Portaria Emaer #64-Cen

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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES AERONÁUTICOS

NSCA 3-5

NOTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE
OCORRÊNCIAS NO ÂMBITO DO SIPAER

2008
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES AERONÁUTICOS

NSCA 3-5

NOTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE
OCORRÊNCIAS NO ÂMBITO DO SIPAER

2008
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA

PORTARIA EMAER NO 64/CEN, DE 31 DE OUTUBRO DE 2008.

Aprova a reedição da NSCA 3-5, que


dispõe sobre os Procedimentos para a
Notificação e Confirmação de Acidentes e
Incidentes Aeronáuticos e de Ocorrências
de Solo.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA, no uso da


atribuição que lhe confere o Art. 147, incisos II e III, da RICA 20-36, Regimento Interno do
Comando da Aeronáutica, aprovado pela Portaria nº 1.220/GC3, de 30 de novembro de 2004,
resolve:

Art. 1o Aprovar a reedição da NSCA 3-5 “NOTIFICAÇÃO E


CONFIRMAÇÃO DE OCORRÊNCIAS NO ÂMBITO DO SIPAER”.

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3o Revoga-se a Portaria EMAER Nº 7, de 29 de janeiro de 1996.

Ten Brig Ar PAULO ROBERTO RÖHRIG DE BRITO


Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica

(Publicado no BCA nº 222, de 24 de novembro de 2008)


NSCA 3-5/2008

SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................... 7
1.1 FINALIDADE ...................................................................................................................... 7
1.2 ÂMBITO............................................................................................................................... 7
1.3 AMPARO LEGAL ...............................................................................................................7
1.4 RESPONSABILIDADE .......................................................................................................8
2 ATRIBUIÇÕES ..................................................................................................................... 9
3 FORMA E CONTEÚDO DAS MENSAGENS ................................................................. 10
3.1 NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA AERONÁUTICA ..................................................10
3.2 CONFIRMAÇÃO DE OCORRÊNCIA .............................................................................10
4 MEIOS PARA A VEICULAÇÃO DE NOTIFICAÇÕES E DE CONFIRMAÇÕES.......... 12
4.1 MEIOS PARA A NOTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO ..................................................12
4.2 COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA DE OCORRÊNCIA DE REPERCUSSÃO................12
5 COMUNICAÇÃO À IMPRENSA ..................................................................................... 13
6 DISPOSIÇÕES FINAIS...................................................................................................... 14
6.1 MEDIDAS COMPLEMENTARES ...................................................................................14
6.2 OBSERVAÇÕES ESPECÍFICAS......................................................................................14
6.3 CASOS NÃO PREVISTOS .......................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
Anexo A - Destinatários das notificações e das confirmações................................................. 17
Anexo B - Dados para a comunicação telefônica de ocorrências ao SIPAER ......................... 19
Anexo C - Ficha de Comunicação Telefônica de Acidente Aeronáutico.................................21
Anexo D - Ficha de Notificação e Confirmação de Ocorrência - Aviação Civil ..................... 22
Anexo E - Instruções para preenchimento das Fichas de Notificação e Confirmação de
Ocorrências (FNCO 05C) - Aviação Civil ............................................................................... 23
Anexo F - Ficha de Notificação e Confirmação de Ocorrência - Aviação Militar................... 25
Anexo G - Instruções para preenchimento das Fichas de Notificação e Confirmação de
Ocorrências (FNCO 05M) - Aviação Militar ........................................................................... 26
NSCA 3-5/2008

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

1.1.1 Estabelecer, no âmbito da legislação aeronáutica complementar de que trata o § 3o do


artigo 1o da Lei No 7.565 (Código Brasileiro de Aeronáutica - CBA), procedimentos para a
notificação e a confirmação de ocorrências aeronáuticas, de modo a permitir a tomada
oportuna das providências relacionadas aos procedimentos do âmbito do Sistema de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), bem como alimentar a base
de dados do Sistema de Gerenciamento Integrado da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(SIGIPAER).

1.1.2 Para os efeitos desta norma, é considerada ocorrência aeronáutica qualquer evento
havido durante a operação da aeronave que fuja dos parâmetros previstos na regulamentação,
nos manuais técnicos e demais documentos que orientam a atividade aérea e que exponham a
aeronave e/ou seus ocupantes a condições de perigo real ou potencial.

1.2 ÂMBITO

A presente norma, estabelecida considerando-se o disposto no artigo 87 da Lei


No 7.565 (Código Brasileiro de Aeronáutica), aplica-se:
a) a todas as organizações do Comando da Aeronáutica;
b) à Agência Nacional de Aviação Civil;
c) a todas as organizações operadoras de serviços aeroportuários;
d) aos fabricantes de aeronaves, motores e componentes;
e) às organizações operadoras de serviços aéreos, aqui incluídas as empresas
de transporte aéreo público regular e não regular, de táxi aéreo, de serviços
aéreos especializados, aeroclubes, e as escolas de aviação;
f) às organizações governamentais que utilizam aeronaves para o cumprimento
das suas atribuições;
g) às organizações prestadoras de serviço de manutenção de aeronaves,
motores e componentes;
h) às organizações de natureza civil provedoras de serviço de controle de
tráfego aéreo; e
i) às demais pessoas físicas ou jurídicas não enquadradas nos itens anteriores e
que operem aeronaves.

