JJ Com Spoilers
JJ Com Spoilers
JJ Com Spoilers
5 de novembro de 2015
Apesar da série ser perfeitamente apreciável por aqueles que nunca leram os quadrinhos de Jessica Jones, heroína
“urbana” da Marvel Comics criada por Brian Michael Bendis e Michael Gaydos em 2001, fato é que aqueles que
conhecem a mitologia tiveram, com certeza, uma camada a mais de apreciação. Assim, resolvi indicar, aos fãs e não
fãs dos quadrinhos tudo que consegui achar assistindo aos 13 episódios de Jessica Jones.
Vamos lá?
I. Personagens
1. Jessica Jones:
(1) Jessica Jones um pouquinho irritada e (2) Jessica Jones um pouquinho irritada…
Em Alias, série em que a personagem surgiu pela primeira vez em 2001, Jessica Jones é retratada como uma mulher
desbocada, fumante, beirando o alcoolismo e que gosta de sexo violento para “sentir alguma coisa”. Ela tem super-
poderes que não gosta mais de usar e atua como detetive particular depois que sofreu um trauma em seu passado.
Além disso, ela é desenhada de maneira pouco sensual, de maneira “anti-super-heroína”. Essas características,
agregadas ao fato de ela ser uma super-heroína inserida no Universo Marvel comum, tiram a personagem do lugar
comum e a tornam literalmente única em publicações mainstream.
E eis que, na série, de uma forma ou de outra, estas características foram transportadas quase que completamente,
especialmente nos primeiros quatro episódios. Krysten Ritter faz o dever de casa e encarna uma convincente versão
da live-action de Jessica Jones. O único “problema” mais evidente é que o roteiro é vazio de palavrões (e de cigarros),
uma das marcas registradas da personagem.
(1) Patsy Walker na década de 40; (2) Patsy Walker como Felina e (3) Patsy Walker em Jessica Jones.
A melhor amiga de Jessica Jones em Alias é Carol Danvers, mais conhecida como a Capitã Marvel. Como a Marvel
decidiu produzir um filme solo da heroína (atualmente com lançamento marcado para 2019), sua utilização na série
foi vetada. Assim, no lugar dela, a produção decidiu trabalhar a personagem Patricia Walker, que também foi retirada
dos quadrinhos, mas cujo apelido normal é Patsy, não Trish.
Patsy Walker, diferente do que muitos imaginam, é uma personagem muito antiga, tendo sido criada em novembro
de 1944, por Ruth Atkinson e surgiu pela primeira vez na revista Miss America #2, publicada na Timely Comics,
editora que antecedeu a Marvel. Lá, ela era uma adolescente normal de cabelo ruivo vivendo aventuras juvenis,
público alvo da publicação.
A primeira vez que Patsy foi incluída oficialmente no cânone das publicações Marvel foi em Quarteto Fantástico #3,
de 1965. Depois, em 1972, Patsy, desta vez casada, aparece novamente em Amazing Adventures vol. 2 #13, em uma
história com o Fera, mas é apenas em 1976, em Os Vingadores #144, que a personagem ganha uma persona de
super-heroína, assumindo o manto da personagem A Gata, a primeira versão heroica de Greer Grant Nelson, hoje
conhecida como Tigresa. Ela assume o nome Felina, vivendo diversas aventuras com os Vingadores e também como
parte de uma das versões do grupo conhecido como Defensores.
Aliás, é em Os Defensores #89, de novembro de 1980, que algo inusitado acontece: o passado de Patsy como
personagem de uma revista teen é incorporado à continuidade, ou seja, em um retcon, descobre-se que a mãe de
Patsy, Dorothy, escrevia as histórias em quadrinhos tendo como protagonista uma personagem chamada Patsy
Walker, transformando a filha em uma estrela mirim.
É perfeitamente possível ver que a escolha de Patricia “Trish” Walker para substituir Carol Danvers na série foi
perfeita, pois Felina é uma super-heroína mais “urbana”, sem poderes e que, nos quadrinhos, já fez parte dos
Defensores, grupo que será formado pelos heróis das séries do Netflix. Além disso, praticamente todos os elementos
da mitologia de Patsy Walker foram transpostos para a série, como segue:
Será que Felina, vivida por Rachael Taylor, aparecerá em Os Defensores, quinta série do Netflix?
