mudança dá início à revolta em 13 de dezembro de 1838, quando um grupo de
vaqueiros liderados por Raimundo Gomes invade a cadeia local para libertar amigos presos.
O sucesso da invasão dá a chance de ocupar o vilarejo como um todo.
A Balaiada era contrária ao poder e aos aristocratas rurais que, até então, dominavam
aquela região. Em dezembro de 1838, Raimundo Gomes (líder do movimento), com objetivo
de libertar seu irmão que se encontrava preso em vila Manga, invadiu a prisão libertando
não só seu irmão, mas também todos os outros que se encontravam presos.
Enquanto a rivalidade transcorria e aumentava, Raimundo Gomes e Manoel Francisco
do Anjos Ferreira (Manoel Balaio) levou a revolta até o Piauí, no ano de 1839. Este último
líder era artesão, e fabricava cestos de palha, chamados de balaios na região, daí o nome
da revolta. Essa interferência externa altera o cenário político da revolta e muda seu rumo.
Devido aos problemas causados aos interesses da elite da região, bem-te-vis e cabanos
se unem contra os balaios. A agitação social causada pela revolta beneficia os bem-te-vis
e coloca o povo em desagrado contra o governo cabano.
Após algumas conquistas dos balaios, como a tomada de Caxias em 1839, segunda
cidade mais importante do Maranhão, e a organização de uma Junta Provisória, o governo
brasileiro uniu tropas de diferentes províncias para atacá-los. Contudo, os balaios venceram
alguns combates.
Uma das táticas para enfraquecer os revoltosos foram as tentativas de suborno e
desmoralização que visavam desarticular o movimento.
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O governo imperial nomeou o coronel Luís Alves de Lima e Silva como governador da
província do Maranhão e Comandante Geral das Forças Militares. O general, que mais tarde
seria o Duque de Caxias, atuou no combate aos revoltosos e reconquistou a Vila de Caxias.
O Comandante resolveu os problemas que atravancavam o funcionamento adequado
das forças militares. Pagou os atrasados dos militares, organizou as tropas, cercou e atacou
redutos balaios já enfraquecidos por deserções e pela perda do apoio dos bem-te-vis.
Organizou toda a estratégia e a execução do plano que visava acabar de vez por todas com
a revolta.
Após algumas derrotas, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, rendeu-se. Após
a morte de Manuel Balaio, Cosme (ex-escravo e um dos principais chefes dos balaios)
assumiu a liderança do movimento e partiu em fuga para o sertão.
Em 1840 a chance de anistia, dada pelo governo, estimula a rendição de 2500 balaios,
inviabilizando o já combalido exército. Os que resistiram, foram derrotados. A Balaiada chega
ao fim, entrando para história do Brasil como mais um momento conflituoso da ainda frágil
monarquia e da história do Brasil. Cerca de 30 mil pessoas morreram no conflito.
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Questão fácil. A Balaiada ocorreu no Maranhão. Encontrará questões com maior grau de
dificuldade nas Questões de Concursos.
Letra b.
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Após ser derrotado no Maranhão e no Goiás, foge para o Grão-Pará, onde chega a
proclamar a criação do estado de Pastos Bons. Com forte oposição das dioceses do Goiás
e do Maranhão, Leda é derrotado, sendo morto em 1909 após uma emboscada planejada
por Dom Carrerot.
Após a morte de Leda, o movimento pela criação do estado de Pastos Bons é desmobilizado.
Alguns líderes do movimento são presos e outros obrigados a fugir para estados vizinhos.
O primeiro governador do século XX foi João Gualberto Torreão da Costa. Em 1906,
no governo de Benedito Pereira Leite, o presidente da república eleito, Afonso Pena,
visitou o estado.
Como todo governo que toma conta do poder, os republicanos que assumiram o comando
do Maranhão deflagraram diversas medidas de caráter vingativo, ressaltando-se a destruição
de materiais e símbolos do antigo regime – bandeiras, insígnias, brasões e retratos do
ex-imperador -, demissões de funcionários públicos, extinção de instituições, como a
Escola de Aprendizes Artífices, prisões dos considerados inimigos ou adversários do
regime implantado, e castigos aos negros que idolatravam a Princesa Isabel, que lhes
outorgara o direito à liberdade.
Esse legado de represálias que a República trouxe no seu bojo, perdura até hoje no
Maranhão, a despeito dos avanços democráticos conquistados pelo povo brasileiro. Se
há algo que os detentores do poder aprenderam com o regime instalado em 1889, são
as práticas consubstanciadas nas perseguições e nos revanchismos contra os eventuais
opositores e adversários.
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d) Partido Constitucional – grupo formado por antigos dissidentes liberais, comandado pelo
médico e deputado federal Rodrigues Fernandes e outros nomes de expressão, como Casimiro
Dias Vieira Jr. (advogado e deputado federal) e Francisco da Cunha Machado (desembargador
aposentado). A organização da sigla resultou da não-inclusão de correligionários desses
líderes na chapa governamental para as eleições estaduais.
A política coronelista era uma prática comum na República Velha, e consistia em relações
clientelistas entre políticos e líderes locais (os chamados “coronéis”), que exerciam influência
sobre o eleitorado. Os coronéis exerciam controle sobre a população rural, muitas vezes
oferecendo benefícios em troca de votos em candidatos que representavam seus interesses.
O voto de cabresto era uma prática de coerção política em que os coronéis obrigavam
eleitores a votarem em candidatos específicos, controlando assim os resultados eleitorais
e mantendo seu poder político.
As oligarquias maranhenses geralmente controlavam a política estadual, mantendo-
se no poder por meio de acordos políticos entre si. Essa elite agrária buscava manter seus
interesses econômicos e políticos, o que frequentemente resultava em um domínio contínuo
e alternância entre grupos oligárquicos no poder.
Em comparação com estados mais influentes como São Paulo e Minas Gerais, o Maranhão
tinha uma posição mais periférica na política nacional. Isso ocorria porque, apesar de sua
relevância regional, o Maranhão possuía uma economia menos diversificada e dependente
da agricultura, o que impactava sua capacidade de influência política em âmbito nacional.
Essa dinâmica oligárquica na política maranhense durante a República Velha contribuiu
para a manutenção de desigualdades sociais e econômicas no estado, além de dificultar a
participação de outras camadas da sociedade nas decisões políticas. Essa realidade política
só começou a ser alterada com o fim da República Velha e a ascensão de novas forças
políticas com a Revolução de 1930, que marcou o início de um novo período na história
política do Brasil.
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c) a eclosão de uma sangrenta Guerra Civil, entre 1889 e 1891, que opôs federalistas e
liberais que disputavam como seria o novo regime e como o Estado iria se relacionar com
o poder central.
d) a destituição do governo nomeado pelo Partido Republicano, que contava com grande
apoio das elites locais, mas foi substituído por uma Junta Militar monarquista, comandada
pelo coronel João Luis Tavares.
e) uma revolta popular contra o novo governo republicano, dado o grande apoio que a
monarquia e a Princesa Isabel tinham por parte de setores da imprensa abolicionista e da
população negra, maioria absoluta no Estado.
