6281 SynchronousGenerators GB PT BR Web PDF
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Gabriel Benmouyal
Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Publicado no
SEL Journal of Reliable Power, Volume 3, Number 1, março de 2012
Apresentado previamente na
62nd Annual Georgia Tech Protective Relaying Conference, maio de 2008
Originalmente apresentado na
34th Annual Western Protective Relay Conference, outubro de 2007
Resumo—Os geradores síncronos possuem dois tipos de O limite do núcleo de ferro do fim do estator é
limites operacionais: térmico e estabilidade. Esses limites são conseqüência do fluxo de dispersão nas espiras existente na
normalmente definidos no plano P-Q; em conseqüência, o região final do gerador. Esse fluxo entra e sai
ponto de operação de um gerador não deve estar localizado
além de qualquer um desses limites. Funções conhecidas como
perpendicularmente à estrutura laminada do estator. As
limitadores evitam que o gerador ultrapasse esses limites, correntes parasitas vão, então, circular na laminação,
entrando nas zonas proibidas; essas funções são normalmente causando o aquecimento localizado na região final. No
incorporadas no regulador automático de tensão (“automatic modo de sobreexcitação, a corrente de campo é alta; em
voltage regulator” – AVR) do gerador. A combinação desses conseqüência, o anel de retenção vai saturar de tal forma
limitadores e a natureza do próprio AVR terão impacto em que o fluxo de dispersão na região final será pequeno. No
algumas funções de proteção do gerador, tais como a proteção
de perda de sincronismo (“out-of-step”) ou de perda de
modo de subexcitação, a corrente de campo será reduzida e
excitação (“loss-of-field” – LOF). O objetivo deste artigo não é o fluxo causado pela corrente na armadura será somado ao
rever os princípios de proteção dos geradores, pois isso já foi fluxo produzido pela corrente de campo. Isso vai agravar o
amplamente efetuado em outros trabalhos, mas sim relembrar aquecimento na região final, limitando severamente a saída
os princípios básicos de física e engenharia que estão por trás do gerador. O limite do núcleo do fim do estator depende da
da interação entre o AVR de um gerador síncrono e seus geometria e construção da turbina. A limitação pode ser
limitadores associados, além de algumas funções de proteção
de geradores. Será apresentada a análise da tecnologia dos
particularmente severa para as turbinas a gás, mas pode não
limitadores incorporados no AVR de um gerador. Nos estudos existir nas unidades hidroelétricas, como mostrado na
de coordenação da LOF, o limite de estabilidade em regime Fig. 1; as unidades a vapor possuem uma característica
(“steady-state stability limit” – SSSL) usado mais limitadora situada entre a turbina a gás e a hidroelétrica [1].
freqüentemente tem sido tradicionalmente baseado num Os limites das correntes de campo e da armadura
sistema de geração com excitação através de uma tensão dependem da tensão do gerador. Todos os três limites são
constante (ou SSSL manual). Este trabalho discute o impacto
do sistema de excitação com um AVR ou um estabilizador do
dependentes do sistema de resfriamento do gerador. Para os
sistema de potência (“power system stabilizer” – PSS) nos geradores refrigerados a hidrogênio, o limite mais tolerante
limites de estabilidade do gerador. Uma nova técnica numérica vai ocorrer à pressão máxima do líquido refrigerante
é introduzida para determinar os limites de estabilidade de um (ver Fig. 2).
sistema de geração em que a excitação pode ser regulada
usando um AVR ou um AVR complementado por um PSS. Q (pu)
+1 Capabilidade Teórica
I. LIMITES DE ESTABILIDADE DO GERADOR: Máxima do Gerador
REGIME E TÉRMICO
Existem três tipos de limites térmicos ([1] [2] [3] [4]) do
gerador: o limite da corrente da armadura que está
Operação Limite do Limite de Corrente
diretamente relacionado à potência nominal do gerador, o Campo
Sobreexcitado da Armadura
limite da corrente de campo, e o limite do núcleo de ferro do
fim do estator. O limite da estabilidade em regime é uma
conseqüência direta da equação de transferência de potência
entre um gerador e o sistema que o mesmo está
alimentando. Esses diferentes limites são analisados na
+1 P (pu)
próxima seção.
A. Limites Térmicos Operacionais do Gerador Limite do
Núcleo do Final
Na Fig. 1, estão representados os três tipos de limites Operação
do Estador
GTMC Et =1.0
Eq Et Es
1
Fig. 3. Diagrama elementar de um sistema de geração
Xe =0.9 Xe =1.0
0
de uma linha com impedância Xe. A excitação do gerador é –E2t
assumida como sendo alimentada por uma tensão constante. Xd
A equação de transferência de potência para uma máquina –0.5
de pólos salientes é fornecida em regime pela fórmula Xd =1.4
Xd =0.8
Xe =0.2
convencional: Xe =0.2
–1
Eq Es Xd − Xq
P= sin δ + E s2 sin 2δ (1)
Xd + Xe 2 (X d + X e ) (X q + X e ) –1.5
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Nesta equação, o ângulo δ é o ângulo entre a tensão P em pu
interna do gerador, Eq, e a tensão na barra infinita, Es. Um Fig. 5. SSSL manual em relação ao círculo GTMC
3
Assumindo a tensão nos terminais do gerador, Et, como medida nos terminais do gerador quando a corrente de carga
sendo 1.0 pu, a interseção da curva do SSSL manual com o for igual a zero. Seu valor eficaz (“root-mean-square” –
eixo imaginário é igual a –1/Xd. Isso indica que para um rms) é proporcional à corrente que circula no enrolamento
gerador com Xd maior do que um, o SSSL manual vai do rotor:
automaticamente invadir o círculo GTMC e o gerador vai se ω L af i f
tornar instável quando estiver muito subexcitado. A Ef = (4)
interseção com o eixo real é no ponto 1/√(Xd+Xe); logo, à 2
medida que o valor da impedância externa da linha, Xe, Essa corrente CC que circula no enrolamento do rotor é
aumenta, o SSSL manual se torna mais próximo da curva produzida pelo sistema de excitação. Em regime, ela é igual
GTMC. Com ambos Xd e Xe sendo igual a um, o SSSL e o à tensão de excitação CC, fornecida para o enrolamento do
círculo GTMC coincidem. Existem valores elevados de Xe rotor, dividida pela resistência do enrolamento:
para os quais o gerador não pode fornecer sua potência E fd
nominal sem se tornar instável: o SSSL manual infringe os if = (5)
rf
limites do GTMC.
