Aula Drenagem Estradas
Aula Drenagem Estradas
Aula Drenagem Estradas
Projeto de Estradas II
2
Os maiores problemas de manutenção de uma estrada são oriundos dos efeitos
negativos da água, que tem por conseqüência:
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Projeto de Estradas I
PROBLEMAS DE DRENAGEM INADEQUADA
• Erosão de taludes
4
Viaduto da GO-080
PROBLEMAS DE DRENAGEM INADEQUADA
Proteger o Aterro
PROBLEMAS DE DRENAGEM INADEQUADA
Instabilidade de taludes
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PROBLEMAS DE DRENAGEM INADEQUADA
7
PROBLEMAS DE DRENAGEM INADEQUADA
Aquaplanagem
9
OBJETIVOS DA DRENAGEM
OBJETIVOS DA DRENAGEM
10
Dimensionamento dos
dispositivos de drenagem
Dimensionamento da obra
Fixação do valor da vazão para conduzir ou permitir o
escoamento deste volume.
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ESTUDOS HIDROLÓGICOS E CLIMATOLÓGICOS
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MÉTODO RACIONAL
Fórmula Básica
Q = 0,1667 C i A i =mm/min
Q = C i A A=ha
C i A
Q = vazão, m3/s Q= i =mm/h
360 A=ha
Valores típicos de c
Pavimentada 0,90
Superfície em Talude 0,70
Gramada 0,35
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O tempo de concentração é o tempo que leva uma gota de água mais
distante até o trecho considerado na bacia.
Ecuação de Kirpich
TR = 1/ p
p é a probabilidade do evento a ser igualado ou superado
Assim se uma determinada grandeza hidrologia tem a probabilidade de ser igualada ou excedida
igual a 5% (p=0.05) seu período de retorno será:
TR = 1/ p = 1/ 0, 05 = 20anos
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Intensidade
a Trn
i=
( tc + b )
m
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ESTUDOS HIDRÁULICOS
Em canaletas, valas, tubos, canais poderão ser usados a equação de Manning na forma:
2
R S 0,5
3 Raio hidráulico
V=
n
Am Área Molhada
V= velocidade média (m/s) R=
D= diâmetro (m) Pm Perímetro Molhado
R= raio hidráulico (m),
S= declividade (m/m)
n= coeficiente de rugosidade de Manning Equação da continuidade:
Q =V A
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ESTUDOS HIDRÁULICOS
Seção retangular
Z1 + Z 2 2
Am = d ( B + Zd ) Am = d
2
Bd
Pm = B + 2d Z 2 + 1
T = B + 2dZ
Pm = d ( 1+ Z + 1+ Z
1
2 2
2 )
R=
2d + B
Maior eficiência
COEFICIENTES DE RUGOSIDADE DE MANNING
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PROJETO DE DRENAGEM
DRENAGEM SUPERFICIAL
21
22
DRENAGEM SUPERFICIAL
23
DRENAGEM SUPERFICIAL
SARJETA DE CORTE
a(%) a(%)
SARJETA DE CORTE
Área de contribuição
Bacia de contribuição para sarjeta
A = ( L1 + L2 ) d
CI A C I Ld 1 2 1
Q= = R i A
3 2
3, 6 10 6
3, 6 10 6
n
L1C1 + L2C2