Uma de suas primeiras medidas foi determinar a dissolução da câmara municipal de São Luís
[...]e a declaração de nulidade dos atos estabelecidos pela junta que o antecedera. No campo
religioso, declarou a liberdade de culto e demitiu religiosos de cargos públicos. Por essas duas
determinações, sofreu forte oposição do jornal religioso Civilização. Os líderes ligados ao jornal
criticaram as medidas e notificaram o governo provisório no Rio de Janeiro, que determinou
que fossem revertidas. Por não concordar com a determinação, o governador pediu exoneração
e em 3 de janeiro de 1890 foi substituído por Eleutério Frazão Muniz Varela.
Letra a.
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Mesmo com o extraordinário crescimento das exportações brasileiras entre 1902 e 1913,
da ordem de 79,6%, a dívida externa do país cresceu não menos que 144,6%, representando
em 1913, 60% do gasto público (MARINI, 2000, p.109). A partir do estudo desses dados
empíricos e amparado pelo arcabouço teórico do Marxismo, Marini desvendou uma das
bases da Dependência:
É a partir desse momento que as relações da América latina com os centros capitalistas europeus
se inserem em uma estrutura definida: a divisão internacional do trabalho, que determinará o
curso do desenvolvimento posterior da região. Em outras palavras, é a partir desse momento
que se configura a dependência, entendida como uma relação de subordinação entre nações
formalmente independentes, em cujo âmbito as relações de produção das nações subordinadas
são modificadas ou recriadas para assegurar a reprodução ampliada da dependência. (MARINI,
2000, p. 109).
Em 1895 ocupava o primeiro lugar entre os estados industriais o de Minas Gerais, com 37 fábricas,
e o segundo, Maranhão, com 16. Estávamos acima da Capital Federal, do Rio de Janeiro, Bahia e
São Paulo, que tinham respectivamente, 15, 14, 12 e 10. (VIVEIROS, 1954, v. 3, p. 49).
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As elites de então acharam que poderiam continuar, se não mais com o escravo clássico,
com outro “mecanismo de produção” de resultados semelhantes: a superexploração do
trabalho, num momento em que não havia uma legislação trabalhista. Somente este último
fator pode explicar porque aquelas fábricas atrasadas, muitas delas operando ainda a vapor,
funcionaram até o final da década de 1960.
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A atuação histórica dessas pessoas foi vista sob uma perspectiva em que as ideias
funcionam como marcadores estratégicos de seus posicionamentos políticos, notadamente
no que concerne à apreciação e construção de temporalidades (cultura histórica), valores
e imagens por muitas vezes entrecruzados.
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6.1 ECONOMIA
Estimado(a), a economia maranhense estava baseada principalmente em atividades
agrícolas e extrativistas, com destaque para a produção de algodão, arroz, mandioca, cana-
de-açúcar e outros produtos agrícolas. A pecuária também era uma atividade importante
na região.
Entretanto, a economia do Maranhão era marcada pela dependência de atividades
primárias e pela concentração fundiária, fatores que geravam desigualdades sociais e
econômicas na região. Além disso, a infraestrutura e a logística eram precárias, o que
dificultava o escoamento da produção para outros estados e países.
Durante esse período, o governo estadual e federal buscaram implementar políticas
de desenvolvimento econômico na região, mas os resultados foram limitados. A falta de
investimentos e a carência de um projeto de industrialização impediam um crescimento
mais expressivo.
Em 1964, o Brasil sofreu um golpe militar que levou ao início de um regime ditatorial
que durou até meados da década de 1980. Essa mudança política também teve impactos
no Maranhão, onde a repressão política e o direcionamento dos recursos do Estado para
outros setores limitaram ainda mais o desenvolvimento econômico da região.
6.2. POLÍTICA
Concurseiro(a), mandonismo e coronelismo, como lados de uma só moeda, deveriam
ter sido extirpados do cenário brasileiro pela famosa Revolução de 30, contudo, não o foi. Ao
contrário, continuou em toda a plenitude, chegando mesmo a consolidar-se. Nem mesmo
a redemocratização do país, eclodida em 1945, conseguiu erradicá-los, pois a estrutura
que os sustentava permaneceu inalterada até a alvorada da década de 60, quando o Brasil
enveredou no caminho da industrialização.
Foi, portanto, em plena fase do mandonismo e do coronelismo que Vitorino Freire
aportou no Maranhão. Chegou no estado no começo dos anos 1930, a convite do interventor
Martins de Almeida, para exercer o cargo de secretário-geral do governo e organizar a vida
partidária do estado.
A partir daí, junto a outros políticos de seu tempo, construiu as pilastras do sistema
através do qual conquistou e exerceu o poder, mantendo-se nele por duas décadas.
Ao longo desse tempo, o vitorinismo tornou-se hegemônico no Maranhão, transformando
Vitorino, pela sua astúcia e competência, numa figura emblemática, para a qual convergiam
sentimentos antípodas.
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Filho de Vitorino José Freire e Ana de Brito Freire, estudou em Arcoverde antes de mudar
para o Rio de Janeiro onde conheceu militares como Eurico Gaspar Dutra. Após concluir o
ensino médio, foi morar no Recife a fim de cursar a Faculdade de Direito da Universidade
Federal de Pernambuco, curso que não concluiu devido à sua participação na Revolução de
1930, quando se tornou primeiro tenente do Exército Brasileiro. Antes, servira à Secretaria
de Agricultura do estado como oficial de gabinete.
De volta à cidade do Rio de Janeiro, integrou a equipe do ministro de Viação e Obras
Públicas, José Américo de Almeida e dirigiu o Departamento de Meteorologia sob a gestão do
ministro da Agricultura, Juarez Távora, cargo do qual se afastou para combater a Revolução
Constitucionalista de 1932.
Diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública por força do ministro da Educação,
Gustavo Capanema, foi escolhido secretário-geral do Maranhão em 1933 e nessa condição
serviu ao interventor Antônio Martins de Almeida. Oficial de gabinete do presidente
da Câmara dos Deputados, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, afastou-se da política
maranhense durante o Estado Novo por recomendação do presidente Getúlio Vargas e foi
contemplado com uma vaga no gabinete de João de Mendonça Lima, ministro de Viação
e Obras Públicas.
Após o ingresso no PSD foi eleito deputado federal em 1945 e assim ajudou a elaborar
a Constituição de 1946. Contudo, em questão de poucos meses, migrou para o Partido
Proletário do Brasil (PPB) e elegeu-se senador em 1947, ano que seu correligionário,
Sebastião Archer, se elegeu governador do Maranhão. Mudar de partido foi a saída que
a corrente “vitorinista” encontrou para conquistar o Palácio dos Leões após a vitória
de Genésio Rego à convenção do PSD.
Os que o tinham como líder e chefe – mais chefe do que líder- não economizavam palavras
para exaltá-lo quanto aos métodos usados para chegar ao poder. Já os que não rezavam
na sua cartilha e tão pouco concordavam com o seu modo de agir, não o perdoavam e nem
o poupavam das pesadas e impiedosas censuras.
