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PESQUISAS EM
LINGÜÍSTICA APLICADA
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA ESTRANGEIRA
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Vários autores.
Bibliografia.
ISBN 85-7139-516-0
04-1192 CDD-418.007
Editora afiliada:
SUMÁRIO
Apresentação 7
Introdução
Fundamentação teórica
Procedimentos de análise
8 Trata-se aqui do livro didático Intercambio (Peris & Baulenas, 1992), material im-
portado de abordagem nocional-funcional da língua, que trabalha com estruturas
gramaticais por meio de funções e exercícios de fixação. Tal material passou a ser
substituído gradativamente pelo didático Gente (Peris & Baulenas, 1997), com uma
proposta temático-problematizadora para o uso da língua-alvo, gerando interações ni-
tidamente mais significativas e criativas em sala de aula, a partir dos primeiros estágios.
bastante a acuidade na pronúncia e realizasse correções imediata-
mente posteriores à incidência dos erros cometidos pelos alunos em
sua produção oral. Percebeu-se que essa professora encontrava-se
em um estado de tensão (Freeman, 1996), de divergências entre for-
ças em sua compreensão sobre novas situações, sobre o contexto es-
colar, os conteúdos e os alunos, que lhe causava desconforto, inter-
ferindo em suas ações ou em sua auto-imagem de professora, o que
parecia representar o início de uma conduta reflexiva acerca de sua
prática.
O estudo de caso mostrou que houve em PIV o desenvolvimento
de um processo de idas e vindas quanto aos procedimentos que ela
própria tentava evitar e aqueles que buscava implementar de maneira
inovadora. Pode-se dizer, então, que houve uma atitude reflexiva
dessa professora sobre sua prática, já que partem dela as apreciações
e os questionamentos acerca de suas ações, além de uma tomada de
consciência crítica a respeito de sua formação e até de sua história de
vida. A análise detalhada do desenvolvimento da atividade reflexiva
de PIV por meio de categorias e subcategorias de reflexão9 demons-
9 Com base nas evidências dos dados, foram levantadas no estudo as seguintes catego-
rias e subcategorias de reflexão:
I. A descrição da aula: informações que a professora dá a respeito do conteúdo, do
formato e das atividades constituintes da aula.
II. O conhecimento da professora: a. pedagógico - procedimentos e técnicas utilizados
no desempenho das atividades de aula; b. experiencial - experiências práticas conti-
nuas da professora quanto ao conteúdo trabalhado.
III. O conhecimento do aluno: aquilo que a professora acredita a respeito de seus alu-
nos, isto é, suas crenças, estratégias de aprendizagem, desempenho e pontos fortes ou
fracos em relação à língua.
IV. As teorias da professora: a. crenças -convicções e fundamentações da profes-
sora a respeito de determinados conceitos, como língua, avaliação, erro, ensino e
aprendizagem, e quanto à sua formação, no intuito de justificar suas ações em
sala de aula; b. opiniões - pontos de vista sobre determinados aspectos da aula,
como o material didático, exercícios e até mesmo sobre os instrumentos de refle-
xão da pesquisa; c. crenças de outros - referências às convicções e práticas das
outras professoras, no intuito de concordar com ou contestar as ações delas; d. con-
texto escolar - percepções da professora quanto às influências positivas ou negativas
do contexto no desenvolvimento de seu trabalho.
trou que houve de fato uma transformação da participante durante o
processo e que alguns instrumentos de reflexão, em especial as ses-
sões de visionamento, pareceram favorecer esse engajamento refle-
xivo em PIV, já que, por meio delas, houve uma volta às imagens
pessoais de ensino, manifestada por uma consciência a respeito da
necessidade de repensar a prática constantemente, realçando pontos
de vista e transformações percebidos pela própria participante,
principalmente em questões como avaliação e tratamento do erro.
