ARA0497-Cinesioterapia-pano de Ensino

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Plano de Aprendizagem

1 Código e nome da disciplina

ARA0497 CINESIOTERAPIA

2 Natureza

Extensão

3 Carga horária semestral

80

4 Carga horária semanal

4 horas de Extensão

5 Perfil docente

O docente deve ser graduado em Fisioterapia ou áreas afins e possuir Pós­graduação Lato Sensu
(especialização) em Fisioterapia Traumato​Ortopédica Funcional ou Fisioterapia Neurofuncional ou
Terapia Manual ou Biomecânica, embora seja desejável a Pós­graduação Stricto Sensu (Mestrado e/ou
Doutorado) na área do curso ou áreas afins. É desejável que o docente possua experiência na área de
Cinesioterapia, além de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades de comunicação em ambiente
acadêmico, capacidade de interação e fluência digital para utilizar ferramentas necessárias ao
desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e SIA). Importante, também,
o conhecimento do Projeto Pedagógico dos Cursos que o componente curricular faz parte na Matriz
Curricular.

É necessário que o docente domine as metodologias ativas inerentes à educação por competências, em
especial a metodologia de aprendizagem por projetos e/ou experiência em extensão, além de
ferramentas digitais que tornem o processo mais interativo. A articulação entre ensino, pesquisa e
extensão deve ser o eixo direcionador das estratégias utilizadas. Além disto, é imprescindível que o
docente estimule o autoconhecimento e autoaprendizagem entre seus alunos. curso ou áreas afins.

6 Área temática

Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as


Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, a área temática
priorizada neste Plano é Saúde.

7 Linha eixo de extensão e pesquisa


7 Linha eixo de extensão e pesquisa

Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são:


­ Atenção fisioterapêutica na dor e no desempenho funcional;
­ Atenção primária e ambulatorial;
­ Atendimentos fisioterapêuticos;
­ Promoção de Saúde.

8 Competências a serem trabalhadas

Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso de fisioterapia, previstas em seu PPC e em consonância com a Resolução
CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências gerais que serão trabalhadas neste
componente serão prioritariamente:
­ Raciocínio lógico e analítico;
­ Planejamento e execução;
­ Pensamento científico, crítico e criativo;
­ Empatia e cooperação;
­ Responsabilidade e cidadania;
­ Liderança, tomada de decisões e resolução de conflitos.

9 Ementa

INTRODUÇÃO À CINESIOTERAPIA. TÉCNICAS PARA AMPLITUDE DE MOVIMENTO


ARTICULAR. TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO ARTICULAR. TÉCNICAS DE ALONGAMENTO
MUSCULAR. TÉCNICAS DE FORTALECIMENTO MUSCULAR. REEDUCAÇÃO POSTURAL.

10 Objetivos

Eleger os recursos cinesioterapêuticos, baseando­se nas alterações físico­funcionais apresentados


pelos pacientes, para aplicar adequadamente as técnicas da cinesioterapia.

Criar um programa de tratamento cinesioterapêutico, utilizando­se das terminologias técnicas


amparadas nas referências literárias disponíveis, para descrever corretamente todos os procedimentos
e suas respectivas dosimetrias.

Empregar as técnicas cinesioterapêuticas, compreendendo o objetivo terapêutico de cada conduta,


para realizar a aplicação correta das técnicas nas diversas disfunções dos sistemas corporais.

Relatar as principais repercussões físico­funcionais produzidas pelas técnicas da cinesioterapia,


compreendendo as indicações e contraindicações de cada técnica, para construir um plano de
tratamento fisioterapêutico eficiente e seguro.

11 Objetivos sociocomunitários

Contribuir para a promoção da saúde e da qualidade de vida da comunidade, por meio do


desenvolvimento de projetos extensionistas que visam a cinesioterapia no atendimento
fisioterapêutico, de modo que seja estabelecido um diálogo construtivo e transformador, com impacto
positivo no público envolvido.
desenvolvimento de projetos extensionistas que visam a cinesioterapia no atendimento
fisioterapêutico, de modo que seja estabelecido um diálogo construtivo e transformador, com impacto
positivo no público envolvido.

