LRF Parte III
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CÓDIGO:
240111545770
MANUEL PIÑON
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LRF – Parte III
Manuel Piñon
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
LRF – Parte III. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Operações de Crédito e Dívida Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2. Dívida Pública do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3. Controle, Fiscalização e Prestação de Contas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.4. Vedações na LRF. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
1.5. A Famosa Pedalada Fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2. Regimes Fiscais Transitórios e Extraordinários – Efeitos na LRF – Calamidade
Pública e Mudanças Recentes na LRF. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
2.1. Medidas de Combate à Pandemia (COVID–19) – Introdução. . . . . . . . . . . . . . 37
2.2. Estado de Calamidade Pública e o Decreto Legislativo n. 6/2020 . . . . . . . . . 38
2.3. Orçamento de Guerra – EC n. 106/2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2.4. Lei complementar – LC n. 173/2020. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2.5. Leis Complementares n. 177/2021 e n. 178/2021. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
2.6. EC n. 109/2021 – Regimes Fiscais Transitórios e Extraordinários . . . . . . . . . 47
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
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APRESENTAÇÃO
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nesta aula é conhecer os principais aspectos relacionados ao
tratamento dado na LRF no que diz respeito às operações de crédito e à dívida pública.
Conheceremos também os principais pontos dos regimes fiscais extraordinários.
Como diria Walt Disney:
Todos os seus sonhos podem se tornar realidade se você tiver coragem para persegui-los.
Então vamos nos esforçar ao máximo nessa aula e transformar nossa aprovação em
realidade!
Acredite!
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon
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1.1. INTRODUÇÃO
Amigo(a), a Atividade Financeira do Estado existe para atender às necessidades de
sua sociedade organizada. Assim, o Estado, seja ele a União, Estados, DF ou Municípios é na
verdade o sujeito, ou seja, todos os entes da Federação são titulares do dever de garantir
a manutenção da estrutura administrativa estatal, de modo satisfazer as necessidades
públicas usando para isso os recursos públicos.
O bem comum, por meio do atendimento das necessidades públicas, como por exemplo
da educação, saúde, segurança, alimentação, habitação, transporte, lazer etc., é obrigação
do Estado atender, como cansa a nossa CF/1988 de reforçar.
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Apesar de equilibrado, o orçamento pode ser deficitário, o que significa que contém
autorizações de despesas acima dos recursos previstos, estabelecendo modalidades de
financiamento do déficit.
A Constituição Federal prevê a contratação de operações de crédito para a cobertura
do excesso de gastos em relação à receita primária. Contudo, não há sentido em orçamento
superavitário, uma vez que significaria exigência, à sociedade, de contribuição financeira
sem justificativa.
A gestão fiscal visando o equilíbrio orçamentário apoia-se no seguinte:
• Receita Pública: representa os ingressos de recursos que entrarão para os cofres
públicos, servindo para financiar as atividades estatais.
• Despesa Pública: representa a aplicação desses recursos, ou seja, de que forma o
Governo irá gastar os recursos arrecadados, obtidos junto a sociedade, quando estiver
executando suas ações.
• A Dívida Pública: representa os compromissos assumidos pelo Governo no passado,
perante a sociedade, e que deverão ser de alguma forma financiados pela obtenção
de novos recursos no futuro.
• E o Orçamento Público: que vai permitir ao Governo controlar seus fluxos de receita
e de despesa, com impactos sobre o montante da dívida pública.
De modo bem simplório, podemos conceituar crédito público como sendo a operação
de crédito em que o Estado toma emprestado recursos, isto é, ocorre uma transferência
de liquidez.
Em outras palavras, pode-se dizer que o crédito público é um processo financeiro
consistente em vários métodos de obtenção de dinheiro pelo Estado, sob a condição de
devolver, em geral, acrescido de juros e dentro de determinado prazo preestabelecido.
Pode-se dizer que o Crédito público é, em verdade, uma faculdade do Estado, baseada na
confiança que inspira e nas vantagens que oferece, obter, em obter, mediante empréstimo,
recursos de quem deles dispõe, assumindo, em contrapartida, a obrigação de restituí-los
nos prazo e condições fixados.
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A CF/1988, em seu artigo 32, estabelece que compete privativamente ao Senado Federal:
Resta claro que o Senado deve dar o aval para serem realizados os contratos de
créditos envolvendo entidades externas, e deve fixar até que ponto o Poder Executivo
pode comprometer o orçamento com o pagamento de dívidas e juros e as condições sob
as quais serão realizadas essas operações de crédito.
Atendendo essa demanda, nosso Senado Federal editou em 2007, a Resolução N. 48
que estabelece os limites globais para operações de crédito e concessão de garantia
nessas operações.
O art. 6º dessa Resolução, refere ao limite estabelecido no artigo 167, inciso III, da
CF/1988, de que as operações de créditos não devem exceder o montante das despesas
de capital, com exceção dos créditos suplementares ou especiais.
Essa Resolução fixa como critério de verificação desse limite, o previsto no artigo 32, §
3º da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece que nas despesas de capital não serão
computados os empréstimos e os financiamentos com o intuito de promover incentivo
fiscal para fins de fixação do limite das operações de crédito.
A Lei de Responsabilidade Fiscal, esclarece o que é dívida consolidada, de acordo com
seu artigo 29, inciso I:
Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumida em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados
ou da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.
Vale destacar que a dívida consolidada ou fundada tem prazo de amortização superior
a doze meses, com exceção das autorizações de operações de crédito feitas no orçamento
e os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento que tiverem sido
incluídos.
A LRF também conceitua operação de crédito no artigo 29, inciso III:
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Note que como o prazo de pagamento é de 20 anos, resta claro que a dívida em tela é do
tipo fundada, ou seja, de médio ou longo prazo, e não flutuante que é de curto prazo.
Errado.
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a) dívida interna, operação de crédito contraída pelo Estado em moeda nacional e com
credores residentes no país.
b) dívida externa, operação de crédito contraída pelo Estado moeda estrangeira e junto
a credores não-residentes no país.
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Mesmo com o resultado primário representando o esforço fiscal do governo para que
sobrem recursos de modo a pagar os juros da dívida, não existe garantia que de que o
endividamento não cresça de modo descontrolado, já o valor do superávit obtido pode ser
pequeno se comparado ao valor dos juros incorridos no mesmo período.
Certo.
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O resultado primário representa o esforço fiscal do governo no presente para que sobrem
recursos de modo a pagar parcial ou totalmente os juros da dívida incorridos no período e,
se possível, ainda reduzir o principal dessa dívida.
De modo distinto, como no cálculo do resultado nominal são computados os juros e encargos
da dívida (e também as receitas de natureza financeira), mas se excluirmos esses itens
teremos exatamente o resultado primário.
Certo.
O conceito de dívida público estrito NÃO abarca aquelas obrigações gerais da Administração
Pública como aluguéis, folha de pagamentos, aquisição de bens etc.
