Anexo Q 4.5 - MD 003-22 NOrte Rev0
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º MD 003- REVISÃ
0
DESCRITIVO 22 O:
FOLH 179 de
GÁS DE ALAGOAS S/A - ALGÁS A: 48
INSTALAÇÃO: DUTO DE DISTRIBUIÇÃO
SERVIÇO: ENGENHARIA DE PROJETOS
GEEN ANEXO Q4.5 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE
GERÊNCIA DE INSTALAÇÃO DO DUTO DE DISTRIBUIÇÃO MAC 200010
ENGENHARIA MACEIÓ BARRA DE SANTO ANTÔNIO ALAGOAS
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
0 Este documento é o memorial descritivo com a descrição dos
serviços e das instalações do duto de distribuição MAC 200010
MACEIÓ - BARRA DE SANTO ANTÔNIO ALAGOAS, devendo
aqui ser descrito o(s) item(ns) alterado(s) e a nova revisão. Sendo
esta, a emissão inicial.
1. OBJETIVO ..................................................................................................................181
2. DESCRIÇÃO GERAL..................................................................................................181
3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS...................................................................................191
4. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DENTRO DAS CAIXAS DE VÁLVULAS.............194
5. PROTEÇÃO CATÓDICA.............................................................................................207
6. DIRETRIZES PARA A ENTREGA DOS PROJETOS EM FORMA DIGITAL ..............212
7. REQUISITOS ESPECÍFICOS .....................................................................................214
8. REQUISITOS COMPLEMENTARES ..........................................................................222
9. NORMAS/DOCUMENTOS COMPLEMENTARES APLICÁVEIS ................................223
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1. OBJETIVO
Este memorial descreve os serviços e as instalações do duto de distribuição MAC 200010
Maceió - Barra de Santo Antônio - Alagoas. Estão descritos os componentes do duto de
distribuição tais como a linha-tronco; pontos de interligações nos dutos de distribuição;
Lançadores e recebedores de PIG; derivações para futuras interligações da Rede de
distribuição de Gás Natural (RDGN); caixas de válvulas; proteção catódica; a localização
geográfica de seus componentes com as instalações construídas e equipamentos
implantados.
2. DESCRIÇÃO GERAL
O duto de distribuição MAC 200010 Maceió - Barra de Santo Antônio Alagoas (Figura
1) terá aproximadamente 51.660m de extensão. O duto terá seu início partindo de uma
caixa de válvulas próxima ao Parque Shopping no duto MAC200017 Cidade Universitária
Cruz das Almas, no bairro de Cruz das Almas em Maceió. O seu final será numa caixa
de válvulas em frente ao Posto VL no entroncamento da AL-430 com a AL-105. Ao longo
do traçado teremos duas Estações de redução de Pressão (ERP) para atendimento da
região norte nos segmentos residencial, comercial e pequenas indústrias através de dutos
de distribuição em PEAD. O segmento GNV será atendido com suas ligações ao duto
MAC 200010. Estima-se um total de 10 postos de GNV com vazões de 400m³/h (a 20° e
1 atm). As ERPs estarão localizadas em pontos estratégicos previamente estudados a fim
de atender a demanda prospectada. Para dimensionamento do duto considerar além das
ERPs detalhadas abaixo, mais duas ERPs futuras para as regiões de Barra de Santo
Antônio e São Luis do Quitunde com capacidade de fornecimento de pelo menos 2000
m³/h (a 20° e 1 atm) com pressão de fornecimento entre 4 kgf/cm² e 7 kgf/cm².