Igualmente nas sessões reflexivas, PIV era a professora mais dispos-
ta a discutir pontos relevantes da própria prática com o grupo na ex-
posição de sua aula, não se limitando a fazer comentários superficiais
sobre o comportamento dos alunos, por exemplo, o que freqüente-
mente ocorria nesses encontros. A professora também mostrou ter
consciência quanto à influência de sua formação acadêmica tradicio-
nal e dos modelos de profissional que certos professores representa-
vam no início de sua experiência no ensino de espanhol, já que seus
contatos com os princípios da abordagem comunicativa só se deram
cinco anos mais tarde. Além disso, a professora parecia estar desen-
volvendo uma reflexão relativa à abordagem de aprender de seus
alunos, levando em conta as expectativas sobre ensino e aprendiza-
gem presentes em seu relacionamento com eles e destacando pontos
favoráveis à sua atuação, tais como a mudança de material didático e
o contexto escolar.
Introdução
Fundamentação teórica
Definições de motivação
Classificações de motivação
II - Pase al español:
Conclusão
Referências bibliográficas
Introdução
Fundamentação teórica
Metodologia de pesquisa
Os instrumentos de pesquisa
Com base nos dados coletados, foram tomadas como dados prin-
cipais as interações estabelecidas entre professor e alunos durante as
aulas observadas, a fim de descrever e interpretar momentos dessas
interações que pudessem revelar regularidades que tipificassem a
prática desenvolvida pela PP com relação ao trabalho com textos em
LE (Erickson, 1984). Para tanto, escolheu-se uma aula típica de
cada série, ou seja, uma da 1a série (A), uma da 2a série (D) e outra da
3a série (B), que representasse como a PP desenvolvia o trabalho com
textos. Sendo assim, a escolha dessas aulas típicas aconteceu com
base em uma análise panorâmica dos dados coletados, na qual foi
possível perceber que nas aulas em que a PP trazia textos a atividade
de leitura era desenvolvida com dois propósitos básicos: como pre-
texto para o estudo da gramática e/ou como somatório de palavras
ou frases. Essas três aulas foram transcritas de maneira integral
como ponto de partida para a análise e para a triangulação com os
demais dados.
Com base em Bloome (1983), os eventos de leitura foram identi-
ficados durante as aulas típicas pela perspectiva da PP do que seja le-
itura, procurando coadunar o pressuposto teórico de Bloome sobre
eventos de leitura com o princípio êmico-ético-etnográfico que pre-
vê a inclusão do ponto de vista dos participantes no desenvolvimen-
to da etnografia. Para capturar os eventos de leitura, considerei as
noções de leitura que a PP revelou nos questionários e nas entrevis-
tas, fundamentando essa atitude no pressuposto de que é o professor
que estabelece os objetivos de leitura (Wallace, 1993; Bloome,
1983).
A análise das interações nos eventos de leitura selecionados foi
realizada com base nas orientações da Análise Crítica do Discurso
(ACD), possibilitando detectar, nas interações entre professor e alu-
nos, regularidades que revelassem os pressupostos sobre leitura em
LE que subjazem a prática da PP, pois, segundo Fairclough(1989),
as pessoas interagem lingüisticamente de acordo com certas con-
venções, embora não sejam conscientes sobre elas.
A análise dos excertos interacionais foi, então, realizada com
base no arcabouço tridimensional proposto por Fairclough (1989),
de tal forma a considerar a dimensão textual desses excertos, bus-
cando realizar uma análise textual das transcrições. Além da dimen-
são textual, outras duas dimensões foram consideradas: a dimensão
da "prática discursiva" voltada para a especificação da natureza
constitutiva dos discursos inseridos na prática social e a dimensão
da "prática social" voltada para questões referentes à análise social
propriamente dita, tais como circunstâncias organizacionais e insti-
tucionais do evento discursivo, de maneira a observar como elas
moldam a natureza da prática discursiva e como afetam a constru-
ção e a constituição do discurso.