1.3 AMPARO LEGAL

1.3.1 O Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - SIPAER - integra a


infra-estrutura aeronáutica, conforme o disposto no artigo 25 do CBA.

1.3.2 Compete ao SIPAER: “planejar, orientar, coordenar, controlar e executar as atividades


de investigação e de prevenção de acidentes aeronáuticos”, nos termos do artigo 86 do CBA.

1.3.3 O Decreto No 87.249/82, que regulamenta o SIPAER, em seu artigo 1o, § 1o, define as
atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos como sendo as que
8 NSCA 3-5/2008

envolvem as tarefas realizadas com a finalidade de evitar perdas de vidas e de material


decorrentes de acidentes aeronáuticos.

1.3.4 O órgão central do SIPAER é o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes


Aeronáuticos (CENIPA), a quem cabe a orientação normativa do Sistema, em conformidade
com o Decreto No 87.249/82.

1.3.5 A presente norma é aprovada pela Autoridade Aeronáutica do Brasil, de acordo com a
competência estabelecida através do § 3o do Artigo 1o, Artigo 12, inciso V do Artigo 25 e § 2o
do Artigo 25 da Lei No 7.565/86, cominado com o inciso II do Artigo 18 e com o parágrafo
único do Artigo 18 da Lei Complementar No 97/99, aqui representada pelo Chefe do Estado-
Maior da Aeronáutica, nos termos do inciso 10 do Artigo 5o do Anexo I ao Decreto No
5.196/04.

1.4 RESPONSABILIDADE

1.4.1 De acordo com o disposto no Artigo 87 da Lei No 7.565, “a prevenção de acidentes


aeronáuticos é da responsabilidade de todas as pessoas, naturais ou jurídicas, envolvidas com
a fabricação, manutenção, operação e circulação de aeronaves, bem assim com as atividades
de apoio da infra-estrutura aeronáutica no território brasileiro”.

1.4.2 Todos os dispositivos contidos nesta Norma SIPAER devem ser observados, também,
no âmbito da aviação civil, em consonância com o disposto nos incisos XXI e XXXIV do
Artigo 8o da Lei No 11.182/05, sem prejuízo do estabelecido no Artigo 5o do mesmo diploma
legal.

1.4.3 Às pessoas físicas operadoras de aeronaves e ao detentor do mais elevado cargo


executivo das organizações mencionadas no item 1.2 desta Norma, independentemente, da
nomenclatura do seu cargo ou do seu título, como, por exemplo, presidente, superintendente,
diretor, gerente, chefe, entre outros, é atribuída toda a responsabilidade decorrente da não
observância de qualquer dos dispositivos aqui estabelecidos, sujeitando-se, assim, às sanções
cabíveis.
NSCA 3-5/2008 9

2 ATRIBUIÇÕES

2.1 Toda pessoa que tiver conhecimento da ocorrência de qualquer acidente aeronáutico,
incidente aeronáutico ou ocorrência de solo, ou da existência de destroços de aeronave tem o
dever de comunicá-lo, pelo meio mais rápido, à autoridade pública mais próxima, à qual
caberá informar, imediatamente, a alguma organização do Comando da Aeronáutica.

2.2 É da responsabilidade de todos os citados no item 1.2 a notificação imediata, aos


destinatários especificados no Anexo A desta Norma, de qualquer ocorrência envolvendo a
operação de aeronaves, bem como da existência de destroços de aeronave, de que venha a
tomar conhecimento.

2.3 As ocorrências de que trata este item poderão ser classificadas em: acidente aeronáutico,
incidente aeronáutico, ocorrência de solo e ocorrência anormal.

2.4 Caberá ao Comando Investigador responsável confirmar, formalmente, o acontecimento


de qualquer acidente aeronáutico, incidente aeronáutico, ocorrência de solo ou ocorrência
anormal junto aos destinatários previstos no Anexo A desta Norma, ratificando,
complementando, retificando e/ou refutando as informações previamente veiculadas pela
respectiva notificação.

2.5 Quando de sua confirmação, a ocorrência receberá do Comando Investigador a


classificação de Acidente Aeronáutico, Incidente Aeronáutico e Ocorrência de Solo.

2.6 A classificação feita pelo Comando Investigador poderá ser retificada pelo CENIPA.

2.7 Caberá ao Comando Investigador informar ao Elo-SIPAER da ANAC os dados referentes


às ocorrências envolvendo aeronaves civis, visando:
a) à obtenção oportuna do necessário apoio técnico da Agência, no tocante ao
fornecimento das informações referentes às aeronaves, aeronautas,
operadores e outras julgadas pertinentes pelo Comando Investigador para a
consecução de suas tarefas de prevenção; e
b) à adoção, por parte daquele órgão regulador, das providências
administrativas relacionadas à aeronavegabilidade da aeronave e às
capacitações física e técnica dos tripulantes, por ele julgadas pertinentes.