3. Luke Cage:
(1) Luke Cage na versão original; (2) Luke Cage na versão moderna e (3) Luke Cage na versão live-action.
Vivido por Mike Colter em Jessica Jones, Luke Cage será o protagonista da próxima série da Marvel para o Netflix. O
personagem foi criado em junho de 1972 por Archie Goodwin e John Romita, Sr. e surgiu pela primeira vez em Luke
Cage, Hero For Hire #1.
Cage foi criado pela Marvel para a editora se aproveitar da onda do chamado blaxploitation no Cinema à época, sub-
gênero dedicado a exploração étnica de personagens em filmes normalmente de baixo orçamento. Seu uniforme
original era composto de um calça azul colada, com camisa amarela aberta no peito, uma corrente como cinto,
braceletes, botas e uma espécie de tiara. O título da revista mudou para Power Man, a partir do número 17.
Seus poderes, oriundos de experimentos feitos quando estava na prisão com regeneração celular a partir do soro do
super-soldado que criou o Capitão América, são: pele invulnerável, super-força e fator de cura acelerado. Esses
poderes – ou pelo menos os dois primeiros – foram transpostos para a série. Além disso, assim como nos quadrinhos,
Cage usa constantemente a expressão de espanto “sweet christmas“.
4. Malcolm:
Criado em 2001 especificamente como um coadjuvante em Alias, Malcolm é um adolescente de óculos que é fã de
super-heróis e que quer porque quer ajudar Jessica Jones como puder. Ele é responsável por diversos momentos
hilários na publicação, com Jessica dispensando-o das maneiras mais grosseiras possíveis e ele nunca desistindo, até
que consegue um “emprego” com ela, depois de descobrir pistas sobre o desaparecimento de uma jovem.
Esse personagem é um dos que sofrem as maiores alterações dos quadrinhos para a série, em que ele é retratado
por Eka Darville como um jovem adulto vizinho de Jessica e completamente drogado no começo, quando a heroína
descobre que ele, na verdade, é um espião controlado por Kilgrave. Negro e sem óculos, Malcolm é, também,
fisicamente bem diferente de sua contrapartida em quadrinhos. No entanto, no episódio final, quando a câmera se
afasta focando na janela quebrada do escritório de Jessica, ele atende ao seu telefone, dando a entender que
trabalhará com a detetive, tal qual nos quadrinhos.
(1) Jeryn Hogarth nos quadrinhos e (2) Jeryn “Jeri” Hogarth em Jessica Jones.
Outro personagem que foi alterado fisicamente, Jeryn Hogarth, nos quadrinhos, é um advogado, amigo do pai de
Danny Rand (o Punho de Ferro, parceiro de longa data de Luke Cage e que também ganhará uma série ou um filme
pelo Netflix) e que acaba se tornando advogado dos Heróis de Aluguel, que é justamente o nome da dupla formada
por Cage e Rand nos quadrinhos. Sua primeira aparição foi em Punho de Ferro #6, de agosto de 1976.
Na série, Jeri Hogarth é uma advogada homossexual vivida por Carrie-Ann Moss que ao mesmo tempo emprega e
defende Jessica Jones, mas sem perder de vista seus próprios e maquiavélicos objetivos pessoais, normalmente
relacionados com seu conturbado divórcio.
6. Will Simpson:
Não há, nos quadrinhos, uma correspondência exata a um personagem com esse nome e é um mistério a razão pela
qual a Marvel não usou o nome Frank Simpson no lugar. Afinal, Frank Simpson é Bazuca (Nuke), personagem
vilanesco cuja primeira aparição de seu em Demolidor vol. 1 #232, de julho de 1986 e tinha poderes em razão de um
experimentos (Weapon Plus) que lhe davam poderes por intermédio de pílulas nas cores vermelha, para aumenta a
adrenalina, azul para baixar a adrenalina e branca para mantê-lo estável entre missões.