A análise das entrevistas foi realizada pela sua transcrição, de
maneira que eu pudesse encontrar, nas perspectivas da PP, aspectos
que me ajudassem a perceber com mais clareza o que, de fato, acon-
tecia na sala de aula. Especificamente, nas entrevistas feitas com a
PP, minha preocupação foi mapear a perspectiva da professora so-
bre o que ela pensava fazer em sua prática de sala de aula, bem como
sobre como e por que ela fazia o que fazia, a fim de confrontar com a
visão que eu havia obtido ao observar a sua prática. Pelas entrevistas
com a PP, foi possível também confrontar a validade das respostas
dadas por ela no questionário.
• Excerto 1
• Excerto 2
T19 PQ: e: como você acha que deve ser trabalhada a lei-
tura em sala de aula" (+) na tua opinião'
T20 PP: uh: (+) ah: agora eu não sei que nome que nome
que eu poderia dar assim' não sei se seriam divi:
divisões tipos de leitura, na sala de aula o que eu
pra mim o que seria leitura' (+) quando eles tra-
T20 PP: balham o: a tradução eles estão fazendo uma lei-
tura porque você não não tem jeito de você tra-
duzir alguma coisa sem' analisar ali o inglês en-
tão daí seria uma leitura, tem a leitura que você
pega né' pe: pede para eles lerem o texto pra: pra
você ver a parte de pronúncia tudo mais eu acho
aí eu acho que já seria uma parte diferente eu
nunca estudei separadamente não sei os nomes
mas sei ((ri)) sei que é separado, então' eu acho
que seria o: trabalhado os textos logicamente a
leitura dos textos pra fazer a interpretação dos
textos a compreensão dos textos seria uma lei-
tura O PRINCIPAL pra mim seria isso a leitura
como entendimento né' da compreensão do
texto
Como a última noção de leitura dada pela PP parece não ter fica-
do muito clara, pois, ao afirmar que a leitura nessa fase seria "... a in-
terpretação dos textos, a compreensão dos textos...", ela parece se
referir à interpretação e à compreensão como sendo a mesma coisa,
resolvi questioná-la na seqüência da entrevista, já que, no questio-
nário, ela diz existir diferença entre esses dois conceitos. No ques-
tionário, a PP afirma que
• Excerto 5
t169 PP: em casa (+) certo" então esse daí né' o entendi-
mento GEral do texto (+) Agora (+) vocês vão
grifar né' as frases do futuro imediato (+) e
DEpois disso daí vos eu quero que vocês copiem
essas SÓ essas frases deixa espaço pra colar o
texto no caderno (+) copiem retirem do texto
TOdas as frases do futuro que estão no futuro
imediato (+) depois nós vamos trabalhar com
essas frases antes né' de ver o entendimento do
texto inteirinho (+) vamos já copiando não sei
se vocês já marcaram (+) vão copiando agora as
frases no caderno (+) tá"
• Excerto 6
• Excerto 8
Conclusão
Referências bibliográficas
Introdução
Objetivo
Este trabalho pretende contribuir para a reflexão sobre o ensino
de vocabulário em aulas de LE. C o m o já dito anteriormente, pouco
foi feito nessa área de estudos e, menos ainda, no que se refere à ora-
lidade. Pretendo, então, levantar e discutir pontos que contribuam
tanto para a comunidade acadêmica q u a n t o para os professores de
LE, fazendo que estes possam refletir um pouco sobre a relação en-
tre a interação e a produção oral de seus alunos com foco no processo
de ensino e aprendizagem de vocabulário.
Objetivo fazer uma análise da relação existente entre a atividade
do professor, o uso que ele faz de suas estratégias para ensinar voca-
bulário e o desenvolvimento do vocabulário ativo livre-3 dos estu-
dantes de ILE na produção oral. Dado esse propósito, explicito a se-
guir as perguntas que buscarei responder no decorrer deste capítulo:
1 O perfil e a variação lexical da fala de alunos de LE de nível in-
termediário mudam após um semestre letivo? Como?
