Aulas 18 e 19
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AULAS 18 e 19
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Planejamento da Aula:
4 - Hidráulica dos solos
• Permeabilidade dos solos
• 4.2.2 - Cargas hidráulicas. Equação de Bernoulli.
Traçados de diagramas de cargas piezométrica,
altimétrica e total.
• 4.2.3 - Permeabilidade: Experiências de H. Darcy
e Reynolds.
• 4.2.3.1 - Métodos de determinação do coeficiente
de permeabilidade, diretos e indiretos, de
laboratório e de campo.
• 4.2.3.2 - Fatores influenciantes.
• 4.2.3.3 - Permeabilidade em terrenos
estratificados.
Fontes de Consulta:
Aulas Mecânica dos Solos – Prof. Dr. Romero César Gomes
PINTO, C.S. CURSO BÁSICO DE MECÂNICA DOS SOLOS. 3
ED. SÃO PAULO: OFICINA DE TEXTOS, 2006.
DAS, B. M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. São
Paulo: Thomson. Learning, 2007. 560 p.
CRAIG, R.F. Mecânica dos Solos. Rio de Janeiro, LTC, 2007.
VARGAS, M. Introdução à Mecânica dos Solos.. São Paulo:
Ed. Universidade de São Paulo, 1977.
CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. 1 ed.
Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1967.
TERZAGHI, K. Mecânica dos Solos na Prática da Engenharia.
Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1962.
Figuras: Prof. Dr. Romero César Gomes
(Mestrado Profissional em Geotecnia – UFOP-MG)
Fontes de Consulta:
Principalmente:
Experimento:
Q = V.A
v = k.i
Q=k.i.A
Permeabilidade
Fatores que influenciam:
• Granulometria
• Índice de vazios
• Composição mineral
• “Temperatura” (percolação)
• “Fluído” (percolação)
• Grau de Saturação
• Estrutura
• Macro-estrutura
Granulometria - O tamanho das partículas que
constituem os solos influencia no valor de “k”.
Hazen
Onde,
k = coeficiente de permeabilidade
D10 = diâmetro efetivo das partículas
C = coeficiente que para solos arenosos é igual a 100.
Fórmulas Empíricas
Nishida
Onde,
k = coeficiente de permeabilidade
e = índice de vazios
IP = índice de plasticidade
δ = constante que depende do tipo de solo e de valor médio 0,05
Estratificação do terreno:
Em virtude da estratificação do solo, os valores de k são
diferentes nas direções horizontal e vertical, como mostra a Figura
abaixo. Chamando-se de k1, k2, k3, ... os coeficientes de
permeabilidade das diferentes camadas e de e1, e2, e3, ...
respectivamente as suas espessuras, deduzamos as fórmulas dos
valores médios de k nas direções paralela e perpendicular aos
planos de estratificação. A permeabilidade média do maciço
depende da direção do fluxo em relação à orientação das camadas.
CONCEITO DE CARGA
É uma medida correspondente à cada parcela de
energia. É a energia por unidade de peso do fluido.
𝐩
𝐚
• Carga de Elevação ou Carga Altimétrica (he):
𝐚
Teoria de Bernoulli: há conservação da carga total no escoamento de fluidos
ideais e incompressíveis em regime permanente. Ou seja:
𝐀 𝐁
𝐀 𝐁
𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐩 𝐞 𝐀 𝐁 𝐀𝐁
𝐚 𝐚
Exercício 1
CALCULAR A CARGA HIDRÁULICA TOTAL NOS
PONTOS A, B e C
SOLUÇÃO
Ponto A Ponto B = B’
he = hc he = 0
hp = - hc hp = 0
hT = he + hp = 0 hT = 0
Exercício 3 - Fluxo Vertical Descendente
CALCULAR A CARGA HIDRÁULICA TOTAL NOS PONTOS A, B, C, D e
D’. CALCULAR A VELOCIDADE DA ÁGUA NO INTERIOR DO SOLO
Observações:
hT = 4,2m hT = 4,2m hT = 0 hT = 0
,
Exemplo 4 - Fluxo Vertical Ascendente
Calcular a carga hidráulica total nos pontos A, B, C, D
e D’. Calcular a velocidade da água no interior do
solo
Solução
,
,
Exercício 5 - Fluxo Horizontal
CALCULAR A CARGA HIDRÁULICA TOTAL NOS
PONTOS A, B, C, D e D’.
Solução
Barragem
“NA” Inferior
Região Impermeável
Duas linhas equipotenciais consecutivas
de fluxo formam um canal. A rigor, seriam
necessárias quatro linhas para que fosse
caracterizado tridimensionalmente um canal.
Como os problemas de fluxo em meios
porosos podem ser na prática resolvidos em
duas dimensões, considera-se a terceira
dimensão com o valor unitário.
No traçado de uma rede de fluxo devem ser
observados os seguintes critérios:
Parâmetros Δ da rede:
→ Δq = vazão (constante) através de cada tubo de fluxo da rede.
→ Δh = queda de potencial (constante) entre as equipotenciais da rede.
Δq ----------------- 1 Δh ----------------- 1
q ----------------- Nf h ----------------- Nq
𝐟 𝐪
Método Gráfico das Redes de Fluxo
Escalas diversas, exemplos:
1:100 – 1:200 – 1:1500 – 1:2000
Exercício 1
Dado os seguintes informações, calcular a vazão
(q) e a pressão de água no ponto P (uP).
