30 Praum
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2- Intertextual
1- (IFMG) A questão refere-se aos dois textos apresentados a seguir. O primeiro diz
respeito à Mafalda, personagem icônica criada pelo argentino Quino, em conversa com o
amigo Filipe. O segundo texto trata-se de uma criação do jornalista e escritor uruguaio
Eduardo Galeano, que compõe a obra intitulada O Livro dos Abraços.
TEXTO 1evihrwbrjgkerwnef
TEXTO 2
Função da arte/1
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram
para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o
mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino
ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
— Me ajuda a olhar!
Texto 2
A tecnologia auxilia no desenvolvimento da ciência, da medicina, da agricultura, da indústria e na
disseminação do conhecimento.
Existe, porém, o outro lado da moeda. Se você faz parte dos 68% que pegam o celular assim que
abrem os olhos, de acordo com levantamento da revista Time, ou dos surpreendentes mesmos 68%
que acionam o aparelho ainda dormindo, segundo pesquisa da consultoria Deloitte, certamente está
sucumbindo à tentação da conexão 24/7 (24 horas por sete dias da semana).
E talvez comece a perceber os efeitos nocivos dessa interação constante e concorde com o que a
jornalista americana Catherine Price diz em Celular: Como Dar um Tempo [...], recém-lançado no
Brasil: “Ao mesmo tempo que estamos ocupados, também nos sentimos ineficientes. Estamos
conectados, mas somos solitários. A tecnologia que nos dá liberdade também funciona como uma
prisão – quanto mais ficamos presos, nos perguntamos com mais frequência quem está realmente
no controle. O resultado é uma tensão paralisante.
5- (ENEM)
TEXTO I
A dupla Claudinho e Buchecha foi formada por dois amigos de infância que eram vizinhos na
comunidade do Salgueiro. Os cantores iniciaram sua carreira artística no início dos anos 1990,
cantando em bailes funk de São Gonçalo (RJ), e fizeram muito sucesso com a música Fico assim sem
você, em 2002. Buchecha trabalhou por um bom tempo como office boy e Claudinho atuou como
peão de obras e vendedor ambulante.
TEXTO II
Ouvi a canção Fico assim sem você no rádio e me apaixonei instantaneamente. Quando isso
acontece comigo, não posso fazer nada a não ser trazer a música pra perto de mim e então começar
a cantar e tocar sem parar, até que ela se torne minha. A canção caiu como uma luva no repertório
do disco e eu contava as horas pra poder gravá-la.
A letra da canção Fico assim sem você, que circulava em meios populares, veiculada pela
grande mídia, começou a integrar o repertório de crianças cujas famílias tinham o hábito
de ouvir o que é conhecido como MPB. O novo público que passou a conhecer e apreciar
essa música revela a:
a) legitimação de certas músicas quando interpretadas por artistas de uma parcela
específica da sociedade.
b) admiração pelas composições musicais realizadas por sujeitos com pouca formação
acadêmica.
c) necessidade que músicos consagrados têm de buscar novos repertórios nas periferias.
d) importância dos meios de comunicação de massa na formação da música brasileira.
e) função que a indústria fonográfica ocupa em resgatar músicas da periferia.
7- (ENEM)
TEXTO I
O Estatuto do Idoso completou 15 anos em 2018 e só no primeiro semestre o Disque 100 recebeu 16
mil denúncias de violação de direitos dos idosos em todo o país.
Para especialistas da área, o aumento no número de denúncias pode ser consequência do
encorajamento dos mais velhos na busca pelos direitos. Mas também pode refletir uma onda
crescente de violência na sociedade e dentro das próprias famílias.
Políticas públicas mais eficazes no atendimento ao idoso são o mínimo que um país deve estabelecer.
O Brasil está ficando para trás e é preciso levar em consideração que o país envelhece (tendência
mundial) sem estar preparado para arcar com os desafios, como criar uma rede de proteção,
preparar os serviços de saúde pública e dar suporte às famílias que precisam cuidar de seus idosos
dependentes.
TEXTO II
Na comparação entre os textos, conclui-se que as regras do Estatuto do Idoso:
a) apresentam vantagens em relação às de outros países.
b) são ignoradas pelas famílias responsáveis por idosos.
c) alteram a qualidade de vida das pessoas com mais de 60 anos.
d) precisam ser revistas em razão do envelhecimento da população.
e) contrastam com as condições de vida proporcionadas pelo país.