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Então, vamos reexplicar com outras palavras. Podemos dizer que, tendo em vista a
relevância do tema para a economia e para as finanças públicas brasileira, a nossa Carta
Magna dispõe que uma das causas para a União intervir nos estados ou no DF, em decorrência
da necessidade de reorganizar as finanças da unidade da Federação, é a suspensão por
parte do ente do pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo
motivo de força maior, ou deixar de entregar aos municípios receitas tributárias fixadas
na Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei
Assim, vemos que esse tema é muito importante, já que pode gerar até mesmo uma
intervenção federal. Em função disso a LRF lhe deu grande ênfase de modo a preservar a
saúde financeira dos entes.
Nesse contexto, é importante não confundir dívida pública (que é um passivo) com dívida
ativa (que é um ativo). Enquanto a dívida pública representa as obrigações do Ente Público
para com terceiros, a dívida ativa abrange os direitos/créditos a favor da Fazenda Pública.
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que
permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos
serviços de amortização e juros.
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d) a dívida pública representada por títulos emitidos pela União, incluídos os do Banco
Central do Brasil.
e) obrigações que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
Art. 115.
(...)
§ 1º A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de
autorização orçamentária, assim entendidos:
a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
b) os serviços da dívida;
c) os depósitos, inclusive consignações em folha;
d) as operações de crédito por antecipação de receita;
e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.
Letra c.
Partindo dos conceitos apresentados, a LRF, em seu artigo 29, estabeleceu regras
mais rígidas para o endividamento público, até mesmo redefinindo conceitos da Lei n.
4.320/1964 e do Decreto n. 93.872/1986.
De acordo com esse dispositivo, a dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao
montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações
de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses.
Além disso, a LRF manda incluir também na dívida pública consolidada da União os valores
relativos à emissão de títulos de responsabilidade do BACEN e as operações de crédito
de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham constado do orçamento, e determina
que, para fins de aplicação dos limites ao endividamento, integrem a dívida pública
consolidada, os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em
que houverem sido incluídos.
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DICA
Ainda não existe a definição da dívida consolidada
federal, bem como da dívida mobiliária federal, por falta,
respectivamente, de Resolução do Senado e de Lei Ordinária
Federal nesse sentido, ou seja, tais regulamentações ainda
estão pendentes.
3) dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno
da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, de suas autarquias e demais
entidades controladas pelo Poder Público federal.
4) dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações
de crédito externo e interno.
5) estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios.
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Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à
realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles
controladas, direta ou indiretamente.
§ 1º O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus órgãos
técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e social da
operação e o atendimento das seguintes condições:
...
IV – autorização específica do Senado Federal, quando se tratar de operação de crédito
externo;
Certo.
Dívida pública consolidada: “montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras,
inclusive as decorrentes de emissão de títulos, do Estado, do Distrito Federal ou do Município,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações
de crédito para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses, dos precatórios judiciais
emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que
houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 (doze)
meses, tenham constado como receitas no orçamento”;
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Dívida pública mobiliária: “dívida pública representada por títulos emitidos pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios”
Dívida consolidada líquida: “Dívida pública consolidada deduzidas as disponibilidades de
caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros”. Deve-se considerar ainda
as obrigações a pagar, posto que devam ser deduzidas das disponibilidades financeiras.
O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não deve exceder, ao final de cada ano,
o valor final do ano anterior somado ao valor total das operações de crédito autorizadas no
orçamento e efetivamente realizadas, acrescido da respectiva atualização monetária. Assim,
as despesas com juros e encargos não devem ser computadas como refinanciamento da dívida.
Já ao CN – Congresso Nacional coube, com a sanção do Presidente da República,
dispor sobre matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas
operações; bem como sobre moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida
mobiliária federal.
Importante destacar ainda que os limites para o montante da dívida mobiliária federal
que decorrem de projeto de lei encaminhado pelo Chefe do Poder Executivo da União
ao CN, enviado também 90
dias após a publicação da LRF. Tenha também em mente que, sempre que alterados
os fundamentos das propostas enviadas ao Senado Federal (artigo 30, I, da LRF) ou ao
Congresso Nacional (artigo 30, II, da LRF), em razão de instabilidade econômica ou alterações
nas políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar solicitação
de revisão dos limites.
No que diz respeito à sua origem a dívida pública pode ser interna (pagamentos e
recebimentos realizados na moeda corrente em circulação no país – Real) ou externa (fluxos
financeiros em moeda estrangeira).
No âmbito da LRF, devemos entender uma operação de crédito como sendo o
compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão
e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores
provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
Guarde ainda que, para fins de LRF, são equiparadas à operação de crédito a assunção,
o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do
cumprimento das exigências dos artigos 15 e 16 da LRF, relacionados à geração de despesa.
Vamos falar agora sobre como a LRF normatizou a contratação de operações de crédito,
mas antes precisamos saber que as operações de credito, nesse contexto de LRF, podem
ser segregadas em dois tipos:
1) Operações de créditos normais ou usuais.
2) Operações de crédito por antecipação da receita.
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DICA
Importante destacar que, como as operações de crédito do
tipo ARO integram a dívida flutuante, não são computadas
nos limites ao endividamento público (dívida fundada). Além
disso, também não são computadas para efeito do que
dispõe a regra de ouro, mas somente se forem liquidadas
com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de
dezembro de cada ano.
Ainda no âmbito das operações do tipo ARO, aquelas realizadas por estados ou municípios,
conforme determina a LRF, devem ser efetuadas mediante abertura de crédito junto à
instituição financeira vencedora em processo competitivo eletrônico promovido pelo BACEN,
o qual mantem um sistema de acompanhamento e controle do saldo do crédito aberto e,
no caso de inobservância dos limites, aplicará as sanções cabíveis à instituição credora.
As operações de créditos normais ou usuais são subdivididas nas seguintes espécies:
• compromisso financeiro assumido em razão de mútuo;
• abertura de crédito;
• emissão e aceite de título;
• aquisição financiada de bens;
• recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços;
• arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de
derivativos financeiros.
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§ 6º O prazo de validade da verificação dos limites e das condições de que trata este artigo e da
análise realizada para a concessão de garantia pela União será de, no mínimo, 90 (noventa) dias
e, no máximo, 270 (duzentos e setenta) dias, a critério do Ministério da Fazenda.
Guarde ainda que os contratos de operação de crédito externo não podem conter
cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos.
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Na LRF temos também os parâmetros para a apuração das operações de crédito e das
despesas de capital para efeito da regra de ouro. De acordo com a LRF, considerar-se-á,
em cada exercício financeiro, o total dos recursos de operações de crédito nele ingressados
e o das despesas de capital executadas, observado o seguinte disposto em seu artigo 32,
parágrafo 3º:
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Em relação ao inciso I, importante registrar que além dos incentivos fiscais que implicam
em renúncia de receita do Ente na forma tradicional, onde existe uma redução do tributo
já no ato da operação, existe uma modalidade diferente em que a figura da redução do
tributo não ocorre integralmente no primeiro momento.
