Manual de Álgebra Linear
Manual de Álgebra Linear
Manual de Álgebra Linear
Adaptado de: Lições de Álgebra Linear (2ª edição) de Teresa Pedroso de Lima por Filomena Sousa
Faculdade de Economia
Manual de
ÁLGEBRA LINEAR
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Universidade Mandume ya Ndemofayo – Faculdade de Economia -
Adaptado de: Lições de Álgebra Linear (2ª edição) de Teresa Pedroso de Lima por Filomena Sousa
CAPÍTULO I: MATRIZES
𝑥= (𝑥
⏟ 1 , 𝑥2 ) ⃗⃗⃗⃗⃗
↔ 𝑂𝑃
⏟ ↔ ⏟ 1 , 𝑥2 )
𝑃(𝑥
par ordenado vector ponto do plano
Assim, dado que a cada vector livre (representante de uma classe de equivalência de segmentos
orientados de igual comprimento, direcção e sentido) podemos associar um segmento de recta orientado
com origem em 𝑂(0, 0) e a cada segmento de recta orientado com origem em 𝑂(0, 0) podemos associar
um vector livre, estabelecemos a seguinte correspondência biunívoca
⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝑃 ↔ (𝑥1 , 𝑥2 )
Isto é, confundimos, propositadamente, pares ordenados, segmentos orientados com origem em
𝑂(0, 0), vectores e pontos do plano.
Deste modo, passaremos a definir um vector 𝑥 (do plano ℛ 2 ) como um par ordenado (𝑥1 , 𝑥2 ) em
que os números reais 𝑥1 e 𝑥2 são chamados coordenadas do referido vector 𝑥 e escrevemos 𝑥 = (𝑥1 , 𝑥2 ).
Semelhantemente, ℛ 3 = {(𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 ), 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 ∈ ℛ} representa o conjunto dos vectores do
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ↔ (𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 ) e escrevemos 𝑥 = (𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 ).
espaço e 𝑂𝑄
Embora se perca a interpretação geométrica, é possível estender esse conceito a dimensões maiores,
isto é,
ℛ 4 = {(𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 ), 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 ∈ ℜ}
ℛ 5 = {(𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 , 𝑥5 ), 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 , 𝑥5 ∈ ℜ}
⋮
ℛ 𝑛 = {(𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , … , 𝑥𝑛 ), 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , … , 𝑥𝑛 ∈ ℜ}
1
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Definição 1 (Vector de 𝓡𝒏 )
𝑥 = (𝑥1 , 𝑥2 , … , 𝑥𝑛 ) é um vector de ℛ 𝑛
Exemplo 1
0,1 21 21 𝜋
a) (1, 2), [ ], ( 3 , 3 ), (0, 0) e [ ] são vectores de ℛ 2 .
√7 9
0,1 𝜋
2 2 2
b) (1, 2, 0), [ √7 ], (3 , 3 , 3), (0, 0 0), [ 9 3
𝜋 ] são vectores de ℛ .
3,2 4
𝑥𝑖 = 𝑦𝑖 , para todo 𝑖 = 1, 2, … , 𝑛.
Exemplo 2
0 0 0
−5 −5 −5
a) Os vectores 𝑢 = [ ] e 𝑣 = [ ] são iguais. No entanto, se 𝑤 = [ ] então 𝑢 ≠ 𝑤.
1 1 √3
√3 √3 1
𝑥1 = 𝑥2 = ⋯ = 𝑥𝑛 = 0
1
Sequência ordenada de n elementos.
2
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Exemplo 3
0
0
a) [ ] ∈ ℛ 2 , [0] ∈ ℛ 3 , (0, 0, 0, 0) ∈ ℛ 4 , (0, 0, 0, 0, 0) ∈ ℛ 5 são vectores nulos.
0
0
Definição 4 (Adição em 𝓡𝒏 )
Sejam 𝑥 = (𝑥1 , 𝑥2 , … , 𝑥𝑛 ) e 𝑦 = (𝑦1 , 𝑦2 , … , 𝑦𝑛 ) dois vectores de ℛ 𝑛 . Dizemos que o vector
𝑥 + 𝑦 é a soma de 𝑥 com 𝑦 e definimos:
Exemplo 4
Resolução
𝑢 = 𝑥 + 𝑦 = (1, 2, 3) + (−1, 0, −5) = [1 + (−1), 2 + 0, 3 + (−5)] = (0, 2, −2)
Exemplo 5
Resolução
𝑤 = 5𝑥 − 3𝑦 = 5(1, 2, 3) − 3(−1, 0, −5) = (5, 10, 15) − (−3, 0, −15) = (8, 10, 30)
3 3 3 15
𝑝 = √2 𝑥 − 7 𝑦 = √2 (1, 2, 3) − 7 (−1, 0, −5) = (√2, 2√2, 3√2) − (− 7 , 0, − 7
) =
3 15
= (√2 + 7 , 2√2, 3√2 + 7
)
Exemplo 6
3
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Resolução:
Como 𝑎 + 𝑏 = (3, 1) e 𝑎 − 𝑏 = (1, 3), temos que:
𝑎1 + 𝑏1 = 3 𝑎 + 𝑏1 = 3 𝑎 + 𝑏1 = 3 2 + 𝑏1 =3 𝑏 = 1
{ 1 { 1 { { 1
𝑎 + 𝑏2 = 1 𝑎 − 𝑏1 = 1 2𝑎1 =4 𝑎 =2 𝑎 = 2
⇔{ 2 ⇔{ 1 ⇔{ ⇔{ 1 ⇔{ 1
𝑎1 − 𝑏1 = 1 𝑎2 + 𝑏2 = 1 𝑎2 + 𝑏2 = 1 2 + 𝑏2 =1 𝑏2 = −1
{ { { {
𝑎2 − 𝑏2 = 3 𝑎2 − 𝑏2 = 3 2𝑎2 =4 𝑎2 =2 𝑎2 = 2
Verificação:
𝑎 + 𝑏 = (3, 1) ⇔ (𝑎1, 𝑎2 ) + (𝑏1, 𝑏2 ) = (3, 1) ⇔ (2, 2) + (1, −1) = (3, 1) ⇔ (3, 1) = (3, 1)
𝑎 − 𝑏 = (1, 3) ⇔ (𝑎1, 𝑎2 ) − (𝑏1, 𝑏2 ) = (1, 3) ⇔ (2, 2) − (1, −1) = (1, 3) ⇔ (1, 3) = (1, 3)
Exemplo 7
Resolução:
2(1, 2, 3) − 3(2, 5, −𝑎2 + 𝑎 + 2) = (−4, −11, 6)
⇔ (2, 4, 6) − (6, 15, −3𝑎2 + 3𝑎 + 6) = (−4, −11, 6)
⇔ (−4, −11, 6 + 3𝑎2 − 3𝑎 − 6) = (−4, −11, 6)
⇔ (−4, −11, 3𝑎2 − 3𝑎) = (−4, −11, 6)
⇔ 3𝑎2 − 3𝑎 = 6 ⇔ 3𝑎2 − 3𝑎 − 6 = 0
⇔ 3(𝑎2 − 𝑎 − 2) = 0
−𝑏±√𝑏2 −4𝑎𝑐
Usando a fórmula resolvente, 𝑎1,2 = 2𝑎
, para resolver a equação quadrática, temos:
1+3
−(−1) ± √(−1)2 − 4(1)(−2) 1 ± √1 + 8 𝑎1 = 𝑎1 = 2
𝑎1,2 = = ⇔ { 2 ⇔ {
2(1) 2 1−3
𝑎2 = 𝑎2 = −1
2
Verificação:
• Se 𝑎 = 2, temos que:
2(1, 2, 3) − 3(2, 5, −𝑎2 + 𝑎 + 2) = (−4, −11, 6)
⇔ (2, 4, 6) − [3(2), 3(5), −3(2)2 + 3(2) + 3(2)] = (−4, −11, 6)
⇔ (2, 4, 6) − (6, 15, 0) = (−4, −11, 6)
⇔ (−4, −11, 6) = (−4, −11, 6)
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Exercício 1
4. Para cada vector 𝑢, existe um e um só vector (−1) 𝑢 = − 𝑢, tal que: 𝑢 + (−𝑢) = (−𝑢) + 𝑢 = 0
5. (𝛼𝛽) 𝑢 = 𝛼 (𝛽𝑢)
7. (𝛼 + 𝛽) 𝑢 = 𝛼𝑢 + 𝛽𝑢
8. 𝛼 (𝑢 + 𝑣) = 𝛼𝑢 + 𝛼𝑣
5
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Exemplo 8
1. Dados os vectores 𝑥 = (1, 2, 3) e 𝑦 = (−1, 0, −5) de ℛ 3 , verifique se os seguintes vectores são
combinação linear dos vectores 𝑥 e 𝑦:
a) 𝑣 = (−1, 4, −9)
O vector 𝑣 é combinação linear dos vectores x e y se existirem dois escalares 𝛼 𝑒 𝛽 ∈ ℛ tais que:
𝑣 = 𝛼𝑥 + 𝛽𝑦 ⇔ (−1, 4, −9) = 𝛼(1, 2, 3) + 𝛽(−1, 0, −5) ⇔
(−1, 4, −9) = (𝛼, 2𝛼, 3𝛼) + (−𝛽, 0, −5𝛽) ⇔ (−1, 4, −9) = (𝛼 − 𝛽, 2𝛼, 3𝛼 − 5𝛽 )
Verificação
𝑣 = 2𝑥 + 3𝑦 ⇔ (−1, 4, −9) = 2(1, 2, 3) + 3(−1, 0, −5)
⇔ (−1, 4, −9) = [2 + (−3), 4 + 0, 6 − 15]
⇔ (−1, 4, −9) = (−1, 4, −9)
b) 𝑢 = (2, 6, 6)
O vector u é uma combinação linear dos vectores 𝑥 e 𝑦 se existirem dois escalares 𝛼 𝑒 𝛽 ∈ ℛ tais
que: 𝑢 = 𝛼𝑥 + 𝛽𝑦 ⇔ (2, 6, 6) = 𝛼(1, 2, 3) + 𝛽(−1, 0, −5) ⇔
Exercício 2
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2. Determine a ∈ ℛ de modo que o vector 𝑣 = (𝑎, 2, 2) seja uma combinação linear dos vectores
𝑥 = (1, 2, 3) e 𝑦 = (3, 0, −1) R: 𝑎 = 4
Exemplo 9
14 1 14 1 14 4 18
a) Se 𝑢 = ( , ) e 𝑣 = (1, 8) então 〈𝑢, 𝑣〉 = ( ) (1) + ( ) (8) = + = =6
3 6 3 6 3 3 3
1 1 1 1 1
b) Se 𝑥 = (3 , 6 , 0) e 𝑦 = (1, 0, 8) então 〈𝑥, 𝑦〉 = (3) (1) + (6) (0) + (0)(8) = 3
〈𝑥, 𝑦〉 = 0
Exemplo 10
b) Os vectores 𝑢 = (4, −3, −2) e 𝑣 = (2, 1, −2) não são ortogonais, visto que:
〈𝑢, 𝑣〉 = (4)(2) + (−3)(1) + (−2)(−2) = 8 − 3 + 4 = 9 ≠ 0
Exercício 3
2
O producto interno de dois vectores, também chamado producto escalar, é um número e não um vector, por
isso se diz producto escalar.
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4. Dados os vectores 𝑢 = (−1, −2, −3) e 𝑣 = (2, 3, 𝑎). Determine 𝑎 ∈ ℛ de modo que o vector 𝑢
8
seja ortogonal ao vector 𝑣. R: 𝑎 = −
3
Exemplo 11
O conjunto de vectores {𝑣1 , 𝑣2 , 𝑣3, 𝑣4 } onde 𝑣1 = (−1, 1, 0, 0), 𝑣2 = (−1, −1, 2, 0),
𝑣3 = (−1, −1, −1, 3) e 𝑣4 = (1, 1, 1, 1) é um conjunto ortogonal de ℛ 4 uma vez que, 〈𝑣1 , 𝑣2 〉 =
= 〈𝑣1 , 𝑣3 〉 = 〈𝑣1 𝑣4 〉 = 〈𝑣2 𝑣3 〉 = 〈𝑣2 𝑣4 〉 = 〈𝑣3 𝑣4 〉 = 0 (os vectores são ortogonais dois a dois), isto é,
• 〈𝑣1 , 𝑣2 〉 = (−1)(−1) + (1)(−1) + (0)(2) + (0)(0) = 1 − 1 + 0 + 0 = 0
• 〈𝑣1 , 𝑣3 〉 = (−1)(−1) + (1)(−1) + (0)(−1) + (0)(3) = 1 − 1 + 0 + 0 = 0
• 〈𝑣1 , 𝑣4 〉 = (−1)(1) + (1)(1) + (0)(1) + (0)(1) = −1 + 1 + 0 + 0 = 0
• 〈𝑣2 , 𝑣3 〉 = (−1)(−1) + (−1)(−1) + (2)(−1) + (0)(3) = 1 + 1 − 2 + 0 = 0
• 〈𝑣2 , 𝑣4 〉 = (−1)(1) + (−1)(1) + (2)(1) + (0)(1) = −1 − 1 + 2 + 0 = 0
• 〈𝑣3 , 𝑣4 〉 = (−1)(1) + (−1)(1) + (−1)(1) + (3)(1) = −1 − 1 − 1 + 3 = 0
Exemplo 12
Resolução:
8
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Portanto, o vector procurado tem a forma 𝑧 = (𝑧1 , 2𝑧1 , 𝑧3 ) = (𝛼, 2𝛼, 𝛼) = 𝛼(1, 2, 1), 𝛼 ∈ ℛ.
Fazendo, por exemplo, 𝛼 = 1 obtemos um dos vectores que cumprem com as condições
apresentadas: 𝑧 = (1, 2, 1).
Verificação
• 〈𝑧, 𝑤〉 = (1)(2) + (2)(−1) + (1)(0) = 0, 𝑧 é ortogonal a 𝑤
• (1, 2, 1) = 1(1, 2, 1) + 0(1, 0, −1) = (1, 2, 1), 𝑧 é combinação linear dos vectores 𝑢 e 𝑣.
Exercício 4
2. Indique um vector 𝑤 = (𝑤1 , 𝑤2 , 𝑤3 ) ∈ ℛ 3 , não nulo e ortogonal a 𝑢 = (−2, 3, 1), que seja
diferente do vector nulo, de modo que {𝑢, 𝑣, 𝑥} seja um conjunto ortogonal de vectores.
R: 𝑥 = 𝑥2 (−2, 1, 1), 𝑥2 ∈ ℛ
Exemplo 13
3
Ou norma Euclidiana
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Exercício 5
1. Considere os vectores de ℛ 4 : 𝑢 = (−1, −1, 1, 1), 𝑣 = (1, 1, 5, −3) e 𝑤 = (1, 1, 1, 1). Verifique
que:
a) ‖6𝑤‖ = 6 ‖𝑤‖
b) ‖−𝑤‖ = ‖𝑤‖
c) 〈𝑢, 𝑤〉 < ‖𝑢‖‖𝑤‖
d) ‖𝑢 + 𝑣‖ < ‖𝑢‖ + ‖𝑣‖
1 1 1 11
𝑥 = 3𝑢 − 2𝑣 e 𝑦 = − 2 𝑢 + 3 𝑣. R: 𝑥 = (−3, 6, 11) e 𝑦 = (2 , −1, − 6
)
𝑣 = (3, 0, −1). R: 𝑏 = 4
Exemplo 14
O conjunto {𝑣1 𝑣2 𝑣3 𝑣4 } onde 𝑣1 = (−1, 1, 0, 0), 𝑣2 = (−1, −1, 2, 0) e 𝑣3 = (−1, −1, −1, 3) e
𝑣4 = (1, 1, 1, 1) não é um conjunto ortonormal de ℛ 4 . Note que, {𝑣1 , 𝑣2 , 𝑣3 , 𝑣4 } é um conjunto ortogonal
(como vimos no exemplo 11), porém, os vectores 𝑣1 , 𝑣2 , 𝑣3 e 𝑣4 não são unitários, isto é, ‖𝑣1 ‖ = √2 ≠
1, ‖𝑣2 ‖ = √6 ≠ 1, ‖𝑣3 ‖ = √12 ≠ 1 e ‖𝑣4 ‖ = √4 = 2 ≠ 1).
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Observação:
Podemos encontrar um vector unitário 𝑢 que tem a mesma direção de um dado vector 𝑣 fazendo:
1 𝑣 1
𝑢 = ‖𝑣‖ 𝑣 = ‖𝑣‖ que é um vector na direcção de 𝑣 multiplicado pelo escalar 𝑘 = ‖𝑣‖.
1 ‖𝑣‖
Deste modo, temos que ‖𝑢‖ = ‖𝑘𝑣‖ = |𝑘|‖𝑣‖ = ‖𝑣‖ ‖𝑣‖ = ‖𝑣‖ = 1 e, dado qualquer conjunto
ortogonal de vectores não nulos {𝑣1 , 𝑣2 … 𝑣𝑝 }, podemos formar um conjunto ortonormal {𝑢1 , 𝑢2 … 𝑢𝑝 }
1
definindo 𝑢𝑖 = (‖𝑣 ‖) 𝑣𝑖 , para 𝑖 = 1, 2, … , 𝑝.
𝑖
1 1 1 1 0 0
𝑢1 = ‖𝑣 ‖ 𝑣1 = (−1, 1, 0, 0) = (− , , , )
1 √(−1)2 +12 +02 +02 √2 √2 √2 √2
1 1 1 1 2 0
𝑢2 = ‖𝑣 ‖ 𝑣2 = (−1, − 1, 2, 0) = (− ,− 6, 6, 6 )
2 √(−1)2 +(−1)2 +22 +02 √6 √ √ √
1 1 1
𝑢3 = ‖𝑣 ‖ 𝑣3 = (−1, − 1, −1, 3) = (−1, − 1, −1, 3) =
3 √(−1)2 +(−1)2 +(−1)2 +32 √12
1 1 1 3
= (− , − 12 , − 12 , 12 )
√12 √ √ √
1 1 1 1 1 3
𝑢4 = ‖𝑣 ‖ 𝑣4 = (−1, − 1, −1, 3) = (− , − , − , )
4 √12 +12 +12 +12 2 2 2 2
1 2 1 2 0 2 0 2 1 1 2
‖𝑢1 ‖ = √(− ) + ( 2) + ( 2) + ( 2) = √2 + 2 = √2 = √1 = 1
√2 √ √ √
1 2 1 2 2 2 0 2 1 1 4 6
‖𝑢2 ‖ = √(− ) + (− ) + ( ) + ( ) = √ + + = √ = √1 = 1
√6 √6 √6 √6 6 6 6 6
1 2 1 2 1 2 3 2 1 1 1 9
‖𝑢3 ‖ = √(− ) + (− ) + (− ) +( ) =√ + + + =1
√12 √12 √12 √12 12 12 12 12
1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 1 1 4
‖𝑢4 ‖ = √( ) + ( ) + ( ) + ( ) = √ + + + = √ = √1 = 1
4 √ 4 4 4 √ 4 4 4 4 4 √ √
e, além disso:
1 1 1 1 0 2 0 0 1 1
〈𝑢1 , 𝑢2 〉 = (− ) (− 6) + ( 2) (− 6) + ( 2) ( 6) + ( 2) ( 6) = − =0
√2 √ √ √ √ √ √ √ √12 √12
1 1 1 1 0 1 0 3
〈𝑢1 , 𝑢3 〉 = (− ) (− 12) + ( 2) (− 12) + ( 2) (− 12) + ( 2) ( 12) =0
√2 √ √ √ √ √ √ √
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1 1 1 1 0 1 0 1 1 1
〈𝑢1 , 𝑢4 〉 = (− ) ( 4) + ( 2) ( 4) + ( 2) ( 4) + ( 2) ( 4) =− − 8 =0
√2 √ √ √ √ √ √ √ √8 √
1 1 1 1 2 1 0 3
〈𝑢2 , 𝑢3 〉 = (− ) (− ) + (− ) (− ) + ( ) (− ) + ( ) ( ) =0
√6 √12 √6 √12 √6 √12 √6 √12
1 1 1 1 2 1 0 1
〈𝑢2 , 𝑢4 〉 = (− ) ( 4) + (− ) ( 4) + ( 6) ( 4) + ( 6) ( 4) =0
√6 √ √6 √ √ √ √ √
Exercício 6
1 1 1
b) O conjunto {‖𝑢‖ 𝑢, ‖𝑣‖
𝑣, ‖𝑦‖ 𝑦} é ortonormal? Justifique. R: Sim
c) Indique um vector 𝑤 ∈ ℛ 3, diferente do vector nulo, de modo que {𝑢, 𝑣, 𝑤} seja um conjunto
c) Determine 𝑧 ∈ ℛ 3 , diferente do vector nulo, de modo que {𝑢, 𝑣, 𝑧} seja um conjunto ortogonal.
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Definição 12 (Matriz)
Sejam 𝑚 e 𝑛 dois números inteiros positivos. Chamamos matriz de números reais ou matriz real a
todo o quadro de dupla entrada:
uma matriz cujo número de linhas é m e de colunas é n é dita uma matriz m x n ou uma
No que se segue, representamos por 𝐿𝑖 a linha que numa matriz ocupa a posição 𝑖 a contar do topo,
e por 𝐶𝑗 a coluna que ocupa a posição j a contar da esquerda.
Notações:
Exemplo 15
1 5 9
1. [ ] é uma matriz do tipo (2, 3), ou matriz 2 𝑥 3.
1 4 −1
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0
1
2. −1 é uma matriz do tipo (5, 1), ou matriz 5 𝑥 1 ou, ainda, matriz coluna.
7
[ 9]
3. [0 5 0 −1] é uma matriz o tipo (1, 4) ou matriz 1 𝑥 4 ou, ainda, matriz linha.
3 0 1
4. [ 𝜋 0,2 −1] é uma matriz do tipo (3, 3) ou matriz 3 𝑥 3 ou, ainda, matriz quadrada de ordem 3.
11 −3 √2
5. [3] = 3 é uma matriz do tipo (1, 1) ou matriz 1 𝑥 1 ou, ainda, matriz quadrada de ordem 1.
Duas matrizes 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ] e 𝐵 = [𝑏𝑖𝑗 ] , do mesmo tipo, são iguais se, e só se, têm iguais
𝑚𝑥𝑛 𝑚𝑥𝑛
Exemplo 16
1 9 √4 − 1 √81 1 9 1 9 5
Verificamos que: [ ] = [ 20 3 ] e [ ]≠[ ].
4 2 √8 4 2 4 2 0
5
Exercício 7
− 5 3 7 − 2
Determine 𝛼, 𝛽 ∈ ℛ de modo que = 2
R: 𝛼 = −5 e 𝛽 = − 7
0 2 0
A diagonal principal duma matriz quadrada 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ]𝑛𝑥𝑛 , é constituída pelos elementos
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Exemplo 17
Exercício 8
3 0 1 0 1
1 2 −1 1 1
1. Dada a matriz quadrada de ordem 5, 𝐴 = 11 −3 7 5 0 . Diga:
−3 4 5 1 2
[ 0 1 3 8 2]
2 3 −4
2. Considere a matriz 𝐴 = [01 𝑎 +
3
1 0 ], 𝑎 ∈ ℛ.
−1
2 2
4
Também designada por segunda diagonal de A
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Exemplo 18
0
0 0 0 0
𝑂2𝑥4 = [ ] , 𝑂3𝑥1 = [0] , 𝑂1𝑥1 = [0]1𝑥1 = 0 e 𝑂1𝑥4 = [0 0 0 0]1𝑥4
0 0 0 0 2𝑥4
0 3𝑥1
Exemplo 19
Exemplo 20
0
[3]
3 3𝑥1
4. Matriz triangular – É uma matriz quadrada em que são nulos os elementos situados para um dos
lados da diagonal principal.
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Exemplo 21
5. Matriz diagonal – É uma matriz quadrada cujos elementos não diagonais (ou não principais) são
nulos. Escreve-se:
𝑎11 0 ⋯ 0
0 𝑎22 ⋯ 0
𝐴 = 𝑑𝑖𝑎𝑔(𝑎11 , 𝑎22 , … , 𝑎𝑛𝑛 ) = [ ]
⋮ ⋮ ⋯ ⋮
0 0 0 𝑎𝑛𝑛
Exemplo 22
5 0 0 0
1 0 0
0 0
𝑑𝑖𝑎𝑔(1, 1, 1) = [0 1 0], 𝑑𝑖𝑎𝑔(0, 0) = [ ], 𝑑𝑖𝑎𝑔(5, √3, 2, 4) = [0 √3 0 0].
0 0 0 0 2 0
0 0 1
0 0 0 4
6. Matriz escalar – É uma matriz diagonal cujos elementos principais são iguais.
Exemplo 23
√3 0 0 1 0 0
[0 √3 0 ], e [0 1 0].
0 0 √3 0 0 1
Exercício 9
0 0
1. A matriz 𝐴 = [ ] é escalar? Justifique a sua resposta. R: Sim
0 0
7. Matriz identidade – É uma matriz escalar cujos elementos não nulos são iguais a 1. Escreve-se:
1 0 … 0
0 1 … 0
𝐼𝑛 = 𝑑𝑖𝑎𝑔(1, 1, … , 1) = [ ]
⋮ ⋮ ⋮ ⋮
0 0 … 1
17
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Exemplo 24
1 0 0
1 0
𝐼2 = [ ] ∈ ℛ 2𝑥2, 𝐼3 = [0 1 0] ∈ ℛ 3𝑥3
0 1
0 0 1
8. Matriz transposta de 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ]𝑚𝑥𝑛 - É uma matriz que se obtém de A trocando linhas por
Exemplo 25
3 0
3 1 11 ,
a) 𝐴 = [ 1 0,2] então 𝐴𝑇 = [ ] consequentemente,
0 0,2 −3
11 −3
3 0
3 1 11 𝑇
(𝐴𝑇 )𝑇 = [ ] = [ 1 0,2] = 𝐴. O que pode concluir deste resultado?
0 0,2 −3
11 −3
1 0 0 1 0 0
b) 𝐼3 = [0 1 0] então (𝐼3 )𝑇 = [0 1 0] = 𝐼3 . O que pode concluir deste resultado?
0 0 1 0 0 1
2 0 0 2 1 2
c) 𝐵 = [1 1 0] então 𝐵𝑇 = [0 1 1]. O que pode concluir deste resultado?
2 1 2 0 0 2
2 1 2 2 0 0
d) 𝐵 = [0 1 0] então 𝐵𝑇 = [1 1 0]. O que pode concluir deste resultado?
0 0 2 2 0 2
Sejam A e B matrizes e α ∈ ℛ. Sempre que tenham sentido as operações indicadas, temos que:
1. (𝐴𝑇 )𝑇 = 𝐴
2. (𝐴 + 𝐵)𝑇 = 𝐴𝑇 + 𝐵𝑇
3. (𝐴𝐵)𝑇 = 𝐵𝑇 𝐴𝑇
4. (𝛼𝐴)𝑇 = 𝛼(𝐴𝑇 )
5. (𝐴𝛼 )𝑇 = (𝐴𝑇 )𝛼 , 𝛼 ∈ ℕ0 e A quadrada
6. Sendo 𝐴 uma matriz quadrada de ordem n, 𝑡𝑟(𝐴𝑇 ) = 𝑡𝑟(𝐴)
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Exercício 10
Exemplo 26
1 1
〈𝐶1 , 𝐶3 〉 = ( ) (0) + ( ) (0) + (0)(−1) = 0 + 0 + 0 = 0
2
√ 2 √
1 1
〈𝐶2 , 𝐶3 〉 = ( ) (0) + (− ) (0) + (0)(−1) = 0 + 0 + 0 = 0
2
√ √2
1 2 1 2 1 1 2
‖𝐶2 ‖ = √( ) + (− ) + 02 = √2 + 2 = √2 = √1 = 1
2 √ √2
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1 0 2
b) 𝐵 = [1 2 0]
1 −2 −2
Exercício 11
1 1
2 √2
a) 𝐶 = [√1 1]
−
√2 √2
1 0 0
b) 𝐼 = [0 1 0]
0 0 1
Dadas duas matrizes do mesmo tipo, 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ]𝑚𝑥𝑛 e 𝐵 = [𝑏𝑖𝑗 ]𝑚𝑥𝑛 , chamamos soma de A e B à
matriz:
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Exemplo 27
−11 0,9 5 10 −1 −3
Sejam 𝐴 = [ ] e 𝐵=[ ]. Calcule:
4 2 0 −4 0 7
−1 −0,1 2
=[ ]
0 2 7
−11 4 10 −4 −11 + 10 4 − 4 −1 0
b) 𝐴𝑇 + 𝐵𝑇 = [ 0,9 2] + [−1 0 ] = [ 0,9 − 1 2 + 0] = [−0,1 2]
5 0 −3 7 5−3 0+7 2 7
−11 4
10 −1 −3
c) 𝐴𝑇 + 𝐵 = [ 0,9 2] + [ ] Não é possível definir esta soma, as matrizes não são
−4 0 7
5 0
do mesmo tipo.