• K = 1,0 x m/s
Como calcular o Zp
Primeira forma: Com escala gráfica
Portanto, x = 2,38 m
Exemplo: 1:200
1) “cortando” os dois últimos zeros ou melhor, andando com a vírgula
duas casas para a esquerda, temos o valor final. Neste caso, 1cm = 2,0
m
2) No exemplo anterior em que o Zp é igual a 2,5, desta forma “no campo”
esta distância será equivalente a 2,5 x 2 = 5,0 m
Solução:
k= m/s
𝟕
Solução:
Cálculo da Poropressão
nq = 10 𝐪
𝐏
Exercício 2
Dado os seguintes informações, calcular a vazão
(q) e a poropressão no ponto P (up).
K = 2,5 x m/s
P
Solução:
𝟓
Solução:
𝐏
𝐏
𝐰
Exercício 3
Nas figuras a seguir, apresentam-se a seção
transversal de uma barragem com 120 m de
desenvolvimento e a rede de fluxo no maciço de
fundação para duas situações diferentes: sem dreno de
pé e com dreno de pé. O terreno de fundação é um
arenito com coeficiente de permeabilidade k =2,5x
m/s. Esse solo possui peso específico saturado
γsat = 20 kN/m³.
Situação 1:
Nf = 5; Nd = 12
𝐟 𝟑
𝐪
𝟐
Situação 2:
Nf = 5; Nd = 9
𝐟 𝟑
𝐪
𝟐
b) Calcule a pressão neutra no ponto A da Figura e
caracterize em grandeza, direção e sentido a força de
percolação na região sombreada na mesma figura.
ha = 10 m
hp = 30 - 3 x (10 / 12) = 27,5 m
hp = 27,5 – 10 = 17,5 m
u = hp x w = 17,5 x 10 = 175 kN/m²
Força de percolação:
Δh = 6,5 x (10 / 12) = 5,41
i = H / ( x Nd) = 10 / (4 x 12) = 0,21
J = i x w = 0,21 x 10 = 2,1 kN/m³
c) Avalie a segurança em relação ao “piping” ou erosão interna
na situação da barragem sem filtro de pé . Na situação da
barragem com filtro de pé a segurança relativamente à ruptura
hidráulica será, em princípio, maior ou menor? Que
característica do material constituinte do dreno de jusante é
relevante quanto à segurança em relação à ruptura hidráulica?
DADOS
Da rede de fluxo:
Nf = n.º de quedas de fluxo = 6
Nd = n.º de quedas de potencial = 11
- Cálculo do coeficiente de permeabilidade do solo:
𝒇 𝒅 𝟓
𝒅 𝒇
𝑺𝑨𝑻 𝑨
𝑪𝑹𝑰𝑻
𝑨 𝑨
𝑪𝑹𝑰𝑻
DADOS:
Da rede de fluxo:
Nf = 5
Nd = 15
• Ponto 1:
𝟏
𝟏 𝟏
𝑨
Considerando as quedas de potencial ao longo da rede de
fluxo, no sentido do escoamento:
𝟏
Em que:
𝟏
𝟏 𝟏
𝑨
Sendo:
𝟓
Em que:
𝟓
𝟓 𝟓
𝑨
i) antes da escavação:
hA = 9,2 m he = 0 e hp = 9,2 m
hC = 7,6 m he = 0 e hp = 7,6 m
Fluxo descendente
hB = 9,2 m – 6 m = 3,2 m
hC = 7,6 m he = 0 e hp = 7,6 m
Fluxo ascendente
ii.a) gradiente hidráulico:
𝒔𝒖𝒃
𝑪𝑹𝑰𝑻
𝒘
𝑪 𝑩
𝑪𝑹𝑰𝑻
𝑪 𝑩
𝒑𝒓𝒐𝒋𝒆𝒕𝒐
𝒉𝑪 𝒉𝑩 𝟕,𝟔 (𝟑,𝟐 𝑯𝒘 )
𝑩 𝒘 𝒑𝒓𝒐𝒋𝒆𝒕𝒐 𝑳 𝟑,𝟐
𝒘
ii.a) tensão efetiva:
𝒄 𝑨
𝒗𝒄 𝒘 𝒘 𝒘
𝒗𝒄 𝒘
𝒗𝒄 𝒘
Exercício 8
a) Construir os diagramas das pressões verticais
(totais, neutras e efetivas) para o subsolo do lago
indicado na figura, onde ocorre um fluxo de água
linear ascendente e constante, com gradiente
hidráulico i = 0,5 na camada de areia.
a) Fluxo ascendente:
- pressões totais:
- pressões neutras:
𝟏𝟎 𝑨 𝑨
1,0 (6,0 + 4,0) + 1,0 (2,0) = 12,00 tf/m²
O valor da carga hidráulica h utilizada na expressão
anterior foi calculada da seguinte forma:
- pressões efetivas:
𝟔 𝟔 𝟔 = 6,00 - 6,00 = 0
𝟔 =0
𝟏𝟎 𝒔𝒖𝒃 𝒂𝒓𝒆𝒊𝒂 𝑨
(1,19 x 4,00) + (1,00 x 2,00) = 6,76 tf/m²
condição i = iCRIT
𝒔𝒖𝒃
𝒄𝒓𝒊𝒕
𝑨
Resposta
a) Fluxo ascendente: σ’
b) Fluxo descendente:
c) i ≥ icrit = 1,19
Exercício 9
a)