Roteiro para Revisão Fiscal

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Roteiro Básico para Realização da Revisão Fiscal de Balanço

Plano de Contas Fictício


Conta Descrição
Ativo

1.1.1.1 TOTAL DE BANCOS CONTA MOVIMENTO

1.1.1.2 TOTAL DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS

DUPLICATAS A RECEBER EXTERIOR (clientes


1.1.2.1.1
Estrangeiros)

1.1.2.1.2.001 CLIENTES
PROVISAO DE PDD

TRIBUTOS ANTECIPADOS ( CRÉDITOS DE ICMS, IPI,


1.1.1.3
PIS E COFINS)

1.1.2.2.9 OUTRAS CONTAS A RECEBER

CONTAS A RECEBER E/OU ADIANTAMENTOS


DIVERSOS COM EMPRESAS LIGADAS
ESTOQUES

(-) PROVISÃO PARA PERDAS NOS ESTOQUES

OPERAÇÕES DE MUTUO

DÉPOSITOS JUDICIAIS

INVESTIMENTOS
ÁGIO OU DESÁGIO EM INVESTIMENTOS

1.6 ATIVO IMOBILIZADO

Passivo

2.1.1.1.1.001 FORNECEDORES NACIONAIS

2.1.1.1.2 FORNECEDORES EXTERIOR

EMPRÉSTIMOS / FINANCIAMENTOS
2.1.2.2.1.001 COMISSOES DE REPRESENTANTES

MÚTUOS

PROVISÃO DE FÉRIAS E 13° SALÁRIO

2.1.2.1.1.002 GRATIFICACOES E PROVISÃO PARA PLR

2.1.2.2.6.001 CONTAS A PAGAR

Resultado
3.1.1 RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA

CUSTO DOS PRODUTOS / MERCADORIAS / SERVIÇOS

3.1.5.2.1.009 ASSISTENCIA MEDICA

3.1.3.2.1.010 ASSISTENCIA ODONTOLOGICA


3.1.5.1.2.011 MEDICAMENTOS
3.1.3.1.1.015 COMISSOES DE VENDEDORES
3.1.3.1.5.002 COMISSOES DE REPRESENTANTES

CONTRIBUIÇÕES E DOAÇÕES

DESPESAS COM E ROYALTIES E/OU ASSIST. TÉCNICA

LUCRO OU PREJUÍZO EM PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIA

MULTAS
3.1.3.1.1.020 GRATIFICACOES

3.1.3.2.2.001 ALUGUEIS

3.1.5.2.2.004 MANUTENCAO E REPAROS

3.1.5.2.5.001 VIAGENS

3.1.5.2.5.016 SERVICOS DE TERCEIROS - PJ

3.1.3.1.5.023 FEIRAS E EVENTOS

3.1.3.1.5.036 DESPESA DIVERSAS

3.1.3.1.7.001 PERDAS COM CLIENTES

3.1.3.3.3.001 VAR.CAMBIAL PASSIVA NAO REALIZ

3.1.3.3.4.001 VAR.CAMBIAL ATIVA NAO REALIZAD


3.1.5.2.5.023 PERDAS EM ESTOQUE

Informações Complementares:

1) Refis IV (Lei 11.941): Como nem sempre é facil visualizar pelo balancete, questionar o c.iente se existe algum débito inc

2) Ajustes 11.638/07: Como o fato de não existirem ajustes de RTT na apuração não é o suficiente para afirmar qua não d
dos novos metodos contábeis no balancete do cliente. Caso não existam, questionar se foi feita análise para assegurar que

3) Reestruturação Societária: Confirmar com o cliente se existe alguma reestruturação societária a ser analisada, visto qu

5) Cost Sharing (Rateio de Despesas) : Verificar se a empresa possui despesas comuns que são (ou deveriam ser) ratea
pela companhia e menusrar possiveis riscos.

6) DMPL: Solicitar a DMPL e análisar possiveis alterações no PL da companhia que possam impactar fiscalmente.

7) CND: Verificar se a Sociedade possui CND'S atualizadas, principalmente quando houver distribuição de JCP e Dividendo
Dividendos recebidos - verificar se a empresa trata como uma exclusão na apuração
Dividendos pagos - verificar as certidões negativas, pois pra distribuir lucros, a empresa não pode ter dívidas em a

8) Beneficios Indiretos: Questionar o cliente se existe algum tipo de beneficio concedido a sócios ou diretores, tais como:
para fins da apuração do IRPJ e da CSLL.