Exemplo
Vou te dar um exemplo prático aqui do meus Estado, a Bahia, que vai esclarecer a sua dúvida.
Aqui existe um incentivo fiscal chamado DESENVOLVE.
Uma das modalidades desse incentivo consiste no financiamento do ICMS.
Assim, a empresa incentivada apura o valor do ICMS, paga 10% do valor apurado e financia
90% desse valor junto ao DESEMBAHIA – Banco Estadual de Desenvolvimento, com prazo de
6 anos para pagar.
Entretanto, tal incentivo fiscal concede a opção a essa empresa de quitar os 90% que financiou
com 80% de desconto.
É a uma situação como esta que o inciso I do parágrafo 3º do artigo 32 da LRF se refere.
DICA
Uma operação realizada com infração do disposto na LRF
deve ser considerada nula e, assim, cancelada e efetuada
a devolução do principal, vedados o pagamento de juros
e demais encargos financeiros. Caso a devolução não seja
efetuada no exercício de ingresso dos recursos, deve ser
consignada reserva específica na LOA do exercício seguinte.
Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites
definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente
terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro,
adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4º do art. 169 da Constituição.
§ 3º Não alcançada a redução no prazo estabelecido e enquanto perdurar o excesso, o Poder
ou órgão referido no art. 20 não poderá: (Redação dada pela Lei Complementar n. 178, de 2021)
I – receber transferências voluntárias;
II – obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;
III – contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao pagamento da dívida
mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal. (Redação dada pela Lei
Complementar n. 178, de 2021)
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Também deve ser constituída reserva específica na LOA do ano seguinte de valor
equivalente ao excesso, se não atendido o disposto na LRF sobre a regra de ouro.
Vamos agora falar das garantias.
A concessão de qualquer garantia em operações de crédito, que corresponde a
compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente
da Federação ou entidade a ele vinculada, está sujeita às normas do artigo 32 da LRF
que dispõe sobre os limites e condições das operações de crédito.
Como pré-condição, qualquer garantia exige que o seu beneficiário ofereça contra
garantia, em valor igual ou superior à garantia a ser recebida, e, adicionalmente, a plena
adimplência para com o ente garantidor.
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Leve para a prova que a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da
atualização monetária está relacionada ao conceito de refinanciamento da dívida mobiliária.
Confira na LRF:
Errado.
Importante ter em mente aquelas restrições geradas por ultrapassagem das despesas
de pessoal, que se não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar
o excesso, o ente não poderá contratar, entre outros, operações de crédito, podendo
apenas contratar aquelas destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que
visem à redução das despesas com pessoal.
No que se refere ao endividamento, a LRF restringiu-se a dispor sobre limites e
condições quanto à dívida fundada, exceção somente quanto as Antecipações de Receita
Orçamentária – ARO.
Vale destacar que a LRF não dispôs sobre os limites e condições para a dívida flutuante
(curto prazo), dos Entes Federados. Portanto, os limites e condições para realização de
operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária, é um dos princípios
a serem alcançados durante toda a gestão pública.
A principal regra acerca dos limites e das condições para realização de operações
de crédito encontra-se no artigo 59. Assim, esse artigo prevê que o Poder Legislativo,
diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de
cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas da LRF com
ênfase no que se refere a limites e condições para realização de operações de crédito e
inscrição em Restos a Pagar.
Amigo(a), em relação aos Restos a Pagar não existem limites estabelecidos na LRF, mas
sim condições, conforme estabelecido em seu artigo 42, cujo foco é coibir abusos com os
recursos públicos no final de um mandato.
Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres
do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente
disponibilidade de caixa para este efeito.
Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão
considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.
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Ao promulgar a LRF, essa norma estabeleceu que o Presidente da República teria prazo de
noventa dias para submeter ao Senado Federal proposta de limites globais para o montante
da dívida consolidada, tanto da União quanto dos Estados e Municípios, em cumprimento
ao que dispõe o art. 52 da Constituição Federal.
Tenha em mente que os limites globais para a dívida consolidada dos três níveis de
governo deverão ser verificados a partir de percentual da Receita Corrente Líquida – RCL,
representando o nível máximo admitido para cada um deles, sendo que a verificação
do seu atendimento será realizada ao final de cada quadrimestre (art. 30, § 3º e 4º), ou
semestre, no caso dos Municípios com menos de 50 mil habitantes.
Assim, se verificada a ultrapassagem dos seus limites ao final de um quadrimestre, a
eles deverão retornar nos três quadrimestres seguintes, eliminando-se pelo menos 25%
já no primeiro período.
A forma prevista na LRF para o retorno ao limite legal é a geração de superávit primário
para amortização da dívida, pagamento do principal até a eliminação do excesso. A relação
dos Entes Federados que ultrapassarem esses limites será divulgada mensalmente pelo
Ministério da Fazenda (atualmente, Ministério da Economia).
A LRF, embora tenha estabelecido regras mais rígidas para o endividamento público, até
mesmo redefinindo conceitos da Lei n. 4.320/1964 e do Decreto 93.872/1986, quando em seu
artigo 29 apresenta as definições relacionadas ao crédito público e ao endividamento, não
determina os limites de endividamento nem a trajetória, ou mesmo o prazo máximo para
que os entes atinjam os limites (15 anos), cabendo essas definições ao Senado Federal.
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Leve para a prova que os limites globais para o montante da dívida consolidada da União,
dos estados e dos municípios são estipulados por meio de Resolução do Senado Federal,
conforme determina nossa Carta Magna cujo respectivo trecho reproduzimos a seguir:
Letra e.
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Destaque-se ainda que, nos casos em que o ente não consegue readequar sua dívida ao
limite no prazo, enquanto perdurar o excesso, ele fica impedido de receber transferências
voluntárias da União ou do estado, exceto aquelas relativas a ações de educação, saúde e
assistência social.
Nesse ponto também valem aquelas exceções aos prazos definidas no artigo 31 da LRF.
Como as bancas adoram cobrar as exceções, guarde as exceções aos prazos do artigo
31 da LRF para recondução da dívida aos limites:
1) as restrições devem ser aplicadas imediatamente se o montante da dívida exceder
o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do Poder Executivo.
2) em caso de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da
União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos estados e municípios; e em caso
de estado de defesa ou de sítio decretado na forma da constituição, enquanto perdurar a
situação, ficam suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas no artigo 31.
3) em caso de crescimento real baixo ou negativo do PIB – Produto Interno Bruto
nacional, regional ou estadual, por período igual ou superior a quatro trimestres, os prazos
do artigo 31 ficam duplicados. Baixo crescimento, nesse caso, é a taxa de variação real
acumulada do PIB
inferior a 1%, no período correspondente aos quatro últimos trimestres.
4) quando ocorrerem mudanças drásticas na condução das políticas monetária e
cambial, reconhecidas pelo Senado Federal, o prazo poderá ser ampliado em até quatro
quadrimestres.