1. 𝐴 + 𝐵 = 𝐵 + 𝐴 (comutatividade);
2. (𝐴 + 𝐵) + 𝐶 = 𝐴 + (𝐵 + 𝐶) (associatividade);
elemento neutro);
5. (𝐴 + 𝐵)𝑇 = 𝐴𝑇 + 𝐵𝑇
Multiplicação de matrizes
Dada uma matriz 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ]𝑚𝑥𝑛 o produto da matriz A pelo escalar 𝜆 ∈ ℛ é obtido multiplicando
𝜆. A = [𝜆𝑎𝑖𝑗 ]𝑚𝑥𝑛
21
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Exemplo 28
−1 9 −1 9 −3 27 1 −9
b) Se 𝐴 = [ ], então (3)𝐴 = 3 [ ]=[ ] e (−1)𝐴 = [ ]
4 0 4 0 12 0 −4 0
Exercício 12
𝛼+𝛽
1. Sejam 𝑥 = [1 2 3] e 𝑦 = [ 2 ], α, β ∈ ℛ.
𝛼−𝛽
a) Determine 𝛼 e 𝛽 ∈ ℛ de modo que 𝑥 = 𝑦 𝑇 . R: 𝛼 = 2 e 𝛽 = −1
Faça 𝛼 = 2 e 𝛽 = 5 e calcule:
b) 𝑥 𝑇 + 2𝑦
c) 2𝑥 𝑇 − 3𝑦
d) 5𝑦 𝑇 − 2𝑥
0 3 1 1 1 1
2. Dadas as matrizes X = [3 −1 1] e Y = [2 −2 2]
5 1 5 4 0 4
1
a) Verifique se a matriz 𝑍 = (𝑋 − 𝑌) é ortogonal
√3
22
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Definição 18 (Multiplicação de uma matriz linha por uma matriz coluna (ou vetor))
Dada uma matriz linha 𝑈 = [𝑢1𝑗 ]1𝑥𝑛 = [𝑢11 𝑢12 ⋯ 𝑢1𝑛 ]1𝑥𝑛 e um vetor coluna
𝑣11
𝑣21
𝑉 = [𝑣𝑖1 ]𝑛𝑥1 = [ ⋮ ] , (𝑖 = 1, 2, … , 𝑛; 𝑗 = 1, 2, … , 𝑛) o produto 𝑈 𝑥 𝑉 é uma matriz do tipo 1𝑥1,
𝑣𝑛1 𝑛𝑥1
𝑊 = [𝑤]1𝑥1 , cujo único elemento é dado por w = u11v11 + u12v21 + u13v31 + + u1nvn1 = n u1k vk1 ,
k =1
isto é:
𝑣11
𝑣21
𝑈 𝑥 𝑉 = [𝑢11 𝑢12 … 𝑢1𝑛 ] ⏟
1 𝑥𝑛 𝑥 [ ⋮ ] =
𝑛º
𝑑𝑒 𝑣𝑛1 𝑛 𝑥 ⏟
1
𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠
𝑑𝑒 𝑛º
𝑈 𝑑𝑒
𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠
𝑑𝑒
𝑉
= [(𝑢11 )(𝑣11 ) + (𝑢12 )(𝑣21 ) + ⋯ + (𝑢1𝑛 )(𝑣𝑛1 )]1𝑥1 = [𝑘] ⏟
1 𝑥 ⏟
1 =𝑘∈ℛ
𝑛º 𝑛º
𝑑𝑒 𝑑𝑒
𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠
𝑑𝑒 𝑑𝑒
𝑈 𝑉
Exemplo 29
− 4 1
a) Sabendo que U = 1 2 31x3 , V = − 5 e 𝑧 = [−3], calcule 𝑈 𝑥 𝑉 e 𝑈 𝑥 𝑍.
− 6 −2
3 x1
−4
𝑈 𝑥 𝑉 = [1 2 3] [−5] = (1)(−4) + (2)(−5) + (3)(−6) = −4 − 10 − 18 = −32.
−6
1
𝑉 𝑥 𝑧 = [1 2 3] [−3] = (1)(1) + (2)(−3) + (3)(−2) = 1 − 6 − 6 = −11
−2
1
2
b) Sabendo que A = − 2 1 4 5 e B = , calcule 𝐴 𝑥 𝐵.
5
0
1
2
𝐴 𝑥 𝐵 = [−2 1 4 7] [ ] = (−2)(1) + (1)(2) + (4)(5) + (7)(0) = 20
5
0
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Exercício 13
Calcule 𝐴 𝑥 𝐵 sendo:
a) 𝐴 = [0 1 0] e 𝐵 = [1 3 9]𝑇 ;
1
c) 𝐴 = [− 3 √2] e 𝐵 = [−6 √8]𝑇 ;
Multiplicação de uma matriz coluna (ou vector) por uma matriz linha
Exemplo 30
𝑎11
a) A multiplicação da matriz 𝐴 = [𝑎21 ] pela matriz 𝐵 = [𝑏11 𝑏12 𝑏13 ] é a matriz:
𝑎31
𝑎11
𝑎
𝐴 𝑋 𝐵 = [ 21 ] 𝑥 [𝑏11 𝑏12 𝑏13 ]1 𝑥 ⏟
3 =
𝑎31 ⏟
3 𝑥1
𝑛º
𝑑𝑒
𝑛º 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠
𝑑𝑒 𝑑𝑒
𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝐵
𝑑𝑒
𝐴
Exemplo 31
2
a) A multiplicação da matriz 𝐴 = [ ] pela matriz 𝐵 = [0 1] é a matriz:
−3
2 (2)(0) (2)(1) 0 2
𝐴𝑥𝐵=[ ] [0 1]1𝑥2 = [ ] =[ ]
−3 2𝑥1 (−3)(0) (−3)(1) 2𝑥2 0 −3 2𝑥2
1
2
b) A multiplicação da matriz 𝐶 = [ ] pela matriz 𝐷 = [−2 1 4 5] é a matriz:
5
0
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Exercício 14
Calcule A x B sendo:
1 𝑇
b) A = [− 3 √2] e B =[−6 √8];
Definição 19 (Multiplicação de uma matriz por uma matriz coluna (ou vetor))
Dada uma matriz 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ] e um vetor coluna 𝑉 = [𝑎𝑘1 ]𝑛𝑥1, o produto 𝐴 𝑥 𝑉 é o vetor coluna,
𝑚𝑥𝑛
k =1 aik vk1 .
n
zi1 = ai1v11 + ai 2v21 + + ainvn1 =
Exemplo 32
Exemplo 33
2 3 1
a) Dadas as matrizes 𝐴 = [ ] e 𝐵 = [ ] calcule 𝐴 𝑥 𝐵.
−5 6 2
2 3 1 2(1) + 3(2) 8
𝐴𝑋𝐵 =[ ] 𝑥 [ ] =[ ] =[ ]
−5 6 ⏟
2 𝑥2 2 2𝑥 ⏟
1 −5(1) + 6(2) 2 𝑥 ⏟
1 7 2𝑥1
𝑛º 𝑛º 𝑛º
𝑑𝑒 𝑛º
𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒
𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠
𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠
𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒
𝐴 𝐵 𝐴
𝐵
−3 0 1 −5
b) Dadas as matrizes 𝐴 = [ 5 2 4 ] e 𝐵 = [ 10 ], calcule 𝐴 𝑥 𝐵.
−1 3 −2 −4
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−3 0 1 −5
𝐴𝑋𝐵 =[ 5 2 4] 𝑥 [ 10 ] =
−1 3 −2 ⏟
3 𝑥3 −4 3 𝑥1 ⏟
1
𝑛º 𝑛º
𝑑𝑒 𝑑𝑒
𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠
𝑑𝑒 𝑑𝑒
𝐴 𝐵
Dadas as matrizes 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ]𝑚𝑥𝑝 e 𝐵 = [𝑏𝑖𝑗 ]𝑝𝑥𝑛 dizemos que a matriz 𝐶 = [𝑐𝑖𝑗 ]𝑚𝑥𝑛 é o produto de
Exemplo 34
1 2 3 1 2
1. Dadas as matrizes 𝐴 = [0 1 0] e 𝐵 = [0 −1] , calcule 𝐴 𝑥 𝐵 e 𝐵 𝑥 𝐴.
2 −2 0 1 0
1 2 3 1 2
𝐴 𝑥 𝐵 = [0 1 0] 𝑥 [0 −1] =
2 −2 0 ⏟
3 𝑥3 1 0 3𝑥 ⏟
2
𝑛º 𝑛º
𝑑𝑒 𝑑𝑒
𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠
𝑑𝑒 𝑑𝑒
𝐴 𝐵
1 2 1 2 3
𝐵 𝑥 𝐴 = [0 −1] [0 1 0] . Não é possível multiplicar a matriz 𝐵 pela matriz 𝐴,
1 0 3𝑥2 2 −2 0 3𝑥3
porque o número de colunas da matriz 𝑩 (𝟐) é diferente do número de linhas da matriz A (𝟑).
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Teorema 1
Se 𝐴 ∈ ℛ 𝑚𝑥𝑛 temos:
1. 𝐴. 𝐼𝑛 = 𝐴
2. 𝐴. 𝑂𝑛𝑥𝑘 = 𝑂𝑚𝑥𝑘
3. Se A e B são matrizes quadradas de ordem 𝒏, triangulares superiores (inferiores) então
𝑨𝑩 também é uma matriz quadrada de ordem 𝒏, triangular superior (inferior).
Exercício 15
−1 −2 3 1 0 0 −1 0 0
1. Considere a matrizes: 𝐴 = [ 0 2 −1], 𝐵 = [−1 −2 0] e 𝐶 = [ 2 4 0],
−2 2 0 −2 2 3 2 0 1
1 −1 −1 −2 2 0
𝐷 = [0 −2 1 ] e 𝐸 = [ 0 −1 1].
0 0 2 0 0 3
Para quaisquer três matrizes A, B, C (de ordem conveniente) e qualquer escalar 𝜆 ∈ ℛ, verifica-se:
2. (𝐴 𝑥 𝐵) 𝑥 𝐶 = 𝐴 𝑥 (𝐵 𝑥 𝐶) (associatividade);
3. 𝐴 𝑥 (𝐵 + 𝐶) = 𝐴 𝑥 𝐵 + 𝐴 𝑥 𝐶 (distributividade);
4. (𝐴 + 𝐵) 𝑥 𝐶 = 𝐴 𝑥 𝐶 + 𝐵 𝑥 𝐶 (distributividade);
8. na multiplicação de matrizes, a lei do corte não é válida, ou seja, sendo A uma matriz não nula
que 𝑋 = 𝑌.
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Exercício 16
1. Verifique que:
2 3 1 −8 −10 …
a) [ ][ ]=[ ]
−5 6 −4 4 ⋯ 64
1 3 −1 1 2 4 …
b) [3 4 −4] [ 0 −1] = [ ⋯ −18]
3 6 2 −3 5 −3 ⋯
3
1 1 3 √−8
2. Determine 𝑃 𝑥 𝑄, sendo 𝑃 = [ ] e 𝑄=[ 1 ].
2 2 −3 42
1
0
√2
3 3 0
3. Sejam 𝐴 = √2 2√2 e 𝐵=[ ] duas matrizes reais.
1
1 2 1
[√2 √2 ]
Calcule:
a) a matriz 𝐶 = 𝐴𝑇 𝐴;
2 1
3 6
1 5
b) a matriz 𝑋 ∈ ℛ 3𝑥2 tal que 2
(𝐵𝑇 + √2𝐴) − 3𝑋 = 03𝑥2 R: 𝑋 = 6
1
1 1
[3 3]
1 −2
4. Determine M = (C + I 2 )(C − 3I 3 ) , sendo 𝐶 = [ ].
−2 1
1 −1
2 3 5 1 2
5. Dadas as matrizes 𝐴 = [ ], 𝐵 = [2 2 ] e 𝐶=[ ]. Calcule:
1 0 −1 0 1
3 3
a) 𝐴 𝑥 𝐵 + 𝐶
b) 2𝐵 𝑥 3𝐴 + 2
c) 𝐶 3
d) 𝐴𝑇 + 𝐵
e) 2𝐴 + 3𝐵𝑇
f) 𝐵 𝑥 𝐴 𝑥 𝐶
g) 𝐵 𝑥 𝐵𝑇
h) 𝐴𝑇 𝑥 𝐴
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A análise de subconjuntos dos elementos de uma matriz, que iremos designar por submatrizes (ou
blocos) pode revelar-se extremamente útil quando, nomeadamente, queremos evidenciar algumas das
suas propriedades ou simplificar cálculos que a envolvam.
Em particular, quando as dimensões das matrizes ultrapassam a memória disponível num
computador pondo em causa a execução ou eficiência de determinadas operações, a decomposição em
blocos da matriz pode permitir que, nos algoritmos em causa, se utilizem matrizes de menor dimensão.
Porém, nem todas as matrizes constituídas por elementos de uma matriz 𝐴 ∈ ℛ 𝑚𝑥𝑛 são submatrizes
de A.
Definição 21 (Submatriz)
Consideremos uma matriz real A do tipo m x n e dois números inteiros positivos r e s tais que r ≤ m
e s ≤ n. Chamamos submatriz de A do tipo r x s a toda a matriz formada por elementos comuns a r linhas
e s colunas de A (situadas nas posições correspondentes de A).
Deste modo, quando suprimimos m - r linhas e n - s colunas de A obtemos uma matriz A do tipo
r x s que é uma submatriz de A.
Quando decompomos uma matriz A em submatrizes dizemos que A é uma matriz fracionada
ou uma matriz de blocos.
Exemplo 35
1 2 3
4 5 6
5𝑥3
1. Seja 𝐴 = 7 8 9 ∈ ℛ . Se eliminarmos, em A, as 2ª, 4ª e 5ª linhas bem como a 1ª
10 11 12
[ 13 14 15 ]
2 3
coluna obtemos a submatriz [ ] ∈ ℛ 2𝑥2 .
8 9
4 5
Todavia a matriz [ ] ∈ ℛ 2𝑥2 não é uma submatriz de A. Porquê?
8 9
1 2 3 6
2. Se 𝐵=[ ] ∈ ℛ 2𝑥4 então as matrizes 𝐿1 = [1 2 3 6] ∈ ℛ1𝑥4 e
4 5 6 15
1 2
𝐿2 = [4 5 6 15] ∈ ℛ1𝑥4 são submatrizes de 𝐵, assim como as matrizes: 𝐶1 = [ ], 𝐶2 = [ ],
4 5
3 6
𝐶3 = [ ] e 𝐶4 = [ ]
6 15
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−1 7 −2 6
−1 7 6
0 0 6 10
3. Seja 𝑀 = [ ] ∈ ℛ 4𝑥4, a matriz 𝑀′ = [ 4 3 0 ] é uma submatriz de ordem 3
4 3 0 0
1 3 −2
1 3 7 −2
de 𝑀, obtida da matriz inicial por supressão da 2ª linha e da 3ª coluna.
Exercício 17
𝐼2 ⋮ 𝑂2𝑥2
a) 𝐴 = [ ⋯ ⋯ ⋯ ] ∈ ℛ 4𝑥4, onde 𝐵 = [−1 2];
𝑑𝑖𝑎𝑔(2, 2) ⋮ 𝐵 2 1
𝑀11 ⋮ 𝑀12
b) 𝑀 = [ ⋯ ⋯ ⋯ ] ∈ ℛ 3𝑥4, onde 𝑀11 = [1 0
], 𝑀12 = [
1 1
], 𝑀21 = [11 13] e
𝑀21 ⋮ 𝑀22 0 7 1 1
Observação
Nas ocasiões em que se torna vantajoso fazer a partição (ou fracionamento) de uma matriz em blocos
(submatrizes) é importante ter em conta que as operações sobre matrizes fracionadas são efetuadas
segundo as mesmas regras formais que utilizamos no caso em que temos números reais em vez de
blocos. Todavia, a multiplicação de matrizes fracionadas (ou multiplicação por blocos) implica algumas
precauções. Sabemos que para se fazer a multiplicação de duas matrizes A e B basta que o número de
colunas de A seja igual ao número de linhas de B.
No entanto, para a multiplicação por blocos, também é necessário, além disso, que o
fracionamento em blocos seja tal que a partição das colunas de A combine com a partição das
colunas de B, isto é, seja de tal modo que as dimensões dos blocos sejam compatíveis para efeitos
de produto.
Exemplo 36
1 −1 ⋮ 2 2 𝐴11 ⋮ 𝐴12
0 −1 ⋮ 2 1 ⋯ ] ∈ ℛ 3𝑥4 e
𝐴=[ ]=[⋯ ⋮
⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ 𝐴21 ⋮ 𝐴22
−3 4 ⋮ −2 1
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6 8 ⋮ 5 5 𝐵11 ⋮ 𝐵12
7 8 ⋮ 5 6 ⋮ ⋯ ] ∈ ℛ 3𝑥4 .
𝐵=[ ]=[ …
⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ 𝐵21 ⋮ 𝐵22
10 3 ⋮ 9 6
Verificamos que
1 −1 6 8 2 2 5 5 7 7 ⋮ 7 7
[ ]+[ ] ⋮ [ ]+[ ] 7 7 7 7
0 −1 7 8 2 1 5 6 7 7 ⋮ 7 7
=[ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ] = [⋯ ] = [7 7 7 7] .
… ⋮ … …
[−3 4] + [10 3] ⋮ [−2 1] + [9 6] 7 7 7 7 3𝑋4
7 7 ⋮ 7 7
5 −5 12 16 10 10 10 10 −7 −21 0 0
[ ]−[ ] ⋮ [ ]−[ ] [ ] ⋮ [ ]
0 −5 14 16 10 5 10 12 −14 −21 0 −7
= [⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯] = [ ⋯ ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ ⋯]=
[−15 20] − [20 6] ⋮ [−10 5] − [18 12] [−35 14] ⋮ [−28 −7]
−7 −21 0 0
⋮ −7 −21 0 0
−14 −21 0 −7
= [ ⋯ ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ ⋯] = [−14 −21 0 −7]
−35 14 −28 −7 3𝑋4
−35 14 ⋮ −28 −7
2. Considere as matrizes
1 0 ⋮ 2 2 𝐴11 ⋮ 𝐴12
0 1 ⋮ 2 2
𝐴=[ ]=[⋯ ⋮ ⋯ ]=
⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ 𝐴21 ⋮ 𝐴22
0 0 ⋮ −2 1
6 8 ⋮ 5
7 8 ⋮ 5 𝐵11 ⋮ 𝐵12
𝐵= ⋯ ⋯ ⋮ … =[⋯ ⋮ ⋯ ]. Calcule 𝐴 𝑥 𝐵.
10 3 ⋮ 2 𝐵21 ⋮ 𝐵22
[11 7 ⋮ 4]
31
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𝐴11 ⋮ 𝐴12 𝐵11 ⋮ 𝐵12 𝐴11 𝐵11 + 𝐴12 𝐵21 ⋮ 𝐴11 𝐵12 +𝐴12 𝐵22
𝐴𝑥𝐵 =[ ⋯ ⋮ ⋯ ][ ⋯ ⋮ ⋯]=[ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯] =
𝐴21 ⋮ 𝐴22 𝐵21 ⋮ 𝐵22 𝐴21 𝐵11 +𝐴22 𝐵21 ⋮ 𝐴21 𝐵12 + 𝐴22 𝑁22
1 0 6 8 2 2 10 3 1 0 5 2 2 2
[ ][ ]+[ ][ ] ⋮ [ ][ ] + [ ][ ]
0 1 7 8 2 2 11 7 0 1 5 2 2 4
= ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ =
6 8 10 3 5 2
[[0 0] [7 8] + [−2 1] [
11 7
] ⋮ [0 0] [ ] + [−2 1] [ ]]
5 4
6 8 42 20 5 12 48 28 17 48 28 ⋮ 17
[ ]+[ ] ⋮ [ ]+[ ] [ ] ⋮ [ ]
7 8 42 20 5 12 49 28 17 49 28 ⋮ 17
= [⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ ⋯ ] = [⋯ ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ] = [ ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ] =
[0 0] + [−9 1] ⋮ [0] + [0] [−9 1] ⋮ [0] −9 1 ⋮ 0
48 28 17
= [ 49 28 17]
−9 1 0
Exercício 18
Usando a multiplicação por blocos, calcule 𝐴 𝑥 𝐵, sabendo que:
0 0 0 1
⋮ 1 3
√2 𝐵11 ⋯ ⋯ ⋯ ⋯
1. 𝐴 = [𝐴11 𝐴12 ] = [ 1 ] e 𝐵=[ ]=[ ];
0
⋮ 5 6 𝐵21 5 5 10 0
2 1 3 0
1 0 ⋮ 2
𝐴11 𝐴12 0 1 ⋮ 0
2. 𝐴 = [ ]=[ ] e 𝐵 = 𝐴;
𝐴21 𝐴22 ⋯ ⋯ ⋮ ⋯
0 0 ⋮ −1
1 0 ⋮ 4 1 ⋮ 0
𝐴 𝐴12 3 1 ⋮ 0 𝐵 𝐵12 1 ⋮ 1
3. 𝐴 = [ 11 ]=[ ] e 𝐵 = [ 11 ]=[ ];
𝐴21 𝐴22 ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ 𝐵21 𝐵22 ⋯ ⋮ ⋯
1 0 ⋮ 0 1 ⋮ 1
0 0 ⋮ −1 1
1 2 ⋮ 0 0
𝐴11 𝐴12 𝐵 𝐵12 0 0 ⋮ 0 1
−1 1 ⋮ 0 0
4. 𝐴 = [ ]=[ ] e 𝐵 = [ 11 ]= ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯
𝐴21 𝐴22 ⋯ ⋯ ⋮ ⋯ ⋯ 𝐵21 𝐵22
−1 1 ⋮ 0 0
0 0 ⋮ 1 0 [ 2 1 ⋮ 1 3]
Chamamos matriz elementar do tipo 1, e denotamos por 𝐸𝑖𝑗 , a toda a matriz quadrada que se obtém
da matriz identidade, da mesma ordem, trocando a linha 𝑖 com a linha 𝑗.
32
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Adaptado de: Lições de Álgebra Linear (2ª edição) de Teresa Pedroso de Lima por Filomena Sousa
Exemplo 37
0 1 0 0 0 1
0 1
𝐸12 = [ ], 𝐸12 = [1 0 0] e 𝐸13 = [0 1 0] são matrizes de permutação (ou matrizes
1 0
0 0 1 1 0 0
elementares do tipo 1), visto que
1 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑇𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 1 0 1
𝐼2 = [ ] 𝐸12 = [ ],
0 1 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 2 1 0
1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 0 1 0
𝑇𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 1
𝐼3 = [0 1 0] 𝐸12 = [1 0 0],
𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 2
0 0 1 0 0 1
1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 0 0 1
𝑇𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 1
𝐼3 = [0 1 0] 𝐸12 = [0 1 0],
𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 3
0 0 1 1 0 0
1 0 0 1 0 0
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑇𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 2
𝐼3 = [0 1 0] 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 3
𝐸23 = [0 0 1]
0 0 1 0 1 0
Chamamos matriz elementar do tipo 2, e denotamos por 𝐸𝑖 (𝛼), a toda a matriz quadrada que se
obtém da matriz identidade, da mesma ordem, multiplicando a linha 𝑖 por um número 𝛼 ≠ 0.
Exemplo 38
1
0 0 1 0 0
1 0 1 2
𝐸2 (−7) = [ ], 𝐸1 (2) = [0 1 0] e 𝐸3 (√5) = [0 1 0 ] são matrizes elementares
0 −7
0 0 1 0 0 √5
do tipo 2, visto que
1 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 1 0
𝐼2 = [ ] 𝐸2 (−7) = [ ],
0 1 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 2 𝑝𝑜𝑟 (−7) 0 −7
1
1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 0 1
1 2
𝐼3 = [0 1 0] 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 1 𝑝𝑜𝑟
1 𝐸1 (2) = [0 1 0],
0 0 1 2
0 0 1
1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çã𝑜 𝑑𝑎
1 0 1
𝐼3 = [0 1 0] 𝐸3 (√5) = [0 1 0 ],
𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 3 𝑝𝑜𝑟 √5
0 0 1 0 0 √5
33
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Chamamos matriz elementar do tipo 3, e denotamos por 𝐸𝑖𝑗 (𝛼), a toda a matriz quadrada que se
obtém da matriz identidade, da mesma ordem, substituindo a linha 𝑖 pela que dela se obtém subtraindo-
lhe a linha 𝑗, previamente multiplicada pelo número 𝛼 ∈ ℛ.
Exemplo 39
1 0 5 1 0 0
1 0
𝐸21 (7) = [ ], 𝐸13 (−5) = [0 1 0 ] e 𝐸23 (1) = [ 0 1 1] são matrizes elementares do
−7 1
0 0 1 0 0 1
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑆𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 2 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑙𝑎
1 0 1 0
𝐼2 = [ ] 𝑠𝑒 𝑜𝑏𝑡é𝑚 𝑠𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎𝑖𝑛𝑑𝑜 − 𝑙ℎ𝑒 𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 1 𝐸21 (7) = [ ],
0 1 𝑝𝑟é𝑣𝑖𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 7
−𝟕 𝟏
0 − 7(1) = −𝟕
Cálculo auxiliar: 𝐿2 − (7)𝐿1 = {
1 − 7(0) = 𝟏
1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑆𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 1 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑙𝑎 𝟏 𝟎 𝟓
𝐼3 = [0 1 0] 𝑠𝑒 𝑜𝑏𝑡é𝑚 𝑠𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎𝑖𝑛𝑑𝑜 − 𝑙ℎ𝑒 𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 3 𝐸13 (−5) = [0 1 0]
0 0 1 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 (−5) 0 0 1
1 − (−5)(0) = 𝟏
Cálculo auxiliar: 𝐿1 − (−5)𝐿3 = {0 − (−5)(0) = 𝟎
0 − (−5)(1) = 𝟓
1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑆𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 2 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑙𝑎 1 0 0
𝐼3 = [0 1 0] 𝑠𝑒 𝑜𝑏𝑡é𝑚 𝑠𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎𝑖𝑛𝑑𝑜 − 𝑙ℎ𝑒 𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 3 𝐸23 (−1) = [𝟎 𝟏 𝟏]
0 0 1 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 (−1) 0 0 1
0+0 = 𝟎
Cálculo auxiliar: 𝐿2 − (−1)𝐿3 = {1 + 0 = 𝟏
0+1 = 𝟏
Exercício 19
1 4 2 1 4 2
1. Seja 𝐴 = [−2 −8 −3]. Calcule [𝐸23 ][𝐴] e [𝐸31 (−2)][𝐸23 ][𝐴]. R:[ 0 1 1] e
0 1 1 −2 −8 −3
1 4 2
. . [ 0 1 1]
0 0 1
2 1 1 2 1 1
2. Determine 𝑈 = [𝐸32 (−3)][𝐸31 (−1)][𝐸21 (2)][𝐵] sendo 𝐵 = [ 4 1 0]. R: [0 −1 −2]
−2 2 1 0 0 −4
34
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1 0 0
3. Sejam 𝑒1 = [0], 𝑒2 = [1] e 𝑒3 = [0]. Mostre que:
0 0 1
𝐴−1 𝐴 = 𝐴𝐴−1 = 𝐼𝑛
Exemplo 40
2 3 1 1
1. Calcule, usando a definição, a inversa das matrizes A = [ ] e 𝐵=[ ]
−3 −4 2 2
Resolução:
𝑎 𝑏
1. A inversa da matriz 𝐴 é a matriz 𝐴−1 = [ ], (𝑎, 𝑏, 𝑐 𝑒 𝑑 ∈ ℛ) tal que 𝐴𝐴−1 = 𝐼2 ⇔
𝑐 𝑑
2 3 𝑎 𝑏 1 0
⇔[ ][ ]=[ ]⇔
−3 −4 𝑐 𝑑 0 1
2𝑎 + 3𝑐 = 1
2𝑎 + 3𝑐 2𝑏 + 3𝑑 1 0 −3𝑎 − 4𝑐 = 0
⇔[ ]=[ ]⇔{
−3𝑎 − 4𝑐 −3𝑏 − 4𝑑 0 1 2𝑏 + 3𝑑 = 0
−3𝑏 − 4𝑑 = 1
Este sistema é equivalente a dois sistemas de duas equações e duas incógnitas, isto é,
2𝑎 + 3𝑐 = 1 2𝑎 + 3𝑐 = 1 6𝑎 + 9𝑐 = 3 6𝑎 + 9𝑐 = 3
{ { {
−3𝑎 − 4𝑐 = 0 −3𝑎 − 4𝑐 = 0 −6𝑎 − 8𝑐 = 0 𝑐=3 ⇔
{ ⇔{ ⇔{ ⇔{
2𝑏 + 3𝑑 = 0 2𝑏 + 3𝑑 = 0 6𝑏 + 9𝑑 = 0 6𝑏 + 9𝑑 = 0
{ { {
−3𝑏 − 4𝑑 = 1 −3𝑏 − 4𝑑 = 1 −6𝑏 − 8𝑑 = 2 𝑑=2
6𝑎 = −24 𝑎 = −4 𝑎 = −4
{6𝑎 = 3 − 9(3) { {
𝑐=3 𝑐 = 3 𝑐 = 3 𝑏 = −3
⇔{ ⇔{ ⇔{ ⇔{
6𝑏 = −9(2) 6𝑏 = −18 𝑏 = −3 𝑐= 3
{ { {
𝑑=2 𝑑 = 2 𝑑 = 2 𝑑 = 2
𝑎 𝑏 −4 −3
logo, 𝐴 = [ ]=[ ] é a inversa da matriz A.
