Aula Drenagem Estradas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

Projeto de Estradas II

Aula: Drenagem em Rodovias

Prof. Dr. Liosber Medina García


Fonte: https://www.engenhariacivil.com/drenagem-projeto-estradas-2015 1
Projeto de Estradas II
O CICLO DA ÁGUA

2
Os maiores problemas de manutenção de uma estrada são oriundos dos efeitos
negativos da água, que tem por conseqüência:

Redução da capacidade de suporte do subleito e demais camadas do


pavimento, por saturação

Variação de volume do subsolo, significativamente no caso de argilas


expansíveis

Erosão de estruturas de corte e de aterro ao longo do traçado

Instabilização de taludes e encostas naturais

3
Projeto de Estradas I
PROBLEMAS DE DRENAGEM INADEQUADA

• Erosão de taludes

Esquema de erosão de Taludes

4
Viaduto da GO-080
PROBLEMAS DE DRENAGEM INADEQUADA

Proteger o Aterro
PROBLEMAS DE DRENAGEM INADEQUADA

Instabilidade de taludes

Talude do Arrpio Dilúvio. Porto Alegre. FOTO:Jackson Ciceri

6
PROBLEMAS DE DRENAGEM INADEQUADA

Alagamento da plataforma Assoreamento dos dispositivos

7
PROBLEMAS DE DRENAGEM INADEQUADA

Aquaplanagem

9
OBJETIVOS DA DRENAGEM

OBJETIVOS DA DRENAGEM

Coletar, conduzir e lançar, o mais rápido possível e em local adequado,


toda água que se origina, que corre/cai na superfície ou cruza a plataforma
viária e que pode comprometer a segurança do usuário, a estabilidade
geotécnica do maciço ou a vida útil do pavimento.

10
Dimensionamento dos
dispositivos de drenagem

Estudos hidrológicos Estudos hidráulicos

Dimensionamento da obra
Fixação do valor da vazão para conduzir ou permitir o
escoamento deste volume.

11
ESTUDOS HIDROLÓGICOS E CLIMATOLÓGICOS

Determinação das Vazões de Projeto

A metodologia para determinação das vazões de projeto será definida


em função das áreas das bacias hidrográficas e pode variar em função
das diretrizes do órgão gestor rodoviário.

Dados Método de Calculo


Sem dados fluviométricos, área da bacia < 10Km2 Racional
Sem dados fluviométricos, área da bacia > 10Km2 Hidrograma ou similares
Com dados fluviométricos de 10 a 15 anos Estatísticos

12
MÉTODO RACIONAL

Fórmula Básica
Q = 0,1667  C  i  A i =mm/min
Q = C i  A A=ha
C i  A
Q = vazão, m3/s Q= i =mm/h
360 A=ha

i = intensidade pluviométrica Q = 0, 278  C  i  A i =mm/h


A=Km2
A = área de drenagem

O coeficiente “C” de escoamento superficial é também conhecido como coeficiente


de runoff ou coeficiente de deflúvio
13
COEFICIENTES DE ESCOAMENTO

Valores típicos de c
Pavimentada 0,90
Superfície em Talude 0,70
Gramada 0,35

C1 ,C2 ,C3 ,...Ci = coeficientes de escoamento


superficial para as áreas A1+A2+ A3 +...+ Ai,
respectivamente; A1,A2, A3,...Ai = áreas que
possuem coeficientes C1 ,C2 ,C3 ,....Ci.

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O tempo de concentração é o tempo que leva uma gota de água mais
distante até o trecho considerado na bacia.
Ecuação de Kirpich

0,385 tc tempo de concentração, min


 L  3
L comprimento do talvegue, km
tc =  0,87 
H desnível entre o ponto mais alto, no
 H
início do talvegue e a cota na seção de
referência.
Califórnia Culverts Practice
−0,385
tc = 57  L 1,155
H
15
Períodos de Retorno ou Tempos de Recorrência

É uma estimativa da probabilidade de ocorrência de um evento, como um terremoto,


inundação ou um fluxo de descarga do rio.

