Lei No 5.082

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 8

ESTADO

DO RIO GRANDE DO SUL


PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA
PALÁCIO RIO BRANCO

LEI N.º 5.082 – de 11 de outubro de 2019.

Dispõe sobre a Outorga Onerosa do Direito de


Construir.

O PREFEITO MUNICIPAL DE URUGUAIANA:


Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 96, inciso IV, da
Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal de Uruguaiana aprovou
e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art. 1o A concessão de Outorga Onerosa do Direito de Construir – OODC, instituída


pela Lei n.o 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, bem como previsto na Lei
Complementar n.o 3, de 6 de agosto de 2014 – Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Rural
e Ambiental – PDDU – obedecerá ao disposto nesta Lei.
Art. 2o Considera-se Outorga Onerosa do Direito de Construir – OODC, para fins
desta Lei, a contrapartida financeira a ser prestada pelo Beneficiário ao exercer o direito de
construir acima do Índice de Aproveitamento – IA – e da Taxa de Ocupação – TO –
estabelecidos na Lei Complementar n.o 3, de 2014.
§ 1o Considera-se Outorga Onerosa do Direito de Construir – Índice de
Aproveitamento – OODC – IA, o ato pelo qual o Poder Executivo Municipal, autoriza a
construção acima do Índice de Aproveitamento, instituído pela Lei Complementar n. o 3, de
2014, mediante contrapartida financeira prestada pelo Beneficiário.
§ 2o Considera-se Outorga Onerosa do Direito de Construir – Taxa de Ocupação –
OODC – TO, o ato pelo qual o Poder Executivo Municipal, autoriza a construção acima do
limite da Taxa de Ocupação instituído pela Lei Complementar n. o 3, de 2014, mediante
contrapartida financeira prestada pelo Beneficiário.
Art. 3o A OODC deverá ser concedida quando vinculada a uma ou mais unidades
imobiliárias.
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 4o É de responsabilidade do Poder Municipal a análise, a aprovação, o
monitoramento, o controle e a fiscalização das operações do presente instrumento, por meio dos
Órgãos Municipais observados as disposições contidas na presente Lei.
Art. 5o O órgão competente de fiscalização e licenciamentos de obras, legalmente
instituído, será responsável pelos procedimentos da recepção das solicitações e fará a instrução
do processo a ser encaminhado ao Gabinete do Secretário Municipal de Fazenda, o qual
designará servidor habilitado para a elaboração do cálculo de valor para a emissão da Outorga
Onerosa do Direito de Construir.
Art. 6o O Poder Executivo Municipal deverá monitorar periodicamente as Zonas
Urbanas nas quais estão inseridos os imóveis objetos de licenciamento obtido por meio da
OODC, através de Relatório da Secretaria Municipal de Fazenda – SEFAZ – considerando a
área
de influência das edificações, em função do que segue:

Lei publicada no Jornal Diário da Fronteira em 15/10/2019. 1


ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA
PALÁCIO RIO BRANCO

I – capacidade do sistema de circulação;


II – infraestrutura disponível;
III – diretrizes da política de desenvolvimento urbano, e
IV – áreas críticas próximas da saturação.
Parágrafo único. Quando o relatório demonstrar saturação de uma determinada área,
este poderá ser excluído do direito de concessão da OODC, por ato específico do Poder
Executivo Municipal.
Art. 7o O Poder Executivo Municipal deverá assegurar a aplicação dos recursos
auferidos pela contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário da OODC, conforme
dispõe o artigo 23 desta Lei.
Art. 8o O beneficiário da OODC deverá cumprir os seguintes requisitos:
I – ser obrigatoriamente o proprietário e/ou compromissário do imóvel,
comprovadamente através do título de propriedade do terreno ou promessa irrevogável e
irretratável de compra e venda ou cessão de direitos ou permuta ou documento que comprove a
titularidade do domínio útil ou a posse a qualquer título (Lei n. o 2.492, de 1994), objeto de
OODC;
II – prestar todos os esclarecimentos para o correto cálculo da contrapartida
financeira;
III – efetuar o pagamento da contrapartida financeira da OOCD, obedecidas às
disposições contidas na presente Lei; e
IV – providenciar a averbação do instrumento na matrícula do imóvel objeto da
OODC, junto ao Cartório do Registro de Imóveis.

