Dina Etica Pro
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Referência
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
s
edição em citações citações/referências 2.0
Bibliográfi
e bibliografia bibliográficas
cas
Índice
1.Introdução.......................................................................................................................2
1.1. OBJECTIVOS:...........................................................................................................2
Geral:.................................................................................................................................2
1.1.3.Metodologia..............................................................................................................2
1.2.Uma delimitação do conceito da ética.........................................................................3
1.2.1.Perspectivas na explicação das causas, consequências e funções da corrupção......3
1.2.2. Causas da corrupção................................................................................................3
1.2.3.Corrupção E Ética.....................................................................................................4
1.2.4.Resultados ou estratégias de combate a corrupção...................................................4
1.3.Corrupção caso de Moçambique.................................................................................5
Breve Historial...................................................................................................................5
2. Conclusão......................................................................................................................8
3.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................9
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1.Introdução
É preciso perceber que um acto é corrupto se um membro de uma certa organização ou
instituição utiliza-se da sua posição, seus direitos de tomar decisões e seu acesso a
informações ou algum outro recurso restrito para obter uma vantagem para si ou para terceira
pessoa recebendo em troca uma vantagem económica ou pessoal. Quando o acto corrupto
envolve cargos de alto nível, maior será o seu impacto e por, consequência, maiores os
incentivos para a ocorrência de “transbordamento” espalhando a corrupção para níveis
inferiores, ou possibilitando o surgimento de outras lideranças como frequentemente se
observa no jogo político.
A corrupção é, sem sombra de dúvidas, um problema que desafia estudiosos e leigos. Não
parece razoável que pessoas abastadas financeiramente e, muitas vezes, com elevado grau de
instrução se envolvam nesse tipo de actividade ilícita. A explicação tradicional para os actos
de corrupção busca identificar alguma sorte de defeito no carácter das pessoas envolvidas e
considera as alterações legislativas a solução protagonista para debelar tais práticas.
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1.1. Objectivos:
Geral:
Compreender a corrupção como problema ético
Específicos:
Compreender e explicar os valores éticos na tomada de decisão;
Descrer as causas da corrupção em Moçambique;
Explicar a importância dos princípios éticos para evitar a corrupção;
Discutir sobre a corrupção e ética em Moçambique
1.1.3.Metodologia
O trabalho foi elaborado por meio da pesquisa bibliográfica e a Internet, contudo o trabalho
apresenta conteúdo descritivo e explicativo. Segundo Gil (2006:65), pesquisa bibliográfica é
aquela que é desenvolvida a partir do material já elaborado, constituído principalmente de
livros e artigos científicos. Esta é relevante para a realização dos trabalhos porque facilita a
recolha de dados, utilizando os métodos científicos.
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1.2.Uma delimitação do conceito da ética
Falar de ética é abandonar a pretensão da neutralidade, pois o conceito exige uma tomada de
posição por parte do estudioso, que não apenas revela sua visão de como o mundo deveria ser,
mas também os valores que ele esposa e defende. Sendo um tema notoriamente difícil de se
abordar, a ética deve ser compreendida à luz da filosofia, e discutida dentro da realidade do
campo de conhecimento com o qual se trabalha. Esta seção examina inicialmente o conceito
de ética para, em seguida, partir para uma definição que norteará as discussões subsequentes.
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Expansão do papel do Estado e da burocracia, com crescimento do poder
discricionário do funcionário, o que possibilita abusos;
Atitudes culturais e padrões de comportamento que privilegiam as orientações
tradicionais ao invés das modernas;
A existência de uma opinião pública fraca e apática, que não funciona como uma
contra força.
As consequências são disfuncionais, indo da elevação desnecessária dos custos dos programas
governamentais à exportação do comportamento corrupto para outras instituições,
pressionando e influenciando outros funcionários. A corrupção administrativa prejudica o
profissionalismo do serviço público e frustra os funcionários honestos, afectando seu
desempenho e reduzindo sua produtividade.
1.2.3.Corrupção E Ética
Segundo Sinai Nhatitima, membro da Comissão Central de Ética Pública, denuncia também o
incumprimento da lei de probidade pública, em vigor desde 2014.
"Com toda a legislação que existe, com as instituições que já estão criadas, para estancar este
mal, mas a verdade é que estamos ainda aquém, daquilo que nós desejaríamos que a nossa
realidade fosse".
