Lingua Potugua 6ano 8semana
Lingua Potugua 6ano 8semana
Lingua Potugua 6ano 8semana
6º ANO
SEMANA 8
Olá estudantes!
Esta semana vamos estudar na Aula Paraná de Língua portuguesa sobre diversos gêneros textuais, algumas
das suas principais características e alguns elementos de análise linguística. Para ajudar em seus estudos,
você está recebendo o resumo dos conteúdos. Relembrando que teremos 05 aulas e vamos tratar sobre:
Olá estudante!
Nesta aula vamos ler uma crônica e conhecer suas características. Vamos ler uma crônica?
Esse texto que você acabou de ler é uma crônica. Mas, afinal o que é crônica?
A palavra Crônica vem do grego, Chronos, e o gênero, de fato, possui uma ligação direta com o tempo,
pois tem por base fatos simples, do cotidiano, expostos em linguagem literária. Os textos se caracterizam por
serem narrativas curtas, com tempo, espaço e personagens reduzidos e predominância de linguagem
coloquial.
Os cronistas narram situações comuns, observáveis no nosso do dia a dia de um modo particular e
criativo. Podendo inserir uma perspectiva ficcional e imaginativa em seus textos.
A crônica que se destaca por sua abordagem bem-humorada dos temas, apresenta uma linguagem
simples e coloquial. Ou seja, a linguagem que utilizamos no nosso dia a dia.
Nessa crônica que você acabou de ler o assunto é bem comum do nosso cotidiano, não é mesmo?
Apresenta uma situação também bastante comum que é o pai dar uma bola ao filho. Porém, o filho,
não sabia como usar uma bola. Você acha que isso é possível? Será que uma criança, nos dias de hoje, não
sabe para que serve uma bola? Isso é bem improvável, mas o autor criou essa situação para causa humor no
texto. Legal né?
Agora, você pode fazer as atividades desta aula. AULA 36 – GÊNERO CRÔNICA – CARACTERÍSTICA
AULA 37 - GÊNERO CRÔNICA – DISCURSO DIRETO E INDIRETO
Olá estudante!
Nesta aula vamos ler uma crônica e estudar o Discurso Direto e Indireto.
A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira
bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas
era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”.Ou o que os garotos dizem hoje em dia
quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de
alguma coisa.
— Como é que liga? — perguntou.
— Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros.
O gênero crônica se caracteriza por abordar temas do cotidiano; ser uma narrativa curta, com tempo,
espaço e personagens reduzidos e predominância de linguagem coloquial.
O texto que você leu é marcado por diálogos e para construir esses diálogos o autor precisou utilizar
o discurso direto, você sabe o que é isso?
Em um texto, ao contar a história o autor pode representar exatamente o que os personagens falam.
Nesse caso trata-se do uso Discurso Direto.
Observe os três exemplos a seguir:
1.— Como é que liga? — perguntou.
2. O garoto disse “Legal”
3. O garoto perguntou:
— Como é que liga?
Você observou? São três exemplos de frases em que autor representou exatamente o que o personagem
falou, por meio de diálogos. Não é mesmo?
Viu só?! Observe o trecho em negrito. Nesse exemplo o narrador reproduziu as falas do personagem.
Agora, vamos estudar um pouco de pontuação. O que são os sinais de pontuação? Para que servem?
Sinais de pontuação são recursos prosódicos que conferem às orações ritmo, entonação e pausa,
bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido.
Vamos observar os sinais de pontuação e descobrir qual a função de cada um deles no trecho abaixo?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta…
Vamos lá?
—[travessão] introduz a fala das personagens.
. [ponto final] indica o término de uma frase declarativa.
? [ponto de interrogação] indica uma pergunta.
, [vírgula] separa duas ações.
… [reticências] indica que as ações continuam.
Agora, você pode fazer as atividades desta aula. AULA 37 - GÊNERO CRÔNICA – DISCURSO DIRETO E
INDIRETO.
Olá estudante!
Nesta aula vamos ler alguns poemas e estudar como são estruturados e também o que é “eu lírico”. Vamos
lá?
Como já vimos em aulas anteriores o poema pode ser definido como o gênero textual escrito em
versos, não é mesmo? E que cada linha representa um verso e o conjunto de versos forma a estrofe.
Vamos ler um poema:
Madrigal
Meu amor é simples, Dora,
Como água e o pão.
Como o céu refletido
Nas pupilas de um cão.
(José Paulo Paes. O melhor poeta da minha rua. São Paulo: Ática, 2008, p.53.)
Observe abaixo a estrutura do poema, ele é composto por quatro versos e duas estrofes.
Madrigal
Meu amor é simples, Dora, (verso)
Como água e o pão. (verso)
Agora leia trecho desse outro poema. Ele é composto por quantas estrofes de quantos versos cada?
Os passarinhos lá se escondem
para ninguém os maltratar:
no último andar.
[…]
Poema “Último andar”, de Cecília Meireles. In Ou isto ou aquilo. Rio de janeiro: Nova
Fronteira,1990.
Ele é composto por quatro estrofes de três versos cada, não é mesmo?