O enrolamento de campo possui uma auto-indutância Lff.
1) Impacto da Saliência no SSSL Manual Uma característica fundamental do gerador síncrono é a
Conforme já observado, não existe uma equação
constante de tempo transitória do eixo direto com o circuito
algébrica disponível para plotar a curva do SSSL manual se
de campo aberto, Tdo', que é a relação entre a auto-
a saliência estiver sendo levada em consideração.
indutância do campo e a resistência CC:
Provavelmente, este é o motivo pelo qual a saliência nunca é
considerada. Contudo, o SSSL de um gerador de pólos ' L ff
Tdo = (6)
salientes pode ser determinado numericamente por meio da rf
solução numérica de (2). Há um programa desenvolvido
Esta constante de tempo, cujo valor é de alguns
para resolver numericamente (1) e (2). A Fig. 6 mostra o
segundos, indica tipicamente que a tensão nos terminais do
SSSL de ambos os geradores com rotor de pólos salientes e
gerador síncrono não pode variar instantaneamente; em
rotor cilíndrico, indicando as respectivas características. outras palavras, a corrente do enrolamento de campo varia
Pode ser observado que a diferença entre as duas curvas está
de acordo com a constante de tempo com o circuito de
apenas na área próxima ao eixo imaginário, onde o ponto de
campo aberto.
interseção está no ponto –1/Xq para o gerador com rotor de
pólos salientes ao invés de –1/Xd para o gerador com rotor B. O Regulador Automático de Tensão
cilíndrico. Portanto, a diferença entre as duas curvas de Este artigo foca nos sistemas atuais de excitação estática,
SSSL deve ser considerada como sendo desprezível para conforme mostrado na Fig. 7. Nesses sistemas, a potência de
efeitos práticos. entrada da excitatriz estática é normalmente derivada dos
terminais da máquina. Um transformador abaixador
E = 1.0 (transformador de excitação) alimenta uma ponte
t
retificadora trifásica controlada que converte tensão CA em
0
tensão CC. A saída CC é conectada ao enrolamento de
Xd = 1.963 campo da máquina através de escovas e anéis coletores.
Xe = 0.28
E2t
Q em pu
Xd Xe
Ponte de SCR Circuito de
–0.5
Campo TR Exc.
–E2t
GTMC
Xq TP
Xd = 1.963
–1
Xq = 1.603
Xe = 0.28
Regulador – +
0 0.5 1 1.5 Set Point If
Manual
P em pu
Fig. 6. Impacto da saliência no SSSL manual
Regulador – +
II. O SISTEMA DE EXCITAÇÃO DO GERADOR SÍNCRONO Set Point Et
Automático
silício até que a tensão de saída se torne igual ao set point da delimitada e é de grande importância. A máxima tensão
tensão. Em regime, a tensão de saída do gerador é igual ao fornecida para o sistema de excitação é normalmente
set point da tensão. No modo manual, tanto o nível da chamada de teto do AVR. Na análise de pequenos sinais,
tensão de saída do gerador quanto o nível da corrente de conforme descrito posteriormente, um AVR estático pode
campo (conforme mostrado na Fig. 7) estão sob controle simplesmente ser representado por um ganho com uma
manual do operador. Embora ainda seja aplicado em constante de tempo, como mostrado na Fig. 9.
algumas máquinas antigas, o controle manual dos sistemas
de excitação não é recomendado por agências como a III. LIMITADORES DE PROTEÇÃO INCORPORADOS NO AVR
corporação norte-americana de confiabilidade elétrica As funções de proteção térmica do gerador são
(“North American Electric Reliability Corporation” – incorporadas no AVR por meio de limitadores. A função
NERC), devido às falhas e desvantagens associadas a este dos limitadores não é a de dar trip no gerador, mas evitar
modo de operação. que o mesmo opere fora dos limites indicados na Fig. 1.