TR = 1/ p
p é a probabilidade do evento a ser igualado ou superado

Assim se uma determinada grandeza hidrologia tem a probabilidade de ser igualada ou excedida
igual a 5% (p=0.05) seu período de retorno será:

TR = 1/ p = 1/ 0, 05 = 20anos
16
Intensidade

a  Trn
i=
( tc + b )
m

FONTE: Pereira et all (2017)

17
ESTUDOS HIDRÁULICOS

Em canaletas, valas, tubos, canais poderão ser usados a equação de Manning na forma:

2
R  S 0,5
3 Raio hidráulico
V=
n
Am Área Molhada
V= velocidade média (m/s) R=
D= diâmetro (m) Pm Perímetro Molhado
R= raio hidráulico (m),
S= declividade (m/m)
n= coeficiente de rugosidade de Manning Equação da continuidade:

Q =V  A
18
ESTUDOS HIDRÁULICOS

Am Seção trapezoidal Seção triangular


R=
Pm

Seção retangular

Z1 + Z 2 2
Am = d ( B + Zd ) Am = d
2

Bd
Pm = B + 2d Z 2 + 1
T = B + 2dZ
Pm = d  ( 1+ Z + 1+ Z
1
2 2
2 )
R=
2d + B
Maior eficiência
COEFICIENTES DE RUGOSIDADE DE MANNING

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PROJETO DE DRENAGEM

O projeto de drenagem pode ser subdividido e classificado

DRENAGEM SUPERFICIAL

DRENAGEM SUBSUPERFICIAL, ESTRUTURAL OU DE PAVIMENTO

DRENAGEM PARA TRANSPOSIÇÃO DE TALVEGUES

DRENAGEM PROFUNDA OU SUBTERRÂNEA

21
22
DRENAGEM SUPERFICIAL

VALETA DE PROTEÇÃO DE CORTE VALETA DE PROTEÇÃO DE ATERRO

SARJETA DE CORTE SARJETA E MEIO-FIO DE ATERRO

23
DRENAGEM SUPERFICIAL

VALETA DE PROTEÇÃO DE CORTE


DRENAGEM SUPERFICIAL

SARJETA DE CORTE

a(%) a(%)
SARJETA DE CORTE

Área de contribuição
Bacia de contribuição para sarjeta

A = ( L1 + L2 )  d

L1 faixa da plataforma da rodovia

L2 largura da projeção horizontal


equivalente do talude de corte
SARJETA DE CORTE

CI A C I Ld 1 2 1
Q= =  R i  A
3 2
3, 6 10 6
3, 6 10 6
n

L1C1 + L2C2
C=
LT Comprimento critico
2 1 2 1
1
V =  R i3 2 1  R  i  Am
3 2
n d = 3, 6 106

n  C  I  LT
Q =V  A
SARJETA DE CORTE

Exemplo

Dados Geometria da Sarjeta

i = 5%
I = 192, 2mm / h
Casfalto = 0,85

Cterreno = 0, 6 d = 120m (Comprimento do Corte projetado)


n = 0, 015
SARJETA DE CORTE

Determinar a Vazão de contribuição

CI A
Q=
3, 6 10 6

L1C1 + L2C2
C=
LT
0,3m
2, 00m 0, 7m 1, 2m 3, 60m 5,5  0,85 + 2,3  0, 60
C=
7,8
a(%)
a1(%)
C = 0, 78
SARJETA DE CORTE

CI A
Q=
3, 6 106

A = LT  d

L2 = 2,3m A = 7.8 120


L1 = 5,5m

a(%)
A = 936m 2
a1(%)
SARJETA DE CORTE

CI A
Q=
3, 6 106

0, 78 192,.2  936
Q=
3, 6 10 6

L2 = 2,3m L1 = 5,5m

a(%) 3
Q = 0, 039 m
a1(%)

s
SARJETA DE CORTE

Am Verificações Hidráulicas
R=
Pm

2 1
Am =
m1 + m2 2
2
h Pm = h  ( 1 + m12 + 1 + m22 )
1
V =  R i
3 2
(0,3 + 0, 7)  0,3 Pm = 0, 7 2 + 0,32 + 0,32 + 0,32
n Am =
2
Am = 0,15m 2 Pm = 1,186 m
Q =V  A
R = 0,126m
SARJETA DE CORTE

Verificações Hidráulicas

V = 3, 75 m  4,5 m
s s
2 1
1
V =  R i 3 2
Qadm = V  A
n
2 1
1
V=  0,126  0, 05
3 2 Qadm = 3, 75  0,15
0, 015

Qadm  Q
3
V = 3, 75 m Qadm = 0,56 m
s s
SARJETA DE CORTE

Comprimento crítico

2 1
0,126  0, 05  0,15
2 1 3 2
R  i  Am
3 2
d = 3, 6 106
d = 3, 6 106
0, 015  0, 78 192, 24  7,8
n  C  I  LT
d = 1743m

d = 1743m  120 ( CORTE ) ?


