Atcc - Alvenaria Estrutural Com Bloco de Concreto

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Alvenaria estrutural com bloco de concreto: estudo do método executivo

Ariana Morais Prado1, Augusto Crispim de Carvalho², Ítalo Henrique Fernandes³, Larissa Proença
Simplício4
([email protected], [email protected], [email protected], [email protected] )

Professor orientador: Elker Lucas Garroni

Coordenação de curso de Engenharia Civil

RESUMO
A prática de utilizar blocos para construir edificações é antiga, e ao longo do tempo a engenharia
progrediu muito, sendo que hoje uma das técnicas construtivas mais convenientes e com melhor
desempenho é a alvenaria estrutural com blocos de concreto. No Brasil, esse sistema construtivo
vem sendo bastante utilizado e mostrou ser muito interessante em termos de economia quando
tem um bom planejamento e boa execução. Utilizando a metodologia de revisão bibliográfica,
o objetivo deste estudo é apresentar os conceitos fundamentais do método executivo de uma
construção de alvenaria estrutural feita com blocos de concreto, discorrendo sobre a escolha do
bloco, assentamento, grauteamento, instalações elétricas e hidráulicas, destacando a
importância do cumprimento das normas técnicas. O resultado deste estudo demonstra que
utilizando os materiais e métodos adequados, foi possível tirar maior proveito desse sistema
que possui vantagens devido à facilidade construtiva, versatilidade e economia.

Palavras-chave: Bloco de concreto. Alvenaria estrutural. Método executivo. Engenharia Civil.

1 - INTRODUÇÃO
A procura por métodos construtivos mais ágeis, econômicos e de qualidade cresce e
pontua o uso da alvenaria estrutural. Nos últimos anos, principalmente, esse tipo de construção
tem chamado bastante a atenção e ganha créditos em sua aceitação, deixando de lado alguns
velhos preconceitos. Existem várias obras de edifícios residenciais e comerciais, executadas
com blocos estruturais de concreto se tornando grandes exemplos para aqueles que querem
iniciar nesse tipo de sistema construtivo. No Brasil, as primeiras construções em alvenaria

1
Graduação em Engenharia Civil – Centro Universitário UNA.
estrutural foram feitas no ano de 1966, em São Paulo, sendo um edifício com 4 pavimentos, no
conjunto habitacional central parque da Lapa, conforme é mostrado na figura 1. Em 1972, foi
construído nesse mesmo conjunto, 4 edificações de 12 andares.

Figura 1 – Conjunto Habitacional Central Parque Da Lapa

Fonte: Comunidade da construção, (2017)

Outro exemplo de construção em alvenaria estrutural com blocos de concreto no Brasil,


são os edifícios da Cohab Parque D. Pedro (Figura 2), que foi feita em 1989, em São Paulo.
Possui 19 pavimentos de uso residencial e foram usados blocos com as dimensões de
19x19x39cm, sendo que, sua resistência nos primeiros pavimentos chegou a 14 MPa,
diminuindo aos poucos até chegar aos 6 MPa nos pavimentos superiores.
Figura 2: Cohab Parque D. Pedro

Fonte: Comunidade da construção, (2017)

Alvenaria estrutural é o conceito onde as paredes têm função estrutural, ou seja, são
autoportantes e todo o sistema está envolvido na sustentação da construção. Sendo assim,
precisa ser projetado, calculado e executado de acordo com suas normas, propondo a
aplicabilidade com segurança (TAUIL; NESE, 2010, P.19).
Na alvenaria estrutural é imprescindível que o profissional que atua nesse tipo de
construção, tenha conhecimento técnico especializado, e de extrema importância a
compatibilização dos projetos complementares (arquitetônico, elétrico, hidrossanitário,
incêndio), não admitindo cortes nas paredes dos blocos já que exercem função estrutural e de
vedação, e com o aumento desse método construtivo no território nacional, é necessário a
compreensão sobre a responsabilidade e importância da correta execução das etapas desse
sistema (MENEZES, 2018).
De acordo com (SILVA; JONOV, 2014), no Brasil, 51% das patologias acontecem
devido a falhas durante a execução e sendo assim, são necessários cuidados nesta etapa. Alguns
exemplos de problemas encontrados devido à má execução são as fissuras e infiltrações que
comprometem a vida útil da edificação.
O objetivo deste trabalho é realizar um estudo sobre o processo de execução do sistema
construtivo de alvenaria estrutural com blocos de concreto, buscando ampliar o conhecimento,
abordando as etapas da construção e sistematizando os aspectos necessários para o controle de
qualidade da obra.