𝑐 𝑑 3 2
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Verificação:
2 3 −4 −3 −8 + 9 −6 + 6 1 0
𝐴𝐴−1 = [ ][ ]=[ ]=[ ] = 𝐼2
−3 −4 3 2 12 − 12 9 − 8 0 1
−4 −3 2 3 −8 + 9 −12 + 12 1 0
𝐴−1 𝐴 = [ ][ ]=[ ]=[ ] = 𝐼2
3 2 −3 −4 6−6 9−8 0 1
2 3
Uma vez que 𝐴𝐴−1 = 𝐴−1 𝐴 = 𝐼2 , concluímos que 𝐴−1 = [ ] é a inversa da matriz
−3 −4
2 3
𝐴=[ ].
−3 −4
𝑎 𝑏 1 1 𝑎 𝑏 1 0
2. A inversa da matriz B é a matriz 𝐵−1 = [ ] tal que 𝐵𝐵−1 = 𝐼2 ⇔ [ ][ ]=[ ]
𝑐 𝑑 2 2 𝑐 𝑑 0 1
𝑎+𝑐 =1 𝑎+𝑐 =1 −2𝑎 − 2𝑐 = −2
{ {
𝑎+𝑐 𝑏+𝑑 1 0 2𝑎 + 2𝑐 = 0
[ ]=[ ]⇔{ ⇔ { 2𝑎 + 2𝑐 = 0 ⇔ { 2𝑎 + 2𝑐 = 0 ⇔
2𝑎 + 2𝑐 2𝑏 + 2𝑑 0 1 𝑏+𝑑 =0 𝑏+𝑑 = 0 −2 𝑏 − 2𝑑 = 0
{ {
2𝑏 + 2𝑑 = 1 2𝑏 + 2𝑑 = 1 2𝑏 + 2𝑑 = 1
−2𝑎 − 2𝑐 = −2 ̇
{
𝟎 = −𝟐 → 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖𝑐ã𝑜 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙!
⇔{
−2 𝑏 − 2𝑑 = 0
{
𝟎 = 𝟏 → 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙!
Como o sistema de equações é impossível (não tem solução), a matriz 𝐵 não tem inversa.
Exercício 20
1 0 2 0 1⁄2 0
a) 𝐴 = [ ] b) 𝐶 = [ ] R: 𝐶 −1 = [ ]
0 1 1 3 − 1⁄6 1⁄3
2 1 2 1 1⁄2 − 1⁄8 0 1
c) 𝐷 = [ ] d) 𝐸 = [ ] R: 𝐷 −1 = [ ] , 𝐸 −1 = [ ]
0 4 1 0 0 1⁄4 1 −2
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Exercício 21
1 0 0
2 1
0
Verifique a proposição anterior usando a matriz 𝑇 = [ √5 √5].
1 2
0 − 5
√5 √
e) 𝑢 = 2𝑣 − 𝑤 R: 𝑝 = 0
6. Verifique que se 𝑥 = (𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 ) é uma combinação linear dos vectores 𝑢 = (5, −2, −3) e
𝑣 = (−1, 0, 1) então a soma das suas coordenadas é igual a zero, isto é, 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 = 0.
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1 2 0 1
2 −1 5 0
8. Considere em ℛ 4 os vectores 𝑥1 = [ ], 𝑥2 = [ ], 𝑥3 = [ ] e 𝑥4 = [ ]. Mostre que:
−1 0 −2 −2
3 1 5 1
a) O vector 𝑥3 é uma combinação linear dos vectores 𝑥1 e 𝑥2 ;
b) O vector 𝑥4 é ortogonal ao vector −3𝑥2 + 𝑥3 ;
c) Seja 𝑥6 = 𝑎𝑥4 onde 𝑎 ∈ ℛ. Determine 𝑎 de modo que ‖𝑥6 ‖ = 1.
9. Seja 𝑢 = (4, 0, −4) um vector de ℛ 3 . Determine um vector, não nulo, 𝑤 = (𝑤1 , 𝑤2, 𝑤3 ) ∈ ℛ 3
que seja ortogonal a 𝑢 e, além disso, se escreva como combinação linear dos vectores (−1, 1, 0)
e (1, 2, −3).
10. Seja 𝑢 = (−1, 0, 1) um vector de ℛ 3 . Determine um vector, não nulo, 𝑧 = (𝑧1 , 𝑧2 , 𝑧3 ) ∈ ℛ 3 que
seja ortogonal a 𝑢 e, além disso, se escreva como combinação linear dos vectores (2, 0, 1) e
(0, 1, −1).
12. Considere os vectores 𝑣1 = (1, 0, 0), 𝑣2 = (0, 2, 1) e 𝑣3 = (0, 1, −2) assim como os vectores
2 1 1 2
𝑢1 = (1, 0, 0), 𝑢2 = (0, , ) e 𝑢3 = (0, , − 5).
√5 √5 √5 √
13. Considere, em ℛ 3 , os vectores 𝑢 = (1, 2, 1), 𝑣 = (1, 0, −1) e 𝑤 = (2, −1, 0). Determine:
a) Um vector, não nulo, 𝑧 = (𝑧1 , 𝑧2 , 𝑧3 ) ∈ ℛ 3 ortogonal a 𝑤, que seja combinação linear dos
vectores 𝑢 e 𝑣.
1 1
b) Um vector, não nulo, 𝑦 = (𝑦1 , 𝑦2 , 𝑦3 ) ∈ ℛ 3 de modo que {‖𝑢‖ 𝑢, ‖𝑣‖ 𝑣, 𝑦} seja um conjunto
ortonormal.
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14. Determine a matriz 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ] sabendo que 𝑎𝑖𝑗 = 3𝑖 + 2𝑗. Que elementos pertencem às
3𝑥3
0 se 𝑖 ≥ 𝑗
15. Determine a matriz 𝐵 = [𝑏𝑖𝑗 ] sabendo que 𝑏𝑖𝑗 = { .
4𝑥3 1 se 𝑖 < 𝑗
0 se 𝑖 < 𝑗
16. Determine a matriz 𝐶 = [𝑏𝑖𝑗 ]3𝑥3 sabendo que 𝑐𝑖𝑗 = { 𝑖 + 𝑗 se 𝑖 = 𝑗
𝑖 − 𝑗 se 𝑖 > 𝑗
17. Sejam as matrizes 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ]6𝑥3 em que 𝑎𝑖𝑗 = 𝑖 − 𝑗 e 𝐵 = [𝑏𝑖𝑗 ]3𝑥8 em que 𝑏𝑖𝑗 = 𝑖 + 𝑗. Sendo
1 1 2 3 −1 0 3 1
18. Considere as matrizes 𝐴 = [ ], 𝐵=[ ], 𝐶 = [ ], 𝐸=[ ],
2 2 −3 −4 0 −1 −3 −1
𝐴
0 0 1 0 ⋯
02𝑥2 =[ ], 𝐼2 = [ ], 𝑀 = [ ] e N = [𝐵 | 𝐼2 ]. Calcule:
0 0 0 1 0 2𝑥2
a) 𝐴 𝑥 𝐵 e 𝐵 𝑥 𝐴 e verifique que 𝐴 𝑥 𝐵 ≠ 𝐵 𝑥 𝐴;
𝐴𝑥𝐵 ⋮ 𝐴 𝑥 𝐼2
c) 𝑀 𝑥 𝑁 e verifique que M x N = [ ⋯ ⋮ ⋯ ];
02𝑥2 𝑥 𝐵 ⋮ 02𝑥2 𝑥 𝐼2
𝐴 + 𝐵𝑇
𝑇 𝑇 𝑇
d) 𝑀 + 𝑁 e 𝐴 + 𝐵 e verifique que 𝑀 + 𝑁 = [ ⋯ ].
𝐼2
2 1 0 1 𝑚 𝑛 2 0 0
19. Considere as matrizes 𝐴 = [−2 0 1], 𝑈 = [0 1 1], 𝐷 = [0 1 0] e
8 5 3 0 0 1 0 0 2
1 0 0
𝐿 = [−1 1 0] , 𝑚, 𝑛 ∈ ℛ.
4 1 1
a) Calcule 𝐿 − 𝐼3 , (𝐿 − 𝐼3 )2 e 𝐿𝐿;
1
b) Determine dois números m, n tais que 𝐴 = (𝐿𝐷)𝑈; R: 𝑚 = 2 e 𝑛 = 0
c) Defina a matriz 𝐺 ∈ ℛ 3𝑥3 , triangular inferior, com 1’s na diagonal principal, que satisfaz a
condição 𝐿𝐺 = 𝐼3 .
d) Sem fazer cálculos, diga qual é a inversa de L. R: 𝐺, porquê?
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2 3
3 𝑥 3 9 2
20. Sejam 𝐴 = [ ] e 𝐵 = [ ]. Determine 𝑥 e 𝑦 de modo que 𝐴𝐵 = 𝑂𝑖 𝑥 𝑗 . R: 𝑥 = 2, 𝑦 = 3
𝑦 1 −2
2 3
1 2
−1 + √8 0
5 5
21. Considere as matrizes: 𝑋 = [ 0 ] e 𝐵 = [ 0 −2 −2]
2 14
−2 −2
5 5
1 0 2
a) Determine 𝑋 𝑇 𝑋 ∈ ℛ e 𝑋𝑋 𝑇 ∈ ℛ3𝑥3 . R: 𝑋 𝑇 𝑋 = 5 e 𝑋𝑋 𝑇 = [0 0 0]
2 0 4
1 2
0
1 5 5
b) Construa a matriz quadrada de ordem 3, 𝐴 = 𝑋 𝑇 𝑋 (𝑋𝑋 𝑇 ). R: 𝐴 = [0 0 0]
2 4
5
0 5
1 0 1 0
a) 𝐼2 = [ ] 𝐼2−1 = [ ]
0 1 0 1
1
0 2 0
2 3]
b) 𝐴 = [ 7] 𝐴−1 = [
0 −3 0 −
7
1 3 10 −3
c) 𝐵 = [ ] 𝐵−1 = [ ]
3 10 −3 1
1 1
−
0 2
d) 𝐶 = [ ] 𝐶 −1 =[ 5 5]
5 2 1
0
2
2 3
e) 𝐶 = [ ] Não tem inversa.
4 6
0 0 1
g) 𝐸13 ∈ ℛ 3𝑥3 (𝐸13 )−1 = [0 1 0]
1 0 0
h) 𝐸2 (−7) ∈ ℛ 2𝑥2 1 0
[𝐸2 (−7)]−1 = [ ]
0 − 1⁄7
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1 0 0
j) 𝐸31 (6) ∈ ℛ 3𝑥3 [𝐸31 (6)]−1 = [0 1 0]
6 0 1
1 0 1
k) 𝐸13 (1) ∈ ℛ 3𝑥3 [𝐸13 (1)]−1 = [0 1 0]
0 0 1
1 1
√2 √2
23. Considere a matriz 𝐵 = [ 1 1]
−
√2 √2
1 2
24. Considere a matriz 𝐴 = .
2 1
a) Mostre que 𝐴2 − 2𝐴 − 3 = 0;
2 1 𝑥 −1
26. A inversa de [ ] é a matriz [ ]. Determine 𝑥 e 𝑦.
5 3 −5 𝑦
27. Supondo invertíveis e da mesma ordem todas a matrizes envolvidas, resolva as seguintes
equações matriciais em ordem a 𝑋:
a) (𝐴𝑋𝐵−1 )𝑇 = 𝐼𝑛 R: 𝑋 = 𝐴−1 𝐵
d) (𝐴𝑋𝐴−1 )−1 = 𝐴 R: 𝑋 = 𝐴
41
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28. Suponha que 𝐶 = 𝐵 𝑇 (𝐵𝐵 𝑇 )−1 𝐵, 𝐵 ∈ ℛ 3 . Justificando a sua resposta prove que:
a) 𝐶 𝑇 = 𝐶 e 𝐶2 = 𝐶
b) (𝐼3 − 2𝐶)−1 = 𝐼3 − 2𝐶
5 3 11 4
29. Sejam 𝐴 = [ ] e 𝐵=[ ].
3 2 9 8
a) Determine 𝐴−1 e resolva a equação 𝐴𝑋 = 𝐵.
0 1 1 1 −1 0 1 1 1
30. Dadas as matrizes 𝐴 = [1 −1 1], 𝐵 = [0 1 1] e 𝐶 = [1 0 −1]. Determine a
1 0 1 1 2 1 2 2 1
matriz quadrada de terceira ordem X tal que:
0 3 1
a) (𝑋 − 𝐶)𝑇 = 𝐴𝑇 𝐵𝑇 R: 𝑋 = 𝐵𝐴 + 𝐶 = [3 −1 1]
5 1 5
4 3 7
b) 𝑋 𝑇 = 𝐴𝑇 (𝐴 + 𝐵𝐶𝐴) R: 𝑋 = (𝐼3 + 𝐵𝐶)𝐴2 = [ 6 3 9]
11 2 15
1 1 0 −1
0 2 0 2
31. Sendo 𝐴 = [ ]. Calcule 𝑡𝑟(𝐴𝑇 )2 e 𝑡𝑟(𝐴 − 2).
2 1 1 0
0 −1 0 1
R: 𝑡𝑟(𝐴𝑇 )2 = 𝑡𝑟(𝐴2 )𝑇 = 3 e 𝑡𝑟(𝐴 − 2) = 𝑡𝑟(𝐴) − 2𝑡𝑟(𝐼4 ) = −3
1 1 1 5 1 0 0 0 0
32. Considere as matrizes 𝐴 = [ ], 𝐵 = [ ] e 𝐶=[ ]. Determine:
2 1 3 0 2 4 1 3 4
1
a) A matriz 𝑋 do tipo 2 x 3 tal que (𝑋 + 𝐴) = 3[𝑋 + (𝐴 − 𝑋) + 𝐶]
2
5 5 5
R: 𝑋 = 5𝐴 + 2𝐶 = [ ]
12 11 23
2𝑋 − 𝑌 = 𝐴 − 𝐵
b) 𝑋 e 𝑌, matrizes do tipo 2𝑥3, tais que {
𝑋+𝑌 =𝐵−𝐴
𝑋 = 02𝑥3
2𝑋 − 𝑌 = 𝐴 − 𝐵 𝑋 = 02𝑥3
R: { … { ⇔ {
𝑋+𝑌 =𝐵−𝐴 𝑌 =𝐵−𝐴 4 0 −1
𝑌=[ ]
−2 1 1
1 2 4 1 −2 2
1
33. Considere as matrizes: 𝐴 = [2 −2 2] e 𝑆 = [ 2 2 1].
3
4 2 1 −2 1 2
a) Verifique se S é ortogonal. R: 𝑆 é ortogonal
b) Determine 𝜆1 , 𝜆2 , 𝜆3 ∈ ℛ tais que 𝑆 𝑇 𝐴𝑆 = 𝑑𝑖𝑎𝑔(𝜆1 , 𝜆2 , 𝜆3 ).
. R: 𝜆1 = −3, 𝜆2 = −3, 𝜆3 = 6
42
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1 0 0
√2 √2
34. Determine 𝑥, 𝑦 e 𝑧 ∈ ℛ de modo que a matriz 𝐴 = [0 ] seja ortogonal.
2 2
𝑥 𝑦 𝑧
√3 √3
. R: 𝑥 = 0, 𝑦 = 2
e 𝑧=− 2
1 0 0 3 2
2 2 1 2 0
35. Dadas as matrizes 𝐴 = [ ], 𝐵 = [ ], 𝐶 = [0 2 2 ] e 𝐷 = [14 12].
2 1 1 0 2
0 2 −2 0 2
a) Calcule 𝐴−1
b) Verifique que 𝐶𝐵𝑇 𝐴 − 𝐷 = 𝐵𝑇
1 −1 0 1 0
36. Dadas as matrizes 𝐴 = [−1 2 1 0 1], 𝐵 = [1 −2 2 −1 1]𝑇 ,
0 1 2 −1 1
2 1 3 2 2 1
𝐶 = [1 1 −3] e 𝐷 = [2 2 −1].
3 −4 5 1 −2 4
1
a) Construa a matriz 𝐹 = (𝐴𝐵)(𝐴𝐵)𝑇 − 𝐶 e verifique que 𝐷 + 𝐹 =
4
𝑑𝑖𝑎𝑔(1, 2, 3)
b) Determine a matriz 𝑋 que verifica a condição 𝐶 −1 𝑋(𝐴𝐵)−1 = (𝐼𝑛 )−1 (Sugestão: utilize o
resultado de AB encontrado na alínea b)).
𝑥+𝑦 1 2 2
1 1 1
37. Considere as matrizes 𝐴 = [1 2 −1], 𝐵 = [ 2 ], 𝐶 = 3 [2 −2 1 ], 𝐷 = [ ],
𝑥−𝑦 1 2
2 1 −2
1 0 1
𝐸=[ ] e 𝐹 = 3𝐶.
0 1 1
a) Determine 𝑥, 𝑦 ∈ ℛ de modo que 𝐴 = 𝐵𝑇
b) Faça, na matriz B, 𝑥 = 1 e 𝑦 = 1 e calcule 𝑡𝑟(𝐵𝐴 + 3)
c) Verifique que C é ortogonal
d) Calcule 𝐷 −1
7 2 −1 𝑇
e) Verifique que a matriz X que satisfaz a condição 𝐹 −1 𝑋𝐷 −1 = 𝐸 𝑇 é 𝑋 = [ ]
11 1 −2
2 −1
38. Considere as matrizes: 𝐴=[ ], 𝐵 = [−3 2 0], 𝐶 = [1 0 2],
1 0
1
−2 − 2
−1 −2 −2 1
𝐷=[ ] e 𝐻= 7 .
−3 −1 0 2
3 3
[ 2
− 2]
a) Sabendo que 𝐹 = 𝑑𝑖𝑎𝑔(−1, −2, −1) − 𝐸23 (2) − 2𝐸1 (2) + 𝐸13 , determine a matriz 𝐹 que
satisfaz tal condição.
43
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1
b) Justifique que a matriz 𝐴 não é ortogonal.
√5
1 −1 2 3 1 0
39. Dadas as matrizes 𝐴 = [ ], 𝐵 = [ ], 𝐶 = [ ] determine as matrizes 𝑋 e 𝑌 que
0 1 1 5 0 8
satisfazem as seguintes condições:
2 1
a) 𝐴𝑋 𝑇 = 𝐵𝐶 − 𝐶 2 R: 𝑋 = [ ]
0 −24
2 4
−
b) 𝑌𝐵 = 𝐶 𝑇 − 𝐴2 R: 𝑌 = [ 7 7 ]
−1 2
1 2 0 1 2 1 1 0 −2
40. Dadas as matrizes 𝐴 = [−1 2 3] , 𝐵 = [0 −1 2] e 𝐶 = [2 −3 1 ], determine, se
0 1 2 1 −1 3 1 2 5
a) 𝐴 + 𝑋 𝑇 = 𝐵𝑇 + 𝐶
b) (𝐴 + 𝐵)𝑇 + 𝑋 = 𝐵 − 𝐶 𝑇
c) 𝑋 + 𝐴𝐵 = 𝐶 𝑇 𝐴
d) 𝑋 + 𝐵2 − 𝐴 = 2 + 𝐶
e) 𝑋 + 𝐴𝑇 = (𝐵𝐵𝑇 + 𝐶)𝑇
f) 𝑋 𝑇 = 𝐴𝑇 𝐵𝑇 + 𝐶
g) (𝐴 + 𝑋)𝑇 = 𝐵𝐶 + 𝐴2
h) (𝐴 − 3𝑋)𝑇 = 2𝐶 2 − 4𝐵
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Exemplo 1
Um sistema de equações algébricas lineares é uma colecção finita de equações lineares (nas mesmas
incógnitas) consideradas em conjunto.
Um sistema de m equações e n incógnitos pode ser escrito na forma:
Exemplo 2
𝑥+𝑦−𝑧 =5
a) { 2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 3 é um sistema de 3 equações e 3 incógnitas.
−𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = 4
𝑥+𝑦+𝑧 =0
b) { 2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 0 é um sistema homogéneo.
−𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = 0
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Um sistema de equações lineares que tenha pelo menos uma solução é dito possível (determinado
se tiver uma, indeterminado se tiver mais do que uma).
Um sistema de equações que não tenha nenhuma solução é dito impossível.
Além disso, se o sistema tem apenas uma incógnita livre dizemos que é simplesmente
indeterminado, se tem duas incógnitas livres classificamo-lo como duplamente indeterminado (ou
indeterminado de grau 2) e assim sucessivamente.
{ ⋮
Discutir um sistema de equações lineares é averiguar em que casos tal sistema é possível (tem
solução) ou impossível (não tem solução).
Resolver um sistema de equações lineares consiste em calcular todas as suas soluções.
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Dois sistemas de equações lineares com o mesmo número de equações e o mesmo número de
incógnitas dizem-se equivalentes se têm exatamente as mesmas soluções.
Exemplo 3:
A 𝑥 𝑏
𝑥 + 2𝑦 − 𝑡 = −1 ⏞1 2 0 −1 ⏞ 𝑥 ⏞−1
−𝑥 − 3𝑦 + 𝑧 + 2𝑡 = 3 −1 −3 1 2 𝑦 3
a) ⇔[ ] [ ] = [ ] ⇔ 𝐴𝑥 = 𝑏
𝑥 − 𝑦 + 4𝑧 + 𝑡 = 1 1 −1 4 1 𝑧 1
2𝑥 − 3𝑦 + 7𝑧 + 3𝑡 = 4 ⏟ 2 −3 7 3 𝑡 4
{ 𝑁𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
onde A (matriz incompleta) é a matriz dos coeficientes das incógnitas, 𝑥 é a matriz das incógnitas e b
é a matriz dos termos independentes. Ou, de forma compacta, na matriz completa ou ampliada:
1 2 0 −1 | −1
−1 −3 1 2 | 3
[𝐴|𝑏] = [ ]
1 −1 4 1 | 1
⏟ 2 −3 7 3 | 4
𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎
Designamos por operações elementares sobre linhas (sobre colunas) às seguintes transformações
efetuadas numa matriz:
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Estas operações que se executam sobre linhas (colunas) de uma matriz, constituem a base de um
processo que se designa, usualmente, por condensação da matriz.
Para transformar uma matriz numa matriz condensada recorremos à utilização de operações
elementares com o objetivo de criar zeros em todas as posições abaixo dos pivots.
sendo as seguintes notações as mais usuais: 𝑐𝑎𝑟(𝐴), 𝑐(𝐴), 𝑟𝑎𝑛𝑘(𝐴), 𝑟(𝐴) ou, simplesmente, 𝑟.
Matriz condensada
Dizemos que uma matriz está condensada se estiver, por exemplo, numa das seguintes formas:
𝒙 𝒚 𝒛
𝒂𝟏𝟏 𝑎12 𝑎13 | 𝑏1 𝒂𝟏𝟏 𝑥 + 𝑎12 𝑦 + 𝑎13 𝑧 = 𝑏1
a) [𝐴|𝑏] =[ 0 𝒂𝟐𝟐 𝑎23 | 𝑏2 ] ⇔ { 𝒂𝟐𝟐 𝑦 + 𝑎23 𝑧 = 𝑏2
0 0 𝒂𝟑𝟑 | 𝑏3 𝒂𝟑𝟑 𝑧 = 𝑏3
Neste caso, o sistema é possível (tem solução) e determinado (solução única), visto que,
𝑪(𝑨|𝒃) = 𝒎 = 𝒏 onde 𝐶(𝐴|𝑏) é a característica (número de pivots) da matriz [𝐴|𝑏], 𝑚 é o
número de equações e 𝑛 é o número de incógnitas.
Ou, de outro modo, o sistema é possível e determinado porque todas as incógnitas têm pivot.
𝒙 𝒚 𝒛
𝒂𝟏𝟏 𝑎12 𝑎13 | 𝑏1 𝒂𝟏𝟏 𝑥 + 𝑎12 𝑦 + 𝑎13 𝑧 = 𝑏1
b) [𝐴|𝑏] = [ 0 𝒂𝟐𝟐 𝑎23 | 𝑏2 ] ⇔ { 𝒂𝟐𝟐 𝑦 + 𝑎23 𝑧 = 𝑏2
0 0 0 | 0 0=0
Neste caso, o sistema é possível (tem solução) e simplesmente (uma variável livre) indeterminado
(infinitas soluções), visto que, 𝑪(𝑨|𝒃) = 𝒎 < 𝒏.
Ou, de outro modo, o sistema é possível e simplesmente indeterminado porque tem uma incógnita
livre (𝒛 é uma incógnita sem pivot).
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𝒙 𝒚 𝒛 𝒕
𝒂𝟏𝟏 𝑎12 𝑎13 𝑎14 | 𝑏1 𝒂𝟏𝟏 𝑥 + 𝑎12 𝑦 + 𝑎13 𝑧 + 𝑎14 𝑡 = 𝑏1
0 𝒂𝟐𝟐 𝑎23 𝑎24 | 𝑏2 𝒂𝟐𝟐 𝑦 + 𝑎23 𝑧 + 𝑎24 𝑡 = 𝑏2
c) [𝐴|𝑏] = [ ]⇔{
0 0 0 0 | 0 0=0
0 0 0 0 | 0 0=0
Neste caso, o sistema é possível (tem solução) e duplamente (duas variáveis livres) indeterminado
(infinitas soluções - 𝒛 e 𝒕 são incógnitas livres, sem pivot).
𝒙 𝒚 𝒛
𝒂𝟏𝟏 𝑎12 𝑎13 | 𝑏1 𝒂𝟏𝟏 𝑥 + 𝑎12 𝑦 + 𝑎13 𝑧 = 𝑏1
d) [𝐴|𝑏] = [ 0 𝒂𝟐𝟐 𝑎23 | 𝑏2 ] ⇔ { 𝒂𝟐𝟐 𝑦 + 𝑎23 𝑧 = 𝑏2
0 0 0 | 𝑏3 𝟎 = 𝒃𝟑
Neste caso, se 𝑏3 ≠ 0, o sistema é impossível (não tem solução), visto que, tem uma condição
impossível (0 = 𝑏3 ≠ 0).
𝑥 + 2𝑦 − 𝑡 = −1 1 2 0 −1 𝑥 −1
−𝑥 − 3𝑦 + 𝑧 + 2𝑡 = 3 −1 −3 1 2 𝑦 3
a) { ⇔ [ ][ ] = [ ]
𝑥 − 𝑦 + 4𝑧 + 𝑡 = 1 1 −1 4 1 𝑧 1
2𝑥 − 3𝑦 + 7𝑧 + 3𝑡 = 4 2 −3 7 3 𝑡 4
1 2 0 −1 |−1 1 2 0 −1 |−1
0 1 −1 −1 |−2 𝐿⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
+ 3𝐿2 0 1 −1 −1 |−2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1
[ ] 3 (− 2) 𝐿4
0 −3 4 2 | 2 4 + 7𝐿2 0
𝐿 0 1 −1 |−4
0 −7 7 5 | 6 [0 0 0 −2 |−8]
⏟
𝑀𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑎
𝟏 2 0 −1 |−1
0 𝟏 −1 −1 |−2
[ ]
0 0 𝟏 −1 |−4
0 0 0 𝟏 | 4
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A matriz anterior descreve o sistema:
𝑥 + 2𝑦 − 𝑡 = −1 𝑥 = −1 − 2𝑦 + 𝑡 𝑥 = −1 − 2(2) + 4 𝑥 = −1
𝑦 − 𝑧 − 𝑡 = −2 𝑦 = −2 + 𝑧 + 𝑡 𝑦 = −2 + 0 + 4 𝑦= 2
{ ⇔{ ⇔ { ⇔{
𝑧 − 𝑡 = −4 𝑧 = −4 + 𝑡 𝑧 = −4 + 4 𝑧= 0
𝑡= 4 𝑡=4 𝑡=4 𝑡= 4
A 𝑋 𝑏
𝑥 + 2𝑦 − 𝑡 = −1 ⏞1 2 0 −1 ⏞ 𝑥 ⏞−1
−𝑥 − 3𝑦 + 𝑧 + 2𝑡 = 3 −1 −3 1 2 𝑦 3
b) { ⇔ [ ] [ ] = [ ] ⇔ 𝐴𝑥 = 𝑏
𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 + 𝑡 = 1 1 −1 3 1 𝑧 1
2𝑥 − 3𝑦 + 7𝑧 + 3𝑡 = 4 2 −3 7 3 𝑡 4
𝒛 𝒕
1 2 0 −1 |−1
0 −1 1 1 | 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
[ ] 𝐶 /𝐶
0 0 𝟎 −1 |−4 3 4
0 0 0 −2 |−8
Neste caso, torna-se necessário trocar a terceira coluna com a quarta. No entanto, ao fazê-lo, é
preciso ter em conta que estamos a trocar a coluna dos coeficientes da variável 𝑧 com a coluna dos
coeficientes da variável 𝑡.
