Aula 09 - Refra Æo Da Luz - EFOMM 2024
Aula 09 - Refra Æo Da Luz - EFOMM 2024
Aula 09 - Refra Æo Da Luz - EFOMM 2024
2024
AULA 09
A refração da luz
Sumário
Introdução 3
1. Refração 4
2
AULA 09 – A refração da luz
Prof. Toni Burgatto
Introdução
Começaremos com refração e suas leis, bem como o estudo de dioptro plano, além de prisma.
São temas cobrados por nossa banca, que não são propriamente óptica geométrica e se encaixam
na parte de refração da luz, podendo ser visto de um caráter ondulatório.
Anote as equações deduzidas e como usá-las, pois, você não terá tempo para deduzir na sua prova.
Conte comigo nessa jornada. Quaisquer dúvidas, críticas ou sugestões entre em contato pelo
fórum de dúvidas do Estratégia ou se preferir:
@proftoniburgatto
3
AULA 09 – A refração da luz
Prof. Toni Burgatto
1. Refração
Seja a velocidade da luz no vácuo 𝑐, quando esta se propagar em outro meio que não o vácuo, terá
velocidade menor 𝑣.
O fenômeno que causa esta mudança na velocidade da onda se chama refração. É usual pensar na
refração como sendo a variação do ângulo da trajetória da luz, mas isto não abrangeria, por exemplo, o
caso em que a incidência é perpendicular como veremos adiante.
Para representar a relação entre a velocidade da luz em um meio e a velocidade da luz no vácuo,
definiu-se uma grandeza chamada índice de refração (𝑛).
Existem dois tipos de índices de refração. O primeiro, o índice de refração absoluto, definido como
a razão entre a velocidade de propagação da luz no vácuo (𝑐) e a velocidade de propagação da luz no meio
(𝑣). Assim:
𝑐
𝑛=
𝑣
Observações:
4
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O segundo tipo de índice de refração é o índice de refração relativo, definido como a relação entre
dois índices de refração absolutos. Por exemplo, o índice de refração relativo do meio 1 em relação ao
meio 2 é:
𝑛1 𝑣2
𝑛12 = =
𝑛2 𝑣1
É importante ressaltar que a luz não tem sua frequência alterada sendo transmitida em diferentes
meios. Portanto, pode-se utilizar o índice de refração para encontrar a relação entre os comprimentos de
ondas em cada meio.
𝑣 =𝜆⋅𝑓
𝑣2 𝜆2 ⋅ 𝑓 𝜆2
𝑛12 = = =
𝑣1 𝜆1 ⋅ 𝑓 𝜆1
É importante lembrar que qualquer luz monocromática no vácuo possui velocidade 𝑐. No entanto,
em outros meios, diferentes luzes monocromáticas possuem diferentes velocidades e, com isso,
diferentes índices de refração.
As velocidades decrescem no sentido da luz vermelha para a luz violeta. Portanto, o índice de
refração depende da luz monocromática analisada. Como:
1 1 𝑐 𝑐
𝑣𝑣𝑒𝑟𝑚 > 𝑣𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎 ⇒ < ⇒ <
𝑣𝑣𝑒𝑟𝑚 𝑣𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑣𝑣𝑒𝑟𝑚 𝑣𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎
A influência da pressão nos líquidos é desprezada pois estes são considerados incompressíveis (a
densidade só varia com variações muito grandes de pressão), e a influência de ambas as condições é
desprezada para os sólidos, sendo mais determinante o processo de produção do material que pode gerar
um mesmo material com densidades diferentes.
1)
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Sabendo-se que a velocidade de propagação da luz no vácuo é 𝑐 = 3 ⋅ 108 𝑚/𝑠, calcule a velocidade de
propagação da luz na água, sabendo-se que 𝑛á𝑔𝑢𝑎 = 1,33.
Comentários:
Pela definição de índice de refração, vem:
𝑐 3 ⋅ 108
𝑣á𝑔𝑢𝑎 = = ⇒ 𝑣á𝑔𝑢𝑎 = 2,26 ⋅ 108 𝑚/𝑠
𝑛á𝑔𝑢𝑎 1,33
2)
Dado que o índice de refração do vidro é de 1,5 e o índice de refração da água é de 1,33, calcule os índices
de refração relativos entre os dois meios.
Comentários:
Aplicando a definição de índice de refração para as duas situações, temos:
4
𝑛á𝑔𝑢𝑎 1,33 3 8
𝑛á𝑔𝑢𝑎,𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 = = ≅ =
𝑛𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 1,5 3 9
2
1 9
𝑛𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜,á𝑔𝑢𝑎 = =
𝑛á𝑔𝑢𝑎,𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 8
3)
Sabendo-se que o comprimento de onda da luz violeta é de 4 ⋅ 10−7 𝑚, quantos comprimentos de onda
completo a onda realizou ao partir de A, no vácuo, atravessar a placa de vidro (𝑛 = 1,5) e atingir o ponto
B?
Comentários:
Tem-se 8 𝑐𝑚 sendo percorrido pela luz no ar (𝑛 ≅ 1) e 4 𝑐𝑚 sendo percorridos no vidro.
Calculando-se o comprimento da onda da luz violeta no vidro:
𝜆𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎,𝑣á𝑐𝑢𝑜 4 ⋅ 10−7 8
𝑛𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 = ⇒ 1,5 = ⇒ 𝜆𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎,𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 = ⋅ 10−7
𝜆𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎.𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 𝜆𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎,𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 3
Portanto, o número de comprimentos de onda é:
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1ª Lei da Refração: O raio incidente, o raio refratado e a reta normal traçadas pelo ponto de
incidência estão todos contidos no mesmo plano, conforme figura 1 e 2.
2ª Lei da Refração: Também conhecido como “Lei de Snell”, define a relação entre o seno do
ângulo incidente e do ângulo refratado para um dioptro. A Lei de Snell é expressa por:
7
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O tempo necessário para que a luz faça o percurso retratado na imagem é de:
𝑒1 𝑒2
𝑡 = 𝑡𝑛𝑖̂ + 𝑡𝑛𝑟̂ = + (𝑒𝑞. 1.2.2)
𝑣1 𝑣2
Como:
𝑒1 = √𝑥 2 + 𝑙12
𝑑𝑡
=0
𝑑𝑥
Substituindo a equação 1.2.3:
𝑑𝑡 1 𝑥 ⋅ 𝑛𝑖̂ (𝑑 − 𝑥) ⋅ 𝑛 𝑟̂
= ⋅( − )=0
𝑑𝑥 𝑐 √𝑙12 + 𝑥 2 √(𝑑 − 𝑥)2 + 𝑙22
Logo:
8
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𝑥 𝑑−𝑥
𝑛𝑖̂ ⋅ = 𝑛𝑟̂ ⋅ (𝑒𝑞. 1.2.4)
√𝑙12 + 𝑥 2 √(𝑑 − 𝑥)2 + 𝑙22
Mas:
𝑥
= 𝑠𝑒𝑛 𝑖̂
√𝑙12 + 𝑥 2
𝑑−𝑥
= 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂
2
{√(𝑑 − 𝑥)2 + 𝑙2
4)
Analise as afirmações como verdadeiras ou falsas a respeito da passagem da luz de um meio (1) para outro
meio (2).
a) Se a velocidade da luz aumenta, então a índice de refração do meio 2 é maior.
b) Se a velocidade da luz no meio 1 for menor que no meio 2, então, no meio 2, o raio aproxima-se da
normal.
c) Se a velocidade da luz no meio 1 for maior que no meio 2, então, no meio 2, o raio afasta-se da normal.
Comentários:
a) Falso.
𝑣1
𝑣2 > 𝑣1 ⇒ <1
𝑣2
Mas:
𝑛2 𝑣1
=
𝑛1 𝑣2
Logo:
𝑛2
< 1 ⇒ 𝑛2 < 𝑛1
𝑛1
b) Se 𝑣1 < 𝑣2 , utiliza-se da conclusão da afirmativa a).
𝑛1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑖̂ = 𝑛2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂
Mas, como 𝑛2 < 𝑛1 , tem-se que:
𝑠𝑒𝑛 𝑖̂ < 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂
E, como:
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𝜋
0 ≤ 𝑖̂, 𝑟̂ ≤
2
Conclui-se que:
𝑖̂ < 𝑟̂
c) Verdadeiro. Se 𝑣1 > 𝑣2 , então a conclusão é oposta ao do item a), isto é, 𝑛1 < 𝑛2 . Com isso, chega-se
a uma conclusão oposta ao item b), ou seja, 𝑖̂ > 𝑟̂ .
5)
Sabendo que a luz se comporta como descrito na figura a seguir, calcule a velocidade de propagação da
luz no segundo meio.
Comentários:
Deve-se notar que os ângulos fornecidos não são os ângulos adjacentes à normal. Portanto, ao
utilizar-se a Lei de Snell, devem ser utilizados os ângulos complementares aos mostrados.
𝑛𝑎𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 53° = 𝑛 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 37°
Com 𝑛𝑎𝑟 ≅ 1:
4
𝑠𝑒𝑛 53° 5 4
𝑛= = =
𝑠𝑒𝑛 37° 3 3
5
E, a velocidade no meio é dada por:
𝑐 3
𝑣= ⇒ 𝑣 = ⋅𝑐
𝑛 4
6) Sabendo-se que a luz é refratada ao passar para outro meio conforme a figura abaixo, qual o desvio
8
sofrido pelo raio de luz? Adote 𝑛 = 5.
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Comentários:
A situação está representada na figura a seguir, onde 𝑟̂ é o ângulo do raio refratado e 𝛿̂ é o desvio
da trajetória.
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Comentários:
Foi fornecido o ângulo de incidência e o desvio sofrido pelo raio de luz. A relação que se estabelece
entre estes e o ângulo de refração é:
53° = 16° + 𝑟̂
𝑟̂ = 37°
Pela Lei de Snell:
𝑛𝑎𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 53° = 𝑛 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 37°
𝑠𝑒𝑛 53° 4
𝑛= =
𝑠𝑒𝑛 37° 3
8)
Considere que um raio de luz que se propaga no ar passa a se propagar em 𝐶𝑆2 (𝑙) , conforme a figura a
seguir. Calcule a diferença de desvio entre a luz vermelha e a luz violeta. Adote: 𝑛𝑣𝑒𝑟𝑚 = 1,618 e
𝑛𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎 = 1,675.
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Comentários:
Primeiro, calcula-se os ângulos de refração para cada frequência de luz.
𝑛𝑎𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 45° = 𝑛𝑣𝑒𝑟𝑚 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂𝑣𝑒𝑟𝑚
{
𝑛𝑎𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 45° = 𝑛𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎
𝑛𝑎𝑟 √2
𝑟̂𝑣𝑒𝑟𝑚 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ⋅ )
𝑛𝑣𝑒𝑟𝑚 2 𝑟̂ ≅ 25,914°
⇒ { 𝑣𝑒𝑟𝑚
𝑛𝑎𝑟 √2 𝑟̂𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎 ≅ 24,971°
𝑟̂𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ⋅ )
{ 𝑛𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎 2
Tendo em mãos os ângulos de refração da luz vermelha e da luz violeta, respectivamente, 𝑟̂𝑣𝑒𝑟𝑚 e
𝑟̂𝑣𝑖𝑜𝑙 , tem-se que:
𝛿̂ = 𝑟̂𝑣𝑒𝑟𝑚 − 𝑟̂𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎
𝛿̂ ≅ 0,94°
Um dioptro plano é um sistema formado por dois meios homogêneos e transparentes separados
por uma superfície plana. O efeito de mudança de trajetória da luz ao atravessar um dioptro plano causa
uma aparente mudança de posição para um observador que se encontra em um meio diferente do objeto.
Observe a figura abaixo:
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Nota-se que o raio de luz produzido pelo objeto e que chega ao observador indica uma posição
diferente da verdadeira do objeto. Pela Lei de Snell, podemos escrever que:
𝑛1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑖̂ = 𝑛2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂
Para a completa resolução do problema, é necessário que sejam fornecidos dados suficientes que
possibilitam calcular o ângulo de refringência. Com este valor em mãos e tendo como informação a
distância horizontal do objeto até a normal, é possível calcular a posição aparente vertical do objeto.
Dessa forma:
𝑛1
𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ = ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑖̂ (𝑒𝑞. 1.3.1)
𝑛2
cos 𝑟̂ = √1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑟̂
𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂
= (𝑒𝑞. 1.3.2)
𝑦𝑎𝑝 cos 𝑟̂
cos 𝑟̂ √1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑟̂
𝑦𝑎𝑝 = 𝑥 ⋅ ⇒ 𝑦𝑎𝑝 = 𝑥 ⋅
𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂
Entretanto, nem sempre se têm todos estes dados, portanto é usual, para pequenos ângulos, a
utilização da seguinte aproximação:
𝑠𝑒𝑛 𝜃 ≅ 𝑡𝑔 𝜃 ⇔ 𝜃 𝑝𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑜
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Mas:
𝑥
=𝑦
𝑡𝑔 𝑖̂
Portanto:
𝑛2
𝑦𝑎𝑝 = 𝑦 ⋅ (𝑒𝑞. 1.3.4)
𝑛1
Em que:
Assim, reescrevendo:
𝑛𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑦𝑎𝑝 = 𝑦 ⋅ (𝑒𝑞. 1.3.5)
𝑛𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑜
Observações:
- A equação 1.3.5 pode ser usada independente de qual o sentido de propagação da luz, seja do
mais refringente para o menos ou o contrário.
- É usual que as questões adotem uma resolução pela equação 1.3.5 mesmo que os ângulos não
sejam pequenos.
9)
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Prove que a profundidade aparente do recipiente para um observador olhando verticalmente para baixo,
de um meio de índice de refringência 𝑛0 é dado por:
𝑛0 𝑛0 𝑛0
𝑑𝑎𝑝 = 𝑒1 ⋅ + 𝑒2 ⋅ + ⋯ + 𝑒𝑖 ⋅
𝑛1 𝑛2 𝑛𝑖
Comentários:
Aqui ocorre a associação de vários dioptros planos. No primeiro dioptro, ao invés de uma
profundidade 𝑒1 até a superfície entre 1 e 2, ocorre uma profundidade aparente dada por:
𝑛0
𝑒1 𝑎𝑝 = 𝑒1 ⋅
𝑛1
O mesmo ocorre para cada camada seguinte. Dessa forma, a profundidade final do recipiente é
dada por:
𝑛0
𝑑𝑎𝑝 = ∑ 𝑒𝑖 ⋅
𝑛𝑖
𝑖=1
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Uma lâmina de faces paralelas é a associação de dois dioptros planos com superfícies paralelas. A
luz ao passar por uma lâmina de face paralelas sofre dois desvios, como mostra a figura abaixo.
𝑛1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃1 = 𝑛2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃2
𝑛2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃2 = 𝑛1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃3
Logo:
𝜃1 = 𝜃3
Na representação feita, adotou-se que a lâmina possui meios de mesmo índice de refração de cada
lado. Nessa situação, o raio emergente e o raio incidente são paralelos. Embora seja possível que os
índices de refração dos meios adjacentes à placa sejam diferentes, não é usual.
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Da figura:
𝑑 = 𝑙 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 (𝜃1 − 𝜃2 )
𝑒 𝑒
cos 𝜃2 = ⇒𝑙=
𝑙 cos 𝜃2
𝑠𝑒𝑛 (𝜃1 − 𝜃2 )
𝑑=𝑒⋅ (𝑒𝑞. 1.4.1)
cos 𝜃2
𝑑
Δ𝑝 = (𝑒𝑞. 1.4.2)
𝑠𝑒𝑛 𝜃1
Para o caso de ângulos pequenos estes resultados podem ser aproximados para:
𝑛1
𝑑 = 𝑒 ⋅ (𝜃1 − 𝜃2 ) = 𝑒 ⋅ 𝜃1 ⋅ (1 − )
𝑛2
𝑛1
Δ𝑝 = 𝑒 ⋅ (1 − )
𝑛2
11)
Determine o desvio 𝑥 se o raio de luz monocromático atravessa uma lâmina de faces paralelas de 20 𝑐𝑚
de espessura. Adote 𝑛𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 = 1,6.
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Comentários:
Para a resolução da questão é necessário encontrar 𝜃1 e 𝜃2 . Da figura, tem-se que 𝜃1 = 53°.
Aplicando a Lei de Snell:
𝑛𝑎𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃1 = 𝑛𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃2
4 8
1⋅ = ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃2
5 5
1
𝑠𝑒𝑛 𝜃2 = ⇒ 𝜃2 = 30°
2
Agora, calculando 𝑠𝑒𝑛 (𝜃1 − 𝜃2 ):
4 √3 1 3
𝑠𝑒𝑛 (53° − 30°) = 𝑠𝑒𝑛 53° ⋅ cos 30° − 𝑠𝑒𝑛 30° ⋅ cos 53° = ⋅ − ⋅ ≅ 0,393
5 2 2 5
√3
cos 30° = ≅ 0,866
2
Assim:
0,393
𝑥 = 0,2 ⋅ = 0,091 ⇒ 𝑥 ≅ 9,1 𝑐𝑚
0,866
Como visto, a luz ao passar de um meio mais refringente para um meio menos refringente afasta-
se da normal. Existe um ângulo limite de incidência para o qual a luz refratada irá se afastar
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suficientemente da normal de modo que não possa mais ser detectada. Isto ocorre quando o ângulo
refratado tiver um ângulo em relação à normal que se aproxima de 90°. Observe a figura abaixo:
Observações:
- A reflexão total ocorre somente na passagem de luz do meio mais refringente para o menos
refringente. Isso observa-se tanto fisicamente, pelo fato de que o raio se afasta da normal ao realizar a
trajetória nesse sentido, quanto matematicamente, visto que a fórmula encontrada para o ângulo limite
𝑛
não permite que 𝑛2 seja maior do que 1.
1
- Diz-se que o ângulo limite é o ângulo para o qual o raio refratado tende a se propagar rente à
superfície, pois é impossível que ele realmente o faça. O feixe de luz apresenta uma espessura que, mesmo
que muito pequena, é diferente de zero. Caso a mudança do meio de propagação forçasse a luz a se
propagar rente à superfície, sua espessura iria reduzir-se a zero e haveria uma degeneração do feixe.
12)
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Considere dois meios homogêneos (1) e (2), homogêneos, separados por uma superfície plana. A
velocidade de propagação da luz monocromática amarela nos meios é 𝑣1 = 1,5 ⋅ 108 𝑚/𝑠 e 𝑣2 =
8
2,5 ⋅ 10 𝑚/𝑠 . Determine o ângulo limite desse par de meios para a luz dada.
Comentários:
Como 𝑣1 < 𝑣2 , sabe-se que o meio 1 é mais refringente. Portanto, o ângulo limite ocorre do meio
1 para o meio 2 e é dado por:
𝑐
𝑛2 𝑣2 𝑣1 1,5
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 = = 𝑐 = = = 0,6 ∴ 𝜃lim = 37°
𝑛1 𝑣2 2,5
𝑣1
13) (Mackenzie-SP)
Um raio de luz que se propaga num meio A atinge a superfície que separa esse meio de um meio B e sofre
reflexão total. Podemos afirmar que:
a) A é mais refringente do que B e o ângulo de incidência é menor que o ângulo limite.
b) A é mais refringente do que B e o ângulo de incidência é maior que o ângulo limite.
c) A é menos refringente do que B e o ângulo de incidência é maior que o ângulo limite.
d) A é menos refringente do que B e o ângulo de incidência é menor que o ângulo limite.
e) A é menos refringente do que B e o ângulo de incidência é igual ao ângulo limite.
Comentários:
Havendo reflexão total, sabe-se que o raio se propagava do meio mais refringente para o menos
refringente. Dessa forma, A é mais refringente que B. Se houve reflexão total, conclui-se também que o
ângulo de incidência necessariamente era maior ou igual ao ângulo limite. Portanto, a alternativa correta
é letra B.
