R - e - Eduardo Tadeu Sanches
R - e - Eduardo Tadeu Sanches
R - e - Eduardo Tadeu Sanches
RESUMO
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Educando do Curso de Especialização em Educação do Campo-EaD, Universidade Federal do Paraná,
Pólo UAB de Paranaguá, e-mail: [email protected].
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Educador Orientador, UFPR Litoral.
1 CONTEXTO
3
Os extensionistas da EMATER Paraná desenvolvem trabalhos na área de Bem
Estar Social, no campo da nutrição, saúde, saneamento, educação e cidadania. Vale
lembrar projetos de impacto como a racionalização no uso de agrotóxicos, a redução de
perdas na colheita, a conservação dos solos, além do manejo de pragas e doenças nas
lavouras.
industrializados aumentariam a produção. “O interesse maior do serviço de extensão rural
era habilitar o agricultor e sua família para obter maior produtividade resultante do
trabalho realizado, através do uso racional dos fatores de produção, principalmente dos
novos insumos, maquinários e do crédito”.
O aumento da produção agrícola e a expansão do capitalismo no campo passavam
pela necessidade de desqualificar o saber costumeiro dos pequenos agricultores, de
modo a adestrá-los e disciplinarizá-los segundo a lógica do capital. Segundo Wenceslau
Gonçalves Neto, os serviços de Extensão Rural assumiam, no processo de modernização
da agricultura, uma atribuição complexa, pois seu trabalho apontava para resolver
problemas como a dispersão espacial dos produtores rurais e as possíveis resistências à
adoção de inovações tecnológicas (Reinaldo Lindolfo).
Os projetos educativos aplicados entre as famílias rurais, desde a introdução do
extensionismo no Brasil, voltavam-se, segundo Lousa da Fonseca, “para garantir que o
homem rural entrasse no ritmo e na dinâmica da sociedade de mercado”, trazendo
mudanças profundas para o agricultor “que se refletiriam diretamente no seu modo de
vida, na sua forma de produzir, exigindo-lhe ainda que aprendesse a consumir produtos
industrializados”.
O processo educativo da Extensão Rural tinha suas ideias e metodologias
baseadas na pedagogia do Consenso que considerava a educação do ponto de vista da
transmissão de conhecimentos, normas de conduta e valores das gerações adultas para
jovens, desconsidera-se o conhecimento popular e condicionava os agricultores a
produzir para obter o máximo do desenvolvimento econômico.
Os extensionistas seriam intermediários entre os interesses dos agricultores e as
políticas agrícolas, objetivando ultrapassar o assessoramento técnico, promovendo
mudanças socioeconômicas e culturais. Os extensionistas passaram a serem os
intermediários do governo na difusão das inovações junto aos agricultores.
As organizações dos pequenos agricultores são construídas na interface da
sociedade global, como um meio para regular as relações entre indivíduos e os diferentes
grupos sociais que compõem a sociedade local.
As associações possuem capacidade de captar e veicular demandas sociais de
vários segmentos, em diferentes situações e, de acordo com seu engajamento, os
associados tem assegurado ou não o encaminhamento de suas reinvindicações, com
possibilidade de fortalecer sua ação politica.
Não obstante, para os pequenos agricultores, mais que garantir uma renda extra, a
necessidade de organizar-se é imprescindível na garantia mercado consumidores, no
fornecimento de um produto saudável e diferenciado, de forma constante e em volumes
que atraiam grandes compradores.
No Paraná, a cultura da laranja se destacou como opção econômica nas regiões de
Paranavaí, Umuarama, Maringá (Rolândia), Londrina, se expandindo para região do norte
do Paraná (IBGE).
2 DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA
3 CONSIDERAÇÕES
Seleção da fruta
Referências