Seção II
Das Definições

Art. 9o Para os efeitos de aplicação da presente Lei ficam estabelecidas as seguintes


definições:
I – Beneficiário: proprietário e/ou compromissário do imóvel, conforme especificado
no inciso I, do artigo 8o, a ser objeto da OODC;
II – Área total do terreno – At: a área total do título de propriedade do imóvel;
III – Índice de Aproveitamento – IA: é um número que, multiplicado pela área de
um terreno, indica a quantidade total de metros quadrados possíveis de serem construídos;
IV – Índice de Aproveitamento Básico – IAb: é o índice limite que resulta do
potencial gratuito inerente aos lotes e glebas urbanas, determinado no PDDU, a partir do qual o
OODC – IA, poderá incidir;
V – Índice de Aproveitamento Máximo – IAm: é a maior utilização permitida para o
terreno;
VI – Índice de Aproveitamento de Projeto – IAp: é a maior proposta para o terreno,
o qual não poderá ultrapassar o IAm;
VII – Taxa de Ocupação – TO: é a percentagem máxima de construções em projeção
horizontal permitida em um lote ou gleba, determinado pelo PDDU;
VIII – Taxa de Ocupação de Projeto – TOp: é a utilização proposta para o terreno, a
qual não poderá ultrapassar a Taxa de Ocupação Máxima – TOm;
IX – Taxa de Ocupação Máxima – TOm: é o maior percentual para o terreno;
X – Valor Venal – Vv: valor venal do metro quadrado do imóvel, estabelecido pela
Comissão Municipal de Avaliação de Bens Imóveis;
XI – Fator de Planejamento – Fp: instrumento que busca regular o adensamento em
determinadas áreas da cidade em função da infraestrutura existente, com a contrapartida
financeira decorrente da venda OODC;

Lei publicada no Jornal Diário da Fronteira em 15/10/2019. 2


ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA
PALÁCIO RIO BRANCO

XII – Contrapartida Financeira – Cf: compensação dada pelo beneficiário, de forma


onerosa, devido à construção ultrapassar os coeficientes e taxas regulamentadas pelo PDDU.
Seção III
Das Áreas e Aplicações
Art. 10. OODC será possível de ser utilizada nas seguintes Zonas: ZR2, ZR3, ZCR1
e ZCR2.
Parágrafo único. As Zonas estão regulamentadas no Anexo II – Quadro de Uso e
Ocupação do Solo, delimitadas no Anexo III – no Plano Regulador – Parte III – Uso e Ocupação
do Solo Urbano – Mapa 3, no PDDU.
Art. 11. Em caso de aquisição de IA, decorrentes da OODC, as edificações poderão
converter a aquisição de IA em altura, desde que não ultrapassem o estabelecido no Anexo I.
Parágrafo único. O Anexo I, parte integrante desta Lei, estabelece os índices
urbanísticos e as Zonas passíveis de aplicação da OODC.
Seção IV
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir do Índice de Aproveitamento –
OODC – IA
Art. 12. A OODC – IA, somente pode ser aplicada para construções, regularizações
e/ou ampliações de edificações, que atendam as exigências da legislação edilícia e urbanística
vigentes.
Parágrafo único. No caso de ampliações irregulares poderá ser feita a regularização
da área construída, concomitantemente à aprovação da ampliação utilizando-se a OODC – IA.
Art. 13. A cobrança da OODC – IA será calculada utilizando a fórmula disposta no
Anexo II, item I, desta Lei.
§ 1o O valor da contrapartida financeira será indexado pela Unidade de Referência
Municipal – URM – e expresso em moeda corrente nacional.
§ 2o O Fp, utilizado na fórmula de cobrança da OODC – IA, está definidos no
Anexo I e Anexo II, item 1, da presente Lei.
§ 3o O beneficiário da OODC poderá requerer a utilização do IAb, excedendo a
altura básica prevista em lei, neste caso deverá ser aplicado o mesmo cálculo da outorga de
índice de aproveitamento sobre os metros quadrados a serem edificados acima da altura básica,
desde que não ultrapassem a altura máxima.
Seção V
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir de Taxa de Ocupação – OODC – TO

