Educacao Ambiental

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância


Cidade de Nampula

Tema: Impacto das formas Tradicionais de Educação Ambiental para o Desenvolvimento


Sustentável

Nome: Serafim Zacarias


Código do Estudante: 708222992

Curso: Gestão Ambiental


Turma “C”
Disciplina: Educação Ambiental
Ano de Frequência: 2o Ano

Nampula, Maio 2023

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Número de páginas: 14
Dirigido ao docente: Sara Romão

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objectivos
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do trabalho
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domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
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Análise e
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discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
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Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
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Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4

1.1. OBJECTIVOS ............................................................................................................. 5

1.1.1. Objectivo Geral .................................................................................................... 5

1.1.2. Objectivo Específicos .......................................................................................... 5

1.2. METODOLOGIAS ..................................................................................................... 5

II. CONCEITOS BÁSICOS SOBRE EDUCAÇÃO E AMBIENTE .................................. 6

2.1. Educação ambiental..................................................................................................... 6

2.2. Finalidade de Educação Ambiental ............................................................................. 6

2.3. Objectivos da Educação Ambiental ............................................................................ 7

2.4. Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável ................................................ 8

2.5. Vertentes da Educação Ambiental ............................................................................ 10

2.5.1. A conservadora ou tradicional ........................................................................... 10

2.5.2. Educação Ambiental Crítica .............................................................................. 11

2.6. Exemplo Projectos de Educação Ambiental ............................................................. 12

2.7. Educação Ambiental nas Escolas .............................................................................. 12

2.8. Lei do Ambiente em Moçambique ............................................................................ 13

III. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 14

IV. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 15

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I. INTRODUÇÃO

A educação ambiental tem o poder de transformar o mundo. Com a missão de promover a


conexão entre as pessoas e a natureza, despertando a percepção dos temas que impactam o
ambiente, ela estimula a tomada de acções com foco na preservação e na sustentabilidade. É
importante que nos estejamos engajados nessa jornada, que começa hoje mas impacta as
próximas gerações.

Entretanto, a educação ambiental não é somente voltada aos indivíduos na aurora da vida,
mas direccionada às pessoas de todas as idades. Ela não acontece somente nas salas de aula
ou em ambientes académicos, como talvez a sua definição possa sugerir. A educação
ambiental tem espaço em todos os locais onde se possa extrair e comunicar conhecimento
relevante para a preservação e conservação do meio ambiente de forma sustentável. Válida
para qualquer país ou cultura, a matéria tem sido foco de debates e objecto de interesse por
todas as classes sociais. Nisto o trabalho terá três partes a saber: Conceitos logo ao iniciar,
desenvolvimento e conclusão.

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1.1. OBJECTIVOS

1.1.1. Objectivo Geral


 Promover o desenvolvimento sustentável

1.1.2. Objectivo Específicos


 Conceituar o desenvolvimento sustentável
 Distinguir o impacto das formas de educação tradicional
 Exemplificar o desenvolvimento sustentável

1.2. METODOLOGIAS

Para a materialização do trabalho o autor recorreu a fontes bibliográficas electrónicas de


artigos e manuais que abordam sobre desenvolvimento sustentável.

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II. CONCEITOS BÁSICOS SOBRE EDUCAÇÃO E AMBIENTE
2.1. Educação ambiental

Educação ambiental é o conjunto das práticas pedagógicas de ensino e orientações informais


sobre os comportamentos e atitudes necessários à preservação dos recursos naturais,
envolvendo todas as acções que contemplem a manutenção da vida em suas diversas formas
de flora e fauna.

Precisamos de educação ambiental porque, diferentemente de outras espécies, geramos


impactos sobre os ecossistemas a partir de nossas actividades. Como desenvolver tecnologias
verdes, portanto, é o que permitirá que a Terra continue a ser um lugar habitável e pleno de
recursos.

2.2. Finalidade de Educação Ambiental

No sentido abrangente, o termo educação ambiental define a forma como são transmitidos os
valores, costumes e hábitos no manejo eficiente dos elementos que rodeiam ou envolvem os
seres vivos.

Com base nessa definição, o tema se completa pela percepção da necessidade de


estabelecimento de um processo continuado e de criação e comunicação de conhecimento.

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Tudo isso para que se possa promover o surgimento de sociedades mais justas e
ecologicamente equilibradas.

O objectivo da educação ambiental é desenvolver uma perspectiva de acção holística,


relacionando o homem à natureza. Para isso, leva em consideração que os recursos naturais
são limitados e que o principal responsável pela degradação é o ser humano.