Importante registar que a Lei Complementar n. 178, de 13/01/2021, que estabelece o
Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal e o Plano de Promoção do Equilíbrio
Fiscal, alterou a redação do inciso I do artigo 31 da LRF, excluindo a proibição para a contratação
de operação de crédito para pagamento de dívidas mobiliárias. Confira com grifos nossos:
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Vale reforçar que a LRF não determina os limites de endividamento, nem a trajetória,
ou mesmo o prazo máximo para que os entes atinjam os limites (15 anos), cabendo
essas definições, conforme mencionado, ao Senado Federal.
Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou
por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive
suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento
ou postergação de dívida contraída anteriormente.
§ 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira
estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não
se destinem a:
I – financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;
II – refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.
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§ 2º O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União
como aplicação de suas disponibilidades.
Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da
Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir,
no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da
dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.
Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:
I – captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato
gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7º do art. 150 da Constituição;
II – recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou
indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma
da legislação;
III – assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com
fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de
crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;
IV – assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento
a posteriori de bens e serviços”.
Note que, no artigo 35, os Entes Federativos ficam, em regra, proibidos de realizar
operações de crédito entre si, seja direta, seja indiretamente via fundos, autarquias, estatal
dependente ou qualquer entidade da administração indireta.
A ideia aqui é manter o equilíbrio federativo e evitar eventuais pendências financeiras
entre eles. Contudo, são previstas exceções, permitindo a realização de operação de crédito
entre instituição financeira estatal e outro ente da federação (com alguns condicionantes)
e a compra de títulos da dívida da União por outros entes federativos para fins de aplicação
financeira de suas disponibilidades.
Jurisprudência
Acerca do artigo 35 da LRF, o STF se manifestou na ADI 2250 e firmou jurisprudência
no sentido de que a União pode por meio de Lei Complementar (no caso a própria LRF)
disciplinar as normas de gestão financeira aplicáveis a todos os entes da federação.
Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da
Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir,
no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da
dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.
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Note que também é proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira
estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
Entretanto, a instituição financeira controlada pode adquirir, no mercado, títulos da dívida
pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União
para aplicação de recursos próprios.
Temos também a proibição no que diz respeito à realização de operações de crédito
entre entes da Federação, sob qualquer forma, seja diretamente ou por intermédio de
fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, mesmo que sob a forma de
novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente. Entretanto,
essa vedação não proíbe estados e municípios de comprar títulos da dívida da União como
aplicação de suas disponibilidades.
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A LRF deixou claro que não é permitida a realização de operação de crédito entre
uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade
de beneficiário do empréstimo.
No famoso caso da “pedalada fiscal”, a CEF – Caixa Econômica Federal foi utilizada
para financiar despesas correntes de programas sociais instituídos pelo Governo Federal,
caracterizando a situação apelidada de “pedalada fiscal”. A seguir vamos explicar como, na
prática, a pedalada fiscal funcionou.
A CEF, para evitar o calote dos benefícios sociais, pagou a conta que era do Governo
Federal e, somente depois, apresentou a conta ao Governo, com ou sem juros. Entretanto,
essa diferença de tempo entre o pagamento da despesa e o dispêndio efetivo dos recursos
do Tesouro Nacional configura uma operação de crédito, similar ao que nós usamos: o
cheque especial.
Tecnicamente falando, essa operação é denominada de antecipação da receita
na Administração Pública, que é proibida pela LRF (artigo 38, IV, b) no último ano de
mandato do Presidente da República, Governador ou Prefeito. A ideia da LRF com
essa proibição é evitar que, para garantir a sua reeleição ou do seu sucessor indicado, um
governante desequilibre as contas públicas e deixe um rombo para a população e para os
futuros opositores.
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Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso
da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto
perdurar a situação:
I – serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas nos arts. 23, 31 e 70;
II – serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista
no art. 9º.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput no caso de estado de defesa ou de sítio, decretado
na forma da Constituição.
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Exemplo
Nesse sentido, por exemplo, por meio do Decreto n. 10.305/2020, a União concedeu isenção
por 90 dias do IOF – Imposto Sobre Operações Financeiras, visando reduzir o custo dos
empréstimos, sem precisar apresentar nenhum plano justificando essa medida.
Outro exemplo seria a isenção do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados para a aquisição
de Respiradores.
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de guerra” autoriza que o governo realize operações de crédito para gastar mais com
despesas correntes como os salários dos profissionais de saúde e materiais de consumo
como remédios e EPIs (máscaras etc.).
Nessa toada, visando dotar de transparência as operações de crédito e os gastos públicos
relacionados ao enfrentamento da pandemia, o Ministério da Economia deve publicar, a cada
30 (trinta) dias, relatório com os valores e o custo das operações de crédito realizadas no
período de vigência do estado de calamidade pública nacional relativa à pandemia (COVID-19)
De acordo com EC 106/2020, as autorizações de despesas relacionadas ao enfrentamento
da calamidade pública nacional decorrente da pandemia (COVID-19) e de seus efeitos
sociais e econômicos deverão ser separadamente avaliadas na prestação de contas do
Presidente da República e evidenciadas, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada
bimestre, no Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO.
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DICA
Falando em linguagem simples, de um lado a União
enviou dinheiro para os entes descentralizados, mas de
outro tentou dificultar que tais recursos não fossem
devidamente aplicados no combate à pandemia.
Art. 21. É nulo de pleno direito: (Redação dada pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
I – o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:
a) às exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar e o disposto no inciso XIII do caput
do art. 37 e no § 1º do art. 169 da Constituição Federal; e (Incluído pela Lei Complementar n.
173, de 2020)
b) ao limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo; (Incluído pela
Lei Complementar n. 173, de 2020)
II – o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias
anteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão referido no art. 20; (Redação dada
pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
III – o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal que preveja parcelas a serem
implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão
referido no art. 20; (Incluído pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
IV – a aprovação, a edição ou a sanção, por Chefe do Poder Executivo, por Presidente e demais
membros da Mesa ou órgão decisório equivalente do Poder Legislativo, por Presidente de Tribunal
do Poder Judiciário e pelo Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados, de norma legal
contendo plano de alteração, reajuste e reestruturação de carreiras do setor público, ou a edição
de ato, por esses agentes, para nomeação de aprovados em concurso público, quando: (Incluído
pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
a) resultar em aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final
do mandato do titular do Poder Executivo; ou (Incluído pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
b) resultar em aumento da despesa com pessoal que preveja parcelas a serem implementadas
em períodos posteriores ao final do mandato do titular do Poder Executivo. (Incluído pela Lei
Complementar n. 173, de 2020)
§ 1º As restrições de que tratam os incisos II, III e IV: (Incluído pela Lei Complementar n. 173,
de 2020)
I – devem ser aplicadas inclusive durante o período de recondução ou reeleição para o cargo de
titular do Poder ou órgão autônomo; e (Incluído pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
II – aplicam-se somente aos titulares ocupantes de cargo eletivo dos Poderes referidos no art.
