DireitonoCTN 2023 1'2023 04 13
DireitonoCTN 2023 1'2023 04 13
DireitonoCTN 2023 1'2023 04 13
”
o solo de sua dominação.”
Aliomar Baleeiro.
História...
Origem etimológica: Verbo latino tribuere (dividir por
tribos)
Registros históricos.
Grécia antiga – ausência de tributação dos homens
livres.
Roma antiga – financiamento de guerras
Idade Média- vínculo e sinal da sujeição dos servos.
Direito
Direito Tributos Estado Tributário
Arquivo pessoal
Tributação na e pela Livre Iniciativa.
Constituição Federal
Tributo
Sistema Tributário
ATUALIZAÇÃO CONCEITO!
- Significado.
- Significado.
Julgamento: 11/03/1982
Julgador: Tribunal Pleno
ACRÉSCIMO DE 200% AO IMPOSTO IMOBILIÁRIO SOBRE
IMÓVEIS ONDE HAJA CONSTRUÇÕES IRREGULARES.
ACRÉSCIMO QUE CONFIGURA SANÇÃO A ILICITO
ADMINISTRATIVO. O ARTIGO 3. DO CTN NÃO ADMITE QUE SE
TENHA COMO TRIBUTO PRESTAÇÃO PECUNIARIA
COMPULSORIA QUE CONSTITUA SANÇÃO DE ATO ILICITO. O
QUE IMPLICA DIZER QUE NÃO E PERMITIDO, EM NOSSO
SISTEMA TRIBUTÁRIO, QUE SE UTILIZE DE UM TRIBUTO
COM A FINALIDADE EXTRAFISCAL DE SE PENALIZAR A
ILICITUDE. TRIBUTO NÃO E MULTA (…)
( … ) , NEM PODE SER USADO COMO SE O FOSSE. SE O
MUNICÍPIO QUER AGRAVAR A PUNIÇÃO DE QUEM CONSTROI
IRREGULARMENTE, COMETENDO ILICITO ADMINISTRATIVO,
QUE CRIE OU AGRAVE MULTAS COM ESSA FINALIDADE.
O QUE NÃO PODE - POR SER CONTRARIO AO ARTIGO 3. DO
CTN, E, CONSEQUENTEMENTE, POR NÃO SE INCLUIR NO
PODER DE TRIBUTAR QUE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
LHE CONFERE - E CRIAR ADICIONAL DE TRIBUTO PARA
FAZER AS VEZES DE SANÇÃO PECUNIARIA DE ATO
ILICITO. (…)
Tributo X Multa.
E Medida Provisória?
Atividade administrativa plenamente vinculada.
Exemplo.
Conceito Jurídico de Tributo
- Dúvidas frequentes
Os tributos parafiscais são cobrados
por meio de atividade
administrativa vinculada
Tributos PARAfiscais.
Receita Derivada
Receita Originária
Voluntário Compulsório
Receita Derivada
Receita Originária
Voluntário Compulsório
Diferença de significados.
HTTPS://WWW.CONJUR.COM.BR/2018-AGO-29/GEOVANE-ALVES-DACAO-PAGAMENTO-
QUITACAO-DIVIDAS-FISCAIS
https://ibdt.org.br/RDTA/a-dacao-em-pagamento-como-forma-de-extincao-do-credito-tributario-uma-
analise-a-luz-da-constituicao-federal-de-1988-do-codigo-tributario-nacional-e-da-portaria-pgfn-n-32-2018/
IPTU Progressivo é
sanção de ato ilícito
Iptu Progressivo no tempo!
- Teoria 1 (Dominante).
- Princípio da Isonomia.
- “Pecunia non olet” (Tributação latrinas)
- Lei 4.560-64, art. 26. Os rendimentos
derivados de atividades ou transações ilícitas,
ou percebidos com infração à lei, são
sujeitos a tributação, sem prejuízo das
sanções que couberem.
Incidência sobre rendimentos oriundos de ato ilícito.
Afirmar que um direito tem um custo é confessar que temos que renunciar
a algo a fim de adquiri-lo ou conservá-lo. (…) Todos os direitos são custosos
porque todos pressupõem uma máquina eficaz de supervisão, paga por
todos os contribuintes, para monitorar e controlar (Tradução Livre -
HOLMES e SUNSTEIN)
Todo Direito envolve custos. Inclusive os “chamados” negativos.
Direitos e Tributação
Direito
Direito Tributos Estado Tributário
Arquivo pessoal
Finalidade dos tributos
§ Fiscalidade.
§ Extrafiscalidade.
§ Tributo como forma de intervenção do estado na economia.
§ Tributo como garantia da existência do próprio Estado.
Financiamento dos Estados Capitalistas
“A propriedade privada é uma convenção legal, definida em parte pelo
sistema tributário; dessa maneira, o sistema tributário não pode ser
avaliado a partir de seu impacto na propriedade privada, concebida
enquanto algo que tem existência e validade independentes. Tributos
devem ser avaliados como parte geral dos direitos de propriedades que eles
ajudam a criar.
Justiça ou injustiça na tributação só pode significar justiça ou injustiça no
sistema de direitos da propriedade que resultam de um sistema tributário
em particular.”
(Liam Murphy e Thomas Nagel – O mito da propriedade)
Receitas Públicas
Se o Estado precisa de
recursos para se financiar,
como ele obtém esses
recursos?
Domínio Público
Exercitando!
