Economia Apost
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APOSTILA
ECONOMIA (INTRODUÇÃO)
SUMÁRIO
econômica das civilizações que você poderá compreender toda a complexidade que
obra de Adam Smith, A Riqueza das Nações. Antes disso, a Economia não passava de
espécie humana em comunidades cada vez maiores e mais bem estruturadas. Na maior
permitiu o início das trocas. Aos poucos, o trabalho de alguns homens passou a ser
produto excedente. A economia era quase exclusivamente agrícola; o meio urbano não
passava de uma fortificação com algumas casas, onde residiam os nobres, ou chefes
militares.
poderio político do Império. De uma outra forma, o declínio de sua agricultura foi a
principal causa de sua perda. Agressiva foi a política de expansão comercial de Roma,
que proporcionou grandes lucros, ao mesmo tempo em que despertou a rivalidade com
Romano por volta de 476 D.C. Esse período, um dos mais longos da história, durou dos
anos 500 a 1500. Com a Idade Média, abriu-se uma nova era para a humanidade o
chamado feudalismo.
Página | 6 Introdução à Economia
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de um senhor, o qual devia lealdade a um senhor mais poderoso, este a outro, até
chegar ao Rei. Os senhores davam a terra a seus vassalos, para serem cultivados, em
O servo não era livre, pois estava ligado à terra e a seu senhor, mas não
regional, entre as cidades e suas áreas agrícolas. A cidade, com seus muros,
constituía-se no local de proteção dos servos, em caso de ataque inimigo. Aos poucos,
econômico da Idade Média. A propriedade privada era permitida, desde que usada
com moderação. Havia uma idéia de moderação na conduta humana, o que levava às
decisão nos feudos, onde a autoridades máxima era a do senhor da gleba (os
1.1.3 Mercantilismo
de produção.
absolutas.
novos centros como Londres, Amsterdã, Lisboa, Madri, etc. Até então, a idéia
Com a idéia de garantir um afluxo positivo de ouro e prata para seu país,
sua Metrópole, assim como todas as suas exportações seriam destinadas a ela
comerciais do âmbito regional para o âmbito internacional. Ele constituiu uma fase de
dos mercantilistas e do capitalismo nascente: lei do cercamento das terras, leis que
de ouro e prata.
liderada pelo médico francês François Quesnay (1.694-1774), autor da obra O Quadro
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• Comércio interno.
produtiva (agricultores), pela classe dos proprietários de terras e pela classe estéril
única que gera valor. Desse modo, os preços agrícolas deviam ser os mais elevados
mercantilista. A moeda passou a ter apenas função de troca e não reserva de valor,
terra produz valor por sua fertilidade, seguindo uma ordem natural e providencial.
Desse modo a agricultura precisa ser incentivada para aumentar o produto social.
então, agir livremente, e qualquer intervenção do Estado inibiria essa ordem, ao criar
os lucros agrícolas.
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passar).
comércio.
como um todo, sendo este conjunto regido por uma ordem natural.
econômico.
harmonização seria feita, segundo Adam Smith, por uma espécie de mão invisível.
que teria como funções precípuas a defesa, a justiça e a manutenção de certas obras
públicas.
procura e o consumo para o segundo plano. Para Smith, considerado o maior dos
riquezas a uma nação . Nesse sentido, entende que a riqueza somente pode ser
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conseguida mediante a posse do valor de troca. Valor de troca, para Smith (1981), é a
Adam Smith ensinou que a Economia Política tem como objetivo gerar
A riqueza aumenta pelo trabalho produtivo, fecundado pelo capital. "O trabalho anual
de cada nação constitui o fundo que originalmente lhe fornece todos os bens
fundo consiste sempre na produção imediata do referido trabalho ou naquilo que com
essa produção é comprado de outras nações." O valor vem do trabalho, desse modo
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ele pode ser gerado fora da agricultura, desde que o preço de mercado supere o preço
entre o trabalho produtivo (que gera um excedente de valor sobre o seu custo de
ampliação das trocas comerciais entre os países proporciona maior divisão do trabalho
impostos.
valor. Ele se interessou pelos preços relativos mais que pelos absolutos; queria
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para obtê-las.
terras férteis obteriam rendas cada vez mais altas, a produção nas terras de
qualidade pior geraria só o suficiente para cobrir os custos e não produziria renda.
Desse modo, pode-se argumentar que a renda e os lucros poderiam ser isolados,
aumento das necessidades de alimentos, que poderiam ser satisfeitas só a custos mais
altos. Para manter os salários reais no seu nível anterior, seriam necessários salários
monetários mais altos, o que faria a participação dos lucros no produto diminuir.
poderia minar suas próprias bases, isto é, a acumulação de capital a partir dos lucros,
comparativos, defendendo que cada país deveria especializar-se naqueles produtos que
têm um custo comparativo mais baixo, e importar aqueles cujo custo comparativo
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fosse mais alto. Essa é a base da política de livre comércio de David Ricardo para os
bens manufaturados.
Segundo essa política, cada país deve dedicar seu capital e trabalho
àquelas produções que se mostram mais lucrativas. Dessa forma, o trabalho distribui-
se com maior eficiência e, ao mesmo tempo, aumenta a quantidade total de bens, o que
não apenas por meio de relações meramente tecnológicas, mas também como o estudo
trabalhadores.
toda ordem social. Essa afirmação é válida uma vez que, em toda sociedade citada
pela história, a divisão em classes está determinada por aquilo que se produz, como se
todas as revoluções políticas são buscadas não na mente dos homens e sim nas
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história é, para Marx, a estrutura econômica da sociedade. Isso não exclui o impacto
das idéias, pois estas são um reflexo das sociedades, que as alimentam.
sociedade capitalista. Marx construiu seu "modelo econômico" para demonstrar que o
mercadoria, que pode criar um valor maior que o de sua própria força de trabalho.
quantidade igual ao de sua força de trabalho, porém esse pagamento eqüivale somente
a uma parte da produção do trabalhador e, portanto, somente parte do valor que este
produz.
que recebe um trabalhador e o valor do bem que produz. Essa diferença é o que Marx
chama de mais-valia.
• Mais valia
trabalho assalariado
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marxista. Com o termo Economia, tem-se uma visão mais restrita do sistema
mercado.
serviços de acordo com seus gostos, a fim de maximizarem sua utilidade total,
depende da utilidade marginal. Desse modo, quanto mais raro e útil for um produto,
tanto mais ele será demandado e valorizado e tanto maior será o seu preço.
que maximizarão seus lucros. Os fatores têm preços determinados por sua escassez e
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remunerado por sua produtividade marginal, não havendo motivo, portanto, para
social.
seguintes pontos:
preço de equilíbrio;
e conclusão;
preço de mercado;
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mercado;
um fator de produção;
humanitários;
bem-estar social.
que detém poder de compra; e (b) a Macroeconomia, que se ocupa dos agregados, como
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John Maynard Keynes (1883-1946) refutou a idéia de equilíbrio com pleno emprego de
empresas tem uma contrapartida de renda, que são os salários, juros, aluguéis,
impostos e lucros; que essas rendas, encaradas como custos pelas empresas, na
verdade vão ser gastas em novos bens e serviços. O mesmo raciocínio vale para a
economia em seu conjunto. Se a população não pode gastar, por não ter um emprego, a
entesourado (em casa ou nos bancos). Desse modo, a demanda efetiva tende a ficar
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caminho da prosperidade.
uma tendência de (S) expandir-se de um modo mais acelerado. Assim, o (I) precisa
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3) Keynes dizia que o gasto com investimento era determinado pela taxa
oferta dos ativos de capital. A taxa de juros era definida como uma
Saiba mais....