20. (Incluído pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
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§ 2º Para fins do disposto neste artigo, serão considerados atos de nomeação ou de provimento
de cargo público aqueles referidos no § 1º do art. 169 da Constituição Federal ou aqueles que,
de qualquer modo, acarretem a criação ou o aumento de despesa obrigatória. (Incluído pela Lei
Complementar n. 173, de 2020).”
Fazendo a leitura desse artigo, vemos que em linhas gerais a sua espinha dorsal é
reforçar o controle de despesa total com pessoal dos entes federativos, não apenas
para período da pandemia.
Podemos ver ainda que é nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da
despesa com pessoal e que não atenda:
1) as exigências de acompanhamento, para a criação, expansão ou aperfeiçoamento
de ação governamental que acarrete aumento da despesa, conforme definidos no artigo
16 da LRF:
a) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em
vigor e nos dois subsequentes, e
b) declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária
e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO.
2) as exigências para a criação das despesas obrigatórias de caráter continuado conforme
definidos no artigo 17 da LRF em que os atos que criarem as despesas ou as aumentarem
deverão ser instruídos com:
a) estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em
vigor e nos dois subsequentes;
b) demonstração da origem dos recursos para seu custeio; comprovação de que a criação
ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo
de metas fiscais da LDO;
c) compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento
permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.
Aqui torna-se importante lembrar das exigências do § 1º do artigo 169 da CF/1988 que diz:
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Exemplo:
Suponha que uma lei aprovada em 2020 por uma Prefeitura tenha programado aumentos
salariais escalonados em uma determinada carreira do serviço público da seguinte forma:
Ano 2020: 5%
Ano 2021: 10%
Ano 2022: 15%
Assim, com a nova redação do artigo 21 da LRF, aumentos só serão possíveis se todas
as parcelas do escalonamento do aumento ocorrerem dentro do mesmo mandato, ou
seja, o Chefe de Poder ou órgão não pode mais conceder aumentos escalonados se o último
ano da concessão ultrapassar o seu mandato.
Também o artigo 65 da LRF também sofreu modificações, em sua maior parte inclusões,
pela LC 173/2020. Assim, vamos apresentar a sua literalidade com grifos nossos e depois
comentar os principais pontos.
Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso
da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto
perdurar a situação:
I – serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas nos arts. 23, 31 e 70;
II – serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista
no art. 9º.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput no caso de estado de defesa ou de sítio, decretado
na forma da Constituição.
§ 1º Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, nos termos de
decreto legislativo, em parte ou na integralidade do território nacional e enquanto perdurar a
situação, além do previsto nos inciso I e II do caput: (Incluído pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
I – serão dispensados os limites, condições e demais restrições aplicáveis à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios, bem como sua verificação, para: (Incluído pela Lei Complementar
n. 173, de 2020)
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Em primeiro lugar, note que com alteração do parágrafo único, o artigo 65 passa a tratar
apenas de calamidade pública, ou seja não abarca estado de defesa e estado de sítio.
Em segundo lugar, atente que para todos os entes públicos em situação de calamidade
pública ficam dispensados limites, restrições e condições para:
1 – contratação e aditamento de operações de crédito e concessão de garantias,
dispensando assim, os artigos 8, 37 e 42 da LRF e de Resoluções do Senado Federal que
limitam tais operações.
Ressalte-se que no caso de aditamento de operações de crédito garantidas pela União
com amparo nas exceções previstas no estado de calamidade pública, a garantia será mantida,
não sendo necessária a alteração dos contratos de garantia e de contragarantia vigentes.
2 – contratação entre entes da federação, dispensando assim, a vedação prevista no
artigo 35 da LRF.
3 – recebimento de transferências voluntárias, dispensando assim, diversas regras da
LRF previstas no artigo 25 da LRF.
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Também de acordo com a nova redação da LRF dada pela LC 173/2020, ficam afastadas as
condições e as vedações previstas no artigo 14 da LRF, relativos à concessão ou ampliação
de incentivo ou benefício de natureza tributária, desde que o incentivo ou benefício
sejam destinados ao combate à calamidade pública.
Também de acordo com a nova redação da LRF dada pela LC 173/2020, ficam afastadas
as condições e as vedações previstas no artigo 16 da LRF, desde que a criação ou o aumento
da despesa sejam destinados ao combate à calamidade pública.
Também de acordo com a nova redação da LRF dada pela LC 173/2020, ficam afastadas
as condições e as vedações previstas no artigo 17 da LRF, desde que a criação ou o aumento
da despesa sejam destinados ao combate à calamidade pública.
Ainda de acordo com a nova redação do artigo 65 da LRF, vemos que as exceções previstas
na LRF, no estado de calamidade pública, ficam limitadas ao tempo em que a calamidade
perdurar e só podem ser aplicadas onde for reconhecido o estado de calamidade, valendo
apenas para os atos de gestão orçamentária e financeira necessários ao atendimento de
despesas específicas relativas ao decreto legislativo de calamidade pública.
Além das mudanças na LRF e da ajuda financeira aos Estados, DF e Municípios,
merecem destaque as seguintes proibições trazidas pelo artigo 8º da LC 173/20 até
31/12/2021 para todos os entes:
1) criação de cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa;
2) alterar estrutura de carreira que implique aumento de despesa;
3) admitir ou contratar pessoal, sob qualquer título, salvo se essa admissão ou
contratação não implicar aumento de despesa e for para:
• repor um cargo de chefia;
• repor um cargo de direção;
• repor um cargo de assessoramento;
• repor vacância de cargo efetivo;
• repor vacância de cargo vitalício;
• contratação temporária prevista no art. 37, XI, CF;
• contratação temporária para serviço militar
• contratação de alunos de órgãos de formação de militares.
4) realizar concurso público, exceto para as reposições de vacância anteriormente
previstas, ou seja, reposição de vacância de cargos efetivos ou vitalícios, de modo que
não poderá haver, assim, para novos cargos, mas apenas para aqueles que vagarem por
aposentadoria, morte, promoção etc.
5) criar ou majorar auxílios e demais verbas para membros de Poder, do Ministério Público
ou da Defensoria Pública e de servidores e empregados públicos e militares, ou ainda de
seus dependentes, exceto quando derivado de sentença judicial transitada em julgado ou
de determinação legal anterior à calamidade.
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RESUMO
No artigo 21 da CF/1988, é atribuída à União o papel de fiscalizadora das operações
de crédito público, e o artigo 22 da Carta Magna atribui à União a competência privativa
para legislar sobre o assunto.
Existem 2 conceitos de dívida pública presentes na Lei 4.320/1964:
No tocante à Dívida pública, a LRF obriga o ente a reconduzi-la ao limite nos próximos
3 quadrimestres, sendo pelo menos 25% no primeiro.
A LRF também determinou que os recursos destinados a cobrir déficits de pessoas
físicas e jurídicas (inclusive instituições do Sistema Financeiro) só podem ser autorizados
mediante lei específica.
Reforçou o papel do Senado Federal no que diz respeito à dívida consolidada e do
Congresso Nacional no tocante à dívida mobiliária federal.
