Modificado Rev
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Eu, Célio Barbosa Sengo, Docente da UP (Universidade Pedagógica), declaro por minha honra
que o trabalho feito pelo estudante Danilo Rolando Nhantumbo Saleiro com código 334225 da
Universidade Politécnica de Maputo foi por mim supervisionado.
Declaro ainda que a informação existente na presente trabalho foi por mim supervisionada
durante a sua elaboração.
I
DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro por minha honra que o presente trabalho é resultado da minha investigação pessoal e das
orientações do meu supervisor, e o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.
II
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradecer a Deus pela vida, saúde e tudo que me tem dado ao longo deste
período.
Aos meus pais Renato Saleiro e Isaura Nhantumbo pela força, motivação, critica e
companheirismo durante toda a minha vida e principalmente na vida académica.
Os agradecimentos estendem-se aos colegas de turma Algy Adamo, Einstein Bata, Elon
Feliciano, Jaime Castelo, Jesse Issufo e Leocílio Buque pelo companheirismo e por me ajudarem
a passar uma grande barreira que é o egoísmo, e também aos meus tios que cuidaram de mim
como filho nesta cidade Maria Isabel Saleiro, Maria de Jesus Saleiro, Maria da Graça Saleiro e
Joaquim chinama que me ensinaram a perseguir os meus objectivos e não desistir, lutando para
superar todas as barreiras no meu caminho.
À minha família e a todos aqueles quem de forma directa e indirecta contribuíram para que este
trabalho se tornasse uma realidade.
Agradecimento especial vai para Sélio Saleiro Madeira, Cláudia Saleiro, Isabel Saleiro, Ivan
Amade, Stela Amade, Abudulrauf Aly, Dércio de Sousa, Fayzal Abudo, Faizal Arrune, Armando
Mavie, Delcino Magumane e Nasia Monteiro. Pela motivação e paciência durante a elaboração
do trabalho.
O conceito de virtualização surgiu na década de 1960 com os mainframes que criava várias
máquinas virtuais que compartilhavam o mesmo hardware. Esses mainframes eram de difícil
acesso devido ao elevado custo na sua aquisição e apenas os órgãos públicos e universidade é
que tinham acesso.
A rede local é a rede corporativa do Ministério da Saúde que tem como objectivo principal,
colectar, armazenar, gerenciar, processar e disseminar informações sobre saúde.
A virtualização dos servidores da rede Ministério da Saúde é a proposta que tem como intuito
aproveitar ao máximo as capacidades dos servidores que consequentemente pode diminuir a
necessidade de espaço no data center e reduzir o consumo de energia eléctrica utilizado na
alimentação dos servidores.
The concept of virtualization emerged in the 1960s with mainframes that created multiple virtual
machines that shared the same hardware. These mainframes were difficult to access due to the
high cost of their acquisition and only public agencies and universities had access.
Server virtualization is a technology that enables multiple operating systems to run on the same
hardware simultaneously and in isolation, providing performance, security, reliability and low
infrastructure costs.
The local network is the corporate network of the Ministry of Health whose primary purpose is
to collect, store, manage, process and disseminate health information.
Virtualization of the servers of the Ministry of Health network is the proposal that aims to make
the most of server capacities that can reduce the need for space in the data center and reduce the
power consumption used in server power.
Faria (2004) reitera que a informação é a força motriz que impulsiona a competitividade e o
desenvolvimento empresarial, a tecnologia de informação e a inovação facilitam na realização
de trabalhos no dia-a-dia dos funcionários no que diz respeito a dinamização de entrada e saída
de dados, divulgação de serviços e ainda reduzem custos a empresa.
A técnica de virtualização é usada actualmente para muitas finalidades mas este projecto aborda
no âmbito de consolidação de servidores.
O data center do Ministério da Saúde conta com dezasseis Servidores físicos, que em cada
servidor corre apenas um aplicativo ou uma base de dados, com isso resultando no desperdício
de Memoria RAM, Processador e a Memoria de Armazenamento, mesmo na hora de pico os
usuários não conseguem utilizar 20% das capacidades dos servidores.
Este trabalho pretende implementar a tecnologia virtualização para dividir recursos dos
servidores do Ministério da Saúde que tem grande performance de processamento, velocidade e
armazenamento, em várias maquinas virtuais no mesmo local físico, que podem ser executadas
ao mesmo tempo sem que uma interfira na outra, e assim podendo resolver o problema de
1.2.2. Hipóteses H0 e H1
Este trabalho foi motivado em primeiro lugar pelo facto de o autor ter estagiado no
Ministério da Saúde.