9) Management Fee: Confirmar com a Sociedade se existe algum valor remetido ao exterior a titulo de Serivço Administrati

10) JCP ou Dividendos: Como nem sempre é possível identificar somente pela análise do balancete, verificar com o client

11) Participações no exterior: Verificar se o cliente possui investimentos e companhias no exterior. Qauso existam, solicita

12) Transações com empresas de capital misto ou governamental: Companhias que realizam certos tipos de operaçõe

13) Hedge de proteção


vi uma exclusão de hedge na apuração
cliente informou que trata-se para proteção contra variação cambial - contrato de empréstimo com exterior. Se fosse fins es
Quando há uma realização (pagto) do empréstimo, devemos tirar o efeito da competencia e tratar na apuração a realização
devemos verificar com o cliente o contrato no caso se houver uma liquidação (pagto).
Fiscal de Balanço
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Perguntas a serem feitas ao cliente/auditoria

- Existem contas no exterior ou em moeda estrangeira?


- Qual a taxa de câmbio utilizada?

- Quais os tipos de aplicações financeiras efetuadas no período?


- Como é feita a apropriação das receitas?
- Existem valores em moeda estrangeira? Qual a taxa de câmbio utilizada?
- As operações equiparadas à renda fixa, quando realizadas, tiveram seus rendimentos
submetidos ao IRRF?
- O imposto retido nas aplicações financeiras está classificado no ativo circulante e é
tratado como antecipação do devido?
- Qual o tratamento fiscal para as perdas com aplicações com renda variável? (art. 743
do RIR/99)

- Estes valores a Receber referem-se a operação da empresa ( Vendas, prestação de


Serviços) ?
- Existem valores a receber de empresas ligadas?
- Qual a Taxa utilizada para conversão dos valores?

- Referem-se integralmente a clientes nacionais?


- Existem saldos a receber com empresas ligadas?
- Quais os critérios para a constituição da PDD?
- Existem lançamentos no período? Qual o tratamento fiscal?
- O procedimento para fins de dedutibilidade das perdas está de acordo com o disposto
na Lei nº 13.097/2015? -
Existem créditos baixados no período? O que motivou a baixa? Qual o tratamento fiscal
adotado?
- Qual o entendimento da empresa em relação à definição fiscal de “valor da operação”?
Os cálculos de PCLD levam em conta tal premissa?

- Verificar se existem saldos excessiva ou incomumente altos, resgitrados no ativo.


- Quais as razões do acumulo? Existe perspectiva de realização? Estes créditos podem
indicar a existência de algum beneficio ou subvenção fiscal?

- Qual a natureza destes recebiveis?

- Atentar à existência de valores a receber de empresas ligadas e avaliar se estes se


caracterizam como duplicatas a receber ou se, considerando seus vencimentos e as
práticas adotadas pela Sociedade, poderiam ser questionados pelo fisco e enquadrados
como mútuos. Nesse caso, avaliar o tratamento fiscal aplicável.
- Discutir com a equipe de auditoria os critérios de valorização dos estoques e avaliar se
a descrição dos procedimentos reflete as práticas permitidas pela legislação fiscal
vigente.
- Existem perdas decorrentes do processo produtivo? As quebras/perdas de
estoques lançadas em resultado podem ser consideradas como normais dentro do ramo
de negócio do cliente?
- Se existe ociosidade na produção, qual o tratamento fiscal adotado?

- Qual o tipo de perda que esta sendo provisionada? (obsolescencia, perdas nos
processo, deterioração …) -
Existiram perdas efetivas (Baixas, perdas ou Destruição) no periodo?
- Qual o tratamento fiscal adotado?

- Existem contratos que suportam a transação? Existe remuneração? Quais são os


termos de vencimento?
- Verificar o tratamento para fins de IOF e IRRF.
- Se há empréstimos concedidos a pessoa vinculada domiciliada no exterior, não
registrados no Bacen, há remuneração de no mínimo a taxa Libor, para depósitos de seis
meses, acrescida de 3% a.a?

- A que se referem os Dépositos? Existe provisão em Contrapartida?