𝒕 𝒛 𝒙 𝒚 𝒕 𝒛
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A matriz condensada descreve o sistema:
𝑥 + 2𝑦 − 𝑡 = −1
𝑦 − 𝑡 − 𝑧 = −2
𝑡=4
0=0
⏟
{ 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙
Que é um sistema possível, visto que, a equação sem pivot é uma condição universal (0 = 0).
Concluímos que:
𝑥 + 2𝑦 − 𝑡 = −1 𝑥 = −1 − 2𝑦 + 𝑡 𝑥 = −1 − 2(2 + 𝛼) + 4 𝑥 = −1 − 2𝛼
𝑦 − 𝑡 − 𝑧 = −2 𝑦 = −2 + 𝑧 + 𝑡 𝑦 = −2 + 𝛼 + 4 𝑦 =2+𝛼
{ ⇔{ ⇔{ ⇔{
𝑡=4 𝑡=4 𝑧=𝛼∈ℛ 𝑧=𝛼∈ℛ
0=0 𝑧=𝛼∈ℛ 𝑡=4 𝑡=4
𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 + 𝑡 = 8 1 2 −1 1 𝑥 8
2𝑥 − 𝑦 + 𝑧 − 2𝑡 = −1 2 −1 1 −2 𝑦 −1
c) { ⇔ [ ][ ] = [ ]
−𝑥 + 3𝑦 − 2𝑧 + 3𝑡 = 9 −1 3 −2 3 𝑧 9
3𝑥 + 𝑦 − 𝑡 = 7 3 1 0 −1 𝑡 7
1 2 −1 1 | 8 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 2 −1 1 | 8
𝐿 − 2𝐿1
2 −1 1 −2 |−1 2 0 −5 3 −4 |−17 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿 + 𝐿2
[𝐴|𝑏] = [ ] 𝐿3 + 𝐿1 [ ] 3
−1 3 −2 3 | 9 0 5 −3 4 | 17 𝐿4 − 𝐿2
𝐿 − 3𝐿1
3 1 0 −1 | 7 4 0 −5 3 −4 |−17
𝟏 2 −1 1 | 8 𝟏 2 −1 1 |8
3 4 17
0 −𝟓 3 −4 |−17 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1
(− 5) 𝐿2
0 𝟏 −5 5
|5
0 0 0 0 | 0 0 0 0 0 |0
[⏟0 0 0 0 | 0] [0 0 0 0 | 0]
𝑀𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑎
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O sistema é possível (as equações sem pivot contêm uma condição universal (0 = 0)), 𝑥 e y são
incógnitas principais (incógnitas com pivot) e z e t são incógnitas livres (incógnitas sem pivot).
A matriz condensada descreve o sistema:
17 3 4
𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 + 𝑡 = 8 𝑥 = 8 − 2 ( 5 + 5 𝛼 − 5 𝛽) + 𝛼 − 𝛽
3 4 17 17 3 4
𝑦−5 𝑧+5 𝑡 = 5
𝑦= +5 𝛼−5 𝛽
5
⇔ ⇔
0=0 𝑧=𝛼∈ℛ
{ 0=0 { 𝑡=𝛽∈ℛ
34 6 8 6 1 3 1
𝑥 =8− − 𝛼+ 𝛽+𝛼−𝛽 𝑥= − 𝛼+ 𝛽 𝑥 = (6 − 𝛼 + 3𝛽)
5 5 5 5 5 5 5
17 3 4 17 3 4 1
𝑦= 5
+5 𝛼−5 𝛽 𝑦= 5
+5 𝛼−5 𝛽 𝑦 = 5 (17 + 3𝛼 − 4𝛽)
⇔ ⇔ ⇔
𝑧=𝛼∈ℛ 𝑧=𝛼∈ℛ 𝑧=𝛼∈ℛ
{𝑡 = 𝛽 ∈ ℛ {𝑡 = 𝛽 ∈ ℛ {𝑡 = 𝛽 ∈ ℛ
1 1
S = { [5 (6 − 𝛼 + 3𝛽), 5
(17 + 3𝛼 − 4𝛽), 𝛼, 𝛽)] , 𝛼, 𝛽 ∈ ℛ}
𝑥 + 2𝑦 − 𝑡 = −1 1 2 0 −1 𝑥 −1
−𝑥 − 3𝑦 + 𝑧 + 2𝑡 = 3 −1 −3 1 2 𝑦 3
d) { ⇔ [ ][ ] = [ ]
𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 + 𝑡 = 1 1 −1 3 1 𝑧 1
2𝑥 − 3𝑦 + 7𝑧 + 3𝑡 = 5 2 −3 7 3 𝑡 5
1 2 0 −1 |−1
0 −1 1 1 | 2
0 0 0 −1 |−4
[0 0 0 −2 |−7]
Também, neste caso, surge um ¨zero¨ na posição (3, 3). Por troca de colunas obtemos:
𝑥 𝑦 𝒛 𝒕 𝑥 𝑦 𝒕 𝒛
1 2 0 −1 |−1 1 2 −1 0 |−1
0 −1 1 1 | 2 0 −1 1 1 | 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶 /𝐶 [ ] 𝐿 − 2𝐿3
0 0 0 −1 |−4 3 2 0 0 −1 0 |−4 4
[0 0 0 −2 |−7] 0 0 −2 0 |−7
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|−1 𝑥 + 2𝑦 − 𝑡 + 𝑧 = −1
𝟏 2 −1 0
−𝑦 + 𝑡 + 𝑧 = 2
0 −𝟏 1 1 | 2
[ ]⇔ −𝑡 = −4 𝑆 = {∅}
0 0 −𝟏 0 |−4
𝟎
⏟= 𝟏
0 0 0 0 | 𝟏
{ 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙
• 𝑐(𝐴) = 3;
• 1, −1, e − 1 são elementos redutores ou pivots;
• existe uma equação sem pivot;
• existe uma coluna sem pivot.
Dizemos que o sistema é impossível, visto que, a equação sem pivot é uma condição impossível
(0 = 1) e o seu conjunto solução é o conjunto vazio, 𝑆 = {∅}.
Sistemas homogéneos
em que o termo independente de cada uma das suas equações é igual a zero.
𝑛 𝑧𝑒𝑟𝑜𝑠
Um sistema homogéneo com 𝑛 incógnitas admite sempre a sequência ⏞
(0, 0, … , 0) como solução.
Essa solução é chamada nula, trivial ou imprópria. Por isso,
Os sistemas homogéneos são sempre possíveis pois, possuem, pelo menos, a solução nula.
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Exemplo 4:
Resolva os seguintes sistemas de equações lineares:
𝑥1 + 𝑥3 = 0 1 0 1 𝑥1 0
a) ∑1 = {−𝑥1 + 𝑥2 = 0 ⇔ [−1 1 0] [𝑥2 ] = [0]
−𝑥1 + 𝑥2 = 0 −1 1 0 𝑥3 0
Resolução:
0+0=0 0=0
{−0 + 0 = 0 ⇔ {0 = 0 pelo que, podemos garantir que o sistema é possível.
−0 + 0 = 0 0=0
1 0 1| 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 0 1| 0 1 0 1| 0
𝐿 − (−1)𝐿1
[𝐴|𝑏] = [−1 1 0| 0] 2 [0 1 1| 0] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿3 − 𝐿2 [0 1 1| 0]
𝐿3 − (−1)𝐿1
−1 1 0| 0 0 1 1| 0 0 0 0 0
• 𝑐(𝐴) = 2;
• 1 e 1 são elementos redutores ou pivots;
• as incógnitas 𝑥1 e 𝑥2 correspondem a colunas com pivot, pelo que se dizem incógnitas
principais;
• a incógnita 𝑥3 corresponde a uma coluna sem pivot, sendo, por isso, uma incógnita livre.
Assim, temos
𝑥1 + 𝑥3 = 0 𝑥1 + 𝑥3 = 0 𝑥1 + 𝑥3 = 0 𝑥1 = −𝑥3 𝑥1 = −𝛼
𝑥
{ −𝑥1 + 𝑥2 = 0 ⇔ { 𝑥2 + 𝑥3 = 0 ⇔ { 𝑥2 + 𝑥3 = 0 ⇔ { 2 = −𝑥 3 ⇔{ 𝑥 2 = −𝛼
−𝑥1 + 𝑥2 = 0 0=0 𝑥3 = 𝛼 ∈ ℛ 𝑥3 = 𝛼 ∈ ℛ 𝑥3 = 𝛼 ∈ ℛ
Deste modo, concluímos que o conjunto solução é formado por uma infinidade de sequências
ordenadas, mais concretamente:
𝑥1 + 𝑥3 = 0 1 0 1 𝑥 0
1
−𝑥1 +𝑥2 = 0 −1 1 0 𝑥 0
b) ∑2 = { ⇔[ ] [ 2] = [ ]
𝑥2 + 𝑥3 = 0 0 1 1 𝑥 0
3
−𝑥1+ 𝑥2+ 𝑥3 = 0 −1 1 1 0
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Neste caso, temos um sistema homogéneo com quatro equações, 𝑚 = 4, e três incógnitas, 𝑛 = 3.
A sequência nula (0, 0, 0) também é solução do sistema ∑2 . Por outro lado,
1 0 1 | 0 1 0 1 | 0 1 0 1 | 0
−1 1 0 | ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
0 𝐿2 + 𝐿1 0 1 1 | ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
0 𝐿3 − 𝐿2 0 1 1 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
[𝐴|𝑏] = [ ] [ ] [ ] 𝐿 /𝐿
0 1 1 | 0 𝐿4 + 𝐿1 0 1 1 | 0 𝐿4 − 𝐿2 0 0 0 | 0 3 4
−1 1 1 | 0 0 1 2 | 0 0 0 1 | 0
1 0 1 | 0
𝟏 0 1 | 0
0 1 1 | 0
[ ] ⃗⃗⃗⃗ [0 𝟏 1 | 0]
0 0 1 | 0
0 0 𝟏 | 0
0 0 0 | 0
Exercício 1:
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Seja 𝐴 ∈ ℛ 𝑛𝑥𝑛. Chamamos núcleo ou espaço nulo da matriz 𝐴 ∈ ℛ 𝑛𝑥𝑛 ao conjunto de todos os
vetores 𝑥 ∈ ℛ 𝑛 que satisfazem a equação 𝐴𝑥 = 0. Assim,
𝑛𝑢𝑐𝑙𝑒𝑜 𝑑𝑒 𝐴 = 𝑁(𝐴) = {𝑥 ∈ ℛ 𝑛 : 𝐴𝑥 = 0}
e podemos garantir que o espaço nulo de A, 𝒩 (A), contém sempre, pelo menos, um elemento, a
sequência nula (0, 0, … , 0).
Exemplo 5
1 1
Determine o espaço nulo (núcleo) da matriz 𝐴 = [ ].
2 2
Resolução
𝑁(𝐴) = {𝑥 ∈ ℛ 2 : 𝐴𝑥 = 0}
1 1 𝑥 0
𝐴𝑥 = 0 ⇔ [ ] [𝑦 ] = [ ]
2 2 0
Resolvendo o sistema temos:
1 1 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 1 | 0 𝑥+𝑦 =0 𝑥 = −𝑦 𝑥 = −𝛼
[𝐴|𝑏] = [ ] 𝐿 − 2𝐿1 [ ]⇔{ ⇔ {𝑦 = 𝛼 ∈ ℛ ⇔ {𝑦 = 𝛼 ∈ ℛ
2 2 | 0 2 0 0 | 0 0=0
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Exercício 2
1 −2 −2
1. Sabendo que 𝐵 = [−2 1 −2], determine o núcleo das matrizes 𝐵 − 3𝐼3 e 𝐵 + 𝐼3 .
−2 −2 1
2 2 2
2. Verifique que os elementos do espaço nulo da matriz 𝐶 = [2 0 0] são múltiplos escalares
2 0 0
do vetor (0, −1, 1).
−3 1 1
3. Seja 𝑀 = [ 1 −3 1 ]. Mostre que o núcleo da matriz 𝐷 = (𝑀 + 4𝐼3 ) coincide com o
1 1 −3
conjunto das combinações lineares dos vetores (−1, 1, 0) e (−1, 0, 1).
a) Se 𝑚 = 𝑛, isto é, se A é uma matriz quadrada dizemos que as filas paralelas (linhas ou colunas)
de A são linearmente dependentes se o sistema homogéneo
𝑎11 𝑎12 ⋯ 𝑎1𝑛 𝑥1 0
𝑎21 𝑎22 ⋯ 𝑎2𝑛 𝑥2 0
𝐴𝑥 = 0 ⇔ [ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ] [ ⋮ ] = [ ⋮ ] é indeterminado.
𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 ⋯ 𝑎𝑛𝑛 𝑥𝑛 0
Caso contrário, isto é, quando o sistema anterior for determinado dizemos que as filas paralelas
(linhas ou colunas) de A são linearmente independentes.
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Caso contrário, isto é, quando o sistema anterior for determinado, dizemos que as colunas de 𝐴 são
linearmente independentes.
Caso contrário, isto é, quando o sistema anterior for determinado, dizemos que as linhas de 𝐴 são
linearmente independentes.
a) A caraterística de A é igual a 𝑛;
b) As colunas de A são linearmente independentes;
c) As linhas de A são linearmente independentes;
d) O sistema homogéneo 𝐴𝑥 = 0 é determinado, isto é, a solução nula é única;
e) O sistema não-homogéneo 𝐴𝑥 = 𝑏 é determinado, isto é, tem uma única solução: 𝑥 = 𝐴−1 𝑏;
f) 𝑁(𝐴) = (0, 0, … , 0).
Exercício 3
1 0 1 0
1. Seja 𝑀 = [0 −1 1 0], 𝑥 = [𝑥 𝑦 𝑧]𝑇 e 𝑧 = [𝑎 𝑏 𝑐]𝑇
0 1 0 1
a) Resolva o sistema 𝑀𝑥 = 0; R: 𝑆 = {𝛼(1, −1, −1, 1), 𝛼 ∈ ℛ}
b) Defina o conjunto solução do sistema homogéneo 𝑀𝑇 𝑧 = 0; R: 𝑆 = {(0, 0, 0)}
c) Indique a caraterística da matriz M.
d) Indique o espaço nulo de 𝑀 e o de 𝑀𝑇 .
Algoritmo de Gauss-Jordan
Exemplo 6
Do exemplo 3 a)
𝑥 + 2𝑦 − 𝑡 = −1 1 2 0 −1 𝑥 −1
−𝑥 − 3𝑦 + 𝑧 + 2𝑡 = 3 −1 −3 1 2 𝑦 3
{ ⇔ [ ][ ] = [ ]
𝑥 − 𝑦 + 4𝑧 + 𝑡 = 1 1 −1 4 1 𝑧 1
2𝑥 − 3𝑦 + 7𝑧 + 3𝑡 = 4 2 −3 7 3 𝑡 4
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temos que
1 2 0 −1 |−1 1 2 0 −1 |−1 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿 + 𝐿4
−1 −3 1 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
2 | 3 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎çõ𝑒𝑠 0 1 −1 −1 |−2 3
[𝐴|𝑏] = [ ] [ ] 𝐿 + 𝐿4
1 −1 4 1 | 1 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟𝑒𝑠 0 0 1 −1 |−4 2
𝐿 + 𝐿4
2 −3 7 3 | 4 ⏟0 0 0 1 | 4 1
𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑎
1 2 0 0 | 3 1 2 0 0 | 3
0 1 −1 0 | 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 0 1 0 0 | 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
[ ] 𝐿 + 𝐿3 [ ] 𝐿 − 2𝐿2
0 0 1 0 | 0 2 0 0 1 0 | 0 1
0 0 0 1 | 4 0 0 0 1 | 4
1 0 0 0 |−1 𝑥 = −1
0 1 0 0 | 2 𝑦= 2
[ ]⇔{ 𝑆 = {(−1, 2, 0, 4)}
0 0 1 0 | 0 𝑧= 0
0 0 0 1 | 4 𝑡= 4
Dizemos que uma matriz quadrada é não singular se, no final do método de eliminação de Gauss
(onde foram apenas utilizadas operações elementares sobre linhas), é transformada numa matriz
triangular superior cujos elementos principais são não nulos.
Caso contrário, a matriz diz-se singular.
Matriz inversa
De seguida, vamos recorrer à eliminação de Gauss para calcular a inversa de uma matriz quadrada.
Para tal, usaremos o seguinte procedimento:
[ 𝐴 | 𝐼𝑛 ] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ [ 𝐼𝑛 | 𝐴−1 ]
Exemplo 7
1 2
a) No sentido de determinar a inversa de 𝐴 = [ ] temos sucessivamente
−1 3
1 2 | 1 0
1 2 | 1 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 2 | 1 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1
[𝐴 | 𝐼2 ] = [ ] 𝐿 + 𝐿1 [ ] ( ) 𝐿2 [ 1 1] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿1 − 2𝐿2
−1 3 | 0 1 2 0 5 | 1 1 5 0 1 |
5 5
3 2 3⁄
1 0 | −5 − 2⁄5
[ 5
1 1] 𝐴−1 = [ 5 ]
0 1 | 1⁄ 1⁄
5 5 5 5
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Verificação:
3 1 2 1
3 − 2⁄5 + 2( ) − + 2( )
1 2 ⁄5 5 5 5 5 1 0
𝐴𝐴−1 =[ ][ ]= =[ ] = 𝐼2
−1 3 1⁄ 1⁄ 3 1 2 1 0 1
5 5 − + 3( ) + 3( )
[ 5 5 5 5 ]
3 2 3 2
3⁄ − 2⁄5 + 2 ( ) + 3 (− )
1 2 5 5 5 5 1 0
𝐴 𝐴=[ 5
−1
][ ]= =[ ] = 𝐼2
1⁄ 1⁄ −1 3 1 1 1 1 0 1
5 5
[ 5 + (− 5) 2 ( ) + 3 ( )]
5 5
1 1 1
b) 𝐵 = [1 2 2]
1 2 3
1 1 1 | 1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 1 1 | 1 0 0
𝐿 − 𝐿1
[𝐵|𝐼3 ] = [1 2 2 | 0 1 0] 2 [0 1 1 | −1 1 0] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿3 − 𝐿2
𝐿3 − 𝐿1
1 2 3 | 0 0 1 0 1 2 | −1 0 1
1 1 1 | 1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 1 0 | 1 1 −1
𝐿 − 𝐿3
[0 1 1 | −1 1 0] 2 [0 1 0 | −1 2 −1] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿1 − 𝐿2
𝐿 − 𝐿3
0 0 1 | 0 −1 1 1 0 0 1 | 0 −1 1
1 0 0 | 2 −1 0 2 −1 0
[0 1 0 | −1 2 −1] 𝐵−1 = [−1 2 −1]
0 0 1 | 0 −1 1 0 −1 1
Verificação:
1 1 1 2 −1 0 2 − 1 + 0 −1 + 2 − 1 0 − 1 + 1 1 0 0
−1
𝐵𝐵 = [1 2 2] [−1 2 −1] = [2 − 2 + 0 −1 + 4 − 2 0 − 2 + 2] = [0 1 0] = 𝐼3
1 2 3 0 −1 1 2 − 2 + 0 −1 + 4 − 3 0 − 2 + 3 0 0 1
1 2 3
c) 𝐶 = [2 4 8]
4 8 12
1 2 3 | 1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 2 3 | 1 0 0
𝐿 − 2𝐿1
[𝐶|𝐼3 ] = [2 4 8 | 0 1 0] 2 [0 0 2 | −2 1 0]
𝐿3 − 4𝐿1
4 8 12 | 0 0 1 0 0 0 | −4 0 1
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Exercícios resolvidos
𝑦 − 𝑥 + 3𝑧 = 2
1. Considere o sistema { −3𝑧 + 𝑥 = −2
6𝑦 − 2𝑥 + (𝛼 − 1)𝑧 = −𝛽, 𝛼, 𝛽 ∈ ℛ
a) Apresente o sistema na forma matricial (𝐴𝑥 = 𝑏), sendo 𝑥 = (𝑥, 𝑦, 𝑧).
b) Discuta o sistema para todos os valores reais de 𝛼 e 𝛽.
Para as alíneas seguintes, faça 𝛼 = 𝛽 = 1.
c) Resolva, por diagonalização, o sistema acima referido (𝐴𝑥 = 𝑏).
d) Construa, pelo método de Gauss-Jordan, a inversa da matriz incompleta do sistema (𝐴).
e) Resolva o sistema (𝐴𝑥 = 𝑏) recorrendo à matriz inversa de A.
f) Calcule o núcleo de A.
Resolução:
−𝑥 + 𝑦 + 3𝑧 = 2 −1 1 3 𝑥 2
a) { 𝑥 − 3𝑧 = −2 ⇔[ 1 0 −3 ] [𝑦] = [ −2 ] ⇔ 𝐴𝑥 = 𝑏
−2𝑥 + 6𝑦 + (𝛼 − 1)𝑧 = −𝛽 −2 6 𝛼−1 𝑧 −𝛽
−1 1 3 | 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ −1 1 3 | 2
𝐿 + 𝐿1
[𝐴|𝑏] = [ 1 0 −3 | −2 ] 2 [ 0 1 0 | 0 ] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿3 − 4𝐿2
𝐿3 − 2𝐿1
−2 6 𝛼 − 1 | −𝛽 0 4 𝛼 − 7 | −𝛽 − 4
−1 1 3 | 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 −1 −3 | −2
(−1)𝐿1
[ 0 1 0 | 0 ] [0 1 0 | 0 ]
(−1)𝐿3
⏟ 0 0 𝛼−7 | −𝛽 − 4 0 0 7−𝛼 | 𝛽+4
𝑀𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑎
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𝟏 −1 −3 | −2
Se 𝛂 ≠ 𝟕 (ex. α = 1) e 𝜷 = −𝟒 , obtemos um sistema ([0 𝟏 0 | 0 ])
0 0 𝟔 | 0
𝐩𝐨𝐬𝐬í𝐯𝐞𝐥 𝐞 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫𝐦𝐢𝐧𝐚𝐝𝐨 (todas as variáveis têm 𝑝𝑖𝑣𝑜𝑡).
𝛼≠7
𝟏 −1 −3 | −2
Se 𝛂 ≠ 𝟕 e 𝜷 ≠ −𝟒 (ex. , α = 𝛽 = 1), obtemos um sistema ([0 𝟏 0 | 0 ])
0 0 𝟔 | 5
{ 𝐩𝐨𝐬𝐬í𝐯𝐞𝐥 𝐞 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫𝐦𝐢𝐧𝐚𝐝𝐨 (todas as variáveis têm 𝑝𝑖𝑣𝑜𝑡).
1 −1 −3 | −2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 −1 −3 | −2
1
[𝐴|𝑏] = [0 1 0 | 0 ] ( ) 𝐿3 [ 0 1 0 | 0 ] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿1 + 3𝐿3
6 5⁄
0 0 6 | 5 0 0 1 | 6
1 −1 0 | 1⁄ 1 0 0 | 1⁄ 𝑥 = 1⁄2
2 2 1 5
[0 1 0 | 0 ] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿1 + 𝐿2 [0 1 0 | 0 ] ⇔ {𝑦 = 0 𝑆 = {( , 0, )}
2 6
0 0 1 | 5⁄
6 0 0 1 | 5⁄
6 𝑧 = 5⁄6
−1 1 3 | 1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ −1 1 3 | 1 0 0
𝐿 + 𝐿1
d) [𝐴|𝐼3 ] = [ 1 0 −3 | 0 1 0] 2 [ 0 1 0 | 1 1 0] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿3 − 4𝐿2
𝐿3 − 2𝐿1
−2 6 0 | 0 0 1 0 4 −6 | −2 0 1
−1 1 3 | 1 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 −1 −3 | −1 0 0
(−1)𝐿1
[ 0 1 0 | 1 1 0] 1 [ 0 1 0 | 1 1 0 ] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿 + 3𝐿
1 3
(− 𝐿3 ) 2 1
0 0 −6 | −6 −4 1 6 0 0 1 | 1 −6
3
1 1
1 −1 0 | 2 2 −2 1 0 0 | 3 3 −2
[ 0 1 0 | 1 1 0 ] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿1 + 𝐿2 [ 0 1 0 | 1 1 0]
2 1 2 1
0 0 1 | 1 − 0 0 1 | 1 −
3 6 3 6
1
3 3 −2
𝐴−1 = [1 1 0]
2 1
1 −
3 6
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3 3 − 1⁄2 2 6 − 6 + 1⁄2 1 ⁄2
1 5
𝑥 = 𝐴 𝑏 ⇔ 𝑥 = [1
−1 1 0 ] [−2 ] = [ 2 − 2 + 0 ] = [ 0 ] 𝑆 = {(2 , 0, 6)}
2 4
1 3
− 1⁄6 −1 2 − + 1⁄6 5 ⁄6
3
f) 𝑁(𝐴) = {𝑥 ∈ ℛ 3 : 𝐴𝑥 = 0}
−1 1 3 𝑥 0
𝐴𝑥 = 0 ⇔ [ 1 0 −3] [𝑦] = [0]. Da alínea b) temos que, se 𝛼 = 𝛽 = 1, então:
−2 6 0 𝑧 0
−1 1 3 | 2 1 −1 −3 | −2
[𝐴|𝑏] = [ 1 0 −3 | −2] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
… [0 1 0 | 0]
−2 6 0 | −1 0 0 6 | 5
1 −1 −3 | 0
Logo [𝐴|0] = [0 1 0 | 0] que é um sistema homogéneo determinado cuja solução é
0 0 6 | 0
3 1 −1 2 −4 4 𝑥
2 0 −2 −1 0 2 𝑦
2. Dadas as matrizes 𝐵 = −1 2 0 4 , 𝐶 = [𝐶11 | 𝐶12 ] = −5 −7 e 𝑥 = [ 𝑧 ].
−4 5 5 14 −13 −15 𝑡
[ 1 0 −2 −2] [ −1 1]
a) Considere a matriz 𝐵4 obtida por supressão da quarta linha de B e a matriz 𝐶4 obtida por
supressão da quarta linha de C. Calcule 𝐵4 𝑥 𝐶4 .
b) Resolva, por diagonalização, o sistema 𝐵𝑥 = 𝐶12.
Resolução:
3 1 −1 2 −4 4
2 0 −2 −1 0 2
a) 𝐵4 = [ ] e 𝐶4 = [ ]
−1 2 0 4 −5 −7
1 0 −2 −2 −1 1
3 1 −1 2 −4 4 −12 + 0 + 5 − 2 12 + 2 + 7 + 2
2 0 −2 −1 0 2 −8 + 0 + 10 + 1 8 + 0 + 14 + 1
𝐵4 𝑥 𝐶4 = [ ][ ]=[ ]=
−1 2 0 4 −5 −7 4+0+0−4 −4 + 4 + 0 + 4
1 0 −2 −2 −1 1 −4 + 0 + 10 + 2 4 + 0 + 14 − 2
−9 23
3 23
=[ ]
0 4
8 16
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3 1 −1 2 𝑥 4
2 0 −2 −1 𝑦 2
b) 𝐵𝑥 = 𝐶12 ⇔ −1 2 0 4 [ 𝑧 ] = −7
−4 5 5 14 𝑤 −15
[ 1 0 −2 −2] [ 1]
3 1 −1 2 | 4 1 0 −2 −2 | 1 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿 − 2𝐿1
2 0 −2 −1 | 2 2 0 −2 −1 | 2 2
𝐿 + 𝐿1
[𝐵|𝐶12 ] = −1 2 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
4 | −7 𝐿1 /𝐿5 −1 2 0 4 | −7 3
𝐿4 + 4𝐿1
−4 5 5 14 | −15 −4 5 5 14 | −15
𝐿 − 3𝐿1
[ 1 0 −2 −2 | 1] [ 3 1 −1 2 | 4] 5
1 0 −2 −2 | 1 1 0 −2 −2 | 1
0 0 2 3 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1 0 1 −1 1 | −3 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
( )𝐿 𝐿 − 5𝐿2
0 2 −2 2 | −6 2 3 0 0 2 3 | 0 4
𝐿 − 𝐿2
0 5 −3 6 | −11 𝐿2 /𝐿3 0 5 −3 6 | −11 5
[0 1 5 8 | 1] [0 1 5 8 | 1]
1 0 −2 −2 | 1 1 0 −2 −2 | 1
0 1 −1 1 | −3 0 1 −1 1 | −3 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1
( )𝐿3
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 2
0 0 2 3 | 0 𝐿5 − 𝐿4 0 0 2 3 | 0 1
0 0 0 −2 | 4 0 0 0 −2 | 4 (− 2) 𝐿4
[0 0 0 −2 | 4] [0 0 0 0 | 0]
1 0 −2 −2 | 1 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
3 1 0 −2 0 | −3
0 1 −1 1 | −3 𝐿3 − (2)𝐿4 0 1 −1 0 | −1 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿 + 𝐿3
3 [ ] 2
0 0 1 | 0 𝐿2 − 𝐿4 0 0 1 0 | 3 𝐿1 + 2𝐿3
2
𝐿 + 2𝐿4 0 0 0 1 | −2
[0 0 0 1 | −2] 1
1 0 0 0 | 3 𝑥= 3
0 1 0 0 | 2 𝑦= 2
[ ]⇔{ 𝑆 = {(3, 2, 3, −2)}
0 0 1 0 | 3 𝑧= 3
0 0 0 1 | −2 𝑤 = −2
1 5𝑘 1 𝑘
3. Considere as matrizes 𝐴 = [1 𝑘 𝑘 ], 𝑏 = [0] , 𝑘 ∈ ℛ e 𝑥 = [𝑥 𝑦 𝑧]𝑇 .
1 𝑘 2 𝑘
a) Discuta, para todos os valores de k, o sistema 𝐴𝑥 = 𝑏
b) Faça 𝑘 = 1 e determine, por diagonalização, a solução do sistema (𝐴𝑥 = 𝑏).
c) Qual é a solução do sistema se 𝑘 = 0?
d) Qual é o núcleo de A se 𝑘 = 0?