Considere que, em razão da crise financeira que atravessa, o Estado de Minas Gerais não pagou ao Banco
Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) a parcela de R$ 67,7 milhões vencida.
Também não quitou, junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BND), a parcela de R$ 3,3 milhões. Nos dois
contratos, a União prestou garantia junto às instituições financeiras. O Estado de Minas Gerais, por sua
vez, ofereceu em contragarantia ao ente federal as receitas próprias previstas no artigo 155 da
Constituição e os recursos objeto de repartição obrigatória indicados nos artigos 157, inciso I, e 159, inciso
I, alínea “a”, e inciso II, da Constituição. Em ação judicial em trâmite perante o STF, em que se discute a
suspensão da execução de contragarantias dos contratos firmados, o ministro Barroso, em decisão liminar,
observou que, em razão da calamidade financeira, a receita arrecadada em 2018 em Minas Gerais não foi
suficiente sequer para as despesas com pessoal, não tendo havido repasses de ICMS, FUNDEB e até
mesmo os relativos às despesas com saúde, educação e segurança. Esse quadro foi agravado pela recente
tragédia resultante do rompimento de represa da Vale no Município de Brumadinho. Com base na
situação apresentada, questiona-se: o que são receitas públicas? Quais as formas de obtenção de receita?
Ação Cível Originária n: 0019693-17.2019.1.00.0000; Origem – MG, Minas gerais; relator: Min. Roberto
barroso
Formas de obtenção de receitas
RECEITAS PÚBLICAS
TIPOS:
Originárias.
Derivadas (Lei nº 4.320/64, art. 9º)
Principais formas de obtenção
Competência Tributária.
Transferências:
Obrigatórias. (Exceções – Artigo 167, inc. IV, CF)
Voluntárias. (Renúncia Fiscal)
Federalismo Fiscal.
Exercitando!
É cediço que o imposto de renda, de competência da União, possui
dimensão nacional, isto é, adquire-se renda tributável em qualquer parte
do país, porém, para fins de redução das desigualdades regionais, uma
parte dessa arrecadação haurida pela União é repartida com Estados e
Municípios das regiões mais pobres, nas quais há menos renda a ser
tributada. Isso ocorre com outros tributos dentro da mesma lógica.
Ciclicamente, entramos em crise econômica, isso afeta as empresas, que
estão fazendo menos negócios, as pessoas físicas, mas também os entes
federados. A partir dessa narrativa, reflita: O que é federalismo fiscal? Quais
as suas dimensões?
Federalismo
Fonte: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-
arrecadacao/arrecadacao-2021/junho2021/apresentacao-arrecadacao-jun-2021_v2.pdf
ARRECADAÇÃO DE RECEITAS PELA UNIÃO
(EM MILHÕES)
Fonte: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-
arrecadacao/arrecadacao-2021/junho2021/apresentacao-arrecadacao-jun-2021_v2.pdf
ARRECADAÇÃO DE RECEITAS PELA UNIÃO
(EM MILHÕES)
Fonte: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-
arrecadacao/arrecadacao-2021/junho2021/apresentacao-arrecadacao-jun-2021_v2.pdf
Receitas dos estados
I. Principais Receitas Tributárias dos Estados – ICMS, IPVA, ITCD.
II. Repartição das Receitas da União:
a) IR retido na fonte;
b) 10% do IPI – proporcionalmente às exportações;
c) 29% da Cide Combustível;
d) 30% do IOF sobre o ouro explorado em cada estado;
e) Fundo de Participação dos Estados (composto de IR e de IPI) – Fator
rep. da população, fator representativo do inverso da renda per capita.
ALTERAÇÕES NA TRIBUTAÇÃO FEDERAL PREJUDICAM OS ESTADOS.
ARRECADAÇÃO DE RECEITAS PELO
ESTADO DE MINAS GERAIS
Categoria Econômica Origem da Receita Valor arrecadado
da Receita
Receitas Correntes Impostos, taxas e 49.012.931.031,38
contribuições de melhoria
Receitas Correntes Contribuições 2.401.083.601,15
Fonte: https://www.transparencia.mg.gov.br/estado-receita
Período da consulta: Janeiro/2021 a Julho/2021. Dados atualizados em: 07/08/2021
Receitas dos municípios
I. Principais Receitas Tributárias dos Municípios – ISS, IPTU, ITBI.
II. Principais repartições das Receitas da União:
a) IR retido na fonte;
b) ITR – 50% ou 100%;
c) 70% do IOF sobre o ouro extraído no município;
d) Fundo de Participação dos Municípios (composto de IR e de IPI).
Receitas dos municípios
Redução do IPI (automóveis, caminhões, material de construção, etc.) 8,5 11,8 7,1
Reintegra- Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas 3,4 3,4 2,7
Exportadoras
Redução de IOF sobre operações de crédito para pessoa física ( de 3% para 1,5 %) 2,8 3,6 3,6
Fonte: https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/contas-publicas/realidade-brasileira/desoneracoes-tributarias-reducao-de-ipi-afetam-
municipios-pois-diminuiem-os-valores-repassados-pela-uniao-ao-fpm-fundo-de-participacao-dos-municipios.aspx
Impacto da Renúncia Fiscal no FPM, formado pela
arrecadação dos impostos (montante em R$ milhões)
MEDIDAS 2012 2013 2014
Redução para zero do prazo de apropriação dos créditos de PIS-Confins sobre aquisição 7,6 - -
de bens de capital
Fonte: https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/contas-publicas/realidade-brasileira/desoneracoes-tributarias-reducao-de-ipi-afetam-
municipios-pois-diminuiem-os-valores-repassados-pela-uniao-ao-fpm-fundo-de-participacao-dos-municipios.aspx
UNIDADE 1 – Conceito jurídico de tributo e
espécies de tributo.