A Fig. 8 representa o modelo genérico de um sistema de Usualmente, existem três limitadores que podem ser
excitação estática, o qual é fornecido, entre outros, por [11]. implementados no AVR: o limitador de subexcitação (ou
Tais modelos têm o propósito de servir como diretrizes para mínima) (UEL ou MEL), o limitador de sobreexcitação
os estudos de estabilidade. Vref é o ajuste da tensão, Vc é a (“overexcitation limiter” – OEL), e o limitador de volt/hertz
medição da tensão nos terminais do gerador. A diferença (“volt/hertz limiter” – VHL). O UEL evita que o gerador
entre essas duas grandezas constitui o sinal de erro básico. opere abaixo dos limites do núcleo de ferro do final do
São feitas provisões para sinais de erros adicionais no ponto estator, conforme mostrado na Fig. 1. Pode também,
de somatória do AVR. Vs é o sinal de erro de um dependendo do que for mais restritivo, evitar que o gerador
estabilizador do sistema de potência (“power system opere abaixo do SSSL. O OEL evita que o gerador opere
stabilizer” – PSS). VUEL é o sinal de erro de um limitador de acima do limite de campo da Fig. 1. O VHL evita que o
subexcitação, o qual será descrito posteriormente. gerador opere acima do valor limite volt/hertz máximo. A
seção seguinte apresenta exemplos de meios de
Vref Ke
+ EFD implementação desses diferentes limitadores.
1 + sTe
–
A. Implementação do Limitador de Subexcitação
1) Controle da Potência Reativa do Gerador
Tensão no Terminal Vc Considere o sistema da Fig. 10 representando um gerador
Fig. 8. Representação simplificada de um sistema de excitação estática conectado a uma barra infinita através de uma impedância
Ze. Assuma que a barra infinita tem tensão unitária, a
No sistema de excitação da Fig. 8, uma “disputa” está impedância é de 15% e a tensão do gerador usa os três
ocorrendo entre alguns sinais; em outras palavras, uma porta valores 0.95, 1.0, e 1.05 pu. O diagrama circular da Fig. 11
de alta tensão (AT) vai selecionar o sinal de entrada que tem representa a relação entre a potência ativa e reativa do
o nível mais alto enquanto uma porta de baixa tensão (BT) gerador para todos os três casos. Para cada caso, o círculo
seleciona o sinal que tem o nível mais baixo. Quando usada, tem as seguintes coordenadas para o centro e para o valor do
essa ação de “disputa” permite que alguns sinais controlem raio próximo:
o loop do AVR. Como exemplo, no ponto de soma do AVR,
Centro = (0, E 2t / Ze )
se o sinal de erro do circuito UEL for maior do que o sinal
de erro no ponto de soma, a prioridade é dada ao sinal do EE (7)
Raio = t s
UEL para controle do loop do AVR. A saída do AVR é a Ze
tensão fornecida para o circuito de campo. Essa tensão é
VUEL V*UEL V*UEL VOEL
VAMAX VS *
VS (Et VRMAX – KC IFD)
VIMAX
VA
VI Porta (1 + s TC )(1 + sTC1 ) KA Porta Porta
Vref + + EFD
AT (1 + s TB )(1 + sTB1 ) 1 + s TA AT BT
–
– –
VC
VIMIN VAMIN Et VRMIN
VF KF
1 + s TF
KLR + IFD
V*UEL, V*OEL: Entradas Alternativas –
0
ILR
Fig. 9. Sistema de excitação IEEE tipo ST1A
5
Ger
Et Ze Es
P E −t k1 KUP − E kt 2 KUV − Q E −t k1 KUQ = 0 (8)
Expressando Q como uma função de P, obtemos:
KUP KUV
Q=P − E (t k1+ k 2) (9)
Fig. 10. Gerador alimentando uma barra infinita KUQ KUQ
Analisando a Fig. 11, pode ser observado que quando a A equação (9) é a equação de uma linha reta, conforme
tensão do gerador está acima da tensão do sistema, o mostrado na Fig. 13, e representa a característica do UEL no
gerador produz volt-amperes reativos (VARs) positivos. plano P-Q. Se o ponto de operação do gerador estiver abaixo
Quando a tensão do gerador é igual à tensão do sistema, o do segmento da linha, o UEL vai produzir um erro positivo
gerador tem um fator de potência próximo da unidade (ele que será fornecido para o ponto de somatória do AVR. Esse
não produz qualquer VAR). Finalmente, quando a tensão do erro positivo terá como efeito, por sua vez, o aumento do
gerador está abaixo da tensão do sistema, o gerador vai ajuste da tensão ou referência de tensão do AVR, de forma
absorver VARs. que a tensão nos terminais do gerador vai também aumentar
Esta observação indica que quando um gerador se torna até que o ponto de operação do gerador esteja acima da
subexcitado a tal ponto que os VARs negativos possam estar característica de linha reta do limite do UEL.
abaixo do limite de capabilidade do gerador, a solução é Posteriormente, será mostrado como o expoente (k1 + k2)
aumentar a tensão de saída do gerador até que os VARs permite que seja efetuada a coordenação com a função de
absorvidos superem o limite. Isso é exatamente o que um perda de excitação (“loss-of-field” – LOF) no plano P-Q,
UEL vai fazer, produzindo um sinal de erro positivo que sem que seja afetada pela tensão do gerador.
será fornecido para o ponto de soma do AVR quando for
QxF1 KUQ
solicitado que o AVR do gerador aumente a tensão de saída. Q
1 + s TUQ
8 VUEL para o
F2 KUV
F2 = (Et )k2 Ponto de
1 + s TUV Somatória
Et = 1.05 Et −k1
F1 = (Et )
do AVR
C = 7.35, R = 7
KUP
Et = 1.00 P
PxF1 1 + s TUP
6 C = 6.66, R = 6.66
Fig. 12. Exemplo de um limitador de subexcitação tipo UEL2, linha reta
Et = 0.95 Q
C = 6.017, R = 6.33
KUV
4 KUP
P
Q em pu
–2
B. Implementação do Limitador de Sobreexcitação
–1 0 1 2 3 4 O objetivo do OEL é essencialmente limitar o valor da
P em pu corrente de campo de forma que o ponto de operação do
Fig. 11. Controle da potência reativa do gerador através de sua tensão de gerador não ultrapasse o limite da corrente de campo da
saída Fig. 1. A Fig. 14 mostra um exemplo [18] de um OEL
fornecendo um sinal de erro para o ponto de soma do AVR.