14) (ITA-1995)
Uma gaivota pousada na superfície da água, cujo índice de refração em relação ao ar é 𝑛 = 1,3, observa
um peixe que está exatamente abaixo dela, a uma profundidade de 1 𝑚. Que distância, em linha reta,
deverá nadar o peixinho para sair do campo visual da gaivota?
a) 0,84 𝑚 b) 1,2 𝑚 c) 1,6 𝑚 d) 1,4 𝑚
e) o peixinho não conseguirá fugir do campo visual da gaivota.
Comentários:
Primeiramente deve-se analisar se será possível que o peixe fuja do campo visual. Para que isso
ocorra, não deve chegar luz do objeto (o peixinho) até o observador (gaivota), ou seja, é necessário que
ocorra reflexão total da luz que sai da água e passa para o ar. Isso é possível pois se propagará do meio
mais refringente para o meio menos refringente.
O ângulo limite nessa propagação é dado por:
1
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 =
1,3
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1 2 0,69
cos 𝜃𝑙𝑖𝑚 = √1 − ( ) =√
1,3 1,69
1
Portanto, 𝑡𝑔 𝜃𝑙𝑖𝑚 = . A situação está representada na figura a seguir.
√0,69
Portanto:
𝑥 1
= 𝑡𝑔 𝜃𝑙𝑖𝑚 ⇒ 𝑥 = ≅ 1,2 𝑚
1 √0,69
15) (ITA-1980)
Um raio luminoso incide sobre um cubo de vidro, como indica a figura. Qual deve ser o valor do índice de
refração do vidro, para que ocorra a reflexão total na face vertical?
√3
a) 𝑛 > 2
√3
b) 𝑛 < 2
√3
c) 𝑛 > 2
√2
d) 𝑛 < 2
√2
e) 𝑛 > 2
Comentários:
Para que ocorra reflexão total, o ângulo incidente sobre a face esquerda deve ser maior ou igual
ao ângulo limite. Este ângulo é complementar do ângulo do raio refratado com a normal na face superior.
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Portanto:
1
𝑠𝑒𝑛 𝛽 > 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 =
𝑛
Mas:
1 1 1 1 3 3 √3
√1 − 2
> ⇒1− 2
> 2⇒1> 2
⇒ 𝑛2 > ⇒ 𝑛 >
2⋅𝑛 𝑛 2⋅𝑛 𝑛 2⋅𝑛 2 2
Portanto, letra A.
Existem fenômenos na natureza que são explicados com base no que foi visto até agora nesta aula.
São exemplos disso as miragens, efeito de Fata Morgana, arco-íris e a posição aparente de astros.
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considerada um meio homogêneo, pois, haverá uma variação do índice de refração entre posições de
diferentes altitudes na atmosfera.
Como regra geral, a densidade aumenta quanto mais próximo da superfície, assim, a refringência
também. Como ocorre um aumento de refringência, por Lei de Snell, verifica-se que o raio irá se aproximar
gradualmente da normal. Visualmente, a situação está representada a seguir.
Como pode-se observar pela imagem, no sentido crescente de refringência, ocorre uma
aproximação do raio de luz à reta normal. Esta variação é gradual e bem lenta ao longo da extensão da
atmosfera, mas faz com que não se observe a posição real dos astros.
Esta estratificação em conjunto com a diferença de índices de refração para cada comprimento de
onda é utilizada para a explicação do nascer e do pôr do Sol serem avermelhados. O índice de refração
para o vermelho é menor, seu ângulo refratado é maior. Portanto, o vermelho chega a distâncias que o
azul e o violeta não são capazes, no momento do nascer e do pôr do Sol, de chegar até o observador.
Visualmente:
Figura 10: Exemplificando efeito da atmosfera sobre diferentes frequências de luz emitidas pelo Sol.
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A luz ao propagar-se do meio mais refringente para o menos refringente afasta-se da linha normal
até o caso limite em que ocorre reflexão total. Este é o fenômeno da miragem, a luz emitida para baixo
pelo objeto é sucessivamente refratada, sofre uma eventual reflexão total e após mais refrações chega
ao observador, de modo que o observador pode ver até mesmo duas imagens.
O efeito de Fata Morgana é semelhante, mas ocorre em regiões com temperaturas muito frias
próximo à superfície da Terra, onde a refringência aumenta conforme aproxima-se do solo. As duas
imagens formadas são a obtida por um raio de luz que vai diretamente ao observador e outro que irá por
cima, sofrendo refrações e uma reflexão total, chegando até o observador. Portanto, o raio de luz
representado na figura 13 estaria percorrendo um caminho por cima no caso do Fata Morgana.
1.6.3. Arco-íris
O fenômeno do arco-íris acontece em ambientes de alta umidade, pois, é produzido a partir da
refração e posterior reflexão total dioptro esférico formado por uma gotícula de água no ar, como
representado na figura abaixo.
Figura 12: Refração e reflexão total da luz no interior de uma gota de água produzindo um arco-íris.
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Na figura 12, representou-se somente os raios de luz vermelha e violeta, mas entre esses há a
ocorrência de todas as cores do espectro do visível, produzindo o arco-íris na ordem conhecida.
16) (ITA-1996)
Com respeito ao fenômeno do arco íris, pode-se afirmar que:
I. Se uma pessoa observa um arco íris a sua frente, então o Sol está necessariamente à oeste.
II. O Sol sempre está à direita ou à esquerda do observador.
III. O arco-íris se forma devido ao fenômeno de dispersão da luz nas gotas de água.
a) Todas são corretas. b) Somente I é falsa. c) Somente III é falsa.
d) Somente II e III são falsas. e) Somente I e II são falsas.
Comentários:
O arco-íris ocorre devido à dispersão da luz e reflexão total no interior das gotas de água. Portanto,
é necessário que o indivíduo esteja entre o sol e as gotas para que após os raios sofrerem reflexão total
cheguem até ele.
I. Falsa.
II. Falsa.
III. Verdadeiro.
Alternativa E.
Um prisma óptico é composto por dois dioptros planos não paralelos, como mostrado na figura
15.
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Primeiramente deve-se notar que, por construção, surge o ângulo 𝐴 no cruzamento entre as retas
normais. A continuação da trajetória do raio incidente e do raio emergente é chamado de desvio (𝛿).
Adota-se a nomenclatura 𝑟̂ para ambos os ângulos internos ao prisma e 𝑖̂ para os ângulos externos devido
ao fato de que se o sentido da luz for invertido, a trajetória será a mesma!
𝐴 = 𝑟̂1 + 𝑟̂2
𝛿̂ = (𝑖̂1 − 𝑟̂1 ) + (𝑖̂2 − 𝑟̂2 )
𝑛1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑖̂1 = 𝑛2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂1
{ 𝑛1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑖̂2 = 𝑛2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂2
Entretanto, quando trabalhamos com ângulos pequenos (< 10°), é possível aproximar as duas
últimas relações para:
𝑛1 ⋅ 𝑖̂1 = 𝑛2 ⋅ 𝑟̂1
{
𝑛1 ⋅ 𝑖̂2 = 𝑛2 ⋅ 𝑟̂2
Observações:
- Como comentado anteriormente, a reversibilidade dos raios de luz condiz com a relação obtida,
visto que ao se trocar 𝑖̂1 e 𝑖̂2 de posição, o desvio permanece o mesmo.
- Nem sempre existirá desvio, pois pode não haver raio emergente caso ocorra reflexão total na
saída do raio.
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Deve-se notar a ordem entre os raios que entram e os raios que saem do prisma. Se realizar-se
uma combinação de dois prismas da figura 18, ou somente um prisma da figura 19, ocorre uma inversão
da imagem. Quanto ao índice de refração mínimo para que tais prismas, inseridos no ar, funcionem de
acordo com as imagens, calcula-se através da aplicação da Lei de Snell considerando a incidência de 45°,
obtido por construção, como sendo o ângulo limite. Dessa forma:
𝑛𝑎𝑟 √2
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 = ≤
𝑛𝑝𝑟𝑖𝑠𝑚𝑎 2
𝑛𝑝𝑟𝑖𝑠𝑚𝑎 ≥ √2
Este resultado é válido para ambos os prismas, mas está restrito ao caso em que estes se
encontram imersos no ar.
29
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refração relativo. Portanto, os três fatores que influenciam o desvio são: o ângulo incidente, o ângulo de
abertura e o índice de refração.
𝛿̂ = 𝑖̂1 +𝑖̂2 − 𝐴̂
O desvio mínimo ocorre quando 𝑖̂1 = 𝑖̂2 . Isto é demonstrado a partir da equação 1.8.1.
2 2
𝛿̂ = (√𝑖̂1 − √𝑖̂2 ) + 2√𝑖̂1 ⋅ 𝑖̂2 − 𝐴̂
2 2
Este valor é mínimo quando (√𝑖̂1 − √𝑖̂2 ) = 0, ou seja, 𝑖̂1 = 𝑖̂2 . Substituindo na equação 1.8.1:
𝛿̂𝑚í𝑛 + 𝐴̂
𝑖̂ =
2
Com isto, tem-se também que 𝑟̂1 = 𝑟̂2 . Mas, 𝐴̂ = 𝑟̂1 + 𝑟̂2 , logo:
𝐴̂
𝑟̂1 = 𝑟̂2 =
2
Portanto, substituindo-se isto na Lei de Snell (sem aproximações para-axiais) e adotando 𝑖̂1 = 𝑖̂2 =
𝑖̂:
𝑛1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑖̂ = 𝑛2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂
𝛿̂ + 𝐴̂
𝑠𝑒𝑛 ( 𝑚í𝑛2 )
𝑛2
= (𝑒𝑞. 1.8.2)
𝑛1 𝐴̂
𝑠𝑒𝑛 2
𝑛2 𝛿̂𝑚í𝑛 𝑛2
= + 1 ⇒ 𝛿̂𝑚í𝑛 = ( − 1) ⋅ 𝐴̂
𝑛1 𝐴̂ 𝑛1
17) (PUC-SP)
Um prisma de vidro, cujo ângulo de refringência é 60°, está imerso no ar. Um raio de luz monocromática
incide em uma das faces do prisma sob ângulo de 45° e, em seguida, na segunda face sob ângulo de 30°,
como está representado no esquema.
30
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Calcule o índice de refração do vidro em relação ao ar, para essa luz monocromática.