Futuramente este duto poderá ser interligado ao sistema de dutos da expansão até o
município de Maragogi. Para esta interligação será necessário uma ERP para rebaixar a
pressão do futuro duto proveniente de um novo Ponto de Entrega da TAG localizado na
fazenda Humaitá em Matriz de Camaragibe. Este sistema não faz parte deste escopo.l
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Figura 1 Duto de distribuição MAC 200010 Maceió Barra de Santo
Antônio
Ipioca. A localização da ERP será no canteiro em frente ao Posto de gasolina após a rua
de entrada do mirante de Floriano Peixoto (figura 3). Para fins de dimensionamento a ERP
deve ter capacidade de fornecimento de pelo menos 2000 m³/h (a 20° e 1 atm) com
pressão de fornecimento entre 4 kgf/cm² e 7 kgf/cm². Todos os Postos de GNV, desta
região deverão ser ligados direto na rede de aço e terão uma caixa de derivação com uma
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Figura 2 Duto de distribuição MCC 200010 Trecho 1 16500m
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2.1.1.1 - Trecho 2 - ERP Ipioca até a ERP Paripueira
Compreende o trecho que integram o duto de distribuição MAC 200010 da caixa de
derivação da ERP Ipioca até a caixa de derivação para a ERP Paripueira, o duto será em
. A extensão deste trecho é de
aproximadamente 8560m (figura 4). Na caixa de derivação localizada em frente a ERP
Paripueira, serão instaladas duas válvulas: uma c
Paripueira. A localização da ERP será em frente ao posto de gasolina Santo Amaro (Figura
5). Para fins de dimensionamento a ERP deve ter capacidade de fornecimento de pelo
menos 2000 m³/h (a 20° e 1 atm) com pressão de fornecimento entre 4 kgf/cm² e 7 kgf/cm².
Todos os Postos de GNV, desta região deverão ser ligados direto na rede de aço e terão
uma caixa de derivação com uma válvula de DN
da rede de AC será de 14,00kgf/cm².
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Figura 5 Duto de distribuição MAC 200010 Localização da ERP
Paripueira
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Figura 6 Duto de distribuição MAC 200010 Trecho 3 27500m
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Figura 7B Duto de distribuição da Futura expansão até Maragogi
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ou manobras operacionais. As válvulas devem atender às especificações técnicas da
Algás.
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Teor Molar
Componente
(%)
Metano 88,4200
Etano 8,2500
Propano 1,5200
isoButano 0,1300
Butano 0,2000
Pentano 0,0300
isoPentano 0,0300
Gases pesados C6+ 0,0200
Nitrogênio 0,7600
Dióxido de Carbono 0,6400
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Mínima
Máxima
Mínima
Umidade Relativa do Ar (%)
Máxima
Velocidade do Vento 2 metros (m/s) Média
O fator E foi considerado unitário para os tubos cujas normas de fabricação são aceitas
pela NBR 12712.
e = (P.D)/(2.Sy.F.E.T) = 2,69mm
Com base nas tabelas de espessura padrão foi escolhido o tubo de aço carbono STD com
sch 40, com ou sem costura, conforme API-5L, Grau B, nível PSL-2, diâmetro nominal 6",
espessura de parede 7,11mm, comprimento médio 13,5 metros, peso 28,26 kg/m,
revestido externamente com polietileno de alta densidade, em sistema de tripla camada
(tipo Nn), de acordo com a norma DIN 30760, Polyethilene coating of steel pipes and
fittings, extremidades chanfradas para solda de topo ANSI-B-16.25, protegidas com
tampão em termoplástico.
A diretriz topográfica do projeto executivo deve ser obedecida, bem como devem ser
mantidas as distâncias relativas do duto de distribuição às interferências.
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A contratada deve designar, com a devida antecedência, uma equipe de mapeamento que
fará:
r. Transporte dos documentos para obra, dentre eles o Plano de Furo e o Projeto
Executivo, os dados e elementos colhidos como as reais localizações das
interferências subterrâneas de forma a nortear a execução do furo com segurança.
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3.2.3 Sinalização da construção e da rede implantada
A obra deverá ser sinalizada conforme a ET-GEEN-004 - Sinalização de obras de
construção de redes e ramais. O duto depois de implantado deverá ter sinalização
permanente conforme a ET-GEEN-019 - Sinalização permanente de redes e ramais.
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FIGURA 8 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista de Topo
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FIGURA 11 Caixa de válvulas Vista lateral Direita
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FIGURA 13 Vista Superior FIGURA 14 Corte
Horizontal
parte do escopo da caixa de válvula em frente a ERP Ipioca para a implantação do duto.
