TCC - Edgar Henrique Silva Barbosa - Ata - Final

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO
CURSODE ENGENHARIA MECÂNICA

FABRICAÇÃO E ESTUDO DE UM CARNEIRO


HIDRÁULICO DE BAIXO CUSTO

EDGAR HENRIQUE SILVA BARBOSA


NATAL- RN, 2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO
CURSODEENGENHARIA
ENGENHARIA MECÂNICA

FABRICAÇÃO E ESTUDO DE UM CARNEIRO


HIDRÁULICO DE BAIXO CUSTO

EDGAR HENRIQUE SILVA BARBOSA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao curso
urso de Engenharia
Mecânica da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte como parte dos
requisitos para a obtenção do título de
Engenheiro Mecânico,, orientado pelo
Prof. Dr. Luiz Guilherme M de Souza.
Souza

NATAL - RN
2018
i

Dedico

Aos meus pais, Wolban Gomes Barbosa e


Lucineide Cristina da Silva Barbosa, que me
deram os ensinamentos necessários para
que eu me tornasse um cidadão de bem, a
minha namorada, Karla Alves Araújo, que
está sempre ao meu lado, a minha irmã,
Anna Wanessa Silva Barbosa, e aos meus
amigos.
ii

Agradecimentos

Primeiramente à Deus que possibilitou minha jornada até aqui, me dando


coragem e força para enfrentar os obstáculos e dificuldades para conseguir realizar
meus sonhos.

Aos meus pais, Wolban Gomes Barbosa e Lucineide Cristina da Silva


Barbosa, por estarem sempre ao meu lado, me ajudando nas decisões, me dando os
sinceros conselhos e me apoiando incondicionalmente.

À minha namorada, Karla Alves Araújo, que me deu o devido apoio para ir
em busca do meu objetivo.

À minha irmã, Anna Wanessa Silva Barbosa.

Aos meus colegas e amigos de curso, pelos dias de estudo e cooperação.

Ao meu orientador Prof. Dr. Luiz Guilherme Meira de Souza, que aceitou
esse desafio, me ajudando com sua experiência e me capacitando para a realização
deste presente trabalho.
iii

BARBOSA, E.H.S..Fabricação e Estudo de um Carneiro Hidráulico de Baixo


Custo.2018. 40 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia
Mecânica) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal-RN, 2018.

Resumo
A utilização do carneiro hidráulico como opção para bombeamento representa uma das
aplicações hidráulica largamente utilizada, onde se dispõe de uma fonte de água. Este
estudo tem como objetivo a construção de um carneiro hidráulico de baixo custo,
utilizando tubos e conexões de Policloreto de Vinila (PVC). São apresentados os
processos de fabricação e montagem do carneiro hidráulico alternativo. Os testes
realizados foram para três níveis de vazão, e foram determinados os rendimentos
volumétricos e os desperdícios de água. Os valores de vazão volumétrica encontrados
após os experimentos não apresentam discordância dos apresentados pela literatura, que
para carneiros similares, estariam dentro da faixa de 22 a 45litros/min. Ressalte-se o baixo
custo do protótipo fabricado, em torno de 120 reais.

Palavras-chave: Carneiro hidráulico, PVC, baixo custo.


iv

BARBOSA, E. H. S..Manufacture and Study of a low cost Hydraulic Ram. 2018. 40 p.


Conclusion work project (Graduatein Mechanical Engineering) - Federal University of Rio
Grande do Norte, Natal-RN, 2018.

Abstract
The use of hydraulic ram as an option for pumping represents one of the widely
used hydraulic applications, where there is a water source. This study has as objective
build a hydraulic ram, using tubes and connections of Vinyl Polypropylene (PVC). The
manufacturing and assembly processes of the alternative hydraulic ram and test results
that diagnose the feasibility of the proposed and manufactured prototype are presented.
The tests performed were for three flow rates, and the volumetric yields and the water
wastes were determined. The volumetric flow values found after the experiments do not
show a disagreement with those presented in the literature, which for similar hydraulic ram
would be in the range of 22 to 45 liters for min. Highlight the low cost of the manufactured
prototype, around 120 reais.

Keywords: Hydraulic ram, PVC, low cost.


v

Sumário

Dedico ............................................................................................................. i

Agradecimentos............................................................................................ ii

Resumo ........................................................................................................ iii

Abstract ........................................................................................................ iv

Sumário ......................................................................................................... v

