Divorcio Extrajudicial Sem Bens e Sem Filhos

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SENHOR TABELIÃO DO CARTÓRIO DE NOTAS E REGISTRO CIVIL DA

COMARCA DE BARRO ALTO/GO

FERNANDA XAVIER DOS SANTOS, brasileira, casada,


lavradora, nascida aos 07.10.2002, inscrita sob o RG n. 8052376 SSP/GO e CPF/MF n.
074984371-39, natural de Niquelândia-GO, filha de Jurani Xavier Pinto e de Maria das Graças
dos Santos Xavier residente e domiciliada à Rua 25,quadra 11-A, lote 18, s/n centro, distrito de
Souzalândia, Barro Alto-GO, CEP 76392-000 e
JOSIEL RAMALHO DA COSTA, brasileiro, casado, lavrador,
nascido aos 27.12.1995, com inscrição de RG sob o n. 6607462 SSP/GO e CPF/MF n.
081861681-41, natural de Niquelândia-GO, filho de Jorge Ramalho da Costa e de Maria da
Penha Costa, residente e domiciliado no mesmo endereço da conjunge virago, ambos
juridicamente capazes, vêm, por meio de sua advogada que subscreve, como comprova a
procuração anexa, requererem com fulcro na Emenda Constitucional nº 66 de 2010 que deu
nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição Federal de 1988 e art. 733 da Lei
nº 13.105/2015 (Código de Processo Civil), promover o presente:

PEDIDO DE DIVÓRCIO EXTRAJUDICIAL CONSENSUAL

Expondo para tanto as considerações abaixo alinhavadas:

I. DO CASAMENTO

O casal proponente do presente pedido de Divórcio


Administrativo contraiu núpcias em 15 de janeiro do ano de 2021, sob o regime Comunhão
Parcial de Bens, no Cartório de Registro Civil da Comarca de Goianésia-GO sob fé do Oficial
Registrador Delson de Assunção, perante a juiza de Paz Letícia Lorena Alves Oliveira,
conforme cópia da certidão de casamento em anexo, lavrada sob a matrícula n. 025882 01 55
2021 2 00068 153 001636377.
Ocorre que os requerentes não possuem ânimo em continuar a
vida conjugal ante o término da afetividade recíproca, motivo pelo qual desejam dissolver o
vínculo matrimonial, o que fazem por meio da via administrativa, conforme previsão expressa
do parágrafo 6º do artigo 226 da Carta Magna e do artigo 1124-A do Código de Processo Civil.

III. DA INEXISTÊNCIA DE BENS COMUNS E FILHOS

Durante a união conjugal o casal não constituiu patrimônio nem


tiveram filho, não havendo, portanto, bens a serem submetidos a apreciação, nem direitos de
menores a serem resguardados.

IV. DA DISPENSA DE ALIMENTOS RECÍPROCOS

O casal divorciando dispensa reciprocamente o pagamento de


pensão alimentícia, uma vez que possuem condições de prover, cada um, o próprio sustento.

V. DA RESOLUÇÃO CNJ nº. 35/2007

Considerando a Resolução CNJ nº. 35, de 24 de abril de 2007,


alterada pela Resolução nº 220/2016, que estabelece requisitos, nos termos do art. 47, para
lavratura da escritura pública de separação consensual as partes declaram que o cônjuge virago
não se encontra em estado gravídico.

VI. DA ALTERAÇÃO DO NOME


Nenhuma das partes teve seu nome alterado em virtude de
contraírem matrimônio. Por isso, nada a esse respeito faz-se necessário ser apreciado.

VII. DO DIREITO

Nesta senda, a Lei nº 13.105/2015 (Código de Processo Civil),


dispõe acerca do divórcio consensual observados os requisitos legais, nos termos do Art. 733,
in verbis:

Art. 733. O divórcio consensual, a separação consensual e a


extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou
filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser
realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições
de que trata o art. 731.
§ 1o A escritura não depende de homologação judicial e constitui
título hábil para qualquer ato de registro, bem como para
levantamento de importância depositada em instituições
financeiras.
§ 2o O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados
estiverem assistidos por advogado ou por defensor público, cuja
qualificação e assinatura constarão do ato notarial.

Ademais, a Emenda Constitucional nº 66 de 2010 deu nova


redação ao parágrafo 6º do artigo 266 da Constituição Federal de 1988, excluindo o requisito
de prévia separação judicial por mais de um ano ou separação de fato por dois anos para
concessão da dissolução do casamento civil pelo divórcio.

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