Introdução A Inversores

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Introdução a inversores

♦Convertem tensão c.c. para c.a.


simétrica de amplitude e frequência
desejadas
♦Aforma de onda dos inversores não é
Senoidal

Algumas aplicações dos inversores


♦Acionamento de M. I. com velocidade
variável
♦Aquecimento indutivo
♦Sistema de energia ininterrupta
♦Reatores eletrônicos

Características dos inversores


Os inversores podem ser monofásicos
ou trifásicos
♦As chaves semicondutoras precisam
ter disparo e bloqueio controlados
O PWM controla a frequência e o
valor eficaz da tensão de saída

Função de chaveamento
Com a corrente
retificada o bloco
inversor irá gerar uma
“CA” sintética
􀂄 Isto é feito comutando a

CC utilizando a
modulação PWM
􀂄 Com isto é possível

variar a frequência e a
tensão entregues ao
motor

Tensão PWM de saída


O número de pulsos depende
da frequência de chaveamento
O conversor CA-CC mais utilizado na entrada das UPS é o conversor boost PFC que,
além
de realizar a retificação da tensão de entrada, também proporciona correção do fator de
potência
(FP) do sistema. Com relação ao conversor CC-CA da saída, diversas topologias podem
ser
empregadas, sendo a mais utilizada em UPS’s o inversor em ponte completa (full-
bridge). A carga e
descarga do banco de baterias geralmente são realizadas através dos conversores
abaixador de
tensão buck CC-CC e elevador de tensão boost CC-CC.

Um sistema ininterrupto de energia, nobreak, é normalmente composto por um circuito


retificador/carregador de baterias, banco de baterias, circuito inversor de tensão e chave
estática ou bypass automático. Circuito Retificador/Carregador Converte tensão alternada
em contínua, para alimentação do inversor e também para realizar a recarga do banco de
baterias. Em algumas topologias, o circuito retificador e carregador são independentes, o
que normalmente traz benefícios ao banco de baterias. Banco de Baterias Responsável
pelo armazenamento de energia, utilizada para alimentar a carga durante falhas da rede
elétrica; Circuito Inversor Converte a tensão contínua proveniente do retificador ou do
banco de baterias em tensão alternada para alimentar a carga, controlando
constantemente a sua amplitude e freqüência; Chave Estática Transfere a carga para a
rede de entrada do nobreak em caso de falha no sistema, ou para a realização dos
processos de manutenção preventiva ou corretiva.

Existem duas condições de operação, definidas pela situação da rede de alimentação.


Enquanto a rede está presente, a chave é mantida fechada. A carga permanece alimentada
pela rede elétrica, onde a tensão e a freqüência de saída são totalmente dependentes da
tensão e freqüência de entrada. Essa topologia fornece proteção à carga para os três
primeiros distúrbios da rede elétrica apresentados, porém por não possuir capacidade de
estabilização, gera freqüentes processos de carga e descarga das baterias, reduzindo
drasticamente a sua vida útil. Para os outros três distúrbios, essa topologia não oferece
proteção, expondo a carga a um risco muito elevado. Sempre que a rede C.A. apresentar
características que excedam os parâmetros preestabelecidos, a chave é aberta e é dada a
partida no inversor. A carga passa a ser alimentada pelo conjunto inversor/banco de
baterias. Quando a tensão de entrada retornar aos parâmetros normais, a carga é
transferida do inversor para a rede. Durante as transferências da carga, seja ela da rede
para o inversor ou vice-versa, ocorre interrupção no fornecimento de energia. Nesta
topologia o carregador possui pequena capacidade para a recarga das baterias e, portanto,
não são recomendados para as aplicações que necessitam de longo tempo de autonomia.
O inversor é dimensionado somente para operações eventuais, e apenas por alguns
poucos minutos. São os equipamentos de menor custo apresentando, em praticamente
100% dos casos, forma de onda quadrada e de elevado conteúdo harmônico na saída do
inversor, sendo denominada como semi-senoidal por alguns fabricantes. Por apresentarem
uma tensão de saída de baixa qualidade e interrupções nas transferências da carga entre
inversor e rede, não são indicados para alimentar cargas sensíveis. Cargas críticas, como as
de informática, possuem fator de potência abaixo do permitido pelas concessionárias de
energia. Como já foi visto nessa topologia, enquanto a rede elétrica da concessionária
estiver presente, as cargas operam conectadas diretamente a ela. Dessa forma, o usuário
poderá ser tarifado não apenas pelos kWh consumidos mas também pelo baixo fator de
potência da carga. Além disso, a forte distorção harmônica na corrente drenada pela carga
gera distorções na tensão da rede elétrica que podem interferir no funcionamento de
outros equipamentos.

os sistemas ininterruptos de energia, conhecidos popularmente no Brasil


como Nobreaks, possuem como função principal fornecer à carga crítica energia
condicionada
(estabilizada e filtrada) e sem interrupção, mesmo durante uma falha da rede comercial.
Ao receber a energia elétrica da concessionária, o Nobreak transforma esta energia não
condicionada, isto é; abundante em flutuações, transitórios de tensão e de freqüência,
em energia
condicionada, onde as características de tensão e freqüência são rigorosamente
controladas. Desta
forma oferece parâmetros ideais, o que é fundamental para o bom desempenho das
cargas críticas
(sensíveis).