1 Introdução .................................................................................................. 1

1.1 Apresentação do trabalho ..................................................................... 1

1.2 Objetivos Gerais.................................................................................... 2

1.3 Objetivos Específicos ............................................................................ 2

2 Revisão Bibliográfica ................................................................................ 3

2.1 Energias Renováveis ............................................................................ 3

2.2 Energia Hidráulica ................................................................................. 5

2.3 Carneiro Hidráulico ............................................................................... 6

2.4 Componentes de um carneiro hidráulico ............................................... 8

2.4.1 Válvula de Sucção ............................................................................. 8

2.4.2 Válvula de Retenção ......................................................................... 9

2.5 Energia Cinética .................................................................................. 11

2.6 Energia Potencial Gravitacional .......................................................... 12

2.7 Policloreto de Vinila (PVC) .................................................................. 13

3 Metodologia.............................................................................................. 14

3.1 Materiais ............................................................................................. 14

3.2 Montagem ........................................................................................... 19

3.3 Ensaios ............................................................................................... 21

4 Resultados e Discussões ....................................................................... 27

5 Conclusões .............................................................................................. 30

5.1 Conclusões ......................................................................................... 30


vi

5.2 Sugestões ........................................................................................... 30

6 Referências .............................................................................................. 31
1

1 Introdução

1.1 Apresentação do trabalho

O carneiro hidráulico ou bomba de aríete é um mecanismo mecânico que


trabalha de forma intermitente transportando água de um nível para outro sem a
utilização de energia elétrica. Trata-se de um aparelho bastante simples na sua
construção e que é bastante utilizado em fazendas.

Uma vez instalado pode operar por 24 (vinte e quatro) horas por dia e tem
baixo custo de manutenção, assim como também a baixa necessidade de ocorrer
manutenção, podendo assim ter uma vida útil elevada. O aparelho funciona com o
golpe de aríete que ocorre quando a água chega numa grande velocidade fazendo
com que a válvula de sucção tenha um fechamento abrupto e gerando assim uma
sobre pressão o que faz com que a água seja elevada pelo sistema.

A utilização deste aparelho em fazendas é muito comum já que ele é


totalmente limpo e não necessita de energia elétrica para seu funcionamento
ocorrer. O carneiro trabalha somente com a energia potencial e a energia cinética
geradas pela queda d’água.

Como a fonte de energia do carneiro é a água e a mesma é considerada


uma fonte renovável de energia pode considerar o carneiro como sendo um
mecanismo que não degrada o meio ambiente para realização do seu trabalho. O
efeito que o carneiro hidráulico causa ao meio ambiente é mínimo.

O carneiro hidráulico ou bomba de aríete apresenta dois tipos de


rendimentos distintos. O rendimento volumétrico, onde é calculado com base nas
vazões de alimentação e a vazão de recalque. Normalmente esse rendimento
apresenta uma variação entre 30 e 50%.

Já o outro rendimento do carneiro hidráulico é o rendimento de Rankine que


é calculado levando em consideração tanto as vazões de alimentação e vazão de
recalque como também as alturas dos desníveis do local de alimentação do carneiro
até o local onde será depositado a água elevada pelo equipamento. Já esse
rendimento costuma ter uma variação entre 50 a 80%.

Neste presente trabalho só iremos abordar o rendimento volumétrico,


verificando como se comporta o carneiro hidráulico com a variações das vazões de
alimentação, para se chegar a uma conclusão de qual seria uma boa vazão e qual
apresentaria um mínimo de desperdício possível.

Este trabalho foi proposto a fim de dissertar sobre como é feita a construção
do protótipo, realizar experimentos para verificar seu rendimento volumétrico assim
como mostrar a importância de ter instrumentos limpos nos dias atuais.
2

A busca presente nesse trabalho é reduzir o máximo do desperdício já que


sempre irá ocorrer uma perda d’água pela válvula de sucção. Também foi verificado
qual o melhor rendimento e buscando uma melhor vazão de recalque, pois com a
combinação desses três fatores pode ser considerar o carneiro hidráulico bom ou
dispensável.

Como é de objetivo do presente trabalho, o custo de construção foi baixo por


volta de R$ 120,00 (Cento e vinte reais), pois foi confeccionado com elementos
fabricados com o material PVC. Além disso, a válvula de retenção também é
fabricada em PVC, assim diminuindo ainda mais o custo do carneiro.

1.2 Objetivos Gerais

Demonstrar a viabilidade de utilização de um carneiro hidráulico de baixo


custo.

1.3 Objetivos Específicos

 Projetar o carneiro hidráulico proposto.


 Fabricar o carneiro hidráulico a ser estudado.
 Testar o carneiro hidráulico fabricado.
3

2 Revisão Bibliográfica

2.1 Energias Renováveis

Umas das fontes renováveis mais presentes em nosso planeta é a água. O


carneiro hidráulico é um mecanismo que utiliza essa fonte para a geração de energia
mecânica para o seu funcionamento, assim como transporta água para o seu destino
final.

Em uma visão holística compreende-se que o termo energia renovável é


amplamente utilizado para expressar e descrever as fontes de energia que estão
disponíveis na natureza na forma cíclica ou continua. Estas fontes de energia
também conhecidas por fontes renováveis podem ser utilizadas na produção de
energia elétrica, gerando assim eletricidade para uma gama de aplicações. A
eletricidade gerada por essas fontes renováveis apresentam diversas finalidades,
como produção de combustíveis, setor industrial, setor agrário, maquinário, uso
diário pela população, entre outras aplicações.