2 Quais são as estratégias de ensino de vocabulário utilizadas
pelo professor? Como ele as utiliza?
3 Que uso os alunos fazem das estratégias de aprendizagem
para aprender o vocabulário ativo?
Este trabalho pretende, portanto, traçar um perfil de como o vo-
cabulário está sendo trabalhado em sala de aula, analisar o grau de
desenvolvimento lexical dos alunos na sua produção oral no decor-
rer do curso e fornecer encaminhamentos e sugestões para que o vo-
cabulário possa ser ensinado.
Metodologia
3 Utilizado por Laufer (1998), esse termo se refere ao uso das palavras de acordo
com a vontade de cada um, sem que haja nenhum tipo de sugestão.
A classe na qual o estudo foi realizado era uma turma do segundo
ano do curso de Licenciatura em Letras de uma universidade públi-
ca, formada por doze alunos regularmente matriculados, dentre os
quais cinco foram escolhidos para serem participantes da pesquisa.
O objetivo da seleção desses cinco alunos foi pemitir um enfoque
maior em suas interações durante as aulas e possibilitar um acompa-
nhamento mais detalhado, uma vez que eles faziam diários semanais.
A professora (doravante P) começou a dar aulas nessa universi-
dade no ano em que foram coletados os dados desta pesquisa, que foi
realizada com uma de suas primeiras turmas. No entanto, P já tinha
experiência anterior com o ensino universitário, tendo lecionado em
três faculdades particulares da cidade. P formou-se em licenciatura
em Letras pelo Instituto de Biociências, Letras e Exatas (Ibilce) da
UNESP de São José do Rio Preto em 1986 e possuía 21 anos de expe-
riência docente na época em que foi realizada a coleta dos dados.
Além disso, já teve experiência de viver no exterior durante a ado-
lescência, quando cursou o high school nos Estados Unidos. A pro-
fessora também já fez curso de especialização em língua inglesa,
possui o certificado do RSA Cote de Ucles e é doutora em Letras.
Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados, nesta segun-
da etapa, foram gravações em áudio e vídeo, diários de pesquisa es-
critos pelo pesquisador, pela professora e pelos cinco alunos partici-
pantes, entrevistas semi-estruturadas, questionários e testes.
Fundamentação teórica
Ensino de vocabulário:
abordagem tradicional versus comunicativa
A abordagem de P
Se for uma aula gramatical que você tem que dar a apresentação, eu
faço uma apresentação do conteúdo através de jogos, atividades de ex-
plicações, isso depende da aula. Aí eu vou ter que fazer uma prática de
conteúdo para eles serem capazes de depois produzir isso sozinhos.
Essa minha prática, ela é dividida em estágios. Tem uma prática, essa
prática bem controlada, em que eu controle todas as práticas e fica im-
possível o aluno errar porque eu já apresentei e ele já sabe. Ele vai ter
que usar aquela estrutura e aquela estrutura fica muito clara para ele.
Eu uso para ele ter confiança e para poder partir para os estágios poste-
riores que é uma prática mais aberta e depois uma produção. (Entrevis-
ta com P)
Considerações finais
Referências bibliográficas
Introdução
Fundamentação teórica
3 "Leaming strategies are steps taken by students to enhance their own leaming.
Strategies are specially important for language leaming because they are tools for
active, self-directed involvement, which is essenlial for developing communicative
competence. Appropriate language learning strategies result in improved proficien -
cy and greater self confidence."