- Estão sendo atualizados? Há algum tributo com exigibilidade suspensa?
- Qual o tratamento fiscal para a movimentação, atualização e baixas?

- Qual a origem/natureza dos valores?


- Existem participações societárias em empresas domiciliadas no exterior?
- Qual o tratamento aplicado em relação aos resultados auferidos no exterior?
- Os investimentos relevantes estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial?
- Houve variação no percentual de participação? Qual o tratamento fiscal?
- Existe (ou existiu) algum ágio ou deságio referentes aos investimentos registrados?

- Possui controles analíticos (item a item)?


- Quais são as taxas de depreciação utilizadas? As taxas de depreciação e
amortização adotadas são as usualmente aceitas pelo Fisco? As depreciações relativas
a bens móveis e imóveis não relacionados com a produção foram adicionadas para fins
de apuração do lucro real?
- Possui depreciação acelerada ou incentivada? Na hipótese de as taxas de
depreciação serem maiores do que as usualmente admitidas pelo fisco, existe laudo
técnico do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) ou algum laudo equivalente?
- Despesas com manutenção são ativadas se existir aumento da vida útil? Os
bens de reposição são inferiores a R$ 326,00?-

- Referem-se Exclusivamente a Forncedores do Brasil?


- Existem fornecedores que sejam empresas ligadas no brasil ou no exterior?

- Existem fornecedores que sejam empresas ligadas no exterior?

- Existem Empréstimos com pessoa Juridica Vinculada no Exterior?


- As comissões são pagas no momento da ocorrencia da venda ou apenas quando do
recebimento do cliente?

- Existem contratos que suportam a transação? Existe remuneração?


- As condições do Contrato são semelhantes as condições do mercado?
- Trata-se de mutuo com empresa ligada no brasil ou no exterior?

- O cálculo é individualizado?
- As provisões contemplam férias de diretores-empregados? Se existirem diretores,
administradores e sócios, qual o critério de remuneração? Qual o tratamento fiscal?

- O cálculo é individualizado e com base no último salário?


- Existe alguma parcela atribuída aos diretores e/ou administradores? Se sim, qual o
tratamento fiscal? (art. 303 do RIR/99)
- O referido montante, na data-base dos exames, corresponde a um valor
efetivamente devido aos empregados ou corresponde a uma mera expectativa de
pagamento ainda sujeita a eventuais alterações/condições

- Qual a natureza das obrigações registradas a este titulo?


- Qual o critério de reconhecimento das receitas?

- A apropriação dos custos é integrada e coordenada com a contabilidade?


- Os custos dos produtos são apropriados casadamente com a receita?
- Qual o metodo de custeio utilizado (media ponderada?)

- referem-se a beneficios oferecidos indistintamento a todos os colaboradores da


sociedade?

- As comissões são pagas no momento da ocorrencia da venda ou apenas quando do


recebimento do cliente?

- Quais as entidades beneficiadas?


- Qual o tratamento fiscal adotado?

- Sobre o que se dá a incidência dos royalties?


- Existe contrato? O contrato foi registrado no INPI / BACEN?
- A patente ou registro está em vigor?
- A CIDE e o IRRF estão sendo retidos

- Refere-se a receita ou despesa decorrente de investimento avaliado por equivalencia


patrimonial?

- Qual o tipo de multas contabilizados?


- Qual o tratamento fiscal adotado?
- As gratificações são oferecidas a todos os colaboradores da Sociedade? -
Existem parcelas de dirigentes incluídas no valor?

- Estes alugueis referem-se a Imoveis ou bens operacionais, utilizados ou necessários


as atividades da empresa?

- Existem despesas de manutenção e reparos, que aumentem as vida util dos bens?

- Referem-se a viagens de negócios ligadas a operação da empresa?

- Quais os tipos de serviços integram o saldo desta conta?

- Qual o tipo de gastos incorridos? Estão ligados a atividade da empresa?

- Qual o tipo de despesas incorridas? Estão ligados a atividade da empresa?

- Refere-se a provisão ou perdas efetivas?


- Existe análise quanto aos critérios de dedutibilidade?