2.8 Os dados transmitidos à ANAC são meramente informativos e não implicam em qualquer
assunção de responsabilidade por parte do CENIPA e/ou SERIPA responsável por sua
emissão, sendo a eventual suspensão de CA, CHT e/ou de CCF de competência e de
responsabilidade exclusivas do órgão regulador da aviação civil.

2.9 Caberá à ANAC, na qualidade de Autoridade de Aviação Civil, adequar toda a sua
regulamentação e orientações normativas, compatibilizando-as com as disposições contidas
nesta Norma.
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3 FORMA E CONTEÚDO DAS MENSAGENS

A notificação de ocorrência aeronáutica e a confirmação de acidente


aeronáutico, incidente aeronáutico ou ocorrência de solo deverão ser feitas através dos
formulários específicos apresentados nesta Norma.

3.1 NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA AERONÁUTICA

3.1.1 As notificações de ocorrência aeronáutica têm como objetivo informar ao SIPAER o


acontecimento de evento que, potencialmente, seja de interesse do Sistema, de modo a
permitir a adoção oportuna dos procedimentos pertinentes.

3.1.2 As notificações têm um caráter preliminar e imediato, devendo veicular as informações


disponíveis no momento de sua emissão, sendo passíveis de atualização posterior através da
emissão de notificação complementar sobre a mesma ocorrência.

3.1.3 Por sua própria natureza, a notificação não retrata, explicitamente, a classificação da
ocorrência, bem como outros aspectos técnicos intrínsecos ao SIPAER, podendo ser
produzida e emitida por qualquer indivíduo ou organização.

3.1.4 Para a notificação de uma ocorrência deverão ser prestadas todas as informações
conhecidas dentre as listadas nos campos das Fichas CENIPA 05.

3.1.5 Os formulários das fichas CENIPA 05, para preenchimento dinâmico, estão disponíveis
na Internet para os operadores da aviação civil (www.cenipa.aer.mil.br) e, na Intraer para os
operadores da aviação militar (www.cenipa.intraer), respectivamente, por meio de
formulários das fichas CENIPA 05C e 05M.

3.1.6 Ocorrências envolvendo aeronaves da aviação civil e aeronaves da aviação militar


poderão ser notificadas para Ficha CENIPA 05C ou 05M.

3.1.7 Ainda que não se disponha de informações suficientes para o preenchimento de todos os
campos previstos nos respectivos formulários, a falta de maiores informações não deverá
retardar o envio da notificação.

3.1.8 O endereçamento das notificações e confirmações das ocorrências seguirá o estabelecido


no anexo A da presente norma.

3.2 CONFIRMAÇÃO DE OCORRÊNCIA

3.2.1 As mensagens de confirmação de ocorrência têm como objetivo fornecer ao SIPAER as


informações precisas e disponíveis acerca de uma ocorrência, permitindo:
a) o início do processo formal de investigação ou, excepcionalmente, o registro
de que a ocorrência não será investigada, em conformidade com o disposto
na NSCA 3-6 "Investigação de Acidentes Aeronáuticos, Incidentes
Aeronáuticos e Ocorrências de Solo";
b) o início do ciclo de registro estatístico da ocorrência no âmbito do
SIGIPAER; e
c) a comunicação oficial à OACI e aos demais países contratantes da
Convenção de Chicago nos casos previstos no Anexo 13 Convenção de
Aviação Civil Internacional.
NSCA 3-5/2008 11

3.2.2 Através da mensagem de confirmação, o Comando Investigador responsável procederá à


ratificação e à complementação das informações previamente veiculadas por meio de
notificação, promovendo ainda as retificações que se fizerem necessárias.

3.2.3 Para a confirmação de uma ocorrência deverão ser utilizadas as Fichas CENIPA 05 -
Notificação e Confirmação de Ocorrência - Aviação Civil ou Militar, conforme o caso. As
fichas de confirmação deverão ser numeradas para melhor controle do Comando Investigador.

3.2.4 Deverão ser utilizadas tantas fichas quantas forem as aeronaves envolvidas na
ocorrência, observando-se a adequação do tipo de formulário à natureza da aeronave, civil ou
militar.

3.2.5 Ainda que não se disponha de informações suficientes para o preenchimento de todos os
campos previstos nos respectivos formulários, a carência de maiores informações não deverá
retardar o seu envio, sendo suficientes, nesses casos, as informações relativas aos campos
assinalados como obrigatórios.

3.2.6 O preenchimento da Ficha CENIPA 05 deve ser realizado observando-se as instruções


pertinentes a cada campo.
12 NSCA 3-5/2008

4 MEIOS PARA A VEICULAÇÃO DE NOTIFICAÇÕES E DE CONFIRMAÇÕES

4.1 MEIOS PARA A NOTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO

4.1.1 Tanto as notificações de ocorrência quanto as confirmações de acidente aeronáutico, de


incidente aeronáutico e de ocorrência de solo deverão ser realizadas, prioritariamente, através
de:
a) preenchimento dinâmico conforme item 3.1.5;
b) correio eletrônico (e-mail) da Internet ou da Intraer; ou
c) radiograma.