8- (ENEM)
TEXTO I
TEXTO II
Imaginemos um cidadão, residente na periferia de um grande centro urbano, que diariamente
acorda às 5h para trabalhar, enfrenta em média duas horas de transporte público, em geral lotado,
para chegar às 8h ao trabalho. Termina o expediente às 17h e chega em casa às 19h para, aí sim,
cuidar dos afazeres domésticos, dos filhos etc. Como dizer a essa pessoa que ela deve praticar
exercícios, pois é importante para sua saúde? Como ela irá entender a mensagem da importância do
exercício físico? A probabilidade de essa pessoa praticar exercícios regularmente é
significativamente menor que a de pessoas da classe média/alta que vivem outra realidade. Nesse
caso, a abordagem individual do problema tende a fazer com que a pessoa se sinta impotente em não
conseguir praticar exercícios e, consequentemente, culpada pelo fato de ser ou estar sedentária.
O segundo texto, que propõe uma reflexão sobre o primeiro acerca do impacto de
mudanças no estilo de vida na saúde, apresenta uma visão:
a) medicalizada, que relaciona a prática de exercícios físicos por qualquer indivíduo à
promoção da saúde.
b) ampliada, que considera aspectos sociais intervenientes na prática de exercícios no
cotidiano.
c) crítica, que associa a interferência das tarefas da casa ao sedentarismo do indivíduo.
d) focalizada, que atribui ao indivíduo a responsabilidade pela prevenção de doenças.
e) geracional, que preconiza a representação do culto à jovialidade.
9-
TEXTO I
TEXTO II
12- (ENEM)
Desiguais na fisionomia, na cor e na raça, o que lhes assegura identidade peculiar, são iguais enquanto
frente de trabalho. Num dos cantos, as chaminés das indústrias se alçam verticalmente. No mais, em
todo o quadro, rostos colados, um ao lado do outro, em pirâmide que tende a se prolongar infinitamente,
como mercadoria que se acumula, pelo quadro afora.
O texto aponta no quadro de Tarsila do Amaral um tema que também se encontra nos
versos transcritos em:
a) “Pensem nas meninas/ Cegas inexatas/ Pensem nas mulheres/ Rotas alteradas.”
(Vinícius de Moraes)
b) “Somos muitos severinos/ iguais em tudo e na sina:/ a de abrandar estas pedras/
suando-se muito em cima.” (João Cabral de Melo Neto)
c) “O funcionário público não cabe no poema/ com seu salário de fome/ sua vida
fechada em arquivos.” (Ferreira Gullar)
d) “Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./À parte isso, tenho em
mim todos os sonhos do mundo.” (Fernando Pessoa)
e) “Os inocentes do Leblon/ Não viram o navio entrar (...)/ Os inocentes, definitivamente
inocentes/ tudo ignoravam,/ mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam
pelas costas, e aquecem.” (Carlos Drummond de Andrade)
13- (UERJ)
Ideologia
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões estão todas perdidas
Os meus sonhos foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Eu nem acredito
Que aquele garoto que ia mudar o mundo
(Mudar o mundo)
Frequenta agora as festas do "Grand Monde"
Esse verso pode ser lido como uma alusão a um livro intitulado Ilusões perdidas, de
Honoré de Balzac.
Tal procedimento constitui o que se chama de:
a) metáfora
b) pertinência
c) pressuposição
d) intertextualidade
e) metonímia
Quarto de Despejo-
15- (Unimontes) A narrativa "Quarto de despejo (24 de dezembro de 1958)", da escritora
Carolina Maria de Jesus, texto que integra a coletânea Nós e os outros, de Marisa Lajolo,
apresenta todas as características abaixo, EXCETO
a)- O discurso é bem elaborado e erudito, demarcando o lugar social da personagem
narradora.
b)- As marcas temporais do discurso possibilitam pensar o texto como uma página de
diário.
c)- A narrativa, assim como outras da coletânea, representa personagens que vivenciam
experiências de exclusão social.
d)- Com linguagem poeticamente construída, o texto da autora exemplifica um modo de
vida específico.
16- (Unimontes) “1 DE JULHO... Eu percebo que se este Diário for publicado vai maguar muita gente.
Tem pessoa que quando me ver passar saem da janela ou fecham as portas. Estes gestos não me
ofendem. Eu até gosto porque não preciso parar para conversar. (...) Quando passei perto da fabrica
vi varios tomates. Ia pegar quando vi o gerente. Não aproximei porque ele não gosta que pega.
Quando carregam os caminhões os tomates caem no solo e quando os caminhões saem esmaga-os.
Mas a humanidade é assim. Prefere vê estragar do que deixar seus semelhantes aproveitar.”