Sobre a vida e obra dos principais economista em :
http://www.pensamentoeconomico.ecn.br
http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=160&It
emid=110
P á g i n a | 23 Introdução à Economia
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Atividades de Aprendizagem
1. Quando efetivamente surgiu a Economia como ciência no cenário mundial?
2. Fale sobre o significado das idéias de Adam Smith para o estudo da Economia?
5. Você já ouviu falar da crise de 1929? Seria interessante que você fizesse uma
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ditas comuns. No Século XIX, Alfred Marshall disse que a Economia procura estudar
tentando entender como esses negócios comuns funcionam: Como funciona nosso
sistema Econômico? Quando e por que o sistema econômico entra em crise, ocorrendo
(casa) e nomo (norma, lei), e pode ser compreendida como “administração da casa”. Em
objetivo de produzir bens e serviços, e com distribuí-los para seu consumo entre os
membros da sociedade.
Segundo Mankin (2005, p.3), “...cada família precisa alocar seus recursos
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um grupo de pessoas que estão interagindo umas com as outras e dessa forma, vão
levando a vida.
compreender uma economia, primeiro é saber como são tomadas as decisões das
graça. Elas precisam ser feitas tendo em vista que os recursos são
escassos;
consegui-lo;
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forma bem elaborada em 1776, por Adam Smith, com o seu livro Riqueza das Nações.
especialização. O fundamento que fica é que a economia como um todo pode produzir
mais e melhor quando cada pessoas se especializa em uma tarefa. Isto aumenta a
está relacionada ao nível de produtividade do país. Para Romer (2002), o que explica as
de produtividade entre eles. Dessa maneira, onde a produtividade das pessoas é maior,
ou seja, produzem mais bens e serviços em menos tempo, o padrão de vida é maior.
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necessidades secundárias.
Individuais e
Sociais
Necessidades Individuais
conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação, sendo referência
própria Economia.
Necessidades da Sociedade
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1.2.1.2 Bens
Bens Econômicos
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1.2.1.3 Serviços
produtivo.
capital fixo;
capital circulante;
1.2.3Agentes Econômicos
bens e serviços;
serviços;
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http://www.fontedosaber.com/administracao/conceitos-basicos-da-ciencia-
economica.html
http://www.brasilescola.com/sociologia/o-que-sao-recursos-produtivos.htm
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Atividades de Aprendizagem
observe as reais situações de seu cotidiano e veja se são aplicados a elas os quatro
princípios
7. Liste os bens e serviços livres e econômicos no seu município. O que você achou dessa
lista?
9. Os bens públicos foram considerados como não disputáveis e não exclusivos. Explique
cada um desses termos e mostre de que maneira o bem público é diferente de um bem
privado.
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as estruturas de mercado.
As empresas devem ter licenças específicas a fim de que possam produzir e vender
a fim de que possam exercer sua profissão devem ser formados em escolas
oficialmente reconhecidas, além de terem de ser filiados ao órgão de classe (no caso o
economistas, etc.
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relações condicionam o sentido geral das decisões que se tomam em toda a sociedade
seguintes:
bens de capital.
economia mista.
as quais têm, como característica básica, a propriedade privada dos meios de produção
e sua operação tendo por objetivo a obtenção de lucro, sob condições em que
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atrair clientes; concorrência entre compradores, para garantir os bens que desejam;
que haja uma coordenação geral das atividades econômicas. Na verdade, existe um
funcionamento do sistema econômico, dando a ele uma certa ordenação, de maneira tal
que tudo é realizado sem coação ou direção central de qualquer organismo consciente.
bem.
recursos produtivos têm seus preços e quantidades determinados pelo livre jogo da
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procura resulta um preço, e é esse preço que exerce uma função econômica básica. É
fornece, através dos preços, uma forma de comunicação indireta entre produtores e
aspecto da atividade produtiva, devendo ficar sua ação restrita ao atendimento das
necessidades coletivas, tais como a Justiça, a Educação, etc. Cabe ainda ao Estado o
O que produzir?
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um valor cada vez maior. Como nesse tipo de economia o valor de cada bem é medido
pelo seu preço, quanto maior for a disposição das pessoas em apoiar seus desejos com
dinheiro, mais elevado deverá ser o preço desse bem. Assim, a maneira pela qual as
Como Produzir?
maximizar seu lucro, optar pelo método de produção mais barato quanto possível, o
barato, as empresas procurarão se utilizar de técnicas que usem o fator trabalho mais
utilizados.
depender da quantidade dos diferentes recursos produtivos que ela pode oferecer no
P á g i n a | 38 Introdução à Economia
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para oferecer no mercado de fatores, sua renda será determinada pelo salário que
receber no mês.
mensal será acrescida pelo aluguel da terra, dado pelo arrendamento mensal da
familiar, teremos a distribuição de renda nesse tipo de economia. Uma vez que a
quantidade de bens e serviços apropriados por família está limitada por seus
produtivos.
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desejam satisfazer suas necessidades através da aquisição dos mais variados tipos de
produtos. Estabelece-se, então, uma procura por bens e serviços (roupas, alimentos,
limitada pela sua renda. Quanto mais elevada for sua renda, mais bens de consumo
poderá comprar.
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fatores produtivos junto às famílias estabelecendo-se, então, uma procura por esses
recursos.
aluguéis, juros e lucros correspondentes à utilização dos serviços dos fatores, ficando
questões de "o que", "como" e "para quem" produzir não são resolvidas de maneira
descentralizada, via mercados e preços, mas pelo planejamento central em que a maior
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para a produção, a fim de dimensionar o que cada empresa, seja ela agrícola, comercial
fábricas e esforça-se para que cada fábrica tenha os fatores de produção necessários
para poder obter a quantidade exigida. Fica então resolvida a questão "como"
produzir.
que são meros recursos contábeis que ajudam a controlar a eficiência com que os
produtos são produzidos. Assim, caso alguma empresa que esteja produzindo de
"excedente".
pertence ao Estado (empresas públicas) e a outra parte pertence aos setor privado
existiram em sua forma mais pura. O que se observa nos diversos países é uma mescla
desses dois sistemas que ora se aproxima de um tipo de organização, ora do outro,
aspectos da economia. Para tanto, ele se utiliza das empresas públicas e de outros
Estado não pode, por exemplo, determinar a um agricultor que plante arroz em vez de
produtores aquilo que deve ser produzido. É o caso de isenção ou mesmo de redução
não se interessa ou não tem condições de explorar uma vez que exigem elevados
etc.)
gratuito, assistências médica, jurídica, além de outros serviços a que essa camada da
o recebimento de uma renda que lhes permita satisfazer suas necessidades básicas.