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FIGURA 15 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista de Topo
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FIGURA 17 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista lateral Direita
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FIGURA 20 Vista Superior FIGURA 21 Corte Horizontal
Parip
fazer parte do escopo da caixa de válvula em frente a ERP Paripueira para a implantação
do duto.
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FIGURA 22 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista de Topo
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FIGURA 25 Caixa de válvulas Vista lateral Direita
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FIGURA 27 Vista Superior FIGURA 28 Corte Horizontal
as instalações mínimas que deverão fazer parte do escopo das caixas de válvulas para
derivação de caixas GNVs para a implantação do duto.
Listagem das válvulas:
-
- Todas as conexões para instalações das válvulas.
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FIGURA 29 Instalações da interligação na caixa de válvulas para postos GNV.
Vista de Topo - para instalações do mesmo lado e do lado oposto
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FIGURA 32 Caixa de válvulas para postos GNV
Vista lateral Frontal para instalações do mesmo lado e do lado oposto
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4.13 Características das Caixas de Válvulas
A tubulação do duto de distribuição deverá desviar do seu alinhamento junto ao
acostamento e ir em direção às calçadas, passeios ou rotatórias, se elevar aflorando ao
solo e entrando nas caixas projetadas nos locais previamente determinados. Dentro das
caixas, o conjunto de válvulas deverá estar disposto de forma que se operem estes
equipamentos sem a necessidade do operador entrar na caixa e caso isto seja necessário,
a profundidade máxima da caixa não poderá ser de 1,5m.
As caixas deverão ser instaladas obrigatoriamente nas calçadas, passeios ou rotatórias
de acessos às rodovias.
A tampa da caixa deverá ficar 30cm acima do meio fio existente no caso de rotatórias e
não poderá ser ligada estruturalmente às suas paredes (só apoiada). Deverá ser prevista
argamassa selante quando for apoiar a tampa de concreto nas paredes da caixa;
As tampas de inspeção da caixa serão compostas por tampões retangulares de ferro
fundido para permitir abertura completa ao acesso às válvulas a fim de descaracterizar o
ambiente confinado. Deverão possuir sistema de bloqueio a 100° (para não caírem sobre
o operador). Fechamento por parafuso. Possuir resistência de 12,5 toneladas (Classe
125). Atender à NBR 10160;
Quando abertas, as tampas devem possuir sistema de travamento que evite fechamentos
indesejados ou acidentais;
As tampas, paredes e fundo obrigatoriamente deverão ser em concreto armado. O fundo
deverá ter abertura para drenagem, para o solo, das águas que por ventura entrem na
caixa;
As tampas devem possuir furo para uso de chave padrão para sua abertura;
A peso de cada tampa articulada não deve exceder 50kg;
Se for necessário o uso de vigas metálicas para apoiar as tampas estas, obrigatoriamente,
têm que ser removíveis;
O posicionamento das tampas deve permitir que o operador entre no abrigo sem precisar
se apoiar nelas, ou seja, a articulação da tampa não pode ser instalada na mesma face
da parede onde está instalada a escada;
tada ou
parafusada na parede da mesma;
As tubulações que entram e saem das paredes e do piso da caixa de válvulas devem ser
devidamente revestidas até um comprimento a partir do qual seja permitida a pintura e
devida inspeção;
Não é permitido o contato entre a tubulação e elementos estruturais da caixa, de forma a
evitar tensões inerentes da estrutura da caixa sobre a tubulação;
A distância mínima entre o eixo da tubulação/conexão/válvula de bloqueio (rede e ramais)
e o piso da caixa deve ser de 0,50m;
A distância mínima entre o eixo da tubulação/conexão e as paredes da caixa deve ser de
0,50m;
A distância entre o eixo da válvula de bloqueio (rede e ramais) e as paredes da caixa deve
ser de 0,60m;
vação de postos) poderão
ter dimensões menores e o duto não precisará desviar do seu alinhamento normal. Utilizar
a mesma tampa de inspeção em ferro fundido para as caixas maiores.