Comentários:
Sabendo-se que o ângulo de refringência é de 60°, pode-se acrescentar alguns dados à figura.
𝑛𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 √2
= ⋅ 2 = √2
𝑛𝑎𝑟 2
18) (ITA-SP)
Um prisma de vidro, de índice de refração 𝑛 = √2 , tem por secção normal um triângulo retângulo
isósceles ABC no plano vertical. O volume de secção transversal ABD é mantido cheio de um líquido de
índice de refração 𝑛′ = √3. Um raio incide normalmente à face transparente da parede vertical BD e
atravessa o líquido. Determine o ângulo de refração do raio que emerge pela face AC.
Comentários:
Primeiramente, o ângulo de incidência sobre a face AB é de 45°. Aplicando a Lei de Snell:
31
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𝑟̂2 ≤ 𝐿̂
𝐴̂ − 𝑟̂1 ≤ 𝐿̂
32
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𝑛
Só que 𝑛1 = 𝑠𝑒𝑛 𝐿̂, portanto:
2
𝐿̂ ≥ 𝐴̂ − 𝐿̂
𝐴̂ ≤ 2 ⋅ 𝐿̂
Neste arranjo, um raio de luz monocromático, saindo do ponto 𝑃, chega ao ponto 𝐶 sem sofrer
desvio de sua direção inicial.
Retirando-se o líquido 𝑛1 e preenchendo-se completamente a parte 1 com um outro líquido de
índice de refração 𝑛3 , tem-se que o mesmo raio, saindo do ponto 𝑃, chega integralmente ao ponto
𝐷.
Considere que todos os meios sejam homogêneos, transparentes e isotrópicos, e que a interface
entre eles forme um dióptro perfeitamente plano. Nessas condições, é correto afirmar que o índice
de refração 𝑛3 pode ser igual a
a) 1,5 𝑛1 b) 1,3 𝑛1 c) 1,2 𝑛1 d) 1,1 𝑛1
(AFA-2005)
Uma fonte pontual de luz monocromática está imersa numa piscina de profundidade h. Para que a
luz emitida por essa fonte não atravesse a superfície da água para o ar, coloca-se na superfície um
anteparo opaco circular cujo centro encontra-se na mesma vertical da fonte. O raio mínimo desse
anteparo é
𝑛𝑎𝑟 𝑛𝑎𝑟
a) ℎ tan (arcsen (𝑛 )) b) ℎ sen (𝑛 )
á𝑔𝑢𝑎 á𝑔𝑢𝑎
33
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𝑛𝑎𝑟 𝑛𝑎𝑟
c) ℎ tan (𝑛 ) d) ℎ arctan (sen (𝑛 ))
á𝑔𝑢𝑎 á𝑔𝑢𝑎
(AFA-2005)
Para que os raios luminosos sempre convirjam na retina, os músculos ciliares, que garantem
também sustentação mecânica ao globo ocular, podem contrair-se variando a curvatura das faces
do cristalino.
Quando um objeto se aproxima do olho, o cristalino
a) atua como lente convergente e os músculos ciliares ficam relaxados.
b) atua como lente divergente e os músculos ciliares vão se contraindo, diminuindo a distância focal
do cristalino.
c) atua como lente convergente e os músculos ciliares vão se contraindo, diminuindo a distância
focal do cristalino.
d) atua como lente divergente e os músculos ciliares ficam relaxados.
(EN-2019)
Analise o gráfico abaixo.
Um raio luminoso, emitido por uma fonte localizada no ponto O sobre o eixo central de uma fibra
ótica cilíndrica de raio 𝑅, deve ser totalmente refletido internamente na interface com o meio
externo (ar, índice de refração 𝑛2 = 1,0). A fibra é composta por duas camadas concêntricas de
índices de refração n0 (camada interna) e 𝑛1 = 1,4 (camada mais interna). Para que isso ocorra, o
menor ângulo de incidência 𝜃0 (ver figura), em graus, e o índice de refração 𝑛0 poderiam ser,
respectivamente:
a) 300 e 1,3 b) 300 e 2,0 c) 450 e 1,7
d) 600 e 1,5 e) 600 e 1,7
(EN-2013)
A figura abaixo mostra um prisma triangular ACB no fundo de um aquário, contendo água, imersos
no ar. O prisma e o aquário são feitos do mesmo material. Considere que um raio luminoso penetra
na água de modo que o raio refratado incida perpendicularmente à face AB do prisma. Para que o
raio incidente na face CB seja totalmente refletido, o valor mínimo do índice de refração do prisma
deve ser
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√3
a) sim, e o seno do ângulo refratado será 3
3
b) sim, e o seno do ângulo refratado será 2
√3
c) sim, e o seno do ângulo refratado será 2
d) não, pois o seno do ângulo refratado é menor que o seno do ângulo limite
e) não, pois o seno do ângulo refratado é maior que o seno do ângulo limite
(EFOMM-2011)
Observe a figura a seguir.
35
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Uma fonte F de luz puntiforme está no fundo de um tanque que contém um líquido de índice de
refração n. Um disco de madeira de raio r, de comprimento igual à coluna h de líquido, é colocado
rente à superfície do líquido, de tal forma que nenhum raio de luz vindo de F seja refratado. Nessas
condições, qual é o índice de refração n?
a) 1,05 b) 1,14 c) 1,23 d) 1,32 e) 1,41
(EFOMM-2010)
Observe a figura a seguir.
A seção principal de um prisma de vidro, imerso no ar, é um triângulo com ângulos de 30°, 60° e 90°,
conforme indica a figura acima. Um raio monocromático incide na direção da normal do lado 1 deste
prisma. Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que este raio emergirá pelo lado L e
ângulo β, em relação a sua normal, respectivamente, dados pelo item
Dados: índice de refração do ar = 1
índice de refração do vidro = √2
√2
sen45° =
2
a) L = lado 2 com β < 30° b) L = lado 3 com β = 30° c) L = lado 2 com β > 30°
d) L = lado 3 com β > 30° e) L = lado 2 com β = 30°
(EFOMM-2007)
Um Oficial mercante está no porto olhando para um navio ancorado em águas transparentes e vê o
navio com um calado (distância do fundo do navio à linha d’água) de 8,16 m. No entanto, o Oficial
sabe que o calado C verdadeiro desse navio é de
(dado: índice de refração da água em relação ao ar igual a 1,20)
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37
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2) A 8) D
3) C 9) A
4) B 10) D
5) D 11) A
6) E 12) B
38
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Neste arranjo, um raio de luz monocromático, saindo do ponto 𝑃, chega ao ponto 𝐶 sem sofrer
desvio de sua direção inicial.
Retirando-se o líquido 𝑛1 e preenchendo-se completamente a parte 1 com um outro líquido de
índice de refração 𝑛3 , tem-se que o mesmo raio, saindo do ponto 𝑃, chega integralmente ao ponto
𝐷.
Considere que todos os meios sejam homogêneos, transparentes e isotrópicos, e que a interface
entre eles forme um dióptro perfeitamente plano. Nessas condições, é correto afirmar que o índice
de refração 𝑛3 pode ser igual a
a) 1,5 𝑛1 b) 1,3 𝑛1 c) 1,2 𝑛1 d) 1,1 𝑛1
Comentários:
𝑛1 = 𝑛2
Gabarito: A
(AFA-2005)
Uma fonte pontual de luz monocromática está imersa numa piscina de profundidade h. Para que a
luz emitida por essa fonte não atravesse a superfície da água para o ar, coloca-se na superfície um
anteparo opaco circular cujo centro encontra-se na mesma vertical da fonte. O raio mínimo desse
anteparo é
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𝑛𝑎𝑟 𝑛𝑎𝑟
a) ℎ tan (arcsen (𝑛 )) b) ℎ sen (𝑛 )
á𝑔𝑢𝑎 á𝑔𝑢𝑎
𝑛𝑎𝑟 𝑛𝑎𝑟
c) ℎ tan (𝑛 ) d) ℎ arctan (sen (𝑛 ))
á𝑔𝑢𝑎 á𝑔𝑢𝑎
Comentários:
Se não colocássemos esse anteparo a luz que sai do lago formaria um círculo, pois a partir de certo
ponto começará a ocorrer reflexão total.
𝑅 = 𝐻 tan 𝛼
Consequentemente:
𝑛𝑎𝑟
𝑅 = 𝐻 tan arcsin
𝑛á𝑔𝑢𝑎
Gabarito: A
(AFA-2005)
Para que os raios luminosos sempre convirjam na retina, os músculos ciliares, que garantem
também sustentação mecânica ao globo ocular, podem contrair-se variando a curvatura das faces
do cristalino.
Quando um objeto se aproxima do olho, o cristalino
a) atua como lente convergente e os músculos ciliares ficam relaxados.
b) atua como lente divergente e os músculos ciliares vão se contraindo, diminuindo a distância focal
do cristalino.
40
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c) atua como lente convergente e os músculos ciliares vão se contraindo, diminuindo a distância
focal do cristalino.
d) atua como lente divergente e os músculos ciliares ficam relaxados.
Comentários:
O cristalino converge os raios de luz para a retina, logo a lente é convergente. Além disso, quando
mais curvo o cristalino (menor o foco, mais contraído os músculos estão), mais os raios serão convergidos
pois:
1 1 1
= +
𝑓 𝑝 𝑝′
Gabarito: C
(EN-2019)
Analise o gráfico abaixo.