Hoje se fala muito sobre a TI verde, e as grandes empresas estão se mobilizando para um
maior envolvimento na sustentabilidade de nosso planeta, com este tema “Virtualização de
Servidores” o Ministério da Saúde poderá contribuir de uma maneira significativa para a
sustentabilidade do nosso planeta.
2.1. Virtualização
A virtualização é a técnica que possibilita a criação de um ambiente isolado, em que Cada
máquina virtual pode interagir de forma independente e executar diferentes sistemas
operacionais ou aplicativos ao mesmo tempo na mesma máquina, aproveitando ao máximo o
desempenho do hardware, que muitas vezes não tem nenhuma ocupação em determinados
períodos do dia, da semana ou do mês. MATTOS e Diogo Menezes Ferrazani. (2008)
Segundo Manfrin (2006), a virtualização foi implementada pela IBM, criada como forma de
particionar de maneira lógica os computadores de mainframe em máquinas virtuais separadas.
Essas partições permitiam que os mainframes assumissem múltiplas tarefas, ou seja, que
executassem vários aplicativos e processos ao mesmo tempo. Como os mainframes eram
recursos caros na época, eles foram desenvolvidos para serem particionados, como uma forma de
aproveitar completamente o investimento.
O conceito de máquina virtual não é novo suas origens remete ao início da história dos
computadores, no final dos anos de 1950 e início de 1960. As máquinas virtuais foram
originalmente desenvolvidas para centralizar os sistemas de computador utilizados no
ambiente VM/370 da IBM. Naquele sistema, cada máquina virtual simula uma réplica
física da máquina real e os usuários tinham a ilusão de que o sistema está disponível para
seu uso exclusivo. (LAUREANO: 2006).
LAUREANO. (2006) diz que, Uma máquina virtual é um contêiner de software totalmente
isolado, capaz de executar sistemas operacionais e aplicativos próprios como se fosse um
computador físico. Uma máquina virtual se comporta exactamente como um computador físico.
Ou seja, possui CPU, memória RAM, disco rígido e interface de rede virtual baseados em
software.
De acordo com LAUREANO. (2006), “Monitor de Máquinas Virtual (VMM) é responsável por
fornecer aos sistemas convidados todos os “limites” do sistema, tais como endereços de memória
que podem ser utilizados e endereçamento em disco”.
Para Popek e Goldberg. (1974), um monitor de máquinas virtuais deve ter três
características principais:
O servidor é uma das tecnologias indispensáveis para empresa de grande porte. Segundo
Carvalho (2006: 3) “os servidores são responsáveis por manter aplicativos necessários para
diversos serviços, como correio electrónico, banco de dados, DNS ou arquivos de informação da
empresa, onde os clientes possam acessar durante o expediente de trabalho ou mesmo fora dele,
através da rede mundial”.
Com custos crescentes de infra-estruturas físicas. Os custos operacionais para sustentar uma
infra-estrutura física crescente aumentam constantemente. A maioria das infra-estruturas de
computação deve permanecer em operação a todo o momento, o que resulta em custos de
consumo de energia, refrigeração e instalação que não variam com os níveis de utilização, para
resolver esses problemas surge a infra-estrutura virtual.
Existem várias formas para virtualização de aplicações. Existem, no entanto, outras técnicas
que envolvem uma máquina física com um sistema operativo, que tanto pode ser um servidor
como um posto de trabalho. Esta técnica cria um pequeno ambiente virtual no sistema
operativo, onde apenas são disponibilizados os recursos necessários à execução da aplicação
Além disso, permite a coexistências de múltiplas versões de um aplicativo ao mesmo tempo e na
mesma máquina.
Virtualização de Redes
Arquitectura do tipo I
Arquitectura tipo II
Hypervisores tipo II
São várias as ferramentas de virtualização existentes no mercado mas dentre eles destacam-se
como líderes três (3) grandes empresas:
VMware ESX
Xen
Microsoft e Hyper-V
2.9.1. VMware ESX
O ESXI é uma arquitectura ultrafina que não depende de um sistema operacional de uso geral e
ainda oferece a mesma funcionalidade e desempenho do ESX. O ESXI é o hypervisor mais
recente da VMware, foi desenvolvido objectivando a simplicidade, ele cria um novo patamar
para a segurança e confiabilidade, sua base de código menor representa uma “superfície de
ataque” reduzida, com menos código para corrigir, pode ser integrado directamente aos
servidores como Dell, IBM, HP e Fujitsu-Siemens. VMWARE INC (2017).