- Qual o tratamento fiscal adotado para as variações cambiais


- Refere-se a Provisão ou a baixas efetivas dos estoques?
- Existem documentações que suportem a dedutibilidade?

o balancete, questionar o c.iente se existe algum débito incluido na 11.638, qua o procedimento adotado por ele, e se existe algum efeito n

RTT na apuração não é o suficiente para afirmar qua não deveriam haver adições ou exclusões a este titulo. Sempre questionar a auditoria
existam, questionar se foi feita análise para assegurar que não existem ajuste aplicaveis.

alguma reestruturação societária a ser analisada, visto que elas impactam o periodo do cálculo do IRPJ e da CSLL.

possui despesas comuns que são (ou deveriam ser) rateadas entre outras empresas do grupo, no brasil ou no exterior. Em caso positivo

da companhia que possam impactar fiscalmente.

cipalmente quando houver distribuição de JCP e Dividendos.


a exclusão na apuração
distribuir lucros, a empresa não pode ter dívidas em aberto com o governo - sob risco de autuação e pagamento de multa tanto p

o de beneficio concedido a sócios ou diretores, tais como: Celular, veículo, alugueis, hospedagens, ente outros; que poderia ser classificad

m valor remetido ao exterior a titulo de Serivço Administrativo ou Gerencial (management fee) para empresa ligada. Avaliar o procedimento

r somente pela análise do balancete, verificar com o cliente se houveram distribuições de JCP ou dividendos no periodo. Realizar testes e

stimentos e companhias no exterior. Qauso existam, solicitar os balancetes das companhias investidas, havendo lucro o valor deverá ser tr

ental: Companhias que realizam certos tipos de operações com empresas governamentais podem diferir o lucro obtido.

ial - contrato de empréstimo com exterior. Se fosse fins especulativos seria totalmente indedutível ( se for fins especulativos a auditoria po
o efeito da competencia e tratar na apuração a realização.
a liquidação (pagto).
Possíveis Riscos / Aspectos Relevantes

Uma Conta no Exterior ou em moeda estrangeira deverá ser


convertida em reais na data do balancete, o que acarretará em
Despesa ou receita de variação cambial. Desta forma deve-se
verificar se a taxa utilizada na conversão é a oficial divulgada pelo
Bacen, pois caso a taxa seja diferente e var. camb. seja passiva,
existe risco do não reconhecimento da despesa pelo fisco.

Nesta conta, é importante que se avalie que tipo de Aplicação o


cliente possui, se de "Renda Fixa" ou "Renda Variavel" visto que
estas possuem aspectos fiscais diferentes. Em caso de Renda Fixa,
a apropriação das Receitas deverá sempre ser registrado e tributado
por regime de competencia. Já as de Renda Variavel podem (ou
devem) ser tributadas por regime de caixa dependendo do caso. Os
rendimentos das aplicações de renda fixa sempre deverão ser
tributadas pelo IRRF quando do resgate, caso o contrário existe
risco pelo não recolhimento do IR na fonte. Este IRRF deverá ser
registrado no ativo e poderá ser utilizado para compensar o IRPJ
devido em cada periodo. No Caso das aplicações de Renda Variavel
poderão existir ganhos ou perdas. As perdas representam despesas
que só serão dedutiveis até o limite dos ganhos (Lei 8.981/95, art.
76, § 4º, Lei 9.065/95, art. 1º, e IN 25/01, art. 33, § 7º), ou seja, as
perdas só poderão ser dedutiveis se houver histórico de ganhos
anteriores com aplicação de mesma natureza, do contrário, elas
serão adicionadas nas bases de cálculo do IRPJ e da CSLL e
controladas na Parte B do Lalur para que sejam excluidas quando
houverem ganhos.

Cabe avaliar se este contas a receber refere-se simplemste a


vendas de produtos ou serviços para o exterior, ou a algum outro
tipo de operação que poderia acarretar tratamento fiscal diferente. É
importante verificar se alguma parte deste contas a receber é com
empresas ligadas pois nesta caso deve haver o cálculo do Preços
de Transferência ( Transfer Price), que poderia indicar ajustes nas
Bases do IRPJ e da CSLL. Mais uma vez verificar a questão das
taxas de converão e do tratamento tributário das variações
cambiais.