C=
LT Comprimento critico
2 1 2 1
1
V = R i3 2 1 R i Am
3 2
n d = 3, 6 106
n C I LT
Q =V A
SARJETA DE CORTE
Exemplo
i = 5%
I = 192, 2mm / h
Casfalto = 0,85
CI A
Q=
3, 6 10 6
L1C1 + L2C2
C=
LT
0,3m
2, 00m 0, 7m 1, 2m 3, 60m 5,5 0,85 + 2,3 0, 60
C=
7,8
a(%)
a1(%)
C = 0, 78
SARJETA DE CORTE
CI A
Q=
3, 6 106
A = LT d
a(%)
A = 936m 2
a1(%)
SARJETA DE CORTE
CI A
Q=
3, 6 106
0, 78 192,.2 936
Q=
3, 6 10 6
L2 = 2,3m L1 = 5,5m
a(%) 3
Q = 0, 039 m
a1(%)
s
SARJETA DE CORTE
Am Verificações Hidráulicas
R=
Pm
2 1
Am =
m1 + m2 2
2
h Pm = h ( 1 + m12 + 1 + m22 )
1
V = R i
3 2
(0,3 + 0, 7) 0,3 Pm = 0, 7 2 + 0,32 + 0,32 + 0,32
n Am =
2
Am = 0,15m 2 Pm = 1,186 m
Q =V A
R = 0,126m
SARJETA DE CORTE
Verificações Hidráulicas
V = 3, 75 m 4,5 m
s s
2 1
1
V = R i 3 2
Qadm = V A
n
2 1
1
V= 0,126 0, 05
3 2 Qadm = 3, 75 0,15
0, 015
Qadm Q
3
V = 3, 75 m Qadm = 0,56 m
s s
SARJETA DE CORTE
Comprimento crítico
2 1
0,126 0, 05 0,15
2 1 3 2
R i Am
3 2
d = 3, 6 106
d = 3, 6 106
0, 015 0, 78 192, 24 7,8
n C I LT
d = 1743m
35
DRENAGEM SUPERFICIAL
36
DRENAGEM SUPERFICIAL
37
DRENAGEM SUPERFICIAL
DESCIDA D´AGUA
38
DRENAGEM SUPERFICIAL
39
DESCIDAS D'ÁGUA
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
Expressão empírica
Q = 2, 07 L H 0,9 1,6
VB = VA 2 + 2 gH
VB = 2 gH
DESCIDAS D'ÁGUA
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
VB = 2 gH
Cálculo da velocidade da água no pé da descida.
Dimensionamento da bacia
de amortecimento e/ou
dissipadores de energia
DRENAGEM SUBSUPERFICIAL
CAMADA DRENANTE
44
DRENAGEM SUBSUPERFICIAL
CAMADA DRENANTE
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DRENAGEM PARA TRANSPOSIÇÃO DE TALVEGUES
Número de linhas
Tipo do material
Esconsidade
46
Projeto de Estradas I
Tipificação dos Bueiros Tubulares
47
Tipificação dos Bueiros Tubulares
Bocas de bueiro:
48
Projeto de Estradas I
Tipificação dos Bueiros Tubulares
Tipificação dos Bueiros Tubulares
50
Bueiros Tubulares
Metálicos
Bueiros Tubulares
PEAD
Tipificação dos Bueiros Celulares
Quantidade de células:
53
Tipificação dos Bueiros Celulares
Bocas de bueiro:
54
Projeto de Estradas I
Tipificação dos Bueiros Celulares
55
Bueiros Celulares
DIMENSIONAMENTO
Energia específica energia específica de um líquido como sendo a
energia total por unidade de peso em relação ao
V2 fundo do canal.
E = h+
2g
DIMENSIONAMENTO
O fluxo crítico é aquele que se realiza com um mínimo de energia.
O ponto de energia mínima define a altura h do regime crítico.
V
Fr =
A
g
B
em que:
Fr = número de Froude, adimensional;
V = velocidade da água no canal, m/s;
g = aceleração da gravidade, m/s2;
B = largura da superfície do canal, m;
A = área molhada, m2.