O ESX conta com um console de serviço do Linux para desempenhar funções de gerenciamento,
como: execução de scripts e a instalação de agentes de terceiros para monitoramento de
hardware, backup ou gerenciamento de sistemas, já no ESXI teve o seu console removido,
reduzindo significativamente a ocupação de espaço, pois a tendência no ESXI é migrar o recurso
de gerenciamento da interface local de linha de comando para ferramentas de gerenciamento
remoto e se aderir aos padrões de gerenciamento do sistema. VMWARE INC (2017).
De acordo com VM. CITRIX INC. (2017). O Xen é um monitor de máquina virtual para
arquitectura x86, em software livre, licenciado nos termos da General Public License (GPL), ele
faz uso do modelo de para-virtualização, que permite a interacção do sistema hospedeiro com a
camada virtual, ou seja, era necessário modificar os sistemas hóspedes para torná-lo consciente
da existência do hypervisor, essa técnica melhora a sua performance. O novo Xen está na versão
7.1 trazendo novos recursos: migração de armazenamento off-line, gerenciamento do driver de
VM, com capacidade de acessar mais de 128 GB de RAM para uma.
A MICROSOFT (2017) ainda diz que, o hyper-v oferece recursos para gerenciar sistemas
operacionais diferentes com as mesmas ferramentas de gerenciamento padrão do sector. Oferece
algumas características como suporte SMP suporte de memória, acesso aos discos, componentes
de integração do Linux, entre outras.
Segundo LAUREANO (206), as técnicas mais utilizadas para virtualização actualmente são a
para-virtualização (paravirtualization) e virtualização total (full virtualization).
2.10.1. Para-virtualização
Figura 4: para-virtualização 4
Figura 4: para-virtualização 4
Fonte: SILVA, R. F. Da (2007)
O principal benefício desta técnica é justamente o facto de o guest não sofrer qualquer tipo de
alteração; em compensação, este, executa de forma mais lenta e o monitor de máquinas virtuais
precisa implementar alternativas para que as operações privilegiadas possam ser executadas em
processadores que não suportem a virtualização nativa, tais como os processadores Intel 32 bits
disponíveis. A execução de VMs nesta técnica é mais lenta do que os sistemas para-virtualizados
e é necessário um processador compatível com a tecnologia Intel-VT ou AMD-V para melhor
desempenho das máquinas virtuais.
Danilo Nhantumbo Saleiro
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Figura 5: Virtualização Total 5
Fonte: SILVA, R. F. Da (2007)
POLLON (2010) diz que Em 2005, a Intel (Integrated Eletronics) e a AMD (Advanced Micro
Devices) lançaram processadores que permitem a virtualização assistida por hardware, o Intel-
VT (Intel-Virtualization Technology) e o AMD-V (AMD-Virtualization) respectivamente.
RIBAS (2008: 24). “Afirma que estas duas companhias (Intel e AMD), investem no
desenvolvimento de processadores que proporcionam uma optimização no uso da plataforma
para a virtualização, com a implementação de novas instruções para um melhor desempenho das
VMs”.
Segundo a VMware (2012) O VMware vSphere client é o software que é instalado num
computador Hospedeiro que funciona como central de gestão dos servidores virtualizados
(Virtual Host) com VMware ESXi instalado. Primeiro tem que se aceder ao servidor físico onde
se estiver instalado o VMware ESX Server e depois poder-se realizar quaisquer operações com as
VMs que são neste caso SOs Guests. Este produto apresenta uma interface gráfica muito
amigável, confortável e de fácil interacção, facto que simplifica das tarefas do administrador dos
servidores pois este tem a possibilidade de monitorar todos os servidores instalados no hóspede.
Para o bom funcionamento do vSphere Client é importante respeitar as exigências mínimas deste
que são descritas abaixo:
A rede MISAU não implementou ainda a técnica de virtualização, isto é, todos os seus servidores
são físicos, este facto leva com que haja necessidade de conversão dos actuais servidores em
máquinas virtuais para que se possa implementar a virtualização de servidores.
Segundo Ferre et al. (2006). Vários trabalhos de pesquisa e desenvolvimento nos últimos anos
comprovaram a eficácia da utilização de máquinas virtuais no campo da segurança de sistemas.
Segundo Sêmola (2003) Além dos critérios impostos por Krause e Tipton devem ser respeitados
também os critérios abaixo para um sistema ser considerado seguro
FARIAS, (2007:). Diz que “ao fazer-se uso de toda a infra-estrutura virtual que a VMware
disponibiliza, torna-se possível a utilização de quatro ferramentas que ajudam a garantir, por
exemplo, alta disponibilidade, rápida recuperação no caso de desastres, balanceamento de carga
e integridade aos ambientes ao ambiente virtual” .