12 Descrição do público envolvido

O público externo à IES e implicado na ação proposta é composto por lideranças comunitárias,
associações de moradores, associações empresariais, OSCIPS. O público participante das ações
desenvolvidas neste componente curricular engloba a população geral, de qualquer faixa etária,
especialmente àqueles que apresentam um diagnóstico cinético­funcional.

13 Justificativa

De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de


2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. Esse componente na formação do aluno justifica­se
pela importância de promover a atuação da comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas
socio comunitárias onde se encontra a IES, para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira,
inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural.
A cinesioterapia é definida como a terapia através do movimento ou exercício terapêutico (exercício
como forma de terapia). A Fisioterapia, por meio dos conhecimentos de anatomia, cinesiologia,
cinemática e biomecânica, utiliza o movimento terapêutico para a recuperação funcional do indivíduo,
sempre pensando no tratamento integral e não apenas na sequela apresentada. O seu objetivo é
proporcionar ao indivíduo a melhora, potencialização ou recuperação da funcionalidade; a prevenção
ou tratamento dos comprometimentos funcionais e motores; a redução ou prevenção de fatores de
risco ligados à saúde, e otimização do estado de saúde geral, sensação de bem­estar e seu preparo
físico. Além disso, a prática da cinesioterapia se torna também uma boa oportunidade de integração
social e promoção da saúde, gerando um impacto positivo na saúde da comunidade de uma maneira
geral. Dessa forma, a prática extensionista é uma valiosa ferramenta de divulgação do serviço gratuito
de cinesioterapia oferecido pelo Sistema Único de Saúde, podendo se tornar extremamente benéfica,
uma vez que permite a comunicação de saberes que atende as demandas dessa população. E, de forma
geral, os alunos são incentivados e orientados a detectarem possíveis problemas da comunidade que
podem ser tratados ou amenizados com as práticas de extensão.
Uma vez que possibilitam a articulação entre a instituição de ensino superior e a sociedade, as práticas
de extensão se justificam, pois promovem o enfrentamento de problemas e questões sociais, como
também a descentralização do conhecimento, promovendo autonomia à população e favorecendo as
relações e laços sociais.
A extensão ainda oferece aos acadêmicos envolvidos, a oportunidade de desenvolverem competências
essenciais para a prática profissional, tais como a identificação de problemas, planejamento,
comunicação, execução de projetos e responsabilidade social. O aluno ainda tem a oportunidade de
realizar a conexão da teoria com a prática e de sistematizar o conhecimento, além do desenvolvimento
de uma relação de comprometimento com a sociedade, sempre respeitando os valores da população­
alvo, e com impacto positivo na formação do estudante e na comunidade.

14 Procedimentos de ensino­aprendizagem

Este componente curricular adota a metodologia de aprendizagem baseada em projetos, construídos de


forma dialógica com a sociedade, de forma atender aos objetivos citados anteriormente.
No primeiro momento do componente curricular é apresentada a problematização do projeto a ser
desenvolvido pelos alunos. O desenvolvimento do projeto será acompanhado por seminários
apresentados no decorrer do curso e por um relatório final, que deverá seguir o roteiro que será
fornecido.
O projeto de extensão se iniciará a partir da organização da turma em grupos de trabalho, os quais
No primeiro momento do componente curricular é apresentada a problematização do projeto a ser
desenvolvido pelos alunos. O desenvolvimento do projeto será acompanhado por seminários
apresentados no decorrer do curso e por um relatório final, que deverá seguir o roteiro que será
fornecido.
O projeto de extensão se iniciará a partir da organização da turma em grupos de trabalho, os quais
deverão seguir o seguinte processo para entrega dos seus projetos:

1) Discussão a respeito dos referenciais teóricos relacionados com a problemática apresentada (teoria
introdutória).

2) Definir o público impactado (instruções detalhadas no item 1.1 do roteiro de extensão).