4.1.2 Em caráter excepcional, poderá ser utilizado o fac-símile como meio alternativo.

4.1.3 Caberá à organização a qual pertencer ou estiver sediado o Elo-SIPAER, prover os


meios necessários à ativação de contas de correio eletrônico para a veiculação das
notificações e confirmações de ocorrência.

4.1.4 As fichas de notificação e de confirmação não veiculadas através do SIGIPAER deverão


ser remetidas aos destinatários estabelecidos no Anexo A desta Norma.

4.2 COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA DE OCORRÊNCIA DE REPERCUSSÃO

4.2.1 Os SERIPA e demais Comandos Investigadores estão compulsados a comunicar ao


CENIPA, por meio telefônico, imediatamente e sem prejuízo dos procedimentos estabelecidos
no item 4.1, qualquer das ocorrências abaixo discriminadas:
a) acidente aeronáutico com aeronave militar brasileira;
b) acidente aeronáutico com aeronave, de matrícula brasileira, do transporte
aéreo regular;
c) acidente aeronáutico com aeronave estrangeira, civil ou militar;
d) acidente aeronáutico de significativa repercussão pública;
e) incidente aeronáutico que revele risco em potencial, cujas conseqüências
sejam relevantes ou a repetição iminente; ou
f) ocorrência de solo que cause lesão grave ou fatal.

4.2.2 Quando da comunicação prevista no item 4.2.1, deverão ser informados ao CENIPA
todos os dados conhecidos dentre os previstos nos campos da Ficha CENIPA 05T - Ficha de
Comunicação Telefônica de Acidente Aeronáutico.

4.2.3 Os formulários das Fichas CENIPA 05, bem como os telefones de contato e a ordem de
prioridade na qual devem ser acionados, estão disponíveis nos portais do CENIPA na Internet
e na Intraer, na opção “FORMULÁRIOS”.

4.2.4 A ausência de qualquer informação ou dado específico previsto na Ficha CENIPA 05T
não deve retardar a comunicação telefônica da ocorrência.

4.2.5 A comunicação telefônica da ocorrência não substitui a confirmação formal prevista no


item 3.2.
NSCA 3-5/2008 13

5 COMUNICAÇÃO À IMPRENSA

5.1 É de competência exclusiva do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica


(CECOMSAER) a comunicação oficial dos dados e circunstâncias relativas à investigação de
um acidente aeronáutico, incidente aeronáutico ou ocorrência de solo envolvendo aeronave do
Comando da Aeronáutica.

5.2 Considerando a necessidade de prover informações corretas e oportunas à imprensa no


local do acidente aeronáutico, incidente aeronáutico ou ocorrência de solo envolvendo
aeronave civil, o Comando Investigador, através do seu setor de comunicação social e em
coordenação com o Elo-SIPAER local, pode fornecer, exclusivamente, os seguintes dados:
a) modelo, tipo, nacionalidade e matrícula da aeronave;
b) nome do proprietário ou operador da aeronave;
c) data, hora e local da ocorrência;
d) local de origem e destino;
e) número de tripulantes e passageiros a bordo; e
f) providências que já foram adotadas, no âmbito do SIPAER, pelo Comando
da Aeronáutica e/ou pelas autoridades locais.

5.3 A divulgação de nomes, ou quaisquer outras informações relativas às pessoas envolvidas


em acidente aeronáutico, incidente aeronáutico ou ocorrência de solo envolvendo aeronave
civil é da responsabilidade de seu proprietário ou operador.
14 NSCA 3-5/2008

6 DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1 MEDIDAS COMPLEMENTARES

6.1.1 Quando se tratar de aeronave desaparecida ou possivelmente acidentada, o órgão SAR


encarregado da busca e salvamento deverá remeter os SITREP (“Situation Report”) inicial e
final ao CENIPA e ao Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (SERIPA), com jurisdição sobre a área de busca.

6.1.2 As organizações do Comando da Aeronáutica, no âmbito de suas respectivas áreas de


responsabilidade, podem emitir normas complementares para a emissão e o trato de
mensagens de notificação e de confirmação de ocorrências, de modo a assegurar a presteza e a
oportunidade na sua veiculação, sem prejuízo do estabelecido na presente Norma.

6.1.3 Todas as organizações citadas no item 1.2, por meio de seus Elos-SIPAER, deverão
manter atualizados, junto ao CENIPA, os seus endereços de correio-eletrônico da Internet,
assim como quaisquer outros meios que facilitem a aplicação dos dispositivos constantes
desta Norma.

6.1.4 Os Elos-SIPAER das OM do COMAER deverão manter atualizados, também, os


endereços de correio-eletrônico da Intraer disponíveis.

6.1.5 Compete ao CENIPA prestar à Autoridade Aeronáutica, ou outra por esta indicada,
quaisquer informações complementares relativas a acidente aeronáutico, incidente aeronáutico
ou ocorrência de solo.

6.1.6 Todo operador deverá manter a bordo de sua(s) aeronave(s), quando em território
nacional, ainda que em operação internacional, um exemplar desta NSCA e das Fichas
CENIPA 05.