Ainda no que diz respeito à segurança em virtualização com VMware ESXi Server há que destacar a
rápida recuperação no caso de desastres (Desastre Recovery) com recurso aos snapshots. Isto é, o
VMware ESXi Server dispõe de uma funcionalidade que permite a copiar o estagio do servidor e
armazenar em um outro dispositivo na rede. Isto pode ser programado para acontecer
automaticamente através da central de gestão de máquinas virtuais. Deste modo no caso de falha ou
destruição do servidor em funcionamento há garantia de recuperação rápida do último ponto onde se
tiver feito o snapshot facto que reduz o tempo da restauração do servidor.
2.15.1. Vantagens
As VM não devem ter conexões com dispositivos virtuais (ex. CDROM) com uma
imagem local montada (Visível apenas para o host origem);
A VM não deve ter conexão com um vSwitch interno;
A VM não deve ter afinidade de CPU configurada.
Visibilidade total do armazenamento (SAN ou NAS);
Pelo menos uma rede Gigabit Ethernet;
Rede 1 Gbps: 4 migrações simultâneas;
Rede 10 Gbps: 8 migrações simultâneas;
A migração em tempo real de uma máquina virtual de um servidor físico para outro com o
VMotion é possibilitada por três tecnologias subjacentes.
Primeiro, todo o estado de uma máquina virtual é encapsulado por um conjunto de arquivos
armazenados em uma storage compartilhada como Fibre Channel, SAN (Storage Area Network,
rede de armazenamento de dados) iSCSI ou NAS (Network Attached Storage, armazenamento
conectado à rede). O VMware Virtual Machine File System (VMFS) em cluster permite que
Segundo, a memória activa e o estado preciso de execução da máquina virtual são transferidos
rapidamente por uma rede de alta velocidade, permitindo que a máquina virtual transfira
instantaneamente sua execução do ESX Server de origem para o ESX Server de destino. O
VMotion torna o período de transferência imperceptível para os usuários, mantendo o controlo
das transacções contínuas de memória em um bitmap. Quando toda a memória e o estado do
sistema tiverem sido copiados para o ESX Server de destino, o VMotion suspende a máquina
virtual de origem, copia o bitmap para o ESX Server de destino e reinicia a máquina virtual no
ESX Server de destino. Todo esse processo leva menos de dois segundos em uma rede Gigabit
Ethernet.
Terceiro as redes em uso pela máquina virtual também são virtualizadas pelo ESX Server
subjacente, garantindo que mesmo após a migração, a identidade e as conexões de rede da
máquina virtual sejam preservadas. O VMotion gerência o endereço MAC virtual como parte do
processo. Quando a máquina de destino é activada, o VMotion notifica o roteado da rede, para
garantir o reconhecimento da nova localização física do endereço MAC virtual. Uma vez que a
migração de uma máquina virtual com o VMotion preserva o estado preciso de execução, a
identidade e as conexões activas de rede, o resultado é tempo de inactividade zero e nenhuma
interrupção para os usuários.
Posso afirmar que esta funcionalidade garante à empresa/cliente menos ou nenhum tempo
perdido com downtime e, consequentemente, mais tempo em actividade já que hosts parados por
problemas físicos não interferem na continuidade dos trabalhos diários.
Figura 9: Funcionamento do HÁ 9
Fonte: VMware Inc. (www.vmware.com)
Segundo SANTOS (2008), o relatório divulgado pela Global Action Plan, entidade britânica para
a conservação do ambiente, os servidores computacionais são uma grande ameaça para o
aquecimento global. Segundo os estudos, a grande maioria dos responsáveis pelas áreas de TI
das empresas não detém este tipo de informação. Metade dos profissionais pesquisados
acreditam que provocam um “significante” impacto ambiental, entretanto, 86% desconhece qual
o grau de emissão de carbono gerado pelas suas actividades.
A VMware, pensando na Green IT disponibiliza este recurso para permitir a consolidação dos
servidores virtuais em um número mínimo de servidores físicos quando o cluster demanda
menos recursos.
Principais funções:
A colecta de dados para se calcular o nível de consumo de energia de cada servidor mensalmente
será feita através de uma série de entrevistas aos técnicos informáticos do departamento de
tecnologias de informação e comunicação, para saber o tempo de funcionamento dos servidores,
o número de servidores contidos no data center do Ministério da Saúde e as potência que cada
um dos servidores tem quanto ao consumo de energia, isto é, para ter o consumo exacto será feita
um a série de cálculos baseando-se nos dados fornecidos pelos técnicos.
Para saber se a partilha de hardware entre as máquinas virtuais numa mesma máquina e a
solução para o problema de espaço vai se basear em estudos de caso semelhantes.