Um raio luminoso, emitido por uma fonte localizada no ponto O sobre o eixo central de uma fibra
ótica cilíndrica de raio 𝑅, deve ser totalmente refletido internamente na interface com o meio
externo (ar, índice de refração 𝑛2 = 1,0). A fibra é composta por duas camadas concêntricas de
índices de refração n0 (camada interna) e 𝑛1 = 1,4 (camada mais interna). Para que isso ocorra, o
menor ângulo de incidência 𝜃0 (ver figura), em graus, e o índice de refração 𝑛0 poderiam ser,
respectivamente:
a) 300 e 1,3 b) 300 e 2,0 c) 450 e 1,7
d) 600 e 1,5 e) 600 e 1,7
Comentários:
Pela figura vemos que a camada interna é mais refringente que a externa. Além disso, não pode
ocorrer reflexão total na camada interna, logo:
41
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Já na camada de cima:
𝑛0 sin 𝜃0 = 1,0
Gabarito: B
(EN-2013)
A figura abaixo mostra um prisma triangular ACB no fundo de um aquário, contendo água, imersos
no ar. O prisma e o aquário são feitos do mesmo material. Considere que um raio luminoso penetra
na água de modo que o raio refratado incida perpendicularmente à face AB do prisma. Para que o
raio incidente na face CB seja totalmente refletido, o valor mínimo do índice de refração do prisma
deve ser
Comentários:
O raio irá incidir a base com ângulo normal de 𝜃𝐵 , e deverá sofrer reflexão total:
𝑛 sin 𝜃𝐵 = 1 → 𝑛 = 1,25
Gabarito: D
(EFOMM-2017)
O aquário da figura abaixo apresenta bordas bem espessas de um material cujo índice de refração
é igual a √3. Um observador curioso aponta uma lanterna de forma que seu feixe de luz forme um
ângulo de incidência de 60°, atravessando a borda do aquário e percorrendo a trajetória AB. Em
seguida, o feixe de luz passa para a região que contém o líquido, sem sofrer desvio, seguindo a
trajetória BC. Considere o índice de refração do ar igual a 1,0. O feixe de luz emergirá do líquido para
o ar no ponto C?
42
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√3
a) sim, e o seno do ângulo refratado será 3
3
b) sim, e o seno do ângulo refratado será 2
√3
c) sim, e o seno do ângulo refratado será 2
d) não, pois o seno do ângulo refratado é menor que o seno do ângulo limite
e) não, pois o seno do ângulo refratado é maior que o seno do ângulo limite
Comentários:
Como o raio não sofre desvio o índice da refração a água é igual do aquário.
1
1 sin 60° = √3 sin 𝜃1 → sin 𝜃1 = → 𝜃1 = 30°
2
Dessa forma o ângulo incidirá na interface superior com 90-30=60° em relação à reta normal. O
ângulo limite vale:
1 √3
sin 𝜃𝑚á𝑥 = =
𝑛 3
Como sin 60° > sin 𝜃𝑚á𝑥 → 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙.
Gabarito: E
(EFOMM-2011)
Observe a figura a seguir.
Uma fonte F de luz puntiforme está no fundo de um tanque que contém um líquido de índice de
refração n. Um disco de madeira de raio r, de comprimento igual à coluna h de líquido, é colocado
43
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rente à superfície do líquido, de tal forma que nenhum raio de luz vindo de F seja refratado. Nessas
condições, qual é o índice de refração n?
a) 1,05 b) 1,14 c) 1,23 d) 1,32 e) 1,41
Comentários:
1
sin 𝜃𝑚á𝑥 =
𝑛
𝑟 1
= tan 𝜃𝑚á𝑥 = tan arcsin = 1
ℎ 𝑛
1 𝜋 1 √2
→ arcsin = → =
𝑛 4 𝑛 2
→ 𝑛 = √2
Gabarito: E
(EFOMM-2010)
Observe a figura a seguir.
A seção principal de um prisma de vidro, imerso no ar, é um triângulo com ângulos de 30°, 60° e 90°,
conforme indica a figura acima. Um raio monocromático incide na direção da normal do lado 1 deste
prisma. Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que este raio emergirá pelo lado L e
ângulo β, em relação a sua normal, respectivamente, dados pelo item
Dados: índice de refração do ar = 1
índice de refração do vidro = √2
√2
sen45° =
2
a) L = lado 2 com β < 30° b) L = lado 3 com β = 30° c) L = lado 2 com β > 30°
d) L = lado 3 com β > 30° e) L = lado 2 com β = 30°
Comentários:
O raio atinge o lado 2 com ângulo de 60 em relação à normal. O ângulo crítico vale:
1
sin 𝜃𝑚á𝑥 = → 𝜃𝑚á𝑥 = 45°
√2
44
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Logo ocorrerá reflexão total. O ângulo então atinge o lado 3 com 30° em relação à normal:
Gabarito: D
(EFOMM-2007)
Um Oficial mercante está no porto olhando para um navio ancorado em águas transparentes e vê o
navio com um calado (distância do fundo do navio à linha d’água) de 8,16 m. No entanto, o Oficial
sabe que o calado C verdadeiro desse navio é de
(dado: índice de refração da água em relação ao ar igual a 1,20)
a) 9,79 m b) 8,60 m c) 6,80 m d) 5,60 m e) 1,20 m
Comentários:
ℎ
ℎ𝑎𝑝 = → ℎ = 9,79 𝑚
𝑛
Gabarito: A
(EFOMM-2005)
Um pescador observa um peixe nadando em águas cristalinas (índices de refração 𝑛𝑎𝑟 =
1 𝑒 𝑛água = √2). Com relação a esta situação, analise as afirmativas abaixo:
I - Para o pescador, o peixe parece estar nadando em profundidade maior do que a real.
II - Se o pescador desejar arpoar o peixe, deverá fazê-lo mirando em posição à frente da posição na
qual o mesmo parece estar.
√2
III - Se o ângulo de incidência (ar para água ) for de 30º, o seno do ângulo de refração será de 4
Comentários:
45
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ℎ
ℎ𝑎𝑝 =
𝑛
II. Correta. Como a profundidade real é maior, o pescador deve mirar à frente.
1
√2
1 ⋅ sin 30° = √2 sin 𝜃 → sin 𝜃 = 2 =
√2 4
Gabarito: D
(ITA-1971)
No desenho qual deve ser o índice de refração do prisma para que o raio mostrado sofra reflexão
total na face S? (Considere o índice de refração do ar igual a 1,00).
a) 𝑛 > √2
b) 𝑛 < 1,5
c) 𝑛 > 1,16
d) 𝑛 < √2
e) nenhuma das respostas é correta.
Comentários:
O ângulo de incidência deve ser maior ou igual ao ângulo limite para que ocorra reflexão total.
Como o ângulo de incidência é menor ou igual a 90°, pode-se concluir que:
Mas:
𝑖̂ = 45°
E:
1
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 =
𝑛
Logo:
1 √2
< ⇒ 𝑛 > √2
𝑛 2
Gabarito: A
46
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(ITA-1983)
Para a determinação do índice de refração (𝑛1 ) de uma lâmina
fina de vidro (L) foi usado o dispositivo da figura, em que C
representa a metade de um cilindro de vidro opticamente
polido, de índice de refração 𝑛2 = 1,80. Um feixe fino de luz
monocromática é feito incidir no ponto P, sob um ângulo 𝛼,
no plano do papel. Observa-se que, para 𝛼 = 45°, o feixe é
inteiramente refletido na lâmina. Qual é o valor de 𝑛1 ?
a) 1,00 b) 1,27 c) 2,54
d) 1,33 e) 1,41
Comentários:
𝑛1 √2
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 = ⇒ 𝑛1 = ⋅ 1,8 ≅ 1,27
𝑛2 2
Gabarito: B
47
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9 3 3 8
A) 16 B) 8 C) 4 D) 3
(AFA-2012)
Considere um recipiente fixo contendo um líquido em repouso no interior de um vagão em
movimento retilíneo e uniforme que se desloca para a direita. A superfície de separação entre o
líquido e o ar contido no vagão forma um dióptro perfeitamente plano que é atravessado por um
raio luminoso monocromático emitido por uma fonte 𝐹 fixa no teto do vagão, como mostra a figura
abaixo. Nessa condição, o ângulo de incidência do raio luminoso é 𝜃1 = 60°.
Num determinado momento, o vagão é acelerado horizontalmente para a esquerda com aceleração
√3
constante de modulo 𝑎 = 3 𝑔 e, nessa nova situação, o ângulo de incidência do raio, neste dióptro
plano, passa a ser 𝜃2 . Considerando que a aceleração gravitacional no local é constante e possui
módulo igual a 𝑔, a razão entre os senos dos ângulos de refração dos raios refratados na primeira e
na segunda situações, respectivamente, é
1
a) 2 b) 1 c) √2 d) √3
(AFA-2006)
Considere uma superfície de separação plana e horizontal entre o ar e a água. Se uma onda luminosa
(L) e uma onda sonora (S) incidem sobre essa superfície, com um ângulo de incidência θ, a opção
que MELHOR ilustra a configuração física das ondas luminosa e sonora, que se refratam é
48
AULA 09 – A refração da luz
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A) B)
C) D)
(EFOMM-2008)
O Comandante de um navio observa que os raios de luz do sol formam ângulo de 30o com o vidro
da janela do passadiço, de índice de refração √3 e sofrem um desvio lateral de 5 cm. Sabe-se que o
vidro da janela ao lado, de mesma espessura, tem um índice de refração √6⁄2. De quanto seria,
aproximadamente, esse desvio lateral, para o mesmo ângulo de incidência do raio de luz que incidiu
na primeira janela?
(dado: índice de refração do ar =1 ; 𝑠𝑒𝑛15° = 0,25)
a) 3,0 cm. b) 4,0 cm. c) 5,0 cm. d) 6,0 cm. e) 9,0 cm.
(ITA-1979)
Um feixe de luz monocromática incide paralelamente ao eixo principal de uma lente convergente
de distância focal A, num meio de índice de refração absoluto igual a 1 (um). O feixe é cilíndrico e
𝐴
tem diâmetro 2 A. Dispõe-se de uma lâmina de faces paralelas, espessura 𝐸 = 4 e índice de refração
absoluto igual a 1,4 (um inteiro e quatro décimos). Nestas condições, pode-se afirmar que:
a) se a lâmina for intercalada entre a fonte de luz e a lente ter-se-á que a distância focal do sistema,
𝐸⋅𝑠𝑒𝑛 15°
medida a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 𝐴 − 0,5
b) se a lâmina for intercalada entre a lente e seu foco, então, a distância focal do sistema, medida a
𝐸⋅𝑠𝑒𝑛 15°
partir do centro da lente, será: 𝑓 = 𝐴 +
0,5
c) se a lâmina for intercalada entre o foco e a lente, então, a distância focal do sistema, medida a
partir do centro da lente, será: 𝑓 = 1,2 𝐴
d) se a lâmina for intercalada entre o foco e a lente, então a nova distância focal do sistema, medida
a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 4 𝐴
e) qualquer que seja a posição da lâmina intercalada entre a fonte de luz e a lente, ela não alterará
a distância focal do sistema, medida a partir do centro da lente.
