Portaria 32-2017 - Bebidas Não Alcoolicas
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º 13 — 18 de janeiro de 2017
− Os resultantes da utilização pessoal pelo trabalhador ou membro de órgão social de viatura 02 Rendimentos de 05 Local de 06
automóvel que gere encargos para a entidade patronal, quando exista acordo escrito entre o 01 Número de anos anteriores 03 Rendimentos 04 Tipo de
obtenção Retenção
identificação fiscal do ano rendimentos
trabalhador ou membro do órgão social e a entidade patronal sobre a imputação àquele da referida Valores Ano rendimento IRS
viatura automóvel;
− A aquisição pelo trabalhador ou membro de órgão social, por preço inferior ao valor de mercado, de 1xx xxx xxx 150,00 2010 850,00 A C 100,00
qualquer viatura que tenha originado encargos para a entidade patronal.
Campo 07 – Contribuições obrigatórias
RENDIMENTOS ISENTOS SUJEITOS A ENGLOBAMENTO (artigos 18º, 33º, 37º, 38º, 39º e 39.º-A do Deve indicar os valores correspondentes a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e para
EBF) subsistemas legais de saúde. Deve indicar também o NIPC das entidades a favor de quem foram realizados
obrigatoriamente os referidos descontos, nomeadamente para a Caixa Geral de Aposentações, ADSE,
Segurança Social ou outras entidades.
A11 – Pelo pessoal das missões diplomáticas e consulares (al. a), n.º 1 e n.º 2 do artigo 37.º do EBF).
A12 – Pelo pessoal ao serviço de organizações estrangeiras ou internacionais (al. b), nº1 do artigo 37º
do EBF). Campo 08 – Quotizações sindicais
A13 –Recebimentos em capital de importâncias despendidas pelas entidades patronais quando Deve indicar os valores correspondentes às quotizações sindicais que foram deduzidas aos rendimentos do
respeitem a contratos que garantam exclusivamente o benefício de reforma, complemento de trabalho dependente, na parte em que não constituam contrapartida de benefícios de saúde, educação,
apoio à terceira idade, habitação, seguros ou segurança social.
reforma, invalidez ou sobrevivência, nas condições referidas no n.º 3 do artigo18º do EBF.
Campo 09 – Retenção sobretaxa.
A14 -- Remunerações auferidas na qualidade de tripulante de navios registados no Registo Internacional
de Navios (Zona Franca da Madeira) (n.º8 do artigo 33.º do EBF). Deve indicar os valores retidos a título de sobretaxa.
os
A15 – Remunerações auferidas ao abrigo de acordos de cooperação (n. 1 e 2 do artigo 39.º do EBF) –
isenção não dependente de reconhecimento prévio.
QUADRO 6 TIPO DE DECLARAÇÃO
A16 – Remunerações auferidas ao abrigo de acordos de cooperação (n.º 3 do artigo 39.º do EBF) –
isenção dependente de reconhecimento prévio. Tratando-se de 1ª declaração deve assinalar o campo 01. Caso se trate de declaração de substituição deve
assinalar o campo 02.
A17 – Remunerações auferidas no desempenho de funções integradas em missões de caráter militar
para salvaguarda da paz (artigo 38.º do EBF). As declarações apresentadas, nos termos da alínea d) do n.º 1 do art. 119.º do Código do IRS, no prazo de
30 dias imediatos à ocorrência de qualquer facto que determine alteração dos rendimentos já declarados ou
A18 – Importâncias despendidas pelas entidades patronais, que constituam direitos adquiridos, quando implique, relativamente a períodos anteriores, a obrigação de os declarar devem ser identificadas
respeitem a contratos que garantam exclusivamente o benefício de reforma, complemento de assinalando-se, para esse efeito, o campo 03 do quadro 6 e mencionando-se a data da ocorrência do facto
reforma, invalidez ou sobrevivência, nas condições referidas no n.º 1 do artigo18º do EBF. que determinou a obrigação da sua apresentação.
A19 – Rendimentos do trabalho dependente referidos nas alíneas a), b) e c) do artigo 18.º do Código do
IRS, auferidos por sujeitos passivos que, no ano a que respeitam os rendimentos, tenham sido
deslocados do seu normal local de trabalho para o estrangeiro nas condições referidas nos n.os 1, QUADRO 7 IDENTIFICAÇÃO DO DECLARANTE OU REPRESENTANTE LEGAL E DO TOC
2 e 3 do artigo 39.º-A, do EBF, desde que tenha sido cumprido o requisito estabelecido no n.º 8
do mesmo artigo. Neste quadro deve ser identificado o declarante ou o representante legal e o respetivo TOC.