Como se pode notar, é exatamente o que vemos acontecer com Will Simpson (Wil Traval) na série e por isso não
entendi a razão de não usarem o nome Frank de uma vez. De toda forma, enquanto na série Simpson é um policial e
ex-soldado que já passou por um programa de aumento de poderes e, durante os eventos, sucumbe a ele, nos
quadrinhos ele é um ex-soldado que tem como característica mais marcante a bandeira dos EUA pintada no rosto.
São, essencialmente, personagens iguais, mas o Simpson da série é menos poderoso e menos psicótico (mas ele tem
um isqueiro com a bandeira americana, pegaram essa?), certamente para combinar com o tom mais “urbano” da
produção. Será que o veremos novamente?
7. Reva Connors:
Esposa falecida de Luke Cage em Jessica Jones, Reva Connors (Parisa Fitz-Henley), nos quadrinhos, surgiu pela
primeira vez em Luke Cage, Hero For Hire #1 e foi namorada do herói antes de ele passar pelas mudanças físicas.
Willis Stryker, que começou a carreira criminosa junto com Cage, fica com ciúmes de Reva, que acaba tornando-se
noiva de Cage e arma para o ex-amigo ser preso por tráfico de drogas, o que acaba levando Luke à prisão e à sua
transformação. As drogas usadas por Stryker eram da organização criminosa Maggia que, ao tentar recuperá-la,
acaba matando Reva.
Há, claramente, um mistério por trás do relacionamento de Luke e Reva na série e que provavelmente será explorado
na série solo do personagem.
8. Oscar Clemons:
Clemons, nos quadrinhos, é um policial negro que surgiu pela primeira vez em Justiceiro vol. 8, #1, de outubro de
2011, tentando prender Frank Castle. Na série, sua etnia é mantida e também sua profissão, sendo vivido por Clarke
Peters. Uma pena que, assim como no caso de Ben Urich na série do Demolidor, ele tenha sido morto.
Tigresa Branca nos quadrinhos. Será que um dia a veremos em alguma série da Netflix?
Na categoria “piscou perdeu”, quando Cage tenta contratar Jones como detetive, ela diz que indicaria outra detetive
e menciona o nome Angel Del Toro. Nos quadrinhos, esse é o nome de Tigresa Branca II, a quarta personagem a
tomar o manto de White Tiger e ela era, originalmente, uma agente do FBI que se torna uma vigilante mascarada.
10. Claire Temple:
Aqui a conexão é dupla. Claire Temple não só é uma médica ligada à diversos super-heróis nos quadrinhos,
especialmente Luke Cage, como também ela foi vivida por Rosario Dawson, na versão enfermeira (fazendo referência
à Enfermeira Noturna, também personagem da Marvel) na série Demolidor, também da Netflix. Ela é a possível
conexão direta entre Luke Cage, Jessica Jones e o Demolidor em um futuro team-up, já que ela faz menções veladas
ao Diabo Destemido em vários diálogos.
Na série, Dorothy (Rebecca De Mornay) é a mãe abusiva de Trish, que explorou a imagem da filha quando pequena,
espancando-a no processo. Nos quadrinhos, Dorothy é a responsável por escrever os quadrinhos baseados em sua
filha Patsy Walker, agenciando-a mais para a frente.
12. Kilgrave
Roxo ou branco?
Nos quadrinhos, Zebediah Killgrave, é o Homem-Púrpura, vilão criado por Stan Lee e Joe Orlando em outubro de
1964, para a publicação Demolidor #4. Vilão menor da editora, Killgrave é croata e ganhou seus poderes de controle
de pessoas por meio de um acidente em uma refinaria de produtos químicos que o fez ficar com a pela toda roxa
também. Usado por várias vezes ao longo dos anos, sempre facilmente derrotado, Killgrave ganhou destaque
justamente em Alias, como o nêmesis de Jessica Jones, tendo-a mantido sob seu controle por torturantes oito meses
e contribuindo para o abandono de sua persona super-heroística Safira e por sua depressão posterior. Ele secreta
feromônios que forçam suas vítimas a fazer o que ele quiser.