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5. PROTEÇÃO CATÓDICA
5.1. Descrição dos serviços
Deverão fazer parte desta implantação os serviços de projeto, fornecimento de materiais,
instalação e montagem do sistema de proteção catódica do duto novo e suas interligações
e interferências com estruturas existentes da Rede de Distribuição de Gás Natural da
Algás.
5.2. Escopo dos serviços
Elaboração de uma Lista Geral de Documentos a qual deverá identificar toda a
Documentação Técnica como desenhos, memoriais, especificações, memórias de cálculo,
lista de materiais, estudos e relatórios, com a numeração de acordo com a Norma de
Codificação de Documentos da ALGÁS, indicando a data de emissão, situação, revisão e
Guias de Remessas. Essa Lista deverá ser emitida concomitantemente com o
Planejamento Geral dos Serviços, isto é, antes da emissão dos documentos de projeto. A
Lista de Documentos deve ser elaborada conforme modelo ALGÁS.
Faz parte do escopo todos os detalhes necessários à completa implantação do sistema
de proteção catódica do novo duto de distribuição e suas interligações e interferências
com as estruturas existentes e suas instalações de apoio que são resumidas a seguir:
5.2.2 Levantamento cadastral nos locais onde for proposta a instalação de quaisquer
equipamentos que venham a fazer parte do sistema de proteção catódica, como segue:
e. Deverão ser levantadas as áreas dos locais, com indicação dos seguintes detalhes:
alinhamentos prediais, muro, cercas, guias, bueiros, tampões de poços de visita,
postes, córregos, e outros que porventura possam vir a interferir na execução das
obras;
f. Plantas na escala 1:500 e detalhes em escala adequada;
g. Amarração através de pontos notáveis (guias, postes, esquinas, e outros);
h. Obter em nome da ALGÁS, junto aos órgãos competentes e/ou empresas de
serviços o cadastro das diversas concessionárias dos serviços públicos (energia
elétrica, água, esgoto, galeria de águas pluviais e outras instalações) confirmando
em campo a localização, para permitir a elaboração do projeto de instalação do
sistema de proteção catódica da rede de distribuição de gás, tais como: pontos de
teste, caixas de interligação, leitos de ânodos, retificadores de corrente e outros.
5.2.3 Projetos de detalhes de pontos críticos, quando existirem, tais como: nos pontos de
interferência com outras empresas, nos padrões exigidos por estas;
5.3.2 Apresentação e análise dos dados obtidos nos trabalhos de levantamento de campo,
informando a forma como foi realizado;
5.4.1 Medições:
f. Medições das resistividades elétricas do solo ou da água, em profundidades
diferentes, ao longo da região atravessada pela estrutura, caso o novo duto de
distribuição trafegue por regiões alagadas ou encharcadas com frequência, a
medição de pH nestes locais deverá ser realizada.
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g. Levantamento e análise das condições de operação das fontes de força
eletromotriz (estradas de ferro eletrificadas e sistemas de proteção catódica
instalados em outras estruturas e potencial elétrico dos pés das torres de
transmissão de energia elétrica) que cruzam ou se aproximam das estruturas;
h. Levantamento completo das fontes de suprimentos de energia elétrica para a
alimentação de retificadores, para o caso dos sistemas por corrente impressa;
i. Escolha dos melhores locais para a instalação de leitos de ânodos inertes (não
utilizar o método de proteção por ânodos galvânicos, uma vez que, este sistema
não permite ajustes de corrente de proteção), retificadores, pontos de teste, caixas
de interligação, juntas isolantes e dispositivos de proteção, levando em
consideração vandalismo, erosão, inundações, condições de acesso e se são
áreas urbanas ou rurais;
j. Outros levantamentos julgados necessários.
A cada dez pontos um dos instrumentos devem ser utilizado para comparação dos valores
medidos.