Verificar se dentro desta contas nao existem recebiveis do exterior,


que poderiam ter outro tratamento fiscal. Verificar também se
existem valores a receber de empresas ligadas (ainda que
nacionais), havendo valores com empresas ligadas, deve-se
verificar se o valor da operacao com a empresa ligada foi realizado
com pre'cos e condi'coes semelhantes a do mercado, sob risco de
haver DDL - Distribuicao disfarcada de lucros.
Verificar qual o criterio utilizado pela Sociedade para constituicao de
sua PDD, uma vez que este criterio influenciara na possivel
dedutibilidade da despesa quando efetivada. Ademais a sociedade
deve adicionar as novas constituicoes feitas no periodo analisado
(enquanto provisao), podendo posteriormente excluir os valores
quando da efetiva realizacao da perda, desde que a perda baixada
como efetiva se enquadre nos crit'erios de dedutibilidade definidos
pela Lei 13.097/2015. e necess'ario atentar-se a movimentacao das
provisoes pois muitas vezes o cliente exclui o saldo total da provisao
no ano anteriore e adiciona o total da provisao do ano corrente, o
que da impressao de simples reversao de provisao, mas mesmo
assim deve-se atentar se dentro do total excluido realmente nao
existem baixas efetivas. E preciso verificar se o cliente considera
como valor da operacao o total de cada venda e nao cada duplicata
individualemente.

Caso seja evidente que a companhia possui saldos acumulados


muito altos de créditos tributários, avaliar junto ao cliente o motivo
do acumulo e se existe condições ou perspectivas para realizar
estes créditos, pois em muitos casos a operação do cliente propicia
acumulo de créditos ( cliente prediminantemente exportadores, por
exemplo) que não tem como ser utilizados, assim existe o risco para
as demosntrações financeiras, uma vez que infla-se o ativo com
créditos "podres" qua jamais podem ser recuperados. Neste caso
levanta-se o ponto para discutir com a auditoria possibilidade de
baixa. Atentar-se também que a existência destes créditos pode
indicar a existencia de beneficios e subvenções fiscais, os quais
devem ser analisados para verificar o tratamento fiscal aplicavel
(subvenção para custeio ou investimento?)

Como a Descricao desta conta e muito generica, sempre que houver


um saldo relevante, e necessario que se questione o cliente quanto
a natureza do saldo, para que se possa avaliar a possivel existencia
de aspectos fiscais aplicaveis.

Avaliar se existem valores a receber de empresas coligadas e se


estes valores estão relacionados a atividades operacionais
intercompanies (vendas de produtos ou serviços) ou se possuem
outras natureza que possa ser enquadrada como mutuo. Caso
exista algum mutuo ativo, verificar se existem emprestimos no
passivo, e se os juros inorridos nestes emprestimos são maiores
que os juros dos mutuos intercompanies , pois nesta situação,
podem haver questionamentos quando a necessidade da despesa
financeira. Referente ao Mutuos é importante que exista contrato
estabelecido entre as partes para que a operação possa ser
caracterizada como mutuo. Lembrar que caso o mutuo seja com o
exterior incidirá IRRF cujo fato gerador é a o vencimento do contrato
ou os pagamentos.
O metodo de valorização dos estoques permitido pela legislação
fiscal brasileira é a MPM ou PEPS, a auditoria realiza testes nos
estoques, por isso podemos perguntar para eles quanto ao metodo
de valorização e se existe algum problema na contabilização dos
custos. Precisamos questionar o cliente (no caso de industrias) se
existem perdas ou quebras de estoques no processo produtivo, para
que os custos de tais perdas sejam dedutiveis elas devem ser
normais e razoaveis para o processo produtivo da sociedade.

É preciso avaliar a que tipo de perda o cliente incorre, e o critério de


dedutibilidade a ser observado no caso de baixas efetivas. A baixa
de bens obsoletos só será dedutivel após a destruição, desde exista
laudo de certificação de autoridade sanitária ou orgão de
fiscalização competente que certifique a destruição. Ajustes de
inventário só serão dedutiveis se a companhia for capaz de
comprovar a origem desta divergência ou obter suportes que a
justifiquem.