P á g i n a | 44 Introdução à Economia
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2.2 MERCADO
e procura.
produzir, como produzir e para quem produzir são tomadas nos mercados. Para que
Observe que os preços determinam quais famílias ou regiões serão beneficiadas com
recursos.
descrever a quantidade de bem ou serviço que uma família ou empresa decide comprar
permite. Essa teoria procura explicar o processo de escolha do consumidor diante das
maneira a alcançar a melhor combinação possível que possa lhe trazer o maior nível de
abaixo:
Mundança na Quantidade
Curva de Demanda
Preço do Preço do
Sorvete
Demandada
Sorvete
$3.00 Aumento no preço do
sorvete resulta em
C movimento ao longo da
2.50 $2,50
curva de demanda
2.00
1.50
$ 1,00 A
1.00
0.50 D1
0 2 8
Quantidade Quantidade de
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 de Sorvetes Sorvetes
Gráfico 2 Mudança na Quantidade
Gráfico 1 Curva de Demanda Demandada
Fonte: Elaborada com base em PINDYK, 2010. Fonte: Elaborada com base em PINDYK, 2010.
Renda (distribuição);
Riqueza (distribuição);
Propaganda;
Preferência do consumidor
Facilidade de crédito.
P á g i n a | 46 Introdução à Economia
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Deslocamento da Curva de
Preço do Demanda
Sorvete
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
D*
D
Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 de Sorvetes
mercado com a meta de obter o maior lucro possível. O vendedor depara-se com uma
relacionada com o preço do bem e serviço, segundo pode ser verificado nos gráficos
04 e 05 a seguir:
P á g i n a | 47 Introdução à Economia
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Mudança na Quantidade
Curva de Oferta Ofertada
Preço do
Preço do
Sorvete
Sorvete S
$3.00
C
2.50 $3.00 Um aumento no
preço do sorvete
2.00
resulta num
movimento ao
1.50
longo da curva de
1.00 A oferta
1.00
0.50
Quantidade Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 de Sorvetes 0 1 5 de Sorvetes
Disponibilidade de insumo;
Tecnologia;
Expectativa; e
Número de vendedores.
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 de Sorvetes
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Equilíbrio entre a
Preços do
Oferta e Demanda
Sorvete
Oferta
$3.00
2.50 Equilibrio
2.00
1.50
1.00
0.50 Demanda
Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 de Sorvetes
demanda, há excesso de oferta (gráfico 08), e caso a demanda seja maior que a
oferta, há excesso de demanda (gráfico 09). Nota-se que o processo de ajuste ocorre
P á g i n a | 49 Introdução à Economia
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2.00 $2.00
$1.50
1.50
Excesso Demanda
1.00 de Demanda
0.50 Demanda
Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 de Sorvetes 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Quantidade de
Soervetes
equilíbrio dependem da posição das curvas de oferta e demanda, quando, por algum
P á g i n a | 50 Introdução à Economia
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e mais outras que são de grande importância para o mercado. No quadro abaixo temos
a) Concorrência Perfeita:
vendedores é tão grande que nenhum deles, agindo individualmente, consegue afetar
b) Monopólio:
É uma situação de mercado em que uma única firma vende um produto que
c) Concorrência Monopolística:
produtos diferenciados que sejam substitutos próximos entre si; ex.: Fabricantes de
d) Oligopólio:
P á g i n a | 51 Introdução à Economia
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computadores, etc.
as seguintes:
ou seja, são perfeitos substitutos entre si. Como resultado, os compradores são
vigente no mercado.
etc.
ocorre na concorrência imperfeita, uma vez que a firma consegue, de alguma forma,
preço que deseja vender com determinado percentual acima de seus custos médios.
P á g i n a | 53 Introdução à Economia
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Esse percentual denomina-se margem de lucro (ou mark-up). Ele será tanto mais
2.4.1 Monopólio
um bem ou serviço que não tenha substituto próximo. Devido a isso o monopolista
exerce grande influência na determinação do preço a ser cobrado pelo seu produto.
seguintes hipóteses:
indústria.
fica difícil imaginar que num sistema econômico complexo e interdependente exista
potencial afastados da indústria. Isso significa dizer que devem existir barreiras que
monopolista.
no mercado são:
P á g i n a | 54 Introdução à Economia
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custos mais baixos do que qualquer outra empresa que deseje entrar na indústria.
Esse parece ser o caso das indústrias que têm um custo fixo muito
passam a ser distribuídos entre um número cada vez maior de unidades, à medida que
a produção aumenta.
c. Proteção de patentes
d. Monopólio legal
pelo governo.
exclusivo para ela operar, conferindo a essa empresa um “status” de Monopólio Legal.
P á g i n a | 55 Introdução à Economia
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as quantidades que irá produzir e vender. Embora seja a única firma no mercado, ela
determinação das quantidades que irão consumir a cada nível de preço. Assim, ela não
que os consumidores desejam adquirir a cada nível de preços, ela escolhe, no entanto,
2.4.2 Oligopólio
economias do mundo ocidental. Ele pode ser conceituado como sendo uma estrutura
patentes.
percentual da produção total da indústria que é controlada pelos quatro (às vezes
P á g i n a | 56 Introdução à Economia
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maiores.
é altamente prejudicial para elas. Assim, procuram formar acordos comerciais, como
se cartel. Caso não exista organização central nem acordos formais, pode existir
P á g i n a | 57 Introdução à Economia
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várias fábricas.
firmas possuir estrutura de custos mais baixos que as demais. Por essa razão,
preferirá o produto que esteja sendo oferecido a preços mais baixos. Desta forma,
resta às firmas que oferecem o produto a preços mais elevados duas possibilidades:
preço praticado pela rival de menores custos, que é mais baixo, e continuam no
favorecidas em termos de preços tornam-se seguidoras dos preços fixados pela firma
líder.
P á g i n a | 58 Introdução à Economia
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indústria ou abandoná-la com relativa facilidade. O que irá diferenciar uma estrutura
vendedores, etc.
superficiais, tais como marca, embalagem, design, etc. Em outros casos pode não
haver nenhuma diferença, mas o consumidor pode ser levado a pensar que elas
de monopólio, uma vez que somente ele produz aquele tipo de bem. Enquanto ele
P á g i n a | 59 Introdução à Economia
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consegue diferenciar o produto, poderá fixar o próprio preço. Outras firmas, porém,
firma deverá, então, reduzir custos e gerar novas diferenciações do produto através
Saiba mais....
