Estagio Pedagogia

UNIVERSIDADE PITAGORAS UNOPAR ANHANGUERA
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
SARA ESTEVES MODESTO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

– ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
BELO HORIZONTE
MG
2024
SARA ESTEVES MODESTO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

– ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório de Estágio apresentado à UNOPAR,

como requisito parcial para o aproveitamento
da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório II
– Anos Iniciais do Ensino Fundamental do
curso de Pedagogia.
Tutor à Distância: Fabiana Dias da Silva Santos
BELO HORIZONTE
MG
2024
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 6
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS...........................................................7
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)..............9
3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA.....................11
4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE............................13
5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS.......15
6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA............17
7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR..................................................................................................19
8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA...................................................................21
9 RELATO DA OBSERVAÇÃO................................................................................23
10 PLANOS DE AULA..............................................................................................28
11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA PARA O
PROFESSOR............................................................................................................ 40
12 RELATO DA REGÊNCIA.....................................................................................42
13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO............................................................................54
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 55
REFERÊNCIAS.........................................................................................................56
6
INTRODUÇÃO
O Estágio Curricular Obrigatório II – Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o

trabalho desenvolvido apresenta as experiências vivenciadas no curso de
Pedagogia, realizado na instituição de ensino Escola Municipal Jonas Barcellos
Corrêa.
A unidade escolar observada tem caráter social com intenções explícitas, o
aumento das potencialidades físicas, cognitivas e afetuosas dos seus alunos através
da aprendizagem desenvolvidas através dos conteúdos propostos durante todo o
ano letivo.
O estágio foi dividido em algumas etapas com momentos distintos e
inteiramente, em que expõe observação dos diversos pontos de vista da escola
conforme orientação prévia, além da observação da atuação docente nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental é realizado atividades de regência em uma das
turmas do Ensino Fundamental I.
O período do estágio é o momento em que o educando se vivencia a
realidade da sala de aula, é a partir de então que ele decide se é essa realmente
profissão que almeja. O estágio é definido como sendo uma necessidade curricular,
como complemento da teoria visto que o processo de formação requer do aluno o
conhecimento da teoria e também da pratica, pois uma não sobrevive sem outra.
O estágio é um ponto muito importante e precisa ser um momento muito
proveitoso na formação do acadêmico, pois possibilita o mesmo adquirir e viver
experiências relevantes para a formação acadêmica.
O estágio é considerado como um dos momentos mais importantes, devido
ser a fase em que o estudante cria expectativas na sua realização, confrontando a
teoria e a prática, obtendo assim, um contato com a realidade escolar. Além disso, o
estagiário reflete sobre sua profissão e atuação no ambiente escolar, constrói e
reconstrói os múltiplos saberes essenciais na formação da sua graduação. O estágio
também tem o poder de oportunizar aos educandos a superação das suas
dificuldades, sendo, portanto, um momento importante no processo de
desenvolvimento de muitas habilidades e transformação de competências referentes
à sua atuação profissional, provocando assim, uma aprendizagem significativa na
sua profissão. O estágio por ser uma oportunidade de aprendizagem proporciona ao
estagiário um olhar crítico e reflexivo sobre sua área de atuação.
7
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Leitura obrigatória do texto “A Interdisciplinaridade como um movimento

articulador no processo ensino-aprendizagem”, conforme Juares da Silva
Thiesen. Ao refletir em torno da interdisciplinaridade, compreende-se que funciona
como um excelente complemento a educação, facilitando a prática dos docentes
com essa ferramenta auxiliadora do processo de ensino e aprendizagem, facilitando
a prática efetiva amparada por esse aspecto significativo, o qual é qualificado para
garantir que os educandos adquiram a oportunidade de aprimorar seus
conhecimentos de forma estruturada com conteúdo/disciplinas relacionados entre si,
facilitando sua aprendizagem com os conteúdos ofertados e agregando o
aprendizado de forma unificada.
Segundo Fazenda (2002), o pensar interdisciplinar parte da premissa de que
nenhuma forma de conhecimento é em si mesma racional. Tenta, pois, o diálogo
com outras formas de conhecimento, deixando-se interpenetrar por elas. Assim, por
exemplo, aceita o conhecimento do senso comum como válido, pois através do
cotidiano que damos sentido a nossas vidas. Ampliado através do diálogo com
conhecimento científico, tende a uma dimensão maior, a uma dimensão ainda que
utópica capaz de permitir o enriquecimento da nossa relação com o outro e com o
mundo.
De modo geral, a interdisciplinaridade, esforça os professores em integrar
os conteúdos da história com os da geografia, os de química com os de
biologia, ou mais do que isso, em integrar com certo entusiasmo no início do
empreendimento, os programas de todas as disciplinas e atividades que
compõem o currículo de determinado nível de ensino, constatando, porém,
que, nessa perspectiva não conseguem avançar muito mais (BOCHNIAK, p.
21, 1998).
Pode-se destacar que a interdisciplinaridade é um ramo presente nas escolas

cada dia mais, em razão dos seus diversos benefícios e produtividades que garante
aos alunos participar de atividades de forma diversificada e integrada. À vista disso,
nota-se que sua prática tem sustentação em diversos documentos escolares que
apresentam os benefícios de incluir esse método de forma efetiva e significativa.
A definição mais esclarecedora para o grupo sobre interdisciplinaridade foi a
de Zabala (1998), que a entende como uma interação entre duas ou mais disciplinas
que pode ir desde uma simples comunicação de ideias, até uma completa interação
8
entre elas. A partir desta definição, compreende-se a importância de o professor

conhecer os conceitos estudados nas outras disciplinas, para que realmente ocorra
a troca de saberes.
A questão da interdisciplinaridade possibilita o fluxo de comunicação entre as
disciplinas, o que permite uma relação mais concreta não só entre as disciplinas em
si, mas também envolvendo todos os professores de um determinado curso, por
exemplo.
“A interdisciplinaridade permite que sejam colocadas em comum, por cada
professor, as próprias representações na condução de sua tarefa específica.
Desta maneira, o que se obtém não é a unificação dos conhecimentos, mas
a sua ampliação e o reforço da identidade de cada disciplina que surge no
debate. Cada disciplina vai adquirindo mais consistência ao mesmo tempo
em que percebe suas correlações com o conjunto das demais”. (DENCKER,
2002, p. 84-85).
Assim, é possível entender que esse recurso possibilita aos alunos, atividades
distintas do seu costume, onde alguns estão acostumados a receber aquele ensino
tradicional, estudando uma disciplina por vez, de forma particular. Sobre isso, pode-
se destacar que os alunos que aparentam dificuldade em uma disciplina específica,
através da interdisciplinaridade, podem desenvolver sua aprendizagem com foco na
dificuldade apresentada de forma diferenciada, possibilitando expandir sua
compreensão de oportunidades com uso das demais disciplinas e ajudar no
desenvolvimento da disciplina que aparenta dificuldade, de modo dinâmico e lúdico.
Assim sendo, as escolas e os professores recebem suporte para fazer uso
desse recurso nas escolas, com base em diversos documentos da educação que
destacam a contribuição de sua ação nas salas de aula, com intuito de ajudar os
alunos no desenvolvimento de suas aprendizagens.
9
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O Projeto Político Pedagógico (PPP) trata-se de um documento que norteia

as bases de ações das instituições que apresenta as diretrizes do instituto. O Escola
Municipal Jonas Barcellos Corrêa, localizada no endereço Rua Professora Dirce
Maria, nª240 – Bairro Petrópolis, a sua equipe gestora, conta com uma diretora e um
diretor adjunto, 02 coordenadora pedagógica do ensino fundamental, um professor
de apoio que também é secretário financeiro e uma secretária escolar, a escola
possui 15 salas de aula, 04 sanitários para alunos sendo 02 masculinos e 02
femininos, 01 cantina, 02 banheiros para os funcionários (01 masculino e 01
feminino), 01 secretaria, 01 laboratório de informática e 01 sala para planejamento
dos professores, 1 biblioteca. Atende 400 alunos cursando o Ensino Fundamental I
(1º ao 5º ano) nos turnos matutino e vespertino.
Consideramos que a escola é uma instituição onde se busca o saber, o fazer
e o ser, orientando o educando na construção e no exercício da cidadania, através
da sistematização do conhecimento formal de acordo com a realidade vivenciada
pelo mesmo. Então a escola funciona em torno de uma equipe, que inclua
professores, orientadores, coordenadores, direção, administradores, funcionários
tendo sempre em vista seu objetivo maior: a Educação e o Desenvolvimento.
Para a realização do planejamento os professores contam com o horário de
estudo de duas horas por semana, que é distribuída de forma a favorecer o trabalho
coletivo dos professores que atuam na mesma área de conhecimento ou que
favoreçam o trabalho interdisciplinar.
O Horário de Estudo, é um tempo reservado ao professor em exercício de
docência. É destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção de
tarefas dos alunos, estudos de reflexão sobre os conteúdos curriculares e ações,
projetos e propostas metodológicas, troca de experiências, atendimento de alunos e
pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores.
Nas turmas do 4º e 5º ano, para registro de notas, os alunos farão três
avaliações no decorrer de cada bimestre: Primeira avaliação valendo 3,0 (três)
pontos; segunda avaliação valendo 2,0 (dois) pontos e terceira avaliação valendo
5,0 (cinco) pontos, fazendo-se a somatória das notas alcançadas por cada aluno de
10
forma a encontrar sua média bimestral. É importante salientar que a metodologia e