Conceito Jurídico de Tributo
Objetivos do Estudo.
Constituição Federal
Tributo
Sistema Tributário
ATUALIZAÇÃO CONCEITO!
- Significado.
- Significado.
Julgamento: 11/03/1982
Julgador: Tribunal Pleno
ACRÉSCIMO DE 200% AO IMPOSTO IMOBILIÁRIO SOBRE
IMÓVEIS ONDE HAJA CONSTRUÇÕES IRREGULARES.
ACRÉSCIMO QUE CONFIGURA SANÇÃO A ILICITO
ADMINISTRATIVO. O ARTIGO 3. DO CTN NÃO ADMITE QUE SE
TENHA COMO TRIBUTO PRESTAÇÃO PECUNIARIA
COMPULSORIA QUE CONSTITUA SANÇÃO DE ATO ILICITO. O
QUE IMPLICA DIZER QUE NÃO E PERMITIDO, EM NOSSO
SISTEMA TRIBUTÁRIO, QUE SE UTILIZE DE UM TRIBUTO
COM A FINALIDADE EXTRAFISCAL DE SE PENALIZAR A
ILICITUDE. TRIBUTO NÃO E MULTA (…)
( … ) , NEM PODE SER USADO COMO SE O FOSSE. SE O
MUNICÍPIO QUER AGRAVAR A PUNIÇÃO DE QUEM CONSTROI
IRREGULARMENTE, COMETENDO ILICITO ADMINISTRATIVO,
QUE CRIE OU AGRAVE MULTAS COM ESSA FINALIDADE.
O QUE NÃO PODE - POR SER CONTRARIO AO ARTIGO 3. DO
CTN, E, CONSEQUENTEMENTE, POR NÃO SE INCLUIR NO
PODER DE TRIBUTAR QUE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
LHE CONFERE - E CRIAR ADICIONAL DE TRIBUTO PARA
FAZER AS VEZES DE SANÇÃO PECUNIARIA DE ATO
ILICITO. (…)
Tributo X Multa.
E Medida Provisória?
Atividade administrativa plenamente vinculada.
Exemplo.
Conceito Jurídico de Tributo
- Dúvidas frequentes
Os tributos parafiscais são cobrados
por meio de atividade
administrativa vinculada
Tributos PARAfiscais.
Receita Derivada
Receita Originária
Voluntário Compulsório
Diferença de significados.
- Teoria 1 (Dominante).
- Princípio da Isonomia.
- “Pecunia non olet” (Tributação latrinas)
- Lei 4.560-64, art. 26. Os rendimentos
derivados de atividades ou transações ilícitas,
ou percebidos com infração à lei, são
sujeitos a tributação, sem prejuízo das
sanções que couberem.
Incidência sobre rendimentos oriundos de ato ilícito.
O Fisco federal negou o pedido, afirmando que a imunidade tributária das entidades beneficentes
de assistência social somente abarcava impostos, nos termos do Art. 150, inciso VI, alínea c, da
CRFB/88, mas não contribuições.
As entidades beneficentes de assistência social, que cumprem todos os requisitos legais para o
gozo de imunidade tributária, também fazem jus ao reconhecimento de imunidade tributária
quanto a contribuições para a seguridade social ou apenas quanto a impostos?
Quais são as espécies de tributos?
Contribuição de Melhoria Vinculado a obra pública da qual decorra valorização imobiliária Vinculada
Teoria quinquipartite
Art. 195, CF. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
e das seguintes contribuições sociais:
(...)
c) o lucro;
- Na CF, foram previstos tributos de fato gerador não vinculado, mas com
destinação específica.
- A destinação é critério diferenciador entre as espécies tributárias.
Teoria quinquipartite
Espécie Tributária Fato Gerador Destinação
Empréstimo Compulsório Vinculado ou não Vinculada a atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade
pública, de guerra externa ou sua iminência ou no caso de investimento
público de caráter urgente e de relevante interesse nacional
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
- Utilização não compulsória: taxas só podem ser cobradas pelo uso efetivo.
- Utilização compulsória: taxas podem ser cobradas pelo uso potencial.
Continuação:
Art. 76, ADCT – 30% da receita das contribuições sociais podem ser
desvinculadas.
Fundamento constitucional
Art. 149, CF. Compete exclusivamente à União instituir contribuições:
Tributos de Fato Gerador Não Vinculado a uma atividade estatal específica ao contribuinte.
Fato gerador não vinculado a um fato gerador específico ao Fato gerador vinculado a um fato gerador específico ao
contribuinte. contribuinte: serviço público específico e divisível e poder de
polícia.
Vinculação da arrecadação
Referibilidade indireta – recurso arrecadado financia atividade Referibilidade direta – recurso arrecadado financia atividade
não prevista no fato gerador em prol de um grupo. estatal prevista no fato gerador.
Consequências
Interpretação
Vantagens de novas contribuições especiais?
a) Competência Exclusiva da União.
b) Maior facilidade de Criação – desnecessidade de LC com FG, BC e
contribuintes das contribuições especiais previstas na CF.
c) Competência residual – possibilidade de criação de novas contribuições
especiais com mesma BC e FG dos impostos descritos na CF.
d) Desvirtuamento da arrecadação.
e) Não repartição da arrecadação.