Sobre a questão do método na Ciência Econômica, leia o livro Métodos da
http://www.coladaweb.com/economia/estruturas-de-mercado;
http://www.uepg.br/uepg_departamentos/deecon/disciplinas/Ezequiel%0Gu
erreiro/aulas2008/IEAULA%2019Estruturas%20de%20Mercados%20p.131-
145.pdf
P á g i n a | 60 Introdução à Economia
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Atividades de Aprendizagem
P á g i n a | 61 Introdução à Economia
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P á g i n a | 62 Introdução à Economia
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econômicos.
sabem que são afetadas pelas variáveis, se interessam e realizam suas próprias
gerada no país.
III. Inflação: Quando uma revista faz uma matéria sobre as razões
P á g i n a | 63 Introdução à Economia
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fato.
importante para as decisões tomadas pelos Administradores nas empresas, haja vista
3.1.1 Os Modelos
pretende explicar. Dessa forma, um modelo nada mais é do que uma simplificação da
enxergar todos os aspectos envolvidos no fenômeno estudado, mas por outro, permite
P á g i n a | 64 Introdução à Economia
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construções se dão por meio da matemática, tanto no que diz respeito às abordagens
com as sugestões de como deveria ser a realidade econômica, quase sempre esta
Exemplos:
seus efeitos sobre os mercados e sobre a economia como um todo. De forma que esta
P á g i n a | 65 Introdução à Economia
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aspectos da microeconomia permeiam o dia-a-dia dos gestores e das escolhas que eles
precisam realizar.
para decisões de política econômica, tomada pelos gestores dos Governos. Tais
trabalhadores.
imprime a seu povo uma carga pesada de perda de valor de seus ganhos,
a. Política Fiscal
P á g i n a | 66 Introdução à Economia
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b. Política Monetária
Emissões.
Reservas compulsórias.
Open market.
c. Política Cambial
partes distintas, porém interligadas, a saber: a parte real e a parte monetária. Nessa
dimensionar a produção de todos os bens e serviços do país, e para isso agrega todo o
comerciais e sua influência em outras variáveis, como por exemplo, nos preços dos
câmbio, ou seja, pela relação entre a moeda nacional e uma determinada moeda
a influência que este tem sobre variáveis importantes como o agregado das
P á g i n a | 68 Introdução à Economia
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importante. Apenas o fato de o dinheiro ser recebido por unidades familiares e gasto
alocar sua renda monetária entre a vasta gama de bens de consumo disponíveis. (Ou
seja, cada unidade familiar decide sobre sua demanda por cada mercadoria). A
perfeita do que será a sua renda monetária num período determinado (por exemplo,
um ano). Tem também alguma noção dos bens e serviços que pretende comprar. A
nenhum indivíduo é bem sucedido nessa tarefa. Isso pode ser atribuível à falta de
uma informação precisa; mas existem outras razões, tais como estímulos a comprar.
satisfação máxima, com uma renda monetária limitada, determina a demanda individual
P á g i n a | 69 Introdução à Economia
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consumo.
disponíveis no mercado;
sabe que tais preços não serão alterados por suas ações no
mercado;
bem ou serviço consumido durante certo período de tempo. A fim de atingir seu
P á g i n a | 70 Introdução à Economia
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mercadorias);
a B, B é indiferente a A);
preferência indica a ordem de preferência (duas cestas que são indiferentes têm a
mesma ordem). Quanto maior o orçamento, mais alta sua classificação na ordenação.
se que a utilidade pudesse ser medida em “utis” (Gossen, Jevons, Menger, Walrás). A
soma da utilidade proporcionada por todos os bens forneceria a utilidade total a ser
maximizada pelo consumidor. Constatou-se, porém, que a utilidade não pode ser
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medida “cardinalmente”, ou seja, não se pode comparar e então somar, por exemplo, as
segundo lugar, não se pode somá-las porque as utilidades de alguns bens não são
relacionada ao seu consumo de rosbife; a utilidade das bolas de tênis deve ser
utilidade que, a seu juízo, eles proporcionam (Edgeworth, Fisher, Pareto). Desse modo,
ele apenas revela uma escala de preferência ou indiferença no consumo de cada bem,
os seguintes:
satisfação;
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monetária limitada entre bens e serviços disponíveis de tal forma a maximizar sua
satisfação.
“economizar”. Mas desde que este estado utópico não existe, mesmo para os membros
mais ricos de nossa sociedade, as pessoas são compelidas a determinar sua linha de
consumidor tem certa renda e deseja comprar bens e serviços. A compra desses bens
e serviços, porém, envolve a desistência de parte dessa renda. Mesmo que a pessoa
comprasse só um tipo de bem, teria sua capacidade de compra limitada por sua renda.
Considera-se aqui que o consumidor não poupa nem toma empréstimos. Assim, o
consumidor poderá escolher entre várias combinações possíveis dos bens e serviços
preços que o consumidor tem que pagar. (Se a renda aumenta ou os preços baixam, o
compra. E essa capacidade é condicionada pela renda que o consumidor tem e pelos
preços de mercado.
consumidor está disposto a adquirir quando varia o preço de mercado. Já se sabe que
consumidor. Isto significa que a escolha ótima do consumidor também muda, uma vez
outros preços e a renda dos consumidores, induz as pessoas a comprarem menos desse
bem. O argumento também vale para uma redução de preços, quando o consumidor
passa a comprar mais. Esta relação inversa entre preço e quantidade de um bem é
bens normais (ou superiores). Bens normais ou superiores são os bens para os quais
inversamente com a renda real. (Por exemplo, carne de segunda e farinha de mandioca
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maior consumo desses bens, cuja demanda varia inversamente com sua renda.)
cada preço possível é igual para cada consumidor, sem que haja discriminação de
preços. Esta soma de demandas resulta numa curva similar às curvas individuais,
etc.
açúcar.
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com aceitação generalizada. Ela constitui um bem que serve de padrão de valor, ou
equivalente geral para todos os demais bens trocados na economia. Por ela, os preços
são expressos, as dívidas e os bens e serviços são pagos. A moeda corrente é a que
na possibilidade de servir como meio de troca. Qualquer bem pode funcionar como
dinheiro, desde que possua a aceitação por todos, em pagamento de bens e serviços,
ou no cumprimento de obrigações.
que a troca possa ser efetuada. As dificuldades da troca direta foram superadas pelo
se tornava necessário adquirir novos bens e serviços. Nessa segunda fase, as trocas
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ficaram mais fáceis se ser realizadas, porque as vendas podiam ser feitas
outras, por sua maior aceitação: sal, gado, arroz, peles, metais como ferro, cobre,
De modo geral, para que uma mercadoria possa ser utilizada como moeda,
durabilidade;
divisibilidade;
homogeneidade;
facilidade de manuseio e transporte.
