Florencia
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A teoria do surgimento do universo mais aceita atualmente é que ele teve início
com o Big Bang quente há aproximadamente 13,7 bilhões de anos (tempo previsto
pela Lei de Hubble, que encontra interpretação na Relatividade Geral) e tem se
expandido e esfriado ao longo do tempo, formando as estruturas que conhecemos
hoje.
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O que sabemos sobre as ideias desse filósofo resulta de comentários feitos pelos
pensadores gregos que o sucederam, pois não há preservados registros escritos de sua
autoria. As principais referências que temos a seu respeito vêm do filósofo Aristóteles.
Segundo Tales, a origem de todas as coisas estava no elemento água: quando densa,
transformaria-se em terra; quando aquecida, viraria vapor que, ao se resfriar, retornaria
ao estado líquido, garantindo assim a continuidade do ciclo. Nesse eterno movimento,
aos poucos novas formas de vida e evolução iriam se desenvolvendo, originando todas
as coisas existentes.
Essas falhas, que aos olhos científicos de hoje são evidentes, eram vistas de outra forma
na época. Vale lembrar que no momento em que as ideias de Tales foram criadas, os
pensamentos racional e filosófico ainda eram bastante povoados por elementos mágicos
e mitológicos. Portanto, para um grego antigo, a ideia de que uma coisa simples como a
água pudesse se transformar em outra coisa não era absurda.
O grande mérito de Tales, na verdade, não foi a sua explicação aquática da realidade:
foi o fato de que, pela primeira vez na história, o homem buscava uma explicação
totalmente racional para o seu mundo, deixando de lado a interferência dos deuses.
Tales pode ser tido também como o pai da filosofia unitarista — que busca a explicação
de todas as coisas a partir de um único princípio (no caso dele, a água) — e que teria seu
maior expoente na figura de Heráclito de Éfeso.
Anaximandro
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Anaximandro
Pré-socráticos
Local: Grécia
Anaximandro (em grego: Ἀναξίμανδρος; a.C. 610 — 546 a.C.[1]) foi um geógrafo,
matemático, astrônomo, político e filósofo pré-Socrático. Discípulo de Tales, seguiu a
escola jônica.[2] Os relatos doxográficos nos dão conta de que escreveu um livro
intitulado "Sobre a Natureza"; contudo, essa obra se perdeu.
Foi um grande estudioso e se atribui a ele a confecção de um mapa do mundo habitado,
a introdução na Grécia do uso do Gnômon (relógio solar) e a medição das distâncias
entre as estrelas e o cálculo de sua magnitude (é o iniciador da astronomia grega).[3]
Anaximandro acreditava que o princípio de tudo (o arkhé das coisas) era o ápeiron, isto
é, uma matéria infinita da qual todas as outras se cindem. Esse á-peiron é algo insurgido
(não surgiu nunca, embora exista) e imortal.
Ele diz que o mundo é constituído de contrários, que se auto-excluem o tempo todo. O
tempo é o "juiz" que permite que ora exista um, ora outro.
Por isso, o mundo surge de duas grandes injustiças: primeiro, da cisão dos opostos que
"fere" a unidade do princípio; segundo, da luta entre os princípios onde sempre um
deles quer tomar o lugar do outro para poder existir.
O universo de Anaximandro
O Sol era um furo, em uma dessas rodas cósmicas, que deixava o fogo escapar. À
medida que essa roda girava, o Sol também girava, explicando-se, assim, o movimento
do Sol em torno da Terra. Eclipses se desviam ao bloqueio total ou parcial desse furo.
A mesma explicação era dada para as fases da Lua, que também era um furo em outra
roda cósmica. E finalmente, as estrelas eram pequenos furos em uma terceira roda
cósmica, que se situava mais perto da Terra, do que as rodas do Sol e da Lua.
A cosmologia de Anaximandro
Em seu livro - Física, o pensador Simplício nos relata: "Dentre os que afirmam que há
um só princípio, móvel e ilimitado, Anaximandro, filho de Praxíades, de Mileto,
sucessor e discípulo de Tales, disse que o a-peiron (ilimitado) era o princípio e o
elemento das coisas existentes. Foi o primeiro a introduzir o termo princípio. Diz que
este não é a água nem algum dos chamados elementos, mas alguma natureza diferente,
ilimitada, e dela nascem os céus e os mundos neles contidos (…) É manifesto que,
observando a transformação recíproca dos quatro elementos, não achou apropriado fixar
um destes como substrato, mas algo diferente, fora estes. Não atribui então a geração ao
elemento em mudança, mas à separação dos contrários por causa do eterno movimento."
Anaximandro, contudo, não acreditava em nenhum deus, para ele todos os ciclos de
criação, evolução e destruição eram fenômenos naturais, que ocorriam a partir do ponto
em que a matéria abandonava e se separava do a-peiron. O a-peiron era a realidade
primordial e final de todas as coisas e, consequentemente, continha toda a natureza do
divino em si próprio.
Tudo o que existe, somente existe em função de uma emancipação do ser eterno e
portanto ao se separar deste, é digno de castigo.
"De onde as coisas têm seu nascimento, ali também devem ir ao fundo. Segundo a
necessidade, pois têm de pagar penitência e de ser julgadas por suas injustiças,
conforme a ordem do Tempo."