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j. Boas condições de acesso ao local de instalação do retificador;
k. Proximidade de rede de distribuição de energia elétrica;
l. O mais perpendicular possível em relação aos dutos;
m. Ânodos afastados no mínimo 50m dos dutos;
n. Evitar locais onde haja a possibilidade de alteração de umidade na instalação de
ânodos;
o. Distribuídas ao longo dos dutos de forma mais adequada possível e atendendo ao
exposto neste item;
p. Medição, cuidados e precauções conforme estabelecidos na NBR 7117;
q. Medições de 20 em 20m nas profundidades de 1,5m; 3m; 4,5m e 6m;
r. Realizar medições em um número maior de pontos caso os valores de resistividade
variem mais de 50% em relação ao valor médio aritmético dos valores de
resistividade relativos aquele espaçamento entre eletrodos.
5.5. Documentação
sequências numéricas.
A aprovação da Algás não transfere a responsabilidade por erros, falhas ou
omissões do projeto executivo, sendo de inteira responsabilidade do
contrato estes problemas.
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h. Todo documento revisado deve conter a descrição resumida e a finalidade da
revisão.
i.
campo de descrição das revisões deve constar todo o histórico das revisões, desde
a 1ª emissão (Revisão 0 do documento);
j. Emissão dos documentos de forma definitiva.
f. Sumário;
g. Objetivo;
h. Descrição sumária da estrutura a proteger, contendo informações que caracterizem
a mesma, tais como: localização, dimensões principais, finalidades e inter-
relacionamentos com outras estruturas;
i. Levantamento de dados de campo: forma como foram obtidos os dados e a relação
dos mesmos;
j. Descrição do Projeto contendo informações sobre: parâmetros (densidade de
corrente adotada, resistividade do eletrólito, tipo e eficiência do revestimento,
capacidade de corrente, potencial e material de anodo, para anodos galvânicos e
desgaste e material do anodo, para anodos inertes, característica e tipo dos
retificadores, no caso de sistemas por corrente impressa, vida útil do sistema),
critérios (escolha e critérios da seleção do sistema, isolamento e interligações
elétricas adotadas e justificativas, filosofia adotada no projeto), composição do
projeto (quantidade, distribuição e localização de retificadores, quantidade e tipos
de ponto de teste, quantidade e localização de juntas isolantes, quantidade e
localização dos dispositivos de interligação, quantidade e localização de
dispositivos de proteção de juntas isolantes), materiais empregados.
Deverá ser apresentado de forma clara, todo procedimento de cálculo, com citação das
normas nas quais é baseado (a NBR-15589-1 atende a bons critérios desde a concepção
do projeto até a operação e manutenção do sistema), e deverá conter no mínimo:
i. Objetivo;
j. Parâmetros e critério de projetos adotados;
k. Cálculos das áreas a proteger, com detalhes sobre a área de cada região, para
efeito de estudo da distribuição de corrente;
l. Cálculo detalhado das correntes de proteção;
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m. Cálculo da massa dos anodos, quantidade de ânodos, leito de anodos e cabos, se
for o caso, correntes debitadas pelos anodos e critérios de seleção no caso de
sistemas galvânicos;
n. Dimensionamento dos leitos de anodos, critérios de seleção dos retificadores,
anodos e cabos, no caso de sistemas por corrente impressa;
o. Estudo sobre a distribuição de anodos nos sistemas galvânicos e sobre a
distribuição das fontes de corrente nos sistemas por corrente impressa;
p. Cálculos específicos que se façam necessários (correntes de interferência,
sistemas de drenagem e outros).
e. Instalação e montagem;
f. Condicionamento e Pré-operação (seguir conforme a etapa de pré-operação da
NBR-15589-1 na seção 12.5.2 que adota as medições de potencial duto-eletrólito
ON/OFF, importante para determinar o potencial ideal de proteção).
g. Inspeção e manutenção;
h. Equipamentos e materiais (especificações de todos os equipamentos e materiais
que compõe o sistema de proteção catódica).