Oxford parte do princípio de que os seis subgrupos de estratégias
apóiam uns aos outros, e cada grupo de estratégias é capaz de conec-
tar e prestar ajuda a cada um dos outros grupos, pois então todos in-
ter-relacionados. As estratégias de memória auxiliam na tarefa de
lembrar e manter informações novas; as estratégias cognitivas aju-
dam a entender e produzir a língua (Rubin, 1987; Thompson & Ru-
bin, 1996) e são caracterizadas pela manipulação conceituai interna
ou transformação do material a ser aprendido (Brown & Palinscar,
1982; Brown et al., 1983); e as estratégias de compensação auxiliam
no uso da LE apesar da falta de informação ou conhecimento. No se-
gundo subgrupo de estratégias, as estratégias metacognitivas coor-
denam o processo de aprendizagem (Rubin, 1990), as estratégias
afetivas regulam as emoções, e as estratégias sociais ajudam na
aprendizagem com outras pessoas.
Os problemas da compreensão
oral na sala de iniciantes
Autonomia
Metodologia de pesquisa
Primeiro estágio
Terceiro estágio
Dados demográficos
Conclusão
Referências bibliográficas
Introdução
Fundamentação teórica
3 Correção do professor
a) Fornecer a resposta correta: essa correção é realizada imedia-
tamente após o erro ocorrer.
b) Paráfrase: o professor repete o que o aluno disse utilizando a
forma correta.
• Momento 1
• Momento 3
Referências bibliográficas
Introdução
1 Este artigo é parte de uma Dissertação de Mestrado, com o título homônimo, de-
senvolvida no Programa de Mestrado em Estudos Lingüísticos, da UNESP, São
José do Rio Preto, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Helena Vieira-Abrahão.
2 Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Câmpus de São José do Rio Preto.
O objetivo, portanto, da investigação, a qual procuro condensar
neste capítulo, foi verificar o uso da língua-alvo na sala de aula de
língua estrangeira, implementando os passos para a problematiza-
ção sugeridos por Wallerstein (1983) e Schleppegrell (1997).
Na seqüência, apresento as perguntas de pesquisa, a fundamen-
tação teórica, a metodologia da pesquisa, a análise e a discussão dos
dados, bem como as considerações finais.
Perguntas de pesquisa
Fundamentação teórica
A competência comunicativa
A sociolingüística interacional
Metodologia da pesquisa
O estilo discursivo
• Excerto 1
(1) P - ah y por qué esto"
(2) X1 - ah porque (incompreensível)
(3) P - ah sí esto comprendí, pero entonces por qué ah (+) tienes
(4) vergüenza"
(5) X1 - porque a idade dela é diferente da nossa
(6) P - ah porque entonces es una generación ah de de edades muy
(7) distintas ah [(incompreensível)]
(8) J - [(incompreensível) |
(9) P - sí es esto" (+) más o menos" ((olhando para outro aluno))
(10) X1 - todo es muy distinto
(11) P - muy distinto"
(12) J - es una cuestión de educación, por ejemplo (+) nuestros é
(13) nuestros padres tuvieron una educación totalmente
(14) diferente de la nuestra
(15) P - sí porque los padres,
(16) J - nosotros tenemos una cierta liberta si co comparando
(17) con nuestros padres tenían (+) y con nuestros abuelos
(18) P - s i claro
(19) J - pero no ah como ella ha dicho ((olha para a aluna))
(20) llegar para nuestros padres ah y pedir un preservativo uh
(21) (+) yo creo que no llega a tanto (Aulas do dia 19.8.2000 - tercei-
ro momento).
• Excerto 2
(1) Z - tiene la liberta para escolher
(2) P - para ELIGIR bueno' bueno' entonces (+) tenemos ah ( + )
(3) después también ocurre que (+) cómo vamos a curar (+) esas
(4) personas que no quieren curarse
(5) Z - están (incompreensível) la liberta la liberta
(6) [(incompreensível)]
(7) P-[cómo]
(8) Z - como los otros pueden respetar la la nuestra liberta si no
(9) respetamos la liberta de los otros (Aulas do dia 25.9.1999 - se-
gundo momento)
As estruturas de participação
• Excerto 3:
(1) ((Os alunos começam a conversar em seus grupos.))
