Geologia e Minas-2ºano PDF
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Tema I. Jazigos minerais. Conceitos, princípios e leis sobre a formação dos jazigos minerais.
Classificação dos jazigos minerais. (Jazigo, jazigos, deposito, corpo mineralizado, concentração,
mineralização.) definição de minério metálico e do jazigo metalífero. Factores que condicionam a
explorabilidade de jazigos. Diferentes pontos de vista do estudo de jazigos. Importância industrial
dos diferentes tipos de jazigos minerais. Textura e estrutura. Concentrações metalíferas e
sedimentação. Depósitos detríticos. Mineralizações e alterações superficiais das rochas –
concentrações residuais. Alterações superficiais de jazigos. Concentrações metalíferas, sedimentação
e rochas sedimentares. Jazigos metálicos e não metálicos de Angola.
Mineralizações e granitos.
As mineralizações pirometassomaticas.
As mineralizações pneumatoliticas.
As mineralizações hidroternais plutónicas.
As mineralizações nos pegmatitos granitos.
As mineralizações associadas as rochas alcalinas e aos carbonatitos.
As mineralizações associadas ao vulcanismo e ao sub - vulcanismo.
Tema III.
Prospecção e exploração dos jazigos:
critérios e índices de prospecção.
Métodos de prospecção e exploração.
Tema IV.
Serviços geológicos nas empresas mineiras.
Mostragem.
documentação e cálculo de reservas.
METODOLOGIA E MEIOS DE ENSINO
A disciplina será ministrada, aplicando os diversos métodos em função dos
objectivos de cada aula, mas dando maior ênfase as aulas práticas em sala e fora da
sala de aula (campo).
• Avaliação individual:
provas parcelares,
Exame de Época Normal
Exame de Recurso.
BIBLIOGRAFIA
Os conceitos de jazigo mineral e de minério, embora de uso corrente, são difíceis de precisar e
não existe, ainda hoje, uma definição verdadeiramente científica para eles.
A definição mais divulgada diz ser: jazigo mineral toda a massa mineral cuja exploração é
susceptível de ser remuneradora.
RAGUIN (1961, p.1) diz: "minérios são as substâncias minerais naturais susceptíveis de
exploração e venda com lucro para serem utilizadas, em geral, depois de uma elaboração
industrial física ou química".
Assim, a legislação portuguesa (Decreto nº 18713, de 1 de Agosto de 1930, art. 3°), sem dar
qualquer definição de jazigo mineral ou de minério, classifica aqueles nas seguintes classes:
2ª classe - Depósitos não metalíferos de grafite, antracite, hulha, lignite, turfa, amianto, talco, sal gema,
sais de potássio, fosfatos, nitratos, caulino e tripoli
3ª classe - Depósitos de hidrocarbonetos e substâncias betuminosas.
Como tal classificação não encerra uma definição de Jazigos Minerais, embora apresente uma
classificação dos mesmos, a legislação (Decreto citado, art. 4°) prevê o caso de poderem vir a ser
adicionados outros jazigos minerais aos acima citados, portanto outros minérios aos enumerados
(SERRANO, 1969, p.19-22).
F. BLONDEL (1950) criticou as noções de jazigo mineral e de minério, chamando a atenção para o
que há de absurdo em definir aqueles conceitos sobre considerações económicas. Um dado jazigo
mineral ser ou não economicamente explorável é uma conclusão a que só se chega pelo
respectivo estudo.
A definição de jazigo mineral deve, segundo BLONDEL, basear-se nas características
intrínsecas do próprio jazigo e não na situação geográfica, condições de mercado e tantos
outros factores aleatórios que são introduzidos, na definição clássica, pela condição de ser
economicamente explorável.
Entre os caracteres intrínsecos à natureza dos jazigos minerais faz, aquele autor, sobressair a
anomalia que constituem as concentrações minerais que dão origem àqueles, pois tais
concentrações apresentam-se como o resultado de fenómenos particulares, daí as raras
probabilidades de existência e ser necessário utilizar métodos especiais de pesquisa para a
evidenciar.
