Teleaula 01
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AULA
ATIVIDADE
ALUNO
AULA ATIVIDADE ALUNO
Ela terá uma nova dinâmica na qual as atividades serão divididas em dois momentos com as
seguintes durações:
• Atividade 1: 1h 20 min;
• Intervalo: 20 min;
• Atividade 2: 1h 20 min.
Siga todas as orientações indicadas e bons estudos!
Objetivo da atividade:
Compreender o processo de efeito estufa e do aquecimento global e seus impactos na vida
dos seres vivos.
Atividade 1
pela queima de combustíveis fósseis e remoção de florestas. O CO2 é utilizado como referência para
classificar o poder de aquecimento global dos demais gases de efeito estufa;
- O gás metano (CH4) é produzido pela decomposição da matéria orgânica, sendo encontrado
geralmente em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas (em maior ou menor grau,
dependendo do uso da terra anterior à construção do reservatório) e pela criação de gado e cultivo
de arroz. Com poder de aquecimento global 21 vezes maior que o dióxido de carbono;
- O óxido nitroso (N2O) cujas emissões resultam, entre outros, do tratamento de dejetos animais, do
uso de fertilizantes, da queima de combustíveis fósseis e de alguns processos industriais, possui um
poder de aquecimento global 310 vezes maior que o CO2;
- O hexafluoreto de enxofre (SF6) é utilizado principalmente como isolante térmico e condutor de
calor; gás com o maior poder de aquecimento, é 23.900 vezes mais ativo no efeito estufa do que o
CO2;
- O hidrofluorcarbonos (HFCs), utilizados como substitutos dos clorofluorcarbonos (CFCs) em
aerossóis e refrigeradores; não agridem a camada de ozônio, mas têm, em geral, alto potencial de
aquecimento global (variando entre 140 e 11.700);
- Os perfluorcarbonos (PFCs) são utilizados como gases refrigerantes, solventes, propulsores, espuma
e aerossóis e têm potencial de aquecimento global variando de 6.500 a 9.200.
- Os hidrofluorcarbonos e os perfluorcarbonos pertencem à família dos halocarbonos, todos eles
produzidos, principalmente, por atividades antrópicas.
Aquecimento global
Embora o clima tenha apresentado mudanças ao longo da história da Terra, em todas as
escalas de tempo, percebe-se que a mudança atual apresenta alguns aspectos distintos. Por exemplo,
a concentração de dióxido de carbono na atmosfera observada em 2005 excedeu, e muito, a variação
natural dos últimos 650 mil anos, atingindo o valor recorde de 379 partes por milhão em volume
(ppmv) - isto é, um aumento de quase 100 ppmv desde a era pré-industrial.
Outro aspecto distinto da mudança atual do clima é a sua origem: ao passo que as mudanças
do clima no passado decorreram de fenômenos naturais, a maior parte da atual mudança do clima,
particularmente nos últimos 50 anos, é atribuída às atividades humanas.
A principal evidência dessa mudança atual do clima é o aquecimento global, que foi detectado
no aumento da temperatura média global do ar e dos oceanos, no derretimento generalizado da
neve e do gelo, e na elevação do nível do mar, não podendo mais ser negada.
Atualmente, as temperaturas médias globais de superfície são as maiores dos últimos cinco séculos,
pelo menos. A temperatura média global de superfície aumentou cerca de 0,74ºC, nos últimos cem
anos. Caso não se atue neste aquecimento de forma significativa, espera-se observar, ainda neste
século, um clima bastante incomum, podendo apresentar, por exemplo, um acréscimo médio da
temperatura global de 2ºC a 5,8°C, segundo o 4° Relatório do Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas (IPCC), de 2007.
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Em resumo, a primeira parte do 4º relatório do IPCC, que compila os estudos sobre base
científica da mudança do clima, considera o aquecimento global um fenômeno inequívoco e, muito
provavelmente, causado pelas atividades antrópicas. A comunidade científica tem tido um papel
importante para subsidiar os países em sua tomada de decisão, fornecendo projeções da mudança
do clima sob diferentes cenários futuros, dentro de margens de erro aceitáveis, indicando desafios e
apontando oportunidades.
Fonte: Disponível em: <https://www.mma.gov.br/informma/item/195-efeito-estufa-e-aquecimento-
global>. Acesso em 23 Ago. 2022.
Protocolo de Kyoto
Acordo ambiental fechado durante a 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Kyoto, Japão, em 1997. Foi o primeiro tratado
internacional para controle da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Entre as metas, o
protocolo estabelecia a redução de 5,2%, em relação a 1990, na emissão de poluentes,
principalmente por parte dos países industrializados. Uma delas determinava a redução de 5,2%, em
relação a 1990, da emissão de gases do efeito estufa, no período compreendido entre 2008 a 2012.