Resolução:
1 5𝑘 1 𝑥 𝑘
a) 𝐴𝑥 = 𝑏 ⇔ [1 𝑘 𝑦
𝑘 ] [ ] = [0 ] , 𝑘 ∈ ℛ
1 𝑘 2 𝑧 𝑘
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1 5𝑘 1 | 𝑘 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 5𝑘 1 | 𝑘
𝐿 − 𝐿1
[𝐴|𝑏] = [1 𝑘 𝑘 | 0] 2 [0 −4𝑘 𝑘−1 | −𝑘] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿3 − 𝐿2
𝐿 − 𝐿1
1 𝑘 2 | 𝑘 3 0 −4𝑘 1 | 0
1 5𝑘 1 | 𝑘
[0 −𝟒𝒌 𝑘 − 1 | −𝑘 ]
⏟0 0 𝟐 − 𝒌 | −𝒌
𝑀𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑎
Como podemos verificar, na matriz condensada do sistema, os valores de 𝑘 que anulam os pivots e
que tornam a última linha numa linha de zeros são: 𝑘 = 0 e 𝑘 = 2.
1 0 1 | 0 𝟏 1 0 | 0
• Se 𝒌 = 𝟎 , obtemos um sistema ([0 0 −1 | 0] ⃗…
⃗ [0 𝟏 0 | 0]) homogéneo
0 0 2 | 0 0 0 0 | 0
indeterminado, visto que a variável 𝑦 não tem pivot.
𝟏 5 1 | 1
• Se 𝒌 = 𝟏 , obtemos um sistema ([0 −𝟒 0 | −1] ) determinado, visto que, todas as
0 0 1 | −1
variáveis têm pivot.
1 10 1 | 2
• Se 𝒌 ≠ 𝟎 e 𝒌 ≠ 𝟏 , (por exemplo, se 𝑘 = 2) obtemos um sistema ([0 −8 1 | −2 ] )
0 0 𝟎 | −𝟐
impossível, visto que, contem uma condição impossível (0 = −2).
c) 𝑁(𝐴) = {𝑥 ∈ ℛ 3 : 𝐴𝑥 = 0}
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𝑥 + 2𝑦 − 3𝑧 = 4
4. Dado o sistema { −3𝑥 + 𝑦 − 5𝑧 = −2 , determine para que valores de 𝑘 o
2
4𝑥 + 𝑦 + (𝑘 − 14)𝑧 = 𝑘 + 2, 𝑘 ∈ ℛ
sistema é:
a) Impossível;
b) Possível e indeterminado;
c) Possível e determinado.
Resolução:
𝑥 + 2𝑦 − 3𝑧 = 4 1 2 −3 𝑥 4
a) { −3𝑥 + 𝑦 − 5𝑧 = −2 ⇔ [−3 1 −5 ] [𝑦] = [ −2 ]
4𝑥 + 𝑦 + (𝑘 2 − 14)𝑧 = 𝑘 + 2, 𝑘 ∈ ℛ 4 1 𝑘 2 − 14 𝑧 𝑘+2
1 2 −3| 4 1 2 −3| 4
[0 7 −14| 10 ] ⃗⃗⃗⃗⃗ [0 7 −14| 10 ]
0 0 𝑘 2 − 16| 𝑘 − 4 0 0 (𝑘 − 4)(𝑘 + 4)| 𝑘 − 4
1 2 −3 | 4
a) Se 𝒌 = −𝟒 , obtemos um sistema ([0 7 −14 | 10]) impossível, visto que, a última
0 0 𝟎 | −𝟖
linha contém uma condição impossível (0 = −8).
𝟏 2 −3 | 4
b) Se 𝒌 = 𝟒 , obtemos um sistema ([0 𝟕 −14 | 10]) indeterminado, visto que, a
0 0 0 | 0
variável 𝑧 é uma variável livre (não em pivot).
𝟏 2 −3 | 4
• Se 𝒌 ∉ {−𝟒, 𝟒} , (por exemplo, se 𝑘 = 5) obtemos um sistema ([ 0 𝟕 −14 | 10 ] )
0 0 𝟗 | 1
determinado, visto que, todas as variáveis têm pivot.
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Exercícios propostos
𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = −2
3 1
a) { + 3𝑦 − 𝑧 = 6
3𝑥 𝑆 = {( , − , −3)}
2 2
𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = −1
2𝑢 − 3𝑣 + 𝑤 = 1
b) { 3𝑢 − 2𝑣 + 𝑤 = 0 𝑆={ }
5𝑢 − 5𝑣 + 2𝑤 = 10
10𝑏 − 4𝑐 + 𝑑 = 1
𝑎 + 4𝑏 − 𝑐 + 𝑑 = 2 1 1
c) { 𝑆 = {[4 (7 − 3𝛽), 0, (𝛽 − 1), 𝛽] , 𝛽 ∈ ℛ}
3𝑎 + 2𝑏 + 𝑐 + 2𝑑 = 5 4
𝑎 − 6𝑏 + 3𝑐 = 1
𝑥+𝑦+𝑧 =1
8 3 3
d) {2𝑥 − 3𝑦 + 𝑧 = 2 𝑆 = {(5 , , − 4 )}
20
4𝑥 − 𝑦 − 𝑧 = 7
𝑥 + 2𝑦 − 3𝑧 = 4
𝑥 + 3𝑦 + 𝑧 = 11
e) { 𝑆 = {(1, 3, 1 )}
2𝑥 + 5𝑦 − 4𝑧 = 13
2𝑥 + 6𝑦 + 2𝑧 = 22
𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 0
f) { 𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 0 𝑆 = {(0, 0, 0 )}
2𝑥 + 𝑦 − 3𝑧 = 0
𝑥+𝑦+𝑧 =1
𝑥 + 3𝑦 + 7𝑧 = 5
g) { 𝑆={ }
2𝑥 + 5𝑦 + 11𝑧 = 0
−𝑥 − 2𝑦 − 4𝑧 = 5
𝑥+𝑦+𝑧 = 0
h) {𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 0 𝑆 = {𝛼 (−1, 0, 1), 𝛼 ∈ ℛ}
𝑥 + 3𝑦 + 𝑧 = 0
4𝑥 − 2𝑦 − 3𝑧 = 1 1 1
i) { 𝑆 = {[2 (1 + 𝛼), (1 − 𝛼), 𝛼] , 𝛼 ∈ ℛ}
𝑥 + 3𝑦 + 𝑧 = 2 2
2𝑥 + 𝑦 + 4𝑧 − 3𝑡 = 2
5 1
j) { 𝑥 − 𝑦 − 𝑧 − 3𝑡 = 7 𝑆 = {(5 + 𝛽 , 0, − 𝛽 − 2, 𝛽) , 𝛽 ∈ ℛ}
2 2
𝑥 + 2𝑦 + 5𝑧 = −5
𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 + 𝑡 = 10
1 4
k) { 𝑥+𝑦−𝑧 =1 𝑆 = {(4 − 3 𝛼, −3 + 3 𝛼, 𝛼, 0) , 𝛼 ∈ ℛ}
3𝑥 + 𝑧 − 𝑡 = 12
67
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𝑥 + 𝑘𝑦 + 𝑧 = 𝑘 Se 𝑘 = 0 o sistema é possível e
a) {𝑥 − 𝑦 + 𝑘𝑧 = 0 indeterminado; se 𝑘 = 1 o sistema é impossível;
𝑥 − 𝑘𝑦 + 𝑧 = 𝑘 se 𝑘 ∉ {0, 1} o sistema é possível e determinado.
𝑥 + 𝑘𝑦 + 𝑧 = 0 Se 𝑘 ≠ −1 ∧ 𝑘 ≠ 1 o sistema é possível e
c) {𝑘𝑥 + 𝑦 + 𝑘𝑧 = 1 determinado; se 𝑘 = −1 ∨ 𝑘 = 1 o sistema é
𝑥 + 𝑘𝑦 = 𝑘 impossível.
−𝑥 + 𝑘𝑦 = −𝑘
Se 𝑘 = 1, o sistema é possível e
d) { −𝑘𝑦 + 𝑘𝑧 = 2
indeterminado; se 𝑘 ≠ 1, o sistema é impossível.
𝑥 − 𝑘𝑧 = −1
𝑥 + 𝑘𝑦 + 𝑧 = 1 O sistema é impossível para qualquer valor de
e) {𝑘𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 2 k .
𝑥 + 𝑘𝑦 + 𝑧 = 3
𝑥 + 𝑘𝑦 + 𝑘𝑧 = 0 Se 𝑘 = 0 o sistema é possível e
indeterminado; se 𝑘 = 1 o sistema é impossível;
g) { 𝑘𝑥 + 𝑘 2 𝑦 + 𝑘𝑧 = 𝑘
se 𝑘 ≠ 0 ∧ 𝑘 ≠ 1, o sistema é possível e
2𝑘𝑥 + 𝑘 2 𝑦 + 2𝑧 = 𝑘 + 1
determinado.
𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 6
𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 = 1
3. Dado o sistema {
2𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 1
2𝑥 − 3𝑦 + 3𝑧 = 𝑏, 𝑏∈ℛ
−2 1
1 2 −1
a) 𝐴 = [ ] 𝐴 =[ ]
3 4 3 1
−2
2
1 1
−4 4
0 2
b) 𝐵 = [ ] 𝐵 −1 =[ ]
4 2 1
2
0
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2 3
c) 𝐶 = [ ] C não tem inversa.
4 6
1 −1 1
3 1 −3 9
e) 𝐸 = [2 1 1] 𝐸 −1 =[ −2 3 − 4]
1
0 0 4 0 0 4
1 1 1 2 −1 0
f) 𝐹 = [1 2 2] 𝐹 −1 = [−1 2 −1]
1 2 3 0 −1 1
20 4
−5 −
−1 0 4 9 9
16 5
g) 𝐺 = [ 1 −1 −9] 𝐺 −1 = 4 9 9
4 5 0 5 1
[−1 −9 − 9]
1 1 1 1 1 −1 0 0
0 1 1 1 0 1 −1 0
h) 𝐻=[ ] 𝐻 −1 =[ ]
0 0 1 1 0 0 1 −1
0 0 0 1 0 0 0 1
4 1 1 1
− − −
5 5 5 5
2 1 1 1 1 4 1 1
− − −
1 2 1 1 𝐼 −1 5 5 5 5
i) 𝐼=[ ] =
1 1 4 1
1 1 2 1
− − −
1 1 1 2 5 5 5 5
1 1 1 4
[− 5 −
5
−
5 5]
𝑧 + 𝑦 = 12 2𝑧 = 5
5. Dados os sistemas I = { 𝑧 + 𝑥 = −28 e II = {2𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 2,
𝑦 + 3𝑧 + 𝑥 = 14 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 4
Solução:
1 2 −1
I - Inversa da matriz incompleta do sistema: [ 2 1 −1]; 𝑆 = (−58, −18, 30)
−1 −1 1
1 2 1
2 3
−3
1 1 2 5 1 5
II - Inversa da matriz incompleta do sistema: −2 −3 3
; 𝑆 = (2 , − 2 , 2)
1
[ 2 0 0]
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𝑥 + 𝑦 − 𝑎𝑧 = 0
6. Determine os valores da constante a de modo que o sistema {𝑥 + 𝑎𝑦 − 𝑧 = 0 tenha
𝑥 + 𝑦 + 𝑎𝑧 = 0
a) Faça 𝑎 = 1 e resolva-o.
b) Faça 𝑎 = 0 e resolva-o.
𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 2
7. Dado o sistema de equações lineares {2 𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 2
5𝑥 − 𝑦 + 𝑎𝑧 = 6
a) Para que valores da constante 𝑎 ∈ ℝ o sistema tem solução única? R: 𝑎 ≠ 8
4 2
b) Faça 𝑎 = 9 e resolva-o por diagonalização. 𝑆 = {3 , 3
, 0}
4 5 2 1
c) Qual é a solução do sistema se 𝑎 = 8? R: 𝑆 = {(3 − 3 𝛼, 3
− 3 𝛼, 𝛼) , 𝛼 ∈ ℛ}
3 1 −3
8. Determine a matriz 𝑋 que satisfaz a relação 𝐴𝑋𝐵 = 𝐶, sabendo que, 𝐴 = [2 1 1 ],
0 0 4
0 1 1 0 0𝑇
𝐵=[ ] e 𝐶=[ ] .
7 9 0 1 0
Solução:
1
−1 1 −4 2
−7 −7
1
9 1
1 −
𝐴−1 = 2 −1 4
, 𝐵−1 = [ 7 7] e 𝑋 = [− 25 2]
1 1 0 7 7
[ 0 0
4]
0 0
1 𝑘 3
9. Dada a matriz 𝐴 = [1 −2 𝑘 ], 𝑘 ∈ ℛ
2 −𝑘 6
a) Determine 𝑘 de modo que o sistema 𝐴𝑥 = 0, onde 𝑥 = (𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑇 , seja indeterminado
b) Resolva o sistema indeterminado obtido na alínea anterior. 𝑆 = {(2𝛼, 𝛼, − 2⁄3𝛼 ), 𝛼 ∈ ℝ}
c) Faça 𝑘 = 0, na matriz A, e calcule o núcleo da matriz?
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1 4 6
11. Considere a matriz 𝐵 = [1 6 4]
1 6 6
3 3 −5
1 1
𝐵−1 −
=[ 2 0
a) Construa, pelo método de Gauss Jordan, a inversa da matriz B. 2]
1 1
0 −2 2
3𝑦 + 2𝑧 = 5
12. Dado o sistema {2𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 2 , resolva-o usando a inversa da matriz incompleta do sistema.
𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 4
1 5
−1 − 3 3
. R: 𝐴−1 =[ 1 2
− 3], 𝑆 = {(1, 1, 1)}
4
3
−1 −1 2
2 2 2
13. Verifique se os elementos do espaço nulo da matriz 𝐶 = [2 0 0] são múltiplos escalares do
2 0 0
vector (0, −1, 1).
−𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 2
14. Discuta para todos os valores reais de 𝛼 e 𝛽 o sistema { 3𝑦 + 𝑧 = 𝛼 e resolva-o no
𝑥 + 𝑦 + 2𝑡 = 2𝛽
caso em que 𝛼 = 6 e 𝛽 = 2.
Solução:
O sistema é indeterminado para todos os números reais.
5 1
𝑆 = {(2 − 3 𝛼, 2 − 3 𝛼, 𝛼, 𝛼) , 𝛼 ∈ ℛ}
𝑧+𝑦 =2
15. Dado o sistema {𝑧 + 𝑥 = 0 , resolva-o usando a inversa da matriz incompleta do sistema.
𝑦 + 3𝑧 + 𝑥 = 4
1 2 −1
. R: 𝐴−1 = [ 2 1 −1] e 𝑆 = {(−2, 0, 2)}
−1 −1 1
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Apesar de não desempenhar, presentemente, o papel central no estudo da Álgebra Linear que lhe
era atribuído algumas décadas atrás, este conceito tem, ainda, aplicações interessantes. Nomeadamente,
o determinante permite obter fórmulas explícitas para a inversa de uma matriz, bem como, para a solução
de um sistema de equações lineares podendo, também, ser utilizado no cálculo dos valores próprios de
uma matriz.
Exemplo 1
Exemplo 2
2 3 3 −4 3 7
1. Sejam as matrizes 𝐴 = [ ], 𝐵 = [ ] e 𝐶=[ ]. Então:
5 4 7 10 6 14
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Exercício 1
1. Resolva:
2
a) |𝑥 𝑥 | = −1 R: 𝑥 = 1
2 1
𝑥 −3
b) | |=8 R: 𝑥 ∈ {−2, 1}
𝑥+2 𝑥−2
3𝑥
𝑥
√3
c) | 3| >0 R: 𝑥 ∈ ]0, 3[
𝑥
√3
𝑥 𝑥+1
d) | |=0 R: 𝑥 ∈ {−4, −1}
−4 𝑥 + 1
|𝛼 − 1| 1 𝛼2 − 2 se 𝛼 ∈ ℛ − ]−1, 1[
e) | |=𝑥 R: 𝑥 = {
1 |𝛼 + 1| −𝛼 2 se 𝛼 ∈ ]−1, 1[
2 −1 −1 −2 −1
−1 0 1
2. Dadas as matrizes: 𝐴 = [−1 −2], 𝐵 = [ ] e 𝐶=[ 2 1 −1], calcule
0 2 −2
0 1 −3 −1 2
−2 −1
2 −1 −3 −3 −2
3. Dadas as matrizes: 𝐴 = [−3 −2], 𝐵=[ ] e 𝐶=[ ], calcule
−2 2 −2 −1 −1
2 1
𝑑𝑒𝑡(𝐵𝐴 + 𝐶). R: 𝑑𝑒𝑡(𝐵𝐴 − 𝐶) = 7
Seja 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ] ∈ ℛ 𝑛𝑥𝑛 e 𝐴11 ∈ ℛ (𝑛−1)𝑥(𝑛−1) a matriz que obtemos de 𝐴 suprimindo-lhe a linha 1
e a coluna 1. Definimos:
𝑑𝑒𝑡𝐴 = 𝑎11 (−1)1+1 |𝐴11 | + 𝑎12 (−1)1+2 |𝐴12 | + ⋯ + 𝑎1𝑛 (−1)1+𝑛 |𝐴1𝑛 |
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Exemplo 3
2 0 1
2. Calcule o determinante da matriz 𝐴 = [0 5 0]
0 0 3
5 0 0 0 0 5
• 𝑑𝑒𝑡𝐴 = 2(−1)1+1 | | + 0(−1)1+2 | | + 1(−1)1+3 | | = 2(15 − 0) = 30
0 3 0 3 0 0
0 1 2 1 2 0
• 𝑑𝑒𝑡𝐴 = 0(−1)2+1 | | + 5(−1)2+2 | | + 0(−1)2+3 | | = 5(6 − 0) = 30
0 3 0 3 0 0
0 1 2 1 2 0
• 𝑑𝑒𝑡𝐴 = 0(−1)3+1 | | + 0(−1)3+2 | | + 3(−1)3+3 | | = 3(10 − 0) = 30
5 0 0 0 0 5
5 0 0 1 0 1
• 𝑑𝑒𝑡𝐴 = 2(−1)1+1 | | + 0(−1)2+1 | | + 0(−1)3+1 | | = 2(15 − 0) = 30
0 3 0 3 5 0
0 0 2 1 2 1
• 𝑑𝑒𝑡𝐴 = 0(−1)1+2 | | + 5(−1)2+2 | | + 0(−1)3+2 | | = 5(6 − 0) = 30
0 3 0 3 0 0
0 5 2 0 2 0
• 𝑑𝑒𝑡𝐴 = 1(−1)1+3 | | + 0(−1)2+3 | | + 3(−1)3+3 | | = 3(10 − 0) = 30
0 0 0 0 0 5
1 𝟎 2 0 4
6 𝟎 2 3 2
3. Calcule o determinante da matriz 𝐵 = 6 𝟎 5 0 1
5 2 2 3 2
[3 𝟎 4 0 3]
1 2 𝟎 4
6 2 3 2 1 2 4
𝑑𝑒𝑡𝐵 = 2 (−1)4+2 | | = 2 [ 3 (−1)2+3 | 6 5 1|]=
6 5 𝟎 1
3 4 𝟎 3 3 4 3
5 1 6 1 6 5
= −6 { 1 (−1)1+1 | | + 2 (−1)1+2 | | + 4 (−1)1+3 | |} =
4 3 3 3 3 4
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Proposição 1 (Propriedades do determinante de uma matriz)
Seja 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ] ∈ ℛ 𝑛 𝑥 𝑛
P2. O determinante de uma matriz triangular A é igual ao produto dos elementos da diagonal
principal de A, isto é, 𝑑𝑒𝑡𝐴 = (𝑎11 )(𝑎22 ) … (𝑎𝑛𝑛 );
P6. O determinante de A muda de sinal quando trocamos – entre si – duas linhas (colunas);
P7. O determinante de A não se altera quando substituímos uma linha pela que dela se obtém
Este método consiste em transformar uma matriz quadrada de ordem 𝑛 numa matriz triangular
aplicando algumas das propriedades dos determinantes.
Deste modo, convertemos o cálculo do determinante de uma matriz quadrada no cálculo do
determinante de uma matriz triangular, consequentemente, o determinante é igual ao producto dos
elementos principais desta matriz.
Exemplo 4
0 0 1 3 0 1 1 1 3 2 1 1 1 3 2
𝐿1 /𝐿4 𝐿3 − 2𝐿1 𝐿 − 3𝐿4
0 1 2 6 0 0 1 2 6 0 0 1 2 6 0 5
|0 𝐿 − 𝐿1 |
𝑑𝑒𝑡 0 2 3 9 2 | 2 3 9 2|| 5 |0 0 −1 −3 2||
1 1 1 3 2 0 0 1 3 0 0 0 1 3 0
[0 =− =−
1 5 −1 0] 0 1 5 −1 0 0 0 3 −7 0
.
1 1 1 3 2
1 1 1 3 2
𝐿4 /𝐿5 𝟎 1 2 6 0|
0 1 2 6 0 |
|0 0 −1 −3 2|| 𝟎 𝟎 −1 −3 2 = (1)(1)(−1)(−16)(2) = 32
|
=− 0 0 0 0 2 |𝟎 𝟎 𝟎 −16 6|
=
0 0 0 −16 6
𝟎 𝟎 𝟎 𝟎 2
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Exercício 2
0 0 1 3 0
1 1 1 1
0 1 2 6 0
1 1 1 2
1. Dadas as matrizes: 𝐴 = [ ] e 𝐵= 0 2 3 9 2
1 1 3 1
1 1 1 3 2
1 4 1 1 [0 1 5 −1 0]
Calcule o determinante, de cada uma das matrizes, usando:
a) a fórmula de Laplace.
b) a eliminação de Gauss.
Regra de Sarrus
𝑑𝑒𝑡𝐴 = 𝑎11 𝑎22 𝑎33 + 𝑎12 𝑎23 𝑎31 + 𝑎13 𝑎21 𝑎32 − (𝑎13 𝑎22 𝑎31 + 𝑎11 𝑎23 𝑎32 + 𝑎12 𝑎21 𝑎33 )
Exemplo 5
1 2 4 𝟏 𝟐 𝟒 𝟏 𝟐
1. 𝐴 = [6 5 1] |6 𝟓 𝟏| 𝟔 5
3 4 3 𝟑 𝟒 𝟑 𝟑 𝟒
Exercício 3
1. Calcule:
1 0 2 −1
−1 3 −4 0
a) 𝑑𝑒𝑡 [ ] R: −25
2 −1 5 −6
3 1 3 2
−1 0 1 0
0 −8 0 1
b) 𝑑𝑒𝑡 [ ] R: 165
3 0 2 0
0 1 −1 4
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1 2 3 0 4
3 4 5 0 6
c) ||5 6 7 0 8 || R: 0
3 1 3 2 1
7 8 9 0 10
0 0 0 √2 0
√15 0 0 0 0
d) 𝑑𝑒𝑡 0 0 √5 0 0 R: 30
0 √3 0 0 0
[ 0 0 0 0 √2]
0 se 𝑖 < 𝑗
e) 𝑑𝑒𝑡[𝐴𝑖𝑗 ] , 𝐴𝑖𝑗 = { 1 se 𝑖 = 𝑗 R: 1
3𝑥3
−1 se 𝑖 > 𝑗
f) 𝑑𝑒𝑡[𝐸13 ]3𝑥3 R: −1
g) 𝑑𝑒𝑡[𝐸23 (5)]3𝑥3 R: 1
h) 𝑑𝑒𝑡[𝐸2 (−7)]3𝑥3 R: −7
1 2 3 4 1
4 2 4 2
2 0 0 3 2
1 3 1 3
2. Sejam 𝐴 = [ ] e 𝐵= 0 2 1 4 0 . Utilizando as propriedades do
2 1 2 1
1 1 3 6 1
5 4 0 1 [0 0 −1 3 0]
determinante verifique, sem fazer cálculos, que 𝑑𝑒𝑡𝐴 = 0 e 𝑑𝑒𝑡𝐵 = 0.
Seja A = aij nxn . Chamamos complemento algébrico – ou cofactor – do elemento aij da matriz
𝐴 ao número
(−1)𝑖+𝑗 |𝐴𝑖𝑗 |
Exemplo 6
1 3
a) Se 𝐴 = [ ] então:
5 −1
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1 −1 2
b) Complete: se 𝐵 = [2 4 2] então:
1 1 4
• (−1)1+1 |4 2
| = ⋯ é o complemento algébrico ou cofactor do elemento 𝑏11 = 1;
1 4
• (−1)1+2 |2 2
| = ⋯ é o cofactor do elemento 𝑏12 = −1
1 4
• (−1)1+3 |2 4
| = ⋯ é o cofactor do elemento 𝑏… = ⋯
1 1
Seja 𝐴 ∈ ℛ 𝑛𝑥𝑛. Chamamos matriz dos cofatores de A (ou matriz dos complementos algébricos de
A) à matriz quadrada de ordem 𝑛 que se obtém de A substituindo cada elemento pelo respetivo
complemento algébrico, isto é,
𝑎𝑑𝑗𝐴 = (𝑐𝑜𝑓𝐴)𝑇
Exemplo 7
(−1)1+1 |−1| (−1)1+2 |5|
1 3 −1 −5
a) Seja 𝐴 = [ ]. Então 𝑐𝑜𝑓(𝐴) = [ ]=[ ] e
5 −1 −3 1
(−1)2+1 |3| (−1)2+2 |1|
−1 −5 𝑇 −1 −3
𝑎𝑑𝑗(𝐴) = [ ] =[ ]. Verificamos, também, que (𝐴)(𝑎𝑑𝑗𝐴) = (𝑎𝑑𝑗𝐴)(𝐴) =
−3 1 −5 1
1 3 −1 −3 −1 −3 1 3 −16 0 1 0
=[ ][ ]=[ ][ ]=[ ] = (−16)
⏟ [ ] = (𝑑𝑒𝑡𝐴)𝐼2
5 −1 −5 1 −5 1 5 −1 0 −16 0 1
𝑑𝑒𝑡𝐴
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1 −1 2
b) Seja 𝐵 = [2 4 2]. Então:
1 1 4
(−1)1+1 |4 2
| (−1)1+2 |2 2
| (−1)1+3 |2 4
|
1 4 1 4 1 1
14 −6 −2
=[ 6 2 −2]
−10 2 6
14 −6 −2 𝑇 14 6 −10
𝐴𝑑𝑗(𝐵) = [𝑐𝑜𝑓(𝐵)]𝑇 =[ 6 2 −2] = [−6 2 2]
−10 2 6 −2 −2 6
1 −1 2 14 6 −10 14 6 −10 1 −1 2
𝐵[𝑎𝑑𝑗(𝐵)] = [𝑎𝑑𝑗(𝐵)]𝐵 = [2 4 2] [−6 2 2 ] = [−6 2 2 ] [2 4 2] =
1 1 4 −2 −2 6 −2 −2 6 1 1 4
16 0 0 1 0 0
=[0 16 0 ] = (16)
⏟ [0 1 0] = (𝑑𝑒𝑡𝐵)𝐼3 .
0 0 16 𝑑𝑒𝑡𝐵 0 0 1
Proposição 2
Seja 𝐴 ∈ ℛ 𝑛𝑥𝑛 e 𝑛 ≥ 2.
1 1
𝐴−1 = [𝑎𝑑𝑗(𝐴)] = [𝑐𝑜𝑓(𝐴)]𝑇 , se 𝑑𝑒𝑡𝐴 ≠ 0
𝑑𝑒𝑡 𝐴 𝑑𝑒𝑡 𝐴
Exemplo 8
1 3
1. Se 𝐶 = [ ] então 𝑑𝑒𝑡𝐵 = −1 − 15 = −16 e
5 −1
𝑇
(−1)1+1 |−1| (−1)1+2 |5| 𝑇
−1 1 1 1 1 −1 −5
𝐵 = [𝑎𝑑𝑗𝐵] = [𝑐𝑜𝑓𝐵]𝑇 = [ ] = − 16 [ ]
𝑑𝑒𝑡 𝐵 𝑑𝑒𝑡 𝐵 −16 −3 1
(−1)2+1 |3| (−1)2+2 |1|
1 3
1 −1 −3 16 16
= − 16 [ ]=[ ]
−5 1 5 1
16
− 16
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3 1 3
2. Por outro lado, se 𝐷 = [2 1 1] então
0 0 4
3 1 3 3 1
𝑑𝑒𝑡𝐷 = 12 + 0 + 0 − (0 + 0 + 8) = 4 |2 1 1| 2 1
0 0 4 0 0
1 1
𝐷 −1 = 𝑑𝑒𝑡 𝐷 [𝑎𝑑𝑗𝐷] = 𝑑𝑒𝑡 𝐷 [𝑐𝑜𝑓𝐷]𝑇 =
𝑇
(−1)1+1 |1 1
| (−1)1+2 |2 1| (−1)1+3 |2 1
|
0 4 0 4 0 0
1 1 3 (−1)2+2 |3 3| (−1)2+3 |3 1
= 4 (−1)2+1 | | | =
0 4 0 4 0 0
3+1 1 3
(−1)3+2 |
3 3
(−1)3+3 |
3 1
[(−1) |
1 1
|
2 1
|
2 1]
|
𝑇
(4 − 0) −(8 − 0) (0 − 0) 4 −8 0 𝑇
1 1
= [ −(4 −0) (12 − 0) −(0 − 0)] = [−4 12 0] =
4 4
(1 − 3) −(3 − 6) (3 − 2) −2 3 1
4 4 2 2
4
−4 −4 1 −1 − 4
4 −4 −2
1 8 12 3 3
= [−8 12
4
3] = − 4 4 4
= −2 3 4
0 0 1
1 1
[ 0 0 4] [ 0 0 4]
Observação
Este método – em contraste com o que acontece quando recorremos à eliminação de Gauss – nos
permite calcular um elemento (ou mais) da matriz inversa independentemente dos restantes.