O investimento dos países em busca de ampliar e inserir as fontes


renováveis de energia na matriz energética é primordial e vem crescendo a cada
ano. Visto que as conhecidas fontes não-renováveis como o petróleo, por exemplo,
tem seu esgotamento e um alto grau de poluição do meio ambiente. É de suma
importância o aumento da participação das fontes renováveis de energia na
produção energética de um país já que estas fontes não apresentam esgotamento e
são bem menos poluentes se comparadas às fontes não-renováveis.

As fontes renováveis – eólica, solar, biomassa, pequena central hidrelétrica


(PCH), usinas hidrelétricas - tem contribuído cada vez mais na matriz energética de
um país e assim se tornado uma excelente alternativa ás fontes não-renováveis.

As energias resultantes das fontes renováveis são: energia hidráulica,


energia eólica, energia solar, energia de biomassa. Na energia eólica a fonte
renovável é o vento, onde no Brasil se encontra de forma mais considerável nas
regiões nordeste e sul do país. Os estados brasileiros que apresentam uma maior
potência instalada até fevereiro de 2018 são o Rio Grande do Norte e a Bahia
(Abeeolica, 2018).
4

No que diz respeito à energia hidráulica a sua fonte renovável é a água,


aproximadamente 70% (setenta por cento) do planeta Terra é coberto por água
entre rios, lagos, aqüífero, mares e geleiras. Na energia de biomassa a sua principal
fonte renovável é a matéria orgânica como, por exemplo, a cana de açúcar

Figura 1 – O Sistema elétrico brasileiro

Fonte: Atlas do Brasil, HervéThéry e Neli Aparecida de Melo-Théry

No que diz respeito à energia hidráulica a sua fonte renovável é a água,


aproximadamente 70% (setenta por cento) do planeta Terra é coberto por água
entre rios, lagos, aqüífero, mares e geleiras. Na energia de biomassa a sua principal
fonte renovável é a matéria orgânica como, por exemplo, a cana de açúcar
5

2.2 Energia Hidráulica

A água é um recurso natural de suma importância para o desenvolvimento


rural do nosso país. Pois o trabalhador rural necessita de água para a sua
sobrevivência assim como a sobrevivência dos animais de suas criações, para a
agricultura de comercio e também para a agricultura de subsistência.

O recurso natural que se apresenta com maior abundancia em nosso


planeta é a água. Mais de 70% (setenta por cento) da Terra é coberto por água, não
obstante quase que a totalidade da água disponível está nos oceanos. O restante de
água disponível se encontra em rios, lagos e geleiras.

Desta forma, para a produção de energia elétrica através da força da água,


utiliza-se ainda que de forma menor a força das marés. A energia elétrica é gerada
através das águas de rios e lagos, porém nem toda essa água pode ser empregada
já que o rio ou lago deve apresentar um acentuado desnível e/ou grande vazão, pois
essas características são de suma importância para que haja geração de energia
mecânica para mover as turbinas nas hidroelétricas.

Entretanto, em alguns locais do planeta a água sofre um esgotamento em


algum período de tempo, já que para manutenção dos níveis de água em um
reservatório é necessário que se tenha chuva no local a fim de manter o reservatório
em seu nível normal.Com o crescimento da participação de novas fontes de energia
nas matrizes energéticas dos países, houve certo decréscimo da energia hidráulica
entre as fontes renováveis para a geração de eletricidade.

Debruçando-se pela história, constata-se que a primeira hidroelétrica


construída no mundo foi na queda d’água das Cataratas do Niágara no final do
século XIX, quando as pesquisas sobre a utilização do petróleo como fonte de
energia ainda estava no começo e a fonte utilizada na época era a do carvão. No
Brasil, a primeira hidroelétrica foi construída para aproveitar a água disponível do
Ribeirão do Inferno afluente do rio Jequitinhonha na época do reinado de D. Pedro II.
Nos últimos anos os países que tem mais produzido energia elétrica através da força
da água é a China e o Brasil.

Para a classificação das hidrelétricas é levado em consideração a altura de


queda d’água, vazão, tipo de turbina utilizada para geração de energia, capacidade
6

de geração ou potência instalada, localização do reservatório, reservatório e tipo de


barragem. A vazão e queda d’água vão sofrer influência do local de construção da
usina. Quanto o que diz respeito a classificação dos reservatórios existem dois
tipos: acumulação e fio d’água. O tipo fio d’água é o que menos sofre com danos
ambientais, já que geram energia com um fluxo de água do rio, assim com o mínimo
ou nenhum acúmulo de recurso hídrico, além de reduzirem áreas de alagamentos e
não formarem reservatórios para estocar água.

A estrutura de uma usina hidroelétrica é composta por barragem, sistema de


captação e adução de água, casa de força e vertedouro, todo esse conjunto
funciona de maneira integrada. Os sistemas de captação e adução são formados por
túneis onde estão localizadas as turbinas que por sua vez estão ligadas a um
gerador.