(ITA-1980)
49
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Das afirmativas:
50
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I – 𝑛2 < 𝑛1
𝑛
II – 𝑛1 > 1,4
2
III – a razão entre a energia refletida e a refratada a 30º é maior que 0,2.
IV – para 𝜃 > 42º a Luz é completamente refratada.
V – o raio refratado está mais afastado da normal do que o raio incidente.
Podemos dizer que:
a) Apenas I e II estão corretas. b) I, III e V estão corretas.
c) Apenas III e V estão corretas. d) I, II e V estão corretas.
e) II, IV e V estão corretas.
(ITA-1994)
A figura mostra a secção transversal de um cilindro feito de um material cujo índice de refração é
𝑛2 imerso num meio de índice 𝑛1 . Os valores dos índices são √2 e 1,0 não necessariamente nessa
ordem. Para que um feixe de luz contido no plano seccionador e proveniente do meio de índice 1
penetre no cilindro, mas não consiga escapar, devemos satisfazer às seguintes condições:
a) Impossível com os dados fornecidos.
b) 𝑛1 = √2; 𝑛2 = 1,0; 45° < 𝜃 < 90°
c) 𝑛1 = 1,0; 𝑛2 = √2; 45° < 𝜃 < 90°
d) Nunca será possível.
e) 𝑛1 = 1,0; 𝑛2 = √2
(ITA-1996)
O Método do Desvio Mínimo, para a medida do índice refração, 𝑛, de um material transparente, em
relação ao ar, consiste em se medir o desvio mínimo de um feixe estreito de luz que atravessa um
prisma feito desse material. Para que esse método possa ser aplicado (isto é, para que se tenha um
feixe emergente), o ângulo A do prisma deve ser menor que:
a) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (𝑛)
b) 2 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (1/𝑛)
c) 0,5 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (1/𝑛)
d) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (1/𝑛)
e) Outra expressão.
(Simulado EN)
Em uma superfície plana de um semicilindro de vidro (índice de refração de 5√2/6) incidem raios
luminosos com ângulo de 45°, como mostra a figura.
51
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5 5
(A) 45° (B) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (12) (C) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (13)
5 5
(D) 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 ( ) (E) 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 ( )
12 13
2) D 8) D
3) B 9) D
4) A 10) B
5) E 11) B
6) C 12) B
52
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9 3 3 8
A) 16 B) 8 C) 4 D) 3
Comentários:
𝑛𝑣𝑒𝑚 𝑝′
=
𝑛𝑣𝑎𝑖 𝑝
1 𝑝1′ 3
= → 𝑝1′ = 𝑑
4 𝑑 4
3
4 ′
3 = 𝑝2 → 𝑝′ = 4 𝑑
1 𝑑 3
53
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3
𝑝1′′ = 𝑑
8
2
𝑝2′′ = 𝑑
3
Consequentemente:
3
𝑑𝐴 = 𝑑
8
2
𝑑𝐵 = 𝑑
3
𝑑𝐴 9
=
𝑑𝐵 16
Gabarito: A
(AFA-2012)
Considere um recipiente fixo contendo um líquido em repouso no interior de um vagão em
movimento retilíneo e uniforme que se desloca para a direita. A superfície de separação entre o
líquido e o ar contido no vagão forma um dióptro perfeitamente plano que é atravessado por um
raio luminoso monocromático emitido por uma fonte 𝐹 fixa no teto do vagão, como mostra a figura
abaixo. Nessa condição, o ângulo de incidência do raio luminoso é 𝜃1 = 60°.
Num determinado momento, o vagão é acelerado horizontalmente para a esquerda com aceleração
√3
constante de modulo 𝑎 = 3 𝑔 e, nessa nova situação, o ângulo de incidência do raio, neste dióptro
plano, passa a ser 𝜃2 . Considerando que a aceleração gravitacional no local é constante e possui
módulo igual a 𝑔, a razão entre os senos dos ângulos de refração dos raios refratados na primeira e
na segunda situações, respectivamente, é
1
a) 2 b) 1 c) √2 d) √3
Comentários:
54
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Então:
A imagem está contrária às informações do exercício. Consideraremos que o vagão foi acelerado
para esquerda. Na segunda incidência, temos:
𝑁 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝛼) = 𝑚 ⋅ 𝑎
{
𝑁 ⋅ cos(𝛼) = 𝑚 ⋅ 𝑔
𝑎
𝑡𝑔(𝛼) =
𝑔
√3
𝑔 √3
𝑡𝑔(𝛼) = 3 =
𝑔 3
𝛼 = 30°
55
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𝑠𝑒𝑛(𝜃1 )
= √3
𝑠𝑒𝑛(𝜃2 )
Gabarito: D
(AFA-2006)
Considere uma superfície de separação plana e horizontal entre o ar e a água. Se uma onda luminosa
(L) e uma onda sonora (S) incidem sobre essa superfície, com um ângulo de incidência θ, a opção
que MELHOR ilustra a configuração física das ondas luminosa e sonora, que se refratam é
A) B)
C) D)
Comentários:
Sabemos que a água tem maior índice de refração que o ar, logo o raio luminoso se aproxima da
normal. Mas esse índice de refração é o índice de refração da LUZ no meio. O índice de refração do SOM
no meio é diferente. A forma mais abrangente da lei de Snell diz que:
sin 𝜃1 sin 𝜃2
=
𝑣1 𝑣2
Onde 𝑣𝑖 são as velocidades da onda no meio. Acontece que se definirmos para a luz:
𝑐
𝑛=
𝑣
Obtemos acima a relação mais conhecida:
𝑛2 sin 𝜃1 = 𝑛2 sin 𝜃2
56
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No caso do som, como a velocidade do som no ar é MENOR que na água, a onda sonora se distancia
da normal (seria equivalente a dizer que o som teria um índice de refração na água menor que no ar).
E por que a velocidade do som diminui quando nós mudamos do ar para a água?
Lembre-se que o som não é uma onda eletromagnética, logo não consegue ser propagado no
vácuo, ele depende da vibração das moléculas do meio para se propagar. Quando mais denso o material,
mais juntas estão as moléculas, logo mais rápido uma molécula se comunica com outra.
Além disso quando mais forte (curta) as ligações, mais rápido o som demora para se propagar.
Dessa forma, o diamante, por exemplo, possui uma velocidade sonora de cerca de 15 mil m/s, enquanto
na água o som se propaga a 1500m/s e no ar a 340 m/s.
Gabarito: B
(EFOMM-2008)
O Comandante de um navio observa que os raios de luz do sol formam ângulo de 30o com o vidro
da janela do passadiço, de índice de refração √3 e sofrem um desvio lateral de 5 cm. Sabe-se que o
vidro da janela ao lado, de mesma espessura, tem um índice de refração √6⁄2. De quanto seria,
aproximadamente, esse desvio lateral, para o mesmo ângulo de incidência do raio de luz que incidiu
na primeira janela?
(dado: índice de refração do ar =1 ; 𝑠𝑒𝑛15° = 0,25)
a) 3,0 cm. b) 4,0 cm. c) 5,0 cm. d) 6,0 cm. e) 9,0 cm.
Comentários:
Situação 1:
1
sin 60° = √3 sin 𝜃𝑟 → sin 𝜃𝑟 = → 𝜃𝑟 = 30°
2
ℎ ℎ ℎ√3
Δ𝑥 = sin(𝜃𝑖 − 𝜃𝑟 ) → 5 = sin(60° − 30 °) = → ℎ = 5√3𝑐𝑚
cos 𝜃𝑟 cos 30° 3
Situação 2:
√6
sin 60° = sin 𝜃𝑟 → 𝜃𝑟 = 45°
2
ℎ ℎ
Δ𝑥 = sin(𝜃𝑖 − 𝜃𝑟 ) = sin 15° = 3 𝑐𝑚
cos 𝜃𝑟 √2
2
Gabarito: A
(ITA-1979)
Um feixe de luz monocromática incide paralelamente ao eixo principal de uma lente convergente
de distância focal A, num meio de índice de refração absoluto igual a 1 (um). O feixe é cilíndrico e
57
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𝐴
tem diâmetro 2 A. Dispõe-se de uma lâmina de faces paralelas, espessura 𝐸 = 4 e índice de refração
absoluto igual a 1,4 (um inteiro e quatro décimos). Nestas condições, pode-se afirmar que:
a) se a lâmina for intercalada entre a fonte de luz e a lente ter-se-á que a distância focal do sistema,
𝐸⋅𝑠𝑒𝑛 15°
medida a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 𝐴 − 0,5
b) se a lâmina for intercalada entre a lente e seu foco, então, a distância focal do sistema, medida a
𝐸⋅𝑠𝑒𝑛 15°
partir do centro da lente, será: 𝑓 = 𝐴 + 0,5
c) se a lâmina for intercalada entre o foco e a lente, então, a distância focal do sistema, medida a
partir do centro da lente, será: 𝑓 = 1,2 𝐴
d) se a lâmina for intercalada entre o foco e a lente, então a nova distância focal do sistema, medida
a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 4 𝐴
e) qualquer que seja a posição da lâmina intercalada entre a fonte de luz e a lente, ela não alterará
a distância focal do sistema, medida a partir do centro da lente.
Comentários:
Uma lâmina de faces paralelas é capaz de desviar a luz no caso de incidência oblíqua à sua
superfície e capaz de gerar uma posição aparente independente do ângulo de incidência. De qualquer
forma, a lâmina de faces paralelas não é capaz de deformar a imagem em relação ao objeto, visto que:
𝑠𝑒𝑛 (𝑖̂ − 𝑟̂ )
Δ𝑝 = 𝑒 ⋅
𝑠𝑒𝑛 𝑖̂ ⋅ cos 𝑟̂
A posição aparente e o deslocamento serão o mesmo para todo o feixe contanto que a espessura
e o ângulo de incidência sejam constantes em toda a extensão da trajetória do feixe, ou seja, incide um
cilindro de diâmetro 2𝐴, emerge um cilindro de diâmetro 2𝐴 com mesma direção.