E por fim para saber qual é a melhor técnica de virtualização que pode aproveitar o máximo a
capacidade dos servidores ira se basear em consultas em certas fontes como bibliotecas e a
internet.
E para melhor chegar-se ao resultado ir-se-á criar um mine laboratório para testar a tecnologia de
virtualização no Ministério da Saúde pelo autor e alguns técnicos do departamento de tecnologia
e informação do Ministério da Saúde, onde vai se criar algumas maquinas virtuais para ver se as
maquinas virtuais podem ou não comunicarem-se com as maquinas físicas ou mesmo entre elas.
Como forma de manter um maior controlo sobre as actividades que serão realizadas durante o
trabalho, no campo serão feitas visitas regulares ao supervisor para apresentar os dados e os
resultados da experiencia.
A rede local é a rede corporativa do Ministério da Saúde que tem como objectivo principal,
colectar, armazenar, gerenciar, processar e disseminar informações sobre saúde, formando uma
LAN (Local Area Network) e permitindo portanto a partilha de recursos e a comunicação entre
os vários postos de trabalho existentes no Ministério da Saúde e centralizar os serviços, as
aplicações bem como administrar os diferentes segmentos que formam a rede local.
Esta rede foi criada pelo Dtic’s (departamento de tecnologia de informação e comunicação). O
Dtis’s é responsável pela administração da infra-estrutura de rede informática do Ministério da
Saúde ao nível nacional, assistências técnica aos funcionários, manutenção dos equipamentos
informáticos, responsável pela comunicação das direcções províncias, responsável pelos sistemas
e aplicativos necessários para registar e processar as informações de saúde e pela administração
do Website do Ministério. O Dtic’s está dividido em duas áreas.
Visto que o projecto abrangerá os servidores da Rede do Ministério da Saúde, numa primeira
fase são apresentados todos os servidores em funcionamento e depois os restantes elementos da
rede e como estes dispositivos encontram-se conectados fisicamente.
A rede MISAU conta com cerca de dezasseis (16) servidores físicos em funcionamento, doze
(12) na rede local e quatro (4) na “DMZ”
Segundo Pinheiro (2004) uma DMZ ou ainda "Zona Neutra" corresponde ao segmento ou
segmentos de rede, parcialmente protegidos, que se localizam entre redes protegidas e
redes desprotegidas, e que contém todos os serviços e informações para clientes ou
públicos.
A Rede do Ministério da Saúde está dividida em duas redes a Local e a DMZ, na rede Local
temos duas sub-redes com IP’s estáticos a primeira com o intervalo de 172.16.240/20 até
172.16.240.254/20, esses IP’s são distribuídos estaticamente aos servidores da rede local, a
segunda sub-rede tem o intervalo de 172.16.241 até 172.16.241.254 em que os IP’s são
distribuídos as impressoras do Ministério da Saúde e os restantes IP’s que partem de 172.16.242
até 172.16.255.254 são fornecidos aos dispositivos conectados a rede como computadores e a
rede telefónica VOIP, isto é, Dinamicamente com o serviço DHCP.
A rede DMZ tem um intervalo de 192.168.1.0 até 192.168.255.254, os servidores dessa rede
podem ser acessados por dispositivos externos, os servidores também tem IP’s estáticos.
Nos servidores com sistema operacional Windows Com base a ferramenta guia de
“Performance” do gerenciador de tarefes, consegue acompanhar o desempenho e a utilização da
capacidade de diversos componentes do computador, como Processador, Memória RAM e
Disco e pude notar que os servidores da rede local do MISAU não fazem o devido
aproveitamento dos recursos dos servidores.
No caso do sistema operativo ubunto Para verificar o consumo da memória do disco primeiro
temos de instalar o “smem” que esta nos repositórios oficiais do ubunto não é preciso nenhuma
fonte externa, é só executar os comandos abaixo:
Smem-w, -system
$ cat /proc/cpuinfo
$ cat /proc/meminfo
4.3.1. Memoria
A memoria RAM é um dos componentes bastante importante para armazenar os arquivos mais
utilizados para a execução de uma aplicação, esses arquivos ficam guardados temporariamente e
são eliminados assim que a maquina é desligado, quanto maior for a memória RAM, mais
informações suportará e com mais rapidez a maquina irá executar as funções que forem
iniciadas.