Despertando, cumulativamente, admiração e ódio, Vitorino, por um lado, era duramente
criticado e denunciado pelo atraso e malefícios causados ao Maranhão; de outro, porém,
foi apontado e venerado como responsável pelos recursos que o governo federal mandava
ao estado e destinados à construção de obras e empreendimentos públicos.
Só no fim dessa dura e encarniçada luta entre vitorinistas e anti-vitorinistas, nos meados
dos anos 60, com a vitória de Sarney nas urnas, é que começaram a surgir as condições
propícias para um juízo de valor sobre ele e os atores políticos que o acompanharam e
participaram de um processo histórico, que para chegarem ao poder ora usavam instrumentos
legais e legítimos, ora utilizavam mecanismos antijurídicos, sem a intenção de proveitos
pecuniários e vantagens pessoais, mas do usufruto de prestígio e de regalias políticas.
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São Luís ficou totalmente paralisada por uma greve geral nos meses de fevereiro,
março e posteriormente setembro e outubro. Nesse contexto, o movimento alcançou
grande repercussão nacional e internacional, transformando-se numa campanha de
libertação contra o jugo coronelista vitorinista. Tamanha foi a repercussão que a Greve
de 1951 ficou conhecida como “Balaiada Urbana”.
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Hoje, o estado possui a segunda pior expectativa de vida do Brasil, também superior
apenas à de Alagoas. Segundo o livro Honoráveis Bandidos, a família Sarney, através do
seu envolvimento na política, fez com que o estado empobrecesse e as pessoas migrassem
da região.
Aliás, cabe aqui uma discussão mais aprofundada. Primeiro é preciso ficar claro que
Sarney é um produto do chamado vitorinismo. Ele começou na política maranhense
protegido pelo pai, o desembargador Sarney Costa, amigo de Vitorino Freire e presidente
do TRE, num período em que as eleições no Maranhão eram marcadas por enormes fraudes
eleitorais, montados para ajudar os candidatos do vitorinismo.
Como dito acima, em 1965 Sarney se elegeu governador do Maranhão iniciando ali a
construção do seu próprio esquema de poder. Disputaram o governo naquela eleição três
candidatos. Todos nascidos dentro PSD, isto é, no esquema vitorinista. Coincidentemente,
nenhum dos três foi lançado pelo próprio Vitorino Freire, que chegou naquela eleição
politicamente fraco, rompido com o então governador Newton Belo e sem o controle do
PSD, o partido que simbolizava o seu poder no Maranhão.
Sarney ganhou aquela eleição de 1965 por conta do esfacelamento do PSD e,
principalmente, do apoio que recebeu da ditadura militar instalada no Brasil no ano
anterior. Foi a ditadura que determinou a vitória dele. Durante a campanha vieram vários
generais e coronéis ao Maranhão a fim de garantir sua eleição. Até o acordo com a aposição
maranhense foi articulado pelos militares golpistas.
Sarney nasceu no vitorinismo e se beneficiou dele a partir de cargos, do PSD, dos
palanques e das articulações junto à Justiça Eleitoral. Depois, quando esse mesmo Sarney
substitui Vitorino, o antigo chefe político também soube participar do poder no Maranhão.
E sob os ares do sarneysmo, a partir da ditadura militar, a mesma que botou Sarney no
poder, Vitorino também tirou grandes vantagens.
Assim se deu uma substituição: com a decadência natural de Vitorino dando lugar ao
oportunismo e o despudor de Sarney. Sem o consentimento direto do substituído, mas
com aproximações e afastamentos circunstanciais, sem um confronto direto e definitivo,
sem uma batalha final que determinasse os vencidos e os vencedores.
Mas, juntos ou separados, Sarney e Vitorino sempre utilizaram o Maranhão para ter
poder. Um nasceu em Pernambuco e veio para cá em busca desse poder. O outro nasceu
aqui e depois foi se eleger no Amapá para continuar mantendo o poder que tem aqui. E
lá se vão 60 anos, seis décadas, um período onde a população desse Estado foi, de fato, a
grande derrotada, pois esteve sempre inteiramente desprezada pelo poder conquistado,
tanto pelo primeiro, como pelo segundo coronel.
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A liderança política de José Sarney no estado do Maranhão tem seu embrião na relação que
construiu com a classe política maranhense, particularmente, na pessoa de Vitorino Freire.
Letra b.
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1
DURANS, Cláudia Alves, A Inserção do Maranhão na Nova Divisão Internacional do Trabalho e Questão Social. UNIVERSI-
DADE FEDERAL DO MARANHÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS III JORNADA INTERNACIONAL
DE POLÍCAS PÚBLICAS QUESTÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO NO SÉCULO XXI
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O Polo turístico de São Luís, localizado na ilha Upaon-Açu, abrange os municípios que
compõem a Ilha, a capital São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, e a
cidade Monumento de Alcântara.
O Parque dos Lençóis, situado no litoral oriental do Maranhão, envolve os municípios
de Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro e Barreirinhas. Seu maior atrativo é
o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, belo e intrigante fenômeno da natureza, um
paraíso ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais.
O Parque Nacional da Chapada das Mesas é uma área de 160.046 hectares de cerrado
localizado no Sudoeste Maranhense. Possui cachoeiras, trilhas ecológicas em cavernas e
desfiladeiros, rappel, sítios arqueológicos com inscrições rupestres e rios de águas cristalinas.
As principais cidades do polo são Imperatriz, Carolina e Riachão.
O Delta do Parnaíba é o terceiro maior delta oceânico do mundo. Raro fenômeno da
natureza que ocorre também no rio Nilo, na África, e Mekong, no Vietnã. Sua configuração
se assemelha a uma mão aberta, onde os dedos representariam os principais afluentes do
Parnaíba, que se ramificam formando um grandioso santuário ecológico. Rios, flora, fauna,
dunas de areias alvas, banhos em lagoas e de mar são alguns atrativos que o lugar oferece.
Localizado a nordeste do estado, na divisa com o Piauí. Envolve a região sob influência do
Delta do Rio Parnaíba, que tem setenta por cento da sua área no Maranhão. Tutoia, Paulino
Neves e Araioses são os principais municípios. Deste último, partem excursões turísticas
para o delta.
O polo da Floresta dos Guarás fica na parte amazônica do Maranhão, no litoral ocidental
do estado. Envolve os municípios de Cedral, Mirinzal, Cururupu, Guimarães e Porto Rico do
Maranhão, entre outros. Seu nome deve-se à bela ave de plumagem vermelha, comum na
região. O lugar, que conta com incríveis atrativos naturais e culturais, destaca-se como
um santuário ecológico, formado por baías e estuários onde os rios deságuam em meio a
manguezais. Entre os maiores atrativos turísticos deste polo, está a Ilha dos Lençóis, em
Cururupu. Outros atrativos: praias de Caçacueira, São Lucas e Mangunça, Parcel de Manuel
Luís, um banco de corais ao alcance apenas de mergulhadores profissionais, estaleiros,
onde os mestres constroem embarcações típicas do Maranhão, inteiramente artesanais,
pássaros como guarás, garças, colhereiros e marrecos.