2- Composição do Sistema
Um sistema de alimentação de potência ininterrupta (NoBreak) é normalmente
composto por
circuito retificador/carregador de baterias, banco de baterias, circuito inversor de tensão
e chave
estática ou bypass automático.
2.1- Circuito Retificador/Carregador: converte tensão alternada em contínua, para
alimentação do
inversor e carga do banco de baterias. Em algumas topologias, os circuitos retificador e
carregador são
independentes, o que normalmente traz benefícios ao banco de baterias;
2.2- Banco de Baterias: responsável pelo armazenamento de energia, para que seja
possível alimentar
a carga durante falhas da rede elétrica;
2.3- Circuito Inversor: converte tensão contínua (proveniente do retificador ou do
banco de baterias)
em tensão alternada para alimentar a carga;
2.4- Chave Estática: transfere a carga para a rede em caso de falha no sistema.

Topologias Principais:
Em função da disposição dos circuitos, são geradas diferentes arquiteturas (topologias)
com
características bem distintas. De acordo com a NBR 15014, de Dezembro / 2003, os
Nobreaks são
classificados em On-Line, Interativo e Stand-by.

No-Break Stand-by
Na figura 2 é mostrado o diagrama em blocos desta topologia. Existem duas condições
de
operação, definidas pela situação da rede de alimentação:
3.1.1- Rede Presente: a chave CH é mantida fechada. A carga é alimentada pela rede
elétrica, onde a
tensão e frequência de saída são portanto totalmente dependentes da tensão e frequência
de entrada;
3.1.2- Falha na Rede: a chave CH é aberta e é dada a partida no inversor. A carga
passa a ser
alimentada pelo conjunto inversor / banco de baterias.

Portanto, existem dois modos de operação, os quais são definidos pela condição da rede.
Na
ocorrência de falta ou retorno da energia, a carga é transferida da rede para o inversor, e
vice-versa.
Em ambos os casos, durante a transferência, existe interrupção do fornecimento de
energia à carga
crítica.
O carregador nesta topologia, possui pequena capacidade de corrente de carga e,
portanto, não
são recomendados para as aplicações que necessitam de longo tempo de autonomia
(acima de uma
hora).
O inversor é dimensionado para operação eventual somente, e por pouco tempo (alguns
poucos
minutos!!). Em praticamente 100% dos casos a forma de onda de saída do inversor é
“quadrada”,
sendo denominada como semi-senoidal por alguns fabricantes, com elevado conteúdo
harmônico.
3.2- Nobreak Interativo
Na figura 3 é mostrado o diagrama em blocos desta topologia, muito similar ao nobreak
do tipo Standby,
exceto pela existência de estabilizador de tensão na saída. Em função da tensão da rede
de
alimentação, existem duas condições de operação:
3.2.1- Rede Presente: a chave CH é mantida fechada. Através do estabilizador, a carga
é alimentada
pela rede elétrica, onde a tensão é estabilizada, porém a frequência de saída é totalmente
dependente
da entrada (frequência de saída = frequência de entrada!!);
3.2.2- Falha na Rede: a chave CH é aberta e a carga passa a ser alimentada pelo
conjunto inversor /
banco de baterias.

De modo similar ao Stand-by, na ocorrência de falta e retorno da rede de alimentação,


normalmente irá ocorrer interrupção durante a transferência da caga da
rede/estabilizador => inversor e
vice-versa.
De acordo com a NBR 15014, a topologia dita como “convencional”, apresentada na
figura 3,
pode ter algumas variações, onde as principais são apresentadas a seguir:
3.2.3- Interativo Ferrorressonante: Esta configuração tem o mesmo descritivo
funcional apresentado
no item anterior, porém é caracterizada pelo emprego de um transformador do tipo
ferrorressonante
como estabilizador. Em função disto, são relativamente pesados, a regulação estática de
saída é ruim, e
existe normalmente elevada distorção harmônica na tensão de saída (em alguns casos é
necessário o
uso de filtros para harmônicos de terceira e quinta ordem em paralelo com a saída deste
trafo). Ao
longo do tempo, normalmente passam a apresentar elevado ruído sonoro, pois devido ao
seu projeto /
função, próximos à região de saturação do núcleo, operam com temperatura elevada.
3.2.3- Interativo de Simples Conversão: Nesta configuração um único conversor
desempenha as
funções de carregador de baterias, condicionador de tensão e inversor (figura 4). Por
esta razão, são
também denominados como Bidirecionais ou Tri-Port. Enquanto a rede de
alimentação está presente,
esta é condicionada pelo conversor, que também mantém as baterias carregadas. A
frequência de
entrada e saída são iguais.
Durante uma falta de rede, a chave CH é aberta, este conversor inverte o sentido de
potência, e passa
operar como inversor, alimentando a carga com a energia das baterias.

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