A LRF vedou expressamente a realização de operações de crédito entre um ente e outro,
com exceção do caso de operações entre instituição financeira estatal e outro ente da
Federação, desde que não se trate de financiamento de despesa corrente ou refinanciamento
de dívidas, sendo, portanto, proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira
estatal e o ente da Federação que a controle.
A LRF também proibiu os entes de realizar operação de crédito por antecipação de
receita no último ano de mandato do Executivo.
A LRF permitiu aos entes conceder garantia em operações de crédito interna ou externa,
observados os limites definidos pelo Senado. A garantia é condicionada ao oferecimento
de contragarantia, ressaltando que essa deve ser igual ou superior ao valor da garantia.
A LRF determinou ainda que, no caso do DF, Estados ou Municípios, a União pode exigir
como garantia a vinculação de receitas provenientes de transferências constitucionais.
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A LRF proibiu ainda que o titular de Poder ou órgão possa contrair, nos últimos 2
quadrimestres de seu mandato, obrigação de despesa que não possa ser cumprida
integralmente dentro do mandato.
Espero que tenha gostado da aula! Agora é fazer mais questões para fixar o entendimento
e treinar para a prova!
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MAPAS MENTAIS
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QUESTÕES DE CONCURSO
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d) poderá ser contratada, ainda que possa existir operação anterior da mesma natureza
não integralmente resgatada.
e) estará proibida enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente
resgatada.
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a) Financeira.
b) Imobiliária.
c) Fundada.
d) Garantida.
e) Mobiliária.
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Nesse contexto, a Lei foi editada com foco principal na prevenção dos desequilíbrios fiscais,
abrangendo os três níveis de governo, ou seja, a União, os Estados e Distrito Federal, e
os Municípios. Essa Lei instituiu instrumentos mais rigorosos para a gestão das finanças
públicas, implantando as medidas a seguir, EXCETO:
a) Obrigatoriedade de adequado planejamento da gestão das contas públicas, porém, sem
a necessária fixação de metas de resultados fiscais.
b) Observância de limites para gastos com pessoal.
c) Imposição de normas para a criação de despesas de caráter continuado.
d) Transparência das contas públicas e responsabilização dos gestores que descumprirem
os preceitos estabelecidos.
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I – Os gastos com pessoal e o excedente deverão ser eliminados nos dois quadrimestres
seguintes, sendo pelo menos 1/3 quitado no primeiro quadrimestre.
II – Os gastos excedentes serão eliminados nos próximos três quadrimestres, sendo pelo
menos 25% no primeiro quadrimestre.
III – Os prazos para recondução dos limites de gastos com pessoal e gastos excedentes
serão duplicados por período igual ou superior a quatro trimestres.
IV – Os gastos deverão ser eliminados nos próximos quatro trimestres, sendo pelo menos
½ pagos no primeiro trimestre.
V – Os gastos excedentes serão eliminados nos próximos três trimestres, sendo pelo menos
25% no primeiro trimestre.
Está correto o que se afirma apenas em
a) III.
b) I e II.
c) I e V.
d) II e IV.
e) IV e V.
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d) Não é competência das Câmaras de Vereadores dos municípios legislar sobre limite de
endividamento municipal, pois a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
determina que fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante
da dívida consolidada dos Municípios é competência privativa do Senado Federal.
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( ) Cada operação deverá ser quitada, com juros e atualização monetária, até o dia 20
de dezembro de cada ano.
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( ) Uma nova operação estará proibida enquanto existir operação anterior da mesma
natureza não integralmente resgatada.
( ) Uma nova operação não será autorizada se forem cobrados outros encargos que
não a taxa de juros da operação, limitada a remuneração da poupança ou outra que
venha a substituí-la.
( ) As operações poderão ser realizadas somente a partir do vigésimo dia do início do
exercício.
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GABARITO
1. E 25. a 49. d
2. E 26. b 50. a
3. C 27. e 51. b
4. E 28. b 52. d
5. C 29. c 53. b
6. E 30. e 54. a
7. c 31. c 55. e
8. C 32. a 56. c
9. E 33. a 57. a
10. e 34. b 58. c
11. c 35. c 59. d
12. e 36. a 60. a
13. e 37. a 61. e
14. e 38. c 62. c
15. d 39. a 63. c
16. a 40. c 64. e
17. b 41. b 65. b
18. e 42. a 66. b
19. b 43. d 67. c
20. e 44. a 68. a
21. c 45. c 69. c
22. e 46. b 70. a
23. a 47. a
24. c 48. d
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GABARITO COMENTADO
Temos exceção para três áreas: educação, saúde e segurança. Confira na LRF:
Art. 22, Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento)
do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:
IV – provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada
a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação,
saúde e segurança;
Letra c.
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Confira na LRF:
Art. 29, I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade,
das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses;
Art. 29 III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura
de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado
de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
Art. 29 II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
Letra e.
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Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência
de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais
as seguintes:
I – realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;
II – deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro
de cada ano;
III – não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação,
obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;
IV – estará proibida:
a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.
A alternativa correta é a letra E, que está de acordo com o disposto na alínea b do inciso
IV do Art. 38 da LRF.
a) Errada. O prazo deve ser inferior a 12 meses.
b) Errada. O prazo deve ser inferior a 12 meses.
c) Errada. No último ano de mandato do chefe do poder executivo não se pode contratar
operações de ARO.
d) Errada. Situação proibitiva de contratar ARO.
Letra e.
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Note que se trata do último ano de mandato e, dessa forma, a referida operação de crédito
é ilegal. Confira na LRF:
Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência
de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais
as seguintes:
IV – estará proibida:
a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.
Letra e.
Embora exista, como regra geral, a proibição de vinculação da receita de impostos, pode haver
vinculação de receita de taxa, contribuição de melhoria, contribuições sociais e empréstimos
compulsórios. Entretanto, a própria CF/1988 admite como exceção a vinculação da receita
especificamente para quitar operações de crédito contratadas pelo ente.
Letra d.
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Confira na LRF:
Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência
de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32
Letra a.
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A proibição no que refere os restos a pagar é nos últimos dois quadrimestres (8 meses) de
mandato. Confira na LRF:
Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres
do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente
disponibilidade de caixa para este efeito.
Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos
e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.
Letra e.
De acordo com o artigo 42 da LRF, os titulares de poder ou órgão ficam proibidos de contratar
de despesa nos dois últimos quadrimestres de mandato que não possam ser cumpridas
até o fim deste mandato. Confira na LRF:
Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres
do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente
disponibilidade de caixa para este efeito.
Letra b.
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Todas estão em conformidade com a LRF, com exceção da alternativa E. Note que a alternativa
E erra ao contrariar o artigo 20 e incisos da LRF, já que os limites são diferentes para
diferentes poderes. Confira na LRF:
Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:
I – na esfera federal:
a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas
da União;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3%
(três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV
do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma
proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da
receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores
ao da publicação desta Lei Complementar; (Vide Decreto n. 3.917, de 2001)
d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;
II – na esfera estadual:
a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;
d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;
III – na esfera municipal:
a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;
b) 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.