Com respeito à industrialização recente analisamos que o Maranhão, juntamente com o Pará,
cumpre um papel estratégico para o capitalismo internacional. Assim, pela formação social e
econômica dessa região e pela configuração atual do capitalismo, essa situação estratégica
ocorre combinada com o agravamento de problemas sociais, que o sistema não tem condições
de resolver e que se aprofundam progressivamente. Fome, miséria, favelização, desemprego,
estruturas políticas arcaicas e carcomidas, ao lado de indústrias altamente desenvolvidas e
sendo funcionais a estas, como o anverso do discurso retórico do “desenvolvimento”, do “novo”,
que sempre beneficia uma minoria e reatualização a velha pobreza.
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Devido ao avanço da agricultura, o bioma do cerrado vem dando lugar à lavouras, principalmente
de soja.
Letra a.
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Em 1948, três anos após o fim da Segunda Guerra Mundial e visando a evitar outro
genocídio como o Holocausto, a ONU promulgou uma carta chamada Declaração Universal
dos Direitos Humanos, que indica que toda pessoa humana, independentemente de sua
origem, opinião política, crença religiosa, classe social ou cor, deve ter seus direitos básicos
atendidos.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é um documento que se alinha
à Declaração Universal dos Direitos Humanos para estabelecer, ao menos juridicamente,
a necessidade de se incluir as categorias marginalizadas da sociedade no pleno exercício
de seus direitos. O problema é que muito precisa ser feito para que esses direitos sejam
garantidos.
Sociologicamente falando, a necessidade de se pensar em controle social se dá pelo fato
de que a desigualdade social e a marginalização de pessoas são fatores de atraso para
as sociedades. Quando uma sociedade possui um alto índice de exclusão social, o Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH) dessa sociedade fica prejudicado. Nesse sentido, o
Coeficiente de Gini, que vimos agora a pouco, também é um dos fatores que influenciam
o IDH de um local.
Quanto menor o IDH, maior o índice de pobreza e de exclusão social, e quanto mais
pobreza e exclusão social, maiores são os índices de violência. Quando não há educação,
emprego, renda, moradia e alimentação adequada, maior é a revolta e menor é a expectativa
de crescimento social.
Esses fatores levam as pessoas a verem no crime uma saída para a sua sobrevivência, o
que torna as sociedades mais violentas e mais corrompidas. Portanto, medidas de controle
social que visam à inclusão de categorias marginalizadas da população na plena garantia
de direitos são benéficas para a sociedade como um todo.
O parágrafo 1º do artigo 58 da Lei 9.394/1996, conhecida como Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Brasileira, diz que, havendo necessidade de equipar a escola pública
para atender portadores de deficiência, o poder público deve fazê-lo. Esse foi um primeiro
passo tomado nos anos 1990 para promover a inclusão social dentro da escola, mas ainda
não era um passo que resolvesse o problema.
O parágrafo 2º do artigo 227 da Constituição Federal de 1988 também fala da
obrigatoriedade de haver acessibilidade para deficientes físicos em prédios públicos e
no transporte público. Em relação à escola, o que mudou nos anos 2000 é que todos os
prédios públicos devem ser adequados ao uso de cadeiras de rodas e a outras dificuldades
de mobilidade, além de haver também a inclusão de portadores de atrasos cognitivos e
deficiências mentais em escolas regulares.
Antes da Constituição de 1988, não havia obrigatoriedade de instituições de ensino, tanto
particulares quanto públicas, de aceitarem alunos com deficiência. A obrigatoriedade a
instituições privadas de ensino somente ocorreu com a promulgação da Lei 13.146/2015,
chamada Lei Brasileira de Inclusão.
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No trecho, utilizado em sala de aula para incentivar o debate sobre “Diferença e Desigualdade”,
o docente mostra como, nas duas situações citadas, um marcador social de diferença (ser
classificado como negro) torna-se fator de produção e reprodução de desigualdades. Em
seguida, caracteriza com os alunos o conceito de “marcadores sociais de desigualdade e
de diferença”.
As afirmativas a seguir descrevem corretamente o resultado dessa caracterização, com
base no trecho, à exceção de uma. Assinale-a.
a) As diferenças e desigualdades entre os homens são naturais, pois os seres humanos
apresentam múltiplos usos do corpo e da linguagem, de se alimentar e vestir, por exemplo.
b) Os marcadores sociais da diferença estão articulados à experiência dos indivíduos em
suas relações econômicas e políticas, entre outras.
c) As diferenças e desigualdades são construídas socialmente e precisam ser contextualizadas
em termos de tempo, espaço e relações sociais, para serem compreendidas.
d) Os sistemas de classificação, sociais, étnicos ou culturais, estão ligados às relações de
poder que existem em uma dada sociedade.
e) As categorias da diferença são relacionais, sendo construídas umas em relação às outras,
como quando associa-se a cor da pele ao conceito de raça, e esta, a uma forma de trabalho.
As diferenças e desigualdades não são naturais, mas fruto da organização social (estrutura
econômica, produtiva...)
Letra a.
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014. (UEMA/2022)
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a região de maior conflito continua sendo a pertencente ao Bico de Papagaio. A região do Bico
do Papagaio localiza-se Zona de confluência dos rios Araguaia-Tocantins e região de fronteira
entre os Estados do Pará, Maranhão e Tocantins. O Bico do Papagaio nas décadas de 1960-70
do século passado, foi porta de entrada para a toda a Amazônia Legal constituindo-se numa
região de intensos conflitos envolvendo posseiros, grileiros e fazendeiros durante todo o regime
militar (1964-1985). Ali encontram-se vastas extensões de terra adequadas para a agricultura
e a pecuária, motivando a disputa pela posse dessa terra com graves conflitos envolvendo
fazendeiros e posseiros. Ali, o problema é explosivo, com frequentes emboscadas e mortes.2
2
Aichely Rodrigues da Silva; Valdeir Vieira da Cunha. A LUTA PELA TERRA NO MARANHÃO: CASO DO BICO DO PAPAGAIO. XXI
Encontro Nacional de Geografia Agrária. Territórios em Disputa.
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Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA_HwAI/falta-reforma-agraria-amplia-conflitos-por-terra
A forma como a terra é distribuída e utilizada tem um impacto direto sobre o meio
ambiente. Aqui estão algumas maneiras pelas quais essas duas questões se relacionam:
• Desmatamento e conflitos de terras: A concentração fundiária e a falta de regularização
de terras podem levar ao desmatamento ilegal. Grandes propriedades rurais, muitas
vezes pertencentes a poucos proprietários, podem ser exploradas de maneira não
sustentável, resultando em desflorestamento, perda de biodiversidade e degradação
ambiental. Além disso, a falta de definição clara dos direitos de propriedade pode
resultar em conflitos pela posse da terra, que muitas vezes são acompanhados de
violência e destruição ambiental.
• Agronegócio e monocultura: Em muitos casos, a concentração fundiária está associada
à expansão do agronegócio e da monocultura em larga escala. Grandes propriedades
rurais são destinadas à produção de commodities agrícolas, como soja, milho, cana-
de-açúcar e criação de gado. Essa forma de agricultura intensiva pode resultar na
destruição de ecossistemas naturais, como florestas e áreas úmidas, e no uso excessivo
de agrotóxicos e fertilizantes, causando poluição do solo e da água.