2 – ESCOLHA DO BLOCO DE CONCRETO


De acordo com Camacho (2006), os blocos são os componentes mais relevantes de uma
construção em alvenaria estrutural, pois determina a resistência à compressão, sendo capaz de
suportar as cargas e também decide os procedimentos para aplicação da técnica da modulação
dos projetos.
A ABNT NBR 6136 (2016) é a norma que estabelece os requisitos para produção e
aceitação de blocos vazados de concreto e os materiais utilizados para a fabricação dos blocos
são: cimento Portland, agregados, água e aditivos que facilitam a moldagem, sendo que o termo
bloco vazado se refere a unidade com área líquida igual ou inferior a 75% da área bruta do bloco
de concreto. Para executar uma edificação de alvenaria estrutural deve-se avaliar alguns
aspectos para o bloco de concreto, como classe, resistência, dimensões e integridade (DOS
SANTOS et al, 2021). Um exemplo de bloco é mostrado na figura 3.

Figura 3 – Bloco de concreto

Fonte: AUTOR, (2022).


2.1 - Classe do bloco de concreto
De acordo com ABNT NBR 6136 (2016), os blocos de concreto devem atender,
conforme o uso, as classes abaixo:
Classe A – Tem função estrutural, é a classe mais resistente e pode ser usada em obras
com alvenaria acima ou abaixo do nível do solo;
Classe B – Tem função estrutural, resistência intermediária e pode ser usada em
alvenaria somente acima do nível do solo;
Classe C – Com função estrutural, menor resistência e pode ser usada em alvenaria
somente acima do nível do solo.

2.2 – Resistência do bloco de concreto


Com relação à resistência do bloco, a escolha deve ser feita levando em consideração a
classe do bloco de concreto, seguindo a tabela de “requisitos para resistência característica à
compressão, absorção e retração”, dada pela ABNT NBR 6136 (2016), conforme mostra a
tabela 1.

Tabela 1 - Resistência do bloco


Resistência Absorção %
característica
à
Classificação classe Agregado normal Agregado leve Retração
compressão
%
axial Individual Média Individual Média

Mpa
Com função
A fbk ≥ 8,0 ≤ 9,0 ≤ 8,0
estrutural
B 4,0 ≤ fbk < 8,0 ≤ 10,0 ≤ 9,0 ≤ 16,0 ≤ 13,0 ≤ 0,065
Com ou sem
função C fbk ≥ 3,0 ≤ 11,0 ≤ 10,0
estrutural
Fonte: ABNT NBR 6136 (2016)

2.3 -Dimensões do bloco de concreto


Segundo a norma brasileira ABNT NBR 6136 (2016), pode-se afirmar que família de
blocos é a composição de elementos de alvenaria que trabalham em conjunto com outros
componentes construtivos. Os blocos que integram a família, segundo suas dimensões, são
chamados de bloco inteiro, que é o bloco principal, meio bloco, blocos de amarração para
encontro de paredes L e T, blocos compensadores e blocos tipo “U” conhecidos como bloco
canaleta.

As dimensões reais dos blocos de concreto, são representados na tabela 2.

Tabela 2 - Famílias de blocos


Família 20x40 15x40 15x30 12,5x40 12,5x25 12,5x37,5 10x40 10x30 7,5x40

Largura (mm) 190 140 115 90 65

Altura (mm) 190 190 190 190 190 190 190 190 190

Inteiro 390 390 290 390 240 365 390 290 390

Meio 190 190 140 190 115 - 190 - 190

2/3 - - - - - 240 - 190 -


Comprimento (mm)

1/3 - - - - - 115 - 90 -

Amarração L - 340 - - - - - - -

Amarração T - 540 440 - 365 - - 290 -

Compensador A 90 90 - 90 - - 90 - 90

Compensador B 40 40 - 40 - - 40 - 40

Canaleta inteira 390 390 290 390 240 365 390 290 -

Meia canaleta 190 190 140 190 115 - 190 140 -

NOTA 1: As tolerâncias permitidas nas dimensões dos blocos indicados nesta tabela são de ± 2,0 mm para a largura e ± 3,0 mm para a
altura e para o comprimento.
NOTA 2: Os componentes das famílias de blocos de concreto têm sua modulação determinada de acordo com a ABNT NBR 15873.
NOTA 3: As dimensões da canaleta J devem ser definidas mediante acordo entre fornecedor e comprador, em função do projeto.
Fonte: ABNT NBR 6136 (2016).