os instrumentos utilizados para avaliar os alunos serão diversificados para que este
seja avaliado de forma justa e visando seu aprendizado e suas conquistas.
As turmas do 1º ao 3º ano que formam o ciclo de alfabetização serão
avaliadas levando em consideração o desenvolvimento dos direitos de
aprendizagem respectivos para cada ano do ciclo (1º, 2º e 3º ano) através de
instrumentos diversificados como: caderno de registro dos alunos; ficha de
acompanhamento individual (por aluno) e coletivo (da turma) e com a coletânea de
atividades/registros realizados pelas crianças ao longo de cada bimestre.
Enfim, o resultado das avaliações devem ser proporcionar dados que
permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa
reorganizar os conteúdos.
A escola dispõe ainda de uma biblioteca que dispõe de recursos
multifuncionais e de um excelente acervo, que proporciona a leitura de diversos
contos e história, trazendo habito pela leitura e o mais importante é essencial para o
aproveitamento do ensino e aprendizado do aluno de modo geral.
11
3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA
A aplicação dos materiais didáticos no processo educacional tem sido objeto

de várias pesquisas cujo objetivo é identificar quais fontes e combinações seriam
mais apropriadas para atender às necessidades dos envolvidos no processo. Os
materiais didáticos são considerados instrumentos pedagógicos estratégicos no
processo ensino-aprendizagem e que o sucesso na utilização desses instrumentos
está diretamente relacionado ao planejamento criativo para obtenção de resultados
positivos.
Foram utilizadas as seguintes palavras chaves: recursos pedagógicos,
estratégias de ensino, aprendizagem significativa, eixo industrial e processo de
ensino-aprendizagem. A partir da observação na escola, realizou-se uma filtragem
com o objetivo de selecionar os materiais mais recentes que envolvem o
desenvolvimento e a aplicação de instrumentos didáticos com alunos.
Os materiais didáticos mais utilizados na educação brasileira, de acordo com
o MEC, são:
Livros, álbum seriado, jornais, revistas, folders, cartazes, textos, mapas;
Desenhos, gravuras, gráficos, maquetes, ilustrações, histórias em quadrinhos;
Computadores, datashow, filmes, retroprojetor, slides, quadro, mural,
modelos.
Em relação a origem do material se dá através do Plano Nacional do Livro
Didático – PNLD; O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD)
compreende um conjunto de ações voltadas para a distribuição de obras didáticas,
pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa,
destinados aos alunos e professores das escolas públicas de educação básica do
País. O PNLD também contempla as instituições comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público. As escolas
participantes do PNLD recebem materiais de forma sistemática, regular e gratuita.
Trata-se, portanto, de um Programa abrangente, constituindo-se em um dos
principais instrumentos de apoio ao processo de ensino-aprendizagem nas Escolas
beneficiadas.
Os materiais são implementados na escola por aquisição do professor;
produção pelo professor; recursos da escola ou dos alunos; adaptação de
equipamentos não didáticos etc. A frequência de uso de cada material são usados
12
toda semana podendo ser utilizados de acordo com cada professor.

Sobre a forma de uso dos materiais é para base para as aulas, apoio,
mediação e como contribuição fundamental para ajudar a prática docente em sala
de aula. O uso é realizado em sala ou em outro espaço. A escolha do recurso, o
professor pode considerar o conteúdo e o grau de desenvolvimento, interesse e
necessidades dos alunos; a adequação às habilidades que se quer desenvolver
(cognitivas, afetivas ou psicomotoras); a simplicidade, baixo custo e manipulação
acessível; a qualidade e a atração (despertam a curiosidade).
Possui na escola recursos específicos para alunos com necessidades
educativas especiais: com diferentes tipos de deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, altas habilidades e superdotação. Há escola materiais didáticos
que são específicos para alunos que possuem alguma deficiência e que são
utilizados de forma contribuir com o processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Sala específica para guarda desses materiais didáticos, bem como espaços
específicos para o desenvolvimento das atividades com uso dos materiais didáticos
em sala. A escola é composta por uma equipe multidisciplinar constituída,
responsável pela organização e uso dos recursos.
13
4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
Entrevista realizada com o (a) professor (a) Cristiane Aparecida Barbosa, com
formação plena em Pedagogia. Tempo de magistério de 11 anos sendo estes no
Ensino Fundamental I.
Participa de curso de capacitação ou formação continuada, citando, sendo a
última formação continuada que participou foi sobre Bullying e Cyberbullying:
Prevenção e Proteção.
Sua visão sobre o ensino da respectiva disciplina considera essencial, pois
acredita que as disciplinas e os conteúdos trabalhados em sala são capazes de
fornecer aos alunos uma formação integral.
A vivência de trabalho nas aulas é feita de acordo com os planejamentos
realizados e com isso faz a apresentação dos conteúdos em sala com aplicação de
atividades, correção dos exercícios de fixação e explicações dos conteúdos.
Busca sempre desenvolver atividades de ensino com a utilização de vídeos
(filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet e outras
possibilidades que são capazes de ajudar no desenvolvimento das atividades
trabalhadas em sala como forma de dar suporte e incentivar o interesse dos alunos
nas aprendizagens considerando o diferencial que esses recursos são capazes de
fornecer para os alunos.
Desenvolve atividades direcionadas para temas específicos, como “cultura
afro-brasileira e africana” e “cultura indígena”, em sala de aula, proporcionando os
alunos uma aprendizagem para além do espaço escolar, ensinando-os sobre a
valorização da cultura sua história, seus povos, costumes, raças e diversidades
existentes. Busca estar sempre trabalhando com projetos e ações que tenha como
foco principal a cultura e a diversidade.
Recebe materiais de apoio enviados pela Secretaria Estadual de Educação
que são encaminhados com o intuito de ajudar no trabalho com esses temas,
podendo relacionar os materiais como livros didáticos que são enviados
frequentemente para que esses temas específicos sejam ministrados em sala de
aula.
A forma como desenvolve os temas contemporâneos transversais nas aulas
costuma ser diferenciada, pois busca trabalhar esses temas específicos de forma
interdisciplinar, considerando a relevância de sistemas para o desenvolvimento dos
14
alunos e compreensão da sociedade e de outros aspectos que são relacionados a

esses temas.
15
5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA

ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS
Macroáreas TCTs
temáticas
Meio ambiente - Educação ambiental
- Educação para o consumo
Ciência/ tecnologia - Ciência e tecnologia
Multiculturalismo - Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes
históricas e culturais brasileiras
Cidadania / civismo - Vida familiar e social
- Educação para o trânsito
- Educação em direitos humanos
- Direitos das crianças e adolescentes
- Processo de envelhecimento respeito e valorização do idoso
Saúde - Saúde
- Educação alimentar e nutricional
Economia - Trabalho
- Educação financeira
- Educação física
Apresenta-se as análises relacionando a abordagem dos temas transversais

com o contexto de produção dos documentos e seus objetivos gerais. Compreende-
se que um currículo comporta várias etapas de elaboração e execução, sendo esta
análise centrada na etapa do currículo prescritivo, o que se configura como
direcionamentos que devem ser acatados pelas instituições escolares e professores,
mas que, certamente, serão adaptados por esses profissionais ao colocarem essas
prescrições em prática.
Os TCTs são compostos por temas, dispostos em temáticas: buscam uma
contextualização do que é ensinado, trazendo temas que sejam de interesse dos
estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão
16
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Temas Transversais (PCN),