• Acesso a recursos naturais e sustentabilidade: A forma como a terra é distribuída e
utilizada afeta o acesso e a gestão dos recursos naturais, como florestas, rios e terras
cultiváveis. A concentração fundiária pode restringir o acesso de comunidades locais
a esses recursos, levando a conflitos e a uma gestão inadequada. A falta de incentivos
para a conservação ambiental também pode resultar na exploração insustentável
desses recursos, comprometendo a sua disponibilidade para as gerações futuras.
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Atenção: no caminhão está escrito: Amazônia; na placa: COP 26; e no diálogo: Deixa adivinhar...
é a delegação do Brasil!
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Assinale a opção que apresenta a crítica ambiental feita ao Brasil, durante a COP 26,
apresentada na charge.
a) O estabelecimento de comércio ilegal de créditos de carbono.
b) A falta de educação de motoristas, pelo hábito de estacionar em locais proibidos.
c) O comprometimento com a sustentabilidade, defendido pela delegação brasileira.
d) O descaso com o aumento do aquecimento global, causado pelo exclusivo uso de carros.
e) O estereótipo exploracionista do país, em função do aumento do desmatamento.
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https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/2886515-conceito-desenho-de-poluicao-do-ar
A charge não deixa margem para dúvidas. O planeta usa uma máscara contra os efeitos
da poluição.
Letra e.
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a) Errada. O Maculelê é uma dança típica da Bahia, a qual sincretiza elementos indígenas e
africanos! Já a Marujada é o fandango, dança tipicamente europeia e bastante folclórica.
b) Errada. A Festa Junina é muito conhecida e praticada na maioria dos estados da federação,
senão em todos, sendo típica pelas comidas típicas e pela “fogueira de São João”.
c) Errada. O Cavalo Marinho é uma brincadeira mambembe originária dos canaviais de
Pernambuco, cuja roda musical inclui personagens fantasiosos.
d) Certa. O Bumba Meu Boi é mais famoso, inclusive conhecido no Brasil inteiro, com imagens
da representação da ressurreição do boi-fantasma nas festividades!
e) Errada. A Renda de Bilros existe em vários estados brasileiros, tanto no Maranhão quanto
em Santa Catarina, com certeza, e é tida como cultura praiana. É uma tradição trazida ao
Brasil pelos lusitanos. Já o Tambor de Mina é uma tradição africana praticada nos estados
Maranhão, Piauí e Pará. Por sua ligação com a religião, os trajes típicos são do candomblé.
Letra d.
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Estimado(a), chegamos ao final de nosso curso. Desejo, do fundo do coração, que não
tenhamos que nos encontrar nestas aulas novamente. Ah não ser, é claro, que seja pra se
preparar para um novo cargo, já que este para o qual concorre você conquistará.
Entretanto, ainda existe uma longa lista de exercícios para que treine suas resoluções.
Tenha em mente que, quanto mais exercícios fizer, mais estará preparado para resolvê-las.
Antes de me despedir, peço encarecidamente que avalie esta aula. Sua opinião é o que
nos move aqui no Gran para que continuemos produzindo materiais que lhe auxiliem na
conquista de seu sonho.
Mais do que sorte, lhe desejo sucesso.
Abraços,
Professor Daniel
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RESUMO
• Indígenas: Propriedade coletiva, ágrafos, coivara, coletores, caçadores e agricultores
• Tupis: guajajaras e urubus
• Jê: timbiras e xacamecras
• Tupinambás e Tremembés: maioria na chegada dos europeus.
Primeira expedição no território do Maranhão: Espanha: Vicente Yáñez Pinzón
FRANÇA EQUINOCIAL
• Não reconhecimento do Tratado de Tordesilhas (Portugal e Espanha)
• Daniel de La Touche e Charles des Vaux fundaram a França Equinocial, em março de
1612, cuja capital recebeu o no de São Luís
Batalha de Guaxenduba: 19 de novembro de 1614. Expulsão dos franceses
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ECONOMIA DO MARANHÃO
• Sudam
• Sudene
• Usina de Boa Esperança.
• Subestação da Eletronorte
• Cepalma
• Projeto Carajás: mineração
• Alumar
• Centro de lançamento de foguetes de Alcântara.
• Porto de Itaqui
• Gado, soja, arroz, mandioca, milho
• Turismo
QUESTÕES SOCIAIS
• Baixo IDH
• Alta mortalidade infantil: desnutrição e saneamento básico
• Analfabetismo
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EDUCAÇÃO
• Qualidade do ensino: PISA Programa Internacional de Avaliação de Estudantes
• Desigualdade educacional.
• Infraestrutura e recursos
• Formação e valorização dos provessores
• Evasão escolar
• Financiamento insuficiente
SAÚDE
• Diferentes redes e fontes de financiamento e fragmentação: Sistema Único de Saúde
e sistema privado.
• Acesso desigual aos serviços de saúde.
• Problemas de gestão
• Doenças endêmicas e falta de prevenção.
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PATRIMÔNIO CULTURAL
Patrimônio cultural são bens materiais ou imateriais que formam a identidade de um
povo e ajudam a contar a sua história. Bens materiais podem ser edifícios, monumentos,
obras de arte; e os bens imateriais, são elementos como a dança, a música.
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MAPA MENTAL
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c) a capitulação de São Luís se deu pelo cerco do exército libertador, comandado por Lorde
Cochrane; os independentes tomaram São Luís e obrigaram a capitulação da junta de governo.
d) o engajamento à independência ocorreu devido à forte ligação do Maranhão com a corte
do Rio de Janeiro; o processo de independência foi sangrento, com embates entre as tropas
nativas e as de Portugal.
e) a adesão à independência foi tardia, devido aos vínculos políticos e comerciais com
Portugal; a luta armada foi promovida pelo exército libertador, composto por fazendeiros,
por livres pobres e por escravos.
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No trecho, utilizado em sala de aula para incentivar o debate sobre “Diferença e Desigualdade”,
o docente mostra como, nas duas situações citadas, um marcador social de diferença (ser
classificado como negro) torna-se fator de produção e reprodução de desigualdades. Em
seguida, caracteriza com os alunos o conceito de “marcadores sociais de desigualdade e
de diferença”.
As afirmativas a seguir descrevem corretamente o resultado dessa caracterização, com
base no trecho, à exceção de uma. Assinale-a.
a) As diferenças e desigualdades entre os homens são naturais, pois os seres humanos
apresentam múltiplos usos do corpo e da linguagem, de se alimentar e vestir, por exemplo.
b) Os marcadores sociais da diferença estão articulados à experiência dos indivíduos em
suas relações econômicas e políticas, entre outras.
c) As diferenças e desigualdades são construídas socialmente e precisam ser contextualizadas
em termos de tempo, espaço e relações sociais, para serem compreendidas.
d) Os sistemas de classificação, sociais, étnicos ou culturais, estão ligados às relações de
poder que existem em uma dada sociedade.
e) As categorias da diferença são relacionais, sendo construídas umas em relação às outras,
como quando associa-se a cor da pele ao conceito de raça, e esta, a uma forma de trabalho.