DRENAGEM SUPERFICIAL

SARJETA DE CANTEIRO CENTRAL E DE BANQUETA

35
DRENAGEM SUPERFICIAL

TRANSPOSIÇÃO DE SEGMENTOS DE SARJETAS

tubos de concreto, tipo de encaixe macho e fêmea,


envolvidos por berço e cobertura de concreto simples;

36
DRENAGEM SUPERFICIAL

TRANSPOSIÇÃO DE SEGMENTOS DE SARJETAS

laje de grelha de concreto armado, pré-moldada;

37
DRENAGEM SUPERFICIAL

DESCIDA D´AGUA

38
DRENAGEM SUPERFICIAL

39
DESCIDAS D'ÁGUA

As descidas d'agua podem ter a seção de vazão das seguintes formas:


DESCIDAS D'ÁGUA

DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
Expressão empírica

Q = 2, 07  L  H 0,9 1,6

Q Descarga de projeto a ser conduzida pela descida d'água (m3/s)


L Largura da descida d'água (m)

H Altura média das paredes laterais da descida(m)


DESCIDAS D'ÁGUA

DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO O teorema de Bernoulii

Cálculo da velocidade da água no pé da descida.


V2
Z +P+ = cte
2g
VA 2 VB 2
Z A + PA + = Z B + PB +
2g 2g
Z A = ZB + H

VB = VA 2 + 2 gH

VB = 2 gH
DESCIDAS D'ÁGUA

DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
VB = 2 gH
Cálculo da velocidade da água no pé da descida.

Dimensionamento da bacia
de amortecimento e/ou
dissipadores de energia
DRENAGEM SUBSUPERFICIAL

CAMADA DRENANTE

44
DRENAGEM SUBSUPERFICIAL

CAMADA DRENANTE

45
DRENAGEM PARA TRANSPOSIÇÃO DE TALVEGUES

Pontes ou Obras de Arte Especiais-OAE

Tipo de estrutura e forma de seção


Bueiros ou Obras de Arte Correntes-OAC tubulares de concreto

Número de linhas

Tipo do material

Esconsidade

46
Projeto de Estradas I
Tipificação dos Bueiros Tubulares

Quantidade de linhas de tubo (DNIT):

Simples (Bueiro Simples Tubular de Concreto - BSTC);

Duplo (Bueiro Duplo Tubular de Concreto - BDTC)

Triplo (Bueiro Triplo Tubular de Concreto - BTTC).

47
Tipificação dos Bueiros Tubulares

Bocas de bueiro:

▪ Alas retas; ▪ Alas esconsas.

48
Projeto de Estradas I
Tipificação dos Bueiros Tubulares
Tipificação dos Bueiros Tubulares

50
Bueiros Tubulares

Metálicos
Bueiros Tubulares

PEAD
Tipificação dos Bueiros Celulares

Quantidade de células:

Célula única (Bueiro Simples Celular de Concreto - BSCC);

Célula dupla (Bueiro Duplo Celular de Concreto - BDCC);

Célula tripla (Bueiro Triplo Celular de Concreto - BTCC).

53
Tipificação dos Bueiros Celulares

Bocas de bueiro:

54
Projeto de Estradas I
Tipificação dos Bueiros Celulares

55
Bueiros Celulares
DIMENSIONAMENTO
Energia específica energia específica de um líquido como sendo a
energia total por unidade de peso em relação ao
V2 fundo do canal.
E = h+
2g
DIMENSIONAMENTO
O fluxo crítico é aquele que se realiza com um mínimo de energia.
O ponto de energia mínima define a altura h do regime crítico.
V
Fr =
A
g
B
em que:
Fr = número de Froude, adimensional;
V = velocidade da água no canal, m/s;
g = aceleração da gravidade, m/s2;
B = largura da superfície do canal, m;
A = área molhada, m2.

Fr = 1 (crítico)
Fr<1 (subcrítico)
Fr>1 (supercrítico)
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
Para o dimensionamento hidráulico dos bueiros podem se admitir que
eles possam funcionar como canais, vertedoures ou como orifícios

Canal: quando as extremidades de montante e jusante não se


encontram submersas.
DIMENSIONAMENTO
Grandezas hidráulicas de bueiros de tubo Grandezas hidráulicas de bueiros celulares
D = diâmetro da seção do bueiro; H = altura da seção do bueiro;
d = tirante; B = base da seção;
T = Largura da superfície livre do fluxo; d = tirante;
A = área molhada do fluxo;
Ângulo Ø (rad)