6.1.7 Para a notificação, a comunicação telefônica e a confirmação das ocorrências deverão


ser observadas as informações constantes do Anexo B.

6.2 OBSERVAÇÕES ESPECÍFICAS

6.2.1 Compete, exclusivamente, ao CENIPA, toda e qualquer comunicação oficial relativa aos
acidentes e incidentes aeronáuticos ou ocorrências de solo, dirigida a Estados estrangeiros,
entidades ou organizações internacionais, públicas ou privadas, bem como as notificações
previstas no Capítulo 4 do Anexo 13 à Convenção de Aviação Civil Internacional, as quais
serão feitas observando-se os procedimentos estabelecidos através de Norma Padrão de Ação
(NPA) do CENIPA.

6.2.2 A comunicação de acidente à autoridade policial, prevista no artigo 92 do CBA, será


feita pelo Comando Investigador, por meio de ofício, não cabendo o emprego de qualquer das
Fichas CENIPA 05.

6.2.3 Os endereçamentos estabelecidos no Anexo A estarão automatizados por meio da


página eletrônica do CENIPA, por ocasião do preenchimento das fichas 05C e 05M,
respectivamente.
NSCA 3-5/2008 15

6.2.4 O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos encarece e encoraja a


crítica, objetivando a obtenção de dados e elementos necessários ao aprimoramento das
normas reguladoras do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.

6.2.5 Os casos não previstos nesta NSCA serão resolvidos pelo Chefe do Estado-Maior da
Aeronáutica, ou que por esta delegada.
16 NSCA 3-5/2008

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Dispõe sobre o Código Brasileiro de


Aeronáutica.

_______. Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005 - Cria a Agência Nacional de Aviação


Civil e dá outras providências.

_______. Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999. Dispõe sobre as normas gerais
para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

_______. Decreto no 87.249, de 07 de junho de 1982. Dispõe sobre o Sistema de Investigação


e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e dá outras providências.

_______. Decreto no 5.196, de 26 de agosto de 2004. Aprova a Estrutura Regimental e o


Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores e das Funções Gratificadas do Comando da Aeronáutica, do Ministério da Defesa,
e dá outras providências.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Regulamento do Centro


de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos: ROCA 21-48. [Brasília-DF], 2006.

_______. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Conceituação de


Vocábulo, Expressões e Siglas de uso no SIPAER: NSMA 3-1. [Brasília-DF], 2008.

_______. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Estrutura e Atribuições


dos Elementos Constitutivos do SIPAER: NSCA 3-2. [Brasília-DF], 2008.

_______. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Investigação de Acidente


Aeronáutico, Incidente Aeronáutico e Ocorrência de Solo: NSCA 3-6. [Brasília-DF], 2008.
NSCA 3-5/2008 17

Anexo A - Destinatários das notificações e das confirmações

1. OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO AERONAVE CIVIL


DESTINATÁRIOS DA DESTINATÁRIOS DA
OPERADOR
NOTIFICAÇÃO CONFIRMAÇÃO
CENIPA;
SERIPA com jurisdição na área em
CENIPA, GGIP (ANAC),
Brasileiro que se deu a ocorrência ou que
fabricante e operador.
foram encontrados os destroços; e
GGIP (ANAC).
CENIPA; e CENIPA2, GGIP (ANAC), AAC
Estrangeiro
estrangeira, fabricante2 e operador.
GGIP (ANAC)

1 Somente nos casos de aeronave de fabricação brasileira.


2 Com base nos dados disponíveis nas confirmações de ocorrência envolvendo aeronave
civil estrangeira, o CENIPA emitirá a notificação prevista no Anexo 13 à Convenção de
Aviação Civil Internacional.

2. OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO AERONAVE MILITAR


DESTINATÁRIOS DA DESTINATÁRIOS DA
COMANDO
NOTIFICAÇÃO CONFIRMAÇÃO
CENIPA; CENIPA;
Todos os demais elos da CCI a que Todos os demais elos da CCI1 a que
1

Aeronáutica pertence o operador da aeronave; e pertence o operador da aeronave; e


Instituto de Fomento e Coordenação
IFI e fabricante.
Industrial (IFI).
CENIPA;
Organização operadora da aeronave
CENIPA; e
Exército (EB) (ou, quando desconhecida, à OM do
Órgão Central do SIPAEREX.
EB mais próxima); e
Órgão Central do SIPAEREX.
CENIPA;
Organização operadora da aeronave
Marinha CENIPA; e
(ou, quando desconhecida, à OM da
(MB) Órgão Central do SIPAERM.
MB mais próxima); e
Órgão Central do SIPAERM.
Estrangeira CENIPA e COMGAR. CENIPA2.
1 Conforme o estabelecido na NSCA 3-6 “Investigação de Acidente Aeronáutico, Incidente
Aeronáutico e Ocorrência de Solo”.
2 Com base nos dados disponíveis nas confirmações de ocorrência envolvendo aeronave
militar estrangeira, o CENIPA comunicará à 2ª Subchefia do EMAER, em consonância com o
que dispõe norma específica do SICOFAA.
18 NSCA 3-5/2008