3) Levantamento das demandas e problemas sócio comunitários do público selecionado, realizado a


partir de encontros/conversas/trocas/escuta com a comunidade.

4) Apresentação, em sala de aula, das demandas e problemas identificados.

5) Seleção de uma demanda específica, cuja ação de extensão poderá levar benefícios para a
população selecionada.

6) Fundamentação teórica: pesquisa aprofundada a respeito da demanda específica selecionada


(instruções detalhadas no item 1.5 do roteiro de extensão).

7) Elaboração do plano de trabalho: ações a serem executadas, cronograma com prazos, divisão de
tarefas e descrição da forma de avaliação dos resultados atingidos junto ao público­alvo. O plano deve
ser entregue ao(a) professor(a), em data pré­determinada, e antes do desenvolvimento do projeto ser
iniciado (instruções detalhadas nos itens 2.1 e 2.2 do roteiro de extensão).

8) Desenvolvimento do projeto: dentro do plano de ações descrever como se deu a elaboração e


distribuição do material de orientação.

9) Avaliação dos resultados alcançados junto ao público impactado.

10) Seminário para troca de experiências e aprendizados, apresentando os resultados alcançados. A


data e apresentação dos seminários deve ser estipulada no início do curso.

11) Entrega do relatório final, coletivo e individual, seguindo o modelo proposto. (instruções
detalhadas no item 3 do roteiro de extensão).

12) Retorno para a comunidade: o resultado do projeto desenvolvido deve ser apresentado para a
comunidade participante.

A partir desse alinhamento e adotando­se a metodologia de aprendizagem baseada em Projetos, o


docente deverá apresentar detalhadamente a sua proposta de trabalho sempre no início de cada
componente curricular extensionista, antes da inserção na comunidade, abordando o público em
potencial para o desenvolvimento do trabalho de acordo com a realidade local. Cada ciclo
extensionista conta com duas etapas. A primeira etapa preconiza a capacitação teórico/prática dos
discentes para a realização das atividades. Essa capacitação engloba o aprofundamento do
conhecimento teórico, o qual é fundamental na sistematização das aprendizagens, para que o discente
realize a segunda etapa do Projeto. A segunda etapa do Projeto Extensionista é composta pela divisão
dos discentes em equipes de trabalho. Cada equipe fará a prática de cinesioterapia no público
envolvido. Portanto, as equipes desenvolverão separadamente o seu projeto, no qual identificarão as
demandas trazidas pelo coletivo a ser impactado, traçando planos de atuação compostos por objetivos,
metas e estratégias a serem executadas, de acordo com a natureza e singularidade deste público. No
planejamento estratégico do projeto, cada ação deverá ser devidamente detalhada, como orientado no
roteiro de extensão. Algumas sugestões para o desenvolvimento do projeto são: palestras sobre a
importância dos exercícios terapêuticos para a prevenção e tratamento dos comprometimentos
funcionais e motores; oficinas com orientações e práticas de cinesioterapia para o público envolvido.

15 Temas de aprendizagem
15 Temas de aprendizagem

1. INTRODUÇÃO E TÉCNICAS DA CINESIOTERAPIA


2. MANIPULAÇÃO ARTICULAR: OSTEOPATIA
3. MOBILIZAÇÃO NEURAL
4. REEDUCAÇÃO POSTURAL
4.1 ASPECTOS RELACIONADOS À EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA REEDUCAÇÃO POSTURAL
4.2 DEFINIÇÃO DA POSTURA COM BASE NA IMPORTÂNCIA DE SUA REEDUCAÇÃO
4.3 INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES NA APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE
REEDUCAÇÃO POSTURAL

5. O MÉTODO PILATES

16 Procedimentos de avaliação

O processo de avaliação se dá através de NOTA FINAL ÚNICA (NF), estabelecida ao fim do


semestre. Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas no
componente curricular, bem como os resultados dos projetos extensionistas. As avaliações poderão ser
realizadas por meio de diversas atividades, definidas de acordo com o perfil do componente de
extensão trabalhado. A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final da NF não
poderá ultrapassar o máximo de 10 (dez) pontos. A avaliação do componente curricular Cinesioterapia
será composta pela soma das notas das seguintes etapas:

1­ Atividade Avaliativa Teórica: com valor total de 4 (quatro) pontos, podendo ser realizada em
momento único ou em dois momentos distintos, à escolha do docente. A Atividade Avaliativa Teórica
deverá contemplar os temas teóricos abordados no componente curricular até a sua realização.