A  − sen  2d  A Bd
R= = D  = 2arc cos 1 −  R= =
P 4  D P B + 2d
DIMENSIONAMENTO
Se, I < Ic Regime Subcrítico
TUBULAR CELULAR
d = 0,8 D d = 0,8 H
4
n 2
2, 6n  4H 
2 3
I C = 32,82 3 IC = 3 3+ 
D H  B 
1
0,305 8 1  ( 0,8 BH )  5 3
i
1
2
Qadm =  D 3 i 2
Qadm = 2
n  ( B + 1, 6 H )  n
0, 452 2 3 1 2
V=  D i V=
Qadm
n 0,8  B  H
DIMENSIONAMENTO
Se, I = Ic Regime Crítico
Se, I > Ic Regime Supercrítico
TUBULAR CELULAR

Qadm = 1,533D 2,5


Qadm = 1, 705H 1,5

V = 2,56 D V = 2,56 H

Recomenda-se para bueiros tubulares: Recomenda-se para bueiros celulares:


(1,5% < I < 2,0%) (0,5% < I < 2,0%)
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
Para o dimensionamento hidráulico dos bueiros podem se admitir que
eles possam funcionar como canais, vertedoures ou como orifícios

Orifício: quando a vazão afluente supera a capacidade do


bueiro ocorrendo a elevação de do nível somente montante
DIMENSIONAMENTO

O funcionamento como orifício ou canal (os mais comuns)


dependendo da possibilidade da obra poderá funcionar com carga
Hidráulica a montante.

Com carga hidráulica a montante: funciona como orifício. É


necessário verificar a altura máxima da carga hidráulica em
relação ao aterro.

Sem carga hidráulica a montante: funciona como canal.


Verificar a declividade critíca para definir o regime de escoamento.
DIMENSIONAMENTO
Controle de Vazão

Controle de entrada

Controle de entrada significa que a capacidade de descarga do


bueiro é controlada na sua entrada pela profundidade da água
representada a montante(HW), pela geometria da boca de
entrada e pela seção transversal do conduto
DIMENSIONAMENTO
BUEIRO FUNCIONANDO COMO ORIFÍCIO

Bueiro funciona como orifício quando (DNIT):

Hw  1, 2 D D é o diâmetro do bueiro tubular Qadm = C  A  2  g  h


Hw  1, 2 H H é a altura do bueiro celular
C coeficiente de descarga (0,62)
A área da seção do bueiro (m2)
g aceleração da gravidade (m/s2)
h carga hidráulica (m)

Pag. 87 Manual drenagem. DNIT


DIMENSIONAMENTO
BUEIRO FUNCIONANDO COMO ORIFÍCIO

Bueiro simples Tubular:


Vazão Velocidade
C coeficiente de descarga (0,62)
h carga hidráulica (m)

C 2g V = C 2 gh
Q1 =  D   h
2

Q1 = 2,192  D 2  h V = 2, 79 h
DIMENSIONAMENTO
BUEIRO FUNCIONANDO COMO ORIFÍCIO

Bueiro simples Celular:


Vazão Velocidade
C coeficiente de descarga (0,62)
h carga hidráulica (m)

Q1 = C 2 g  B  H  h V = C 2 gh

Q1 = 2, 79  B  H  h V = 2, 79 h
DIMENSIONAMENTO
Exemplos de Projetado para fora do aterro Bisel adaptado à Saia do aterro

condições de entrada
e/ou saída de bueiros

Ducto com muro frontal com e sem alas


DIMENSIONAMENTO

Nomogramas

Utilização dos nomogramas para cálculo dos


bueiros de tubo com controle de entrada.

Manual de drenagem de Rodovias. DNIT. Pág. 99


DIMENSIONAMENTO
Utilização dos nomogramas para cálculo dos
bueiros celulares com controle de entrada.

Manual de drenagem de Rodovias. DNIT. Pág. 99


Exemplo
Verificar a condição hidráulica de BDTCΦ 1,20m implantado com uma declividade
de 0,30%, sob uma altura de aterro de 4,20m para uma vazão afluente de 8m3/s.
Solução
Verificação da condição de funcionamento hidráulico como canal:

n2 0,305 8 3 12
I C = 32,82 3 Qadm = D I
D n
0, 0152 0,305
IC = 32,82 = 0, 0069 m = 0, 69%
8 1 3
m Qadm = 1, 2  0, 003 = 1,81
3 2 m
3
1, 2 0, 015 s

I  IC canal subcrítico Qadm = 2  0,95 1,81 m3


= 3, 44 m3

s s

Qafl ( 8 m3

s )Q (
adm 3, 44 m3

s ) O bueiro BDTC BDTCΦ 1,20m é insuficiente


para escoar a vazão afluente.
Exemplo
Verificar a condição hidráulica de BDTCΦ 1,20m implantado com uma declividade
de 0,30%, sob uma altura de aterro de 4,20m para uma vazão afluente de 8m3/s.