É esta característica particular que faz proteger por legislação especial os jazigos minerais e,
baseando-se nela, BLONDEL (1950, p.19) propõe, como tentativa para uma melhor definição:
Jazigo Mineral :é uma massa mineral bastante rara e bastante anormal para que a sua pesquisa
necessite de métodos especiais.
Trata-se ainda de uma definição empírica e prática, como o próprio autor reconhece, mas que tem
a vantagem de afastar as condições económicas e definir essas massas minerais pelas
características que na realidade têm permitido enumerar as substâncias consideradas minérios: A
raridade e a anormalidade da sua concentração na zona da crusta terrestre acessível a
pesquisa.
Aceitando aquela definição para jazigo mineral, pode definir-se (BLONDEL, 1950, p.19) minério
nos seguintes termos:
Minérios: são aquelas substâncias minerais naturais que encerram um elemento químico em teor
relativamente elevado ou sob forma química facilmente redutível ou as que apresentam
propriedades físicas raramente realizadas na crusta terrestre.
Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/4259/1/A-IMPORTANCIA-
DOS-RECURSOS-MINERAIS/Paacutegina1.html
Uma pessoa consome direta ou indiretamente cerca de 10 toneladas/ano de produtos do reino
mineral, abrangendo 350 espécies minerais distintas. A construção de uma residência é um
exemplo desta diversidade.
tijolo :argila
A alteração superficial é aqui referida no sentido de alteração meteórica (weathering), isto é, todo
o processo de alteração que pode sofrer um jazigo mineral por acção dos agentes da
meteorização na zona em contacto e próxima da superfície terrestre.
Pode fazer-se o reparo de que para haver alteração superficial éindispensável que o jazigo atinja
a zona de alteração superficial e que se ele não a atingir não haverá lugar para fenómenos de
alteração superficial.
O reparo é pertinente mas não se deveesquecer que nem por isso tal jazigo deixa de dar lugar a um
certo tipo de alteração, que lhe é característico, desde que seja alcançado pelos processos de
meteorização.
sedimentação e rochas sedimentares
Com a sedimentação e as rochas sedimentares relacionam-se vários grupos de jazigos pois que
os termos "sedimentação" e rochas "sedimentares" estão aqui empregados no sentido lato e
tradicional; mais correcto seria utilizar "acumulação" e rochas "exógenas
De facto, tem de se considerar dependentes daquelas os jazigos resultantes da sedimentação
detrítica em que minerais densos e resistentes à decomposição meteórica se concentram por
classificação mecânica (jazigos de sedimentação detrítica ou de concentração mecânica); os
jazigos que resultam de precipitação química de substâncias provenientes, ainda, da meteorização
das rochas e transportadas em solução pelas águas (jazigos sedimentares ou, mais
correctamente, de precipitação química); finalmente, os jazigos que resultam da precipitação
física ou evaporação, originando a acumulação de substâncias dissolvidas nas águas e
provenientes também da destruição de rochas continentais (jazigos de evaporação ou de
precipitação física
Deve ter-se em atenção que nos jazigos de precipitação química se englobam os de precipitação
bioquímica pois que as acções biológicas andam intimamente associadas às químicas, não sendo
sempre fácil distinguir umas das outras.
Por este motivo seria mais correcto denominá-los genericamente por jazigos de precipitação
bioquímica.
Ainda dentro da categoria geral de jazigos relacionados com a acumulação e as rochas exógenas,
têm de se considerar os jazigos de acumulação orgânica, englobando os jazigos de carvões e os
de petróleos.
Há uma certa distinção, que merece salientar-se, entre este grupo e o relacionado
com a precipitação bioquímica:
Todos os grupos de jazigos nomeados até aqui caracterizam-se por estarem relacionados com
os fenómenos de geodinâmica externa, daí o poderem ser englobados sob a designação de
jazigos exógenos.
Com o metamorfismo e as rochas metamórficas estão relacionados os jazigos metamorfizados e
os metamórficos.
Deste modo, embora todos tenham relações com o metamorfismo, são os jazigos metamórficos,
em sentido restrito, os que são aqui considerados e, como os fenómenos de metamorfismo
regional estão dependentes da subsidência das massas rochosas, é no enquadramento deste
fenómeno de geodinâmica interna que se localizam.