𝑎11 𝑎12
Repare que se 𝐴 = [𝑎 𝑎22 ] então:
21
𝑇
(−1)1+1 |𝐴11 | (−1)1+2 |𝐴12 | ′
𝑎11 ′
𝑎12
𝑇
′ ′
𝑎11 𝑎21
𝑎𝑑𝑗𝐴 = [𝑐𝑜𝑓]𝑇 =[ ] =[ ′ ′ ] = [ ] e
𝑎21 𝑎22 ′
𝑎12 ′
𝑎22
(−1)2+1 |𝐴21 | (−1)2+2 |𝐴22 |
′ ′
1 𝑎11 𝑎12
𝐴−1 = 𝑑𝑒𝑡𝐴 [ ′ ′
]
𝑎21 𝑎22
De modo que, para calcular um elemento da matriz inversa de A, por exemplo, o elemento na
posição (1, 2) de 𝐴−1 , fazemos:
1
O elemento na posição (1, 2) de 𝐴−1 = 𝑑𝑒𝑡𝐴 [elemento na posição (1, 2) da a𝑑𝑗(A) ] =
1
= 𝑑𝑒𝑡𝐴 [elemento na posição (2, 1) da 𝑐𝑜𝑓(A) ] =
1
= 𝑑𝑒𝑡𝐴 [ (−1)2+1 |𝐴21 | ]
80
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Assim,
1
O elemento na posição (𝑖, 𝑗) de 𝐴−1 = det 𝐴
[(−1)𝑗+𝑖 |𝐴𝑗𝑖 | ]
Exemplo 9
3 1 3
Dada a matriz 𝐷 = [2 1 1], calcule os elementos nas posições (2, 1), (3, 2) e (3, 3) de 𝐷 −1 .
0 0 4
Resolução
Do exemplo anterior, sabemos que 𝑑𝑒𝑡𝐷 = 4 , então:
1 1 2 1
• O elemento na posição (2, 1) de 𝐷 −1 = |𝐴| [(−1)1+2 |𝐷12 | ] = [− | |] =
4 0 4
1 1
= 4 [− (8 − 0)] = 4 (−8) = −2
1 1 3 1 1
• O elemento na posição (3, 2) de 𝐷 −1 = [(−1)2+3 |𝐷23 | ] = [− | | ] = 4 (0) = 0
4 4 0 0
[(−1)3+3 |𝐷33 | ] = |3 1
1 1 1 1
• O elemento na posição (3, 3) de 𝐷 −1 = | = 4 (3 − 2) = 4
4 4 2 1
Exercício 4
1 0 −1
1. Seja 𝐴 = [0 2 4]
0 0 −3
1
a) Calcule o elemento na posição (3, 3) de 𝐴−1 . R: − 3
1
1 0 −3
1 2
b) Usando a adjunta de A, calcule 𝐴−1 . R: 𝐴−1 = 0 2 3
1
[0 0 − 3]
5 2 −1 −11 −9 4
2. Sejam 𝐵 = [4 −2 3] e 𝐶 = [ 2 26 −19].
6 1 4 16 7 −18
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1 0 0
2 1 1 −2 2
0 1
3. Dada a matriz 𝐴 = [ √5 √5 ] e 𝐵 = 3[ 2 2 1]
1 2
0 − 5 −2 1 2
√5 √
D xi
xi = , 𝑖 = 1, 2, … , 𝑛
D
Exemplo 10
1. Resolva - utilizando quanto possível a regra de Cramer – os seguintes sistemas:
7𝑥 − 5𝑦 = −50
a) {
2𝑥 + 𝑦 = −7
𝑏
𝐴
⏞7 ⏞−𝟓𝟎
7𝑥 − 5𝑦 = −50 −5 𝑥
Neste caso temos: { ⇔ [ ] [𝑦] = [ ]
2𝑥 + 𝑦 = −7 2 1 −𝟕
−𝟓𝟎 −5
| |
𝐷[𝑥] −𝟕 1 −50−35 85
• 𝑥= 𝐷
= 17
= 17
= − 17 = −5
7 −𝟓𝟎
| |
𝐷[𝑦] 2 −𝟕 −49+100 51
• 𝑦= 𝐷
= 17
= 17
= 17 = 3
o que nos permite concluir que 𝑆 = {(−5, 3)} é o conjunto solução do sistema dado.
5
Se 𝐴−1 = 𝐴𝑇 então A é ortogonal, isto é, as colunas de A formam um conjunto ortonormal.
6
Uma matriz quadrada é não singular se, no final do método de eliminação de Gauss (onde foram apenas
uilizadas operaçõe sobre linhas), é trasformada numa matriz triangular superior cujos elementos principais
são não nulos.
82
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𝑏
𝐴
⏞ 3
2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 3 ⏞2 1 1 𝑥
b) { 𝑥 − 𝑦 − 𝑧 = 0 ⇔ [1 −1 −1] [𝑦] = [ 0 ]
𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 0 1 2 1 𝑧 0
2 1 1 2 1
|1 −1 −1| 1 −1
1 2 1 1 2
𝑑𝑒𝑡(𝐴) = −2 − 1 + 2 − (−1 − 4 + 1) = 3
3 1 1
|0 −1 −1|
3 1 1 3 1
𝐷[𝑥] 0 2 1 −3+0+0−(−6+0+0) 3
• 𝑥= = = = =1 |0 −1 −1| 0 −1
𝐷 3 3 3
0 2 1 0 2
2 3 1
|1 0 −1|
2 3 1 2 3
𝐷[𝑦] 1 0 1 0−3+0−(0+0+3) −6
• 𝑦= 𝐷
= 3
= 3
= 3
= −2 |1 0 −1| 1 0
1 0 1 1 0
2 1 3
|1 −1 0|
2 1 3 2 1
𝐷[𝑧] 1 2 0 0+0+6−(−3+0+0) 9
• 𝑧= 𝐷
= 3
= 3
=3=3 |1 −1 0| 1 −1
1 2 0 1 2
𝐴 𝑏
3𝑥1 − 2𝑥2 = 16 ⏞ 3 −2 𝑥1 ⏞16
c) { ⇔[ ] [𝑥 ] = [ ]
−6𝑥1 + 4𝑥2 = −32 −6 4 2 32
3 −2
Neste caso, | | = 12 − 12 = 0, o que nos impede de utilizar o método de Cramer, no
−6 4
entanto, podemos recorrer à eliminação de Gauss para resolver o sistema:
2 16
3 −2 | 16 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 3 −2 | 16 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1 1 −3 |
[𝐴|𝑏] = [ ] 𝐿 + 2𝐿1 [ ]( )𝐿 [ 3] ⇔
−6 4 | −32 2 0 0 | 0 3 1 0 0 | 0
16 2 16 2
𝑥= 3 +3𝑦 𝑥= 3 +3𝛼 16 2
⇔{ ⇔{ 𝑆 = {( 3 + 3 𝛼, 𝛼) , 𝛼 ∈ ℛ}
𝑦=𝛼∈ℛ 𝑦=𝛼∈ℛ
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A. Exercícios resolvidos
4 2 3
1. Considere a matriz 𝑉 = [1 1 2] e os vectores 𝑏 = [0 2 0]𝑇 e 𝑥 = [𝑥 𝑦 𝑧]𝑇 .
5 2 4
a) Calcule 𝑑𝑒𝑡(𝑉) através da condensação da matriz 𝑉.
b) Obtenha o determinante da matriz 𝑊 = −2𝑉 −1 , sem calcular os elementos de 𝑊.
c) Utilizando a matriz adjunta, calcule a matriz inversa de 𝑉.
d) Recorrendo à regra de Cramer, calcule o valor da variável 𝑥 no sistema 𝑉𝑥 = 𝑏.
Resolução:
a) Usando as propriedades dos determinantes:
1 1 2 1 1 2
4 2 3 1 1 2 1 1 2 5
| = 2 |0 1 2| =
5
|1 1 2| = − |4 2 3 | = − | 0 −2 −5 | = 2 |0 1 2 3
5 2 4 5 2 4 0 −3 −6 0 −3 −6 0 0
2
3
= (2)(1)(1) ( ) =3
2
1
b) Como |𝑉 −1 | = |𝑉| e |𝛼𝐴| = 𝛼 𝑛 |𝐴| , 𝐴 ∈ ℛ 𝑛𝑥𝑛 , então:
1 1 8
|𝑤| = |−2𝑉 −1 | = (−2)3 |𝑉 −1 | = (−8) = −8 ( ) = −
|𝑉| 3 3
𝑇
1 2 1 2 1 1
| | −| | | |
2 4 5 4 5 2
1 1 2
1 3 4 3 4 2
c) 𝑉 −1 = |𝑉| [𝑎𝑑𝑗𝑉] = |𝑉| [𝑐𝑜𝑓𝑉]𝑇 = 3 −| | | | −| | =
2 4 5 4 5 2
2 3 4 3 4 2
[ |1 | −| | | |
2 1 2 1 1 ]
𝑇
1
(4 − 4) −(4 − 10) (2 − 5)
1 0 6 −3 𝑇
= [−(8 − 6) (16 − 15) −(8 − 10)] = [−2 1 2] =
3 3
(4 − 3) −(8 − 3) (4 − 2) 1 −5 2
0 − 2⁄3 1⁄
3
1 0 −2 1
1 5
= [ 6 1 −5] = 2 ⁄3 − ⁄3
3
−3 2 2 2⁄ 2⁄
[−1 3 3]
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4 2 3 𝑥 0
d) 𝑉𝑥 = 𝑏 ⇔ [1 𝑦
1 2] [ ] = [2], pela regra de Cramer:
5 2 4 𝑧 0
0 2 3 0 2
| 2 1 2| 2 1
0 2 4 0 2
0 2 3
|2 1 2|
𝑥=
𝐷[𝑥]
= 0 2 4 = 0 + 0 + 12 − (0 + 0 + 16) = −4 = − 4
𝐷 4 2 3 16 + 20 + 6 − (15 + 16 + 8) 3 3
|1 1 2|
5 2 4
4 2 3 4 2
| 1 1 2| 1 1
5 2 4 5 2
0 6 2 0 0 𝑥1
0 6 2 𝑥
1 −1 4 1 0 2
𝐴 = [1 −1 4], 𝐵 = [ ], 𝑐 = [ ] e 𝑥 = [𝑥 ].
0 0 3 1 4 3
5 1 2 𝑥4
5 1 2 2 0
Resolução
0 6 2
6 2 6 2
a) |𝐴| = |1 −1 4| = 1(−1)2+1 | | + 5(−1)3+1 | |=
1 2 −1 4
5 1 2
0 6 2 0 1 −1 4 1 1 −1 4 1 1 −1 4 1
1 −1 4 1 0 6 2 0 0 6 2 0 0 6 2 0
b) | | = −| | = −| |=| |=
0 0 3 1 0 0 3 1 0 0 3 1 0 0 3 1
5 1 2 2 5 1 2 2 0 6 −18 −3 0 0 −20 −3
1 −1 4 1 1 −1 4 1
0 6 2 0 0 6 2 0
= −3 | |
1 | = −3 0
1| 11
= (−3)(1)(6)(1) ( 3 ) =
−198
= −66
0 0 1 | 0 1 3| 3
3 11
0 0 −20 −3 0 0 0 3
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1
c) O elemento na posição (4, 3) de 𝐵−1 = |𝐵| [complemento algébrico de 𝑏34 ] =
1 0 6 2 1 1 20
= [(−1)3+4 |1 −1 4|] = − {−[0 + 120 + 2 − (−10 + 0 + 12)]} = − (−120) =
−66 66 66 11
5 1 2
0 6 2 0 6
|1 −1 4| 1 −1
5 1 2 5 1
0 6 2 0 𝑥1 0
1 −1 4 1 𝑥2 0
d) 𝐵𝑥 = 𝑐 ⇔ [ ] [ ]=[ ]. Pela regra de Cramer
0 0 3 1 𝑥3 4
5 1 2 2 𝑥4 0
0 6 2 0
1 −1 4 0 0 6 2
| |
0 0 3 4 4(−1)3+4 |1 −1 4|
𝐷[𝑥4 ] 5 1 2 0 = 5 1 2 = − 120 = − 20
𝑥4 = =
𝐷 −66 −66 66 66
5 2 −1 −11 −9 4
3. Sejam as matrizes 𝐵 = [4 −2 3 ] e 𝐶 = [ 2 26 −19].
6 1 4 16 7 −18
a) Verifique que 𝑑𝑒𝑡(𝐵) = −67.
b) Calcule 𝐶𝐵.
c) Determine 𝐵−1.
Resolução:
5 2 −1 5 2
a) |𝐵| = −40 + 36 − 4 − (12 + 15 + 32) = −8 − 59 = −67 [4 −2 3 ] 4 −2
6 1 4 6 1
−11 −9 4 5 2 −1 −67 0 0 1 0 0
b) 𝐶𝐵 = [ 2 26 −19] [4 −2 3 ] = [ 0 −67 0 ] = −67 [0 1 0] =
16 7 −18 6 1 4 0 0 −67 0 0 1
= (𝑑𝑒𝑡𝐵)𝐼3
Portanto, como 𝐴(𝑎𝑑𝑗𝐴) = (𝑎𝑑𝑗𝐴)𝐴 = (𝑑𝑒𝑡𝐴)𝐼𝑛 , temos que a matriz C é a 𝑎𝑑𝑗𝐵. Assim,
11 9 4
67 67
− 67
−11 −9 4
1 1 1 2 26 19
𝐵−1 = |𝐵| [𝑎𝑑𝑗(𝐵)] = |𝐵| 𝐶 = − [ 2 26 −19] = − 67 − 67 67
.
67
16 7 −18 16 7 18
[− 67 − 67 67 ]
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2 1 −1
4. Seja 𝐴 = [1 −2 1] , 𝑘 ∈ ℛ
1 𝑘 3
determinado.
Resolução:
a) A matriz 𝐴 é invertível (admite inversa) se |𝐴| ≠ 0, isto é, se
2 1 −1
1 −1 2 −1 2 1
|1 −2 1 | ≠ 0 ⇔ 1(−1)3+1 | | + 𝑘(−1)3+2 | | + 3(−1)3+3 | |≠0⇔
−2 1 1 1 1 −2
1 𝑘 3
16
⇔ (1 − 2) − 𝑘(2 + 1) + 3(−4 − 1) ≠ 0 ⇔ −1 − 3𝑘 − 15 ≠ 0 ⇔ −3𝑘 ≠ 16 ⇔ 𝑘 ≠ −
3
16
Portanto, a matriz A é invertível se 𝑘 ≠ − 3
.
2 1 −1 𝑥 0
16
b) Se 𝑘 = −4 ≠ − , |𝐴| ≠ 0, logo o sistema 𝐴𝑥 = 𝑏 ⇔ [1 −2 1 ] [𝑦 ] = [0] é homogéneo
3
1 −4 3 𝑧 0
determinado.
B. Exercícios propostos
1 0 −3 2 0 1
Sejam 𝐴 = [−2 4 1] e 𝐵 = [0 5 0].
0 5 0 0 0 3
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3. Calcule:
1 0 2 −1
−1 3 −4 0
a) | | R: −25
2 −1 5 −6
3 1 3 2
−1 0 1 0
0 −8 0 1
b) | | R: 165
3 0 2 0
0 1 −1 4
7 3 1 0
−2 0 2 −1
c) 𝑑𝑒𝑡 [ ] R: 0
5 3 3 0
3 3 5 −2
3 −2 7 6
−4 0 2 1
d) 𝑑𝑒𝑡 [ ] R: −52
5 2 0 −2
2 0 −1 0
1 2 3 0 4
3 4 5 0 6
e) ||5 6 7 0 8 || R: 0
3 1 3 2 1
7 8 9 0 10
1 0 2 0 4
6 0 9 3 7
f) ||3 0 5 0 1|| R: 402
5 2 7 9 8
6 0 4 0 3
4. Sendo 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ ℛ, complete:
1 𝑎 𝑎2 1 𝑎 𝑎2 1 𝑎 𝑎2
|1 𝑏 𝑏 2 | = |0 𝑏−𝑎 … | = (… − … ) |0 1 𝑏+𝑎 |=
1 𝑐 𝑐2 0 … 𝑐 2 − 𝑎2 0 … 𝑐 2 − 𝑎2
1 𝑎 𝑎2
= (… − … )(𝑐 − 𝑎) |0 1 𝑏 + 𝑎| = (… − … )(𝑐 − 𝑎)(𝑐 − ⋯ ).
0 1 …
1 2 2
5. Mostre que |𝐴 − 𝜆𝐼3 | = (𝜆 + 1)2 (5 − 𝜆), sendo 𝜆 ∈ ℛ e 𝐴 = [2 1 2].
2 2 1
1 −2 −2
6. Mostre que |𝐵 − 𝜆𝐼3 | = (𝜆 − 3)2 (−3 − 𝜆), sendo 𝜆 ∈ ℛ e 𝐵 = [−2 1 −2]
−2 −2 1
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3 0 −5
7. Mostre que |𝐶 − 𝜆𝐼3 | = (−2 − 𝜆)2 (8 − 𝜆) sendo 𝜆 ∈ ℛ e 𝐶 = [ 0 −2 0]
−5 0 3
−3 1 1
8. Mostre que |𝐷 − 𝜆𝐼3 | = (𝜆 + 4)2 (−1 − 𝜆) sendo 𝑘 ∈ ℛ e 𝐷 = [ 1 −3 1]
1 1 −3
0 1 1
9. Resolva a equação |1 0 12 + 𝑥 2 | = 0. R: 𝑥 ∈ {3, 4}
1 −7𝑥 0
10. Construa uma matriz real 𝑄 = [𝑞𝑖𝑗 ]2𝑥2 tal que 𝑞11 = 0,6, 𝑄 −1 = 𝑄 𝑇 e 𝑑𝑒𝑡𝑄 = 1.
1 3 4
. R: 𝑄 = [ ]
5 −4 3
2 2 −6
11. Seja 𝐵 = [ 2 −1 −3]. Calcule:
−2 −1 1
1 1 1
a) A primeira linha da matiz inversa de B. R: [− 6 6
− 2]
1 1 1 𝑇
b) A primeira coluna da matriz inversa de B. R: [− 6 6
− 6]
1
c) O elemento na posição (2, 3) de 𝐵 −1. R: − 4
1 3 3 1 𝑥
12. Seja 𝐴 = [3 𝑦
1 3], 𝑏 = [0] e 𝑥 = [ ]
3 3 1 1 𝑧
2
a) Mostre que − 7 é o elemento na posição (3, 3) de 𝐴−1 .
2 3 3
−
7 14 14
3 2 3
b) Usando a matriz adjunta, calcule a inversa da matriz A. R: 𝐴−1 = 14
−7 14
3 3 2
[ 14 14
− 7]
1
c) Resolva o sistema 𝐴𝑥 = 𝑏 usando a inversa de 𝐵. R: 𝑆 = {(14 (−1 , 6, −1))}
𝑘 2 2𝑘 3 0
13. Considere a matriz 𝐴 = [1 1 2 ] e os vectores 𝑏 = [1], 𝑐 = [2] e 𝑥 = [𝑥 𝑦 𝑧]𝑇 .
2 0 0 2 0
a) “Se 𝑘 = 2 então |𝐴| = 2.” Sem fazer cálculos, justificando apenas a sua resposta, diga se a
89
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1
0 0
2
c) Usando a matriz adjunta, calcule 𝐴−1 . R: 𝐴−1 = [ 1 −1 0]
1 1
−2 1 −4
1 2 −1 1⁄2
14. Dadas as matrizes 𝐴 = [ ] e 𝐵=[ ].
2 0 0 1⁄2
−1 1
a) Usando a matriz adjunta, calcule 𝐵−1 . R: 𝐵−1 = [ ]
0 2
2 −2
b) Calcule a matriz X que satisfaz a condição 𝐴−1 (𝑋 − 𝐼2 )𝑇 = (𝐵𝑇 )−1 R: 𝑋 = [ ]
4 1
5 12 0 𝑇
b) Calcule a matriz 𝑋 que satisfaz a condição 𝐶 −1 𝑋𝐴−1 = 𝐵𝑇 . R: 𝑋 = [ ]
6 8 0
1 1 1 𝑇
c) Calcule os elementos da segunda coluna de 𝐶 −1 . R: [− 4 4 4
]
𝑥1 − 𝑥2 + 3𝑥3 = 0
a) { 𝑥1 + 𝑥2 −𝑥3 = 0 𝑆 = {(0, 0, 0)}
2𝑥1 + 𝑥2 −3𝑥3 = 0
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 = 1
32 3 15
b) {2𝑥1 − 3𝑥2 +𝑥3 = 2 𝑆 = {(20 , 20
− 20)}
4𝑥1 − 𝑥2 −𝑥3 = 7
5𝑥1 + 2𝑥2 − 𝑥3 = 1
11 2 16
c) {4𝑥1 − 2𝑥2 +3𝑥3 = 0 𝑆 = {(67 , − 67 , − 67)}
6𝑥1 + 𝑥2 +4𝑥3 = 0
2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 3
d) { 𝑥 − 𝑦 − 𝑧 = 0 𝑆 = {(1, −2, 3)}
𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 0
−𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 1
3 7
e) {3𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 2 𝑆 = {(− 5 , 5
, −1)}
𝑥 + 4𝑦 + 2𝑧 = 3
90
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2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 4
f) { −𝑥 + 2𝑧 = 2 𝑆 = {(−4, 13, −1)}
3𝑥 + 𝑦 + 3𝑧 = −2
𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 = 1
g) {2𝑥 + 3𝑦 + 4𝑧 = 2 𝑆 = {(1 + 𝛼, −2𝛼, 𝛼), 𝛼 ∈ ℛ}
3𝑥 + 5𝑦 + 7𝑧 = 3
𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 = 1
h) {2𝑥 + 3𝑦 + 4𝑧 = 2 𝑆 = {(0, 2, −1)}
−𝑥 + 𝑦 = 2
2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 1
i) { 𝑥 − 𝑦 + 4𝑧 = 0 𝑆 = {(−3, 5, 2)}
𝑥 + 2𝑦 − 2𝑧 = 3
−4𝑥 + 𝑦 − 3𝑧 = 7
15 5 11 1
j) { 𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 = 1 𝑆 = {(− 7
− 7 𝛼, − 7
+ 7 𝛼, 𝛼) , 𝛼 ∈ ℛ}
−2𝑥 − 3𝑦 − 𝑧 = 9
91
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CAPÍTULO IV:
VALORES PRÓPRIOS E VECTORES PRÓPRIOS DE UMA MATRIZ QUADRADA
Seja A nxn . Dizemos que o escalar 𝜆 é valor próprio de A se existe um vector, não nulo,
𝑢 ∈ ℛ 𝑛 , tal que
𝑉𝑎𝑙
𝑝𝑟𝑜
𝑑𝑒 𝐴
𝐴𝑢 = 𝜆𝑢 ⇔ [ 𝐴 ] [𝑢 ] = ⏞
𝜆 [𝑢]
⏟
𝑣𝑒𝑐𝑡
𝑝𝑟𝑜
𝑑𝑒 𝐴
Todo o vector, não nulo, 𝑢 ∈ ℛ 𝑛 , que satisfaz a equação anterior é dito um vector próprio de A,
associado ao valor próprio 𝜆.
Exemplo 1
1. Verifique se os vectores 𝑢 = (1, −1, 0), 𝑣 = (1, 1, 1) e 𝑧 = (0, 0, 1) são vectores próprios da
1 3 3
matriz 𝐵 = [3 1 3] e, em caso afirmativo, indique o valor próprio que lhe está associado.
3 3 1
Resolução:
92
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1 3 3 0 3 1 3 3 0 0
[3 1 3] [0] = [3] ⇔ [3 1 ]
3 0[ ] ≠ 𝜆 [0] ⇔ 𝐵𝑧 ≠ 𝜆𝑧
3 3 1 1 1 3 3 1 1 1
0
• Como não existe nenhum número real que multiplicado pelo vector 𝑧 = [0] dê como
1
3
resultado o vector [3] , concluímos que o vector 𝑧 não é vector próprio de 𝐵.
1
93
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A equação
𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼𝑛 ) = 0
é a equação característica da matriz A
Se 𝑨 ∈ 𝓡𝒏𝒙𝒏 então tem 𝒏 valores próprios que podem ser distintos ou não.
O polinómio
𝑃(𝝀) = 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼𝑛 )
é o polinómio característico de A.
4. Os valores próprios de uma matriz triangular, assim como, de uma matriz diagonal são os
7
Dizemos que 𝐴, 𝐵 ∈ ℛ 𝑛𝑥𝑛 são semelhantes se e só se existe uma matriz 𝑆 ∈ ℛ 𝑛𝑥𝑛 , não singular, tal que
𝐵 = 𝑆 −1 𝐴𝑆.
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10. Se 𝐴𝑥 = 𝜆𝑥 então 𝐴𝑚 𝑥 = 𝜆𝑚 𝑥, ∀𝑚 ∈ ℛ
Exemplo 2
1 0 −1
Considere a matriz 𝐴 = [ 0 2 0 ]. Determine os valores próprios de A, as multiplicidades
−1 0 1
algébrica e geométrica de cada valor próprio e os espaços próprios que lhes estão associados.
Resolução
1−𝜆 0 −1
1−𝜆 −1
|𝐴 − 𝜆𝐼3 | = 0 ⇔ | 0 2−𝜆 0 | = 0 ⇔ (2 − 𝜆)(−1)2+2 | |=0⇔
−1 1−𝜆
−1 0 1−𝜆
Quanto às multiplicidades algébricas dos valores próprios da matriz A temos que 𝑚. 𝑎 (0) = 1 ,
isto porque, 𝜆 = 0 é uma raiz simples da equação característica de A e 𝑚. 𝑎 (2) = 2 , visto que,
𝜆 = 2 é uma raiz dupla da equação característica de A.
1 0 −1 1 0 −1
• 𝐴 − 𝜆1 𝐼𝑛 = 𝐴 − 0𝐼𝑛 = 𝐴 = [ 0 2 0 ] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿3 + 𝐿1 [ 0 2 0] → 𝒄(𝑨 − 𝟎𝑰𝒏 ) = 𝟐
−1 0 1 0 0 0
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1−2 0 −1 −1 0 −1
• 𝐴 − 𝜆2 𝐼𝑛 = 𝐴 − 2𝐼𝑛 = [ 0 2−2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
0 ] 𝐿3 + 𝐿1 [ 0 0 0 ] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿3 − 𝐿1
−1 0 1−2 −1 0 −1
−1 0 −1
[ 0 0 0] → 𝒄(𝑨 − 𝟐𝑰𝒏 ) = 𝟏
0 0 0
Concluímos que
1 0 −1 𝑢1 0
I - 𝐴𝑢 = 0𝑢 ⇔ 𝐴𝑢 = 0 ⇔ [ 0 2 𝑢
0 ] [ 2 ] = [ 0]
−1 0 1 𝑢3 0
Resolvendo o sistema:
1 0 −1 | 0 1 0 −1 | 0 1 0 −1 | 0
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1
[𝐴|𝑏] = [ 0 2 0 | 0] 𝐿 3 + 𝐿 1 0 2
[ 0 | 0] ( ) 𝐿 2 [ 0 1 0 | 0] ⇔
2
−1 0 1 | 0 0 0 0 | 0 0 0 0 | 0
𝑢1 − 𝑢3 = 0 𝑢1 = 𝛼
⇔ { 𝑢2 = 0 ⇔ { 𝑢2 = 0
𝑢3 = 𝛼 ∈ ℛ 𝑢3 = 𝛼 ∈ ℛ
8
Os vectores próprios de uma matriz são em número infinito.