Na alvenaria estrutural, duas famílias de blocos são as mais usadas, essas famílias são
mostradas na figura 4. Na família de 39, o bloco de 14x19x39 é o mais usado desta família,
com ele é construído quase 90% das paredes; o bloco de 14x19x19 é conhecido como meio
bloco e serve para dar acabamento final da alvenaria, evitando a necessidade de quebrar o bloco
em dois, ele otimiza a execução dando mais agilidade à obra e evita desperdício de materiais;
o bloco de 14x19x34 é utilizado para amarrar as fiadas nos cantos de paredes e o bloco
14x19x54 é utilizado junto com o bloco de 34 nos encontros de paredes em forma de “T”.
Na família de 29, o bloco 14x19x44 é utilizado na amarração de parede em “T” junto
com o bloco de 14x19x29, este último é o mais usado desta família, sendo o bloco principal,
usado em quase 90% das paredes; o bloco 14x19x14 é também conhecido como meio bloco e
serve para fazer amarração no final da alvenaria. Nos encontros em “L” são feitos com dois
blocos de 14x19x29.
Segundo Melo (2017), a escolha da família é feita conforme solicitação no projeto de
modulação e é preciso que as dimensões arquitetônicas tenham medidas múltiplas de dimensão
padrão do bloco para que seja possível ajustar perfeitamente os blocos na planta baixa.
Existem ainda, os blocos especiais como por exemplo, os blocos compensadores
utilizados para ajuste de modulação, os blocos canaleta “U” e “J” para vergas, contravergas e
cintas de travamento.

Figura 4 - Famílias de blocos 39 e 29

Fonte: GARRONI, (2018).

2.4 – Integridade do bloco de concreto


A associação brasileira de cimento Portland (ABCP) possui um selo que certifica a
qualidade dos blocos de concreto, ele garante a conformidade dos produtos com as normas
brasileiras, contribuindo para uma maior qualidade da obra, sendo que oferece muitas vantagens
como por exemplo ter a resistência adequada a sua aplicação.
De acordo com a ABNT NBR 6136 (2016), os blocos devem ser compactos e
homogêneos, não podem fragmentar com facilidade, ter arestas vivas, não possuir fraturas,
trincas ou imperfeições que sejam capazes de prejudicar o seu assentamento ou afetar a
durabilidade e resistência da edificação, não permitindo que sejam feitos reparos para ocultar
defeitos que possam conter no bloco.

3 - ASSENTAMENTO DOS BLOCOS DE CONCRETO EM ALVENARIA


ESTRUTURAL
A alvenaria estrutural apresenta diversas vantagens quando comparada à construção
convencional, como por exemplo, maior agilidade na construção, custo reduzido e facilidade
de treinamento. É um tipo de sistema onde as paredes suportam todo o peso da edificação e por
isso, não há a necessidade da construção de colunas e vigas o que pode diminuir também o uso
de aço e madeira na construção. Segundo (LEGGERINI, 2010, p.05), nesse sistema construtivo,
utiliza-se blocos fabricados com o controle de qualidade, aplicação dos blocos seguindo o
projeto e modulação, controle de dimensões e dos prumos, argamassa de traço calculado e
preparação das paredes para as instalações.
Conforme é estabelecido na ABNT NBR 16868–1 (2020), é de grande importância o
controle e planejamento e deve-se considerar a compatibilização dos projetos, controle de
materiais, determinação de responsáveis pelo controle de informações e resolução de não
conformidades.

3.1 – Projeto e Modulação


É fundamental que a execução siga conforme o projeto na alvenaria estrutural. Por esse
motivo, é necessário um estudo de modulação, pois é um procedimento indispensável e
fundamental para que a edificação tenha eficiência e racionalização (figura 5). Para Pastro
(2007), pode-se relacionar a alvenaria estrutural como um lego, onde se encaixa as peças com
diferentes tamanhos e formatos, que ao decorrer da parede se encontram perfeitamente, não
podendo alterar a ordem das peças. Com a modulação bem executada, pode-se esperar o melhor
aproveitamento do tempo e dos materiais, aumentando a rentabilidade da construção.
Figura 5 – modulação

Fonte: SILVA, (2019).