Desde longa data que se verificou a existência de uma série de mineralizações mais ou menos
estreitamente relacionadas com os maciços graníticos; não é, contudo, de qualquer tipo de maciço
Foi este facto e a estreita dependência de rochas graníticas que levou o metalogenista francês L.
De Launay a designar globalmente, as referidas mineralizações, por "de départ acide".
Recentemente, tem sido muito utilizada a designação de mineralizações pós-magmáticas,
pretendendo-se, com isso, acentuar que embora relacionadas com os referidos maciços graníticos,
se terão originado depois da consolidação destes, portanto numa fase tardia da consolidação e
diferenciação magmática dos mesmos. Esta designação é sobretudo utilizada, e mesmo muito
corrente, na literatura russa e da Europa de Leste.
O estudo dos jazigos minerais baseia-se, essencialmente, na
paragénese e na sucessão dos minerais que o constituem.
Um dos primeiros critérios, em que se pretendeu basear a classificação dos jazigos minerais, foi o
da forma, isto é, o das características morfológicas. Este facto explica-se pela importância
primordial que tem, para a escolha do método de lavra, a forma do jazigo a explorar. Daí a razão
de tal critério se ter imposto desde muito cedo.
Se estas classificações, só por si, pouco podem adiantar para o conhecimento da origem e da
formação dos jazigos minerais, porquanto se baseiam numa característica puramente extrínseca,
que se poderia dizer acidental (GRODDECK, 1884, p.11), são, contudo, indispensáveis para a
Lavra de Minas.
Por esta razão e porque prestam relevantes serviços na individualização dos jazigos minerais, sem
a pretensão de dar uma classificação morfológica coerente e completa, definem-se os termos mais
correntes.
Massas - são grandes corpos mineralizados de forma irregular, que tanto podem apresentar um
pendor qualquer como não ser possível definir neles tal característica morfológica
Fig. 1.1 –
Massa de
sulfuretos
cupríferos
(legenda 7) no
seio de
quartzitos e
tufos,
intersectados
por sistema
filoniano
subvertical.
Filões - são corpos mineralizados de forma tabular ou lenticular, mais ou menos acentuada, que
podem apresentar qualquer pendor (Fig.1.2 e Fig. 1.3). Caracterizam-se pela desproporção
existente entre o comprimento e a largura, por um lado, e a espessura, por outro; normalmente
esta última é praticamente desprezável em relação àquelas.
Fig . 1.2 – (A) -Filão simples, com apófises; (B) - filão compósito. A região acima do filão é designada por
tecto (T -hanging wall) e a região que o limita inferiormente é designada por muro (M -foot wall).
O Discordantes, quando cortam os planos de estratificação ou de xistosidade das rochas
encaixantes,
O Concordantes, filões-camada ou sills, quando se apresentam interestratificados ou
concordantes com a xistosidade; a designação de filão-camada é mais reservada para o
caso de filões interestratificad
Corpo mineralizado, ou ore body, significa uma massa geológica constituída por um agregado de
minérios e outros minerais (ganga) que se individualiza no meio em que existe.
O que interessa perceber é que uma mineralização poderá corresponder a um corpo mineralizado
e que um jazigo mineral corresponde sempre a um ou mais corpos mineralizados.
A definição de minérios é, portanto, sempre restritiva porque engloba tanto minerais como
rochas. Quer um exemplo? Existem mais de duzentos minerais de ferro. No entanto, só meia
dúzia são minérios de ferro!
Os jazigos e ocorrência dos minerias de Angola
Ouro
Região de Cassinga – existência de ouro metal, na região conhecida desde o final do século
passado. Este ocorre, visível em alguns filões de quartzo, nos locais denominados Lumgo –
Ambogue, Canene, Candabala e M´lope.
Minerais não metálicos encontrado em Angola
Diamantes
O primeiro diamante diamante em Angola foi localizada ou
encotrada no ano 1912 na Bacia do rio Chiumbe (Kwanza Sul).
Fosfatos
Em Angola existe dois tipos de fosfatos – os fosfatos
sedimentares de origem orgânica marinha e as apatites em
relação com rochas carbonatiticas de algumas estruturas em
anel.