As operações de mutuo deverão possuir contratos que caracterizem


a operação, sob risco de questionamentos quanto a tributação de
IRRF e IOF sobre as receitas financeiras (visto que sem o contrato
não existiria nehuma formalização do montante dos juros a serem
pagos). Deve-se ainda atentar-se ao riso de indedutibilidade de
despesas financeiras, caso a Sociedade possua emprestimos (como
devedora) em que os juros pagos são maiores que os recebidos no
mutuo. Em caso de mutuos com pessoas ligadas no exterior, os
contratos devem ser registrados no Bacen, caso não sejam,
conforme § 1º do art. 243 do RIR/99, o valor da receita financeira
deverá ser no minimo a taxa Libor para depósito de 6 meses nos
EUA acrescida de 3% a.a. Caso não seja a diferença deverá ser
adicionada

A existência de Depósitos Judiciais registrados no ativo indica que


possivelmente existem provisões para contingências as quais
devem estar sendo adicionadas as bases de cálculo do IRPJ e
CSLL. É possivel que o cliente possua a discussão judicial e o
referido depósito, mas não provisione a contingência no passivo,
nestes casos apenas confirmar junto com a auditoria se o risco de
perda justifica a não provisão.

Verificar quais são os tipos de investimentos auferidos pela


companhia, tais como: participações Societárias;bens de natureza
umobilizadas adquiridos com fins de investimento; Açoes
preferenciais; entre outros; e avaliar se existe tratamento fiscal
aplicavel. Caso existam participações societárias em empresas do
exterior, deve-se solicitar o balancete da empresa estrangeira, caso
ela esteja registrado lucro no periodo, este deve ser adicionado as
bases de cálculo do IRPJ e CSLL no periodo. As empresas
investidas cuja companhia possua influencia relevante devem ser
avaliadas pelo metodo de equivalencia patrimonial, sendo que as
Receitas e despesas do MEP não compoem a Base de cálculo do
IRPJ e CSLL.
Questionar junto ao cliente se os investimentos que ele possui foram
adquiridos recentemente (últimos 5 anos). Se sim, verificar se
existiram Ágio ou deságio na aquisição do investimento. Em caso
positivo, explicar detalhadamente a formação do ágio ou deságio
constituído e anexar os respectivos atos societários e laudos que
fundamentam sua natureza. É importante discutir com o gerente a
fundamentação economica da operação que criou o ágio, bem como
a comprovação de expectativa de rentabilidade futura do valor. Após
a lei 11638 o Agio registrado não será mais amortizado
contábilmente de forma linear, portanto não deverá haver despesas
de amortização do agio no resultado da companhia. É importante
lembrar que o agio só é dedutivel se a empresa incorporar o
investimento, deste modo se o investimento foi incorporado, a
Sociedade poderia deduzir a despesa da amortização contábil antes
da 11638 e deduzir fiscalmente como ajuste de RTT o valor da
amortização linear, após a 11638. Verificar também a possibilidade
de constituição de impostos diferidos sobre os valores de agio...

Estas dúvidas podem ser tiradas também com a auditoria, já qu eles


avaliam os registros contábeis so imobilizado e do cálculo da
depreciação. Basicamente elas visam identificar se o cliente
consegue mensurar exatamente sua depreciação bem por bem e se
para fins da apuração do IRPJ ele trata como dedutivel somente a
depreciação calculada com base nas taxas fiscais. verificar também
se exitem despesas com manutenção e peças de reposição que
estão sendo classificadas como despesas dedutiveis, mas que
aumentam a vida util do bem, devendo ser ativados. Cabe
ressaltarque o cliente pode deduzir taxas maiores que as fiscais
desde que haja laudo do INT ou beneficio fiscal de depreciação
acelerada e incentivada.

verificar se existem fornecedores estrangeros, para mensurar


possiveis riscos de Tranfer Price. Verificar também se existem
fornecedores ligados, se sim, verificar se as condições e preços de
compra com a empresa ligada são semelhantes aos praticados com
terceiros.
Caso existam fornecedores ligados nos exterior, atentar a
necesidade de realização dos cálculos do Transfer Price, e em caso
de ajustes, se os mesmos foram corretamente adicionados as bases
de cálculo do IRPJ e da CSLL.