direcionados ao ensino fundamental I e II, contemplavam os seguintes temas: ética,
saúde, orientação sexual, meio ambiente e pluralidade cultural, sendo adicionado
posteriormente o tema trabalho e consumo. A implementação ocorreu no âmbito da
formação educacional cidadã com vistas ao desenvolvimento da vida democrática e
com base nos direitos humanos. Em função disso, o tema, ética era o direcionador
dos demais temas e de toda a composição curricular.
Segundo o PCN de temas transversais do fundamental I em seu documento
introdutório o currículo ganha em flexibilidade e abertura, uma vez que os temas
podem ser priorizados e contextualizados de acordo com as diferentes realidades
locais e regionais e outros temas podem ser incluídos. Ao valorizar as singularidades
contextuais, o documento viabiliza a heterogeneidade na tratativa dos temas,
ampliando as possibilidades de efetivação.
A escola possui equipe multidisciplinar composta por pedagogo e supervisor
que atuam em parceria na organização desses materiais didáticos, bem como na
distribuição do uso entre professores.
17
6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o documento que determina as

competências (gerais e específicas), as habilidades e as aprendizagens essenciais
que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da Educação Básica.
Após a homologação da Base Nacional Curricular, cabe agora às redes e
instituições de ensino a tarefa de garantir que o documento seja levado às salas de
aula.
Muito mais do que apenas definir quais conteúdos que devem ser abordados
em cada período, os professores e profissionais da gestão pedagógica carregam
desafios como desenvolver habilidades sociais, emocionais, valores e atitudes
adequadas para o exercício pleno da cidadania de cada estudante. A Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) é o documento norteador para essa gestão no Brasil, um
guia com o objetivo de balizar a educação básica e estabelecer patamares de
aprendizagem e conhecimentos essenciais que precisam ser garantidos a todos os
brasileiros.
Resultado de muitos debates e diversas outras regulamentações que
culminaram na sua criação, a Base estabelece o abandono da lógica curricular
vertical de “distribuição” de conteúdos prontos. Naturalmente, sua implementação
ainda prevê muitos desafios, desde a adequação dos currículos de Estados e
Municípios a ela sem desconsiderar suas até a implementação de meios para
desconstruir discursos hegemônicos e combater as desigualdades raciais, de
gênero, orientação sexual e a exclusão das pessoas com deficiência.
Pode-se garantir que a equipe gestora tem recebido formação para conhecer
o documento, podendo destacar algumas estratégias que a equipe gestora propõe
na escola para garantir que os professores estejam qualificados para trabalhar de
acordo com o que determina o documento, ofertando algumas reuniões e debates.
Para isso, pode-se destacar que o corpo docente é envolvido na escola para
conhecer a importância da BNCC, o documento normativo é alvo de debates entre
os professores por meio de formação continuada. Sobre a frequência que as
formações para conhecimento do documento têm ocorrido na escola é feita de forma
bimestral e por semestre.
O material didático da escola está atualizado para atender às diretrizes da
BNCC, podendo evidenciar que os professores recebem de forma frequente
18
formações de acordo com sobre o material didático presente na escola. Com isso a
escola busca implementá-lo para que todos tenham conhecimento do documento e
suas normas. A atualização do PPP da escola a fim de alinhá-lo às diretrizes da
BNCC é realizada através de reuniões e formações continuadas que são
desenvolvidas para que os professores tenham total conhecimento do documento
normativo.
Os professores são envolvidos no processo de revisão curricular dos
componentes curriculares em que atuam, estando adequados às competências e
habilidades apresentadas pela BNCC por meio de formações continuadas. Com
isso, as equipes docente e gestora refletem em mudanças nos instrumentos
avaliativos com o intuito de adequá-los aos direcionamentos da BNCC, promovendo
formações continuadas com base no processo avaliativo para que juntos possam
refletir e pensar em alguns instrumentos avaliativos que podem contribuir para o
processo de avaliação nesse período.
19
7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS

PELO PROFESSOR
O processo avaliativo utiliza pela professora Cristina Aparecida Barbosa é

aplicado a partir da compreensão e do conhecimento adquirido, nos anos iniciais do
ensino fundamental são estabelecidos em cinco campos de experiências, então o
processo de avaliação é constante, a professora sempre procura fazer um registro
diário do aprendizado dos alunos.
A avaliação é um dos recursos essenciais para analisar e verificar o nível de
conhecimento de cada um de seus alunos. A avaliação pode ser realizada de várias
formas, podendo ser diagnóstica, formativa, somativa, escrita, autoavaliação e
avaliação cooperativa. Assim, cabe ao professor fazer uso do processo avaliativo
que considera mais apropriado e significativo para observar a aprendizagem de cada
um dos alunos. Nesse sentido, a avaliação é uma ferramenta eficaz, sendo
necessária para oferecer metodologias e conteúdo que sejam efetivos para o
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
A avaliação é entendida com um diagnóstico do desenvolvimento do
educando na relação com a ação dos educadores, na perspectiva do aprimoramento
do processo educativo. A mesma deve ser contínua e ter como base a visão global
do aluno, subsidiado por observações e registros obtidos no decorrer do processo.
Percebe-se que o ato de avaliar é amplo e não se restringe ao único objetivo,
vai além da medida, posicionando-se favorável ou desfavorável à ação avaliada,
propiciando uma tomada de decisão. Para que o processo avaliativo se equacione
de maneira coerente e responsável, os instrumentos utilizados devem ser o reflexo
dos critérios estabelecidos, de modo a conseguir obter dados da aprendizagem
significativa ocorrida, de acordo com os níveis de desenvolvimento cognitivo
explicitados nos objetivos
O modelo avaliativo seguido pelo professor é a avaliação formativa. Por outro
lado, a avaliação formativa pressupõe que o ato de avaliar não faz sentido por si só,
e sim que ele deve ser parte integrante de todo processo de ensino-aprendizagem.
Para tanto, a avaliação deve ser contínua e não mais pontual. Nesse sentido, todas
as informações produzidas pela interação de professores e alunos, bem como entre
os alunos, são relevantes para a verificação do grau de aprendizado e para
eventuais ajustes necessários a fim de que o estudante consiga atingir os objetivos
20
definidos. Com isso, a avaliação passa a ser uma atividade reguladora do processo
de ensino-aprendizagem, detectando lacunas e proporcionando soluções para
eventuais obstáculos enfrentados pelos estudantes, além de proporcionar melhorias
nas ferramentas didáticas e eventuais ajustes no conteúdo programático ou mesmo
na estrutura curricular.
Os tipos de instrumentos avaliativos utilizados pelo professor (provas,
trabalhos, relatórios, seminários etc.); a quantidade de instrumentos avaliativos
aplicados pelo professor ao longo do bimestre/trimestre é de dez ao todo ao longo
do bimestre. O método adotado pelo professor na correção dos instrumentos
avaliativos (critérios, atribuição de notas etc.). O processo de validação pela equipe
pedagógica (pedagogo, supervisor etc.) dos instrumentos avaliativos utilizados
destacando que a equipe pedagógica faz uma verificação das ferramentas adotadas
para avaliar os alunos. O compartilhamento ou elaboração colaborativa de
instrumentos avaliativos utilizados pelos professores de uma mesma área na escola
é possível ser desenvolvido considerando o que cada professor decidir e achar
melhor.
21
8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO

ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
O responsável pelo acompanhamento da professora na condução da

disciplina é a orientadora escolar, os planejamentos da professora são enviados
para o sistema da orientadora escolar que valida e faz observações se for
necessário. Por conhecer bem as práticas de ensino e ter mais experiência, ele atua
junto ao diretor para facilitar o trabalho que é feito em sala de aula e expor as
vantagens da prática adotada. Além disso, também atua diretamente com os pais e
familiares dos alunos, seja em reuniões individuais ou eventos pedagógicos.
Dessa forma, ao conversar com os profissionais, é possível obter as
informações necessárias de que a equipe pedagógica tem diversas atribuições no
espaço escolar.
A equipe pedagógica é responsável pelo acompanhamento do professor na
condução da disciplina; tem a atribuição do recebimento e validação dos
planejamentos do professor;
Atua com observação de aulas, verificando a atuação do professor em sala de
aula, sua relação com os alunos no espaço escolar o trabalho em sala de aula e os
conteúdos ministrados seguindo os planejamentos apresentados anteriormente.
A equipe pedagógica recebe os instrumentos avaliativos e faz a validação
desses instrumentos que são encaminhados pelo professor. O processo de
validação dos registros pedagógicos do professor é de responsabilidade da equipe
pedagógica.
O processo de reuniões/orientações pedagógicas com o professor para
fornecimento de feedback e demais encaminhamentos são fundamentais para obter
uma troca entre os profissionais no espaço escolar e verificar como estão sendo
feitos esses aspectos em torno de planejamentos vírgulas instrumentos avaliativos e
atuação em sala de aula e demais outros fatores relevantes que a equipe
pedagógica pode fornecer os feedbacks necessários e ajudar o professor na no
acompanhamento e condução da disciplina.
A equipe pedagógica atua no processo de avaliação do alinhamento da
atuação do professor às diretrizes oficiais para o ensino na área. A atuação da
equipe pedagógica na resolução de conflitos (entre professor-professor, professor-
22
aluno etc.). Desse modo por meio da entrevista é possível verificar que a equipe
pedagógica tem competência para lidar com a resolução de conflitos buscando
minimizar qualquer problema que esteja correndo no espaço escolar seja entre
professor e professor ou professor e aluno atua de forma significativa para resolver
qualquer problema que esteja ocorrendo no espaço escolar.
23
9 RELATO DA OBSERVAÇÃO
OBSERVAÇÃO – 1ª DIA
IDENTIFICAÇÃO DAS AULAS:

NOME DA ESCOLA: Escola Municipal Jonas Barcellos Corrêa
TURMA OBSERVADA: 1º Ano – Anos Iniciais do Ensino Fundamental
SUPERVISOR DE CAMPO: Cristina Aparecida Barbosa
DESCRIÇÃO DAS AULAS:

Nesta aula de observação, foi de Língua Portuguesa, professora aplicou um
teste sobre questões fonéticas. Entregou a prova e fez a leitura em voz alta para os
alunos. Em silêncio os alunos realizaram a prova, ao final da aula a professora
recolheu o material. Na sequência entregou redações aos alunos e disse o que
deveriam melhorar, fez a chamada e pediu aos alunos que cortassem uma folha ao
meio para dividir com o colega.
Iniciam, então, uma atividade de treino ortográfico, ajudando alguns alunos
com dificuldades na escrita, foi necessário ditar as palavras letra a letras. Após o
ditado, a professora autoriza alunos a irem à biblioteca trocar os livros, eles descem
aos poucos enquanto outros começam a trabalhar o 3º capítulo do livro didático.
Toca o sinal marcando o término da primeira aula, início da segunda. Continuam a
trabalhar com livro didático e a copiar matéria que a professora passou no quadro, a
nona aula de observação é de Língua Portuguesa, então o trabalho iniciado na
primeira aula teve continuidade.
REFLEXÃO SOBRE A AULA:

Pode-se refletir sobre o desenvolvimento das aulas que os alunos participam
das atividades de forma participativa e colaborativa, fazendo a prova os alunos
demonstram autonomia e fazem as atividades conforme orientação da professora.
Ao refletir é possível notar que os alunos são agitados e comunicativos. A professora
desenvolve a aula de forma prática e com planejamento significativo conforme as
necessidades da turma. Assim, verifica-se que esses alunos são uma turma
bastante numerosa.
24


Após anotação do cronograma de atividades no quadro, um aluno é chamado
a frente para apresentar sua atividade de leitura de revista aos colegas. O aluno
mostrou a imagem do parque Beto Carrero e relacionou ao Brinca Mundi, colegas
corrigiram dizendo que não era o Brinca Mundi, mas o parque Beto Carrero, parece
que tal correção não surtiu efeito algum, José parecia desconhecer o local citado
pelos colegas. Professora então perguntou se ele já foi a algum parque, e, ele disse
que não, mas que gostaria de ir. Voltou para sua carteira e abriu a revista na
imagem do parque, parece que havia encontrado algo que lhe interessasse de
verdade. Enfim, voltaram ao livro didático leram um apólogo e responderam
questões de interpretação sobre o texto.

A reflexão dessa aula é feita destacando as atividades desenvolvidas com os
alunos e a relação da professora com os alunos que demonstram uma conexão
muito agradável de forma a garantir que o processo de ensino e aprendizagem seja
significativo. Através das metodologias aplicadas, verifica-se que as atividades com
leitura é uma forma eficaz de contribuir com o desenvolvimento dos alunos e ajudar
na prática da alfabetização e letramento. Utilizando o livro didático que contempla
diversas atividades de interpretação de texto sobre as atividades do dia.
25


Professora pediu que trouxessem fábulas e uma almofada para o momento
da leitura no dia seguinte. Fizeram a leitura da fábula “O leão e o rato” e a
professora fez perguntas sobre o texto. Na sequência registraram no caderno a
tarefa, fazer uma pesquisa sobre Esopo. Professora começou a dinâmica com a
caixa de objetos, retirou dois objetos e começou uma história, cada aluno deu
sequência à história a medida que a caixa passa por eles. Depois, cada aluno
sorteou uma dupla de objetos e iniciou a produção de um apólogo em sala, desse
modo terminou a aula.

Pode-se refletir sobre a aula, momento privilegiado do estágio onde alunos
compartilharam suas produções textuais. A aula iniciou com a partilha dos apólogos
que os alunos produziram em casa, surpreendeu-me o fato de a grande maioria ter
realizado a atividade de maneira bastante satisfatória. A professora elogiou as
produções, ajudou um aluno que estava com vergonha de ler e cobrou dos alunos
que não fizeram. A aula foi uma sequência literária, após a leitura dos seus textos,
os alunos apresentaram a pesquisa sobre Esopo e por fim leram as fábulas que
trouxeram de casa. Os alunos participaram de maneira efetiva, leram as suas
produções e ouviram atentamente os trabalhos dos colegas.
26


Foram assistidas nesse dia, duas de Língua Portuguesa e duas de Língua
Inglesa. Ao chegar à sala de aula, a professora fez minha apresentação aos alunos
da turma, informando que estaríamos realizando estágio com eles neste dia. Após
essa apresentação, a professora iniciou a aula. O conteúdo da aula tratava do
gênero crônica. A partir da leitura e interpretação de uma crônica presente no livro
didático dos alunos – Português, 6º ano, de Barreto (2010) – a professora explicou
os aspectos do gênero composicionais do gênero. A professora fez questionamentos
sobre o texto aos alunos. Após, a professora passou questões para os alunos
responderem no caderno, nos últimos quinze minutos de aula. A chamada foi
realizada enquanto os alunos respondiam as questões. Ao passarem os quinze
minutos, a aula foi encerrada e o término das respostas das questões ficou para os
alunos resolveram em casa, para a próxima semana.

Pode-se refletir sobre a aula desenvolvida que estavam presentes vinte
alunos, sendo que um possuía necessidades especiais e era acompanhado por uma
professora auxiliar. Havia também outro aluno que visivelmente necessitava de
apoio especial, mas não tinha laudo. A professora auxiliar tentava ajudá-lo na
medida do possível. Em geral, os alunos participaram da aula, desenvolvendo as
atividades propostas pela professora. Em poucos momentos houve conversas
paralelas e tumulto, sendo o principal deles quando a professora teve de sair da sala
para fechar a porta do corredor que estava batendo
27

SUPERVISOR DE CAMPO:

