G20 Brazil - Concept Note (PT)
G20 Brazil - Concept Note (PT)
G20 Brazil - Concept Note (PT)
Índice
1. Introdução ........................................................................................................ 3
2. Prioridades ....................................................................................................... 5
2.1 Inclusão social e combate à fome e à pobreza .......................................... 5
A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza ................................................. 6
2.2 Desenvolvimento sustentável e transições energéticas ............................. 7
A Mobilização Global contra a Mudança do Clima ....................................... 8
Transições energéticas .................................................................................. 10
A Iniciativa sobre Bioeconomia..................................................................... 11
2.3 Reforma das instituições de governança global ...................................... 12
3. Estrutura ......................................................................................................... 15
4. Países convidados e organizações internacionais .......................................... 16
5. Sociedade civil e outras instituições não governamentais ............................. 18
6. Calendário de reuniões .................................................................................. 19
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1. Introdução
O G20 é o fórum global mais bem posicionado para construir as soluções que o
mundo precisa para os muitos desafios no horizonte. Devido à substancial
representação no G20 tanto da população quanto do PIB mundiais, o grupo tem
um papel único e influente a desempenhar na formação da agenda global para
um futuro mais equitativo e sustentável. Além disso, dada a natureza
multifacetada da maioria dos desafios que enfrentamos, a diversidade dos
membros do G20 é um trunfo e não um obstáculo, pois as soluções necessárias só
surgirão de um diálogo aprofundado, que inclua muitas vozes diferentes.
O mundo tem enfrentado múltiplas e seguidas crises que se reforçam mutuamente
e cujas soluções requerem uma cooperação internacional mais forte. Entre os
desafios mais prementes que a humanidade enfrenta atualmente estão fome e
pobreza persistentes; conflitos armados com consequências humanitárias
catastróficas; alta volatilidade nos preços dos alimentos e da energia; inflação
resistente causando queda generalizada dos padrões de vida; taxas de juros mais
altas por mais tempo, desencadeando vulnerabilidades da dívida; e uma crise
climática que não é mais um fantasma distante, mas sim uma realidade atual,
amplificada por antigas e novas tensões geopolíticas.
Embora essas crises afetem a todos, elas não nos afetam igualmente. Os países em
desenvolvimento e suas populações provavelmente sofrerão mais. Como
argumenta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se tivéssemos que resumir os
atuais desafios globais em uma única palavra, ela seria desigualdade. A
desigualdade é a causa principal de várias das crises que enfrentamos e um fator
importante que contribui para agravá-las. Por isso, o Brasil está determinado a
colocar o problema da desigualdade, em todas as suas dimensões, no centro da
agenda do G20.
Imediatamente após o início da crise financeira global de 2007-08, o G20
desempenhou um papel crucial na estabilização das economias e dos mercados
financeiros. Quinze anos depois, temos desafios ainda maiores pela frente.
Devemos enfrentar problemas que vão desde conflitos geopolíticos à fome e à
desnutrição, de mudanças climáticas aos riscos de novas pandemias, da inflação
persistente ao aumento dos níveis de pobreza. Como no passado, o mundo inteiro
olha para o grupo em busca de soluções duradouras para os desafios globais
compartilhados.
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Para cumprir com essa expectativa, o G20 deve estabelecer metas ambiciosas e
revelar todo o potencial da cooperação multilateral. Nesse sentido, sob o mote
“Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”, as prioridades
propostas pelo Brasil para sua Presidência do G20 são:
(1) inclusão social e combate à fome e à pobreza;
(2) transições energéticas e promoção do desenvolvimento sustentável em suas
dimensões econômica, social e ambiental; e
(3) reforma das instituições de governança global.
As prioridades específicas para cada uma das instâncias das trilhas Sherpa e
Financeira derivam desses três objetivos gerais. As prioridades das instâncias de
trabalho serão detalhadas em notas temáticas específicas a serem distribuídas no
devido tempo.
Durante sua presidência, o Brasil trabalhará para construir consenso no grupo,
ouvindo todos os membros enquanto tenta superar as divisões e nunca renunciando
a um alto nível de ambição por um G20 orientado para resultados.
O objetivo desta Nota Conceitual é apresentar as visões e os objetivos da
presidência brasileira do G20, elaborando cada uma das três prioridades
selecionadas. Além disso, a Nota Conceitual tem como objetivo fornecer
informações sobre a estruturação do grupo, o engajamento com a sociedade civil,
a seleção de países e organizações internacionais convidados e o calendário de
reuniões ao longo do ano.