2­ Projeto de Extensão:
A) relatório de diagnóstico organizacional (roteiro de extensão I ­ Diagnóstico e Teorização, itens 1 a
4) ­ 1,0 ponto
B) contextualização teórica que subsidie a proposta de intervenção com base nos referenciais do
componente curricular (I ­ Diagnóstico e Teorização, item 5) ­ 1,0 ponto
C) elaboração do Plano de Trabalho e Seminário de Discussão das Planos de Trabalho (Etapa II ­
Planejamento e Desenvolvimento do Projeto) ­ 2,0 pontos
D) sistematização das aprendizagens ­ (Roteiro de Extensão Etapa III ­ Encerramento, itens 1 e 2,
Relatório Coletivo e Relato de Experiência Individual ­ 1,0 ponto, sendo 0,5 cada uma das entregas
E) seminário de socialização de experiências ­ 1,0 ponto

Critérios de avaliação:
A) Capacidade de análise crítica, resolução de problemas e proatividade;
B) Coerência da proposta/plano de trabalho com os referenciais teóricos do componente curricular;
C) Observância da estrutura do Roteiro de Extensão em todas as entregas (parciais e final) feitas pelo
grupo de trabalho;
D) Execução das ações alinhadas ao plano de trabalho;
E) Cumprimento do cronograma estabelecido;
F) Clareza e objetividade;
G) Correção ortográfica e gramatical nas apresentações escritas e orais.

Além dos critérios supracitados, para aprovação, o aluno deverá:


­ obter grau maior ou igual a 6,0;
­ ter frequência maior ou igual 75%;
­ NF = Atividade Avaliativa Teórica (0 a 4 pontos) + Projeto de Extensão (0 a 6 pontos) (seguindo os
critérios citados acima)
critérios citados acima)

17 Bibliografia básica

HOUGLUM, P. A. Exercícios Terapêuticos para Lesões Musculoesqueléticas.. 3. Barueri, SP:


Manole, 2015. Único.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520448700/

KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas.. 6. Barueri, SP:
Manole, 2016. Único.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520448762/

VOIGHT, M.L.; HOOGENBOOM, B.J.; PRENTICE, W.E. Técnicas de Exercícios Terapêuticos:


Estratégias de Intervenção Musculoesquelética.. 1. Barueri, SP: Manole, 2014. Único.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520447505/

18 Bibliografia complementar

JÚNIOR, A. A. Mobilização e alongamento na função musculoarticular.. 1. Barueri, SP: Manole,


2017. Único.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455036/

LEON, C. Terapia Manual para Disfunção Fascial.. 1. Porto Alegre, RS:: Artmed, 2017. Único.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714379/

MAGEE, D.J.; ZACHAZEWSKI, J.E.; QUILLEN, W.S. Prática da Reabilitação


Musculoesquelética: Princípios e Fundamentos Científicos.. 1. Barueri, SP: Manole, 2013. Único.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520447499/

MARK, D. Fisioterapia Ortopédica.. 2. Porto Alegre, RS: Artmed, 2010. Único.


Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536323718/

Mello, Cleyson de Moraes, José Rogério Moura de Almeida Neto, Regina Pentagna Petrillo.
Curricularização da Extensão Universitária. 2ª. Rio de Janeiro: Processo, 2022.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/198121/pdf/0?
code=haO8b9eyXWALpYNVRvgcTpaKKTWSEC5yk7VHx8YkVA7x4ZpohYv3u0gjs

O?SULLIVAN, S.B.; SCHMITZ, T.J.; FULK, G.D. Fisioterapia: avaliação e tratamento.. 6. Barueri,
SP: Manole, 2018. Único.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555762365/

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