A20 – Importâncias auferidas por cessação do contrato de trabalho ou exercício de funções, na parte
que não exceda o valor correspondente ao valor médio das remunerações regulares com caráter
de retribuição sujeitas a imposto, auferidas nos últimos 12 meses, multiplicado pelo número de
Portaria n.º 32/2017
anos ou fração de antiguidade ou de exercício de funções na entidade devedora (primeira parte
da alínea b) do n.º 4 do artigo 2.º do Código do IRS). de 18 de janeiro
A21 – Subsídio de refeição (parte não sujeita)
Subsídio de refeição na parte que não exceder os limites estabelecidos na subalínea n.º 2), da alínea
b), do n.º 3, do artigo 2.º do Código do IRS.
A Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro, que aprova o
A22 – Ajudas de custo e deslocações em automóvel próprio (parte não sujeita) Orçamento do Estado para 2017, alterou o Código dos
Ajudas de custo e as importâncias auferidas pela utilização de automóvel próprio em serviço da
entidade patronal, na parte em que ambas não excedam os limites legais, tal como estão definidos na
Impostos Especiais de Consumo (CIEC), aprovado pelo
alínea d), do n.º 3, do artigo 2.º do Código do IRS. Decreto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho, estabelecendo o re-
A23 – Outros rendimentos não sujeitos previstos nos artigos 2.º e 2.º-A do Código do IRS
gime de tributação das bebidas não alcoólicas, constante da
Rendimentos do trabalho dependente não sujeitos a tributação nos termos das disposições
contidas na alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º e no artigo 2.º-A, ambos do Código do IRS, com secção II, aditada ao capítulo I da parte II do mesmo Código.
exceção dos mencionados nos códigos A20 a A22, A24 e A25.
A24 – Vales de educação, destinados ao pagamento de escolas, estabelecimentos de ensino e outros
Os artigos 87.º-D e 87.º-E do CIEC preveem, nomea-
serviços de educação, bem como de despesas com manuais e livros escolares (alínea b) do n.º 1 damente, que as regras especiais relativas à produção, ar-
do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 26/99, de 28 de janeiro), cujo montante não exceda os limites
referidos na parte final da alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º-A do Código do IRS. mazenagem e circulação de bebidas não alcoólicas são
A25 – Importâncias suportadas pelas entidades patronais com encargos, indemnizações ou
compensações, pagos no ano da deslocação, em dinheiro ou em espécie, devidos pela mudança
definidas por portaria do membro do Governo responsável
do local de trabalho, quando este passe a situar-se a uma distância superior a 100 km do local de pela área das finanças.
trabalho anterior, na parte que não exceda os limites previstos na parte final da alínea f) do n.º 1
do artigo 2.º-A do Código do IRS. Esta exclusão só pode ser aproveitada uma vez em cada Desta forma, importa estabelecer a regulamentação apli-
período de três anos, por cada sujeito passivo.
cável às bebidas não alcoólicas, estabelecendo as regras e
RENDIMENTOS NÃO SUJEITOS (artigo 12.º do Código do IRS) procedimentos a observar pelos operadores económicos
deste setor, em conformidade com os respetivos estatutos
A30 – Indemnizações pagas ou atribuídas no âmbito de uma relação de trabalho dependente e devidas em
consequência de lesão corporal, doença ou morte, nelas se incluindo as indemnizações auferidas em fiscais, cujos requisitos se procura simplificar face ao dis-
resultado do cumprimento do serviço militar, nos termos do n.º 1 do artigo 12.º do Código do IRS.
posto no CIEC relativamente às bebidas alcoólicas.
A31 – Bolsas atribuídas, no âmbito de uma relação de trabalho dependente, aos praticantes de alto
rendimento desportivo pelo Comité Olímpico de Portugal ou pelo Comité Paralímpico de Portugal, no Assim:
âmbito do contrato-programa de preparação para os Jogos Olímpicos ou Paralímpicos pela respetiva
federação titular do estatuto de utilidade pública desportiva, bem como os prémios atribuídos em Manda o Governo, pelo Ministro das Finanças, nos ter-
reconhecimento do valor e mérito de êxitos desportivos , nos termos das alíneas a) e c) do n.º 5 do
artigo 12.º do Código do IRS.
mos conjugados dos artigos 87.º-D e 87.º-E do Código dos
A32 – Bolsas de formação desportiva atribuídas, no âmbito de uma relação de trabalho dependente, aos Impostos Especiais de Consumo, aprovado pelo Decreto-
agentes desportivos não profissionais, nomeadamente praticantes, juízes e árbitros, quando o valor
anual for inferior ao montante anual previsto na alínea b) do n.º 5 do art. 12.º do Código do IRS.