Solução
Verificação do funcionamento como orifício:

m 3

8
s 3 Hw = h +
Q = = 4, 21 m 2 Altura inferior à
2  0,95 s altura do aterro
Hw = 1, 78m + 0, 60m = 2,38m
Q = 2,192  D 2  h

4, 21 = 2,192 1, 22  h

h = 1,78m
Exemplo

Verificação do funcionamento como orifício


usando o nomograma

3
8m 3
Q = s = 4, 21 m
2  0,95 s

Entrando no nomograma com diâmetro 1,20 e


vazão afluente a uma linha de bueiro de 4,21 m3/s,
encontrasse a relação Hw/D= 2, resultando em
Hw= 2,4m (altura inferior à altura do aterro)
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS

ELEMENTOS CONSTITUINTES DOS DRENOS

VALA: vala escavada mecanicamente (retro-escavadeira), no sentido longitudinal do corpo estradal,


com dimenões de 0,50m de largura por 1,50m de profundidade, podendo sofrer variações;

MATERIAL FILTRANTE:, é utilizado como material filtrante a areia natural, isenta de impurezas
orgânicas e torrões de argila. A granulometria do material filtrante deverá ser verificada segundo
critérios de dimensionamento de filtros, para que se ateste a sua adequação face aos solos
envolventes.
MATERIAL DRENANTE: como material drenante poderão ser utilizados produtos resultantes da
britagem e classificação da rocha sã, areias grossas e pedregulhos naturais ou seixos rolados, desde
que isentos de impurezas orgânicas e torrões de argila.

TUBOS: tem aplicação opcional em função das particulares do projeto; com diâmetro de 0,20m e
proporcionando grande capacidade de vazão ao dreno
SELO SUPERIOR: elemento opcional, cujo objetivo é impedir o acesso ao dreno de
águas superficiais; normalmente é empregada uma camada de argila.
BOCA DE SAÍDA: dispositivo complementar, executado na extremidade do dreno para proteger a
saída d’água contra elementos que possam prejudicá-la (vegetação, etc.);
76
Elementos de um dreno

77
Elementos de um dreno

78
DRENAGEM SUBTERRÂNEA

DRENOS LONGITUDINAIS PROFUNDOS PARA CORTES EM SOLOS

79
DRENAGEM SUBTERRÂNEA

DRENOS LONGITUDINAIS PROFUNDOS PARA CORTES EM ROCHAS

80
DRENAGEM SUBTERRÂNEA

Posição de Dreno Longitudinal Profundo em Relação à Plataforma

81
DRENAGEM SUBTERRÂNEA

Posição de Dreno Longitudinal Profundo em Relação à Plataforma


82
Projeto de Estradas I
DRENAGEM SUBTERRÂNEA
DRENAGEM SUBTERRÂNEA
DISPOSITIVOS DE DRENAGEM ESPECIAIS

85
Projeto de Estradas I
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS

86
Projeto de Estradas I
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS

Q = K  A I Lei de Darcy

Q Vazão por metro linear m3/s/m

K Condutividade Hidráulica m/s

A Area da seção normal a direção do fluxo m2

I Gradiente Hidráulico m/m

87
Projeto de Estradas I
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS

Coeficientes de condutividade hidráulica (k)

88
Projeto de Estradas I
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS

Espaçamento das linhas


dos Drenos

K
E = 2h
q

89
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS

K
E = 2h
q

E Espaçamento das linhas dos Drenos (m)

K Condutividade hidráulica do solo (m/s)

h Altura do lençol freático acima da linha dos drenos (m)

q = C i  A Contribuição da infiltração em 1m2 de área sujeita a


precipitação por metro linear de dreno (m3/s/m)
1m 90
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS EM MUROS DE ARRIMO

91
DRENAGEM ESPECIAL
DRENO EM “ESPINHA-DE-PEIXE”

92
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS VERTICAIS DE AREIA

93
94
BIBLIOGRAFIA

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Álbum de projetos-tipo de dispositivos de


drenagem. 2006.
Apostila de transportes: dispositivos de drenagem para obras rodoviárias (2007)
Pereira D.C., Duarte L.R., Sarmento A.P. Determinação da curva de intensidade, duração e frequência do
município de ipameri – goiás. Revista Electronica de Engenharia Civil. V13, n2, p.233-246, 2017.

95
Projeto de Estradas I

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