Observação da aula de Português do dia, professora iniciou dizendo que
entregaria provas e os exercícios de vocabulário. A seguir fez a correção da tarefa,
chamou a atenção daqueles que não responderam às perguntas em casa. Na
sequência colocou a data no quadro, pediu que os alunos pensassem em dois
objetos, local, quando, estação do ano, problema entre eles, fez uma atividade de
memorização de uma pequena narrativa envolvendo objetos. A seguir, professora
pediu que escrevessem dois objetos num papel e colocasse numa caixa colorida
que ela trouxe. Enquanto os alunos pensavam nos objetos, a professora entregou as
provas e os exercícios corrigidos aos alunos. Entregue as provas e observei que a
maior nota da sala foi 7,7, a maioria dos alunos tirou nota abaixo de 3,0 e
apresentavam dificuldade em fazer separação silábica. Professora orientou-os a
fazer correção da prova no caderno como recuperação paralela.
Diante das minhas observações e confirmada pela professora, à escola utiliza

a proposta construtivista, onde o aluno é valorizado como um ser capaz de se
participar ativamente do seu próprio aprendizado e os professores estão sempre
participando de capacitações dentro da proposta de alfabetização construtivista.
Pode-se refletir que a turma é participativa e mantém uma relação agradável com a
professora. A mesma desenvovle atividades que são significativas para a
aprendizagem dos alunos, aplicando provas e outras atividades que podem ajudar
no desenvolvimento da aprendizagem. A turma é numerosa com alunos agitados e
comunciativos que a todo momento estão interagindo na aula.
28
10 PLANOS DE AULA
PLANO DE AULA 1
Escola Escola Municipal Jonas Barcellos
Corrêa
Supervisor de Campo Cristina Aparecida Barbosa
Identificação Professor Estagiário Sara Esteves Modesto
Disciplina História
Série 3º Ano
Turma Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Período Vespertino
Conteúdo História;
Objetivos Objetivo Geral:
 Compreender as diversas formas de conceber o tempo,
bem como as ferramentas utilizadas pelo historiador para
analisar a realidade da qual se ocupa, podemos propor as
seguintes atividades para desenvolver a habilidade;
Objetivos Específicos:
 Despertar o raciocínio e despertar o gosto pelo ensino de
História;
 Compreender as diferentes formas de interpretação sobre
os modos de vida;
 Identificar diferentes formas de compreensão da noção de
tempo e de periodização dos processos históricos;
Metodologia 1). Introdução da aula com os alunos, explicando as atividades a
serem desenvolvidas e com perguntas aos alunos para detectar
seus conhecimentos prévios sobre a abordagem a ser trabalhada
em aula.
2). Para organizar o tempo em nosso cotidiano, utilizamos
recursos como agenda, calendário, relógios e planilhas. Cada
sociedade, em diferentes momentos da História, estabeleceu sua
forma de organizar o tempo conforme seus hábitos e costumes.
29
3). Peça aos alunos que pesquisem, identifiquem e listem

diferentes formas de marcação do tempo e criem um glossário
(relógio de sol, clepsidra, ampulheta, relógio de bolso, relógio de
pêndulo, relógio de pulso, relógio digital). Em seguida, organize a
turma em grupos e sorteie para cada um deles uma das formas
de marcador do tempo sobre a qual deverão pesquisar
informações e imagens. Eles podem usar a internet, livros ou
materiais disponibilizados pelo professor. Solicite-lhes que levem
as imagens selecionadas na pesquisa para a sala de aula (cada
grupo deverá levar apenas uma imagem), pois serão utilizadas na
segunda etapa da atividade.
4). Na aula seguinte, proponha aos alunos a construção de uma
linha do tempo no mural da sala de aula com as imagens
pesquisadas e coletadas. Peça a cada grupo que realize uma
apresentação sobre o marcador de tempo que lhe foi atribuído e,
em seguida, anexe a imagem do marcador na linha do tempo,
identificando o período cronológico em que o marcador surgiu.
Outra opção é a utilização de um mapa.
5). Projetando um mapa na lousa, peça aos estudantes que
localizem geograficamente o surgimento de cada marcador de
tempo e o colem no referido mapa. Assim, os alunos poderão
trabalhar integrados com a disciplina e aprender sobre linha do
tempo.
Recursos Datashow; pen drive; celulares (smartphones); computador;
Avaliação Atividades: Diálogo; observação; participação; habilidade;
raciocínio; atividades avaliativas; testes; provas; trabalhos;
Critérios: Será feita mediante observação e de forma contínua.
Como as atividades realizadas, é um conjunto articulado de aulas
e atividades, registrar a participação dos alunos nas diferentes
etapas e nos trabalhos individuais e coletivos. Os objetivos e
propósitos foram alcançados pela participação e contribuição dos
alunos.
Referências AULA PARANÁ. História – 6º Ano. Disponível em:
https://www.aulaparana.pr.gov.br/historia_6ano Acesso em: 06 de
30
fevereiro de 2023.
PLANO DE AULA 2
Corrêa
Série 3º Ano
Período Vespertino
 Aprender sobre a questão do tempo, sincronias e
diacronias: reflexões sobre o sentido das cronologias;
Objetivos específicos:
 Desenvolver as aprendizagens dos alunos sobre a história
e a linha do tempo;
 Compreender sobre as formas de registro da história e da
produção do conhecimento histórico;
 Identificar determinadas formas de registro em sociedades
e épocas distintas;
Metodologia 1). Organize os alunos em trios e peça a cada grupo que
investigue, com o auxílio da internet e de materiais sugeridos pelo
professor, um tipo de calendário utilizado por uma cultura,
sociedade ou religião diferente. Peça a cada trio que descreva as
características do calendário pesquisado e os marcos temporais
relacionados a ele, como comemorações e festividades
específicas ou fenômenos naturais.
2). Solicite aos que estudantes sistematizem as informações
31
escrevendo no caderno ou digitando e imprimindo e, com base

nesse conteúdo sistematizado, elaborem um breve seminário a
ser apresentado na etapa seguinte da atividade. Em seguida,
cada grupo deve apresentar o seminário preparado. No fim das
apresentações, explique aos alunos que, ao longo da História,
diferentes sociedades construíram formas de controle do tempo a
partir de fenômenos da natureza, como as fases da Lua, o
movimento do Sol ou das estrelas e as características climáticas
de cada estação do ano.
3). Divida os alunos em três ou quatro grupos. Cada um deles
deverá ser responsável por um tipo de fonte diferente, por
exemplo: fotografias, notícias de jornais e revistas, áudios e
imagens televisivas da época. As fontes deverão ser fornecidas
pelo professor.
4). Peça aos grupos que analisem as fontes que receberam e as
descrevam no caderno de acordo com um roteiro apresentado.
5). Em seguida, peça a cada grupo que apresente as fontes que
lhe coube investigar. Solicite aos grupos responsáveis por
pesquisar imagens (fotografias e imagens televisivas, por
exemplo) que descrevam itens como o local, as pessoas
presentes, suas vestimentas e suas expressões. Aos grupos que
trabalharem as notícias de jornais e revistas e os áudios, solicite
que identifiquem palavras ou expressões que considerarem
diferentes daquelas com que estão acostumados.
Recursos Folha A4; Cola; data show; pen drive; computador;
raciocínio; imagens; atividades avaliativas;
Critérios: A avaliação ocorrerá através de observação e registro
da participação e interesse dos alunos durante todo o processo
das atividades, observando a participação e contribuição de todos
nas atividades realizadas. A avaliação é realizada mediante o
desenvolvimento dos alunos nas atividades, seus conhecimentos
nas aulas práticas e teóricas.
Referências AULA PARANÁ. História – 6º Ano. Disponível em:
32
https://www.aulaparana.pr.gov.br/historia_6ano Acesso em: 06 de

fevereiro de 2023.
PLANO DE AULA 3
Corrêa
Série 3º Ano
Período Vespertino
 Explorar criatividade, imaginação, raciocínio, participação e
aprendizagem dos alunos para resolução de problemas;
Objetivo Específico:
 Aprender história com jogos educativos.
 Interagir, colaborar nas atividades com os jogos
educativos;
 Ensinar história com as tecnologias e incentivar o gosto
dos alunos em estudar a história de forma interdisciplinar;
Metodologia 1). O professor deve perguntar aos alunos: De que estudamos na
aula de história? Vocês lembram? Qual jogo educativo foi
estudado na aula? Quais suas funções, regras e objetivos?
2). Em seguida, apresentar com uso de slides sobre o conteúdo
apresentado no jogo educativo como forma de fixação de
conteúdo, ensinando sobre a sociedade colonial, seus costumes,
culturas e responder as dúvidas dos alunos que surgem após o
jogo educativo desenvolvido.
3). Propor um momento de diálogo para o levantamento dos
33
conteúdos apresentados no jogo e nas explicações realizadas. E