Para a forma digital do desenho deve ser adotado o critério abaixo, conforme modelo
Algás:
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t. Os desenhos deverão ser entregues em arquivos DWG compatíveis com o software
AutoCad em versão solicitada pela ALGÁS;
u. O arquivo digital deverá ter o nome igual ao n.º do desenho / projeto;
v. Cada arquivo DWG corresponde a 1 (um) projeto;
w. No Model Space, a unidade dos desenhos deverá ser em metros. Isto é, cada
unidade no desenho corresponderá a 1 metro;
x. No Model Space, o desenho deverá ser georreferenciado no DATUM SIRGAS
2000, no Formato de Coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator);
y. Cada prancha corresponde a 1 (um) Layout (Paper Space), onde deverá constar
Space;
dd. Os textos devem ser em fonte default AutoCAD, com altura de 1mm e fator 1
(Somente fontes que venham na instalação padrão AutoCAD preferencialmente
ROMANS para espessuras mais finas e ROMAND e ARIAL, para maiores
espessuras);
ee.
ff.
ser retirados;
gg.
meio de configuração de plotagem (PCP). Observando a escala de plotagem de
2:1;
hh. As linhas e textos do desenho devem ser em cor preta. O uso da cor em diversos
elementos do desenho deve ser feito quando estas forem necessárias para o
entendimento do documento, e em conformidade com a legenda;
ii.
seguintes:
0;
Estaca;
Formato;
Rede de gás;
Hachura;
Malha;
Marco;
Perfil;
Pista;
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Tabela;
Texto.
7. REQUISITOS ESPECÍFICOS
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Estes procedimentos deverão abranger no mínimo os seguintes serviços:
gg. Canteiro de obras;
hh. Serviços preliminares de topografia e implantação de dutos;
ii. Marcação de pista e locação da diretriz;
jj. Sinalização da obra;
kk. Abertura da pista ou do passeio público;
ll. Abertura da vala;
mm. Desmonte de rocha (quando for necessário);
nn. Recebimento de tubos e materiais de aplicação em geral de aço;
oo. Armazenamento de tubos, conexões e acessórios de aço;
pp. Transporte, manuseio e distribuição de tubos de aço;
qq. Recebimento, armazenamento, tratamento e distribuição de consumíveis de
soldagem;
rr. Desfile de tubos;
ss. Curvamento de tubos;
tt. Qualificação de procedimentos de soldagem em aço carbono;
uu. Qualificação de soldadores e operadores de soldagem;
vv. Concretagem de tubos;
ww. Soldagem de tubos e acessórios (aço, PE ou PA);
xx. Revestimento das juntas soldadas;
yy. Reparo de revestimento anticorrosivo de tubos;
zz. Abaixamento de tubulação (aço, PE ou PA);
aaa. Soldagem de interligação de tramos;
bbb. Jateamento e pintura;
ccc. Cruzamentos e travessias;
ddd. Cobertura de valas;
eee. Instalação da proteção catódica provisória e permanente;
fff. Montagem de pontos de teste eletrolítico;
ggg. Limpeza, ensaio de pressão e secagem;
hhh. Teste hidrostático;
iii. Teste pneumático;
jjj. Restauração e limpeza da pista;
kkk. Condicionamento das instalações;
lll. Inertização, pré-operação e partida das redes.
Os procedimentos devem ser submetidos à aprovação da Algás em até 15 (quinze) dias
antes do início do respectivo trabalho.
A relação de
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m. Requisitos especificados para qualificação do processo, equipamentos e pessoal
(processos especiais) e indicação dos registros correspondentes.
n. Condições ideais de trabalho, incluindo recomendações de segurança, saúde e
meio ambiente.
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Quando necessário, deverão ser conservadas e controladas amostras em local
conveniente, para prever a possibilidade de exames futuros.
Os resultados das ações de controle devem ser documentados através de relatório de
registro de resultados, rastreável à identificação empregada no material, peça ou
equipamento. A identificação e a rastreabilidade devem ser feitas, no mínimo, em relação
a cada lote de materiais e/ou equipamentos, de forma indelével durante todo o processo.