Apesar de a mercadoria-moeda ter facilitado um pouco a vida dos
encontrar uma forma mais simples que facilitasse as trocas. É quando passamos para
do tempo, entretanto, esses metais foram deixados de lado, pois não serviam como
descoberta de novas jazidas fez com que tais metais perdessem gradativamente seu
valor. Assim, esses metais foram pouco a pouco substituídos pelos metais nobres,
valor passaram a ser aceitos por todos como moeda. Como o ouro e a prata eram
transporte a longas distâncias, em função do peso das moedas, seu elevado valor e dos
riscos de assalto a que estavam sujeitos os comerciantes durante suas viagens. Para
contornar esse problema, especialmente após o século XIV, com o crescimento dos
flexível: a moeda-papel.
diretamente aos comerciantes locais, fazendo com que esses certificados tomassem o
Além disso, enquanto alguns faziam a troca de moeda-papel pelo metal, outros faziam
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conduzir esse sistema à ruína. Devido a isso, o Estado foi levado a assumir o
seguintes características:
inexistência de lastro-ouro;
inconversibilidade absoluta; e
monopólio estatal das emissões.
Com a evolução do sistema bancário, desenvolveu-se uma outra
dos bancos, que passam a movimentar esses recursos por cheques ou ordens de
pagamento. Ela é chamada escritural uma vez que diz respeito aos lançamentos
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de moeda, e é representado por M1. O conceito de M1, para ser meio de pagamento,
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M3 = M2 + Depósitos de Poupança.
M4 = M3 + Títulos Privados.
transações, gera novos depósitos em contas dos favorecidos dos cheques emitidos.
Banco Central exige que parte dos depósitos a vista permaneça depositada em seu
bancos podem manter, também, encaixes voluntários, que são os depósitos de reservas
junto ao Banco Central, sem obrigação legal, e as reservas em seu poder, providas com
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bancos comerciais é dado pelo coeficiente multiplicador dos depósitos bancários (k)
Central do Brasil, sendo secretariado pelo próprio (BCB). Junto ao (CMN) funciona
Tesouro Nacional e por quatro diretores do (BCB), indicados pelo seu Presidente.
O Banco Central do Brasil (BCB) é uma autarquia federal que atua sob as
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1. Orgãos Normativos
1.1. O CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN)
O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais
para o bom funcionamento do SFN. Integram o CMN o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente
do Banco Central do Brasil. Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor
interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o
aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas
monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) - órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; é composto pelo
Ministro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério da Justiça, representante do Ministério da Previdência Social, Superintendente da
Superintendência de Seguros Privados, representante do Banco Central do Brasil e representante da Comissão de Valores Mobiliários. Dentre as funções
do CNSP estão: regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como a
aplicação das penalidades previstas; fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro;
estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização,
Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações e disciplinar a
corretagem de seguros e a profissão de corretor.
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é um órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social e cuja
competência é regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). Mais
informações poderão ser encontradas no endereço www.previdenciasocial.gov.br
2. Entidades Supervisoras
2.1. O BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN
O Banco Central do Brasil (Bacen) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que também foi criada pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de
1964. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por
objetivos: zelar pela adequada liquidez da economia; manter as reservas internacionais em nível adequado; estimular a formação de poupança; zelar pela
estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro. Dentre suas atribuições estão: emitir papel-moeda e moeda metálica;
executar os serviços do meio circulante; receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias; realizar operações de
redesconto e empréstimo às instituições financeiras; regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; efetuar operações de
compra e venda de títulos públicos federais; exercer o controle de crédito; exercer a fiscalização das instituições financeiras; autorizar o funcionamento
das instituições financeiras; estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; vigiar a interferência de
outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. Sua sede fica em Brasília, capital do País, e
tem representações nas capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de
1976. É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. Para este fim, exerce as funções de:
assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários; evitar ou coibir modalidades
de fraude ou manipulação no mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os
tenham emitido; assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários; estimular a formação de poupança e sua
aplicação em valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações
permanentes em ações do capital social das companhias abertas. Mais informações poderão ser encontradas no endereço:www.cvm.gov.br
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) - autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda; é responsável pelo controle e fiscalização do mercado
de seguro, previdência privada aberta e capitalização. Dentre suas atribuições estão: fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada
pelo CNSP; atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de
capitalização e resseguro; zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; promover o aperfeiçoamento das
instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados; promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; zelar pela liquidez e solvência
das sociedades que integram o mercado; disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores
de provisões técnicas; cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; prover os serviços de
Secretaria Executiva do CNSP. Mais informações poderão ser encontradas no endereço:www.susep.gov.br
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A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por
fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). A Previc atua como entidade de fiscalização e de
supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar
operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, observando, inclusive, as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e
pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar. Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.previdenciasocial.gov.br
3. Operadores
3.1. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS CAPTADORAS DE DEPÓSITO À VISTA
As principais instituições são: Bancos Múltiplos com carteira comercial; Bancos Comerciais; Caixa econômica Federal; e Cooperativas de Crédito. Abaixo
uma breve explicação de cada uma delas.
Bancos múltiplos
Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições
financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil
e de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições
singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser
constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade
anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco"
(Resolução CMN 2.099, de 1994).
Bancos comerciais
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários
para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação
de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído
sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994).
A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao
Ministério da Fazenda. Trata-se de instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar
prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas
áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esportes. Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens
de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens
pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos
os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema
Financeiro da Habitação (SFH). Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.caixa.gov.br
Cooperativas de crédito
As cooperativas de crédito se dividem em: singulares, que prestam serviços financeiros de captação e de crédito apenas aos respectivos associados,
podendo receber repasses de outras instituições financeiras e realizar aplicações no mercado financeiro; centrais, que prestam serviços às singulares
filiadas, e são também responsáveis auxiliares por sua supervisão; e confederações de cooperativas centrais, que prestam serviços a centrais e suas
filiadas. Observam, além da legislação e normas gerais aplicáveis ao sistema financeiro: a Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009, que institui o
Sistema Nacional de Crédito Cooperativo; a Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que institui o regime jurídico das sociedades cooperativas; e a
Resolução nº 3.859, de 27 de maio de 2010, que disciplina sua constituição e funcionamento. As regras prudenciais são mais estritas para as cooperativas
cujo quadro social é mais heterogêneo, como as cooperativas de livre admissão.
As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, com objetivo de efetuar o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira,
das operações realizadas em pregão ou em sistema eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e operacionalizar um mercado de derivativos
livre e transparente, que proporcione aos agentes econômicos a oportunidade de efetuarem operações de hedging (proteção) ante flutuações de preço de
commodities agropecuárias, índices, taxas de juro, moedas e metais, bem como de todo e qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja
incerteza de preço no futuro possa influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa e são
fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.
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Resseguradores - Entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que têm por objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e
retrocessão. O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) é empresa resseguradora vinculada ao Ministério da Fazenda. Mais informações podem ser
encontradas em: www.susep.gov.bre www.irb-brasilre.com.br.