Espécies tributárias menos
relevantes: Empréstimos
Compulsórios e Contribuição de
Melhoria
Empréstimos Compulsórios
Exercitando!
O Estado do Rio de Janeiro, em face de um forte período de chuvas, que ocasionou diversos deslizamentos de terra
e soterramento de habitações localizadas nas bases dos morros da cidade do Rio de Janeiro, decretou estado de
calamidade pública no Estado e publicou uma lei complementar instituindo um empréstimo compulsório no Estado
visando atender à população atingida. A lei complementar foi publicada no dia 15 de novembro de 2019,
determinando que todo morador do Rio de Janeiro pagaria a título de empréstimo compulsório, 10% sobre o valor
da aquisição de mercadorias no Estado, no período entre 01 de dezembro de 2019 e 30 de março de 2020. A LC
200/2019, previa a destinação integral do valor arrecadado para investimentos no socorro às vítimas de
deslizamentos e reconstrução das áreas atingidas, bem como a devolução integral do valor arrecadado após 5 anos
de sua cobrança. Pergunta-se o empréstimo compulsório instituído é constitucional? Fundamente.
Fundamento constitucional
Art. 148, CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos
compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra
externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,
observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será
vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Fundamento legal
Art. 15, CTN. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir
empréstimos compulsórios:
I - guerra externa, ou sua iminência;
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos
orçamentários disponíveis;
III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de
seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.
Distinção dos demais tributos
DESTINAÇÃO VINCULADA A HIPÓTESES CONSTITUCIONAIS.
Art. 148, CF. Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo
compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR Art. 15, parágrafo único, CTN. A lei fixará obrigatoriamente o
prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o
disposto nesta Lei.
Problema da Correção Monetária.
E se a restituição não ocorrer?
- No caso de EC não vinculado, seu fato gerador pode ser o mesmo de imposto já
discriminado na CF? Inclusive de outros entes federados?
Criação de empréstimo compulsório
Ex. Taxas de Fiscalização Ambiental, Taxa de Emissão de Passaporte, Taxas de Mineração (?).
Competência quanto aos Impostos
Ordinária Extraordinária Residual
Privativa (art. 153, 155, 156, CF) Situações Específicas (art. Novas Situações (art. 154,
154 , inc. II, CF) inc. I, CF)
Concessão - Negação Invasão Competência LC
Ordinária
LC (art. 146, inc. III, alínea a, CF) e LO LO FG + BC diferentes Comp.
Ord.
Aplicação art. 24, §1º, CF. Seria Supressão Gradativa Não cumulatividade
aplicável sempre? Julgado IPVA
(REAgRG 206.500-5) X Adicional IR
(RE136. 215-4)
Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais
Competência dos Empréstimos Compulsórios – União. art. 148, inc. I e II, CF x art. 15,
CTN
Competência das contribuições especiais.
Competência Exclusiva da União – art. 149, CF (com poucas exceções)
a) Contribuições já previstas na CF - Criação por LO + desnecessidade de LC prevendo
FG, BC e contribuintes (art. 146, alínea a) Polêmicas.
b) Competência Residual – LC (Interpretação art. 154, inc. I, CF. Art. 195, parágrafo 4º, CF
Bitributação X Bis in idem
Conceito:
Sujeito Ativo
Sujeito passivo
Obrigação
Tributária
RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA
Obrigação tributária - prestação (de dar, de fazer ou não
fazer)decorrente da ocorrência do fato gerador e que deve ser
cumprida pelo contribuinte ou responsável.
Sujeito Ativo – pessoa legitimada a exigir o cumprimento da
obrigação tributária.
Sujeito Passivo – pessoa que deve cumprir a obrigação
tributária.
Sujeito Ativo
Elementos da Parafiscalidade:
a) não coincidência entre o sujeito ativo e a pessoa
titular de competência tributária,
b) A lei, segundo autorização implícita da CF, outorga
a disponibilidade da arrecadação ao sujeito ativo.
(FERRAZ, GODOI, SPAGNOL, 2014, pg. 351)
Retenção na Fonte Parafiscalidade
- Da obrigação principal.
- Da obrigação acessória.
econômico.
Há sujeitoS
passivoS?
Há vínculo de
solidaredade?
Pilar Coutinho
Objetivos da Vídeo-aula.
- Sujeito Ativo
- Sujeito Passivo
- Objeto
- Vínculo Jurídico
Ausência de Declaração do
Imposto de Renda
Permanência do Dever de
Declarar
Descumprimento da Obrigação Acessória.
Exigência do Tributo
do Contribuinte
Controvérsia
tributária de acessória.
- Sociedade de Massa.
- Custo da Administração Tributária.
- Duplicidade exigências.
- Acesso da Fazenda Pública à Informações
por outros meios.
Obrigação e Créditos Tributários
Hipótese de
Incidência
Fato Obrigação
Gerador Tributária
Fato
Obrigação Tributária e Crédito Tributário.
Obrigação Crédito
Lançamento
tributária Tributário
Fato Gerador
Pilar Coutinho
Objetivos do Estudo
- Compreender o que é o fato gerador.
- Como ocorre o fato gerador
- Quando ocorre o fato gerador
- Implicações da ocorrência do fato gerador
- Interpretação do fato gerador
Conceito Legal.