As turbinas têm como função converter a energia cinética em energia


elétrica por meio de geradores que produzem eletricidade. Os principais tipos de
turbinas são: Pelton, Kaplan, Francis e Bulbo. As do tipo Bulbo são utilizadas em
usinas de fio d’água. Já os vertedouros são utilizados em épocas de fortes chuvas e
quando o reservatório chega ao seu limite afim de evitar enchentes em regiões
periféricas as da usina.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), classifica as usinas de 3


(três) maneiras: Centrais Geradores Hidrelétricas (com até 1MW de potência
instalada), Usinas Hidrelétrica de Energia (UHE, com mais de 30MW) e Pequenas
Centrais Hidrelétricas (entre 1,1 MW e 30MW).

2.3 Carneiro Hidráulico

A invenção do carneiro hidráulico foi feita em 1796 e é atribuída ao francês


Joseph Michal Montgolfier (CARVALHO, 1998), que ficou mais conhecido pela
invenção do balão de ar quente. O carneiro hidráulico consegue elevar água de uma
região com um determinado desnível para outra região. O seu funcionamento ocorre
pelo efeito do golpe de aríete que cria uma pressão que transfere parte do fluxo de
água.

A grande vantagem de se fabricar e na utilização de um carneiro hidráulico


consiste no seu baixo custo e a não necessidade de utilização de energia elétrica.
7

Em regiões do país menos favorecidas e com falta de abastecimento de energia


elétrica o carneiro hidráulico
idráulico aparece como uma forma de se obter um transporte de
água para o abastecimento de diversos locais.

O carneiro hidráulico apresenta um funcionamento bastante simples sem


necessidade de energia elétrica somente com as energias cinéticas da água,
também tem basto custo de produção, pouca manutenção e bastante utilizado no
meio rural, pois possibilita o abastecimento de água nas fazendas. Uma vez
instalado o carneiro pode ser mantido em funcionamento durante 24 (vinte e quatro)
horas por dia.

O funcionamento do carneiro hidráulico se dá da seguinte maneira: a água


que vem do local de abastecimento do carneiro, ganha velocidade até chegar ao
aríete hidráulico e empurra o êmbolo da válvu
válvula
la externa, fechando a mesma de
forma rápida e criando assim uma sobre pressão em toda a base do carneiro, para
esse acontecimento se dá o nome de golpe de aríete. A onda de sobre pressão ao
voltar pela tubulação abre a válvula interna do carneiro fazendo com que a água
entre pela campânula (região de tubo de PVC com 40 centímetros de altura)
comprimindo o ar em seu interior.

Figura 2 - Ilustração de funcionamento de um carneiro hidráulico

Fonte: UFLA
8

Sucessivamente, quando o ar no interior da campânula começa a se


descomprimir ele empurra a água novamente para baixo, a água sairá pela abertura
de abastecimento do reservatório a ser preenchido, isso ocorre, pois a válvula
interna não deixa que a água volte para a tubulação ligada ao abastecimento.

A campânula pode ser fabricada com diversos materiais, o PVC foi utilizado
para a construção do carneiro hidráulico proposto neste trabalho, mas também
podemos substituir, por exemplo, por uma garrafa pet.

Para se ter um bom funcionamento do carneiro hidráulico é necessário


respeitar as seguintes condições: evitar corpos estranhos no interior do carneiro,
sempre antes de começar a operar deve-se retirar o ar do seu interior, regular para
que os golpe de aríete não ocorra com uma freqüência muito grande pois pode
desgastar precocemente a válvula e utilizar um bom apoio para sustentar o carneiro.

2.4 Componentes de um carneiro hidráulico

2.4.1 Válvula de Sucção

A válvula de Sucção tem como seu funcionamento primordial a retenção de


fluido em refluxo de tubulações verticais. Ela é ideal para o uso na extremidade da
tubulação de sucção de bombas centrífugas em poços. No caso do carneiro
hidráulico esta válvula sofre uma adaptação para que proporcione o golpe de aríete.

Figura 3 – Válvula de Sucção.


9

Na figura 3 acima podemos ter uma visão da válvula de sucção antes de


sofrer a adaptação necessária para a geração do golpe.

Já na figura 4 abaixo, temos a válvula de sucção já aberta e também


podemos observar o furo feito na parte superior da válvula para que se tenha a
entrada para o parafuso sem fim.

Figura 4 – Adaptação da Válvula de Sucção.

A adaptação feita na válvula é bastante simples, consiste em fazer um furo na


parte superior da válvula a fim de acondicionar um parafuso, com esse parafuso
acrescenta-se 3(três) porcas e uma mola. A montagem tem que ter a seguinte
configuração: a mola ficará na parte interna da válvula e dará 3 (três) voltas no
parafuso e será delimitada por 2 (duas) porcas, na parte externa da válvula se
encontrará o restante do parafuso com mais 1 (uma) porca.