Agências de Fomento
Associações de Poupança e Empréstimo
Bancos de Câmbio
Bancos de Desenvolvimento
Bancos de Investimento
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Companhias Hipotecárias
Cooperativas Centrais de Crédito
Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento
Sociedades de Crédito Imobiliário
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
As agências de fomento têm como objeto social a concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação
onde tenham sede. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federação, sendo
que cada Unidade só pode constituir uma agência. Tais entidades têm status de instituição financeira, mas não podem captar recursos junto ao público,
recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositária e nem
ter participação societária em outras instituições financeiras. De sua denominação social deve constar a expressão "Agência de Fomento" acrescida da
indicação da Unidade da Federação Controladora. É vedada a sua transformação em qualquer outro tipo de instituição integrante do Sistema Financeiro
Nacional. As agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas
obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais. (Resolução CMN 2.828, de 2001).
As associações de poupança e empréstimo são constituídas sob a forma de sociedade civil, sendo de propriedade comum de seus associados. Suas
operações ativas são, basicamente, direcionadas ao mercado imobiliário e ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH). As operações passivas são
constituídas de emissão de letras e cédulas hipotecárias, depósitos de cadernetas de poupança, depósitos interfinanceiros e empréstimos externos. Os
depositantes dessas entidades são considerados acionistas da associação e, por isso, não recebem rendimentos, mas dividendos. Os recursos dos
depositantes são, assim, classificados no patrimônio líquido da associação e não no passivo exigível (Resolução CMN 52, de 1967).
Bancos de Câmbio
Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de
câmbio, como financiamentos à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio, e ainda a receber depósitos em contas sem
remuneração, não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização das operações acima
citadas. Na denominação dessas instituições deve constar a expressão "Banco de Câmbio" (Res. CMN 3.426, de 2006).
Bancos de desenvolvimento
Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, e têm como objetivo precípuo proporcionar o
suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o
desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado. As operações passivas são depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de
cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico. As operações ativas são empréstimos
e financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor privado. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado
que detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Desenvolvimento",
seguida do nome do Estado em que tenha sede (Resolução CMN 394, de 1976).
Bancos de investimento
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de
financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a
forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Investimento". Não possuem contas
correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles
administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários,
depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624, de 1999).
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criado em 1952 como autarquia federal, foi enquadrado como uma empresa
pública federal, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela Lei 5.662, de 21 de junho de 1971. O BNDES é um órgão
vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o
desenvolvimento do país. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de
investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações
brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais. A
BNDESPAR, subsidiária integral, investe em empresas nacionais através da subscrição de ações e debêntures conversíveis. O BNDES considera ser de
fundamental importância, na execução de sua política de apoio, a observância de princípios ético-ambientais e assume o compromisso com os princípios
do desenvolvimento sustentável. As linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos das empresas de
qualquer porte e setor, estabelecidas no país. A parceria com instituições financeiras, com agências estabelecidas em todo o país, permite a disseminação
do crédito, possibilitando um maior acesso aos recursos do BNDES. Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.bndes.gov.br
Companhias hipotecárias
As companhias hipotecárias são instituições financeiras constituídas sob a forma de sociedade anônima, que têm por objeto social conceder
financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema
Financeiro da Habitação (SFH). Suas principais operações passivas são: letras hipotecárias, debêntures, empréstimos e financiamentos no País e no
Exterior. Suas principais operações ativas são: financiamentos imobiliários residenciais ou comerciais, aquisição de créditos hipotecários,
refinanciamentos de créditos hipotecários e repasses de recursos para financiamentos imobiliários. Tais entidades têm como operações especiais a
administração de créditos hipotecários de terceiros e de fundos de investimento imobiliário (Resolução CMN 2.122, de 1994).
As cooperativas centrais de crédito, formadas por cooperativas singulares, organizam em maior escala as estruturas de administração e suporte de
interesse comum das cooperativas singulares filiadas, exercendo sobre elas, entre outras funções, supervisão de funcionamento, capacitação de
administradores, gerentes e associados, e auditoria de demonstrações financeiras (Resolução CMN 3.106, de 2003).
As sociedades de crédito, financiamento e investimento, também conhecidas por financeiras, foram instituídas pela Portaria do Ministério da Fazenda
309, de 30 de novembro de 1959. São instituições financeiras privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamento para a aquisição de
bens, serviços e capital de giro. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão
"Crédito, Financiamento e Investimento". Tais entidades captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio (Resolução CMN 45, de
1966) e Recibos de Depósitos Bancários (Resolução CMN 3454, de 2007).
As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras criadas pela Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, para atuar no financiamento
habitacional. Constituem operações passivas dessas instituições os depósitos de poupança, a emissão de letras e cédulas hipotecárias e depósitos
interfinanceiros. Suas operações ativas são: financiamento para construção de habitações, abertura de crédito para compra ou construção de casa
própria, financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. Devem ser constituídas sob a
forma de sociedade anônima, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão "Crédito Imobiliário". (Resolução CMN 2.735, de 2000).
As sociedades de crédito ao microempreendedor, criadas pela Lei 10.194, de 14 de fevereiro de 2001, são entidades que têm por objeto social exclusivo
a concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas classificadas como microempresas, com
vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial de pequeno porte. São impedidas de captar, sob qualquer forma,
recursos junto ao público, bem como emitir títulos e valores mobiliários destinados à colocação e oferta públicas. Devem ser constituídas sob a forma de
companhia fechada ou de sociedade por quotas de responsabilidade limitada, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão
"Sociedade de Crédito ao Microempreendedor", vedada a utilização da palavra "Banco" (Resolução CMN 2.874, de 2001).
Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de
câmbio, como financiamentos à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio, e ainda a receber depósitos em contas sem
remuneração, não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização das operações acima
citadas. Na denominação dessas instituições deve constar a expressão "Banco de Câmbio" (Res. CMN 3.426, de 2006).
As bolsas de valores são sociedades anônimas ou associações civis, com o objetivo de manter local ou sistema adequado ao encontro de seus membros
e à realização entre eles de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e
fiscalizado por seus membros e pela Comissão de Valores Mobiliários. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa (Resolução CMN
2.690, de 2000).
P á g i n a | 87 Introdução à Economia
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Sociedades seguradoras - são entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, especializadas em pactuar contrato, por meio do qual
assumem a obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco indicado e
temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido. Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.susep.gov.br
Administradoras de Consórcio
Sociedades de arrendamento mercantil
Sociedades corretoras de câmbio
Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários
Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários
Administradoras de consórcio
As administradoras de consórcio são empresas responsáveis pela formação e administração de grupos de consórcio, atuando como mandatárias de seus
interesses e direitos. O grupo de consórcio é uma sociedade não personificada, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, e
que visa a coleta de poupança para permitir aos consorciados a aquisição de bens ou serviços. As atividades do sistema de consórcio são reguladas pela
Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008, bem como pela Circular nº 3.432 , de 3 de fevereiro de 2009, e supervisionadas pelo Banco Central.