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1−2 0 −1 𝑣1 0
II - 𝐴𝑣 = 2𝑣 ⇔ 𝐴𝑣 − 2𝑣 = 0 ⇔ (𝐴 − 2𝐼𝑛 )𝑣 = 0 ⇔ [ 0 2−2 0 ] [𝑣2 ] = [0]
−1 0 1 − 2 𝑣3 0
−1 0 −1 1 𝑣 0
⇔[ 0 0 0 ] [𝑣2 ] = [0]
−1 0 −1 𝑣3 0
Resolvendo o sistema:
−1 0 −1 | 0 −1 0 −1 | 0 1 0 1 | 0
[𝐴|𝑏] = [ 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
0 | 0] 𝐿3 − 𝐿1 [ 0 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
0 | 0] (−1)𝐿1 [0 0 0 | 0] ⇔
−1 0 −1 | 0 0 0 0 | 0 0 0 0 | 0
𝑣1 = −𝛾
⇔{ 2 = 𝛽 ∈ ℛ
𝑣
𝑣3 = 𝛾 ∈ ℛ
𝑣1 0 −1
forma 𝑣 = 𝛽(0, 1, 0) + 𝛾(−1, 0, 1), 𝛽, 𝛾 ∈ ℛ\{0} ou [𝑣2 ] = 𝛽 [1] + 𝛾 [ 0 ] , 𝛽, 𝛾 ∈ ℛ\{0}.
𝑣3 0 1
Exercício 1
1. Calcule as multiplicidades algébrica e geométrica dos valores próprios, bem como, os espaços
próprios associados aos valores próprios das seguintes matrizes:
1 2 1
a) 𝐴 = [ 6 −1 0]
−1 −2 −1
Solução:
• 𝜆 ∈ {−4, 0, 3} - Espectro de A
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1 6
• ℇ(0) = {𝑣 ∈ ℛ 3 : 𝑣 = 𝛽 (− 13 , − 13 , 1) , 𝛽 ∈ ℛ}
3
• ℇ(3) = {𝑤 ∈ ℛ 3 : 𝑤 = 𝛾 (−1, − 2 , 1) , 𝛾 ∈ ℛ}
−4 0 −2
b) 𝐴=[ 0 1 0]
5 1 3
Solução:
• 𝜆 ∈ {−2, 1, 1} - Espectro de A (−2 é uma raiz simples e 1 é uma raiz dupla)
• 𝑚. 𝑎(−2) = 1 e 𝑚. 𝑎(1) = 2
2
• ℇ(1) = {𝑣 ∈ ℛ 3 : 𝑣 = 𝛽 (− , 0, 1) , 𝛽 ∈ ℛ }
5
1 0 −1
2. Verifique que, embora sendo de ordem três, a matriz 𝐴 = [ 0 2 0 ] ∈ ℛ 3𝑥3 tem, apenas,
−1 0 1
1 0 0
3. Mostre que a matriz 𝐵 = [4 3 4] ∈ ℛ 3𝑥3 tem três valores próprios distintos 𝜆1 = −1,
4 4 3
𝜆2 = 1 e 𝜆3 = 7. Compare, ainda, o valor do traço de B com a soma dos seus valores próprios,
assim como, o valor do determinante de B com o produto dos seus valores próprios.
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8 1 0
4. Prove que a matriz 𝐶 = [0 8 1] ∈ ℛ 3𝑥3 tem um único valor próprio 𝜆1 = 8, que é uma raiz
0 0 8
1 1 −1
5. Considere a matriz 𝐴 = [−2 4 −1] ∈ ℛ 3𝑥3.
−4 4 1
2 0 −1 1 𝛼
6. Considere a matriz 𝐴 = [ 0 2 1 ] e os vetores 𝑢 = [−𝛽 ] e 𝑣 = [ 1 ], onde 𝛼, 𝛽, 𝛾 ∈ ℛ.
−1 1 0 𝛾 𝛾
a) Verifique que a matriz 𝐴 tem um valor próprio, 𝜆1 , que é um número racional, enquanto os
outros dois, 𝜆2 e 𝜆3 , são números irracionais. R: 𝜆1 = 2, 𝜆2 = 1 + √3, 𝜆2 = 1 + √3
b) Determine 𝛼, 𝛽, 𝛾 ∈ ℛ de modo que se verifiquem simultaneamente as condições seguintes:
• 𝑣 é vetor próprio de A associado ao valor próprio racional 𝜆1 ; R: 𝛼 = 1 e 𝛾 = 0
• 𝑢, 𝑣 e 𝑤 constituem as colunas de uma matriz não singular, sendo 𝑤 = (0, 0, 1); R: 𝛽 ≠ 1
c) Calcule a matriz 𝐵 ∈ ℛ 3𝑥3 de modo que 𝐴𝐵 = −4𝐼3, sendo 𝐼3 a matriz identidade de ordem 3.
−1 −1 2
R: [−1 −1 −2]
2 −2 4
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Diagonalização de matrizes.
𝐴𝑆 = 𝑆𝐷 ⇔ 𝐴 = 𝑆𝐷𝑆 −1 ⇔ 𝑆 −1 𝐴𝑆 = 𝐷 = 𝑑𝑖𝑎𝑔(𝜆1 , 𝜆2 , … , 𝜆𝑛 )
2. Tem n valores próprios, 1, 2 , , n , distintos (os valores próprios de A são raízes simples da
sua equação característica).
Exemplo 3
1 0 −1
Consideremos a matriz da epígrafe anterior 𝐴 = [ 0 2 0 ] cujos valores próprios 𝜆1 = 0 (raiz
−1 0 1
simples) e 𝜆2 = 2 (raiz dupla) têm 𝑚. 𝑎(0) = 𝑚. 𝑔(0) e 𝑚. 𝑎(2) = 𝑚. 𝑔(2), pelo que, podemos
afirmar que A é diagonalizável, isto é, que existe uma matriz 𝑆 = [[𝑢] [𝑣 ] [𝑤 ]] cujas colunas 𝒖,
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fazendo, por exemplo, 𝛼 = 1 no ℇ(0) obtemos o vector próprio de A associado ao valor próprio
𝜆 = 0: 𝑢 = (1, 0, 1) ∈ 𝐸(0) .
De igual modo, fazendo, por exemplo, 𝛽 = 1 e 𝛾 = 0, e, 𝛽 = 0 e 𝛾 = 1 no ℇ(2) obtemos
os vectores próprios de A associados ao valor próprio 𝜆 = 2: 𝑣 = (0, 1, 0) ∈ 𝐸(2) e
𝑤 = (−1, 0, 1) ∈ 𝐸(2) .
1 0 −1 1 0 −1
[ 0 ] [1 ] [ 0 ]] = [0 1
Deste modo, 𝑆 = [ 0 ] cujo determinante é |𝑆| = 2 ≠ 0 logo 𝑆 é
⏟1 ⏟0 ⏟ 1
𝑢 𝑣 𝑤
1 0 1
invertível.
Calculemos a inversa de 𝑆:
𝑇
1 0 0 0 0 1
| | −| | | |
0 1 1 1 1 0 1 1
1 0 −1 𝑇 2
0 −2
1 1 0 −1 1 −1 1 0 1
𝑆 −1 = 𝑑𝑒𝑡𝑆 [𝑐𝑜𝑓𝑆]𝑇 = 2 − | | | | −| | = 2 [0 2 0 ] = [0 1 0]
0 1 1 1 1 0 1 1
1 0 1 0
0 −1 1 −1 1 0 2 2
[ |1 | −| | | |
0 0 0 0 1]
Assim,
1 1
0 −2
2 1 0 −1 1 0 −1 0 0 0
[0 1 0] [ 0 2 0 ] [0 1 0 ] = [0 2 0]
1 1 ⏟
−1 0 1 ⏟1 0 1 ⏟0 0 2
⏟2 0 2 𝐴 𝑆 𝑑𝑖𝑎𝑔(0,2,2)
𝑆 −1
Neste caso, dizemos que 𝐴 é diagonalizável, visto que, é semelhante a uma matriz diagonal.
De modo equivalente,
1 0 −1 1 0 −1 1 0 −1
[ 𝐴 ][ 𝑆 ]=[ 0 2 [0 ] [ 1 ] [ 0 ] ⏟
0
] = [ 0][ ⏟
2 [ 1] ⏟
2 [ 0 ]] =
0] [
⏟1 ⏟ 0 ⏟ 1 𝜆1 ⏟ 1 𝜆2 ⏟0 𝜆3 ⏟1
⏟−1 0 1 ⏟𝑢 𝑣 𝑤 𝑢 𝑣 𝑤
𝐴
𝑆
1 0 −1 0 0 0
[ 0 ] [1 ] [ 0 ]] [ 0 2 𝑆 𝐷
=[ 0] = [ ][ ]
⏟1 ⏟0 ⏟ 1 ⏟0 0
⏟𝑢 𝑣 𝑤
2
𝑑𝑖𝑎𝑔(0,2,2)
𝑆
Ou
1 1
1 0 −1 0 0 −
1 0 −1 0 0 2 2
[0 ] [ 1 ] [ 0 ]] [0
𝐴=[ 0 2 0] = [ 2 0] [0 1 0 ] = 𝑆𝐷𝑆 −1
⏟1 ⏟ 0 ⏟ 1 ⏟0
⏟−1 0 1 ⏟𝑢 0 2 1 0
1
𝐴
𝑣 𝑤 ⏟
𝑑𝑖𝑎𝑔(0,2,2) 2 2
𝑆 𝑆 −1
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Exemplo 4
5 0 0
Diga, justificando a sua resposta, se a matriz 𝐴 = [0 6 −2] é diagonalizável e, em caso
0 −2 9
afirmativo, construa duas matrizes D e 𝑆, tal que 𝐴 = 𝑆𝐷𝑆 −1.
Resolução
Determinemos os valores próprios de A que são as soluções da sua equação característica:
5−𝜆 0 0
6−𝜆 −2
|𝐴 − 𝜆𝐼𝑛 | = 0 ⇔ | 0 6−𝜆 −2 | = 0 ⇔ (5 − 𝜆)(−1)1+1 | |=0⇔
−2 9−𝜆
0 −2 9−𝜆
⇔ 𝜆1 = 5, 𝜆2 = 5 e 𝜆3 = 10
5−5 0 0 𝑢1 0 0 0 0 𝑢1 0
(𝐴 − 5𝐼𝑛 )𝑢 = 0 ⇔ [ 0 6−5 −2 ] [ 𝑢 2 ] = [0 ] ⇔ [ 0 1 −2 ] [ 𝑢 2 ] = [ 0]
0 −2 9−5 𝑢 3 0 0 −2 4 𝑢 3 0
Resolvendo o sistema:
𝑢3 𝑢2 𝑢1
0 0 0 | 0 0 1 −2 | 0 −2 1 0 | 0
[𝐴|𝑏] = [0 1 −2 | 0] ⃗⃗⃗ [0 −2 4 | 0] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶1 |𝐶3 [ 4 −2 0 | 0] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿2 + 2𝐿1
0 −2 4 | 0 0 0 0 | 0 0 0 0 | 0
𝑢3 𝑢2 𝑢1
1 1 𝑢1 = 𝛼 ∈ ℛ
−2 1 0 | 0 1 −2 0 | 0 𝑢3 = 2 𝑢2
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1 𝑢 =𝛽∈ℛ
[ 0 0 0 | 0] (− ) 𝐿1 [0
2 0 0 | 0] ⇔ {𝑢2 = 𝛽 ∈ ℛ ⇔ { 2 1
0 0 0 | 0 0 0 0 | 0 𝑢1 = 𝛼 ∈ ℛ 𝑢3 = 2 𝛽
𝛽 1
𝑆 = {𝑢 ∈ ℛ 3 : 𝑢 = (𝛼, 𝛽, ) , 𝛼, 𝛽 ∈ ℛ } = {𝑢 ∈ ℛ 3 : 𝑢 = 𝛼(1, 0, 0) + 𝛽 (0, 1, ) , 𝛼, 𝛽 ∈ ℛ }
2 2
1
ℇ(5) = {𝑢 ∈ ℛ 3 : 𝑣 = 𝛼(1, 0, 0) + 𝛽 (0, 1, 2 ) , 𝛼, 𝛽 ∈ ℛ } → Espaço próprio de A associado ao
. valor próprio 𝝀 = 𝟓 .
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−5 0 0 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
(− 𝐿1 )
1 1 0 0 | 0 𝑣1 = 0
𝑣1 = 0
5 1 1 𝛾
[0 2 1 | 0] 1 [0 1
2
| 0] ⇔ {𝑣2 = ⇔ {𝑣2 = − 2
− 𝑣3
2
0 0 0 | 0 ( 2 2
𝐿 ) 𝑣3 = 𝛾 ∈ ℛ 𝑣3 = 𝛾 ∈ ℛ
0 0 0 | 0
𝛾 1
𝑆 = {𝑣 ∈ ℛ 3 : 𝑣 = (0, − 2 , 𝛾) , 𝛾 ∈ ℛ } = {𝑣 ∈ ℛ 3 : 𝑣 = 𝛾 (0, − 2 , 1) , 𝛾 ∈ ℛ } .
1
ℇ(10) = {𝑣 ∈ ℛ 3 : 𝑣 = 𝛾 (0, − 2 , 1) , 𝛾 ∈ ℛ} → Espaço próprio de A associado
Da resolução dos sistemas anteriores verificamos que 𝑐(𝐴 − 10𝐼3 ) = 2 e que 𝑐(𝐴 − 5𝐼3 ) = 1,
1 0 0
5 0 0 1 0 0 5 0 0 1 1
[0 ] = [ 0
6 −2 0 2 −1] [0 5 0 ][ 5 5] ou, de modo equivalente,
⏟0 −2 ⏟0 1 1 2
9 2 ⏟0 0 10 0 −5
𝐴 𝑆 𝐷
⏟ 5
𝑆 −1
[ 𝐴 ][ 𝑆 ]=[ 𝑆 ][ 𝐷 ]⇔
1 0 0 1 0 0
5 0 0 1 0 0 5 0 0
[0 [0 ] [ 2 ] [ −1 ]] = [5 [0] 5 [2] 10 [−1]] = [ [0 ] [ 2 ] [ −1 ]] [
6 −2] [ 0 5 0]
⏟0 ⏟ 1 ⏟ 2 ⏟0 ⏟ 1 ⏟ 2 ⏟0 0
⏟0 −2 9 ⏟𝑢 0 1 2 ⏟𝑢 10
𝑣 𝑤 𝑣 𝑤
𝐴 𝐷
𝑆 𝑆
Neste caso, dizemos que 𝐴 é diagonalizável, visto que, é semelhante a uma matriz diagonal.
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Exercício 2
4 0 4
Considere a matriz 𝐵 = [0 −2 4]. Verifique se B é diagonalizável e, em caso afirmativo,
0 0 2
1 0 2 4 0 4 1 −2 0 4 0 0
Solução: 𝑆 −1 𝐵𝑆 = 𝐷 ⇔ [0 0 1 ] [0 −2 4] [0 1 1] = [ 0 2 0 ] considerando os
⏟0 1 −1 ⏟0 0 2 0⏟ 1 0 0 0 −2
𝑆 −1 𝐵 𝑆
Simétrica se: 𝐴 = 𝐴𝑇
Anti-simétrica se: 𝐴 = −𝐴𝑇
Exemplo5
0 0
• A matriz [ ] é simétrica e anti-simétrica;
0 0
1 2 3 −2 −36 0
1 0
• As matrizes [ ], [2 3 1] e [ −36 −23 0] são simétricas, mas não são anti-simétricas.
0 2
3 1 2 0 0 2
0 −1 −2 0 0 7
•
0 1 0 (−2)3 ], [
As matrizes [ ], [ 1 0 −3] e [ 0 0 −√2] são anti-simétricas, mas
−1 0 8 0
2 3 0 −7 √2 0
−6 2 0
1 2 1 2 2
• As matrizes [ 0 −6 2 ], [ ]e[ ] não são simétricas nem anti-simétricas.
2 1 2 4 4
0 0 −6
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Propriedades das matrizes simétricas
a) 𝐴𝑘 é simétrica
b) 𝐴𝑇 𝐴 é simétrica
1
c) 2
(𝐴 + 𝐴𝑇 ) é simétrica
a) 𝑡𝑟(𝐴) = 0;
0 𝐴
e) 𝑀 = [ ] é uma matriz simétrica de ordem 2𝑛.
−𝐴 0
Exemplo 6
5 0 0
1. Verifiquemos se a matriz 𝐴 = [0 6 −2] é diagonalizável.
0 −2 9
Da epígrafe anterior, temos que, os valores próprios da matriz A são 𝜆1 = 5, 𝜆2 = 5 e 𝜆3 = 10 e os
espaços próprios que lhes estão associados são:
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Se escolhermos os vetores próprios 𝑣1 (1, 0, 0), 𝑣2 (0, 2, 1) e 𝑣3 (0, 1, −2) e construirmos a matriz
1 0 0
1 0 0
[ 0 ] [2 ] [ 1]
S = [𝑣1 𝑣2 𝑣3 ] = [ ] = [0 2 1 ], verificamos que S é invertível sendo
⏟ 0 ⏟1 ⏟ −2
𝑣 𝑣 𝑣
0 1 −2
1 2 3
1 0 0 5 0 0
−1 ⁄ 1⁄5]. Deste modo, obtemos 𝑆 −1 𝐴𝑆 = 𝐷, onde 𝐷 = [0 5
𝑆 = [0 2 5 0 ].
0 1⁄5 − 2 ⁄5 0 0 10
isto é, são ortogonais dois a dois, pelo que, dizemos que {𝑣1 , 𝑣2 , 𝑣3 } é um conjunto ortogonal.
Por outro lado, podemos, em vez dos vetores 𝑣1 , 𝑣2 e 𝑣3 , considerar os vetores próprios
𝑣 𝑣 2 1 𝑣 1 2
𝑢1 = ‖𝑣1 ‖ = (1, 0, 0), 𝑢2 = ‖𝑣2 ‖ = (0, , ) e 𝑢3 = ‖𝑣3 ‖ = (0, ,− 5 ) que, além de serem
1 2 √5 √5 3 √5 √
ortogonais, dois a dois, são unitários, pelo que, constituem um conjunto ortonormal.
1 0 0
Se definimos 𝑇 = [𝑢1 𝑢2 𝑢3 ] = [0 2⁄√5 1⁄√5] verificamos que T é uma matriz que
0 1⁄√5 − 2⁄√5
5 0 0
Consequentemente, podemos afirmar que 𝑇 𝑇 𝐴𝑇 = [0 5 0 ] e dizemos que a matriz A é
0 0 10
ortogonalmente diagonalizável.
Exercício 3
1 2
Seja 𝐶 = [ ]. Verifique que:
2 1
1 1 1 1
a) 𝑢1 = (− , ) e 𝑢2 = ( , ) são vetores próprios de C associados, respetivamente, aos
√2 √2 √2 √2
valores próprios 𝜆1 = −1 e 𝜆2 = 3;
b) {𝑢1 , 𝑢2 } é um conjunto ortonormal;
c) a matriz C é ortogonalmente diagonalizável.
1 1 1 1
− 2 − √2
√2 √2 1 √2 −1 0
R: [ 1 1 ] [⏟ ][ 1 1] =[ ] = 𝑑𝑖𝑎𝑔(−1, 3)
2 1 0 3
⏟ √2 √2 𝐶 ⏟√2 √2
𝑇𝑇 𝑇
106
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Proposição 4
Seja 𝐴 ∈ ℛ 𝑛𝑥𝑛 uma matriz simétrica de espetro {𝜆1 , 𝜆2 , … , 𝜆𝑛 }. Se 𝑣𝑖 e 𝑣𝑗 são vetores próprios de A
associados, respetivamente, aos valores próprios distintos 𝜆𝑖 e 𝜆𝑗 então 𝑣𝑖𝑇 𝑣𝑗 = 0, para 𝑖, 𝑗 ∈ {1, 2, … , 𝑛}.
Definição 3
Proposição 5
Exemplo 7
2 2 1
Verifique se a matriz 𝐵 = [2 2 −1] é ortogonalmente diagonalizável.
1 −1 −1
Uma vez que 𝑩 = 𝑩𝑻, B é simétrica, podemos concluir que B é ortogonalmente diagonalizável.
De facto, temos que o espectro de 𝐵 é {−2, 1 4} e, ainda, 𝐸(−2) = {𝛼(1, −1, −2), 𝛼 ∈ ℛ},
𝐸(1) = {𝛽(1, −1, 1), 𝛽 ∈ ℛ} e 𝐸(4) = {𝛾(1, 1, 0), 𝛾 ∈ ℛ}. Consequentemente, 𝑆 𝑇 𝐵𝑆 = 𝐷.
𝑢 1 1 1 2
𝑢1 = = (1, −1, −2) = ( , − ,− )
‖𝑢‖ √12 + (−1)2 + (−2)2 √6 √6 √6
𝑣 1 1 1 1
𝑣1 = = (1, −1, 1) = ( , − ,− )
‖𝑣‖ √12 + (−1)2 + 12 √3 √3 √3
107
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𝑤 1 1 1
𝑤1 = ‖𝑤‖ = (1, 1, 0) = ( , , 0)
√12 +12 +02 √2 √2
que, além de serem ortogonais, dois a dois, são unitários, pelo que, constituem um conjunto ortonormal,
1 1 1 1 1 2
− −
√6 √3 √2 √6 √6 √6
1 1 1 1 1 1
então 𝑇 = − 6 − 3
√2
é ortogonal, logo, 𝑆 −1 = 𝑇 𝑇 = − 3 e 𝑇 𝑇 𝐵𝑇 = 𝐷
√ √ √3 √ √3
2 1 1 1
[− √6 √3
0] [√2 √2
0 ]
1 1 2 1 1 1
− −
√6 √6 √6 2 2 1 √ 6 √3 √2 −2 0 0
1 1 1 1 1 1
− [2 2 −1] − √6 − =[ 0 1 0]
√3 √3 √3 √3 √2
1 1 ⏟1 −1 −1 2 1 ⏟0 0 4
[√2
⏟ 0 ] 𝐵 [− √6
⏟ 0] 𝐷
√2 √3
𝑇𝑇 𝑇
De seguida, apresentamos uma forma de representar uma matriz simétrica por intermédio dos
seus valores próprios e vetores próprios.
Então
Exemplo 8
5 0 0
1. A matriz 𝐴 = [0 6 −2] pode ser decomposta do seguinte modo:
0 −2 9
0 0
1 2
2 1
1
1 2
𝐴= (5) [0] [1 0 0] + (5) [√5] [0
√5 √5
]+ (10) [ √5 ] [0
√5
−
√5
]
1 2
0 − 5
√5 √
108
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2 2 1
2. A matriz 𝐵 = [2 2 −1] admite a seguinte decomposição espectral:
1 −1 −1
1 1
1
√6 √3
1 1 1 2 1 1 1 1 √2 1 1
𝐴= (−2) − 6 [ 6 − − ]+ (1) − 3 [ 3 − ]+ (10) [ 1 ] [ 2 0]
√ √ √6 √6 √ √ √3 √3 √ √2
2 1 √2
[− √6] [ √3] 0
Exercícios resolvidos
1. Considere a matriz 𝑀 ∈ ℛ 3𝑋3 cujo polinómio caraterístico é dado por 𝑃(𝜆) = −𝜆3 + 9𝜆2 − 18𝜆
a) Determine os valores próprios da matriz M.
b) Calcule o traço e o determinante de M.
1 3 4
c) Sabendo que os vetores 𝑢 = [1], 𝑣 = [2] e 𝑤 = [1] verificam as igualdades 𝑀𝑢 = 03𝑥1,
2 4 5
𝑀𝑣 = 3𝑣 e 𝑀𝑤 = 6𝑤, determine uma matriz não singular V e uma matriz diagonal D, tais
que 𝐷 = 𝑉 −1 𝑀𝑉.
d) Defina a matriz M nas condições do enunciado.
Resolução:
b) A soma dos valores próprios de uma matriz é igual ao traço da matriz e o producto é igual ao
determinante, logo, 𝑡𝑟𝑀 = 0 + 3 + 6 = 9 e 𝑑𝑒𝑡𝑀 = (0)(3)(6) = 0.
2 1 1 1 1 2 𝑇
1 3 4 | | −| | | |
4 5 2 5 2 4
3 4 1 4 1 3
Assim, 𝑽 = [ 1 2 1 ],
1
𝑽−𝟏 = − 3 −| | | | −| | =
⏟2 ⏟
4 ⏟
5 4 5 2 5 2 4
𝑢 𝑣 𝑤 3 4 1 4 1 3
[ |2 | −| | | |
1 1 1 1 2]
1 5
6 −3 0 𝑇 6 1 −5 −2 − 3 3 0 0 0
1 1
= − 3 [ 1 −3 2 ] = − 3
[−3 −3 3 ] = [ 1 1 −1 ] e 𝑫 = [ 0 3 0]
2 1
−5 3 −1 0 2 −1 0 −3 0 0 6
3
Logo,
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1 5
0 0 0 −2 − 1 3 4
3 3
−1
𝐷 = 𝑉 𝑀𝑉 ⇔ [0 3 0] = [ 1 1 −1] [ 𝑀 ] [1 2 1]
⏟0 2 1 ⏟2 4
0 6 0 −3 5
𝐷
⏟ 3 𝑉
𝑉 −1
Resolução:
a) Como M é uma matriz quadrada de ordem três, tem três valores próprios.
Se 𝑀𝑢 = −3𝑢 e 𝑀𝑣 = 15𝑣, por definição de valor próprio, 𝜆1 = −3 e 𝜆2 = 15 são valores
próprios de M, associados, respectivamente, aos vectores próprios 𝑢 e 𝑣.
O núcleo de M é o conjunto de todos os vectores que são solução da equação 𝑀𝑤 = 0𝑤 logo
𝜆3 = 0
Assim, os valores próprios da matriz M são: 𝜆 ∈ {−3, 0, 15}
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1 1 1 1 2 1
𝑣 ′ = ‖𝑣‖ 𝑣 = (1, −2, 1) = (1, −2, 1) =( , − 6 , 6)
√12 +(−2)2 +12 √6 √6 √ √
1 1 1 1 1 1
𝑤 ′ = ‖𝑤‖ 𝑤 = (1, 1, 1) = (1, 1, 1) =( , , )
√12 +12 +12 √3 √3 √3 √3
1 1 1 2 1 1 1 1
obtemos vectores unitários, logo, {( , 0, − ) , ( , − , ) , ( , , )} é um conjunto
√2 √2 √6 √6 √6 √3 √3 √3
ortonormal.
−2 2 1 2
2 −3 2 2
3. Considere a matriz 𝐴 = [ ].
1 2 −2 2
2 2 2 −3
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e) Verifique que (1, 1, 1, 1) é vector próprio de A e indique o valor próprio que lhe está associado.
f) Encontre os restantes valores próprios da matriz A.
g) Diga, justificando, se a matriz A é diagonalizável e, em caso afirmativo, construa duas matrizes
D e S tal que 𝐴 = 𝑆𝐷𝑆 −1A.
h) Faça a decomposição espetral da matriz A.
Resolução:
−2 2 1 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿1 /𝐿3 1 2 −2 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿2 − 2𝐿1
2 −3 2 2 2 −3 2 2 𝐿3 + 2𝐿1
a) 𝑑𝑒𝑡𝐴 = | | = −| |
1 2 −2 2 −2 2 1 2 𝐿4 − 2𝐿1
2 2 2 −3 2 2 2 −3
1 2 −2 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶2 /𝐶4 1 2 −2 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1
0 −7 6 −2 0 −2 6 −7 (2) 𝐿2
= −| | =| |
0 6 −3 6 0 6 −3 6
0 −2 6 −7 0 −7 6 −2
1 2 −2 2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿3 + 6𝐿2
7
0 −1 3 − 2 𝐿4 − 7𝐿2
= 2| |
0 6 −3 6
0 −7 6 −2
1 2 −2 2 1 2 −2 2
7 7
0 −1 3 − 0 −1 3 −
= 2 || 2|
= (2)(15) |
|0
2|
=
0 0 15 −15| 0 1 −1 |
45 45
0 0 −15 0 0 −15
2 2
1 2 −2 2
7
0 −1 3 −2
= 30 || | = 30(1)(−1)(1) (15) = −225
0 0 1 −1 | 2
15
0 0 0 2
−2 2 1 2 1 0 0 0 𝑥1 0
2 −3 2 2 0 1 0 0 𝑥2 0
c) (𝐴 + 5𝐼4 )𝑥 = 0 ⇔ ([ ]+5[ ]) [𝑥 ] = [ ]
1 2 −2 2 0 0 1 0 3 0
2 2 2 −3 0 0 0 1 𝑥4 0
3 2 1 2 𝑥1 0
2 2 2 2 𝑥2 0
⇔[ ][ ] = [ ]
1 2 3 2 𝑥3 0
2 2 2 2 𝑥4 0
Condensando a matriz:
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3 2 1 2 | 0 1 2 3 2 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿 − 2𝐿1
2 2 2 2 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 2 2 2 2 | 0 2
[𝐴|𝑏] = [ ] 𝐿 /𝐿 [ ] 𝐿 − 3𝐿1
1 2 3 2 | 0 1 3 3 2 1 2 | 0 3
𝐿 − 2𝐿1
2 2 2 2 | 0 2 2 2 2 | 0 4
1 2 3 2 | 0 1 2 3 2 | 0
0 −2 −4 −2 | ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
0 𝐿3 − 2𝐿2 0 −2 −4 −2 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
[ ] [ ] 𝐿 + 𝐿2
0 −4 −8 −4 | 0 𝐿 4 − 𝐿2 0 0 0 0 | 0 1
0 −2 −4 −2 | 0 0 0 0 0 | 0
1 0 −1 0 | 0 1 0 −1 0 | 0
0 −2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
−4 −2 | 0 (− 1 0 1 2 1 | 0
) 𝐿2 [ ]
0 0 𝟎 0 | 0 2 0 0 0 0 | 0
[0 0 0 𝟎 | 0] 0 0 0 0 | 0
𝑥1 − 𝑥3 = 0 𝑥1 = 𝑥3 𝑥1 = 𝛼
𝑥2 + 2𝑥3 + 𝑥4 = 0 𝑥2 = −2𝑥3 − 𝑥4 𝑥2 = −2𝛼 − 𝛽
{ ⇔ {𝑥 = 𝛼 ∈ ℛ ⇔ {𝑥 = 𝛼 ∈ ℛ
𝑥3 = 𝛼 ∈ ℛ 3 3
𝑥4 = 𝛽 ∈ ℛ 𝑥4 = 𝛽 ∈ ℛ 𝑥4 = 𝛽 ∈ ℛ
d) Dois elementos da primeira coluna da matriz inversa de A são, por exemplo, 𝑎21 e 𝑎31 .