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014. (UEMA/2022)
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Atenção: no caminhão está escrito: Amazônia; na placa: COP 26; e no diálogo: Deixa adivinhar...
é a delegação do Brasil!
Assinale a opção que apresenta a crítica ambiental feita ao Brasil, durante a COP 26,
apresentada na charge.
a) O estabelecimento de comércio ilegal de créditos de carbono.
b) A falta de educação de motoristas, pelo hábito de estacionar em locais proibidos.
c) O comprometimento com a sustentabilidade, defendido pela delegação brasileira.
d) O descaso com o aumento do aquecimento global, causado pelo exclusivo uso de carros.
e) O estereótipo exploracionista do país, em função do aumento do desmatamento.
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EXERCÍCIOS
Estudante comemora aniversário com bolo com imagem de Hitler e UFPel encaminha caso
às autoridades policiais
“Após uma estudante do curso de História da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) postar
nas redes sociais fotos comemorando aniversário de 24 anos com um bolo confeitado com
um retrato de Adolf Hitler, como mostrou a coluna de Ancelmo Gois, a instituição encaminhou
o caso às autoridades policiais ‘para as providências adequadas’.”
O Globo 18/10/2021 https://oglobo.globo.com/brasil/estudante-comemora-aniversario-com-bolo-com-
-imagem-de-hitler-ufpel-encaminha-caso-as-autoridades-policiais-25240744
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025. (UEMA/2022) A charge faz referência à crise energética de 2021, que elevou os valores
do quilowatt balizados por bandeiras de cores que passaram ao patamar mais elevado,
o vermelho.
Naquele momento, os reservatórios das usinas hidrelétricas estavam em níveis baixíssimos,
mesmo sem aumento do consumo de energia elétrica, já que o país passava por retração do
mercado, aumento da inflação e diminuição da produção por causa da pandemia causada
pelo Sars-Cov-2.
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044. (BRASIL ESCOLA) Sobre as invasões francesas na colônia americana de Portugal, indique
a alternativa incorreta.
a) No século XVI, mais especificamente no ano de 1555, os franceses fundaram a chamada
França Antártica na Baía de Guanabara (atual Rio de Janeiro).
b) Após duas tentativas malsucedidas de estabelecimento de uma civilização francesa, nos
séculos XVI e XVII, no Brasil colonial, os franceses passaram a saquear, através de corsários
(piratas), algumas cidades do litoral brasileiro, no século XVIII.
c) No ano de 1615, os franceses venceram os portugueses e permaneceram no Maranhão.
Mas ao não conseguirem obter lucros com o comércio na região, deslocaram-se para a região
das Guianas, onde fundaram uma colônia, a chamada Guiana Francesa.
d) Os Tamoios foram os principais povos indígenas que perpetuaram aliança com os franceses.
Desse acordo surgiu a Confederação dos Tamoios – aliança entre diversos povos indígenas
do litoral (tupinambás, tupiniquins, goitacás, entre outros) que possuíam um objetivo em
comum: derrotar os colonizadores portugueses.
045. (BRASIL ESCOLA) Considerando a letra A para a França Antártica e a letra B para a
França Equinocial, preencha os parênteses de acordo com as características específicas de
cada uma dessas tentativas de colonização francesa no litoral do Brasil colonial.
1 ( ) A maior parte dos colonizadores era formada por protestantes franceses que fugiam
da perseguição dos católicos em sua terra natal.
2 ( ) A área invadida se localizava no litoral maranhense, onde hoje se localiza a cidade de
São Luís.
3 ( ) A derrota para os portugueses fez com que os franceses se deslocassem para a região
das Guianas, formando a Guiana Francesa.
4 ( ) A aliança com os tamoios originou a Confederação dos Tamoios, uma união de tribos
indígenas que lutavam contra a ocupação portuguesa no litoral do atual estado do Rio de
Janeiro.
5 ( ) A derrota dessa tentativa de colonização francesa levou os portugueses a constatarem
que era necessário povoar a região para evitar novas investidas, o que originou a fundação
da Vila de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Qual alternativa abaixo indica a sequência correta de preenchimento?
a) A; A; A; B; B.
b) B; A; B; A; B.
c) A; B; A; B; A.
d) A; B; B; A; A.
e) A; B; B; A; B.
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056. (CFSD/PM-PA) O ano de 1570 marca a publicação da primeira lei da Coroa Portuguesa
proibindo a escravização indígena na colônia estabelecida no Novo Mundo. O efeito concreto
dessa legislação foi:
a) a disputa acirrada com outras potências europeias pelo controle dos nativos do novo
continente recém descoberto.
b) a escalada da luta das elites coloniais pela revogação da proibição de exploração compulsória
da mão de obra africana.
c) alianças e conflitos com diferentes grupos indígenas, através dos quais foi negociada a
expansão colonialista portuguesa.
d) a escolha pela escravização de africanos, pela completa impossibilidade de exploração
do trabalho indígena.
e) o aumento de conflitos entre missionários de ordens religiosas, colonos portugueses e
autoridades coloniais pela exploração da mão de obra indígena.
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a) Esse embate, que foi crucial para o processo de emancipação do Brasil, é lembrado até
hoje como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao medo de perder
a vida.
b) A batalha aconteceu às margens do Rio Jenipapo, onde atualmente está localizada a
cidade Campo Maior, no Piauí.
c) A batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas
no solo brasileiro. Isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com
armas de guerra, e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 1200
brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto
116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.
d) A batalha se iniciou após terem sido descobertas as intenções do comandante das tropas
portuguesas: manter a região sob o domínio português para abafar os movimentos de
independência que se desenvolviam na área.
064. (RACHA CUCA) Quem foi, provavelmente, o primeiro europeu a cruzar o litoral
maranhense em 1500?
a) Vicente Yáñez Pinzón
b) Manuel Beckman
c) Lord Cochrane
d) Manuel Francisco dos Anjos Ferreira
e) Gonçalves Dias
065. (RACHA CUCA) Quais Foram os primeiros europeus a chegarem, em 1500, à região onde
hoje se encontra o Estado do Maranhão?
a) Ingleses
b) Franceses
c) Holandeses
d) Espanhóis
e) Americanos
067. (UEMA/2013) O Bumba meu boi é considerado como uma das manifestações de cultura
popular mais expressivas do Maranhão, reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio
Histórico Artístico Nacional) como Patrimônio Cultural do Brasil. As mudanças inerentes a
essa manifestação sofrem influências identificadas nos seguintes conceitos sociológicos:
a) liberalismo, globalização, indústria cultural e sociedade civil.
b) indústria cultural, alienação, mercantilização e produção em massa.
c) mudanças sociais, mercantilização, socialismo e bens culturais.
d) ideologia capitalista, alienação, comunicação de massa e democracia.
e) indústria cultural, homogeneização cultural, consumismo e neoliberalismo.