Quando, para o recebimento dos materiais, não forem exigidas inspeções, ensaios ou
testes, o relatório de registro de resultados poderá ser substituído pelo certificado de
material, com o registro de aprovação dos mesmos pelo órgão de garantia de qualidade
do CONTRATADO.
Quando o material ou equipamento apresentar não conformidades, o CONTRATADO
deverá seguir os seguintes procedimentos:
c. Para materiais ou equipamentos que apresentarem não conformidades que
impliquem em devolução não é necessária a emissão de um relatório especifico.
d. Para materiais ou equipamentos que apresentarem não conformidades a serem
corrigidas na obra, deverá ser emitido um relatório de não conformidades.
O órgão de garantia da qualidade do CONTRATADO deverá emitir o respectivo relatório
de registro de resultados ou o relatório de não conformidades no prazo máximo de 15 dias
após a chegada do material ou equipamento no seu canteiro de obras.
Para os materiais disponibilizados pela Algás, o CONTRATADO deverá implantar um
sistema rastreável de controle de recebimento, preservação, movimentação, aplicação e
devolução dos mesmos. O controle de recebimento deverá ser rigoroso, uma vez que a
Algás não aceitará reclamações posteriores concernentes a eventuais falhas e/ou danos
nestes materiais.
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controle devem ser planejadas para impedir a utilização de materiais, partes e
componentes não-conformes.
Quando forem detectados desvios além dos permitidos, deverá ser feita uma análise a
respeito da validade das medições de testes anteriores, devendo-se reavaliar a aceitação
dos materiais e equipamentos testados.
Os certificados de calibração de todos os aparelhos e instrumentos de medição e teste
utilizados no decorrer dos serviços devem ser submetidos à aprovação da Algás e deverão
ser arquivados no canteiro de obras. Os órgãos de calibração CONTRATADOS deverão
ser acreditados pela RBC (Rede Brasileira de Calibração).
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O CONTRATADO deverá dispor de todos os instrumentos de medição e teste e
equipamentos para aprovação da Algás antes da realização do serviço, a exemplo de:
v. Alicate Volt-Amperímetro;
w. Dinamômetro mola;
x. Balança de peso morto ou data logger temperatura e pressão;
y. Registrador gráfico de temperatura e pressão;
z. Esquadros;
aa. Estufas para secagem e manutenção;
bb. Estufas portáteis;
cc. Thermohigrômetros;
dd. olliday-detector
ee. Manômetros;
ff. Máquinas de solda;
gg. Medidor de ultrassom;
hh. Micrômetros;
ii. Níveis de bolha;
jj. Ohmímetro;
kk.
ll. Réguas;
mm. GPS;
nn. Estação total;
oo. Termômetros de contato; e
pp. Trenas e demais aparelhos e instrumentos necessários.
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f. Serão rejeitados pela Algás, devendo ser retirados do canteiro em um prazo
estipulado pela mesma.
Para as não conformidades, o CONTRATADO deverá emitir um relatório de não
conformidades, abrangendo, no mínimo, os seguintes tópicos:
p. Número do relatório;
q. Data da emissão;
r. Fase da não conformidade (projeto, suprimento, construção, montagem,
condicionamento e pré-operação);
s. Especialidade envolvida (soldagem, pintura, instrumentação etc.);
t. Identificação do item não conforme;
u. Descrição da não conformidade;
v. Documentos aplicáveis (normas, especificações etc.);
w. Tipo de inspeção que detectou a não conformidade (visual, radiográfica etc.);
x. Proposição da ação corretiva;
y. Comentários da Algás;
z. Critérios de aceitação ou rejeição e tipo da inspeção que será feita após a ação
corretiva;
aa. Número do relatório de registro de resultados (quando aplicável) que aprovou a
ação corretiva executada;
bb. Identificação do emitente do relatório de não conformidade;
cc. Identificação do responsável pela proposição da ação corretiva; e
dd. Identificação do responsável pela aprovação da ação corretiva executada.