Letra e.
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Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
I – dívida pública consolidada ou fundada(LETRA B): montante total, apurado sem duplicidade,
das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses;
II – dívida pública mobiliária (LETRA A): dívida pública representada por títulos emitidos pela
União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
III – operação de crédito (LETRA C): compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura
de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado
de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
IV – concessão de garantia (LETRA E): compromisso de adimplência de obrigação financeira ou
contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;
V – refinanciamento da dívida mobiliária (LETRA D): emissão de títulos para pagamento do
principal acrescido da atualização monetária.
Letra c.
Confira na LRF:
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
...
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Letra e.
Confira na LRF:
Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de
caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as
seguintes:
...
II – deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de
cada ano;
Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de
caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as
seguintes:
IV – estará proibida:
a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de
caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as
seguintes:
IV – estará proibida:
b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.
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Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de
caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as
seguintes:
I – realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;
Letra a.
De acordo com a LRF, fica vedada a inscrição de restos a pagar nos últimos dois quadrimestres
do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele. Confira:
Seção VI
Dos Restos a Pagar
Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres
do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente
disponibilidade de caixa para este efeito.
Letra c.
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Note que, com a emissão de títulos públicos, a União está aumentando o seu endividamento
público por meio da contratação de uma dívida mobiliária. Confira na LRF:
Art. 29.
II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive
os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
Letra a.
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Art. 29 II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
Letra e.
Essa verificação atualmente cabe ao Ministério da Fazenda. Confira como consta na LRF:
Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à
realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por
eles controladas, direta ou indiretamente.
Letra b.
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Art. 29 III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura
de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado
de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
Letra c.
Art. 29 I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios
ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a
doze meses;
Letra e.
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Letra c.
Letra a.
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b) Dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central
do Brasil, Estados e Municípios.
c) Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite
de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da
venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas,
inclusive com o uso de derivativos financeiros.
d) Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente
da Federação ou entidade a ele vinculada.
e) Emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses;
Letra a.
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados
e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;
Letra b.
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Confira na LRF:
Art. 8º § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais
e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas
à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal
finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
Art. 12 § 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior
ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.
Letra c.
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Art. 165 § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.
Seção III
Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária
Art. 52. O relatório a que se refere o § 3º do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes
e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e
composto de:
I – balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:
a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;
b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada
e o saldo;
III – Incorreto. Na verdade, é a cada quadrimestre, sendo facultado aos municípios com
população inferior a cinquenta mil habitantes fazê-lo semestralmente. Confira na LRF:
Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes optar por:
II – divulgar semestralmente:
b) o Relatório de Gestão Fiscal;
c) os demonstrativos de que trata o art. 53;
Letra a.
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elevados índices inflacionários cujo controle era perseguido reiteradamente com a introdução
de planos econômicos inconsistentes, os quais não alcançaram os resultados pretendidos.
Nesse contexto, a Lei foi editada com foco principal na prevenção dos desequilíbrios fiscais,
abrangendo os três níveis de governo, ou seja, a União, os Estados e Distrito Federal, e
os Municípios. Essa Lei instituiu instrumentos mais rigorosos para a gestão das finanças
públicas, implantando as medidas a seguir, EXCETO:
a) Obrigatoriedade de adequado planejamento da gestão das contas públicas, porém, sem
a necessária fixação de metas de resultados fiscais.
b) Observância de limites para gastos com pessoal.
c) Imposição de normas para a criação de despesas de caráter continuado.
d) Transparência das contas públicas e responsabilização dos gestores que descumprirem
os preceitos estabelecidos.
A única alternativa errada é a letra A, visto que na LRF existem muitos artigos determinam
o cumprimento das metas fiscais. Vamos relacionar as demais alternativas aos respectivos
dispositivos validadores presentes na LRF.
b) CAPÍTULO IV
DA DESPESA PÚBLICA
Seção II
Das Despesas com Pessoal
c) Subseção I
Da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado
d) CAPÍTULO IX
DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
Seção I
Da Transparência da Gestão Fiscal
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação,
inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes
orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido
da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses
documentos.
§ 4º A inobservância do disposto nos §§ 2º e 3º ensejará as penalidades previstas no § 2º do art. 51.
Letra a.
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Guarde que, se um ente público ultrapassar o limite da dívida, o ajuste deverá ser feito
no prazo de três quadrimestres (um ano), reduzindo em pelo menos 25% no primeiro.
Letra c.
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Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência
de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais
as seguintes:
I – realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;
II – deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de
cada ano;
III – não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação,
obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;
IV – estará proibida:
a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.
Letra a.
Na verdade, a alternativa C trata de assuntos não abordados pela LRF. Vamos comentar as
demais alternativas.
A Lei Complementar n. 101 de 2000 – LRF instituiu a necessidade do Poder Executivo da União
realizar, anualmente, a consolidação nacional das contas dos entes da Federação.
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Em maio de 2000 foi publicada a Lei Complementar n. 101 – Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF,
que estabeleceu para toda a federação, direta ou indiretamente, limites de dívida consolidada,
garantias, operações de crédito, restos a pagar e despesas de pessoal, com o intuito de propiciar
o equilíbrio das finanças públicas e instituir instrumentos de transparência da gestão fiscal.
Em maio de 2000 foi publicada a Lei Complementar n. 101 – Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF,
que estabeleceu para toda a federação, direta ou indiretamente, limites de dívida consolidada,
garantias, operações de crédito, restos a pagar e despesas de pessoal, com o intuito de propiciar
o equilíbrio das finanças públicas e instituir instrumentos de transparência da gestão fiscal.
Letra c.
Art. 5º § 4º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com
dotação ilimitada.
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Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:
b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
Art. 48 § 6º Todos os Poderes e órgãos referidos no art. 20, incluídos autarquias, fundações
públicas, empresas estatais dependentes e fundos, do ente da Federação devem utilizar
sistemas únicos de execução orçamentária e financeira, mantidos e gerenciados pelo Poder
Executivo, resguardada a autonomia.
Letra b.
Importante destacar que, no caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno
Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual, por período igual ou superior a quatro trimestres
serão dobrados, os prazos previstos na LRF são dobrados. Confira na LRF:
Art. 66. Os prazos estabelecidos nos arts. 23, 31 e 70 serão duplicados no caso de crescimento
real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período
igual ou superior a quatro trimestres.
I – Incorreto. Na verdade, em situações normais (sem PIB baixo), se a despesa total com
pessoal, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes,
sendo pelo menos um terço no primeiro. Confira na LRF:
Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os
limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual
excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço
no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4º do art. 169 da
Constituição.
Letra a.
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Letra d.
II – Os títulos públicos federais são instrumentos financeiros de renda fixa emitidos pelo
Governo Federal via oferta pública (leilão) ou diretamente ao detentor.