2.4.2 Válvula de Retenção

A válvula de retenção tem como função permitir que o líquido ou o ar flua em


apenas uma direção e evita o fluxo de retorno (fluxo reverso). No caso do carneiro
hidráulico a válvula vai reter a água quando a campânula foi descomprimida.

Após a válvula de sucção gerar o golpe de aríete e a água retornar na


tubulação, a válvula de retenção irá permitir o fluxo de água no sentido de saída do
10

carneiro e impedir que a água volte para a tubulação de abastecimento do carneiro


hidráulico.

Na figura 5 temos a vista de como se deve posicionar a válvula de retenção,


para que permita somente a passagem de água na direção vertical e no sentido de
baixo para cima.

Figura 5 – Válvula de Retenção vista total.

Já na figura 6 mostra-se a parte que se encontra localizada no sentido do


fluxo da água, assim permitindo que a água somente suba para a parte superior do
carneiro hidráulico.
Figura 6 – Válvula de Retenção vista do fluxo de água.
11

Figura 7 - Válvula de Retenção vista da retenção.

Na figura 7 acima temos a visão do mecanismo de retenção da válvula,


impedindo que se tenha o retorno da água para a parte inferior do carneiro.

2.5 Energia Cinética

A energia gerada através da movimentação dos corpos é definida como


energia cinética. A energia cinética corresponde ao trabalho dos corpos realizado
através do movimento. Quanto maior a massa de um corpo maior vai ser sua
energia cinética, já que são grandezas diretamente proporcionais.

A equação 1 mostra como se calcula a energia cinética (Cengel, 2011), nela


podemos observar que a energia é proporcional a massa do corpo e proporcional a
velocidade do corpo ao quadrado.

. ²
𝐸 = (1)
12

Onde:

𝐸 - é a energia cinética, em 𝒥.

𝑚 - é a massa do corpo,em kg.

𝑉 - é a velocidade do corpo, em m/s.

2.6 Energia Potencial Gravitacional

A capacidade que um corpo/objeto tem de realizar trabalho devido a sua


posição em um campo gravitacional é definida como energia potencial gravitacional.
Essa energia produzida pela posição do corpo em um campo gravitacional é medida
pelo trabalho realizado pelo peso do referido corpo para ir de uma posição mais
elevada para uma posição menos elevada.

No ponto mais alto o objeto possui maior energia potencial, quando entra em
movimento liberando sua energia que será convertida em energia cinética. A energia
potencial gravitacional é relacionada com a posição do objeto, sua massa e a força
da gravidade. A equação 2 mostra como calcular a energia potencial gravitacional
(Cengel, 2011).

𝐸 = 𝑚. 𝑔. ℎ (2)

Onde:

𝐸 é a energia potencial gravitacional, em kg.m/s².

𝑚 é a massa do corpo, em kg.

𝑔 é a gravidade local em m/s².

ℎ é a altura do objeto, em metros.


13

2.7 Policloreto de Vinila (PVC)

O PVC (Policloreto de Vinila) é obtido a partir de 43% de insumos


provenientes do petróleo e gás natural com 57% de insumos de saís marinho ou
salgema. O PVC é um termoplástico bastante versátil, utiliza-se plastificantes de
baixo peso molecular o que deixa o material flexível ou com comportamento de
borracha. Entretanto o PVC não modificado apresenta alta rigidez (Wiebeck, 2005).

Podem ser encontrados outros aditivos no PVC, como: pigmentos,


lubrificantes, carga e estabilizantes. O uso do policloreto de vinila é bastante
diversificado, podendo ser aplicado até em produtos médico-hospitalares já que o
PVC é totalmente atóxico e inerte (Wiebeck, 2005).

Todavia, seu ponto fraco é a sua sensibilidade térmica por este motivo é
necessário grande controle para que se evite a decomposição do polímero durante o
processamento. O PVC pode ser processado por extrusão ou sopro e para isso
existem bastante formas, calandragem, termoformagem, injeção, compressão, entre
uma gama de outros processos de fabricação, pois o PVC é rígido e flexível.

Vale destacar suas características como não propagar chamas, ter bom
isolamento térmico, elétrico e acústico, longa vida útil, alta resistência química,
atóxico, inerte, ser resistente a ação de fungos, insetos, bactérias.
14

3 Metodologia

O carneiro hidráulico foi construído no Laboratório de Máquinas Hidráulicas


e Energia Solar (LMHES), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

A fabricação do carneiro hidráulico foi realizada em etapas. Após a obtenção


do material necessário para a construção do carneiro, foi realizada a adaptação da
válvula de sucção para depois ocorrer à montagem da bomba.

O primeiro procedimento realizado foi à adaptação da válvula de sucção


para que ela tivesse o desenvolvimento desejado e realizasse o golpe de aríete
conforme é necessário para que o carneiro se comporte da forma correta.