2) Limitador de Subexcitação Incorporado no AVR
Se a corrente de campo, Ifd, estiver abaixo de um
Considere o modelo do UEL (tipo UEL2) mostrado na
determinado valor de pickup, aqui mostrado como sendo
Fig. 12. Nesse modelo, k1, k2, KUP, KUV e KUQ são
1.05 vezes a corrente de campo a plena carga, um sinal
ajustes introduzidos pelo usuário. TUV, TUQ, e TUP são as
negativo através do caminho “a” vai acionar o integrador
constantes de tempo do circuito que determinam sua
(1/s) até seu valor mais baixo – A e isso vai fornecer um
dinâmica. Este circuito vem de modelos recomendados em
sinal de erro nulo para o ponto de soma do AVR.
[8]. As características em regime e estática do UEL podem
Se a corrente de campo estiver acima do valor de pickup,
ser determinadas ajustando o operador laplaciano “s” em
um sinal positivo através do caminho “b” será fornecido
zero e observando a condição em que o sinal de erro do
para o integrador, de forma que um erro negativo seja
circuito do UEL vai ser zero [1]. Essa condição é fornecida
por:
6
fornecido para o ponto de soma do AVR. Esse sinal de erro estabilidade baseada em pequenos sinais (“small signal
negativo vai reduzir a tensão do campo, Efd, até que a stability” – SSS).
corrente de campo esteja abaixo do valor de pickup. Para
A. Noções Fundamentais da Estabilidade do Gerador
um aumento do degrau de corrente acima do pickup, [18]
Baseada em Pequenos Sinais Estabilizantes Usando o
fornece o tempo de partida da corrente de campo para que Modelo Clássico do Gerador
possa ser um limitador:
A representação mais simples (e aproximada) de um
A
t= (10) gerador é conhecida como modelo clássico [2], consistindo
G 2 G 3 ( Ifd – 1.05Ifd rated ) de uma fonte de tensão constante atrás da reatância
A equação (10) é a equação de uma curva inversa. Os transitória de eixo direto do gerador, conforme mostrado na
parâmetros podem ser ajustados de forma que a Fig. 16.
característica inversa possa ser coordenada com a
X'd Et Xe
capacidade de campo do gerador, que é definida pelas
normas como uma curva de corrente de tempo-inverso [9].
Ifd +A Vc
1.0 E'∠δ XT Es∠0
– – Ponto de
1.05 Ifd – 1 – Somatória
+ G1 + G3 s +
Rated do AVR
–
–A Vref
G2 Fig. 16. Diagrama de potência elementar com representação clássica do
gerador
Fig. 14. Exemplo do modelo de um OEL No sistema pu, como a velocidade do rotor é igual a um,
C. Implementação do Limitador de Volt/Hertz a potência P é equivalente ao torque elétrico e ambos são
fornecidos pela equação clássica de transferência de
A Fig. 15 representa um exemplo do modelo de um VHL
[2] que vai fornecer um sinal de erro para o ponto de soma potência:
do AVR. Este exemplo assume que uma medição da tensão E 'E s
Te = P = sin δ 0
(11)
nos terminais do gerador, Et, e da freqüência “freq” são
XT
disponibilizadas para o circuito. Se a relação da tensão de
saída do gerador dividida pela freqüência estiver acima do Um pequeno incremento do torque elétrico em torno do
limite máximo volt/hertz aqui mostrado como 1.07 pu, a ponto de operação estável (regime) pode ser expresso como:
diferença é integrada e um sinal negativo é enviado para o ∆Te
E 'E s
ponto de soma do AVR. O sinal negativo reduz a tensão de ∆Te = ∆δ = cos δ 0 (∆δ ) (12)
saída do gerador até que a relação da tensão pela freqüência
∂δ XT
esteja abaixo do limite. Quando a diferença se torna De outra forma, a equação (12) pode ser expressa como:
negativa, o integrador é resetado para zero de forma que o ∆Tsync = K1 ∆δ (13)
sinal de erro se torne nulo. Portanto, um VHL vai variar a
tensão de saída do gerador mas não terá efeito na freqüência com K1 igual a:
do gerador. E 'E s
K1 = cos δ 0 (14)
Et VZLM=1.07 1.0 Vc XT
– – Ponto de
Kz1= 1 Kz2= – Como em (13) a variação do torque elétrico é
freq + + Somatória
1000 s 0.007
do AVR proporcional à variação do ângulo interno do gerador, δ;
Et/freq
0 Reset este tipo de torque elétrico é denominado torque síncrono
Vref
Reset se Negativo (“synchronous torque”). Somente o torque síncrono é
aparente com o modelo clássico simplificado de um gerador
Fig. 15. Exemplo do modelo de um limitador de volt/hertz
síncrono. Na verdade, existe outro torque elétrico na
máquina que é proporcional à variação da velocidade da
IV. O IMPACTO DO AVR NO SSSL DO GERADOR
máquina. Este torque elétrico é conhecido como torque
Até agora, a única fórmula simples disponível para os amortecedor (“damping torque”) e pode ser expresso como:
engenheiros de proteção efetuarem a plotagem do SSSL de
∆Tdamp = K D ∆ω (15)
um sistema de geração é a que se refere ao caso de um
gerador com excitação constante. Esse tipo de limite foi O torque elétrico total produzido pela máquina síncrona é
assumido como sendo conservador o suficiente para que a soma dos torques síncrono e amortecedor, e é igual a:
possa ser aplicado sem qualquer restrição nos sistemas de ∆Te = ∆Tsync + ∆Tdamp = K1 ∆δ + K D ∆ω (16)
geração com AVR ou PSS [5]. Nos próximos parágrafos,
será introduzida uma nova técnica para obtenção do limite A equação dinâmica do rotor da máquina corresponde à