ao final, apresentar um documentário que apresenta sobre a
colonização, apresenta algumas informações históricas sobre os
costumes, culturas do homem, do povo colonial e demais
informações que aborda a temática. Desenvolver um momento de
diálogo para o levantamento dos conteúdos apresentados no
documentário e esclarecer sobre as principais informações
destacadas.
4). Em seguida, levar os alunos para o laboratório de informática
e solicitar que acessem os jogos educativos disponibilizados pelo
professor no computador e/ou tablets para jogar os jogos
educativos, os jogos são diversos todos com tema de história,
ensinando sobre lenda, folclore, cultura, diversidade entre outros
temas. Os alunos podem jogar os alunos com perguntas e devem
responder sendo avaliados ao final dos jogos e somando suas
pontuações.
5). Ao final da atividade com os jogos educativos, o professor
deve apresentar através de Datashow um ranking desenvolvido e
elaborado para analisar a pontuação dos alunos nos jogos
educativos de história, sendo um momento significativo para o
professor fazer perguntas sobre o que aprenderam na aula, o que
gostaram, quais jogos gostaram mais e se com os jogos
educativos as aulas de história ficaram atrativas. Após, esse
momento de roda de conversa, o professor deve apresentar um
vídeo final que apresenta a importância de os alunos desenvolver
os jogos educativos em casa, juntamente com as famílias, uma
forma importante de desenvolver a relação entre escola e família
para ajudar no ensino de história de forma interdisciplinar.
Recursos Computador, pen drive; Datashow;
Avaliação Atividades:
Diálogo; observação; participação; habilidade; raciocínio;
imagens; atividades avaliativas;
Critérios:
34
Considerar os objetivos definidos inicialmente. Como as

atividades realizadas, é um conjunto articulado de aulas e
atividades, registrar a participação dos alunos nas diferentes
etapas e nos trabalhos individuais e coletivos. Os objetivos e
propósitos foram alcançados pela participação e contribuição dos
alunos.
Referências FREITAS, Mariana de Jesus. Plano de aula – Brincando de
Videogame. NOVA ESCOLA. Disponível em:
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/6047/brincando-de-
videogame Acesso em: 06 de fevereiro de 2023.
PLANO DE AULA 4
Corrêa
Série 3º Ano
Período Vespertino
 Reconhecer a diversidade cultural existente em nosso país
bem como os seus costumes;
Objetivos específicos:
 Ampliar o conhecimento sobre cultura;
 Respeitar as diferenças;
 Abordar as questões de se valorizar e compreender um
pouco mais sobre a beleza e diversidade da cultura afro-
brasileira;
Metodologia 1). Conversar com os alunos sobre a diversidade e o que acham
sobre o respeito as diferenças. Promover um momento de troca
de ideias sobre o assunto. Em seguida, solicitar que os alunos
escrevam uma relação dissertativa com o tema “Diversidade
35
cultural”.
2). Em seguida, após responder a atividade solicitar que os
alunos abram Email no Google e enviem o documento para o
Email do professor, o qual irá avaliar a redação escrita pelos
alunos.
3). Apresentar aos alunos vídeos e documentários sobre o tema
da aula e com uso de Datashow apresentar para os alunos em
fotografias de imagens como era antigamente no tempo da
escravidão, e como acabou a escravidão. Apresentar sobre como
era a diversidade cultural na época da escravidão. Mostrar
também imagens de como vivem os diferentes povos, os seus
costumes, suas culturas e tradições. Solicitar que os alunos
organizem cartazes com fotografias separando os costumes,
culturas, povos e tradições e expor na sala. Momento de
conversa para explicar sobre o respeito as diferenças que somos
todos iguais.
4). Realizar uma roda de conversa com os alunos sobre o tema
da Consciência Negra, e sua relação com a Diversidade cultural,
relacionando sobre as diferenças de raças existentes me todo o
mundo. Esta metodologia busca apresentar situações que
instiguem os alunos a compreenderem a importância de se
comemorar o dia nacional da Consciência Negra, buscar
conhecer a sua história e a importância de trabalhar a
conscientização e direitos iguais.
5). Finalizar a aula com apresentação de um filme sobre
diversidade cultural, para que os alunos possam assimilar o
conteúdo e atividades trabalhadas com a abordagem do filme o
filme é: “Diamantes de sangue”. Ao finalizar o filme debater com
os alunos sobre o filme e seu contexto com a diversidade cultural.
Recursos Datashow; pen drive; celulares (smartphones); computador;
raciocínio; atividades avaliativas; testes; provas; trabalhos;
Critérios: Utilizar alguns critérios para avaliar, sendo feita
mediante observação e de forma contínua. Como as atividades
36
realizadas, é um conjunto articulado de aulas e atividades,

registrar a participação dos alunos nas diferentes etapas e nos
trabalhos individuais e coletivos. Verificar o diálogo e participação
dos alunos nas aulas.
Referências NOVA ESCOLA. Planos de Aula de História. Disponível em:
https://planosdeaula.novaescola.org.br/historia Acesso em: 05 de
fevereiro de 2023.
PLANO DE AULA 5
Corrêa
Série 3º Ano
Período Vespertino
 Entender e utilizar o conhecimento histórico para
compreender os elementos culturais formadores das
identidades e as transformações sociais como resultantes
de relações socioeconômicas e culturais de poder;
 Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de
natureza diversa;
 Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os
processos históricos a partir das categorias e dos
procedimentos metodológicos da História;
 Reconhecer os diferentes agentes sociais e os contextos
37
envolvidos na produção do conhecimento histórico;

Metodologia 1). Aula expositiva e participativa por meio da leitura de textos,
trabalho com tipologias diversas de fontes históricas, exercícios
escritos, pesquisa orientada em grupo e/ou individual,
desenvolvimento de projetos interdisciplinares e discussão sobre
os temas abordados.
2). O desenvolvimento metodológico das aulas buscará o diálogo
entre os agentes da ação educativa, destacando a produção do
conhecimento pelos alunos por meio de leitura, registro e
composição tanto de imagens quanto de textos escritos nas
aulas.
3). Diferentes textos/imagens serão utilizados para que os
estudantes compreendam que a história não se caracteriza por
uma única versão. O livro será um recurso importante, embora
não único, para o desenvolvimento das aulas, servindo como
fonte de consulta, texto base e execução de atividades diversas.
4). Roda de leitura; Leitura de livros diversos; Atividades: pintura
e desenho livre; Trabalho de grupo, duplas de alunos para
promoção da aprendizagem colaborativa;
5). Em seguida, levar os alunos para a sala de vídeo para assistir
o filme (O Patriota), de História/Drama, conta a história de um
homem considerado como Herói de guerra, um herói de guerra
aposentado que escolhe não participar dos embates de 1775, que
poderiam resultar na independência dos Estados Unidos. Mas
quando a guerra vem parar no seu quintal, ele se vê de novo em
combate. Finalizar o filme e promover debates sobre o drama e
suas reflexões.
Recursos Vídeo; datashow;
Debate; observação; participação; coordenação;
habilidade; raciocínio;
Critérios:
Os alunos serão avaliados considerando o seu
desenvolvimento nas atividades, habilidade, raciocínio, escrita,
38
leitura e demais critérios importantes sobre sua participação.

Avaliar o desenvolvimento dos alunos nas atividades, habilidade,
raciocínio e demais critérios importantes.
Referências NOVA ESCOLA. Planos de Aula de História. Disponível em:
https://planosdeaula.novaescola.org.br/historia Acesso em: 05 de
fevereiro de 2023.
PLANO DE AULA 6
Corrêa
Identificação
Professor Estagiário Sara Esteves Modesto
Série 3º Ano
Período Vespertino
 Desenvolver conhecimentos históricos através de fotos e
imagens, explorando habilidade e raciocínio.
 Explorar o conhecimento histórico;
 Ensinar os alunos sobre história com uso de imagens e fotos
interpretativas;
 Utilizar as tecnologias digitais na sala de aula;
Metodologia 1). Começar a aula com roda de conversa com os alunos,
perguntando se gostam das aulas de História, destacar pontos
positivos e sobre a importância de estudar a História para manter-se
informado sobre mudanças na sociedade e outros fatores
39
relevantes. Questionar o que eles gostariam de mudar e ouvir suas

opiniões de forma interativa.
2). A atividade será desenvolvida em grupos. O professor irá
distribuir uma folha diferente por grupo, cada folha traz impresso
uma imagem diferente. Nesse momento o professor pode utilizar a
criatividade, o ideal é mesclar elementos que sejam mais presentes
no dia a dia dos alunos com coisas que sejam menos comuns.
Lembrando que é importante que as imagens impressas não
estejam distorcidas, o que dificulta a análise. E que sejam coloridas,
afinal cores importam na hora de entender os significados do
material.
3). Após entregar a imagem fazer algumas perguntas que cada
equipe deverá utilizar como norteadoras para a análise e depois irão
responder para toda a turma. O que é essa imagem? Quando ela foi
produzida? Onde ela foi produzida ou onde fica aquilo que ela
retrata? Objetivo (para que serve aquilo que está retratado na
imagem)? Tipo de Fonte? O que a fonte demonstra? (que tipo de
mensagem eles conseguem obter a partir da análise daquele
material) Como realizar a análise? (quais foram os elementos que
eles utilizaram para conseguir responder às questões anteriores).
4). Depois de pelo menos 10 minutos nos quais os alunos realizem
a análise das imagens recebidas, o próximo passo é a retomada
das conclusões dos alunos. Como as imagens utilizadas eram
diferentes para cada equipe, nesse momento deve utilizar o
Datashow para expor as imagens para que eles, para que eles
possam ver o material que os outros analisaram.
5). O professor deve deixar livre para que os alunos falem
voluntariamente, às vezes mais de um aluno da mesma equipe
gosta de fazer colocações. Caso nenhum se ofereça, aí escolha
pelo menos um para responder em voz alta às questões
norteadoras.
Recursos Pen drive; data show; Celulares (smartphones);
Diálogo; observação; participação; habilidade; raciocínio;
40
atividades avaliativas; testes; provas; trabalhos;