3. SITUAÇÕES ESPECÍFICAS

Independentemente da natureza da aeronave envolvida e da classificação da


ocorrência, nos casos de contribuição da infra-estrutura aeronáutica para a consumação da
ocorrência, as notificações e confirmações terão os seguintes destinatários:
DESTINATÁRIOS DA DESTINATÁRIOS DA
PECULIARIDADE
NOTIFICAÇÃO CONFIRMAÇÃO
CENIPA;
SERIPA com jurisdição na área em
que se deu a ocorrência ou que foram
Ocorrência
encontrados os destroços;
envolvendo o
ASEGCEA (DECEA); e CENIPA, SERIPA e DECEA.
controle do espaço
aéreo SIPACEA da organização
responsável pela prestação do
serviço de controle do espaço aéreo
na área da ocorrência.
CENIPA;
SERIPA com jurisdição na área em
Ocorrência que se deu a ocorrência ou que foram
CENIPA, SERIPA e GGIP
envolvendo a infra- encontrados os destroços;
estrutura Elo-SIPAER pertencente à (ANAC) e Administração
aeroportuária administração do aeródromo em que Aeroportuária envolvida.
se deu a ocorrência; e
GGIP (ANAC).
NSCA 3-5/2008 19

Anexo B - Dados para a comunicação telefônica de ocorrências ao SIPAER

1. ORDEM PRIORITÁRIA DE COMUNICAÇÃO

A comunicação telefônica de ocorrências deve ser feita a somente um dos


destinatários enumerados a seguir, obedecendo-se a ordem de prioridade apresentada.

CONTATOS PARA A COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA DE OCORRÊNCIA

Prioridade Setor Horário


1 Telefone do serviço de Permanência ao CENIPA 24 horas
2 Telefone celular do Oficial de Sobreaviso ao CENIPA 24 horas
3 Telefone celular do Chefe da DIPAA do CENIPA 24 horas

2. CONTATOS ALTERNATIVOS

Em caso de necessidade, a comunicação telefônica de ocorrências deverá ser


feita a somente um dos destinatários enumerados a seguir, obedecendo-se a ordem de
prioridade apresentada.

CONTATOS PARA A COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA DE OCORRÊNCIA

Prioridade Setor Horário


1 Telefone celular do Chefe da DPC do CENIPA 24 horas
2 Secretaria da Chefia do CENIPA Expediente
3 Rede de Comando do COMAER (vermelho) Expediente

NOTA - Os dados atualizados referentes aos números de telefone e de fax dos


diversos setores para comunicação das ocorrências permanecerão disponíveis nas páginas do
CENIPA na Internet, em http://www.cenipa.aer.mil.br, e na Intraer, em
http://www.cenipa.intraer.

3. ENDEREÇOS ELETRÔNICOS

No âmbito da aviação militar, as notificações e as confirmações de ocorrência


deverão ser feitas observando-se os endereços eletrônicos constantes da tabela de endereços
eletrônicos disponibilizada nas páginas do CENIPA na Internet, em
http://www.cenipa.aer.mil.br, e na Intraer, em http://www.cenipa.intraer.

No âmbito da aviação civil, as notificações e as confirmações de ocorrência


deverão ser feitas observando-se os endereços eletrônicos abaixo. Os endereçamentos estarão
automatizados, de acordo com vinculações sistematizadas, bastando ao final do completo
preenchimento da FNCO 05C, clicar no link Enviar.
20 NSCA 3-5/2008

ENDEREÇAMENTO ELETRÔNICO PARA A NOTIFICAÇÃO E A CONFIRMAÇÃO DE


OCORRÊNCIAS DA AVIAÇÃO CIVIL

ORGANIZAÇÃO INTERNET
CENIPA [email protected]
SERIPA 1 [email protected]
SERIPA 2 [email protected]
SERIPA 3 [email protected]
SERIPA 4 [email protected]
SERIPA 5 [email protected]
SERIPA 6 [email protected]
SERIPA 7 [email protected]
DECEA [email protected]
ANAC [email protected]
NSCA 3-5/2008 21

Anexo C - Ficha de Comunicação Telefônica de Acidente Aeronáutico


22 NSCA 3-5/2008

Anexo D - Ficha de Notificação e Confirmação de Ocorrência - Aviação Civil


NSCA 3-5/2008 23

Anexo E - Instruções para preenchimento das Fichas de Notificação e Confirmação de


