Fundamentos Da Engenharia Ambiental Sustentabilidade
Fundamentos Da Engenharia Ambiental Sustentabilidade
Fundamentos Da Engenharia Ambiental Sustentabilidade
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Varginha
2023
LÚCIO FLÁVIO DOS SANTOS BOTREL
Varginh
a 2023
Respostas
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(Formatação, Arial 12, entre linhas 1,5 linha, primeira linha 0,5 cm, Justificado)
INTRODUÇÃO
CRISE AMBIENTAL
A crise ambiental exige uma reorientação da sociedade de forma a
assegurar a perpetuação das diversas formas de vida do planeta, bem como
garantir o futuro das próximas gerações. Para tanto, devemos encontrar novos
sentimentos, pensamentos e ações que norteiam o comportamento social
visando o desenvolvimento sustentável. Através da educação ambiental e da
formação ambiental, poderemos alcançar melhores condições ambientais
utilizando profissionais treinados para esse fim.
Diversos assuntos que compõem a temática ambiental, entre eles a
educação ambiental, não podem ser estudados geograficamente isolados. O
mesmo ambiente pode vir a ser de uso comum por populações diferentes,
mesmo que essas populações estejam separadas por fronteiras geopolíticas
bem definidas. O momento em que vivemos nos mostra a existência de uma
profunda crise do modo de produção e consumo que praticamos. Esta crise
multifacetada vista pelos seus aspectos econômicos, políticos, sociais,
culturais, éticos e ambientais é, ao mesmo tempo, local e global, pois atinge
todos os assentamentos humanos, o planeta e seus ecossistemas.
A Resolução do Conselho Nacional de Educação n° 02, de 15 de junho
de 2012, estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental, passando a integrar o marco legal da Educação Ambiental no Brasil,
apresentando-se como referência para a promoção da educação ambiental em
todos os níveis e modalidades do ensino formal (BRASIL.MEC.CNE, 2012).
Desenvolvimento sustentável
Educação ambiental
A educação ambiental, ao lado das soluções técnicas e legais, torna-se
um poderoso instrumento na concretização do desenvolvimento sustentável,
mas seu efeito benéfico só poderá ser percebido em médio e longo prazo. Para
tanto, colocá-la em prática de maneira eficaz só será possível a partir de
políticas públicas educacionais capazes de evocar uma transformação cultural,
com mudanças de hábitos e costumes de uma sociedade que se quer
transformar. Sauvé (1997) sustenta a hegemonia do discurso da educação
ambiental para sociedades sustentáveis quando afirma que “[...] todo processo
educativo deveria ser reformulado para o desenvolvimento sustentável”
(SAUVÉ, 1997, p. 1).
Segundo Layrargues (2002), a problemática ambiental é analisada pela
ótica da ausência de conhecimento sobre o funcionamento dos ecossistemas,
fazendo com que o discurso hegemônico de produzir igualdades e reduzir
diferenças faça parte de uma interpretação biologista da crise econômica.
Dessa forma, os sujeitos colocados aqui como culpados e vítimas devem
buscar os conhecimentos biológicos para efetuar mudanças de
comportamentos: “É preciso [...] partir do pressuposto de que a questão
ambiental, mais do que um assunto técnico ou comportamental, é uma questão
política e ideológica (LAYRARGUES, 2002, p. 1). O autor entende ainda que a
educação conservacionista “[...] aborda basicamente as ciências naturais como
conteúdo a transmitir, e a sua principal mensagem é mostrar ao educando os
impactos decorrentes das atividades humanas na natureza, para então
enfatizar os meios tecnológicos capazes de enfrentá-los (LAYRARGUES, 2000,
p. 2).
Percebe-se, finalmente, que ainda não conseguimos atingir os pontos
fundamentais que marcam a crise ambiental: a sustentabilidade e a equidade
social. Assim, torna-se necessária a busca constante de paradigmas que
sobrepõem o modelo restrito de desenvolvimento sustentável, com a inclusão
integrada do ser humano nesse conceito.
Conclusão