4.3.2. Processador
Figura 13: memória do disco utilizada pelo servidor da Direcção Financeira (DAF) 13
Fonte: Autoria Própria
HP PROLIANT
DL 580G7
DC-MISAU 4 Tb e 128 RAM 35.2 GB 16.7 GB RAM
HP PROLIANT
ML 110 G7
Zabbix 2 Tb e 64 RAM 31.5 GB 13.6 GB RAM
Servidor de HP PROLIANT
Arquivos DL 380G5
3 Tb e 64 RAM 29.1 GB 7.4 GB RAM
DELL POWER
EGD T110 II
Unifi 1 Tb e 8 RAM 22.6 GB 9.2 GB RAM
HP Z420
Workstation
SGEM 1 Tb e 8 RAM 45.8 GB 9.6 GB RAM
HP Z420
Workstation
SIGDOC 1 Tb e 8 RAM 10.6 GB 0.0 GB RAM
DELL POWER
EGD R520
DAF 1 Tb e 32 RAM 50.2 GB 3.0 GB RAM
HP PROLIANT
DL 580G7
UGEA 4 Tb e 128 RAM 40.8 GB 12.9 GB RAM
O Data center do ministério da saúde tem uma dimensão de 3.5 m de largura e 4.5 m de
comprimento, Na infra-estrutura actual temos vários equipamentos de rede empilhados em ilhas
e várias conexões de rede informática e electricidade, que fazem com que a rede informática
funcione.
O data center do MISAU cresceu muito devido o desenvolvimento do país e do alinhamento da
tecnologia de informação.
Com isso tem provocado a necessidade de espaço para alocar novos equipamentos a infra-
estrutura de rede informática como mostram as figuras 14 e 15.
O data center do MISAU não tem apenas o problema da necessidade espaço, também não faz
parte do grupo de data center mobilizadas para uma tecnologia de informação sustentável (TI
Verde), isto é, com o número de servidores contidos no data center do MISAU o nível de
liberação de CO2 por parte dos equipamento é elevado.
Para calcular o consumo de energia dos dez (10) servidores gerenciados pelos técnicos do
DTIC’s que se encontram na rede local 172.16.240.0/20, usou-se a fórmula abaixo e os dados de
cada servidor, o consumo de cada um dos servidores depende da sua potência normalmente
apontada na embalagem e manual do produto e do tempo de utilização do equipamento
diariamente, frisar que só serão calculados o consumo de energia dos servidores administrados
pelos técnicos do MISAU.
Dados Formula
( ) ( ) ( )
Consumo de energia (Mt) = c ( )
HP PROLIANT
DL 580G7
DC-MISAU 1500w 1080kw/mês= 6.696MT Controlador de
Domínio
HP PROLIANT
ML 110 G7
Zabbix 1500w 1080kw/mês= 6.696MT Monitoria da Rede
HP PROLIANT
DL 380G5
Servidor de 1600w 1152kw/mês= 7.142,4Mt Compartilhamento
Arquivos de Ficheiros
DELL POWER
EGD T110 II
Unifi 1100w 792kw/mês= 4.910,4Mt Gestão de Acess
Point
HP Z420
Workstation
SGEM 1340w 964.8kw/mês= 5.981,76Mt Gestão de Folhas
de Obras
HP Z420
Workstation
SIGDOC 1340w 964.8kw/mês= 5.981,76Mt Tramitação de
Documentos
HP PROLIANT
DL 380G5
Gestão de Stock 1600w 1152kw/mês= 7.142,4Mt Gestão de Stock
DELL POWER
EGD R520
S.DAF 1600w 1152kw/mês= 7.142,4Mt Gestão financeira
HP PROLIANT Gestão de
DL 580G7 concursos públicos
S.UGEA 1500w 1080kw/mês= 6.696MT do MISAU
Para a implementação do ambiente virtual proposto serão necessários dois (2) servidores físicos
com a finalidade de hospedar os servidores virtuais, um será o hospedeiro principal e outro
secundário, que irão trabalhar em harmonia, isto é, quando o hospedeiro principal estiver com
problemas de Hardware ou software as máquinas virtuais iram migrar para máquina secundaria
através da ferramenta HA (High availability ) do VMware que tem essa funcionalidade . As
máquinas hospedeiras devem ter a capacidade de albergar pelou menos dez (10) máquinas
virtuais atendendo e considerando as reais necessidades das mesmas VMs em termos de
hardware. Para se garantir um bom desempenho dos servidores a memória RAM é crucial e
fundamental.
Numa primeira fase só será usado um (1) servidor físico que hospedara dois servidores
virtualizados para fazer o teste da tecnologia de virtualização. (Vide tabela 5 e figura 19)
A figura 19 mostra a estrutura proposta do ambiente com servidores virtualizados e toda a infra-
estrutura da rede do Ministério da Saúde. A escolha destes servidores para serem hospedeiros
depende das suas características e também as capacidades dos servidores que serão virtualizados
(vide na tabela 5 e 6).
