2w de Botanica
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As briófitas são plantas que apresentam como uma de suas principais características a ausência
de vasos condutores de seiva, ou seja, são plantas chamadas de vasculares. As briófitas são
geralmente pequenas e encontradas com mais frequência em locais húmidos, apesar de
ocorrerem também em outras regiões. Briófitas são conhecidas como musgos. Essas plantas são
muito pequenos, em geral, não passam dos 5 centímetros. As briófitas marcaram o inicio da
evolução marcada pela necessidade da água. As briófitas são plantas geralmente de pequeno
porte que vivem em ambientes húmidos e sombreados. ( VANESSA/2013).
Musgo é o nome dado às briófitas que formam extensos tapetes verdes sobre barrancos, pedras e
troncos de árvores. Eles podem viver em ambientes relativamente secos, como superfícies de
rochas ou barrancos expostos ao Sol, suportando temperaturas muito altas durante o dia, ou em
ambientes frios e húmidos, sendo as únicas plantas de certas regiões ao norte do Círculo Polar
Ártico. ( VANESSA/2013).
Pteridófitas são plantas vasculares, ou seja, que apresentam vasos condutores de seiva. Essas
plantas não possuem flores, sementes ou frutos e sua reprodução é dependente de água, uma vez
que apresentam anterozóides flagelados que precisam nadar até a oosfera para que a fecundação
ocorra. Como representantes de pteridófitas podemos citar as samambaias e avencas, duas
plantas muito utilizadas na ornamentação. No Brasil mais de 1000 espécies de pteridófitas são
conhecidas. ( VANESSA/2013).
O ciclo de vida das pteridófitas apresenta alternância de gerações, sendo uma geração
gametofítica (produtora de gametas) e outra esporofítica (produtora de esporos). A fase
gametofítica é haplóide e independe nutricionalmente da fase esporofítica. Esta, por sua vez, é
diplóide e caracteriza-se por ser a fase dominante do ciclo. É na fase esporofítica que podemos
observar raízes, caules e folhas. Vale destacar que a maioria das plantas vasculares sem sementes
é homosporada, ou seja, produz somente um tipo de esporo que dá origem a um gametófito
bissexuado. As plantas heterosporadas apresentam a produção de micrósporos e megásporos,
que germinam e dão origem, respectivamente, a gametófitos masculinos e femininos. A
heterosporia é observada, por exemplo,em algumas samambaias aquáticas. ( VANESSA/2013).
Figura: 1. Ciclo de vida da samambaia
Utilizaremos o ciclo de vida de uma samambaia homosporada para melhor exemplificar o ciclo
de vida de uma pteridófita. As samambaias, na fase de esporófito, apresentam folhas com
estruturas na sua face inferior chamadas de soros, um conjunto de esporângios, estruturas que,
por meiose, produzem esporos. Os esporângios liberam os esporos, e estes são dispersos no
meio. Quando atingem um local adequado, germinam. Os esporos dão origem a gametófitos
bissexuados (prótalo), de coloração verde e independentes nutricionalmente, na maioria das
espécies. Comummente apresentam formato cordiforme e possuem rizoides que adentram o
substrato. Os anterozóides flagelados (gametas masculinos) são produzidos nos anterídios,
enquanto a oosfera (gameta feminino) é produzida nos arquegónios.( Vanessa Sardinha/2013).
As pteridófitas são plantas que necessitam de água para sua fecundação, pois as gametas
masculinas necessitam nadar até o gameta feminino. Vale salientar que, apesar de o gametófito
ser bissexuado, os anterídios e os arquegónios amadurecem em momentos distintos, e, desse
modo, o anterozóide produzido em um gametófito fecunda a oosfera de outro gametófita Após a
fecundação, o zigoto começa a dividir-se, dando origem a um embrião que se desenvolve em um
esporófito adulto. Inicialmente os nutrientes são retirados do gametófito, porém, com o
desenvolvimento do esporófito, este se torna capaz de realizar fotossíntese, enraiza-se no solo, e
o gametófito desintegra-se. Para aprofundar seus estudos sobre o ciclo, leia: Ciclo de vida das
briófitas.( Vanessa Sardinha/2013).
O protalo é uma estrutura haplóide que funciona como gametófito onde se diferenciam estruturas
pluricelulares, os anterídios – gametângios masculinos, e os arquegónios – gametângios
femininos. Nos anterídios formam-se os gâmetas masculinos – anterozóides, que possuem
flagelos permitindo que se desloquem na água para alcançarem o arquegónio onde se formam os
gâmetas femininos – oosferas. A fecundação é assim dependente da água para que os
anterozóides se desloquem, e ocorrerá no interior dos arquegónios, formando um zigoto diplóide
(2n) que, por mitoses sucessivas, origina um esporófito (planta adulta diplonte) que desenvolve
raízes permitindo-lhe ser independente do gametófito. (Moreira, C. (2014)).