Na série, Kilgrave (com um L só) é um nome inventado pelo britânico Kevin Thompson (David Tennant) depois que ele
ganhou poderes de controle mental, por intermédio de experimentações genéticas de seus pais tentando salvá-lo de
uma doença mortal. Nesse processo, ele enlouqueceu, afastou seus pais e, quando adulto, apaixonou-se por Jessica
Jones, controlando-a como nos quadrinhos por tempo indeterminado. Uma diferença é que, nos quadrinhos, ele
jamais a forçou a transar com ele, enquanto que na série ele a estuprou repetidas vezes. Seus poderes de controle
mental se originam de vírus que ele emana do corpo.
Como era de se esperar, a série não alterou o tom de pele do personagem para roxo, deixando-o normal, mas houve
a inserção de diversas “pistas” visuais arroxeadas: (a) as roupas de Kilgrave têm normalmente tons púrpuras; (b)
sempre que Jessica tem pesadelos ou visões de Kilgrave, as imagens ganham tons púrpuras; (c) o soro que seu pai
injeta nele é roxo; e (d) suas veias ficam roxas momentaneamente depois que seu pai injeta o soro em seu pescoço.
13. Menções indiretas:
Diabo Destemido, Bandeiroso, Golias Esmeralda e a possível futura Capitã América, Danielle Cage.
13.1. Demolidor – Claire Temple menciona que conhece alguém com poderes tanto para Jessica quanto para
Malcolm e Luke.
13.2. Hulk – Por duas vezes, a expressão “big green dude” ou “big green guy” é usada para referenciar o Hulk.
13.3. Capitão América – A expressão “flag waver” é usada por Jessica para indicar o Capitão América (a tradução
livre da expressão poderia ser “porta bandeira” ou o velho e clássico “bandeiroso”).
13.4. Danielle Cage – Essa é super-indireta e provavelmente fruto só da minha mente, mas, quando Jessica atravessa
o Central Park, dando de cara com vários pais e mães e suas respectivas crianças, ela diz, em tom de reclamação,
“breeders” ou “reprodutores”. Dura e seca, mas diria que essa é uma referência longínqua ao seu futuro como mãe
de Danielle Cage, filha que tem com Luke Cage e que, em futuro alternativo do Universo Marvel, torna-se a herdeira
do manto do Capitão América.
13.5. Universo Cinematográfico Marvel (UCM) – Além dos itens 13.1 a 13.3 acima, há diversas menções aos filmes
da Marvel, mais especialmente a Os Vingadores e o ataque alienígena e também à série do Demolidor (essa última
quando Claire Temple entra na série). A batalha de Nova York é mencionada no rádio e por diversos personagens,
sem nunca entrarem em detalhes.
II. Referências aos quadrinhos
1. Abertura da série:
Toda a abertura da série, em desenhos imitando guache, é uma homenagem/referência direta às clássicas e lindas
capas de David Mack para Alias.
2.1. Cliente insatisfeito – Exatamente como nas primeiras páginas do primeiro número de Alias, vemos Jessica Jones,
na série, lidando com clientes que não sabem aceitar as provas que ela coleta, levando-a a jogar um deles pela porta
de vidro de seu escritório.
2.2. Luke Cage e Jessica Jones transando – Quando os dois personagens transam pela primeira vez tanto nos
quadrinhos quanto na série, a transa é violenta, com Jessica fazendo questão de sentir dor ao ficar “de quatro”. Isso é
icônico nos quadrinhos e a série não se faz de rogada ao repetir a sequência.
2.3. Jessica conhece Luke no bar dele – A sequência é quase igual à dos quadrinhos, onde o mesmo encontro
acontece. Até o layout do bar é parecido.
2.4. Malcolm assistente de Jessica – No final do último episódio, Malcolm atende o celular de Jessica, dando a
entender que os dois passariam a trabalhar juntos. O Malcolm dos quadrinhos faz a mesma coisa, mais de uma vez.