No entanto, apesar de ser um tema relativamente controverso, não existe nenhuma sociedade
no mundo que não promova algum tipo de agressão ambiental. Ainda que haja relação directa
entre o progresso e o consumo dos bens naturais, o baixo desenvolvimento não elimina os
efeitos da intervenção humana no meio ambiente. Mesmo as actividades agrícolas dos mais
primitivos vilarejos promovem suas mudanças no curso da natureza.

Os objectivos da educação sobre o meio ambiente, portanto, não estão relacionados à


impossível supressão do efeito do homem sobre ele, mas na busca da harmonia de suas
acções com o ecossistema. Para tanto, ela trabalha com as seguintes metas:

 Promoção da conscientização e da sensibilidade ao meio ambiente


 Desenvolvimento do conhecimento e da compreensão dos problemas ambientais
 Motivação para acções de melhoria e manutenção da qualidade ambiental
 Engajamento nas actividades que levem à resolução dos problemas ambientais.

É importante dizer ainda que a educação do meio ambiente não defende um único ponto de
vista particular. Ela ensina os indivíduos sobre como avaliar os diversos aspectos envolvidos
na resolução de um problema e a buscar a melhor solução possível dentro do contexto
existente.

2.3. Objectivos da Educação Ambiental

Para (Fernão Capelo Gaivota, 2022) “a missão de aprender e ensinar nos torna livres, nos faz
voar mais alto”.

Olhando por essa perspectiva, a importância da educação ambiental, ao desenvolver e


compartilhar conhecimento, se faz perceber nas diversas faces da relação do ser humano com
o meio ambiente a saber:

 Ela é essencial para resgatar nas pessoas o sentimento de pertencer à natureza.

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Esse resgate é necessário porque o desenvolvimento socioeconómico provoca o
distanciamento do homem de suas origens. E isso cria um espaço vazio e o não
reconhecimento que os efeitos das agressões à natureza irão inevitavelmente o afectar
também.

A “educação ambiental é fundamental também para o entendimento de que os bens


fornecidos pelo meio ambiente são recursos de valor, por serem finitos e indispensáveis à
vida. Tal compreensão é fundamental, já que o desconhecimento do custo representado pela
utilização dos recursos naturais motiva o consumo inconsequente”. (Fernão C. Gaivota, 2022)
apud FIA 2023.

A educação do meio ambiente ainda é relevante para a definição dos problemas provocados
pela acção humana no meio ambiente. Esse esforço é promovido a partir do desenvolvimento
de habilidades para a análise crítica, que gera, por sua vez, acções preventivas e mitigação de
riscos.

Finalmente, a educação ambiental é fundamental para entender de forma sistémica todos os


actores que afectam e são afectados pela natureza. O entendimento da interdependência das
variáveis ligadas aos aspectos sociais, económicos e ambientais permite melhor qualidade na
tomada de decisões para a prevenção e para a solução de problemas.

2.4. Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

A educação ambiental é um caminho viável para o bem-estar e a preservação existindo


caminhos viáveis para o bem-estar e a preservação.

Para a correta compreensão da relação entre a educação ambiental e o desenvolvimento


sustentável, é importante esclarecer o tema em seu percurso na história. “Ainda que ligado às
questões de preservação da natureza, o universo da ecologia não foi o berço do surgimento da
educação ambiental. ”. (Fernão C. Gaivota, 2022) apud FIA 2023.

A primeira menção ao tema surgiu em uma conferência para educadores, em 1965, na


Universidade de Keele, na Grã-Bretanha. Em 1968, em Leicester, ainda na Grã-Bretanha, foi
fundada a Sociedade para a Educação Ambiental.

Ela surgiu com o propósito de definir um programa para a formação de cidadãos com
conhecimentos relacionados ao ambiente e aos problemas associados à acção humana.

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O motivo preponderante da demanda por acção era a percepção da existência de limites para
o desenvolvimento no seu impacto com a natureza.

Durante a Conferência de Estocolmo, em 1972, surgiu a primeira proposta global para o tema
educação ambiental. O evento marcou o início de um processo de formação de pessoas pelo
mundo com uma visão direccionada para as discussões do meio ambiente.

Como resposta às recomendações de Estocolmo, em 1975, a Organização das Nações Unidas


para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) promoveu o Encontro Internacional de
Educação Ambiental, em Belgrado, na Sérvia.