Nestes casos, sempre solicitar os contratos. Se Atentar aos limites


de dedutibilidade dos juros sobre emprestimos com vinculadas no
exterior conforme regras do Thin Capitalization (Lei 12.249 - arts 24
e 25), bem como a questão dos juros minimos que devem ser Taxa
Libor + 3% (vide cometários da cta emprestimo no ativo)
Muitos clientes possuem o procedimento de pagar as comissões a
seus representantes só quando o cliente efetivamente paga a venda
efetuada. Entretanto, o valor do passivo de comissão já é
reconhecido no momento da venda. Acontece que nestes casos as
comissões tem natureza de provisão, uma vez que sua efetiva
realização (pagamento) está condicionado a um evento futuro. As
comissões devem ser adicionadas enquanto provisão e excluidas na
realização. Então devemos verificar se o cilente possui este
condicionamento como critério para pagto das comissões, e se sim,
se ele as trata fiscalmente como provisão.

Nos casos de contas a pagar como empresas ligadas provenientes


de mutuo, sempre deverá existir um contrato que suporte a
operação. O contrato de mutuo poderá prever ou não a incidência
de juros. No caso de haver juros, deve-se observar se os juros não
são muito superiores aos valores de mercado (para não caracterizar
DDL), e sobre os juros pagos deve incidir o IRRF. Em Caso do
mutuo ser com empresa do exterior, deve-se verificar se o contrato
possui registro no BACEN, caso contrários os juros só são
dedutiveis ao limite da taxa libor + 3%. e Caso a empresa do exterior
(ativa do mutuo) seja controlada da empresa brasileira, os juros não
serão dedutiveis se houver na empresa estrangeira lucros não
distribuidos.

- A dedutibilidade das Provisões de 13° e férias está condicionada a


existência de cálculo individualizado por funcionário (para correta
mensuração do valor). Ademais deve-se verificar se a Sociedade
possui dirigentes que possam ser enquadrados no conceito de
administrador. caso existam verificar se no montante da provisão
considerada dedutivel existe valores dos adm. Verificar também se
os administradores possui contrato via CLT, pois isso reduziria o
risco da indeudtibilidade visto que a CLT exige tais pagtos. Mesmo
assim existe o risco da indedutibilidade da remuneração dos
administradores.

O cálculo da despesa de Gratificação ou PLR Também deve ser


individualizado por colaborador e tomar por base o salário. As
Gratificações e participações nos Lucros pagas a administradores
não são dedutiveis para fins de imposto de renda, portanto verificar
se existe parcelas referentes a administradores, a quel deve estar
adicionada. Verificar também se pelo procedimento do cliente, o
valor pode ser considerado como contas a pagar, ou se tem
natureza de provisão, pois sendo provisão todo saldo constituido
deveriaa ser adicionado.

- Visto que a descrição desta conta não especifica sua natureza,


quastionar o cliente sobre quais os tipos de obrigações registradas
nesta conta e verificar os aspectos fiscais aplicaveis.
- Pode-se questionar diretamente a auditoria, que já realiza teste
nestas constas, para ver se foi encontrado algum problema no
metodo de apropriação das receitas efetuado pelo cliente, ou se
elas estão de acordo com a legislação societária vigente. Atentar-se
ao risco caso hajam problemas na apropriação das receitas.

- Questionar a auditoria se foi detectado algum problema quanto a


apropriação dos custos, se a Cociedade possui o sistema de custeio
integrado com a contabilidade, de modo a garantir que o valor
contabilizado está correto; verificar se ocliente utiliza metodo de
custeio aceito pela legislação fiscal e se existe alguma possibilidade
de descasamento de custos e receitas.

Cabe ressaltar que para que sejam dedutiveis, tais beneficios


devem ser oferecidos indistintamente a todos os colaboradores da
Sociedade, Sendo que poderá haver risco caso haja parcela
concedida a dirigentes que se enquadrem no conceito de
administrador. (sempre verificar se o saldo é material!)

Contrapartida no resultado das comissões registradas no passivo,


cabem os mesmos questionamentos.

