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Teoria Econômica Básica, aplicada


ao estudo da Administração.
11 mai 2006 às 13:50
13 min leitura





Reprodução: Unsplash

Teoria Econômica Básica, aplicada ao estudo da


Administração.
LEONARDO RODRIGUES FERREIRA
Administrador, Especialista em Administração Financeira UPE,
Vice-Coordenador do Curso de Administração da SOPECE.

RESUMO

Este artigo irá avaliar a importância da teoria econômica,


aplicada ao estudo da administração, como elemento que
fornece a base sustentável e informações para o conhecimento
da gestão empresarial. Portanto, o objetivo é evidenciar alguns
dos mais recentes métodos propostos pela economia para
entender o comportamento do mercado e do consumidor,
enfatizando a importância da disciplina aplicada a
administração.
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Definições de Economia:
Economia é a ciência social que se ocupa da administração
dos recursos (escassos) para atender as necessidades
humanas (ilimitadas).
Apartir destas definições surgem dois princípios básicos da
Teoria Econômica:
• Principio da escassez: Os recursos são sempre escassos.
• Princípio das necessidades ilimitadas: As necessidades
sociais e humanas são ilimitadas.
Segundo James R. Mcguigan (Economia das Empresas, 2002,
p.4) A economia das empresas lida com a aplicação do
raciocínio microeconômico a problemas de tomada de decisões
do mundo real enfrentados por instituições públicas, privadas e
sem fins lucrativos. O campo da economia de empresas tem
experimentado um crescimento que reflete uma constatação de
que analistas, membros do conselho de administração e
gerentes graduados podem valer-se da teoria econômica para
tomar decisões coerentes com as metas da organização. A
economia de empresas aproveita, da teoria microeconômica,
aqueles conceitos e técnicas que permitem ao decisor
selecionar a direção estratégica, alocar eficientemente os
recursos da organização e reagir eficazmente aos problemas
táticos.
As ferramentas da economia de empresas podem ser
aplicadas por gerentes de empresas com finalidade lucrativa e
nos setores público e sem fins lucrativos da economia, porque
gerentes em todos os tipos de entidades enfrentam um
conjunto de problemas comuns.
Metodologia da Economia:
A ciência econômica parte de uma análise do problema com o
objetivo de propor soluções (políticas) de forma a maximizar o
bem estar da sociedade e de seus agentes econômicos.
Análise Econômica: Explica o que deve ser feita, correção de
rumo para a economia.
A metodologia utilizada (exemplos):
* Simplificação: (coeteris paribus) como a realidade é muito
complexa e envolve milhares de variáveis, a economia procura
se concentrar apenas nas variáveis mais importantes e
freqüentemente utiliza a hipótese de (coeteris paribus), isto é,
de análise parcial, considerando paradas as demais variáveis.
Microeconomia e Macroeconomia
Segundo James R. Mcguigan (Economia das Empresas, 2002,
p.4) Tradicionalmente, a economia se divide em
microeconomia e macroeconomia. A microeconômica se
preocupa com o estudo das unidades econômicas (agentes
econômicos) tomadas isoladamente (um consumidor, uma
firma, etc.), bem como o resultado das ações individuais para
configuração dos mercados (oferta individual e de mercado,
demanda individual e de mercado, tipos e estruturas de
mercado, falhas de mercado, etc). A macroeconomia se
preocupa com variáveis agregadas (por exemplo, qual o
produto interno bruto, a Renda nacional, a Demanda Efetiva, o
nível de emprego, o problema da inflação, etc.)
Os economistas de empresas apóiam-se em ambos os ramos
da economia durante o processo de tomada de decisão.
Embora os dirigentes de uma empresa possam fazer pouco
para modificar a economia agregada, suas decisões devem ser
coerentes com a perspectiva econômica do momento. Os tipos
de decisões tomadas por gerentes normalmente envolvem
questões de alocação de recursos no âmbito da organização a
curto e em longo prazo. Um gerente pode estar interessado, a
curto prazo, na estimativa da demanda e nos relacionamentos
de custo a fim de tomar decisões sobre que preço cobrar por
um produto e a quantidade a ser produzida. As áreas da
microeconomia que lidam com a teoria da demanda e a teoria
do custo e da produção obviamente são úteis para a tomada de
decisão que envolve tais assuntos. A teoria macroeconômica
também participa da tomada de decisão quando um gerente
tenta prever a demanda futura baseando-se em forças que
influenciam toda a economia.
Conceitos Introdutórios
Segundo RIBENBOIM, em sua Apostila aplicada a disciplina
Desenvolvimento Sustentável do Curso de Mestrado em
Administração e Desenvolvimento Rural UFRPE, 2005.
Bens Econômicos e Bens Livres:
Objetos materiais e serviços têm a propriedade de satisfazer
desejos humanos (utilidade) são chamados de bens. (ou bens
e serviços). Se houver em abundância tal que seu preço seja
zero, estes bens são chamados de bens livres. Se houver
escassez, são chamados de bens econômicos. Alguns bens
possuem desutilidade para o homem e são chamados de
males (Ex: lixo, poluição).
Tipos de Bens:
• Quanto à destinação: bens de consumo e bens de produção
(estes se dividindo em bens intermediários e bens de capital);
• Quanto à durabilidade: bens de consumo imediato, bens
semiduráveis e duráveis;
• Quanto à elasticidade: renda da demanda: Bens normais,
superiores ou inferiores;
• Quanto à necessidade: Bens necessários e bens de luxo ou
supérfluos.
Bens:
Bens Normais: São aqueles cuja demanda (procura) aumenta
se a renda aumentar. Ex: filé, quando as pessoas passam a
ganhar mais é comum que desejem comer mais filé. Os bens
normais podem ser do tipo bem de primeira necessidade ou
bens supérfluos. A definição formal destes tipos de bens requer
o conceito de elasticidade, mas podemos adiantar que:
Bens supérfluos ou de luxo: São, em geral, bens com
elasticidade renda da demanda bastante alta. Isto quer dizer
que quando a renda do individuo aumenta, a demanda por
estes bens aumenta de forma ainda maior.
Bens de primeira necessidade: tem elasticidade renda da
demanda muito baixa, mas não negativa. Isto quer dizer que
quando a renda do individuo aumenta, a demanda por estes
bens aumenta, mas de forma mais atenuada.
Bens Inferiores: São aqueles cuja demanda diminui quando a
renda aumenta. Ex: carne de pescoço.