As sociedades de arrendamento mercantil são constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo constar obrigatoriamente na sua denominação
social a expressão "Arrendamento Mercantil". As operações passivas dessas sociedades são emissão de debêntures, dívida externa, empréstimos e
financiamentos de instituições financeiras. Suas operações ativas são constituídas por títulos da dívida pública, cessão de direitos creditórios e,
principalmente, por operações de arrendamento mercantil de bens móveis, de produção nacional ou estrangeira, e bens imóveis adquiridos pela entidade
arrendadora para fins de uso próprio do arrendatário. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 2.309, de 1996).
As sociedades corretoras de câmbio são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar na
sua denominação social a expressão "Corretora de Câmbio". Têm por objeto social exclusivo a intermediação em operações de câmbio e a prática de
operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.770, de 1990).
As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
Dentre seus objetivos estão: operar em bolsas de valores, subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado; comprar e vender títulos e
valores mobiliários por conta própria e de terceiros; encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores mobiliários; exercer
funções de agente fiduciário; instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento; emitir certificados de depósito de ações e cédulas
pignoratícias de debêntures; intermediar operações de câmbio; praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes; praticar operações de conta
margem; realizar operações compromissadas; praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta própria e de
terceiros; operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil
(Resolução CMN 1.655, de 1989). Os FUNDOS DE INVESTIMENTO, administrados por corretoras ou outros intermediários financeiros, são constituídos
sob forma de condomínio e representam a reunião de recursos para a aplicação em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, com o objetivo de
propiciar aos condôminos valorização de quotas, a um custo global mais baixo. A normatização, concessão de autorização, registro e a supervisão dos
fundos de investimento são de competência da Comissão de Valores Mobiliários.
As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade
limitada, devendo constar na sua denominação social a expressão "Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários". Algumas de suas atividades:
intermedeiam a oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado; administram e custodiam as carteiras de títulos e valores
mobiliários; instituem, organizam e administram fundos e clubes de investimento; operam no mercado acionário, comprando, vendendo e distribuindo
títulos e valores mobiliários, inclusive ouro financeiro, por conta de terceiros; fazem a intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias; efetuam
lançamentos públicos de ações; operam no mercado aberto e intermedeiam operações de câmbio. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil
(Resolução CMN 1.120, de 1986).
Sociedades de capitalização - são entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam contratos (títulos de capitalização) que
têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar
parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a
sorteios de prêmios em dinheiro. Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.susep.gov.br
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Entidades abertas de previdência complementar - são entidades constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir
e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas
físicas. São regidas pelo Decreto-Lei 73, de 21 de novembro de 1966, e pela Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001. As funções do órgão
regulador e do órgão fiscalizador são exercidas pelo Ministério da Fazenda, por intermédio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.susep.gov.br
As entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) são organizadas sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos
e são acessíveis, exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas ou aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, entes denominados patrocinadores ou aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial,
denominadas instituidores. As entidades de previdência fechada devem seguir as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, por meio da
Resolução 3.121, de 25 de setembro de 2003, no que tange à aplicação dos recursos dos planos de benefícios. Também são regidas pela Lei
Complementar 109, de 29 de maio de 2001. Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.previdenciasocial.gov.br
distintas, que passam a ser carteira dessa nova instituição. Assim o banco comercial
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para ser múltiplo deve possuir pelo menos duas carteiras, sendo a carteira comercial
obrigatória.
Reservas Bancárias, criando ou destruindo essas reservas para exercer o controle dos
meios de pagamento.
interferir, diretamente, no cotidiano dos agentes econômicos, como por exemplo, para
aumentar ou para reduzir o nível de consumo. Dessa forma, através da ação sobre as
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públicos por parte do Banco Central, objetivando regular os fluxos gerais de liquidez
operações de compra dos Títulos Públicos. Ao comprar títulos, ele injeta dinheiro no
junto ao Banco Central, em uma proporção dos depósitos a vista mantidos pelos
bancos. Esse instrumento atua diretamente sobre o nível de reservas dos bancos
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de pagamento, uma vez que reduz as disponibilidades dos bancos para empréstimos.
Banco Central para cobrir eventuais problemas de liquidez. A taxa de juros cobrada
taxa de redesconto, induzirá a uma redução das reservas bancárias e a uma expansão
distribuição das linhas de crédito, impor um certo teto às taxas de juros e orientar a
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taxa de juros;
riqueza privada.
diminuir.
curto e curtíssimo prazos. Dele fazem parte órgãos financeiros que negociam títulos
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onde o Banco Central atua para controlar o nível de liquidez da economia. Quando o
Nacional - LTN; Bônus do Banco Central - BBC; Letras do Banco Central - LBC.); e
quando deseja aumentar a liquidez, compra esses títulos, injetando de volta o dinheiro
no sistema econômico.
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Saiba mais....
Se você quiser saber quanto de moeda corrente existe em circulação no
país,acesse o site:
<http://www5.bcb.gov.br/adm/mecir/principal.asp?id=dincirc>.
Veja neste estudo do Banco Central como o brasileiro se relaciona com a
moeda:
<http://www.bcb.gov.br/htms/Apresentacao_BACEN_DataFolha_resumo2007.
pdf>.
Informações sobre como é calculado o PIB no Brasil e sua evolução durante os
últimos anos Endereços:
http://www.ibge.gov.br/home/
http://www.ipeadata.gov.br/ipeaweb.dll/ipeadata
Pesquise também na Fundação IBGE – Sistema de Contas Nacionais – Tabela
de recursos e usos – Metodologia. Diretoria de Pesquisa, texto para discussão
interna número 88, dezembro de 1998 em :
http://www.ibge.gov.br/home/
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Atividades de Aprendizagem
11- Propomos que você faça uma tabela da evolução do M1, M2, M3 e M4 do Brasil
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redução dos custos médios e dos preços dos produtos, seguidos por um aumento dos
lucros. À medida que os países especializam-se na produção dos bens para os quais sua
exportadores.
nacional.
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produção.
evolução das relações comerciais do país com o resto do mundo, registrando-as no que
explicar os motivos pelos quais os países têm relações comerciais com o resto do
mundo.
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Ricardo.
trabalho.
vantagens absolutas, bem como deve importar os bens para os quais ocorram
termos absolutos, menores do que os custos de produção dos produtos produzidos nos
países concorrentes.
parceiros comerciais. Segundo David Ricardo, o que determina se um bem deve ser ou
não produzido são os custos comparativos e não os custos absolutos. Assim, mesmo
que um país produza todos os bens com os menores custos de produção em relação ao
forma o país seria beneficiado se produzisse apenas aqueles bens para os quais os
vantagens de custos.
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produção, o que faz com que o comércio seja determinado pelas diferenças na
países. Desenvolvida pelos economistas suecos Eli Heckscher e Bertil Ohlin, a teoria
que cada país especializa-se e exporta o produto no qual emprega, de forma intensiva,
crescentes de produção que fornecem aos países os incentivos para que ocorra
vendido.
Assim, a teoria do ciclo de vida do produto, afirma que novos produtos e novos
nesse caso, fica explicada pelo ciclo de vida do produto e não apenas pelas vantagens
comparativas.