Fr = 1 (crítico)
Fr<1 (subcrítico)
Fr>1 (supercrítico)
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
Para o dimensionamento hidráulico dos bueiros podem se admitir que
eles possam funcionar como canais, vertedoures ou como orifícios
A − sen 2d A Bd
R= = D = 2arc cos 1 − R= =
P 4 D P B + 2d
DIMENSIONAMENTO
Se, I < Ic Regime Subcrítico
TUBULAR CELULAR
d = 0,8 D d = 0,8 H
4
n 2
2, 6n 4H
2 3
I C = 32,82 3 IC = 3 3+
D H B
1
0,305 8 1 ( 0,8 BH ) 5 3
i
1
2
Qadm = D 3 i 2
Qadm = 2
n ( B + 1, 6 H ) n
0, 452 2 3 1 2
V= D i V=
Qadm
n 0,8 B H
DIMENSIONAMENTO
Se, I = Ic Regime Crítico
Se, I > Ic Regime Supercrítico
TUBULAR CELULAR
V = 2,56 D V = 2,56 H
Controle de entrada
C 2g V = C 2 gh
Q1 = D h
2
Q1 = 2,192 D 2 h V = 2, 79 h
DIMENSIONAMENTO
BUEIRO FUNCIONANDO COMO ORIFÍCIO
Q1 = C 2 g B H h V = C 2 gh
Q1 = 2, 79 B H h V = 2, 79 h
DIMENSIONAMENTO
Exemplos de Projetado para fora do aterro Bisel adaptado à Saia do aterro
condições de entrada
e/ou saída de bueiros
Nomogramas
n2 0,305 8 3 12
I C = 32,82 3 Qadm = D I
D n
0, 0152 0,305
IC = 32,82 = 0, 0069 m = 0, 69%
8 1 3
m Qadm = 1, 2 0, 003 = 1,81
3 2 m
3
1, 2 0, 015 s
s s
Qafl ( 8 m3
s )Q (
adm 3, 44 m3
Solução
Verificação do funcionamento como orifício:
m 3
8
s 3 Hw = h +
Q = = 4, 21 m 2 Altura inferior à
2 0,95 s altura do aterro
Hw = 1, 78m + 0, 60m = 2,38m
Q = 2,192 D 2 h
4, 21 = 2,192 1, 22 h
h = 1,78m
Exemplo
3
8m 3
Q = s = 4, 21 m
2 0,95 s
MATERIAL FILTRANTE:, é utilizado como material filtrante a areia natural, isenta de impurezas
orgânicas e torrões de argila. A granulometria do material filtrante deverá ser verificada segundo
critérios de dimensionamento de filtros, para que se ateste a sua adequação face aos solos
envolventes.
MATERIAL DRENANTE: como material drenante poderão ser utilizados produtos resultantes da
britagem e classificação da rocha sã, areias grossas e pedregulhos naturais ou seixos rolados, desde
que isentos de impurezas orgânicas e torrões de argila.
TUBOS: tem aplicação opcional em função das particulares do projeto; com diâmetro de 0,20m e
proporcionando grande capacidade de vazão ao dreno
SELO SUPERIOR: elemento opcional, cujo objetivo é impedir o acesso ao dreno de
águas superficiais; normalmente é empregada uma camada de argila.
BOCA DE SAÍDA: dispositivo complementar, executado na extremidade do dreno para proteger a
saída d’água contra elementos que possam prejudicá-la (vegetação, etc.);
76
Elementos de um dreno
77
Elementos de um dreno
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DRENAGEM SUBTERRÂNEA
79
DRENAGEM SUBTERRÂNEA
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DRENAGEM SUBTERRÂNEA
81
DRENAGEM SUBTERRÂNEA
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Projeto de Estradas I
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS
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Projeto de Estradas I
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS
Q = K A I Lei de Darcy
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Projeto de Estradas I
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS
88
Projeto de Estradas I
DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS
K
E = 2h
q
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DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS SUB-HORIZONTAIS
K
E = 2h
q
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DRENAGEM ESPECIAL
DRENO EM “ESPINHA-DE-PEIXE”
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DRENAGEM ESPECIAL
DRENOS VERTICAIS DE AREIA
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BIBLIOGRAFIA
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Projeto de Estradas I