CTN, art. 114. Fato gerador da obrigação principal é
a situação definida em lei como necessária e
suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é
qualquer situação que, na forma da legislação
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato
que não configure obrigação principal.
Atenção!!
Aspecto pessoal.
Verificação da hipótese de incidência do ITR.
Aspecto quantitativo.
Verificação da hipótese de incidência do ITR.
Art. 12. O imposto deverá ser pago até o último dia útil
do mês fixado para a entrega do DIAT.
Aspecto Operacional.
Norma Tributária do ITR
Hipótese de Incidência –
Consequente
Aspectos
Material – propriedade de imóvel Pessoal –Sujeito ativo – União.
urbano Passivo - proprietário
Pilar Coutinho
Caso 1
Obrigação Tributária
Obrigação
Tributária
Sujeito Passivo
CTN, art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
(...)
CTN, art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às
prestações que constituam o seu objeto.
Atenção:
§ Obrigações independentes.
§ É possível ser imune e ser sujeito passivo de obrigação acessória.
§ Existem multa pelos descumprimentos das duas obrigações.
§ Convenções particulares não afetam a sujeição passiva tributária (art. 123).
§ A capacidade para ser sujeito passivo independe da capacidade civil (art. 126)
Espécies de Sujeito Passivo.
Contribuinte: é aquele que possui “relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador” (art. 121, §ú, I, CTN).
Exemplo: o proprietário de veículo automotor é contribuinte do IPVA.
Responsável: é aquele que, não sendo contribuinte, possui obrigação tributária em razão de
disposição expressa em lei. (art. 121, §ú, II, CTN) > Relação indireta com o fato gerador.
Exemplo: adquirentes de bem imóvel em relação a eventos passados nos limites elencados
pelo código.
Caso para discussão
Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de
melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando
conste do título a prova de sua quitação.
ADQUIRENTE:
Contribuinte Responsável
Responsável Responsável
Contribuinte
Contribuinte Responsável
Responsável
Base Legal
SEÇÃO II
Solidariedade
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
Atenção:
A solidariedade deriva ou do interesse comum ou da lei.
Não é idêntica à responsabilidade subsidiária civil.
Tem efeitos específicos relevantes.
Subsidiária
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que
forem responsáveis:
Atenção:
Trata-se de exemplo.
É possível que outras normas estabeleçam subsidiariedade.
É possível que uma obrigação seja, ao mesmo tempo, solidária e subsidiária.
Solidária X Solidária
1º Contribuinte
Contribuinte Responsável
2º Responsável
Responsável Responsável
Contribuinte Responsável
1º Contribuinte
2º Responsável
Aquisição de bens
móveis e
Solidariedade.
CASO PARA DISCUSSÃO
§ Art. 13, Lei Estadual (MG) 14.937/2003. Fica facultado ao alienante comunicar ao órgão onde registrou, matriculou ou
licenciou o veículo a transferência de sua propriedade.
Parágrafo único – A comunicação a que se refere o caput deste artigo desobriga o alienante de responsabilidade relativa a
imposto cujo fato gerador ocorra posteriormente a ela, bem como dos acréscimos legais.
SOLIDARIEDADE DO ALIENANTE
(STJ. AgInt no REsp 1777596/SP, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em
05/12/2019, DJe 11/12/2019)
SOLUÇÃO PARA O CASO.
Como estava em missão para salvar a Princesa Peach, esqueceu-se de quitar a contribuição cujos créditos
venceram em 28/01/2012 e 28/01/2013.
Em 28/12/2014, o Fisco ajuíza a execução fiscal, conseguindo finalmente citar Mario em 04/08/2015.
CASO PARA DISCUSSÃO
Nesse espaço de tempo, o Fisco descobre que Mario vendeu o castelo para Luigi, com alteração na matrícula
do registro de imóvel em 05/08/2013. Em razão da amizade deles, Luigi confiou em Mario e sequer pediu prova
da quitação dos débitos tributários. Na sequência, o Fisco pede a exclusão de Mario e a inclusão do Luigi.
Ora, mas já se passaram 5 (cinco) anos da constituição do crédito tributário. Ele está prescrito!
Diante dessa situação e na perspectiva da responsabilidade tributária, você acha que houve a prescrição?
Responsabilidade e Bens Imóveis
Exclusão de
Ajuizamento da
execução fiscal - Mario e a
28/12/2014 inclusão do Luigi
Citação de Luigi
Venda do imóvel a - 21/01/2020
Luigi - 05/08/2015
Como adquirente, sem Mas Mario não se
prova da quitação, Luigi se desobriga. Ambos
obriga pelo pagamento da se tornam
contribuição de melhoria solidariamente
vencida e não paga. obrigados pelo
tributo.
Considerando o efeito da
Com a citação de solidariedade, interrompida a
Mario em prescrição para Mario, também
05/08/2013, interrompeu-se para Luigi.
interrompeu-se a Logo, não operou-se a prescrição.
prescrição. Sinto muito, Luigi.
Tipos de
Responsabilidade
HIPÓTESES DE RESPONSABILIDADE NO CTN E RESPECTIVAS CONSEQUÊNCIAS
Responsabilidade
tributária
Regressiva Progressiva
Responsabilidade por
“Para trás” “Para frente”
substituição
Antecedente Subsequente
“As pessoas ocupantes das posições anteriores nas “As pessoas ocupantes das posições posteriores
cadeias de produção e circulação são substituídas, nas cadeias de produção e circulação são
no dever de pagar tributo, por aquelas que substituídas, no dever de pagar tributo, por
ocupam as posições posteriores nessas mesmas aquelas que ocupam as posições anteriores nessas
cadeias.” mesmas cadeias.”