E mais, no dizer deste membro da Comissão central de Ética Pública, que fazia estas
denúncias e constatações durante uma conferência sobre ética e governação, ele disse que "o
que é preciso mudar, quando se fala de combate à corrupção, quem tem que combater a
corrupção é o servidor público."
A aplicação da lei;
A prevenção;
A criação de instituições e;
As campanhas de consciencialização Existência de Códigos de Conduta ou de Ética.
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Razões porque falham os programas anti- corrupção:
Breve Historial
Que os homens bons são virtuosos, e que ser virtuoso quer dizer "estar em harmonia consigo
mesmo", "querer sempre as mesmas coisas", não ter uma vontade volúvel ou caprichosa, e
desejar ao mesmo tempo o que convém - e se deve- a si mesmo e o que convém - e se deve -
aos demais.
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Que os homens maus, ao contrário, são viciosos que nem estão em harmonia consigo mesmos
pelo traço mudadiço de sua vontade, nem podem tê-la com os demais ao antepor
sistematicamente seus próprios interesses particulares do momento ao que se deve aos demais
(e a si mesmo no futuro). Todos são corruptíveis – não corruptos ou depravados inatos –,
crendo que a mais realista maneira de desenhar instituições duradouras e à prova de corruptos
e vilões (Hume).
Nos últimos anos, e sobretudo desde a viragem para a democracia, Moçambique tem
aumentado a sua reputação por causa da corrupção que percorre todos os sectores da
sociedade e pelo facto de que, apesar de ser uma realidade dramática, os doadores não terem
ainda endurecido a sua linguagem visando uma maior pressão sobre governantes.
A ausência de uma cultura de prestação de contas por parte do Governo está, no entanto, a
mudar paulatinamente a percepção dos doadores sobre Moçambique, apesar de que a
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apreciação relativa ao desempenho macroeconómico e dos programas de alívio à pobreza se
mantém mais ou menos a mesma.
O presidente da República, desde que subiu ao poder sempre falou do combate a corrupção,
aliás, se estamos recordados no primeiro mandato o discurso era: combate a corrupção,
burocratismo, espírito de deixa andar e pobreza absoluta.
É um dado relevante que a corrupção não baixou pelo contrário aumentou segundo dados da
Transparência Internacional. Neste momento a corrupção do alto nível é que está em voga,
onde os dirigentes públicos criam empresas privadas que vencem licitações, ou seja, um
ministro cria uma empresa de prestação de serviços no ministério onde dirige. Que vergonha!
Existe ainda o aproveitamento económico dos recursos naturais recentemente descobertos em
Moçambique através de parcerias entre os megaprojectos e as empresas dos dirigentes
políticos ou então a recepção das comissões para facilitar a entrada de empresas estrangeiras
que exploram os recursos naturais, razão pela qual os contratos com os megaprojectos não são
tornados públicos. E depois rotualm-se de empresários de sucesso vivendo a custa do
sofrimento do Povo.
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2. Conclusão
Como qualquer área do conhecimento, a corrupção envolve questões éticas, que dizem
respeito não somente às suas acções e resultados, mas também aos princípios que a governam.
Essas questões são tangenciadas pelos modelos que foram produzidos ao longo do tempo para
lidar com o desafio de administrar as acções governamentais na busca do governo, mas pode-
se afirmar que o tratamento dado a elas por esses modelos é insatisfatório e exige maior
aprofundamento.
As diferentes teorias éticas construídas ao longo de mais de vinte séculos de reflexão moral
podem ajudar a superar este problema. Estudos mais aprofundados sobre a corrupção suas
causas e consequências de sua adopção, orientados por uma perspectiva ética, devem ser
empreendidos para que se possa efectivamente chegar a uma conclusão a respeito de como se
pode equacionar o problema de bem administrar as actividades públicas, isto é, de agir de
acordo com as necessidades e interesses de uma população que clama por serviços públicos. É
inegável que a Administração Pública lida com problemas de fundo moral; como esses
problemas são trabalhados é, por outro lado, uma questão ainda em aberto.
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3.Referências Bibliográficas
MENDES, Adela. (1994). Ética. São Paulo: Loyola, 2ª ed, SINGER, Porto.
MORAN, Douglas F. Etica Social. Itraduzido por COOPER, Terry L. (2000). Handbook of
administrative ethics.
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