Da alínea b) temos que |𝐴| = −225, então:
1
• O elemento na posição (2, 1) de 𝐴−1 = |𝐴| [complemento algébrico de 𝑎12 ] =
2 2 2 1 1 1 1 1 1
1 1 2
=−
225
[(−1)1+2 |1 −2 2 |] =
225
(2) |1 −2 2 | =
225
| 0 −3 1| =
2 2 −3 2 2 −3 0 0 −5
2 6 2
= 5(45) (1)(−3)(−5) = 45 = 15
1
• O elemento na posição (3, 1) de 𝐴−1 = |𝐴| [complemento algébrico de 𝑎13 ] =
1 2 2 1 2 2
1 1 1 −7 −2
= − 225 [(−1)1+3 |2 −3 2 |] = − 225 |0 −7 −2| = − 225 (−1)1+1 | |=
−2 −7
2 2 −3 0 −2 −7
1 1 1
= − 5(45) (49 − 4) = − 5(45) (45) = − 5
113
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−2 2 1 2 1 −2 + 2 + 1 + 2 3 1
2 −3 2 2 1 2−3+2+2 3 1
⇔[ ][ ] = [ ] = [ ] = 3 [ ] ⇔ 𝐴𝑤 = 3𝑤
1 2 −2 2 1 1+2−2+2 3 1
2 2 2 −3 1 2+2+2−3 3 1
• Da alínea a) temos que: 𝜆4 = 3 é valor próprio de A e, como a soma dos valores próprios de
uma matriz é igual ao seu traço e 𝑡𝑟(𝐴) = −10, então:
é diagonalizável.
𝜆4 = 3 .
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−2 2 1 2 𝑧1 𝑧1
2 −3 2 2 𝑧2 𝑧2
𝐴𝑧 = −3𝑧 ⇔ [ ] [ ] = (−3) [𝑧 ]
1 2 −2 2 𝑧3 3
2 2 2 −3 𝑧4 𝑧4
Resolvendo o sistema:
1 2 1 2 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 1 2 1 2 | 0
𝐿 − 2𝐿1
2 0 2 2 | 0 2 0 −4 0 −2 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
[𝐴|𝑏] = [ ] 𝐿3 −𝐿1 [ ] 𝐿 /𝐿
1 2 1 2 | 0 0 0 0 0 | 0 3 4
𝐿 − 2𝐿1
2 2 2 0 | 0 4 0 −2 0 −4 | 0
1 2 1 2 | 0 1 2 1 2 | 0
0 −4 0 −2 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1 0 2 0 1 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
[ ] (− 2) 𝐿2 [ ] 𝐿 + 𝐿2
0 −2 0 −4 | 0 0 −2 0 −4 | 0 3
0 0 0 0 | 0 0 0 0 0 | 0
1 2 1 2 | 0 1 2 1 2 | 0
0 2 0 1 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1 0 2 0 1 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
[ ] (− 3) 𝐿3 [ ] 𝐶 /𝐶
0 0 0 −3 | 0 0 0 0 1 | 0 3 4
0 0 0 0 | 0 0 0 0 0 | 0
1 2 2 1 | 0 1 2 0 1 | 0
0 2 1 0 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿2 − 𝐿 3 0 2 0 0 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
[ ] [ ] 𝐿 − 𝐿2
0 0 1 0 | 0 𝐿1 − 2𝐿3 0 0 1 0 | 0 1
0 0 0 0 | 0 0 0 0 0 | 0
𝑥1 𝑥2 𝑥4 𝑥3
1 0 0 1 | 0 1 0 0 1 | 0 𝑥1 +𝑥3 = 0
0 2 0 0 | 0 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
1 0 1 0 0 | 0 𝑥 =0
[ ]( )𝐿 [ ]⇔{ 2
0 0 1 0 | 0 2 2 0 0 1 0 | 0 𝑥3 = 𝛼 ∈ ℛ
0 0 0 0 | 0 0 0 0 0 | 0 𝑥4 = 0
𝑥1 = −𝛼
𝑥2 = 0
⇔ {𝑥 = 𝛼 ∈ ℛ 𝑆 = {𝑧 ∈ ℛ 4 : 𝑧 = 𝛼(−1, 0, 1, 0), 𝛼 ∈ ℛ}
3
𝑥4 = 0
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1 −1 −1 1
−3 3 0 1
Assim, 𝑆 = 1 −1 1 1 é uma matriz cujas colunas são vectores próprios de A, logo,
⏟
1 −1
⏟ ⏟
0 ⏟
1
[ 𝑢 𝑣 𝑧 𝑤]
−5 0 0 0
𝑆 0 −5 0 0
=[ ][ ]
0 0 −3 0
0 0 0 3
h) Como o vector 𝑢 não é ortogonal ao vector 𝑣, busquemos um vector 𝑢 ∈ 𝐸(−5) que seja
ortogonal ao vector 𝑣:
Se 𝑢 ∈ 𝐸(−5) então, da alínea b), 𝑢 = (𝛼, −2𝛼 − 𝛽, 𝛼, 𝛽) e se é ortogonal ao vetor
𝑣 = (1, −3, 1, 1) então
𝛽
〈𝑢, 𝑣〉 = 0 ⇔ 𝛼 − 3(−2𝛼 − 𝛽) + 𝛼 + 𝛽 = 0 ⇔ 8𝛼 + 4𝛽 = 0 ⇔ 𝛼 = −
2
Fazendo, por exemplo, 𝛽 = 2 obtemos 𝛼 = −1 e 𝑢′ = (−1, 0, −1, 2).
−1 −1 −1 1
0 3 0 1
Assim, a matriz −1 −1 1 1 é uma matriz cujas colunas são vectores próprios de A,
⏟
2 −1
⏟ ⏟
0 ⏟
1
[ 𝑢′ 𝑣 𝑧 𝑤]
associados aos respectivos valores próprios de A e formam um conjunto ortogonal de vetores. Fazendo
1 ′ 1 1 1 2
𝑢1′ = 𝑢 = (−1, 0, −1, 2) = (− , 0, − , )
‖𝑢′ ‖ √(−1)2 + (0)2 + (−1)2 + (2)2 √6 √6 √6
1 1 1 3 1 1
𝑣1 = 𝑣 = (−1, 3, −1, −1) = (− , ,− ,− )
‖𝑣1 ‖ 1 √(−1)2 + (3)2 + (−1)2 + (−1)2 √12 √12 √12 √12
1 1 1 1
𝑧1 = 𝑧1 = (−1, 0, 1, 0) = (− , 0, , 0)
‖𝑧1 ‖ √(−1)2 + (0)2 + (1)2 + (0)2 √2 √2
1 1 1 1 1 1
𝑤1 = 𝑤1 = (1, 1, 1, 1) = ( , , , )
‖𝑤1 ‖ √(1)2 + (1)2 + (1)2 + (1)2 2 2 2 2
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1 1 1
1 1
√12 − − 2 √12
3 √6 √6 3
1
− 12 0 0 − 12 1 3 1 1
√ 2 √
1 1 = (−5) 1 [√12
− ]+
1 − 6 − 1 √12 √12 √12
√ √6
√12 2 2
2 √12
1 1 1
[ √12 √6 √6 2] [ √12]
1 1
− 1
− 2 2
√6
√ 1
0 1 1 2 0 [− 1 0 1 1 1 1 1
+(−5) − 1 [− 0 − ]+ (−3) 1
0] + (3) 21 [2 ]
√6 √6 √6 √2 √2 2 2 2
√6
2 √2 2
[ [ 0] 1
√6 ] [2]
2 −2 1 −2 2 −2
1
4. Considere as matrizes 𝑆 = 3 [1 2 2] e 𝐴 = [ 2 1 −4].
2 1 −2 −2 −4 1
a) Defina matriz ortogonal e verifique se S é ortogonal.
b) Determine 𝜆1 , 𝜆2, 𝜆3 ∈ ℛ tais que 𝑆 𝑇 𝐴𝑆 = 𝑑𝑖𝑎𝑔(𝜆1 , 𝜆2, 𝜆3 ).
c) Faça a condensação da matriz A e, de seguida, calcule o seu determinante.
1
d) Obtenha o determinante da matriz 𝐵 = 18 𝑎𝑑𝑗(𝐴) sem calcular os elementos da 𝐴𝑑𝑗(𝐴).
Resolução:
a) Matriz ortogonal é uma matriz cujas colunas constituem um conjunto ortonormal de vetores.
2⁄3 −2⁄3 1⁄3
A matriz 𝑆 = [1⁄3 2⁄3 2⁄3 ] é ortogonal se, e só se, 〈𝐶1 , 𝐶2 〉 = 〈𝐶1 , 𝐶3 〉 = 〈𝐶2 , 𝐶3 〉 = 0 e
2⁄ 3 1⁄3 −2⁄3
‖𝐶1 ‖ = ‖𝐶2 ‖ = ‖𝐶3 ‖ = 1 onde 𝐶1 , 𝐶2 e 𝐶3 são as colunas da matriz S. Verificamos que:
2 2 1 2 1 2
〈𝐶1 , 𝐶2 〉 = ( ) (− ) + ( ) ( ) + ( ) ( ) = 0
3 3 3 3 3 3
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2 1 1 2 2 2
〈𝐶1 , 𝐶3 〉 = ( ) ( ) + ( ) ( ) + ( ) (− ) = 0
3 3 3 3 3 3
2 1 2 2 1 2
〈𝐶2 , 𝐶3 〉 = (− ) ( ) + ( ) ( ) + ( ) (− ) = 0
3 3 3 3 3 3
e, além disso,
2 2 1 2 2 2 9
‖𝐶1 ‖ = √( ) + ( ) + ( ) = √ = √1 = 1
3 3 3 9
2 2 2 2 1 2 9
‖𝐶2 ‖ = √(− ) + ( ) + ( ) = √ = √1 = 1
3 3 3 9
1 2 2 2 2 2 9
‖𝐶3 ‖ = √( ) + ( ) + (− ) = √ = √1 = 1
3 3 3 9
−2 2 −2 𝐿 + 𝐿 −2
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 2 −2 −2 2 −2
c) [ 2 1 −4] 𝐿2 − 𝐿1 [ 0 3 −6] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿3 + 2𝐿2 [ 0 3 −6]
−2 −4 1 3 1
0 −6 3 0 0 −9
Como o determinante de uma matriz triangular é igual ao produto dos seus elementos principais,
então: 𝑑𝑒𝑡(𝐴) = (−2)(3)(−9) = 54.
1
d) 𝐵 = 18 𝑎𝑑𝑗𝐴 ⇔ 18𝐵 = 𝑎𝑑𝑗𝐴 ⇔ 𝑑𝑒𝑡(18𝐵) = 𝑑𝑒𝑡(𝑎𝑑𝑗𝐴)
𝐴 ∈ ℛ 𝑛𝑥𝑛 . Assim,
2
1 (54)2 (2𝑥33 ) 22 𝑥26 1
(18)3 𝑑𝑒𝑡𝐵 = (𝑑𝑒𝑡𝐴)2 ⇔ 𝑑𝑒𝑡𝐵 = (18)3 (𝑑𝑒𝑡𝐴)2 ⇔ 𝑑𝑒𝑡𝐵 = (18)3 = (2𝑥32 )2 = 3 6 =
2 𝑥2 2
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e) Dois elementos da matriz inversa de A podem ser, por exemplo, 𝑎13 e 𝑎23 .
1
• O elemento na posição (1, 3) de 𝐴−1 = |𝐴| [complemento algébrico de 𝑎31 ] =
1 2 1 1 6 1
= [(−1)3+1 | |] = (−8 + 2) = − =−
54 −2 −4 54 54 9
1
• O elemento na posição (2, 3) de 𝐴−1 = |𝐴| [complemento algébrico de 𝑎32 ] =
1 −2 −2 1 12 2
= [(−1)3+2 | |] = − (8 + 4) = − =−
54 2 −4 54 54 9
−2 2 −2 1 0 0 1 2 −2
f) 𝐶 = 𝐴 + 3𝐼3 = [ 2 1 −4 ] + 3 [ 0 1 0 ] = [ 2 4 −4].
−2 −4 1 0 0 1 −2 −4 4
1 2 −2 1 𝑦 0
𝐶𝑦 = 0 ⇔ (𝐴 + 3𝐼3 )𝑦 = 0 ⇔ [ 2 4 −4] [𝑦2 ] = [0]
−2 −4 4 𝑦3 0
𝑦1 = −2𝛼 + 2𝛽
⇔ {𝑦2 = 𝛼 𝑆 = {𝑢 ∈ ℛ 3 : 𝑢 = (−2𝛼 + 2𝛽, 𝛼, 𝛽), 𝛼, 𝛽 ∈ ℛ}
𝑦3 = 𝛽, 𝛼, 𝛽 ∈ ℛ
1⁄ 1⁄
2 2 −2 3 2 3
[2 2
1 −4] ⁄3 = [ 4 ] = ⏟ 2
6 ⁄3 .
⏟2 −4 1 −2 −4 𝜆 −2
𝐴 [⏟ ⁄3] [⏟ ⁄3]
𝑢 𝑢
Como 𝐴𝑢 = 6𝑢, o vetor 𝑢 é um vector próprio de A e o valor próprio que lhe está associado é 𝜆 = 6
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−2 2 −2 1 0 0 −8 2 −2
𝐴 − 6𝐼3 = [ 2 1 −4] − 6 [0 1 0] = [ 2 −5 −4]. Condensando a matriz:
−2 −4 1 0 0 1 −2 −4 −5
−8 2 −2 2 −5 −4 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿 − (−4)𝐿1 2 −5 −4 1
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
[ 2 −5 −4] 𝐿 1 |𝐿2 [−8 2 −2] 2 [0 −18 −18] 𝐿2
𝐿 − (−1)𝐿1 2
−2 −4 −5 −2 −4 −5 3 0 −9 −9
2 −5 −4 2 −5 −4
[0 −9 −9] ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿3 − 𝐿2 [0 −9 −9]. c (𝐴 − 6𝐼3 ) = 2, por ter duas colunas com pivot.
0 −9 −9 0 0 0
i) Da alínea f) temos que 𝐸(−3) = {(−2𝛼 + 2𝛽, 𝛼, 𝛽), 𝛼, 𝛽 ∈ ℛ}. Fazendo, por exemplo,
𝛼 = 1 e 𝛽 = 0 obtemos o vetor 𝑢 = (−2, 1, 0) ∈ 𝐸(−3) .
1 2 2
j) Da alínea g) temos que 𝑤 = (3 , 3
, − 3) ∈ 𝐸(6) .
1
−2 2 3
2
Assim, 𝑉 = 1 4 é uma matriz cujas colunas formam um conjunto ortogonal de vectores
3
2
[ 0 5 − 3]
próprios de A. Fazendo:
1 1 2 1
𝑢1 = ‖𝑢 = (−2, 1, 0) = (− , , 0)
1‖ √(−2)2 +(1)2 +(0)2 √5 √5
1 1 2 4 5
𝑉1 = ‖𝑉 ‖ = (2, 4, 5) = ( , , )
1 √(2)2 +(4)2+(5)2 √45 √45 √45
2 2 1
−
√5 √45 3
1 4 2
obtemos a matriz ortogonal formada por vectores próprios de A associados aos seus
√5 √45 3
5 2
[ 0 √45
− 3]
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2 1
2
− √45 3
√5 2 1 4 2 4 5 2 1 2 2
𝐴 = (−3) [ 1 ] [− 0] + (−3) √45 [ 45 ]+ (6) [ − ]
√5 √5 √ √45 √45 3 3 3 3
√5 5 2
0 [√45] [− 3]
Exercícios propostos
1 1 0 0
1. Seja B uma matriz, quadrada, real, de ordem 3, tal que [ 𝐵 ] [1] = [1], [ 𝐵 ] [1] = [1]
1 1 2 2
0 0
e[ 𝐵 ] [0] = [0].
1 1
1 0 0
b) Determine, caso exista, uma matriz diagonal semelhante a B. Justifique. R: 𝐷 = [0 1 0]
0 0 2
1 0 0
c) Defina uma matriz B nas condições do enunciado. R: 𝐵 = [0 1 0]
0 −2 2
20 −1 1 𝑥1 10
2. Seja 𝐵 = [ 1 20 −1], 𝑥 = [𝑥2 ] e 𝑑 = [10].
−1 1 20 𝑥3 10
1 1 1
a) Resolva o sistema 𝐵𝑥 = 𝑑 (Sugestão: utilize a regra de Cramer). R: 𝑆 = {( , , )}
2 2 2
b) Determine um dos valores próprios de B, bem como, um vetor próprio que lhe esteja associado.
1⁄2
R: 𝐵 = 20 [1⁄2]
1⁄2
401 21 −19
c) Determine 𝐶 ∈ ℛ 3𝑥3 de modo que 𝐶𝐵 = 8060𝐼3. R: 𝐵 = [−19 401 21 ]
21 −19 401
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−2 1 0 0 0 1 −2 0 0
matriz diagonal. Justifique. R: [ 1 0 1] [ 𝐴 ] [1 0 2] = [ 0 −1 0]
⏟1 0 0 ⏟0 1 −1 ⏟ 0 0 0
𝑆 −1 𝑆
𝐷
0 0 0
d) Construa uma matriz A nas condições do enunciado. R: 𝐴 = [ 4 −2 0]
−1 0 −1
1 −2 −2
4. Seja 𝐴 = [−2 1 −2].
−2 −2 1
a) Mostre que:
1. |𝐴 − 𝑘𝐼3 | = (3 − 𝑘)2 − (−3 − 𝑘), 𝑘 ∈ ℛ;
1
2. é o elemento na posição (1, 1) da matriz inversa de A.
9
b) Resolva os sistemas:
1. (𝐴 + 3𝐼3 )𝑢 = 0 R: 𝑆 = {𝑢 ∈ ℛ 3 : 𝑢 = 𝛼(1, 1, 1), 𝛼 ∈ ℛ}
2. (𝐴 − 3𝐼3 )𝑣 = 0. R: 𝑆 = {𝑣 ∈ ℛ 3 : 𝑣 = 𝛼(−1, 1, 0) + 𝛽(−1, 0, 1), 𝛼, 𝛽 ∈ ℛ}
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0 0 6 3 4 −3
5. Sejam 𝐴 = [0 0 8], 𝑢 = [4], 𝑣 = [−3] e 𝑤 = [−4].
6 8 0 5 0 5
Soluções:
a) 𝜆1 = 10, 𝜆2 = 0 e 𝜆3 = −10
3 4
b) 1. 𝑆 = {𝑥 ∈ ℛ 3 : 𝑥 = 𝛼 (5 , 5
, 1) , 𝛼 ∈ ℛ}
4
2. 𝑆 = {𝑦 ∈ ℛ 3 : 𝑦 = 𝛼 (− , 1, 0) , 𝛼 ∈ ℛ}
3
3 4
3. 𝑆 = {𝑧 ∈ ℛ 3 : 𝑧 = 𝛼 (− 5 , − 5 , 1) , 𝛼 ∈ ℛ}
3 4 5
50 50 50 0 0 6 3 4 −3 10 0 0
−1 8 6
d) 𝑆 𝐴𝑆 = 50
− 50 0 [0 0 8] [4 −3 −4]=[ 0 0 0 ] = 𝑑𝑖𝑎𝑔(10, 0, −10)
3 4 5 6 8 0 5 0 5 0 0 −10
[− 50 − 50 50]
3 4 3
−
√50 √25 √50
4 3 4
e) 𝑇 = √50
− 25
√
− 50 ,
√
T é ortogonal logo 𝑇 −1 = 𝑇 𝑇 e 𝑇 𝑇 𝐴𝑇 = 𝑑𝑖𝑎𝑔(10, 0, −10)
5 5
[ 0
√50 √50]
3 3
4 −
√50 √50
4 3 4 5 √25 4 3 4 3 4 5
f) 𝐴 = 10 √50 [ 50 ]+ 0 [− 3 ] [ 25 − 0] − 10 − √50 [− 50 − ]
√ √50 √50 √ √25 √ √50 √50
5 √25 5
[√50] 0 [ √50]
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2 2 2
6. Seja 𝐴 = [2 0 0].
2 0 0
a) Calcule:
1. 𝑘 ∈ ℛ tal que |𝐴 − 𝜆𝐼3 | = −𝜆(𝜆 + 𝑘)(𝜆 − 2𝑘); R: 𝑘 = 2, 𝜆1 = −2, 𝜆2 = 0, 𝜆3 = 4
2. O determinante da matriz A; R: |𝐴| = 0
2 1 1
3 3 3
2 1 1 1 1 1
3. 𝑢𝑢𝑇 , sendo 𝑢𝑇 = ( , , ) R: 𝑢𝑢𝑇 = 3 6 6
√6 √6 √6
1 1 1
[3 6 6]
1 1 1 𝑇
4. 𝐴𝑣, sendo 𝑣 = [− ] R: 𝐴𝑣 = (−2)𝑣
√3 √3 √3
b) Resolva os sistemas:
1. (𝐴 − 4𝐼3 )𝑥 = 0 R: 𝑆 = {𝑥 ∈ ℛ 3 : 𝑥 = 𝛼(2, 2, 1), 𝛼 ∈ ℛ}
2. 𝐴𝑦 = 0 R: 𝑆 = {𝑦 ∈ ℛ 3 : 𝑦 = 𝛽(0, −1, 1), 𝛽 ∈ ℛ}
c) Indique os valores próprios de A bem como as respetivas multiplicidades algébricas
R: 𝑚𝑔(−2) = 1 = 𝑚𝑎(−2), 𝑚𝑔(0) = 1 = 𝑚𝑎(0), 𝑚𝑔(4) = 1 = 𝑚𝑎(4)
7. Seja 𝑀 ∈ ℛ 5𝑥5 uma matriz tal que 𝑑𝑒𝑡(𝑀 − 𝜆𝐼5 ) = −(𝜆 + 1)2 (𝜆 − 2)3 . Determine, justificando a
sua resposta:
a) 𝑡𝑟(𝑀𝑇 ); R: 4
b) 𝑑𝑒𝑡𝑀; R: 8
c) 𝑑𝑒𝑡𝑀𝑇 ; R: 8
d) 𝑑𝑒𝑡(𝑀 − 2𝐼5 ). R: 0
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8. Seja 𝑀 ∈ ℛ 5𝑥5 uma matriz singular tal que 𝑑𝑒𝑡(𝑀 − 𝜆𝐼5 ) = −(𝜆 − ⋯ )3 (𝜆 − 3)(𝜆 − 7).
Determine, justificando a sua resposta:
a) Os valores próprios de 𝑀; R: 𝜆1 = 0, 𝜆2 = 0, 𝜆3 = 0, 𝜆4 = 3, 𝜆5 = 7
𝑇
b) 𝑡𝑟𝑀 ; R: 10
1
c) 𝑑𝑒𝑡 (9 𝑀) R: 0
6 −3 𝑘1 𝑥1 3
𝑥
9. Sejam 𝐴 = [3 0 𝑘2 ] com 𝑘1 , 𝑘2 ∈ ℛ, 𝑥 = [ 2 ] e 𝑏 = [15].
0 0 3 𝑥3 9
1 2 2 −1 1 −1
1
10. Considere as matrizes 𝐴 = 𝐵, 𝐵 = [2 1 −2 ] e 𝑇 = [ 1 0 −2].
3
2 −2 1 1 1 1
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i) Determine dois vectores, não nulos, ortogonais pertencentes ao espaço próprio associado ao
valor próprio positivo de A.
j) A matriz T diagonaliza a matriz B? Justifique.
Problemas Finais
2 −2 4
1 1
1. Mostre que [−2 6 2] = (7)𝑢1 𝑢1𝑇 + (7)𝑢2 𝑢2𝑇 + (−2)𝑢3 𝑢3𝑇 sendo 𝑢1 = ( , 0, ),
√2 √2
4 2 3
1 4 1 2 1 2
𝑢2 = (− , , ) e 𝑢3 = (− 3 , − 3 , 3)
√18 √18 √18
1 1 3 3
2. Seja 𝐵 ∈ ℛ 2𝑥2 uma matriz tal que 𝐵 [ ] = (2) [ ] e 𝐵 [ ] = (4) [ ]. Prove que B é simétrica.
3 3 −1 −1
1 19 −3
R: 𝐵 = [ ] = 𝐵𝑇
5 −3 11
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5 0 4 1
5. Sejam 𝐴 = [0 1 0] e 𝑏 = [1]. Indique, justificando a sua resposta:
4 0 5 1
a) E utilizando o método de eliminação de Gauss, o conjunto solução de cada um dos sistemas:
1 1
𝐴𝑥 = 𝑏 e (𝐴 − 9𝐼3 )𝑦 = 𝑏; R: 𝑆 = { , 1, }; 𝑆 = {∅}
9 9
g) A decomposição espetral de A.
1 1
− 0
√2 1 1 √2 1 1
R: 𝐴 = (1) [ 0 ] [− √2 0 ] + (1) [1] [0 1 0] + (9) [ 0 ] [√2 0 ]
1 √2 1 √2
0
√2 √2
6. Construa uma matriz 𝐶 ∈ ℛ 2𝑥2, tal que 𝐶𝑣 = 𝑣 e 𝐶𝑤 = 5𝑤 sendo 𝑣 = (−2, 1) e 𝑤 = (2, 1).
R: 𝐶 = 𝐼2
0 1 1 1 −1 0
7. Sejam 𝐴 = [1 0 1] e 𝐵 = [ 1 0 −1] duas matrizes reais de ordem três.
1 1 0 0 1 −1
a) Indique o conjunto solução do sistema (𝐴 + 𝐼3 )𝑧 = 0.
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2 1 1 2 1
− − 0
√6 √6 √6 0 1 1 √6 √3 −1 0 0
1 1 1 1 1
R: 0 − 2 [1 0 1] − = [ 0 −1 0]
√ √2 √6 √2 √3
1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 2
[ √3 √3 √3 ] [ √6 √2 √3]
8. Seja M uma matriz simétrica, quadrada de ordem três, que satisfaz as seguintes condições:
1. 𝑡𝑟(𝑀) = 0, onde 𝑡𝑟(𝑀) representa o traço da matriz M;
2. 𝑀𝑢 = 2𝑢, onde 𝑢 = (1, 1, 1);
3. 𝑀𝑣 = −𝑣, onde 𝑣 = (2, −2, 0);
4. 𝑀−1 𝑤 = −𝑤, onde 𝑤 = (−1, 0, 1);
a) Indique os valores próprios da matriz M.
b) Determine um conjunto ortonormal constituído por três vetores próprios de M.
c) Construa a matriz M que satisfaz as quatro condições anteriores (Sugestão: tenha em conta as
0 1 1
alíneas anteriores). R: 𝑀 = [1 0 1]
1 1 0
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Índice
1.1 Conceito de vetor. Operações com vetores e algumas propriedades: adição de vetores e 1
multiplicação de um vetor por um escalar. Combinação linear de um conjunto de vetores.
1.2 Produtos com vetores e normas: vetores ortogonais, conjunto ortogonal de vetores, 7
conjunto ortonormal de vetores.
1.3 Conceito de matriz. Matrizes especiais: matriz linha, matriz coluna, matriz triangular, 13
matriz diagonal, matriz escalar, matriz identidade; matriz transposta, matriz ortogonal.
1.4 Operações com matrizes e algumas propriedades: adição de matrizes, multiplicação de 20
uma matriz por um escalar e multiplicação de matrizes.
1.5 Matrizes fracionadas: conceito de submatriz, adição e multiplicação de matrizes 29
fracionadas. Espaço coluna de uma matriz. Matrizes elementares e matriz de permutação.
1.6 Inversão de matrizes. 35
129
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4.3 Espaço próprio, multiplicidade algébrica e multiplicidade geométrica de um valor próprio. 92
4.4 Diagonalização de matrizes. 100
4.5 Matrizes simétricas e matrizes anti-simétricas. Diagonalização de matrizes simétricas. 104
Espectro e decomposição espectral de uma matriz simétrica. 108
por
Filomena Sousa
em
2021
130