de estabilidade baseado em pequenos sinais estabilizantes lei de aceleração dos corpos girantes e pode ser expressa
para um sistema de geração com um AVR ou uma como:
combinação de AVR-PSS. Antes de apresentar a nova 1
técnica, introduziremos noções básicas da análise de s ∆ω = (∆Tm − ∆Tsync − ∆Tdamp ) (17)
M
pequenos sinais (“small signal analysis” – SSA) e
7
∆Tdamp = Torque ωn
Amortecedor
KD − jωn 1 − ζ 2
ζ = ωn cos θ
Fig. 17. Representação mais simples possível de um sistema de potência
elementar
Fig. 18. Representação das raízes da equação característica
Usando ∆ω e ∆δ como variáveis de estado, podemos
modelar a dinâmica do sistema de potência elementar As raízes da equação característica são idênticas aos
usando a representação no espaço de estados através da autovalores (“eigenvalues”) da matriz de estado A. Para o
seguinte equação matricial, de acordo com as modernas sistema ser estável, ambas as raízes da equação
teorias de controle [2]: característica devem estar localizadas no lado esquerdo do
plano complexo, conforme mostrado na Fig. 18. Isso
0 ω0 ∆δ 0
d ∆δ implica que a freqüência natural não-amortecida, ωn, e o
∆ω = − K 1 K + 1 ∆T (19)
dt − D ∆ω m fator de amortecimento, ζ, têm de ser positivos. Isso, por sua
M M M vez, implica que os valores dos torques síncrono e
Esta equação matricial do sistema no espaço de estados amortecedor devem ser positivos. Se um dos dois torques
corresponde à forma geral: elétricos se tornar negativo, o sistema ficará instável. Esta
o situação está ilustrada na Tabela I, que exibe a variação do
x = A x + Bu (20) ângulo interno δ em função do sinal de K1 e KD e segue a
onde: variação do impulso de 5% do torque mecânico ∆Tm.
x é o vetor de estado. TABELA I
RESPOSTA DO ÂNGULO INTERNO AO IMPULSO DE 5% DA POTÊNCIA
A é a matriz de estado. MECÂNICA ∆TM
B é a matriz de entrada ou controle.
KD > 0 KD < 0
u é o vetor de controle ou entrada. 0.6
5
1
0
-1
-0.4 -2
y = Cx + Du (21) -0.6
-3
-4
-0.8 -5
0 5 10 15 20 25 30 35
4.5
4
3.5
3
Variation of the Rotor Angle
Variation of the Rotor Angle
2.5
2
2
expressa por:
1.5
1.5
1
1
0.5
KD Kω
0.5
s2 +
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0
s+ 1 0 =0 (22)
Time (s) 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25
Time (s)
M M
Através da identificação com os parâmetros clássicos de B. SSS de um Gerador com Tensão de Excitação Constante
um sistema de segunda ordem fornecido como:
1) Modelo de Gerador Avançado
s 2 + 2 ζ ωn s + ω2n = 0 (23) O modelo clássico de geradores possui limitações óbvias
A freqüência natural não-amortecida, ωn, e a relação de porque ele assume que o fluxo concatenado dentro do
gerador é constante. Usaremos o modelo mais avançado
8
definido por DeMello e Concordia em [13] para estudar o Obviamente, o torque elétrico contém um componente
impacto de um sistema moderno de excitação em estado síncrono proporcional ao desvio angular e um componente
sólido na estabilidade de um gerador síncrono de pólos amortecedor proporcional à derivada do desvio angular ou
salientes conectado a uma barra infinita através de uma velocidade. Após s receber o valor jω, os dois componentes
reatância Xe. O modelo é baseado na representação de um podem ser expressos como:
gerador com dois eixos, conforme representado na Fig. 19.
K2 K3 K4
Os parâmetros K são idênticos àqueles usados em [13] e ∆Te _ sync = K 1 − 2
(29)
estão definidos no Apêndice A. A mudança óbvia em 1 + ω 2 K 32 Td' 0
relação ao modelo clássico consiste no fato de que o torque
K 2 K 32 K 4 Td' 0
amortecedor é agora produzido pela física do gerador. ∆Te _ damp = jω 2
(30)
As variáveis adicionais em relação ao modelo clássico 1 + ω 2 K 32 Td' 0
são: Em [1], o limite de SSS do sistema da Fig. 19 é
• ∆et é a variação da tensão nos terminais do gerador determinado pela condição em que ambos os torques
em pu. síncrono e amortecedor se tornam iguais a zero. O limite da
• ∆Efd é a variação da tensão de excitação do campo SSS é então determinado no plano P-Q através da plotagem
em pu. das duas curvas: quando os dois torques síncrono e
• ∆E′q é a variação do fluxo no eixo direto. amortecedor são iguais a zero; e, em seguida, determinando
• Tdo′ é a constante de tempo do gerador com o a área onde ambos os torques são positivos. Na mesma
circuito de campo aberto. referência, o limite do torque síncrono é determinado pela
solução da seguinte equação quando ω = 0:
K1
∆Te _ sync = K1 − K 2 K 3 K 4 = 0 (31)
ω=0
1 ∆ω 377 ∆δ O limite do torque amortecedor é determinado pela
∆Tm (pu)
Ms s
solução da seguinte equação quando ω é igual à freqüência
K5 não-amortecida correspondente à (24):
K2
+
+ K 2 K 32 K 4 Td' 0
∆E′q K6 ∆et ∆Te _ damp 377 K1 = jω 2
=0 (32)
ω=
K3
M 1 + ω2 K 32 Td' 0 ω=
377 K1
M
1+sK3T′d0
A equação do torque amortecedor correspondente à (32)
não tem uma solução, pois o torque amortecedor é sempre
K4
positivo. Logo, a estabilidade do sistema é determinada pelo
limite do torque síncrono correspondente apenas à solução
∆Efd de (31).