Critérios:
A avaliação será contínua, como a sequência didática é um
conjunto articulado de aulas e atividades, registrar a participação
dos alunos nas diferentes etapas e nos trabalhos individuais e
coletivos. Se necessário, promover debates ou atividades
individuais para examinar o que os estudantes aprenderam neste
percurso de forma contínua.
Referências NAS TRAMAS DE CLIO. Historiografia: Plano de aula para o
Ensino Médio Disponível em: https://nastramasdeclio.com.br/plano-
de-aula/historiografia-plano-de-aula-para-o-ensino-medio/ Acesso
em: 06 de fevereiro de 2023.
11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA PARA O PROFESSOR
Pode-se apresentar o relato da apresentação dos planos de aula para o

professor destacando os objetivos dos planos de aula que consiste em Desenvolver
conhecimentos históricos através de fotos e imagens, explorando habilidade e
raciocínio. Explorar o conhecimento histórico; ensinar os alunos sobre história com
uso de imagens e fotos interpretativas; utilizar as tecnologias digitais na sala de aula.
Entender e utilizar o conhecimento histórico para compreender os elementos
culturais formadores das identidades e as transformações sociais como resultantes
de relações socioeconômicas e culturais de poder; criticar, analisar e interpretar
fontes documentais de natureza diversa; produzir textos analíticos e interpretativos
sobre os processos históricos a partir das categorias e dos procedimentos
metodológicos da História; reconhecer os diferentes agentes sociais e os contextos
envolvidos na produção do conhecimento histórico.
Abordar a diversidade cultural no sentido de atitudes ante discriminatória,
respeito mútuo, cuidados consigo e com o outro no contexto de sala de aula, escola
e comunidade, no intuito de desenvolver cidadãos críticos e conscientes de seus
direitos e deveres na sociedade.
Aula expositiva e participativa por meio da leitura de textos, trabalho com
tipologias diversas de fontes históricas, exercícios escritos, pesquisa orientada em
grupo e/ou individual, desenvolvimento de projetos interdisciplinares e discussão
sobre os temas abordados.
41
O desenvolvimento metodológico das aulas buscará o diálogo entre os

agentes da ação educativa, destacando a produção do conhecimento pelos alunos
por meio de leitura, registro e composição tanto de imagens quanto de textos
escritos nas aulas.
Diferentes textos/imagens serão utilizados para que os estudantes
compreendam que a história não se caracteriza por uma única versão. O livro será
um recurso importante, embora não único, para o desenvolvimento das aulas,
servindo como fonte de consulta, texto base e execução de atividades diversas.
Roda de leitura; Leitura de livros diversos; Atividades: pintura e desenho livre;
Trabalho de grupo, duplas de alunos para promoção da aprendizagem colaborativa;
Perpassando pela prática e conteúdos evidenciados pelos professores no
qual o real intuito de estudar História tem influências em nossas ações perante os
acontecimentos do contexto social, propondo uma História focada nas relações
sociais e descentralizada dos conteúdos em datas e heróis nacionais. Desta forma,
na apresentação evidenciar a importância do ensino de História nas séries citadas
acima que possa contribuir para a construção de um aluno crítico e reflexivo acerca
dos fatos reais. Portanto, é a partir destes preceitos, que se discorre uma análise
priorizando o ensino crítico da História levando a criança para a compreensão do
que é ser cidadão.
A avaliação será contínua, como a sequência didática é um conjunto
articulado de aulas e atividades, registrar a participação dos alunos nas diferentes
etapas e nos trabalhos individuais e coletivos. Se necessário, promover debates ou
atividades individuais para examinar o que os estudantes aprenderam neste
percurso de forma contínua.
42
12 RELATO DA REGÊNCIA
RELATO DA REGÊNCIA - 1ª DIA

Corrêa
Turno Vespertino
Série e turma 3º Ano – Anos Iniciais do Ensino
Identificação
Fundamental
da Aula
Número de alunos 24 alunos
Descrição Introdução da aula com os alunos, explicando as
da aula atividades a serem desenvolvidas e com perguntas aos alunos
para detectar seus conhecimentos prévios sobre a abordagem a
ser trabalhada em aula. Para organizar o tempo em nosso
cotidiano, utilizamos recursos como agenda, calendário, relógios
e planilhas. Cada sociedade, em diferentes momentos da
História, estabeleceu sua forma de organizar o tempo conforme
seus hábitos e costumes. Pediu aos alunos que pesquisem,
identifiquem e listem diferentes formas de marcação do tempo e
criem um glossário (relógio de sol, clepsidra, ampulheta, relógio
de bolso, relógio de pêndulo, relógio de pulso, relógio digital). Em
seguida, organizou a turma em grupos e sorteie para cada um
deles uma das formas de marcador do tempo sobre a qual
deverão pesquisar informações e imagens. Na aula seguinte,
propôs aos alunos a construção de uma linha do tempo no mural
da sala de aula com as imagens pesquisadas e coletadas.
Projetando um mapa na lousa, pediu aos estudantes que
localizem geograficamente o surgimento de cada marcador de
tempo e o colem no referido mapa.
Os objetivos a que me propus no início das aulas, foram
atingidos conforme esperado, desenvolvendo as aulas de forma
agradável e efetiva. As metodologias previstas no plano de aula
43
Reflexão da permitiram o desenvolvimento do tema de forma satisfatória, onde

Aula: os alunos participaram das atividades desenvolvidas de forma
participativa. O desenvolvimento dos meus conhecimentos sobre
o conteúdo aplicado fora eficaz e benéfico na prática das aulas.
Utilizei recursos adequados e suficientes para minha aula. Nesta
aula fiz uso de pesquisa tecnológicas para melhores resultados.
Os alunos conseguiram compreender minhas explicações de
forma clara e objetiva. O tom de voz foi agradável e satisfatório.
Houve interação com a turma de forma efetiva e a comunicação
foi muito boa. Consegui controlar a disciplina e resolver questões
que surgiram durante a aula, possíveis problemas e dificuldades.
O professor regente apenas observou a aula, pois não houve
necessidades de intervenções. Os alunos demonstraram terem
aprendido os conteúdos ministrados.
44

Corrêa
Turno Vespertino
Identificação Série e turma 3º Ano – Anos Iniciais do Ensino
da Aula Fundamental
Descrição Organizou os alunos em trios e pediu a cada grupo que
da aula investigue, com o auxílio da internet e de materiais sugeridos pelo
professor, um tipo de calendário utilizado por uma cultura,
sociedade ou religião diferente. Pediu a cada trio que descreva as
características do calendário pesquisado e os marcos temporais
relacionados a ele, como comemorações e festividades
específicas ou fenômenos naturais. Solicitou aos que estudantes
sistematizem as informações escrevendo no caderno ou digitando
e imprimindo e, com base nesse conteúdo sistematizado,
elaborem um breve seminário a ser apresentado na etapa
seguinte da atividade. Dividiu os alunos em três ou quatro grupos.
Cada um deles era responsável por um tipo de fonte diferente,
por exemplo: fotografias, notícias de jornais e revistas, áudios e
imagens televisivas da época. As fontes deverão ser fornecidas
pelo professor. Pediu a cada grupo que apresente as fontes que
lhe coube investigar. Solicite aos grupos responsáveis por
pesquisar imagens (fotografias e imagens televisivas, por
exemplo) descrevendo itens como o local, as pessoas presentes,
suas vestimentas e suas expressões.
Reflexão da agradável e efetiva. As metodologias previstas no plano de aula
Aula: permitiram o desenvolvimento do tema de forma satisfatória, onde
45
os alunos participaram das atividades desenvolvidas de forma