Art. 14. A OODC – TO somente poderá ser aplicada para construções, regulariza-
ções e/ou ampliações de edificações, que atendam as exigências da legislação edilícia e
urbanística vigentes.
Parágrafo único. No caso de ampliações irregulares poderá ser feita a regularização
da área construída concomitantemente à aprovação da ampliação utilizando-se a OODC – TO.
Art. 15. A cobrança da OODC – TO será calculada utilizando a fórmula disposta no
Anexo II, item 2, desta Lei.
§ 1o O valor da contrapartida financeira será indexada pela URM e expresso em
moeda corrente nacional.
§ 2o Fp utilizado na fórmula de cobrança da OODC – TO estão definidos no Anexo I
e Anexo II, item 2, da presente Lei.

Lei publicada no Jornal Diário da Fronteira em 15/10/2019. 3


ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA
PALÁCIO RIO BRANCO

Art. 16. A OODC – TO, somente será permitida para edificações de uso não
residencial.
Parágrafo único. A OODC – TOm será limitada pela Taxa de Permeabilidade do
Solo – TO, que não sofrerá alteração no Anexo II – Quadro de Uso e Ocupação do Solo, no
PDDU.

Seção VI
Dos Procedimentos Administrativos

Art. 17. O licenciamento de edificações objeto da OODC deverá ser acompanhado


pelo projeto arquitetônico, contemplando todas as exigências urbanísticas contidas no PDDU
para a Zona em que esta inserida a edificação, junto ao órgão competente de fiscalização e
licenciamentos de obras.
Art. 18. A solicitação do Alvará de Licença de Construção, Reforma, Conservação
e Demolição com OODC, dar-se-á por meio de processo administrativo, instruído com os
documentos definidos pelo Código de Obras do Município.
Art. 19. Estando em condições de aprovação, o órgão competente de fiscalização e
licenciamentos de obras enviará o processo administrativo a que alude o artigo 17, da presente
Lei, ao Gabinete do Secretário Municipal de Fazenda, informando os elementos necessários ao
cálculo da contrapartida, a saber:
I – OODC – IA:
a) At = área total do terreno;
b) DELTA IA = diferença entre o IAp, desde que não tenha excedido o valor do
IAm, estabelecida na Lei Complementar n. o 3, de 2014 de acordo com a Zona em que se situa o
imóvel, representado em forma de percentual (%);
c) Fp= fator de planejamento.
II – OODC – TO:
a) At = área total do terreno;
b) DELTA TO = diferença entre TOp, desde que não tenha excedido o valor da
TOm estabelecida pela Lei Complementar n.º 3, de 2014 de acordo com a Zona em que se situa
o imóvel, representado em forma de percentual (%);
c) Fp= fator de planejamento.
Art. 20. A SEFAZ efetuará o cálculo do valor da contrapartida financeira
correspondente à OODC, utilizando as fórmulas expressas no Anexo II, itens 1 e 2I, desta Lei,
conforme o caso.
§ 1o Definido o valor da contrapartida financeira, o Poder Executivo Municipal
expedirá a respectiva Certidão de Outorga Onerosa do Direito de Construir – OODC.
§ 2o Após a quitação do valor total ou da primeira parcela da contrapartida
financeira relativa à OODC, o processo administrativo será remetido ao órgão competente de
fiscalização e licenciamentos de obras para a emissão do Alvará de Licença de Construção,
Reforma, Conservação e Demolição.