Responsabilidade por substituição progressiva
A B C D
Responsabilidade Por Substituição - Progressiva
B
Substituídos.
A Substituto Não recolhem
C ICMS.
Responsabilidade Por Substituição - Progressiva
A B C
Responsabilidade por substituição - regressiva
Substituídos.
A B Substituto.
Não recolhem ICMS.
Por sucessão Causa Mortis
CASO PARA DISCUSSÃO
Morte Partilha
Tributos devidos pelo falecido cujos fatos
geradores ocorreram antes da morte Tributos após a morte
E Laurinha?
Ela será responsável pessoalmente por todos os
tributos devidos pelo seu tio falecido.
Mas ela pode ficar tranquila, pois só terá
responsabilidade até o montante de seu quinhão.
Responsabilidade
por transferência –
Por sucessão inter
vivos
Responsabilidade por transferência-
Por sucessão
Operações
societárias (art.
132)
Responsabilidade
por transferência –
Estabelecimento
Comercial
• Laurinha, com parte dos valores herdados de seu Tio,
resolve adquirir estabelecimento comercial para a compra
e venda de banheiras motorizadas em 2019, de Malvado,
seu melhor amigo.
CASO PARA
• 3 anos após a aquisição, recebe a cobrança de taxas
DISCUSSÃO referentes ao período de 2018.
EM RESUMO:
comércio, indústria ou atividade OU
exploração do Alienante inicia, dentro de seis meses a
comércio, indústria ou contar da data da alienação, nova
atividade no mesmo ou em outro ramo
atividade: de comércio, indústria ou profissão.
Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do
ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou
incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja
continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra
razão social, ou sob firma individual.
• No caso da incorporação de Banheiras Geladas
Automotivas Ltda…
Regular Irregular
Art. 134, CTN. Art. 135, CTN.
Solidária e subsidiária Pessoal
Contribuintes Responsáveis correlatos
Administradores de bens de
Por Transferência
Terceiros
terceiros
Espólio Inventariante
Responsabilidade • I- as pessoas
referidas no
• Atos praticados
com excesso
Cícero, Heitor e Prático são sócios da empresa Construções Porquinhas Ltda. Na condição
de sócio administrador, Cícero decide, unilateralmente e sem levar para deliberação dos
demais sócios, fraudar o registro da empresa, com a alteração da sede, no intuito de
dificultar que o Lobo os encontre. Identificado o débito tributário, é ajuizada a Execução
Fiscal que, fatalmente, não localizou a empresa na sede. O Fisco pede o redirecionamento
da execução para TODOS os sócios.
Lei
Contrato
social
Estatuto
social
Hipóteses de responsabilidade no CTN e respectivas consequências
responsabilidade por transferência – de terceiros – atuação irregular
Diretores,
Terceiros que
Mandatários, gerentes ou
podem ser
prepostos e representantes de
responsabilizados
empregados pessoas jurídicas
por atuação regular.
de direito privado.
Hipóteses
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que
forem responsáveis:
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter
moratório.
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias
resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
Súmula 430, STJ. O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera,
por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.
Fundamentos:
§Como a empresa não foi localizada em sua sede, há a
presunção de dissolução irregular que pode ser ilidida com
RESPOSTA DO prova em contrário, comprovando seu efetivo funcionamento.
Responsabilidades tributárias
anteriormente discutidas Pagamento de tributos
Objetiva, em regra.
Pessoal – atinge o agente infrator,
Não se perquire sobre a intenção
mesmo sendo pessoa jurídica.
do agente ou do responsável.
Denúncia
Espontânea
Base legal
O benefício da denúncia
espontânea não se aplica aos
tributos sujeitos a lançamento
por homologação regularmente
declarados, mas pagos a
destempo.
TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. MULTA ADMINISTRATIVA. APREENSÃO DE EQUIPAMENTO.
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ.
(...)
2. O STJ possui entendimento de que a denúncia espontânea não tem o condão de afastar
multa administrativa pela apreensão de equipamento não autorizado, pois os efeitos do
art. 138 do CTN não se estendem às obrigações acessórias autônomas. Precedente: AgRg
no REsp 1.466.966/RS, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 11/5/2015.
(...)
(REsp 1618348/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/09/2016, REPDJe
01/12/2016, DJe 10/10/2016)
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Constituição e Exigência
do Crédito Tributário
Pilar Coutinho
Plano de Aula
Arquivo pessoal
Houve lançamento
tributário?
Arquivo pessoal
• Conferir se é o caso de
crédito tributário.
• Qual a legislação aplicável?
• Crédito Tributário: Principal
e Multas.
• Multas: obrigação de pagar
ou de fazer (ou não fazer)
com vínculo a tributos.
Arquivo pessoal
(
(
Arquivo pessoal
HI
FG OT
F
Processo Certidão de
Fato Gerador Lançamento Fase Judicial
Administrativo Dívida Ativa
Constitucionalidade?
(CR/88, Constituições CR/88,CTN.
Estaduais) Constituições Estaduais, Leis
Lei Orgânica. Orgânicas, Leis de todos os
Legalidade? (CTN) entes federados.