No evento, foi publicada a Carta de Belgrado, o primeiro e um dos mais importantes


documentos sobre a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. O texto propõe a
adopção de uma nova ética para a sociedade mundial, com o compromisso não somente da
protecção à natureza, mas também do combate à fome, à miséria, ao analfabetismo, à
poluição e à exploração do homem pelo homem.

“Joseph Cornell (1998), cujo objectivo básico é promover uma profunda interacção
do ser humano com a natureza, mediante actividades em grupo desenvolvidas ao ar
livre. O foco dessa proposta é centrado no meio ambiente natural preservado ou
conservado e tem como objectivo reconstruir uma ligação do ser humano com a
natureza (CORNELL, 1998)”.

Naquele momento, as questões relacionadas aos aspectos sociais e desenvolvimentistas


passaram a fazer parte integral do contexto, junto com as questões ambientais. Dois anos
depois, em 1977, mais de 300 representantes de 104 países se reuniram em Tbilisi, na
Geórgia, para a definição dos objectivos, funções, estratégias, características, princípios e
recomendações que regem a educação ambiental no mundo até os dias actuais.

A Declaração de Tbilisi é o primeiro instrumento que define políticas governamentais


para a educação ambiental. A partir desse momento histórico, a educação do meio
ambiente passou a ser considerada como um projecto transformador, crítico e também
político e até então, a via única nas práticas públicas regulatórias era a da preservação
ambiental independente do custo social que poderia representar. Sauvé (2005).

Foram os governos dos países em desenvolvimento que chamaram a atenção para a


necessidade de se considerar o equilíbrio entre a preservação do ambiente e as demandas
sociais.

Entretanto, foi somente na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992, mais conhecida como ECO-92, ou Rio 92,
que se consolidou de fato a ideia da inclusão do tema desenvolvimento sustentável.

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Com a participação de 170 países, o evento buscou definir medidas para o equilíbrio entre o
crescimento e a preservação da natureza. O principal documento gerado neste encontro foi a
Agenda 21, um programa de acções que busca a conciliação entre a protecção ambiental, a
justiça social e a eficiência económica.

No seu Capítulo 36, ele propõe a promoção do ensino, da conscientização e do treinamento


como um esforço global para fortalecer atitudes, valores e acções que sejam ambientalmente
saudáveis e que apoiem o desenvolvimento sustentável. A ECO 92 define o momento no qual
a educação ambiental ganha maior importância como instrumento para a transformação da
sociedade.

2.5. Vertentes da Educação Ambiental

Existem duas vertentes principais na educação ambiental: conservadora ou tradicional e


critica.

2.5.1. A conservadora ou tradicional

Ela assinala ainda a abordagem centrada na preservação dos recursos naturais,


concentrados em iniciativas que seguem os três “R” clássicos: redução, reutilização e
reciclagem. Também defende a concepção segundo a qual as pessoas só vão respeitar
o meio ambiente se receberem a informação correta sobre o seu uso. Ou seja, a
mudança de comportamento, pela óptica conservadora, depende da educação
ambiental. Jéssica de andrade santos (2015)

É a mais consolidada, possui um conceito melhor definido e simplifica o tema reduzindo-o à


necessidade de intervenções pontuais. Parte da tese que, por meio da disseminação de
princípios ecológicos gerais, se poderá conquistar mudanças comportamentais. Por não se

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envolver no questionamento aprofundado das raízes dos problemas observados, não tem
como proposta o entendimento das causas, mas a actuação sobre os efeitos.

 Com o propósito de facilitar a comunicação, a vertente conservadora fragmenta o


conhecimento em disciplinas de fronteiras conhecidas.
 Recomenda a transmissão das informações por meio de métodos tradicionais, com
foco no conteúdo e sem abordagem continuada.

Pode ser observada por meio dos inúmeros projectos de colecta selectiva de lixo, plantio de
mudas de árvores, da realização de semanas do meio ambiente, entre outras acções de
médio e curto prazo.

2.5.2. Educação Ambiental Crítica

Já a educação ambiental crítica oferece uma alternativa mais actuante e transformadora. Ela é
fruto da percepção da sociedade quanto à necessidade de acções efectivas para o
enfrentamento de crises ambientais do mundo moderno.

 Não possui um conceito definido e compartilhado, nem mesmo uma única forma de se
trabalhar.
 Requer reflexões interdisciplinares para a compreensão dos problemas e a tomada de
acções.
 Os projectos não são considerados como ponto de chegada, mas como ponto de
partida, com o objectivo de criar mudanças e consolidar práticas.
 A partir da profunda compreensão dos problemas, a vertente crítica busca desenvolver
soluções que incluam pontos de vista múltiplos.