Tudo o que nasce, um dia vai morrer. Tudo o que é quente, um dia vai esfriar. Tudo o
que é grande, pode ser quebrado em pedaços menores. Fogo pode ser combatido com
água, e como resultado, fogo e água deixam de existir.
Assim, Anaximandro conclui que a essência de todas as coisas não pode possuir essas
propriedades determinadas que sucumbem ao longo do Tempo. Daí, seu conceito de a-
peiron, ser algo ilimitado, infinito, indefinido e eterno.
Anaxímenes
Anaxímenes (588-524 a.C.), nascido em Mileto (atual Turquia), foi um filósofo pré-
socrático grego integrante da Escola Jônica. Além dele, na escola pré-socrática
destacam-se Tales de Mileto e Anaximandro.
A Escola Jônica foi a primeira escola filosófica grega a qual reuniu filósofos pré-
socráticos (que viveram antes de Sócrates).
Os temas desenvolvidos por eles estavam centrados na natureza. O intuito era desvendar
os mistérios da existência, classificando um elemento como gerador do cosmo e da vida.
Essa postura foi chamada de materialismo monista.
Para Tales de Mileto, o elemento essencial era a água (arché). Já para Anaximandro,
mestre de Anaxímenes, a massa geradora de todos os seres era representada pela união
dos quatro elementos (terra, fogo, ar e água) denominado de “ápeiron”.
Anaxímenes foi discípulo de Anaximandro, no entanto, não concordava com seu mestre
sobre o conceito do “ápeiron”, e nem com Tales e seu conceito de “arché”.
Sua opinião era que o primeiro era muito abstrato (ápeiron), e o segundo muito palpável
(água, o arché).
Para Anaxímenes, a substância primordial não poderia ser algo fora da observação e da
realidade sensível.
“Como nossa alma, que é ar, soberanamente nos mantém unidos, assim também todo o
cosmo sopro e ar o mantém.”
A maior parte de suas obras se perderam com o tempo, sendo a mais destacada “Sobre a
Natureza”, a qual é possível encontrar alguns fragmentos.
Em sua teoria cosmológica, defendeu que a Terra é plana e estaria flutuando no ar. Já a
lua, para ele, refletia a luz do sol e os eclipses representavam uma obstrução planetária
por outro corpo celeste.
Heráclito
Veja também: Pitágoras e sua ideia de origem das coisas com base em uma unidade
Heráclito defende que não há unidade natural no mundo, mas duelos e dualidade
constante. “O mundo é um eterno devir”, afirma o filósofo, querendo dizer que há uma
constante mudança, imprevisível, que caracteriza a natureza. O pensador despreza a
noção de essência e defende que existe uma mutabilidade, surgida de vários processos
contínuos, que resulta no que é o mundo. Essa relação é composta pelo duelo entre os
contrários, o qual gera novas características. Por pensar assim, Heráclito é considerado
o “pai” da dialética.
Existem divergências quanto à obra de Heráclito, pois os estudiosos convencionaram
que ele teria escrito uma obra completa, chamada Sobre a natureza. Não obstante,
pesquisas mais recentes tentam demonstrar que a obra do filósofo consiste em um
conjunto de aforismos espaçados e separados, não sendo um conjunto único.
Pitagoras
Pitágoras nasceu na ilha grega de Samos, na costa jônica, em 570 a.C. Estudou
matemática, astronomia, música, literatura e filosofia na sua cidade natal.Foi orientado
na cidade grega de Mileto por um dos maiores filósofos pré-socráticos: Tales de
Mileto.No entanto, suas ideias revolucionárias para a época o levaram a ser perseguido.
Nesse momento, mudou-se para Crotona (sul da Itália), região conhecida como Magna
Grécia.Foi ali que fundou uma escola de caráter místico-filosófico que ficou conhecida
como “Escola Pitagórica”.Entretanto, foi perseguido novamente, deixando Crotona e
partindo para o Egito, onde ao observar as pirâmides, criou o Teorema de Pitágoras.O
filósofo faleceu em Metaponto, na região sul da Itália, em 490 a.C. com
aproximadamente 80 anos.
Segundo Pitágoras, os números são a base da vida na terra. A partir dessa primícia,
surge o Pitagorismo (ou Escola Pitagórica), sendo os pitagóricos seus seguidores, dos
quais se destacam: Temistocleia, Filolau de Crotona, Arquitas de Tarento, Alcmeão e
Melissa.
Essa afirmação condensa o significado do fluxo heraclitiano, pois o movimento
constante é a marca principal da natureza. Nada fica estático, tudo se move, tudo muda.
O rio muda a cada segundo, do mesmo modo que a pessoa muda a cada segundo, sendo
assim uma mesma pessoa não pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois tanto ela
quanto o rio já não são mais os mesmos no instante após o primeiro banho.
"Parmênides
Conlusao
Bibliografia
ADE, Peter A.R., et. Al, (Planck collaboration), Planck 2015 results. XIII. Cosmological
parameters, Astronomy & Astrophysics 594, 2016, A13 (-1-63). doi:10.1051/0004-
6361/201525830. ARENDT, Hannah, La crise de la culture, Paris, Gallimard, 1972. BERTOLAMI,
Orfeu, O Livro das Escolhas Cósmicas, Ed. Gradiva, 2006. BERTOLAMI, Orfeu, A Curvature
Principle for the interaction between universes, General Relativity and Gravitation 40, 2008,
pp. 1891-1898. doi:10.1007/s10714-008- 0608-6.