Prazo
Prazo
Prazo prescricional
prescricional
Decadencial Intercorrente
material
Causa de Certidão
Suspensão Positiva com
Causa de CT Efeito de
Exclusão do CT Negativa
Prescrito?
O suposto
contribuinte é legal
e faticamente Ocorreu o fato gerador? As
contribuinte? taxas são constitucionais
/legais?
§ Crédito Tributário:
§ “obrigação tributária exigível” (SABBAG), obrigação tributária líquida
e certa (art. 140, 141, CTN)
Formas de Constituição
do Crédito Tributário: Lançamento e
Outras.
Atividade Aula
§ Motivos.
§ Lançamento por homologação. Privatização da gestão tributária.
§ Confissão de Dívida. Declarações dos Contribuintes substituem o
Lançamento? DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais
§ Ex. art. 17, Lei 10.833/03, art. 74, Lei 10637/02
§ Pode o Juiz lançar?
Atividade Aula
Durante os anos de 2013 a 2018, a sociedade ABC preencheu Guia
Informativa de Arrecadação de ICMS, mas não realizou o recolhimento do
tributo. A Fazenda Estadual, com base na GIA, inscreveu a sociedade ABC
em dívida ativa (2019), dando início à execução fiscal em 2020.
Com base nesses dados, qual defesa você apresentaria?
Termo de Início
Termo de
de Procedimento Outros Termos Lançamento
Encerramento
Fiscal
Lançamento
Pagamento
Inércia (geralmente multas Impugnação Poder Judiciário
rem desconto)
Características
§ ATO ADMINISTRATIVO.
§ Atributos: Presunção de Legitimidade. Imperatividade. Auto-
executoriedade (?).
§ Requisitos. Competência. Objeto: Forma. Motivo. Finalidade.
§ Requisitos Legais: Art. 10 e 11 do DPAF.
§ Competência Legislativa: art. 146, inc. III, alínea B, CF
Características
CTN, Art. 144. § 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos
lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe
expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
§ Expresso x tácito.
§ Não declara, nem paga – Necessidade de Lançamento de Ofício.
§ Declara, não paga – Constituição do Crédito Tributário.
§ Declara e paga – Lançamento Suplementar
Const. Def. e Lanç Hom declarado, não pago
Lançamento por homologação: declaração + não pagamento.
Consequências:
• inscrição em dívida
• certidão positiva
• início prazo prescricional
• impossibilidade denúncia espontânea. (Sum. 436, STJ)
Início prazo prescricional: data da apresentação da declaração ou data
estabelecida para o vencimento do tributo. E Impossibilidade denúncia (art. 138,
CTN) – se já houve declaração não é mais espontâneo (Súm. 360, STJ)
Atividade Aula
O Auditor Fiscal, após auditoria no aproveitamento de créditos de PIS e COFINS da
sociedade ABC, realizou o lançamento referente ao período XYZ, glosando diversos
créditos, considerou no entanto que seria cabível o aproveitamento de despesas de
publicidade como crédito para essa sociedade industrial. Após o lançamento, verificando
a jurisprudência do CARF, entendeu que apenas no caso de prestadoras de serviço seria
cabível aproveitamento do crédito. Faz a revisão do lançamento, majorando o PIS e o
COFINS devido, pela redução do crédito. Esse procedimento é cabível? Art. 145, 146,
149, CTN.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode
ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato
gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.
Causas de Extinção do Crédito Tributário
Causas de Extinção do CT.
1º dia do exercício
subsequente em que
poderia ter ocorrido
o lançamento
Prazo
decadencial
Da data em que se
tornar definitiva a
decisão que houver
anulado, por vício
formal.
Atividade Aula
Pedido do Pedido do
parcelamento • 22/05/2010 parcelamento
• 22/05/2010
Não há Pagamento
pagamento da das 3 • 22/08/2010
• 22/05/2010 primeiras
primeira
parcela parcelas
Negativa de Exclusão do
• 16/03/2011
consolidação do • 16/03/2011 parcelamento
parcelamento
Aspectos Gerais
§ Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
§ Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
§ I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
(Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
§ II - pelo protesto judicial;
§ III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
§ IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe
em reconhecimento do débito pelo devedor.
Suspensão da exigibilidade Interrupção da prescrição
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em
I - moratória; cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
II - o depósito do seu montante integral; Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução
processo tributário administrativo; fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. II - pelo protesto judicial;
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe
VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) em reconhecimento do débito pelo devedor.
Aspectos Gerais
Constituição +
• 27/06/05
Constituição + Vencimento
• 27/06/05
Vencimento
Pedido do
Pedido do parcelamento
• 22/05/2010
parcelamento • 22/05/2010
Pagamento das
Não há 3 primeiras • 22/08/2010
pagamento da parcelas
• 22/05/2010
primeira
parcela
Negativa de Exclusão do
• 16/03/2011
consolidação do • 16/03/2011 parcelamento
parcelamento
Prescrição Tributária e Moratória.
Prescrição Tributária e Moratória.
Causas de Suspensão da Prescrição
CTN. Art. 155. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido
e será revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou
deixou de satisfazer as condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos
para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora: I - com
imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de
terceiro em benefício daquele; II - sem imposição de penalidade, nos demais casos.
Parágrafo único. No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão
da moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à
cobrança do crédito; no caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes
de prescrito o referido direito
Causas de Suspensão da Prescrição
Para responder vida: art. 40, § 2 e 4°, da LEF, Resp 1.340.553 - Repetitivo.