O projeto arquitetônico é aquele que define a forma do edifício, a quantidade e suas


distribuição das partes com o objetivo de aplicar a modulação e desenvolver o dimensionamento
em blocos de forma correta. A partir deste projeto, é desenvolvido a modulação e a 1ª e 2ª
fiadas, que são fileiras horizontais de blocos aparelhados que formam as paredes e servem de
referência para as demais, até chegar à laje, pois os blocos entre elas sempre terão uma harmonia
na sobreposição (SILVA, 2019). A figura 6 demonstra detalhes da 1ª e 2ª fiada.

Figura 6 – Primeira Fiada e Segunda Fiada

Fonte: SILVA, (2019).

3.2 - Coordenação Modular


De acordo com Tauil e Nesse (2010) a coordenação modular são os arranjos das peças
e componentes ou a organização deles, de maneira que seja atendida uma medida de base
padronizada, ou seja, com uma organização pré-definida.
É importante que o comprimento e a largura sejam iguais ou múltiplos, para que dessa
forma se tenha um único módulo em planta, com essas condições se obterá uma maior facilidade
nas amarrações das paredes, com ganhos de racionalização significativas no sistema
construtivo, Ramalho e Corrêa (2003).
Ramalho e Corrêa (2003) afirma quanto a modulação vertical, que se trata de ajustes de
distâncias entre o piso e o teto, para que seja um múltiplo do bloco do módulo vertical utilizado.
É adotado normalmente em 20 cm, porém pode ser alterado dependendo da família do bloco
utilizado no projeto.
As dimensões reais das faces dos blocos sem considerar o revestimento, serão
determinadas pelas juntas que estarão no intervalo entre eles e pelo número de módulo.
Ramalho e Corrêa (2003) descrevem que dependendo do caso pode-se ter (n ∞ M), (n ∞ M – J)
ou, (n ∞ M + J), sendo n ∞ M = Número de módulo e J = Junta, o fato de que os blocos
colocados nos cantos e bordas vizinhas estarem em paralelos, sendo essas definições tomadas
em relação a eixos segundo o comprimento das peças.

3.3 – Amarração das Paredes


Segundo Parsekian e Soares (2010), a amarração pode ser realizada de forma indireta
ou direta (Figura 7). A amarração direta é mais conhecida e utilizada com maior frequência
quando se trata de alvenaria estrutural e ainda segundo o autor, os encontros das paredes devem
ter preferencialmente amarrações diretas, pois a amarrações indiretas há perda no desempenho
estrutural.
A- Amarração direta: Aquela que há um intertravamento dos blocos, resultado com a
interpenetração alternada de 50% das fiadas entre uma parede a outra.
B- Amarração indireta: Existe junta a um prumo nos encontros das paredes, sem a
sobreposição dos blocos e neste caso de amarração, utiliza uma armação metálica
(grampos ou telas) sobre a junta entre as paredes (SILVA, 2019).

Figura 7 - Amarração indireta a (esquerda) e direta (à direita)

Fonte: PARSEKIAN E SOARES, (2010).


3.4 – Execução
Para a construção ser de maior qualidade e segurança, o sistema construtivo deverá ser
um processo racional e deve-se seguir rigorosamente o projeto, manter a qualidade dos blocos,
organização do espaço onde está construindo e maior controle dos processos pois assim levará
um aumento na economia por gerar uma maior produtividade com menor mão de obra
(CAMPOS, 2012). Sendo assim, segue-se então o passo a passo para a execução da alvenaria
estrutural:
A - Serviços Preliminares: Nesta etapa haverá a limpeza do ambiente e preparação do
canteiro de obras. Após a preparação, há o processo para a locação e elevação da alvenaria,
como também a disposição dos materiais que serão utilizados durante toda a construção
(CAMPOS, 2012).
B - Marcação: Depois da fundação pronta, deve-se demarcar a obra com a primeira
fiada de blocos. Toda a alvenaria deverá estar no eixo, principalmente o esquadro e o nível nesta
etapa (figura 8), pois este esquadro e o nível contribuem muito para a qualidade de toda a
construção. Todos os módulos devem ser dispostos exatamente como no projeto de modulação
e atentar-se a superfície onde será colocada os pontos de graute (PASTRO, 2007, p. 18).