Apesar das vantagens do livre comércio entre países, existe uma série de
são os seguintes:
competição externa (trustes e cartéis). Esse argumento sustenta que tais indústrias
deveriam ser protegidas, ao menos temporariamente, por altas tarifas ou cotas até
empregos.
importações.
1947, em Genebra, o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), tendo como
participantes;
negociação; e
suas regras gerais. Por exemplo, se um país estivesse passando por dificuldades em
restritivas.
criar um verdadeiro banco central internacional, com uma moeda própria. Nessa
reunião foi criado o Fundo Monetário Internacional (FMI) com o objetivo de zelar
países ricos, que os repassam aos países pobres, mediante o pagamento de juros.
iniciaram-se com a formação de acordos comerciais entre países, evoluindo para zonas
de livre comércio.
exemplo do Mercado Comum Europeu. Todavia, a ALALC não atingiu seus objetivos
pela heterogeneidade dos países membros, com políticas econômicas diversas, muitas
Integração (ALADI), que sucedeu a ALALC, composta pelos mesmos países e com os
de alcance parcial, em que poderiam participar apenas alguns países membros. Assim
Canadá e o México.
fatores de produção entre os países, ainda há muitas barreiras não tarifárias. Essas
suas transações econômicas, seja de bens e serviços, seja de fluxos de capital, com o
mundial.
comercial, que consiste nas exportações e importações de bens do país para com o
financiamentos.
Balança comercial (FOB) 414 ‐24 232 ‐2823 10752 ‐698 19431
CONTA CAPITAL E FINANCEIRA ‐111 493 1281 9610 4592 19326 72762
Receita 0 0 0 0 0 0 70
Despesa 0 0 0 0 0 0 0
Privatização 0 0 0 0 0 7051 0
Mercadoria 0 63 2 79 64 83 22
Retorno 0 0 0 0 0 1669 11
Outros investimentos estrangeiros (líquido) ‐150 412 1001 8237 5808 ‐15213 22525
relações econômicas do país com o resto do mundo e não podem perdurar por muito
Saiba mais....
Sobre o comportamento do balanço de pagamentos do Brasil, sumário
metodológico de toda estrutura em:
http://WWW.bcb.gov.br/sddsp/balpagam_p.htm
Sobre negociações internacionais e informações sobre a Organização Mundial
do Comércio em:
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/negInternacionais/omc/gatt.php
Atividades de Aprendizagem
3. Segundo Mankiw (2005, p.182) “...os países Poe vezes deixaram de gozar dos
ocorre no Brasil.
adotada.
maximizar o bem-estar social, cabendo ao setor privado a oferta dos demais bens e
surgiram novas funções para o Estado, não apenas no que diz respeito à
transportes e telecomunicação.
cada um, agindo segundo seus próprios interesses, acabaria promovendo o interesse
serviços de outros agentes econômicos, aos quais paga salários, juros, aluguéis e
Quando todos os agentes agem da mesma maneira, o produto global aumenta, gerando
maior riqueza para todos, de maneira que a busca do bem-estar individual acaba
gerando o bem-estar coletivo. Pela visão clássica, ao Estado cabe apenas regular o
e os preços e técnicas eram bem conhecidos. Desse modo, o equilíbrio nos mercados
A concorrência imperfeita implica em preços mais altos, com menores quantidades dos
macroeconômico.
por meio de impostos. Porém, não se sabe quanto cada um pagará e qual a quantidade
Assim, um bem público só pode ser ofertado pelo setor público, pela
indivíduo paga pela segurança nacional, pelo total de sua contribuição tributária, e irá
contribuição financeira.
P á g i n a | 116 Introdução à Economia
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Esses bens indivisíveis ou bens públicos são bens não rivais, implicando
desse bem, pois não exigirá necessariamente aumento dos gastos militares.
que os custos privados (ou os benefícios sociais são menores do que os benefícios
privados). Por exemplo, quando um cortume polui um rio, ele causa uma externalidade
negativa (ou deseconomia externa). Para obter lucros maiores (benefícios privados), a
firma não realiza gastos para evitar a poluição (menores custos privados). Como
conseqüência da poluição, o poder público gastará mais com o tratamento da água, o rio
terá menos peixe e a população não poderá usar suas águas com finalidade de lazer.
etc.
benefícios privados, que se tornam menores do que os custos e benefícios sociais que
produzem flores, que podem ser aproveitadas pelas abelhas dos apicultores locais, que
terão seus benefícios aumentados sem terem a necessidade de plantar novas árvores.
chuvas, etc.
do que os gastos.
que o setor privado não é capaz de construir. Como exemplo, no Brasil, temos as
siderurgias no início dos anos 50, as usinas hidrelétricas até os anos 80. Se o governo
não entrasse nessa área, as unidades ficariam com pequena dimensão, por falta de
capital; os custos médio e marginais seriam mais elevados, assim como os preços de
oferta de certos bens. Os agentes econômicos não possuem uma certeza absoluta
sobre a estabilidade dos preços e custos, o que lhes faz colocar um prêmio de risco
demandadas. De outra parte, pela incerteza e risco, muitos bens deixaram de ser
produzidos, ficando a cargo do setor público. Por exemplo, devido aos riscos de
dados do quadro 5.
no Japão, de países como a França e Itália. Nos Estados Unidos, mais de 50% da
receita pública vem da tributação da renda (no Japão, foi de 70,8%), enquanto na
Itália esse percentual foi um pouco acima de 30% e na França abaixo de 20%.
(próximo de 4%), enquanto que a França e Itália tributam em torno de 30%. Por
menos nos Estados Unidos (em torno de 30%). Essas são opções de tributação que
carga tributária dos Estados Unidos (19%) e Japão (17,7%) é bem inferior, uma
fundamentais básicos:
sistema produtivo;
arrecadação.
Consumo em geral. Como todos os preços são afetados do mesmo modo, a posição
Estado.
precisa ser justo ao onerar os indivíduos segundo suas posses (eqüidade vertical)
consumo.
da receita tributária do país, elevando-se para 78% em 1910, com declínio nos anos
por impostos indiretos. O imposto de renda foi criado somente em 1922, com
Saiba mais....
Sobre os modelos teóricos, as orientações políticas, as grandes escolas
do pensamento liberal e o neoliberalismo, ver o livro de Riginaldo Moraes
Neoliberalismo: de onde vem, para onde vai?. São Paulo: Editora Senac,
2001.
Acesse a palestra proferida pelo professor José Luiz Fiori no Centro
Cultural Banco do Brasil, em setembro de 1996, sobre o que é : O
Consenso de Washington”, disponível no site:
http://dhnet.org.br/diireitos/direitosglobais/textos/consenso_whtm
Sobre processo de regulação na economia brasileira em:
http://cade.gov.br
No site dôo professor Gesner de Oliveira:
http://www.goassociados.com.br/
Sobre a Política Fiscal no Brasil, visite o site do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão: http://www.planejamento.gov.br
Atividades de Aprendizagem
2010.
existentes no Brasil?
mercado.
REFERÊNCIAS