Sobre o excerto acima e sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, a
única afirmativa
incorreta é:
a)- Para a autora, os papéis colhidos nas ruas são sua fonte de sobrevivência e, mais
tarde, a matéria-prima para a escrita dos seus diários.
b)- Os diários, além de uma forma de extravasamento da raiva e de fazer-se conhecer,
eram, para a autora, um registro da memória.
c)- A dimensão social e humanística do romance é perceptível por meio da confissão
diarística da narradora.
d)- A linguagem de norma culta e singular da escritora do povo legitima o lugar social de
sua autora.
17- (Unimontes) Sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, todas as
afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO
a)- A autora – mulher, negra, mãe solteira – assinala a sua escrita com a consciência do
que é estar no “quarto de despejo” da grande cidade de São Paulo.
b)- O ato cotidiano de recolher resíduos da sociedade paulistana é uma evasão de uma
mulher que se sente marginalizada
c)- O diário Quarto de despejo é constituído de fragmentos de vida reunidos em
cadernos encontrados nas ruas.
d)- Os relatos diários são marcados por um olhar de denúncias e pela descrição da
rotina marginal de sua autora
19- (ACAFE) Sobre a obra Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada, todas as
alternativas estão corretas, exceto a:
a)- Mesclando a oralidade da gíria com o português formal, os 13 capítulos da obra
empolgam pela linguagem ágil e narrativa naturalmente realista. Não por acaso, o livro
despertou o interesse de produtores de cinema e de editores estrangeiros, interessados
em explorar aspectos sociais inerentes à vida nas favelas.
b)- A protagonista relata seu “desgosto por ser mulher”, e diante das rivalidades e
disputas entre as mulheres da favela (incluindo a narradora), ela afirma que gostaria de
ter nascido homem e que isso tornaria sua vida mais fácil.
c)- Os textos que deram origem ao livro foram escritos entre 1955 e 1960 por uma
moradora da favela que se expandia às margens do rio Tietê, no bairro do Canindé, e
selecionados pelo repórter Audálio Dantas.
d)- Carolina em seu diário contrasta a ideologia desenvolvimentista de Juscelino
Kubitschek, então presidente da república, com sua condição de vida na favela, o que a
impede de nutrir simpatias por: "[...] o que o senhor Juscelino tem de aproveitável é a voz.
Parece um sabiá [...] residindo na gaiola de ouro que é o Catete. Cuidado sabiá, para não
perder esta gaiola, porque os gatos, quando estão com fome, contemplam as aves nas
gaiolas. E os favelados são os gatos. Têm fome."
21- (UFRGS) Sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, assinale com V
(verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações.
( ) A história, estruturada em forma de diário, abarca cinco anos da vida de Carolina, que, segundo a
narradora, suporta sua rotina de fome e violência através da escrita.
( ) A autora produz uma narrativa de grande potência, apesar dos desvios gramaticais presentes no
texto.
( ) A narradora reflete sobre desigualdade social e racismo. A força do texto está no depoimento de
quem sente essas mazelas no corpo e ainda assim se apresenta como voz vigorosa e propositiva.
( ) O livro, relato atípico na tradição literária brasileira, nunca obteve sucesso editorial,
permanecendo esquecido até os dias de hoje.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a)- F – V – F – F.
b)- V – F – V – V.
c)- V – F – F – V.
d)- V – V – V – F.
e)- F – V – V – V.
22- (UFRGS) Instrução: A questão refere-se à obra Quarto de despejo, de Carolina Maria
de Jesus.
Um tema em Quarto de despejo é encontrado também no poema “O bicho”, de Manuel
Bandeira, transcrito a seguir.
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Assinale a alternativa que identifica esse tema recorrente nas duas obras.
a)- A revolta e a indignação daqueles que sofrem a miséria e a marginalização social.
b)- O problema da fome, que avilta a dignidade humana.
c)- A aceitação da pobreza, que se tornou uma condição inerente às sociedades
modernas.
d)- A esperança como forma de enfrentar o sofrimento da fome e de garantir a
sobrevivência.
e)- O ato de escrever funciona como modo de driblar a fome.
23- (FAMECA) “Preparei a refeição matinal. Cada filho prefere uma coisa. A Vera, mingau de farinha
de trigo torrada. O João José, café puro. O José Carlos, leite branco. E eu, mingau de aveia.
Já que não posso dar aos meus filhos uma casa decente para residir, procuro lhe dar uma refeição
condigna.