3.1 Materiais

O material necessário para a fabricação do carneiro hidráulico foi todo


fabricado em PVC com exceção da válvula de sucção que é fabricada de bronze.
Compreende como material os seguintes itens:

 Uma válvula de sucção de bronze;


 Uma válvula de retenção vertical;
 Um registro;
 Um parafuso com rosca sem fim de 5/16’’;
 Uma mola de aproximadamente três cm para encaixe em um
parafuso de 5/16’’;
 Três porcas de 5/16’’;
 Um cap;
 Um adaptador com rosca para mangueira;
 Um cotovelo com rosca interna;
 Dois “t”(s) com rosca interna;
 Quatro nípeis;
 Três buchas de redução de uma polegada para 3/4;
 Um pedaço de cano de PVC de aproximadamente 60cm;
15

Todo o material utilizado foi para a fabricação de um carneiro hidráulico com


diâmetro de ¾ de polegada.

A figura 8 apresenta o registro utilizado no carneiro hidráulico fabricado,


onde a sua função é permitir ou bloquear a vazão de acionamento.
Figura 8 – Registro

Na figura 9 abaixo mostra o t que se utilizou no projeto, com função de servir


de conector entre outros elementos.

Figura 9 – “t”
Figura 10 – Joelho 16

A figura 10 mostra o joelho que serviu como conector da válvula de sucção do


carneiro hidráulico.

Já na figura 11 temos a visão de um nípel que serviu para a junção dos


demais elementos com os ts e o joelho.

Figura 12 - Nípel

A figura 13 e 14 temos dois tipos de adaptadores. Na 13 temos um adaptador


de cano, já na 14 é um adaptador de redução que foi utilizado com a finalidade de
juntar as válvulas com os nípeis que estavam conectados aos elementos, já que a
rosca interna das válvulas eram de 1 polegada e os nípeis de ¾ de polegada.
17

Figura 13 - Adaptador

Figura 14 - Adaptador
18

Figura 15 - Cap

A figura 15 mostra o cap que foi utilizado para tampar o cano de 40 cm, assim
fabricando a campânula.

Figura 16 – Conjunto de Elementos

A figura 16 acima apresenta os elementos utilizados para a fabricação do


carneiro hidráulico.
19

3.2 Montagem

Para começar efetivamente o procedimento de montagem foi preciso


primeiramente adaptar a válvula de sucção para que depois fosse dado início de fato
à montagem propriamente dita.

Primeiramente, deve-se colocar um “t” na posição horizontal e em seguida


conectar um nípel na entrada central do “t” e outro a direita. Após a conexão dos
nípeis é necessário que seja conectado o joelho ao nípel que está localizado a
direita do “t”.

No joelho deve ser conectado um nípel com uma bucha de redução para
posteriormente conectar a válvula de sucção adaptada. Em seguida, foi
implementada outra bucha de redução ao nípel localizado no centro do “t”, a essa
bucha foi instalada a válvula de retenção num sentido a permitir que a água suba.

Para finalizar a instalação do primeiro “t”, coloca-se o adaptador de cano a


sua esquerda e no adaptador é colocado um cano de 10cm de comprimento e junto
ao final do cano é instalado o registro. Assim, foi encerrada a parte inferior e
horizontal do carneiro hidráulico.

Posteriormente, é imprescindível que seja montada a parte superior e


vertical do carneiro. Como já foi inserida a válvula de retenção vertical na posição
central do primeiro “t”,conecta então mais um nípel com uma bucha de redução para
que seja instalado o segundo “t”. Essa conexão ocorrerá com o “t” posicionado na
vertical e na entrada inferior do “t”.

Após a instalação do “t” na válvula de retenção, coloca-se um adaptador de


mangueira na posição central do segundo “t”. Para finalizar a parte superior do
carneiro, conecta um adaptador para cano na saída superior do “t” e em seguida
instala o cano de 40 cm com o cap assim formando a campânula.

Ao finalizar todo o procedimento especificado acima, estará montado o


carneiro hidráulico.
20

Na figura 17 podemos observar uma vista explodida do carneiro hidráulico.


Com essa figura temos como ter a noção de montagem do carneiro, já que nela é
apresentada a forma e o encaixe adequado de cada elemento.

Já na figura 18 temos o carneiro hidráulico com sua montagem quase


completa, faltando somente a colocação da campânula que se encontra acima da
imagem.

Figura 17 – Vista explodida do carneiro

Figura 18 – Carneiro montado sem campânula.


21

Figura 19 – Carneiro montado com campânula

Na figura 19 acima podemos observar o carneiro hidráulico totalmente


montado com a campânula já conectada.

3.3 Ensaios

Com a montagem do carneiro finalizada, foi dado início aos testes, para que
fosse verificado se o carneiro estava funcionando como deveria. Através dos testes
buscava-se obter os dados da vazão de alimentação (𝑄), da vazão de recalque (𝑞)
para posteriormente ser calculado o rendimento volumétrico (𝜂%) que deve ser
obtido pela equação 1.

𝜂% = ( )
𝑥 100 (3)

Onde:
22

𝜂 - rendimento volumétrico do carneiro hidráulico, %.

𝑞 - vazão de recalque, L/min.