Via de regras Contribuições e doações são indedutiveis, porem


alguns casos podes ser considerados dedutiveis desde que
satisfaçam alguns critérios de dedutibilidade. Lembrar-se de que as
doações ao fundo da infância e adolescentes são indedutíveis
(porem pode-se exclui o valor do imposto devido a titulo de beneficio
fiscal), as doações a entidades civis têm dedutibilidade limitada a
2% do lucro operacional e as doações a instituições de ensino e
pesquisa a 1,5% do lucro operacional. (art. 365 do RIR/99) (verificar
se o saldo é relevante)

As despesas com royalties somente serão admitidas como dedução


na determinação do lucro real quando forem necessárias à
manutenção da fonte produtora dos rendimentos. Serão
consideradas necessárias, as importâncias pagas a título de
royalties quando a patente ou registro estiver em pleno vigor, ou
seja, que a patente de invenção ou registro de marca não tenha
decaído no domínio público. A dedutibilidade das importâncias
pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas, a título de royalties
pela exploração de marcas e patentes ou a título de remuneração
que envolva a transferência de tecnologia, somente será admitida a
partir da averbação do contrato no Instituto Nacional de Propriedade
Industrial - INPI e Registro no Banco Central do Brasil – BACEN.
Tambem é importante verificar limites e condições de dedutibilidade,
e se está sendo recolhido IRRF e CIDE.

Caso refira-se a Equivalência Patrimonial, apenas verificar se ovalor


foi tratado como não tributado para fins de IRPJ e CSLL.

Via de Regra as multas de natureza punitiva são indedutiveis.


Porem pode ser que hajam multas financeiras (dedutiveis) com essa
descrição no balancete do cliente. (verificar se o saldo é material)
Cabe ressaltar que para que sejam dedutiveis, tais gratificações
devem ser oferecidos indistintamente a todos os colaboradores da
Sociedade, Sendo que caso haja parcela concedida a dirigentes,
deverá ser considerada indedutivel. (sempre verificar se o saldo é
material!)

Só serão dedutiveis os alugueis diretamente ligados e utilizados nas


atividades da empresa. Atentar-se a possivel existência de imoveis
ou veículos disponibilizados a dirigentes ou a bens alugados que
não estejam em uso.

Caso existem manutenção e reparos (incluindo inclusive envolvendo


troca de peças) capazes de aumentar a vida util dos bens. Tais
valores deveriam ser ativados, e não constituir despesa dedutivel
para o IRPJ. (sempre verificar se o saldo é material!)

Verificar se a natureza das viagem e da despesas pode-se


enquadar como despesa normal, usual e necessária a atividade da
empresa; bem como se os valores são devidamente suportados
documentalmente. (sempre verificar se o saldo é material!)

Verificar se a natureza dos serviços pode ser enquadrado como


despesa normal, usual e necessária a atividade da empresa; bem
como se os valores são devidamente suportados documentalmente.
(sempre verificar se o saldo é material!)

Verificar se a natureza dos gastos pode ser enquadrado como


despesa normal, usual e necessária a atividade da empresa; bem
como se os valores são devidamente suportados documentalmente.
(sempre verificar se o saldo é material!)

Verificar se a natureza dos `gastos pode ser enquadrado como


despesa normal, usual e necessária a atividade da empresa; bem
como se os valores são devidamente suportados documentalmente.
(sempre verificar se o saldo é material!)

Verificar se refere-se exclusivamente a contra partida da PDD ( a ser


analisada no O13) ou se trata-se de perdas efetivas, sendo perda
efetiva solicitar o controle das perdas e analisa-las quanto aos
critérios de dedutibilidade da 9.430.

Verificar se o cliente tributa avariação cambial por regime de caixa


ou competencia e adotar os procedimentos para para teste
conforme o caso.
- Avalir a que se referem estas perdas e qual o tratamento fiscal
adotado. Observar os critérios de dedutibilidade conforme o tipo de
perda incorridam, sendo que se for perda efetiva a depsesa só será
dedutivel se devidamente suportada por laudo ou documentação
suporte aplicavel.

ento adotado por ele, e se existe algum efeito no ano corrente.

sões a este titulo. Sempre questionar a auditoria se existem ajustes decorrentes

lculo do IRPJ e da CSLL.

rupo, no brasil ou no exterior. Em caso positivo análisar o procedimento adotado

co de autuação e pagamento de multa tanto pra empresa quanto pra quem recebe.

dagens, ente outros; que poderia ser classificado como beneficios indiretos,

ee) para empresa ligada. Avaliar o procedimento adotado e mensurar o risco.

JCP ou dividendos no periodo. Realizar testes e solicitar documentações aplicaveis.

s investidas, havendo lucro o valor deverá ser tributado no brasil.

s podem diferir o lucro obtido.

edutível ( se for fins especulativos a auditoria pode nos ajudar a saber melhor sobre a operação.

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