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GABARITO
1. c 35. C
2. a 36. E
3. C 37. b
4. a 38. b
5. b 39. a
6. e 40. C
7. b 41. a
8. e 42. b
9. a 43. d
10. C 44. c
11. b 45. d
12. a 46. d
13. a 47. b
14. e 48. d
15. a 49. a
16. e 50. b
17. b 51. c
18. e 52. e
19. d 53. c
20. c 54. e
21. e 55. b
22. a 56. d
23. c 57. e
24. b 58. b
25. a 59. a
26. a 60. a
27. e 61. b
28. b 62. d
29. c 63. c
30. a 64. a
31. d 65. d
32. b 66. c
33. E 67. b
34. E
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GABARITO COMENTADO
Portugal tentou manter as colônias do Grão Pará, Maranhão e Piauí depois da Proclamação
da Independência em 1822. A Batalha do Jenipapo ficou conhecida como a mais sangrenta
batalha de independência do Brasil ocorrido no dia 13 de março de 1823 nas margens do
Rio Jenipapo no Piauí.
Letra a.
O excerto de Boris Fausto permite antever que as alianças dos populares contra as elites
dominantes no Maranhão contemplavam católicos, pessoas simples do povo, desprovidas
de ideologia mas munidas de fé cristã, bem como monarquistas e liberais mais inteirados
da manipulação na política para fins de subversão da ordem estabelecida.
Letra c.
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Estudante comemora aniversário com bolo com imagem de Hitler e UFPel encaminha caso
às autoridades policiais
“Após uma estudante do curso de História da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) postar
nas redes sociais fotos comemorando aniversário de 24 anos com um bolo confeitado com
um retrato de Adolf Hitler, como mostrou a coluna de Ancelmo Gois, a instituição encaminhou
o caso às autoridades policiais ‘para as providências adequadas’.”
O Globo 18/10/2021 https://oglobo.globo.com/brasil/estudante-comemora-aniversario-com-bolo-com-
-imagem-de-hitler-ufpel-encaminha-caso-as-autoridades-policiais-25240744
025. (UEMA/2022) A charge faz referência à crise energética de 2021, que elevou os valores
do quilowatt balizados por bandeiras de cores que passaram ao patamar mais elevado,
o vermelho.
Naquele momento, os reservatórios das usinas hidrelétricas estavam em níveis baixíssimos,
mesmo sem aumento do consumo de energia elétrica, já que o país passava por retração do
mercado, aumento da inflação e diminuição da produção por causa da pandemia causada
pelo Sars-Cov-2.
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Questão de interpretação. O documento (charge) é uma crítica ao governante que, pela tv,
pede para que a população apague pontos de luz ao invés de apresentar soluções plausíveis.
Letra a.
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Essa é uma questão e filosofia, no entanto, serve-nos por se tratar da banca organizadora
do certame. Aristóteles é racista, já que defende a superioridade do grego em relação a
outros povos. De todo modo, a charge aponta que a conquista de direitos é um processo.
Letra a.
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A Batalha de Jenipapo foi importante fator para garantir que o Maranhão se consolidasse
como território do Império Brasileiro
Letra b.
Como na maioria das cidades de países subdesenvolvidos, São Luís apresenta uma divisão
do espaço em que a desigualdade social é vista quando comparamos a periferia e o centro
da cidade.
Letra c.
A Balaiada foi um movimento popular que não tinha um plano ideológico. Representou mais
a insatisfação com os desmandos do governo, a miséria da população e a imposição de um
presidente da província. Devido à falta de organização, acabou se enfraquecendo diante
das forças do Governo Regencial.
Letra d.
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Muito fácil. A balaiada é cobrada pela banca justamente por ter acontecido no Maranhão.
Letra b.
Thomas Cochrane era um corsário britânico contratado por D. Pedro. Lutou ao lado dos
brasileiros na batalha de Jenipapo para expulsar os portugueses.
Errado.
A questão é uma pegadinha. Entenda: a revolta dos grupos sociais listados no enunciado
se deu contra o autoritarismo do governo central, do governo regencial, e não local.
Errado.
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Sarney apregoava em seus discursos o “Maranhão Novo” para fazer contraste à “velha
política” praticada pelo coronelismo de Vitorino Freire.
Certo.
O comandante do Exército em São Luís, o coronel João Luis Tavares, no dia 18 de novembro,
reuniu a tropa nas primeiras horas da manhã, declarando a Adesão do Maranhão à República.
Desse modo, o presidente do Maranhão, Tito Augusto Pereira de Matos, foi deposto. Em
seguida, nomeou a Junta Provisória Governativa. Em solenidade simples, rápida e sem a
presença do povo, que assistia passivamente e sem entender o que acontecia no palácio,
a Junta Governativa presidida pelo coronel João Luís Tavares tomou posse. Portanto, não
foram as elites que dominavam a política maranhense aderiu à República.
Errado.
São Luís é a única cidade brasileira fundada por franceses, no dia 8 de setembro de 1612,
posteriormente invadida por holandeses e por fim colonizada pelos portugueses.
Certo.
Thomas Cochrane era um corsário britânico contratado por D. Pedro. Lutou ao lado dos
brasileiros na batalha de Jenipapo para expulsar os portugueses.
Letra a.
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044. (BRASIL ESCOLA) Sobre as invasões francesas na colônia americana de Portugal, indique
a alternativa incorreta.
a) No século XVI, mais especificamente no ano de 1555, os franceses fundaram a chamada
França Antártica na Baía de Guanabara (atual Rio de Janeiro).
b) Após duas tentativas malsucedidas de estabelecimento de uma civilização francesa, nos
séculos XVI e XVII, no Brasil colonial, os franceses passaram a saquear, através de corsários
(piratas), algumas cidades do litoral brasileiro, no século XVIII.
c) No ano de 1615, os franceses venceram os portugueses e permaneceram no Maranhão.
Mas ao não conseguirem obter lucros com o comércio na região, deslocaram-se para a região
das Guianas, onde fundaram uma colônia, a chamada Guiana Francesa.
d) Os Tamoios foram os principais povos indígenas que perpetuaram aliança com os franceses.
Desse acordo surgiu a Confederação dos Tamoios – aliança entre diversos povos indígenas
do litoral (tupinambás, tupiniquins, goitacás, entre outros) que possuíam um objetivo em
comum: derrotar os colonizadores portugueses.
045. (BRASIL ESCOLA) Considerando a letra A para a França Antártica e a letra B para a
França Equinocial, preencha os parênteses de acordo com as características específicas de
cada uma dessas tentativas de colonização francesa no litoral do Brasil colonial.
1 ( ) A maior parte dos colonizadores era formada por protestantes franceses que fugiam
da perseguição dos católicos em sua terra natal.
2 ( ) A área invadida se localizava no litoral maranhense, onde hoje se localiza a cidade de
São Luís.
3 ( ) A derrota para os portugueses fez com que os franceses se deslocassem para a região
das Guianas, formando a Guiana Francesa.
4 ( ) A aliança com os tamoios originou a Confederação dos Tamoios, uma união de tribos
indígenas que lutavam contra a ocupação portuguesa no litoral do atual estado do Rio de
Janeiro.
5 ( ) A derrota dessa tentativa de colonização francesa levou os portugueses a constatarem
que era necessário povoar a região para evitar novas investidas, o que originou a fundação
da Vila de São Sebastião do Rio de Janeiro.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A cidade de São Luís foi ocupada pelos franceses no século XVII, especificamente a partir
do ano de 1612, quando nela desembarcaram quinhentos homens liderados por Daniel La
Touche. Tal ocupação durou até 1615, quando os franceses foram expulsos pelas tropas
de Alexandre de Moura.