Os primeiros localizam-se especialmente nas bacias
sedimentares de Cabinda e do Congo (bacia do baixo Congo)
em relações com formações sedimentares marinhas do topo
do mesozóico e da base do cenozóico. Os segundos no
planalto central e no sudoeste de Angola em relação com a
estrutura em um anel do Bailundo de Capuia de Longonjo, de
Chianga, de Bonga e de Capunda. No sudoeste de Angola nas
estruturas de Virulungo e de Lupongola.
Micas
Talco
São poucas ocorrências deste mineral, conhecida em Angola. A mais importantes situa-se na região do
Uige – Cuale, Quitexe, Talabanda e Quivuenga.
Também no Kwanza Norte nas proximidades do Bulungo alto, foi localizada uma ocorrência de talco,
designada Canbondo. De nome de uma localidade próxima.
Carvão
Em Angola são somente são conhecidas ocorrência de turfas e lenhites, isto é dos termos, menos evoluídos
da serie dos carvões.
Turfa – nos aluviões do Rio Kwanza nas proximidades de Bom Jesus foi localizada um deposito de turfas.
Que parece não ter interesse salvo para o consume local.
Os jazigos e ocorrência dos minerias de Angola
Ouro
Na região de Maiombe (Cabinda), é conhecido a existência de ouro especialmente
nos aluviões do rio Luale (tributário do rio chilonga) e os seus afluentes.
Região de Cassinga – existência de ouro metal, na região conhecida desde o final do
século passado. Este ocorre, visível em alguns filões de quartzo, nos locais
denominados Lumgo – Ambogue, Canene, Candabala e M´lope.
Região de caio (Benguela) – na região Sul de Benguela nas proximidades de Caio no sudoeste
do Ndombe Grande foi assinalada em tempo a presença de mineral de cobre, que ocorre na
base da serie sedimentar praticamente no contacto destas com a rochas mais antigas
Precambios. Todas estas ocorrência esta ligada com a ocorrência de mineiro de cobre e este
cobre foi considerado sem interece mais o mesmo sucedeu com a Galema e põe
arrastamento com prata.
Caxibo (Kwanza Norte) – no K. norte no vale do Rio Caxibo (Região de Kambanbe) foi
assinalada a presença de prata também associada a Galema.
Crómio
O crómio não existe livremente na natureza, a única fonte de crómio é o é o Enormite (Oxido
de ferro e crómio). A ocorrência de enormite em Angola era conhecida no Morro Vermelho
perto da foz do Cunene e do rio do Salgado, afluentes do primeiro.
No primeiro caso desiminado em dunitos, e no segundo em relação com rochas
concrecionados de classificação mal definida, mais recentemente foi identificado o mesmo
mineral na região de Seles (Kwanza Norte) em relacao com carbonato vulcânico de região da
Calonda.
Minerais não metálicos encontrado em Angola
Talco
São poucas ocorrências deste mineral, conhecida em Angola. A mais importantes situa-se
na região do Uige – Cuale, Quitexe, Talabanda e Quivuenga.
Também no Kwanza Norte nas proximidades do Bulungo alto, foi localizada uma ocorrência
de talco, designada Canbondo. De nome de uma localidade próxima.
Carvão
Em Angola são somente são conhecidas ocorrência de turfas e lenhites, isto é dos termos,
menos evoluídos da serie dos carvões.
Turfa – nos aluviões do Rio Kwanza nas proximidades de Bom Jesus foi localizada um
deposito de turfas. Que parece não ter interesse salvo para o consume local.
CLASSIFICAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS
Esta classificação pode ser aplicada a várias escalas, desde a global até à do distrito mineiro ou à
do simples depósito mineral. Designa-se por:
recursos não identificados - corpos mal definidos dum recurso que se supõe existir com
base no conhecimento geológico regional e teórico.
Reservas indicadas ou prováveis - aquelas cuja tonelagem e teor foram calculadas com
base em amostragem ainda escassa
RESERVA – parte dos recursos conhecidos que podem no momento ser legal e economicamente
explorados.