Figura 8 - Assentamento dos blocos

Fonte: TAUIL; NESSE (2010).

Os ângulos e junções das paredes também merecem atenção especial, pois são pontos
de encontro de duas, três ou quatro paredes, e com isso devem se encaixar, conforme a
modulação proposta.
Um elemento muito importante e responsável por enrijecer a estrutura, além dos pontos
de graute verticais são as canaletas “U” que servem de cintas e de vergas e contravergas para
janelas e portas. São usadas para evitar as trincas diagonais em volta das esquadrias, pois onde
há esquadrias não há área de alvenaria, ficando um ponto sem estrutura. Existe também o perfil
“J” que é utilizado para ancorar a cinta de suporte de parede à laje. (PASTRO, 2007).
C – Instalações: É necessário nesta etapa uma atenção maior quanto a locação de itens
hidráulicos e elétricos, pois devem ser colocados conforme especificação de projeto (CAMPOS,
2012).
Para o controle e correta execução da construção, deve-se seguir esta norma brasileira
ABNT NBR 8798 (1985) que especifica a execução e controle de obras em alvenaria estrutural
de blocos vazados de concreto.

3.5 - Argamassa de Assentamento


As principais funções da argamassa de assentamento são de transferir e uniformizar as
tensões entre as unidades e solidarizá-las. A argamassa deve ser capaz, além disso, de impedir
a entrada de água, absorver pequenas deformações, agentes agressivos, compensar as pequenas
variações dimensionais das unidades, proporcionar alguns efeitos arquitetônicos etc.
(BASTOS, 2021, p. 24).
Os componentes deste material são: cimento, cal, água e pode conter aditivos. Para o
bom desempenho de suas funções, as argamassas devem apresentar boas características de
trabalhabilidade, resistência, plasticidade e durabilidade pois a resistência da argamassa é
fundamental na construção de paredes submetidas a altas tensões de cisalhamento.
Outra característica muito importante é a capacidade de retenção de água. A resistência
da argamassa passa a ser relevante se for menor que 30 a 40 % da resistência do bloco pois uma
argamassa “forte” não produz necessariamente uma alvenaria “forte”.
Na ABNT NBR 16868-1 (2020) (item 6.1.2) é especificado que as argamassas
destinadas à junta de assentamento dos blocos devem atender aos requisitos estabelecidos na
ABNT NBR 13281 (2005), sobre Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e
tetos – Requisitos e a resistência da argamassa deverá ser determinada conforme a ABNT NBR
13279 (2005), Argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e tetos -
Determinação da resistência à compressão (alternativamente pode ser utilizada a ABNT NBR
16868-2 (2020) , Anexo A). E a norma preconiza que: “Para evitar risco de fissuras, recomenda-
se especificar a resistência à compressão da argamassa limitada a 1,5 vez da resistência
característica especificada para o bloco” (BASTOS, 2021, p. 25).
A resistência da parede à compressão decresce com o aumento da espessura da junta
horizontal, porque o aumento da espessura diminui o confinamento da argamassa provocado
pelas superfícies dos blocos (BASTOS, 2021, p. 25).

3.6 – Aplicação da Argamassa


Na alvenaria estrutural, a argamassa deve ser espalhada nas paredes transversais dos
blocos para garantir a perfeita transmissão do esforço do bloco superior ao inferior. Deverá ser
estendida também sobre as paredes do bloco e, se do processo tiver excesso, esse é recolhido
com a colher do pedreiro (Figura 9), raspando-a na superfície dos blocos, para evitar que
manche a textura original.

Figura 9 - Limpeza do excesso de argamassa

Fonte: TAUIL; NESSE (2010).

A argamassa deve ter plasticidade suficiente para aderir as juntas verticais enquanto o
bloco está sendo posicionado em seu lugar (figura 10). O fechamento deve ser feito espalhando-
se previamente a argamassa em todas as bordas, bem como nas bordas dos blocos já assentados.
Quanto a espessura, na junta horizontal que se tem entre os blocos, deverá ser de 1 cm,
não podendo ser muito estreita pois provocaria o encontro das superfícies dos blocos e
acarretaria acúmulo de tensões e prejudicaria a resistência da parede. Por outro lado, também
não poderá ser muito espessa porque assim diminuiria o confinamento da massa, o que torna a
argamassa suscetível a ruptura (TAUIL, 2010).
Figura 10 - Argamassa nos blocos e execução do assentamento

Fonte: TAUIL; NESSE (2010).