Em um poema, existe uma voz que fala, que expõe ao leitor o sentimento que emerge do poema.
Essa voz que fala no poema chama-se eu poético ou eu lírico. Ele não deve se confundido com o autor real
do poema.
O que o eu lírico nos revela acerca do tema do poema? O eu lírico ao descrever sobre seu amor por
Dora, nos revela que o tema do poema é a simplicidade do amor.
Raramente o eu lírico pode ser determinado de forma concreta no poema, pois sua presença é
marcada, muitas vezes, por características sutis, o que requer muita atenção do leitor para compreender de
fato a mensagem do texto.
Esse foi o conteúdo de nossa aula. Agora, você pode fazer as atividades desta aula.
Olá estudante!
Nesta aula vamos ler poemas compreender o que é rima, ritmo e identificar os adjetivos utilizados no
poema.
Você sabia que o poema é conhecido também como gênero lírico, pois há muito tempo, na idade média,
era cantado acompanhado de instrumentos musicais como a lira, de onde vem o nome lírico. Mesmo não
sendo mais cantado ele guarda ainda uma relação próxima com a música em função da presença de
elementos da sonoridade.
(José Paulo Paes. O melhor poeta da minha rua. São Paulo: Ática, 2008, p.53.)
Observe as palavras sublinhadas. Elas têm o som parecido. Esse recurso chama-se rima.
Vamos relembrar alguns recursos da linguagem poética.
Rima: trata-se do resultado de sons iguais ou semelhantes entre palavras, geralmente no final do
verso. Vamos ler mais um poema e identifique as rimas.
“O último andar”.
No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.
[...]
Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar
É lá que eu quero morar.
Os passarinhos lá se escondem
para ninguém os maltratar:
no último andar.
[…]
Poema “Último andar”, de Cecília Meireles. In Ou isto ou aquilo. Rio de janeiro: Nova Fronteira,1990.
O modo de distribuir a rima ao longo do poema pode variar, observe novamente os poemas
anteriores. No poema “Madrigal” a rima alternada.E no poema “O último andar” a rima é emparelhada.
Vamos ver onde estão os adjetivos na estrofe do poema “O último andar”, de Cecília Meireles
No último andar é mais bonito
do último andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.
A palavra bonito é a característica dada ao último andar. Ou seja, a expressão “bonito” é o adjetivo.
Outro recurso utilizado nos poemas que, juntamente como a rima, é responsável pela sonoridade é
o ritmo. O ritmo é criado pela alternância de sílabas fortes e sílabas fracas. Observe o ritmo no poema abaixo
de Carlos Augusto Novais.
Trem de ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
Manuel Bandeira.Antologia Poética.Rio de Janeiro: J. Olympo, 1976, p. 96.
Nesse texto para imitar o som do trem de ferro o que autor empregou nos versos “Café com pão/Café
com pão /Café com pão”? Nesse poema para imitar o som do trem de ferro o autor utilizou a alternância de
sílabas fortes e fracas.
Esse foi o conteúdo de nossa aula. Agora, você pode fazer as atividades desta aula. AULA 39 - GÊNERO
POEMA – RIMA, RITMO E ADJETIVO.
Olá estudante!
Nesta aula vamos ler um poema estudar a linguagem poética: sentido figurado e figuras de linguagem.
Você sabe o significa “sentido figurado? É uma das características do poema, ou seja, o uso de palavras com
sentidos múltiplos, criados, a partir da associação entre palavras, seus sons e seus sentidos. Esses recursos
são chamados de figuras de linguagem.
Madrigal
Meu amor é simples, Dora,
Como a água e o pão.
A comparação e a metáfora são figuras de linguagem muito utilizadas nos poemas. Ambas
estabelecem uma comparação.
Mas, afinal!
Qual a diferença entre elas?
Comparação: Utiliza termos comparativos para estabelecer a comparação. Veja um exemplo:
Os olhos dela eram como duas jabuticabas. Nessa frase foi utilizado o termo comparativo “como”.
Metáfora: é um tipo de comparação implícita, sem o uso de termo comparativo, que estabelece uma
relação de semelhança, utilizando expressões com significados diferentes do habitual. Por exemplo:
A menina é um doce!
Comparação Metáfora
Meu amor é simples, Dora, Meu amor é simples, Dora,
Como a água e o pão. É a água e o pão.
Agora, você pode fazer as atividades AULA 40 - GÊNERO POEMA – SENTIDO FIGURADO E FIGURAS DE
LINGUAGEM
Escola/Colégio:
Disciplina: Língua Portuguesa Ano/Série: 6 º ano
Estudante:
LISTA DE EXERCÍCIOS
1. Em um texto, que sinais de pontuação, são comumente utilizados na construção do discurso direto:
a) Travessão e dois - pontos.
b) Exclamação e reticências.
Leia as alternativas abaixo e assinale a que corresponde a ela transformada em discurso indireto.
a) O pai disse que não precisava de manual de instrução e o filho perguntou o que a bola fazia.
b) O pai disse ao filho “não precisa manual de instrução”. O filho perguntou:
- O que a bola faz?