O conceito de Reserva é um conceito dinâmico porque para
além das propriedades intrínsecas da mineralização e da própria jazida, tem ainda em
conta outros factores de natureza tecnológica, económica (ex. a cotação em mercado das
substâncias é um dos factores mais determinantes) e política para que esse depósito
possa ser considerado um jazigo e dar lugar a uma exploração mineira.
Reservas indicadas ou prováveis - aquelas cuja tonelagem e teor foram calculadas com
base em amostragem ainda escassa
• Os recursos não descobertos hipotéticos são os que, embora ainda não descobertos,
espera-se que existam numa dada região já conhecida e de acordo com a geologia da
região já conhecida.
Todas estas ocorrência esta ligada com a ocorrência de mineiro de cobre e este cobre foi considerado sem
interece mais o mesmo sucedeu com a Galema e põe arrastamento com prata.
Caxibo (Kwanza Norte) – no K. norte no vale do Rio Caxibo (Região de Kambanbe) foi assinalada a
presença de prata também associada a Galema.
Outras ocorrências – para alem de duas ocorrências acima referidas a noiticias de presenças de pequenas
quantidades de pratas associadas a ouro e aos minerias de cobre nas áreas de Cacuso e Quissole (Malange),
Caiumbo (Menongue) foram detectadas minerais de cobre e teores de prata de 50 km por tonelada e ainda
no Cuimo (Huambo) e Caquete (Huambo), estão associados ouro e o mineiros de cobre e urânio.
Recentemente foi assinalada a presença de prata associada a mineiros de cobre. Em Cachoeiras de Bingas
(Kwanza Sul).
Crómio
O crómio não existe livremente na natureza, a única fonte de crómio é o é o Enormite (Oxido de ferro e
crómio). A ocorrência de enormite em Angola era conhecida no Morro Vermelho perto da foz do Cunene e
do rio do Salgado, afluentes do primeiro.
No primeiro caso desiminado em dunitos, e no segundo em relação com rochas concrecionados de
classificação mal definida, mais recentemente foi identificado o mesmo mineral na região de Seles
(Kwanza Norte) em relacao com carbonato vulcânico de região da Calonda.
Níquel
Em Angola a existência de níquel no morro vermelho e é extremamente reduzida mais na região
de cacula (Lubamgo) foram encotradas grandes quantidades de Niquel ligado com a intrusão de
Diabásio e Olivinas, que ocorrem a 1 km do Sudoeste do Caculo
Cobre
Em Angola o Cobre é localizada no Bembe (Uige), relacionadas com as camadas do
Xistocalcário e Xistogregoso. E este mineiro é constituído por Malaquita que ocorrem em
grandes blocos modulares e veios de calcário do Xistocalcário.
Manganes
Manganes
Em Angola conhece-se numerosas ocorrências de mineiro de manganes localizada
respectivamente em Cabinda no Kwanza Norte, no Planalto Central e até nna zona
litoral a norte de Namibe. O seu jazigo é situado na zona média de caminho de ferro de
Luanda numa região a volta de Lucala.
Micas
As micas exploráveis são conhecidas em Angola desde o começo dos anos 20. Inicialmente a
sua exploração foi mal sucedida por deficiência de conhecimento das técnicas minerais por um
lado e por desconhecimento das boas técnicas de preparacao da mica por outro.
Toda mica extraída em Angola proveio da região Mabudas-Quicabo, situada cerca de uma
centena de km a nordeste de Luanda, onde se localiza ´´O campo pegmatico do Dande´´
constituído por numerosos filões pegmaticos encaxados nas rochas dos conplexos granítico-
migmatitico. Ai se loacaliza as mais importantes ocorrências de micas conhecidas em Angola,
algumas das quais constituíram objectos de exploração minerais.
Também na província de Benguela foi assinalada a presença de mica, moscovita, e vermiculite
nas prioximidades da praia do Mandongal, a sul do cabo da Santa Maria.
Quartzo
São conhecido em Angola bastante ocorrências de quartzo de extensão muito variável, quer
que toca as dimensões dos afloramentos quer no que respeita a qualidade do quartzo.
Região do miquelo – foram localizadas nas proximidade de Quiquebo no campo pegmatico do
Dande, este jazigo esteve em exploração na década de 60 tendo sido extraídas mais de 60
toneladas de quartzo de boa qualidade.