Letra d.
b) pela urgente necessidade de povoar o Norte do Brasil, uma vez que, em face da crescente
pressão exercida por Inglaterra, França e Holanda, era preciso integrar a área às demais
regiões da colônia.
c) pela expansão da produção aurífera ao longo do século XVIII, cujo andamento das atividades
dependia do fornecimento de gêneros alimentícios produzidos nos mais diversos pontos
da colônia.
d) pela necessidade de controle do território do Norte, que permitiria ao governo de Portugal
ampliar seus domínios americanos e, a partir do mapeamento hidrográfico da Amazônia,
controlar a estratégica bacia platina.
e) pelo fato de as correntes migratórias externas poderem substituir, com vantagem, as
populações nativas que, nesse contexto, haviam sido dizimadas em larga medida.
A região do Rio Grande do Norte fica no extremo do território brasileiro e na área central
da região nordeste, favorecendo a exploração e monitoramento da região nordeste do país.
Letra b.
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Atenção aluno(a)! Uma das ações de Pombal mais cobradas pela banca é justamente a
expulsão dos jesuítas da Colônia Portuguesa.
Letra c.
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d) abertura dos portos para nações amigas, levando à flexibilização do comércio, ao surgimento
de arraiais e ao desenvolvimento da vida urbana.
e) expulsão dos jesuítas de Portugal e de suas colônias, acompanhada do confisco de seus
bens e da dispersão dos índios abrigados nas missões.
A região do Rio Grande do Norte fica no extremo do território brasileiro e na área central
da região nordeste, favorecendo a exploração e monitoramento da região nordeste do país.
Letra c.
Todas as alternativas apresentam informações que foram tratadas ao longo de nossa aula.
Basta voltar aos temas para sanar qualquer dúvida.
Letra e.
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c) pela expansão da produção aurífera ao longo do século XVIII, cujo andamento das atividades
dependia do fornecimento de gêneros alimentícios produzidos nos mais diversos pontos
da colônia.
d) pela necessidade de controle do território do Norte, que permitiria ao governo de Portugal
ampliar seus domínios americanos e, a partir do mapeamento hidrográfico da Amazônia,
controlar a estratégica bacia platina.
e) pelo fato de as correntes migratórias externas poderem substituir, com vantagem, as
populações nativas que, nesse contexto, haviam sido dizimadas em larga medida.
Com receio de que a região fosse invadida por nações estrangeiras, especialmente franceses
e holandeses, a Coroa portuguesa decidiu povoar o norte brasileiro.
Letra b.
056. (CFSD/PM-PA) O ano de 1570 marca a publicação da primeira lei da Coroa Portuguesa
proibindo a escravização indígena na colônia estabelecida no Novo Mundo. O efeito concreto
dessa legislação foi:
a) a disputa acirrada com outras potências europeias pelo controle dos nativos do novo
continente recém descoberto.
b) a escalada da luta das elites coloniais pela revogação da proibição de exploração compulsória
da mão de obra africana.
c) alianças e conflitos com diferentes grupos indígenas, através dos quais foi negociada a
expansão colonialista portuguesa.
d) a escolha pela escravização de africanos, pela completa impossibilidade de exploração
do trabalho indígena.
e) o aumento de conflitos entre missionários de ordens religiosas, colonos portugueses e
autoridades coloniais pela exploração da mão de obra indígena.
Apesar da proibição da utilização da mão de obra escrava indígena, a Coroa portuguesa não
criou mecanismos para fornecimento de mão de obra escrava africana. Isso gerou conflitos
entre os colonos que necessitavam de mão de obra e os jesuítas que protegiam os indígenas.
Letra d.
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Thomas Cochrane era um corsário britânico contratado por D. Pedro. Lutou ao lado dos
brasileiros para expulsar os portugueses.
Letra e.
058. “Em 1682, foi criada a Companhia de Comércio do Estado do Maranhão que recebeu
do Estado português o privilégio de monopolizar o comércio do açúcar e da arrecadação
dos impostos. Em troca, a empresa deveria fornecer escravos, utensílios, equipamentos e
alimentos aos colonos a juros baixos, criando uma relação comercial exclusiva.”
(Adaptado. LACOMBE, Américo Jacobina. História do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1979.)
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Como vimos, Sarney teve sua carreira política alçada durante o controle político de Vitorino
Freire no Maranhão.
Letra b.
I: Certa. A Balaiada foi um movimento popular que alcançou ressonância no Piauí. Os rebeldes
chegaram a tomar a cidade de Caxias.
II: Certa. No final do século XIX e em função da produção de algodão, o Maranhão teve uma
importante atividade econômica têxtil.
III: Errada. Vitorino Freire era autoritário, mandonista e coronelista. Portanto, não pretendia
mudanças no quadro político.
IV: Errada. Sarney foi sim o primeiro governador eleito durante o Regime Militar (1964-
1985), entretanto, seu slogan era “Maranhão Novo” em contrapartida à política coronelista
de Vitorino Freire.
Letra d.
Cerca de 200 brasileiros foram mortos e não 1200. Outros 542 foram feitos prisioneiros
por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.
Letra c.
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064. (RACHA CUCA) Quem foi, provavelmente, o primeiro europeu a cruzar o litoral
maranhense em 1500?
a) Vicente Yáñez Pinzón
b) Manuel Beckman
c) Lord Cochrane
d) Manuel Francisco dos Anjos Ferreira
e) Gonçalves Dias
A expedição do espanhol Vicente Yáñez Pinzón foi a primeira a navegar a costa do atual
estado do Maranhão.
Letra a.
065. (RACHA CUCA) Quais Foram os primeiros europeus a chegarem, em 1500, à região onde
hoje se encontra o Estado do Maranhão?
a) Ingleses
b) Franceses
c) Holandeses
d) Espanhóis
e) Americanos
A expedição do espanhol Vicente Yáñez Pinzón foi a primeira a navegar a costa do atual
estado do Maranhão.
Letra d.
Ana Joaquina Jansen Pereira, também conhecida como Donana, (São Luís do Maranhão,
1787 – 11 de abril de 1869), foi uma empresária e política brasileira, que se tornou uma
personagem controversa na história do Maranhão. Por sua crueldade com seus escravos,
criou-se uma lenda sobre seu espírito vagar pelas ruas de São Luís, conduzindo uma
carruagem fantasmagórica.
Letra c.
067. (UEMA/2013) O Bumba meu boi é considerado como uma das manifestações de cultura
popular mais expressivas do Maranhão, reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio
Histórico Artístico Nacional) como Patrimônio Cultural do Brasil. As mudanças inerentes a
essa manifestação sofrem influências identificadas nos seguintes conceitos sociológicos:
a) liberalismo, globalização, indústria cultural e sociedade civil.
b) indústria cultural, alienação, mercantilização e produção em massa.
c) mudanças sociais, mercantilização, socialismo e bens culturais.
d) ideologia capitalista, alienação, comunicação de massa e democracia.
e) indústria cultural, homogeneização cultural, consumismo e neoliberalismo.
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