Os critérios de aceitação ou rejeição da inspeção, que será efetuada após a execução da
ação corretiva devem ser definidos pelo órgão proponente da ação corretiva.
7.12. Certificação
O órgão de garantia da qualidade deverá emitir certificados de conclusão de montagem e
de condicionamento, atestando a conformidade dos serviços concluídos com o projeto,
normas técnicas e diretriz contratual aplicável e anexar os correspondentes relatórios de
registro de resultados.
Toda a documentação deverá identificar, de modo legível, os responsáveis pela execução
e aprovação das tarefas de garantia da qualidade, bem como as datas de realização.
7.13. Arquivamento
É atribuição do órgão de garantia da qualidade do CONTRATADO manter disponível, na
revisão aplicável, todos os documentos que afetam a qualidade, utilizando para isto um
plano de arquivamento com as seguintes características:
d. O arquivo deverá ser mantido em ambiente adequado de forma a evitar perdas e
deterioração dos documentos.
e. Parte do arquivo deverá ser transferido à Algás ao final da obra ou quando esta
julgar conveniente. A Algás definirá que documentos serão incluídos nessa
transferência.
f. O arquivo deverá ser organizado visando sua futura utilização pelos órgãos de
construção e operação.
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8. REQUISITOS COMPLEMENTARES
8.2. Registros
O CONTRATADO, através do Controle da Qualidade, deve emitir relatórios de registro de
resultados referenciando o km da rede e/ou seu respectivo estaqueamento, para todas as
fases e etapas da obra, a seguir:
dd. Recebimento, de Consumíveis de Soldagem;
ee. Recebimento, de Tubos e Acessórios (Aço) e Materiais de Aplicação em geral;
ff. Abertura de Pista;
gg. Desfile de Tubos;
hh. Curvamento de Tubos a Frio;
ii. Qualificação de Procedimentos de Soldagem em Aço Carbono;
jj. Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem;
kk. Soldagem de Tubulação e Acessórios de Aço Carbono;
ll. Revestimento de Juntas com Fitas de Polietileno;
mm. Revestimento de Juntas com Mantas Termo contráteis;
nn. Reparo de Revestimento Anticorrosivo de Tubos;
oo. Concretagem de Tubos;
pp. Furo Direcional (MND);
qq. Abertura de Vala;
rr. Assentamento e Cobertura de Tubulação de Aço Carbono;
ss. Cobertura de Vala;
tt. Cruzamentos e Travessias;
uu. Restauração e recomposição de pavimentos;
vv. Teste Hidrostático Linha;
ww. Teste Hidrostático de Spools e Acessórios;
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xx. Teste Pneumático Linha;
yy. Pré-Fabricação e Montagem de Complementos de Aço Carbono;
zz. Jateamento e Pintura;
aaa. Secagem e Condicionamento da Linha;
bbb. Instalação do Sistema de Proteção Catódica e Ponto de Teste (PTE);
ccc. Lançamento de Tubos de Condução para Cabos de Fibra Óptica;
ddd. Contratação de Fornecedores de Materiais e Serviços;
eee. Sinalização de Faixa; e,
fff. Sinalização de Obras.
9.1.9.5. da PETROBRÁS
N-0115 - Fabricação e Montagem de Tubulações Metálicas;
N-0464 - Construção, Montagem e Condicionamento de Duto Terrestre; e
N-2732 - Controle da Qualidade de Produtos (Classificação: NP-1).
9.1.9.6. da ASME - American Society of Mechanical Engineers
ASME B31.3 - Process Piping Guide; e,
ASME B31.8 - Gas Transmission and Distribution Piping System.
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NBR ISO 14.001 - Sistemas de gestão ambiental Requisitos com orientações para uso;
NBR 12.712 - Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás Combustível;
NBR 15.280-2 - Dutos terrestres Parte 2: Construção e montagem;
NBR 14.842 Soldagem - Critérios para a qualificação e certificação de inspetores para
o setor de petróleo e gás, petroquímico, fertilizantes, naval e termogeração (exceto
nuclear).
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