Ocorrências (FNCO 05C) - Aviação Civil
Numeração de controle a ser preenchida por Notificantes (Terceiros), assim
Notificação de Ocorrência (Terceiros) Nº compreendendo: Administração Aeroportuária, ANAC, DECEA, Observadores
etc.
Numeração de controle a ser preenchida pelo operador, quando da Notificação da
Notificação de Ocorrência (Operador) Nº
Ocorrência.
Numeração de controle a ser preenchida pelo Comando Investigador (CI),
Confirmação da Ocorrência (CI) N°
quando da Confirmação da Ocorrência.
Campo Item Subitem Descrição
Deverá ser assinalada a classificação da ocorrência, de acordo com a
A Classificação da Ocorrência * conceituação estabelecida no MCA 3-1. Este campo é de atribuição exclusiva do
Comando Investigador, no momento de Confirmação da Ocorrência.
Matrícula Deverá ser preenchido com a marca / matrícula da aeronave, na área relativa à
(Nacional) sua nacionalidade. Ex.: (PP-YYY).
Matrícula Deverá ser preenchido com a marca / matrícula da aeronave, na área relativa à
(Estrangeira) sua nacionalidade. Ex.: (N945G).
Informações
B sobre a Modelo Informar o modelo da aeronave. Ex.: (B-737-200), (A-320).
Aeronave * N° de Série Informar o número de série constante do CA.
Fabricante Nome do fabricante. Ex.: (BOEING), (EMBRAER), (AIRBUS), (NEIVA).
Equipamento Assinalar o tipo de equipamento: Avião ou Helicóptero.
PMD Informar o Peso Máximo de Decolagem constante do CA.
Proprietário ou Informar o nome do proprietário ou operador da aeronave. Ex.: (VALE DO RIO
Proprietário ou Operador DOCE S/A), (JOSÉ JOÃO DA SILVA), (WEBJET), (TAM LINHAS AÉREAS).
C
operador Registro Informar a Categoria de Registro, de acordo com o RAB.
Operação Informar o Tipo de Operação, de acordo com o RAB.
Tripulação * Informar função a bordo, código ANAC e nome completo, no caso de portador
D (Se o espaço for insuficiente utilize de licença brasileira. No caso de estrangeiro, informar função a bordo, nome
o campo M) completo e a nacionalidade.
Informar a data da ocorrência. Utilizar um dos padrões: dd/mmm/aaaa ou
Data
dd/mm/aa. Ex.: (29/FEV/2007) ou (29/02/07).
Data e Hora da
E Informar a hora na qual se deu o acidente, detalhando o fuso horário local. Ex.:
Ocorrência * Hora local
(17:23P), (16:23Q), (18:23HBV).
Hora UTC Informar a hora ZULU na qual se deu o acidente.
Local de última
Informar o local da última decolagem.
Origem e decolagem
F
Destino Local de pouso
Informar o local de pouso pretendido.
pretendido
Sempre que obtidas, informar as coordenadas geográficas, utilizando a forma:
Coordenadas
(00g00m00s S/N e 000g00m00s E/W).
Local da Informar a localização da ocorrência ou aquela na qual foram encontrados os
G Localidade
Ocorrência * destroços, fazendo referência a pontos conhecidos ou marcantes do terreno.
Município Informar sempre o município no qual se deu a ocorrência.
UF Informar sempre a Unidade da Federação no qual se deu a ocorrência.
POB Informar a quantidade de pessoas a bordo: tripulantes e passageiros.
H POB e Lesões * Informar se houve lesões aos ocupantes da aeronave ou a terceiros, como
Lesões conseqüência da ocorrência. Caso tenha havido, informar o grau destas lesões,
considerando a graduação estabelecida no item 3.70 do MCA 3-1.
Descrição da Descrever, de maneira breve, o desenrolar dos acontecimentos até a consumação
I Histórico
Ocorrência * da ocorrência.
Fase da
Informar a Fase de Operação, de acordo com o item _____ do MCA 3-1.
Operação
Danos à Informar os sistemas, os componentes e as partes danificadas como conseqüência
aeronave da ocorrência, descrevendo a extensão dos respectivos danos.
24 NSCA 3-5/2008

Tipo de Informar o tipo de ocorrência, em conformidade com o estabelecido no item


Ocorrência 3.103 do MCA 3-1.
J Providências Providências
Selecionar as providências adotadas.
Relativas à adotadas
Investigação * Investigador Informar os dados do OSV/ASV/EC designado para a investigação da
encarregado ocorrência.
Características do Local e Descrever as características do local da ocorrência e as eventuais dificuldades
K
Dificuldades encontradas para o acesso ao local.
L Comando Investigador Nome da organização responsável pela confirmação da ocorrência.
Informações
Informar opções que esclareçam as medidas que foram ou deverão ser adotadas.
adicionais
Informações Deverá ser relatado neste campo: a presença de cargas perigosas a bordo; a
M ocorrência de danos a terceiros; a suspeita de que a ocorrência foi decorrente de
Adicionais
Outras ato irregular ou ilícito; providências adotadas pelo Elo-SIPAER ou
OSV/ASV/EC, as providências adotadas pelo Comando Investigador e/ou
quaisquer outras informações julgadas úteis.
Os campos que integram esta área da Ficha são destinados aos dados referentes
ao notificante da ocorrência ou operador, de maneira que seja possível um
Emitida por
contatos entre os Elos-SIPAER, a fim de eventuais esclarecimentos, quando
necessário.
Os campos que integram esta área da Ficha são destinados aos dados referentes
ao confirmador da ocorrência (Comando Investigador), de maneira que seja
Confirmada por
possível contatos entre os Elos-SIPAER, a fim de eventuais esclarecimentos,
quando necessário.
NSCA 3-5/2008 25

Anexo F - Ficha de Notificação e Confirmação de Ocorrência - Aviação Militar


26 NSCA 3-5/2008

Anexo G - Instruções para preenchimento das Fichas de Notificação e Confirmação de