3.7 – Equipamentos Auxiliares para a Execução do Assentamento dos Blocos


Todo profissional necessita de equipamentos corretos para desempenhar suas tarefas de
maneira adequada. Por isso, é importante saber como utilizar todas essas ferramentas durante
uma obra.
Cada uma tem sua função e foi feita exatamente para isso. Se algumas delas faltar
durante a realização de uma tarefa, você sabe que aquele serviço pode acabar ficando
comprometido ou inadequado. Portanto, é essencial que todos os instrumentos estejam de
acordo com o método de trabalho, resultando em eficiência, organização e produtividade na
obra. A seguir, alguns dos equipamentos:

A- Palete para os blocos: Os blocos devem ser isolados do solo assim como devem ser
protegidos com lonas contra as ações do tempo pois dessa forma o material é
preservado e evita a perda.
B- Bisnaga para a aplicação de argamassa de assentamento
C- Escantilhão e régua gabarito
D- Kit masseira e carrinho para o deslocamento
E- Gabarito para a porta
F- Baldes para o graute
G- Gabarito de janelas
H- Régua de nível
I- Andaime metálico
Figura 11 – Exemplo de instalação de escantilhão

Fonte: GUIA TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL, (2022).

4 – GRAUTE
Conforme a norma brasileira ABNT NBR 8798 (1985), o graute destaca-se como
material diferente de um concreto comum, devido a sua grande resistência durante a sua
aplicação e na sua composição. Ele pode ser aplicado nos vazios dos blocos de apoio das lajes,
vergas e contravergas de janelas ou preenchimento de canaletas e em pontos de graute verticais.
O graute é composto por pedras pequenas, areia, cimento, água e também possui complementos
que podem controlar a fluidez da mistura. É destinado a conferir melhor trabalhabilidade e
retenção de água de hidratação à mistura e possui alto slump (ANVERSA, 2020).
Pode ser considerado como micro concreto e sua especificação de resistência à
compressão possui uma variação de 20 MPa ou mais, conforme a norma brasileira ABNT NBR
6118 (2003).

4.1 – Limpeza e Preparação


Antes do grauteamento deve-se promover a limpeza dos vazios dos blocos que
receberão o graute. É necessário que os blocos tenham sido assentados com aberturas para
permitir a retirada do material após a limpeza e garantir que o alvéolo do bloco tenha sido
completamente preenchido (TAUIL; NESE, 2010).
É recomendado que umedeça os alvéolos dos blocos antes do grauteamento para que
garanta que não haja perca de água para o bloco, pois se caso ocorrer a resistência do graute
será diminuída. Sempre se atentar que a limpeza nos alvéolos dos blocos deve ser realizada no
máximo a cada 06 fiadas e em todos os pontos que serão lançados o grauteamento (Figura 12).
Figura 12- Limpeza para o grauteamento

Fonte: ARAÚJO, (2018).

4.2 – Armaduras
É o elemento utilizado para fornecer maior estabilidade à estrutura e auxiliar a
resistência em pontos que são considerados concentradores de tensão. Esses elementos são
previamente definidos e pode estar disposto horizontalmente ou verticalmente (SANTOS,
2010).
Em princípio com as armações verticais são chumbadas na fundação e deve-se passá-
las nos furos dos blocos, depois são elevadas junto com a alvenaria. Verifica-se nos projetos a
existências de armações horizontais que poderá ocorrer em fiadas intermediaria e de respaldo
com o uso dos blocos tipo canaletas. Em caso de continuação de armações deve-se atentar-se
para a necessidade de sobreposição das mesmas para existir a ancoragem (Figura 13).

Figura 13 – Armadura Horizontal e Armadura Vertical

Fonte: AUTOR, (2022).


4.3 – Vãos
Os vãos, são delimitados na etapa de marcação e previstos em projetos, deverá receber
as estruturas de vergas e contravergas para auxiliar na distribuição de carga e dessa forma evitar
o aparecimento de trincas e fissuras na parede. Essas poderão ser montadas na elevação da
alvenaria com o auxílio do bloco “calha” ou conhecido também como bloco “U” e devem passar
no mínimo 30cm além do vão, sendo inserida as armações e grauteados (SANTOS, 2010).