O protocolo também estimulava a criação de formas de desenvolvimento sustentável para preservar
o meio ambiente.
Ao ser adotado, o Protocolo de Kyoto foi assinado por 84 países. Os Estados Unidos, um dos
países que mais emitem gases poluentes no mundo, abandonaram o Protocolo em 2001 com a
justificativa de que cumprir as metas estabelecidas comprometeria seu desenvolvimento econômico.
As metas de redução de gases não são, entretanto, homogêneas entre os países que
assinaram o acordo. Trinta e oito países têm níveis diferenciados nas metas de redução dos gases
poluentes. Países que compõem a União Europeia, por exemplo, estabeleceram meta de 8% na
redução dos gases do efeito estufa, enquanto o Japão fixou esse percentual em 6%. Quando os
Estados Unidos aderiram ao acordo, comprometeram-se com a redução de 7% dos gases poluentes.
Os gases do efeito estufa absorvem parte da radiação infravermelha emitida, principalmente,
pela superfície terrestre, dificultando seu escape para o espaço. Esse fenômeno, que é natural e
ocorre desde a formação do planeta, é importante para a preservação da vida na Terra, pois a
mantém aquecida e impede que ocorra perda demasiada de calor para o espaço. O aumento desses
gases tem, no entanto, potencializado esse fenômeno natural, causando aumento da temperatura
na terra.
Histórico
Em 1988, ocorreu a primeira reunião com líderes políticos e cientistas de vários países com o
objetivo de discutir as mudanças climáticas. Realizado na cidade canadense de Toronto, esse
encontro entre os participantes sugeriu que o impacto das mudanças climáticas só poderia ser
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superado, em termos de impacto negativo no planeta, por uma guerra nuclear. Os especialistas
observam que, após aquela data, têm sido registradas elevadas temperaturas na Terra.
Em 1990, foi criado o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) — Painel
Intergovernamental sobre Mudança Climática —, mecanismo de caráter científico com o objetivo de
alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta. Nesse ano, os cientistas constataram que as
alterações climáticas são provocadas, principalmente, pelo CO² (dióxido de carbono) emitido pela
queima de combustíveis fósseis.
Em 1992, mais de 160 líderes de países assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças
Climáticas durante a ECO-92, no Rio de Janeiro. Em 1995, o IPCC divulgou informe, declarando que
as mudanças climáticas já davam sinais claros e, em 1997, foi assinado, finalmente, em Kyoto, o
protocolo que levou o nome dessa cidade japonesa. Em 2004, foi realizada reunião na Argentina, na
qual os participantes aumentaram a pressão para que países desenvolvidos reduzam a emissão de
gases.
Com o Protocolo de Kyoto, cresceu a possibilidade de o carbono tornar-se moeda de troca, a
partir do momento em que países assinantes do acordo podem comprar e vender créditos de
carbono. Obtidos em negociações internacionais, os créditos de carbono são adquiridos por países
com emissão reduzida de CO², que fecham negócio com países poluidores. Para cada tonelada de
carbono reduzida, o país recebe um crédito. A quantidade de créditos de carbono recebida varia,
portanto, de acordo com o volume da redução de CO². Os países que mais negociam esses créditos
são os da União Europeia e o Japão.
Orientações
Nesse material você encontra informações sobre o efeito estufa e o aquecimento global. Leia-
o com atenção e através do conhecimento acumulado, analise os pontos que julgar importantes.
Agora siga as instruções abaixo para conduzirem suas discussões.
2. Como ocorre o efeito estufa, qual a sua importância e por que as atividades humanas podem
potencializá-lo?
3. O que o processo de aquecimento global e quais a suas consequências sobre a vida na Terra?
Atividade 2
Caro(a) Aluno(a):
Segue abaixo a proposta de questões reflexivas a serem trabalhadas.
Nesse momento, convidamos você a refletir sobre o Efeito Estufa e o Aquecimento Global.
- Agora, baseando-se nos textos e em seus conhecimentos prévios, discuta com seus colegas e
responda os questionamentos da seguinte situação-problema:
• De acordo com o seu conhecimento e utilizando os textos de apoio destacados acima, o
aquecimento global é um processo que realmente está ocorrendo atualmente?
• Você acredita que caso esteja ocorrendo esse processo, suas causas podem ser naturais,
somente causada por influência antrópica ou a soma das duas?
• O processo de aquecimento global já é um evento inédito na história da Terra ou já houve a
ocorrência desse processo anteriormente?
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Importante: para realizar a atividade, você poderá consultar as obras presentes na Biblioteca Virtual.
Para a pesquisa, também podem ser utilizadas bases de dados de domínio público (Google acadêmico
e Scielo) e ProQuest (disponível na Biblioteca Virtual).
Bons Estudos!
Obrigado!
Prof. Dr. Douglas Caldeira Giangarelli