Durante a elaboração do trabalho fez-se um teste da tecnologia VMware ESXi, pelo autor e os
técnicos do departamento de tecnologia de informação do Mistério da Saúde, onde usou-se as
seguintes ferramentas
Ferramentas físicas:
Ferramentas lógicas:
Segundo dentro do Hypervisor worksatition 14 pro criou-se três maquina virtual com o sistemas
operacional Sistema operativo Windows server 2012, Sistema operativo Windows 7, Sistema
operativo Windows 10 e Sistema operativo ubunto cliente;
Terceiro configurou-se IP’s nas quatro maquinas para elas estarem na mesma rede, fez-se o teste
de Ping para ver se as maquinas comunicavam-se, e elas comunicavam-se.
Após os teste chegou-se a conclusão que a tecnologia de virtualização pode ser solução para o
problema de mau aproveitamento dos servidores do Ministério da Saúde .
Fonte: Autor
Os valores representados na tabela 2 da pg36 não se mantem constante, para o caso da memória
RAM eles por vezes podem descer ou mesmo subir mas não de uma maneira drástica, esses
valores crescem ou diminuem devido ao nível de utilização dos serviços ou aplicativos contidos
no servidor. Quanto mais esta a ser usado o nível de consumo da memória RAM sobe, quanto
menos o nível desce.
5.2.1. Analise do aproveitamento das capacidades dos servidores na actua infra- estrutura
O mesmo acontece com a memória RAM, somando a capacidade das memórias RAM contidas
nos 10 servidores do um total de 528 GB de RAM mas só estão a ser usadas 92.2 GB RAM pelos
10 servidores.
Com a consolidação dos 10 servidores físicos em dois servidores físicos o aproveitamento das
capacidades vai aumentar não haverá desperdício de recursos, isto é, a memória de
armazenamento e a memória RAM vão ser devidamente aproveitadas como mostra a tabela 8.
O mesmo acontece com a memória RAM, somando a capacidade das memórias RAM contidas
nos 2 servidores do um total de 256 de RAM mas só estão a ser usadas 92.2 GB RAM pelos 10
servidores.
A tabela 9 mostra que no ambiente proposta vai aproveitar de uma maneira significativa o
consumo das capacidades dos dois servidores e ainda vai possibilitar o aumento de serviços sem
a aquisição de novos servidores físicos, é só criara a máquina virtual a partir do VMware,
vSphere Client ocupando a memória de armazenamento e a memória RAM restante após a
virtualização dos servidores propostos.
Reduzir o espaço físico ocupado pelos equipamentos é uma boa iniciativa para redução de
custos, pois com a redução de equipamentos que libertam muito calor, reduz a necessidade de
sistemas para resfriamento, isto é, substituindo servidores físicos com os servidores virtuais,
reduz a necessidade de espaço físico, que pode chegar a 83%, sem contar com a economia de
energia que pode ficar em torno de 20% a 40% isto segundo DELL( 2013).
Com a virtualização dos servidores físicos instalados no data center do MISAU, maior será o
espaço disponível nos racks. Todo transtorno e dificuldades encontradas antes da solução, serão
reduzidos consideravelmente. Após a implementação da tecnologia proposta vai notar-se uma
maior economia de espaço e nos gastos de hardwares.
No ambiente proposto o número de servidor vai reduzir quase a 60% por cento, mas essa redução
do número de servidores só terá efeitos na rede local, a DMZ não ira sofrer nenhuma alteração,
como mostra a tabela 10.
12 4 4 4
Fonte: Autoria própria
Energia Eléctrica – sendo que cada servidor físico tem o seu consumo, quanto maior for o
número de servidores físicos, maior é o consumo de energia e o valor a pagar pelo consumo.
Iremos portanto analisar o consumo de energia de 10 servidores físicos, apesar que a rede local
conta com 12 servidores físicos, a análise só será feita com os servidores gerenciados pelos
técnicos do DTIC’s em que suas especificações encontram-se na tabela 3 PA.37 acima.
No ambiente virtual proposto iremos analisar 2 servidores com mesmo modelo que têm a
capacidade de albergar mas de 10 servidores virtuais, esses dois servidores hospedeiros irão
trabalhar em harmonia, um como o principal e o outro como secundário (redundante).
DC-MISAU Controlador de
Domínio
Servidor de Compartilhamento de
Arquivos Ficheiros
Gestão de concursos
públicos do MISAU
S.UGEA
Tendo a capacidade dos servidores (Potência) em Watts pode-se calcular o consumo diário,
mensal e anual em Kilo Watts por Hora (KWH) através da seguinte formula.