46

Corrêa
Turno Vespertino
da Aula Fundamental
Descrição O professor fez algumas perguntas aos alunos e
da aula apresentou com uso de slides sobre o conteúdo apresentado no
jogo educativo como forma de fixação de conteúdo, ensinando
sobre a sociedade colonial, seus costumes, culturas e responder
as dúvidas dos alunos que surgem após o jogo educativo
desenvolvido. Propôs um momento de diálogo para o
levantamento dos conteúdos apresentados no jogo e nas
explicações realizadas. E ao final, apresentou um documentário
que apresenta sobre a colonização, apresenta algumas
informações históricas sobre os costumes, culturas do homem, do
povo colonial e demais informações que aborda a temática.
Levou os alunos para o laboratório de informática e solicitou que
acessem os jogos educativos disponibilizados pelo professor no
computador e/ou tablets para jogar os jogos educativos, os jogos
são diversos todos com tema de história, ensinando sobre lenda,
folclore, cultura, diversidade entre outros temas. Ao final da
atividade com os jogos educativos, apresentou através de
Datashow um ranking desenvolvido e elaborado para analisar a
pontuação dos alunos nos jogos educativos de história, sendo um
momento significativo para o professor fazer perguntas sobre o
que aprenderam na aula, o que gostaram, quais jogos gostaram
mais e se com os jogos educativos as aulas de história ficaram
atrativas.
47

48

Corrêa
Turno Vespertino
da Aula Fundamental
Descrição Conversou com os alunos sobre a diversidade e o que
da aula acham sobre o respeito as diferenças. Promoveu um momento de
troca de ideias sobre o assunto. Em seguida, solicitou que os
alunos escrevam uma relação dissertativa com o tema
“Diversidade cultural”. Solicitou que os alunos abram Email no
Google e enviem o documento para o Email do professor, o qual
irá avaliar a redação escrita pelos alunos. Apresentou aos alunos
vídeos e documentários sobre o tema da aula e com uso de
Datashow apresentou para os alunos em fotografias de imagens
como era antigamente no tempo da escravidão, e como acabou a
escravidão. Solicitou que os alunos organizem cartazes com
fotografias separando os costumes, culturas, povos e tradições e
expor na sala. Realizou uma roda de conversa com os alunos
sobre o tema da Consciência Negra, e sua relação com a
Diversidade cultural, relacionando sobre as diferenças de raças
existentes me todo o mundo. Finalizou a aula com apresentação
de um filme sobre diversidade cultural, para que os alunos
possam assimilar o conteúdo e atividades trabalhadas com a
abordagem do filme o filme é: “Diamantes de sangue”. Ao finalizar
o filme debateu com os alunos sobre o filme e seu contexto com a
diversidade cultural.
49

50

Corrêa
Turno Vespertino
da Aula Fundamental
Descrição Aula expositiva e participativa por meio da leitura de textos,
da aula trabalho com tipologias diversas de fontes históricas, exercícios
escritos, pesquisa orientada em grupo e/ou individual,
desenvolvimento de projetos interdisciplinares e discussão sobre
os temas abordados. O desenvolvimento metodológico das aulas
buscará o diálogo entre os agentes da ação educativa,
destacando a produção do conhecimento pelos alunos por meio
de leitura, registro e composição tanto de imagens quanto de
textos escritos nas aulas. Diferentes textos/imagens serão
utilizados para que os estudantes compreendam que a história
não se caracteriza por uma única versão. Roda de leitura; Leitura
de livros diversos; Atividades: pintura e desenho livre; Trabalho
de grupo, duplas de alunos para promoção da aprendizagem
colaborativa. Em seguida, levou os alunos para a sala de vídeo
para assistir ao filme (O Patriota), e ao finalizar o filme promoveu
debates sobre o drama e suas reflexões.
51


52

Corrêa
Turno Vespertino
da Aula Fundamental
Descrição Começou a aula com roda de conversa com os alunos,
da aula perguntando se gostam das aulas de História, destacando pontos
positivos e sobre a importância de estudar a História para manter-
se informado sobre mudanças na sociedade e outros fatores
relevantes. Questionou o que eles gostariam de mudar e ouvir
suas opiniões de forma interativa. A atividade foi desenvolvida em
grupos. O professor distribuiu uma folha diferente por grupo, cada
folha traz impresso uma imagem diferente. Nesse momento o
professor utiliza a criatividade, o ideal é mesclar elementos que
sejam mais presentes no dia a dia dos alunos com coisas que
sejam menos comuns. Lembrando que é importante que as
imagens impressas não estejam distorcidas, o que dificulta a
análise. E que sejam coloridas, afinal cores importam na hora de
entender os significados do material. Depois de pelo menos 10
minutos nos quais os alunos realizem a análise das imagens
recebidas, o próximo passo é a retomada das conclusões dos
alunos.
53

54
13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
55
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conhecimento adquirido durante a vivencia desse estagio foi de extrema

importância para o meu processo de formação. O estágio curricular obrigatório
proporcionou uma ampliação do meu conhecimento a cerca Base Comum
Curricular, além de promover uma compreensão mais aprofundada sobre o papel do
professor.
Essa experiência nos permitiu testar na pratica nos nossos conhecimentos
adquiridos no decorrer do curso de Pedagogia, refletindo sobre como e em que
devemos melhorar nossa atuação profissional. Este segundo estágio, foi de
importância ímpar, pois nos proporcionou chances de refletirmos sobre a realidade
do sistema educacional agora no ensino fundamental e com ele pude ter uma base
para minha formação profissional, possibilitando um desempenho melhor do meu
papel com educadora na decadência da educação brasileira.
O estágio foi tudo muito válido e positivo. Creio que o propósito, e objetivo foi
e ainda é de aprender e de exercer uma prática educativa cheia de desejo de
mudança e de transformação sendo significativa para eles. Esse tipo de experiência
para nós, futuros pedagogos, é de relevância ímpar, pois só estando diretamente
envolvidos no campo escolar é que podemos entender as atitudes, dificuldades,
anseios e satisfações que o profissional da área pode vivenciar. Esse estágio nos
proporcionou um contato efetivo com a realidade vivida no dia a dia da profissão, os
desafios da prática docente.
56
REFERÊNCIAS
BOCHNIAK, Regina. Questionar o conhecimento: interdisciplinaridade na escola.

2 Edição. Editora Loyola. Soa Paulo, 1998.
DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Pesquisa e Interdisciplinaridade no Ensino

Superior. São Paulo: Aleph, 2002.
FAZENDA, Ivani C. Arantes. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino

Brasileiro: Efetividade ou Ideologia. 5. ed., São Paulo: Loyola, 2002.
THIESSEN, Juarez da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador

no processo ensino-aprendizagem. Universidade do Estado de Santa Catarina,
Centro de Educação. Centro Universitário de São José, Departamento de Educação.
Revista Brasileira de Educação, v. 13 n. 39 set./dez. 2008.
ZABALA, Antoni. A prática educativa- como ensinar. Porta Alegre: Armed, 1998.

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REFLEXÃO SOBRE A AULA:

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REFLEXÃO SOBRE A AULA:

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DESCRIÇÃO DAS AULAS:

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Diante das minhas observações e confirmada pela professora, à escola utiliza

3). Peça aos alunos que pesquisem, identifiquem e listem

escrevendo no caderno ou digitando e imprimindo e, com base

https://www.aulaparana.pr.gov.br/historia_6ano Acesso em: 06 de

conteúdos apresentados no jogo e nas explicações realizadas. E

Considerar os objetivos definidos inicialmente. Como as

realizadas, é um conjunto articulado de aulas e atividades,

envolvidos na produção do conhecimento histórico;

leitura e demais critérios importantes sobre sua participação.

relevantes. Questionar o que eles gostariam de mudar e ouvir suas

atividades avaliativas; testes; provas; trabalhos;

11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA PARA O PROFESSOR

Pode-se apresentar o relato da apresentação dos planos de aula para o

O desenvolvimento metodológico das aulas buscará o diálogo entre os

RELATO DA REGÊNCIA - 1ª DIA