2.5. Jessica no vaso sanitário – Essa aparece muito rapidamente, mas vemos Jessica sentada no vaso sanitário com a
câmera no mesmo ângulo de uma cena de página inteira em Alias.
2.6. Origem de Jessica Jones – Mostradas em flashbacks curtos entrecortados à história principal, vemos como foi o
acidente que aparentemente deu os poderes à Jessica. Digo aparentemente pois não vemos exatamente o acidente,
pois a sequência para imediatamente antes, provavelmente para dar a entender que há algo mais complexo por trás,
envolvendo a IGH e experimentações em várias pessoas, algo que pode ser usado para explicar outros heróis
surgindo por aí. No entanto, toda a preparação de Jessica, seus pais e seu irmão para uma viagem de dose horas, ela
e o irmão brigando no banco de trás do carro e o pai virando para interceder e causando o acidente foram tiradas
quadro a quadro dos quadrinhos. E o mais interessante é que, apesar de o destino da viagem não ser mencionado na
série, nos quadrinhos eles estão indo para a DisneyWorld. Coincidência das coincidências, hoje a Disney é a
proprietária da Marvel…
Quando Kilgrave compra a casa da família de Jessica, ele acha e manda para ela seu antigo diário. Essa é uma
referência ao diário de colagens que Jessica Jones diz que tinha quando está investigando o sumiço de Rebecca, no
terceiro arco de Alias.
4. Jessica Jones e Luke Cage:
Na série, vemos o início do relacionamento amoroso entre Luke Cage e Jessica Jones. Nos quadrinhos, isso também
acontece, ainda que sem a história envolvendo a esposa falecida de Cage. O interessante é que esse relacionamento
leva os dois a ficarem juntos, engravidarem, terem uma filha e, depois, casarem.
Em um momento hilário, vemos Trish mostrar para Jessica um uniforme de super-heroína que ela havia criado para a
amiga em razão de seus poderes. Trata-se exatamente do mesmo uniforme usado por Jessica Jones nos quadrinhos
antes de ele tornar-se detetive particular. E Trish ainda menciona o nome Jewel, que é o nome super-heroístico de
Jessica e que no Brasil foi traduzido como Safira.
Apenas por curiosidade, vale dizer que Jessica Jones adotou, nos quadrinhos, por pouquíssimo tempo, outra
identidade super-heroística, a de Paladina (Knightress), com outro uniforme, mais sombrio e foi assim, em sua
primeira missão com essa persona, que ela conheceu Luke Cage.
Quando Jessica é obrigada a atirar em Luke, deixando-o inconsciente ou em coma, ela o leva ao hospital para ser
tratado, mas, obviamente, os médicos não conseguem dada sua pela impenetrável. Essa exata situação foi retirada
do começo da saga Guerra Secreta, que também é vista sobre outro ângulo no arco de mesmo nome em The Pulse.
7. Hammond Labs:
Esse laboratório é mencionado como sendo o local para onde o feto de Hope Schlottman foi enviado por Jeri, depois
que ela aborta. Nos quadrinhos, Hammond Labs. é o lugar que dá origem ao herói Speedball que, não por acaso,
aparece em um dos arcos de Alias.
Malcolm é chamado de Réquiem para um Sonho por Jessica Jones, em clara e direta referência ao sensacional filme
de Darren Aronofsky sobre vícios.
2. Star Wars:
Kilgrave, ao encampar a ideia de Jessica de ser um super-herói, faz com que dois policiais saiam de sua frente
dizendo “We can go about our business. Move along. Move along.”, frase usada por Obi-Wan Kenobi no Episódio IV
da saga Star Wars. E, como se não fosse bem evidente, Jessica ainda diz, zombando, que ele está imitando o
personagem, ao que Kilgrave responde “só que com mais classe”.
3. O Iluminado:
Quando Simpson, enlouquecido, corre atrás de Trish e Jessica, quebrando a porta do banheiro no processo, ele é
visto pelo buraco que faz, em alusão bem clara ao “Here’s Johnny” de Jack Nicholson em O Iluminado.