Gabarito: E
(ITA-1980)
Um raio luminoso incide sobre uma lâmina transparente de
faces paralelas, de espessura a e índice de refração n. Calcular
o desvio sofrido pelo raio luminoso, ao atravessar a lâmina,
supondo que o ângulo de incidência, 𝛼, seja pequeno. (Utilizar
as aproximações: 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝛼 e cos 𝛼 = 1).
1
a) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 + 𝑛)
b) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 − 𝑛)
1
c) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 − 𝑛)
d) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 + 𝑛)
e) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (𝑛 − 1)
Comentários:
58
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1
𝑑 = 𝑎 ⋅ 𝛼 ⋅ (1 − )
𝑛
Gabarito: C
(ITA-1986)
Um reservatório cúbico de paredes opacas e arestas a =
40 𝑐𝑚, acha-se disposto de tal maneira que o observador
não vê o seu fundo (ver figura). A que nível mínimo
devemos preencher este cubo com água, para que o
observador possa ver uma mancha negra, pontual M, que
se encontra no fundo do recipiente, a uma distância 𝑏 =
10 𝑐𝑚 do ponto D? Obs: índice de refração para a água, na
região do visível, 𝑛 = 1,33.
a) 21 cm
b) 27 cm
c) 32 cm
d) 18 cm
e) nenhum dos valores acima.
Comentários:
59
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√2 3 3√2
𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ = ⋅ =
2 4 8
Pela figura:
𝑑 − 10
𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ =
√(𝑑 − 10)2 + 𝑑 2
3√2 𝑑 − 10
=
8 √2 ⋅ 𝑑2 − 20 ⋅ 𝑑 + 100
14 ⋅ 𝑑2 − 460 ⋅ 𝑑 + 2300 = 0
𝑑 ≅ 27 𝑐𝑚
Gabarito: B
(ITA-1987)
Numa experiência em que se mediu a razão R entre a energia luminosa refletida e a energia
luminosa incidente na interface entre dois meios de índices de refração 𝑛1 e 𝑛2 em função do ângulo
de incidência (vide figura), obteve-se o gráfico abaixo, onde R é dada em porcentagem.
Das afirmativas:
I – 𝑛2 < 𝑛1
𝑛
II – 𝑛1 > 1,4
2
III – a razão entre a energia refletida e a refratada a 30º é maior que 0,2.
IV – para 𝜃 > 42º a Luz é completamente refratada.
V – o raio refratado está mais afastado da normal do que o raio incidente.
Podemos dizer que:
a) Apenas I e II estão corretas. b) I, III e V estão corretas.
60
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Comentários:
Pela análise do gráfico, nota-se que a partir de 𝜃 ≅ 42°, a energia refletida é igual à incidente, ou
seja, ocorre reflexão total. Sabendo que ocorre reflexão total, sabe-se também que o meio 1 deve ser
mais refringente que o meio 2.
I. Verdadeiro.
√2 𝑛
Sabe-se que 𝜃𝑙𝑖𝑚 ≅ 42° < 45°, portanto, 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 < . Assim, 𝑛1 > √2.
2 2
III. Falso A razão R representa a razão entre energia refletida e incidente. Portanto, o restante da energia
é dos raios refratados. Sendo assim, para 𝜃 = 30°:
IV. Falso.
V. Verdadeiro. Sabe-se que o meio 2 é menos refringente, portanto, o raio afasta-se da normal.
Gabarito: D
(ITA-1994)
A figura mostra a secção transversal de um cilindro feito de um material cujo índice de refração é
𝑛2 imerso num meio de índice 𝑛1 . Os valores dos índices são √2 e 1,0 não necessariamente nessa
ordem. Para que um feixe de luz contido no plano seccionador e proveniente do meio de índice 1
penetre no cilindro, mas não consiga escapar, devemos satisfazer às seguintes condições:
a) Impossível com os dados fornecidos.
b) 𝑛1 = √2; 𝑛2 = 1,0; 45° < 𝜃 < 90°
c) 𝑛1 = 1,0; 𝑛2 = √2; 45° < 𝜃 < 90°
d) Nunca será possível.
e) 𝑛1 = 1,0; 𝑛2 = √2
Comentários:
61
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Caso o meio 1 seja mais refringente, há o risco de reflexão total ao entrar no meio 2. Se não
ocorrer, o raio que entra com certeza irá emergir, pois, a seguinte transição de meios seria do menos
refringente para o mais refringente. Para que não ocorra essa reflexão total:
𝑛2 √2
𝑆𝑒 𝑛1 > 𝑛2 ⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝜃 < =
𝑛1 2
Vê-se que esta possibilidade não foi contemplada em nenhuma alternativa. Portanto, adotar-se-á
que o meio 1 é o menos refringente. Portanto:
Como a entrada independe de 𝜃, o que interessa será na saída do meio 2. Entretanto, nota-se que
o triângulo AEF é isósceles. Portanto, o ângulo 𝐸Â𝐹 é igual ao ângulo 𝐸𝐹̂ 𝐴, como as refringências dos
meios são iguais, conclui-se que a saída do raio será sempre possível contanto que ocorra a entrada.
Gabarito: D
(ITA-1996)
O Método do Desvio Mínimo, para a medida do índice refração, 𝑛, de um material transparente, em
relação ao ar, consiste em se medir o desvio mínimo de um feixe estreito de luz que atravessa um
prisma feito desse material. Para que esse método possa ser aplicado (isto é, para que se tenha um
feixe emergente), o ângulo A do prisma deve ser menor que:
a) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (𝑛)
b) 2 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (1/𝑛)
c) 0,5 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (1/𝑛)
d) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (1/𝑛)
e) Outra expressão.
Comentários:
62
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1
𝐴 ≤ 2 ⋅ 𝐿̂ ⇒ 𝐴 ≤ 2 ⋅ 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( )
𝑛
Gabarito: B
(Simulado EN)
Em uma superfície plana de um semicilindro de vidro (índice de refração de 5√2/6) incidem raios
luminosos com ângulo de 45°, como mostra a figura.
Comentários:
Como o raio luminoso vai do meio menos refringente para o meio mais refringente, então o raio
refratado irá se aproximar da normal. Em seguida, pelo fato de termos um semicilindro, então ao fazermos
a vista frontal temos uma semicircunferência e, portanto, o raio refratado chega na interface vidro/ar com
ângulo de incidência nulo, ou seja, não sofre desvio. Dessa maneira, temos:
1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(45°) = 𝑛𝑣 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑟)
√2 5√2
= ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑟)
2 6
63
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3
𝑠𝑒𝑛(𝑟) =
5
Logo, como 𝑟 é ângulo agudo, por construção geométrica, então cos(𝑟) = 4/5 e 𝑡𝑔(𝑟) = 3/4.
Portanto:
𝑥
𝑡𝑔(𝑟) =
𝑅
3 𝑥
=
4 𝑅
3𝑅
∴ 𝑥=
4
Gabarito: B
(Simulado EN)
Um raio de luz entra em uma fibra óptica de índice de refração 13/12, com um ângulo 𝛼 e se propaga
pela interfase fibra-ar, conforme figura abaixo. Dessa maneira, pode-se afirmar que 𝛼 é dado por:
5 5
(A) 45° (B) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) (C) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( )
12 13
5 5
(D) 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 (12) (E) 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 (13)
Comentários:
64
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13
cos(𝛽) = 1
12
12
cos(𝛽) =
13
Então podemos construir o famoso triângulo pitagórico auxiliar:
Portanto:
5
𝑠𝑒𝑛(𝛽) =
13
Substituindo na equação da lei de Snell em P, temos:
13 5
1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝛼) = ⋅
12 13
5
𝑠𝑒𝑛(𝛼) =
12
5
∴ 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( )
12
Gabarito: B
65
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1 1 1
c) 𝑓 = 𝑛 d) 𝑓 = 2 −
2⋅𝑛⋅√𝑛2 −1
Sabe-se que ao incidir luz monocromática com raios paralelos, os raios incidem normalmente à
primeira face e esses raios saem emergentes, sofrendo um desvio de 𝛾, conforme indica a figura. Se
𝛼 e 𝛾 são ângulos bem pequenos, então o módulo da diferença entre os índices de refração dos
prismas é dado por:
Considere 𝑛𝑎𝑟 = 1.
𝛾 1 𝛼 𝛼 𝛾
(A) 1 + 𝛼 (B) (C) 𝛾 (D) 𝛼
√2 𝛾
(Simulado AFA)
Um raio de luz incide em um prisma transparente, conforme indica a figura abaixo.
Qual o ângulo que forma entre o raio incidente e o raio que emerge do prisma?
Considere 𝑛𝑎𝑟 = 1 e 𝑛𝑝𝑟𝑖𝑠𝑚𝑎 = √2.
(A) 15° (B) 30° (C) 45° (D) 60°
(Simulado AFA)
A figura abaixo mostra um objeto construído a partir da união de duas semiesferas concêntricas de
materiais refringentes. Faz-se incidir, nesse sistema, um feixe estreito de luz direcionado para o
centro comum O, a uma altura 𝑥 acima do eixo central comum. Constata-se que esse feixe, após
refrações, abandona a superfície da semiesfera maior a uma
altura 𝑦 = 𝑥 abaixo do mesmo eixo. Se um segundo objeto for
construído em condições análogas, porém com índices de
refração trocados, a relação entre 𝑦 e 𝑥 para esse caso será 𝑦=
9
𝑥. Assim, a relação entre os raios é:
4
(A) 𝑅 = 3𝑟
66
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3
(B) 𝑅 = 2 𝑟
(C) 𝑅 = 2𝑟
9
(D) 𝑅 = 4 𝑟
(Simulado EFOMM)
Um raio luminoso incide sobre uma lâmina de índice de refração 𝑛 e espessura 𝑑. Sabe-se que o
ângulo de incidência é o dobro do ângulo de refração na primeira interface. Dessa forma, o
deslocamento 𝑥 apresentado será igual a:
𝑑 𝑑 𝑑
(A) 𝑛 √2 + 𝑛2 (B) 𝑛 √4 − 𝑛2 (C) 𝑛 √1 + 𝑛2
𝑑 𝑑
(D) 𝑛 √4 + 𝑛2 (E) 𝑛 √3 − 𝑛2
(Simlado EN)
Um raio de luz penetra rasante à superfície de um dos prismas isósceles, que se encontra justaposto
a outros quatro semelhantes em sequência conforme mostra a figura abaixo. Sabendo que os
índices de refração dos primeiros 4 prismas são respectivamente iguais a 𝜇1 = √2, 𝜇2 = √3, 𝜇3 =
√5, 𝜇4 = √7, assinale a alternativa que apresenta o valor de 𝜇5 para que o raio de luz possa emergir
rasante na face oposta do último.