-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho, e do artigo 215.º da Lei
A33 – Compensações e subsídios, referentes à atividade voluntária, postos à disposição dos bombeiros n.º 42/2016, de 28 de dezembro, o seguinte:
pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e pagos pelas respetivas entidades detentoras de corpos
de bombeiros, no âmbito do dispositivo especial de combate a incêndios florestais e nos termos do
respetivo enquadramento fiscal (n.º 7 do artigo 12.º do Código do IRS). Artigo 1.º
Campo 05 – Local de obtenção do rendimento Objeto
Indique o local onde foi obtido o rendimento, utilizando as seguintes letras:
2 — A saída de bebidas não alcoólicas do entreposto 2 — Nos casos previstos no número anterior, a circulação
fiscal deve efetuar-se, consoante o caso, ao abrigo de: de bebidas não alcoólicas deve efetuar-se ao abrigo do docu-
a) Declaração de saída, em caso de expedição em regime mento previsto no n.º 2 do artigo 87.º-E do CIEC, o qual deve
de suspensão do imposto; mencionar expressamente que o imposto não se encontra pago.
b) Declaração de introdução no consumo (DIC). 3 — A circulação de bebidas não alcoólicas com fins
comerciais, previamente introduzidas no consumo, entre
3 — As bebidas não alcoólicas já introduzidas no con- as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e o con-
sumo só podem reentrar no entreposto fiscal mediante tinente deve ser comunicada à estância aduaneira em cuja
comunicação prévia ou, não sendo esta possível, até ao jurisdição se inicie o transporte para efeitos da consignação
final do dia útil seguinte, à estância aduaneira competente e prevista no artigo 213.º da Lei do Orçamento do Estado
através da respetiva declaração de reentrada, efetuando-se para 2017.
as devidas anotações na contabilidade de existências. Artigo 12.º
Artigo 10.º Formalidades declarativas
no prazo de 5 dias, sem prejuízo da verificação sucessiva, Foi, assim, nos termos dos artigos 10.º, 11.º e 12.º do
por parte da AT, dos pressupostos legais exigíveis. Decreto-Lei n.º 42-A/2016, de 12 de agosto, cometida a
3 — Estão sujeitas a imposto as bebidas não alcoólicas responsabilidade pela direção e gestão técnica, financeira
detidas, a 1 de fevereiro de 2017, pelos sujeitos passivos e operacional do Fundo Ambiental à Secretaria-Geral do
que as produzam, armazenem ou comercializem, as quais Ministério do Ambiente.
devem ser contabilizadas como inventário, considerando-se Importa, nessa medida, aprovar a habilitação legal que
produzidas, importadas ou adquiridas nessa data. permita que a estrutura flexível da Secretaria-Geral, cujo
4 — Para efeitos do número anterior, o imposto torna-se número máximo de unidades orgânicas se encontra fixado
exigível no momento da introdução no consumo, devendo pela Portaria n.º 125/2014, de 25 de junho, alterada pela
considerar-se que, até esse momento, as bebidas não alcoó- Portaria n.º 264/2015, de 31 de agosto, seja ajustada ao
licas se encontram em regime de suspensão do imposto. referido alargamento de atribuições.
5 — As introduções no consumo efetuam-se nos termos Assim:
do artigo 10.º do CIEC, sem prejuízo de, em relação ao mês Ao abrigo do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo 21.º da
de fevereiro de 2017, os sujeitos passivos poderem proces- Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, manda o Governo, pelo
sar uma declaração global que reflita todas as introduções Ministro das Finanças e pelo Ministro do Ambiente, o
no consumo ocorridas naquele período, eventualmente seguinte:
prorrogável por períodos de um mês mediante autorização Artigo 1.º
prévia da estância aduaneira competente.
6 — Após 1 de fevereiro de 2017, os comercializadores Alteração à Portaria n.º 125/2014, de 25 de junho
de bebidas não alcoólicas só podem adquirir ou receber O artigo 7.º da Portaria n.º 125/2014, de 25 de junho,
produtos que já tenham previamente sido introduzidos alterada pela Portaria n.º 264/2015, de 31 de agosto, passa
no consumo, salvo se forem titulares de um dos estatutos a ter a seguinte redação:
fiscais previstos na presente portaria.
7 — Para efeitos do disposto no n.º 4 do artigo 215.º da «Artigo 7.º
Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro, os comercializadores
de bebidas não alcoólicas que, após 31 de março de 2017, [...]
detenham aqueles produtos sem o imposto pago, devem É fixado em 13 o número máximo de unidades orgâ-
comunicar à estância aduaneira competente as respetivas nicas flexíveis, com a denominação de divisão, gabinete
quantidades, até 15 de abril, exceto se o montante do im- ou unidade, aos quais correspondem cargos dirigentes
posto exigível for inferior a € 10. intermédios de 2.º grau.»
8 — O disposto no número anterior não é aplicável aos
comercializadores que não efetuem vendas diretas a consu- Artigo 2.º
midores finais, os quais devem providenciar pela imediata
introdução no consumo dos produtos que detenham, nos Entrada em vigor
termos do presente artigo. A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao
9 — A estância aduaneira competente deve proceder da sua publicação.
à liquidação do imposto relativo às quantidades apura-
das nos termos do n.º 7, notificando o sujeito passivo em Em 29 de dezembro de 2016.
conformidade. O Ministro das Finanças, Mário José Gomes de Freitas
Artigo 16.º Centeno. — O Ministro do Ambiente, João Pedro Soeiro
Entrada em vigor
de Matos Fernandes.