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2. Prioridades
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Neste contexto, a primeira e principal prioridade da presidência brasileira do G20
será articular um pacto internacional decisivo para a erradicação da fome e da
pobreza. Para tal fim, o Brasil propõe a criação de uma força-tarefa temporária
para discutir e lançar uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
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2.2 Desenvolvimento sustentável e transições energéticas
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Igualmente crucial é a dimensão da sustentabilidade social. O crescimento
econômico por si só é insuficiente se não melhorar a qualidade de vida de todos os
cidadãos. A inclusão social, o acesso à educação, aos cuidados de saúde e ao
trabalho digno são componentes essenciais de uma sociedade sustentável e
equitativa. Abordar essas questões não apenas aumenta o bem-estar dos
indivíduos, mas também promove a estabilidade e a coesão social.
A sustentabilidade ambiental é outro imperativo urgente. As mudanças
climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição representam desafios enormes
para o mundo. Os países do G20, por meio de suas políticas e ações, devem
demonstrar liderança na redução das emissões de gases do efeito estufa, na
promoção de fontes de energia limpa e na conservação e utilização sustentável dos
ecossistemas. Esses esforços não são apenas necessários para o meio ambiente,
mas também para a resiliência em longo prazo das economias e das sociedades.
A presidência brasileira do G2O trabalhará para viabilizar a mobilização de
recursos para financiar o desenvolvimento sustentável e promover uma nova
globalização baseada em critérios socioambientais, em que o realinhamento das
cadeias produtivas globais seja compatível com a redução das desigualdades. A
mobilização de grandes recursos exige uma melhor monitorização dos riscos e
coordenação das políticas econômicas e financeiras a nível global para garantir a
convergência econômica, mas também a revisão da tributação internacional
visando a sistemas mais equitativos e progressivos. A solidariedade e o
reconhecimento de compromissos históricos são essenciais para garantir recursos
concessionais para os países em desenvolvimento, incluindo o combate aos
crescentes encargos da dívida. A elaboração de estruturas regulatórias e
mecanismos de partilha de riscos adequados deverá encontrar o equilíbrio certo
entre capital público e privado, apoiado por instituições financeiras internacionais
para o século XXI.
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Ao reunir as maiores economias do mundo, responsáveis por cerca de 3/4 das
emissões globais de gases do efeito estufa (GEE), o G20 pode ser um catalisador
para parcerias, coordenação de alto nível e novos consensos políticos que
podem impulsionar a ação governamental e transformar os mercados de capitais e
os fluxos financeiros, contribuindo assim para a implementação da Convenção-
Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e do seu
Acordo de Paris.
Para esse fim, a presidência brasileira do G20 propõe a criação de uma Força-
Tarefa para a Mobilização Global contra as Mudanças Climáticas, reunindo
as trilhas Sherpa e Financeira. A Força-Tarefa teria como objetivo reforçar a
resposta coordenada do G20 às mudanças climáticas até 2030 e além,
particularmente explorando (i) o papel dos planos nacionais de transformação da
sustentabilidade e das plataformas que abrangem toda a economia e (ii) uma
agenda renovada para o envolvimento do setor financeiro na ação climática.
O IPCC sugere que a adoção de pacotes para toda a economia que reflitam as
circunstâncias nacionais pode cumprir os objetivos econômicos de curto prazo,
reduzindo simultaneamente as emissões e mudando os caminhos de
desenvolvimento no sentido da sustentabilidade. Quando concebidas
estrategicamente e com metas claras e viáveis, essas abordagens podem
impulsionar a mobilização de financiamento para o desenvolvimento
sustentável, a resiliência climática, a geração de rendimentos, o progresso
tecnológico e o crescimento industrial.
Não é possível haver uma transformação significativa da ação climática sem
recursos financeiros suficientes, oportunos e acessíveis. A concretização do nível
sem precedentes de investimentos necessários para responder às necessidades já
identificadas pelos países, em particular os países em desenvolvimento, exige uma
transformação do sistema financeiro e das suas estruturas e processos,
envolvendo governos, bancos centrais, reguladores financeiros, bancos comerciais
e de desenvolvimento, instituições financeiras internacionais, investidores
institucionais e outros atores financeiros.