𝑄 - vazão de alimentação, L/min.

O primeiro teste foi realizado na granja boa vida nas proximidades de


Macaíba, com a fonte de alimentação a uma altura de 7 metros e com uma vazão de
alimentação de 16L/min. O segundo teste foi realizado no laboratório de máquinas
hidráulicas e energia solar com uma fonte de alimentação com uma altura de 16
metros e uma vazão de 95,6 L/min. A alimentação do carneiro no laboratório era
efetuada pelo hidrante localizado no laboratório, conforme mostrado na figura 20.

Figura 20 – Fonte de alimentação

Devido a sua vazão ser bastante elevada, foi feito um controle. Esse controle
era executado na medida em que o registro do hidrante era aberto, assim a vazão
de alimentação do carneiro hidráulico diminuía ou aumentava de acordo com a
abertura do registro do hidrante.

Para o segundo teste a vazão foi controlada em 28 L/min. Para obter o valor
de 28L/min o registro foi aberto em ¼ de volta. Já para o terceiro teste foi adotada
uma vazão de 54L/min e para isso foi aberto em ½ de volta o registro do hidrante.
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Essas vazões foram escolhidas de acordo com o que indica o Centro


Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas (CERPCH) para um
carneiro com diâmetro de ¾.

Com a finalidade de se ter um melhor rendimento volumétrico e maior vazão


de recalque, e conseqüentemente menor desperdício de água, é necessário que o
carneiro esteja devidamente apoiado, para que assim, ele não sofra qualquer
influencia externa, esteja firme para que não mude sua posição devido ao golpe de
aríete. Além disso, é importante também que a alimentação seja feita de forma a
mangueira que vai alimentar o carneiro esteja na mesma posição que o seu registro.
Conforme é mostrado nas figuras 21.

Figura 21 – Vista um do apoio.


24
Figura 22 – Carneiro Funcionando

Na figura 22 temos a vista superior do carneiro hidráulico em funcionamento,


realizando o golpe de aríete e recalcando a água. Já na figura 23 temos a vista
lateral.

Figura 23 – Carneiro em funcionamento.


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Com o propósito de se calcular a vazão de alimentação assim como a vazão


de recalque foi utilizado um recipiente de 18L no primeiro teste e de 16L no segundo
teste. Para realizar os cálculos foram utilizadas as equações 4 e 5 (Brunetti, 2008).

𝑄= (4)

𝑞= (5)

Onde:

𝑄 – Vazão de alimentação, L/min.

𝑞 - Vazão de recalque, L/min.

V – Volume do recipiente, L.

t – Tempo para encher o recipiente, min.

Depois de colhidas as respectivas vazões de alimentação e recalque foi


calculado o desperdício do carneiro (𝜀), pela equação 6.

𝜀 = (𝑄 − 𝑞) (6)

Onde:

𝜀 – Desperdício do carneiro, L/min.

𝑄 - Vazão de alimentação, L/min.

𝑞 - Vazão de recalque, L/min.


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Dando continuidade, os testes foram realizados obedecendo a uma ordem de


ações. Primeiramente, foi realizada a conexão da mangueira que alimentou o
carneiro ao hidrante conforme mostrado na figura 18. Posteriormente, foi conectada
a mangueira ao carneiro, conforme a figura 20.

Em seguida, a válvula de sucção foi travada. Para obter o esse resultado foi
necessário rotacionar o parafuso sem fim no sentido horário para comprimir a mola e
travar o sistema da válvula.

Antes de iniciar a coleta de dados foi aberto o hidrante e retirada à válvula de


sucção do carneiro,para que fosse eliminado todo o ar presente no interior do
carneiro. Com a retirada do ar, foi novamente colocada a válvula de sucção.

A fonte de alimentação é aberta e com isso começa a regulagem da válvula


de sucção para que se obtenha o golpe de aríete. Essa regulagem é feita
rotacionando o parafuso sem fim no sentido anti-horário até que se dê inicio ao
golpe de aríete.

Com o ajuste realizado e com o carneiro hidráulico realizando o golpe de


aríete, foi então medida a vazão de recalque. Essa medição foi realizada com um
recipiente de 18L e verificado o tempo que era necessário para encher o recipiente,
com esses dados e o auxilio da equação 4, tinha o valor da vazão de recalque.

Para finalizar foi calculado o valor de desperdício do carneiro utilizando a


equação 6 e o rendimento com a equação 3.

Com os três testes finalizados e os dados coletados, foi feita a comparação


entre os três teste em relação a vazão de recalque, rendimento e desperdício.
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4 Resultados e Discussões

Para um carneiro hidráulico com saída de ¾ de polegada é recomendada


uma vazão de alimentação entre o intervalo de 22 a 45 litros por minuto, segundo o
Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas (CERPCH)
conforme a tabela abaixo.

Tabela1 – Vazão recomendada.

Fonte: CERPCH.