Bens Substitutos: Dois bens são ditos substitutos, quando o
consumo de um pode ser substituído, até certo ponto, pelo
consumo do outro.
Bens Complementares: São consumidos em proporções mais
ou menos fixas. Por exemplo café e açúcar. Computador e
impressora. Neste caso se o preço de um subir é provável quer
a demanda pelo outro caia.
Bens de Guiffen: Constituem a única exceção a lei da demanda
(que afirma que quando o preço de uma mercadoria sobe a
demanda por ela cai). Trata-se de um bem hipotético.
Fatores de Produção
São necessários para que se possa produzir alguma coisa.
Os fatores de produção clássicos são T, K, L: Terra, Capital e
Trabalho.
De forma mais abrangente podem haver outros fatores de
produção: recursos naturais, minérios, meio ambiente, mão-de-
obra especializada e não-especializada, capital físico e
humano, tecnologia, técnica administrativa, ambiente
institucional, estabilidade civil e monetária etc.
Sistema Econômico
Conjunto de instituições e mercados onde se desenvolve a
economia e onde os governos (setor público), os agentes
econômicos (firmas e consumidores) e o setor externo
interagem entre si.
Elementos Básicos: Estoque de fatores, tecnologia, agentes
econômicos (indivíduos e organizações/firmas, governo) etc.
Os sistemas econômicos do mundo real sempre combinam, em
maior ou menor grau, características típicas de economias de
mercado (capitalistas) e de planificação centralizada
(socialistas e comunistas). Hoje o debate político-econômico
centra-se na necessidade ou não de uma maior ou menor
presença (intervenção) do Estado na economia.
Mercado
Em uma economia de mercado, supõe-se a existência de
agentes (firmas, indivíduos, governo e setor externo) dispostos
a demandar e a ofertar bens e serviços. Entende-se por
mercado, o espaço físico ou abstrato por onde transitam os
produtos (mercadorias). Costuma-se dizer que o mercado tem
dois lados: o lado da oferta e o lado da demanda. Os
demandantes querem adquirir o produto dando alguma coisa
em troca (geralmente, moeda) e os ofertantes querem entregar
o produto recebendo alguma coisa em troca (geralmente,
moeda).
Dois princípios Básicos:
O principio da otimização: indivíduos maximizam utilidade e
firmas maximizam lucros (ou minimizam prejuízos).
O principio do equilíbrio de mercado: Os preços se ajustam até
que a demanda iguale a oferta (no longo prazo, despreza-se a
formação de estoques).
Estrutura de Mercados
Competição Perfeita:
Ocorre quando existem inúmeras firmas e consumidores
ofertando e demandando o produto. Nenhum deles tem poder
de alterar preços ou quantidades e não existem barreiras à
entrada. As firmas são prince takers, isto é, conhecem o preço
de mercado e decidem o quanto irão produzir. Os
consumidores, por sua vez, conhecem os preços de mercado e
decidem o quanto irão adquirir.
Não há barreiras à entrada porque a tecnologia é relativamente
simples, disponível e barata. A lucratividade no mercado de
concorrência perfeita é relativamente baixa quando comparada
a outros tipos de mercado.
Monopólio
Quanto há uma única firma (ou individuo) ofertando o produto e
inúmeros demandantes. Neste caso, as firmas são prince
makers, isto é, podem decidir o preço que será cobrado,
visando a maximização de seus lucros. Lembre-se que se a
firma aumenta o preço, diminui a quantidade vendida e vice-
versa, se diminui o preço, aumenta a quantidade vendida.
PS: Quando há um único demandante e vários ofertantes o
mercado é chamado de monopsônio.
PS: Monopolista discriminador de preços ocorre quando é
possível diferenciar os diversos compradores, conhecendo-lhes
os preços de reserva (o quanto estariam dispostos a pagar).
Em empresas aéreas é freqüente diferenciar os preços das
passagens para idosos, turistas, viajantes de negócio, crianças,
jovens etc.
Oligopólio
Quando há umas poucas empresas ofertando o produto. No
caso de apenas duas chama-se duopólio. As firmas, neste
caso, podem ter um poder de mercado relativamente alto,
modificando os preços e quantidades de equilíbrio e fazendo
acordos com outras firmas ou formando cartéis. É uma
estrutura de mercado comum em nossos dias.
Concorrência Monopolista
È um mercado onde a concorrência se dá por meio de marcas
ou griffes. O produto é semelhante, porém diferenciado por
meio de uma marca (por exemplo: Gillete, refrigerantes-Cola,
roupas de grife). É como se cada empresa detivesse o
monopólio de sua própria marca e a partir daí, competissem
entre si. Atualmente é um tipo de mercado muito encontrado na
rotina de compras dos indivíduos da classe média.
O mercado de Trabalho, Salários e Emprego.
O Mercado de Trabalho:
No mercado de trabalho, as pessoas ofertam força de trabalho
e as firma (e patrões) demandam força de trabalho. O equilíbrio
se daria onde oferta e a demanda se igualam. Isto acontece
para uma determinada taxa de salário.
Excesso de Oferta e Excesso de Demanda
Se os salários estiverem muitos altos (por algum motivo), isto é,
acima do salário de equilíbrio, então haverá muita gente
ofertando seu trabalho e pouca firma querendo contratar
(haverá excesso de oferta e, conseqüentemente, desemprego
involuntário).
Se, por outro lado, os salários estiverem muito baixos, isto é,
abaixo do salário de equilíbrio, as firmas vão querer contratar
muita gente, mas poucos estarão ofertando sua força de
trabalho, o que implicará em vagas não preenchidas.
No salário de equilíbrio, a oferta e a demanda são iguais, isto é:
o número de pessoas dispostas a trabalhar é igual ao número
de vagas que as firmas abrem.
Segmentação do mercado de Trabalho
No mundo real não existe um único mercado de trabalho, mas
uma infinidade deles. Por exemplo: Mercados de Trabalhos
especializados,m mercados pra trabalhadores em qualificação
formal, mercados de trabalho para professores, etc.
O modelo de tomada de decisão
Segundo James R. Mcguigan (Economia das Empresas, 2002,
p.4) A capacidade para tomar boas decisões é a chave para
um desempenho gerencial bem-sucedido. Os dirigentes de
empresas com fins lucrativos se defrontam com uma ampla
gama de decisões importantes nas áreas de precificação,
escolha do produto, controle de custos, propaganda,
investimentos de capital e política de dividendos, para
mencionar apenas algumas. Os gerentes que atuam nos
setores público e de entidades sem fins lucrativos se defrontam
com uma gama similarmente ampla de decisões.