Fig. 19. Modelo linearizado de um gerador com sistema de excitação 1) Novo Método para Determinação dos Limites de SSS
constante
Usando o Sinal da Parte Real dos Autovalores
O modelo do diagrama de blocos do gerador da Fig. 19 (“Eigenvalues”)
pode ser representado no espaço de estados usando três Para uma definição mais simples do limite de
variáveis de estado, ∆δ, ∆ω e ∆E'q, conforme está expresso estabilidade do modelo da Fig. 19 do que o método dos
na seguinte equação matricial: limites dos dois torques elétricos, considere que o sistema
∆δ 0 377 0 ∆δ 0
de geração é estável se os autovalores (“eigenvalues”) da
d (26) matriz A tiverem todas as partes reais negativas. O novo
∆ω =
− K 1 /M 0 − K 2 / M ∆ω + 1 / M ∆Tm
dt ∆E 'q − K 3 K 4 / K 3 Td' 0 ' ' método, denominado “limite baseado nos autovalores,”
0 − 1 / K 3 Td 0 ∆E q 0
consiste então em determinar para cada valor da potência
C. Limite de SSS Usando os Limites dos Torques Síncrono real, Pi, no plano complexo, o valor correspondente da
e Amortecedor potência imaginária, Qi, para o qual todas as partes reais dos
No modelo da Fig. 19, a soma dos torques é definida autovalores da matriz A chaveiam para negativo (Fig. 20).
como o torque elétrico em oposição ao torque mecânico. Lembre-se que para cada par de pontos (P,Q), existem
Baseando-se na Fig. 19, isso pode ser expresso como: valores diferentes para os parâmetros K e, portanto,
K K K diferentes autovalores para a matriz A. Após efetuarmos a
Te K1 − 2 3 '4 ∆δ(s)
∆= (27) varredura de um conjunto de valores de P dentro de um
1 + s K 3 Td0
intervalo escolhido, o conjunto correspondente de valores de
Após algumas manipulações, (27) pode ser expressa Q, conforme definido previamente, constitui o limite da
como: SSS.
K 2 K3 K 4 K 2 K 32 K 4 Td0
'
Te K1 −
∆= ∆δ(s) + s ∆δ(s) (28)
1 − s 2 K 32 Td0
' 2
2 2 ' 2
1 − s K 3 Td0
9
∆Efd 1 + s Te
0.5 Fig. 22. Diagrama de blocos do sistema de potência elementar com
Ke = 10 Xd = 1.6 Limite dos
Autovalores sistema de excitação regulado em estado sólido
Potência Reativa Q (pu)
+ – 1 377 ∆δ
∆Tm (pu)
Ms s
SSSL Manual ou Ke = 0 ∆ω
–
0 K5
Et = 1.0 Xd = 1.6 K2
Xq = 1.55 Xd' = 0.32
+
Xe = 0.4 Te = 0.05 ∆E′q +
K6 ∆et ref
H=3 T'd0 = 6
K3 ∆et
1 + sK3T′d0
–0.5
Ke = 10 –
K4
Ke = 5 + Ke
1+ s Te
–1 ∆Efd
∆δ 0 0 0 ∆δ
377 0 0 0
∆ω − K1 / M 0 −K 2 / M 0 0 0 ∆ω 1 / M
'
' ' ' '
d ∆E q − K 4 / Tdo 0 −1 / (K 3 Tdo ) 1 / Tdo 0 0 ∆ E q 0
= + ∆Tm (35)
dt ∆E fd −(K e K 5 ) / Te 0 − (K K ) / T −1 / T K e / Te 0 ∆E
0
e 6 e e fd
∆Vs −T K K / (M T ) 0 −T K K / (M T ) 0 −1 / T2 1 / T2 − T1 / (T2 Tw ) ∆Vs −1 / Tw
1 stab 1 2 1 stab 2 2
0 0 −1 / Tw T K stab / T2 M
∆V2 − K1 K stab / M − K 2 K stab / M 0 ∆V2
11
1 3
Et = 1.0 Xd = 1.6
Ke = 50 Xq = 1.55 Xd' = 0.32
sem PSS Ke = 150 Te = 0.05
2.5 H=3 T'd0 = 6
Kstab = 5 Tw = 1.45
T1 = 0.4 T2 = 0.033
0.5 2
Et = 1.0 Xd = 1.6
Xq = 1.55 Xd' = 0.32 GTMC
Xe = 0.4 Te = 0.05
Xe = 0.4
Kstab = 5 Tw = 1.45
T1 = 0.4 T2 = 0.033
0 1
Xe = 0.8
SSSL Manual
ou Ke = 0 Ke = 200 0.5
com PSS GTMC
–0.5 0
–0.5
SSSL Manual_Xe = 0.4
Ke = 50
–1
com PSS SSSL Manual_Xe = 0.8
–1
–0.5 Xe = 0.18
como EMTP ou programas de estabilidade transitória
SSSL
A (“electromagnetic transients programs” – EMTP).