4.4 – Mistura
De acordo com a ABNT NBR 15961-2 (2011), após a adição de água o graute deve ser
utilizado no prazo de 02h30min, lembrando que não é permitido usar o produto com prazo de
uso vencido, caso seja necessário deve-se incluir um aditivo retardador de pega, ressaltando
ainda que no transporte do mesmo não deve ter segregação e perda de componentes. Sua
consistência pode ser ajustada com 02 aplicações de água no máximo.

4.5 - Processo de grauteamento


O grauteamento é realizado em diferentes pontos de concentração de cargas, sendo eles,
vergas, contravergas, canaletas, cintas de amarração e pontos verticais (Figura 14), que são
definidos por um projetista estrutural, aumentando então a resistência da alvenaria. (TAUIL;
NESE, 2010).
Deve-se lembrar que o ato de movimentação do concreto é feito de maneira manual com
auxílio de uma barra de ferro, sem que em nenhuma circunstância haja a utilização do vibrador
para que não ocorra destruição a aderência dos blocos.
Durante sua aplicação deve-se ter intensa dedicação, sempre mantendo o cuidado nos
lugares corretos, espalhando-se e preenchendo todo o vão disponível. Devido a fluidez do
graute, é correto despejar esse material continuamente na área desejada, seguindo o processo
de ação e evitando o surgimento de bolhas e assim facilitando a compactação do material
(TOTAL CONSTRUÇÃO, 2020).
Figura 14 – Grauteamento

Fonte: TAUIL; NESSE, (2010).

O graute é executado de maneira rápida e simples (figura 15), lembrando que não pode
ser aplicado com auxílio de uma colher de pedreiro, pois há grandes chances de perda de
material e também deve ser evitado o desempeno da massa após sua aplicação, pois ela deve se
acomodar sozinha e não forçada. O processo correto é alisar a superfície para que ela acabe se
tornando plana e regular para a continuidade da obra (TOTAL CONSTRUÇÃO, 2020).

Figura 15 - Processo de aplicação do grauteamento

Fonte: UNIVERSIDADE TRISUL, (2020)


5 – SUBSISTEMAS
Nas edificações existem uma grande parte de subsistemas construtivos e a união delas
define esta edificação, geralmente as instalações são embutidas em paredes, tetos e chão, alguns
requerem uma atenção maior do que outras. Como principais instalações temos a instalação
hidráulica, elétrica, gás, proteção contra incêndio, esquadrias e revestimento. Durante esta fase
da construção que encontramos grandes problemas, nos quais acabam interferindo na
produtividade da mão de obra e o problema mais comum encontrado é a falta de
compatibilidade dos projetos (TAUIL; NESSE, 2010).
Executar e projetar adequadamente os subsistemas pode evitar futuros transtornos e
consequentemente uma produção de qualidade e economia, por este motivo deve ser seguido o
planejamento da obra e respeitado a estrutura da edificação preservando as paredes que
possuem função estrutural.

5.1 – Instalações hidrossanitárias


Por não permitir aberturas nas paredes, deve existir a compatibilidade entre os projetos
hidrossanitário e o arquitetônico, a utilização de paredes onde não existe graute possibilita
embutir o sistema hidráulico nos furos dos blocos estruturais, como pode observar na (figura
16). As áreas molhadas como cozinhas, banheiros, área de serviço, devem se concentrar na
mesma prumada da edificação, facilitando a execução do sistema e consequentemente gerando
otimização na produtividade e na economia. Em casos onde na edificação o sistema é embutido
nas paredes, deve ser projetado e utilizado blocos especiais permitindo a execução de futuras
manutenções (TAUIL; NESSE, 2010).

Figura 16 – Apresentação da instalação hidrossanitário do tipo embutida.

Fonte: REIS, (2007).


Outra maneira de se executar a instalação hidrossanitária é utilizando aberturas de shaft
ou forros falsos (figura 17), normalmente deixa-se uma abertura nas lajes para que se possa
descer as prumadas hidráulicas e distribuídas aos pontos definidos no projeto em uma parede
de vedação. O shaft é considerado o melhor método na atualidade tanto no ponto de vista
construtivo como no arquitetônico. Deve se levar em consideração a manutenção do sistema e
a utilização de shaft permitindo que seja feita sem a necessidade de danificar a estrutura
(FAGUNDES, 2008).