Conclusão
O novo rumo da economia encontra-se fundamentado em
idéias. Profundas modificações na estrutura e na administração
das empresas serão essenciais para sobrevivência.(ANTUNES,
2000).
O conceito de teoria econômica apresentado neste relatório,
busca levar ao conhecimento dos estudantes de administração
a importância da economia para o entendimento do
comportamento do mercado e do consumidor os quais irão
produzir benefícios a médio e a logo prazo para as
organizações.
Em suma, as informações contidas neste relatório serão
relevantes para os estudantes de administração, pois poderão
identificar e orientar de forma cientifica diversos problemas
rotineiros das organizações.
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Bibliografia

MCGUIGAN, James R., MOYER, R. Chalés, HARRIS,


Frederick H. de B.. Economia das Empresas: Aplicações,
Estratégia e Táticas. Tradução da 9º edição norte americana.
Thomson, 2002.
ANTUNES, Maria Thereza Pompa. Capital Intelectual. São
Paulo: Atlas, 2000.
RIBENBOIM, Jaques. Apostila aplicada a disciplina
Desenvolvimento Sustentável do Curso de Mestrado em
Administração e Desenvolvimento Rural UFRPE. 2005.
COSTA, Marcos Roberto Nunes. Manual para Elaboração e
Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: Monografias,
Dissertações e Teses. 4 ed. Rev. Recife: INSAF, 2004.

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