CAPÍTULO II
DAS CONTRAPARTIDAS
Seção I
Do Pagamento

Lei publicada no Jornal Diário da Fronteira em 15/10/2019. 4


ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA
PALÁCIO RIO BRANCO

Art. 21. A contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário da OODC,


deverá sempre corresponder ao valor econômico indexado pela URM vigente no Município, com
base nas fórmulas de cálculo estabelecidas no Anexo II da presente Lei.
§ 1o O pagamento, em moeda nacional corrente, do valor da contrapartida
financeira, deverá ser efetuado dentro do prazo de até trinta dias da data da expedição da
certidão da OODC, pelo beneficiário do imóvel.
§ 2o O pagamento a que se refere o § 1 o deste artigo, poderá ser efetuado em parcela
única ou em até doze parcelas mensais e consecutivas, devendo a primeira ser paga no mesmo
prazo estabelecido para o pagamento da parcela única.
§ 3o No pagamento parcelado da contrapartida financeira, as parcelas mensais serão
corrigidas com base no índice de correção monetária da URM.
§ 4o A expedição do Alvará de Licença de Construção, Reforma, Conservação e
Demolição, objeto da OODC, somente se dará após a quitação total da contrapartida financeira.
§ 5o É facultado, ao beneficiário, a quitação antecipada das parcelas da
contrapartida.
Art. 22. O pagamento da contrapartida não isenta o beneficiário de cumprimento de
medidas atenuantes ou compensatórias, quando o imóvel estiver sujeito ao Estudo Prévio de
Impacto de Vizinhança e ao Relatório de Impacto de Vizinhança – EIV/RIV – e/ou Estudo de
Impacto Ambiental e Relatório de Impacto do Meio Ambiente – EIA/RIMA – ou quando for
enquadrado como Polo Gerador de Tráfego – PGT.

Seção II
Da Aplicação dos Recursos

Art. 23. Os recursos auferidos com a adoção da OODC e de alteração de uso serão
aplicados com as seguintes finalidades:
I – regularização fundiária;
II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III – constituição de reserva fundiária;
IV – ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
V – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
VII – criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse
ambiental; e
VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.
Art. 24. Os recursos auferidos da aplicação da OODC serão recolhidos em conta
específica, a ser aberta pela SEFAZ, para atender o determinado no artigo 23.
Art. 25. A utilização dos recursos auferidos pela OODC deve ser autorizada pelo
Conselho do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Rural e Ambiental.

CAPÍTULO III
DA DESISTÊNCIA E DA ALTERAÇÃO NA PROPRIEDADE

Art. 26. A OODC poderá ser cancelada mediante a solicitação de desistência pelo
proprietário do imóvel, através de processo administrativo específico.
§ 1o O exercício do direito de desistência mencionado no caput deste artigo decairá
no prazo de noventa dias após a emissão da Certidão de OODC.
§ 2o A devolução da contrapartida financeira paga será efetuada pelo Município no
exercício seguinte, em doze parcelas.

Lei publicada no Jornal Diário da Fronteira em 15/10/2019. 5


ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA
PALÁCIO RIO BRANCO

§ 3o O Alvará de Licença para a Construção, Reforma, Conservação e Demolição


correspondente ao objeto da OODC a que alude o caput deste artigo, tornar-se-á nulo.
Art. 27. É vedada a transferência, em qualquer hipótese, de IA e TO adquiridos por
meio da OODC.

CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 28. O descumprimento ao disposto nesta Lei acarretará em:


I – indeferimento do pedido, quando a instrução do processo administrativo
correspondente estiver deficiente;
II – cancelamento do Alvará de Licença para Construção, Reforma, Conservação e
Demolição; e
III – ação demolitória da área excedente ao IA e/ou TO, caso a construção erigida
em descumprimento ao projeto aprovado ultrapassar o IAm e/ou TOm.
Art. 29. A falta ou atraso no pagamento das parcelas da OODC sujeitará o infrator
ao pagamento de multa conforme os artigos 140, 141, 142 e 143, da Lei n. o 2.413, de 20 de
dezembro de 1993, que estabelece o Código Tributário do Município, consolida a Legislação
Tributária, e dá outras providências.
Art. 30. Será inscrito na Dívida Ativa do Município o valor não pago
correspondente à OODC.
Art. 31. Caso o IA e/ou TO do projeto executado ultrapasse o IA e/ou o TO
utilizado para a cobrança da OODC, deverá ser feita a substituição do projeto para a
regularização da área irregular, mediante pagamento de OODC da parte excedente.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo só poderá ser aplicado na
regularização de edificações com Alvará de Licença de Construção, reforma, Conservação e
Demolição válido e cujo IA e/ou TO executados, não ultrapassem o IAm e/ou Tom,
respectivamente.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 32. Fazem parte desta Lei, o Anexo I – Quadro de Índices da OODC, Anexo II
– Fórmulas das OODC e Anexo III – Mapa 13 – Uso e ocupação do Solo da Lei Complementar
n.o 3, de 2014.
Art. 33. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Gabinete do Prefeito, em 11 de outubro de 2019.

Ronnie Peterson Colpo Mello,


Prefeito Municipal.

Registre-se e publique-se,
Data supra.

Ricardo Peixoto San Pedro,


Secretário Municipal de Administração.

Lei publicada no Jornal Diário da Fronteira em 15/10/2019. 6


ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA
PALÁCIO RIO BRANCO

ANEXO I

Quadro de Índices Urbanísticos e as Zonas passíveis de aplicação da OODC.

Índice de
Altura Máxima Taxa de Ocupação Fator de
Zonas Aproveitamento
(metros) Máxima (TOm) (%) Planejamento (Fp)
Máximo (Iam)
ZR2 48 9,0 70 0,60
ZR3 48 9,0 70 1,00
ZCR1 48 9,0 96/70 0,75
ZCR2 48 9,0 96/70 0,65

Lei publicada no Jornal Diário da Fronteira em 15/10/2019. 7


ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA
PALÁCIO RIO BRANCO

ANEXO II
FÓRMULAS DAS OUTORGAS ONEROSAS DO DIREITO DE CONSTRUIR
Item 1 - Outorga Onerosa do Direito de Construir Índice de Aproveitamento – OODC – IA.

Cf = At x (DELTA IA) x Vv x Fp

Onde:

Cf = Contrapartida financeira com o acréscimo do potencial construtivo no imóvel.

At = área total do terreno.

DELTA IA = Diferença entre o IAp, desde que não excedido o valor do Iam estabelecido por lei para o
local, e o IAb permitido de acordo com a zona em que se situe o imóvel, representado em forma de
porcentagem (%).

Vv = Valor venal do metro quadrado do imóvel, considerando que o valor venal é a base de calculo
extraída da avaliação realizada pela Comissão de Avaliação de Bens Imóveis Municipal.

Fp = fator de planejamento: 0,60; 0,65; 0,75 e 1,00.

Item 2 - Outorga Onerosa do Direito de Construir Taxa de Ocupação – OODC – TO.

Cf = At x (DELTA TO) x Vv x Fp

Onde:

Cf = Contrapartida financeira com o acréscimo do potencial construtivo no imóvel.

At = área total do terreno.

DELTA TO = Diferença entre o TOp, desde que não excedido o valor do TOm estabelecido por lei para
o local, e o TOb permitido de acordo com a zona em que se situe o imóvel, representando em forma de
porcentagem (%).

Vv = Valor venal no metro quadrado do imóvel, considerado que o valor venal é a base de calculo
extraída da avaliação realizada pela Comissão de Avaliação de Bens Imóveis Municipal.

Fp = Fator de planejamento: 0,60; 0,65; 0,75 e 1,00.

Lei publicada no Jornal Diário da Fronteira em 15/10/2019. 8

Você também pode gostar