Os testes foram realizados com a finalidade de selecionar três vazões, uma


antes do intervalo recomendado
recomendado,, uma dentro do intervalo e uma extrapolando o
intervalo e em seguida comparar as vazões de recalque, rendimento e desperdício
dos testes levando em consideração sempre o intervalo recomendado conforme
tabela 1.

Desta forma, foram calculados com a utilização das equações 3, 5 e 6 os


valores do rendimento, vazão de recalque e desperdício. Com todos os valores
obtidos temos a tabela 2.
Tabela 2 – Valores obtidos nos testes.
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Em relação ao desperdício
desperdício, o teste com a vazão de alimentação de 16 L/min
apresentou o menor desperdício e para a vazão de alimentaç
alimentação
ão de 54 L/min o maior
desperdício.

Já para a vazão de recalque o melhor resultado foi quando a vazão de


alimentação foi de 28 L/min. Esse também foi o que apresentou melhor rendimento.

Os gráficos abaixo mostram a comparação dos testes reali


realizados:

Gráfico 1 – Vazão de acionamento x Rendimento.

Gráfico
ico 2 – Vazão de acionamento x Vazão de recalque.
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Gráfico 3 –Vazão de acionamento x Desperdício.

Como podemos observar nos gráficos apresentados o melhor


comportamento é do teste que tem a vazão de alimentação dentro do intervalo
indicado pelo Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas
(CERPCH). A vazão de alimentação de 28 L/min
L/min,, que se encontra entre 22 e 45
L/min, apresentou o melhor rendimento e também a melhor vazão de recalque
recalque.

Também podemos observar que o comportamento do carneiro hidráulico


com o aumento da vazão de acionamento para 54L/min foi ruim! Já que teve seu
menor rendimento e o maior desperdício entre os demais testes.

Os valores dos rendimentos volumétricos para o teste 1 e 2, estão dentro do


esperado para um carneiro hidráulico que geralmente fica entre 30 a 50%.
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5 Conclusões

5.1 Conclusões

De acordo com os objetivos propostos neste trabalho, temos como


conclusões.

 A fabricação do carneiro hidráulico de baixo custo é bastante simples;


 Os materiais para a fabricação é de fácil aquisição;
 Os ensaios realizados apresentaram dados condizentes com os
encontrados na literatura;
 O ensaio que apresentou melhor resultado foi o com a vazão de
acionamento de 28L/min, dentro do intervalo proposto na literatura;
 O golpe de aríete pode ser observado e se mostrou eficiente;
 O custo de fabricação do carneiro hidráulico de baixo custo saiu em
torno de 120 reais;
 O carneiro hidráulico estudado apresenta baixo custo de manutenção e
baixa freqüência de manutenção;
 O rendimento de 39,13% é satisfatório;

5.2 Sugestões

De acordo com o que foi estudado, podemos sugerir.

 A instalação do carneiro hidráulico de baixo custo deve ser realizada


em um local que se tenha o aproveitamento da água desperdiçada;
 O carneiro hidráulico deve está bem apoiado para ser posto em
funcionamento;
 A válvula de retenção de cobre pode ser substituída por uma fabricada
de material PVC;
 A válvula de sucção deve-se manter a fabricada em cobre devido a
necessidade de uma adaptação;
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6 Referências

ABEEOLICA, Capacidade e potencial eólico disponível em: <


http://abeeolica.org.br/> Acesso em 29 de maio de 2018.

BRUNETTI, Franco.Mecânica dos Fluidos. 2 ed. São Paulo. Pearson


Prentice Hall, 2008.

CARVALHO, J. A, Aproveitamento de energia hidráulica para


acionamento de roda d’água e carneiro hidráulico. Lavras: UFLA/FAEPE, 1998.

ÇENGEL, Y & CIMBALA, J., Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e.


Aplicações, Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2011.

CERPCH, Manual Carneiro Hidráulico disponível em:


<https://cerpch.unifei.edu.br/pt/carneiro-hidraulico/> Acesso em 11 de junho de 2018.

EVANGELISTA, Adão Wagner Pêgo. Carneiro


Hidráulico.<https://www.agro.ufg.br/up/68/o/Carneiro_Hidr_ulico_01.pdf> Acesso
em 15 de marca do 2018.

FREITAS, Alberto F. Estações de bombagem de


pressurização/Distribuição em aproveitamentos Hidroagrícolas.
<http://sir.dgadr.gov.pt/conteudos/jornadas_aph/apresentacoes/s4/8.pdf> Acesso em
11 de junho de 2018.

JOURNALS, Sistema elétrico brasileiro disponível em:


<https://journals.openedition.org/confins/10797?lang=pt> Acesso em 29 de maio de
2018.

PVC, Policloreto de Vinila (PVC) disponível em: < HTTP:


www.tudosobreplasticos.com/materias/pvc.asp> Acesso em 29 de maio de 2018.

WIEBECK, Hélio; HARADA, Júlio. Plásticos de Engenharia: Tecnologia e


Aplicações. São Paulo: Artliber Editora, 2005.

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