Terminaram a refeição. Lavei os utensilios. Depois fui lavar roupas. Eu não tenho homem em casa. É
só eu e meus filhos. Mas eu não pretendo relaxar. O meu sonho era andar bem limpinha, usar roupas
de alto preço, residir numa casa confortavel, mas não é possível. Eu não estou descontente com a
profissão que exerço. Já habituei-me andar suja. Já faz oito anos que cato papel. O desgosto que
tenho é residir em favela.
Fui no rio lavar as roupas e encontrei D. Mariana. Uma mulher agradavel e decente. Tem 9 filhos e
um lar modelo.Ela e o esposo tratam-se com iducação. Visam apenas viverem paz. E criar filhos. Ela
tambem ia lavar roupas. Ela disse--me que o Binidito da D. Geralda todos os dias ia preso. Que a
Radio Patrulha cançou de vir buscá-lo. Arranjou serviço para ele na cadeia. Achei graça. Dei risada!...
Estendi as roupas rapidamente e fui catar papel. Que suplicio catar papel atualmente! Tenho que
levar a minha filha Vera Eunice. Ela está com dois anos, e não gosta de ficar em casa. Eu ponho o
saco na cabeça e levo-a nos braços. Suporto o peso do saco na cabeça e suporto o peso da Vera
Eunice nos braços. Tem hora que revolto-me. Depois domino-me. Ela não tem culpa de estar no
mundo.
Refleti: preciso ser tolerante com os meus filhos. Eles não tem ninguem no mundo a não ser eu.
Como é pungente a condição de mulher sozinha sem um homem no lar.”
As informações do texto permitem reconhecê-lo como:
a)- Uma análise, na qual o narrador questiona a sua condição de vida, mostrando que,
apesar de sonhar com privilégios, prefere viver de forma simples.
b)- Um comparativo, no qual o narrador reconhece que vive bem, ressaltando as
vantagens de vestir-se com roupas caras e de morar em uma casa confortável.
c)- Uma narrativa poética, na qual o narrador expõe seu sofrimento, deixando claro que
ele decorre do fato de ter vários filhos para cuidar.
d)- Um relato, no qual o narrador apresenta situações do seu cotidiano, evidenciando as
dificuldades que enfrenta para sobreviver como catadora de papel.
e)- Um resumo, no qual o narrador desmerece sua família e sua comunidade, as quais lhe
representam empecilhos para uma vida melhor e com mais conforto.
a) O pai de Vera Eunice ajuda Carolina com o dinheiro da pensão, que em momento
algum tem seu nome revelado no diário.
b) Carolina consegue publicar seu diário na revista Cruzeiro.
c) A fome, as brigas e o ódio na favela são temas recorrentes na narrativa.
d) Às segundas Carolina consegue coletar mais materiais para vender, enquanto nos
sábados é o dia de maior preocupação, uma vez que ela precisa trabalhar dobrado para
o domingo.
e) No livro é possível acompanhar a ascensão social de Carolina até o momento que seu
livro, Diário de Despejo, é publicado.
25- Leia o excerto a seguir
“É o homem mais distinto da favela. Ele está aqui já faz 9 anos. Sai de casa e vai para o trabalho. Não
falta ao serviço. Nunca brigou com ninguém. Nunca foi preso. Ele é o homem mais bem remunerado
da favela. Trabalha para o Conde Francisco Matarazzo.”
a) Senhor Manoel, amigo que ajuda Carolina e que também se envolve sexualmente.
b) Orlando Lopes, que cobra a energia elétrica.
c) Audálio Dantas, repórter que publica seu livro.
d) Dário, cigano que se envolve amorosamente com Carolina.
e) Raimundo, cigano por quem Carolina se apaixona e depois se desilude.
I. A narrativa ocorre em São Paulo. Carolina Maria de Jesus é a autora do livro do qual é narrado pela
própria protagonista, em primeira pessoa.
II. A política é bastante presente no livro, com a narradora fazendo críticas aos políticos que só
apareciam na favela em épocas de eleições. O presidente do Brasil da época era Juscelino
Kubitschek.
III. No processo de publicação do livro, acabou-se por adaptar a obra para uma linguagem culta e
formal, para encaixar-se na escola literária da época, o Parnasianismo.
Estão corretas
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
a) F, F, F, F
b) V, F, V, F
c) V, V, V, V
d) V, F, F, V
e) V, F, F, F
GABARITO
Literatura-
1- D
2- B
3- D
4- A
5- A
6- C
7- E
8- B
9- E
10- D
11- C
12- B
13- D
14- C
15- A
16- D
17- B
18- A
19- A
20- E
21- D
22- B
23- D
24- E
25- A
26- C
27- A