Minerais não metálicos encontrado em Angola
Dentre substancias minerais não metálicas, existente em Angola, assumem especial importância os diamantes, os
petróleos, os fosfatos, e as substancias betuminosa embora outras existam com a importância do ponto de vista
económico.
Diamantes
O primeiro diamante diamante em Angola foi localizada ou encotrada no ano 1912 na Bacia do rio Chiumbe
(Kwanza Sul).
Fosfatos
Em Angola existe dois tipos de fosfatos – os fosfatos sedimentares de origem orgânica marinha e as apatites em
relação com rochas carbonatiticas de algumas estruturas em anel.
Os primeiros localizam-se especialmente nas bacias sedimentares de Cabinda e do Congo (bacia do baixo Congo)
em relações com formações sedimentares marinhas do topo do mesozóico e da base do cenozóico.
Os segundos no planalto central e no sudoeste de Angola em relação com a estrutura em um anel do Bailundo de
Capuia de Longonjo, de Chianga, de Bonga e de Capunda. No sudoeste de Angola nas estruturas de Virulungo e de
Lupongola.
Região de Mussaca-Saca – situado na áreas de mabubas em
relação com ocampo pegmatico de Dande esteve em
exploração em meados da décadas 60 tendo sido os jazigos do
qual maior quatidade quartzo, foram extraídas mais de 310
toneladas.
Carvão
Em Angola são somente são conhecidas ocorrência de turfas e
lenhites, isto é dos termos, menos evoluídos da serie dos
carvões.
Coridon
Esse mineral de metamorfismo foi encontrado, na segunda metade da década 60 na
província do Kwanza Sul, associados ao pegmaticos na área de canjala (gungo) e
ainda nas proximidades de cujo, nos aluviões do rio Vondo.
Talco
São poucas ocorrências deste mineral, conhecida em Angola. A mais importantes
situa-se na região do Uige – Cuale, Quitexe, Talabanda e Quivuenga.
Também no Kwanza Norte nas proximidades do Bulungo alto, foi localizada uma
ocorrência de talco, designada Canbondo. De nome de uma localidade próxima.
Jazigos metálicos
As técnicas de tratamento dos minérios foram evoluindo naturalmente através dos tempos. A
metalurgia do ferro terá começado por volta de 1500a. C., tendo sido praticada pela primeira vez
pelos hititas, utilizando minérios do Cáucaso e da Arménia. Os primeiros fornos consistiam numa
cavidade, que era enchida com minério de ferro e carvão de madeira e depois tapada com terra e
pedras, ficando apenas uma abertura, na parte inferior, para entrar o ar. Obtiam assim uma massa
pastosa ao rubro (não atingiam a fusão completa) que era depois moldada.
Os Romanos produziam já três tipos de ferro, cada um com aplicações específicas. Os técnicos
metalúrgicos romanos eram também bastante hábeis na preparação de ligas metálicas. É-lhes
atribuída a invenção do latão, liga de zinco e cobre, dúctil e maleável, e o uso do estanho.
É já no séc. XX, com Launay, para quem os metais provinham da barisfera, sendo transportados
para a superfície da crusta por fluidos voláteis e aquosos, que nasce a METALOGENIA como
Ciência. Nascem as bases fundamentais da moderna análise metalogenética, com a introdução
dos conceitos de Província e de Época Metalogenética.
Fizeram o uso sistemático do chumbo em complexas redes de canalização que abasteciam os
banhos públicos e as casas das elites romanas em toda a área do império.
Desde cedo o Homem se dedicou à exploração mineira e também desde cedo tentou interpretar os
fenómenos que conduziriam à génese e concentração de substâncias minerais úteis.
NÃO METÁLICOS DO SUBSOLO ANGOLANO
Petróleo, diamantes, gás natural, tem reservas de ferro de mais de um bilião de toneladas (Província do
Huíla), tem ainda, as reservas de fosfato e potássio, e minerais valiosos como ouro, bauxite, cobre,
crómio, zinco, urânio, nas diversas províncias.
E este riquíssimo solo de África tem ainda mármores, granito, asfalto, calcário, caulino, ENXOFRE,
gesso, entre outros.