Aspectos Gerais
Súmula 464, STJ – Art. 354, CC (primeiro juros, depois principal) não se
aplica no tributário.
Compensação
Aspectos Gerais
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja
estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a
compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos,
vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda
pública. (Vide Decreto nº 7.212, de 2010)
Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei
determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não
podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de
1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da
compensação e a do vencimento
Atividade Aula - 16
A sociedade ABC apurou créditos referentes ao pagamento indevido de PIS
e COFINS decorrente da indevida inclusão em sua base do ICMS. Pretende
preencher a PERDCOMP com base na referida sentença já transitada em
julgado. Foi um alívio a possibilidade dessa compensação uma vez que se
encontra com elevadas dívidas já inscritas em dívida ativa da União.
Art. 171, CTN. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos
sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que,
mediante concessões mútuas, importe em determinação de litígio e
conseqüente extinção de crédito tributário.
Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para
autorizar a transação em cada caso.
Aspectos Gerais
§ Transação por adesão à proposta da PGFN: Portaria PGFN nº 9.917/2020, Ed. 3 e 4 da PGFN.
§ Transação por adesão no contencioso tributário de pequeno valor: Portaria nº 247/2020 / ME.
Moratória
Atividade Aula - 18
Diante desse panorama geral e com o escopo de regularização de sua situação, sociedade
pretende aderir a acordo de Transação Tributária previsto na Medida Provisória n.o
899/2019, a chama MP do Contribuinte legal, conforme regulamentado pela Portaria no.
11.956/2019 e previsto no Edital PGFN no. 1/2019. Todavia, ao checar o edital (de autoria da
PGFN) e o sistema Regularize (de responsabilidade da PGFN) verificou que não lhe fora dado
a possibilidade de optar ao programa, eis que seu CNPJ se encontra ativa (responsabilidade
da Receita Federal?
.
Remissão
Aspectos Gerais
Art. 172, CTN. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder,
por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito
tributário, atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo; II - ao erro ou ignorância
excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato; III - à diminuta
importância do crédito tributário; IV - a considerações de eqüidade, em
relação com as características pessoais ou materiais do caso; V - a
condições peculiares a determinada região do território da entidade
tributante.
Consignação em Pagamento
Consignação em Pagamento
Art. 164, CTN. A importância de crédito tributário pode ser consignada
judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de
outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências
administrativas sem fundamento legal;
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de
tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
Consignação em Pagamento
§ 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se
propõe pagar.
§ 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e
a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a
consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de
mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
Art. 104, CTN. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele
em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos
sobre o patrimônio ou a renda:
I - que instituem ou majoram tais impostos;
II - que definem novas hipóteses de incidência;
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira
mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 178.
Anistia
Anistia
§ Conceito exigibilidade.
§ Lista taxativa.
§ Certidão Positiva com Efeito de Negativa.
§ Não impede lançamento.
§ Não exclui obrigações acessórias.
Aspectos Gerais
Versus
STJ – 1a turma .
Depósito = Pagamento – Lançamento tácito pelo decurso do tempo.
Causa de Certidão
Suspensão Positiva com
Causa de
CT Efeito de
Exclusão do
Negativa
CT
BORBA, Cláudio. Direito tributário. 28.ed. Rio de Janeiro: Editora Método, 2018. (Livro
Eletrônico. Acervo PUC Minas)
COÊLHO, Sacha Calmon. Curso de direito tributário brasileiro. 17.rev.e atual. Rio de Janeiro:
Forense, 2019. (Livro Eletrônico. Acervo PUC Minas)
PINTO, Fabiana Lopes. Direito tributário. Coleção: Sucesso concursos públicos e OAB.
Coordenação José Roberto Neves Amorim. São Paulo: Manole, 2012.
SCHOUERI, Luis Eduardo. Direito tributário. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
Referências
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ÁGUILA, João Gabriel. Responsabilidade Tributária de Grupos Econômicos. In: Revista Tributária e de Finanças Públicas. V.147
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BECHO, Renato Lopes. Responsabilidade Tributária de Terceiros. CTN, arts. 134 e 135. São Paulo: Saraiva, 2013. sib.5010703.
(Livro Eletrônico. Acervo PUC Minas)
CHIMENTI, Ricardo Cunha, Direito Tributário, Direito Financeiro, Direito Orçamentário e Lei de Responsabilidade Fiscal.
Coleção Sinopses Jurídicas. 21.ed. São Paulo: Saraiva, 2018. (Livro Eletrônico. Acervo PUC Minas)
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Referências
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KFOURI JUNIOR, Anis. Curso de direito tributário. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2018. (Livro Eletrônico. Acervo PUC Minas)
PIMENTA, Paulo Roberto Lyrio, FIGUEREDO, Rafael Barbosa. A Responsabilidade Tributária dos Sócios e a Jurisprudência do Superior Tribunal de
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PRZEPIORKA, Michell, PINTO, Alexandre Evaristo. Responsabilidade Tributária das Plataformas Digitais. In: Revista de Direito Internacional
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SILVA, Suelen Marine. A responsabilidade tributário entre as sociedades empresárias que compõem grupos econômicos. Orientador: Flávio Couto
Bernardes. Ano 2020. Base de dados: SIB PUC Minas. sib.530817. (Dissertação. Acervo eletrônico PUC Minas)