Além de desenvolver debates técnicos no âmbito destas duas áreas prioritárias, a
Força-Tarefa também avaliaria e desenvolveria os resultados relevantes para o
clima dos grupos de trabalho no âmbito das trilhas Sherpa e Financeira. O
objetivo maior da Força-Tarefa seria estabelecer uma agenda de alto nível para
transformações estruturais urgentes que contribuam para alcançar as metas de
longo prazo do Acordo de Paris e para restaurar a confiança na capacidade da
comunidade internacional de responder à emergência climática.
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Transições energéticas
A iminente emergência climática colocou as transições energéticas no centro da
agenda internacional. Na verdade, a segurança energética tem sido fonte constante
de preocupação em todo o mundo há muito tempo. Quando a disponibilidade de
energia é perturbada por fenômenos meteorológicos extremos ou outros choques,
o efeito dominó em toda a economia é quase imediato. As alterações climáticas
acrescentaram um sentido de urgência a isso.
Para evitar as consequências mais terríveis para a vida no planeta, devemos
transformar a forma como geramos e utilizamos energia, uma vez que o setor
energético é, de longe, o que mais contribui globalmente para as mudanças
climáticas. Hoje, a urgência de uma transição global para modelos econômicos
menos intensivos em carbono é inquestionável. Durante a sua presidência do
G20, o Brasil aproveitará o esforço das presidências anteriores e orientará um
senso coletivo de direção para uma transição que seja viável, sustentável e
inclusiva.
Existem numerosos caminhos tecnológicos para uma energia mais limpa e não
existe uma solução única para todas as situações. Uma das prioridades do Brasil
nesse campo será discutir as Perspectivas Inovadoras sobre Combustíveis
Sustentáveis. Os países serão convidados a identificar obstáculos à adoção dessas
perspectivas e a tentar encontrar soluções e recomendações para acelerar o
crescimento e a autonomia das mesmas. Isso envolve reconhecer as diversas
realidades de diferentes partes do mundo e onde cada nova tecnologia pode
funcionar melhor.
Não importa o quanto tentemos identificar as opções mais adequadas e menos
dispendiosas para descarbonizar a produção e o consumo de energia em todo o
mundo, as transições energéticas terão sempre um custo – o que será ainda mais
desafiador para os países em desenvolvimento. É por isso que outra área de
interesse da Presidência brasileira do G20 será o Financiamento de Baixo Custo
para as Transições Energéticas. As ferramentas de financiamento, tal como estão
estruturadas atualmente, não priorizaram aqueles que mais necessitam de recursos,
apesar de representarem a grande maioria da humanidade e de estarem mais
distantes da inovação tecnológica. É importante mapear as fontes de financiamento
existentes e novas, bem como um meio para expandir rápida e equitativamente o
acesso das nações mais pobres aos recursos financeiros e humanos, a fim de tornar
viáveis as suas transições energéticas.
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Uma transição energética justa vai certamente além da necessária reciclagem da
mão de obra tornada redundante pela redução e eliminação progressiva de algumas
indústrias; trata-se também de uma grande maioria de países que têm de adaptar o
seu caminho para o desenvolvimento em circunstâncias novas e mais desafiadoras,
onde as emissões já não são uma opção. A presidência brasileira do G20 enfatizará
a Dimensão Social das Transições Energéticas, a fim de poder levar em
consideração os prós e os contras das opções de transição, além da forma como
elas impactam de maneira desigual as comunidades locais, as mulheres e os grupos
étnicos.
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2.3 Reforma das instituições de governança global
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Na Declaração de Líderes de Nova Deli, o G20 acordou que “as Nações Unidas
devem ser receptivas a todos os membros, fiéis aos seus propósitos fundadores e
aos princípios da sua Carta e adaptadas à execução do seu mandato”. Os desafios
globais estão interligados e só podem ser abordados por meio de um
multilateralismo revigorado, de reformas e de cooperação internacional. Nesse
espírito, a presidência brasileira do G20 acredita que o grupo deve trabalhar para
garantir que a Organização das Nações Unidas se torne mais efetiva,
enfrentando as desigualdades existentes em seus processos de tomada de
decisão.
A comunidade internacional já provou a sua capacidade de se adaptar e
desenvolver estruturas de governança global em diversas áreas. O G20, por
exemplo, consolidado logo após uma crise financeira global, provou ser uma
estrutura valiosa para enfrentar novos desafios em muitas áreas. Desde então,
tornou-se um dos órgãos mais representativos da comunidade internacional.