III – Em relação à moeda na qual ocorrem seus fluxos de recebimento e pagamento, a Dívida
Pública Federal pode ser classificada como interna ou externa. Quando os pagamentos e
recebimentos são realizados na moeda corrente em circulação no país, no caso brasileiro o
real, a dívida é chamada de interna. Por sua vez, quando tais fluxos financeiros ocorrem em
moeda estrangeira, usualmente o dólar norte-americano, a dívida é classificada como externa.
IV – Atualmente, toda a Dívida Pública Federal em circulação no mercado nacional é paga
em real e captada por meio da emissão de títulos públicos, sendo por essa razão definida
como Dívida Pública Mobiliária Federal interna. Já a Dívida Pública Federal existente no
mercado internacional é paga em outras moedas que não o real e tem sido captada tanto
por meio da emissão de títulos quanto por contratos, sendo por isso definida como Dívida
Pública Federal externa.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II, III e IV.
b) I e III, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) III e IV, apenas.
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Note que o examinador pede para marcarmos a errada, que é a letra C, já que a dívida
pública consolidada ou fundada é composta por dívidas com prazo de amortização em
prazo superior a 12 meses. Confira na LRF:
Art. 29 I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios
ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a
doze meses;
Art. 29 II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios
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Art. 29 III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura
de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado
de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
Letra c.
Note que a dívida pública foi majorada/constituída, por títulos públicos. Nessa toada, temos
conceito de dívida mobiliária. Confira na LRF:
Art. 29 II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
Letra b.
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Art. 29 III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura
de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado
de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
IV – concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;
Art. 29 – I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade,
das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses;
Art. 29 II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
Letra a.
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Art. 29, I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade,
das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses;
§ 3º Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a
doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.
Letra d.
Confira na LRF:
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Confira na LRF:
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega
de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou
assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados
ao Sistema Único de Saúde.
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de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado
de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
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Art. 29 I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;
2 – Dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central
do Brasil, Estados e Municípios. Conceito de Dívida Mobiliária:
Art. 29 II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
Letra b.
Confira na LRF:
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados
e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;
II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive
os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Confira na LRF:
Art. 5º, § 1º Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas
que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.
§ 2º O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e
nas de crédito adicional.
Letra b.
Confira na LRF:
Art. 29, I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade,
das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses;
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Note que a banca pede para marcarmos a incorreta, que é a letra E, visto que apresentou
o conceito de empresa controlada. Confira na LRF:
Art. 2º, II – empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto
pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;
Letra e.
Assinale
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Art. 5º, § 1º Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas
que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.
Letra c.
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados
e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CHRISTINA SOARES VIEIRA - 12913877737, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de
crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de
valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
IV – concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;
V – refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal
acrescido da atualização monetária.
Letra a.
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a) Operação de crédito.
b) Concessão de garantia.
c) Dívida pública mobiliária.
d) Dívida pública consolidada.
I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados
e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;
Letra d.
Confira:
Art. 73-A. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para
denunciar ao respectivo Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério Público o
descumprimento das prescrições estabelecidas nesta Lei Complementar.
Letra a.
Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência
de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais
as seguintes:
IV – estará proibida:
a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
Letra e.
Note que a banca pediu para marcarmos a errada, que é a letra C. Note que a flexibilização
apenas é válida para despesas que sejam destinados ao combate à calamidade pública e
não apenas durante a vigência da calamidade pública, conforme inciso III § 1º do art. 165
da LC 173/2020 combinado com o art. 16 da LRF. Confira:
Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento
da despesa será acompanhado de:
I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes;
II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e
financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de
diretrizes orçamentárias.
Art. 65, § 1º Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, nos
termos de decreto legislativo, em parte ou na integralidade do território nacional e enquanto
perdurar a situação, além do previsto nos inciso I e II do caput:
III – serão afastadas as condições e as vedações previstas nos arts. 14, 16 e 17 desta Lei
Complementar, desde que o incentivo ou benefício e a criação ou o aumento da despesa sejam
destinados ao combate à calamidade pública.
Art. 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão realizar aditamento contratual que
suspenda os pagamentos devidos no exercício financeiro de 2020, incluindo principal e quaisquer
outros encargos, de operações de crédito interno e externo celebradas com o sistema financeiro
e instituições multilaterais de crédito.
§ 1º Para aplicação do disposto neste artigo, os aditamentos contratuais deverão ser firmados
no exercício financeiro de 2020.
Letra c.
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Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos
após a publicação desta Lei Complementar.
Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou
por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive
suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento
ou postergação de dívida contraída anteriormente.
§ 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira
estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não
se destinem a:
I – financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;
II – refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.
Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da
Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou
por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive
suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento
ou postergação de dívida contraída anteriormente
(...)
§ 2º O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da
União como aplicação de suas disponibilidades.
Letra e.
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( ) Cada operação deverá ser quitada, com juros e atualização monetária, até o dia 20
de dezembro de cada ano.
( ) Uma nova operação estará proibida enquanto existir operação anterior da mesma
natureza não integralmente resgatada.
( ) Uma nova operação não será autorizada se forem cobrados outros encargos que
não a taxa de juros da operação, limitada a remuneração da poupança ou outra que
venha a substituí-la.
( ) As operações poderão ser realizadas somente a partir do vigésimo dia do início do
exercício.
Art. 38 II – deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de
dezembro de cada ano;
Art. 38 III – não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da
operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a
esta substituir;
4 – Falsa, já que somente podem ser realizadas a partir do décimo dia do exercício. Confira
na LRF:
Letra b.
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Letra b.
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Todas estão corretas, menos a letra C. A letra C está errada, já que existe vedação expressa
na LRF no que diz respeito à concessão de garantias pelas entidades da Administração
Indireta, mesmo que com recursos de fundos. Confira:
Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito internas ou externas,
observados o disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites
e as condições estabelecidos pelo Senado Federal.
§ 6º É vedado às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas controladas
e subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de fundos.
Importante destacar que o disposto § 6º encontra exceções dispostas no §7º, que se referem
a dois casos especiais. O primeiro são as empresas controladas a suas próprias subsidiárias.
O segundo ocorre quando as próprias entidades da Administração Indireta são instituições
financeiras. Confira:
§ 7º O disposto no § 6º não se aplica à concessão de garantia por:
I – empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestação de contragarantia nas
mesmas condições;
II – instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei”.
Letra c.
Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que
integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada
por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.
Letra a.
A letra C está errada por contrariar o disposto no artigo 29, inciso II, da LRF. Confira:
Art. 29, II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela
União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
Letra c.
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Colega, sei que estudar para um concurso como esse não é fácil e está exigindo muito
de você, mas, como disse Henry Ford:
Os dias prósperos não vêm por acaso; nascem de muita fadiga e persistência.
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Pode ser?
Muito obrigado.
Acredite! Esse é o segredo!
Tenha fé que tudo vai dar certo!
Até a próxima ou ao fórum de dúvidas!
Professor Manuel Piñon
[email protected]
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REFERÊNCIAS
Baleeiro, A. Uma Introdução à Ciência das Finanças. 18ª ed. Editora Método.
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