Correntes Antropologicas
Correntes Antropologicas
Correntes Antropologicas
Código: 81230220
Nampula, Fevereiro,2024
Universidade Aberta ISCED
Tutor:
Código: 81230220
I. Introdução.....................................................................................................................................3
3. Funcionalismo..........................................................................................................................5
4. Estruturalismo Antropológico..................................................................................................6
5. Dinamismo Antropológico.......................................................................................................6
IV.Referência bibliográfica.............................................................................................................8
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I. Introdução
A antropologia desenvolveu ̶ se graças a existência de diversas correntes antropológicas que se
debruçam sobre diversos temas referentes a ciências antropológica. O evolucionismo, o
difusionismo, o funcionalismo o estruturalismo. Onde tem como objectivo geral, descrever as
principais correntes antropológicas, e os seus específicos, identificar as principais correntes e
descreve lo.
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II. Principais Correntes Teóricas da Antropologia
Naturalismo anticriacionista;
Progresso indefinido;
Seleção natural;
3. Funcionalismo
Principais representantes: Bronislaw Malinowski (1884-1943), Radcliffe-Brown (1881-1955).
Alguns postulados e comentários: Malinowski defendia que as instituições desempenham
funções específicas e, assim, contribuem para sustentar a ordem social. O funcionalismo
enfatizava a interconexão orgânica de todas as partes de uma cultura pondo em primeiro plano a
ideia de totalidade. Desta maneira, postulava uma universidade funcional que se opõe ao
difusionismo. Análise funcional é uma explicação de fatos antropológicos em todos os níveis de
desenvolvimento de acordo com o papel que jogam dentro do sistema total da cultura, de modo
que estão inter-relacionados com o interior do sistema e pela forma que o sistema se vincula ao
meio físico. O conceito de função, de acordo com Malinowski se refere ao papel que joga um
aspecto em relação ao resto da cultura e em última instância, orientado sempre a satisfação das
necessidades humanas, isto é, a sobrevivência. Será um passo adiante na linha de trabalho de
Radcliffe-Brown, que encampou o conceito de estrutura social. Com efeito, para este autor não
há função sem estrutura. Por estrutura se entende uma série de relações unificadas, na qual a
continuidade se conservaria a través de um processo vital composto pelas atividades das
unidades constitutivas. Sabe-se que existem requisitos prévios o uma série de condições
necessárias para a sobrevivência de uma sociedade ou a manutenção de uma estrutura. Assim, de
acordo com a teoria funcionalista, certas formas culturais ou sociais são indispensáveis para que
algumas funções possam desempenhar-se. As consequências do modelo teórico formulado pelos
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teóricos do funcionalismo se manifestam na prioridade outorgada a análise sincrônica e a-
histórica, a noção integrada da sociedade com certa tendência a concebe-la como um complexo
sistema fechado, bem como o abandono àquilo que as correntes teóricas anteriores consideravam
como a origem da cultura.
4. Estruturalismo Antropológico
Principais representantes: Levi-Strauss, Needham, Douglas, Turner e Dumont. Alguns
postulados e comentários: O estruturalismo busca superar algumas deficiências observadas em
outras teorias e tem a pretensão de alcançar uma explicação da lógica das organizações sociais
em sua dimensão sincrônica, sem deixar de lado a dimensão diacrônica. A metodologia do
estruturalismo se deve particularmente à linguística, e desenvolve a noção de estrutura. O aporte
teórico de Levi-Strauss enfatiza a estrutura mental que subjaz as instituições. Nesta linha de
pensamento, os fatos sociais poderiam se compreendidos como processos de comunicação
definidos por regras, algumas delas conscientes (ainda que apenas superficialmente já que podem
estar ocultando aspectos da realidade) e outras em nível profundo do inconsciente. A análise
estrutural não é uma esquematização superficial, mas a compreensão profunda da realidade
objetiva e supõe compreender a atividade inconsciente, observando cada instituição ou cada
fenômeno social em suas diferentes manifestações para descobrir as regras ocultas. Nesta linha
interpretativa, uma estrutura se basta em si mesma e não necessita nada mais para ser captada. As
críticas mais frequentes ao estruturalismo antropológico se concentram no uso seletivo das fontes
etnográficas secundárias e que na maioria das vezes a teoria é forçada e não se ajusta à realidade
empírica.
5. Dinamismo Antropológico
Principais representantes: Gluckman e Leach. Alguns postulados e comentários: Tanto o
funcionalismo quanto o estruturalismo são teorias que representam visões estáticas da sociedade
e consideram que se algo é necessário para que funcione ou é básico em sua estrutura
institucional ou mental, esse algo deve ser bastante estável, ou a sociedade em questão não
existiria. Entre as críticas mais frequentes a estas concepções, considera-se que a mudança é uma
evidência, sendo que marginalizar sua influência supõe uma análise limitada da realidade.
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III. Considerações finais
Considerando o tempo e o espaço disponível, concluímos que as correntes do pensamento
antropológico que tem com ponto de debate a reciclagem e as considerações das culturas,
embora todas tem diferentes postulados em relação a cultura. Portanto os factos sócias podem ser
compreendidos como processo de comunicação definidos por regras, algumas delas conscientes
(ainda que apenas superficialmente já que podem estar ocultando aspectos da realidade) e outras
em nível profundo do inconsciente. Onde se faz analise estrutural não é esquematização
superficial, que permite a esquematização profunda da realidade objetiva e actividade
inconsciente, observando cada instituição cada fenómeno social em suas diferentes
manifestações para descobrir as regras ocultas.
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IV.Referência bibliográfica
BRITO, W. A.Teorias e tendências da antropologia. In: Antropologia cultural - cursos de
administração. Goiânia: FASAM, 2008.