W – Energia Consumida;
T – Tempo em funcionamento.
As tabelas 11, 12 e 13 mostram que com a virtualização de dez servidores em um único, termos
uma redução considerável do consumo de energia eléctrica devido ao número e potências das
fontes de alimentação dos servidores.
5.5.1. Físicos
5.5.2. Lógicos
A estrutura física actual da rede MISAU não irá sofrer quaisquer alterações, mas sim a estrutura
dos servidores pois, este projecto tem como plano de fundo melhorar o aproveitamento das
capacidades dos servidores que consequentemente resultara na redução de servidores no data
center do Ministro da Saúde e reduzira o consumo de energia eléctrica usada para a alimentação
dos servidores.
Com VMware ESXi 6.0.0 podemos gerir os servidores virtuais e físicos a partir da ferramenta
VMware vSphere Client (consola de gestão) remotamente de forma fácil e confortável.
Através dessa ferramenta pode-se mover um servidor virtual de um hardware para o outro sem
sofrer quaisquer transformações para além da possibilidade de conectar a mesma VM em dois
servidores com vista a garantir que esta continue operacional mesmo que um dos hardwares
falhe.
Depois da instalação e configuração da VMware ESXi Server e VMware vSphere Clien (Vide
anexos III e IV), temos então que conecta-los entre si para que possamos começar a operar o
servidor físico.
Para conectar ao VMware ESXi 6.0.0 ao VMware vSphere Clien é preciso fornecer o IP
address ou hostname do Servidor Físico, User name (Nome do Utilizador) e Palavra-
chave (Senha do Utilizador) e depois clicar em Login para aceder.
6.1. Conclusões
Este foi o começo da resolução de alguns problemas e constrangimentos que foram expostos pelo
departamento de tecnologia de informação e comunicação do Ministério da Saúde, problemas tas
como desperdício das capacidades dos servidores contidos no seu data center no que diz respeito
a Memoria de armazenamento, processador e a velocidade, isto é, em cada servidor físico da
instituição é executado um aplicativo ou uma base de dado, que nem no pico máximo de
utilização do aplicativo ou base de dado consegue-se usar 20% da capacidade do servidor, na
medida que se implementa um novo serviço a rede tem de se alocar um novo servidor físico
consequentemente provocando necessidade de espaço físico no seu data center e quanto mas
servidores físicos forem alocados maior é o consumo de energia eléctrica usado para alimentar os
servidores no data center do Ministério da Saúde.
Em suma mediante a proposta apresentada neste projecto e os testes feitos no Ministério da
Saúde prevê-se uma minimização do desperdício das capacidades dos servidores no que diz
respeito ao armazenamento é de 13 TB de memoria de armazenamento e de 237 GB de memoria
RAM, visto que na actual infra-estrutura os 10 servidores da rede local somando as suas
capacidades de armazenamento da um total de 21TB e somando o espaço ocupado pelos 10
servidores da um total de 335.6GB, se formos a subtrair o total da memoria dos 10 servidores
pelo espaço ocupado pelos 10 servidores(21TB – 335GB) nota-se que o desperdício é de 20
.6722966 TB de memoria de armazenamento e quanto memoria RAM somando a memoria
RAM dos 10 servidores da um total de 528GB e os dez servidores no dia do levantamento de
dados estavam a ocupar 92.2 GB de memoria RAM, se formos a subtrairmos a memoria RAM
Figura 24: primeiro abrimos o setup de instalação e clicar em next para abrir os termos de
referencias 24
Fonte: Autoria própria
Figura 25: clicar no quadradinho para aceitar os termos de referência para habilitar o campo next
25
Fonte: Autoria própria
Figura 28: depôs de clicarmos em install esperamos todos os ficheiros serem copiados para
pasta de instalação 28
Fonte: Autoria própria
Figura 30: clicar em criart New Virtual Machine para criar uma máquina hóspede 30
Fonte: Autoria própria
Figura 32: preencher o campo com o nome da máquina Hóspede e depôs clicar em next 32
Fonte: Autoria própria
Figura 34: clicar em play para começar a instalação do sistema operativo ESXi 34
Fonte: Autoria própria
Figura 37: Instalação do VMware ESXi: Configurar o Root Password para o servidor 37
Fonte: Autoria própria
Figura 43: Escolha do directório onde irá se instalar o VMware vSphere Client 43
Selecciona a origem do sistema operativo a ser instalado que pode estar conectado ao CD-ROM
computador cliente ou do servidor e também há possibilidade de guardar as imagens ISO dos
sistemas operativos na Storage do Servidor.
Neste caso o SO está guardado no Storage do servidor num directório criado com nome ISO
File.