67
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A figura mostra duas cunhas transparentes que se encontram unidas por uma de suas faces. No
sistema óptico incide raio de luz em uma das faces, de tal forma que o raio refratado atravessas as
faces em contato perpendicularmente. Se 𝑛1 = 1,6 e 𝑛2 = 5√3/6, então o desvio angular do raio
de luz é de:
Considere que sen(53°) = 4/5 e 𝑛𝑎𝑟 = 1.
(A) 36 (B) 40 (C) 46 (D) 53 (E) 60
2) D 6) E
3) B 7) B
4) B 8) C
68
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Comentários:
Pelas instruções do enunciado, considera-se energia que escapa da água como sendo a quantidade
de luz refratada. Portanto, analisando a figura abaixo:
Considere que os raios representados são os raios no ângulo limite, ou seja, para ângulos maiores
que esse a luz emitida não irá refratar e emergir da água. No entanto, a fonte é pontual, ou seja, a
propagação da luz é uma esfera. Utilizar-se-á o conceito de ângulo sólido, onde:
69
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𝑛𝑎𝑟 1
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 = =
𝑛á𝑔𝑢𝑎 𝑛
Logo:
1 √𝑛2 − 1
cos 𝜃𝑙𝑖𝑚 = √1 − =
𝑛2 𝑛
√𝑛2 − 1
Ω𝑒𝑚𝑒𝑟𝑔𝑒 = 2 ⋅ 𝜋 ⋅ (1 − )
𝑛
(𝑛 − √𝑛2 − 1)
Ω𝑒𝑚𝑒𝑟𝑔𝑒 2 ⋅ 𝜋 ⋅ 𝑛 1 1 √𝑛2 − 1
𝑓= = = − ⋅
Ω𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 4⋅𝜋 2 2 𝑛
Gabarito: E
(Simulado AFA)
A figura abaixo representa dois prismas retangulares iguais, com um ângulo 𝛼 no vértice, possuindo
os primas índices de refração iguais a 𝑛1 e 𝑛2 . Os prismas estão acoplados, conforme mostra a figura.
Sabe-se que ao incidir luz monocromática com raios paralelos, os raios incidem normalmente à
primeira face e esses raios saem emergentes, sofrendo um desvio de 𝛾, conforme indica a figura. Se
𝛼 e 𝛾 são ângulos bem pequenos, então o módulo da diferença entre os índices de refração dos
prismas é dado por:
Considere 𝑛𝑎𝑟 = 1.
𝛾 1 𝛼 𝛼 𝛾
(A) 1 + 𝛼 (B) (C) 𝛾 (D) 𝛼
√2 𝛾
Comentários:
70
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𝑛1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑖) = 𝑛2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑅)
𝑛1 ⋅ 𝛼 = 𝑛2 ⋅ 𝑅
𝑛2 (𝑅 − 𝛼) = 𝑛𝑎𝑟 𝛾
𝛾 + 𝑛2 𝛼
𝑅=
𝑛2
𝛾 + 𝑛2 𝛼
𝑛1 ⋅ 𝛼 = 𝑛2 ⋅ ( )
𝑛2
𝑛1 𝛼 = 𝛾 + 𝑛2 𝛼
(𝑛1 − 𝑛2 )𝛼 = 𝛾
𝛾
∴ 𝑛1 − 𝑛2 =
𝛼
Gabarito: D
(Simulado AFA)
Um raio de luz incide em um prisma transparente, conforme indica a figura abaixo.
71
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Qual o ângulo que forma entre o raio incidente e o raio que emerge do prisma?
Considere 𝑛𝑎𝑟 = 1 e 𝑛𝑝𝑟𝑖𝑠𝑚𝑎 = √2.
(A) 15° (B) 30° (C) 45° (D) 60°
Comentários:
𝑥 =𝛾+𝜃
1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(45°) = √2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝛼)
1
𝑠𝑒𝑛(𝛼) =
2
𝛼 = 30°
𝛼 + 𝛽 = 60°
30° + 𝛽 = 60°
𝛽 = 30°
√2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝛽) = 1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑟)
72
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1
√2 ⋅ = 𝑠𝑒𝑛(𝑟)
2
𝑟 = 45°
45 = 𝜃 + 30°
𝜃 = 15°
Gabarito: B
(Simulado AFA)
A figura abaixo mostra um objeto construído a partir da união de duas semiesferas concêntricas de
materiais refringentes. Faz-se incidir, nesse sistema, um feixe estreito de luz direcionado para o
centro comum O, a uma altura 𝑥 acima do eixo central comum. Constata-se que esse feixe, após
refrações, abandona a superfície da semiesfera maior a uma altura 𝑦 = 𝑥 abaixo do mesmo eixo. Se
um segundo objeto for construído em condições análogas, porém com índices de refração trocados,
9
a relação entre 𝑦 e 𝑥 para esse caso será 𝑦 = 4 𝑥. Assim, a relação entre os raios é:
(A) 𝑅 = 3𝑟
3
(B) 𝑅 = 2 𝑟
(C) 𝑅 = 2𝑟
9
(D) 𝑅 = 4 𝑟
Comentários:
I) 1° objeto:
Lei de Snell:
𝑛1 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑛2 𝑠𝑒𝑛𝛽
Geometria da figura:
73
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𝑥 𝑥
𝑠𝑒𝑛𝛼 = ; 𝑠𝑒𝑛𝛽 =
𝑟 𝑅
De 1) e 2), vem:
𝑅𝑛1 = 𝑟𝑛2
II) 2° objeto:
Lei de Snell:
𝑛2 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑛1 𝑠𝑒𝑛𝛽
Geometria da figura:
9
𝑥 𝑥
𝑠𝑒𝑛𝛼 = ; 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 4
𝑟 𝑅
De 3) e 4), vem:
9
𝑅𝑛2 = 𝑟𝑛1
4
Logo, de I) e II):
3
𝑅= 𝑟
2
Gabarito: B
(Simulado EFOMM)
Um raio luminoso incide sobre uma lâmina de índice de refração 𝑛 e espessura 𝑑. Sabe-se que o
ângulo de incidência é o dobro do ângulo de refração na primeira interface. Dessa forma, o
deslocamento 𝑥 apresentado será igual a:
74
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𝑑 𝑑 𝑑
(A) 𝑛 √2 + 𝑛2 (B) 𝑛 √4 − 𝑛2 (C) 𝑛 √1 + 𝑛2
𝑑 𝑑
(D) 𝑛 √4 + 𝑛2 (E) 𝑛 √3 − 𝑛2
Comentários:
Perceba que os triângulos ABD é congruente a ACD. Aplicando a lei de snell, temos:
Logo:
1
𝑛2 2
(1 − 4 )
𝑥=𝑑⋅ 𝑛
2
75
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𝑑
∴ 𝑥= √4 − 𝑛2
𝑛
Gabarito: B
(Simlado EN)
Um raio de luz penetra rasante à superfície de um dos prismas isósceles, que se encontra justaposto
a outros quatro semelhantes em sequência conforme mostra a figura abaixo. Sabendo que os
índices de refração dos primeiros 4 prismas são respectivamente iguais a 𝜇1 = √2, 𝜇2 = √3, 𝜇3 =
√5, 𝜇4 = √7, assinale a alternativa que apresenta o valor de 𝜇5 para que o raio de luz possa emergir
rasante na face oposta do último.
Comentários:
Portanto:
7 + 𝜇52 = 12 → 𝜇5 = √5
Gabarito: E
(Simulado EN)
76
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Comentários:
4
1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(53°) = ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑟)
3
77
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4 4
= 𝑠𝑒𝑛(𝑟)
5 3
3
𝑠𝑒𝑛(𝑟) =
5
Se o cosseno de 53° é igual a 3/5, sabendo que seno e cosseno são funções complementares, então
𝑟 = 37°.
16 − 𝑥
𝑡𝑔(37°) =
12
3 16 − 𝑥
=
4 12
𝑥 = 7 𝑐𝑚
Gabarito: B
(Simulado EN)
Analise a figura abaixo.
A figura mostra duas cunhas transparentes que se encontram unidas por uma de suas faces. No
sistema óptico incide raio de luz em uma das faces, de tal forma que o raio refratado atravessas as
faces em contato perpendicularmente. Se 𝑛1 = 1,6 e 𝑛2 = 5√3/6, então o desvio angular do raio
de luz é de:
Considere que sen(53°) = 4/5 e 𝑛𝑎𝑟 = 1.
(A) 36 (B) 40 (C) 46 (D) 53 (E) 60
Comentários:
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AULA 09 – A refração da luz
Prof. Toni Burgatto
1
1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝛼) = 1,6 ⋅
2
4
𝑠𝑒𝑛(𝛼) = 0,8 =
5
∴ 𝛼 = 53°
5√3 3
⋅ = 1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝛽)
6 5
√3
𝑠𝑒𝑛(𝛽) =
2
∴ 𝛽 = 60°
𝜃 = (𝛼 − 30°) + (𝛽 − 37°)
∴ 𝜃 = 46°
Gabarito: C
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[2] Bukhovtsev, B.B. Krivtchenkov, V.D. Miakishev, G.Ya. Saraeva, I. M. Problemas Selecionados de Física
Elementar. 1 ed. MIR, 1977.518p.
[3] Newton, Gualter, Helou. Tópicos de Física volume 2. 16ª ed. Saraiva, 1993. 512p.
[4] Toledo, Nicolau, Ramalho. Os Fundamentos da Física volume 2. 9ª ed. Moderna. 532p.
[5] Resnick, Halliday, Jearl Walker. Fundamentos de Física volume 2. 10ª ed. LTC. 297p.
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