As gimnospermas são plantas vasculares (possuem vasos condutores de seiva) e que apresentam
sementes “nuas”. A denominação de sementes nuas deve-se ao fato de que as gimnospermas não
possuem sementes no interior de frutos. A seguir vamos aprender mais sobre esse importante
grupo vegetal, que inclui, por exemplo, os pinheiros e a araucária. Quem guarda o óvulo
fecundado (embrião) é a semente, chamada de pinhão. Ele se forma dentro da pinha, que fica
fechada até atingir a maturidade, se abrindo aos poucos para liberar o pinhão. Quando ele se
descola da pinha madura, é levado pelo vento, dando origem a uma nova árvore ao alcançar um
lugar propício para crescimento. Assim, a árvore cresce até alcançar o ponto de produzir seus
estróbilos e reiniciar o ciclo de vida das gimnospermas.
O ciclo de vida das gimnospermas pode ser esquematicamente iniciado com um vegetal dioico
adulto. Um pinheiro, por exemplo, que tem como fase dominante o esporófito (2n). Em
determinada época, com a maturação e preparo para a reprodução, algumas estruturas foliares
modificadas dão origem aos estróbilos (2n), que podem ser masculinos (microstróbilos) ou
femininos (megastróbilos) e são diploides. No interior dos microstróbilos, ocorrem divisões
meióticas nos microsporângios, originando os micrósporos haplóides (n). Esses micrósporos
originam os gametófitos masculinos (n), chamados de grãos de pólen, que são dispersados e
liberados no ar. O vento tem importante papel na reprodução, levando os grãos de pólen
liberados até os megásporos (n) (estruturas reprodutivas femininas). Esse processo é chamado de
polinização.
Também nesta época, o gametófito masculino chega à maturidade: a célula geradora se divide
para formar uma célula estéril (célula do tubo) e outra espermática, que se divide, por sua vez,
em dois núcleos espermáticos (gametas masculinos), antes que o tubo polínico alcance o
gametófito feminino. .( GONZALEZ/2001).
A fecundação ocorre na primavera do ano seguinte. Um dos gametas masculinos se
une à oosfera e a outro se degenera. Geralmente são fecundadas as oosferas de todos
os arquegônios e se inicia a formação dos respectivos embriões (poliembrionia
polizigótica), mas somente um deles se desenvolve completamente.
Na região inferior de cada arquegônio, a partir do zigoto se originam quatro embriões
geneticamente idênticos, por divisão longitudinal e separação lateral de quatro fileiras de
células (poliembrionia homozigótica). Cada embrião possui um suspensor na região
superior, que tem como função empurrar o embrião em desenvolvimento até o gametófito
feminino, fazendo-o penetrar no tecido nutritivo. .( GONZALEZ/2001).
Finalmente, apenas um embrião sobrevive; depois de certo tempo o embrião desenvolve uma
radícula e um número variável de cotilédones. Durante o processo, o tegumento se transforma
em cobertura seminal.
A semente é uma combinação de duas gerações esporofíticas diplóides (uma é a
cobertura seminal mais os restos do nucelo e outra é o embrião) e uma geração
gametofítica haplóide, o endosperma primário, tecido nutritivo ou alimentício.
O ciclo completo leva, normalmente, dois anos, quando as sementes caem dos cones. As
escamas ovulíferas se tornam lenhosas e se abrem, e as sementes são transportadas pelo vento
graças à ala do tegumento, formada por uma porção delgada da escama ovulífera. Isto se
sucede no outono, dois anos depois da aparição inicial dos cones e da polinização. .
( GONZALEZ/2001).
Referencia bibliografica
Autores: GONZALEZ/2001/ VENESS SARDINHA/2013;
Bopp, M. & Capesius, I. 1996. New Aspects of Bryophyte Taxonomy Provided by a Molecular
Approach. Botanica Acta 109: 368-372. Bremer, K.; Humphries, C.J.; Mishler, B.D. &
Churchill, S.P. 1987. On Cladistic Relationships in Green Plants. Taxon 36: 339-349. Buck,
W.R. & Goffinet, B. 2009. Morphology and Classification of Mosses. In: Shaw, A.J. & Goffinet,
B. (eds.). Bryophyte Biology. New York: Cambridge University Press, p. 55-138. Costa, D.P.;
Pôrto, K.C.; Luizi-Ponzo,