–1
LOF-2
VI. CONCLUSÕES
–1.5
–2 –1.5 –1 –0.5 0 0.5 1 1.5 2 1. Os limitadores incorporados no AVR do gerador não
P em pu dão trip na unidade, mas evitam que o gerador opere
nas zonas termicamente perigosas para a máquina.
Fig. 28. Coordenação de LOF e UEL para Et = 1.0
2. Um UEL é normalmente incorporado no AVR do
0.5
gerador; esse limitador evita que o gerador opere na
GTMC região proibida de subexcitação, enviando um sinal de
Et = 0.95
0 Xd = 1.6
UEL erro para o AVR. Este sinal de erro, por sua vez,
X'd = 0.32
aumenta a referência de tensão do AVR de forma que a
Q em pu
–0.5 Xe = 0.18
SSSL tensão de saída do gerador seja aumentada. Portanto, a
A
conseqüência da ação do UEL é aumentar a tensão de
–1
LOF-2
saída do gerador.
–1.5 3. Um VHL pode ser incorporado no AVR do gerador.
–2 –1.5 –1 –0.5 0 0.5 1 1.5 2 Quando solicitado, ele normalmente envia um sinal de
P em pu erro para o AVR; como conseqüência, a referência de
Fig. 29. Coordenação de LOF e UEL para Et = 0.95 tensão do AVR é reduzida. Isso reduz a tensão de saída
do gerador para trazer de volta a relação volt/hertz ao
0.5
limite permitido. O limitador de volt/hertz não modifica
GTMC
Et = 1.05 o valor da freqüência ou velocidade do gerador.
0 Xd = 1.6
X'd = 0.32 UEL 4. Um UEL e um VHL se opõem. Um tem a tendência de
Q em pu
I
cos δ o =
[ ]
e to e to − I qo (X q − X e ) − X e X q (I 2po + I qo
2
)
E qo E o
+ Xd, Xq, X′d Xe
Efd
cos δ o =
[ ]2
e to e to − I qo (X q − X e ) − X e X q (I po 2
+ I qo )
–
E qo E o
Eq et E
I po (e to + I qo X q ) − I qo I po X q
Fig. A1. Sistema de potência elementar i qo =
E qo
Iq E'q Eq I 2po X q + I qo (e to + I qo X q )
i do =
E qo
δ j X'd Id
et j Xq Iq e to (e to + I qo X q )
e qo =
Id I E qo
E j (Xd – X'd) Id
j I Xe e do = i qo X q
Fig. A2. Diagrama vetorial do circuito de potência elementar As seis constantes, K1 a K6, das três equações anteriores
que aparecem no modelo são definidas como [13]:
e 2t = e d2 + e q2
∆Te Relação da variação do torque
−e d = ψ q = − X q i q K1 = elétrico pela variação do ângulo do
∆δ E 'q
rotor quando o fluxo concatenado
e d = ψ d = E q' − X d' i d no eixo d for constante.
E q = E 'q + (X q − X 'd )i d Relação da variação do torque
∆Te
K2 = elétrico pela variação do fluxo
Te = E q i q ∆E 'q concatenado do eixo d quando o
δ
ângulo do rotor for constante.
(X e + X q ) re
i d = (E q − E cos δ) − E sin δ
re2 + (X e + X q ) 2 re2 + (X e + X q ) 2
15
X d − X 'd A=(re^2)+(Xe+Xpd)*(Xq+Xe);
K4 = i qo E o sin δ 0
Xe + X 'd
Xq e do X 'd e qo K1=(Eq0*E0/A)*(re*sind0+(Xe+Xpd)*cosd0)+(iq0*E/
K5 = E o cos δ 0 − E o sin δ 0
X e + X q e to '
X e + X d e to A)*((Xq-Xpd)*(Xe+Xq)*sind0-re*(Xq-Xpd)*cosd0);
K2=(re*Eq0/A)+iq0*(1+(Xe+Xq)*(Xq-pd)/A);
Xe e qo
K6 = K3=1/(1+(Xe+Xq)*(Xd-Xpd)/A);
Xe + X 'd e to K4=(E0*(Xd-Xpd)/A)*((Xe+Xq)*sind0-
re*cosd0);
VIII. APÊNDICE B: ROTINA PARA GERAR O LIMITE DE
ESTABILIDADE DE UM GERADOR REGULADO USANDO A K5=(ed0/et0)*(Xq/A)*(re*E0*sind0+(Xe+Xpd)*E0*co
LINGUAGEM MATLAB d0)+(eq0/et0)*(Xpd/A)*(re*E0*cosd0-
A listagem mostrada a seguir na linguagem MATLAB (Xe+Xq)*E0*sind0);
permite a plotagem do limite de estabilidade de um gerador K6=(eq0/et0)*(1-
com um AVR usando o método do autor baseado na parte Xpd*(Xe+Xq)/A)+(ed0/et0)*Xq*(re/A);
real dos autovalores da matriz A se tornando negativa. Ao A3=[0 377 0 0;-K1/M 0 -K2/M 0;-K4/Td0 0 -
ser processada a listagem, a rotina vai plotar o limite de 1/(K3*Td0) 1/(Td0); -(Ke*K5)/Te 0 -Ke*K6/Te -1/Te];
estabilidade que aparece na Fig. 23 com um ganho do AVR H3=eig(A3);
igual a 10. A adaptação da rotina para o caso do PSS é x1=real(H3(1,1));
direta. x2=real(H3(2,1));
M=3;Td0=6;Ke=10;Te=0.05; x3=real(H3(3,1));
Xd=1.6;Xq=1.55;Xpd=0.32;Xe=0.4;re=0;et0=1.0; x4=real(H3(4,1));
m=1;k=0.02;Q=-2.1;FORW=1;
Test= (x1 < 0) & (x2 < 0) & (x3 < 0) & (x4 <
while (FORW==1) | ((FORW==0) & (k > 0.01)); 0);
while ((Q < 3) & (FORW==1)) | ((k > 0.01) & end
(FORW==0)) if FORW==1 & Q > 2.8
PP(m)=k; m=m-2;
P=PP(m); k=k-0.02;
if FORW==1 else
Q=-2.1; QQ(m)=Q;
else end
16
m=m+1; [18] Carson W. Taylor, Power System Voltage Stability, McGraw Hill
International Editions 1994.