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 No lugar da colecta selectiva, estimula o consumo consciente.
 Em vez do plantio de mudas, incentiva a gestão de hortas comunitárias.

Já no lugar de realizar uma semana do meio ambiente, propõe a mudança no estilo de vida
das pessoas.

2.6. Exemplo Projectos de Educação Ambiental

Os projectos de educação ambiental podem ser criados com três propósitos distintos:
 Solucionar um desafio ambiental existente
 Prevenir um potencial risco
 Buscar melhorar um aspecto específico do meio ambiente.
Eles devem estar inseridos no contexto ao qual serão aplicados. Não podem ser fruto de
iniciativas alheias à realidade do local das intervenções ou produto de programas estruturados
sem a participação dos atores envolvidos. É de fundamental importância entender que os
projectos de educação ambiental não objectivam resultados imediatos.

2.7. Educação Ambiental nas Escolas


Por ser um dever das escolas educar ambientalmente, são desenvolvidas pelas instituições de
ensino uma série de iniciativas para promover o respeito ao meio ambiente:

 Actividades lúdicas e recreativas com temática ambiental, como concursos de arte


com a temática natureza, peças teatrais, jogos e gincanas, entre outras ;
 Plantio de mudas de espécies nativas, dentro e fora das instalações escolares,

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 Palestras educativas e painéis sobre as boas práticas de manejo ambiental e de
descarte de resíduos.
2.8. Lei do Ambiente em Moçambique
Como sabemos, em 1972, com a Declaração de Estocolmo1, o Ambiente abandonou o papel
secundário que, até àquela data, desempenhara no cenário internacional, para se transformar
no protagonista das preocupações mundiais. Contudo, em Moçambique, somente vamos
“ouvir falar” em direito ao ambiente coma Constituição de 1992, ao dispor que “todo o
cidadão tem direito de viver num ambiente equilibrado e o dever de o defender”, e que, em
consequência disso, “o Estado promove iniciativas para garantir o equilíbrio ecológico e a
conservação e preservação do meio ambiente visando a melhoria da qualidade de vida dos
cidadãos”.

Nessa sequência, pretendendo-se dar corpo às novidades introduzidas no texto constitucional,


em 1997, foi aprovada a Lei n.º 20/97, de 1 de Outubro, adiante designada Lei do Ambiente
(LA), que vem definir as bases legais para a utilização e gestão correctas do ambiente e seus
componentes, com vista à materialização de um sistema de desenvolvimento sustentável no
país.

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III. CONCLUSÃO
Com tudo, A educação ambiental tem o poder de transformar o mundo. Com a missão de
promover a conexão entre as pessoas e a natureza, despertando a percepção dos temas que
impactam o ambiente, ela estimula a tomada de acções com foco na preservação e na
sustentabilidade.

Assim, a educação ambiental tradicional, que privilegia a transferência e a memorização de


informação e a tentativa ingénua de “transmissão de experiências” ou de valores, passa a ser
epistemologicamente equivocada e impossível, já que não existe o movimento da realidade
para dentro do cérebro. Nada acontece de fora para dentro. Biologicamente é impossível, a
reprodução do conhecimento já que a aprendizagem é um fenómeno intrinsecamente
interpretativo da realidade e, portanto, implica em construção, desconstrução e reconstrução
do objecto a ser conhecido.

Pois para Moraes (2003, p. 215), no paradigma tradicional, prevalece a concepção


instrucionista da educação, já que sujeito e objecto estão separados e a mediação não
ocorre.“[...] constitui mais um monólogo, uma transmissão intermitente de informações e
conteúdos sem que haja a criação conjunta de significados a partir do que acontece na
interacção entre ambos”.

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IV. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

MIRZA, T. & Santos, J. (2016). Vertentes Da Educação Ambiental: Da Conservacionista à


Critica. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science 4 (2), 241-
50. https://doi.org/https://doi.org/10.21664/2238-8869.2015v4i2.p241-250.

BRAGA, R. N. (2012) - A Educação Ambiental nos moldes da Pedagogia Tradicional: Breve


Reflexão P O I É S I S – Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado –
Universidade do Sul de Santa Catarina Unisul, Tubarão, Número Especial: SIMFOP/EDUCS,
p. 88 – 108, Jul./ Dez.

MORAES, P. (2003), A Educação Ambiental Artigo da Revista p. 215. Brasil

SANTOS J. de A. (2015) Vertentes Da Educação Ambiental. Manual de Ciência de


Desenvolvimento Tecnológico. SP - BRASIL

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