Figura 17 – detalhamento da tubulação em SHAFT

Fonte: THÓRUS ENGENHARIA, (2010)

5.2 – Instalações elétricas


A instalação elétrica segue a mesma ideia da instalação hidrossanitária, ambas devem
ser projetadas junto com o arquitetônico para se evitar cortes da parede estrutural ou dos blocos,
principalmente cortes horizontais. O sistema é composto por tubulações elétricas, telefonia,
alarmes, interfonia, antenas coletivas, sistema de combate ao incêndio, entre outros de acordo
com a solicitação do projeto.
As definições em relação aos pontos elétricos devem ser contidas no projeto elétrico e
detalhada preferencialmente pelo engenheiro responsável, indicando os locais em que deverão
ser utilizados blocos especiais para a implementação do sistema
A instalação elétrica embutida em blocos vazados deve seguir junto com a elevação da
alvenaria e marcados pontos onde serão instaladas as caixas elétricas em geral, como demonstra
a (figura 18), por este motivo é essencial o acompanhamento do eletricista responsável na obra
(TAUIL; NESSE, 2010).

Figura 18 – Instalação embutida na alvenaria estrutural.

Fonte: TAUIL; NESSE, (2010).

As caixas de distribuição e caixas de passagem devem ser projetadas, detalhadas e


informadas ao projetista estrutural para que faça os cálculos de esforços nas paredes que
receberão os cortes, mantendo a integridade da estrutura (TAUIL; NESSE, 2010).

5.3 – Esquadria
É essencial que todos os vãos de portas e janelas sejam projetados e alinhados antes da
execução, a falta de compatibilidade entre as dimensões dos vãos e das esquadrias prejudicam
a qualidade e em alguns casos até o desempenho da estrutura. O uso de gabaritos durante a
elevação das paredes para marcar os vãos das portas e janelas, garantem a uniformidade, dessa
forma com as paredes já preparadas e dimensionadas corretamente, basta executar a fixação dos
batentes utilizando métodos como buchas e parafusos ou com espumas de poliuretano como
detalhado na (figura 19) (TAUIL; NESSE, 2010).
Figura 19 – Detalhe da fixação de batente

Fonte: TAUIL; NESSE, (2010).


A utilização de esquadria padronizada é recomendada para amenizar os custos e
melhorar a qualidade, tornando mais eficaz a execução de suas instalações. Geralmente o
gabarito é de metal e feito sob encomenda.

6 - METODOLOGIA
A metodologia abordada é referente a revisão bibliográfica sobre o sistema construtivo
em alvenaria estrutural com blocos de concreto, com abordagem qualitativa. Todo o estudo é
baseado em artigos científicos, monografias de TCC, revistas científicas e livros de autores
conceituados, sendo organizado por etapas de execução, detalhando as principais etapas como
a escolha correta dos blocos, o método de assentamento dos blocos estruturais, grauteamento e
subsistemas hidráulicos, elétricos e esquadrias para melhor compreensão dos conceitos. Trata-
se da coleta de informações através de pesquisas na literatura, para explicar a execução desse
sistema construtivo (DOS SANTOS, 2021).

7 – CONCLUSÃO
Este trabalho mostra que a alvenaria estrutural é um método econômico, rápido e eficaz
na construção, tornando-se um grande diferencial para aqueles que procuram esse sistema.
Para se aproveitar o máximo de suas vantagens é necessário que os projetos estejam
bem definidos e alinhados antes da execução da obra, verificando a compatibilização das etapas,
permitindo assim dar início a execução garantindo a qualidade seguindo os procedimentos
adotados para que saia tudo conforme o planejamento.
Para uma boa execução e a entrega de um produto de qualidade, a escolha dos blocos,
a capacitação profissional para a execução do assentamento de forma correta e o grauteamento,
são indispensáveis.
Com isso, pode-se concluir que o sistema construtivo de alvenaria estrutural com bloco
de concreto, quando usada de forma correta com integração total entre as partes envolvidas e,
respeitando suas restrições é um método bastante ágil, limpo e lucrativo de se construir.

8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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