(2) P - vais a tener quince minutos para hablar sobre eso (+) en los
(3) grupos
(4) J - sólo quince minutos"
(5) P — sí porque vamos a tener mucha cosa para hacer,
(6) J - pero quince minutos,
(7) P - bueno, vamos a ver bien" (Aulas do dia 18.9.1999 - segundo
momento)
• Excerto 4
(1) P - bueno el problema no es si es mucho o poco pero si hay'
(2) N - hay ((fala olhando para a outra aluna))
(3) T - hay ((responde olhando para a aluna))
(4) N - yo conozco pocas personas asi"
(5) T - (incompreensível)
(6) ((Todos riem.))
(7) T - hay esto también (incompreensível)
(8) P - sí entonces dónde está la solución" ((olhando para todos))
(9) N - la comunicación entre los padres y hijos
(10) U - la compriensión de cada uno (incompreensível)
(11) P - entonces ah (+) a los padres les falta escuchar un poco a los
hijos
(12) B - s í :
(13) O - y los hijos escuchar a los padres
(14) N - sí y los hijos escuchar un poco a los padres
(15) P - a h sí"
(16) B-sí
(17) P - e s t a seria una solución" (incompreensível) (+++) buenoy
si los
(18) padres dan mucha liberta a los hijos"
(19) N - N O O ' también depende de la cabeza de cada uno' (Aulas
do dia 19.8.2000 - terceiro momento)
As categorias de conscientização
• Excerto 5
(1) P-entonces(+)túcrees(+)queno'(incompreensível)vosotros
(2) creéis que (+) una persona que (+) empieza a ser usuario de la
droga
(3) (+) lo hace porque tiene: (+) porque no está bien (+) con nada"
(+)
(4) con el mundo" con la familia" (+) creéis que tiene un problema
esta
(5) persona"
(6) C - nien siempre
(7) P- [ni siempre"]
(8) J - [ni todas las personas]
(9) C - [(incompreensível)] no es todas las veces que es asín
(10) J - (incompreensível)
(11) C - muchos [(incompreensível)]
(12) J - [(incompreensível)]
(13) C - fazem hacen para (+) pa para parecer mejor que las otras
(14) personas,
(15) J - (incompreensível) falam que isso é bom e tau e de repente
ele vai e
(16) P - sólo por curiosida se queda así"
(17) B - [(incompreensível)]
(18) J - os amigos [(incompreensível)] (Aulas do dia 25.9.1999 -
segundo momento)
• Excerto 6
• Excerto 9
(1) T- pero é é ya hablamos de ellos juntos con los otros né"
(2) C - é que para nosotras la liberta sin limites es la é é junción de
todos
(3) los temas (incompreensível) no se puede seguir la cabeza de los
otros
(4) W - hay un limite pero prohibir no'
(5) P - sí sí entonces creo que estos limites sean importantes a vo-
sotros
(6) no"
(7) J - (incompreensível)
(8) W - pero no son todos los jóvenes que piensan así né"
(9) N - no no ellos no quieren los limites (incompreensível)
(10) ((Alguns alunos riem.)) (Aulas do dia 19.8.2000-terceiro mo-
mento)
Considerações finais
Referências bibliográficas
EQUIPE DE REALIZAÇÃO
Coordenação Gerai
Sidnei Simonelli
Produção Gráfica
Anderson Nobara
Edição de Texto
Nelson Luis Barbosa (Assistente Editorial)
Carlos Villarruel (Preparação de Original)
Ada Santos Seles (Revisão)
Editoração Eletrônica
Lourdes Guacira da Silva Simonelli (Supervisão)
Luis Carlos Gomes (Diagramação)
Impressão e Acabamento
na Gráfica Imprensa da Fé
Douglas Altamiro Consolo é bacharel em Lingüística, mestre em
Lingüística Aplicada pela Unicamp e doutor pela Universidade
de Reading, Inglaterra. E docente em Língua Inglesa e Lingüística
Aplicada na UNESP Câmpus de São José do Rio Preto - SP