Aula Epidemio 02

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VIÇOSA UNIVIÇOSA
EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA

- UNI 107 -
Aula 02
História Natural e Prevenção da Doença
Profª Eliangela Saraiva Oliveira Pinto
HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DA DOENÇA
 Corresponde ao curso da doença: desde o início até sua

resolução
 É o modo próprio de evoluir que tem toda doença ou

processo, quando se deixa seguir seu próprio curso
 Conjunto de processos interativos entre agente,

hospedeiro e meio ambiente
 Tem relação com estímulo patológico do meio ambiente,

agente e susceptibilidade do hospedeiro
HND: Desenvolve-se em dois períodos sequenciados:
Pré-patogênese (Epidemiológico)
Patogênico (Patológico)
EPIDEMIOLÓGICO PATOLÓGICO
O período pré-patogênese é formado por três fatores:
 Fatores Sociais
1. Socioculturais
2. Psicossociais
3. Socioeconômicos
4. Sociopolíticos
 Fatores Ambientais
1. Presentes no ambiente
2. Pouco comuns; mutáveis
3. Explodem em catástrofes
 Fatores Genéticos
1. Susceptibilidade
2. Predisposição
Período da Patogênese:
1. Interação estímulo-suscetível
2. Alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas
3. Sinais e sintomas
4. Cronicidade
Prevenção
A prevenção das doenças é abrangente, não sendo atividade

exclusiva dos profissionais da saúde
Na saúde coletiva, o processo depende das ações políticas e

sociais:
MEDICINA
PREVENTIVA
SAÚDE SAÚDE
COLETIVA PREVENTIVA
HND e Prevenção
O que fazer agora para que a saúde da população seja proporcionada com
a devida qualidade?
As medidas preventivas podem ser classificadas como:
1. Específicas ou inespecíficas
2. Medidas universais, seletivas e individualizadas
3. Prevenção primária, secundária ou terciária
4. Nos cinco níveis de prevenção

As medidas ou ações de saúde distribuídas em cinco níveis de prevenção:
1. Promoção da Saúde: 4. Limitação do dano
• Educação sanitária • Acesso facilitado ao serviço de saúde
• Alimentação e nutrição adequada • Tratamento médico ou cirúrgico
• Habitação adequada adequados
• Emprego e salário adequados • Hospitalização em função das
2. Proteção específica necessidades
• Vacinação
5. Reabilitação
• Pré-natal
• Terapia ocupacional
• Quimioprofilaxia
• Treinamento dos deficientes
• Fluoretação da água
• Melhores condições de trabalho para
• Proteção contra acidente
o deficiente
• Controle dos vetores
• Educação do público para aceitação
3. Diagnóstico e tratamento precoce do deficiente
• Rastreamento • Próteses e órteses
• Exame periódico de saúde • Fisioterapia
• Auto exame
• Intervenções médicas ou cirúrgicas
precoces
MODELOS PARA REPRESENTAR FATORES ETIOLÓGICOS
Exercícios – Estudo de caso:
Joana, casada, 35 anos, dona de casa, residente em Santos, SP, no início
do mês de janeiro de 2020 começou a sentir febre alta persistente, fortes
dores de cabeça e no corpo e dores nos ossos, sintomas de alguns de seus
familiares e muitos de seus vizinhos. No terceiro dia de sintomas, ela
dirigiu-se à Unidade de Saúde, passou por consulta médica, mas foi
liberada com diagnóstico de virose. Retornou depois de uma semana,
após a primeira consulta, com os mesmos sintomas, só que mais
pronunciados. Nesta ocasião foi feita a suspeita de dengue. Joana foi
internada, a doença agravou-se e ela foi a óbito depois de uma semana de
internação por dengue hemorrágica. Joana já tinha tido sintomas
semelhantes em uma epidemia de dengue ocorrida em 2018.
a) Caracterize o agente;
b) Descreva o período patogênico da história natural da doença;
c) Fale sobre medidas de prevenção primária, secundária e terciária que
podem ou poderiam ser tomadas.
MODELOS PARA REPRESENTAR FATORES ETIOLÓGICOS
Exercícios – Estudo de caso:
Pedro tem 45 anos de idade e procurou um centro de saúde para

fazer uma avaliação clínica a fim de verificar sua condição de
saúde. Pedro é sedentário, possui história de tabagismo e etilismo, e
há antecedentes de hipertensão arterial em vários membros de sua
família. Contudo, não há registro de pressão arterial elevada em seu
prontuário médico, mas tem apresentado frequentemente fortes
dores de cabeça, principalmente na nuca.
a) Apresente e explique as fases da história natural da hipertensão.

b)Em seguida, indique um exemplo de prevenção primária,
secundária e terciária, que poderiam ser aplicadas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro:

Editora Guanabara Koogan, 1995, 596 p. 11ª reimpressão 2007.
ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e

saúde. 6. ed. São Paulo: Medsi, 2003, 708p.
BONITA, R. Epidemiologia básica / R. Bonita, R. Beaglehole,

T. Kjellström; [tradução e revisão científica Juraci A. Cesar]. -
2.ed. - São Paulo, Santos. 2010.

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 Corresponde ao curso da doença: desde o início até sua

 É o modo próprio de evoluir que tem toda doença ou

 Conjunto de processos interativos entre agente,

 Tem relação com estímulo patológico do meio ambiente,

2. Alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas

A prevenção das doenças é abrangente, não sendo atividade

Na saúde coletiva, o processo depende das ações políticas e

2. Medidas universais, seletivas e individualizadas

3. Prevenção primária, secundária ou terciária

4. Nos cinco níveis de prevenção

Exercícios – Estudo de caso:

Pedro tem 45 anos de idade e procurou um centro de saúde para

a) Apresente e explique as fases da história natural da hipertensão.

PEREIRA, M. G. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro:

ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e

BONITA, R. Epidemiologia básica / R. Bonita, R. Beaglehole,

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