No campo do comércio internacional, o G20 deve expressar apoio político à
Organização Mundial do Comércio (OMC) e ao fortalecimento do Sistema
Multilateral de Comércio. A OMC constitui o único regime multilateral a
gerenciar divergências e coordenar posições no comércio global. Fortalecer o
Sistema Multilateral de Comércio significa avançar com o processo de reforma da
OMC, reforçando a centralidade da dimensão do desenvolvimento na organização
e focando, em particular, na reforma do pilar de resolução de controvérsias.
Na área financeira internacional, há uma percepção generalizada de que os Bancos
Multilaterais de Desenvolvimento (BMDs) não estão aptos a enfrentar os
grandes desafios sociais e ambientais do nosso tempo. A presidência brasileira
trabalhará para fazer avançar o progresso alcançado sob as presidências indonésia
e indiana do G20 no fortalecimento e evolução dessas instituições e na direção de
BMDs maiores, melhores e mais efetivos. Para além do aumento do capital, os
BMDs precisam ser mais responsivos às necessidades dos países em
desenvolvimento, simplificando o acesso aos seus recursos e funcionando como
um sistema, quando apropriado, alavancando seus conhecimentos e suas funções
catalisadoras. Além disso, serão discutidos na Trilha Financeira mecanismos
efetivos para alavancar estes recursos e prevenir crises de dívida iminentes.
Na visão do Brasil, o G20 deve avaliar maneiras concretas de fortalecer os BMDs
sob diferentes perspectivas, ao mesmo tempo em que os torna mais
representativos. A presidência brasileira do G20 estaria particularmente
interessada em discutir formas de aumentar a representação dos países em
desenvolvimento no topo das instituições de Bretton Woods, inclusive em cargos
de alto nível e de liderança.
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A presidência brasileira do G20 também buscará ampliar os debates atuais sobre
uma tributação internacional mais equitativa e progressiva, tendo em conta
diversas contribuições para além das negociações sobre erosão da base tributária e
transferência de lucros (BEPS) na Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico.
No geral, a visão da presidência brasileira do G20 é a de fortalecer o
multilateralismo econômico e político por meio da democratização das
instituições existentes e dos principais debates, criando espaço para uma maior
participação dos países em desenvolvimento, dando a devida atenção às suas
prioridades e, assim, dando o pontapé inicial ao multilateralismo do século XXI. .
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3. Estrutura
Para ser mais eficaz, a estrutura do G20 deve ser a mais enxuta e ágil possível. Por
esse motivo, o Brasil não propõe a criação de novas instâncias permanentes
no início de sua presidência do G20. Em vez disso, o Brasil aproveitará o legado
das presidências anteriores e revitalizará os mecanismos de trabalho existentes.
Na Trilha Sherpa, as únicas alterações serão as seguintes:
(a) o Grupo de Trabalho sobre o Empoderamento das Mulheres será
estabelecido como resultado da decisão correspondente promulgada na
Declaração dos Líderes de Nova Deli de 2023;
(b) o Brasil renomeará a Iniciativa de Pesquisa e Inovação (RIIG) como Grupo
de Trabalho de Pesquisa e Inovação.
Como resultado dessas mudanças, a Trilha Sherpa sob a presidência brasileira do
G20 terá quinze grupos de trabalho ativos. Na Trilha Financeira, a estrutura atual
com oito instâncias de trabalho, incluindo grupos de trabalho, forças-tarefa e
iniciativas, será mantida.
Como um esforço adicional para unir as trilhas Sherpa e Financeira, duas forças-
tarefa temporárias e conjuntas e uma iniciativa serão implementadas durante
a Presidência do G20 pelo Brasil:
(a) Força-Tarefa para o Lançamento de uma Aliança Global contra a Fome e a
Pobreza;
(b) Força-Tarefa para a Mobilização Global contra a Mudança do Clima; e
(c) Iniciativa sobre Bioeconomia.
As duas forças-tarefa e a iniciativa serão estabelecidas com o objetivo de entregar
resultados tangíveis até o final da presidência brasileira do G20.
Consequentemente, elas devem ser extintas no final de novembro de 2024. Em
termos de calendário e logística, a presidência brasileira do G20 tentará organizar
as reuniões presenciais dessas instâncias temporárias consecutivamente com
outros grupos de trabalho já existentes.
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4. Países convidados e organizações internacionais
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Outras organizações internacionais não listadas acima, mas que podem dar
contribuições significativas para as atividades de grupos de trabalho e forças-
tarefas específicas, como a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Económico (OCDE), o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em
inglês) e o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), serão
convidadas a participar de suas reuniões.
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5. Sociedade civil e outras instituições não governamentais
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6. Calendário de reuniões
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