[19] The MathWorks, MATLAB The language of Technical Computing,
if FORW==1 Using MATLB, Version 6, novembro de 2000.
k=k+0.01;
else X. BIOGRAFIA
k=k-0.01; Gabriel Benmouyal, P.E., recebeu seu B.A.Sc. em Engenharia Elétrica e
seu M.A.Sc em Engenharia de Controle pela Ecole Polytechnique,
end Université de Montreál, Canadá, em 1968 e 1970, respectivamente. Em
end 1969, ele começou a trabalhar na Hydro-Québec como Especialista em
Instrumentação e Controle. Trabalhou em diferentes projetos na área de
FORW=0; sistemas de controle de subestação e centros de despacho. Em 1978, foi
end para a IREQ, onde sua principal área de trabalho foi a aplicação de técnicas
digitais e microprocessadores para sistemas de proteção e controle de
subestações de transmissão e geração. Em 1997, ele ingressou na
plot(PP,QQ) Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. na posição de Engenheiro de
grid Pesquisas. É engenheiro profissional com registro na Província de Québec,
é membro sênior do IEEE e atende ao Power System Relaying Committee
desde maio de 1989. Ele detém mais de seis patentes e é autor e coautor de
IX. REFERÊNCIAS diversos artigos técnicos na área de proteção e controle de sistemas de
potência e processamento de sinais.
[1] D. Reimert, Protective Relaying for Power Generation Systems, Boca
Raton: CRC Press, 2006.
[2] P. Kundur, Power System Stability and Control, New York: McGraw-
Hill, 1994.
[3] J. R. Ribero, “Minimum Excitation Limiter Effects on Generator
Response to System Disturbances,” IEEE Transactions on Energy
Conversion, Vol. 6, No. 1, março de 1991.
[4] S. S. Choy and X. M. Xia, “Under Excitation Limiter and Its Role in
Preventing Excessive Synchronous Generator Stator End-Core
Heating,” IEEE Transaction on Power Systems, Vol. 15, No. 1,
pp. 95−101, fevereiro de 2000.
[5] Working Group J5 of Power System Relaying Committee, Charles J.
Mozina, Chairman, “Coordination of Generator Protection With
Generator Excitation Control and Generator Capability,” IEEE PES
General Meeting, Tampa, FL, junho de 2007.
[6] S. B. Farnham and R. W. Swarthout, “Field Excitation in Relation to
Machine and System Operation,” Transactions of the American
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pp. 1215−1223, dezembro de 1953.
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Synchronous Generators, 95 TP 102.
[8] IEEE Standard C37.102/D7-200X, Guide for AC Generator
Protection, abril de 2006.
[9] ANSI Standard C50.13-1989, Requirements for Cylindrical Rotor
Synchronous Generators, 1989.
[10] ANSI Standard C50.12-1982, Standard for Requirements for Salient-
Pole Synchronous Generators and Generator/Motors for Hydraulic
Turbine Applications, 1982.
[11] IEEE Standard 421.5-1992, IEEE Recommended Practice for
Excitation System Models for Power system Stability Studies, 1992.
[12] IEEE Task Force on Excitation Limiters, “Underexcitation Limiter
Model for Power System Stability Studies,” IEEE Transactions on
Energy Conversion, Vol. 10, No. 3, setembro de 1995.
[13] F. P. DeMello and C. Concordia, “Concepts of Synchronous Machine
Stability as Affected by Excitation Control,” IEEE Transactions on
Power Apparatus and Systems, Vol. PAS−88, No. 4, pp. 316−329,
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[14] C. K. Seetharaman, S. P. Verma, and A. M. El-Serafi, “Operation of
Synchronous Generators in the Asynchronous Mode,” IEEE
Transactions on Power AppAratus and Systems, Vol. PAS−93,
pp. 928−939, 1974.
[15] C. R. Mason, “A New Loss of Excitation Relay for Synchronous
Generators,” Transactions of the American Institute of Electrical © 2007, 2012 por Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Engineers, Vol. 68, Pt. II, pp. 1240−1245, 1949. Todos os direitos reservados.
[16] J. Berdy, “Loss-of-Excitation Protection for Modern Synchronous 20120124 • TP6281
Generators,” General Electric Co. Document GER-3183.
[17] R. Sandoval, A. Guzmán, and H. J. Altuve, “Dynamic Simulations
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Relay Conference, Spokane, WA, outubro de 2006.