Ocorrências (FNCO 05M) - Aviação Militar
Numeração de controle a ser preenchida por Notificantes (Terceiros), assim
Notificação de Ocorrência (Terceiros) Nº compreendendo: Administração Aeroportuária, ANAC, DECEA, Observadores
etc.
Numeração de controle a ser preenchida pelo operador, quando da Notificação da
Notificação de Ocorrência (Operador) Nº
Ocorrência.
Numeração de controle a ser preenchida pelo Comando Investigador (CI),
Confirmação da Ocorrência (CI) N°
quando da Confirmação da Ocorrência.
Campo Item Subitem Descrição
Deverá ser assinalada a classificação da ocorrência, de acordo com a conceituação
A Classificação da Ocorrência * estabelecida no MCA 3-1. Este campo é de atribuição exclusiva do Comando
Investigador, no momento de Confirmação da Ocorrência.
Matrícula Deverá ser preenchido com a matrícula da aeronave. Ex.: (FAB-9999).
Informações Fabricante Nome do fabricante. Ex.: (BOEING), (EMBRAER), (AIRBUS), (NEIVA).
B sobre a Equipamento Assinalar o tipo de equipamento: Avião ou Helicóptero.
Aeronave *
Modelo Informar o modelo da aeronave. Ex.: (B-737-200), (T-25), (A-319).

C Operador Informar o nome do proprietário ou operador da aeronave. Ex.: (8º/8º GAV), (7º/7º GAV).
Tripulação * (Se o espaço for Informar função a bordo, posto, graduação e o nome completo, assinalando o nome de
D
insuficiente utilize o campo M) guerra.
Informar a data da ocorrência. Utilizar um dos padrões: dd/mmm/aaaa ou dd/mm/aa. Ex.:
Data
Data e Hora (29/FEV/2007) ou (29/02/07).
E da Informar a hora na qual se deu o acidente, detalhando o fuso horário local. Ex.: (17:23P),
Hora local
Ocorrência * (16:23Q), (18:23HBV).
Hora UTC Informar a hora ZULU na qual se deu o acidente.
Local de última
Informar o local da última decolagem.
Origem e decolagem
F
Destino Local de pouso
Informar o local de pouso pretendido.
pretendido
Sempre que obtidas, informar as coordenadas geográficas, utilizando a forma
Coordenadas
(00g00m00s S/N e 000g00m00s E/W).
Local da Informar a localização da ocorrência ou aquela na qual foram encontrados os destroços,
G Localidade
Ocorrência * fazendo referência a pontos conhecidos ou marcantes do terreno.
Município Informar sempre o município no qual se deu a ocorrência.
UF Informar sempre a Unidade da Federação no qual se deu a ocorrência.
POB Informar a quantidade de pessoas a bordo: tripulantes e passageiros.
POB / Lesões Informar se houve lesões aos ocupantes da aeronave ou a terceiros, como conseqüência
H
* Lesões da ocorrência. Caso tenha havido, informar o grau destas lesões, considerando a
graduação estabelecida no item 3.70 do MCA 3-1.
Descrever, de maneira breve, o desenrolar dos acontecimentos até a consumação da
Histórico
ocorrência.
Fase da Operação Informar a Fase de Operação, de acordo com o item _____ do MCA 3-1.
Descrição da Informar os sistemas, os componentes e as partes danificadas como conseqüência da
I Danos à aeronave
Ocorrência * ocorrência, descrevendo a extensão dos respectivos danos.
Informar o tipo de ocorrência, em conformidade com o estabelecido no item 3.103 do
Tipo de Ocorrência MCA 3-1.
J Providências Providências
Relativas à adotadas Selecionar as providências adotadas.
Investigação Investigador
* encarregado Informar os dados do OSV/ASV/EC designado para a investigação da ocorrência.
Descrever as características do local da ocorrência e as eventuais dificuldades
K Características do Local e Dificuldades
encontradas para o acesso ao local.
L Comando Investigador Nome da organização responsável pela confirmação da ocorrência.
Informações
Informar opções que esclareçam as medidas que foram ou deverão ser adotadas.
adicionais
Informações Deverá ser relatado neste campo: a presença de cargas perigosas a bordo; a ocorrência
M
Adicionais de danos a terceiros; a suspeita de que a ocorrência foi decorrente de ato irregular ou
Outras
ilícito; providências adotadas pelo Elo-SIPAER ou OSV/ASV/EC, as providências
adotadas pelo Comando Investigador e/ou quaisquer outras informações julgadas úteis.
NSCA 3-5/2008 27

Os campos que integram esta área da Ficha são destinados aos dados referentes
ao notificante da ocorrência ou operador, de maneira que seja possível um
Emitida por
contatos entre os Elos-SIPAER, a fim de eventuais esclarecimentos, quando
necessário.
Os campos que integram esta área da Ficha são destinados aos dados referentes
ao confirmador da ocorrência (Comando Investigador), de maneira que seja
Confirmada por
possível contatos entre os Elos-SIPAER, a fim de eventuais esclarecimentos,
quando necessário.

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